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1.1 Manual Básico Ex Manual Básico Ex 5 6 4 1 2 3 7 História e Pioneirismo 1.2 Blinda, Segurança em Primeiro Lugar 1.2 Reconhecimento 1.2 Tecnologia 1.2 Blincoat ® - Inovação 1.3 Revestimento - Blincover ® 1.4 Fastconnect ® - Uma Filosofia 1.4 Sistema da Qualidade 1.4 Certificado do Sistema da Qualidade 1.5 Manual Básico de Atmosferas Explosivas 1.6 Informações Básicas Código de Defesa do Consumidor 1.6 Legislação Estadual sobre Segurança e Meio Ambiente 1.6 Legislação Federal sobre Segurança e Meio Ambiente 1.6 A Interpretação da Lei Para as “Normas Ex” e as Responsabilidades Civil e Criminal dos Profissionais “Ex” 1.6 Normas “Ex” 1.6 O Que Deve Ser Entendido Como “Área Classificada” 1.7 Fontes de Ignição 1.7 Áreas Classificadas por Gases, Vapores, Poeiras e Fibras 1.8 Princípios de Classificação de Áreas e Zoneamentos 1.8 Definições de Zoneamentos (para Gases e Vapores) 1.8 Tabela de Equivalência dos Zoneamentos NBR/IEC x NEC 1.9 Características Fisico-químicas de Gases e Vapores mais Comuns na Indústria 1.9 Definições de Zoneamentos (Para Poeiras e Fibras) 1.10 Parâmetros de Explosividade de Alguns Produtos Comuns 1.10 Poeiras Combustíveis 1.11 Aplicação dos Equipamentos “Ex” em Função do Zoneamento 1.11 Demarcação das Áreas Classificadas 1.11 Exemplo de uma Classificação de Áreas 1.11 Conceitos de Proteção “Ex” 1.11 Tipos de Proteção 1.12 Escolha dos Equipamentos em Função do Grupo 1.13 Agrupamento das Substâncias mais Conhecidas 1.13 Tabela de Equivalência para os Grupos de Gases NBR/IEC x NEC 1.13 Classe de Temperatura 1.13 Grau de Proteção Aplicado a Equipamentos (IP) 1.14 Exemplo de Aplicação do Grau de Proteção em Equipamentos “Ex” 1.14 Tabela de Equivalência para Grau de Proteção NBR/IEC x NEMA 1.14 Processo de Certificação de Produtos no Brasil 1.15 Identificação dos Equipamentos “Ex” (Marcação) 1.15 A Legislação Brasileira Aplicada a Sistemas Eletro-Eletrônicos “Ex” 1.15 A Compulsoriedade da Certificação 1.16 A Interpretação do Código Civil Brasileiro 1.16 A Interpretação da NR-10 1.16 A Interpretação das Entidades Ambientais 1.16 A Interpretação do Sistema Segurador 1.16 Segmentos Industriais Sujeitos a Riscos de Explosões 1.16 Risco por Gases e Vapores 1.16 Risco por Poeiras e Fibras 1.17 As Exigências da NR-10 para Indústrias Sujeitas a Riscos de Explosão 1.17 Em Relação à Classificação de Áreas 1.17 Em Relação à Utilização de Equipamentos 1.17 Em Relação à Regularização dos Sistemas 1.17 Em Relação Ao Treinamento dos Profissionais 1.18 Inspeção de Sistemas Elétricos e Eletronicos 1.18 Tipos de Inspeção 1.18 MANUAL BÁSICO DE ATMOSFERAS EXPLOSIVAS Índice 1

Manual Basico Atm Explosiva

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manual sobre atmosfera explosiva

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    Histria e Pioneirismo 1.2

    Blinda, Segurana em Primeiro Lugar 1.2

    Reconhecimento 1.2

    Tecnologia 1.2

    Blincoat - Inovao 1.3

    Revestimento - Blincover 1.4

    Fastconnect - Uma Filosofia 1.4

    Sistema da Qualidade 1.4

    Certificado do Sistema da Qualidade 1.5

    Manual Bsico de Atmosferas Explosivas 1.6

    Informaes Bsicas

    Cdigo de Defesa do Consumidor 1.6

    Legislao Estadual sobre Segurana e Meio Ambiente 1.6

    Legislao Federal sobre Segurana e Meio Ambiente 1.6

    A Interpretao da Lei Para as Normas Ex e as Responsabilidades Civil e Criminal dos Profissionais Ex 1.6

    Normas Ex 1.6

    O Que Deve Ser Entendido Como rea Classificada 1.7

    Fontes de Ignio 1.7

    reas Classificadas por Gases, Vapores, Poeiras e Fibras 1.8

    Princpios de Classificao de reas e Zoneamentos 1.8

    Definies de Zoneamentos (para Gases e Vapores) 1.8

    Tabela de Equivalncia dos Zoneamentos NBR/IEC x NEC 1.9

    Caractersticas Fisico-qumicas de Gases e Vapores mais Comuns na Indstria 1.9

    Definies de Zoneamentos (Para Poeiras e Fibras) 1.10

    Parmetros de Explosividade de Alguns Produtos Comuns 1.10

    Poeiras Combustveis 1.11

    Aplicao dos Equipamentos Ex em Funo do Zoneamento 1.11

    Demarcao das reas Classificadas 1.11

    Exemplo de uma Classificao de reas 1.11

    Conceitos de Proteo Ex 1.11

    Tipos de Proteo 1.12

    Escolha dos Equipamentos em Funo do Grupo 1.13

    Agrupamento das Substncias mais Conhecidas 1.13

    Tabela de Equivalncia para os Grupos de Gases NBR/IEC x NEC 1.13

    Classe de Temperatura 1.13

    Grau de Proteo Aplicado a Equipamentos (IP) 1.14

    Exemplo de Aplicao do Grau de Proteo em Equipamentos Ex 1.14

    Tabela de Equivalncia para Grau de Proteo NBR/IEC x NEMA 1.14

    Processo de Certificao de Produtos no Brasil 1.15

    Identificao dos Equipamentos Ex (Marcao) 1.15

    A Legislao Brasileira Aplicada a Sistemas Eletro-Eletrnicos Ex 1.15

    A Compulsoriedade da Certificao 1.16

    A Interpretao do Cdigo Civil Brasileiro 1.16

    A Interpretao da NR-10 1.16

    A Interpretao das Entidades Ambientais 1.16

    A Interpretao do Sistema Segurador 1.16

    Segmentos Industriais Sujeitos a Riscos de Exploses 1.16

    Risco por Gases e Vapores 1.16

    Risco por Poeiras e Fibras 1.17

    As Exigncias da NR-10 para Indstrias Sujeitas a Riscos de Exploso 1.17

    Em Relao Classificao de reas 1.17

    Em Relao Utilizao de Equipamentos 1.17

    Em Relao Regularizao dos Sistemas 1.17

    Em Relao Ao Treinamento dos Profissionais 1.18

    Inspeo de Sistemas Eltricos e Eletronicos 1.18

    Tipos de Inspeo 1.18

    MANUAL BSICO DE ATMOSFERAS EXPLOSIVASndice1

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    APRESENTAO

    HISTRIA E PIONEIRISMOPioneira em produtos para Atmosfera Explosiva e Uso Industrial, a Blinda contribuiu para o desenvolvimento dos parques petroqumico, qumico, usinas, destilarias, papel e celulose no Brasil. Isto se deve confiana de parceiros que acreditam na qualidade dos nossos produtos e nos do credibilidade para continuarmos firmes e cada vez mais fortes neste mercado, investindo constantemente em tecno-logia e garantindo a segurana de pessoas que colaboram para o desenvolvimento do nosso Pas.Para continuar merecendo essa confiana, a Blinda oferece uma linha completa de equipamentos, conexes, acessrios e luminrias para uso em Atmosfera Explosiva e Industrial que vai alm das especificaes tcnicas do segmento, proporcionando produtos muito mais seguros, robustos e durveis.

