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MANUAL DE CONTROLO INTERNO (4.ª versão) Aprovado pelo Conselho de Gestão, em reunião de 16 de maio de 2012. www.ipca.pt

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MANUAL DE CONTROLO

INTERNO (4.ª versão) Aprovado pelo Conselho de Gestão, em reunião de 16 de maio de 2012.

www.ipca.pt

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

Preâmbulo

A Portaria n.º 794/2000, de 20 de Setembro, que aprovou o POC - Educação, estabelece no ponto 2.9 que as

entidades contabilísticas obrigadas a utilizar o POC - Educação “(…) adoptarão um sistema de controlo

interno, políticas, métodos, técnicas e procedimentos de controlo, bem como quaisquer outros a definir pelos

respectivos órgãos de gestão.”

Refere ainda que “(…) o sistema de controlo interno a adoptar pela instituição, compreende um conjunto de

procedimentos tendentes a garantir:

a) A salvaguarda dos activos;

b) O registo e actualização do imobilizado da Entidade;

c) A legalidade e a regularidade das operações;

d) A integralidade e exactidão dos registos contabilísticos;

e) A execução dos planos e políticas superiormente definidos;

f) A eficácia da gestão e a qualidade da informação;

g) A imagem fiel das demonstrações financeiras.”

Para além da definição dos objetivos do controlo interno, o POC - Educação refere também no seu ponto

2.9.3, que o controlo interno deverá incluir princípios básicos, a seguir mencionados, que lhe dão

consistência:

a) Segregação de funções, de forma a evitar que sejam atribuídas a mesma pessoa duas ou mais

funções concomitantes, com o objetivo de impedir ou dificultar a prática de erros ou irregularidades ou

a sua dissimulação;

b) Controlo das operações, consistindo na verificação ou conferência das operações, que de acordo

com o princípio da segregação de funções deve ser feita por pessoa (s) diferente (s) que interveio na

sua realização ou registo;

c) Definição de autoridade e de responsabilidade, nomeadamente níveis de autoridade e de

responsabilidade em relação a qualquer operação;

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d) Pessoal qualificado, competente e responsável, devendo ter habilitações literárias e técnicas

necessárias e a experiencia profissional adequada ao exercício das funções que lhe são atribuídas;

e) Registo metódico dos factos, devendo ter em conta a observância das regras contabilísticas

aplicáveis e os comprovantes ou documentos justificativos;

f) Outros princípios: todas as operações devem ser autorizadas; o pessoal de cada departamento

deve ser sujeito a rotações periódicas entre si; todos os resultados deverão ser adequadamente

avaliados e deverá ser facultada formação permanente ao pessoal.

De forma a dar cumprimento ao POC-Educação, leis e regulamentos, são de salientar os seguintes

procedimentos ou decisões do IPCA com vista ao controlo interno:

a) Desde 13 de Maio de 2008 que o IPCA tem um Fiscal Único o qual, para além da normal certificação

das contas, colabora com a instituição em auditorias e na emissão de pareceres solicitados;

b) Os Serviços Financeiros, antes da autorização da realização da despesa e do respetivo pagamento,

verificam se todos os processos estão de acordo com as normas internas e com a Lei;

c) Em finais de 2009, a Comissão Instaladora aprovou o Plano Anticorrupção exigido pelo Tribunal de

Contas e que se encontra disponível na página internet do IPCA e que se anexa ao presente MCI;

d) Em Janeiro de 2010 foi criado um Gabinete de Auditoria Interna;

e) Em 20 de Janeiro de 2010 foi aprovado o 1º Manual de Controlo Interno do IPCA que incluía os

principais procedimentos administrativos e contabilísticos, define responsáveis e procedimentos de

controlo, a informação e comunicação e a supervisão de todos os processos de despesa e receita e

de alteração do património da Instituição;

f) Considerando a auditoria do Tribunal de Contas (2ª Seção), ao exercício de 2008, realizada entre 1 a

26 de Março e 5 a 14 de Abril de 2010, a qual apresentou algumas recomendações ao MCI em vigor

foi aprovado o 2º Manual de Controlo Interno;

g) Com a aprovação dos Estatutos Definitivos do IPCA, aprovados em 13 de Julho de 2010, publicados

no DR, 2ª série, n.º141, de 22 de Julho e com a tomada de posse do Presidente do IPCA em 03 de

Junho de 2011, o IPCA cessou o regime de instalação. Deste modo houve necessidade de alterar a 2ª

versão do MCI, dadas as alterações e responsabilidade dos órgãos de Gestão, tendo sido aprovado

em reunião de Conselho de Gestão de 29 de Agosto de 2011, a 3ª versão do MCI.

Em consequência da conjuntura económica portuguesa e implementação de novos mecanismos para tentar

combater a mesma, tem sido implementada com regularidade novas regras através de publicação em Diário

da República e normas internas, pelo que persiste a necessidade de reformar o atual Manual de Controlo

Interno.

Do exposto é aprovado a 4ª versão do Manual de Controlo Interno do Instituto Politécnico do Cávado e do

Ave o qual se rege pelas seguintes normas:

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Artigo 1.º

Objetivos e âmbito de aplicação

1. A elaboração do Manual de Controlo Interno - MCI visa dar cumprimento ao estipulado no ponto 2.9 –

“Sistema de Controlo Interno” do POC – Educação, aprovado pela Portaria n.º 794/2000, de 20 de Setembro,

promovendo uma adequada uniformização dos princípios e procedimentos contabilísticos, com vista a uma

correta administração dos recursos financeiros públicos, segundo critérios da legalidade, economia, eficiência

e eficácia.

2. O presente MCI estabelece as regras gerais que disciplinam todas as operações relativas à gestão do

IPCA e respetivos Serviços e Unidade Orgânicas, nas suas diversas vertentes, nomeadamente,

administrativa, financeira, orçamental, contabilística, patrimonial, aquisição de bens e serviços, locações e

empreitadas.

3. Os dirigentes e responsáveis do IPCA, dos Serviços e das Unidades Orgânicas, deverão implementar e

fazer cumprir as normas definidas no presente MCI.

4. O presente MCI aplica-se aos SAS apesar da sua autonomia financeira, consagrados nos Estatutos do

IPCA, devendo, no entanto, ter um Manual de Procedimentos próprio, conforme estabelecido no artigo 8.º.

Artigo 2.º

Objeto

1. O MCI integra os procedimentos de controlo interno na área de receita, despesa, operações de

tesouraria, cadastro e inventário dos bens, auditoria interna e anexos ao presente manual, designadamente,

os procedimentos de Gestão de pessoal, e:

D01 - Despesas com pessoal;

D02 - Despesas com aquisição de bens, serviços e locação;

D03 – Despesas com contratos de tarefa e avença;

D04 - Despesas com empreitadas;

D05 – Despesas por fundo de maneio;

D06 – Subsídios.

2. São igualmente matérias referidas no presente MCI, os procedimentos de receita, de registo na

contabilidade patrimonial, garantias e cauções, prestação de contas, gestão do património, contabilidade

analítica e auditoria e controlo interno.

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Artigo 3.º

Definição de funções de controlo

Na definição das funções de controlo e na nomeação dos respetivos responsáveis deve atender-se:

a) À identificação das responsabilidades funcionais;

b) Aos circuitos obrigatórios dos documentos e às respetivas verificações;

c) Ao cumprimento dos princípios da segregação de funções, nomeadamente para salvaguardar a

separação entre o controlo físico e o processamento dos correspondentes registos.

Artigo 4.º

Identificação funcional dos documentos administrativos

Os documentos escritos que integram processos administrativos, todos os despachos e informações sobre

eles exarados e os documentos do sistema contabilístico devem sempre identificar os dirigentes, data e

demais colaboradores que os subscrevem, bem como a qualidade em que o fazem, de forma legível,

referindo a delegação de competências sempre que aplicável e relevante fundamentação.

Artigo 5.º

Órgãos e Responsáveis

Por Despacho do Presidente do IPCA são identificados os órgãos e os responsáveis de cada procedimento

referido no MCI.

Artigo 6.º

Princípios, regras e procedimentos da despesa

1. Devem ser observados os princípios orçamentais, contabilísticos e patrimoniais, bem como todos os

procedimentos contabilísticos estabelecidos no POC - Educação e demais legislação aplicável.

2. As várias fases da execução orçamental da despesa são definidas no Decreto-Lei n.º 115/92, de

28 de Julho e Lei n.º 8/2012, de 21 de Fevereiro nos seguintes termos:

Registo do Cabimento prévio (artigo 13.º, do Decreto-Lei n.º 115/92) – “Para a assunção de

compromissos, devem os serviços e organismos adoptar um registo de cabimento prévio do qual

constem os encargos prováveis.”

Registo do Compromisso (artigo 5.º da Lei 8/2012, de 21 de Fevereiro)

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Requisitos Gerais (n.º 1 do artigo 22.º, do Decreto-Lei n.º 115/92) – “A autorização de despesas fica

sujeita à verificação dos seguintes requisitos:

a) Conformidade legal;

b) Regularidade financeira;

c) Economia, eficiência e eficácia”

Processamento (artigo 27.º, do Decreto-Lei n.º 115/92) – “O processamento é a inclusão em suporte

normalizado dos encargos legalmente constituídos, por forma que se proceda à sua liquidação e

pagamento.”

Liquidação (artigo 28.º, do Decreto-Lei n.º 115/92) – “Após o processamento, os serviços e

organismos determinarão o montante exato da obrigação que nesse momento se constitui, a fim de

permitir o respectivo pagamento.”

Autorização de pagamento (artigo 29.º, do Decreto-Lei n.º 115/92) – “ 1- A autorização e a emissão

dos meios de pagamento competem ao dirigente do serviço ou organismo, com possibilidade de as

delegar e subdelegar. 2- Dada a autorização e emitidos os respectivos meios de pagamento, será

efetuado imediatamente o respectivo registo.”

Artigo 7.º

Princípios, regras e procedimentos da receita

Devem ser observados os princípios orçamentais bem como a demais legislação aplicável nesta matéria,

nomeadamente:

Verificação da inscrição orçamental (nenhuma receita poderá ser cobrada sem antes ter sido inscrita

no orçamento);

Liquidação através da emissão da fatura ou documento equivalente;

Cobrança, emissão de recibo ou documento equivalente.

Artigo 8.º

Serviços de Ação Social

1. Compete ao Diretor dos Serviços de Ação Social, propor ao Presidente do IPCA normas e procedimentos

sobre:

a) Bolsas de estudo;

b) Bolsas e prémios de mérito;

c) Alimentação;

d) Controlo de higiene e qualidade de cantinas e bares;

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e) Transporte interno de estudantes;

f) Apoio ao associativismo e atividades desportivas e culturais.

2. O Manual de Procedimentos dos SAS é submetido à apreciação do Presidente do IPCA.

3. Compete ao Diretor dos SAS divulgar pelos estudantes, associações e colocar no sítio do SAS todas as

normas em vigor, bem como em todos os meios de comunicação institucionais.

Artigo 9.º

Escolas

1. No âmbito da autonomia administrativa, pedagógica e científica, compete a cada escola elaborar o seu

Manual de Procedimentos sobre:

a) Horários dos docentes e atendimento dos estudantes;

b) Faltas, férias e licenças;

c) Sumários, textos de apoio;

d) Marcação de exames, júris;

e) Gestão de material e de espaços.

2. O Manual de Procedimentos de cada escola é submetido à apreciação do Presidente do IPCA.

3. Compete ao Diretor de cada escola divulgar pelos estudantes, associações e colocar no sítio do IPCA

todas as normas em vigor.

Artigo 10.º

Violação do Manual de Controlo Interno

Por atos que contrariem o preceituado no presente MCI, respondem, diretamente, os responsáveis dos

serviços por si e pelos seus subordinados, sem prejuízo de posterior responsabilidade pessoal e disciplinar

do autor do ato.

Artigo 11.º

Alterações e casos omissos

1. O presente Manual pode ser alterado por deliberação do Presidente do IPCA, sempre que razões de

eficiência e eficácia o justifiquem, assim como dúvidas de interpretação e os casos omissos.

2. As alterações ao MCI devem ser divulgadas no dia útil seguinte à sua deliberação.

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Artigo 12.º

Entrada em vigor

O presente manual foi aprovado em reunião ordinária do Conselho de Gestão, de 16 de maio de 2012.

Artigo 13.º

Entrada em vigor e revogação

O presente manual entra em vigor no dia seguinte à sua aprovação, revogando o MCI aprovado em 29 de

agosto de 2011.

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ÍNDICE

PARTE I – Disposições Gerais ..................................................................................................................... 17

I. 1. Natureza jurídica .................................................................................................................................... 17

I. 2. Estrutura organizacional......................................................................................................................... 18

PARTE II – Enquadramento geral do Sistema de Controlo Interno .............................................................. 22

II. 1. Justificação ............................................................................................................................................ 22

II. 2. Controlo interno ...................................................................................................................................... 23

II. 3. Normas de auditoria ............................................................................................................................... 23

II. 4. Limitações .............................................................................................................................................. 24

II. 5. Comissão de prevenção e corrupção ................................................................................................... 245

PARTE III – Princípios e Regras Orçamentais .............................................................................................. 26

III.1. Princípios e regras orçamentais ............................................................................................................. 26

Anualidade ( artigo 4.º) .............................................................................................................................. 26

Unidade e universalidade ( artigo 5.º) ....................................................................................................... 27

Não compensação( artigo 6.º) ................................................................................................................... 27

Não consignação ( artigo 7.º) .................................................................................................................... 28

Especificação ( artigo 8.º) .......................................................................................................................... 28

Equilíbrio ( artigo 9.º) ................................................................................................................................. 29

Instrumentos de Gestão ( artigo 11.º) ....................................................................................................... 29

Publicidade ( artigo 12.º) ........................................................................................................................... 29

III. 2. Regras orçamentais ............................................................................................................................. 29

III.2.1.Execução do orçamento de despesas .............................................................................................. 29

III.2.2. Execução do orçamento de receitas ................................................................................................ 30

III.2.3. Compromissos e Pagamentos em atraso ........................................................................................ 30

III.3. Princípios Contabilísticos ....................................................................................................................... 33

Princípio da entidade contabilística ........................................................................................................... 33

Princípio da continuidade .......................................................................................................................... 34

Princípio da consistência .......................................................................................................................... 34

Princípio da especialização (ou do acréscimo) ......................................................................................... 34

Princípio do custo histórico ....................................................................................................................... 34

Princípio da prudência .............................................................................................................................. 34

Princípio da materialidade ......................................................................................................................... 35

Princípio da não compensação ................................................................................................................. 35

PARTE IV – Norma de Controlo Interno ....................................................................................................... 36

IV.1. Gestão de Pessoal ................................................................................................................................ 36

IV.1.1. Vínculos, Carreiras e Remunerações ............................................................................................... 36

IV.1.1.1. Mapa de pessoal .......................................................................................................................... 36

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IV.1.1.2. Regimes de vinculação ............................................................................................................... 38

IV.1.1.3. Incompatibilidade e impedimentos ............................................................................................... 38

IV.1.1.4. Organização das carreiras ........................................................................................................... 40

IV.1.1.5. Alteração do posicionamento remuneratório (pessoal não docente) ........................................... 41

IV.1.1.6. Alteração do posicionamento remuneratório (pessoal docente) .................................................. 42

IV.1.1.7. Tipos de mobilidade ..................................................................................................................... 43

IV.1.2. Recrutamento de pessoal ................................................................................................................. 45

IV.1.2.1. Recrutamento de pessoal não docente ........................................................................................ 45

IV.1.2.2. Recrutamento de pessoal docente ............................................................................................... 46

IV.1.3. Regime jurídico-funcional .................................................................................................................. 46

IV.1.3.1. Faltas ............................................................................................................................................ 46

IV1.3.2. Férias ............................................................................................................................................ 48

IV.1.3.3. Abono do vencimento de exercício perdido ................................................................................. 49

IV.1.3.4. Licenças ....................................................................................................................................... 49

IV. 1.4.Formação de pessoal não docente ................................................................................................... 50

IV.1.5.Balanço social .................................................................................................................................... 51

IV. 1.6.Greve ................................................................................................................................................ 51

IV. 1.7.Publicitação de actos relativos aos colaboradores ........................................................................... 52

IV.2. Documentos previsionais ....................................................................................................................... 54

IV. 2.1.Aspectos gerais................................................................................................................................. 54

IV. 2.2.Plano de actividades ......................................................................................................................... 55

IV. 2.3.Mapa de pessoal ............................................................................................................................... 55

IV. 2.4.Orçamento ........................................................................................................................................ 55

IV. 2.5.Registos contabilísticos ..................................................................................................................... 56

IV. 2.6.Alterações orçamentais ..................................................................................................................... 57

IV. 2.7.Balanço previsional individual e consolidado .................................................................................... 57

IV 2.8.Demonstração de resultados individual e consolidado ...................................................................... 57

IV 2.9.Quadro de de Avaliação e Responsabilização ................................................................................... 57

IV.3. Execução do orçamento e contabilidade orçamental ............................................................................ 59

IV. 3.1.Regras gerais .................................................................................................................................... 59

IV. 3.2. Operações de despesas .................................................................................................................. 61

D01 – Despesas com Pessoal ....................................................................................................................... 61

01.1. Objectivo da norma ............................................................................................................................. 61

01.2. Campo de aplicação da norma ............................................................................................................ 61

01.3. Princípios gerais .................................................................................................................................. 61

01.4. Procedimentos sobre vencimentos ..................................................................................................... 62

01.5. Fases do processamento de vencimentos e outros abonos ............................................................... 64

01.6. Ajudas de Custos ................................................................................................................................ 65

01.7. Modelos ............................................................................................................................................... 69

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D02 – Despesas com Aquisição ou Locação de Bens e Aquisição de Serviços ........................................... 74

02.1. Objectivo da norma ............................................................................................................................. 74

02.2. Princípios gerais .................................................................................................................................. 74

02.3. Procedimentos .................................................................................................................................... 82

02.3.1. Critério da escolha do procedimento em função do valor ............................................................... 82

02.3.2. Peças do Procedimento .................................................................................................................. 82

02.3.5. Ajuste Directo ................................................................................................................................. 84

02.3.6. Regras de formação do procedimento no regime simplificado (artigo 128.º do CCP) .................... 86

02.3.7. Regras de formação do procedimento no regime geral (artigo 112.º a 127.º do CCP) .................. 86

02.3.8. Regras de formação do procedimento no concurso público (artigo 130.º e seguintes do CCP) .... 87

02.3.9. Regras de aprovação dos procedimentos e adjudicação ............................................................... 88

02.3.10. Regras de validação de factura ou documento equivalente e pagamento ................................... 90

02.3.11. Regras de pagamento .................................................................................................................. 90

D03 – Despesas com Empreitadas ................................................................................................................ 92

03.1. Objectivo da norma ............................................................................................................................. 92

03.2. Campo de aplicação da norma ............................................................................................................ 92

03.3. Procedimentos pré-contratuais ............................................................................................................ 92

03.4. Procedimentos a adoptar após celebração do contrato ...................................................................... 95

03.5. Fluxogramas dos procedimentos ...................................................................................................... 100

03.5.1. Proposta de Aquisição - da requisição interna até à autorização ................................................. 100

03.5.2. Proposta de Aquisição – da autorização até à adjudicação ......................................................... 101

03.5.3. Regime Geral – procedimentos até adjudicação .......................................................................... 102

03.5.4. Concurso Público – procedimentos até adjudicação .................................................................... 103

03.5.5. Factura – validação e pagamento ................................................................................................. 104

D04 – Contratos de tarefa e avença ............................................................................................................ 105

04.1. Objectivo da norma ........................................................................................................................... 105

04.2. Campo de aplicação da norma .......................................................................................................... 105

04.3. Termos e tramitação processual ....................................................................................................... 106

04.4. Procedimentos nos contratos de tarefa e avença para leccionação < a €5.000 ............................... 107

04.5. Procedimentos nos contratos de tarefa e avença a €5.000 e a €75.000 ..................................... 109

04.6. Modelos ............................................................................................................................................. 112

D05 – Despesas por Fundo de Maneio ....................................................................................................... 124

05.1. Objectivo da norma ........................................................................................................................... 124

05.2. Campo de aplicação da norma .......................................................................................................... 124

05.3. Princípios Gerais ............................................................................................................................... 124

05.4. Fases ................................................................................................................................................. 125

05.5. Procedimentos .................................................................................................................................. 125

05.6. Prestação anual de contas ................................................................................................................ 127

05.7. Contabilização ................................................................................................................................... 127

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05.8. Constituição e Responsabilização ..................................................................................................... 127

05.9. Modelos ............................................................................................................................................. 127

D06 – Subsídios ........................................................................................................................................... 130

06.1. Objectivo da norma ........................................................................................................................... 130

06.2. Campo de Aplicação ......................................................................................................................... 130

06.3. Requisitos substanciais ..................................................................................................................... 130

06.4. Requisitos formais ............................................................................................................................. 130

06.5. Autorização e Publicitação ................................................................................................................ 131

06.6. Procedimentos .................................................................................................................................. 131

IV. 3.3. Operações de receitas .................................................................................................................... 132

IV.3.3.1. Objectivo da norma .................................................................................................................... 132

IV.3.3.2. Serviços que geram receita ........................................................................................................ 132

IV.3.3.3. Meios de cobrança e postos de cobrança .................................................................................. 133

IV.3.3.4. Tabela de emolumentos ............................................................................................................. 133

IV.3.3.5. Entrega da Receita ..................................................................................................................... 134

IV.3.3.6. Registo contabilístico.................................................................................................................. 134

IV.3.3.7. Arquivo do processo de arrecadação da receita ........................................................................ 135

IV.3.3.8. Controlo de Receita .................................................................................................................... 135

IV.3.4. Regras gerais de controlo da Tesouraria ...................................................................................... 135

IV. 4. Contabilidade Patrimonial ................................................................................................................... 137

IV. 4.1. Princípios gerais ............................................................................................................................. 137

IV. 4.2. Bancos ............................................................................................................................................ 137

IV. 4.3. Dívidas a receber ............................................................................................................................ 137

IV. 4.4. Dívidas a pagar ............................................................................................................................... 138

IV. 4.5. Existências ...................................................................................................................................... 138

IV. 4.6. IVA .................................................................................................................................................. 139

IV. 4.7. IRS .................................................................................................................................................. 139

IV.5. Garantias e cauções ............................................................................................................................ 140

IV. 5.1. Objectivo da norma ......................................................................................................................... 140

IV. 5.2. Campo de aplicação da norma ....................................................................................................... 140

IV. 5.3. Procedimentos ................................................................................................................................ 140

IV. 5.4. Garantias e Cauções ...................................................................................................................... 140

IV. 6. Prestação de Contas .......................................................................................................................... 144

IV. 6.1. Objectivo da norma ......................................................................................................................... 144

IV. 6.2. Trabalhos de fim de exercício ......................................................................................................... 144

IV. 6.3. Prestação de Contas ...................................................................................................................... 144

IV. 6.4.Consolidação de Contas .................................................................................................................. 146

IV. 6.5. Relatório de Gestão ........................................................................................................................ 146

IV 6.6. Relatório de Actividades ................................................................................................................. 148

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

IV. 7. Gestão do Património ......................................................................................................................... 149

IV. 7.1. Objectivo da norma ......................................................................................................................... 149

IV. 7.2. Campo de aplicação da norma ....................................................................................................... 149

IV. 7.3. Princípios gerais ............................................................................................................................. 149

IV. 7.4. Inventário e cadastro ...................................................................................................................... 149

IV 7.5. Gestão e manutenção dos edifícios e mobiliário ............................................................................ 152

IV. 7.6. Gestão das viaturas ........................................................................................................................ 152

IV. 7.7. Seguros ........................................................................................................................................... 154

IV. 8. Contabilidade analítica ....................................................................................................................... 156

IV. 8.1. Objectivos ....................................................................................................................................... 156

IV. 8.2. Modelo de contabilidade analítica no IPCA .................................................................................... 156

IV. 8.3. Conceitos adoptados ...................................................................................................................... 157

IV. 8.4. Exercício económico ....................................................................................................................... 157

IV. 8.5. Plano de contas .............................................................................................................................. 157

IV. 8.6. Apuramento de custos e proveitos .................................................................................................. 158

IV. 8.7. Custos directos ............................................................................................................................... 158

IV. 8.8. Custos com o pessoal ..................................................................................................................... 158

IV. 8.9. Custos com funcionamento ............................................................................................................ 159

IV. 8.10. Amortizações do exercício ............................................................................................................ 159

IV. 8.11. Custos directos ............................................................................................................................. 160

IV. 8.12. Proveitos ....................................................................................................................................... 160

IV. 8.13. Procedimento de controlo ............................................................................................................. 160

IV. 8.14. Modelo de afectação de custos indirectos - Projectos de I&D do 7º PQ....................................... 160

Parte V – Auditoria e Controlo Interno ........................................................................................................ 163

V. 1. Objectivo da norma .............................................................................................................................. 163

V. 2. Competência ........................................................................................................................................ 163

V. 3. Dever de Colaboração ......................................................................................................................... 163

V. 4. Princípios gerais ................................................................................................................................... 164

V. 5. Procedimentos ..................................................................................................................................... 164

V. 6. Princípios dos relatórios ...................................................................................................................... 164

V. 7. Requisitos dos relatórios ..................................................................................................................... 165

V. 8. Audição do serviço auditado ................................................................................................................ 165

V. 9. Medidas correctivas ............................................................................................................................. 165

V. 10. Prova Documental ............................................................................................................................. 165

V. 11. Aplicação ............................................................................................................................................ 166

V. 12. Prazos ................................................................................................................................................ 169

V. 13. Fiscal Único ........................................................................................................................................ 169

V. 14. Auditoria externa ................................................................................................................................ 169

Parte VI – Legislação .................................................................................................................................. 170

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

VI 1. Legislação de enquadramento da actividade ....................................................................................... 170

VI. 1.1. Enquadramento Estatuário e Financiamento .................................................................................. 170

VI. 1.2. Enquadramento contabilístico e fiscal ............................................................................................. 170

VI. 1.3. Ajudas de Custo .............................................................................................................................. 173

VI. 1.4. Cadastro e Inventário dos Bens ...................................................................................................... 174

VI. 1.5. Enquadramento Recursos Humanos e contratação ....................................................................... 174

VI.2. Regulamentação interna ...................................................................................................................... 176

VI. 2.1. Geral ............................................................................................................................................... 176

VI. 2.2. Escolas ........................................................................................................................................... 179

VI. 2.3. SAS ................................................................................................................................................. 180

Parte VII – Anexos ...................................................................................................................................... 181

Anexo I - Pano de Gestão de Riscos de Corrupçãp e Infrações Conexas

Anexo II – Despacho (PR) n.º 39/2012, de 17 de Abril

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RELAÇÃO DE SIGLAS

SIGLAS DESIGNAÇÃO

ANCP Agência Nacional de Compras Públicas, E.P.E.

APNOR Associação de Politécnicos do Norte

AQ Acordo Quadro

CCP Código dos Contratos Públicos

CET Curso de Especialização Tecnológica

CCISP Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos

CGD Caixa Geral de Depósitos

CIBE Cadastro e Inventário dos Bens do Estado

CPA Código de Procedimento Administrativo

DE Documento equivalente

DGO Direção Geral do Orçamento

DGES Direção Geral do Ensino Superior

DR Diário da República

ESG Escola Superior de Gestão

EST Escola Superior Tecnologia

FM Fundo de Maneio

FU Fiscal Único

FCT Fundação da Ciência e Tecnologia

FSE Fundo Social Europeu

GACI Gabinete de Auditoria e Controlo Interno

IGCP-TEI Instituto de Gestão da Tesouraria do Crédito Público -Transferência Eletrónica Interbancária

IPCA Instituto Politécnico do Cávado e do Ave

IRS Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares

IVA Imposto sobre o Valor Acrescentado

JOUE Jornal Oficial da União Europeia

LVCR Lei de Vínculos, Carreiras e Remunerações

MEC Ministério da Educação e Ciência

MCI Manual de Controlo Interno

MP Manual de Procedimentos

MCTES Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

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SIGLAS DESIGNAÇÃO

OE Orçamento de Estado

PAEF Programa de Assistência Económica e Financeira

PCI Processo de Controlo Interno

PEC Plano de Estabilidade e Crescimento

PIDDAC Plano de Investimento e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central

PLC Pedido de Libertação de Crédito

POC Plano Oficial de Contabilidade

POC-EDU Plano Oficial de Contabilidade para o sector da Educação

PRODEP Programa de Desenvolvimento Educativo para Portugal

PROTEC Programa de Apoio à Formação Avançada de Docentes do Ensino Superior Politécnico

QUAR Quadro de Avaliação e Responsabilização

RBIDES Registo Biográfico de Docentes do Ensino Superior

RCTFP Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas

RH Recursos Humanos

RJIES Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior

SA Serviços Académicos

SAQ Serviço de Aquisições

SAS Serviços de Ação Social

SC Serviços Centrais

SCI Sistema de Controlo Interno

SF Serviços Financeiros

SIADAP Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho da Administração Pública

SIBS Sociedade Interbancária de Serviços

UE União Europeia

UO Unidades Orgânicas

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

PARTE I – DISPOSIÇÕES GERAIS

I. 1. Natureza jurídica

O Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA), é uma instituição de ensino superior público, criada pelo

Decreto-Lei n.º 304/94, de 19 de Dezembro, e integra duas unidades orgânicas de ensino e investigação: a

Escola Superior de Gestão (ESG) e a Escola Superior de Tecnologia (EST).

O IPCA, enquanto instituição de ensino superior, obedece ao disposto no Regime Jurídico das Instituições de

Ensino Superior (RJIES), aprovado pela Lei n.º 62/2007, de 10 de Setembro, que regula, designadamente, a

sua constituição, atribuições e organização, o funcionamento e competência dos seus órgãos e, ainda, a

tutela e fiscalização pública do Estado sobre a mesma, no quadro da sua autonomia. Para a prossecução da

sua missão e atribuições, o IPCA dispõe dos meios humanos para o seu desempenho, incluindo pessoal

docente e não docente.

Os seus Estatutos Definitivos foram homologados pelo Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior,

através da publicação na 2.ª série do Diário da República do Despacho Normativo n.º 21/2010, de 22 de

Julho de 2010, entrando em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

O IPCA terminou o regime de instalação em 03 de Junho de 2010 com a efetiva entrada em função do

Presidente do IPCA estatutariamente eleito, homologado a 16 de Maio de 2011, pelo Ministro da Ciência,

Tecnologia e Ensino Superior, ao abrigo do disposto na alínea d) do n.º 2 do artigo 27.º do RJIES, publicitado

em Diário da República, 2.ª série, n.º 101, de 25 de Maio de 2011.

Os Serviços de Ação Social do IPCA passaram a ter autonomia financeira desde 01/01/2011, data em que é

atribuído a este serviço dotação orçamental autónoma do IPCA e código de Serviço atribuído pela DGO.

A natureza jurídica e autonomia do IPCA são definidas no artigo 5.º dos seus Estatutos do seguinte modo:

“Artigo 5.º Natureza jurídica e autonomia

1 — O IPCA é uma pessoa colectiva de direito público. 2 — O IPCA goza de autonomia estatutária, cultural, científica, pedagógica, patrimonial, administrativa, financeira e disciplinar, nos termos da lei. 3 — O IPCA, em tudo o que não contrariar o disposto no RJIES e demais leis especiais, está sujeito ao regime aplicável às demais pessoas colectivas de direito público de natureza administrativa, designadamente a lei quadro dos institutos públicos.”

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

São atribuições da Instituição de acordo com o inscrito nos Estatutos do IPCA:

I. 2. Estrutura organizacional

I. 2.1. Nos termos dos Estatutos do IPCA, artigo 14.º, são órgãos da Instituição:

Conselho Geral

Presidente

Conselho de Gestão

Conselho Académico

Conselho para Avaliação e Qualidade

Provedor do Estudante

I. 2.2. Com a nomeação do Presidente, através de ato eleitoral previsto no artigo 32.º dos Estatutos do

IPCA, homologada a sua eleição a 16 de Maio de 2011, pelo Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino

Superior, ao abrigo do disposto na alínea d) do n.º 2 do artigo 27.º do RJIES, publicitado em Diário da

República, 2.ª série, n.º 101, de 25 de Maio de 2011, a estrutura orgânica do IPCA nos termos do n.º 4 do

artigo 69.º, dos Estatutos, foi aprovada em reunião de Conselho de Gestão, de 29 de Setembro de 2011,

publicitada através do Despacho (PR) n.º 96/2011,de 30 de Setembro, representada de acordo com o

seguinte organograma:

“Artigo 3.º Atribuições

1 — O IPCA, como instituição de ensino superior pública, prossegue as atribuições definidas no artigo 8.º do RJIES com especial intervenção no vale do Cávado e no vale do Ave. 2 — São atribuições do IPCA a realização de ciclos de estudos visando a atribuição de graus académicos, bem como de cursos pós -secundários, de cursos de formação pós -graduada e outros, nos termos da lei. 3 — Compete ao IPCA, designadamente: a) Criar o ambiente educativo apropriado às suas finalidades; b) Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo, bem como estimular a formação intelectual e profissional dos seus estudantes; c) Assegurar as condições para que todos os cidadãos devidamente habilitados possam ter acesso ao ensino por si ministrado e à aprendizagem ao longo da vida; d) Formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em sectores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade portuguesa, bem como colaborar na sua formação contínua; e) Promover a mobilidade de estudantes e docentes, tanto a nível nacional como internacional, designadamente no espaço europeu de ensino superior; (…)”.

