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MANUAL DE COMPLIANCE - consenso-br.com · Página 6 de 63 enquadramento no artigo 482 da CLT2 (Consolidação das Leis do Trabalho) que trata das hipóteses de dispensa do colaborador

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MANUALDECOMPLIANCE

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ÍNDICE

1 OBJETIVOEABRANGÊNCIA.....................................................................................................................................3

2 POLÍTICAEROTINASDECOMPLIANCE................................................................................................................3

3 CÓDIGODEÉTICA.......................................................................................................................................................6

4 OPERAÇÕES...............................................................................................................................................................10

5 POLÍTICADEEXERCÍCIODEDIREITODEVOTOEMASSEMBLEIASGERAIS..........................................16

6 POLÍTICADEKNOWYOURCLIENT(“KYC”).....................................................................................................16

7 CADASTRODECLIENTES.......................................................................................................................................17

8 PREVENÇÃOÀLAVAGEMDEDINHEIRO(“PLD”)...........................................................................................19

9 SUITABILITY..............................................................................................................................................................25

10 POLÍTICADEGESTÃODERISCOS........................................................................................................................26

ANEXOI.................................................................................................................................................................................49

TERMODECONFIDENCIALIDADEECOMPROMISSO...............................................................................................49

ANEXOII................................................................................................................................................................................54

ANEXO III................................................................................................................................................................................55

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MANUALDECOMPLIANCE

1 OBJETIVOEABRANGÊNCIAEsteManualdeCompliancetemcomoobjetivoaapresentaçãodosprocedimentosformaispara o controle, acompanhamento e cumprimento da legislação brasileira e atosnormativosemvigornoâmbitodoMercadoFinanceiroedeCapitais,emespecial,osatosproferidos pelo Banco Central do Brasil (“BACEN”), a Comissão de Valores Mobiliários(“CVM”) e os Códigos de Regulação e Melhores Práticas da Associação Brasileira dasEntidadesdosMercadosFinanceirosedeCapitais(“ANBIMA”).O Manual de Compliance se aplica a todos os membros do Grupo CONSENSO: sócios,funcionárioseestagiários (“Colaboradores”), e seráentregueacadaColaboradorquandodasuaadmissãonaCONSENSO,ousemprequehouverqualqueralteraçãoàsnormasaquiestipuladas.EsteManualdeCompliancecontémpolíticas,diretrizes,regras,processoseprocedimentosquefazempartedaPolíticadeCompliancedaCONSENSO.OManualestabelece,porescrito,princípios,conceitosevaloresqueorientamacondutadaCONSENSO,bemcomodeseusprofissionais, tanto na sua atuação interna quanto na comunicação com os diversospúblicos.O Manual de Compliance poderá ser atualizado de tempos em tempos. No evento demodificaçãodoManualdeCompliance,osColaboradoresdeverãoassinaronovoTERMODECONFIDENCIALIDADEECOMPROMISSO(“TERMO”),documentoqueconfirmaaadesãoaesteManual,oudocumentoquecomproveaplenaciênciaquantoàsalteraçõesrealizadas.

2 POLÍTICAEROTINASDECOMPLIANCEAs rotinas e procedimentos de compliance da CONSENSO estão sob supervisão eresponsabilidade direta do Diretor de Risco e Compliance (“DRC”), a quem deve ser

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prontamentereportadaqualquerviolaçãooususpeitadeviolaçãoàsnormasestabelecidasnesteManual.O DRC é responsável por aprovar as políticas, normas, processos e procedimentos deCompliance periodicamente (“Política de Compliance”), além de atender a pedidos deautorização,resolverconflitosdeinteresse,efornecerorientaçãogeralouesclarecimentosacerca das regras de conduta e demais normas a serem seguidas por todos oscolaboradoresdaCONSENSO.O DRC também tem funções disciplinares, podendo examinar casos de violação oupotencial violação da Política de Compliance por parte de um Colaborador, e definir aspenalidadesaplicáveis,deacordocomagravidadedaviolação.SãofunçõesdoDRC,dentreoutras:(i) AssegurarquenovosColaboradoresconheçameentendamosconceitoseconteúdo

desteManualafimdesolucionarprontamentequalquerdúvidadosColaboradoresrelacionadasaesteManual;

(ii) Disseminar modificações nos procedimentos de Compliance, no conteúdo desteManualenoconjuntodenormasderegulaçãodaindústria;

(iii) Garantir, em conjunto com as demais áreas, a adequação e o funcionamento doscontrolesinternos;

(iv) AssegurarquetodososColaboradoresestejamoperandoemconformidadecomasnormasemitidaspelosórgãosreguladoresedefinidasnesteManual;

(v) FornecertreinamentoaosColaboradoresperiodicamente;(vi) Assegurar a existência de testes periódicos de segurança para os sistemas de

informações,emespecialparaosmantidosemmeioeletrônico;(vii) Acompanhar as atividades comerciais da CONSENSO, com o intuito de identificar

preocupaçõespotenciaisoureais;(viii) Assegurarqueviolaçõessejamanalisadasedocumentadasadequadamente;(ix) Analisarsituaçõesdeconflitosdeinteresseeindicarsuasresoluções;(x) Assegurarquepotenciaisviolaçõessejamapuradasdeformadiligente;(xi) RevisarperiodicamenteosprocedimentosinternosdaCONSENSO;(xii) Acompanhar o cumprimento dosmandatos dos fundos, descritos nos respectivos

regulamentos;(xiii) Assegurar a segregação de atividades da CONSENSO em conformidade com as

regulamentaçõesdaCVMedaANBIMA;e(xiv) EncaminharaosórgãosdeadministraçãodaCONSENSO,atéoúltimodiaútildomês

dejaneirodecadaano,relatóriorelativoaoanocivilimediatamenteanterioràdata

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deentregaconformeoArt.22daInstruçãoCVMNº5581,oqualdeveráconter,nomínimo:

(i) asconclusõesdosexamesefetuados;(ii) as recomendações a respeito de eventuais deficiências, como estabelecimento de

cronogramasdesaneamento,quandoforocaso;e(iii) a manifestação do diretor responsável pela administração de carteira de valores

mobiliários ou pela gestão de risco a respeito das deficiências encontradas emverificações anteriores e das medidas planejadas, de acordo com cronogramaespecífico,ouefetivamenteadotadasparasaná‐las.

Garantia de Independência: O DRC é plenamente independente das demais áreas daCONSENSO, e poderá exercer seus poderes em relação a qualquer Colaborador,indistintamente.

2.1 RESPONSABILIZAÇÃOEPENALIDADESParafinsdopresenteManualdeCompliance,sãoconsideradasviolaçõespraticadaspelosColaboradores,emcaráterexemplificativo:(i) Agiremdesacordocomnormaslegais(leisouregulamentos);(ii) Agir em desacordo com o Código de Ética ou quaisquer outras normas de

complianceoupolíticas/processosinternosestabelecidosnesteManual;(iii) Agir de forma antiética ou de qualquer forma que prejudique a reputação da

CONSENSO;(iv) Solicitar ou colaborar com outras pessoas para o descumprimento de qualquer

regraestabelecidanesteManual;(v) Retaliarcolaboradorouquemtenhareportadoumapreocupaçãocomviolação.Caso seja constatadaaocorrênciadealgumaviolação, oColaborador será chamadoparaprestaresclarecimentosjuntoaoDRC,quepoderá,apósaanálisedetodasasinformaçõesedocumentos a que tenha tido acesso, arquivar o processo ou aplicar ao Colaborador apenalidadequeentendacabível,arbitradasempreemrazãodagravidadedoatopraticado.Inquérito Administrativo: a instauração de Inquérito Administrativo Interno ocorreráquando: (i) a infração incorrida pelo colaborador for grave, (ii) quando for passível de

1http://www.cvm.gov.br/legislacao/inst/inst558.html

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enquadramentonoartigo482daCLT2(ConsolidaçãodasLeisdoTrabalho)quetratadashipóteses de dispensa do colaborador por justa causa ou (iii) possam causar prejuízo àCONSENSO.Sãoasseguradosnesteprocedimentoampladefesaedireitoaocontraditório.Responsabilização: apósaconclusãodoinquéritoadministrativo,ponderadaagravidadedaocorrência,oColaboradorpodeserresponsabilizadoesujeitar‐seaaçõesdisciplinares;sendoqueoDRCtemautoridadeparadefinirsuaaplicação,conformedeterminaçãolegal,àsseguintessanções:(i) Reprimendaprivada;(ii) Suspensãodeaté30dias;ou(iii) DemissãoouSaídadaSociedade.Dever de Reportar: Os Colaboradores entendem e aceitam que têm o dever ativo deprontamentereportarsuspeitasouindíciosdeViolações.NenhumColaboradordeveráserpenalizadoporreportarsuspeitasousupostasViolações.

3 CÓDIGODEÉTICAOsmembros da CONSENSO devem pautar sua conduta pelos mais elevados padrões deconduta.Osprincípiosgeraisquedevemguiarcadamembrosão:(i) Agir com integridade, competência, dignidade ao lidar com o público, os clientes,

clientesprospectivos,empregadores,empregadosecolegas;(ii) Atuarcomdisciplina,diligênciae focoemresultadosnaconduçãodosnegóciosda

empresa;(iii) Manterconhecimentoeobedecera todasas leisaplicáveis, regrase regulamentos

quegovernamaatividadeprofissionaldosmembrosdaCONSENSO

Todos os Colaboradores direta ou indiretamente relacionados à atividade de gestão decarteirasdevem:(i) Exercersuasatividadescomboafé,transparência,diligênciaelealdadeemrelação

aosclientesdaCONSENSO

2https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto‐Lei/Del5452.htm

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(ii) Desempenharsuasatribuiçõesdemodoaatenderaosobjetivosdeinvestimentodecada um dos clientes da CONSENSO, evitando qualquer prática que possa ferir arelaçãofiduciáriaexistente;

(iii) Cumprir fielmente apolíticade investimento estabelecida junto comcadaCliente,bemcomoasdemaisdisposiçõesdocontratocomelefirmado

3.1 CONFLITOSDEINTERESSEConflitos de interesses são todas as circunstâncias em que relacionamentos ou fatosrelacionados aos interesses pessoais puderem interferir na objetividade e isençãonecessárianaformadeatuaçãodaCONSENSO,tornandoosnegóciosincompatíveis.A CONSENSO preocupa‐se em evitar circunstâncias que possam produzir conflito deinteresses,sejamemsituaçãodecolisãocominteressesdaprópriaCONSENSO,sejacomosdos clientes. Em caso de dúvida, o potencial conflito de interesse deverá ser levado aoconhecimentodoDRC,quetomaráasprovidênciasnecessáriasparatratamentodoconflitoreportado.Sãoexemplosdepotenciaisconflitosdeinteressessituaçõesemquehá:(i) InfluênciaquantoaojulgamentodoColaboradoratuandoemnomedaCONSENSO;(ii) Concorrênciacomaatividade/negóciodaCONSENSO;(iii) DesviodeoportunidadesdenegóciosdaCONSENSO;(iv) Ocupação significativa do tempo ou da atenção dispensada pelo Colaborador,

diminuindosuaeficiênciaeprodutividadeemrelaçãoàssuastarefasprofissionais;(v) PrejuízoàreputaçãodoColaboradorouàimagemdaCONSENSO;e(vi) CaracterizaçãodebenefíciosexclusivosaoColaboradoràsexpensasdaCONSENSO

ourecebimentodepresentes.

3.2 INVESTIMENTOSPESSOAISAPolíticade InvestimentosPessoaisdaCONSENSOtemcomoobjetivooestabelecimentoderegrasparaosinvestimentospessoaisdosseuscolaboradoresefamiliares,sobretudonacompra e venda de valores mobiliários por parte de funcionários, diretores eadministradoresdasociedade.Serápermitidooinvestimentopessoalexclusivamenteemtítulospúblicosfederais,valoresmobiliáriosnegociadosemmercadosàvistadenaturezaderendafixaecotasdefundosde

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investimentogeridospelaCONSENSOouporterceiros.QuaisquerinvestimentosemativosquenãoosoraprevistosdeverãoserpreviamentesubmetidasàanálisedoComitêdeRiscoeCompliance(“CRC”)eexpressamenteautorizadaspeloDRC.As normas previstas na Política de Investimentos Pessoais devem ser respeitadasobrigatoriamenteemtodasasoperações financeirasdecadasócio, funcionárioe terceirodiretamente vinculado à CONSENSO (entre eles, devem ser considerados os familiaresdiretos e indiretos: ascendentes, descendentes e colaterais). Além disso, as referidasnormasdevemserentendidascomocomplementaresaoTERMOENORMAS.Os investimentos pessoais das pessoas objeto desta Política não poderão ser de caráterespeculativoedevem,semprequepossível,serdelongoprazo.Tais investimentos podem ser realizados por meio de outras empresas ou segundo oaconselhamento de outras empresas que não façam parte da CONSENSO desde querespeitadooTERMOENORMASdaCONSENSO.Os investimentos pessoais não podem ter conflito com os interesses profissionais doCLIENTEnemcomosinteressesdaCONSENSO.Ao realizar seus investimentos, os colaboradores da CONSENSO e terceiros vinculados àCONSENSO deverão sempre ter como objetivo primordial a imagem comercial daCONSENSO.AsdeclaraçõesreferentesainvestimentospessoaisprevistasnosTERMOSENORMASsãoatualizadas anualmente de forma automática, devendo o Colaborador informar ao DRCcasotaldeclaraçãosetorneinverídica.As negociações pessoais realizadas por Colaboradores devem ser totalmente segregadasdas operações realizadas em nome dos CLIENTES, de modo a se evitar situações quepossamconfigurarconflitosdeinteresse.SomenteoDRCpoderáteracessoàsinformaçõesprestadaspeloColaboradoremrelaçãoaseusinvestimentospessoais.

3.3 INFORMAÇÃOPRIVILEGIADAInformação privilegiada (“insider information”) é definida como aquela que não é dedomíniopúblicoequetenhaimpactomaterialnaavaliaçãodosativosdeumdeterminado

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emissor, ou conjunto de emissores ou do mercado em geral, e que foi obtida de formaprivilegiada (emdecorrênciada relaçãoprofissionaloupessoalmantida comumcliente,com pessoas vinculadas a empresas analisadas ou investidas ou com terceiros) ouacidental.Exemplos de informações privilegiadas são informações verbais ou documentadas arespeito de resultados operacionais de empresas, alterações societárias (fusões, cisões eincorporações), informações sobre compra e venda de empresas, títulos ou valoresmobiliários,inclusiveofertasiniciaisdeações(IPO).É vedada aos Colaboradores da CONSENSO qualquer tipo de operação em mercadofinanceiroquesejarealizadadepossedeinformaçãoprivilegiada,sejaestaoperaçãoparabenefíciodascarteirasoufundosgeridospelaCONSENSOouparaInvestimentosPessoais.Alémdisso,évedadaacomunicaçãodeinformaçãoprivilegiadaaterceiros.CasoosColaborarestenhamacesso,porqualquermeio,ainformaçãoprivilegiada,deverãolevar tal circunstância ao conhecimento doDRC imediatamente, indicando, alémdisso, afontedainformaçãoprivilegiadaobtida.Taldeverdecomunicaçãotambémseráaplicávelnoscasosemqueainformaçãoprivilegiadasejaconhecidadeformaacidental,emvirtudedecomentárioscasuaisoupornegligênciaouindiscriçãodaspessoasobrigadasamantersigilo.Medianteorecebimentodequalquercomunicaçãosobreinformaçãoprivilegiada,oDRCpoderárestringiranegociaçãodosativospotencialmenteafetadosportalinformação.