    BLINDA, SEGURANA EM PRIMEIRO LUGARA Blinda uma empresa genuinamente brasileira com grande presena no mercado de produtos para instalaes eltricas.Os produtos Blinda esto presentes neste exigente seg-mento e tornaram-se um padro de mercado devido a sua robustez e desempenho, provendo materiais eltricos para uso em atmosferas explosivas e industrial de alta qualidade e durabilidade.Nossos produtos so fabricados nos mais altos padres tec-nolgicos do segmento, colocando-nos em igualdade com os maiores fabricantes mundiais.

    RECONHECIMENTOOs produtos Blinda so conhecidos no apenas pela robust-ez, mas pela facilidade de instalao, ampla possibilidade de configurao, intercambiabilidade dos componentes e pela alta durabilidade.A Blinda, devido ao trabalho realizado ao longo do tempo, reconhecida como referncia em qualidade de produtos para instalaes eltricas em atmosferas explosivas.

    TECNOLOGIAA Blinda dispe de um parque industrial com tecnologia avanada para a fabricao de produtos para atmosferas explosivas, sendo a empresa que tem o maior nmero de produtos certificados em conformidade com as normas vigentes, inclusive produtos para o grupo IIC, com ampla linha, que at ento s era possvel no nosso mercado atravs de importaes.

    Todos os produtos Blinda so fabricados em liga de alumnio COPPER FREE.

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    BLINCOAT - INOVAOO BlinCoat constitui uma nova gerao de revestimentos anti-corrosivos em base aquosa, para ferrosos e no fer-rosos, isento de Crmio e outros metais pesados ou txicos, desenvolvido para atender s regulamentaes ambientais.So disperses aquosas contendo flocos de Zinco e Alumnio e agentes qumicos especficos, formuladas para conferir altssima proteo contra a corroso, superior aos revesti-mentos convencionais, tais como zincagem eletroltica ou fogo, cadmiao, estanhagem, etc.

    Nvoa Salina: Mnimo de 2.000 horas sem corroso branca/vermelha e/ou empolamento.Toluol: Mnimo de 1.000 horas sem alterao no material/cor.Gasolina: Mnimo de 500 horas sem alterao no material/cor.Xilol: Mnimo de 500 horas sem alterao no material/cor.Thyner: Mnimo de 500 horas sem alterao no material/cor.

    Galvanizao Eletroltica - Exposio a nvoa salina por 72 horas

    Blincoat - Exposio a nvoa salina por 2.000 horas

    AplicaoEste processo de metalizao pode ser aplicado em toda linha Blinda, inclusive em painis e caixas em alumnio. O Blincoat pode ser aplicado aps a usinagem pois no altera a calibrao das roscas e flanges, garantindo total proteo aos pontos vulnerveis corroso.

    VantagensBase AquosaIsento de solventes orgnicos perigosos Worker Friendly

    Proteo por BarreirasSobreposio das partculas de Zinco e Alumnio criam obs-tculos fsicos penetrao corrosiva.

    Proteo Catdica GalvnicaO Zinco (anodo) se corri protegendo o Ferro (Ao), por possuir maior potencial de oxidao.

    Proteo por Passivaoxidos metlicos reduzem as reaes de corroso do Zinco e do Ao.

    Auto-ReparoProdutos de sua constituio migram para as reas danificadas e ativam seu reparo, restaurando as barreiras de proteo.

    Base AquosaLivre de sustncias e solventes orgnicos nocivos e de mal odor.

    Ausncia Completa de Fragilizao por HidrognioA ausncia de cidos ou eletrlise no processo de revesti-mento assegura a no fragilizao por Hidrognio, fen-meno associado aos processos de eletrodeposio.

    Ausncia de Interferncia em RoscasDevido baixa espessura e uniformidade da camada, o revestimento no altera a dimenso das peas. Pode ser aplicado aps a usinagem.

    Resistncia Corroso BimetlicaOs flocos de Alumnio eliminam as tpicas clulas bimetli-cas comuns maioria dos revestimentos base de Zinco quando em contato direto com substratos de Alumnio ou Ao.

    Alta AdernciaExcelente aderncia do revestimento ao substrato metlico devido a presena de elementos que formam uma matriz ligante.

    Excelente ancoragem para pinturaBase para a maioria das pinturas, inclusive eletrodepositadas.

    Cobertura Total das PeasDurante o processo de aplicao, a superfcie interna das peas tambm protegida, por exemplo em tubos, orifcios capilares, fendas e conjuntos montados.

    Eletricamente CondutivoConduz a corrente eltrica por ser um revestimento metlico.

    Resistncia Produtos OrgnicosResistente a solventes, combustveis e fluidos hidrulicos devido a sua natureza inorgnica.

    Resistncia TemperaturaMaior resistncia temperatura quando comparado aos produtos em base solventes. Completamente metlico, livre de resinas orgnicas.

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    REVESTIMENTO - BLINCOVERO revestimento BlinCover um pro-cesso de pintura a p eletrosttico, de excelente aderncia e flexibilidade, alta resistncia fsica e qumica, excelente resistncia ao intemperismo e ao ama-relamento, indicado para superfcies expostas aos raios solares, ambientes martimos, indstrias qumicas, ou seja, processos ou ambientes que pro-duzam agentes corrosivos.O que diferencia o processo de revesti-mento em polister do processo

    FASTCONNECT - UMA FILOSOFIACom o intuito de aperfeioar nossos produtos e, com isso, gerar uma significativa reduo no custo de mo-de-obra para instalao, maior vida til e facilidade na manuteno, foi concebida a filosofia FastConnect.Todas as partes conectveis (eletricamente e mecanica-mente) de cada aparelho de iluminao Blinda foram concebidas visando minimizar o tempo de instalao do produto, reduzindo assim o custo da instalao expressiva-mente.Com o FastConnect, o tempo para instalao dos produtos reduzido em relao aos produtos que o mercado oferece.Na manuteno, no poderia ser diferente. As partes conec-tveis podem ser adquiridas separadamente e so rapidam-ente substitudas em uma parada para manuteno .Alm da preocupao com a facilidade na instalao e manuteno, a Blinda tambm se preocupa com o alto desempenho do produto. Todos os componentes que fazem parte desta linha foram cuidadosamente selecionados para que, alm do ganho com a rapidez da instalao e ma-nuteno, nossos clientes possam contar com maior durabi-lidade, confiabilidade e segurana da instalao.Alm disso, os produtos FastConnect no custam mais por isso, pois a diferena essencial est na concepo inteligente do produto que traz um melhor custo-benefcio, reduzindo o custo operacional de instalao e manuteno.

    Com apenas 1 giro o soquete retirado da luminria.

    Para remover o reator, basta soltar 1/3 de volta deste parafuso.

    SISTEMA DA QUALIDADEA Blinda possui o sistema da qualidade certificado pela UL do Brasil, de acordo com a NBR-ISO 9001:2000.

    Instrumentos de Medio e Controle

    com o auxlio destes instrumentos que garantimos a qualidade e a confiabilidade de nossos produtos.

    Estes instrumentos so devidamente aferidos por um pa-dro oficial da Rede Brasileira de Calibrao (RBC).

    Calibre de Rosca Instrumento responsvel por

    calibrar (moldar)um determinado tipo de

    rosca.

    Paqumetros, Micrmetrose Rguas

    Instrumentos responsveis para medir pequenas

    dimenses.

    Manmetros e CronmetrosObedecem s mesmas reco-

    mendaes dosequipamentos calibrados.

    Certificado de Calibrao

    o documento que afirma (certifica) a certeza

    que aquele equipamento obedece a um padro

    oficial da Rede Brasileira de Calibrao (RBC).

    Deve estar sempre atualizado conforme

    entendimento entre as partes contratantes.

    convencional de pintura Epxi a alta resistncia ao intem-perismo, proporcionada pela sua formulao.O revestimento BlinCoat apresenta bom desempenho em: Ambientes martimos: alta resistncia corroso, prolon-gando a vida til do alumnio;Intemperismo: devido ao filtro U.V. adicionado com-posio do revestimento: no amarela e no trinca.

