Manual Bioseguranca 2009

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    UNIVERSIDADE DE SANTO AMARO UNISA

    MANUAL DE BIOSSEGURANA DO CURSODE ODONTOLOGIA DA UNISA

    Comisso de Biossegurana 2004Prof. Dr. Paulo Jos Bordini

    Prof Dr Sylvia Lavnia Martini FerreiraProf. Dr. Srgio Luiz de Miranda

    Prof. Dr. Paulo Srgio Lopes PrazeresProf. Carlos Manuel Oliveira Nascimento

    Prof. Jos Eduardo de Oliveira PereiraProf. Carlos Eduardo Xavier R. S. Silva

    Comisso de Biossegurana - 2009Prof. Dr. Ricardo Schmitutz JahnProf. Nilson Roberto Armentano

    Profa. Claudia Renata TorresProf. MS. Luiz Fernando Guimares Motta

    Profa. Dbora Cristina Silva Popov

    Coordenao do Curso de Odontolog iaProf. Dr. Jos Antonio Silveira Neves

    So Paulo2009

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    AGRADECIMENTOS

    Ao Prof. Dr. Newton Jos Giachett i,pela colaborao na reviso desta edio do Manual.

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    Ao chegar para atendimento, os acadmicos trajando uniforme e sapato branco fechado,devero se dirigir sala de paramentao e colocar os EQUIPAMENTOS DE PROTEOINDIVIDUAL ( EPI ) - avental, gorro, mscara e culos de proteo.

    expressamente proib ida a circulao de acadmicos e professores na cl inica sem os EPIsdescritos acima.

    proibida a entrada com malas, bolsas ou pertences no relacionados ao atendimento.

    Para o atendimento clnico indispensvel o uso de mscara descartvel, culos de proteo eluvas de procedimento. Em casos de procedimentos cirrgicos so necessrios kits cirrgicosestreis , com gramatura igual ou superior a 40g e luvas estreis. Maiores detalhes esto descritosna seqencia. .

    RESPONSABILIDADES DE RESPONSABILIDADE DOS USURIOS DOS E.P.I.

    a) Conhecer os equipamentos de proteo individual e suas aplicaes;b) Estarem aptos para a utilizao de EPI;c) Adquirir os EPI dentro das recomendaes da Universidade;d) Conferir a integridade dos EPI antes do uso;e) Observar as boas normas de condutas em laboratrio e clnica;f) Relatar os acidentes decorrentes da m utilizao de EPI ao supervisor da clnica;g) Zelar pelos EPI da Universidade

    1- GORRO

    O gorro de uso obrigatrio para os professores, acadmicos, pessoal auxiliar, pacientes eacompanhantes, durante a permanncia na clnica.

    RECOMENDAES:

    1) prender o cabelo sem deixar mechas pendentes;2) colocar o gorro recobrindo todo o cabelo e orelhas;3) ao retirar o gorro, puxe-o pela parte superior central e descarte-o no lixo contaminado;4) o gorro deve ser descartado ao final do atendimento clnico do perodo, ou na presena de

    sujidades.

    2- AVENTAL NO-CIRRGICO E CALA

    O avental clinico, de pano, deve ter, obrigatoriamente, a cor branca, com nome bordado no bolsodo lado esquerdo na altura do peito e com o logotipo da Universidade no ombro ;preferencialmente, deve ter a gola alta do tipo gola de padre, com mangas longas, com punhos

    em elstico e o comprimento deve se estender at a altura dos joelhos. Deve ser trocadodiariamente ou quando apresentar contaminao visvel por sangue ou outros fluidos corpreos.Aps o dia de trabalho, o avental deve ser removido e acondicionado em saco plstico para roupasuja e encaminhado para lavagem. de responsabilidade do aluno providenciar a correta lavagemde seu avental.

    3- MSCARA

    A mscara representa uma importante medida de proteo das vias areas superiores contra osmicroorganismos presentes nas partculas de aerossis produzidas durante os procedimentosclnicos ou durante um acesso de tosse, espirro, ou mesmo durante a fala. Estes aerossis soconsiderados uma fonte de infeco potencial de doenas respiratrias crnicas ou agudas como oresfriado comum, gripe A (vrus H1N1), tuberculose, parotidite, coqueluche e outras.

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    EFICINCIA DE FILTRAO DAS MSCARAS

    Ao comprar mscara, o profissional deve considerar as caractersticas da mscara ideal, que so:

    ser confortvel; ter boa adaptao aos contornos faciais; no tocar lbios e ponta do nariz; noirritar a pele; no provocar embaamento dos culos; no ter odor; ser descartvel, e avaliar a suacapacidade de filtrar partculas de aerossis. As mscaras so confeccionadas com diferentestipos de material e cada um deles apresenta uma capacidade de filtrao diferente. As mscarasde tecido ( pano ), espuma e papel, embora confortveis, tm baixa capacidade de filtrao dosaerossis bacterianos, portanto, no recomendamos seu uso.

    RECOMENDAES

    1 ) solicitar ao fabricante ou vendedor o potencial de filtrao da mscara;2 ) diminuir a produo de aerossis e respingos durante os procedimentos empregando uma

    suco efetiva ( bomba de suco de alta potncia ) e uso de isolamento absoluto;3 ) certificar-se, antes do incio dos trabalhos, que a mscara est bem adaptada;4 ) no puxar a mscara para a regio do pescoo ( a mscara considerada material

    contaminado );5) no reutilizar as mscaras descartveis;6) trocar a mscara quando esta ficar mida, e no intervalo de cada paciente. As mscaras

    molhadas perdem o poder de filtrao, o que facilita a penetrao dos aerossis bacterianos;7) falar o mnimo possvel enquanto estiver usando mscara;8) no tocar na mscara aps sua colocao;9) retirar a mscara somente aps a retirada das luvas e lavagem das mos;10) jogar a mscara em saco plstico para lixo contaminado ou saco plstico para roupa suja;12) trocar a mscara quando espirrar ou tossir.

    4- PROCEDIMENTOS AO CHEGAR AO BOX

    a) Proteo dos equipamentos com filme de PVC ( Encosto ou apoio da cabea, botes de

    acionamento e braos da cadeira, haste do refletor , ala do equipo, mangueiras do equipo,apoio das mangueiras, ponta do fotopolimerizador e do aparelho de RX quando for us-los).

    b) Colocao e desinfeco das canetas e seringa trplice com lcool a 70%.Para procedimentos cirrgicos autoclavar as pontas.

    c) Desinfeco da superfcie do equipo com lcool a 70%.d) Proteo da bandeja do equipo e das bancadas com campo descartvel.e) Colocar a ponta de sugador descartvel.f) Colocar o pacote do instrumental esterelizado na bancada, abrir e arrumar na bandeja de forma

    organizada, de acordo com o procedimento a ser realizado.