3.4 INFORMAÇÕESACLIENTES,CLIENTESEMPOTENCIALEPÚBLICOEMGERAL

3.4.1 DECLARAÇÕESDemaneirageral,osmembrosdaCONSENSOnãodevemproferirdeclarações,oraisouporescrito,querepresentemdemaneiraequivocada:(i) OsserviçosquemembroseaprópriaCONSENSOsãocapazesderealizar;(ii) QualificaçõesdosmembrosoudaCONSENSO;(iii) Credenciaisprofissionaisouacadêmicasdosmembros.

3.4.2 PUBLICIDADE

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Nenhum material de divulgação dos serviços prestados pela CONSENSO ou produtosoferecidos pode assegurar ou sugerir a existência de garantia de resultados futuros ouisençãoderiscoparaoinvestidor.

3.5 LEIANTICORRUPÇÃOACONSENSOestásujeitaàsLeisanticorrupçãonacionaiseinternacionaisaplicáveisàsuaatividade.NoBrasil,estalegislaçãodispõesobrearesponsabilidadecivileadministrativadesociedadesbrasileirasouestrangeirasqueatuemnoBrasilporatosdeseusdiretores,gerentes, funcionárioseoutrosagentesqueatuememnomedasociedade,especialmenteaquelesqueenvolvamapráticadeatosdecorrupção,comosubornoefraudealicitaçõesecontratosadministrativos.Qualquer violação das restrições contidas nas leis anticorrupção pode resultar empenalidades civis e/ou criminais severas para a CONSENSO e para os Colaboradoresenvolvidos.Paraqueumaentidadesejacondenada,nãoénecessáriocomprovaraintençãooumá‐fédoagente,apenasqueopagamentodesubornotenhasidorealizadoouoferecido.Entre as práticas coibidas pela política anticorrupção da CONSENSO, encontram‐se asseguintes:(i) FraudeEleitoral;(ii) AbusodeCargo;(iii) TráficodeInfluência;(iv) ExploraçãodePrestígio;(v) Patronagem;(vi) Nepotismo;(vii) Suborno;(viii) Extorsão;e(ix) ApropriaçãoIndébita.

NenhumColaboradorserápenalizadodevidoaatrasoouperdadenegóciosresultantesdesuarecusaempagarourecebersuborno,fornecerqualquervantagemindevida,ouomitir‐sediantedequalquersolicitaçãoqueimpliqueemilegalidade.

4 OPERAÇÕES

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4.1 FILOSOFIADEINVESTIMENTOSAfilosofiadeinvestimentosdevelevaremconsideraçãoasseguintespremissas:(i) Análisefundamentalista;(ii) Foco na alocação entre as grandes classes de ativos e minimização de riscos

específicos;(iii) Diligênciaaodelegarmandatosdegestãoativa(gestoresterceiros);(iv) Privilegiarapreservaçãodecapital;(v) Buscareficiênciatributária;(vi) Minimizarcustosdetransaçãoeestruturas.

4.2 RECOMENDAÇÕESDEINVESTIMENTOSAo efetuar qualquer recomendação de investimento, os membros da CONSENSO devemrealizar uma análise prévia sobre a situação financeira do cliente, experiência cominvestimentos e objetivos antes de qualquer recomendação ou tomada de decisão deinvestimento.Oprocessopara tal análise se encontra consubstanciadono item6.1desteManual,noCapítulodeSuitability.

4.3 POLÍTICADEDECISÃODEINVESTIMENTOESELEÇÃODEATIVOSParacadaclientedaCONSENSO,serádefinidoumPerfildeInvestimentodoInvestidor,nostermosdoitem6.1,abaixo,combaseemseuperfilderisco,eumaPolíticadeInvestimentoespecífica,aqualseráparteintegrantedocontratodeprestaçãodeserviçoscelebrado.

4.4 NEGOCIAÇÕES(Bestexecution)ACONSENSOrealizaagestãodascarteirasedosfundosqueadministraedeve,destemodo,cultivartransparênciae franquezaemrelaçãoapotenciaisconflitosdeinteresse,práticasderemuneração,benefíciosindiretos,eoutrosfatoresquepossaminterferirnaprestaçãodeseusserviços.Poressarazão,mantémpolíticade“bestexecution”,buscandoosmelhoresinteressesdeseusclientes.OsobjetivosdapolíticadenegociaçõesdaCONSENSOsãoosseguintes:(i) Obter,nascircunstânciasexistentesdemercado,amelhorexecuçãodasoperações

realizadas;

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(ii) Prevenir conflitos de interesse e o uso dos ativos dos clientes em benefício deterceiros;

(iii) Prevenir e evitar o envolvimento de Colaboradores em situações apresentandoriscosdeviolaçõesdedeveresfiduciários;

(iv) PermitiradetecçãoderiscospotenciaisdeviolaçõesdesteManual;e(v) Reprimiraçõesquecriemriscosparaaética,integridadeereputaçãodaCONSENSO.OsdeveresprincipaisdaCONSENSOemrelaçãoabestexecutionsãoosseguintes:(i) Considerar preços, custos, velocidade, probabilidade de execução e liquidação,

tamanho, natureza de ordens e quaisquer outros elementos relevantes para aestratégia;

(ii) Colocarosinteressesdosclientesacimadeseuspróprios;(iii) Minimizaroriscodeconflitodeinteresse;(iv) Evitartransaçõesconflitadas,arranjosdesoft‐dollar,enegociaçõesparalelassema

necessáriatransparênciaeconsentimentodointeressado;e(v) ReverteraoCLIENTEtodoequalquerbenefíciodiretaou indiretamenterecebidos

emrelaçãoàexecuçãodeordensdeclientes.

4.5 MANIPULAÇÃODEMERCADOSãodefinidas como“ManipulaçãodeMercado”aspráticasoudispositivosque interfiramnocorretofuncionamentodomercadodevaloresmobiliários.Sãoproibidas,nostermosdaInstruçãoCVMnº8/793quatroprincipaisdecondutas:(i) Criaçãode condiçõesartificiaisdedemanda: condições criadas emdecorrênciade

negociaçõespelasquaisseusparticipantesouintermediários,poraçãoouomissãodolosa provocarem, direta ou indiretamente, alterações no fluxo de ordens decompraouvendadevaloresmobiliários;

(ii) Manipulaçãodepreçosnomercadodevaloresmobiliários:autilizaçãodequalquerprocessoouartifíciodestinado,diretaouindiretamente,aelevar,manteroubaixaracotaçãodeumvalormobiliário,induzindo,terceirosàsuacompraevenda;

(iii) Operação fraudulenta no mercado de valores mobiliários: operação em que se

utilize ardil ou artifício destinado a induzir ou manter terceiros em erro, com a

3http://www.cvm.gov.br/legislacao/inst/inst008.html

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finalidade de se obter vantagem ilícita de natureza patrimonial para as partes naoperação,paraointermediárioouparaterceiros;

(iv) Práticanãoequitativanomercadodevaloresmobiliários:práticadeque,diretaouindiretamente, efetiva ou potencialmente, coloque qualquer das partes, emnegociações com valores mobiliários, em indevida posição de desequilíbrio oudesigualdadeemfacedosdemaisparticipantesdaoperação.

ComoformadeprevençãoàManipulaçãodeMercado,aCONSENSOpossui:(i) Controledefluxosdeinformações;(ii) Monitoramentodetraders;(iii) Detecçãodeatividadessuspeitaseatividadesderisco;(iv) TreinamentoeorientaçãodeColaboradores;(v) Política de negociações pessoais restritivas, com disclosure mandatório de

operações/vedaçãodeoperações.

4.6 POLÍTICADERATEIODEORDENSPara fins deste item, considera‐se política de rateio de ordens e oportunidades osprocedimentosdefinidosparamitigaçãoderiscosdepráticasnão‐equitáveisdedivisãoeordenseoportunidadesdeinvestimentoentreosclientesdaCONSENSO.

4.6.1 PRÉ‐ESPECIFICAÇÃOAgestãodascarteirasdaCONSENSOéindividualizada.Poressarazão,asordensdecomprae venda de valores mobiliários são igualmente individualizadas, e a política deinvestimentopodesercustomizadaparacorresponderaumaestratégiaespecíficadesejadapeloCLIENTE.Nessequadro,aprincipalmetodologiautilizada,paraevitaradistribuiçãonão‐equitáveldeordens ou oportunidades entre os CLIENTES da CONSENSO, é a pré‐especificação. Asordensdecompra,vendadevaloresmobiliáriosesubscriçãoouresgatedefundos,quandoemitidaspeloresponsávelpelanegociação,contarãocomaindicaçãodoClienteoucarteiraqueseráaelasvinculado.

4.6.2 PÓS‐ESPECIFICAÇÃO

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Noscasosemqueapré‐especificaçãonãoforpossível,ouemque,porrazõesestratégicas,escolher‐seapós‐especificação,orateioedivisãodeordenssedarádaseguinteforma:(i) Preço:asordensserãodivididasdemaneiraqueascarteirasdevaloresmobiliários

tenhamopreçomaispróximopossíveldopreçomédiodatotalidadedasordensdetodasascarteirasnummesmodiaenumamesmacorretora,paraummesmoativo;

(ii) Alocação: o rateio de quantidades se dará proporcionalmente às quantidadesoriginais das ordens, podendo haver alguma diferença por conta dearredondamentosfaceàpresençadelotesmínimos.

4.6.3 OFERTASDETÍTULOSPÚBLICOSETAXAS

Aestratégiadeoferecimentodeoportunidadesparaalocaçãoeacomposiçãodascarteirasdos fundos é definida com antecedência e monitorada continuamente pela equipe degestão.O tamanhoeaproporçãodaexposiçãodosclientesaessasestratégiasé tambémdefinida pelo Comitê de Gestão e Investimentos (“CGI”) da Gestora, que determina otamanhodasalocaçõesparaasCarteirasSimuladas,combaseemdoiscritériosprincipais:(a)deacordocomanálisesfundamentalistaseeconômicas,sempreconsiderandoopreçodos papéis; e (b) de acordo com cada um dos Perfis de Investimento. O rateio, quandoaplicável, portanto, é feito nomesmo preçomédio e proporcionalmente entre os fundoscoletivosefundosexclusivos[excetoparaordenssolicitadaspelocliente].

4.6.4 DERIVATIVOSEm relação a futuros e derivativos listados, tais operações estão fundamentalmenterelacionadas à proteção de patrimônio (hedging) ou a pedido de clientes. Estratégiasenvolvendoderivativossãocustomizadasdeacordocomaestratégiaeperfildecadaumdosclientes.

4.6.5 CRÉDITOPRIVADO,FUNDOSCOTADOSEMBOLSACrédito privado pode ser adquirido por fundos de investimentomultimercado coletivosgeridospelaCONSENSOoudiretamentepor fundosexclusivose carteirasadministradas.Osativosdecréditosãooferecidosaosfundoscoletivos,exclusivosecarteirasnostermosdesuasrespectivaspolíticasdeinvestimento.

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Casohaja capacidade, interesse de aquisição e aderência ao perfil e às necessidades dosclientes, são alocados de forma proporcional à oferta de ativos. Nos casos de fundosexclusivosecarteirasadministradas,osclientespoderãorecusarofertas.FundoscotadosembolsasãofundamentalmenteexposiçõesemETF’sefundosimobiliáriose são adquiridos nos termos da alocação especificada pelos clientes. Não há fundoscoletivosadministradospelaCONSENSOdedicadosaesseativo.

4.6.6 OPORTUNIDADESDEINVESTIMENTOEMFUNDOSFundosdegestoresterceirospodemseradquiridosporfundosdeinvestimentoemcotasdefundosdeinvestimento(“FICs”)oufundosdeinvestimentoemações(“FIAs”),fundosdeinvestimentomultimercado(“FIMs”)coletivosgeridospelaCONSENSOoudiretamenteporfundosexclusivosecarteirasadministradas.Os fundos de terceiros são oferecidos aos fundos coletivos, exclusivos e carteiras nostermos de suas respectivas políticas de investimento. As ordens de compra e venda defundos são realizadas com relação a cada um deles. As operações são especificadas porfundo em vista de seu perfil de aquisição, cronograma financeiro, e programação deliquidez.Certosfundosdegestoresterceirospodemfecharparanovosinvestimentos,oqueimpedealocações de novos clientes. As oportunidades escassas serão oferecidas a clientesespecíficosdeformasimultâneaedeacordocomaestratégiadosprodutosquetaisclientespossuem,perfilenecessidades.Caso haja capacidade ou interesse de aquisição, são alocados de forma proporcional àoferta dos ativos. Nos casos de fundos exclusivos e carteiras administradas, os clientespoderãorecusarofertas.

4.6.7 AÇÕESVia de regra o investimento em renda variável se dá através de cotas de fundos deinvestimentos especializados neste segmento. No entanto, a CONSENSO poderá adquiriraçõesdiretamentenosfundosdeinvestimentomultimercadocoletivosoudiretamentenosfundosexclusivosecarteirasadministradas,quandosolicitadopelosCLIENTES.

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As ações serão oferecidas nos termos de suas respectivas políticas de investimento.Quandoaplicávelecasohajainteressedeaquisição,aderênciaaoperfileàsnecessidadesdosclientes,serãoalocadasdeformaproporcionalàoferta.Nos casos de fundos exclusivos e carteiras administradas, os clientes poderão recusarofertasdeações.

5 POLÍTICADEEXERCÍCIODEDIREITODEVOTOEMASSEMBLEIASGERAISACONSENSOdeveráobservaraPolíticadeExercíciodeVotoemAssembleiasGerais,emconformidade com o Código de Regulação e Melhores Práticas para Fundos deInvestimentos da ANBIMA, disponível para consulta no site [http://www.CONSENSO‐br.com/].ACONSENSO,quandoaplicável,deveráobservarasmatériasrelevantesobrigatórios,assimdefinidaspelapolíticaacimamencionada.QuaisquerdúvidasouquestõesdecorrentesdestaPolíticadeVotodeverãoseresclarecidaspeloDiretordeGestão(“DG”)responsávelpore‐mailoutelefone.

6 POLÍTICADEKNOWYOURCLIENT(“KYC”)

6.1 AVALIAÇÃODEPROSPECTSO Officer deverá submeter dados pessoais do prospect para avaliação do departamentojurídicodagestora(“Jurídico”).OJurídicorealizaráumabuscadeinformaçõesembasededadoscontratadascomooupmineredeveráaprová‐loantesdeenviaraoComitêdeNovosClientes(“CNC”).

6.2 COMITÊDENOVOSCLIENTES(“CNC”)OCNC,avaliaráoprospect,antesdoiníciodeseurelacionamentocomaCONSENSO.No CNC, serão apresentadas informações trazidas pelo Officer responsável por suaintrodução. O Officer deverá informar, no mínimo, a origem do relacionamento com oprospect,assimcomoaorigemdosrecursosqueserãoobjetodagestão.OvotonoCNCserápormaioria.

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Comoprocessodeconhecimentodosclientes(KYC),osOfficersdeverãosolicitar,antesdacontratação, todas as informações necessárias para verificação/constatação sobre aocupação/posição/funçãopréviaeatualdocliente,informaçõessobreoramodaatividadeeconômica e outras informações que possam identificar potenciais irregularidades,especialmentenoquetangeaqualquerrelaçãoentreaorigemdopatrimôniodoclienteeatividadescriminosas.Eventuais irregularidades consideradas insanáveis nas informações prestadas pelosCLIENTES, ou obtidas pela CONSENSO por outros meios, ocasionam na recusainquestionáveldeaceitaçãodaquelepotencialclientepelaCONSENSO.Uma vez aceito o prospect, serão enviados a ele o contrato, os documentos de Perfil deInvestidor(suitability)eaPolíticadeInvestimentos.(taisdocumentos,emconjunto,o“KitNC”).Essesdocumentos serão imputadosna IntranetdaCONSENSOeparametrizarãoasferramentasdecontrolesinternos.