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

Presidente

Gabinete de Apoio à

Presidência

Gabinete de Assessoria

Jurídica

Gabinete de Relações

Internacionais e

Mobilidade

Gabinete de Auditoria e

Controlo Interno

Gabinete para Avaliação e

Qualidade

Serviços da Presidência Vice-Presidentes

Gabinete de

Comunicação e Imagem

Gabinete de Apoio ao

Emprego e ao

Empreendedorismo

Administrador Director da EST

Serviços FinanceirosServiço de Recursos

HumanosServiço de Aquisições

Serviço de Atendimento,

Expediente e Arquivo

Serviços Técnicos e de

ManutençãoServiços Académicos

Sector de

Manutenção de

Edifícios

Sector

Licenciaturas

Biblioteca Centro de Informática

Contabilidade e

Gestão Financeira

Sector dos

Vencimentos

Aquisições de

bens e

serviços

Atendimento Sector das Obras

Sector Pós-

graduações e

Mestrados

Difusão da

Informação

Gabinete de

Programação

e

Desenvolvime

nto

Património e

Inventário

Informação

Académica

Aquisição e

Renovação de

Assinaturas

ORGANOGRAMA DOS SERVIÇOS CENTRAIS DO IPCA

EmpréstimosAdministradore

s de Sistemas

Projectos Sector do

Pessoal

Sector de

Manutenção dos

Espaços

Exteriores

Sector CET

Tratamento

Técnico

Documental

Técnicos de

Informática

Tesouraria

(pagamentos e

receitas)

Sector da

ContrataçãoEmpreitadas

Expediente e

Arquivo

I. 2.3 A partir de 2 de Junho de 2009, passou a existir no IPCA, em cumprimento com a legislação em

vigor, um Provedor do Estudante, cuja ação se desenvolve em articulação com a associação de estudantes e

com os órgãos e serviços da instituição, tendo como função principal a defesa dos direitos e legítimos

interesses dos estudantes (nº 1 do artigo 46.º dos Estatutos).

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

I. 2.4. Os Serviços de Ação Social do IPCA têm por finalidade a execução das políticas de ação social de

modo a proporcionar a todos os estudantes, sobretudo aos socialmente desfavorecidos, melhores condições

de estudo, através de apoios e prestações de serviços, tais como, alimentação, serviços de saúde, apoio a

atividades culturais e recreativas, entre outros. A estrutura orgânica é representada da seguinte forma:

I. 2.5. São competências do diretor dos SAS, de acordo com o n.º 1 do artigo 68.º dos Estatutos do IPCA, a

gestão corrente dos serviços.

São ainda competências do diretor dos SAS:

“Artigo 46.º Provedor do estudante

(…) 3 - Compete ao provedor do estudante desenvolver as actividades e iniciativas que julgue adequadas ao bom desempenho do mandato, designadamente: a) Apoiar e promover a integração dos estudantes no IPCA, tendo em vista, nomeadamente, a promoção do sucesso escolar; b) Apreciar as reclamações apresentadas pelos estudantes devendo para o efeito actuar em colaboração com os órgãos e serviços competentes, emitindo recomendações; c) Proceder a todas as investigações, audiências e diligências que considere necessárias ou convenientes, podendo adoptar todos os procedimentos desde que não colidam com os direitos e interesses legítimos dos estudantes, docentes e não docentes; d) Emitir pareceres sobre quaisquer matérias relacionadas com a sua actividade ou a solicitação dos órgãos do IPCA ou das suas escolas; e) Ser ouvido antes da aprovação de regulamentos que versem sobre as actividades académicas, tais como, Regulamento de Inscrição, Avaliação e Passagem de Ano, de Bolsas de Estudos, calendário de exames; f) Criar e manter uma base de dados onde constem os processos, queixas e reclamações apresentadas pelos estudantes com vista a apurar o tipo de queixas/ processos e a conclusão dos mesmos; g) Colaborar com os órgãos e serviços competentes na procura das soluções mais adequadas aos interesses legítimos dos estudantes. (…)”

Presidente do IPCA

Diretor dos SAS Conselho de Ação Social

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

a) Colaborar com o presidente do IPCA na elaboração da proposta de orçamento, do plano de

atividades e mapa de pessoal;

b) Colaborar com o presidente do IPCA na elaboração da proposta da missão e dos objetivos do

serviço para o ano seguinte, no âmbito do SIADAP;

c) Colaborar com o presidente do IPCA na elaboração do relatório de atividades e de contas.

O presidente e o Conselho de Gestão do IPCA poderão delegar no diretor dos SAS as competências que

considerem adequadas ao melhor funcionamento dos serviços, nomeadamente:

a) Atribuição de apoios no quadro da ação social escolar:

Regras, procedimentos e operações técnicas tendentes a determinar o cálculo das bolsas

de estudo, dos complementos a atribuir aos estudantes deslocados e não deslocados e a

atribuição dos auxílios de emergência devendo obedecer ao disposto no Regulamento de

atribuições de bolsa a estudantes de estabelecimentos do Ensino Superior Público, nas

regras e procedimentos técnicos para o cálculo de bolsas de estudo da DGES e na Lei;

Publicitação no sítio da internet do IPCA as referidas regras e procedimentos;

Elaborar e enviar à DGES as listas mensais dos apoios atribuídos;

Controlar a dotação atribuída pela DGES e informar atempadamente sobre a previsão de

saldo negativo e a consequente necessidade de reforço orçamental para atribuição de

bolsas.

b) Execução dos planos aprovados;

c) Cumprimento das obrigações previstas nos contratos celebrados, no âmbito das funções da ação

social escolar;

d) Elaboração do plano atividades e relatório de atividades;

e) Prestar as informações legalmente exigidas no que diz respeito à execução orçamental,

patrimonial, gestão dos recursos humanos, elaboração do mapa de pessoal e avaliação do

pessoal afeto aos serviços.

I. 2.6. Face à homologação dos Estatutos do IPCA a 22 de Julho de 2010, os SAS gozam a partir de 1 de

Janeiro de 2011 de autonomia administrativa e financeira, nos termos e âmbito definidos por lei e nos

Estatutos, sendo a gestão financeira competência do Conselho de Gestão, de acordo com o n.º 1 e n.º 2 do

artigo 65.º dos Estatutos do IPCA;

Os SAS estão sujeitos à fiscalização exercida pelo fiscal único e as suas contas são consolidadas com as

contas do IPCA.

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PARTE II – ENQUADRAMENTO GERAL DO SISTEMA DE CONTROLO INTERNO

II. 1. Justificação

O regime da Administração Financeira do Estado, instituído pela Lei de Bases de Contabilidade Publica, Lei

n.º 8/90, de 20 de Fevereiro, e legislação complementar, nomeadamente o Decreto-Lei n.º 155/92 de 28 de

Julho, veio estabelecer uma adequada uniformização dos princípios e procedimentos contabilísticos, com

vista a uma correta administração dos recursos financeiros públicos, segundo critérios da legalidade,

economia, eficiência e eficácia.

Eficiência, relaciona os recursos utilizados com as atividades desenvolvidas, muitas vezes denominada de

produtividade.

A eficácia, traduz-se na comparação dos efeitos face aos objetivos que foram fixados.

No âmbito desta reforma (Decreto-Lei n.º 155/92, de 28 de Julho), consagra-se um novo sistema de controlo

de gestão, definindo-se como formas de controlo da gestão orçamental as seguintes:

a) Auto – controlo, pelos órgãos competentes dos próprios serviços e organismos;

b) Controlo interno, sucessivo e sistemático, da gestão, designadamente através de auditorias a

realizar aos serviços e organismos;

c) Controlo externo, a exercer pelo Tribunal de Contas.

O Plano Oficial de Contabilidade Pública (POCP), aprovado pelo Decreto-Lei nº 232/97, de 3 de Setembro,

estabelece como principal objetivo a criação de condições para a integração de uma Contabilidade

orçamental, patrimonial e analítica numa Contabilidade moderna, dado que a Contabilidade publica clássica

se preocupava essencialmente com o controlo orçamental e a legalidade das despesas e receitas públicas.

Relativamente ao Controlo Interno, refere o POC-Educação:

1.1. Sistema de Controlo Interno no POC – Educação

“2.9 — Sistema de controlo interno” 2.9.1 — As entidades contabilísticas obrigadas a utilizar o POC-Educação adoptarão um sistema de controlo interno que englobe o plano de organização interno, políticas, métodos, técnicas e procedimentos de controlo, bem como quaisquer outros a definir pelos respectivos órgãos de gestão. 2.9.2 — O sistema de controlo interno compreende um conjunto de procedimentos tendentes a garantir:

a) A salvaguarda dos activos; b) O registo e actualização do imobilizado da entidade; c) A legalidade e a regularidade das operações; d) A integralidade e exactidão dos registos contabilísticos; e) A execução dos planos e políticas superiormente definidos; f) A eficácia da gestão e a qualidade da informação;

g) A imagem fiel das demonstrações financeiras.”

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

II. 2. Controlo interno

O "Sistema de Controlo Interno" representa todas as políticas e procedimentos (controlos internos) adotados

pela gestão de uma entidade que contribuam para a obtenção dos objetivos da gestão de assegurar, tanto

quanto praticável, a condução ordenada e eficiente da sua atividade, incluindo a aderência às políticas da

gestão, a salvaguarda de ativos, a prevenção e deteção de fraude e erros, o rigor e a plenitude dos registos

contabilísticos, o cumprimento das leis e regulamentos e a preparação tempestiva de informação financeira

credível.

O controlo interno é uma forma que pressupõe a existência de um plano e de sistemas coordenados

destinados a prevenir a ocorrência de erros e irregularidades ou a minimizar as suas consequências e a

maximizar o desempenho da entidade na qual se insere.

O controlo interno compreende o controlo contabilístico e administrativo. O controlo contabilístico visa

garantir a fiabilidade dos registos contabilísticos, facilitar a revisão das operações financeiras autorizadas

pelos responsáveis e a salvaguarda dos ativos. O controlo administrativo compreende o controlo hierárquico

e dos procedimentos e registos relacionados com o processo de tomada de decisões e, portanto, com os

planos, políticas e objetivos definidos pelos responsáveis.

A implementação de um sistema de controlo interno numa entidade pressupõe a existência de dois requisitos

prévios inerentes à atividade gestora: a autorização e registo das operações realizadas.

A autorização das operações pode assumir forma global e específica. A autorização é global quando é dada

para operações de carácter rotineiro, que não envolvam valores importantes ou não se integrem em

situações específicas.

A autorização é específica quando contempla operações sujeitas a tomadas de decisão, devidas quer à sua

própria natureza, quer às implicações legais e financeiras que a rodeiam.

O registo contabilístico, simultaneamente meio de prova e meio de controlo, só constitui um requisito válido

do controlo interno quando está apoiado em documento justificativo probatório, é exato e completo, e satisfaz

as normas legais e as regras contabilísticas aplicáveis.

II. 3. Normas de auditoria

Decorrendo da sua constituição jurídica, o IPCA obriga-se a adotar e respeitar os princípios e regras

padronizadas nacionalmente e internacionalmente em matéria de auditoria, uma vez que não existe qualquer

regulamentação específica para a Administração Pública.

Deste modo, o IPCA compatibiliza as suas normas e regulamentos internos com as normas internacionais de

auditoria públicas emanadas pela INTOSAI – International Organization of Supreme Audit Institutions, pela

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

EUROSAI – European Organization of Supreme Audit Institutions, e pela IFAC – Internatiobnal Federation of

Accountants.

Em matéria de normas nacionais de auditoria pública, o IPCA aplica as normas técnicas de revisão/auditoria

(NTRA), que compreendem normas gerais, de trabalho de campo e de relato, suplementadas e

desenvolvidas por diretrizes de revisão/auditoria e supletivamente aplicáveis as normas e recomendações de

auditoria emitidas pela IFAC.

Em situação de dúvida na interpretação das normas nacionais e/ou internacionais, o IPCA recorre as normas

do Tribunal de Contas inscritas no Manual de Auditoria e de Procedimentos (volume I).

II. 4. Limitações

A implementação e manutenção de um SCI são uma das mais importantes responsabilidades do órgão de

gestão de qualquer organização. No entanto, a existência de um sistema de controlo interno, por mais

elaborado que seja, não pode por si só garantir a integridade e a exatidão dos registos contabilísticos.

Independentemente de estar bem concebido e funcionar eficazmente, o controlo interno pode apenas

proporcionar uma segurança aceitável à gestão e ao órgão de gestão em relação à obtenção dos objetivos

de controlo interno da entidade. Deste modo, não é possível através do sistema de controlo interno, garantir

a deteção de todos os erros.

Resultam algumas limitações a ele inerentes, das quais se salientam:

A segregação de funções dificulta, mas pode não evitar o conluio ou a cumplicidade;

Os poderes de autorização de operações por parte daqueles a quem os mesmos foram confiados,

podem ser usados de forma abusiva ou arbitrária;

A competência e a integridade do pessoal que executa as funções de controlo podem deteriorar-se

por razões internas ou externas, não obstante os cuidados postos na sua seleção e formação;

A própria direção do organismo pode em muitos casos ultrapassar ou ladear as técnicas de

controlo por si implantadas;

O controlo interno tem em vista geralmente operações correntes, não estando preparado para as

transações pouco usuais;

Por último, a própria existência do controlo só se justifica quando a relação custo/benefício é

positiva, isto é, quando o custo de determinado procedimento não é desproporcionado

relativamente aos riscos que visa cobrir.

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II. 5. Comissão de Prevenção e Corrupção

Na sequência da criação do Conselho de Prevenção da Corrupção, através da Lei n.º 54/2008, de 4 de

Setembro, entidade independente que desenvolve a sua atividade no domínio da prevenção da corrupção e

infrações conexas, foi aprovado no IPCA o Plano de Gestão de Riscos e Infrações Conexas - PGRCIC em 31

de Dezembro de 2009, que se anexa ao MCI.

O PGRCIC do IPCA tem como fundamento os pilares institucionais, abstratos e concretos, designadamente:

Formação e aspetos gerais sobre os participantes envolvidos;

Identificação de ação de prevenção da corrupção e infrações conexas e de maximização da

diminuição dos inerentes riscos das temáticas envolvidas.

Deste modo, foi criada a Comissão de Prevenção de Corrupção -CPC, composta por 4 elementos, através do

Despacho Interno (PR) n.º 3/2010, de 19 de Fevereiro, alterado pelo Despacho (PR) n.º 39, de 17 de abril,

que se anexa ao presente MCI

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PARTE III – PRINCÍPIOS E REGRAS ORÇAMENTAIS

III. 1. Princípios orçamentais

A Lei de Enquadramento Orçamental (Lei n.º 91/2001, de 20 de Agosto) aplica-se ao orçamento do Estado,

que inclui os orçamentos dos serviços que não dispõem de autonomia administrativa e financeira, dos

serviços e fundos autónomos e da segurança social, bem como às correspondentes contas, estabelecendo:

A Lei n.º 91/2001, de 20 Agosto, define os princípios que devem ser cumpridos na elaboração do Orçamento,

nos seus artigos n.os 4.º a 12.º, a seguir identificados:

III. 1.1. Anualidade ( artigo 4.º)

“1 - Os orçamentos dos organismos do sector público administrativo são anuais.

2 - A elaboração dos orçamentos a que se refere o número anterior deve ser enquadrada na

perspectiva plurianual que for determinada pelas exigências da estabilidade financeira e, em

particular, pelas resultantes das obrigações referidas no artigo 14º.

3 - Os orçamentos dos organismos do sector público administrativo podem integrar programas,

medidas e projectos ou acções que impliquem encargos plurianuais, os quais evidenciarão a despesa

total prevista para cada um, as parcelas desses encargos relativas ao ano em causa e, com carácter

indicativo, a pelo menos cada um dos dois anos seguintes.

4 - O ano económico coincide com o ano civil.

5 - O disposto no número anterior não prejudica a possibilidade de existir um período complementar

de execução orçamental, nos termos previstos na lei.”

“Artigo 1.º

Objecto

A presente lei estabelece:

a) As disposições gerais e comuns de enquadramento dos orçamentos e contas de todo o sector

público administrativo;

b) As regras e os procedimentos relativos à organização, elaboração, apresentação, discussão,

votação, alteração e execução do Orçamento do Estado, incluindo o da segurança social, e a

correspondente fiscalização e responsabilidade orçamental;

c) As regras relativas à organização, elaboração, apresentação, discussão e votação das contas do

Estado, incluindo a da segurança social.”

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III. 1.2. Unidade e universalidade ( artigo 5.º)

III. 1.3. Não compensação( artigo 6.º)

“1 - O Orçamento do Estado é unitário e compreende todas as receitas e despesas dos serviços

integrados, dos serviços e fundos autónomos e do sistema de segurança social.

2 - Os Orçamentos das Regiões Autónomas e das autarquias locais são independentes do

Orçamento do Estado e compreendem todas as receitas e despesas das administrações, regional e

local, incluindo as de todos os seus serviços e fundos autónomos.

3 - O Orçamento do Estado e os Orçamentos das Regiões Autónomas e das autarquias locais devem

apresentar, nos termos do artigo 29º, o total das responsabilidades financeiras resultantes de

despesas de capital assumidas por via de compromissos plurianuais, decorrentes da realização de

investimentos com recurso a operações financeiras cuja natureza impeça a contabilização directa do

respectivo montante total no ano em que os investimentos são realizados ou os bens em causa

postos à disposição do Estado.”

“1 - Todas as receitas são previstas pela importância integral em que foram avaliadas, sem dedução

alguma para encargos de cobrança ou de qualquer outra natureza.

2 - A importância integral das receitas tributárias corresponde à previsão dos montantes que, depois

de abatidas as estimativas das receitas cessantes em virtude de benefícios tributários e os

montantes estimados para reembolsos e restituições, serão efectivamente cobrados.

3 - Todas as despesas são inscritas pela sua importância integral, sem dedução de qualquer

espécie.

4 - O disposto nos números anteriores não prejudica a possibilidade de os fluxos financeiros

associados a operações de gestão da dívida pública directa serem objecto de inscrição orçamental,

de acordo com as regras próprias estabelecidas no presente diploma e nas leis de enquadramento

orçamental das Regiões Autónomas ou das autarquias locais.”

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III. 1.4. Não consignação ( artigo 7.º)

III. 1.5. Especificação ( artigo 8.º)

“1 - Não pode afectar-se o produto de quaisquer receitas à cobertura de determinadas despesas.

2 - Exceptuam-se do disposto no número anterior:

a) As receitas das reprivatizações;

b) As receitas relativas aos recursos próprios comunitários tradicionais;

c) As receitas do orçamento da segurança social afectas ao financiamento dos diferentes subsistemas;

d) As receitas que correspondam a transferências provenientes da União Europeia, de organizações internacionais ou de orçamentos de outras instituições do sector público administrativo que se destinem a financiar, total ou parcialmente, determinadas despesas;

e) As receitas que correspondam a subsídios, donativos ou legados de particulares, que, por vontade destes, devam ser afectados à cobertura de determinadas despesas;

f) As receitas que sejam, por razão especial, afectadas a determinadas despesas por expressa estatuição legal ou contratual.

3 - As normas que consignem certas receitas a determinadas despesas têm carácter excepcional e

temporário, em termos a definir em legislação complementar.”

“1 - As receitas previstas devem ser suficientemente especificadas de acordo com uma

classificação económica.

2 - As despesas são fixadas de acordo com uma classificação orgânica, económica e funcional,

podendo os níveis mais desagregados de especificação constar apenas dos desenvolvimentos, nos

termos da presente lei.

3 - As despesas podem ainda ser estruturadas, no todo ou em parte, por programas.

4 - A especificação das receitas cessantes em virtude de benefícios fiscais será efectuada de

acordo com os códigos de classificação económica das receitas.

5 - No orçamento do Ministério das Finanças será inscrita uma dotação provisional destinada a

fazer face a despesas não previsíveis e inadiáveis.

6 - São nulos os créditos orçamentais que possibilitem a existência de dotações para utilização

confidencial ou para fundos secretos, sem prejuízo dos regimes especiais legalmente previstos de

utilização de verbas que excepcionalmente se justifiquem por razões de segurança nacional,

autorizados pela Assembleia da República, sob proposta do Governo.

7 - A estrutura dos códigos da classificação económica das receitas e das classificações económica

e funcional das despesas é definida pelo Decreto-Lei n.º 26/2002, de 14 de Fevereiro.”

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III. 1.6. Equilíbrio ( artigo 9.º)

III. 1.7. Instrumentos de Gestão ( artigo 11.º)

O IPCA está sujeito ao Plano Oficial de Contabilidade Pública para o Sector da Educação (POC – Educação),

empregando igualmente outros instrumentos necessários à boa gestão e ao controlo do orçamento, nos

termos previstos na lei.

III. 1.8. Publicidade ( artigo 12.º)

O IPCA assegura a publicação no sítio do IPCA de todos os documentos que se revelem necessários para

assegurar a adequada divulgação e transparência do seu orçamento e da sua execução.

III. 2. Regras orçamentais

III. 2.1.Execução do orçamento de despesas

Na execução do orçamento das despesas devem ser respeitados os seguintes princípios e regras:

Nenhuma despesa poderá ser assumida, autorizada e paga sem que, para além de ser legal:

a) esteja inscrita em orçamento a dotação adequada e tenha cabimento orçamental e

compromisso;

b) deve ocorrer em regra, pelo menos três meses antes da data prevista do pagamento;

c) tenha fundo disponível, de acordo com o disposto na lei n.º8/2012, de 21 de Fevreiro.

Os créditos orçamentais da despesa constituem o limite máximo a utilizar na sua realização;

“1 - Os orçamentos dos organismos do sector público administrativo prevêem as receitas necessárias

para cobrir todas as despesas, sem prejuízo do disposto no artigo 20º, artigo 22º e artigo 25º

2 - As Regiões Autónomas não poderão endividar-se para além dos valores inscritos no Orçamento do

Estado, nos termos da Lei das Finanças das Regiões Autónomas.

3 - O aumento do endividamento em violação do número anterior origina uma redução no mesmo

montante das transferências do Orçamento do Estado devidas no ano subsequente, de acordo com as

respectivas leis de financiamento.”

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As despesas a realizar com a compensação em receitas legalmente consignadas podem ser

autorizadas até à concorrência das importâncias cobradas;

As despesas deverão ser autorizadas até 31 de Dezembro, terminando o prazo para o seu

pagamento no período complementar de execução orçamental, legal e anualmente estabelecido;

Os encargos regularmente assumidos relativos a anos anteriores serão satisfeitos de conta das

verbas adequadas do orçamento, que estiver em vigor no momento em que se proceda ao seu

pagamento.

No que diz respeito aos momentos da despesa deverá ser cumprida a Norma Interpretativa n.º 2/2001 da

Comissão de Normalização Contabilística da Administração Pública, publicada no DR, II Série, n.º 125, de 30

de Maio de 2001, através do Aviso n.º 7467/2001 (2ª série):

III. 2.2. Execução do orçamento de receitas

Na execução do orçamento de receitas devem ser respeitados os seguintes princípios e regras (regime

jurídico das receitas):

Princípio da legalidade, ou seja, as receitas, são criadas por lei ou obtidas na base da mesma;

“Orientação — Norma interpretativa n.º 2/2001 — Movimentação

da conta 25 do POCP”

(…) De harmonia com o disposto no Decreto-Lei n.º 155/92, de 28 de Julho, «após o

processamento, os serviços e organismos determinarão o montante exacto da obrigação que nesse

momento se constitui, a fim de permitir o respectivo pagamento» (artigo 28.º— liquidação da

despesa).

De acordo com o decreto-lei acima citado, a autorização e a emissão dos meios de pagamento

competem ao dirigente do serviço ou organismo, a que se segue o registo dos respectivos

pagamentos (artigo 29.º— autorização de pagamento), atendendo aos prazos previstos no mesmo

diploma (artigo 31.º— prazo).

Tendo em consideração o disposto na legislação em vigor e os objectivos inerentes à elaboração e

apresentação das demonstrações financeiras dos serviços e organismos públicos, com vista a

proporcionarem uma imagem verdadeira e apropriada da situação financeira, dos resultados e da

execução orçamental, a comissão executiva entende que os registos da autorização de pagamento

e da emissão dos meios de pagamento coincidem no tempo, para efeitos contabilísticos. (…)”

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Princípio da renovação anual, que implica uma autorização orçamental anual;

As receitas liquidadas e não cobradas até 31 de Dezembro devem ser contabilizadas pelas

correspondentes rubricas do orçamento do ano em que a cobrança se efetuar;

Nenhuma receita poderá ser liquidada e arrecadada, se não tiver sido objeto de inscrição

orçamental adequada;

A cobrança das receitas pode ser efetuada para além dos valores inicialmente previstos no

orçamento;

Princípio da não compensação, que implica a inscrição das receitas na sua totalidade e sem

dedução de qualquer espécie;

Princípio da não consignação que proíbe a afetação de determinada receita para suportar

determinada despesa, sem prejuízo de legislação especial.

Deve-se ainda dar cumprimento ao estipulado na norma interpretativa n.º 2/2001 da Comissão de

Normalização Contabilística da Administração Pública, no que diz respeito a:

III. 2.3. Compromissos e Pagamentos em atraso (Lei n.º 8/2012, de 21 Fevereiro) - Conceitos

III 2.3.1 Compromissos

São as obrigações de efetuar pagamentos a terceiros em contrapartida do fornecimento de bens e serviços

ou da satisfação de outras condições. Os compromissos consideram-se assumidos quando é executada uma

ação formal pela entidade, como seja a emissão de ordem de compra, nota de encomenda ou documento

equivalente, ou a assinatura de um contrato, acordo ou protocolo, podendo também ter um carácter

permanente e estarem associados a pagamentos durante um período indeterminado de tempo,

nomeadamente, salários, rendas, eletricidade ou pagamentos de prestações diversas.

“(…) definição dos momentos da receita. Para este efeito consideram--se dois momentos: liquidação

(inclui auto-liquidação e liquidação prévia) e cobrança. A liquidação corresponde ao cálculo e

apuramento do montante a pagar pelo sujeito passivo, efectuada pelas entidades que administram a

receita, no caso da liquidação prévia, ou da responsabilidade do devedor, no caso de auto-liquidação.

A liquidação está indelevelmente associada à emissão do documento de divida. Assim, equipara-se à

facturação. Do ponto de vista patrimonial corresponde à consagração do direito a receber. A cobrança

dos valores apurados na liquidação correspondente ao ressarcimento da divida, total ou parcial,

através de meios monetários ou outros, pelas entidades legalmente autorizadas para o efeito”.

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Data do compromisso – data da ordem de compra, nota de encomenda, ou documento equivalente e que

deve corresponder à data de registo nos sistemas contabilísticos locais, que deve ocorrer em regra, pelo

menos três meses antes da data prevista de pagamento, para os compromissos conhecidos nessa data.

Data de vencimento do compromisso – data em que o valor da fatura ou documento equivalente é exigível.

III 2.3.2 Compromissos plurianuais

Consistem na obrigação de efetuar pagamentos em mais do que um ano económico. Exigem autorização

prévia da entidade competente e registo no sistema informático central das entidades responsáveis pelo

controlo orçamental em cada um dos subsectores da Administração Pública.

III 2.3.3 Passivos

São as obrigações presentes da entidade proveniente de acontecimentos passados, cuja liquidação se

espera que resulte num exfluxo de recursos da entidade que incorporam benefícios económicos. Uma

característica essencial de um passivo é a de que a entidade tenha uma obrigação presente (constituída, por

exemplo, com a entrega de bens com a guia de remessa, contabilizados em receção e conferência - na

ausência destes a fatura; provisões; empréstimos).

Uma obrigação é um dever ou responsabilidade para agir ou executar de certa maneira e pode ser

legalmente imposta como consequência de:

a) Um contrato vinculativo (por meio de termos explícitos ou implícitos);

b) Legislação;

c) Requisito estatutário; ou

d) Outra operação da lei.

III 2.3.4 Contas a pagar

São o subconjunto dos passivos certos, líquidos e exigíveis (ex: fatura ou documento equivalente, notas de

abono, talões nos termos do CIVA).

III 2.3.5 Pagamentos em atraso

São as contas a pagar que permaneçam nessa situação mais de 90 dias posteriormente à data de

vencimento acordada ou especificada na fatura, contrato, ou documentos equivalentes.

III 2.3.6 Fundos disponíveis

São as verbas disponíveis a muito curto prazo. Os fundos disponíveis incluem, quando aplicável, e desde

que não tenham sido comprometidos ou gastos:

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a) A dotação corrigida líquida de cativos, relativa aos três meses seguintes;

b) As transferências ou subsídios com origem no Orçamento do Estado, relativos aos três meses

seguintes;

c) A receita efetiva própria que tenha sido cobrada, ou recebida como adiantamento;

d) A previsão da receita efetiva própria a cobrar nos três meses seguintes;

e) O produto de empréstimos contraídos nos termos da lei;

f) As transferências ainda não efetuadas decorrentes de programas e projetos do QREN cujas faturas

se encontrem liquidadas e devidamente certificadas ou validadas;

g) Outros montantes autorizados nos termos do artigo 4.º da Lei dos Compromissos e Pagamentos em

Atraso.

Os fundos disponíveis em qualquer momento, é obtido através da seguinte fórmula:

+ + - +

Conforme Lei dos Compromissos, só podem ser assumidos novos compromissos se existir fundos

disponíveis.

III 2.3.7 Responsabilidades

Compete ao Presidente do IPCA por Despacho identificar os responsáveis de cada procedimento.

III. 3. Princípios Contabilísticos

A contabilidade do IPCA obedece aos seguintes princípios contabilísticos que devem conduzir à obtenção de

uma imagem verdadeira e apropriada da situação financeira, dos resultados e da execução orçamental da

entidade.

III. 3.1. Princípio da entidade contabilística

Constitui entidade contabilística todo o ente público ou de direito privado que esteja obrigado a elaborar e

apresentar contas de acordo com os planos de contabilidade pública sectoriais. Quando as estruturas

organizativas e as necessidades de gestão e informação o requeiram, podem ser criadas sub-entidades

contabilísticas, desde que esteja devidamente assegurada a coordenação com o sistema central.

Quando no mesmo “espaço institucional” de uma entidade, coexistam outras entidades (caso das unidades

orgânicas de uma universidade ou instituto politécnico ou serviços dependentes de uma direção regional de

educação) e todas estejam obrigadas a elaborar e apresentar contas de acordo com o referido plano, ou

seja, todas são “entidades contabilísticas”, o conjunto integrará um “grupo público”, ficando sujeitas às

Receitas que se prevê cobrar nos próximos 3 meses

Compromissos assumidos até à data (pagos ou a pagar)

Receitas arrecadadas

Saldo inicial

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normas de consolidação de contas. Num “grupo público”, cabe à “entidade mãe” assegurar a coordenação do

processo de consolidação de contas, sem prejuízo da coordenação relativa a eventuais sub-entidades.

No caso do IPCA o grupo público é constituído por duas entidades contabilísticas, sendo o IPCA a entidade

mãe e os SAS a entidade consolidada, uma vez que estes serviços gozam de autonomia administrativa e

financeira.

III. 3.2. Princípio da continuidade

De acordo com este princípio, considera-se que o IPCA opera continuadamente, com duração ilimitada.

III. 3.3. Princípio da consistência

Entende-se que o IPCA não alterará as suas políticas contabilísticas de um exercício para o outro. Contudo

poderá fazê-lo desde que as alterações que tiverem efeitos materialmente relevantes, sejam devidamente

referidas de acordo com o anexo às demonstrações financeiras, do POC – Educação.

III. 3.4. Princípio da especialização (ou do acréscimo)

De acordo com este princípio, “os proveitos e os custos são reconhecidos quando obtidos ou incorridos,

independentemente do seu recebimento ou pagamento, devendo incluir-se nas demonstrações financeiras

dos períodos a que respeitem.” Consideram-se proveitos todas as operações contabilísticas registadas na

classe 7 do POC – Educação e consideram-se custos todas as operações contabilísticas registadas na

classe 6 do POC – Educação.

III. 3.5. Princípio do custo histórico

De acordo com este princípio, “os registos contabilísticos devem basear-se em custos de aquisição ou de

produção, quer a valores monetários nominais, quer a valores monetários constantes.” O IPCA, conforme

previsto no POC – Educação, efetua provisões para cobrança duvidosa das dívidas a receber e atualiza os

seus ativos fixos efetuando amortizações previstas no CIBE (Cadastro e Inventário dos bens do Estado).

As exceções ao registo com base no princípio do custo histórico encontram-se previstas no CIBE e carecem

de Despacho do Presidente do IPCA.

III. 3.6. Princípio da prudência

Para o integral cumprimento do princípio da prudência que determina “(…) que é possível integrar nas contas

um grau de precaução ao fazer as estimativas exigidas em condições de incerteza sem, contudo, permitir a

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criação de reservas ocultas ou provisões excessivas ou a deliberada quantificação de activos e proveitos por

defeito ou de passivos e custos por excesso”, os SF propõem anualmente a criação de provisões e o registo

das mesmas na conta “Acréscimos e diferimentos”, com a devida fundamentação. Esta proposta carece de

Despacho do Presidente do IPCA.

III. 3.7. Princípio da materialidade

Considerando que “as demonstrações financeiras devem evidenciar todos os elementos que sejam

relevantes e que possam afectar avaliações ou decisões (…)” deve ser evitado o registo em contas residuais

(“Outros custos” / “Outros proveitos”), de modo a não desvirtualizar as demonstrações financeiras. Este

princípio deve ser tido em especial atenção na classificação das despesas de Fundo de Maneio, e na

aquisição de bens inventariáveis.

III. 3.8. Princípio da não compensação

Em rigor, “(…) não se deverão compensar saldos de contas activas com contas passivas (balanço), de

contas de custos e perdas com contas de proveitos e ganhos (demonstração dos resultados) e, em caso

algum, de contas de despesas com contas de receitas (mapas de execução orçamental)”. Contudo, desde

que devidamente fundamentado pelos SF, poderão ser autorizadas exceções a este princípio através de

Despacho do Presidente do IPCA. Sempre que ocorrerem exceções a este princípio, as mesmas devem ser

evidenciadas nos anexos às demonstrações financeiras.

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PARTE IV – NORMA DE CONTROLO INTERNO

IV. 1. Gestão de Pessoal

IV. 1.1. Vínculos, Carreiras e Remunerações

A Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro (LVCR) define e regula os regimes de vinculação, de carreiras e de

remunerações dos trabalhadores que exercem funções públicas.