    5- LAVAGEM DAS MOS

    A tcnica bsica de lavagem das mos realizada com o emprego de sabo comum na formalquida, e visa reduzir os microorganismos transitrios e alguns residentes, como tambm clulasdescamativas, pelos, sujidades e oleosidade. Esta tcnica deve ser realizada antes e aps osprocedimentos semi-crticos. O processo deve ser realizado na seguinte seqncia:1) retirar anis, relgios e pulseiras, das mos e antebrao;2) ficar em posio confortvel, sem dobrar a coluna;3) no tocar na pia com o corpo;4) abrir a torneira com a mo no-dominante, ou cotovelo, ou acionar a torneira pressionando o

    comando de p ou colocar as mos sob a torneira sob o sensor eltrico que a aciona;5) umedecer as mos em gua corrente com a temperatura em torno de 24C;6) colocar 3 ml de sabo comum lquido na palma da mo e espalhar pelas duas mos e

    antebraos;7) friccionar as palmas das mos uma contra a outra e o dorso da mos;

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    8) abrir os dedos e friccionar as regies interdigitais, primeiro de uma mo e, em seguida, a outramo;

    9) friccionar as pontas dos dedos e as unhas na palma da mo oposta;

    10) dobrar os dedos e friccionar a regio articular contra a palma da mo oposta;11) friccionar a regio lateral da mo contra a palma da mo oposta;12) finalmente friccionar o polegar e sua regio interdigital;13) enxaguar as mos em gua corrente, e repetir o procedimento;14) enxugar as mos com papel toalha descartvel ou compressa ou toalha de pano de uso

    individual;15) fechar a torneira com auxlio de papel toalha descartvel, com a mo no-dominante ou soltar

    o comando de p.

    SEQUENCIA DE LAVAGEM DAS MOS

    Molhar as mos Aplicar o sabo

    Frico: 10 a 15 seg.,Palma contra palma

    Interdigitos, rotao do

    polegar direito e esquerdo

    Frico da polpa digital

    direita e esquerdaLavar sob as unhas:

    todos os dedos

    Enxge: gua em direo

    ao punho

    Enxge: gua em direo

    ao punho

    Acesso ao papel toalha:

    2 folhas so suficientes

    Secagem das mos:no sentido dos punhos

    Na falta de pedal, fechar atorneira com papel toalha

    Fechamento completoda torneira

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    RECOMENDAES:

    1) ao trmino das atividades clnicas do dia, usar um creme para evitar o ressecamento da pele e

    rachaduras. Estes danos pele possibilitam a adeso de microorganismos e dificultam a suaremoo;2) lavar as mos antes e depois do atendimento ao paciente;3) o uso de sabo ou sabonete em barra (slido) no aconselhado, pois eles se transformam em

    fonte de infeco cruzada por propiciar o crescimento de microorganismos;4) caso seja utilizada uma toalha de pano ou compressa, elas devem ser de uso individual para

    cada paciente;5) ferimentos pr-existentes nas mos devem ser protegidos com curativos impermeveis, antes

    da lavagem das mos. Nestes casos, o melhor o profissional no trabalhar enquanto oferimento no cicatrizar;

    6) Manter as unhas curtas e limpas;7) Remover adornos;8) Colocar a mscara antes do incio de lavagem das mos.

    6- CULOS DE PROTEO

    obrigatrio o uso de culos de proteo para o professor, aluno, aluno assistente e pacientes.Os culos de proteo so culos especiais, de uso obrigatrio, para evitar que respingos desangue ou secrees corpreas produzidos durante o atendimento atinjam os olhos do paciente,do profissional ou do pessoal auxiliar.

    RECOMENDAES

    1) quando os culos de proteo apresentarem sujidades sem a presena de secrees orgnicas,devem ser lavados com soluo detergente ou enzimtica;

    2) o profissional e/ou a pessoa auxiliar devem ter mais de dois pares de culos de proteo paraas suas atividades dirias.

    7- PREPARO DO PACIENTE

    O preparo do paciente compreende a colocao dos equipamentos para a proteo do mesmo,anti-sepsia da pele e da boca com soluo de digluconato de clorexidina 0,12 %, profilaxia e usode isolamento absoluto, se indicado.

    a-) EQUIPAMENTO PARA PROTEO DO PACIENTE

    O equipamento para proteo do paciente pode ser dividido de acordo com o procedimento a serrealizado. Constitui-se de culos de proteo, campos limpos para proteo das vestes e gorrodescartvel. Os culos de proteo evitam acidentes com instrumentos perfurantes ou partculasde aerossis slidas ou lquidas, que podem ser projetadas da boca durante os procedimentos

    clnicos e atingir os olhos. O gorro descartvel protege o cabelo do paciente dos aerossisproduzidos pelos instrumentos rotatrios e seringa trplice.Nos procedimentos cirrgicos, para proteo dos pacientes, obrigatrio o uso de gorro e camposcirrgicos longos.

    b-) ANTI-SEPSIA DO PACIENTE

    A anti-sepsia do paciente consiste, basicamente , no preparo da boca para reduo da sua cargamicrobiana.

    ANTI-SEPSIA DO PACIENTE PARA PROCEDIMENTOS SEMICRTICOS

    Aps a colocao do equipamento de proteo deve ser realizado o preparo da boca do paciente,

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    que, constitui de um bochecho e/ou embrocao , dependendo do procedimento a ser realizado.Este procedimento deve ser feito com uma soluo antissptica de digluconato de clorexidina0,12% por, no mnimo , 30 segundos. A escovao dos dentes tambm considerada como

    procedimento de anti-sepsia do paciente .8 LUVAS

    Seu uso obrigatrio durante os procedimentos de desinfeco, procedimentos clnicos ecirrgicos

    a)- TIPOS DE LUVAS

    LUVAS PARA LIMPEZA E DESINFECO

    So luvas de ltex, grossas, com tamanhos pequeno, mdio e grande, em vrias cores,comercializadas em supermercados ou lojas de departamentos. Devem ser usadas peloprofissional ou pessoal auxiliar quando manipularem material e instrumental contaminado edurante os procedimentos de limpeza e desinfeco do consultrio. Os profissionais devemempregar um par de luvas de cor diferente para cada procedimento acima citado. Na aquisiodestas luvas, o dentista d preferncia s luvas forradas, por serem mais resistentes aos danosfsicos.Obrigatoriamente , a remoo das barreiras de proteo dever ser realizada com luva paralimpeza ou sobreluva.

    RECOMENDAES:

    1) Lavar as mos com gua e sabo de acordo com a tcnica descrita anteriormente.2) As luvas empregadas para manipulao de material e instrumental contaminado, devem ser

    destinadas somente para este fim. Aps o uso desinfete-as, lave-as e deixe secar deponta-cabea, ou seja, com os punhos voltados para baixo.

    3) Para facilitar a identificao das luvas para limpeza e para desinfeco, devem ser adotadasluvas de cores diferentes.

    LUVAS PARA EXAME CLNICO

    So luvas de ltex, ambidestras, de tamanhos pequeno, mdio e grande, destinadas somente realizao de procedimentos semicrticos , no podendo ser reutilizadas. Estas luvas no devemser de punho curto e no ter m adaptao s mos. Geralmente so vendidas em caixas com100 unidades.

    RECOMENDAES :

    1) Lavar as mos com gua e sabo antes de calar as luvas de procedimento.

    2) Aps o uso, descarte-as no lixo contaminado.

    LUVAS DE VINIL

    Existem tambm as luvas de plstico (vinil),descartveis, de baixo custo e encontradas em casasde artigos mdico-hospitalares. Estas luvas so usadas na odontologia como uma sobreluva ,para evitar a contaminao da luva principal quando do uso de equipamentos como , por exemplo,o aparelho fotopolimerizador ou o aparelho de raios X durante o atendimento clnico. Aps oprocedimento, descarte-as no lixo contaminado.

    LUVAS CIRURGCAS ESTREIS (vide procedimentos cirrgicos)

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    9- ROTINA ENTRE PACIENTES

    a-) SEQUENCIA DE DESMONTAGEM DAS BARREIRAS

    1. Separar todo o material usado, contaminado, e acondicion-lo em recipiente prprio (caixaplstica com tampa), com detergente enzimtico j diludo. Mantenha-o. separado no box deatendimento.

