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Desenvolvimento Sustentável Atualidades em 57 A Sustentabilidade Ambiental com o Biodiesel: Perspectivas e Impactos Manejo de Bacias Hidrográficas e a Gestão Sustentável dos Recursos Naturais Capítulo 4 Manejo de Bacias Hidrográficas e a Gestão Sustentável dos Recursos Naturais MayconPatricio de Hollanda Wesley Augusto Campanharo Roberto Avelino Cecílo

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Manejo de Bacias Hidrográficas e a Gestão Sustentável dos Recursos Naturais

Capítulo 4

Manejo de Bacias Hidrográficas e a Gestão Sustentável dos Recursos

Naturais

MayconPatricio de Hollanda

Wesley Augusto Campanharo

Roberto Avelino Cecílo

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1. INTRODUÇÃO

A conservação dos recursos naturais, organização do espaço regional, ações sócio-políticas,

proteção ambiental, monitoramento e gestão ambiental, juntamente com a observância de suas

interações, são áreas estratégicas para o alcance do Desenvolvimento Sustentável.

De uma forma ampla, os estudos relacionados ao planejamento das atividades antrópicas e o

uso dos recursos naturais, baseados em modelos clássicos, falham por trabalharem de forma

separada as questões sócio-econômicas dos aspectos ambientais. Isso ocorre pela falta de

conhecimento das dinâmicas ambiental e sócio-econômica e do conflito que possa existir entre as

metas de desenvolvimento socioeconômico e a capacidade suporte dos ecossistemas (PIRES &

SANTOS, 1995).

Uma das formas de se reverter esta situação é a realização de ações de manejo envolvendo de

forma integrada os estudos referentes às inter-relações dos subsistemas social, econômico,

demográfico, biofísico e das formas de desenvolvimento sustentáveis, aplicadas em nível local ou

regional.

A partir desta compreensão integrada, uma abordagem sobre Bacias Hidrográficas se insere

nos princípios do Desenvolvimento Sustentável, extrapolando-se a ideia técnica e polarizada do

termo. Tais unidades devem ser analisadas dentro de uma perspectiva múltipla e diversificada,

destacando-se sua essencialidade como assim dependência das necessidades humanas frente aos

seus diversos usos.

Uma das formas de se operacionalizar esta tarefa é a realização do manejo integrado de bacias

hidrográficas (MIBH). A bacia hidrográfica como unidade geográfica é ideal para se caracterizar,

diagnosticar, avaliar e planejar o uso dos recursos. Assim, faz-se importante o conhecimento de

fatores sócio-culturais e o envolvimento da comunidade no processo, devendo-se observar a

valorização das praticas tradicionais de produção sustentável; o incentivo à capacitação e extensão

para melhorar a produção; o desenvolvimento de programas informativos sobre educação

ambiental; a elaboração, implementação e avaliação de planos de manejo com baixas inversões; e a

criação de condições para que os agricultores possam dar continuidade aos projetos.

2. BACIA HIDROGRÁFICA: CONCEITOS E FUNDAMENTOS

2.1 Conceitos

Bacia hidrográfica segundo Barrella (2001) é definida como um conjunto de terras

delimitadas por divisores de água nas regiões mais altas do relevo, drenadas por um rio e seus

afluentes, onde as águas pluviais, ou escoam superficialmente formando os riachos e rios, ou

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infiltram no solo para formação de nascentes e do lençol freático, tal que toda vazão efluente seja

descarregada por uma simples saída (Figura 1).

Figura 1 - Ilustração de uma bacia hidrográfica mostrando os divisores de água, as sub-bacias e a drenagem principal. Fonte: ANA, 2002.

No território compreendido entre os divisores de água (locais mais elevados que conformam

os limites topográficos externos da bacia) e o exutório (local no curso de água principal para onde

flui toda a água precipitada sobre a bacia hidrográfica) coexistem de forma interdependente e

interagem, em um processo permanente e dinâmico, a água, os sistemas físicos, os sistemas bióticos

(flora e fauna), além do sistema sócio-econômico (população em geral e usuários dos recursos

naturais) ali existentes. Adicionalmente, os cursos de água servem como elementos de comunicação

entre os habitantes da bacia e, em muitos casos, desta com o exterior da mesma (adaptado de

DOUROJEANNI, et al., 2002).