No IPCA, existem 3 mapas de pessoal:

Um do IPCA que contemplam pessoal dirigente, docente e pessoal não docente;

Um dos SAS.

IV. 1.1.1. Mapa de pessoal

a) Tendo em consideração a missão, as atribuições, a estratégia, os objetivos superiormente fixados,

as competências das unidades orgânicas e os recursos financeiros disponíveis, o IPCA planeia,

aquando da preparação da proposta de orçamento, as atividades de natureza permanente ou

temporária, a desenvolver durante a sua execução, as eventuais alterações a introduzir nas

unidades orgânicas flexíveis, bem como o respetivo mapa de pessoal docente e não docente. Estes

elementos acompanham a respetiva proposta de orçamento, devendo ser elaborados pelo

Administrador do IPCA (pessoal docente e não docente do IPCA) e pelo Diretor dos SAS (pessoal

afeto a esta unidade do IPCA);

b) Os mapas de pessoal contêm a indicação do número de postos de trabalho de que o IPCA e SAS

carecem para o desenvolvimento das respetivas atividades, caracterizados em função:

i) Do cargo ou da carreira e categoria que lhes correspondam;

ii) Da atribuição, competência ou atividade que o seu ocupante se destina a cumprir ou a

executar;

iii) Dentro de cada carreira e, ou, categoria, quando imprescindível, da área de formação

académica ou profissional de que o seu ocupante deva ser titular;

c) Os mapas de pessoal são aprovados, mantidos ou alterados pelo órgão competente para a

aprovação das propostas de orçamento e tornados públicos por afixação nos Serviços Centrais do

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IPCA e nos SAS, nas Unidades Orgânicas e inseridos em página eletrónica, assim devendo

permanecer durante o ano económico;

d) As verbas orçamentais dos órgãos ou serviços afetas a despesas com pessoal destinam -se a

suportar os seguintes tipos de encargos:

a. Com as remunerações dos colaboradores que se devam manter em exercício de funções no

órgão ou serviço;

b. Com o recrutamento de colaboradores necessários à ocupação de postos de trabalho

previstos, e não ocupados, nos mapas de pessoal aprovados e, ou, com alterações do

posicionamento remuneratório na categoria dos colaboradores que se mantenham em

exercício de funções;

c. Com a atribuição de prémios de desempenho dos colaboradores dos órgãos ou serviços.

e) Compete ao Conselho de Gestão decidir sobre o montante máximo de cada um dos tipos de

encargos referidos na alínea d) do n.º 1 que se propõe suportar, podendo optar, sem prejuízo do

disposto no artigo 47.º da LVCR sobre alteração de posição remuneratória obrigatória, pela afetação

integral das verbas orçamentais correspondentes a apenas um dos tipos. Esta decisão é tomada no

prazo de 15 dias após o início de execução do orçamento;

f) Quando não seja utilizada a totalidade das verbas orçamentais destinadas a suportar os encargos

com o recrutamento, a parte remanescente acresce às destinadas a suportar os encargos relativos

a prémios de desempenho, salvo em situações de proibição expressas previstas nas Leis de

execução do orçamento do ano a que se referem;

g) Para efeitos do disposto anteriormente e controlo do pessoal, os Recursos Humanos deverão

manter atualizadas listagens de pessoal docente e não docente, onde deve constar as seguintes

informações:

i) Nome;

ii) Carreira e categoria;

iii) Início e termo de funções;

iv) Habilitações;

v) Acumulações;

vi) Número horas de lecionação (no caso de pessoal docente);

vii) Unidades curriculares e cursos onde lecionam (no caso de pessoal docente)

viii) Avaliação de desempenho;

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ix) Estado civil;

x) Número de dependentes.

IV. 1.1.2. Regimes de vinculação

De acordo com a LVCR as relações jurídicas de emprego, a partir de 1 de Março de 2008, constituem-se nas

seguintes modalidades:

a) Comissão de serviço – para o exercício de cargos não inseridos em carreiras, designadamente

cargos dirigentes;

b) Nomeação – para o exercício de funções em carreiras cujo conteúdo funcional se insira no

cumprimento de atribuições, competências e atividades referidas no artigo 10.º (funções associadas

ao exercício de poderes de soberania e autoridade);

c) Contrato de trabalho – para o exercício de cargos e funções não abrangidas pelas alíneas anteriores

as relações jurídicas de emprego passam a constituir-se nos termos do disposto no artigo 9.º.

IV. 1.1.3. Incompatibilidade e impedimentos

As funções públicas, sejam elas quais forem, são, em regra, exercidas em regime de exclusividade.

A acumulação com outras funções públicas e com funções ou atividades privadas depende sempre da

autorização da entidade competente, ou seja, do Presidente do IPCA (artigos 25.º e seguintes da LVCR e o

Decreto-Lei n.º 151/2006, de 2 de Agosto), com base em requerimento do interessado que deve obedecer ao

disposto no artigo 29.º da LVCR.

À carreira especial de pessoal docente do ensino superior politécnico aplica-se ainda o disposto no

ECPDESP, que contém normas especiais que regulam o exercício de funções em acumulação por parte dos

docentes, a saber:

a) Docentes em regime de tempo integral podem, quando previamente autorizados pelo Presidente do

IPCA, acumular funções docentes noutro estabelecimento de ensino superior, até ao limite máximo

de 6 horas letivas semanais;

b) A acumulação de funções docentes em instituições de ensino superior privadas carece, para além

dos demais condicionalismos legalmente previstos, de comunicação:

i) Aos órgãos competentes das instituições de ensino superior respetivas, por parte do

docente;

ii) À Direção -Geral do Ensino Superior, pelos RH do IPCA, de acordo com o artigo 51.º da Lei

62/2007, de 10 de Setembro.

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

c) O IPCA pode celebrar com instituições de ensino superior públicas e privadas protocolos de

cooperação visando a acumulação de funções docentes nos termos e com os limites das alíneas

anteriores;

d) Os docentes em tempo integral no IPCA:

i) Não podem exercer funções em órgãos de direção de outra instituição de ensino superior;

ii) Podem ser vogais de conselhos científicos, técnico-científicos ou pedagógicos de outra

instituição de ensino superior;

e) O regime de dedicação exclusiva implica a renúncia ao exercício de qualquer função ou atividade

remunerada, pública ou privada, incluindo o exercício de profissão liberal. A violação do

compromisso implica a reposição das importâncias efetivamente recebidas correspondentes à

diferença entre o regime de tempo integral e o regime de dedicação exclusiva, para além da

eventual responsabilidade disciplinar;

f) Não viola o disposto na alínea anterior a perceção de remunerações decorrentes de:

i) Direitos de autor;

ii) Realização de conferências, palestras, cursos breves e outras atividades análogas;

iii) Ajudas de custo;

iv) Despesas de deslocação;

v) Desempenho de funções em órgãos da instituição a que esteja vinculado;

vi) Participação em órgãos consultivos de instituição estranha àquela a que pertença, desde

que com a anuência prévia desta última e quando a forma de remuneração seja

exclusivamente a de senhas de presença;

vii) Participação em avaliações e em júris de concursos ou de exames estranhos à instituição a

que esteja vinculado;

viii) Elaboração de estudos ou pareceres mandados executar por entidades oficiais nacionais,

da União Europeia ou internacionais, ou no âmbito de comissões constituídas por sua

determinação;

ix) Prestação de serviço docente em instituição de ensino superior pública diversa da

instituição a que esteja vinculado, quando, com autorização prévia desta última, se realize

para além do período semanal de trinta e cinco horas de serviço e não exceda quatro horas

semanais;

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

x) Atividades exercidas, quer no âmbito de contratos entre a instituição a que pertence e

outras entidades públicas ou privadas, nacionais, estrangeiras ou internacionais, quer no

âmbito de projetos subsidiados por quaisquer dessas entidades, desde que se trate de

atividades da responsabilidade da instituição e que os encargos com as correspondentes

remunerações sejam satisfeitos através de receitas provenientes dos referidos contratos ou

subsídios, nos termos de regulamento aprovado pela própria instituição de ensino superior;

g) A perceção da remuneração prevista na anterior subalínea x) só pode ter lugar quando a atividade

exercida tiver nível científico ou técnico previamente reconhecido pelo órgão de direção da

instituição de ensino superior como adequado à natureza, dignidade e funções destas últimas, e

quando as obrigações decorrentes do contrato ou da aceitação do subsídio não impliquem uma

relação estável;

h) As regras de dedicação exclusiva do Presidente do IPCA são as definidas no artigo 37.º dos

Estatutos do IPCA;

i) As regras de dedicação exclusiva dos Diretores das Escolas do IPCA são as definidas no n.º 3 do

artigo 51.º dos Estatutos do IPCA;

j) A exclusividade de docentes convidados está definida em Despacho (PR).

IV. 1.1.4. Organização das carreiras de pessoal não docente

a) São gerais as carreiras cujos conteúdos funcionais caracterizam postos de trabalho de que a

generalidade dos órgãos ou serviços carece para o desenvolvimento das respetivas atividades;

b) São especiais as carreiras cujos conteúdos funcionais caracterizam postos de trabalho de que

apenas um ou alguns órgãos ou serviços carecem para o desenvolvimento das respetivas

atividades;

c) São gerais as carreiras de:

c1) Técnico superior;

c2) Assistente técnico;

c3) Assistente operacional.

d) A cada carreira, ou a cada categoria em que se desdobre, corresponde um conteúdo funcional

legalmente descrito e a cada categoria das carreiras corresponde um número variável de posições

remuneratórias.

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

IV. 1.1.5. Alteração do posicionamento remuneratório (pessoal não docente)

a) Tendo em consideração as verbas orçamentais destinadas a suportar o tipo de encargos previstos na

alínea b) do n.º 1 do artigo 7.º da LVCR, o Presidente do IPCA decide, nos termos dos n.os 3 e 4 do

mesmo artigo, se, e em que medida, este se propõe suportar encargos decorrentes de alterações do

posicionamento remuneratório na categoria dos colaboradores do órgão ou serviço;

b) Preenchem os universos definidos nos termos da alínea anterior os colaboradores do órgão ou

serviço, onde quer que se encontrem em exercício de funções, que, na falta de lei especial em

contrário, tenham obtido, nas últimas avaliações do seu desempenho referido às funções exercidas

durante o posicionamento remuneratório em que se encontram:

i) Duas menções máximas, consecutivas;

ii) Três menções imediatamente inferiores às máximas, consecutivas; ou

iii) Cinco menções imediatamente inferiores às referidas na alínea anterior, desde que

consubstanciem desempenho positivo, consecutivas;

c) Há lugar a alteração obrigatória para a posição remuneratória imediatamente seguinte àquela em que

o colaborador se encontra, na falta de lei especial em contrário, tenha acumulado 10 pontos nas

avaliações do seu desempenho referido às funções exercidas durante o posicionamento

remuneratório em que se encontra, contados nos seguintes termos:

i) Três pontos por cada menção máxima;

ii) Dois pontos por cada menção imediatamente inferior à máxima;

iii) Um ponto por cada menção imediatamente inferior à referida na alínea anterior, desde que

consubstancie desempenho positivo;

iv) Um ponto negativo por cada menção correspondente ao mais baixo nível de avaliação;

d) Na falta de lei especial em contrário, a alteração do posicionamento remuneratório reporta -se a 1 de

Janeiro do ano em que tem lugar;

e) Ainda que não se encontrem reunidos os requisitos previstos na alínea a), o Presidente do IPCA,

ouvido o Conselho Coordenador da Avaliação, e nos limites fixados pela decisão referida nos n.os 2 e

3 do artigo 46.º, pode alterar, para a posição remuneratória imediatamente seguinte àquela em que se

encontra, o posicionamento remuneratório de colaborador em cuja última avaliação do desempenho

tenha obtido a menção máxima ou a imediatamente inferior;

f) Por restrições orçamentais do IPCA ou imposição do Governo definido no orçamento ou Programa de

Assistência Económica e Financeira (PAEF) , o Presidente do IPCA poderá não efetuar alterações de

posicionamento remuneratório em determinado ano.

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IV. 1.1.6. Alteração do posicionamento remuneratório (pessoal docente)

a) O IPCA, cumprirá com as normas orientadoras do sistema de avaliação de desempenho do pessoal

docente, emanadas pelo Ministério da Educação e Ciência (anteriormente MCTES), pelo CCISP e por

normas internas;

b) Por Despacho (PR) n.º 55/2010, aprovado pela Comissão Instaladora do IPCA, em reunião de 8 e

Julho de 2010 e publicado no DR, através do Despacho n.º 11965/2010, de 23 de Julho foi aprovado o

Regulamento de Avaliação do Desempenho dos Docentes do IPCA, referindo no seu artigo 3.º:

c) Quanto às dimensões da avaliação, o artigo 6.º emana:

“Artigo 3.º

Periodicidade da Avaliação

1 — A avaliação tem um carácter regular e realizar-se-á obrigatoriamente de três em três anos.

2 — Os docentes contratados a termo certo ou por tempo indeterminado em período experimental são sempre avaliados, respectivamente, no final do período a que se refere o contrato ou do final do período a que se refere o contrato ou do final do período experimental.

3 — A classificação anual de cada um dos anos avaliados é que resulta do ciclo de avaliação.

4 — Na avaliação da dimensão pedagógica do desempenho, os resultados da avaliação de cada ano lectivo serão integralmente considerados na avaliação do ano civil em que o ano lectivo se conclua.

5 — A avaliação atribuída num determinado período pode ser revista, a requerimento do interessado, sempre que num dos dois períodos seguintes se tenha verificado a aprovação em provas de doutoramento ou de agregação, ou que um determinado contributo, cientifico ou qualquer natureza, produzido no período, venha a evidenciar nos períodos seguintes um impacto relevante, ou venha a ser objecto de especial reconhecimento

designadamente através de prémio nacional, estrangeiro ou internacional.”

“Artigo 6.º

Dimensões da Avaliação

1 — A avaliação dos docentes tem por base as funções gerais dos docentes e incide sobre as dimensões: (i) Técnico-Científica; (ii) Pedagógica; e, (iii) Organizacional. 2 — A diferenciação a que se refere o número anterior, deve contudo ser efectuada respeitando os seguintes limites nas suas dimensões:

a) Dimensão Pedagógica: 35%; b) Dimensão Técnico-Científica: 40%; c) Dimensão organizacional: 25%.

(…) 4 — Nos termos da alínea c) do n.º 2 do artigo 35.º - A do ECPDESP poderão os docentes solicitar a alteração das ponderações referidas no n.º 2 deste artigo, tendo em conta a especificidade da sua área disciplinar. 5 — A concretização da pretensão referida no número anterior deverá, mesmo assim, respeitar os seguintes limites máximos e mínimos:

a) Dimensão Pedagógica: mínimo 30% máximo 40%; b) Dimensão Técnico-Científica: mínimo 35% máximo 45%; c) Dimensão organizacional: mínimo 20% máximo 30%.

(…)”

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d) Quanto aos intervenientes no processo de avaliação referem os artigos 13.º e 14.º:

e) De referir ainda que os docentes são semestralmente sujeitos a avaliação pedagógica, através de

inquéritos por questionário, por parte dos estudantes, sendo-lhes entregue os respetivos resultados,

os quais incluem a sua avaliação e posição para cada item em relação à média de todos os docentes

do curso. A distribuição, recolha e tratamento da avaliação é da responsabilidade do Gabinete de

Qualidade do IPCA;

f) Por restrições orçamentais do IPCA ou imposição do Governo definido no orçamento ou no Programa

de Assistência Económica e Financeira (PAEF), o Presidente do IPCA poderá não efetuar alterações

de posicionamento remuneratório em determinado ano.

IV. 1.1.7. Tipos de mobilidade

A mobilidade geral integra as seguintes modalidades conforme, artigos 58.º da LVCR e seguintes:

a) Cedência de interesse público:

i) Cedência de interesse público para entidade abrangida pela LVCR;

ii) Cedência de interesse público para entidade não abrangida pela LVCR;

b) Mobilidade interna:

“Artigo 13.º

Intervenientes

Intervêm no processo de avaliação de desempenho dos docentes, no âmbito do IPCA: d) O avaliado; e) O Conselho Coordenador de Avaliação do IPCA, o avaliador; f) O Conselho Pedagógico; g) O Conselho Técnico-científico, h) O Presidente do IPCA; i) A Comissão Paritária.

“Artigo 14.º Avaliado

1 — O docente tem direito à avaliação do seu desempenho, que é considerada para o seu desenvolvimento profissional. 2 — O docente tem direito a que lhe sejam garantidos os meios e condições necessárias ao seu

desempenho.”

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

i) Mobilidade interna na categoria na mesma atividade;

ii) Mobilidade interna na categoria noutra atividade;

iii) Mobilidade interna inter-carreiras;

iv) Mobilidade interna inter-categorias.

IV. 1.1.8. Duração da mobilidade

A mobilidade interna tem a duração máxima de um ano, exceto quando esteja em causa órgão ou serviço,

designadamente temporário, que não possa constituir relações jurídicas de emprego público por tempo

indeterminado, caso em que a sua duração é indeterminada.

Não pode haver lugar, durante o prazo de um ano, a mobilidade interna para o mesmo órgão, serviço ou

unidade orgânica de trabalhador que se tenha encontrado em mobilidade interna e tenha regressado à

situação jurídico-funcional de origem.

IV. 1.1.9. Consolidação da mobilidade na categoria

A mobilidade na categoria que se opere dentro do mesmo órgão ou serviço consolida-se definitivamente, por

decisão do respetivo dirigente máximo:

a) Independentemente de acordo do trabalhador, se não tiver sido exigido para o seu início, ou com o

seu acordo, no caso contrário, quando se tenha operado na mesma atividade;

b) Com o acordo do trabalhador, quando se tenha operado em diferente atividade.

“Artigo 60.º Modalidades de mobilidade interna

1 — A mobilidade interna reveste as modalidades de mobilidade na categoria e de mobilidade inter-carreiras ou categorias. 2 — A mobilidade na categoria opera -se para o exercício de funções inerentes à categoria de que o trabalhador é titular, na mesma actividade ou em diferente actividade para que detenha habilitação adequada. 3 — A mobilidade inter-carreiras ou categorias opera – se para o exercício de funções não inerentes à categoria de que o trabalhador é titular e inerentes:

a) A categoria superior ou inferior da mesma carreira; ou b) A carreira de grau de complexidade funcional igual, superior ou inferior ao da carreira em que se

encontra integrado ou ao da categoria de que é titular. 4 — A mobilidade inter-carreiras ou categorias depende da titularidade de habilitação adequada do trabalhador

e não pode modificar substancialmente a sua posição.”

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A mobilidade na categoria que se opere entre dois órgãos ou serviços pode consolidar-se definitivamente,

por decisão do dirigente máximo do órgão ou serviço de destino, desde que reunidas, cumulativamente, as

seguintes condições:

a) Haja acordo do serviço de origem, quando este tenha sido exigido para o início da mobilidade;

b) A mobilidade tenha tido, pelo menos, a duração de seis meses ou a duração do período

experimental exigido para a categoria, caso este seja superior;

c) Haja acordo do trabalhador, quando tenha sido exigido para o início da mobilidade ou quando

envolva alteração da atividade de origem;

d) Seja ocupado posto de trabalho previsto previamente no mapa de pessoal.

A consolidação da mobilidade não é precedida nem sucedida de qualquer período experimental, na

consolidação da mobilidade na categoria é mantido o posicionamento remuneratório detido na situação

jurídico-funcional de origem.

IV. 1.2. Recrutamento de pessoal

IV. 1.2.1. Recrutamento de pessoal não docente

a) O recrutamento de pessoal não docente obedece ao disposto na LVCR e na Portaria n.º 83-A/2009,

de 22 de Janeiro, Orçamento de Estado, Decreto de execução orçamental e no disposto nas normas

internas;

b) A decisão de recrutamento de pessoal pelo Presidente do IPCA depende:

b1) Da prévia decisão sobre o montante máximo de cada um dos encargos com as remunerações

dos colaboradores que se devem manter em funções;

b2) Recrutamento de colaboradores e alteração de posicionamento remuneratório;

b3) Prémios de desempenho;

b4) Da existência de massa salarial.

c) O recrutamento de colaboradores necessários à ocupação de todos ou de alguns postos de trabalho

previstos, e não ocupados, nos mapas de pessoal aprovados, é publicitado o respetivo procedimento

concursal, designadamente através de publicação na 2.ª série do DR;

d) O procedimento concursal é simplificado e urgente, obedecendo aos seguintes princípios:

d1) O júri do procedimento é composto por colaboradores da entidade empregadora pública, de

outro órgão ou serviço e, quando a área de formação exigida revele a sua conveniência, de

entidades externas;

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

d2) Inexistência de atos ou de listas preparatórias da ordenação final dos candidatos;

d3) A ordenação final dos candidatos é unitária, ainda que lhes tenham sido aplicados métodos de

seleção diferentes;

d4) O recrutamento efetua-se pela ordem decrescente da ordenação final dos candidatos

colocados em situação de mobilidade especial e, esgotados estes, dos restantes candidatos.

e) Quando não seja utilizada a totalidade das verbas orçamentais destinadas a suportar os encargos

com o recrutamento, a parte remanescente acresce às destinadas a suportar os encargos relativos a

prémios de desempenho, salvo em situações de proibição expressas previstas nas Leis de execução

do orçamento do ano a que se referem.

IV. 1.2.2. Recrutamento de pessoal docente

O recrutamento de docentes obedece ao disposto no ECPDESP e nas normas internas aprovadas na

sequência da aprovação daquele diploma, nos termos do seu artigo 29-A.º, a saber:

IV. 1.3. Regime jurídico-funcional

Os sujeitos de uma relação jurídica de emprego público diferente da comissão de serviço e da nomeação,

são regidos na sua atividade pelo disposto no RCTFP.

IV. 1.3.1. Faltas

a) Ao abrigo do RCTFP falta é a ausência do colaborador no local de trabalho, durante o período

compreendido no seu horário de trabalho. O RCTFP fixa um elenco taxativo de justificações

“Artigo 29.º -A Regulamentos

1 — O órgão legal e estatutariamente competente de cada instituição de ensino superior aprova a

regulamentação necessária à execução do presente Estatuto, a qual abrange, designadamente, os

procedimentos, as regras de instrução dos processos e os prazos aplicáveis aos concursos e convites, no

quadro da necessária harmonização de regras gerais sobre a matéria.

2 — No que se refere aos concursos, os regulamentos devem abranger a tramitação procedimental,

designadamente as regras de instrução de candidaturas, os prazos, os documentos a apresentar, os

parâmetros de avaliação, os métodos e critérios de selecção a adoptar e o sistema de avaliação e de

classificação final.

3 — Os regulamentos a aprovar pelas instituições não podem afastar as disposições do presente Estatuto

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

atendíveis, ou seja, uma lista de situações típicas que justificam a não comparência ao trabalho. Com

exceção das faltas dadas pelos colaboradores eleitos para as estruturas de representação coletiva, o

regime de faltas é imperativo, ou seja, não podem ser previstos outros tipos de faltas, sendo

insuscetível de modificação por instrumento de regulamentação coletiva de trabalho ou contrato

individual;

b) Nos casos de ausência do trabalhador por períodos inferiores ao período de trabalho a que está

obrigado, os respetivos tempos são adicionados para determinação dos períodos normais de trabalho

em falta;

c) São consideradas faltas justificadas aquelas que constam do elenco legalmente previsto (n.º 2 do

artigo 185.º do RCTFP). São consideradas faltas injustificadas todas as que não se encontram

previstas na lei, ou que se verifiquem sem qualquer motivo ou quando as razões invocadas forem

comprovadamente falsas, ou, ainda, quando não forem apresentados os meios de prova solicitados

pelo dirigente competente;

“Artigo 185.º Tipos de faltas

2 - São consideradas faltas justificadas: a) As dadas, durante 15 dias seguidos, por altura do casamento; b) As motivadas por falecimento do cônjuge, parentes ou afins, nos termos do artigo 187.º; c) As motivadas pela prestação de provas em estabelecimento de ensino, nos termos da legislação especial; d) As motivadas por impossibilidade de prestar trabalho devido a facto que não seja imputável ao trabalhador, nomeadamente doença, acidente ou cumprimento de obrigações legais; e) As motivadas pela necessidade de prestação de assistência inadiável e imprescindível a membros do seu agregado familiar, nos termos previstos neste Regime e no anexo ii, «Regulamento»; f) As motivadas pela necessidade de tratamento ambulatório, realização de consultas médicas e exames complementares de diagnóstico que não possam efectuar-se fora do período normal de trabalho e só pelo tempo estritamente necessário; g) As motivadas por isolamento profiláctico; h) As ausências não superiores a quatro horas e só pelo tempo estritamente necessário, justificadas pelo responsável pela educação de menor, uma vez por trimestre, para deslocação à escola tendo em vista inteirar-se da situação educativa do filho menor; i) As dadas para doação de sangue e socorrismo; j) As motivadas pela necessidade de submissão a métodos de selecção em procedimento concursal; l) As dadas por conta do período de férias; m) As dadas pelos trabalhadores eleitos para as estruturas de representação colectiva, nos termos do artigo 293.º; n) As dadas por candidatos a eleições para cargos públicos, durante o período legal da respectiva campanha eleitoral; o) As que por lei forem como tal qualificadas, designadamente as previstas nos Decretos - Leis n.os 220/84, de 4

de Julho, 272/88, de 3 de Agosto, 282/89, de 23 de Agosto, e 190/99, de 5 de Junho.”

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

d) Os meios de prova ou os processos de justificação, em regra, estão previstos na lei relativamente a

cada situação. Nos casos em que a junção de meios de prova ou processos de justificação

específicos não estejam legalmente previstos, pode o dirigente competente exigir ao colaborador

prova dos factos invocados para a justificação, esta exigência deve ser efetuada nos 15 dias

seguintes à comunicação da ausência (n.º 1 do artigo 190.ºdo RCTFP);

e) As faltas justificadas, quando previsíveis, e salvo disposição especial, são obrigatoriamente

comunicadas ao dirigente do serviço com antecedência mínima de 5 dias. Quando imprevisíveis, as

faltas justificadas são obrigatoriamente comunicadas logo que possível;

f) Compete ao dirigente do serviço e Diretores das Escolas, efetuarem o controlo de faltas do pessoal

docente e não docente;

g) O envio das faltas justificadas e injustificadas é enviado aos RH no prazo máximo de dois dias;

h) Sempre que possível os RH devem efetuar os descontos das faltas, no vencimento do próprio mês.

IV. 1.3.2. Férias

a) O RCTFP mantém a duração do período de férias que em 31 de Dezembro de 2008 vigorava

genericamente na Administração Pública: 25 dias úteis de férias, sendo este período aumentado

progressivamente de acordo com a idade e a antiguidade do colaborador. O direito a férias:

i) É irrenunciável e, fora dos casos previstos na lei, o seu gozo efetivo não pode ser

substituído, ainda que com o acordo do colaborador, por qualquer compensação

(económica ou outra);

ii) Reporta-se, em regra, ao trabalho prestado no ano civil anterior;

iii) Não está condicionado à assiduidade ou efetividade de serviço;

iv) Adquire-se com a celebração do contrato e vence-se, em regra, no dia 1 de Janeiro de

cada ano civil;

v) A remuneração do período de férias corresponde à que o colaborador receberia se

estivesse em serviço efetivo, à exceção do subsídio de refeição;

vi) Além da remuneração do período de férias, o colaborador tem direito a um subsídio de

férias de valor igual a um mês de remuneração base mensal, que deve ser pago por inteiro

no mês de Junho de cada ano;

b) Por Despacho (PR), anualmente são definidas as regras a atender na formalização do pedido de

férias anual, assim como a identificação dos Dirigentes que as podem autorizar.

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IV. 1.3.3. Abono do vencimento de exercício perdido

a) Enquanto for residualmente aplicável o disposto no Decreto-Lei n.º 100/99, de 31 de Março, aplica-se

o disposto no artigo 29.º, n.º 6, do mesmo diploma;

b) O Presidente do IPCA pode, a requerimento do interessado e tendo em conta a assiduidade e o

mérito evidenciado no desempenho das funções, nomeadamente através da última classificação de

serviço, autorizar o abono do vencimento de exercício perdido, nos termos e mediante a aplicação dos

procedimentos definidos por Despacho (PR) – 38/2011 – Recuperação de vencimento de exercício.

IV. 1.3.4. Licenças

Licença é a ausência prolongada do serviço mediante autorização prévia.

A Lei nº 59/2008, de 11 de Setembro, que aprovou o RCTFP, alterou significativamente as normas relativas

às licenças sem vencimentos dos ex-funcionários e agentes, regra geral, o regime antes regulado pelo

Decreto-Lei nº 100/99, de 31 de Março, deixou de se aplicar aos que agora se encontram com aquela

modalidade de relação jurídica de emprego. No entanto, as disposições deste diploma continuam a abranger

os funcionários nomeados de acordo com o elencado no artigo 10.º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro:

Aos trabalhadores com contrato de trabalho podem ser concedidas licenças sem remuneração, sendo as

mesmas reguladas pelos artigos 234.º e 235.º do RCTFP – Anexo I – à Lei nº 59/2008, de 11 de Setembro,

incluindo:

i) Licenças no interesse particular:

a) Regime Geral (sem prazo), n.º 1 do artigo 234.º do RCTFP – Anexo I;

“Artigo 10.º Âmbito da nomeação

São nomeados os trabalhadores a quem compete, em função da sua integração nas carreiras adequadas para

o efeito, o cumprimento ou a execução de atribuições, competências e actividades relativas a:

a) Missões genéricas e específicas das Forças Armadas em quadros permanentes;

b) Representação externa do Estado;

c) Informações de segurança;

d) Investigação criminal;

e) Segurança pública, quer em meio livre quer em meio institucional;

f) Inspecção.”

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b) De longa duração para frequência de cursos de formação, n.os 2 a 4 do artigo 234.º

do RCTFP – Anexo I;

ii) Licenças no interesse da Administração:

c) Por circunstâncias de interesse público, n.º 5 do artigo 234.º do RCTFP – Anexo I;

d) Para acompanhamento do conjugue colocado no estrangeiro, n.º 5 do artigo 234.º

do RCTFP – Anexo I;

e) Para exercício de funções em organismos internacionais, n.º 5 do artigo 234.º do

RCTFP – Anexo I;

iii) Licenças no âmbito da proteção da maternidade e da paternidade:

f) Licença Parental complementar (Decreto-Lei n.º 89/2009, de 9 de Abril e Decreto-Lei

91/2009, de 9 de Abril);

g) Especial para acompanhamento de menores de 6 anos;

iv) Outras licenças.

A solicitação de licença é formalizada em requerimento pelo colaborador ao dirigente máximo do serviço, que

profere parecer e remete ao Presidente do IPCA para despacho, no qual deve indicar a duração bem como a

data em que a licença pode começar a ser gozada. No caso de licença prevista nos pontos i, ii, e iv,

solicitada por docente, esta deve ainda ser acompanhada de parecer do Diretor do Departamento e do

Conselho Técnico-científico.

IV. 1.4. Formação de pessoal não docente

a) De acordo com o disposto na LVCR e no RCTFP os colaboradores têm o direito e o dever de

frequentar, todos os anos, ações de formação e aperfeiçoamento profissional na atividade em que

exercem funções;

b) Compete aos RH divulgar os cursos e ações de formação através de inserção no link dos RH da

página eletrónica do IPCA;

c) De acordo com as disponibilidades financeiras do IPCA e das UO, compete aos dirigentes máximos

propor a realização de cursos e ações de formação pelos colaboradores que lhes estão afetos.

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

IV.1.5. Balanço social

a) O IPCA enquanto instituição de ensino superior caracterizado como instituto público e com mais de

50 colaboradores deve elaborar anualmente o seu balanço social com referência a 31 de Dezembro

do ano anterior;

b) Compete aos RH elaborar o balanço social, devendo a informação a incluir no balanço social ser a

prevista no formulário anexo ao Decreto-Lei n.º 190/96;

c) Elaborado o Balanço Social o mesmo deverá ser confrontando com outros documentos estatísticos

que reportam à data de 31 de Dezembro do ano anterior;

d) Após confrontação dos diversos documentos estatísticos os mesmos deverão ser verificados pelo

Administrador do IPCA antes do envio à entidade referida na alínea e);

e) O balanço social é levado ao conhecimento e apreciação do Ministério da tutela até 31 de Março do

ano seguinte àquele a que diz respeito;

f) O balanço social deve ser elaborado de forma a incentivar e garantir a efetiva participação dos

colaboradores de cada serviço ou organismo e deverá ser remetido pelos RH, acompanhado da

respetiva fundamentação até 31 de Março;

g) Até 15 de Abril devem ser enviadas cópias dos balanços sociais às organizações sindicais da função

pública que o solicitem;

h) Os RH devem divulgar o balanço social por todos os colaboradores do serviço ou organismo através

da sua afixação nos Serviços Centrais e UO, por forma bem visível, e através da inserção no link dos

RH da página eletrónica do IPCA.

IV. 1.6. Greve

Em caso de conhecimento de pré-aviso de greve, os RH devem providenciar pelo cumprimento dos

seguintes procedimentos:

a) Carregar a base de dados através do preenchimento de formulário eletrónico disponível em

www.dgaep.gov.pt, até às 11 horas e 30 minutos de cada dia de greve, devendo esta informação ser

atualizada até às 16 horas do mesmo dia;

b) Tomar públicos os mapas contendo os dados referidos na alínea anterior, em cada dia de greve, até

às 12 horas e 16 horas e 30 minutos, respetivamente, permitindo a sua acessibilidade a toda e

qualquer pessoa, da seguinte forma:

i) Por afixação nos Serviços e Centrais e UO;

ii) Por inserção no link dos RH da página eletrónica do IPCA;

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

iii) Por outros meios legalmente previstos e adequados ao livre acesso à informação

administrativa, designadamente o imediato envio aos órgãos de comunicação social,

quando solicitado;

c) Informar o Presidente do IPCA sobre o número de colaboradores com descontos efetuados até ao dia

22. Os SF devem comunicar esta informação à DGO até ao último dia do mês em que o

processamento de vencimentos deve refletir os descontos por ausência por motivo de greve.