7 CADASTRODECLIENTES Os clientes da CONSENSOdeverão estar devidamente cadastradospreviamente ao iníciodas atividades. Caso o Colaborador suspeitar de qualquer dado ou informação de umcliente,deveráreportartalacontecimentoaoDRCparaquesejadeterminadoseoclientedeveráounãoseraceito.ACONSENSOreteráumacópiadigitaldafichacadastralcompletados clientes, bem como cópia digital da documentação. Dessa forma, facilita‐se oconhecimentodosclientesetem‐seumback‐updeinformações.Afichacadastralcompletados clientes contém informações tais como: identificação, filiação, ocupação, estado civil,nacionalidade, residência fiscal, endereço residencial, endereço comercial, situaçãofinanceiraepatrimonialestimada, seépessoapoliticamenteexposta,dentreoutros itensexigidospelalegislaçãoe/ouregulamentaçãoemvigor.O cadastro dos clientes deverá ser permanentemente atualizado, em periodicidade nãosuperiora24(vinteequatro)meses.

7.1 PROCEDIMENTOSPARAIDENTIFICARECONHECEROCLIENTEPESSOAFÍSICASe o potencial cliente for pessoa física, os Colaboradores devem obter, no mínimo, asseguintesinformações:

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a) nome completo, sexo, data de nascimento, naturalidade, nacionalidade, estado civil,filiaçãoenomedocônjugeoucompanheiro;b)naturezaenúmerododocumentodeidentificação,incluindoonomedoórgãoexpedidoreadatadeexpedição;c) número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda(“CPF/MF”);d)endereçocompleto(logradouro,complemento,bairro,município,unidadedafederaçãoeCEP),númerodetelefoneeendereçoeletrônicoparacorrespondência;e)ocupaçãoprofissionaleentidadeparaaqualtrabalha;f)informaçõesacercadosrendimentosedasituaçãopatrimonial;g)informaçõessobreperfilderiscoeconhecimentofinanceirodocliente;h)seoclienteoperaporcontadeterceiros;i)indicaçãodeprocuradoresepoderes,sehouver;ej)potencialexposiçãopolítica.

7.2 PROCEDIMENTOS PARA IDENTIFICAR E CONHECER O CLIENTE PESSOAJURÍDICA

Se o potencial cliente for pessoa jurídica, os Colaboradores devem obter, nomínimo, asseguintesinformações:a)denominaçãosocialourazãosocial;b) nomes e número de inscrição no CPF/MF dos controladores, administradores eprocuradores;c) número de identificação do registro empresarial (NIRE), se for o caso, e no CadastroNacionaldePessoasJurídica(“CNPJ/MF”);d)endereçocompleto(logradouro,complemento,bairro,município,unidadedafederaçãoeCEP),númerodetelefoneeendereçoeletrônicoparacorrespondência;e)atividadeprincipaldesenvolvida;f)faturamentomédiomensaldosúltimos12(doze)mesesesituaçãopatrimonial;g)informaçõessobreperfilderiscoeconhecimentofinanceirodocliente;h)denominaçãosocialdepessoasjurídicascontroladoras,controladasoucoligadas;i)seoclienteoperaporcontadeterceiros;ej)indicaçãodeprocuradoresepoderes,sehouver;Depois de aceitos, os clientes deverão comunicar, em até 10 (dez) dias, quaisqueralteraçõesnosseusdadoscadastraisaosColaboradoresdaCONSENSO.OsColaboradoresdeverãopromoveraatualizaçãodasfichascadastraisdosclientesativosemperíodosnãosuperioresa24(vinteequatro)mesescontadosdaúltimaatualizaçãocadastral.

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8 PREVENÇÃOÀLAVAGEMDEDINHEIRO(“PLD”)

8.1 OBJETIVOO princípio basilar em relação à prevenção e combate à lavagem de dinheiro é aidentificaçãoeconhecimentodosclienteseomonitoramentocontínuodasoperaçõesqueestespretendemrealizar.ACONSENSO,nacondiçãodegestoraderecursos,devegarantirqueasnormaseprocedimentosprevistosnesteManual,nalegislaçãoeregulamentaçãoemvigorsejamcumpridos.

8.2 GOVERNANÇA

8.2.1 PAPELDOSCOLABORADORES

Colaboradores devem dedicar especial atenção em relação à prevenção e combate aoscrimes de lavagemde dinheiro ou ocultação de bens, direitos e valores previstos na Lein°9.613/984e,ainda,àInstruçãoCVMn°301/995,bemcomooutrosnormativoseditadosouquevenhamasereditadoscomrelaçãoàprevençãoecombateaoscrimesdelavagemouocultaçãodebens,direitosevalores,bemcomoao financiamentoe favorecimentoaoterrorismo.

8.2.2 RESPONSÁVELODRCacumulatambémaresponsabilidadepelosprocedimentosdePrevençãoàLavagemdeDinheiro.

8.2.3 CANALDEDENÚNCIAA CONSENSO preserva o bom relacionamento com seus CLIENTES, além de zelar pelointegral cumprimento de todas as suas obrigações. Os Colaboradores são especialmenteinstruídos a levar ao DRC todas as denúncias realizadas pelos CLIENTES, a fim de quesejamregistradaseavaliadasparaquesejamtomadasasmedidascabíveis.

4http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9613.htm5http://www.cvm.gov.br/legislacao/inst/inst301.html

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As denúncias também podem ser enviadas diretamente pelos CLIENTES ao e‐mailcompliance@CONSENSO‐br.com.

8.3 SUPERVISÃOBASEADAEMRISCO

8.3.1 ABORDAGEMBASEADAEMRISCO(“ABR”)ACONSENSOadotaumaabordagembaseadaemrisco(“ABR”)comoobjetivodeotimizaros recursos humanos, materiais e de informação e permitir o gerenciamento eficaz dasatividadesdesenvolvidasnoprocessodeidentificação,monitoramento,análise,emitigaçãoderiscosnaconduçãodeseusnegócios.

8.3.2 CADASTROEKNOWYOURCLIENTQualquerinformaçãocadastralpoderáserutilizadapelaCONSENSOcomoferramentaparaaprevençãodelavagemdedinheiroedeverãopossibilitarodesenvolvimentodesistemadeanálisequepermitadeterminarseastransaçõesordenadaspeloclientesãocoerentescom o perfil de operações previamente estabelecido, bem como se os valores sãocompatíveis com sua ocupação profissional, rendimentos e situação patrimonial oufinanceira.

8.3.3 ACOMPANHAMENTODETRANSAÇÕESOs Colaboradores da CONSENSO devem dispensar especial atenção às transações queenvolvam:a) operaçõesrealizadasentreasmesmaspartesouembenefíciodasmesmaspartes,nasquaishajaseguidosganhosouperdasnoqueserefereaalgumdosenvolvidos;b) operações que evidenciem oscilação significativa em relação ao volume e/oufrequênciadenegóciosdequalquerdaspartesenvolvidas;c) operaçõescujosdesdobramentoscontemplemcaracterísticasquepossamconstituirartifícioparaburladaidentificaçãodosefetivosenvolvidose/oubeneficiáriosrespectivos;d) operaçõescujascaracterísticase/oudesdobramentosevidenciematuação,deformacontumaz,emnomedeterceiros;e) operações que evidenciem mudança repentina e objetivamente injustificadarelativamenteàsmodalidadesoperacionaisusualmenteutilizadaspelosenvolvidos;

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f) operações realizadas com finalidade de gerar perda ou ganho para as quais falte,objetivamente,fundamentoeconômico;g) operações com a participação de pessoas naturais residentes ou entidadesconstituídasempaísesquenãoaplicamouaplicaminsuficientementeasrecomendaçõesdoGrupodeAçãoFinanceiracontraaLavagemdeDinheiroeoFinanciamentodoTerrorismo‐GAFI;h) operaçõesliquidadasemespécie,seequandopermitido;i) transferências privadas, sem motivação aparente, de recursos e de valoresmobiliários;j) operações cujo grau de complexidade e risco se afigurem incompatíveis com aqualificaçãotécnicadoclienteoudeseurepresentante;k) depósitosoutransferênciasrealizadasporterceiros,paraaliquidaçãodeoperaçõesdecliente,ouparaprestaçãodegarantiaemoperaçõesnosmercadosdeliquidaçãofutura;l) pagamentosaterceiros,sobqualquerforma,porcontadeliquidaçãodeoperaçõesouresgatesdevaloresdepositadosemgarantia,registradosemnomedocliente;m) operaçõesemquenãosejapossívelidentificarobeneficiáriofinal;n) operações em que participem investidores não‐residentes, especialmente quandoconstituídossobaformadetrustsesociedadescomtítulosaoportador,investidorescomgrandes fortunas geridas por áreas de instituições financeiras voltadas para clientes doperfilprivatebankingepessoaspoliticamenteexpostasnostermosdaregulamentaçãoemvigor ou quando não seja possível manter atualizadas as informações cadastrais dosclientes;eo) quandoaplicável,efetuaroregistrodetodasastransações independentementedovalor,deformaqueasoperaçõesqueapresentemascaracterísticasacimadescritaspossamser verificadas em tempo hábil e comunicadas aos órgãos competentes de formatempestiva, emespecialoConselhodeControledeAtividadesFinanceiras ‐COAF, sendoqueosColaboradoresdeverãoconservartaisregistrosdeformaorganizadapeloprazode5(cinco)anos.Sendo assim, os Colaboradores devem monitorar de forma contínua as operaçõesrealizadas,mantendo‐seatentosatransaçõesnãousuaisenvolvendoClientese/ououtrosColaboradores e sempre que houver conduta suspeita, o DRC da CONSENSO deverá sernotificadaporescrito,paraquesejamtomadasasmedidaspertinentes.Os Officers estão familiarizados com as normas de prevenção à lavagem de dinheiro edeverãonotificarqualquertipodeirregularidadeaoDepartamentoJurídicoeDRCparaqueesteúltimorealizeacomunicaçãoàsautoridadescompetentes.

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8.3.4 CONTRAPARTESEmrazãodasatividadesdesenvolvidaspelaCONSENSO,emespecialagestãodefundosdeinvestimento, as contrapartes das operações também serão consideradas emonitoradaspelaCONSENSO.Emrazãodesuascaracterísticas,tantocomrelaçãoàcontrapartequantocomrelaçãoaosmercadosemquesãonegociados,asoperaçõesenvolvendoosativosabaixorelacionadosnão contarão com diligência adicional da CONSENSO para esse fim com relação aomonitoramentodacontraparte:a) Ofertaspúblicasiniciaisesecundáriasdevaloresmobiliários,registradasdeacordocomasnormasemitidaspelaCVM;b) Ofertas públicas de esforços restritos, dispensadas de registro de acordo com asnormasemitidaspelaCVM;c) Ativos e valores mobiliários admitidos à negociação em bolsas de valores, demercadoriase futuros,ouregistradosemsistemasde registro, custódiaoude liquidaçãofinanceira, devidamente autorizados em seus países de origem e supervisionados porautoridadelocalreconhecida;d) Ativos e valores mobiliários cuja contraparte seja instituição financeira ouequiparada;ee) Ativosevaloresmobiliáriosdemesmanaturezaeconômicadaquelesacimalistados,quandonegociadosnoexterior,desdeque(i)sejamadmitidosànegociaçãoembolsasdevalores, demercadorias e futuros, ou registradosem sistemade registro, custódiaoudeliquidação financeira, devidamente autorizados em seus países de origem esupervisionadosporautoridade local reconhecidapelaCVM,ou (ii) cujaexistência tenhasido assegurada por terceiros devidamente autorizados para o exercício da atividade decustódia em países signatários do Tratado de Assunção ou em outras jurisdições, ousupervisionadosporautoridadelocalreconhecidapelaCVM.

8.3.5 COMUNICAÇÃODEOPERAÇÕESSUSPEITASOenviodecomunicaçãodeoperaçõessuspeitasaoCOAFseráderesponsabilidadedoDRC,sempre que identificados quaisquer indícios de crimes de lavagem de dinheiro. Aresponsabilidade do DRC pelo reporte ao COAF não afasta o dever de todos osColaboradores de comunicar ao DRC sempre que entenderem qualquer conduta comosuspeita.

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8.3.5.1 SITUAÇÕESQUEDEVEMSERCOMUNICADASAODRCSituaçõesderivadasdoprocessodeidentificaçãodoclientea) situaçõesemquenãosejapossívelmanteratualizadasasinformaçõescadastraisdeseusclientes;b) situaçõesemquenãosejapossívelidentificarobeneficiáriofinal;c) situaçõesemqueasdiligênciasacimanãopossamserconcluídas;d) operaçõescujosvaloresseafiguremincompatíveiscomaocupaçãoprofissional,osrendimentos ou a situação patrimonial ou financeira de qualquer das partes envolvidas,tomando‐seporbaseasinformaçõescadastraisrespectivas;ee) incompatibilidade da atividade econômica, do objeto social ou do faturamentoinformadoscomopadrãooperacionalapresentadoporclientescomomesmoperfil;Situaçõesrelacionadascomoperaçõescursadasnomercadodevaloresmobiliáriosa) realizadas entre asmesmaspartes ou embenefício dasmesmaspartes, nasquaishajaseguidosganhosouperdasnoqueserefereaalgumdosenvolvidos;b) que evidenciem oscilação significativa em relação ao volume ou frequência denegóciosdequalquerdaspartesenvolvidas;c) cujos desdobramentos contemplem características que possam constituir artifícioparaburladaidentificaçãodosefetivosenvolvidosebeneficiáriosrespectivos;d) cujascaracterísticasedesdobramentosevidenciematuação,deformacontumaz,emnomedeterceiros;e) queevidenciemmudançarepentinaeobjetivamente injustificadarelativamenteàsmodalidadesoperacionaisusualmenteutilizadaspelosenvolvidos;f) cujograudecomplexidadeeriscoseafiguremincompatíveiscom:f.1)operfildoclienteoudeseurepresentante;ef.2)comoporteeoobjetosocialdocliente;g) realizadas com finalidade de gerar perda ou ganho para as quais falte,objetivamente,fundamentoeconômicooulegal;h) transferências privadas de recursos e de valores mobiliários sem motivaçãoaparente,taiscomo:h.1)emcontasgráficasdeintermediários;h.2)detitularidadedevaloresmobiliáriossemmovimentaçãofinanceira;eh.3)devaloresmobiliáriosforadoambientedemercadoorganizado;i) depósitosoutransferênciasrealizadasporterceiros,paraaliquidaçãodeoperaçõesdecliente,ouparaprestaçãodegarantiaemoperaçõesnosmercadosdeliquidaçãofutura;j) pagamentosaterceiros,sobqualquerforma,porcontadeliquidaçãodeoperaçõesouresgatesdevaloresdepositadosemgarantia,registradosemnomedocliente;e

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k) operaçõesrealizadasforadepreçodemercado;Situaçõesrelacionadasapessoassuspeitasdeenvolvimentocomatosterroristasa) operações envolvendo pessoas relacionadas a atividades terroristas listadas peloConselhodeSegurançadasNaçõesUnidas;b) operações envolvendo pessoas relacionadas às demais situações previstas na Lei n.º13.1706,de2015;c) realização de operações, qualquer que seja o valor, envolvendo pessoas que tenhamcometido ou intentado cometer atos terroristas, ou deles participado ou facilitado o seucometimento,conformeaLei13.2607,de2016;d)existênciadevaloresmobiliáriospertencentesoucontrolados,diretaouindiretamente,por pessoas que tenham cometido ou intentado cometer atos terroristas, ou delesparticipadooufacilitadooseucometimento,conformeaLei13.260,de2016;ee)operaçõesoumovimentaçõescomindíciosdefinanciamentodoterrorismo,conformeaLei13.260,de2016.Operações com a participação de pessoas naturais ou entidades que residam ou sejam

constituídasempaíses,jurisdições,dependênciasoulocaisa) que não aplicam ou aplicam insuficientemente as recomendações do Grupo de AçãoFinanceiracontraaLavagemdeDinheiroeoFinanciamentodoTerrorismo–GAFI8;b)ondesejaobservadaapráticacontumazdoscrimesdelavagemdedinheiroouocultaçãodebens,direitosevalores;ec) com tributação favorecida e submetidos a regimes fiscais privilegiados, conformenormasemanadaspelaReceitaFederaldoBrasil.Os registros que fundamentaram a comunicação deverão ser mantidos pelo períodomínimo de 5 (cinco) anos, sendo responsabilidade do DRC da CONSENSO zelar por suaguardaeintegridade.ÉexpressamentevedadoaqualquerColaboradordarciênciaaoutrosColaboradores,aosclientes,ouaterceirosacercadacomunicaçãoaquireferida.