Word Vision (2004), ao definir bacia hidrográfica de forma semelhante ao acima citado,

destaca, complementarmente, que este é um espaço tridimensional que integra as interações entre a

cobertura do terreno, as profundidades do solo e o entorno das linhas divisórias das águas. Nele

encontram-se os recursos naturais e a infra-estrutura criada pelo homem, na qual este desenvolve

suas atividades econômicas e sociais gerando diferentes efeitos favoráveis e desfavoráveis. Esse

conjunto forma um sistema que envolve quatro subsistemas:

a) Biológico: constituído pela flora e pela fauna existentes;

b) Físico: integrado pelo solo, sub-solo, geologia, recursos hídricos e clima (temperatura,

radiação, evaporação, entre outros);

c) Econômico: integrado por todas as atividades produtivas que realiza o homem

envolvendo, dentre outros, a agricultura e a pecuária, a exploração de recursos

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naturais, a indústria e agroindústria, e, a infra-estrutura de apoio e serviços (estradas,

energia, assentamentos, cidades, dentre outros);

d) Social: composto pelos elementos demográficos, institucionais, propriedade de terras,

saúde, educação, habitação, culturais, organizacionais, políticos e legal.

Esses elementos variam de acordo com a dimensão da bacia e sua localização geográfica.

A bacia hidrográfica é também denominada de bacia de captação quando atua como coletora

das águas pluviais, ou bacia de drenagem quando atua como uma área que está sendo drenada pelos

cursos d’água (SILVA, 1995).

Dentro desta ótica, a bacia hidrográfica tem que ser considerada como unidade fundamental

para o planejamento do uso e conservação de recursos múltiplos, onde a água, a madeira, os

alimentos, as fibras, as pastagens, a vida silvestre, a recreação e outros componentes ambientais

podem ser produzidos para atender às necessidades da crescente população mundial. (FAO, 1991

citado por LIMA, 2008).

2.2 Divisões da paisagem

As bacias hidrográficas compõem ecossistemas adequados para avaliação dos impactos

causados pela atividade antrópica que podem acarretar riscos ao equilíbrio e à manutenção da

quantidade e a qualidade da água, uma vez que estas variáveis são relacionadas com o uso do solo

(FERNANDES & SILVA, 1994; BARUQUI & FERNANDES, 1985).

De acordo com Souza & Fernandes (2000) a paisagem de uma bacia hidrográfica pode ser

dividida em zonas hidrogeodinâmicas, como se segue:

Zonas de recarga: As zonas de recarga são normalmente áreas com solos profundos e permeáveis,

com relevo suave, sendo fundamentais para o abastecimento dos lençóis freáticos. Estas áreas

devem, dentro do possível, ser mantidas sob vegetação nativa, uma vez que as mesmas exercem

uma grande influência sobre a redistribuição as água da chuva. Se estas áreas forem utilizadas e

ocupadas com atividades agropecuárias, a função de recarga pode ser prejudicada pela

impermeabilização decorrente da compactação dos solos pela mecanização agrícola e pisoteio pelo

gado. O uso indiscriminado de agroquímicos pode levar, fatalmente, à contaminação do lençol

freático carreados pelas águas que infiltram no solo. Nas diferentes bacias hidrográficas, estas áreas

podem ser constituídas pelos topos de morros e chapadas.

Zonas de erosão: As zonas de erosão se encontram imediatamente abaixo das áreas de recarga, onde

se distribuem as vertentes em declives e comprimentos de rampas favoráveis a processos erosivos

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podendo ser acelerados pelo uso impróprio. Nestas áreas o escoamento superficial tende a

predominar sobre o processo de infiltração. Podem ser cultivadas com lavouras anuais/perenes e

pastagens, desde que sistemas de controle à erosão sejam implantados, com a finalidade de se

reduzir o escoamento superficial e aumentar a infiltração, de forma que os comprimentos de rampas

sejam seccionados através de faixas vegetativas de retenção, terraços, cordões em contorno e outras

medidas adequadas a cada situação e condições climáticas. Estas áreas são as principais

contribuintes para o carreamento de sedimentos para os cursos d’água e reservatórios podendo

causar assoreamento e elevação da turbidez das águas superficiais.