    2. Ligar as canetas de alta e baixa rotao por, no mnimo 30 seg., com a mxima vazo de gua,para limpeza interna. Retirar as canetas de alta e de baixa rotao, contra-ngulo e seringatrplice, lav-las com gua e sabo friccionando com escova,e sec-las com papel absorvente.

    3. Lubrificar com lubrificante para canetas no-estreis e enviar para a sala de esterilizao.

    4. Retirar todo o lixo contaminado que foi colocado no porta-resduos, como restos de gaze,algodo, etc. e jogar na lixeira prpria (lixo contaminado ).

    5. Colocar a sobreluva.

    6. Retirar todas as barreiras plsticas.

    7. Retirar as luvas de procedimento, de acordo com o protocolo, e jog-las no lixo contaminado.

    8. Lavar as mos.

    9. Colocar as luvas de limpeza, previamente descontaminadas.

    10. Lavar as pias e , por ltimo , lavar e desinfetar a cuspideira.

    11. Retirar as luvas de limpeza colocando-as em recipiente prprio para transporte e posteriordesinfeco.

    12. Tirar a mscara pela ala, e o gorro, pela parte superior.

    13. Proceder lavagem das mos. Colocar nova mscara, gorro e luvas de procedimentonovas. S tocar em material limpo e, se necessrio , usar sobreluvas de plstico.

    14. Repetir o item 4- (Procedimentos ao chegar no Box)Proteo dos equipamentos com filmede PVC ( encosto ou apoio da cabea , botes de acionamento e braos da cadeira, haste dorefletor , ala do equipo, mangueiras do equipo, apoio das mangueiras, ponta dofotopolimerizador e RX quando for us-los.)Colocao e desinfeco das canetas e seringa trplice com lcool a 70%.

    Para procedimentos cirrgicos , autoclavar as pontasDesinfeco da superfcie do equipo com lcool a 70%Proteo da bandeja do equipo e das bancadas com campo descartvelColocar ponteira de sugador descartvelColocar o pacote do instrumental esterilizado na bancada, abrir e arrumar na bandeja de formaorganizada, de acordo com o procedimento a ser realizado.

    15. Lubrificar com lubrificante para canetas estreis ( importante no misturar os lubrificantes) ascanetas de alta e baixa rotao, e contra ngulo. coloc-las sobre os apoios com barreiras.

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    OUTRAS ROTINAS DE LIMPEZA

    O QU QUANDO COM O QU COMOAplicar com gaze,

    CADEIRA DO APS CADA USO FENOL SINTTICO aguardar 10 min ePACIENTE remover excessos.

    Friccionar com gazeBANDEJAS DO (se no houver lcool 70 / 77 % por 3 vezes, aguardar EQUIPO barreira plstica) secar

    Pano ou papel Remover sujidadeREFLETOR APS descartvel

    CONTAMINAOMESAS COM MATRIA gua e sabo Limpeza mecnica

    AUXILIARES ORGNICA (se no

    estiver coberta porMOXO barreira ou se esta se Limpeza mecnica

    romper) lcool 70 / 77 %

    INCIO OU FINAL DO gua e sabo Limpeza mecnicaEXPEDIENTE

    CUSPIDEIRA Aps cada uso gua e sabo e Limpeza mecnica +Hipoclorito de sdio tcnicas para cada(se for de porcelana). desinfetanteou fenol sinttico ou mencionados acima

    lcool 70 % se aoinox.

    PISO Aps expediente gua e sabo e Limpeza mecnica

    Aps contaminao Fenol sinttico Remover. Limpezacom matria orgnica Hipoclori to de sdio mecnica e apl icao

    com vassoura mida

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    O QU QUANDO COM O QU COMO

    SUCTOR DE SALIVA Aps cada uso gua e sabo Limpeza mecnica

    Aps procedimentos Fenol sinttico ou Aspirar a soluocrticos enzimtica, friccionar

    com gase remover oexcesso aps 10 min

    lcool 70 / 77 % Aspirar a soluoenzimtica, friccionarcom gase por 3x,

    aguarde secar entre asfrices

    PAREDES AZULEJOS Aps expediente gua e sabo Limpeza mecnica

    PIA Aps cada atendimento gua e sabo Limpeza mecnica

    Com presena de Pano ou papel Remover a sujidadematria orgnica descartvel e

    gua e sabo e Limpeza mecnica

    Fenol sinttico ou Friccionar com gaze,remover o excessoaps 10 min

    lcool 70 / 77 % Friccionar com gaze,por 3x, aguarde secarentre as frices

    PENEIRA DO Aps expediente Sabo desincrustante Imerso por 10 minSUCTOR ou enzimtico e

    gua e sabo e gua corrente com

    escovao submersa

    Glutaraldedo Imerso por 30 min

    PEDAL DO EQUIPO Aps expediente gua e sabo Limpeza mecnica

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    10 - EM PROCEDIMENTOS CIRRGICOS OBRIGATRIO :

    PREPARO DO PACIENTE -11-) Bochecho com soluo de digluconato de clorexidina 0,12% por no mnimo 30 segundos

    KIT CIRRGICO ESTRIL:

    O kit cirrgico estril deve ser de material descartvel esterilizado por xido de etileno ouradiao gama , confeccionado em TNT de gramatura igual ou superior a 40g. Deve conter aventalestril ( longo e largo o suficiente ), campo grande para equipo, mnimo 70X70, campo para opaciente 1,60X70, protetores de sugadores e refletores. O avental dever ser vestido aps oprofissional ter realizado a degermao cirrgica das mos.

    COMO VESTIR O AVENTAL CIRRGICO

    Segurar o avental pela parte superior de tal modo que este se desdobre pela ao da gravidadetendo o lado interno voltado para quem o veste. A seguir, deve-se introduzir o brao na manga dolado correspondente. Evite contato com a face externa do avental. Quando houver necessidade deajuste faa-o com a outra mo coberta com a manga do avental. Aps o ajuste das mangas, astiras do pescoo devem ser amarradas com ou sem auxlio de assistente. As bordas do avental sounidas atravs do ajuste do avental ao corpo e amarram-se as tiras da cintura. Calar as luvassomente aps o ajuste total do avental.

    LUVAS CIRRGICAS ESTREIS

    So luvas esterilizadas por meio de xido de etileno ou raios gama - cobalto 60 com perodo devalidade de esterilizao variados. As luvas estreis so embaladas individualmente ( mo direita eesquerda ) , em envelopes duplos, e apresentam tamanhos que variam de 5,5 a 9,0, dependendo

    do fabricante. Seu uso indicado para todos os procedimentos crticos, todos aqueles em que hajainvaso do sistema vascular, como cirurgias buco-maxilo-facial, exodontias, bipsia, cirurgiasperiodontais, implantodontia, raspagem periodontal e demais procedimentos que incluam sangue ,pus ou qualquer outra secreo corprea.

    COMO CALAR LUVAS

    O procedimento de calar um par de luvas estril, requer tcnica correta, para evitar acontaminao da luva.

    Aps realizar a lavagem das mos, abrir o pacote de luvas sobre uma superfcie limpa.

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    Existem abas nas dobras internas da embalagem das luvas para facilitar a abertura do papel,sem tocar nas luvas.Segurar nas abas e abrir os dois lados que revestem as luvas, conformeas figuras abaixo.

    Para calar a luva segur-la apenas pela face onde a luva ir entrar em contato com a pele,ou seja, a face interna. Ajustar os dedos; mesmo que no fiquem na posio perfeita, continueo procedimento sem tentar ajust-los, para evitar risco de contaminao.