6http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015‐2018/2015/Lei/L13170.htm7https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015‐2018/2016/lei/l13260.htm8http://www.coaf.fazenda.gov.br/links‐externos/As%20Recomendacoes%20GAFI.pdf

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9 SUITABILITY

9.1 OBJETIVOAPolíticadeSuitabilityadotadapelaCONSENSOvisa,combasenascaracterísticaspessoaisdeseusclientes,segregá‐losdeacordocomasdiferentesclassesdeperfisdeinvestidores,previamentedefinidaspelaCONSENSO.Dessamaneira, e apenas após a devida análise das informações individuais dos clientes,quer‐se que os investimentos pretendidos reflitam específica e diretamente a classe doperfildeinvestidor.

9.2 PERFILDOINVESTIDORAclassificaçãodoperfildosclientesdaCONSENSO,realizadadeacordocominformaçõesprestadaspeloprópriocliente,ouobtidaspelaCONSENSOporoutrosmeios,possibilitaquesejamelaboradaspolíticasde investimentos individualizadas,adequadasaosobjetivosdecadaclienteecompatíveiscomsuasnecessidadeserestrições.Adicionalmente, vale apontar que a CONSENSO não considerará concluído o processoestabelecidonestaPolíticadeSuitabilityenquantonãoentendersuficientesasinformaçõesobtidaspelodevidopreenchimentodoquestionárioPerfilde Investimentodo Investidor,sendovedadoutilizarqualquerprodutoparaoclienteemquestão,nestasituação.Ademais, conforme pode se verificar do questionário de Perfil de Investimento doInvestidor,anexonesteManual(“ANEXOIII”),opróprioclienteésolicitadoacomunicaràCONSENSO,imediatamente,qualqueralteraçãodasinformaçõesindividuaisprestadasquepossam resultar em alteração de perfil. Neste caso, a CONSENSO procederá com areadequação do perfil de investimento do investidor, se comprometendo a obter aanuênciadeste.Oprocessodesuitability,oquestionárioPerfildeInvestimentodoInvestidoreapresentePolíticadeSuitabilityserãorevistosacada24meses,ouemperíodoinferior,semprequerequisitado pelo cliente ou ainda a critério exclusivo da CONSENSO, quando julgarnecessário.

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9.3 PROCESSODEVERIFICAÇÃODEPERFILDEINVESTIMENTOACONSENSO,parafinsdeverificaçãodaadequaçãodoPatrimônioFinanceiroaoperfildoInvestidoreemconsonânciacomodispostonoArtigo13doCódigoANBIMAdeRegulaçãoe Melhores Práticas para a Atividade de Gestão de Patrimônio Financeiro no MercadoDoméstico:(i) PossuimetodologiaprópriadecoletadeinformaçõesdosInvestidoresconsiderada

necessáriaparaadefiniçãodoperfildeinvestimentodoInvestidor;(ii) Estabeleceoprocedimentoaseradotadonoscasosemqueasinformaçõesobtidas

nãosejamconsideradas,pelaCONSENSO,satisfatóriasparaaverificaçãodoperfildeinvestimento do Investidor, ou no caso de Investidor optar por não fornecer asinformações;

(iii) Possui política de adequação do Patrimônio Financeiro ao perfil de investimentodefinido;

(iv) Possui critério de monitoramento da alocação de cada investidor e, sempre quejulgarnecessário,deatualizaçãodasinformaçõescomvistasàadequaçãodoperfilde investimento do Patrimônio Financeiro às novas circunstâncias que afetem oInvestidor;e

(v) Determina regras de guarda das informações, bem como as regras de sigilo e dedivulgação,quandosolicitadas.

10 POLÍTICADEGESTÃODERISCOS

10.1 OBJETIVODAPOLÍTICADERISCOAPolíticadeGestãodeRiscosdaCONSENSO temcomoobjetivodescreverosprincípios,conceitosevaloresquenorteiamaCONSENSOnagestãoderiscos,notadamenteosriscosde concentraçãodeportfólioemercado, liquidez, riscode crédito e contraparte, e riscosoperacionais.OgerenciamentoderiscossegueafilosofiadaCONSENSOdecontribuirparaapreservaçãodopatrimôniodocliente.AgestãoderiscosrealizadaspelaCONSENSOtemporprincípionão sua simples eliminação, mas sim a sua comunicação ao cliente e o seuacompanhamento/avaliação,casoacaso,dosriscosaosquaiscadacarteiraestaráexposta,conformedefiniçãodoPerfildeRisco,PerfildeInvestimentodoInvestidoredaPolíticadeInvestimento.

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OescopodosprocessosdecontrolederiscodaCONSENSOétriplamentelimitado:(i) Fundamentalmente, omonitoramento de risco aplica‐se às carteiras consolidadas

dos clientes, englobando ativos adquiridos diretamente na pessoa física, ouindiretamenteemFundosExclusivosouFundosRestritos.Nessescasos,noentanto,aspolíticasespecíficasaplicadas, como,porexemplo,acomposiçãodacarteira,osparâmetros e limites de alocação, e as regras gerais de monitoramento sãonegociadosdiretamentecomcadacliente;

(ii) Em relação aos Fundos não‐exclusivos que sejam abertos a investimentos declientes (“Fundos Coletivos”), a política de risco aplica‐se no nível dos própriosfundos,inobstanteaspolíticasindividuaisdosclientes.Nessescasos,principalmenteemrelaçãoàpolíticaderiscodeliquidezeàpolíticaderiscodecrédito,ospresentesprocessos podem sobrepor‐se, sem se substituir, às políticas individuais de cadacliente;e

(iii) Em relação às políticas institucionais de risco, estas aplicam‐se no nível daCONSENSO e dos Colaboradores. Os processos de gerenciamento de riscooperacionaleoplanodecontingênciasão,destarte,desenvolvidostendoemvistaofuncionamentodaCONSENSO.

10.2 GOVERNANÇA

10.2.1 ESTRUTURA‐RISCO AáreaderiscodaGestoraéformadapeloDRC,peloComitêdeRiscoeCompliance(“CRC”)epelaequipederisco.

10.2.2 COMITÊDERISCOECOMPLIANCEResponsabilidadesOCRCéoórgãodaGestoraincumbidode:(i) Darparâmetrosgerais,orientareaprovarapolíticaderisco;(ii) Estabelecerobjetivosemetasparaaáreaderisco;e(iii) Avaliar resultados e performance da área de risco, solicitar modificações e

correções.

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ComposiçãoAlistademembrosdoCRCencontra‐senoAnexoIIdesteManual.

ReuniõesOCRCsereúnedeformaordinária,formalmente,umavezpormês.OCRCtambémpoderáserconvocadoextraordinariamente,emcasodenecessidadeouoportunidade.Alémdisso,comodescritoabaixo,oCRCreunir‐se‐áordináriaeperiodicamenteemoutrosdoisformatos:(i)ReuniãodePerfildeRisco(“RPR”);e(ii)ReuniãodeMonitoramentodeRisco(“RMR”).DecisõesAs decisões do CRC normalmente são tomadas por consenso, mas quando este não forpossível, por maioria. Todavia, nesse caso, devem obter o voto favorável do DRC. Asdecisões do CRC serão formalizadas em ata. Em relação amedidas corretivas emedidasemergenciais,oDRCpoderádecidirmonocraticamente,sujeitoàratificaçãodoCRC.

10.2.3 DIRETORIADERISCOECOMPLIANCEResponsabilidadesO DRC é responsável pela definição e execução das práticas de gestão de riscos deperformance, de liquidez, de crédito, e operacionais descritas neste documento, assimcomopelaqualidadedoprocessoemetodologia,bemcomoaguardadosdocumentosquecontenhamasjustificativasdasdecisõestomadas.FunçõesODRCestaráincumbidode:(i) Implementar a Política, planejando a execução e executando os procedimentos

definidospeloCRC;(ii) Redigirosmanuais,procedimentoseregrasderisco;(iii) Apontar desenquadramentos e aplicar os procedimentos definidos na Política aos

casosfáticos;(iv) Produzirrelatóriosderiscoelevá‐losaoDiretordeGestão(“DG”);e

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(v) AuxiliaroCRCemqualquerquestãoatinenteasuaárea.ResponsávelODRCéresponsávelpelaárea.GarantiadeIndependênciaO CRC e oDRC são independentes das outras áreas da empresa e poderão exercer seuspoderesemrelaçãoaqualquerColaborador.

10.2.4 ESTRUTURA‐INVESTIMENTOS A área de investimentos da CONSENSO é formada pelo Diretor de Gestão (“DG”), peloComitêdeGestãoeInvestimentos(“CGI”),pelaÁreadeInvestimentoseÁreadeGestãodePatrimônio/Officers.

10.2.5 COMITÊDEGESTÃOEINVESTIMENTOSResponsabilidadesOCGIéoórgãodaCONSENSOincumbidode:(i) Darparâmetrosgerais,orientareaprovarasCarteirasSimuladas;(ii) Avaliar resultadoseperformancedas carteiras individuais, sugerirmodificaçõese

correções.ComposiçãoAlistademembrosdoCGIencontra‐senoAnexoIIdesteManual.

ReuniõesOCGIsereúnedeformaordinária,formalmente,umavezpormês.OCGItambémpoderáserconvocadoextraordinariamente,emcasodenecessidadeouoportunidade.

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Alémdisso,comodescritoabaixo,oCGIreunir‐se‐áordináriaeperiodicamenteemoutrosformatos:(i) ReuniãodeMonitoramentodeCarteiras(“RMC”);(ii) ReuniãodeMercado;(iii) ReuniãodeFundos;(iv) ReuniãodeInvestimentoInternacional;e(v) ReuniãodeCrédito.DecisõesAs decisões do CGI normalmente são tomadas por consenso, mas quando este não forpossível,pormaioria.Todavia,nessecaso,devemobterovotofavoráveldoDG.AsdecisõesdoDGserãoformalizadasemata.

10.2.6 DIRETORIADEGESTÃOResponsabilidadesA Diretoria de Gestão (“DG”) é responsável pela definição e execução das práticas ediretrizesdegestão,assimcomopelaqualidadedoprocessoefiscalizaçãodoCGI.

10.3 PROCESSODEINVESTIMENTOEPAPELDOCONTROLEDERISCOO processo de investimento da CONSENSO é intimamente ligado ao controle de risco,buscandoformularlimitesderisco,alocaçãoeliquidezindividualizadosparacadacliente,direcionandoedisciplinandoseusinvestimentosaolongodotempo.Desde o momento da contratação, os Officers da CONSENSO esclarecem aos clientes osriscosinerentesaomercado,eosriscosinerentesadeterminadosprodutosapresentadosaosclientes,abrangendo,conformeaplicável,pelomenos,(i)RiscosdeMercado;(ii)Riscosde Liquidez; (iii) Riscos de Crédito; (iv) Risco deConcentração; (v)Riscos deOperaçõescomDerivativos; (vi)RiscoSistêmicoedeRegulação;e/ou(vii)RiscosEspecíficos.EssesriscostambémsãoapresentadosnaformadeanexoaoContratodeGestãodePatrimônio.Aapresentação destes riscos de forma alguma deve ser entendida como substitutiva aoprocessodedefiniçãodoPerfildeInvestimentodoInvestidor,mas,sim,complementar.Para cada cliente podem existir diferenças entre perfis de risco e padrões de alocação.Todavia,oprocessodegestãoderiscoséunificado,envolvendoosseguinteselementos:

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(i) EstabelecimentodelimitesdoPerfildeRiscoeclassificaçãodocliente(realizadano

âmbitodaRPR):

(a) Análise do Perfil do Investidor e definição de seu Perfil de Risco, comestabelecimentodelimitesdealocaçãoeconcentração;e

(b) ClassificaçãodoclientedeacordocomumadasCarteirasSimuladasadotadaspelaCONSENSO;

(ii) SeleçãodeativosemontagemdeCarteirasSimuladas(realizadanoâmbitodoCGI):

(a) Análisedeativoseautorizaçãodosativosparacomposiçãodecarteirasdeclientes;e

(b) ComposiçãodasCarteirasSimuladas.(iii) Monitoramentos(realizadonoâmbitodaRMC):

(a) Monitoramentodosinvestimentosdoclientepareefeitosdedesenquadramentodos

limitesdePerfildeRisco;(b) MonitoramentodaadequaçãodacarteiradoclienteàsCarteirasSimuladas;(c) Produçãodemétricasderiscoemonitoramentoderiscodacarteira individualdo

cliente;e(d) Produçãoderelatórioseanáliseagregadaderiscodascarteirasdagestora.

10.3.1 PERFIL DE RISCO, LIMITES E CLASSIFICAÇÃO DO CLIENTE (REUNIÃO DEPERFILDERISCODOCRC)

(i) AnáliseedefiniçãodoPerfildeRiscodocliente:ARPRdefiniráoslimitesdeconcentraçãoealocaçãoparacadaumdosPerfisdeRisco.AcadaPerfildeInvestidorcorresponderáumPerfildeRiscoeumaCarteiraSimulada.(ii) ClassificaçãodoClienteemrelaçãoasuaCarteiraSimulada:As Carteiras Simuladas são utilizadas para definição da alocação estratégica. OdimensionamentodefaixasdealocaçãotáticaéconstruídopeloCGI.

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10.3.2 SELEÇÃODEATIVOSEMONTAGEMDECARTEIRASSIMULADAS(i) AnáliseeclassificaçãodeativosOCGIdeveráanalisareclassificarosativosem3(três)categorias:(i) Aprovados – não monitorados: podem fazer parte da Carteira Simulada e das

carteirasdosclientes‐nãohánecessidadedemonitoramentodemovimentação;(ii) Aprovados–monitorados:podemfazerpartedacarteiradequalquercliente,ainda

quenãofizerempartedaCarteiraSimulada–hánecessidadedemonitoramentodemovimentação;e

(iii) AtivosSujeitosaTermodeCiênciadeRisco:amovimentaçãonãoserámonitorada,mashánecessidadedeassinaturadetermodeciênciaderiscopeloCLIENTE.