IV. 1.7. Publicitação de actos relativos aos colaboradores

a) Compete aos RH, mediante as informações transmitidas pelos outros Serviços e pelas UO:

i) Preparar a inserção do mapa de pessoal aprovado, em lugar adequado na página

eletrónica do IPCA e respetivas alterações (artigo 5.º, n.º3, da LVCR);

ii) Publicar na 2.ª série do Diário da República (artigo 37.º, da LVCR), por extrato:

- Os atos que determinam, relativamente aos colaboradores contratados, mudanças definitivas

de órgão ou serviço e, ou, de categoria;

- As comissões de serviço e os atos de cessação da relação jurídica;

iii) Preparar a inserção, por extrato, em lugar adequado na página eletrónica do IPCA (artigo

38.º, da LVCR):

- Dos contratos a termo resolutivo, certo ou incerto, e as respetivas renovações;

- Dos contratos de prestação de serviços e as respetivas renovações;

- Das cessações das modalidades de vinculação referidas anteriormente;

iv) Preparar a inserção, por extrato, em lugar adequado na página eletrónica do IPCA, das

decisões de alteração da posição remuneratória (artigos 46.º, n.º 5 e 48.º, n.º 4, da LVCR);

v) Inserir, por extrato, em lugar adequado na página eletrónica do IPCA, as listas

nominativas de transição (artigo 109.º, da LVCR);

vi) Preparar e publicitar, em lugar adequado na página eletrónica do IPCA, os procedimentos

concursais que se encontrem a decorrer, os resultados da aplicação dos métodos de

seleção e a lista unitária de ordenação final, após homologação (Portaria n.º 83-A/2009,

de 22 de Janeiro);

vii) Preparar e publicitar decisões sobre atribuição de prémios de desempenho (artigo 119.º,

n.º 8, da Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro, que aprovou o Orçamento de Estado para

2008);

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

b) Compete aos RH, mediante as informações transmitidas pelos outros Serviços e pelas UO, em

relação aos atos referentes especificamente ao pessoal docente:

i) Preparar a inserção do mapa de pessoal aprovado, em lugar adequado na página eletrónica

do IPCA e respetivas alterações (artigo 5.º, n.º 3, da LVCR);

ii) Preparar e publicitar os concursos realizados no âmbito do ECPDESP (artigo 29.º-B, n.º1):

- Na 2.ª série do Diário da República;

- Na bolsa de emprego público;

- Na página eletrónica do IPCA, nas línguas portuguesa e inglesa;

iii) Preparar e publicitar a contratação de docentes ao abrigo do ECPDESP, por concurso ou

por convite (artigo 29.º- B, n.º4):

- Na 2.ª série do Diário da República;

- Na página eletrónica do IPCA;

iv) Dar cumprimento ao demais exigido na LVCR sobre publicitação de atos, que tenha

aplicação no âmbito do ECPDESP;

c) Compete ainda ao RH, organizar e inserir os atos relativos à contratação de pessoal docente e não

docente na página eletrónica do IPCA da seguinte forma:

i) Na página eletrónica do IPCA, nos serviços RH, deve constar um link com o título

“Publicitação de atos relativos à contratação de colaboradores ”;

ii) Dentro desse link devem existir uma série de pastas, a saber:

- Procedimentos concursais de recrutamento de pessoal não docente;

- Concursos de recrutamento de pessoal docente no âmbito do ECPDESP;

- Celebração de contratos e renovação de contratos a termo resolutivo, certo ou incerto e

prestações de serviços;

- Contratação de pessoal docente no âmbito do ECPDESP, com contrato no IPCA;

- Cessação de contratos do ano em curso;

- Mapa de pessoal atual;

- Alteração de posição remuneratória;

- Transição de pessoal;

- Atribuição de prémios de desempenho;

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- Formação de pessoal não docente;

- Balanço social;

- Greve.

IV. 2. Documentos previsionais

IV. 2.1. Aspetos gerais

IV. 2.1.1. Os documentos previsionais do IPCA, de elaboração anual, são:

Plano de atividades,

Mapa de pessoal;

Orçamento;

Balanço previsional individual e consolidado (n+1);

Demonstração de resultados previsional individual e consolidado (n+1);

Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR);

Outros que sejam definidos por Lei ou aprovados pelo órgão interno competente.

IV. 2.1.2. Os documentos previsionais devem incluir o plano de atividades, o mapa de pessoal e o

orçamento dos SAS;

IV. 2.1.3. As fases do processo de elaboração dos mapas previsionais e respetivos responsáveis são os

constantes no quadro seguinte:

Fases Responsável Prazos Observação

Elaboração

Administrador do IPCA Início logo que o IPCA seja informado do PLAFOND do MEC

Os Diretores das Escolas, Diretor dos Serviços de Ação Social, Responsável pelos Serviços Financeiros, Serviços Académicos, Recursos Humanos e demais unidades, fornecer a informação necessária para a elaboração em tempo útil dos documentos previsionais.

Diretor dos SAS, documentos referidos em 2.1.2.

Aprovação Órgão Legalmente Competente

Pelo menos 3 dias antes do prazo para envio do Orçamento ao MEC

Conselho Geral

Envio à Tutela Administrador do IPCA No prazo definido pelo MEC

---------------------------

Colocação no site do IPCA

Administrador do IPCA Prazo máximo de 5 dias após aprovação pelo MEC

Plano de atividades

Mapa de Pessoal

Orçamento por classificação económica

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

IV. 2.2. Plano de atividades

IV. 2.2.1. O Plano de Atividades deverá ser elaborado de acordo com a legislação em vigor, Decreto-Lei n.º

183/96, de 27 de Setembro e com as instruções emitidas pelas entidades competentes;

IV. 2.2.2. Este documento é elaborado pelos Serviços Centrais (coordenado pelo Administrador do IPCA)

com contributos das unidades orgânicas, incluindo os SAS em capítulo próprio (este elaborado pelo Diretor

dos SAS), que devem apresentar todas as propostas de atividades para o ano civil/económico,

acompanhadas pela respetiva previsão de despesas e de receitas e os recursos humanos necessários;

IV.2.2.3. Compete ao Administrador do IPCA elaborar a estrutura do Plano de Atividades devendo a mesma

seguir a estrutura do Relatório de Atividades para efeitos de posterior análise entre as atividades realizadas e

as atividades previstas. O plano de atividades, deve incluir a seguinte informação:

Missão e objetivos estratégicos do IPCA;

Objetivos operacionais;

Atividades a desenvolver em ensino, investigação e prestação de serviços;

Recursos humanos necessários (pessoal docente, não docente, prestações de serviços);

Recursos materiais necessários (Recursos pedagógicos e científicos; Instalações e equipamentos;

Serviços de apoio);

Recursos Financeiros (orçamento por atividades).

IV. 2.3. Mapa de pessoal

IV. 2.3.1. O mapa de pessoal deve acompanhar as propostas de orçamento do IPCA para o ano n+1

devendo incluir um mapa de pessoal específico para os colaboradores dos SAS em capítulo autónomo.

IV. 2.3.2. O mapa de pessoal é aprovado pela entidade competente para a aprovação da proposta de

orçamento;

IV. 2.3.3. O recrutamento para novos postos de trabalho no ano n está condicionado à sua previsão no

mapa de pessoal com a respetiva caracterização dos postos de trabalho.

IV. 2.4. Orçamento

IV. 2.4.1. O IPCA deverá elaborar dois tipos de orçamentos:

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

Orçamento por atividades com receitas próprias e fontes de financiamento, onde são

apresentadas as despesas e receitas por atividades, nomeadamente mestrados, pós graduações,

cursos breves, organização de conferências, prestação de serviços;

Orçamento por classificação económica e fontes de financiamento, onde se apresenta a previsão

anual dos recebimentos e pagamentos do IPCA para o ano económico (conforme exigido pela

Direção Geral do Orçamento - DGO).

IV. 2.4.2. O IPCA deverá, para cada atividade constante no Plano de Atividades com receitas próprias,

proceder à elaboração de um orçamento, onde é apresentada a respetiva previsão das receitas e despesas.

IV. 2.4.3. A elaboração do orçamento do IPCA, por classificação económica deverá obedecer às seguintes

regras:

a) O orçamento deverá fundamentar-se no plano de atividades e no mapa de pessoal;

b) No que diz respeito a despesas de pessoal, o Orçamento deverá reger-se pela LVCR;

c) A prioridade, ao nível da dotação de despesas com pessoal, recai no pagamento das remunerações

do pessoal em exercício de funções e, só após estar coberta esta rubrica, é que se podem inscrever

verbas destinadas à cobertura dos encargos;

d) Devem ser seguidas as instruções anuais emitidas por circular da DGO (www.dgo.pt);

e) No lado da receita deve ter-se em conta:

As verbas atribuídas ao IPCA pelo MEC, correspondentes às dotações do OE e do PIDDAC;

As previsões sobre os contratos de investigação científica, de desenvolvimento tecnológico e/ou

de prestação de serviços;

Outras fontes de financiamento externo;

As previsões de receitas próprias, elaboradas com base no Plano de Atividades.

f) Nos termos da LVCR, as verbas que o IPCA inscreve nos projetos de orçamento relativas a despesas

com pessoal deve dar cobertura às três seguintes categorias de encargos:

As remunerações e outras despesas de natureza certa e permanente do pessoal em exercício de

funções no IPCA;

Os encargos associados ao recrutamento de pessoal necessário à ocupação de postos de

trabalho previstos nos respetivos mapas de pessoal e/ou às alterações do posicionamento

remuneratório na categoria do pessoal em exercício de funções; e

Os prémios de desempenho a atribuir aos colaboradores, incluindo a opção gestionária.

g) Devem ser cumpridos os princípios orçamentais definidos na Lei de Enquadramento Orçamental.

IV. 2.5. Registos contabilísticos

IV. 2.5.1. Após aprovação do orçamento pela tutela, os SF procedem à abertura do orçamento na

Contabilidade Orçamental, reportada à data de 1 de Janeiro, conforme POC-Educação;

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

IV. 2.5.2. Os SF devem ainda registar na Contabilidade Orçamental, com data de 1 de Janeiro os

compromissos de acordo com a legislação em vigor.

IV. 2.6. Alterações orçamentais

IV. 2.6.1. As alterações ao orçamento, por alterações nas rubricas orçamentais da despesa, sem alteração

do valor total do orçamento, devem obedecer às regras em vigor e aprovação do órgão legalmente

competente;

IV. 2.6.2. As alterações ao orçamento da despesa com alteração do valor total do orçamento só são

permitidas se existir aumento de receita em valor igual ou superior montante e devem ser aprovadas pelo

órgão legalmente competente;

IV. 2.6.3. As alterações ao orçamento de investimentos financiados pelo PIDDAC ou QREN ou outra fonte

devem obedecer às regras em vigor e aprovação do órgão legalmente competente;

IV. 2.6.4. Após aprovação de cada alteração orçamental, os SF do IPCA procedem ao registo contabilístico

na Contabilidade Orçamental, conforme POC-Educação.

IV. 2.7. Balanço previsional individual e consolidado

O balanço previsional do ano n+1 baseia-se:

no balanço previsional do ano n;

na demonstração de resultados previsional do ano n+1;

na proposta de orçamento para o ano n+1.

IV 2.8. Demonstração de resultados individual e consolidado

A demonstração de resultados por natureza previsional do ano n+1 baseia-se:

no balanço previsional do ano n;

na demonstração de resultados previsional do ano n;

na proposta de orçamento para o ano n+1.

IV 2.9. Quadro de Avaliação e Responsabilização - QUAR

De acordo com a Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro, o sistema integrado de gestão e avaliação do

desempenho na Administração Pública (SIADAP) integra, entre outros, o subsistema de Avaliação do

Desempenho dos Serviços da Administração Pública (SIADAP 1).

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

A avaliação de desempenho de cada serviço assenta num Quadro de Avaliação e Responsabilização

(QUAR), sujeito a avaliação permanente e atualizado a partir dos sistemas de informação do serviço, no qual

se evidencia:

a) A missão do serviço;

b) Os objetivos estratégicos plurianuais determinados superiormente;

c) Os objetivos anualmente fixados e, em regra, hierarquizados;

d) Os indicadores de desempenho e respetivas fontes de verificação;

e) Os meios disponíveis, sinteticamente referidos;

f) O grau de realização de resultados obtidos na prossecução de objetivos;

g) A identificação dos desvios e, sinteticamente, as respetivas causas;

h) A avaliação final do desempenho do serviço.

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

IV. 3. Execução do orçamento e contabilidade orçamental

IV. 3.1. Regras gerais

Durante a execução do orçamento devem ser observadas as seguintes regras:

a) As operações de execução do orçamento das receitas e das despesas obedecem ao princípio da

segregação das funções. Deste modo:

O responsável pelo registo contabilístico não pode requisitar qualquer aquisição de bens ou

serviços;

O responsável pelos SF e o Tesoureiro não podem efetuar as reconciliações bancárias nem

requisitar qualquer aquisição de bens ou serviços;

O responsável pelos SF e o responsável pela Tesouraria do IPCA não podem participar em

júris de aquisição de bens e serviços;

b) As disposições necessárias à execução do OE são estabelecidas pelo Governo por Decreto-Lei de

execução orçamental e, em complemento, são emanadas instruções pela DGO, através de circulares;

c) No âmbito da gestão corrente, cabe ao órgão legalmente competente proceder às operações de

execução orçamental e prática dos atos de autorização de despesa e de autorização de pagamento,

salvo as competências delegadas em outros órgãos, obrigatoriamente publicados no DR;

d) A execução dos orçamentos do IPCA é da competência do Presidente, devendo ser utilizadas

prioritariamente as receitas próprias não consignadas por lei para a cobertura das respetivas

despesas;

e) O registo contabilístico das fases da execução da despesa é da responsabilidade dos SF devendo ser

executado no momento referido no quadro seguinte:

Contabilidade orçamental Contabilidade Patrimonial Contabilidade analítica

Cabimento

Proposta de aquisição de Bens e Serviços

--------- ---------

Despesa – compromisso – aquisição de bens e serviços

--------- ---------

Despesa – compromisso – pessoal

--------- ---------

Obrigação–aquisição de bens e serviços

--------- data da verificação da fatura Até último dia do mês

(quando custo)

Obrigação–pessoal --------- data de processamento de

vencimentos Até último dia do mês

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

f) O registo contabilístico das fases da receita é da responsabilidade dos SF devendo ser

executado no momento referido no quadro seguinte:

Contabilidade orçamental Contabilidade Patrimonial Contabilidade analítica

Liquidação de receita Data da liquidação Data da liquidação Até último dia do mês

(quando proveito)

Cobrança de receita Data do

depósito/recebimento

Data do

depósito/recebimento ---------------------

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IV. 3.2. Operações de despesas

D01 – Despesas com Pessoal

IV. 1. Objetivo da norma

Estabelecer os procedimentos e os métodos de controlo associados às despesas com pessoal docente e não

docente, designadamente, pagamento de vencimentos, descontos e outros abonos.

IV. 2. Campo de aplicação da norma

Aplica-se no processo de pagamento dos vencimentos e outros abonos e respetivos descontos.

IV. 3. Princípios gerais

IV. 3.1. As despesas com pessoal pressupõem os seguintes registos contabilísticos:

a) Cabimento;

b) Compromisso;

c) Obrigação, na data do processamento de vencimentos, através das folhas de abonos;

d) Autorização de pagamento, na data em que a ordem de pagamento é autorizada;

e) Pagamento, na data da transferência bancária.

IV. 3.2. O registo contabilístico do cabimento deve ser efetuados no início do ano económico e normalizados

os ajustamentos sempre que se verifique nova admissão ou mudança de situação do colaborador, devendo

ser cabimentadas todas as despesas prováveis (Circular série A, n.º 1370, de 23 de Março de 2012);

IV. 3.3. O registo contabilístico do compromisso para despesas com caráter permanente, devem ser

registadas para um período de três meses (Circular série A, n.º 1370, de 23 de Março de 2012) e atualizados

mensalmente;

IV. 3.4. Os colaboradores com direito a subsídio de férias, é pago junto com o vencimento do mês de Junho

e os colaboradores com direito a subsídio de Natal é pago em Novembro, conforme legislação, salvo o caso

do último mês do contrato em que os subsídios a que tem direito e acertos devidos são pagos nesse mês;

IV. 3.5. As horas extraordinárias só poderão ser prestadas com prévia autorização do Presidente do IPCA,

até ao limite máximo legalmente previsto no RCTFP, mediante proposta fundamentada dos responsáveis dos

serviços ou unidades orgânicas;

IV. 3.5. Só pode ser efetuado um processamento extraordinário, mediante autorização prévia do Presidente

do IPCA;

IV. 3.6. A admissão de pessoal docente ou não docente tem efeitos a partir da data referida em Despacho

(PR) e depois de assinado o contrato;

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

IV. 3.7. O contrato referido no número anterior é elaborado em documento próprio do IPCA e deve referir

obrigatoriamente a data de início e fim do contrato, a categoria, o serviço a prestar e a remuneração mensal;

IV. 3.8. Os concursos de pessoal docente devem obedecer ao estabelecido no Estatuto da Carreira Docente

do Ensino Superior Politécnico, da legislação sobre a contratação pública e dos regulamentos internos do

IPCA;

IV. 3.9. Os concursos de pessoal não docente devem obedecer ao estabelecido na legislação sobre a

contratação pública e nos regulamentos internos do IPCA;

IV. 3.10. Os postos de trabalho colocados a concurso de pessoal docente e não docente devem estar

previstos no Mapa de Pessoal;

IV. 3.11. Compete aos Recursos Humanos comunicar ao Administrador do IPCA com, pelo menos, 90 dias

de antecedência os contratos de pessoal não docente que necessitam de autorização para renovação;

IV. 3.12. Compete aos Recursos Humanos comunicar aos Diretores das Escolas com, pelo menos, 60 dias

de antecedência os contratos de pessoal docente que necessitam de autorização para renovação;

IV. 3.13. São definidas, por Despacho PR, as regras sobre:

O processo de contratação, renovação de contratos e abertura de concursos de pessoal;

Reposição de vencimentos;

Pagamento de horas extraordinárias;

Abono para falhas;

As autorizações de atividades remuneradas em outras instituições;

Remunerações adicionais em prestação de serviços do IPCA e acumulação de funções;

Alterações de posicionamento remuneratório;

IV. 3.14. Os Despachos PR referidos no número anterior são divulgados pelos Recursos Humanos a todo o

pessoal docente e não docente, por e-mail e colocação no site do IPCA;

IV. 3.15. Compete ao GACI verificar periodicamente o cumprimento das obrigações por parte dos RH

apresentando um relatório ao Presidente do IPCA.

IV. 4. Procedimentos sobre vencimentos

IV. 4.1. Compete ao Serviço de Recursos Humanos:

a) Elaborar o mapa de vencimentos e outros abonos até ao dia 15 de cada mês, declarando que

todos os docentes e não docentes têm contrato assinado ou declaração de aceitação da minuta

de contrato;

b) Conferir e assinar os seguintes mapas de vencimento com o histórico de todos os meses do ano

devidamente conferidos, rubricados e datados por este serviço:

Mapa de vencimento, com o histórico de todos os meses do ano;

Mapa de transferência bancária;

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

Mapas de descontos da segurança social e caixa geral de aposentações;

Mapa de descontos facultativos, tais como sindicatos;

Outros mapas justificativos dos valores em causa.

c) Criar as seguintes folhas de vencimentos por tipo de pessoal:

Dirigentes e pessoal não docente;

Dirigente e pessoal não docente dos SAS;

Pessoal docente de carreira;

Pessoal docente convidado ou em mobilidade;

Pessoal docente em substituição (PROTEC);

Monitores;

Outros;

IV. 4.2. O GACI verifica todos os mapas de vencimento e outros abonos, e emite parecer até ao dia 21 de

cada mês;

IV. 4.3. Os SF integram o processamento de vencimentos e outros abonos. Caso seja necessário efetuar

correções, as mesmas deverão ser realizadas através de processamento manual;

IV. 4.4. Os SF efetuam a integração do processamento na contabilidade (fase da obrigação) e ao mesmo

tempo conferem este processamento através da folha de féria dos colaboradores (por tipo de pessoal), bem

como todos os documentos que lhe deram origem;

IV. 4.5. Após parecer positivo do GACI, os RH enviam ao órgão legalmente competente, para autorização de

pagamento, até ao dia 22 de cada mês, os elementos abaixo mencionados:

a) Mapa de vencimento, com o histórico de todos os meses do ano;

b) Mapa de transferência bancária;

c) Mapas de descontos da segurança social e caixa geral de aposentações;

d) Mapa de descontos facultativos, tais como sindicatos;

e) Outros mapas justificativos dos valores em causa;

IV. 4.6. O órgão legalmente competente autoriza os pagamentos – vencimentos e descontos - até ao dia 23

de cada mês;

IV. 4.7. A Tesouraria verifica se estes documentos autorizados em papel estão de acordo com o ficheiro de

upload no Homebanking do IGCP- TEI;

IV. 4.8. A Tesouraria procede ao pagamento, tendo em conta legislação emitida pelo Instituto de Gestão da

Tesouraria e do Crédito Público, I. P., nomeadamente os valores mensais destinados ao pagamento dos

vencimentos e subsídios referentes ao Ministério da Educação e Ciência, não poderão sair da Tesouraria

Central do Estado antes do dia 23, de acordo com o disposto no Aviso n.º 24173/2011, de 19 de Dezembro:

Os organismos e serviços com autonomia administrativa e financeira, não podem processar as

respetivas autorizações de pagamento para datas anteriores às previstas;

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

No caso do dia indicado coincidir com sábado, domingo ou feriado, os pagamentos em causa

passam para o dia útil imediatamente anterior;

É proibida, em qualquer situação, a antecipação do pagamento de vencimentos e subsídios;

IV. 4.9. Os Recursos Humanos colocam e submetem a informação relativa aos descontos obrigatórios na

plataforma da Segurança Social e da Caixa Geral de Aposentações (CGA), até ao dia 10 do mês seguinte,

em relação a cada um dos colaboradores ao serviço, o valor da remuneração que constitui a base de

incidência contributiva, os tempos de trabalho que lhes corresponde e a taxa contributiva aplicável;

IV. 4.10. O pagamento das contribuições e das quotizações à Segurança Social é mensal e é efetuado do

dia 10 até ao dia 20 do mês seguinte àquele a que as contribuições e quotizações dizem respeito pela

Tesouraria, de acordo com o artigo 43.º do Lei n.º 110/2009, de 16 de Setembro;

IV. 4.11. Quanto à CGA, a Tesouraria procede à transferência das verbas até ao dia 13 do mês seguinte;

IV. 4.12. A Tesouraria deve integrar os pagamentos dos vencimentos nos SF, até ao último dia útil anterior

ao do pagamento referente a cada mês;

IV. 4.13. Compete ao GACI verificar periodicamente o cumprimento das obrigações por parte dos RH, SF e

Tesouraria, apresentando os respetivos relatórios ao Presidente do IPCA.

IV. 5. Fases do processamento de vencimentos e outros abonos

Dando cumprimento à legislação em vigor, as fases do processamento de vencimentos e outros abonos

obedecem à segregação de funções, evitando que sejam atribuídas à mesma pessoa duas ou mais funções

concomitantes, com o objetivo de impedir ou dificultar a prática de erros ou irregularidades ou a sua

dissimulação. Assim, os procedimentos devem respeitar o princípio da segregação de funções os seguintes

intervenientes:

Ação Serviço Observações

1. Registo das faltas, férias, licenças de todos os colaboradores bem como as deduções aos vencimentos

RH O interveniente da ação

1 ≠ da ação 2

2. Processamento de mapa de vencimentos e outros abonos até ao dia 15 de cada mês por pessoa diferente que efetuou o registo das faltas, férias e licenças

RH O interveniente da ação

2 ≠ da ação 1

3. Verificação dos mapas de vencimento e envio dos mesmos ao GACI

RH Responsável pelos RH

4. Validação de todos os mapas de vencimentos e outros abonos

GACI -----

5. Integração informática do processamento de vencimentos e outros abonos até ao dia 22 de cada mês (módulo RH para módulo Contabilidade)

SF O interveniente da ação

5 ≠ da ação 8

6. Autorização de pagamento Órgão competente -----

7. Pagamento Tesouraria -----

8. Registo contabilístico do pagamento SF O interveniente da ação

8 ≠ da ação 5

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

IV. 6. Ajudas de Custos

IV. 6.1. Trata-se de um abono diário concedido a funcionários (docentes e não docentes) do Estado, quando

há necessidade de se deslocarem para realizar atividades em serviço oficial do Instituto, nas deslocações

que se realizem para além de 5 km do domicílio da Instituição e nas deslocações por dias sucessivos que se

realizem para além de 20 km do mesmo domicílio;

IV. 6.2. O IPCA aplica o regime das ajudas de custo emanado para os funcionários da administração pública

(Decreto-lei nº 106/98 de 24 de Abril e Decreto-lei n.º 192/95, de 28 de Julho) e cujos valores são revistos

anualmente por Portaria própria. Estes valores destinam-se a cobrir despesas com o alojamento e as duas

refeições principais, não sendo necessária a apresentação de documentos de despesa;

IV. 6.3. Ao subsídio de refeição e o abono das ajudas de custo, é aplicável o disposto no Decreto-lei nº

106/98 de 24 de Abril e Decreto-lei n.º 192/95, de 28 de Julho a Portaria n.º 1533-D/2008, de 31 de

Dezembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 137/2010, de 28 de Dezembro e devem

obedecer às orientações fixadas na Resolução do Conselho de Ministros n.º 51/2006, de 5 de Maio;

IV. 6.4. Quando as deslocações se realizam no país, esse abono é concedido em parcelas: 25% do abono

para suportar o encargo com almoço (onde é deduzido o valor do subsídio de refeição caso se trate de um

dia útil); 25% do abono destina-se a suportar o encargo com o jantar; 50% destina-se a suportar o encargo

com alojamento. Quando as deslocações são efetuadas fora do país o valor do abono é atribuído na

totalidade (100%) por cada dia de serviço prestado;

IV. 6.5. Nas deslocações diárias (aquelas realizadas num período de 24 horas ou que não impliquem

despesas suplementares) abonam-se as seguintes percentagens de ajudas de custo:

Deslocações Diárias

Período abrangido pela deslocação, ainda

que parcialmente Quantitativo das ajudas de custo

Entre as 13h00 e as 14h00 25%

Entre as 20h00 e as 21h00 25%

Se implicar alojamento 50%

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

IV. 6.6. Nas deslocações por dias sucessivos (que se efetivam num período de tempo superior a 24 horas)

abonam-se as seguintes percentagens de ajudas de custo:

IV. 6.7. O regime jurídico do abono de ajudas de custo e transporte ao pessoal da Administração Pública,

quando deslocado em serviço público em território nacional encontra-se fixado no Decreto-Lei n.º 519-M/79,

de 28 de Dezembro. Ao longo dos anos têm surgido alterações, mormente através do Decreto-Lei nº 192/95,

de 28 de Julho que disciplina o abono de ajudas de custo por deslocação em serviço ao estrangeiro, o

Decreto-Lei n.º 106/98, de 24 de Abril que estabelece normas relativas ao abono de ajudas de custo e de

transporte pelas deslocações em serviço público e a Portaria n.º 1553-D/2008, de 31 de Dezembro, que

estabelece as tabelas de ajudas;

IV. 6.8. A 28 de Dezembro de 2010, foi publicado o Decreto-Lei n.º 137/2010, que estabelece a redução dos

valores das ajudas de custo e do subsídio de transporte para todos os colaboradores que exercem funções

públicas. As alterações introduzidas através do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 137/2010, de 28 de Dezembro,

referentes à redução do valor das ajudas de custo e do subsídio de transporte são as seguintes:

Deslocações por dias sucessivos

Dia de partida

Período abrangido pela deslocação Quantitativo das ajudas de custo

Até às 13h00 100%

Depois das 13h00 e até às 21h00 75%

Depois das 21h00 50%

Dia de regresso

Período abrangido pela deslocação Quantitativo das ajudas de custo

Até às 13h00 0%

Depois das 13h00 até às 20h00 25%

Depois das 20h00 50%

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IV. 6.9. O Decreto-Lei n.º 106/1998, de 24 de Abril, prevê no seu artigo 14.º a atribuição de ajudas de custo

a pessoal sem vínculo à função pública, sendo que através do Despacho n.º 9144/2010, de 28 de Maio, é

regulado pagamento de ajudas de custo e das despesas de transporte aos membros externos dos órgãos

das instituições de ensino superior e das suas unidades orgânicas, com a aplicação da taxa de redução

inscrita no n.º 2 do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 137/2010, de 28 de Dezembro de 2010;

IV. 6.10.Para ser processado o abono da ajuda de custo deverá ser apresentado, devidamente preenchido e

assinado, o Boletim Itinerário (Modelo nº 683 da Imprensa Nacional Casa da Moeda) e a justificação do

“Artigo 4.º

Redução do valor das ajudas de custo e do subsídio de transporte

1 — Os valores das ajudas de custo a que se refere o artigo 38.º do Decreto -Lei n.º 106/98, de 24 de Abril, fixados pelo n.º 2.º da Portaria n.º 1553 -D/2008, de 31 de Dezembro, são reduzidos da seguinte forma: a) 20 % no caso da subalínea i) da alínea b) do n.º 2.º da Portaria n.º 1553 -D/2008, de 31 de Dezembro; b) 15 % no caso das subalíneas ii) e iii) da alínea b) do n.º 2.º da Portaria n.º 1553 -D/2008, de 31 de Dezembro. 2 — Os valores das ajudas de custo fixados nos termos do disposto no artigo 14.º do Decreto -Lei n.º 106/98, de 24 de Abril, são reduzidos em 20 %. 3 — Os valores das ajudas de custo a que se refere o artigo 4.º do Decreto -Lei n.º 192/95, de 28 de Julho, fixados pelo n.º 5.º da Portaria n.º 1553 -D/2008, de 31 de Dezembro, são reduzidos da seguinte forma: a) 20 % no caso da alínea a) e da subalínea i) da alínea b) do n.º 5.º da Portaria n.º 1553 -D/2008, de 31 de Dezembro; b) 15 % no caso das subalíneas ii) e iii) da alínea b) do n.º 5.º da Portaria n.º 1553 -D/2008, de 31 de Dezembro. 4 — Os valores dos subsídios de transporte a que se refere o artigo 38.º do Decreto -Lei n.º 106/98, de 24 de

Abril, fixados pelo n.º 4.º da Portaria n.º 1553 -D/2008, de 31 de Dezembro, são reduzidos em 10 %.”

“Despacho n.º 9144/2010 (…) Ao abrigo do disposto no artigo 14.º e no n.º 8 do artigo 25.º do Decreto -Lei n.º 106/98, de 24 de Abril: Determinamos: 1 — Os membros externos dos órgãos das instituições de ensino superior públicas e das suas unidades orgânicas têm direito ao pagamento de ajudas de custo e de despesas de transporte nos termos do disposto no Decreto -Lei n.º 106/98, de 24 de Abril. 2 — O montante das ajudas de custo e o abono de transporte são os correspondentes aos devidos aos trabalhadores que exercem funções públicas com remunerações base superiores ao valor do nível

remuneratório 18. (...)”

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

serviço realizado (ex. convocatória para uma reunião, certificado de presença), devendo ainda referir

antecipadamente se pretende apresentar fatura do alojamento (hotel não superior a 3 estrelas), para que não

seja processada a percentagem correspondente ao alojamento no Boletim Itinerário;

IV. 6.11. As despesas decorrentes das deslocações, em serviço, carecem de autorização prévia;

IV. 6.12. Só em casos excecionais deverá ser permitido o uso de automóvel próprio do funcionário ou

agente ou o recurso ao automóvel de aluguer, sem prejuízo da utilização de outro meio de transporte que se

mostre mais conveniente, desde que em relação a ele esteja fixado o respetivo abono;

IV. 6.13. O recurso ao uso de automóvel próprio, apenas deverá ocorrer em casos de comprovado

interesse dos serviços. A entidade competente para autorizar, é sempre do Presidente do Instituto, podendo

as mesmas ser subdelegadas em outros dirigentes de serviço;

IV. 6.14. Esta autorização deverá ser sempre dada por despacho lavrado no modelo de ajudas de custo.

Na eventualidade de o ato ser praticado no exercício de uma competência delegada, deverá sempre ser

identificado o despacho de delegação;

IV. 6.15. O interessado que pretenda, por sua conveniência própria, utilizar veículo próprio em deslocações

de serviço, abonando-se o montante correspondente ao custo das passagens em transporte coletivo, deverá

juntar ao boletim itinerário uma tabela ou fotocópia de tabela atualizada do prestador do serviço de transporte

onde conste o preço do trajeto, caso este fosse efetuado utilizando transporte afeto ao serviço público;

IV. 6.16. Os quantitativos dos subsídios de transporte a que se refere o artigo 38.º do Decreto-Lei n.º

106/98, de 24 de Abril e com as alterações introduzidas pela Portaria n.º 30-A/2008, de 10 de Janeiro,

Portaria n.º 1553-D/2008, de 31 de Dezembro, são alterados, passando a vigorar o Decreto-Lei n.º 137/2010,

de 28 de Dezembro, resumidos no quadro seguinte:

Quantitativos dos subsídios de transporte

Nota: inclui despesas com portagens

IV. 6.17. As deslocações ao estrangeiro, seja qual for o montante das despesas decorrentes e/ou a sua

duração, carecem de autorização prévia e expressa;

IV. 6.18. Os funcionários (docentes e não docentes) após a deslocação no país ou no estrangeiro ficam

obrigados a apresentar a documentação justificativa das despesas realizadas, acompanhados da autorização

superior;

1 pessoa 2 pessoas 3 ou + pessoas

(km) (km) (km) (km/pessoa) (km/pessoa) (km)

€ 0,36 € 0,11 € 0,34 € 0,14 € 0,11 -

Viatura própria Carreiras de

Serviço Público

Automóvel de aluguer A pé

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IV. 6.19. É obrigatório o preenchimento do Boletim Itinerário por mês, devendo ser enviado o mesmo para

os SF até ao 10º dia do mês seguinte;

IV. 6.20. É indispensável, que a pessoa designada pelo Diretor da ESG/EST ou pelo Responsável Serviço

efetue a confirmação do conteúdo de todas as colunas, e que, para além da assinatura, autentique o

documento com carimbo do serviço, bem como a legislação aplicável;

IV. 6.21. Apenas serão autorizados pagamentos de ajudas de custo e deslocações do próprio ano, exceto

as realizadas no mês de Dezembro, que poderão ser autorizadas no ano seguinte se entregues até ao dia 10

de Janeiro;

IV. 6.22. Na coluna de observações deve ser inscrito justificação caso seja pertinente;

IV. 6.23. Os documentos a apresentar são:

Boletim de Ajudas de custo;

Cópia da autorização do órgão competente;

Fotocópia dos talões de embarque ou bilhetes de avião em classe económica;

Documentos de despesa de transporte;

Certificado de participação em conferências;

Outros;

IV. 6.24. Compete aos SF verificar os documentos de despesa apresentados para reembolso, o correto

preenchimento do Boletim Itinerário, bem como os documentos que o acompanham e legislação em vigor;

IV. 6.25. Compete ao GACI efetuar auditorias periódicas para verificação do cumprimento desta norma,

devendo apresentar relatórios ao Presidente do IPCA.