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    CERTIFICADO DO SISTEMA DA QUALIDADE

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    MANUAL BSICO DE ATMOSFERAS EXPLOSIVAS

    INFORMAES BSICAS

    A LEGISLAO BRASILEIRA RELATIVA A SEGURANA E REAS CLASSIFICADASA legislao brasileira relativa segurana e, em particular a reas classificadas, estabelece os requisitos legais e normati-vos que devem ser atendidos para prevenir danos sade, integridade fsica das pessoas e danos ao meio ambiente.

    Abaixo, seguem as principais leis e decretos:

    Cdigo de Defesa do ConsumidorLei 8078 de 11.09.1990 - Cdigo de Defesa do ConsumidorSeo I: da Proteo sade e segurana;Captulo III: Direitos bsicos do consumidor - I: Proteo da vida, sade e segurana contras usos e, VI: A efetiva preven-o, reparao de danos patrimoniais, morais, individuais, coletivos e difusos.

    Legislao Estadual sobre Segurana e Meio Ambiente Lei N 997de 31 de Maio de 1976: Dispe sobre o Controle da Poluio do Meio Ambiente.Decreto Estadual N 8468 de 8 de Setembro de 1976: Aprova o Regulamento da Lei n 997 de 31.05.1976.Decreto N 46076 de 31.08.2001: Institui o Regulamento de Segurana contra incndio das edificaes e de reas de risco para fins da Lei N 684 de 30.09.1975, e, estabelece outras providncias.

    Legislao Federal sobre Segurana e Meio AmbienteLei 6514 de 22.12.1977: Altera o Captulo V do Ttulo II da Consolidao das Leis do Trabalho, relativo Segurana e Medicina do Trabalho.Portaria 3214 de 08.06.1978: Aprova as NRs - Normas Regulamentadoras do Ministrio do Trabalho.Lei N 6938 / 81: Dispe sobre a Poltica Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulao e aplica-o, e d outras providncias.Lei Federal N 9605 de 12.02.1998: Dispe sobre as sanses penais e administrativas derivadas de condutas lesivas ao meio ambiente, e d outras providncias.Decreto Federal N 3179 / 99: Regulamenta a Lei N 9605 / 98 (Crimes Ambientais) - Dispe sobre a especificao das sanses aplicveis s condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e d outras providncias.Decreto Legislativo N 246 de 2001: Aprova o texto da Conveno N 174 da OIT sobre Preveno de Acidentes Industriais Maiores, complementada pela Recomendao N 181, adotadas em Genebra em 2 e 22 de Junho de 1993, respectivamente.Decreto N 4085 de 15.01.2002 - Promulga a Conveno N 174 da OIT e a Recomendao N 181 sobre Preveno de Acidentes Industriais Maiores.Norma Regulamentadora N 10 da Portaria N 598 de 07.12.2004 altera a redao anterior da NR10 - Instalaes e Servios em Eletricidade.

    A INTERPRETAO DA LEI PARA AS NORMAS Ex E AS RESPONSABILI-DADES CIVIL E CRIMINAL DOS PROFISSIONAIS Ex

    A compulsoriedade da certificao levou todas as nor-mas Ex, a partir do momento da publicao da Portaria INMETRO n. 176/00, revogada pela da Portaria INMETRO n. 83/06 condio de obrigatrias, ou seja, foram consid-eradas leis, assim sendo, todas as normas passaram ao campo do direito.

    A) Do direito do trabalho e previdencirio (em caso de aci-dente do trabalho)B) Do Direito Civil (em caso de acidente sem vtimas)C) Do Direito Penal (em caso de acidente com vtimas)D) Do Direito Ambiental (em caso de acidente ambiental).

    As Responsabilidades desde o ponto de vista do direito

    Como as normas Ex passaram para o campo do direito, o profissional Ex pode ser responsabilizado civil ou criminal-mente por ao ou omisso.

    Quais so os fundamentos?O Direito Civil (em caso de acidente sem vtimas)O Direito Criminal (em caso de acidente com vtimas)O Direito Ambiental (em caso de desastre ambiental)

    Quais so os artigos do Cdigo Penal?Dos atos ilcitos art. 186 (ao ou omisso)Da obrigao de indenizar art. 1927 (reparao)Crimes contra as pessoas art. 121 (homicdio culposo)Leses corporais art. 129 Dolo eventual art. 132

    NORMAS Ex

    Alm das normas citadas acima, existem tambm, normas internacionais para poeiras e fibras combustveis:

    Ttulo Norma

    Requisitos Gerais IEC 61241-0

    Classificao de reas IEC 61241-10

    Instalaes Eltricas em Atmosferas Explosivas IEC 61241-14

    Seleo, Instalao e Ma-nuteno IEC 61241-1

    Tipo de proteo pD IEC 61241-2

    Tipo de proteo iD IEC 61241-11

    Tipo de proteo mD IEC 61241-18

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    FONTES DE IGNIONas reas classificadas ou atmosferas explosivas possvel encontrar diferentes fontes de ignio capazes de iniciar uma deflagrao (ignio ou exploso).

    Abaixo, seguem as principais fontes de ignio:

    As normas internacionais que regulamentam os assuntos Ex para gases e vapores so:

    Ttulo Norma

    Requisitos Gerais IEC 60079-0

    Classificao de reas IEC 60079-10

    Instalaes Eltricas em Atmosferas Explosivas IEC 60079-14

    Inspeo e Manuteno de instalao eltrica em

    atmosferas explosivasIEC 60079-17

    Reparo e Reviso de eq-uipamentos eltricos em

    atmosferas explosivasIEC 60079-19

    Tipo de proteo: a prova de exploso d IEC 60079-1

    Tipo de proteo: segurana aumentada e IEC 60079-7

    Tipo de proteo: segurana intrnseca i IEC 60079-11

    Tipo de proteo: pressur-izados p IEC 60079-2

    Tipo de proteo: imerso em leo o IEC 60079-6

    Tipo de proteo: encapsu-lados m IEC 60079-18

    Tipo de proteo: Imerso em areia q IEC 60079-5

    Tipo de proteo: no acendvel n IEC 60079-15

    O QUE DEVE SER ENTENDIDO COMO REA CLASSIFICADA

    rea Classificada, ou atmosfera explosiva todo local sujeito probabilidade da existncia ou formao de misturas explosivas pela presena de gases, vapores, poeiras ou fibras combustveis misturadas com o ar (ou com O2).

    Uma atmosfera explosiva quando a proporo de

    gases, vapores, poeiras ou fibras combustveis tal que uma fasca (centelha) ou su-perfcie quente proveniente de um circuito eltrico de um aparelho provoca uma

    exploso.

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    Ainda, existem no meio industrial, equipamentos geradores de temperatura, de chamas, descargas atmosfricas, ondas de RF e eletromagnticas compreendidas entre 3x1011 Hz at 3x1015 Hz, que tambm possuem energia suficiente para iniciar uma exploso. Assim, o profissional que lida com reas classificadas deve sempre procurar a eliminao ou a reduo do risco a nveis aceitveis, o que pode ser feito da seguinte maneira:

    Atravs de um trabalho de preveno, evitando a forma-o ou existncia de atmosferas explosivas, modificando a concentrao da substncia explosiva ou do oxignio.

    Atravs de uma instalao adequada aos riscos, instalando equipamentos Ex certificados.

    Atravs de um trabalho de proteo, limitando os efeitos da exploso a um nvel aceitvel.

    REAS CLASSIFICADAS POR GASES, VAPORES, POEIRAS E FIBRAS Existem diversos tipos de exploses: a exploso de uma cal-deira, as exploses nucleares, as exploses dos motores de combusto interna, as exploses por reaes qumicas acel-eradas, etc. Estas ltimas normalmente so acidentais e as exploses de gases, vapores, poeiras ou fibras combustveis a que nos referimos neste manual so conhecidas como exploses qumicas, sendo que estes fenmenos indesejveis podero ocorrer em locais onde exista a presena desses elementos. importante destacar que a exploso existir no apenas pela presena destes, mas pela quantidade, pelo seu grau de disperso (mistura com o ar ou oxignio) e pela sua concen-trao no ambiente. Assim sendo, a identificao de locais potencialmente explosivos define as reas classificadas presentes nesses locais.