    Com a primeira mo enluvada, segurar a outra luva pela face externa (por dentro da dobra) ecalar os dedos da mesma forma que na primeira luva.

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    Sobrepor o punho da luva ao avental cirrgico estril

    Ajustar o punho da primeira mo sempre pelo lado interno da luva e ento ajustar os dedos.

    Os dedos devem ficar sem folga nas luvas e o punho deve cobrir o punho do avental.

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    PREPARO DO PACIENTE - 2

    1) Abrir o kit cirrgico estril, abrir os campos e colocar todas as barreiras de proteo;

    2) fazer a degermao da face do paciente por mais de uma vez. Para isso, o profissional e/oupessoal auxiliar dever trocar os pincis de gaze e fazer outro para nova aplicao;3) colocar o campo estril sobre o paciente ;4) aps o ato operatrio deve-se remover a soluo anti-sptica da face do paciente. Este

    procedimento realizado com bonecas de gaze umedecidas com gua. Os movimentos devemser leves e de cima para baixo. Para realizao deste procedimento o profissional deve estarusando luvas.

    RECOMENDAES:

    1) proibido reutilizar essas luvas;2) descarte-as, aps o uso, no lixo contaminado;3) em procedimentos de longa durao ( acima de 2 horas ) recomenda-se a troca das luvas

    durante o procedimento;4) lavar as mos antes e aps a retirada das luvas.

    COMO RETIRAR O AVENTAL

    Descartar as luvas cirrgicas no lixo contaminado, lavar as mos e retirar a mscara e culos deproteo. Em seguida, soltar as alas ( tiras ) do pescoo e da cintura, tendo-se o cuidado de notocar a face externa do avental. O avental deve deslizar pelo corpo sendo seguro pela parteinterna. Deposit-lo no lixo contaminado juntamente com os campos, protetores de cadeira,demangueiras e outros.

    RECOMENDAES:

    1 ) Colocar o avental somente na sala clnica ou cirrgica.

    2) Efetuar a degermao das mos antes de vesti-lo e a secagem das mesmas dever ser comtoalha adequada para essa finalidade.

    3) Calar as luvas cirrgicas estreis aps vestir o avental estril.

    11 - PROCEDIMENTOS:

    Os procedimentos odontolgicos clnicos e cirrgicos so classificados segundo o risco decontaminao em :

    A ) Proced imentos Crt icos : so aqueles em que h penetrao no sistema vascular. Ex :cirurgias em tecidos moles e duros, cirurgias periodontais, exodontias, raspagens subgengivais,ou curetagens periodontais, etc.Nestes procedimentos os cuidados com a esterilizao,desinfeco do instrumental, do consultrio

    e no preparo do paciente e equipe odontolgica devem ser mximos.

    B ) Procedimentos Semicrticos : so aqueles que entram em contato com as secreesorgnicas ( saliva ), e/ou mucosa ntegra , sem invadir o sistema vascular. Ex : aplicao dematerial restaurador, terapia endodntica conservadora, colocao de aparelho ortodntico, etc. Oinstrumental deve estar previamente esterilizado e o consultrio desinfetado para evitar infecescruzadas pela presena das secrees orgnicas sobre os instrumentais e pela produo deaerosis durante os procedimentos

    C ) Procedimentos No-Crticos: so aqueles quando no h penetrao no sistema vascular eno entram em contato com as secrees orgnicas ou as mucosas.

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    11- Procedimento Operacional Padro POP : Limpeza e Esteril izao

    Os processos de esterilizao constituem-se, sem dvida, numa das mais importantes etapas de

    um programa de controle de infeco.Definimos esterilizao como um processo capaz de destruir todas as formas de vida microbianacomo bactrias, fungos e vrus, inclusive na sua forma vegetativa e esporulada.Devemos lembrar que a eficincia da esterilizao depende de preparo prvio do instrumental, asaber:

    11.1 Limpeza prvia :

    A limpeza prvia poder ter incio na bancada de atendimento da clnica de odontologia, ou serrealizada diretamente na rea de expurgo do CME. (centro de material e esterilizao)

    O profissional dever contar com cuba plstica com tampa, com detergente enzimtico j diludo :submergir os artigos no detergente enzimtico logo aps o seu uso, no esquecendo de monitorar

    o tempo de processo (6 minutos de submerso). Injetar a soluo dentro dos lumens com umaseringa de 20ml. Reservar esse material em local adequado, longe da bancada de apoio dosmateriais estreis. Nesse perodo, dever ser realizada a limpeza e troca dos acessrios e EPI dobox de atendimento. Dirigir-se rea de expurgo, aonde ser realizada a limpeza manual, com usode escovas, nas cubas dessa rea.A limpeza manual somente deve ser real izada na rea doexpurgo ; no realiz-la no box de atendimento em nenhuma situao.

    ** Antes de iniciar o procedimento de limpeza manual, o aluno dever entregar asembalagens, em nmero suf iciente, no guich de retirada de material estril.

    11.2. Limpeza manual:

    O profissional dever realizar a limpeza aps colocao dos EPI adequados para essa rea.EPI necessrios para limpeza manual: avental impermevel, luvas grossas de punho longo,confeccionadas em borracha antiderrapante , sapatos fechados e impermeveis, mscaras, gorroe culos de proteo. O procedimento de limpeza manual somente deve ser iniciado aps acolocao dos EPI.

    O material deve ser minuciosamente lavado com soluo enzimtica desincrostante, manualmente,em cuba de pia funda e com a ajuda de escovas. Friccionar a superfcie externa de cadainstrumento, com uma escova macia, no mnimo 5 vezes, do sentido proximal para o distal.Fricionar a superfcie interna de cada lmen com uma escova macia , para lmen, no mnimo 5vezes, no sentido de proximal para distal. Enxaguar as peas abundantemente com gua, atremover a sujidade e o detergente. Enxaguar a superfcie interna dos lmens injetando gua sobpresso, pelo menos 5 vezes.

    11.3 .SECAGEM

    A secagem dever ser realizada na rea final do expurgo, com auxlio de pano limpo e branco.Secar cada instrumento externa e internamente com ar sob presso. Atravs do guich, solicitar aofuncionrio da CME que receba o material j lavado e seco. Aps o processo de limpeza esecagem, os artigos devem ser inspecionados para a verificao da limpeza e de seufuncionamento. O controle pode ser feito a olho nu ou com uso de lupas, inspecionandocremalheiras, ranhuras, articulaes, encaixes e travas das pinas. (SOBECC, 2007). Verificar apresena de sujidades sobre pano branco.

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    11.4. ENTREGA DO MATERIAL AO CME

    O profissional da CME dever receber o material limpo do aluno atravs do guich, realizando a

    inspeo da integridade e a contagem do instrumental a ser recebido, e anotando o material queest sendo entregue em impresso prprio da CME, arquivando-o. ( Fluxograma 1 )

    S permitido o recebimento de material limpo na rea do expurgo, atravs do guich que estlocalizado na rea final do expurgo.

    Os materiais que sero recebidos, j limpos e secos, devero ser entregues no guich, localizadono final do expurgo, em recipiente adequado e exclusivo para essa finalidade, fechado, evitando ocruzamento de materiais.

    Se o aluno realizar a limpeza e no entregar o material para a esterilizao, dever sec-lo eacondicion-lo em recipiente adequado, evitando que esse material seja misturado com comidas,materiais sujos, etc. Quando o aluno for entregar esse material CME dever seguir o

    Fluxograma 2

    Se houver dvidas quanto limpeza, realiz-la novamente antes de entregar o artigo para aesterilizao, seguindo o processo de limpeza na rea de expurgo.