SeleçãodefundosOprocessodeseleçãodefundosdeinvestimentoenvolvetrêsfases.Aprimeiraéaanálisequantitativado fundoemsi,baseadoemcritérioscomopatrimônio líquido, track‐record,resultados ajustados pelo risco consistentemente superiores a produtos comparáveis(peers),análisederiscoediscussãodaestratégia.Asegundaéumaanálisequalitativadogestor,baseadaemhistóricoetamanhodeequipe.Aterceiratrata‐sedoprocessoformaldeduediligencesobreogestoreoproduto.SeleçãodecréditoACONSENSOpoderecomendarfundosderendafixaemultimercado–créditoprivadodeterceiros, ou instrumentos de crédito levados à gestora pelos estruturadores edistribuidores.AseleçãodosativosquepoderãoserrecomendadospeloOfficerserárealizadanoâmbitodoCGI.(ii) ComposiçãodasCarteirasSimuladasAs Carteiras Simuladas dão suporte aosOfficers na tarefa de encontrar um resultado deminimização dos riscos e otimização do retorno global da carteira individualizadaestabelecendo uma diretriz de investimento. Constantemente são analisadas asinformações macroeconômicas e as tendências que possam representar grandes

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movimentos de ganho ou perda em renda variável, juros, câmbio e outros temaspreponderantesnoportfólio.AmontagemdasCarteirasSimuladasé feitapeloCGI, tendocomosubsídioasdiscussõesocorridasemtrêsoutrasreuniões:ReuniãodeMercadoO grupo reúne‐se mensalmente para discutir perspectivas para o cenário econômicointernacionalebrasileiro,easconsequênciasdessasperspectivasparaasclassesdeativostrabalhados.Decide‐se,portanto,quaistesesdeinvestimentoserãoprivilegiadasemvistadocontextomacroeconômico,ealocaçõeserealocaçõesdeativosnascarteirasqueserãodelas resultantes. Participam todos os Officers e Área de Investimentos. Discute‐se asCarteirasSimuladascriadaspeloCGI.ReuniãodeFundosOgruporeúne‐semensalmenteparadiscutirprodutosealocaçõesporclassesdeativoseos perfis das carteiras onshore. Decidem‐se quais fundos farão parte da lista de ativosaprovados pela CONSENSO, alterações táticas e, eventualmente, estratégicas. ParticipamtodososOfficerseÁreadeInvestimentos.ReuniãodeInvestimentoInternacionalOgruporeúne‐semensalmenteparadiscutirprodutosealocaçõesporclassesdeativoseos perfis das carteiras offshore. Decidem‐se quais fundos farão parte da lista de ativosaprovados pela CONSENSO, alterações táticas e, eventualmente, estratégicas. ParticipamtodososOfficerseÁreadeInvestimentos.ReuniãodeCréditoOgruporeúne‐semensalmenteparadiscutirprodutosealocaçõesdecrédito.Decidem‐sequaisativospoderão fazerparteda listadeativosdecréditoaprovadospelaCONSENSO.ParticipamtodososOfficersinteressadoseaÁreadeInvestimentos.

10.3.3 MONITORAMENTO(REUNIÃODEMONITORAMENTODERISCODOCRC)(i) MonitoramentodedesenquadramentosdoPerfildeRisco

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Omonitoramentodoenquadramentodacarteiradoclienteaos limitesdeconcentraçãoealocaçãoestabelecidospelaRPRéfeitopeloanalistaderiscodaGestora.AcomposiçãodascarteirasindividuaisdosclientesécruzadaaosparâmetrosdefinidosnoPerfil de Risco do cliente, e é produzido um relatório avaliando o enquadramento dacarteira ao perfil de risco (“Relatório de Desenquadramento”). O Relatório deDesenquadramentoéenviadoaoOfficer,aoCRCeaoDRC.Emcasosdedesenquadramento,oOfficerdeve imediatamentetomarasdevidasprovidênciasparareenquadraracarteira.Emcasodepersistênciadodesenquadramento,oDRCintervêm.(ii) MonitoramentodeadequaçãoàsCarteirasSimuladasAimplementaçãodaspolíticasdeinvestimentoindividuaissãoacompanhadaspormeiodeum tracking de carteiras dos clientes realizado pela CONSENSO. As Carteiras Simuladasserãocomparadasaosportfóliosreaisdeclientes.Osobjetivossão:(i) Gerarinformaçõesgerenciaiseumtrackrecordreal‐ dosportfólios‐modelo;e‐ dosportfóliosreaisdosclientes.(ii) Estabelecer padrões e métricas de aderência dos portfólios reais dos clientes às

estratégiasdeinvestimento,verificandodesenquadramento.(iii) Analisaraperformancedosativos,emgruposouindividualmente.(iv) ConsolidarasposiçõesdosclientesCONSENSOemcadaativoespecíficoeverificara

exposiçãodagestoracomoumtodoacadaativo,emissoreclassedeativo.EstaanáliseérealizadanoâmbitodoCGIquereceberelatóriosdaÁreadeInvestimentosedaequipederiscoeosdiscutenareunião.MensalmentesãoconsolidadasasposiçõesdosclientesCONSENSOemfundosdeinvestimentoeativosdecréditos,permitindoqueoCGIdiscuta também a exposição agregada da CONSENSO. Os resultados das discussões sãorepassadosparaosOfficers.

10.4 PRECIFICAÇÃOEmrelaçãoàprecificaçãodosativos,ascotasdefundosnacionais(“Fundosonshore”)estãodisponíveisdiariamentenositedaComissãodeValoresMobiliários(“CVM”).OsativosdebolsatêmseuspreçosdivulgadosdiariamentepelaBM&FBOVESPA,eopreçoadotadoseráodefechamento.Emrelaçãoaosinstrumentosdeliquidezcomotítulospúblicosadotar‐se‐ãoigualmenteospreçosdisponibilizadospelaANBIMA.Paraativosnegociadosemdólarou

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euro(ououtramoeda,seforocaso),adotar‐se‐áaPtaxdiariamentedivulgadapeloBancoCentraldoBrasil(“BCB”).Asopçõesutilizarãoomodelodeprecificaçãodoadministrador.

10.5 GERENCIAMENTODERISCODEMERCADO“RiscodeMercado”ou“RiscodePreço”éaperdapotencialdevalordofundooudacarteiradecorrentedeoscilaçõesdospreçosdemercado,deativos,deindicadoreseconômicosoudeparâmetrosque influenciamospreçose indicadores.Estessão,entreoutros,osriscosrelacionados à variação cambial, taxa de juros, preços de ações, de mercadorias(commodities).Frise‐se que, em função das características inerentes à atividade da CONSENSO, o focoprimárioserá:(i)aperformancedelongoprazo;e(ii)opotencialdeperdapermanentedecapital.

10.5.1 ELEMENTOSQUALITATIVOSNAGESTÃODERISCODEPREÇOA performance de curto prazo dos ativos não deve ser determinante para alteração naalocação estratégica. Os fatores levados em consideração para realocação de ativos oumesmo desinvestimento são relacionados à visão macro e micro‐econômica do CGI etransmitidosaosOfficers,àperformancede longoprazodos fundose fatoresqualitativosquepossammudarapercepçãoarespeitodedeterminadoativo.Estesfatoresqualitativossãodeescopogeralesuaanáliseéfeitacasoacaso,nãoexistindoregraaplicável.Alémdisso,oCGIpoderáincluireexcluirativosdalistaderecomendaçõesparaosOfficers.Abaixo seguem listas não exaustivas de fatores que podem influenciar na inclusão ouexclusãodeativosdaslistasderecomendações.CotasdefundosEventos importantes que determinam a análise qualitativa e que podem levar aodesinvestimento e/ou mudança de recomendação de um determinado investimento jáaprovado,mesmoantesdequalquercomitê,podemser:(i) Mudançanogestore/ouequipedegestãodeumdeterminadofundo;(ii) Mudançanaformaderemuneraçãoe/ouincentivosdosgestoresdofundo;(iii) Desrespeito aos atributos de gestão de risco concebidos pelo próprio fundo,

descritosverbalmenteounodocumentaldofundo;

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(iv) Mudança do estilo, mandato, objetivos, entre outras características do fundo emrelaçãoàssuascaracterísticasoriginais;

(v) Assimetria (probabilidade da perda, ainda que pequena, de uma determinadaestratégiaquepodelevaraconsiderávelperdadepatrimônio);

(vi) Mudançasnaestruturadetaxascobradas,nasregrasdeaplicação/resgateeoutrasalteraçõesestruturais(administrador,custodiante,auditordofundo);

(vii) Problemasrelacionadosaconflitodeinteresse;(viii) Alteraçãosignificativanopatrimôniolíquido;(ix) Re‐alocaçãoestratégica;(x) Performancecontinuamenteabaixodosseusparese/oubenchmark,nãoapenasno

quesereferearetornos,mastambémàvolatilidade;ou(xi) Problemascominfra‐estruturadaentidadegestorae/ouadministradoradofundo.AtivosdecréditoEventos importantes que determinam a análise qualitativa e que podem levar aodesinvestimento e/ou mudança de recomendação de um determinado investimento jáaprovado,mesmoantesdequalquercomitê,podemser:(i) Gatilhodecovenantsdeativosemitidospeloemissor;(ii) Eventoseoperaçõessocietáriasdogrupoemissor;(iii) Impetração de ações de cobrança, descoberta de passivos, decretação de regimes

especiaisderecuperaçãojudicial;(iv) Desrespeito a obrigações derivadas de covenants dos instrumentos de crédito,

descritosverbalmenteounodocumentaldofundo;(v) Assimetria (probabilidade da perda, ainda que pequena, de uma determinada

contingênciaquepodelevaraconsiderávelperdadepatrimônio);(vi) Mudanças na estrutura do emissor, incluindo pessoas‐chave, administradores ou

funcionários;(vii) Problemasrelacionadosaconflitodeinteresse;(viii) Alteraçãosignificativanopatrimôniodaempresa;(ix) Re‐alocaçãoestratégica;ou(x) Performancecontinuamenteabaixodosseusparese/oubenchmark,nãoapenasno

quesereferearetornos,mastambémàvolatilidade.As listas acima não limitam, de forma alguma, os critérios perante os quais umdesinvestimentoourealocaçãopodemserrecomendados.Elementosquantitativosemonitoramentodovalordosativos

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A volatilidade das posições em ativos nas carteiras é monitorada para estimar ocomportamentoesperadodecurtoprazodosinvestimentosnacarteira.Omonitoramentodavolatilidadedeumfundoébastanteútilquandocomparadaàvolatilidadedomercadoemgeral,ouàvolatilidadedebenchmarks.Tambéméútilparaacomparaçãohistóricadevolatilidadedo fundooudeativos.Assim,especial atençãoédadaaeventosobserváveisnas séries históricas de valor das posições, em especial variações bruscas (“gaps”) depreços.

10.6 GESTÃODERISCODECONCENTRAÇÃOORiscodeConcentraçãosecaracterizapelaconcentraçãodeinvestimentosdecarteirasdevalores mobiliárias em um mesmo ativo financeiro, classe ou emissor, que podepotencializar a exposição da Carteira aos riscos inerentes ao ativo financeiro alvo daconcentração.Os limites de concentração serão definidos com cada CLIENTE, com base no Perfil deInvestimentodoInvestidorenaPolíticadeInvestimentos.A Área de Investimentos disponibilizará mensalmente à Equipe de Risco informaçõesadicionaisatualizadasreferentesaosgestores terceirosparaqueoriscodeconcentraçãopossasermonitoradoeavaliado,inclusive,noníveldascarteirasdosfundosinvestidos.

10.7 GERENCIAMENTODORISCODELIQUIDEZ

10.7.1 DEFINIÇÃODERISCODELIQUIDEZO “RiscodeLiquidez”éapossibilidadedeum fundoou carteiranãoestaraptoahonrareficientementesuasobrigaçõesesperadaseinesperadas,correntesoufuturas,inclusiveasdecorrentesdevinculaçãodegarantias,semafetarsuasoperaçõesdiáriasesemincorreremperdassignificativas.TambémseconsiderariscodeliquidezapossibilidadedoFundoou carteira não conseguir negociar a preço de mercado uma posição, devido ao seutamanho em relação ao volume transacionado ou, ainda, por conta de algumadescontinuidadedemercado.Diferentes fatores podem aumentar esse tipo de risco, destacando‐se,exemplificativamente:

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(i) Descasamento entre os fluxos de liquidação de ativos e as exigências de recursosparacumprirobrigaçõesincorridaspelosfundos;

(ii) Condiçõesatípicasdemercadoe/ououtrosfatoresqueacarretemfaltadeliquidezdos mercados nos quais os valores mobiliários integrantes dos fundos sãonegociados;

(iii) Ativos dos Fundos que são insuficientes para cobrir exigência de depósito demargensjuntoacontrapartes;ou

(iv) Imprevisibilidadedospedidosderesgates.

10.7.2 ESCOPODAGESTÃODERISCOSDELIQUIDEZOartigo91,§6°,daICVM555indicaqueogerenciamentodoriscodeliquideznãoseaplicaaosfundosconstituídossobaformadecondomíniofechado.Tendo em vista as características dos fundos geridos pela CONSENSO, para fins desteManual,naaplicaçãodapolíticageraldescritaabaixoserãoconsideradosapenasosFundosColetivos,ouseja,constituídoscomocondomíniosabertosemquerecebaminvestimentosdemaisdeumcliente(ouseusrespectivosveículosdeinvestimento).OsFundosExclusivosouFundosRestritos, constituídos como fundos fechados, têm suasnecessidades de liquidez definidas em conjunto com o cotista, sendo que o objetivoprincipal da política de liquidez da gestora será casar a liquidez dos ativos com asnecessidadesdeclaradaspelocliente.EssasnecessidadessãocomunicadasperiodicamentepelosclientesemreuniõesmensaiscomosOfficers.

10.7.3 POLÍTICAGERALPARAFUNDOSABERTOSOs fundos de investimento abertos deverão limitar seu investimento em ativos cujaliquidezsejainferioràliquidezdoprópriofundo,respeitandoolimitemínimodeliquidezobtidopelomaiordosdoisnúmerosabaixo:(i) Maiorvalorderesgate(empercentualdopatrimôniolíquidodofundo)acumulado

emjanelasmóveisde21diasnosúltimos24meses,multiplicadopor1,2;(ii) Percentualdeposiçãodomaiorcotistadofundomultiplicadopor1,2.ALiquidezdecadaativodetidopelosfundosémensuradadaseguinteforma:

LIQUIDEZDOATIVO=QUANTIDADE/(VOLUME*PERCENTUAL),onde:

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QUANTIDADE = quantidade de determinado ativo detido pelo fundo deinvestimento;VOLUME=VolumemédiodiáriodenegociaçãodoativonosúltimostrêsmesesPERCENTUAL=percentualdovolumenegociadosuficienteparaqueopreçodemercadodoativonãosofraimpactonegativorelevanteemcasodenecessidadede venda. Atualmente, PERCENTUAL = 30%, podendo ser alterado a qualquermomentosemcomunicaçãoprévia.

A Liquidez de um fundo gerido pela CONSENSO é amédia da Liquidez de cada um dosativosdetidospelofundo,ponderadapelaparticipaçãodestesativosnopatrimôniolíquidototaldofundo.Seucálculoobedeceráaosseguintescritérios:(i) Para a liquidezde cotas de fundosde investimentos detidas pelos fundos geridos

pela CONSENSO, será utilizado o prazo máximo de resgate das mesmas segundosuasregrasdecotizaçãoeliquidação;

(ii) Os ativos utilizados como margens ou garantias de outras operações não serãolevados em conta no cálculo de liquidez do fundo, assim como os ativos nãonegociadosemmercadosecundário;

10.7.4 MONITORAMENTODELIQUIDEZDEFUNDOSINVESTIDOSO monitoramento é feito semanalmente pelo Analista de Risco. Os resultados sãocomparadoscomaregradecotizaçãoe liquidaçãoderesgatesdecadafundo,bemcomo,comasrestriçõesdeliquidezdoscotistas,definidasnasreuniõesperiódicasdeatualizaçãodeperfildopassivo.EventuaisdesenquadramentosàpresentepolíticaserãotratadosextraordinariamentepeloCRC e pelo CGI e serão comunicados aoOfficer responsável pelo relacionamento com oCLIENTE.