IV. 7. Modelos

D01.1 – Ajudas de Custo;

D01.2 – Boletim Itinerário.

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Modelo D01.1 - Ajudas de Custo

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Modelo D01.2 - Boletim Itinerário

(2)

(1)

(4)

(3)

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Modelo D01.2 - Boletim Itinerário

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Nota explicativa de preenchimento do Boletim Itinerário

(1) Processe-se

A pessoa designada pelo Diretor da ESG/EST ou pelo Responsável

Serviço efetua a confirmação do conteúdo de todas as colunas do

BI, e que, para além da assinatura, autentique o documento com

carimbo do serviço, com indicação da legislação em vigor.

(2) Ministério da Educação e

Ciência

a) Direção Geral do Ensino Superior

b) Instituto Politécnico do Cávado e do Ave

(3) Observações Justificação que se considere pertinente

(4) O artigo 8.º do Decreto-Lei

n.º 106/98,de 24 de Abril,

estipula as condições de

atribuição:

1 – O abono da ajuda de custo corresponde ao pagamento de uma

parte da importância diária que estiver fixada ou da sua totalidade,

conforme o disposto nos números seguintes.

2 – Nas deslocações diárias, abonam-se as seguintes percentagens

da ajuda de custo diária:

a) Se a deslocação abranger, ainda que parcialmente, o período

compreendido entre as 13 e as 14 horas – 25%;

b) Se a deslocação abranger, ainda que parcialmente, o período

compreendido entre as 20 e as 21 horas – 25 %;

c) Se a deslocação implicar alojamento – 50%.

3 – As despesas de alojamento só são consideradas nas

deslocações diárias que se prolonguem para o dia seguinte, e

quando o funcionário não dispuser de transportes coletivos

regulares que lhe permitam regressar à sua residência até às 22

horas.

4 – Nas deslocações por dias sucessivos abonam-se as

percentagens de ajudas de custo diário inscritas no ponto 6.6 do

MCI.

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D02 – Despesas com Aquisição ou Locação de Bens e Aquisição de Serviços

IV. 1. Objectivo da norma

Estabelecer os métodos de controlo associados à aquisição ou locação de bens móveis ou de aquisição de

serviços e o respetivo procedimento de realização da despesa.

Em conformidade com o estipulado no artigo 203.º do Código Civil:

Integram esta norma a aquisição de:

a) Bens móveis, isto é, bens não consumíveis, de duração superior a um ano, não destinados a venda;

b) Consumíveis, bens que têm duração inferior a um ano ou mesmo que se preveja a duração superior

a um ano, o seu valor é de tal forma reduzido que não justificam a sua inventariação nem tem valor

posterior de mercado (ex. pastas de arquivo, canetas, entre outros);

c) Livros e revistas cuja inventariação é da responsabilidade da Biblioteca do IPCA;

d) Aquisição de serviço docente e não docente.

IV. 2. Princípios gerais

IV. 2.1. O processo de aquisição ou locação de bens ou de aquisição de serviços observa as regras e

procedimentos constantes no CCP, publicado através do Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro;

IV. 2.2. Qualquer aquisição é precedida de um pedido de levantamento de necessidades dirigido ao órgão

competente para autorizar a aquisição e/ou a abertura do procedimento;

“…as coisas são imóveis ou móveis, simples ou compostas, fungíveis ou não fungíveis, consumíveis ou não consumíveis, divisíveis ou indivisíveis, principais ou acessórias, presentes ou futuras. São coisas imóveis:

a) Os prédios rústicos e urbanos; b) As águas; c) As árvores, os arbustos e os frutos naturais, enquanto estiverem ligados ao solo; d) Os direitos inerentes aos imóveis mencionados nas alíneas anteriores; e) As partes integrantes dos prédios rústicos e urbanos. f) É parte integrante toda a coisa móvel ligada materialmente ao prédio com carácter de

permanência.

Consideram-se bens móveis todas as coisas não compreendidas nas coisas imóveis.”

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

IV. 2.3. Os pedidos devem ser assinados pelo dirigente da Unidade Orgânica, conforme mapa seguinte:

Origem Responsável Documentos

Escola Superior de Gestão

Diretor solicita ou dá parecer

Modelo específico

Orçamentos (quando aplicável)

Preço base sem IVA

Escola Superior de Tecnologia e

Centro de Informática

SAS Diretor solicita ou dá parecer

Serviços Académicos, Biblioteca,

Serviços Centrais

Responsável pelo serviço

proponente, e parecer do

Administrador do IPCA

IV. 2.4. As aquisições só podem ser efetuadas após autorização do órgão legalmente competente para a

decisão de contratar e após verificação do cumprimento das normas legais aplicáveis, com exceção das

aquisições a realizar por Fundo Maneio de acordo com o ponto D05 – Despesas com o Fundo Maneio, desta

norma;

IV. 2.5. Nenhuma aquisição deverá ser autorizada sem que tenha sido efetuado o seu prévio cabimento e

compromisso, que deve ocorrer em regra, pelo menos três meses antes da data prevista do pagamento,

sendo a cabimentação obrigatoriamente precedida da verificação da respetiva cobertura na dotação

disponível, à exceção das aquisições a realizar por FM de acordo com o ponto D05, uma vez que este tipo de

despesas precede de um cabimento. A autorização da aquisição satisfaz obrigatoriamente o princípio da

economia, eficiência e eficácia;

IV. 2.6. Nenhuma compra ou contrato poderá ser efetuado sem a autorização prévia do órgão legalmente

competente ou de quem tenha competências delegadas;

IV. 2.7. É proibido o fracionamento da despesa com a intenção de a subtrair ao regime previsto no CCP,

nomeadamente no que diz respeito às regras de escolha do procedimento;

IV. 2.8. Não poderão integrar os júris dos procedimentos qualquer membro do Conselho de Gestão do IPCA,

os diretores das unidades orgânicas, o Administrador do IPCA, o Diretor dos SAS, o responsável pelos SF e

os colaboradores afetos à Tesouraria;

IV. 2.9. Não poderão ainda pertencer aos júris dos procedimentos os responsáveis pela apresentação das

propostas de aquisição de bens ou serviços, nem colaborador afeto do SAQ e GACI;

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

IV. 2.10. Deverá integrar uma pessoa externa no júri dos processos de aquisição ou locação de bens ou de

aquisição de serviços, quando superiores ou iguais a € 75 000, salvo em situações devidamente

fundamentadas;

IV. 2.11. Tem competência para designar os membros dos júris o órgão legalmente competente para a

decisão de contratar;

IV. 2.13. O IPCA, desde que estejam cumpridos os requisitos estabelecidos na lei, opta por uma das

regras do critério de adjudicação, o do preço mais baixo ou do economicamente mais vantajoso. Deverá ser

fundamentada qualquer uma das escolhas;

IV. 2.14. É exigido sempre o parecer técnico especializado em todas as aquisições de equipamento e

software informático, de equipamento eletrónico e de qualquer equipamento com especificidades técnicas

cuja avaliação careça de um parecer especializado;

IV. 2.15. Sempre que haja delegação de competências, é da responsabilidade das unidades orgânicas

proceder à aquisição de bens consumíveis, sendo da responsabilidade dos respetivos Diretores a verificação

do cumprimento da legislação, nomeadamente no que respeita aos bens e serviços aos quais a ANCP tenha

celebrado um AQ;

IV. 2.16. A entrega de bens deve ser efetuada no serviço interessado, onde se procede à conferência

física, qualitativa e quantitativa (preenchimento do modelo auto de receção ou na própria fatura),

confrontando com a respetiva fatura ou documento equivalente. Dando cumprimento ao estipulado no POC-

Educação, nomeadamente segregação de funções – “a conferência da recepção do bem adquirido tem de

ser efectuado por pessoa diferente, de quem propôs a sua aquisição” ;

IV. 2.17. Os bens duradouros serão objeto de inventariação, de acordo com as regras do CIBE e do ponto

C01 – Controlo e Inventariação do Imobilizado desta norma;

IV. 2.18. Compete ao SAQ garantir que os procedimentos de aquisição de bens e serviços são realizados

através das plataformas eletrónicas quando aplicável;

IV. 2.19. Nos termos do artigo 34.º, do CCP, compete aos SAQ preparar a elaboração dos anúncios de

pré-informação no JOUE, submetê-los a autorização superior e posterior envio, quando aplicável;

IV. 2.20. Dando cumprimento ao disposto no artigo 472.º, do CCP, sobre obrigações estatísticas, compete

aos SAQ preparar informação sobre os dados estatísticos relativos aos contratos de aquisição e locação de

bens e de aquisição de serviços e relativos aos contratos de empreitada de obras públicas, submetendo-a a

autorização superior e garantir o seu envio à ANCP, e ao Instituto da Construção e do Imobiliário, I. P.

(conforme o contrato em causa), até 31 de Março de cada ano, conforme modelo aprovado por portaria

conjunta dos Ministros responsáveis pelas áreas das finanças e das obras públicas;

IV. 2.21. O IPCA é entidade vinculada à ANCP, a qual criada pelo Decreto-Lei n.º 37/2007 de 19 de

Fevereiro, tem por objeto conceber, definir, implementar, gerir e avaliar o Sistema Nacional de Compras

Públicas (SNCP), com vista à racionalização dos gastos do Estado, à desburocratização dos processos

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públicos de aprovisionamento, à simplificação e regulação do acesso e utilização de meios tecnológicos de

suporte e à proteção do ambiente;

IV. 2.22. O IPCA, não pode efetuar nenhuma compra ou celebrar nenhum contrato de bens ou serviços

aos quais a ANCP tenha um AQ em vigor, inclusivamente no que se refere a despesas de Fundo de Maneio.

São bens e serviços ao abrigo de AQ, os referidos em www.ancp.gov.pt., que na data de elaboração deste

MCI são os seguintes:

Fonte: http://www.ancp.gov.pt/PT/ComprasPublicas/AcordosQuadro/Pages/ResumodosAcordosQuadro.aspx

Ao abrigo do disposto no n.º 3 do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 37/2007, de 19 de Fevereiro, e do n.º 2 do

artigo 2.º da Portaria n.º 772/2008, de 6 de Agosto, e nos termos da alínea a) do n.º 1.1 do Despacho n.º

383/2010, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 4, de 7 de Janeiro de 2010, a Portaria n.º 103/2001,

de 14 de Março, procede à revisão das categorias de bens e serviços cujos acordos quadro e procedimentos

de contratação da aquisição são celebrados e conduzidos pela ANCP, nos termos previstos nas alíneas a) e

b) do n.º 1 do artigo 5.º do Decreto -Lei n.º 37/2007, de 19 de Fevereiro.

A lista anexa à Portaria n.º 103/2001, de 14 de Março, substitui a que foi aprovada pela Portaria n.º 772/2008,

de 6 de Agosto, e revista pela Portaria n.º 420/2009, de 20 de Abril.

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De acordo com a Portaria n.º 103/2011, de 14 de Março, são bens/serviços abrangidos pelos Acordos Quadro pela ANCP:

Serviço móvel terrestre

N.º AQ Ref. AQ Bens e serviços associados Data Início Data Fim

Comunicações móveis de voz

Integração fixo móvel

Comunicações móveis de dados

10-Set-08 09-Set-12AQ-SMT-2008AQ01

Código CPV

64210000-1 Serviços telefónicos e de transmissão de dados

Equipamento informático

N.º AQ Ref. AQ Bens e serviços associados Data Início Data Fim

Computadores pessoais

Computadores portáteis 30210000-4 Máquinas de processamento de dados (hardware)

Computadores servidores 30230000-0 Equipamento informático

Componentes 48820000-2 Servidores

Periféricos 31154000-0 Fontes de alimentação ininterruptas

Acessórios

Sistemas operativos

50310000-1 Manutenção e reparação de máquinas de escritório

50320000-4 Serviços de reparação e manutenção de computadores pessoais

51600000-8 Serviços de instalação de computadores e equipamento para

50343000-1 Serviços de reparação e manutenção de equipamento de vídeo

Videoprojector 38652120-7 Videoprojectores

Assistência técnica

01-Ago-11 31-Jul-15AQ06 AQ-EI-2011

Código CPV

Cópia e impressão

N.º AQ Ref. AQ Bens e serviços associados Data Início Data Fim

Impressoras pessoais

Impressoras de rede

Multifuncionais 30120000-6 Equipamento para fotocópia e impressão em offset

Acessórios 30232100-5 Impressoras e traçadores de gráficos

Consumíveis de impressão 30216110-0 Scanners para computadores

Assistência técnica 32581200-1 Equipamento para telecópia

Fax 50310000-1 Manutenção e reparação de máquinas para escritório

Digitalizadores

Impressoras portáteis

Serviços de impressão

AQ04 AQ-CI-2011 01-Abr-11 31-Mar-15

Código CPV

Papel, economato e consumíveis de impressão

N.º AQ Ref. AQ Bens e serviços associados Data Início Data Fim

Papel para fotocópia e impressão 30190000-7 Equipamento e material de escritório diverso

30141000-9 Máquinas de calcular

30125000-1 Peças e acessórios para fotocopiadores

Consumíveis de impressão 30234000-8 Suportes de memória

Código CPV

AQ-PECI-2011 01-Abr-11 31-Mar-15Economato (material de encadernação,

material de escritório e suportes digitais)AQ03

Licenciamento de software

N.º AQ Ref. AQ Bens e serviços associados Data Início Data Fim

Software de infra-estrutura

Software de desenvolvimento

Software aplicacional

AQ11 AQ-LS-2009 25-Set-09 24-Set-13

Código CPV

48000000-8 Pacotes de software e sistemas de informação

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Combustíveis

N.º AQ Ref. AQ Bens e serviços associados Data Início Data Fim

Gasóleo 09134000-7 Gasóleos

Gasolinas 09132000-3 Gasolina

GPL 09133000-0 Gás de petróleo liquefeito (GPL)

Fuelóleo 09135000-4 Fuelóleos

Gás 09122000-0 Propano e butano

Código CPV

AQ02 AQ-CR-2008 30-Set-08 29-Set-12

Seguro de veículos

N.º AQ Ref. AQ Bens e serviços associados Data Início Data Fim

AQ07 AQ-SA-2011 Serviços de seguro automóvel 66514110-0 Serviços de seguro automóvel 20-Fev-11 19-Fev-15

Código CPV

Veículos rodoviários (aquisição e aluguer operacional)

N.º AQ Ref. AQ Bens e serviços associados Data Data Fim

34410000-4 Motociclos

34130000-7 Veículos a motor para transporte de mercadorias

34120000-4 Veículos a motor para transporte de 10 ou mais pessoas

34140000-0 Veículos a motor pesados

34110000-1 Automóveis de passageiros

50100000-6

34300000-0 Peças e acessórios para veículos e seus motores

Veículos rodóviários (aquisição e aluguer

operacional)05-Jun-09 04-Jun-12AQ10 AQ-VAM-2009

Código CPV

Serviços de reparação e manutenção de veículos e

equipamento afim e serviços conexos

Energia

N.º AQ Ref. AQ Bens e serviços associados Data Início Data Fim

Electricidade 09310000-5 Electricidade

Energias renováveis 09330000-1 Energia solar

Auditorias energéticas 713140000-2 Serviços relacionados com a energia e afins

Biomassa 09110000-3 Biomassa

Gás 09120000-6 Combustíveis gasosos

Código CPV

AQ18 AQ-ENE-2011 01-Nov-11 30-Nov-15

Vigilância e segurança

N.º AQ Ref. AQ Bens e serviços associados Data Início Data Fim

Serviços de vigilância e segurança 79710000-4 Serviços de segurança

35110000-8 Equipamento de combate a incêndios, socorro e segurança

35120000-1 Sistemas e dispositivos de vigilância e segurança

32323500-8 Sistemas de vigilância por vídeo

45312000-7 Instalação de sistemas de alarme e de antenas

AQ13

Código CPV

Equipamentos de vigilância e segurança15-Abr-10 14-Jan-14AQ-VS-2010

Higiene e limpeza

N.º AQ Ref. AQ Bens e serviços associados Data Início Data Fim

Serviços de limpeza e higiene 90910000-9 Serviços de limpeza

33760000-5 Papel higiénico, lenços, toalhas de mão e guardanapos

33772000-2 Artigos de papel descartáveis

AQ05 AQ-HL-2010 17-Ago-10 16-Ago-14

Código CPV

Produtos de higiene

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Serviço de comunicações de voz e dados em local fixo

N.º AQ Ref. AQ Bens e serviços associados Data Início Data Fim

Serviço fixo terrestre 64210000-1 Serviços telefónicos e de transmissão de dados

Redes de comunicação de dados 32400000-7 Redes

32500000-8 Equipamento e material de telecomunicações

50330000-7 Serviços de manutenção de equipamentos de telecomunicações

Código CPV

29-Jun-10 28-Jun-14AQ-SVDLF-2010AQ14Equipamentos de comunicações

telefónicas e de transmissão de dados

Viagens e alojamento

N.º AQ Ref. AQ Bens e serviços associados Data Início Data Fim

Viagens 63510000-7 Serviços de agências de viagens e serviços similares

Alojamentos 55110000-4 Serviços de alojamento em hotéis

Transporte aéreo 60410000-5 Serviços de transporte aéreo regular

18-Set-15

Código CPV

AQ17 AQ-VA-2011 19-Set-11

Mobiliário de escritório

N.º AQ Ref. AQ Bens e serviços associados Data Início Data Fim

39110000-6 Assentos, cadeiras e produtos afins e peças associadas

Mobiliário de escritório 39120000-9 Mesas, aparadores, secretárias e estantes

Mobiliário de atendimento ao público 39130000-2 Mobiliário de escritório

Estantes de arquivo 39150000-8 Mobiliário e equipamento diverso

39170000-4 Mobiliário para estabelecimentos comerciais

Código CPV

AQ-MOB-2010AQ12 15-Mar-10 14-Mar-14

Plataforma eletrónica de contratação

N.º AQ Ref. AQ Bens e serviços associados Data Início Data Fim

AQ09 AQ-PEC-2009 Plataformas electrónicas de contratação pública 72416000-9 Fornecedores de aplicações 01-Jun-09 31-Mai-13

Código CPV

Refeições confecionadas

N.º AQ Ref. AQ Bens e serviços associados Data Início Data Fim

AQ15 AQ-RC-2010 Refeições confeccionadas 55520000-1 Serviços de fornecimento de refeições 28-Jul-10 27-Jul-14

Código CPV

Veículos elétricos

N.º AQ Ref. AQ Bens e serviços associados Data Início Data Fim

AQ16 AQ-VE-2011 Veículos eletricos 34144900-7 Veículos eletricos 12-Set-11 11-Set-14

Código CPV

IV. 2.23. Conforme o artigo 251.º do CCP “Acordo quadro é o contrato celebrado entre uma ou várias

entidades adjudicantes e uma ou mais entidades, com vista a disciplinar relações contratuais futuras a

estabelecer ao longo de um determinado período de tempo, mediante a fixação antecipada dos respectivos

termos.”. Assim, e enquanto vigorar o Decreto-Lei n.º 37/2007 de 19 de Fevereiro:

a) Independentemente do tipo de procedimento a realizar, para os bens e serviços ao abrigo dos AQ

apenas podem ser convidados os operadores económicos habilitados para o efeito pela ANCP;

b) Sempre que for necessário proceder à aquisição de um bem ou serviço ao abrigo de um AQ, deverá

ser consultado os catálogos disponibilizados para o efeito pela ANCP;

c) Nas situações em que seja necessário proceder à aquisição de um bem ou serviço integrado num

AQ mas que este não conste dos catálogos disponibilizados pela ANCP, deverá ser solicitado

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autorização ao Ministro das Finanças e da Administração Pública, devendo fundamentar essa

necessidade;

d) Estão vedadas todas e quaisquer compras de bens e serviços ao abrigo dos AQ fora da plataforma

da ANCP;

e) Em caso de incumprimento incorrerá o responsável pela aquisição em responsabilidades

sancionatórias.

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IV. 3. Procedimentos

IV. 3.1. Critério da escolha do procedimento em função do valor

a) As regras do procedimento são feitas em função do valor (artigos 19.º, 20.º e 21.º do CCP) ou em

função de critérios materiais (artigos 24.º ao 30.º do CCP);

b) Em matéria de valores, as regras dos procedimentos mais frequentes no IPCA são:

Procedimento Objeto Valor de despesa*

Ajuste direto simplificado Aquisição de bens, serviços ou locação < € 5 000,00

Ajuste direto

Planos, projetos, criações conceptuais de engenharia ou arquitetura

< € 25 000,00

Aquisição de bens, serviços ou locação < € 75 000,00

Empreitada de obras públicas < € 150 000,00

Concurso público ou limitado

Sem publicação no JOUE1 < € 193 000,00

Com publicação do JOUE3 ≥ € 193 000,00

* Valores apresentados com IVA excluído

IV. 3.2. Peças do Procedimento

a) As peças dos procedimentos diferem consoante o tipo de procedimento a realizar. No quadro seguinte

são elencadas as peças de cada um dos procedimentos, conforme definido no artigo 40.º do CCP;

Procedimento Peças Plataforma eletrónica

Ajuste direto simplificado Convite à apresentação de propostas Não obrigatório

Ajuste direto Convite à apresentação de propostas

Obrigatório2 Caderno de encargos

Concurso público Programa do procedimento

Obrigatório Caderno de encargos

1 REGULAMENTO (CE) n.º 1177/2009 da COMISSÃO, de 30 de Novembro de 2009 2 Salvo em situações devidamente fundamentadas e com autorização do Presidente do IPCA

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b) O anúncio não constitui uma peça do procedimento;

c) Nas situações em que é obrigatório a publicitação da abertura do procedimento em DR, esta é efetuada

pelo SAQ. A publicação em DR está sujeito a pagamento, operação realizada pela Tesouraria após

autorização do órgão competente;

d) Sempre que se verificarem desconformidades ou contradições entre as diversas peças do

procedimento, as regras de prevalências são as definidas nos n os. 2 e 5 do artigo 96.º do CCP;

e) Deverá ser respeitado o determinado no Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de Junho no seu artigo 17.º,

quanto aos limites para autorizar a despesa, conforme o disposto na alínea f) do n.º 1 do artigo 14.º do

preâmbulo do Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro que aprova o Código dos Contratos Públicos;

Nota – Sublinhado nosso, valores apresentados em euros, utilizado a taxa de conversão legal.

f) Ao Presidente do IPCA foram-lhe delegadas pelo MCTES, através do Despacho n.º 26445/2009, de

4 de Dezembro, competências que vigoraram até 25 de Agosto de 2011;

“Artigo 17.º Competência para autorizar despesas

1 — São competentes para autorizar despesas com locação e aquisição de bens e serviços as seguintes entidades:

a) Até € 99.759,58, os directores-gerais ou equiparados e os órgãos máximos dos serviços com autonomia administrativa;

b) Até € 199.519,16, os órgãos máximos dos organismos dotados de autonomia administrativa e financeira, com ou sem personalidade jurídica;

c) Até € 3.740.984,23, os ministros; d) Até € 7.481.968,46, o Primeiro-Ministro; e) Sem limite, o Conselho de Ministros.

2 — As despesas devidamente discriminadas incluídas em planos de actividade que sejam objecto de aprovação ministerial podem ser autorizadas:

a) Até € 149.639,37, pelos directores-gerais ou equiparados e pelos órgãos máximos dos serviços com autonomia administrativa;

b) Até € 299.278,74, pelos órgãos máximos dos organismos dotados de autonomia administrativa e financeira, com ou sem personalidade jurídica.

3 — As despesas relativas à execução de planos ou programas plurianuais legalmente aprovados podem ser autorizadas:

a) Até € 498.797,90, pelos directores-gerais ou equiparados e pelos órgãos máximos dos serviços com autonomia administrativa;

b) Até € 997.595,79, pelos órgãos máximos dos organismos dotados de autonomia administrativa e financeira, com ou sem personalidade jurídica;(…)

c) Sem limite, pelos ministros e pelo Primeiro-Ministro.”

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g) A 26 de Agosto de 2011, através do Despacho n.º 10688/2011, são delegadas no Presidente do

IPCA pelo MEC, as seguintes competências, entre outras:

h) Através do Despacho n.º 16586/2011, de 7 de Dezembro, publicado no Diário da República, 2.ª

série, é aditado o Despacho n.º 10688/2011, de 26 de Agosto “subdelego nos presidentes dos

institutos politécnicos e presidentes das escolas politécnicas não integradas, com a possibilidade de

subdelegar, a competência para aprovar as alterações orçamentais relativas a créditos especiais por

acréscimo de receitas próprias, salvo quando aquelas se destinem a reforçar rubricas sujeitas a

cativação.”.

IV. 3.5. Ajuste Direto

IV. 3.5.1. Conceito e modalidade

O ajuste direto é o procedimento em que a entidade adjudicante, no caso o IPCA, convida diretamente uma

ou várias entidades à sua escolha a apresentar proposta, podendo com elas negociar aspetos da execução

do contrato a celebrar:

(…) 1 — Subdelego, com a possibilidade de subdelegar, a competência para a prática dos seguintes actos, desde que, em todos os casos, esteja assegurada a prévia cabimentação orçamental, nos seguintes presidentes dos institutos politécnicos e das escolas politécnicas não integradas:

(…) d) Autorizar a contratação, o procedimento, a adjudicação e as despesas inerentes a empreitadas de obras públicas, relativas à execução de planos ou programas plurianuais legalmente aprovados cujo valor global não ultrapasse o limite de € 20 000 000, com exclusão da aprovação de programas preliminares e de projectos de execução; e) Autorizar a contratação, o procedimento, a adjudicação e as despesas inerentes a empreitadas de obras públicas e locação e aquisição de bens e serviços cujo valor global dos mesmos não ultrapasse o limite € de 3 740 984, com exclusão da aprovação de programas preliminares e de projectos de execução para empreitadas de valor superior a € 2 500 000;

(…)”

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Ajuste direto

simplificado (< a € 5.000)

Convite a pelo menos uma

entidade (salvo Acordo Quadro)

Ajuste direto geral

Aquisição de bens, serviços ou locação

( € 5.000 e a € 75.000)

Planos, projetos, criações conceptuais de

engenharia ou arquitetura

( € 5.000 e a € 25.000)

Empreitadas

(< € 150.000)

Consulta a pelo menos 3

entidades (salvo em situações

excecionais devidamente

justificadas)

IV. 3.5.2. Princípios gerais

IV. 3.5.2.1. Qualquer modalidade de ajuste direto deve iniciar-se com a apresentação de uma proposta de

aquisição ou locação de bens ou de aquisição de serviços onde conste obrigatoriamente:

a) O fundamento legal para a proposta da escolha do procedimento;

b) O órgão competente para a decisão de contratar e o respetivo fundamento legal;

c) No caso do ajuste direto geral, a proposta das entidades a convidar e a proposta da constituição do

júri.

IV. 3.5.2.2. Na escolha das entidades a convidar devem ser observadas as seguintes regras:

a) Não podem ser convidadas entidades a apresentar propostas para a celebração de contratos cujo

objeto seja constituído por prestações do mesmo tipo ou idênticas às dos contratos já celebrados

com essas entidades no ano económico em curso e nos dois anos económicos anteriores, quando o

preço acumulado seja igual ou superior a €75 000;

b) Não podem ser convidadas empresas a apresentar propostas, quando a estas num mesmo ano

económico tenham sido adjudicadas objetos do mesmo tipo ou idênticos através de um

procedimento de ajuste direto simplificado, num valor acumulado igual ou superior a € 5 000;

c) Não podem ser convidadas a apresentar propostas entidades que tenham fornecido bens móveis ou

prestado serviços à entidade adjudicante, a título gratuito, no ano económico em curso ou nos dois

anos económicos anteriores;

d) Não podem ser convidadas a apresentar propostas entidades que tenham, a qualquer título,

prestado, direta ou indiretamente, assessoria ou apoio técnico na preparação e elaboração das

peças do procedimento;

e) No caso dos bens e serviços ao abrigo dos AQ celebrados pela ANCP apenas podem ser

convidados os operadores económicos habilitados por essa entidade.

IV. 3.5.2.3. Compete ao SAQ a verificação dos impedimentos referidos no ponto IV. 3.5.2.2..

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IV. 3.6. Regras de formação do procedimento no regime simplificado (artigo 128.º do CCP)

IV. 3.6.1. O prazo de vigência do ajuste direto simplificado não pode ter a duração superior a um ano, a

contar da decisão de adjudicação, nem pode ser prorrogado e o preço contratual não é passível de revisão;

IV. 3.6.2. A proposta de aquisição ou locação de bens móveis ou de aquisição de serviços, deve ser

elaborada conforme as normas legais em vigor pelo serviço interessado, donde consta a justificação da

necessidade, devendo ser acompanhada com o preço estimado sem IVA do bem ou aquisição do serviço;

IV. 3.6.2. Da proposta consta parecer do Diretor da Escola, do Administrador do IPCA e do Diretor dos

SAS, conforme o caso, exceto quando os mesmos sejam responsáveis pela apresentação das propostas;

IV. 3.6.3. A proposta é remetida ao SAQ, que elabora uma proposta de aquisição ou locação de bens

móveis ou de aquisição de serviços, obedecendo às regras constantes no CCP;

IV. 3.6.4. De seguida, a proposta é remetida aos SF que anexam a conta corrente da entidade a adjudicar,

para efeitos de verificação do valor acumulado, antes da autorização do procedimento;

IV. 3.6.5. Os SF, depois de enquadrar a despesa no Programa, na Medida, na Fonte de Financiamento e

na Atividade correspondente, verificam o seguinte:

a) Existe disponibilidade orçamental na correspondente rubrica:

Nos SF é emitido o respetivo cabimento prévio e compromisso, que deve ocorrer em regra,

pelo menos três meses antes da data prevista do pagamento (sem entidade associada),

sempre que possível, no dia útil seguinte ao da sua receção;

Os documentos iniciais do processo juntamente com o cabimento prévio, devem ser

apresentados ao órgão competente, para autorizar o desencadear do respetivo

procedimento;

b) Não existe qualquer disponibilidade orçamental:

Os SF verificam a inexistência de dotação orçamental, apondo na documentação recebida,

essa mesma informação;

A documentação é submetida a apreciação do órgão legalmente competente.

IV. 3.6.6.A documentação é submetida a apreciação do órgão legalmente competente, que pode exarar um

dos seguintes despachos:

Autorizo;

Não Autorizo;

Proceder a alteração.

IV. 3.7. Regras de formação do procedimento no regime geral (artigo 112.º a 127.º do CCP)

IV. 3.7.1 A proposta de abertura do procedimento para aquisição ou locação de bens móveis ou de

aquisição de serviços deve ser elaborada conforme as normas legais em vigor pelo SAQ mediante

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apresentação de proposta de aquisição efetuado pela pessoa/serviço interessado, donde consta a

justificação da necessidade (requisição interna - RI). Excluem-se as contratações de docentes e

investigadores, cujo procedimento pré-contratual se rege por normas próprias definidas no ponto IV. 1.

Gestão de Pessoal do presente MCI;

IV. 3.7.2. Das peças do procedimento que acompanham a proposta de abertura do procedimento, deve

constar o preço base, sem IVA, com o valor aproximado do bem ou da prestação de serviço;

IV. 3.7.3. Da RI consta parecer do Diretor da Escola, do Administrador do IPCA e do Diretor dos SAS,

conforme o caso, exceto quando os mesmos sejam responsáveis pela apresentação das propostas;

IV. 3.7.4. Os SF anexam a conta corrente da (s) entidade (s) a adjudicar, para efeitos de verificação do

valor acumulado, antes da autorização do procedimento;

IV. 3.7.5. Os SF, depois de enquadrar a despesa no Programa, na Medida, na Fonte de Financiamento e

na Atividade correspondentes, verificam o seguinte:

a) Existe disponibilidade orçamental na correspondente rubrica:

Nos SF é emitido o respetivo cabimento prévio e compromisso, que deve ocorrer em regra,

pelo menos três meses antes da data prevista do pagamento, sempre que possível, no dia

útil seguinte ao da sua receção;

Os documentos iniciais do processo juntamente com o cabimento prévio, devem ser

apresentados ao órgão competente, para autorizar o desencadear do respetivo

procedimento;

b) Não existe qualquer disponibilidade orçamental:

Os SF verificam a inexistência de dotação orçamental, apondo na documentação recebida,

essa mesma informação;

A documentação é submetida a apreciação do órgão legalmente competente.