    PRINCPIOS DE CLASSIFICAO DE REAS E ZONEAMENTOSO desenvolvimento de um trabalho de classificao de reas em uma unidade industrial inicia-se com a anlise da probabilidade da existncia ou apario de atmosferas explosivas nos diferentes locais e processos da planta, que sero posteriormente definidas como Zonas 0, 1 ou 2. Portanto, necessrio que existam produtos que pos-sam gerar essas atmosferas explosivas podendo ser gases inflamveis, lquidos inflamveis ou ainda poeiras e fibras combustveis, que podem ser liberados para o ambiente pelos equipamentos de processo que representam fontes potenciais de reas classificadas.

    Em geral, parte dos equipamentos do processo, tais como tampas, tomadas de amostras, bocas de visita, drenos, res-piros, flanges, etc., so considerados fontes de risco pela possibilidade de vazamento de produtos para o ambiente onde esto instalados.

    Estas fontes de risco so classificadas em graus, depen-dendo da durao e freqncia das atmosferas explosivas geradas por elas.

    So conhecidas como de grau contnuo aquelas fontes que geram risco de forma contnua ou durante longos perodos.Como exemplo de fonte de risco de grau contnuo, podem-

    os citar o interno de um tanque de armazenamento de inflamveis do tipo atmosfrico, onde teremos permanente-mente a presena da mistura explosiva.

    So conhecidas como de grau primrio aquelas fontes que geram risco de forma peridica ou ocasional durante condies normais de operao e,Utilizando ainda o exemplo do tanque de armazenamento de inflamveis, uma fonte de risco de grau primrio ser o respiro, por termos a sada de vapores do produto toda vez que o nvel for elevado.

    So conhecidas como de grau secundrio aquelas que geram risco somente em condies anormais de operao e quando isto acontece por curtos perodos.Na mesma situao anterior do tanque de armazenamento de inflamveis, poderemos ter fontes de risco de grau secundrio representadas, por exemplo, por flanges, que por alguma falha podem apresentar vazamentos, ou tam-bm por perda do controle de nvel, que provocar o der-ramamento de lquido na bacia.Estas duas situaes representam condies anormais, no sendo, portanto freqentes tampouco de longa durao.

    Deve-se entender como condies normais de operao aquelas encontradas nos equipamentos operando dentro dos seus parmetros de projeto.

    DEFINIES DE ZONEAMENTOS (para gases e vapores)

    As Zonas para gases e vapores podem ser divididas em:

    Zona 0 Local onde a atmosfera explosiva est pre-sente de modo permanente, por longos perodos ou ainda frequentemente, sendo geradas normalmente por fonte de risco de grau contnuo.

    Zona 1 Local onde a atmosfera explosiva est presente em forma ocasional e em condies normais de operao, sendo normalmente geradas por fontes de risco de grau primrio.

    Zona 2 Local onde a atmosfera explosiva est presente somente em condies anormais de operao e persiste somente por curtos perodos de tempo, sendo geradas nor-malmente por fontes de risco de grau secundrio.

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    Tabela de equivalncia dos zoneamentos NBR/IEC x NEC

    NBR/IEC ZONA 0 ZONA 1 ZONA 2

    NEC CLASSE IDIVISO 1CLASSE I

    DIVISO 2

    CARACTERSTICAS FISICO/QUMICAS DE GASES E VAPORES MAIS COMUNS NA INDSTRIA

    SubstnciaDensidade

    Vapor (AR = 1)

    Ponto de

    Fulgor (C)

    Limite de Inflamabili-dade (% Volume)

    Tempera-tura de Ignio

    (C)

    Classe de Tempera-

    turaGrupo

    Inferior Superior

    Aldedo Actico 1,52 -38 4,00 57,00 140,00 T4 IIA

    Acetato de Butila 4,01 22 1,40 8,00 370,00 T2 IIA

    Acetato de Etila 3,04 -4 2,10 11,50 460,00 T1 IIA

    Acetato de Metila 2,56 -10 3,10 16,00 475,00 T1 IIA

    Acetileno 0,90 - 1,50 98,00 305,00 T2 IIC

    Acetona 2,00 -19 2,15 13,00 535,00 T1 IIA

    cido Actico 2,07 40 5,40 16,00 485,00 T1 IIA

    Acrilonitrila 1,83 -5 3,00 17,00 480,00 T1 IIB

    lcool Isoproplico 2,10 11 2,00 12,00 400,00 T2 IIA

    Amnia 0,59 - 15,00 28,00 630,00 T1 IIA

    Anilina 3,22 75 1,20 8,30 617,00 T1 IIA

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    SubstnciaDensidade

    Vapor (AR = 1)

    Ponto de

    Fulgor (C)

    Limite de Inflamabili-dade (% Volume)

    Tempera-tura de Ignio

    (C)

    Classe de Tempera-

    turaGrupo

    Inferior Superior

    Butano 2,05 -60 1,50 8,50 365,00 T2 IIA

    Ciclohexano 2,90 -18 1,20 7,80 259,00 T3 IIA

    Ciclopropano 1,45 - 2,40 10,40 495,00 T1 IIB

    Dicloroetano 3,42 -10 5,60 16,00 440,00 T2 IIA

    Dissulfeto de Carbono 2,64

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    POEIRAS COMBUSTVEIS

    Embora os riscos de exploso se associem apenas com a pre-sena de produtos inflamveis em forma de gases e vapores, estes riscos tambm existem em ambientes industriais onde haja a presena de poeiras pela manipulao de slidos a granel, como o caso de armazns e silos, pelo processa-mento e fabricao de alimentos como farinhas diversas, ou pela moagem e manipulao de carvo, resinas, produtos farmacuticos, etc.Materiais combustveis e convertidos em poeiras, sofrem uma combusto to rpida que geram uma onda de presso e uma fonte de chama (combusto) capaz de destruir todo um parque industrial.

    APLICAO DOS EQUIPAMENTOS Ex EM FUNO DO ZONEAMENTO

    A especificao dos diferentes tipos de proteo necessrios aos diversos equipamentos eltricos a serem instalados em uma planta sob anlise, somente pode ser feita, uma vez definida a classificao de reas. Tendo sido demarcadas as diferentes reas, conhecidas como Zonas 0, 1 e 2, ser possvel escolher o tipo de equipa-mento, utilizando a tabela a seguir:

    Zonas Tipo de Proteo Sigla

    Zonas Tipo de Proteo Sigla

    1 e 2 A prova de exploso Ex-d

    1 e 2 Pressurizado Ex-p

    1 e 2 Encapsulado Ex-m

    1 e 2 Imerso em leo Ex-o

    1 e 2 Imerso em areia Ex-q

    0 Segurana intrnseca Ex-ia

    1 e 2 Segurana intrnseca Ex-ib

    1 e 2 Segurana Aumentada Ex-e

    2 No Acendvel Ex-n

    - Especial Ex-s

    DEMARCAO DAS REAS CLASSIFICADAS

    A demarcao feita atravs dos desenhos de classificao de reas. Este documento serve principalmente para definir os tipos de equipamentos eltricos a serem instalados nesses locais. Por isto necessrio delimitar as diversas reas classificadas existentes na planta, sendo assim, o desenho deve mostrar as diferentes Zonas (0, 1 ou 2) e suas exten-ses, dadas em metros. Para atender s exigncias da NR-10, todas estas reas de-vem tambm ser sinalizadas na planta.