10.7.5 PROCEDIMENTOSEMSITUAÇÕESESPECIAISDEILIQUIDEZDASCARTEIRASEm casos excepcionais de iliquidez dos ativos componentes da carteira dos fundos,inclusiveemdecorrênciadospedidosderesgates incompatíveiscoma liquidezexistente,ou que possam implicar alteração do tratamento tributário de algum dos fundos ou doconjunto dos cotistas, em prejuízo destes últimos, a Gestora poderá solicitar que aadministradoradeclareofechamentoparaarealizaçãoderesgatesdoFundosemliquidez,

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sendoobrigatóriaaconvocaçãodeAssembleiaGeral,na formadoregulamentodoFundocorrespondente,paratratarsobreasseguintespossibilidades:(i) ReaberturaoumanutençãodofechamentodoFundopararesgate;(ii) Possibilidadedopagamentoderesgateemtítulosevaloresmobiliários;(iii) CisãodoFundo;e(iv) LiquidaçãodoFundo.

10.8 GERENCIAMENTODORISCODECRÉDITOECONTRAPARTE

10.8.1 DEFINIÇÃODERISCODECRÉDITO“Risco de Crédito” é a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao nãocumprimentopelotomadoroucontrapartedesuasrespectivasobrigaçõesfinanceirasnostermospactuados,àdesvalorizaçãodecontratodecréditodecorrentedadeterioraçãonaclassificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagensconcedidasnarenegociaçãoeaoscustosderecuperaçãodecrédito.

10.8.2 PRINCÍPIOSEREQUISITOSNagestãodoriscodecrédito,aCONSENSOobservaráosseguintesprincípios:(i) Independência na avaliação: a avaliação deve ser independente e não deve

considerarospotenciaisganhosdaoperaçãodeformaisolada;(ii) Mecanismosdemitigaçãoderisco:apolíticadegerenciamentoderiscodecrédito,

namedidadopossível, visaráaoestabelecimentodemecanismosdemitigaçãoderisco;

(iii) Monitoramento por processos e instrumentos: processos serão estabelecidos eindicadoreseinstrumentosserãocriadosparamedir,monitorarecontrolaroriscodecréditoinerenteaseusprodutos;

(iv) Continuidade:omonitoramentodacarteiradevesercontínuo;e(v) Conformidade:dever‐se‐á avaliara conformidadedasoperações comasnormase

legislaçãoemvigornoBrasil.AlémdissoaCONSENSOdeveráobservarosseguintesrequisitos:

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(i) Somente será adquirido Crédito Privado caso tenha sido garantido o acesso àsinformações que a CONSENSO julgar necessárias à devida análise de crédito paracompraeacompanhamentodoativo;

(ii) Seráexigidooenviodosdocumentosintegrantesdaoperaçãoouaelaacessóriose,nas operações com garantia real ou fidejussória, a descrição das condiçõesaplicáveisaoseuacessoeexecução;

(iii) A CONSENSOmonitorará o risco de crédito envolvido na operação, bem como aqualidadeecapacidadedeexecuçãodasgarantias;

(iv) Só será adquirido Crédito Privado, em Fundos de investimento geridos pelaCONSENSO,de emissores classificados comopessoas jurídicas, eque tenhamsuasdemonstraçõesfinanceirasauditadasporauditorindependente;

(v) Em casos complexos de investimento, a CONSENSO poderá contratar terceiros,equipe ou profissionais especializados nas análises jurídica, de crédito, decomplianceederiscosdeoperações,queavaliemonegócioeacompanhemotítuloapóssuaaquisição.

Seguindo o descrito no Ofício‐Circular/CVM/SIN/Nº 6/2014, a análise de créditos econtrapartesfeitapelaCONSENSOdeveráverificarosseiselementosabaixo:(i) Caráter: fatores como a pontualidade do devedor no cumprimento de suas

obrigaçõeseasuaexperiêncianoramo;(ii) Capacidade: eficiência de diferentes setores de um determinado negócio e sua

habilidadeemgerarretornos;(iii) Capital:índicesfinanceiroscomolucratividade,endividamentoeliquidez;(iv) Colateral:aspectosdasgarantiasapresentadas;(v) Condições:análisereferentedaexistênciadeconcorrentesaonegóciododevedor;e(vi) Conglomerado:verificaçãodogrupoeconômicodoqualodevedorfazparte.

10.8.3 PROCESSODEANÁLISEDERISCODECRÉDITOAanálisedecréditosedaráemseisetapas,conformedescritoabaixo.(i) FundamentosdeCréditoAGestoraanalisaráasituaçãoeconômico‐financeirasegregandopor:Instituições Financeiras: Após análise da equipe de gestão, os limites de crédito sãoestabelecidos pela Reunião de Crédito do CGI, observando‐se principalmente o porte,

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patrimôniolíquido,naturezadocontroledocapital(estrangeiro,nacionalcomparticipaçãode estrangeiros, nacional privado, oficial), segmento de atuação (middle, varejo,financiamento,atacado/investimento)oprazoeorating.InstituiçõesNão‐Financeiras:Aáreadegestãoéresponsávelpelaanáliseformaldecréditoe projeções compreendendo o prazo da transação proposta, de modo a verificar‐se acapacidade de pagamento do emissor. Caso o crédito possua garantias, as mesmas sãotambém analisadas. No entanto, a aprovação do crédito é fundamentada no risco doemissor,enãonasgarantiasoferecidas.AsmétricasdeDívidaLíquida/EBITDA,cashburn,CAPEX, geração de free cash flow, política de dividendos, estresse de fluxo de caixa,exposição cambial, evolução do “rating” e “covenants” devem ser endereçadas de formausual.Operações Estruturadas: Nestes casos, são analisadas a estrutura, os níveis desubordinação,vis‐à‐visaqualidadedacarteiradecréditoaseradquiridaeacapacidadedocedentedegerar recebíveis, evoluçãodo rating,níveldePDD,CVNP, recompras, atrasos,nível de subordinação, eventos de reavaliação, amortização antecipada e nível de caixa.Essa análise é obrigatória para quaisquer títulos privados e, somente após amesma sersubmetidaeaprovadapeloCGI,otítuloouascotasdeFIDCpoderãopassara integrarascarteirase/ouosfundosinvestidospelaCONSENSO.Emlinhasgeraissãoutilizadasinformaçõesdedomíniopúblicodasinstituiçõestalcomo,demonstrativos financeiros (balanços consolidados, se aplicável, dos dois últimosexercíciossociaisencerrados,preferencialmenteauditados,eúltimobalancetedisponível).Osprincipaispontosdeatençãodestaanálisesão:situaçãoeconômico‐financeira(quadroatualeperspectivas/projeções);graudeendividamento;análisedocapitaldegiropróprio;análisede liquidez;nível de imobilização; força financeirado controlador;qualidadedosativos;capacidadedegeraçãoderesultados;fluxodecaixa;administraçãoequalidadedecontroles; pontualidade e atrasos nos pagamentos; contingências; setor de atividadeeconômica; e limite de crédito. Será tambémavaliado o nível de riscodaoperação. Paraisso, serão analisados os seguintes aspectos: natureza e finalidade da transação;característicasdasgarantias;valor;eprazo.(ii) AnáliseQualitativaCom a finalidade de situar a empresa no setor emque esta atua, é efetuada uma amplaanálise com foco em qualificar a empresa e seu management em relação a suacompetitividade, eficiência operacional,market share, entre outros aspectos específicosdependendodoseusetordeatuação.Estaabordagemqualitativaestende‐seaindaaoperfil

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do management e dos acionistas, no que tange a sua competência administrativa,reputação,éticaeposturaprofissional.(iii) SimulaçãodeCenáriosEstaetapadoprocessoenvolveaanálisedeestresse,comatentativadeantevercenáriosque possam impactar o perfil de crédito da operação. Os responsáveis por tal análiseverificarãoascondiçõesmacroeconômicasrelacionadasaosetorsobanálise,dandoênfaseaaspectoscomosazonalidade,setorescommaior/menorsensibilidadeàrenda,riscosdeintervenções governamentais (proteções alfandegárias, subsídios, etc.) e impactos deordemregulatóriaecambial.(iv) ChecagemrestritivaAGestorarealizarápesquisasrestritivassobreoemissordocréditoquaissejam,consultarestritivano tocante aoCNPJdaempresa eCPFdosacionistas; certidões: CND– (DívidaAtiva da União); e Certidões negativas: INSS, FGTS, ICMS, ISS, Contribuições e TributosFederais.(v) MonitoramentoConcluída a análise de crédito, a CONSENSO gerencia o risco de crédito por meio dadefinição de limitesmínimos de qualidade de crédito de emissor, de contraparte ou deintermediário, medida por agência de ‘rating’; limites de exposição por emissor oucontraparte,nominaisoucomoumpercentualdopatrimôniolíquidodofundooucarteiraadministrada;elimitesconsolidadosnominaisporemissor,contraparteouintermediário.Quando aplicável, o monitoramento dos emissores será constante. A periodicidade darevisão será proporcional à qualidadede crédito (ou seja, quantopior a qualidade,maiscurtoseráointervaloentreasreavaliações)e/ouàrelevânciadocréditoparaacarteira.(vi) CobrançaNocasodeinadimplementodeativodecréditoprivadoconstantedascarteirasdosfundossob gestão, a Gestora poderá contratar terceiros especializados para realizar osprocedimentosdecobrançadeeventuaiscréditosproblemáticos.

10.9 GERENCIAMENTODERISCOOPERACIONAL

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10.9.1 DEFINIÇÃODERISCOOPERACIONALRiscoOperacionaléapossibilidadedeocorrênciadeperdaresultantedefalha,deficiênciaouinadequaçãodeprocessosinternos,pessoasesistemas,oudeeventosexternos.SãoexemplosdeeventosdeRiscoOperacional:(i) Fraudesinternas;(ii) Fraudesexternas;(iii) Demandastrabalhistasesegurançadeficientedolocaldetrabalho;(iv) Práticasinadequadasrelativasaclientes,produtoseserviços;(v) Danosaativosfísicosprópriosouemusopelainstituição;(vi) Aquelesqueacarretemainterrupçãodasatividadesdainstituição;(vii) Falhasemsistemasdetecnologiadainformação;e(viii) Falhas na execução, cumprimento de prazos e gerenciamento das atividades na

instituição.

10.9.2 MAPEAMENTODERISCOSO CRC deverá realizar anualmente ummapeamento de atividades e riscos operacionais,ranqueando‐osconformepotencialdedano.A partir desse trabalho de mapeamento, desenvolvem‐se o plano de redução de falhasoperacionaisemitigaçãoderiscosqueserãoaprovadaspeloDRC.

10.10 PLANODECONTINUIDADEDOSNEGÓCIOSACONSENSOpossuiPlanodeContinuidadedeNegócios(“PCN”)quetemcomoobjetivoodesenvolvimentopreventivodeumconjuntodeestratégiaseplanosdeaçãodemaneiraagarantir que os serviços essenciais sejam preservados após a ocorrência de fatos quepoderiamimpediroseunormalandamento,taiscomodesastreseincêndios.Atualmente,todasasáreasdaCONSENSOestãoabrangidaspelopresenteplano.OPCNdaCONSENSOabrangeas seguintesvariáveis:pessoas,energia, telecomunicações,informática e infra‐estrutura e consiste demedidas a serem tomadas na ocorrência dosseguintesfatos.

10.10.1 IMPOSSIBILIDADEDEACESSOAOPRÉDIOPELOSFUNCIONÁRIOS

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Na hipótese de impedimento de acesso ao prédio, os funcionários deverão acionar osupervisordaáreadeTecnologiadaInformação(“TI”)9(oualguémdesuaequipe10)afimde permitir o acesso remoto à rede da empresa pormeio doMicrosoft Terminal Server(“MTS”).OacessoaoMTSpermitiráousonormalecontínuodetodososrecursosdeTIdaempresa.AdecisãodeacionamentoedeencerramentodoestadodecontingênciacaberáaosupervisordaáreadeTI.Adicionalmente,oplanodetelefoniacelularcontratadopelaempresa(atualmente,juntoàoperadora VIVO), e disponível para os funcionários, pode ser usado para atender aosclientesefornecedores.A empresa que fornece os serviços de suporte e informática disponibilizará,imediatamente11, um servidor com características similares aos servidores usados pelaCONSENSO para que as fitas de backup sejam restauradas, permitindo, dessa forma, oacessoremotodosusuáriosaosdadoseaose‐mailsdaCONSENSO.

10.10.2 QUEDADOLINKPRINCIPALDEINTERNET Atualmente, o link principal de Internet (link de dados) é fornecido pela empresaMUNDIVOX COMMUNICATIONS e está ligado na Porta 1 do roteador principal (marcaDraytek).Emcasodefalhadolinkprincipal,osupervisordaáreadeTI(oualguémdesuaequipe) deve direcionar o acesso à Internet e acesso aos e‐mails para as Portas 2 e 3servidasporlinksTESATELECOMeNET.

10.10.3 QUEDADOLINKE1DETELEFONIA O link principal de telefonia (“E1”) é fornecido pela TESA Telecom. Por se tratar detelefonia IP a central de PABX fica nas dependências da própria Tesa. Em caso deimpossibilidadedeusodostelefonesemdecorrênciadaquedadoE1,osupervisordaáreadeTI(oualguémdesuaequipe)devemanobraraentrada/saídadaslinhasIPparaolinkdaMUNDIVOX.Esseprocedimentoéfeitodiretamentenoroteadorprincipal(Draytek).

10.10.4 PROBLEMASDEHARDWAREEMNOSSOSSERVIDORES 9MarcelodeAlmeidaRibeiro–55113053‐022610RoneyFrossard–55113053‐028511PensoInformáticaLtda.

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Atualmente,há02(dois)servidoresfísicoseumaStoragededados,todosdamarcaDELL.NessesservidoresfísicosforamcriadosdiversosservidoresvirtuaisparaasaplicaçõesdaCONSENSO,comoservidoresdearquivos,bancodedados,impressão,controledeacessoeTerminal Server. Além disso existem ambientes separados para produção edesenvolvimentodeaplicações.Em caso de uma parada de um dos servidores físicos, o outro pode assumir todas osservidores virtuais durante o período de conserto do servidor defeituoso. Esseremanejamentoéfeitodeformaautomática.ACONSENSOutilizaoOffice365comoferramentadecorreioeletrônico.Todasascaixasdee‐mailficamnosservidoresdaMicrosoft,nanuvem.AmanutençãoebomfuncionamentodessesistemaégarantidapelaMicrosoft.

10.10.5 RECUPERAÇÃOEMCASODEDESASTRE Sãofeitosbackupsdiáriosdosservidoresdaempresa(arquivosebasededados).Osbackupsdiários sãodo tipo incremental realizadospormeiodeuma “fitadebackup”(“LTO”)quepermanecenoservidordearquivodiariamente.Àssextas‐feiras,érealizadoumbackupcompletoeaLTOémantidaemumcofreaprovadefogo.Semanalmente, as fitas de backup são retiradas do cofre e enviadas para uma empresaarmazenadoradedocumentos.Na ocorrência de problemas nos servidores em uso o backup será restaurado em outroservidor conforme mencionado no item 10.10.1 acima. Alternativamente, a CONSENSOpoderáadquirirumservidorexclusivamenteparaessefim.A expectativa de volta ao funcionamento normal é demenos 24 (vinte e quatro) horas,tantoparaoservidordearquivosquantoparaoservidordebancodedadossejacombaseno servidor disponibilizado pela empresa de suporte e informática ou com base em umservidoradquirido.