Zonas de Sedimentações – Várzeas: O segmento mais baixo das bacias hidrográficas são as

planícies fluviais, vulgarmente denominadas várzeas, que constituem a zona de sedimentação nas

bacias hidrográficas.Principalmente nas regiões mais acidentadas estas planícies apresentam

considerável aptidão para o uso agropecuário, especialmente para a agricultura familiar. Entretanto,

nos períodos de chuva, algumas destas planícies apresentam sérios riscos de inundações que podem

inviabilizar a instalação de infra-estruturas e residências bem como a utilização agropecuária. Pelo

fato do lençol freático estar muito próximo à superfície neste segmento da paisagem, exigem-se

cuidados redobrados quanto à instalação de fossas sanitárias, aplicação de agro-químicos, acesso de

animais à água, etc.

É neste segmento da paisagem que deve permanecer a vegetação ciliar (mata ciliar), cuja

largura é estabelecida de acordo com a largura do curso d’água. Esta vegetação é de fundamental

importância na contenção de sedimentos, erosão de margens, regularização de vazões e proteção da

fauna aquática.

A preservação e restauração destas zonas, visando proteger suas funções hidrológicas,

ecológicas e geomorfológicas, são essenciais na busca da sustentabilidade.

3. MANEJO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS

Segundo Brooks et al., (1991), manejo de bacias hidrográficas é definido como o processo de

organizar e orientar o uso da terra e de outros recursos naturais numa bacia hidrográfica, a fim de

produzir bens e serviços, sem destruir ou afetar adversamente o solo e a água.

De acordo com Lima, (2008), esta estratégia de uso dos recursos naturais implica em dois

importantes conceitos, a saber:

1º- Existe uma interrelação delicada entre o uso da terra, o solo e a água. O que quer que

aconteça a um, afetará os outros;

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2º- Existe uma interligação entre as cabeceiras, a média bacia, a baixa bacia e o estuário. Em

outras palavras, esta estratégia implica em que o uso dos recursos naturais, assim como qualquer

outra atividade antrópica de alteração da paisagem, devem ser planejados com base nos limites

naturais das bacias hidrográficas e não nos limites políticos (limite de propriedade, limite de

municípios, etc.)

De acordo com Cecílio et al. (2007), os objetivos básicos do manejo de bacias hidrográficas

são: (a) tornar compatível a produção com a preservação ambiental; e (b) concentrar esforços das

diversas instituições presentes nas varias áreas de conhecimento, a fim de que todas as atividades

econômicas dentro da bacia sejam desenvolvidas de forma sustentável e trabalhadas

integradamente.

Para tanto, é preciso observar, rigorosamente, a localização adequada das explorações e a

maneira correta de executá-Ias.

O manejo correto de bacias hidrográficas envolve a elaboração de diversos diagnósticos que

levantam todos os problemas da bacia, identificam os conflitos e indicam as soluções em todos os

níveis, integrando conclusões e recomendações para a recuperação total do meio ambiente (são os

prognósticos) (SILVA & RAMOS, 2001). Os diagnósticos necessários ao manejo de bacias

hidrográficas são:a) Diagnóstico físico-conservacionista; b) Diagnóstico sócio-econômico; c)

Diagnóstico ambiental; d) Diagnóstico da vegetação; e) Diagnóstico da água; f) Diagnóstico da

fauna; eg) Diagnóstico do solo.

As práticas de manejo integrado de bacias hidrográficas vão além da aplicação de técnicas de

manejo e conservação de solos em nível de propriedades rurais isoladas, pois integram medidas de

saneamento básico e saúde pública; proteção de nascentes; critérios para delimitação de reservas

florestais/ecológicas; recuperação de áreas degradadas; proposição de alternativas produtivas em

consonância com as aptidões agroclimáticas das bacias hidrográficas e distribuição dos sistemas

viários (SOUZA & FERNANDES, 2000) (Figura 2).

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Figura 1–Práticasde manejo adotadas em uma bacia hidrográfica: figura (A) manejo incorreto e

figura (B) manejo correto.