    EXEMPLO DE UMA CLASSIFICAO DE REAS

    O desenho de classificao de reas deve mostrar pon-tualmente as fontes geradoras de risco de exploso, sua extenso e graus (Zonas 0, 1 e 2), conforme mostrado no desenho abaixo:

    CONCEITOS DE PROTEO Ex

    Nos equipamentos eltricos instalados em reas classificadas existem possveis fontes de ignio devido arcos e fascas provocadas pela abertura e fechamento de contatos, ou por superaquecimento. Estes equipamentos devem ser fabrica-dos de maneira a impedir que a atmosfera explosiva entre em contato com as partes que possam gerar riscos.Por isso, esses equipamentos, conhecidos como equipamen-tos Ex, so construdos baseados em 3 solues diferen-tes:

    Confinamento das fontes de ignio da atmosfera explo-siva;Segregao das fontes de ignio da atmosfera explosiva;Supresso dos nveis de energia, a valores abaixo da energia necessria para inflamar a mistura presente no ambiente.

    Assim, as solues normalmente empregadas na fabricao de equipamentos Ex esto baseadas, conforme tabela abaixo:

    Tipo de Proteo Sigla Princpio

    A prova de exploso Ex-d Confinamento

    Pressurizado Ex-p Segregao

    Encapsulado Ex-m Segregao

    Imerso em leo Ex-o Segregao

    Imerso em areia Ex-q Segregao

    Segurana intrnseca Ex-i Supresso

    Segurana Aumentada Ex-e Supresso

    No Acendvel Ex-n Supresso

    Especial Ex-s Especial

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    TIPOS DE PROTEO

    Os diferentes tipos de proteo aplicados a equipamentos eltricos que a normalizao recomenda em funo dos zoneamentos, operam de acordo com os princpios detalha-dos a seguir:

    A Prova de Exploso Ex-dInvlucro capaz de suportar a presso de exploso interna, no permitindo que ela se propague para o ambiente ex-terno, o que obtido pelo resfriamento dos gases da com-busto na sua passagem atravs dos interstcios existentes nos invlucros. Aplicvel em Zonas 1 e 2

    Segurana Aumentada Ex-eEquipamento fabricado com medidas construtivas adicionais para que em condies normais de operao, no sejam produzidos arcos, centelhas ou alta temperatura. Ainda, estes equipamentos possuem um grau de proteo (IP) elevado. Aplicvel em Zonas 1 e 2

    Segurana Intrnseca Ex-i (ia ou ib)Equipamento projetado com dispositivos ou circuitos que em condies normais ou anormais de operao no pos-suem energia suficiente para inflamar uma atmosfera explo-siva. Aplicvel em Zona 0 (ia) e/ou Zonas 1 e 2 (ia ou ib)

    Pressurizao Ex-pEquipamento projetado para operar com presso positiva interna de forma a evitar a penetrao da mistura explosiva no interior do invlucro. Aplicvel em Zonas 1 e 2

    No Acendvel Ex-n (nA; nR; nC; nL; nZ)Equipamentos projetados com dispositivos ou circuitos que em condies normais de operao no produzem arcos, centelhas ou alta temperatura. Aplicveis em Zona 2

    Equipamento Imerso em leo Ex-oEquipamento projetado de maneira que partes que podem causar centelhas ou alta temperatura so instalados em um meio isolante com leo. Aplicvel em Zonas 1 e 2

    Equipamento Imerso em Areia Ex-qEquipamento projetado de maneira que as partes que po-dem causar centelha ou alta temperatura so instalados em um meio isolante com areia. Aplicvel em Zonas 1 e 2

    Equipamento Hermtico Ex-hEquipamento projetado com invlucro com fechamento hermtico, por fuso do material. Aplicvel em Zona 2

    Equipamento Encapsulado emResina Ex-m (ma ou mb)Equipamento projetado de maneira que as partes que podem causar centelhas ou alta temperatura se situam em um meio isolante encapsulado com resina. Aplicvel em Zonas 1 e 2

    Equipamentos Especiais Ex-sOs equipamentos identificados como Ex-s (especial) so fabricados utilizando qualquer tcnica diferente das acima mencionadas. Os equipamentos deste tipo podem ser utilizados em Zona 0, desde que certificados para essa condio de risco.

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    ESCOLHA DOS EQUIPAMENTOS EM FUNO DO GRUPO

    Considerando que todos os produtos inflamveis tem car-actersticas e graus de periculosidade diferentes, os equipa-mentos eltricos para reas classificadas na sua fabricao foram divididos em dois grandes Grupos:

    Grupo I So aqueles equipamentos projetados para op-erar em minas subterrneas.

    Grupo II So os equipamentos projetados para operar em indstrias de superfcie. Considerando as substncias inflamveis presentes neste tipo de indstria, o Grupo II foi subdividido em trs subgrupos:

    IIA IIB IIC

    AGRUPAMENTO DAS SUBSTNCIAS MAIS CONHECIDAS

    O subgrupo IIA, tambm conhecidos como elementos da famlia do Propano, exclui todos os derivados do petrleo. O subgrupo IIB exclui todos os produtos conhecidos como elementos da famlia do Eteno. O subgrupo IIC inclui o Hidrognio e o Acetileno.

    Grupo de Gases Substncia

    I Gris

    I Metano

    IIA Acetona

    IIA Amnia

    IIA Benzeno

    IIA Butano

    IIA Ciclohexano

    IIA Gasolina

    IIA Hexano

    IIA Propano

    IIA Tolueno

    IIA Xileno

    IIB Etileno

    IIB Ciclopropano

    IIB Sulfeto de Hidrognio

    IIC Higrognio

    IIC Acetileno

    Tabela de equivalncia para osgrupos de gases NBR/IEC x NEC

    NBR/IEC NEC Substncia

    IIA D Acetona

    IIA D Amnia

    IIA D Benzeno

    IIA D Butano

    IIA D Ciclohexano

    IIA D Gasolina

    IIA D Hexano

    IIA D Propano

    IIA D Tolueno

    IIA D Xileno

    IIB C Etileno

    IIB C Ciclopropano

    IIB C Sulfeto de Hidrognio

    IIC A Acetileno

    IIC B Higrognio

    CLASSE DE TEMPERATURA

    Os equipamentos eltricos presentes numa rea classificada podem se converter em fontes de ignio tambm por superaquecimento. Portanto, a classe de temperatura do equipamento uma informao fornecida pelo fabricante de que este equipamento, mesmo em condio de falha, no atingir em sua superfcie um valor acima da marcao, de acordo com a seguinte tabela:

    NBR/IEC Tem-peratura Mxima

    de Super-fcie

    NEC Tem-peratura Mxima

    de Super-fcie

    Classe de Tempera-

    tura

    Classe de Tempera-

    tura

    T1 450C T1 450C

    T2 300C T2 300C

    T2 300C T2A 280C

    T2 300C T2B 260C

    T2 300C T2C 230C

    T2 300C T2D 215C

    T3 200C T3 200C

    T3 200C T3A 180C

    T3 200C T3B 165C

    T3 200C T3C 160C

    T4 135C T4 135C

    T4 135C T4A 120C

    T5 100C T5 100C

    T6 85C T6 85C

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    GRAU DE PROTEO APLICADO A EQUIPAMENTOS (IP)

    Grau de Proteo ou ndice de Proteo (IP) de um equipa-mento uma informao fornecida pelo fabricante de que o equipamento foi projetado para impedir a entrada de slidos e lquidos no seu interior. Esta informao constituda por dois dgitos sendo que o primeiro dgito se refere s medidas que foram tomadas para impedir a entrada de slidos e o segundo dgito s medidas que foram tomadas para impedir a entrada de lquidos no seu interior.Esta uma informao importante para equipamentos Ex, especialmente quando se trata de equipamentos tipo Ex-d e Ex-e, estando estes dgitos detalhados na tabela a seguir:

    Primeiro Numeral (quanto penetrao de objetos slidos)

    NumeralGrau de Proteo

    Descrio Corpos que no devem penetrar

    0 No protegido Sem proteo especial

    1

    Protegido contra a penetrao de objetos slidos

    com dimensional superior a 50 mm

    Grande superfcie do corpo humano, como por exem-

    plo, a mo

    2

    Protegido contra a penetrao de objetos slidos

    com dimensional superior a 12 mm

    Dedos ou objetos de comprimento superior a 80 mm, cuja a maior dimen-so seja superior a 12 mm

    3

    Protegido contra a penetrao de objetos slidos

    com dimensional superior a 2,5

    mm

    Ferramentas, fios, cabos, entre outros, com dimet-ro e comprimento superi-

    ores a 2,5 mm

    4

    Protegido contra a penetrao de objetos slidos

    com dimensional superior a 1,0

    mm

    Fios ou fitas com espessura e comprimento superiores

    a 1 mm

    5 Protegido contra poeira

    No totalmente vedado contra poeira, porm, as

    quantidades que penetram no so suficientes para danificar o equipamento

    6Totalmente

    protegido contra poeira

    No h penetrao de nenhum corpo

    Segundo Numeral (quanto penetrao lquidos)

    NumeralGrau de Proteo

    Descrio Corpos que no devem penetrar

    0 No protegido Sem proteo especial

    1Protegido contra queda vertical de

    gotas de gua

    Gotas de gua no sen-tido vertical, no devem danificar o equipamento.