    O aluno deve especificar a data que o material ser usado ao entreg-lo para a esterilizao, paraque a CME possa ento estabelecer as prioridades no processo de esterilizao. (procurarentregar artigos que sero usados durante a semana em andamento, evitando acmulo de materialdesnecessrio).

    Quando o aluno for retirar o instrumental esterilizado, dever assinar um campo desteimpresso,confirmando a retirada do material.

    Fluxograma 1: Entrega de material que ser lavado no expurgo da CME

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    Fluxograma 2 : Entrega de material previamente limpo

    TIPO DE ESTERILIZAO UTILIZADO NA CLNICA DO CURSO DE ODONTOLOGIA DA UNISA

    CALOR MIDO (AUTOCLAVE)

    A autoclave considerada, hoje o meio mais prtico eficaz para esterilizao em consultrioodontolgico. A esterilizao se faz pela ao do vapor de gua superaquecido e mantido sobpresso. Os aparelhos encontrados atualmente no mercado so de fcil operao e apresentam-se em diferentes tamanhos, capacidade e desenhos.

    As autoclaves tipo panela de presso tm uma atmosfera de presso, 121C de temperatura esuas cmaras podem ter capacidade de 06 at 21 litros. As do tipo cassete trabalham a umatemperatura de 134C e 02 atmosfera presso.

    As do tipo eltricas de mesa ou automticas possibilitam a regulagem de presso e temperatura.

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    Embalagens:

    As embalagens padronizadas para a clnica de odontologia, sero: papel grau cirrgico, e papel

    crepado. Independente da embalagem a ser usada, ter a validade de sete dias, informao estaque constar na embalagem do material (data de esterilizao e data de validade)O material no deve ser usado aps o vencimento da data de esterilizao sob hiptese alguma,portanto, o processo precisa ser monitorado cuidadosamente pelo aluno, garantindo que o materialtenha condies ideais, quando do seu uso.

    As caixas e os pacotes com material esterilizado podem conter em seu interior um indicadorqumico Classe VI. Eles so utilizados como garantia da esterilizao, pois monitoram parmetrosdo ciclo, como por exemplo: temperatura, vapor e tempo.

    As embalagens so de uso nico, e devero ser descartadas aps a utilizao do instrumentalnelas contido ou passados os 7 dias de validade, pois perdem suas caractersticas de barreira demicroorganismos.** A aquisio de embalagens ser de responsabilidade do aluno, sendo padronizado paraesterilizao de materiais em caixas o uso do papel crepado, e para materiais avulsos o papel graucirrgico no tamanho adequado.

    Principais caractersticas do papel crepado a ser adquirido:- gramatura mnima de 56 g/m2

    - mdia de dimetro dos poros deve ser inferior ou igual a 50 m

    Lembre-se: todo material a ser usado na clnica de odontologia da Unisa, dever ser esterilizadonesse servio, no sero aceitos materiais trazidos j estreis de outros servios de esterilizao.

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    TABELAS DE MATERIAIS ODONTOLGICOS POR ESPECIALIDADE

    ESTERILIZAO DE MATERIAIS DE CIRURGIA

    MATERIAL CLASSIFICAO ESTERILIZAO

    RISCO AUTOCLAVE DESCARTVEL

    Alavancas C +++ 0

    Afastadores C +++ Sim

    Afastadores de Retalho C +++ 0

    Destaca Peristeo C +++ 0

    Sugador metlico de sangue C +++ 0

    Sugador plstico de sangue C 0 Sim

    Mangueiras C +++ 0

    Alta rotao / micromotor C +++ 0

    Gaze C +++ 0

    Compressas C +++ 0

    Luvas cirrgicas C 0 Sim

    Alveoltomo C +++ 0

    Pina clnica C +++ 0

    Espelho bucal C +++ 0

    Carpule / seringa metlica C +++ 0Frceps C +++ 0

    Lamina de bisturi C +++ 0

    Cabo de bisturi C 0 Sim

    Porta agulha C +++ 0

    Agulha sem fio C +++ 0

    Fio de sutura agulhado C 0 Sim

    Pina hemosttica C +++ 0

    Cinzis para osso C +++ 0

    Limas para osso C +++ 0Brocas de tungstnio diamantada C +++ 0

    Brocas ao carbono C 0 0

    Cureta alveolar C +++ 0

    Martelo cirrgico C +++ 0

    Ostetomo C +++ 0

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    ESTERILIZAO DE MATERIAL DE PERIODONTIA

    MATERIAL CLASSIFICAO ESTERILIZAO

    RISCO AUTOCLAVE DESCARTVEL

    Curetas periodontais C +++ 0

    Pedra de afiar C +++ 0

    Taa de borracha C +++ Sim

    Escova de polimento C 0 Sim

    Agulha para irrigao C 0 Sim

    Agulha de sutura , sem fio C +++ 0

    Fio de sutura agulhado C 0 Sim

    Lmina de bisturi C 0 Sim

    Cabo de bisturi C +++ 0

    Tesouras para cirurgia C +++ 0

    Brocas cirrgicas / ao carbono C +++ 0

    Cinzis periodontais C +++ 0

    Sugador metlico de sangue C +++ 0

    Sugador plstico de sangue C 0 Sim

    Filtro de osso C +++ 0

    Limas periodontais C +++ 0

    Gaze C +++ 0

    Espelho clnico C +++ 0

    Pina de algodo C +++ 0

    Sonda milimetrada C +++ 0

    Sonda para furca C +++ 0

    Pontas de ultrassom C +++ 0

    Pontas de ultrassom piezoeltrico C +++ 0

    Porta-agulhas C +++ 0

    Alta rotao / micromotor C +++ 0

    Carpule (seringa metlica) C +++ 0

    Carpule (seringa plstica) C 0 Sim

    Seringa Luer (vidro) C +++ 0

    Seringa Luer (plstica) C 0 Sim

    Afastadores C +++ 0

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    ESTERILIZAO DE MATERIAL DE IMPLANTODONTIA

    MATERIAL CLASSIFICAO ESTERILIZAO

    RISCO AUTOCLAVE DESCARTVEL

    Brocas cirrgicas / ao C 0 Sim

    Brocas cirrgicas / titnio C 0 Sim

    Instrumentos cirrgicos / ao C +++ 0

    Instrumentos cirrgicos / titnio C +++ 0

    Contra ngulo C +++ 0

    Carpule seringa metlica C +++ 0

    Carpule seringa plstica C 0 Sim

    Gaze C +++ 0

    Compressa de gaze C +++ 0

    Luvas cirrgicas C 0 Sim

    Agulha de irrigao C 0 Sim

    Instrumental para reabertura C +++ 0

    Espelho bucal C +++ 0

    Pina clnica C +++ 0

    Afastadores bucais C +++ 0Afastadores de retalho C +++ 0

    Porta agulhas C +++ 0

    Guia cirrgico de acrlico C 0 0

    Curetas acrlicas de implante C +++ 0

    Cabo de bisturi C +++ 0

    Tesoura de buck C +++ 0

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    ESTERILIZAO DE MATERIAL DE ENDODONTIA