10.11 RELATÓRIOSDERISCO

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10.11.1 ASPECTOSGERAISResponsabilidadeAequipederiscodaGestoraéresponsávelpelaconfecçãoderelatóriosderiscoexigidospelos processos sob sua responsabilidade. O DRC e sua equipe garantem que osdocumentosgeradossejamdisponibilizadosparaacessocomantecedência.AGestoranãotencionacontratar terceirosparamonitoraroumensurarosriscos inerentesdecadaumdos fundos. Caso essa orientação mude, indicaremos a forma de acompanhamento ediligênciaadotadapelaGestoraemrelaçãoaterceiros,afimdeassegurarocumprimentodaPolíticadeGestãodeRisco.PeriodicidadeCada relatório terá sua periodicidade, mas mensalmente suas últimas versões estarãodisponíveispararevisãodoCRC.AvaliaçãosemestralourevisãoextraordináriaAsmétricaseacompanhamentosdescritosterãosuaaderênciaeeficáciaavaliadasduranteas reuniões formais anuais do CRC, oumais frequentemente ou extraordinariamente sehouvernecessidade,conformeoentendimentodoCRC.Porexemplo,ambientesdeelevadaincerteza econômica ou política, ou quando a performance do fundo não esteja seconfigurando conforme as expectativas, podem suscitar a convocação de uma reuniãoextraordináriadoCRC.

10.11.2 RELATÓRIOSPRODUZIDOS• Relatório de Desenquadramento: Documento elaborado pela equipe de riscoindicandooenquadramentodacarteiradoclientenoPerfildeInvestimentodoInvestidordefinido.• RelatóriodeMonitoramentodeRiscodacarteiraindividual:Documentoelaboradopelaequipederiscocontendomedidasderiscogeraiseinformaçõesnecessáriasaanálisederiscodocliente.

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• Relatório de adequação à Carteira Simulada: Documento elaborado pela área derisco indicando a adequação da carteira do cliente à carteira simulada mensalmenteproduzidapelaÁreadeInvestimento.• RelatórioMensaldeRisco:Relatóriomensal contendoos resultadosagregadosdomonitoramentoderiscodascarteirasdagestora.• RelatórioAnualdeContingências eRiscosOperacionais:Relatórioanual contendoos resultados dos testes realizados referentes ao programa de gestão de riscosoperacionaisedarevisãoanualdecontingênciasdaGestoraCasoalgumdosRelatóriosdeRiscoincluammétricasouindicadoresforadeseulimite,oGestor/Officer deverá justificar ou comentar o ocorrido via e‐mail, e se necessário,remediarasituação.Desenquadramentos serão comunicados ao DRC e às pessoas responsáveis peloreenquadramentodacarteira.

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ANEXOI

TERMODECONFIDENCIALIDADEECOMPROMISSOPor meio deste instrumento, ______________________________________, inscrito no CPF sob o nº___________________, doravante denominado Colaborador, e CONSENSO INVESTIMENTOS LTDA.(“CONSENSO”),resolvem,parafimdepreservaçãodeinformaçõespessoaiseprofissionaisdos clientes e da CONSENSO, celebrar o presente termo de confidencialidade ecompromisso (“Termo”)aoManualdeCompliancedaCONSENSO(o “Manual”),quedeveserregidodeacordocomascláusulasqueseguem:

SEÇÃO1–DECLARAÇÕESEMANUAL1.EstoucientedequeasPolíticasdeInvestimentosPessoaisPessoalconstantesdoManual,emseuitem3.2.,comoumtodo,passamafazerpartedosmeusdeverescomoColaboradordaCONSENSO,incorporando‐seàsdemaisregrasdecondutaadotadaspelaCONSENSO.2. Comprometo‐me, ainda, a informar imediatamente a CONSENSO qualquer fato que euvenhaaterconhecimentoquepossageraralgumriscoparaaCONSENSO.3.Apartirdestadata,anãoobservânciadesteTermopoderáimplicarnacaracterizaçãodefaltagrave, fatoquepoderáserpassíveldaaplicaçãodaspenalidadescabíveis,ensejandoinclusive sua classificação como justa causa para efeitos de rescisão de contrato detrabalho,quandoaplicável,nostermosdoartigo482daConsolidaçãodasLeisdeTrabalho,ou desligamento ou exclusão por justa causa, conforme minha função à época do fato,obrigando‐me a indenizar a CONSENSO e/ou terceiros pelos eventuais prejuízossuportados, perdas e danos e/ou lucros cessantes, independenteda adoçãodasmedidaslegaiscabíveis.3.As regrasestabelecidasnesteTermonão invalidamnenhumadisposição societária,docontrato de trabalho, nem de qualquer outra regra estabelecida pela CONSENSO, masapenas servem de complemento e esclarecem como lidar com determinadas situaçõesrelacionadasàminhaatividadeprofissional.4.Tenhociênciadequesãovedadas,salvomediantepréviaeexpressaaprovaçãodoDRCda CONSENSO, as aplicações quaisquer ativos financeiros que não sejam: (i) títulospúblicosfederais,(ii)valoresmobiliáriosnegociadosemmercadosàvistadenaturezaderenda fixa, ou (iii) cotas de fundos de investimento geridos pela CONSENSO ou porterceiros.

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5.ParticipeidoprocessodetreinamentoinicialdaCONSENSO,ondetiveconhecimentodosprincípios e das normas aplicáveis às minhas atividades e da CONSENSO e tiveoportunidadedeesclarecerdúvidasrelacionadasataisprincípiosenormas,demodoqueas compreendi e me comprometo a observá‐las no desempenho das minhas atividades,bemcomoaparticiparassiduamentedoprogramadetreinamentocontinuado.6.Tenhociênciadequeéterminantementeproibidofazercópias(físicasoueletrônicas)ouimprimirosarquivosutilizados, geradosoudisponíveisna rededaCONSENSOecircularemambientesexternosàCONSENSOcomestesarquivossemadevidaautorização,umavezque tais arquivos contêm informações que são classificadas como informaçõesconfidenciais,conformedescritonesteTermo.7.TenhociênciadequeaCONSENSOpoderágravarqualquer ligaçãotelefônicarealizadaourecebidapormeiodas linhas telefônicasdisponibilizadaspelaCONSENSOparaminhaatividade profissional, especialmente, mas não se limitando, às ligações da equipe deatendimentoedamesadeoperaçãodaCONSENSO.8. Tenho ciência de que a CONSENSO irá monitorar toda e qualquer troca, interna ouexterna,demeuse‐mails,bemcomomeusacessosasitesearquivoseletrônicos.9. Tenho ciência de que a senha e login para acesso aos dados contidos em todos oscomputadores, inclusive nos e‐mails, são pessoais e intransferíveis, de modo que mecomprometo anãodivulgá‐los paraoutrosColaboradores daCONSENSOe/ouquaisquerterceiros.

SEÇÃO2–OBRIGAÇÕES1.Sãoconsideradas informaçõesconfidenciais(“InformaçõesConfidenciais”),paraos finsdesteTermo:a)Todotipodeinformaçãoescrita,verbalouapresentadademodotangívelouintangível,podendoincluir:know‐how,técnicas,cópias,diagramas,modelos,amostras,programasdecomputador, informações técnicas, financeiras ou relacionadas a estratégias deinvestimentoou comerciais, incluindo saldos, extratos eposiçõesde clientes, dos clubes,fundos de investimento e carteiras geridas pela CONSENSO, operações estruturadas,demais operações e seus respectivos valores, analisadas ou realizadas para os clubes,fundos de investimento e carteiras geridas pela CONSENSO, estruturas, planos de ação,relaçãodeclientes,contrapartescomerciais, fornecedoreseprestadoresdeserviços,bemcomo informações estratégicas, mercadológicas ou de qualquer natureza relativas às

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atividades da CONSENSO e a seus sócios ou clientes, independente destas informaçõesestarem contidas em discos, disquetes, pen‐drives, fitas, outros tipos de mídia ou emdocumentosfísicos.b)InformaçõesacessadaspeloColaboradoremvirtudedodesempenhodesuasatividadesna CONSENSO, bem como informações estratégicas ou mercadológicas e outras, dequalquer natureza, obtidas junto a sócios, sócios‐diretores, funcionários, trainees ouestagiáriosdaCONSENSOou,ainda, juntoa seus representantes, consultores, assessores,clientes,fornecedoreseprestadoresdeserviçosemgeral.2.OColaboradorcompromete‐seautilizarasInformaçõesConfidenciaisaquevenhaateracesso estrita e exclusivamente para desempenho de suas atividades na CONSENSO,comprometendo‐se,portanto,anãodivulgartaisInformaçõesConfidenciaisparaquaisquerfins,Colaboradoresnãoautorizados,mídia,oupessoas estranhasàCONSENSO, inclusive,nesseúltimocaso,cônjuge,companheiro(a),ascendente,descendente,qualquerpessoaderelacionamentopróximooudependentefinanceirodoColaborador.2.1OColaboradorseobrigaa,duranteavigênciadesteTermoeporprazoindeterminadoapós sua rescisão, manter absoluto sigilo pessoal e profissional das InformaçõesConfidenciaisaqueteveacessoduranteoseuperíodonaCONSENSO,secomprometendo,ainda a não utilizar, praticar ou divulgar informações privilegiadas, “Insider Trading” e“FrontRunning”,sejaatuandoembenefíciopróprio,daCONSENSOoudeterceiros.2.2Anãoobservânciadaconfidencialidadeedosigilo,mesmoapósotérminodavigênciadesteTermo,estarásujeitaàresponsabilizaçãonasesferascívelecriminal.3 O Colaborador entende que a revelação não autorizada de qualquer InformaçãoConfidencial pode acarretar prejuízos irreparáveis e sem remédio jurídico para aCONSENSOeterceiros, ficandodestejáoColaboradorobrigadoa indenizaraCONSENSO,seussócioseterceirosprejudicados,nostermosestabelecidosaseguir.3.1 O descumprimento acima estabelecido será considerado ilícito civil e criminal,ensejandoinclusivesuaclassificaçãocomojustacausaparaefeitosderescisãodecontratode trabalho, quando aplicável, nos termos do artigo 482 da Consolidação das Leis deTrabalho.3.2OColaboradortemciênciadequeteráaresponsabilidadedeprovarqueainformaçãodivulgadaindevidamentenãosetratadeInformaçãoConfidencial.4.OColaboradorreconheceetomaciênciaque:

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a)TodososdocumentosrelacionadosdiretaouindiretamentecomasInformaçõesConfidenciais, inclusive contratos, minutas de contrato, cartas, fac‐símiles,apresentações a clientes, e‐mails e todo tipo de correspondências eletrônicas,arquivos e sistemas computadorizados, planilhas, planos de ação, modelos deavaliação, análise, gestão e memorandos por este elaborados ou obtidos emdecorrênciadodesempenhodesuasatividadesnaCONSENSOsãoepermanecerãosendo propriedade exclusiva da CONSENSO e de seus sócios, razão pela qualcompromete‐se a não utilizar tais documentos, no presente ou no futuro, paraquaisquer fins que não o desempenhode suas atividades na CONSENSO, devendotodososdocumentospermanecerempoderesobacustódiadaCONSENSO,salvoseemvirtudedeinteressesdaCONSENSOfornecessárioqueoColaboradormantenhaguardadetaisdocumentosoudesuascópiasforadasinstalaçõesdaCONSENSO;b)Emcasoderescisãodocontratoindividualdetrabalho,desligamentoouexclusãodoColaborador,oColaboradordeverárestituir imediatamenteàCONSENSOtodososdocumentosecópiasquecontenhamInformaçõesConfidenciaisqueestejamemseupoder;c) Nos termos da Lei 9.609/98, a base de dados, sistemas computadorizadosdesenvolvidos internamente, modelos computadorizados de análise, avaliação egestão de qualquer natureza, bem como arquivos eletrônicos, são de propriedadeexclusivadaCONSENSO,sendoterminantementeproibidasuareproduçãototalouparcial, por qualquermeio ou processo; sua tradução, adaptação, reordenação ouqualqueroutramodificação;adistribuiçãodooriginaloucópiasdabasededadosoua sua comunicação ao público; a reprodução, a distribuição ou comunicação aopúblicode informaçõesparciais,dosresultadosdasoperaçõesrelacionadasàbasededadosou,ainda,adisseminaçãodeboatos,ficandosujeito,emcasodeinfração,àspenalidadesdispostasnareferidalei.

5. Ocorrendo a hipótese do Colaborador ser requisitado por autoridades brasileiras ouestrangeiras(emperguntasorais, interrogatórios,pedidosdeinformaçãooudocumentos,notificações, citações ou intimações, e investigações de qualquer natureza) a divulgarqualquer Informação Confidencial a que teve acesso, o Colaborador deverá notificarimediatamente a CONSENSO, permitindo que a CONSENSO procure a medida judicialcabívelparaatenderouevitararevelação.5.1 Caso a CONSENSO não consiga a ordem judicial para impedir a revelação dasinformações em tempo hábil, o Colaborador poderá fornecer a Informação Confidencialsolicitada pela autoridade. Nesse caso, o fornecimento da Informação Confidencial

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solicitadadeverárestringir‐seexclusivamenteàquelaaqueoColaboradorestejaobrigadoadivulgar.5.2AobrigaçãodenotificaraCONSENSOsubsistemesmodepoisderescindidoocontratoindividualdetrabalho,aodesligamentoouexclusãodoColaborador,peloprazode2(dois)anos.6.EsteTermoéparteintegrantedasregrasqueregemarelaçãodetrabalhoe/ousocietáriado Colaborador com a CONSENSO, que ao assiná‐lo está aceitando expressamente ostermosecondiçõesaquiestabelecidos.6.1AtransgressãoaqualquerdasregrasdescritasnesteTermo,semprejuízododispostono item 3 e seguintes acima, será considerada infração contratual, sujeitando oColaboradoràssançõesquelheforematribuídaspelossóciosdaCONSENSO.Assim,estandodeacordocomascondiçõesacimamencionadas,assinamopresenteem02vias de igual teor e forma, para um só efeito produzirem, na presença das testemunhasabaixoassinadas.[•],[•]de[•]de[•].

_______________________________________

[COLABORADOR]

_______________________________________CONSENSOINVESTIMENTOSLTDA.

Testemunhas:

____________________________

____________________________

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ANEXOIICOMPOSIÇÃOORDINÁRIADOSÓRGÃOSDECOMPLIANCEERISCODAGESTORAEDE

INVESTIMENTOSEM15.01.17ComitêdeGestãoeInvestimentos:ÁreadeInvestimentos,BG,VAeLB.ReuniãodeMonitoramentodeCarteiras:ÁreaDeInvestimentos,BGReuniãodeMercados:ÁreadeInvestimentoseÁreaComercialReuniãodeFundos:ÁreadeInvestimentoseÁreaComercialReuniãodeInvestimentosInternacionais:VA,GAIAeJGReuniãodeCrédito:ÁreadeInvestimentoseVBDiretordeGestão:GuilhermeJoãoFerraioliComitêdeComplianceeRisco:HG,VZ,TF,FT,ARReuniãodePerfildeRisco:AnalistadeRiscoeProgramadoresReuniãodeMonitoramentodeRisco:AnalistadeRiscoeProgramadoresDiretordeComplianceeRisco:HeinzJorgGruber

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ANEXO III  

PERFIL DE INVESTIMENTO DO INVESTIDOR   O objetivo deste questionário é  a  verificação da  adequação do  investimento pretendido  ao perfil de 

investimento do investidor por meio da coleta de informações que possibilitem a avaliação do seu nível 

de  conhecimento  acerca  do  mercado  financeiro  e  de  capitais.  O  preenchimento  do  questionário 

possibilitará  a  CONSENSO  Investimentos  Ltda.  (“CONSENSO”)  identificar  corretamente  o  Perfil  de 

Investimento  do  Investidor,  o  qual  será  utilizado  como  parâmetro  para  a  definição  a  Política  de 

Investimentos a ser observada na prestação dos Serviços pela CONSENSO. 