    (Condensao)

    2

    Protegido con-tra queda de

    gotas de gua com inclinaes inferiores a 15

    Gotas de gua no tm efeitos prejudiciais com

    inclinaes inferiores a 15

    3 Protegido contra gua aspergidagua aspergida a 60 no

    tem efeitos prejudiciais

    4Protegido contra

    projees de gua

    gua projetada de qualquer direo no tem efeitos

    prejudiciais

    5 Protegido contra jatos de gua

    gua projetada por um bico, de qualquer direo,

    no tem efeitos prejudiciais

    6 Protegido contra onda do mar

    gua em forma de onda ou jatos potentes, no tem

    efeitos prejudiciais

    7 Protegido contra imerso

    Sob certas condies de tempo e presso, no h

    penetrao de gua

    8 Protegido contra submerso

    Adequado submerso contnua sob condies

    especficas

    Exemplo de aplicao do Grau de Proteo em equipamentos ExIP-66 - Significa que o equipamento em questo foi pro-jetado para impedir a penetrao de poeiras no interior do invlucro, e tambm contra a entrada de gua em forma de ondas ou jatos potentes.

    Tabela de equivalncia para grau de proteo NBR/IEC x NEMA

    NBR/IEC NEMA

    IP10 1

    IP11 2

    IP52 5, 12 e 12K

    IP54 3, 3S e 13

    IP56 4 e 4X

    IP67 6 e 6P

    IP65 7 e 9

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    PROCESSO DE CERTIFICAO DE PRODUTOS NO BRASIL

    Conforme Portaria INMETRO No. 83/2006, todos os equipa-mentos eltricos instalados em reas classificadas devem ser certificados. Esta certificao somente pode ser conce-dida por entidades credenciadas pelo INMETRO. Desta forma, todo equipamento eltrico instalado em rea classificada deve ser acompanhado do certificado correspon-dente e identificado com sua marcao em local de fcil visualizao.

    A certificao aplicada a equipamentos para reas classifi-cadas, o atestado de que o produto em questo atende as normas e especificaes tcnicas que regulamentam a matria. No caso dos equipamentos eltricos a Certificao de Conformidade, compulsria porque estes assuntos tem impacto nas reas de segurana, sade e meio ambiente. A certificao feita segundo procedimentos definidos pelo Sistema Nacional de Certificao atravs de rgos de Certificao Credenciados, supervisionados pelo INMETRO e conforme o modelo de certificao N. 5 da ISO. Os Organismos de Certificao Credenciados OCC que atendem os requisitos estabelecidos pelo Sistema Nacional de Certificao so os seguintes:

    Organismo de Certificao Credenciados

    No caso de produtos fabricados no exterior o prprio fab-ricante estrangeiro, seu representante legal no Brasil, ou o importador deve se submeter aos procedimentos e requisi-tos estabelecidos pelas normas em vigor, com exceo das situaes especiais previstas, que correspondem a:

    a) Equipamentos ou componentes eltricos que fazem parte de mquinas, equipamentos ou instalaes.b) Lotes de at 25 unidades cobertas pelo mesmo certifi-cado.c) Unidades martimas importadas sujeitas a critrios vlidos pelas Sociedades Classificadoras.

    IDENTIFICAO DOS EQUIPAMENTOS Ex (MARCAO)

    A Portaria INMETRO No. 83/2006 obriga a certificao de todo e qualquer equipamento eltrico a ser instalado em rea classificada, e essa certificao obriga tambm a uma marcao indelvel que deve formar parte do corpo do equi-

    pamento.No Brasil, a marcao obedece o seguinte modelo:

    Br Ex d IIC T6

    Br Significa que a certificao desse produto brasileira.

    Ex Significa que o equipamento possui algum tipo de

    proteo para rea classificada (atmosfera explosiva).

    d Especifica o tipo de proteo que esse equipamento

    possui, podendo ser:

    IIC Especifica o Grupo para o qual o equipamento foi

    construdo, podendo ser:

    T6 - Especifica a Classe de Temperatura de superfcie do

    equipamento, podendo ser:

    Quando a certificao concedida por uma entidade da Comunidade Econmica Europia, no lugar da sigla Br a marcao comea com a sigla EE , ficando neste caso EE Ex d IIC T6.

    A LEGISLAO BRASILEIRA APLICADA A SISTEMAS ELETRO-ELETRNICOS Ex

    Todas as unidades industriais que nos seus processos produ-tivos armazenam, manipulam ou processam gases, vapores, poeiras ou fibras, terminam gerando riscos de exploses. Por fora da legislao brasileira existente, todas estas empresas esto obrigadas a regularizar os suas plantas para prevenir estes riscos. Estes trabalhos de regularizao devem envolver

  • 1.16

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    todos os sistemas, que incluem as reas: mecnica, eltrica, eletrnica, eletrosttica, etc.

    A COMPULSORIEDADE DACERTIFICAO

    A Portaria INMETRO N 83/2006 obriga utilizao de eq-uipamentos e materiais eltricos certificados quando estes forem instalados em reas classificadas, seja pela presena de gases, vapores, poeiras ou fibras. Todos estes materiais e equipamentos devem ser adequados para o Grupo e para a Classe de Temperatura, obedecendo marcao definida pela norma de certificao.

    A INTERPRETAO DO CDIGO CIVIL BRASILEIRO

    Todas as normas que regulamentam os assuntos Ex (de reas classificadas), so de uso obrigatrio como resultado da compulsoriedade da certificao definida pela Portaria INMETRO N 83/06, portanto, so entendidas como leis, ficando ento sujeitas ao campo do direito (civil, criminal, ambiental e do trabalho), podendo levar aos profissionais que lidam com estes assuntos a responder processos em qualquer uma destas esferas, pela responsabilidade decor-rente.

    A INTERPRETAO DA NR-10

    Todas as Normas Regulamentadoras do Ministrio do Trab-alho so de observncia obrigatria pelas empresas privadas ou pblicas que tenham empregados regidos pela CLT. A NR-10 revisada, instituda pela Portaria do MTE N 598 em 7.12.2004, que alterou a NR-10 aprovada pela Portaria N 3214 de 1978, foi finalmente publicada no Dirio Oficial da Unio em 8/12/2004. Uma das grandes mudanas introduzidas nesta NR diz respeito aos sistemas eltricos instalados nas reas classifica-das, j que pelo fato de estarem sujeitos a riscos de ex-ploso, os sistemas eltricos e eletrnicos, que so possveis fontes de ignio, terminaro provocando os mesmos efei-tos devastadores de uma exploso provocada, por exemplo, por vasos de presso, que so assuntos tratados por uma outra NR, conhecida como N 13. Isto est exigindo que: todos os ambientes de processo sejam identificados quanto ao risco potencial de exploses; que os componentes dos sistemas eletro-eletrnicos instalados nesses ambientes sejam certificados; que esses sistemas eletro-eletrnicos se-jam rotineiramente inspecionados para verificao das suas integridades e que finalmente, todos os profissionais en-volvidos com a segurana e operao dessas unidades sejam treinados, obedecendo a um programa de capacitao ou qualificao, conforme suas responsabilidades de trabalho.