IV. 3.7.6. A documentação é submetida a apreciação do órgão legalmente competente, que pode exarar um

dos seguintes despachos:

Autorizo;

Não Autorizo (carece de justificação);

Proceder a alteração.

IV. 3.8. Regras de formação do procedimento no concurso público (artigo 130.º e seguintes do CCP)

IV. 3.8.1. A proposta de abertura do procedimento para aquisição ou locação de bens móveis ou de

aquisição de serviços deve ser elaborada conforme as normas legais em vigor pelo SAQ, mediante proposta

de aquisição efetuada pela pessoa/serviço interessado, donde consta a justificação da necessidade;

IV. 3.8.2. Das peças do procedimento que acompanham a proposta de abertura do procedimento, deve

constar o preço base, indicado pelo responsável da proposta de aquisição, com base no valor aproximado do

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

bem ou da prestação de serviço, bem como o custo previsto para o ano económico em que o Concurso

Público é aberto;

IV. 3.8.3. Da proposta de aquisição consta parecer do Diretor da Escola, do Administrador do IPCA e do

Diretor dos SAS, conforme o caso, exceto quando os mesmos sejam responsáveis pela apresentação das

propostas;

IV. 3.8.4. Os SF, depois de enquadrar a despesa no Programa, na Medida, na Fonte de Financiamento e

na Atividade correspondentes, verificam o seguinte:

a) Existe disponibilidade orçamental na correspondente rubrica:

Nos SF é emitido o respetivo cabimento prévio e compromisso, que deve ocorrer em regra,

pelo menos três meses antes da data prevista do pagamento (sem entidade associada),

sempre que possível, no dia útil seguinte ao da sua receção;

Os documentos iniciais do processo juntamente com o cabimento prévio, devem ser

apresentados ao órgão competente, para autorizar o desencadear do respetivo

procedimento.

b) Não existe qualquer disponibilidade orçamental:

Os SF verificam a inexistência de dotação orçamental, apondo na documentação recebida,

essa mesma informação;

A documentação é submetida a apreciação do órgão legalmente competente.

IV. 3.8.5. A documentação é submetida a apreciação do órgão legalmente competente, que pode exarar um

dos seguintes despachos:

Autorizo;

Não Autorizo;

Proceder a alteração.

IV. 3.9. Regras de aprovação dos procedimentos e adjudicação

Independentemente do tipo de procedimento de contratação, as regras de aprovação do procedimento são

em muito semelhantes, a saber:

O órgão competente para autorizar a despesa despacha desfavoravelmente;

O órgão competente para autorizar a despesa despacha favoravelmente.

Existem dois momentos em que o órgão competente se pronuncia: um primeiro momento na autorização da

abertura do procedimento; e um segundo momento na adjudicação.

Estes momentos são coincidentes exclusivamente no ajuste direto simplificado.

IV. 3.9.1. Despacho desfavorável

IV. 3.9.1.1. Na fase da abertura do procedimento

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

Após informação de cabimento e compromisso, o órgão competente pronuncia-se sobre a Requisição Interna

– RI exarando o despacho de “não autorizo”.

A RI é devolvida aos SF, para que procederem em conformidade de acordo com o despacho aposto e

arquivo de todo o processo contabilístico em pasta específica para o efeito, e remetem a informação ao

responsável pela apresentação da proposta de aquisição e ao SAQ.

IV. 3.9.1.2. Na fase da adjudicação

Estando o procedimento concluído em termos de tramitação, o SAQ elabora uma proposta de adjudicação ou

de não adjudicação, a qual é remetida ao órgão competente exarando este órgão, o despacho de “não

autorizo”. O despacho desfavorável deverá ser sempre fundamentado, uma vez que existe um dever de

adjudicação definido no artigo 76.º do CCP. Os fundamentos da não adjudicação encontram-se regulados no

artigo 79.º do CCP, a saber:

IV. 3.9.2. Despacho favorável

IV. 3.9.2.1. Na fase de abertura do procedimento

Após informação de cabimento e compromisso, que deve ocorrer em regra, pelo menos três meses antes da

data prevista do pagamento, o órgão competente pronuncia-se sobre a Requisição Interna – RI, exarando o

despacho de “autorizo”.

A RI é remetida ao SAQ, para desencadear os procedimentos necessários.

IV. 3.9.2.2. Na fase da adjudicação

Estando o procedimento concluído em termos de tramitação, o SAQ elabora uma proposta de adjudicação

acompanhada da minuta de contrato, quando aplicável, a qual é remetida ao órgão competente para

autorizar a despesa exarando o despacho de “autorizo”, sendo remetido aos SF cópia do despacho de

autorização para eventuais ajustamentos, sendo também informado o júri e o serviço emissor da RI.

“1 — Não há lugar a adjudicação quando: a) Nenhum candidato se haja apresentado ou nenhum concorrente haja apresentado proposta; b) Todas as candidaturas ou todas as propostas tenham sido excluídas; c) Por circunstâncias imprevistas, seja necessário alterar aspectos fundamentais das peças do procedimento após o termo do prazo fixado para a apresentação das propostas; d) Circunstâncias supervenientes ao termo do prazo fixado para a apresentação das propostas, relativas aos pressupostos da decisão de contratar, o justifiquem; e) No procedimento de ajuste directo em que só tenha sido convidada uma entidade e não tenha sido fixado preço base no caderno de encargos, o preço contratual seria manifestamente desproporcionado; f) No procedimento de diálogo concorrencial, nenhuma das soluções apresentadas satisfaça as

necessidades e as exigências da entidade adjudicante. (…)”

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

Após apresentação dos documentos de habilitação e da prestação da caução, quando aplicável, pelo

adjudicatário, o SAQ redige o contrato para que a outorga do mesmo seja realizada.

IV. 3.10. Regras de validação de fatura ou documento equivalente e pagamento

IV. 3.10.1. Aquisição e locação de bens

IV. 3.10.1.1. Em caso de aquisição ou locação de bens, estes devem ser recebidos e conferidos quantitativa

e qualitativamente por um colaborador afeto ao serviço que propôs a aquisição, que deve ainda assinar e

datar o Auto de Receção onde anexa a Guia de Remessa e remete aos SF.

IV. 3.10.1.2. Aquando da receção da fatura ou documento equivalente, os SF procedem à verificação da

conformidade com o processo de aquisição e com o Auto de Receção, procedendo em seguida ao respetivo

processamento e emissão da Autorização de Pagamento, que será presente para aprovação do órgão

competente, acompanhado dos documentos que deram origem à despesa.

IV. 3.10.2. Aquisição de serviços

IV. 3.10.2.1. Em caso de aquisição de serviços, estes devem ser verificados quantitativa e qualitativamente

pelo coordenador do serviço em causa, através de emissão de parecer sobre o relatório ou documentos

contratualmente previstos no caso da lecionação ou formação.

IV. 3.10.2.2. Aquando da receção da fatura ou documento equivalente, os SF procedem à verificação da

conformidade com o processo de aquisição e com relatório ou documentos contratualmente previstos,

procedendo em seguida ao respetivo processamento e emissão da Autorização de Pagamento, que será

presente para aprovação do órgão competente, acompanhado dos documentos que deram origem à

despesa.

IV. 3.11. Regras gerais de pagamento

IV. 3.11.1. A Tesouraria, antes de submeter o processo para pagamento:

a) Valida a declaração de situação regularizada relativamente a dívidas às Finanças e Segurança Social,

mediante informação contida em base de dados criada para esse efeito (no caso de inexistência de

declaração ou caducidade das mesmas, devem ser efetuadas diligências para a sua obtenção e

atualização da base de dados);

b) No caso de resultar das declarações, existência de dívida às Finanças e Segurança Social, é retido o

montante em débito, nunca podendo a retenção exceder o limite de 25% do valor do pagamento a

efetuar, sendo este valor retido entregue nos cofres das entidades;

c) Junta cópia da ficha de publicitação, nos termos definidos nos artigos 127.º e 465.º do CCP e da

Portaria n.º 701-F/2008 de 29 de Julho;

d) Remete ao GACI para verificação.

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IV. 3.11.2. Estando o processo completo, a Tesouraria remete o mesmo ao órgão competente para autorizar

o pagamento, nos termos definidos no presente manual;

IV. 3.11.3. Havendo autorização de pagamento, a Tesouraria desencadeia os procedimentos necessários na

aplicação Homebanking, de forma a dar inicio à transferência do valor em pagamento. Caso não se verifique

esta situação, por falta de informação que o permita fazer pelo sistema de Homebanking, a Tesouraria

procede à emissão do respetivo cheque;

IV. 3.11.4. Aquando do pagamento, a Tesouraria junta ao processo o comprovativo do meio de pagamento e

remete cópia do comprovativo ao adjudicatário para emissão de recibo quando aplicável;

IV. 3.11.5. O processo é arquivado com todos os documentos que conduziram a cada uma das fases da

execução orçamental, salvo os contratos reduzidos a escrito que são arquivados pelo SAQ.

IV. 3.12. Exceção às regras de pagamento- Regime Simplificado (artigo 128.º do CCP)

Em casos devidamente fundamentados, pode o Presidente do IPCA dispensar a apresentação de

comprovativos da regularidade da situação contributiva e fiscal em aquisições de bens e serviços em geral,

referentes a pagamentos inferiores a € 5.000, sendo estas, substituídas pela apresentação de uma

declaração de honra do fornecedor em como tem a sua situação regularizada com as referidas entidades.

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D03 – Despesas com Empreitadas

IV. 1. Objetivo da norma

Por empreitada de obras públicas considera-se o contrato que tenha por objeto quer a execução quer,

conjuntamente, a conceção e a execução de uma obra pública que se enquadre nas subcategorias previstas

no regime de ingresso e permanência na atividade de construção, executadas por conta do IPCA (dono de

obra pública), aplicando-se o disposto no CCP e na legislação complementar sobre essa matéria.

IV. 2. Campo de aplicação da norma

Edifícios construídos, a construir ou a reabilitar, arranjos exteriores e interiores.

IV. 3. Procedimentos pré-contratuais

IV. 3.1 À formação de contratos de empreitada de obras públicas aplicam-se, com as necessárias

adaptações, o disposto na parte D02 – Despesas com Aquisição ou Locação de Bens e Aquisição de

Serviços deste MCI.

IV. 3.2 As especificidades a observar são as seguintes:

a) A escolha do procedimento a adotar no âmbito deste tipo de contrato de acordo com o critério do

valor consta no ponto 3.1 da D02 – Despesas com Aquisição ou Locação de Bens e Aquisição de

Serviços deste MCI;

b) Para efeitos do CCP, “(…) o valor do contrato é o valor máximo do benefício económico que, em

função do procedimento adoptado, pode ser obtido pelo adjudicatário com a execução de todas as

prestações que constituem o seu objecto, e no caso de um contrato de empreitada de obras

públicas, o benefício inclui ainda o valor dos bens móveis necessários à sua execução e que a

entidade adjudicante ponha à disposição do adjudicatário (…)”;

c) O caderno de encargos do procedimento de formação de contratos de empreitada de obras públicas

deve ser integrado pelos seguintes elementos da solução da obra a realizar, nos termos do artigo

43.º do CCP:

i) Programa;

ii) Projeto de execução;

iii) Mapa de quantidades de trabalho.

d) Quando a obra a executar assuma complexidade relevante ou quando sejam utilizados métodos,

técnicas ou materiais de construção inovadores, o projeto de execução referido no número anterior

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deve ser objeto de prévia revisão por pessoa singular ou coletiva devidamente qualificada para a

elaboração desse projeto e distinta do autor do mesmo;

e) Em casos excecionais devidamente fundamentados, nos quais o adjudicatário deva assumir, nos

termos do caderno de encargos, obrigações de resultado relativas à utilização da obra a realizar, ou

nos quais a complexidade técnica do processo construtivo da obra a realizar requeira, em razão da

tecnicidade própria dos concorrentes, a especial ligação destes à conceção daquela, a entidade

adjudicante pode prever, como aspeto da execução do contrato a celebrar, a elaboração do projeto

de execução, caso em que o caderno de encargos deve ser integrado apenas por um programa;

f) Em qualquer dos casos previstos nas alíneas anteriores, o projeto de execução deve ser

acompanhado de:

i) Uma descrição dos trabalhos preparatórios ou acessórios, tal como previstos no artigo

350.º do CCP;

ii) Uma lista completa de todas as espécies de trabalhos necessárias à execução da obra a

realizar e do respetivo mapa de quantidades;

g) Em qualquer dos casos previstos nas alíneas anteriores, o projeto de execução deve ser

acompanhado, sempre que tal se revele necessário:

i) Dos levantamentos e das análises de base e de campo;

ii) Dos estudos geológicos e geotécnicos;

iii) Dos estudos ambientais, incluindo a declaração de impacto ambiental, nos termos da

legislação aplicável;

iv) Dos estudos de impacte social, económico ou cultural, nestes se incluindo a identificação

das medidas de natureza expropriatória a realizar, dos bens e direitos a adquirir e dos ónus

e servidões a impor;

v) Dos resultados dos ensaios laboratoriais ou outros;

vi) Do plano de prevenção e gestão de resíduos de construção e demolição, nos termos da

legislação aplicável;

vii) Do plano de segurança e saúde.

h) Em qualquer dos casos previstos nas alíneas anteriores, projeto de execução deve ainda ser

acompanhado do planeamento das operações de consignação, seja esta total ou parcial nos termos

do disposto nos artigos 358.º e 359.º, do CCP;

i) O conteúdo obrigatório dos elementos referidos nas alíneas c) e e) está fixado na Portaria n.º 701-

H/2008, de 29 de Julho;

j) O caderno de encargos é nulo quando:

i) Não seja integrado pelos elementos de solução de obra previstos na alínea c) e na parte

final alínea e);

ii) Seja elaborado em violação do disposto nas alíneas c), d) e f);

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iii) O projeto de execução nele integrado não esteja acompanhado dos elementos previstos na

alínea g);

iv) Os elementos da solução da obra nele integrados não observem o conteúdo obrigatório

previsto na portaria referida na alínea i);

k) Na elaboração do caderno de encargos relativo à formação de contratos de empreitada de obras

públicas deve ser respeitado o formulário aprovado pela Portaria n.º 959/2009, de 21 de Agosto;

l) De acordo com o artigo 57.º, n.º 2, do CCP, a proposta além dos documentos previstos no n.º 1,

deve ser acompanhada dos seguintes documentos:

i) Uma lista dos preços unitários de todas as espécies de trabalho previstas no projeto de

execução;

ii) Um plano de trabalhos, tal como definido no artigo 361.º, do CCP, quando o caderno de

encargos seja integrado por um projeto de execução;

iii) O projeto de execução quando este tiver sido submetido à concorrência pelo caderno de

encargos;

m) O concorrente deve indicar na proposta os preços parciais dos trabalhos que se propõe executar

correspondentes às habilitações contidas nos alvarás ou nos títulos de registo ou nas declarações

emitidas pelo Instituto da Construção e do Imobiliário, I. P., nos termos do disposto na alínea a) do

n.º 5 do artigo 81.º, do CCP, para efeitos da verificação da conformidade desses preços com a

classe daquelas habilitações;

n) Quando o preço base for fixado no caderno de encargos, considera-se que o preço é anormalmente

baixo quando seja 40% ou mais inferior àquele (alínea a) do n.º 1 do artigo 71.º do CCP);

o) A exclusão de qualquer proposta com fundamento em preço anormalmente baixo (que não tenha

sido justificado ou a justificação não seja considerada) ou com fundamento na existência de fortes

indícios de atos, acordos ou práticas ou informações suscetíveis de falsear as regras de

concorrência, devem ser comunicadas pelo júri ou serviço responsável pelo procedimento ao SAQ

para comunicação imediata à Autoridade da Concorrência e ao pelo Instituto da Construção e do

Imobiliário, I. P.;

p) O adjudicatário, além dos documentos de habilitação previstos no artigo 81.º, n.º 1, do CCP, tem de

apresentar os alvarás ou os títulos de registo emitidos pelo Instituto da Construção e do Imobiliário,

I. P., contendo as habilitações adequadas e necessárias à execução da obra a realizar ou, no caso

de o contrato respeitar a um lote funcionalmente não autónomo, as habilitações adequadas e

necessárias à execução dos trabalhos inerentes à totalidade dos lotes que constituem a obra. Para

efeitos da verificação das habilitações referidas, o adjudicatário pode apresentar alvarás ou títulos

de registo da titularidade de subcontratados, desde que acompanhados de declaração através da

qual estes se comprometam, incondicionalmente, a executar os trabalhos correspondentes às

habilitações deles constantes, nos termos do artigo 81.º, n.º 2 e n.º 3 e artigo 126.º, n.º 3, do CCP;

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

q) A não apresentação dos documentos de habilitação, a não entrega da caução e a não outorga do

contrato, por facto imputável ao adjudicatário, determina a caducidade da adjudicação e a

comunicação ao Instituto da Construção e do Imobiliário, I. P.;

r) No caso do procedimento de concurso público sem publicação no JOUE, não pode ser fixado um

prazo para apresentação das propostas inferior a 20 dias a contar da data de envio para publicação

do anúncio, de acordo com o n.º 1 do artigo 135.º do CCP.

IV. 4. Procedimentos a adoptar após celebração do contrato

IV. 4.1. Compete ao SAQ a gestão dos processos de empreitada, nomeadamente:

a) Verificar e dar seguimento a todos os procedimentos após a celebração do contrato de empreitada

de obras públicas, como seja:

a. Verificar se o contrato se encontra sujeito a Visto Prévio do Tribunal de Contas e promover

o processo relativo à obtenção do comprovativo da concessão do Visto;

b. No prazo de 10 dias a contar da data da celebração do contrato de empreitada ou da

concessão de obras públicas, enviar o relatório de contratação ao Instituto da Construção e

do Imobiliário, I. P., de acordo com o modelo aprovado pela Portaria n.º 701-E/2008, de 28

de Julho;

b) Em caso de contratos adicionais, elaborar e remeter uma síntese histórica da empreitada, bem como

uma cópia dos contratos e respetivos adicionais, anteriormente celebrados;

c) Praticar atos e enviar relatórios relativos ao acompanhamento da empreitada definidos no MCI e

comunicação às entidades competentes, conforme previsto no artigo 466.º, do CCP;

d) Preparar o auto de consignação da empreitada e proceder às diligências necessárias à sua

aprovação;

e) Publicitar ficha contendo os elementos essenciais do contrato no portal único da Internet dedicado

aos contratos públicos (www.base.gov.pt), devendo anexar esta ficha ao processo e demais

relatórios necessários ao cumprimento do disposto no CCP e legislação complementar;

f) Preparar a receção provisória da empreitada e a receção final, em articulação com o diretor de

fiscalização da empreitada e encetar as diligências necessárias à liberação da caução.

IV. 4.2. Controlo da empreitada

IV. 4.2.1. Direção técnica da obra e representante do empreiteiro:

a) Durante a execução do contrato, o empreiteiro é representado por um diretor de obra, salvo nas

matérias em que, em virtude da lei ou de estipulação diversa no caderno de encargos ou no

contrato, se estabeleça diferente mecanismo de representação;

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

b) O empreiteiro obriga-se, sob reserva de aceitação pelo dono da obra, a confiar a sua

representação a um técnico com a qualificação mínima de Engenheiro Civil;

c) Após a assinatura do contrato e antes da consignação, o empreiteiro confirmará, por escrito, o

nome do diretor da obra, indicando a sua qualificação técnica e ainda se o mesmo pertence ou

não ao seu quadro técnico. Esta informação será acompanhada por uma declaração subscrita

pelo técnico designado, com assinatura reconhecida, assumindo a responsabilidade pela direção

da obra e comprometendo-se a desempenhar essa função com proficiência e assiduidade;

d) As ordens, os avisos e as notificações que se relacionem com os aspetos técnicos da execução

da empreitada são dirigidos diretamente ao diretor da obra;

e) O diretor da obra deverá acompanhar assiduamente os trabalhos e estar presente no local da

obra sempre que para tal seja convocado;

f) O dono da obra poderá impor a substituição do diretor da obra, devendo a ordem respetiva ser

fundamentada por escrito;

g) Na ausência ou impedimento do diretor de obra, o empreiteiro é representado por quem aquele

indicar para esse efeito, devendo estar habilitado com os poderes necessários para responder,

perante o diretor de fiscalização da obra, pela marcha dos trabalhos;

h) O empreiteiro designará um responsável pelo cumprimento da legislação aplicável em matéria de

segurança, higiene e saúde no trabalho.

IV. 4.3. Fiscalização e controlo da empreitada

IV. 4.3.1. Direção técnica da obra e representante do empreiteiro:

a) Durante a execução do Contrato, o empreiteiro é representado por um diretor de obra, salvo nas

matérias em que, em virtude da lei ou de estipulação diversa no caderno de encargos ou no

Contrato, se estabeleça diferente mecanismo de representação;

b) O empreiteiro obriga-se, sob reserva de aceitação pelo dono da obra, a confiar a sua

representação a um técnico com a qualificação mínima de Engenheiro Civil;

c) Após a assinatura do contrato e antes da consignação, o empreiteiro confirmará, por escrito, o

nome do diretor da obra, indicando a sua qualificação técnica e ainda se o mesmo pertence ou

não ao seu quadro técnico. Esta informação será acompanhada por uma declaração subscrita

pelo técnico designado, com assinatura reconhecida, assumindo a responsabilidade pela direção

da obra e comprometendo-se a desempenhar essa função com proficiência e assiduidade;

d) As ordens, os avisos e as notificações que se relacionem com os aspetos técnicos da execução

da empreitada são dirigidos diretamente ao diretor da obra;

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

e) O diretor da obra deverá acompanhar assiduamente os trabalhos e estar presente no local da

obra sempre que para tal seja convocado;

f) O dono da obra poderá impor a substituição do diretor da obra, devendo a ordem respetiva ser

fundamentada por escrito;

g) Na ausência ou impedimento do diretor de obra, o empreiteiro é representado por quem aquele

indicar para esse efeito, devendo estar habilitado com os poderes necessários para responder,

perante o diretor de fiscalização da obra, pela marcha dos trabalhos;

h) O empreiteiro designará um responsável pelo cumprimento da legislação aplicável em matéria de

segurança, higiene e saúde no trabalho;

IV. 4.3.2. Representação do dono de obra:

a) Durante a execução o dono da obra é representado por um fiscal da obra, salvo nas matérias em

que, em virtude da lei ou de estipulação distinta no caderno de encargos ou no contrato, se

estabeleça diferente mecanismo de representação;

b) O dono da obra notifica o empreiteiro da identidade do fiscal da obra que designe para a

fiscalização local dos trabalhos até à data da consignação;

c) O fiscal da obra tem poderes de representação do dono da obra em todas as matérias relevantes

para a execução dos trabalhos, nomeadamente para resolver todas as questões que lhe sejam

postas pelo empreiteiro nesse âmbito, excetuando as matérias de modificação, resolução ou

revogação do contrato, alterações de materiais ou de processos construtivos;

d) A obra e o empreiteiro ficam também sujeitos à fiscalização que, nos termos da lei, incumba a

outras entidades.

IV. 4.3. Pagamentos

IV. 4.3.1. Regras gerais

a) O pagamento ao empreiteiro dos trabalhos incluídos no contrato far-se-á por medição, no período

determinado no contrato, com observância do disposto nos artigos 387.º e seguintes do CCP;

b) As faturas e os respetivos autos de medição são elaborados de acordo com o modelo e

respetivas instruções fornecidos pelo diretor de fiscalização da obra;

c) Cada auto de medição deve referir todos os trabalhos constantes do plano de trabalhos que

tenham sido concluídos durante o mês, sendo a sua aprovação pelo diretor de fiscalização da

obra condicionada à realização completa daqueles;

d) No caso de falta de aprovação de alguma fatura em virtude de divergências entre o diretor de

fiscalização da obra e o empreiteiro quanto ao seu conteúdo, deve aquele devolver a respetiva

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

fatura ao empreiteiro, para que este elabore uma fatura com os valores aceites pelo diretor de

fiscalização da obra e uma outra com os valores por este não aprovados;

e) O pagamento dos trabalhos a mais e dos trabalhos de suprimento de erros e omissões é feito nos

termos previstos nos números anteriores, mas com base nos preços que lhes forem, em cada

caso, especificamente aplicáveis, nos termos do artigo 373.º do CCP;

f) O pagamento das faturas relativas a empreitadas e à revisão de preços só será efetuado depois

do auto de medição ter sido visado pelo diretor de fiscalização da obra e ter sido apresentado o

respetivo relatório de acompanhamento da empreitada.

IV. 4.3.2. Fluxo de procedimentos mensal

a) O adjudicatário, conforme previsto no contrato, deve elaborar a fatura e o auto de medições,

conforme instruções do diretor de fiscalização da empreitada;

b) De seguida, o adjudicatário deve apresentar os referidos documentos ao diretor de fiscalização da

empreitada, para aprovação;

c) Após esta aprovação, o diretor de fiscalização da empreitada remete a fatura e o auto de

medições com o seu parecer, bem como relatório mensal de acompanhamento da empreitada

que deve elaborar;

d) Após verificação do cumprimento de todos os requisitos previstos no contrato, informa-se e

remete-se os respetivos documentos (fatura, auto de medições e relatório) aos SF para

pagamento;

e) Aos SF compete:

Verificar os documentos apresentados;

Se tudo estiver conforme, propor superiormente a autorização de pagamento, com

cabimento prévio e compromisso;

f) À Tesouraria compete efetuar o pagamento no prazo máximo determinado no contrato após a

apresentação da respetiva fatura.

IV. 4.3.3. Liquidação da empreitada e relatório final

a) Na falta de estipulação contratual, a conta final da empreitada é elaborada, pelos SF em

articulação com o diretor de fiscalização da obra, no prazo de dois meses após a primeira revisão

ordinária de preços subsequente à receção provisória;

b) Se não houver lugar à revisão ordinária de preços, o prazo a que se refere o número anterior

inicia-se na data da receção provisória;

c) Os trabalhos e os valores em relação aos quais existam reclamações pendentes de decisão são

liquidados à medida que aquelas forem definitivamente decididas;

d) Da conta final da empreitada devem constar os seguintes elementos:

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Uma conta corrente à qual são levados, por verbas globais, os valores de todas as

medições e revisões ou acertos decorrentes de reclamações decididas, o prémio por

cumprimento antecipado do contrato e as sanções contratuais aplicadas;

Um mapa dos trabalhos a mais, dos trabalhos de suprimento de erros e omissões e dos

trabalhos a menos, com a indicação dos preços unitários pelos quais se procedeu à sua

liquidação;

Um mapa de todos os trabalhos e valores sobre os quais subsistam reclamações ou

reservas do empreiteiro ainda não decididas, com expressa referência ao mapa da alínea

anterior, sempre que os mesmos também constem daquele;

e) Elaborada a conta final da empreitada, a mesma é enviada, depois de autorizada pelo órgão

legalmente competente, no prazo de 15 dias ao empreiteiro, podendo este, no mesmo prazo,

proceder à sua assinatura ou, discordando da mesma, apresentar reclamação fundamentada;

f) Para efeitos do disposto no número anterior, o empreiteiro pode consultar e examinar os

documentos de suporte à elaboração da conta final da empreitada;

g) O dono da obra comunica ao empreiteiro a sua decisão sobre a reclamação apresentada no

prazo de 30 dias a contar da receção desta;

h) Independentemente da assinatura da conta final da empreitada, a não apresentação, no prazo

fixado, da reclamação pelo empreiteiro equivale à aceitação da mesma, sem prejuízo das

reclamações pendentes;

i) No prazo de 10 dias a contar da data da assinatura da conta final ou da data em que a conta

final se considera aceite pelo empreiteiro, é enviado ao Instituto da Construção e do Imobiliário, I.

P., o relatório final da obra, de acordo com modelo aprovado por Portaria.

IV. 4.3.4. As despesas relativas a empreitadas pressupõem os seguintes registos contabilísticos:

a) Verificação da existência de cabimento;

b) Compromisso, que deve ocorrer em regra, pelo menos três meses antes da data prevista do

pagamento;

c) Obrigação, na data da conferência da fatura ou documento equivalente;

d) Autorização de pagamento, na data em que a Ordem de Pagamento é autorizada;

e) Pagamento, na data de transferência bancária ou da emissão do cheque.

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

IV. 5. Fluxogramas dos procedimentos

IV. 5.1. Proposta de Aquisição - da requisição interna até à autorização

Levantamento da necessidade de aquisição ou

locação de bens e serviços

(preenchimento de requisição interna)

Entrega da requisição aos Serviços Financeiros

Devolução à

origem

1. Verificar atribuição de verbas

2. Informação de cabimento e

compromisso

Envio ao Serviço de Aquisições para dar

sequência Anulação do cabimento e compromisso

pelos Serviços Financeiros

Data de entrada

NãoSim

Registo nos Serviços Financeiros

Despacho

SimNão

Pedido de Autorização de realização da despesa,

do tipo de procedimento e júri quando aplicável

Autorização do Dirigente do serviço para dar

sequência à requisição

Devolução à

origem

Não

Sim

Data e entrada

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

IV. 5.2. Proposta de Aquisição – da autorização até à adjudicação

Serviço de Aquisições

Devolução à

origem

Data de entrada

Não

Remessa aos Serviços

Financeiros e cópia ao serviço

emissor da requisição interna

Emissão da requisição

externa (ajuste direto

simplificado)

Elaboração das peçasOU

Verificação pelo GACI

Remessa ao SAQ para

envio da requisição externa

(ajuste direto simplificado)

Remessa ao órgão

legalmente competente para

aprovação das peças

Sim

Serviços Financeiros aguardam

a remessa da factura

Aprova (remessa ao SAQ

para dar início ao

procedimento)

Devolução ao SAQ

para proceder a

alterações

Data de entrada

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

IV. 5.3. Regime Geral – procedimentos até adjudicação

AJUSTE DIRETO

Regime Normal

(art.112.º a 127.º)

Apresentação das

propostas

Possibilidade de convidar

o concorrente a melhorar

a sua proposta

(n. 2 do art. 125.º)

Análise da proposta pelos

serviços da entidade adjudicante

1 proposta

Projeto de decisão final

Adjudicação pelo órgão competente

negociação

Análise preliminar das

propostas

+ 1 proposta

Sessão de Negociação

(art.118.º a 120.º)

Versão final propostas (art.

121.º)

Audiência Prévia (art. 123.º)

Relatório preliminar (art.

122.º)

Relatório Final

(art. 124.º)

Apresentação documentos

habilitação

(art. 126.º)

Sim

Não

Notificação da decisão de

adjudicação

Publicitação de ficha em

www.base.gov.pt (art. 127.º)

Autorização

Convite c/ caderno encargos a 1 ou +

entidades

(art. 115.º e n.º 1 do art. 114.º )

Autorização da despesa e de abertura do

procedimento pelo órgão competente

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

IV. 5.4. Concurso Público – procedimentos até adjudicação

CONCURSO PÚBLICO

(art. 130.º a 154.º)

Autorização da despesa e de abertura do

procedimento pelo órgão competente

Anúncio DR

(art. 130.º)

Consulta e fornecimento

das

peças do concurso

(art.133.º)

Prazo mínimo

para a

apresentação das

propostas =

art.135.º

Anúncio DR + JOUE

(art. 130.º e art. 131.º)

Consulta e fornecimento

das

peças do concurso

(art.133.º)

Apresentação

das propostas

Prazo mínimo

para a

apresentação das

propostas =

art.136.º

Apresentação

das propostas

Publica ̄o da Lista de Concorrentes em plataforma electrnica

utilizada pela entidade adjudicante (n.ᄎ 1 do art.ᄎ 138ᄎ)

no dia imediato ao termo do prazo para apresenta ̄o das propostas

Publicação da Lista de Concorrentes em plataforma eletrónica

utilizada pela entidade adjudicante (n..º 1 do art.138.º)

no dia imediato ao termo do prazo para apresentação das propostas

Avaliação das propostas

(art 70.º e 139.º)

Negociação

(art. 149.º)

Negociações

(art. 151.º)

Relatório preliminar

(art.152.º)

Audiência Prévia

(art. 153.º)

Relatório Final

(art.154.º)

Adjudicação pelo

órgão competente

Sim

Não

Autorização

Notificação da decisão de

adjudicação

Apresentação documentos

habilitação

(art. 83.º)

Celebração de Contrato

Publicitação de ficha em

www.base.gov.pt

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

IV. 5.5. Fatura – validação e pagamento

Receção da fatura ou documento

equivalente (DE)

Entrega fatura ou DE aos

Serviços Financeiros

Fatura ou DE em conformidade

com o documento de validação

Data de entrada

Registo na Contabilidade

Fase da Obrigação

Remessa ao órgão competente

para autorização de Pagamento

Verificação pelo GACI

Verificação do processo de

despesa pelo GACI

Sim

Devolução à

origem para

retificação

Não

Pagamento

Sim

Devolução à

origem para

retificaçãoTransferência

bancária ou

cheque

Bens Locação Serviços Empreitada

Validação da fatura ou

DE através do relatório

de fiscalização

Validação da fatura ou DE através

do auto de receção emitido pelo

serviço recetor do bem

Validação da fatura ou DE através

do relatório mensal emitido pelo

serviço responsável do bem

Validação da fatura ou DE

através do relatório do

serviço prestado

Fatura ou DE não conforme o

documento de validação

Devolução ao adjudicatário

para alteração em

conformidade com a

fundamentação apresentada

pelo IPCA

Não

Arquivamento do

processo

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

D04 – Contratos de tarefa e avença

IV. 1. Objectivo da norma

Estabelecer os procedimentos e os métodos de controlo associados aos contratos de tarefa e avença,

designadamente o pagamento de contratos de tarefa ou avença, nos termos do disposto no artigo 35.º, da

LVCR.