    MATERIAL CLASSIFICAO ESTERILIZAO

    RISCO AUTOCLAVE DESCARTVEL

    Espelho bucal C +++ 0

    Sonda exploratria C +++ 0

    Pina clnica C +++ 0

    Carpule seringa metlica C +++ 0

    Carpule seringa plstica C 0 SimLenol de borracha C +++ 0

    Arco metlico para isolamento SC +++ 0

    Arco plstico para isolamento SC +++ 0

    Grampos para isolamento C +++ 0

    Pina perfuradora C 0 0

    Pina porta / grampo C +++ 0

    Anestube C 0 0

    Brocas endo tungstnio e diamantada C +++ 0

    Brocas endo (ao carbono) C 0 0Limas endodnticas C +++ 0

    Alargadores endodnticos C +++ 0

    Rgua metlica C +++ 0

    Bolinhas de algodo C +++ 0

    Gaze C +++ 0

    Cones de papel C +++ 0

    * Cones acessrios / principal C 0 0

    Seringa Luer (vidro) C +++ 0

    Seringa Luer (plstica) C 0 Sim

    Placa de vidro para espatulao C +++ 0

    Esptulas C +++ 0

    Agulha de irrigao / aspirao C 0 Sim

    Cursores de borracha C +++ 0

    Calcadores C +++ 0

    Intermedirios p/ aspirao C +++ 0

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    ESTERILIZAO MATERIAL DE PRTESE

    MATERIAL CLASSIFICAO ESTERILIZAO

    RISCO AUTOCLAVE DESCARTVEL

    Sonda clnica C +++ 0

    Espelho bucal SC +++ 0

    Carpule (seringa metlica) C +++ 0

    Carpule (seringa plstica) C 0 SimAnestube C 0 0

    Moldeira metlica SC +++ 0

    Moldeira plstica termorresiistente SC +++ 0

    Moldeira plstica termossensvel SC 0 0

    Espatlas SC +++ 0

    Brocas tungstnio, videa ,diamantada SC +++ 0

    Brocas de ao carbono SC 0 0

    Placa de vidro para espatulao SC +++ 0

    Placa de espatulao / papel SC 0 SimPlaca de espatulao SC 0 Sim

    Seringa metlica para moldagem SC +++ 0

    Seringa plstica para moldagem SC 0 Sim

    Saca-prtese SC 0 0

    Saca-prtese / metlico SC +++ 0

    Saca-pino SC +++ 0

    Alta rotao / micromotor SC +++ 0

    Capucho de moldagem SC 0 0

    Prtese para prova SC 0 0Placas de cera SC 0 0

    Arco facial / articulador SC 0 0

    Cinzis para acabamento / preparo C +++ 0

    Esptula p/ colocao de fio retrator C +++ 0

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    ESTERILIZAO DE MATERIAL DE DENTSTICA RESTAURADORA

    MATERIAL CLASSIFICAO ESTERILIZAO

    RISCO AUTOCLAVE DESCARTVEL

    Espelho bucal C +++ 0

    Sonda exploradora C +++ 0

    Escavador de dentina C +++ 0

    Pina clnica C +++ 0

    Carpule seringa metlica C +++ 0

    Carpule seringa plstica SC 0 Sim

    Agulha descartvel C 0 SimAnestube C 0 0

    Saca brocas comum C 0 0

    Saca brocas autoclavvel C +++ 0

    Alta rotao / micromotor C +++ 0

    Pea reta contra ngulo C +++ 0

    Brocas de tungstnio diamantadas C +++ 0

    Potes dappen / profilaxia C +++ 0

    Grampo de Isolamento C +++ 0

    Pina perfuradora SC 0 0

    Pina porta grampo SC 0 0

    Arco para isolamento SC 0 0

    Tesoura ponta reta SC 0 0

    Esptula de insero SC 0 0

    Tira de lixa ao SC/C 0 0

    Porta matriz metlica C +++ Sim

    Instrumentos cortantes manuais C +++ Sim

    Aplicador Dycal SC/C +++ 0

    Gaze C +++ 0

    Algodo C +++ 0

    Dedeira de borracha SC 0 0

    Cunha de madeira C +++ 0

    Esculpidores C +++ 0

    Porta amlgama SC 0 0

    Condensadores C +++ 0

    Brocas de acabamento shofu SC 0 0

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    Brunidor C +++ 0

    Papel carbono SC 0 0

    Cunhas reflexivas C 0 Sim

    Discos Soft-Lex C 0 Sim

    Tiras de acabamento C 0 Sim

    Tiras de polister C 0 Sim

    Auto matrizes C 0 Sim

    Placa de vidro S / C 0 Sim

    Cabo de bisturi C +++ 0

    Lmina de bisturi C 0 Sim

    ESTERILIZAO DE MATERIAIS DE ODONTOPEDIATRIA

    MATERIAL CLASSIFICAO ESTERILIZAO

    RISCO AUTOCLAVE DESCARTVEL

    Pedra de afiar C +++ 0

    Taa de borracha C 0 SimEscova de Robinson S 0 Sim

    Tesoura de ponta reta C +++ 0

    Sonda milimetrada C +++ 0

    Moldeiras para flor SC 0 0

    Abridor de boca SC +++ 0

    Pina dente de rato C +++ 0

    Cabo de bisturi C +++ 0

    Lmina de bisturi C 0 Sim

    Porta-agulha C +++ 0Agulha sem fio C +++ 0

    Sugador de sangue , metlico C +++ 0

    Sugador de sangue , plstico C 0 Sim

    Alta rotao / micromotor C +++ 0

    Contra ngulo C +++ 0

    Gaze C +++ Sim

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    pina de elstico C +++ 0Remov. De bandas/brackets C +++ 0

    Paqumetro SC 0 0

    Calcador banda metlica C +++ 0

    Pote Dapin C +++ 0

    Alta rotao / micromotor C +++ 0

    Pea reta / contra - ngulo C +++ 0

    Torre formadora de arco SC 0 0

    Adaptador banda metlica C +++ 0

    Adaptador banda plstica C +++ 0

    Placa de cera SC 0 0

    Ligaduras metlicas C +++ 0

    Ligaduras elsticas C +++ 0

    Brocas de acabamento ao carbono C 0 0

    Moldagem alginato C 0 0

    Elsticos intra-bucais SC 0 0

    Afastadores para colagem SC 0 0

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    ESTERILIZAO DE MATERIAIS DE ORTODONTIA

    MATERIAL CLASSIFICAO ESTERILIZAO

    RISCO AUTOCLAVE DESCARTVEL

    Espelho bucal C +++ 0

    Sonda exploradora C +++ 0

    Pina clnica C +++ 0

    Moldeiras metlicas C / SC +++ 0

    Moldeira plstica autoclavvel C / SC +++ 0

    Aparelhos removveis acrlicos SC 0 0

    Fios para arcos SC +++ 0

    Lmina de ao para banda C +++ 0

    Compasso de ponta seca SC 0 0

    Brackets SC +++ 0

    Alicates C / SC +++ 0

    Porta-agulhas C / SC +++ 0

    Tesouras C / SC +++ 0

    Anis / bandas pr- fabricadas C +++ 0

    Alicates com cabo de plstico C / SC +++ 0

    Brocas diamantadas C +++ 0

    Esptula para cimento SC +++ 0

    Taa de borracha C 0 Sim

    Sugador metlico C +++ 0

    Sugador plstico C 0 Sim

    Placa de vidro SC +++ 0

    Pina de elstico C +++ 0

    Removedor de bandas/ brackets C +++ 0

    Paqumetro SC 0 0

    Calcador para banda metlica C +++ 0

    Pote Dappen C +++ 0

    Alta rotao/ micromotor C +++ 0

    Pea reta / contra - ngulo C +++ 0

    Torre formadora de arco SC 0 0

    Adaptador parabanda metlica C +++ 0

    Adaptador para banda plstica C +++ 0

    Placa de cera SC 0 0

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    Ligaduras metlicas C +++ 0