    A INTERPRETAO DAS ENTIDADES AMBIENTAIS

    Todas as entidades nacionais que cuidam do Meio Ambiente (CETESB em SP; FEEMA em RJ; CRA no nordeste, etc.), at o final da dcada de 90 tinham como responsabilidades cui-dar do solo, das guas e do ar. Esta situao posteriormente foi alterada, acrescentando a estas responsabilidades de a segurana das unidades industriais, j que foi entendido que a falta dela colocava em risco o Meio Ambiente em

    torno dessas plantas. Isto s vlido quando a unidade in-dustrial pertence aos segmentos qumico, petroqumico, do petrleo, farmacutico, de tintas e vernizes, de resinas, etc., pelos riscos de exploso e incndios, vazamentos e derrama-mentos que elas oferecem. Assim entendido, todas as entidades que cuidam do Meio Ambiente exigem que essas empresas gerenciem estes ris-cos, o que determinou a necessidade de identificar os riscos potenciais de exploso por meio de trabalhos de classifica-o de reas, de inspeo de todos os sistemas eletro-ele-trnicos existentes e da verificao da possvel presena de elementos geradores de eletrosttica.

    A INTERPRETAO DO SISTEMA SEGURADOR

    At fins da dcada de 90, no havia rigor no tratamento das reas classificadas, pois as normas eram de uso voluntrio, os materiais e equipamentos eletro-eletrnicos utilizados obedeciam a um processo de certificao que entendido como no confivel, e no existia um conhecimento apro-fundado dos assuntos Ex pelos profissionais de projetos e de montagens. Como conseqncia destes fatos, o sistema segurador en-tendia que no havia um efetivo gerenciamento dos riscos de exploso e determinava a taxa mxima, conhecida como taxa petroqumica para a cobertura do seguro. Hoje, com normas de uso obrigatrio e de reconhecimento internacional, com o uso de equipamentos certificados conforme um modelo reconhecido internacionalmente, existindo tambm um profundo conhecimento dos assuntos Ex pelos profissionais que lidam com gerenciamento dos riscos de exploso, o sistema segurador passa adotar uma postura, aplicando taxas de cobertura condizentes com o mercado segurador e ressegurador internacional.

    SEGMENTOS INDUSTRIAIS SUJEITOS A RISCOS DE EXPLOSES A Norma Regulamentadora (NR-10) obriga a todas as empresas industriais/comerciais a regularizar seus sistemas eltricos nas reas entendidas como classificadas.As empresas onde estes riscos existem so:

    RISCO POR GASES E VAPORES

    No segmento industrial encontramos: Indstrias Qumicas, Indstrias Petroqumicas, Indstria do Petrleo (Plataformas,

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    Refinarias, Terminais e Bases de Distribuio), Fabricantes de Gases Industriais, Distribuidores de Combustveis, Usinas de Acar e lcool, Fbricas de Tintas e Vernizes, Fbricas de Resinas, Indstrias Farmacuticas, Indstrias de Fertilizantes, Fabricantes de Defensivos Agrcolas, Fabricantes de Borra-chas, Fabricantes de Essncias e Fragrncias, Fabricantes de Adesivos e Colas, entre outras.

    No segmento urbano encontramos: Postos de Gasolina, Distribuidoras de GLP, Comrcio de Alimentos (utilizando GLP), Hospitais, Estaes de Tratamento de Esgotos, Usinas de Reciclagem de Lixo Orgnico, Galerias de Concessionrias para Distribuio de Gs Natural, Telefonia e Energia El-trica, Condomnios Residenciais Verticais utilizando Grupos Geradores movidos a leo Diesel, entre outros.

    RISCO POR POEIRAS E FIBRAS

    No segmento industrial encontramos: Produtores e Distri-buidores de Gros, Armazns e Silos de Gros, Moinhos de Cereais, Indstrias de Alimentos, Indstrias Farmacuticas, Indstrias de Processamento de Carvo e Madeiras, Cer-vejarias, Indstrias de Negro de Fumo, Fbricas de Resinas Slidas, Indstrias Txteis, Indstrias de Celulose e Papel, entre outras.

    AS EXIGNCIAS DA NR-10 PARAINDSTRIAS SUJEITAS A RISCOS DE EXPLOSO

    A publicao NR-10 do Ministrio do Trabalho, feita em 08/12/04 no Dirio Oficial da Unio, alterou significati-vamente a redao anterior desta norma, que estava em vigor desde 1978. Grande parte dessas alteraes atinge s unidades industriais que lidam com riscos de exploses pela presena de reas classificadas com gases e vapores inflamveis ou por poeiras e fibras combustveis.Apresentamos abaixo um breve resumo das novas exign-cias em vigor:1 - Obriga a identificar as reas classificadas;2 - Obriga a tratar das reas classificadas com equipamen-tos adequados;3 -Obriga a regularizar os sistemas eletro-eletrnicos exis-tentes nessas reas classificadas e4 - Obriga a treinar os profissionais que operam os siste-mas eletro-eletrnicos nas reas classificadas.

    EM RELAO CLASSIFICAO DE REAS

    Pela NR-10, passa a ser obrigatria identificao dos riscos de exploso existentes em uma planta, por meio de um tra-balho de classificao de reas, que deve ser feito de acordo com a norma tcnica que regulamenta a matria e que cor-responde NBR/IEC 60079-10.Este documento, uma vez desenvolvido, dever formar parte do pronturio exigido, devendo ser assinado por profission-ais habilitados e qualificados, com os devidos recolhimentos da ART.

    EM RELAO UTILIZAO DE EQUIPAMENTOS

    De acordo a NR-10, fica sendo obrigatria a utilizao de equipamentos eletro-eletrnicos Ex adequados aos riscos evidenciados pelos diversos zoneamentos. Estes equipamentos devem ser certificados conforme deter-mina a Portaria INMETRO no 83/2006 e instalados de acordo norma pertinente, que corresponde a IEC 60079-14.Todos os certificados de conformidade correspondentes a cada um dos equipamentos instalados nas diferentes reas devero formar parte tambm do pronturio exigido por esta norma regulamentadora.

    EM RELAO REGULARIZAO DOS SISTEMAS

    Se considerarmos que grande parte das plantas industri-ais brasileiras em operao foram constitudas a partir da dcada de 70, quando as normas que regulamentavam estes assuntos no exigiam a posse dos certificados de conformidade, devemos entender que em um processo de regularizao para atender as atuais exigncias NR-10, os materiais e equipamentos existentes daquela poca podero ser mantidos, desde que seja garantida a sua integridade pelo ponto de vista de segurana, que pode ser obtido por meio de uma inspeo feita por profissionais qualificados e habilitados, conforme a norma que regulamenta a matria, que corresponde NBR/IEC 60079-17.

    luz destas consideraes, um processo de regularizao de uma planta industrial existente, deve ser feito de acordo s seguintes etapas:

    1) Executar os trabalhos de classificao (ou de reclassifica-o) de reas;2) Utilizar estes documentos de classificao de reas para fazer uma inspeo de todos os componentes dos sistemas eletro-eletrnicos, levantando eventuais no conformi-dades, que devero ser relatadas;3) Providenciar a regularizao das no conformidades e4) Emitir um documento de regularizao de sistema eltrico em rea classificada (Laudo), devidamente assinado por profissionais habilitados e com os devidos recolhimen-tos da ART.

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    Manual Bsico Ex

    Manual Bsico Ex

    EM RELAO AO TREINAMENTO DOS PROFISSIONAIS

    Ao considerar que as normas tcnicas que regulamentam os assuntos Ex so obrigatrias, ou seja, so entendidas como leis, passando, portanto ao campo do direto, os profissionais que operam nesse tipo de ambiente podem, em caso de acidentes, ser responsabilizados civil ou criminal-mente.