IV. 2. Campo de aplicação da norma

IV. 2.1. Aplica-se no processo de contratos de tarefa ou avença, incluindo despesas com formação;

IV. 2.2. Considera-se contrato de tarefa, aquele que tem como objeto a execução de trabalhos específicos,

de natureza excecional, não podendo exceder o termo do prazo contratual inicialmente estabelecido;

IV. 2.3. Considera-se contrato de avença, “(…) tem como objecto prestações sucessivas no exercício de

profissão liberal, com retribuição certa mensal, podendo ser feito cessar a todo o tempo, por qualquer das

partes, mesmo quando celebrado com cláusula de prorrogação tácita, com aviso prévio de 60 dias e sem

obrigação de indemnizar”, de acordo com o n.º 6 do artigo 35.º da Lei 12-A/2008, de 27 de Fevereiro;

IV. 2.4. A celebração dos contratos de tarefa e avença só podem realizar-se nas condições previstas na lei,

nomeadamente:

Decreto-Lei n.º 32/2012, de 13 de Fevereiro – estabelece as normas de execução do Orçamento do

Estado para 2012;

Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro – Orçamento de Estado para 2012;

Despacho n.º 7015/2011, de 09 de Maio – Concede parecer genérico favorável à celebração ou

renovação de contratos de prestação de serviços de manutenção ou assistência a máquinas,

equipamentos ou instalações;

Despacho n.º 5564/2011, de 31 de Março – Regula o artigo 125.º da Lei n.º 62/2007, de 10 de

Setembro (regime jurídico das instituições de ensino superior);

Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro – Orçamento de estado para 2011;

Decreto-Lei n.º 72-A/2010, de 18 de Junho – estabelece as normas de execução do Orçamento do

Estado para 2010;

Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro – Aprova o Código dos Contratos Públicos, que

estabelece a disciplina aplicável à contratação pública e o regime substantivo dos contratos públicos

que revistam a natureza de contrato administrativo;

Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro – Estabelece os regimes de vinculação, de carreiras e de

remunerações dos trabalhadores que exercem funções públicas;

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

Despacho n.º 16066/2008, de 12 de Junho de 2008 – Regulamenta os termos e a tramitação do

parecer prévio vinculativo dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das Finanças e da

Administração Pública.

IV. 2.5. Os contratos de tarefa de formadores devem obedecer às regras estabelecidas em Despacho (PR)

n.º 1/2012, de 5 de Janeiro; ao Despacho (PR) n.º 31/2012, de 27 de Março e Circular Adm n.º3/2012, de 8

de Março.

IV. 3. Termos e tramitação processual

IV. 3.1. O campo de ação dos contratos de prestação de serviços referenciado na Lei n.º 12-A/2008, de 27

de Fevereiro, no seu artigo 35.º inclui:

IV. 3.2. A tramitação inscrita no Despacho n.º 5564/2011, de 31 de Março, diploma que regula o artigo 125.º

da Lei n.º 62/2007, de 10 de Setembro (Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior), no seu n.º 3

estabelece que as instituições de ensino superior devem enviar trimestralmente ao Ministério de Estado e

das Finanças e Ministério da Educação e Ciência, a informação relativa a despesas com a celebração ou

renovação de contratos de aquisição de serviços, designadamente nas modalidades de tarefa e avença, bem

como cuja objeto seja a consultoria técnica, acompanhada dos seguintes elemento:

a) Descrição do contrato e seu objeto, demonstrando não se tratar de trabalho subordinado;

b) Demonstração de cabimento e compromisso, que deve ocorrer em regra, pelo menos três meses antes

da data prevista do pagamento;

c) Indicação e fundamentação da escolha do procedimento de formação do contrato;

“Artigo 35.º Âmbito dos contratos de prestação de serviços

1 - Os órgãos e serviços a que a presente lei é aplicável podem celebrar contratos de prestação de serviços,

nas modalidades de contratos de tarefa e de avença, nos termos previstos no presente capítulo.

2 - A celebração de contratos de tarefa e de avença apenas pode ter lugar quando, cumulativamente:

a) Se trate da execução de trabalho não subordinado, para a qual se revele inconveniente o recurso a

qualquer modalidade da relação jurídica de emprego público;

b) O trabalho seja realizado, em regra, por uma pessoa colectiva;

c) Seja observado o regime legal da aquisição de serviços;

d) O contratado comprove ter regularizadas as suas obrigações fiscais e com a segurança social.

3 - Considera-se trabalho não subordinado o que, sendo prestado com autonomia, não se encontra sujeito à

disciplina e à direcção do órgão ou serviço contratante nem impõe o cumprimento de horário de trabalho.”

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

d) Informação sobre a contraparte, designadamente no que respeita à relação ou à participação de ex -

colaboradores do órgão ou serviço, bem como do respetivo cônjuge, algum parente ou afim em linha reta

ou até ao 2.º grau da linha colateral, ou de qualquer pessoa com quem viva em economia comum;

e) Demonstração do cumprimento e aplicação da redução remuneratória prevista no artigo 19.º da Lei n.º

55 -A/2010, de 31 de Dezembro, juntando elementos e cálculos relevantes, face ao contrato em

renovação ou anteriormente celebrado sempre que a prestação de serviços tenha idêntico objeto e, ou

contraparte.

IV. 3.3. É obrigatória a comunicação dos elementos referidos, a efetuar pelo SAQ, dos serviços contratados

pelo IPCA, independentemente da sua redução a escrito, até ao final do mês seguinte ao do encerramento

do trimestre, através dos endereços eletrónicos contratacaoserviç[email protected] e

[email protected].

IV. 3.4. As instituições de ensino superior devem manter organizados os processos de aquisição de serviços

de forma a poder avaliar -se a observância do regime legal e para efeitos, designadamente, do disposto no

n.º 4 do artigo 125.º da Lei n.º 62/2007, de 10 de Setembro.

IV. 4. Procedimentos nos contratos de tarefa para lecionação < a €5.000

IV. 4.1. As propostas de contratação deverão ser remetidas ao SAQ, com a antecedência prévia de 10 dias

úteis em relação ao início da prestação de serviços, devendo ser acompanhadas dos seguintes elementos:

a) Formulário, donde consta a concordância da entidade formadora;

b) Minuta da ata do conselho científico;

c) Curriculum Vitae;

d) Certificado de habilitações.

IV. 4.2. Os elementos descritos no ponto anterior, com a exceção da alínea a), são substituídos por uma

declaração do Diretor da Unidade Orgânica, referenciado que esses documentos se encontram arquivados

na respetiva Escola;

IV. 4.3. É dispensada a entrega do Curriculum Vitae nas propostas de contratação de tarefa e avença

quando, em ano em curso e/ou no ano imediatamente anterior, o formador proposto tiver colaborado com a

instituição e, decorrente dessa colaboração, já tiver sido apresentado Curriculum Vitae;

IV. 4.4. A apresentação do prenunciado na alínea d) do ponto 4.1., é dispensado nas seguintes situações:

a) Formadores que obtiveram o curso no IPCA;

b) Formadores que já entregaram o certificado de habilitações em contratos anteriores;

c) Formadores com vínculo em outras instituições de ensino superior, nomeadamente verificação no

REBIDES.

IV. 4.5. As propostas de contratação, devem obedecer aos preceitos estabelecidos em Despacho PR, em

vigor à data do seu envio;

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

IV. 4.6. O SAQ, no prazo de dois dias úteis:

a) Analisam toda a proposta;

b) Verificam se têm todos os elementos exigidos em anexo;

c) Inserem informação na base de dados e anexam listagem dos contratos de prestação de serviços

relativa à entidade em causa.

IV. 4.7. Os SF, no prazo de dois dias úteis:

a) Analisam se está em conformidade com o Despacho (PR) n.º 1/2012, de 5 de Janeiro, relativos ao

valor hora a pagar e outras normas internas;

b) Informam a dotação disponível (informação de cabimento) e compromisso;

c) Anexam a conta corrente do prestador de serviços.

IV. 4.8. O GACI, no prazo de dois dias úteis, emite opinião acerca da composição do processo e envia-o ao

Administrador do IPCA;

IV. 4.9. O Administrador do IPCA remete o processo para emissão de parecer prévio favorável ao Presidente

do IPCA;

IV. 4.10. Às propostas, depois de autorizadas pelo órgão legalmente competente, deverão ser anexos

extratos da decisão de autorização;

IV. 4.11. Compete ao SAQ:

Inserir na base de dados do “balanço social”, n.º de efetivos e outros questionários e informações solicitadas

a nível de pessoal existente e publicitar na página eletrónica do IPCA ao abrigo da LVCR.

IV. 4.12. É dispensada a celebração de contrato, nas aquisições de serviços relativas a Seminários e

Conferências, cabendo a instrução destes processos e o respetivo arquivo aos Diretores das Unidades

Orgânicas;

IV. 4.13. O Administrador do IPCA remete o original de todo o processo completo e autorizado aos SAQ,

ficando arquivado nestes serviços na capa de Prestações de Serviços a aguardar o recibo verde/ato isolado,

relatório (quando aplicável), registos de assiduidade, sumários e elementos de avaliação;

IV. 4.14. O serviço requisitante, no fim da prestação de serviços, envia aos SF os respetivos documentos

de despesa (recibo verde/ato isolado), verificados pela pessoa indicada para o efeito, acompanhados dos

seguintes elementos:

a) Relatório (quando aplicável);

b) Registos de assiduidade, sumários e elementos de avaliação, podendo ser substituídos por uma

declaração do Diretor da Unidade Orgânica, certificando que os documentos se encontram

arquivados no respetivo dossier pedagógico,

c) Formulário para autorização de pagamento, com a confirmação do responsável pelos SA em

como a pauta de avaliação encontra-se naquele serviço.

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

IV. 4.15. Os SF analisam os documentos e anexam todo o processo de despesa que está arquivado e

procedem ao registo contabilístico da fase da Obrigação e emitem uma ordem de Pagamento, que enviarão

para a Tesouraria (processo de despesa) e que deverá ser constituído pelos seguintes documentos:

a) Documento que originou a cabimentação;

b) Documento que originou o compromisso;

c) Documento que originou a obrigação;

d) A declaração de não dívidas das finanças;

e) A declaração de não dívidas à Segurança Social;

f) Extrato da contabilidade analítica relativa ao projeto (quando aplicável).

IV. 4.16. Quando se trate de entrada em funcionamento de qualquer curso de CET, Pós-Graduação,

Mestrado, etc., deve ser integrado uma listagem de todos os docentes/formadores a contratar (nome e

habilitações académicas) com o respetivo número de horas e valor a pagar;

IV. 4.17. A proposta é objeto de cabimento orçamental e compromisso, para posterior aprovação pelo

Conselho de Gestão, dispensando assim o cumprimento das formalidades infra referenciadas;

IV. 4.18. O órgão legalmente competente autoriza o pagamento, assinando no carimbo “Autorizo o

Pagamento” e devolve o processo à Tesouraria, para processamento do pagamento;

IV. 4.19. Os pagamentos a efetuar pela Tesouraria podem ser por dois meios:

a) Transferência bancária (por regra);

b) Cheque (casos excecionais, devidamente fundamentados).

IV. 4.20. A Tesouraria aquando o pagamento, junta ao processo de despesa o documento comprovativo do

pagamento (cópia do cheque ou documento justificativo da transferência) e envia às entidades, por e-mail o

comprovativo do pagamento;

IV. 4.21. A Tesouraria, imprime as notas de pagamento para juntar ao processo, arquiva por número de

Diário de Pagamento. O processo é arquivado com todos os documentos que conduziram ao registo de cada

uma das fases da execução orçamental nos SF;

IV. 4.22. Não podem ser contratados serviços a quem num mesmo ano económico tenham sido

adjudicados objetos do mesmo tipo ou idênticos através de um procedimento de ajuste direto simplificado,

num valor acumulado igual ou superior a € 5 000.

IV. 5. Procedimentos nos contratos de tarefa e avença a €5.000 e a €75.000

IV. 5.1. Compete ao serviço requisitante e aos demais serviços dar cumprimento ao disposto no ponto 4.3.

da parte D02 – Despesas com Aquisição ou Locação de Bens ou de Aquisição de Serviços e observar o

cumprimento de todos os procedimentos ali estabelecidos, com as necessárias adaptações, até à fase de

autorização da adjudicação e da realização da despesa;

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

IV. 5.2. As propostas de autorização da adjudicação e da realização da despesa deverão ser remetidas ao

SAQ, com a antecedência prévia mínima de 20 dias úteis em relação ao início da prestação de serviços,

devendo ser acompanhadas dos seguintes elementos:

a) Processo de ajuste direto [( convite, proposta (s), relatório preliminar (se for aplicável), audiência

prévia (se for aplicável), relatório final (se for aplicável)];

b) Formulário, donde consta a concordância da entidade formadora, de acordo com modelo em

anexo;

c) Minuta da ata do Conselho Científico (no caso de lecionação de formação);

d) Curriculum Vitae;

e) Certificado de habilitações (à exceção da lecionação em seminários e conferências), e/ou

certificação legalmente exigida;

f) Minuta de contrato (à exceção da lecionação em seminários e conferências), de acordo com o

modelo em anexo.

IV. 5.3. Os elementos descritos no ponto anterior, com a exceção da alínea a) e b), podem ser substituídos

por uma declaração do Diretor da Unidade Orgânica, em como os referidos documentos se encontram

arquivados na respetiva Escola;

IV. 5.4. É dispensada a entrega do Curriculum Vitae nas propostas de contratação de tarefa e avença

quando, em ano em curso e/ou no ano imediatamente anterior, o formador proposto tiver colaborado com a

instituição e, decorrente dessa colaboração, já tiver sido apresentado Curriculum Vitae;

IV. 5.5. A apresentação do certificado de habilitações prenunciado na alínea e) do ponto 5.2., é dispensado

exclusivamente nas seguintes situações:

a) Formadores que obtiveram o curso no IPCA;

b) Formadores que já entregaram o certificado de habilitações em contratos anteriores;

c) Formadores com vínculo em outras instituições de ensino superior, nomeadamente através de

verificação no REBIDES.

IV. 5.6. O SAQ, no prazo de dois dias úteis:

a) Analisam toda a proposta;

b) Verificam se têm todos os elementos exigidos em anexo;

c) Inserem informação na base de dados e anexam listagem dos contratos de prestação de serviços

relativa à entidade em causa;

IV. 5.7. Os SF, no prazo de dois dias úteis:

a) Analisam se está em conformidade com o Despacho (PR), relativos ao valor hora a pagar e e

outras normas internas e outras normas internas;

b) Informam a dotação disponível (informação de cabimento) e compromisso;

c) Anexam a conta corrente do prestador de serviços.

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

IV. 5.8. O GACI, no prazo de dois dias úteis, emitem opinião acerca da constituição do processo e envia-o

ao Administrador do IPCA;

IV. 5.9. O Administrador do IPCA remete o processo para autorização do órgão competente;

IV. 5.10. Às propostas, depois de autorizadas pelo órgão legalmente competente, deverá ser anexo extrato

da decisão de autorização, incluindo extrato de ata do Conselho Técnico-Científico e contrato assinado;

IV. 5.11. Compete ao SAQ:

a) Notificar o adjudicatário e todos os concorrentes da adjudicação, acompanhada do relatório final

(se aplicável);

b) Notificar o adjudicatário da minuta do contrato (se aplicável), para aprovação, e para proceder à

entrega dos documentos de habilitação exigidos nas peças do procedimento a fim de completar o

processo de aquisição, nomeadamente, comprovativos de situação regularizada por dívidas às

finanças e segurança social;

c) Notificar os outros concorrentes da entrega dos documentos de habilitação (se aplicável);

d) Cumprir os procedimentos necessários à outorga do contrato por ambas as partes, se for o caso;

IV. 5.12. Compete ainda ao SAQ:

a) Inserir na base de dados do “balanço social”, n.º de efetivos e outros questionários e informações

solicitadas a nível de pessoal existente e publicitar na página eletrónica do IPCA ao abrigo da

LVCR;

b) Publicitar a ficha contendo os elementos essenciais do contrato no portal único da Internet

dedicado aos contratos públicos (www.base.gov.pt), devendo anexar esta ficha ao processo e

demais relatórios necessários ao cumprimento do disposto no CCP e legislação complementar;

c) Depois do contrato original estar assinado por ambas as partes, deverá o SAQ enviar uma cópia

aos SF e ao serviço requisitante e informar o júri (caso exista);

IV. 5.13. O Administrador do IPCA deve remeter o original de todo o processo completo e autorizado ao

SAQ, ficando arquivado nestes serviços na capa de Prestações de Serviços a aguardar a documentação

referida no ponto 5.14.;

IV. 5.14. O serviço requisitante, no fim da prestação de serviços, deve enviar aos SF os respetivos

documentos de despesa (recibo verde/ato isolado), verificados pela pessoa indicada para o efeito,

acompanhados dos seguintes elementos:

a) Relatório (no caso das prestações gerais);

b) Registos de assiduidade, sumários e elementos de avaliação (no caso da lecionação de

formação), substituídos por uma declaração do Diretor da Unidade Orgânica, em como estes

documentos encontram -se arquivados no respetivo dossier pedagógico;

c) Formulário para autorização de pagamento, com a confirmação do responsável pelos SA em

como a pauta de avaliação encontra -se naquele serviço.

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

IV. 5.15. Os SF analisam os documentos e anexam todo o processo de despesa que está arquivado e

procedem ao registo contabilístico da fase da Obrigação e emitem uma Ordem de Pagamento, que enviarão

para a Tesouraria (processo de despesa) e que deverá ser constituído pelos seguintes documentos:

a) Documento que originou a cabimentação;

b) Documento que originou o compromisso;

c) Documento que originou a obrigação;

d) A declaração de não dívidas das finanças;

e) A declaração de não dívidas à Segurança Social;

f) Extrato da contabilidade analítica relativa ao projeto (quando aplicável);

g) Cópia da ficha de publicitação (contendo os elementos essenciais do contrato no portal único da

Internet dedicado aos contratos públicos (www.base.gov.pt)).

IV. 5.16. Quando se trate de entrada em funcionamento de qualquer curso de CET, Pós-Graduação,

Mestrado, etc., deve ser integrado uma listagem de todos os docentes/formadores a contratar (nome e

habilitações académicas) com o respetivo número de horas e valor a pagar (discriminando o custo/hora de

lecionação e o valor das deslocações se aplicável);

IV 5.17. O órgão legalmente competente autoriza o pagamento, assinando no carimbo “Autorizo o

pagamento” e devolve os processos à Tesouraria, para processamento do pagamento;

IV. 5.18. Os pagamentos a efetuar pela Tesouraria podem ser por dois meios:

Transferência Bancária (por regra);

Cheque (casos excecionais, devidamente fundamentados);

IV. 5.19. A Tesouraria aquando o pagamento, junta ao processo de despesa o documento comprovativo do

pagamento (cópia do cheque ou documento justificativo da transferência) e envia às entidades o

comprovativo como fez o pagamento;

IV. 5.20. A Tesouraria, imprime as notas de pagamento para juntar ao processo, arquiva por número de

Diário de Pagamento. O processo é arquivado com todos os documentos que conduziram ao registo de cada

uma das fases da execução orçamental nos SF.

IV. 6. Modelos

D04.1 – Proposta de Contrato de prestação de Serviços para Formação;

D04.2 – Proposta de Ajudas de Custo para comparticipação de alojamento e deslocações;

D04.3 – Minuta do Contrato;

D04.4 – Declaração de aceitação dos termos do contrato;

D04.5 – Ficha de Identificação do Formador;

D04.6 – Prestação de Serviços de Formação (Autorização de Pagamento).

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Modelo D04.1 – Proposta de Contrato de Prestação de Serviços para Formação

PROPOSTA DE CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PARA FORMAÇÃO

Escola Superior de Gestão Escola Superior de Tecnologia

IDENTIFICAÇÃO DO CONTRATO

Não foi ultrapassado com a contraparte o montante anual de 5.000€ X

E (colocar um “x” no que se aplica)

Ação de formação não ultrapassa as 90 horas/ano

A UC a lecionar não tem duração superior a 3 meses

Palestra, Seminário, conferência ou curso breve com duração ≥ 5 horas

DESCRIÇÃO DO CONTRATO

(colocar um “x” no que se aplica)

MODALIDADE Tarefa

CONTRAPARTE

Pessoa singular

Pessoa coletiva

Sociedades unipessoais

OBJECTO DO CONTRATO Formação

IDENTIFICAÇÃO DA CONTRAPARTE3

Nome do formador:_____________________________________________________________________________

Ex-colaborador do IPCA: Sim/Não

Cônjuge de ex-colaborador do IPCA: Sim/Não

Parente ou afim em linha reta ou até 2.º grau da linha colateral de ex-colaborador do IPCA: Sim/Não

Pessoa que viva em economia comum com ex-colaborador do IPCA: Sim/Não

Docente com contrato ao abrigo do ECDESP: Sim/Não

DESCRIÇÃO DO OBJECTO DO CONTRATO

Os docentes da Escola Superior de Gestão (ESG) ou Escola Superior de Tecnologia (EST) têm uma

carga letiva completa. A ESG/EST vai lecionar cursos de especialização tecnológica/mestrado/outro,

existindo a necessidade da contratação da prestação de serviços no regime de tarefa para lecionar

parte das unidades curriculares.

O presente contrato tem como objeto a prestação de serviços para a lecionação de ações de

formação em unidade curricular com (indicar o número) horas. O trabalho a executar tem natureza

autónoma e o recurso à aquisição da prestação de serviços justifica-se pelo facto de ser menos

oneroso do que o recurso à aquisição de serviço docente através do regime de contrato de trabalho

em funções públicas nos termos do ECPDESP.

O presente contrato não tem duração superior a 3 meses, nem o número de horas de formação

ultrapassa as 90 horas.

3 Estes campos são de preenchimento obrigatório pelo que deverá ser assinalada a situação concreta

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IDENTIFICAÇÃO DA AÇÃO DE FORMAÇÃO

(caso se aplique)

Curso e Edição Unidade Curricular Horas

totais

Local da

prestação

serviço

PERÍODO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO

Início: __/__/______ Termo: __/___/______

ESCOLHA DO PROCEDIMENTO

A escolha do procedimento da formação do contrato, nos termos do Código dos Contratos Públicos

(CCP), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro e alterado pelo Decreto-Lei n.º 40/2011,

de 22 de Março, será o ajuste direto, regime simplificado, uma vez que a prestação de serviço é inferior

a 5.000,00€, nos termos dos artigos 17.º, 18.º, 20.º, n.º 1 al. a), 128.º e 129.º do CCP.

VALOR DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO

Valor da prestação sem

IVA:_______________________€

Valor do

IVA:_________________€

Valor total com IVA:_______________€

Valor máximo das deslocações e alojamento a pagar: _____________________________€

Valor total a pagar:_________________________€

Anexos DECLARAÇÃO (1)

a) Minuta/Parecer da Ata do CTC

b) Currículo do Prestador de Serviços

c) Minuta Contrato

d) Certificado de Habilitações

e) Declaração de aceitação da minuta de

contrato

f) Ficha de identificação do formador

Declaro que os documentos referidos nas alíneas

a), b) e d) se encontram arquivados nos na

Escola Superior de

_______________________________________

O Diretor da ESG/EST

_______________________

(1)Em substituição da apresentação dos documentos referidos nas

alíneas a), b) e d).

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Barcelos, _____________de _______________de 20 ,

O Diretor da ESG/EST

___________________________________________

SERVIÇOS FINANCEIROS

N.º de Cabimento

Fundos Disponíveis nos termos da lei n.º 8/2012, de 21

de Fevereiro

AUTORIZAÇÃO DO PRESIDENTE DO IPCA

Aprovado em / /2012

O Presidente do IPCA

_______________________________

(João Baptista da Costa Carvalho)

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Modelo D04.2 – Proposta de Ajudas de Custo para comparticipação de alojamento e deslocações

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Modelo D04.3 – Minuta do Contrato

MINUTA DE CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

(Cabimento n.º_______)

Aos -- dias de -- de 2012,

Entre

Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, com o número de identificação fiscal 503 494 933, com sede na

Av. Dr. Sidónio Pais, n.º222, 4750-333 Barcelos, representado pelo seu Presidente, Prof. Doutor João Batista

da Costa Carvalho portador do Bilhete de Identidade n.º 3455865, emitido em 25 de janeiro de 2006, pelos

Serviços de Identificação Civil de Braga, nomeado pelo Despacho n.º 20557/2006 (2.ª série), Diário da

República, de 10 de outubro e adiante designado por Primeiro Outorgante,

e

--, portador do bilhete de identidade/cartão de cidadão n.º --, emitido pelos Serviços de Identificação de

Braga, residente na Rua --, contribuinte fiscal n.º--, adiante designado como Segundo Outorgante

Considerando

a) A decisão de adjudicação de --/--/2012 proferida pelo Presidente do Instituto Politécnico do Cávado

e do Ave;

b) O subsequente ato de aprovação da minuta do contrato que ocorreu em --/--/2012, praticado pelo

Presidente do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave;

c) A despesa inerente ao contrato será satisfeita por dotação orçamental na rubrica 02.02.15 –

Formação.

É celebrado o presente contrato, livremente e de boa-fé, para prestação de serviços em regime de tarefa ao

abrigo do artigo 35.º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro e do disposto no Código dos Contratos

Públicos, que se rege pelas seguintes cláusulas:

CLÁUSULA 1ª

(Objeto)

1. O presente contrato tem por objeto a prestação, pelo segundo outorgante, da sua atividade como

formador, no âmbito do __________________(identificar o curso onde se insere a atividade formativa).

2. O presente contrato não confere a qualidade de trabalhador que exerce funções públicas.

CLÁUSULA 2ª

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

(Duração e Vigência)

1. A prestação referida na cláusula anterior tem a duração de ------- horas, decorrendo no local e nas datas

a indicar pelo primeiro outorgante ao segundo outorgante, produzindo efeitos entre --/--/2012 e --/--

/2012, para o início e termo da prestação, respetivamente.

2. Qualquer dos outorgantes poderá, no entanto, resolver o presente contrato por incumprimento de

alguma das cláusulas contratuais imputável ao outro outorgante, nos termos gerais de direito,

salvaguardando-se, porém, o disposto na cláusula 7ª.

CLÁUSULA 3ª

(Responsabilidade na execução do contrato)

1. No âmbito da execução do presente contrato, incumbe ao primeiro outorgante:

a) Colocar à disposição do segundo outorgante os meios necessários à concretização das atividades

para que foi contratado;

b) O pagamento da contraprestação monetária devida ao segundo outorgante pela realização da

atividade.

2. O segundo outorgante realizará a sua prestação de serviços, assegurando na sua execução zelo,

dedicação e boa colaboração com o primeiro outorgante e com os formandos, nomeadamente, ao nível

da :

a) Lecionação das -- horas de formação, de acordo com o horário estipulado;

b) Elaboração de material de apoio pedagógico à lecionação da referida formação;

c) Preparação e implementação de elementos que permitam avaliar os formandos.

CLÁUSULA 4ª

(Coordenação)

A coordenação da execução do presente contrato de prestação de serviços será assegurada pelo(a) Prof. --,

Diretor do Curso, da Escola Superior de do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave.

CLÁUSULA 5ª

(Custos e Condições de Pagamento)

1. O primeiro outorgante obriga-se a pagar ao segundo outorgante, pela aquisição de serviços objeto do

presente contrato, o valor de --------€ (------- euros), a que acresce IVA à taxa legal em vigor, nas

seguintes condições: no prazo de 30 dias.

2. O pagamento deverá obedecer ao disposto no art.º 19 da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro, em

conjugação com o disposto no art.º 26, da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, referente a aplicação

da redução remuneratória, nos seguintes termos:

a) 3,5 % sobre o valor total das remunerações superiores a (euro) 1500 e inferiores a (euro) 2000;

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

b) 3,5 % sobre o valor de (euro) 2000 acrescido de 16 % sobre o valor da remuneração total que

exceda os (euro) 2000, perfazendo uma taxa global que varia entre 3,5 % e 10 %, no caso das

remunerações iguais ou superiores a (euro) 2000 até (euro) 4165;

c) 10 % sobre o valor total das remunerações superiores a (euro) 4165

3 O local da prestação de serviço é em Barcelos, no Campus do IPCA em Vila-Frescainha, e o valor é o

referido no número anterior, que inclui todas as deslocações e ajudas de custo.

4 O pagamento referido no número anterior deve efetivar-se no final da prestação de serviço e após a

entrega de cópia dos seguintes documentos:

a) Registo de assiduidade;

b) Registo de sumários;

c) Elementos de avaliação.

5 A emissão de recibo verde eletrónico/ato isolado deverá mencionar no campo “descrição” o n.º de

cabimento atribuído pelos Serviços Financeiros do IPCA.

CLÁUSULA 6ª (Propriedade)

Os resultados e trabalhos dos serviços prestados, objeto do presente contrato, considerar-se-ão, em todo o

seu conteúdo, propriedade do primeiro outorgante.

CLÁUSULA 7ª (Dever de Sigilo)

O segundo outorgante fica vinculado pelo dever de sigilo relativamente às informações de que venha a ter

conhecimento no âmbito da prestação dos serviços.

CLÁUSULA 8ª

(Resolução de Conflitos) 1 Os outorgantes comprometem-se a resolver entre si, quaisquer dúvidas, lacunas ou dificuldades de

interpretação que possam resultar da execução do presente contrato.

2 No caso de não ser possível, os outorgantes estipulam o foro do lugar da sede do primeiro outorgante em

caso de litígio resultante deste contrato.

CLÁUSULA 9ª

(Pareceres e Autorizações)

1. O presente contrato foi proposto pelo Diretor da Escola Superior de ____________ e a sua celebração

obedeceu às regras de contratação previstas na Lei e no Despacho (PR) n.º 31/2012, de 27 de Março e

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

teve parecer favorável do Conselho Técnico-científico da Escola Superior de ____________ datado de

___/____/___.

2. Conforme informação dos Serviços Financeiros do IPCA, o presente contrato tem o cabimento orçamental

n.º ______________ e compromisso n.º ______________________ e não excede os fundos

disponíveis referidos na alínea f) do artigo 3.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de Fevereiro.

Os outorgantes aceitam o presente contrato, com todas as suas condições, das quais tomaram

conhecimento e a cujo cumprimento se obrigam nos termos neste expresso.

O presente contrato é redigido em duplicado, em 4 folhas, ficando cada outorgante na posse de um

exemplar.

Pelo Primeiro Outorgante

_______________________________

João Batista da Costa Carvalho

Segundo Outorgante

_________________________________

--

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Modelo D04.4 – Declaração de aceitação dos termos do contrato

Declaração de aceitação dos termos do contrato

Nome do docente/formador4, _____________________, declara para os devidos efeitos legais que aceita os

termos do contrato de prestação de serviço em regime de tarefa/contrato de prestação de serviço docente

nos termos do ECDESP5 que lhe foi apresentado pela Escola Superior de ________________, do Instituto

Politécnico do Cávado e do Ave para lecionar a Unidade Curricular de ______________________ no período

de ___________ a __________________ no curso_________________________________.

_______, ____ de _______ de 201

O Formador

____________________________________

4 Selecionar o tipo de contrato a celebrar. Pode ser substituída pela apresentação de um outro documento (e-mail) a confirmar a aceitação dos termos de contratação propostos

5 Selecionar o tipo de contrato a celebrar antes de enviar ao prestador de serviço/docente a contratar

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Modelo D04.5 – Ficha de Identificação do Formador

(Anexo III)

Identificação do Formador/Conferencista

Formador

Externo EST ESG

Nome: Nacionalidade: Habilitações Literárias

Endereço:

BI/CC Data de emissão Serviços de Identificação de Validade

NIF Nº Segurança Social Data de Nascimento

Telm: E-mail

Entidade Empregadora: Categoria Profissional:

Curso

Tipo Contrato

X Prestação Serviço Formação

Serviço passivo de IVA: Retenção de IRS: Apresentação de:

Sim taxa Sim taxa Recibo Verde

Não Não Acto Isolado

Outro: Qual?

Modalidade de pagamento: Cheque

Transferência bancária

NIB:

Nota:

FICHA IDENTIFICAÇÃO FORMADOR

Telef.

/ /

Não se aplica

U.C./Sem.N.º horas

Não se aplica

% %

Elementos necessários para se proceder ao pagamento da remuneração:

Observações

1 - entrega nos Serviços da Escola dos elementos ficha curricular da uc; registo assiduidade; registo de sumários; elementos de avaliação, inclusivé pautas, que fazem parte do dossier

pedagógico da uc

2 - apresentação de declarações não dividas, actualizadas, à segurança social e finanças

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Modelo D04.6 – Prestação de Serviços de Formação(Autorização de Pagamento)

Escola Superior de Gestão Escola Superior de Tecnologia

CET Mestrado Curso de Pós-Graduação

Nom e

Data de In ício / / Data de Fim / /

de / / / /

Form ador In terno Form ador Externo

de / / / /

Dec laração

a) Cópia do registo de assiduidade

b) Cópia dos sumários

c) Cópia dos elementos de avaliação (enunciados de testes, pautas de avaliação)

d) Outros documentos julgados pertinentes para constar do processo da prestação de serviços

Diretor da ESG/EST: ____________________________

Confirmo que as pautas de avaliação foram rececionadas nos Serviços Académicos

Data : / / Responsável pelos Serv iços Académicos :

Processo em condições de autorização de pagamento.

Processo não se encontra em condições de autorização de pagamento pelo seguinte motivo:

Data : / / Responsável pelo GACI:

Nome do Formador

Unidade Curricular/Formação

N.º Total de Horas

C - Identif icação do Formador

F - Gabinete de Auditor ia e Controlo Interno

E - Serv iços Académicos

Local de Funcionam ento

até

D - Diretor da Escola

Valido a informação supra e declaro que se encontram arquivados no dossier pedagógico da unidade curricular os seguintes documentos:

Prestação de Serviços de Formação (autorização de pagamento)

atéN.º Total de Horas Lecionadas

A - Identif icação da Ação

B - Identif icação da Unidade Cur r icular /Formação

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D05 – Despesas por Fundo de Maneio

IV. 1. Objetivo da norma

Estabelecer os métodos de controlo associados a constituição, reposição e reposição final de fundo de

maneio e despesas inferiores a 100 € (cem euros) pagas mediante fundo de maneio.