    Ligaduras elsticas C +++ 0

    Brocas de acabamento ao carbono C 0 0

    Moldagem alginato C 0 0

    Elsticos intra-bucais SC 0 0

    Afastadores para colagem SC 0 0

    EXAME CLNICO

    MATERIAL CLASSIFICAO ESTERILIZAO

    RISCO AUTOCLAVE DESCARTVEL

    Pina de algodo C +++ 0

    Espelho clnico C +++ 0

    Sonda exploradora C +++ 0

    Sonda milimetrada C +++ 0

    Carpule C +++ Sim

    Esptula de madeira C 0 Sim

    Escariador C +++ 0

    Anestube C 0 Sim

    Agulha / carpule C 0 Sim

    Sugador de saliva plstico C 0 Sim

    Sugador de saliva metlico C +++ 0

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    RECOMENDAES SOBRE A EMBALAGEM PARA AUTOCLAVE:

    Materiais pequenos e/ou leves, como cnulas, devem ser obrigatoriamente embalados;

    Brocas e limas j possuem embalagens prprias, que as protegem no processo de esterilizao.Se no houver a disponibilidade das mesmas, embale-as em pequenos tubos de vidro,de acordocom a utilizao, fechados com mechas de algodo e com a abertura virada para baixo;Anis de identificao de silicone devero ser esterilizado no prprio instrumental, depois detterem sido retirados para lavar, ou em separado ,desde que acomodados em saquinhos de papelgrau cirrgico para que no se percam no processo ou entupam as tubulaes da autoclave;As caixas de bandejas devero ser totalmente perfuradas de modo a permitir a circulao devapor, e facilitar e secagem. Depois, embaladas com papel grau cirrgico ou papel crepado. Autilizao de caixas no obrigatria , porm protege o instrumental e a integridade daembalagem, uma vez que muitos instrumentos so prfuro-cortantes. Se voc quiser esterilizar bandejas no perfuradas, esterilize-as separadamente dosinstrumentais, com espaos entre elas, para permitir que o vapor circule. Os pacotes devem ser pequenos e compatveis com os atendimentos ( jogo clnico, jogo de

    periodontia, etc.), evitando reprocessamento desnecessrio dos materiais no utilizados. Os pacotes devem ser bem confeccionados e bem lacrados, impedindo que se abram duranteo processo de esterilizao, o que pode ocasionar a obstruo da sada de vapor, comprometendoa esterilizao e causando danos ao equipamento. Os pacotes no devero ter excesso de ar, pois isso dificulta a entrada de vapor.As pontas dos instrumentais prfuro-cortantes ( sondas exploradoras, sondas milimetradas ematerial de periodontia ) devero ser protegidas com gaze ou algodo para evitar que furem ospacotes, inutilizando-os.

    ARMAZENAMENTO DO MATERIAL ESTRIL

    O ideal o armazenamento em armrios revestidos de frmica, fechados, com prateleiras eexclusivos para esta finalidade. Devero ser de fcil limpeza ( semanal ), em local seco e arejado,

    livre de odores e umidade .A legislao ( So Paulo, 1995 e 1998 ) e o Ministrio da Sade ( BRASIL, 2000 ), entre vriosautores (APECIH, 1998), recomendam o prazo de 7 dias para esterilizao por processo fsico( estufas ou autoclaves ), qualquer que seja a embalagem.

    O centro de material e esterilizao da clnica de odontologia, no tem o objetivo de armazenarartigos ; portanto, assim que forem devidamente esterilizados, os materiais devero ser retiradospelo aluno responsvel, guardados em recipiente limpo, exclusivo para os materiais esterilizados.Observe para que no ultrapassem a permanncia de sete dias no setor, pois a partir dessemomento, sero tomadas outras providncias para a entrega dos materiais aos seus donos.

    ** O CME garantir a esterilizao adequada dos artigos, porm, os alunos tambm seroresponsveis pela manuteno da esterilizao; portanto , faa a sua parte nesse processo, paraque obtenhamos xito e possamos oferecer segurana aos nossos clientes. **

    GERENCIAMENTO DE RESDUOS SLIDOS EM SERVIOS DE SADE

    A legislao vigente para o lixo produzido em clnicas Odontolgicas a Resoluo 5 do CONAMA( Conselho Nacional do Meio Ambiente ), 5 de agosto de 1993. Para melhor entendimento dostipos de resduos slidos produzidos, inclumos aqui a ntegra da classificao da resoluo:

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    CLASSIFICAO DOS RESDUOS SLIDOS

    Todos os materiais prfuro-cortantes devero ser depositados em embalagem adequada para tal

    finalidade, denominada Descarpack.Todo lixo com potencial contaminante dever ser depositado em lixeiras com saco branco.Os materiais no contaminantes , em lixeiras com saco preto.

    GRUPO A

    Resduos que apresentam risco potencial sade pblica e ao meio ambiente devido presenade agentes biolgicos.Enquadram-se neste grupo, dentre outros: sangue e hemoderivados; animais usados emexperimentao, bem como os materiais que tenham entrado em contato com os mesmos;excrees, secrees e lquidos orgnicos; meios de cultura; tecidos; rgos; fetos e peasanatmicas; fios de gases aspirados da rea contaminadas; resduos advindos de rea deisolamento, restos alimentares de unidade de isolamento; resduos de laboratrios de anlisesclnicas; resduos de unidades de atendimento ambulatorial; resduos de sanitrios de unidade deinternao e de enfermaria e animais mortos a bordo dos meios de transporte , objetos destaresoluo.Neste grupo incluem-se, dentre outros, os objetos perfurantes ou cortantes, capazes de causarpunctura ou corte, tais como lminas de barbear, bisturi, agulhas, escalpes, vidros quebrados, etc,provenientes de estabelecimentos prestadores de servios de sade.

    GRUPO B

    Resduos que apresentam risco potencial sade pblica e ao meio ambiente devido s suascaractersticas qumicas.Enquadram-se neste grupo, dentre outros:a) drogas quimioterpicas e produtos por elas contaminados;b) resduos farmacuticos ( medicamentos vencidos, contaminados, interditados ou no

    utilizados);c) demais produtos considerados perigosos, conforme classificao da NBR-10004 da ABNT( txicos, corrosivos, inflamveis e reativos ).

    GRUPO C

    Rejeitos radioativos; enquadram-se neste grupo os materiais radioativos ou contaminados comradionucldeos, provenientes de laboratrios de anlises clnicas, servios de medicina nuclear eradioterapia, segundo Resoluo CNEN 6.05.

    GRUPO D

    Resduos comuns so todos os demais que no se enquadram nos grupos descritos

    anteriormente.