    Nas indstrias de processo, embora a responsabilidade deva recair nos tcnicos e no pessoal que gera os riscos, a segu-rana uma questo que deve abranger toda a empresa. Assim, necessrio que todos os envolvidos nos trabalhos tcnicos tenham formao, qualificao e experincia ad-equada para estar permanentemente gerenciando pos-sveis riscos, evitando acidentes derivados da sua ao (ou omisso).Esta em definitivo a atual postura da NR-10: todos os profissionais que lidam com riscos de exploso devem ser permanentemente treinados, devendo ser qualificados por meio de programas de treinamento correspondentes ao nvel de cada um. Formam parte dos quadros que devem ser treinados, os seguintes profissionais:

    De Segurana, Sade e Meio Ambiente; Operadores de Processos; Pessoal tcnico e administrativo ligado a processos; Eletricistas; Instrumentistas; Tcnicos e operadores de Laboratrios e Profissionais ligados especificao e aquisio de equipa-mentos.

    Alm destes quadros operacionais, tambm necessrio incluir os quadros supervisores e gerenciais que por fora de suas funes adentram nas reas classificadas.

    INSPEO DE SISTEMAS ELTRICOS E ELETRONICOS

    As instalaes eltricas em reas classificadas possuem caractersticas especialmente projetadas para torn-las ad-equadas para tais atmosferas, assim essencial que durante a vida til dessas instalaes a integridade dessas caracter-sticas especiais seja preservada. Para isto, existem inspees iniciais, inspees peridicas e superviso contnua que deve ser executada por pessoal qualificado de acordo com a Norma NBR/IEC 60079-17 e NR-10.

    TIPOS DE INSPEO

    As instalaes eltricas em reas classificadas devem, por-tanto, ser inspecionadas rotineiramente, existindo ento, trs tipos de inspeo, conforme detalhado a seguir:

    Inspeo Visual que tem como objetivos identificar, sem o uso de equipamentos de acesso ou ferramentas, defeitos evidentes como, por exemplo, falta de parafusos, vidros quebrados, ou seja, avarias visuais.

    Inspeo Apurada abrange os aspectos cobertos pela inspeo visual identificando tambm defeitos como, por exemplo, parafusos sem o devido aperto, que so detec-tveis somente como auxlio de equipamentos de acesso como, por exemplo, escadas e ferramentas. Vale a pena observar que essas inspees no exigem que os invlucros sejam abertos.

    Inspeo Detalhada abrange os aspectos cobertos pela inspeo apurada e, alm disso, identifica defeitos (como terminais sem o devido aperto), que s podero ser detecta-dos com a abertura do invlucro e uso, se necessrio, de ferramentas e equipamentos de ensaio.

    Existem na Norma de inspeo listas de verificao que detalham os aspectos que devem ser inspecionados, que incluem detalhes do equipamento, da sua instalao e do ambiente onde est instalado.O Pronturio especificado pela NR-10 exige para reas clas-sificadas a existncia de um Laudo de Inspeo/Vistoria dos sistemas eletro-eletrnicos existentes, assim como a posse dos certificados de conformidade de cada um dos seus com-ponentes, mesmo se tratando de uma instalao existente, com o objetivo de prover uma efetiva segurana aos trabal-hadores que operam nas reas classificadas.

    O Manual Bsico de Atmosferas Explosivas foi baseado no PEQUENO MANUAL PRTICO DE INSTALAES ELTRICAS EM ATMOSFERAS EXPLOSIVAS com sua publicao autorizada pelo Engenheiro Nelson M. Lopez - Project Explo - Solues Integrais para Preveno de Exploses - e-mail: [email protected]

    Menu Principal (ndice Geral)ndice Manual Bsico de Atmosferas ExplosivasHISTRIA E PIONEIRISMOBLINDA, SEGURANA EM PRIMEIRO LUGARRECONHECIMENTOTECNOLOGIABLINCOAT - INOVAOResistncia CorrosoAplicaoVantagensProteo por BarreirasProteo Catdica GalvnicaProteo por PassivaoAuto-ReparoBase AquosaAusncia Completa de Fragilizao por HidrognioAusncia de Interferncia em RoscasResistncia Corroso BimetlicaAlta AdernciaExcelente ancoragem para pinturaCobertura Total das PeasEletricamente CondutivoResistncia Produtos OrgnicosResistncia TemperaturaREVESTIMENTO - BLINCOVERFASTCONNECT - UMA FILOSOFIA SISTEMA DA QUALIDADE CERTIFICADO DO SISTEMA DA QUALIDADE MANUAL BSICO DE ATMOSFERAS EXPLOSIVASINFORMAES BSICAS Cdigo de Defesa do Consumidor Legislao Estadual sobre Segurana e Meio Ambiente Legislao Federal sobre Segurana e Meio Ambiente A INTERPRETAO DA LEI PARA AS NORMAS Ex E AS RESPONSABILIDADES CIVIL E CRIMINAL DOS PROFISSIONAQuais so os fundamentos? Quais so os artigos do Cdigo Penal?NORMAS Ex O QUE DEVE SER ENTENDIDO COMO REA CLASSIFICADAFONTES DE IGNIO REAS CLASSIFICADAS POR GASES, VAPORES, POEIRAS E FIBRASPRINCPIOS DE CLASSIFICAO DE REAS E ZONEAMENTOSDEFINIES DE ZONEAMENTOS (para gases e vapores)Tabela de equivalncia dos zoneamentos NBR/IEC x NECCARACTERSTICAS FISICO/QUMICAS DE GASES E VAPORES MAIS COMUNS NA INDSTRIADEFINIES DE ZONEAMENTOS (para poeiras e fibras)PARMETROS DE EXPLOSIVIDADE DE ALGUNS PRODUTOS COMUNSPOEIRAS COMBUSTVEISAPLICAO DOS EQUIPAMENTOS Ex EM FUNO DO ZONEAMENTODEMARCAO DAS REAS CLASSIFICADASEXEMPLO DE UMA CLASSIFICAO DE REASCONCEITOS DE PROTEO ExTIPOS DE PROTEOA Prova de Exploso Ex-dSegurana Aumentada Ex-eSegurana Intrnseca Ex-i (ia ou ib)Pressurizao Ex-pNo Acendvel Ex-n (nA; nR; nC; nL; nZ)Equipamento Imerso em leo Ex-oEquipamento Imerso em Areia Ex-qEquipamento Hermtico Ex-hEquipamento Encapsulado em Resina Ex-m (ma ou mb)Equipamentos Especiais Ex-sESCOLHA DOS EQUIPAMENTOS EM FUNO DO GRUPOAGRUPAMENTO DAS SUBSTNCIAS MAIS CONHECIDASTabela de equivalncia para os grupos de gases NBR/IEC x NECCLASSE DE TEMPERATURAGRAU DE PROTEO APLICADO A EQUIPAMENTOS (IP)Exemplo de aplicao do Grau de Proteo em equipamentos ExTabela de equivalncia para grau de proteo NBR/IEC x NEMAPROCESSO DE CERTIFICAO DE PRODUTOS NO BRASILIDENTIFICAO DOS EQUIPAMENTOS Ex (MARCAO) A LEGISLAO BRASILEIRA APLICADA A SISTEMAS ELETRO-ELETRNICOS ExA COMPULSORIEDADE DA CERTIFICAOA INTERPRETAO DO CDIGO CIVIL BRASILEIROA INTERPRETAO DA NR-10 A INTERPRETAO DAS ENTIDADES AMBIENTAISA INTERPRETAO DO SISTEMA SEGURADORSEGMENTOS INDUSTRIAIS SUJEITOS A RISCOS DE EXPLOSESRISCO POR GASES E VAPORESRISCO POR POEIRAS E FIBRASAS EXIGNCIAS DA NR-10 PARA INDSTRIAS SUJEITAS A RISCOS DE EXPLOSOEM RELAO CLASSIFICAO DE REASEM RELAO UTILIZAO DE EQUIPAMENTOSEM RELAO REGULARIZAO DOS SISTEMAS EM RELAO AO TREINAMENTO DOS PROFISSIONAISINSPEO DE SISTEMAS ELTRICOS E ELETRONICOSTIPOS DE INSPEO