 

1. Dados Cadastrais 

 

Nome do Investidor:  

 

CPF/MF:  

 

2. Questionário 

 

Selecione com um “X” a alternativa que melhor representa o seu perfil de investimento. 

 

2.1. Qual opção melhor define seu objetivo de investimento? 

 

(a) Preservação de Capital: Retorno suficiente para a compensação da  inflação com a manutenção do 

valor real do capital. 

 

(b) Geração de Renda: Retorno constante como fonte de renda (rendimento regular) com limitação do 

risco de perda.  

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 (c) Aumento  de  Capital:  Ganhos  expressivos  a  longo  prazo,  mesmo  com  potencial  perda  do 

investimento.  

 2.2. Qual o seu nível de conhecimento sobre o mercado financeiro e seus produtos? 

 

(a) Pouco ou nenhum conhecimento. 

(b) Algum conhecimento.  

(c) Possui conhecimento e acompanha o mercado.  

 

2.3. Existe uma relação entre taxa de retorno e risco associado. Qual a sua sensibilidade? 

 

(a) Aceita uma taxa de retorno menor para não colocar em risco o valor investido.  

(b) Aceita determinado risco para obtenção de uma maior taxa de retorno do investimento.  

(c) Deseja um alto retorno, mesmo com implicações de alto risco de perda do valor investido. 

 

2.4. Como  reagiria  ao  constatar  que  determinado  investimento  está  com  retorno  negativo  após 

certo período? 

 

(a) Resgataria imediatamente.  

(b) Investiria recurso adicional.  

(c) Reavaliaria a situação.  

 

2.5. Qual o prazo pretendido para resgate total da carteira de investimentos? 

 

(a) Menor a 1 ano. 

(b) De 1 a 5 anos. 

(c) Superior a 5 anos.  

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2.6. Como você definiria o seu momento de vida? 

 

(a) Estou  iniciando  a  construção do meu patrimônio, não  tenho  grandes  compromissos  financeiros  e 

posso guardar a maior parte da minha renda. 

(b) Tenho  parte  da  minha  renda  comprometida  com  despesas  fixas,  mas  continuo  evoluindo  na 

construção do meu patrimônio. 

(c) Construí  um  patrimônio  considerável,  estou  realizando  meus  sonhos  e  objetivos,  mas  ainda 

mantenho despesas fixas elevadas. 

(d) Já tenho um patrimônio consolidado que considero suficiente para preservação do meu estilo de vida 

e agora é a hora de usufruir o que tenho guardado. 

 

2.7.  Com quais investimentos você tem familiaridade, pensando no funcionamento e riscos de cada 

um? Leve em consideração, além da sua experiência com os investimentos, sua formação acadêmica e 

experiência profissional. 

 

(a) Poupança, CDB ou fundos DI 

(b) Além  dos  anteriores,  outros  produtos  de  Renda  Fixa  (como  investimentos  atrelados  à  inflação  e 

títulos pré‐fixados) 

(c) ou fundos multimercados. 

(d) Além dos anteriores, ações e fundos de ações. 

(e) Além dos anteriores, também conheço derivativos. 

(f) Além  de  todos  os  anteriores,  produtos  ilíquidos  como  Private  Equity  e  Fundos  Imobiliários  de 

incorporação. 

 

 PONTUAÇÃO:        PERFIL: 

Resposta  Pontos 

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Resposta  Pontos 

Perfil I  Até 50 Pontos 

Perfil II  De 51 a 79 Pontos 

Perfil III  Acima de 80 Pontos 

 

 

 

 RESULTADO: 

  Total de Pontos 

 

 

 

3. Alteração de Perfil 

 

Desejo alterar o meu perfil de risco para: 

 

3.1.  Aumentar  o  nível  de  risco  significa  aumentar  a  possibilidade  de  perdas,  não  apenas  do 

rendimento  dos  seus  investimentos, mas  também  de  parte  do  valor  investido  inicialmente.  Você  se 

sente confortável com isso? 

 

(a) Sim. 

(b) Não. 

 

3.2.  Diminuir  o  nível  de  risco  significa  diminuir  a  possibilidade  do  rendimento  dos  seus 

investimentos, não apenas de perdas. Você se sente confortável com isso? 

 

(a) Sim. 

(a)  5 Pontos 

(b)  10 Pontos 

(c)  15 Pontos 

(d)  20 Pontos 

(e)  25 Pontos 

(f)  30 Pontos 

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(b) Não. 

 

4. INFORMAÇÕES DO INVESTIDOR 

 

Este  item deve ser preenchido pelo  investidor caso haja alguma  informação relevante a ser  levada em 

consideração pela CONSENSO no tocante ao seu perfil de investimento  

 

 

 

 

 

5. INFORMAÇÕES DA CONSENSO 

 

Este questionário é de uso exclusivo da CONSENSO.  

 

A CONSENSO informa o investidor que se valerá de dados estatísticos resultantes do presente Processo 

de Suitability, e suas futuras atualizações, de modo a cumprir frente à ANBIMA com o procedimento de 

monitoramento da Carteira Gerida, a quem enviará anualmente relatório a este respeito, nos termos do 

Código  ANBIMA  de  Regulação  e Melhores  Práticas  –  Gestão  de  Patrimônio  Financeiro  no Mercado 

Doméstico.  

 

A responsabilidade pelas informações prestadas é do próprio investidor. 

 

A CONSENSO alerta para a  responsabilidade do  investidor de envio  imediato de novo questionário na 

ocorrência de qualquer alteração nas informações prestadas. 

 

_________________        ____________________________________________ 

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Local/Data          Assinatura do Investidor  

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ÍNDICE

1 OBJETIVOEABRANGÊNCIA.....................................................................................................................................3

2 POLÍTICAEROTINASDECOMPLIANCE................................................................................................................3

2.1 RESPONSABILIZAÇÃOEPENALIDADES.............................................................................................................................5

3 CÓDIGODEÉTICA.......................................................................................................................................................6

3.1 CONFLITOSDEINTERESSE.......................................................................................................................................................73.2 INVESTIMENTOSPESSOAIS.....................................................................................................................................................73.3 INFORMAÇÃOPRIVILEGIADA.................................................................................................................................................83.4 INFORMAÇÕESACLIENTES,CLIENTESEMPOTENCIALEPÚBLICOEMGERAL..............................................93.4.1 DECLARAÇÕES..........................................................................................................................................................................93.4.2 PUBLICIDADE............................................................................................................................................................................9

3.5 LEIANTICORRUPÇÃO................................................................................................................................................................10

4 OPERAÇÕES...............................................................................................................................................................10

4.1 FILOSOFIADEINVESTIMENTOS..........................................................................................................................................114.2 RECOMENDAÇÕESDEINVESTIMENTOS..........................................................................................................................114.3 POLÍTICADEDECISÃODEINVESTIMENTOESELEÇÃODEATIVOS....................................................................114.4 NEGOCIAÇÕES(BESTEXECUTION)...........................................................................................................................................114.5 MANIPULAÇÃODEMERCADO...............................................................................................................................................124.6 POLÍTICADERATEIODEORDENS.......................................................................................................................................134.6.1 PRÉ‐ESPECIFICAÇÃO............................................................................................................................................................134.6.2 PÓS‐ESPECIFICAÇÃO............................................................................................................................................................134.6.3 OFERTASDETÍTULOSPÚBLICOSETAXAS...............................................................................................................144.6.4 DERIVATIVOS..........................................................................................................................................................................144.6.5 CRÉDITOPRIVADO,FUNDOSCOTADOSEMBOLSA..............................................................................................144.6.6 OPORTUNIDADESDEINVESTIMENTOEMFUNDOS............................................................................................154.6.7 AÇÕES..........................................................................................................................................................................................15

5 POLÍTICADEEXERCÍCIODEDIREITODEVOTOEMASSEMBLEIASGERAIS..........................................16

6 POLÍTICADEKNOWYOURCLIENT(“KYC”).....................................................................................................16

6.1 AVALIAÇÃODEPROSPECTS...................................................................................................................................................166.2 COMITÊDENOVOSCLIENTES(“CNC”)..............................................................................................................................16

7 CADASTRODECLIENTES.......................................................................................................................................17

7.1 PROCEDIMENTOSPARAIDENTIFICARECONHECEROCLIENTEPESSOAFÍSICA........................................177.2 PROCEDIMENTOSPARAIDENTIFICARECONHECEROCLIENTEPESSOAJURÍDICA..................................18

8 PREVENÇÃOÀLAVAGEMDEDINHEIRO(“PLD”)...........................................................................................19

8.1 OBJETIVO........................................................................................................................................................................................198.2 GOVERNANÇA...............................................................................................................................................................................198.2.1 PAPELDOSCOLABORADORES.........................................................................................................................................198.2.2 RESPONSÁVEL.........................................................................................................................................................................19

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8.2.3 CANALDEDENÚNCIA.........................................................................................................................................................198.3 SUPERVISÃOBASEADAEMRISCO.......................................................................................................................................208.3.1 ABORDAGEMBASEADAEMRISCO(“ABR”)...............................................................................................................208.3.2 CADASTROEKNOWYOURCLIENT...............................................................................................................................208.3.3 ACOMPANHAMENTODETRANSAÇÕES......................................................................................................................208.3.4 CONTRAPARTES.....................................................................................................................................................................228.3.5 COMUNICAÇÃODEOPERAÇÕESSUSPEITAS............................................................................................................22

Situaçõesderivadasdoprocessodeidentificaçãodocliente........................................................................................................23Situaçõesrelacionadascomoperaçõescursadasnomercadodevaloresmobiliários.......................................................23Situaçõesrelacionadasapessoassuspeitasdeenvolvimentocomatosterroristas............................................................24Operaçõescomaparticipaçãodepessoasnaturaisouentidadesqueresidamousejamconstituídasempaíses,jurisdições,dependênciasoulocais..........................................................................................................................................................24

9 SUITABILITY..............................................................................................................................................................25

9.1 OBJETIVO........................................................................................................................................................................................259.2 PERFILDOINVESTIDOR...........................................................................................................................................................259.3 PROCESSODEVERIFICAÇÃODEPERFILDEINVESTIMENTO.................................................................................26

10 POLÍTICADEGESTÃODERISCOS........................................................................................................................26

10.1 OBJETIVODAPOLÍTICADERISCO.................................................................................................................................2610.2 GOVERNANÇA.........................................................................................................................................................................2710.2.1 ESTRUTURA‐RISCO.......................................................................................................................................................2710.2.2 COMITÊDERISCOECOMPLIANCE.........................................................................................................................27

Responsabilidades...........................................................................................................................................................................................27Composição.........................................................................................................................................................................................................28Reuniões...............................................................................................................................................................................................................28Decisões................................................................................................................................................................................................................28

10.2.3 DIRETORIADERISCOECOMPLIANCE..................................................................................................................28Responsabilidades...........................................................................................................................................................................................28Funções.................................................................................................................................................................................................................28Responsável........................................................................................................................................................................................................29GarantiadeIndependência...........................................................................................................................................................................29

10.2.4 ESTRUTURA‐INVESTIMENTOS...............................................................................................................................2910.2.5 COMITÊDEGESTÃOEINVESTIMENTOS.............................................................................................................29

Responsabilidades...........................................................................................................................................................................................29Composição.........................................................................................................................................................................................................29Reuniões...............................................................................................................................................................................................................29Decisões................................................................................................................................................................................................................30

10.2.6 DIRETORIADEGESTÃO................................................................................................................................................30Responsabilidades...........................................................................................................................................................................................30

10.3 PROCESSODEINVESTIMENTOEPAPELDOCONTROLEDERISCO................................................................3010.3.1 PERFILDERISCO,LIMITESECLASSIFICAÇÃODOCLIENTE(REUNIÃODEPERFILDERISCODOCRC) 3110.3.2 SELEÇÃODEATIVOSEMONTAGEMDECARTEIRASSIMULADAS...........................................................3210.3.3 MONITORAMENTO(REUNIÃODEMONITORAMENTODERISCODOCRC).........................................33

10.4 PRECIFICAÇÃO.......................................................................................................................................................................3410.5 GERENCIAMENTODERISCODEMERCADO..............................................................................................................3510.5.1 ELEMENTOSQUALITATIVOSNAGESTÃODERISCODEPREÇO...............................................................35

Elementosquantitativosemonitoramentodovalordosativos...................................................................................................36

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10.6 GESTÃODERISCODECONCENTRAÇÃO.....................................................................................................................3710.7 GERENCIAMENTODORISCODELIQUIDEZ...............................................................................................................3710.7.1 DEFINIÇÃODERISCODELIQUIDEZ.......................................................................................................................3710.7.2 ESCOPODAGESTÃODERISCOSDELIQUIDEZ..................................................................................................3810.7.3 POLÍTICAGERALPARAFUNDOSABERTOS........................................................................................................3810.7.4 MONITORAMENTODELIQUIDEZDEFUNDOSINVESTIDOS......................................................................3910.7.5 PROCEDIMENTOSEMSITUAÇÕESESPECIAISDEILIQUIDEZDASCARTEIRAS.................................39

10.8 GERENCIAMENTODORISCODECRÉDITOECONTRAPARTE...........................................................................4010.8.1 DEFINIÇÃODERISCODECRÉDITO.........................................................................................................................4010.8.2 PRINCÍPIOSEREQUISITOS........................................................................................................................................4010.8.3 PROCESSODEANÁLISEDERISCODECRÉDITO...............................................................................................41

10.9 GERENCIAMENTODERISCOOPERACIONAL............................................................................................................4310.9.1 DEFINIÇÃODERISCOOPERACIONAL....................................................................................................................4410.9.2 MAPEAMENTODERISCOS..........................................................................................................................................44

10.10 PLANODECONTINUIDADEDOSNEGÓCIOS..............................................................................................................4410.10.1 IMPOSSIBILIDADEDEACESSOAOPRÉDIOPELOSFUNCIONÁRIOS.......................................................4410.10.2 QUEDADOLINKPRINCIPALDEINTERNET.......................................................................................................4510.10.3 QUEDADOLINKE1DETELEFONIA.......................................................................................................................4510.10.4 PROBLEMASDEHARDWAREEMNOSSOSSERVIDORES..............................................................................4510.10.5 RECUPERAÇÃOEMCASODEDESASTRE..............................................................................................................46

10.11 RELATÓRIOSDERISCO.......................................................................................................................................................4610.11.1 ASPECTOSGERAIS...........................................................................................................................................................47

Responsabilidade..............................................................................................................................................................................................47Periodicidade......................................................................................................................................................................................................47Avaliaçãosemestralourevisãoextraordinária...................................................................................................................................47

10.11.2 RELATÓRIOSPRODUZIDOS.........................................................................................................................................47

ANEXOI.................................................................................................................................................................................49

TERMODECONFIDENCIALIDADEECOMPROMISSO...............................................................................................49

ANEXOII................................................................................................................................................................................54

ANEXOIII..............................................................................................................................................................................55