Todas estas medidas são planejadas e implantadas, considerando-se o contexto das bacias

hidrográficas. Em resumo, as medidas de manejo integrado de bacias hidrográficas procura adequar

a interveniência antrópica às características biofísicas destas unidades naturais, sob gestão

integrativa e participativa, de forma a minimizar impactos negativos e garantir o desenvolvimento

sustentado.

A Comissão Mundial de Meio Ambiente e Desenvolvimento ao definir desenvolvimento

sustentável como aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer as possibilidades

das gerações futuras atenderem suas próprias necessidades, procurou incorporar a conservação

ambiental, ao crescimento econômico e a equidade social (ESPINOSA, 1993).

De modo que a proposta para manejo integrado de recursos naturais em nível de bacias

hidrográficas refere-se, ao ordenamento do uso/ocupação da paisagem, observadas as aptidões de

cada segmento e sua distribuição espacial na respectiva bacia hidrográfica, pode desta forma, ser

considerado uma proposta concreta para desenvolvimento sustentado, aqui entendido como o uso

dos recursos naturais para fins múltiplos e ocupação dos ecossistemas, observados seus respectivos

limites de aptidão, atentando para a prevenção, correção e mitigação de prováveis impactos

ambientais indesejáveis sob o ponto de vista econômico, social e ecológico (SOUZA &

FERNANDES, 2000).

A

B

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A subdivisão de uma bacia hidrográfica de maior ordem em seus componentes (sub-bacias

hidrográficas) permite a pontualização de problemas difusos, tornando mais fácil a identificação de

focos de degradação de recursos naturais, da natureza dos processos de degradação ambiental

instalados e o grau de comprometimento da produção sustentada existente (FERNANDES &

SILVA, 1994).

4. APLICAÇÕES DO MANEJO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS

Pelo fato da água ser um recurso natural, único, escasso, essencial à vida, e estar distribuída

de forma desigual no planeta, o manejo e a preservação de bacias hidrográficas tornaram-se temas

relevantes nos últimos anos. Segundo Souza & Fernandes, (2000), além de constituir um

instrumento coerente para planejamento do uso dos recursos naturais e da ocupação do espaço

geográfico, tanto rural quanto urbano, a metodologia de manejo integrado de bacias hidrográficas

pode ser aplicada em uma variada gama de atividades inerentes às atividades antrópicas, sobretudo

em aspectos relacionados aos estudos de impactos ambientais (EIA/RIMA), planos de controle

ambientais, planos diretores municipais e de grandes/médias bacias hidrográficas, recuperação de

áreas degradadas, proteção de mananciais para abastecimento público e de reservatórios para

geração de energia e perenização de cursos d’água.

Através do manejo de bacias hidrográficas, podem ser realizados estudos referentes à: (a)

águas subterrâneas; (b) comportamento de caudais em períodos de estiagem; (c) turbidez das águas;

(d) contaminação por organismos patogênicos; (e) concentração de metais pesados, compostos

químicos, carga orgânica (DBO), Nitratos, etc.; (f) capacidade operacional das estações de

tratamento de água; (g) degradação ecológica; (h) lançamento in natura dos esgotos domésticos e

efluentes líquidos industriais; (i) disposição inadequada dos lixos urbanos; (j) erosão do solo e

assoreamento de material carreado; (k) usos indiscriminados de nutrientes e defensivos agrícolas;

entre outros.

Dessa forma, manejo de bacias hidrográficas abrange diferentes escalas espaciais e temporais,

tanto no que se refere ao contexto biofísico envolvido, como, também, no que diz respeito à

estrutura e diferentes instâncias institucionais e organizacionais que sustentam o desenvolvimento

humano da região onde o mesmo deve acontecer.

Para que ocorra um Manejo de forma sustentável, torna-se fundamental a capacitação de

equipes de assistentes técnicos, em fundamentos e tecnologias associadas a processos de

saneamento do espaço rural, implementar essas tecnologias em bacias hidrográficas de referência,

monitorar os efeitos da aplicação dessas tecnologias, estender a capacitação para assistentes

técnicos atuantes nas regiões do entorno, além de difundir, no âmbito regional, as tecnologias

preconizadas e os benefícios promovidos pelos processos de saneamento do espaço rural.

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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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