    As clnicas odontolgicas, produzem resduos slidos includos nos itens dos grupos A, B e D,principalmente, devendo o cirurgio dentista responsvel estar ciente da legislao e tomar asprovidncias para cumpri-la.Com relao aos resduos considerados como A, so caracterizados como sendo lixo infectantederivado da atividade profissional, devendo ser acondicionados em sacos brancos e leitosos com asimbologia internacional infectante ( ou de risco biolgico ), e seguindo as normas aplicveis da

    ABNT. Os prfuro-cortantes devem ser previamente acondicionados em recipiente rgido estanque,vedado e identificado pela simbologia de substncia infectante e prfuro-cortante. Este recipientedeve ser colocado lacrado dentro de outra embalagem plstica branca leitosa com smbolo deinfectante, de acordo com as normas da ABNT. O transporte do lixo infectante deve ser feito em

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    veculos apropriados e destinados , conforme a legislao. Verifique a existncia do servio, nasua cidade, pois os dias de coleta so especiais. Mantenha o lixo infectante em local seguro( armrio lacrado e trancado ) para evitar que roedores e outros animais possam rasgar os sacos e

    espalhar artigos contaminados. No deixe os sacos de lixo em corredores de passagem depacientes e funcionrios, pois esta atitude pode favorecer acidentes.Ateno para no misturar lixo comum ( material de escritrio, papel da lixeira da lavagem de mosdo consultrio, desde que no esteja misturado com o material proveniente da atividadepropriamente dita ) que deve ser dispensado em sacos pretos e ter recolhimento domstico. Ocusto do recolhimento, transporte e destino final de resduos infectantes bastante alto e algumasprefeituras esto repassando este custo ao usurio ( o dentista ). Mesmo que na sua cidade ocusto seja assumido pela prefeitura, acostume a sua auxiliar a separ-lo, pois voc estarajudando tambm o meio ambiente e treinando para o caso da poltica se modificar.Os resduos qumicos na rea odontolgica so normalmente desprezados pela sua pequenaproduo. Aqui podemos incluir os medicamentos e material de consumo com prazo de validadevencida. De preferncia abra as embalagens e despreze o contedo no vaso sanitrio. Emborano seja a alternativa ideal, melhor do que desprezar junto com o lixo domstico, pois devemossempre considerar a parcela da populao que infelizmente se serve do lixo domstico como formade sobrevivncia. Especial ateno deve ser dada aos resduos de mercrio que devem serguardados em recipientes rosqueveis rgidos, com gua, at que a reciclagem do produto estejadisponvel. Aja de forma consciente, pois como vimos em riscos qumicos, o mercrio altamentepoluente, e os seus resduos ocupam um pequeno espao, quando consideramos a enormequantidade de coisas inteis que costumamos guardar ao longo dos anos, achando que vamosprecisar delas algum dia. Se voc disciplinado o suficiente para no guard-las, mais um motivopara colaborar.

    CONDUTAS FRENTE A ACIDENTES OCUPACIONAIS

    Na odontologia, praticamente impossvel para o cirurgio dentista saber, com certeza, se opaciente portador de algum patgeno possvel de transmisso, j que a histria mdica( anamnese ) e o exame clnico nem sempre permitem tal identificao.

    Esse fato faz com que o uso das precaues-padro sejam de fundamental importncia para seevitar infeco ocupacional a partir de uma exposio acidental.No que se refere ao vrus da hepatite B, a probabilidade de infeco aps exposio percutnea significativamente maior do que a pelo HIV, podendo chegar a 40%. Para o vrus da hepatite C, orisco mdio varia de 1% a 10%. importante ressaltar que existem alguns fatores envolvidos e relacionados, para que a infecoocorra. So eles:- o agente etiolgico;- o volume de material envolvido;- a carga viral;- a forma de exposio; e- a susceptibilidade do acidentado.Uma exposio ocupacional que requer profilaxia ps exposio definida como uma injria

    percutnea. Por exemplo, com agulhas ou objetos prfuro-cortantes; contato com mucosa ou peleno intacta, quando o contato se der por tempo prolongado ( muitos minutos ou mais ), ou queenvolva reas extensas, com sangue, tecidos ou outros fluidos que possam ser contaminantes.(Centers for Diseases Control and Prevention CDC )

    RECOMENDAES PARA O MANEJO DE EXPOSIO OCUPACIONAL PELO PROFISSIONALDE SADEOs servios de sade sempre devem ter disposio dos seus funcionrios um sistema queincluia:a) protocolos escritos para que se possa reportar o fato; b) avaliao do acidente; c)aconselhamento; e d) tratamento e acompanhamento do profissional de sade em risco de adquirirqualquer infeco.

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    Por outro lado, o profissional de sade deve reportar o acidente imediatamente ao seu superior,particularmente porque as medidas profilticas , quando recomendadas, devem ser implementadasimediatamente aps o acidente.

    PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS EM CASO DE EXPOSIO A MATERIAL BIOLGICO

    Esses procedimentos incluem cuidados locais na rea exposta, recomendaes especficas paraimunizao contra ttano, e medidas de quimioprofilaxia e acompanhamento sorolgico parahepatite B e C e AIDS.

    CUIDADOS LOCAIS

    Aps exposio com material biolgico, cuidados locais com a rea devem ser imediatamenteiniciados. Recomenda-se lavagem rigorosa com gua e sabo, em caso de exposio percutnea.O uso de soluo antissptica degermante ( PVP iodo ou clorexidina ) tambm pode serrecomendado. Aps exposio em mucosas, recomendada a lavagem exaustiva com gua ousoluo fisiolgica. Procedimentos que aumentam a rea exposta ( cortes, injees locais ) e autilizao de solues irritantes como ter , hipoclorito ou glutaraldedo, so contra indicados.

    REGISTRO DO ACIDENTE DE TRABALHO

    Protocolos de registro, avaliao, tratamento e acompanhamento de exposies ocupacionais queenvolvem patgenos de transmisso sangnea, devem ser implementados nas diferentesunidades de sade.Os acidentes de trabalho devero ser registrados com as seguintes informaes:Condies do acidente- data e hora da ocorrncia;- tipo de exposio;- rea corporal atingida no acidente;- material biolgico envolvido na exposio;

    - utilizao ou no de EPI pelo profissional de sade, no momento do acidente;- avaliao do risco gravidade da leso provocada;- causa e descrio do acidente; e- local onde ocorreu o acidente.Dados do paciente fonte- identificao;- dados sorolgicos e/ou virolgicos;e- dados clnicos.Dados do profissional de sade- identificao;- ocupao;- idade;- datas de coleta e os resultados dos exames laboratoriais;

    - uso ou no de medicamentos anti / retrovirais;- reaes adversas ocorridas com a utilizao de anti / retrovirais;- uso ou no de gamaglobulina hiperimune e vacina para hepatite B; e- uso de medicao imunossupressora ou histria de doena imunossupressora.

    A recusa do profissional para a realizao do teste sorolgico ou para uso das quimioprofilaxiasespecficas deve ser registrada e atestada pelo profissional ,e a comunicao de acidente detrabalho deve ser preenchida , para o devido encaminhamento.

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    REFERNCIAS

    BRASIL MINISTRIO DA SADE. Controle de Infeces e a Prtica Odontolgica em

    tempos de AIDS Manual de Condutas. 2000DONATELLI, L.J.P. - Manual de Biossegurana para Odontologia, Cristfoli Biossegurana,Campo Mouro PR.

    FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE BRAS CUBAS. Manual de Biossegurana. UniversidadeBrs Cubas. 2000.

    GUANDALINI, S.L. ; MELO, N. S. F. O.; SANTOS, E. C. P. Como contro lar a infeco naOdontologia. GNATUS

    SECRETARIA DE ESTADO DA SADE. Portaria CVS 11, de 04-07-95. Dispe sobre CondiesIdeais de trabalho, relacionadas ao controle de doenas transmissveis em estabelecimentos deassistncia Odontolgica.

    SECRETARIA DE ESTADO DA SADE. Resoluo SS -15 de 18-01-99.Aprova norma tcnicaque estabelece condies para instalao e funcionamento de estabelecimentos de assistnciaOdontolgica, e das providncias correlatas.

    SOBECC Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirrgico, Centro de Material eEsterilizao, e recuperao ps-anestsica. Prticas recomendadas 4 edio, 2007

    Silva, SC; Siqueira, ILCP; Santos, AE. Procedimentos Bsicos. Srie Boas prticas deenfermagem em adultos. Atheneu. 2008