IV. 2. Campo de aplicação da norma

Aplica-se no processo constituição, reposição e reposição final dos fundos de maneio.

IV. 3. Princípios Gerais

IV. 3.1. Considera-se que o fundo de maneio é uma pequena-caixa para pagamentos de baixo montante,

urgentes e inadiáveis cuja movimentação é da exclusiva competência do responsável para o efeito;

IV. 3.2. Consideram-se de baixo montante as despesas de valor igual ou inferior a 100 € (cada despesa por

si só não poderá exceder este montante), nomeadamente:

a) Despesas com correspondência, que não possam ser incluídas na avença;

b) Despesas com combustível, nas situações em que o abastecimento não possa ser realizado em

posto convencionado;

c) Despesas com almoços e jantares (até ao limite máximo total por pessoa de € 17,50, IVA

incluído);

d) Despesas com material de manutenção (chaves, carimbos, lâmpadas, tomadas, cabos,

parafusos, vidros, etc);

e) Despesas com a organização de eventos e reuniões (arranjos de flores, água, café e bolachas);

f) Despesas de farmácia;

g) Despesas com jornais e revistas, que não possam ser adquiridas através de outro procedimento

(assinatura periódica);

IV. 3.3. As escolas e serviços do IPCA, a quem tenha sido atribuído fundo de maneio, têm que pagar as

despesas inferiores a 100 € por fundo de maneio, com exceção das despesas referidas no número seguinte;

IV. 3.4. Não poderão ser efetuados pagamentos por fundo de maneio relativos às seguintes despesas:

a) Ajudas de custo;

b) Recibos verdes;

c) Aquisições de bens duradouros sujeitos a inventário, incluindo livros;

d) Material diverso de valor superior a 100 € para o qual deverá seguir os procedimentos legais de

aquisição de bens e serviços;

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e) Toda e qualquer despesa que não se enquadre no princípio que regula a atribuição do fundo de

maneio, a saber, inadiável e urgente;

f) Aquisições com AQ em vigor;

IV. 3.5. Deve ser elaborada uma folha de caixa onde se regista o saldo inicial e os diferentes gastos que vão

sendo justificados e as subsequentes reposições;

IV. 3.6. Os responsáveis pelos fundos de maneio respondem pelo cumprimento das formalidades legais

aplicáveis à realização das despesas ali incluídas bem como pelo respetivo pagamento;

IV. 3.7. Compete ao Presidente do IPCA a definição anual de um valor máximo a atribuir como fundo de

maneio, para cada escola ou serviço.

IV. 4. Fases

O FM percorre três fases:

a) Constituição:

No início do ano económico com base na legislação em vigor é constituído o FM em nome

do responsável pelo fundo;

b) Reconstituição:

De acordo com as necessidades de serviço procede-se à reconstituição mensal do FM com

base nas despesas já efetuadas através do seu registo contabilístico;

c) Liquidação:

No prazo fixado anualmente no Decreto-Lei de Execução Orçamental, procede-se à

liquidação do FM;

Segundo o n.º 1 do artigo15.º do Decreto-lei nº 41/2008, esse valor não pode ultrapassar um

duodécimo da dotação do respetivo orçamento.

IV. 5. Procedimentos

IV. 5.1. Constituição

IV. 5.1.1. O requerimento de constituição deve ser apresentado até 20 de Janeiro de cada ano económico

através do modelo (MD05.1);

IV. 5.1.2. Após publicitação do Decreto - lei de execução orçamental, o Presidente do IPCA delibera e

informa da autorização de constituição do FM;

IV. 5.1.3. Após a deliberação de autorização de constituição do FM, o impresso (MD05.1) com o despacho

do Presidente do Instituto segue para a Tesouraria;

IV. 5.1.4. A Tesouraria emite o cheque, endossado ao responsável, pelo valor atribuído. O cheque

devidamente assinado e autenticado com selo branco segue para o responsável pelo fundo através do

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correio interno, que deverá ser levantado de imediato, constituindo deste modo um valor em caixa, sobre a

responsabilidade do seu titular.

IV. 5.2. Reposição

IV. 5.2.1. Os FM devem ser regularizados mensalmente, até ao dia 6 do mês seguinte;

IV. 5.2.2. A reposição deve ser feita com base no mapa de reposição de FM que deverá acompanhar o

conjunto dos documentos de despesa;

IV. 5.2.3. A Tesouraria emite o cheque, endossado ao responsável, pelo valor de reposição. O cheque

devidamente assinado e autenticado com selo branco segue para o responsável pelo fundo através do

correio interno, que deverá ser levantado de imediato, constituindo deste modo um valor em caixa, sendo da

responsabilidade do seu titular;

IV. 5.2.4. Princípios relativamente à reposição de FM:

a) Todos os pedidos de reposição de FM carecem de uma autorização de despesa, que deverá ser

dada por quem tem competência para tal, ou então a quem o responsável tenha delegado;

b) A reposição do FM não deverá incluir documentos com datas anteriores à última reposição;

c) Os documentos de suporte terão de ser obrigatoriamente vendas a dinheiro, faturas/recibos e

faturas acompanhadas do respetivo recibo e devidamente discriminadas com o tipo de bens

adquiridos (tipo de despesa);

d) Todos os documentos devem estar devidamente autorizados e assinados pelo responsável que

deverá indicar porque foi efetuada a despesa;

e) Não poderá ser feita uma reposição periódica de FM superior ao FM atribuído inicialmente;

IV. 5.2.5. Caso o valor de despesa não atinja 30% do montante do FM atribuído, a Tesouraria pode optar

por apenas repor o FM no mês seguinte;

IV. 5.2.6. A reconstituição do FM é efetuada por cheque nominativo à pessoa responsável;

IV. 5.2.7. Todos os documentos de despesa apresentados pelo responsável do FM, cuja natureza não se

enquadre na definição de despesa de FM, ou o documento não obedeça às regras contabilísticas e fiscais

em vigor, não serão pagos.

IV. 5.3. Reposição final

IV. 5.3.1. Os FM devem ser depositados na conta n.º 0035 0135 00077863431 07 pelo responsável até 22

de Dezembro de cada ano económico, devendo os documentos de despesa e respetivo comprovativo de

depósito, dar entrada na contabilidade até dia 5 do mês seguinte;

IV. 5.3.2. O FM a repor no final do ano económico deve ser igual ao FM atribuído inicialmente. Esta

reposição poderá ser feita através de numerário, documentos de despesa ou ambos e deve ser efetuada

utilizando o mapa de reposição de FM;

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

IV. 5.3.3. Caso não haja documentos de despesas, o numerário que constituem o FM inicial ou a sua

diferença devem ser entregues na Tesouraria, que procederá ao seu depósito. Desta forma o talão de

depósito deverá igualar a reposição do FM inicial.

IV. 6. Prestação anual de contas

Devem ser elaborados pelo SF, os mapas de FM, conforme modelo apresentado nas Instruções nº 1/2004,

de 14 de Fevereiro, do Tribunal de Contas.

IV. 7. Contabilização

A contabilidade procede aos seguintes registos, sendo considerada uma operação de tesouraria até ao

momento da entrega de documentos de despesa:

Débito Credito

Pela Constituição 118 – Fundo maneio 121 – Depósito à ordem

Pelo processamento e reposição

023 XX XX XX - Dotações disponíveis 026 XX XX XX - Cabimentos

026 XX XX XX - Cabimentos 027 XX XX XX - Compromissos

622 – Fornecimento e serviços 26892 Credores diversos (Fundo maneio)

26892 - Credores diversos (fundo maneio)

2521 XX XX XX - Orçamento do exercício - fornecimentos e serviços

2521 XX XX XX - Orçamento do exercício - fornecimentos e serviços

121 – Depósito à ordem

Pela restituição no final do ano

Documentos de despesa

023 XX XX XX - Dotações disponíveis 026 XX XX XX - Cabimentos

026 XX XX XX - Cabimentos 027 XX XX XX - Compromissos

622 – Fornecimento e serviços 26892 - Credores diversos (fundo maneio)

26892 - Credores diversos (fundo maneio)

2521 XX XX XX - Orçamento do exercício - fornecimentos e serviços

2521 XX XX XX - Orçamento do exercício - fornecimentos e serviços

118 – Fundo maneio

em numerário

121 – Depósito à ordem 118 – Fundo maneio

XX XX XX – classificação económica respetiva

IV. 8. Constituição e Responsabilização

No início de cada ano civil são fixados os montantes do FM, bem como os responsáveis pelo mesmo, através

de Despacho (PR).

IV. 9. Modelos

D05.1 – Constituição de Fundo de Maneio;

D05.2 – Mapa de Fundo de Maneio.

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

Modelo D05.1 – Constituição Fundo de Maneio

Constituição de Fundo de Maneio

Exmo. Senhor

Presidente do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave

Nome: Escola / Serviço:

Vem por este meio solicitar a V. Exa. a constituição do fundo de maneio para o ano de ____, no montante de

_____ euros, conforme regulamento, para fazer face a pequenas despesas de carácter urgente e inadiável.

O responsável do fundo de maneio é___________________________, com a

categoria___________________________________.

O Responsável pelo Serviço,

Data: ___/ ___ /_____ Assinatura: __________________________________________________

Parecer do Administrador

Autorização do Presidente

Data __/__/____

Assinatura: ________________________________

Data __/__/____

Assinatura: ________________________________

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

Modelo D05.2 – Mapa de Fundo de Maneio

Mapa de Fundo de Maneio

Escola / Serviço: Montante atribuído:___________ Euros

Mês: ____________ de 20___

Dia/Mês Nº Documento

Despesas

Designação Descritivo Valor [€] Justificação da despesa *

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

Total (B)

Montante Existente (A) Total da Despesa (A) Saldo Final (A-B)

Data: / / € Data: : / / € Data: / / €

O Responsável do Fundo Maneio,

Data: / / Assinatura:____________________________________

Nota: O Impresso é remetido aos SC até dia 7.

Contabilidade Tesouraria

Visto

Em: / /

Reconstituição

Em: / / Valor €

Por: Cheque n.º

Banco

* Manual de Controlo Interno – D05 – Despesas por Fundo Maneio – alínea d) do n.º 5.2.4.- Todos os documentos devem estar devidamente autorizados e assinados pelo responsável que deverá indicar porque foi efetuada a despesa.

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

D06 – Subsídios

IV. 1. Objetivo da norma

Estabelecer os métodos de controlo associados à atribuição de apoios financeiros pelo IPCA, nomeadamente

Associação de Estudantes e outros grupos académicos do IPCA.

IV. 2. Campo de Aplicação

O Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES), aprovado pela Lei n.º 62/2007, de 10 de

Setembro, no seu artigo 21.º, refere que as Instituições de Ensino Superior devem “estimular actividades

artísticas, culturais e científicas e promover espaços de experimentação e de apoio ao desenvolvimento de

competências extracurriculares, nomeadamente de participação colectiva e social.”.

O âmbito de atribuição de apoios financeiros a entidades, visam a melhoria e a contribuição para o

desenvolvimento sustentável da Instituição.

IV. 3. Requisitos substanciais

Fundamentação no interesse público, conforme o artigo 4.º do Decreto-lei n.º 442/91, de 15 de

Novembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 6/96, de 31 de Janeiro, formula o princípio da prossecução

do interesse público.6;

Respeito pelos princípios da transparência, da concorrência e da imparcialidade, conforme o artigo

13.º da Lei n.º 18/2003, de 11 de Junho 7;

Existência de cabimento e fundo disponível na conta SAS.

IV. 4. Requisitos formais

Os subsídios a conceder a entidades, deverão revestir a forma de contrato-programa ou de protocolo, no

qual é obrigatoriamente deve constar:

a) Identificação completa da entidade;

b) Os objetivos;

6 “Artigo 4.º Princípio da prossecução do interesse público e da protecção dos direitos e interesses dos cidadãos - Compete aos órgãos administrativos prosseguir o interesse público, no respeito pelos direitos e interesses legalmente protegidos dos cidadãos.” 7 “Artigo 13.º Auxílios de Estado - 1 — Os auxílios a empresas concedidos por um Estado ou qualquer outro ente público não devem restringir ou afectar de forma significativa a concorrência no todo ou em parte do mercado. 2 — A pedido de qualquer interessado, a Autoridade pode analisar qualquer auxílio ou projecto de auxílio e formular ao Governo as recomendações que entenda necessárias para eliminar os efeitos negativos desse auxílio sobre a concorrência. 3 — Para efeitos do disposto no presente artigo, não se consideram auxílios as indemnizações compensatórias, qualquer que seja a forma que revistam, concedidas pelo Estado como contrapartida da prestação de um serviço público.

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

c) As finalidades específicas;

d) As modalidades e formas de auxílio (com quantificação da respetiva despesa, que ao abrigo do

disposto no artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 155/92, de 28 de Julho, só poderá ser autorizada quando

devidamente inscrita, classificada e cabimentada);

e) A forma de avaliação dos resultados alcançados (através da apresentação de um relatório

financeiro, de atividades desenvolvidas ou de mera informação da consumação dos objetivos

pretendidos).

IV. 5. Autorização e Publicitação

a) Os apoios financeiros a conceder carecem de autorização do Presidente do IPCA e parecer do

diretor dos SAS;

b) Os apoios financeiros são objeto de publicitação, em conformidade com a Lei n.º 26/94, de 19 de

Agosto, pelo serviço a designar pelo Presidente do IPCA e diretor dos SAS;

c) Em nenhuma circunstância será autorizado financiamento de atividades já realizadas.

IV. 6. Procedimentos

a) A associação ou outro grupo académico quando solicita um subsídio, o mesmo deve ser

obrigatoriamente acompanhado de justificação, atividades a desenvolver, calendário e orçamento;

b) O Diretor dos SAS emitem parecer;

c) O responsável pelos SF informa da existência ou não de cabimento e compromisso, que deve

ocorrer em regra, pelo menos três meses antes da data prevista do pagamento;

d) O Conselho de Gestão ou Presidente do IPCA autoriza/não autoriza a despesa;

e) O Diretor dos SAS informa a entidade do Despacho;

f) Os pedidos de pagamento são obrigatoriamente acompanhados de relatório e comprovativos de

despesa.

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

IV. 3.3. Operações de receitas

IV. 3.3.1. Objectivo da norma

Estabelecer os métodos de controlo associados à arrecadação de receitas.

IV. 3.3.2. Serviços que geram receita

IV. 3.3.2.1. Existem vários Serviços do IPCA geradores de receitas, designadamente os que se apresentam

no quadro seguinte onde também se identificam os momentos de liquidação e cobrança:

UO/Serviços Tipo de receita Momentos Postos de

cobrança Liquidação Cobrança

SA

Propinas Data da matrícula Data de pagamento

Delegação da Tesouraria no

Campus

Taxas de candidaturas; inscrição/matrícula, exames, reclamações, recurso, melhoria nota, equivalências/creditações; registo de reconhecimentos de graus estrangeiros, multas;

Data da matrícula/inscrição e requerimento

Data da matrícula/inscrição

Certificados/certidões; diplomas/cartas de curso

Data da matrícula/inscrição e requerimento

Data da matrícula/inscrição

Seguro escolar Data da matrícula/inscrição Data da matrícula/inscrição

Juros de propinas Último dia de cada mês em dívida

Data de pagamento

Biblioteca Multas Data de entrega do livro Data de entrega do livro

Tesouraria do

Campus

Cartões de Fotocopias Data da aquisição Data da aquisição

Carregamento de plafond de senhas de refeição

Data de carregamento Data de carregamento

Taxas de Candidatura a Mestrados, Pós-Graduações e CET’s

Data da candidatura Data da candidatura

Inscrição em Seminários, Congressos, Palestras, Conferências e Cursos livres

Data da inscrição Data da inscrição

Centros de Investigação, Comissões de Eventos

Prestações de serviços Documento específico (Fatura)

Data da transferência Bancária

Tesouraria

SC

Inscrição em Seminários, Congressos, Palestras, Conferências

Data da inscrição Data da inscrição

Patrocínios Documento específico (Fatura)

Data da transferência Bancária

Serviços centrais

Provenientes de financiamento: OE e PIDDAC

Data do envio do PLC Data da transferência Bancária

Provenientes de financiamento: PROTEC, FCT, FSE e outros

Data aceitação do projeto Data da transferência Bancária

Juros Data do movimento Data do movimento

Rendas de concessão de espaços Contrato Data da transferência Bancária/ Cheques

IV. 3.3.2.2. Na liquidação é obrigatório a emissão de uma fatura ou documento equivalente autorizado pelo

órgão competente.

IV. 3.3.2.3. Compete ao SF:

a) A emissão de faturas e faturas/recibos ou envio de software fiscalmente aceite às diferentes

unidades ou serviços;

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

b) Informar dos serviços que devem liquidar IVA, quando este for legalmente devido;

IV. 3.3.2.4. Compete às unidades ou serviços referidos em 3.3.2.1. a liquidação das receitas, nomeadamente

cálculo do valor, data limite de cobrança, informação ao cliente, aluno ou utente;

IV. 3.3.2.5. Compete ainda às unidades referidas em 3.3.2.1. informar os SF das faturas ou documentos

equivalentes emitidos devendo referir:

a) Unidade ou Serviço;

b) Tipo receita;

c) Nome do estudante e curso no caso de cobrança de propinas.

IV. 3.3.3. Meios de cobrança e postos de cobrança

IV. 3.3.3.1. Os meios de pagamento são:

a) Compras e Serviços (pagamentos via SIBS)

b) Multibanco;

c) Transferência bancária;

d) Numerário;

e) Cheque;

IV. 3.3.3.2. Compete aos serviços ou unidades referidas em 3.3.2.1. verificar as cobranças efetuadas via

SIBS, multibanco ou transferência bancária;

IV. 3.3.3.3. Qualquer pagamento a efetuar, de acordo com o inscrito no ponto 3.3.3.1., é obrigatoriamente

efetuado na delegação da tesouraria no campus do IPCA, com a exceção das receitas referenciadas nos

Serviços Centrais.

IV. 3.3.4. Tabela de emolumentos

IV. 3.3.4.1. A tabela de emolumentos e taxa a aplicar na arrecadação da receita é aprovada através de

Despacho (PR) anualmente, afixada no site do IPCA;

IV. 3.3.4.2. O valor das propinas é fixado pelo órgão legalmente competente, divulgado por Despacho (PR) e

afixados no sítio do IPCA;

IV. 3.3.4.3. São também fixados pelo órgão legalmente competente:

a) O valor das multas, por proposta do responsável dos SA e Biblioteca, de acordo com a legislação

aplicável;

b) O valor do seguro escolar, por proposta do Diretor dos SAS, de acordo com a legislação aplicável;

c) O valor das senhas de refeição, por proposta do Diretor do SAS, de acordo com a legislação

aplicável.

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

IV. 3.3.5. Entrega da Receita

IV. 3.3.5.1. As unidades ou serviços entregam semanalmente lista das cobranças por SIBS, Multibanco ou

transferência bancária devendo referir:

a) Unidade ou serviço;

b) Tipo de receita;

c) Nome do estudante e curso no caso de cobrança de propinas;

IV. 3.3.5.2. A delegação da Tesouraria no Campus do IPCA remete, diariamente, os documentos relativos à

receita cobrada no dia seguinte com o comprovativo do depósito diário do numerário e do depósito dos

cheques, assim como os duplicados dos recibos emitidos, devendo ainda informar:

a) Unidade ou serviço;

b) Tipo de receita;

c) Nome do estudante e curso no caso de cobrança de propinas;

IV. 3.3.5.3. O depósito das receitas cobradas é da responsabilidade da delegação da Tesouraria no campus

do IPCA.

IV. 3.3.6. Registo contabilístico

IV. 3.3.6.1. A fase de lançamento da receita na aplicação informática envolve duas fases: a liquidação e a

cobrança da receita;

a) A “liquidação da receita” tem subjacente a classificação na contabilidade orçamental

(classificação da receita em rubrica da classificação económica de receitas). Após a execução

desta tarefa, a aplicação informática gera os movimentos contabilísticos, após a seleção dos

respetivos artigos;

b) A execução da tarefa “cobrança de receitas” tem subjacente o registo do recebimento de fundos

de tesouraria. Em função das equivalências com as contas bancárias e as contas do plano de

contas, a aplicação informática gera automaticamente os movimentos contabilísticos adequados

a serem registados na classe 1 (disponibilidades) e 2 (terceiros), incluindo os movimentos nas

sub contas 25 (devedores pela execução do orçamento).

IV. 3.3.6.2. Compete aos SF o registo contabilístico da receita, de acordo com o seguinte quadro:

Patrimonial Analítica

Débito Crédito Crédito

Liquidação Classe 2 Classe 7 ou

conta 27 Classe 9

Cobrança Classe 1

Conta 25

Classe 2

Conta 25 ---

IV. 3.3.6.3. Serão considerados proveitos diferidos:

a) As receitas de propinas correspondentes a:

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

Valor a cobrar x n.º de meses de formação no ano n+1 n.º de meses de formação

b) As receitas de capital ou PIDDAC correspondentes na sua totalidade, com excepção do valor

previsto de amortização (desvalorização) do bem no ano N.

IV. 3.3.7. Arquivo do processo de arrecadação da receita

O processo físico constituído pelos elementos que deram origem à arrecadação da receita, bem como os

duplicados dos recibos, faturas/recibos devem ser arquivado nos SF por Diário de receitas e por data de

recebimento.

IV. 3.3.8. Controlo de Receita

IV. 3.3.8.1. Compete aos serviços que liquidam as receitas o cumprimento destas normas, e informar os

clientes, alunos e utentes, preferencialmente via e-mail;

IV. 3.3.8.2. O GACI deve elaborar pelo menos uma auditoria por ano a cada unidade ou serviços responsável

por liquidar receitas;

IV. 3.3.8.3. Nos locais de atendimento ao público, onde, habitualmente, se façam cobranças, deve ser

afixada, em local bem visível, a seguinte informação “Por toda e qualquer importância entregue é obrigatória

a exigência do respectivo recibo.” Independentemente da exigência ou não, do recibo, por parte de quem

paga, este documento deve ser emitido sempre que se efetuem cobranças.

IV. 3.4. Regras gerais de controlo da Tesouraria

IV. 3.4.1. As funções da Tesouraria radicam na salvaguarda dos valores à sua guarda, devendo ter em

atenção no seu controlo:

a) Segregação de funções: adequada segregação, sempre que possível;

b) Saídas e entradas de valores: todas as saídas e entradas de valores devem estar devidamente

documentadas e serem devidamente contabilizadas;

c) Movimentos de caixa e pagamentos a dinheiro: reduzido ao indispensável, privilegiando-se o

movimentos por bancos (cheques, transferências, ordens de pagamento, etc);

d) Numeração de cheques e transferências: cheques e transferências bancárias devem ser registados

sequencialmente;

e) Contagens físicas: devem ser efetuadas contagens físicas dos valores disponíveis em cofre, por

colaboradores independentes à Tesouraria;

f) Requisitos de pagamento por cheques: os cheques são nominativos, cruzados, assinados na

presença dos documentos a pagar, aos quais será aposto o carimbo de PAGO com indicação do

meio utilizado;

g) Cheques não utilizados: devem estar à guarda da Tesouraria, em lugar seguro;

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

h) Cheques nulos: os cheques anulados devem ser arquivados depois de se lhe destruírem as

assinaturas, no caso do mesmo já estar assinado, devendo ser escrito “ anulado”(a vermelho);

i) Cheque em trânsito: proceder ao respetivo cancelamento junto do banco decorridos que sejam seis

meses, contados do termo do prazo de apresentação e regularização contabilística, de acordo com

o artigo 52.º da Lei Uniforme do Cheque. A Tesouraria verificando que um cheque se encontra em

transito à pelo menos três meses deve contactar o portador do mesmo por carta ou e-mail

reportando a situação;

j) Não compensação: os cheques não podem ser compensados com os recebimentos (recebimentos

têm de ser integralmente depositados);

k) Depósitos: todos os valores recebidos devem ser diária e integralmente depositados, sendo o

movimento registado diariamente. Ao talão de depósito deverão ser anexos cópias dos recibos

emitidos ou documento equivalente;

l) Acesso: o acesso aos meios de pagamento deve ser restrito ao tesoureiro e a quem mais o órgão

legalmente competente designar;

m) Abertura de contas bancárias: sujeita a prévia deliberação do órgão legalmente competente,

tituladas pela entidade obrigatoriamente por dois elementos, sendo assinatura obrigatória do

Presidente, respeitando obrigatoriamente o Princípio da Unidade da Tesouraria;

n) Encerramento de contas bancárias: sujeita a prévia deliberação do órgão competente mediante

proposta da tesouraria de contas tituladas pela entidade, não movimentadas, desde que todos os

recebimentos ou reembolsos afetos às mesmas estejam concluídos

IV. 3.5. Abono para falhas

IV. 3.5.1. Têm direito a um suplemento remuneratório designado "abono para falhas" os trabalhadores que

manuseiem ou tenham à sua guarda, nas áreas de tesouraria ou cobrança, valores, numerário, títulos ou

documentos, sendo por eles responsáveis;

IV. 3.5.2. O direito a "abono para falhas" pode ser reconhecido a mais de um trabalhador por cada órgão ou

serviço, quando a atividade de manuseamento ou guarda referida no primeiro parágrafo abranja diferentes

postos de trabalho;

IV. 3.5.3. Os trabalhadores que têm direito a "abono para falhas", são determinadas por despacho do

Presidente do IPCA;

IV. 3.5.4. O montante pecuniário do "abono para falhas" é fixado por portaria;

IV. 3.5.5. O abono para falhas, sendo um suplemento remuneratório, constitui uma das prestações

pecuniárias que, nos termos da alínea a) do n.º 4 do artigo 19.º da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro,

integram as remunerações totais ilíquidas mensais sujeitas a redução remuneratória.

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

IV. 4. Contabilidade Patrimonial

IV. 4.1. Princípios gerais

Todos os documentos contabilísticos são registados pelas contas do plano oficial de contabilidade

pública, POC – Educação, sendo as contas que integram as classes 1 a 5 referentes a contas do

balanço, e as classes 6, 7 e 8 às contas de custos, proveitos e resultados. A classe 9 analítica, destina-se

ao sistema de Contabilidade de Custos.

IV. 4.2. Bancos e Caixa

a) Por regra não é permitido a existência de valores em caixa, expeto Fundo de Maneio;

b) No final de cada ano económico faz-se a circularização dos saldos bancários (preparação de um

ofício para cada uma das instituições financeiras, as quais devem ser assinadas por quem tenha

poderes suficientes para obrigar a Entidade);

c) A abertura e encerramento de contas bancárias é sujeita a prévia deliberação do órgão legalmente

competente;

d) As contas bancárias são tituladas pela entidade e movimentadas obrigatoriamente, por dois

elementos, sendo obrigatória, a assinatura do Presidente do IPCA;

e) Todos os cheques são cruzados;

f) Os cheques são assinados na presença dos respetivos documentos de suporte, previamente

conferidos devendo a primeira pessoa que assina verificar, rubricando, a concordância do valor e

do beneficiário;

g) Os cheques em branco encontram-se à guarda do Tesoureiro em lugar seguro;

h) Os cheques já emitidos mas que, por qualquer motivo, foram anulados, encontram-se arquivados

depois de se lhe destruírem as assinaturas, no caso de o mesmo já estar assinado;

i) Findo o período de validade dos cheques em trânsito, procede-se ao respetivo cancelamento junto

à instituição bancária, efetuando-se os necessários registos contabilísticos de regularização.

j) Para controlo das contas bancárias são elaboradas as reconciliações bancárias, por pessoal afeto

aos SF que não tenham acesso à conta corrente, respeitando, desta forma a segregação de

funções. O modelo adotado é preconizado nas instruções do Tribunal de Contas;

IV. 4.3. Dívidas a receber

a) O controlo das dívidas a receber é feito mensalmente pelos Serviços Financeiros, e consiste na

confrontação entre o balancete da aplicação da contabilidade e o balancete da aplicação de

gestão de Tesouraria;

b) No registo das receitas a contabilização, como proveito do exercício deve ter-se em conta o

princípio da especialização dos exercícios;

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

c) Compete aos SF:

i. Elaborar mensalmente a relação de dívidas (contendo o n.º da fatura, valor em dívida,

nome do devedor, etc.) com base nas diversas faturas e recibos;

ii. Averiguar mensalmente se os saldos introduzidos nas contas dispostas pelo programa

informático de contabilidade, correspondem aos valores determinados pelo documento

elaborado na aplicação de Tesouraria;

iii. Elaborar em Janeiro do ano seguinte a circularização de dívidas a receber (preparação

de um ofício para cada um dos clientes selecionados pelo Fiscal Único, o qual deverá

ser acompanhada de um impresso-resposta e de um envelope devidamente selado);

iv. Com base nas decomposições dos saldos das contas correntes, elaborar,

semestralmente, um balancete por antiguidades, permitindo:

Detetar os clientes que se vão atrasando nos pagamentos;

O planeamento do fluxo de recebimentos a curto prazo;

v. Determinar anualmente o valor de dívidas de cobrança duvidosa e do cálculo da

provisão para cobrança duvidosas;

IV. 4.4. Dívidas a pagar

a) O controlo das dívidas a pagar é feito mensalmente pelos SF, e consiste na confrontação entre o

balancete da aplicação da contabilidade e o balancete da aplicação de gestão de tesouraria;

b) Compete aos SF:

i. Elaborar mensalmente uma relação das dívidas a pagar (contendo o n.º da fatura, valor em

dívida, nome do fornecedor ou outro credor, etc.);

ii. Averiguar mensalmente se os saldos introduzidos nas contas dispostas pelo programa

informático de contabilidade, correspondem aos valores determinados pelo documento

elaborado na aplicação de tesouraria;

iii. Informar o Presidente do IPCA de dívidas superiores a 60 dias.

IV. 4.5. Existências

a) O IPCA deve possuir apenas um stock mínimo de consumíveis de escritório, pelo que qualquer

aquisição deste tipo de bens deve ser registada como um custo;

b) No entanto, caso a existência final a 31 de Dezembro seja materialmente relevante, deve efetuar o

ajustamento transferindo o custo do exercício para custo diferido existências (classe 3);

c) Considera-se materialmente relevante aquisições cujo stock é superior a 30% do valor total das

compras anuais do bem.

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

IV. 4.6. IVA

a) O IPCA é um sujeito passivo misto porque desenvolve:

i. Operações isentas que não conferem o direito de dedução do imposto (isenção simples),

nomeadamente as referentes à atividade escolar propriamente dita, ou seja as

respeitantes ao ensino;

ii. Operações tributáveis que conferem direito à dedução de imposto, nomeadamente a

prestação de serviços;

b) A periodicidade para a entrega periódica do IVA depende do enquadramento do Instituto tendo em

conta o limite do volume de negócios:

i. Até 500 000 euros - trimestral;

ii. Superior a 500 000 euros - mensal;

c) O tratamento contabilístico do IVA deverá seguir as instruções emanadas pelas circulares da

DGO;

d) Compete aos SF informar as diferentes unidades ou serviços que liquidam receitas, se a receita

está ou não isenta de IVA;

e) Compete aos SF propor ao órgão legalmente competente a opção pela afetação real ou pelo pró-

rata;

f) Compete aos SF o apuramento do IVA, bem como o preenchimento das declarações obrigatórias;

g) O IPCA utiliza obrigatoriamente a conta “IVA SUPORTADO”, transferindo mensalmente para

custos o “IVA SUPORTADO” não dedutível e para “IVA DEDUTIVEL” o “IVA SUPORTADO”

dedutível.

IV. 4.7. IRS

a) O IRS dos colaboradores dependentes é processado pelos RH em simultâneo com o

processamento de salário, observando o estipulado na tabela de retenção de IRS publicada

anualmente em DR. Os RH efetuam as declarações anuais de rendimentos dos colaboradores

dependentes, e anualmente elaboram o “Modelo 10” a entregar ao Ministério das Finanças no

prazo estipulado no ordenamento jurídico;

b) O IRS dos colaboradores independentes é retido pelos SF, caso exista, tem de ser acionada até

ao prazo para entrega do imposto retido nos cofres do Estado, ou seja, até ao dia 20 do mês

seguinte, tendo em conta a taxa indicada no documento legalmente exigido entregue pelo

prestador do serviço. A declaração anual deste tipo de rendimentos é efetuada pelos SF;

c) A retenção de IRS das rendas é da responsabilidade dos SF, sendo entregue nos cofres do

Estado até ao dia 20 do mês seguinte.

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

IV. 5. Garantias e cauções

IV. 5.1. Objetivo da norma

Identificação e registo das operações relativas às garantias e cauções.

IV. 5.2. Campo de aplicação da norma

Aplica-se nas operações de tesouraria (Contabilidade Orçamental), de fornecedores e de Bancos

(Contabilidade patrimonial).

IV. 5.3. Procedimentos

IV 5.3.1. São consideradas operações de tesouraria, nomeadamente:

a) Os descontos em abonos;

b) As garantias e cauções recebidas em dinheiro, ou transferidas para uma conta do IPCA criada

para o efeito;

c) Os descontos relativos a Impostos ou Taxas retidas e a entregar ao Estado, com exceção do

IVA;

d) Outras operações de tesouraria.

IV. 5.4. Garantias e Cauções

IV. 5.4.1. No caso de contratos que impliquem o pagamento de um preço pela entidade adjudicante,

deve ser exigida ao adjudicatário a prestação de uma caução destinada a garantir a sua celebração, bem

como o exato e pontual cumprimento de todas as obrigações legais e contratuais que assume com essa

celebração;

IV. 5.4.2. É exigível obrigatoriamente a prestação de caução:

a) Quando o preço contratual igual ou superior a € 200 000;

b) Em serviço de Arquitetura e Fiscalização de Obras;

c) Em serviço de exploração de bar e cantina;

d) Em serviço de limpeza, vigilância e contratos de manutenção superiores a 1 ano.

IV. 5.4.3. Quando, no caso previsto no número anterior, não tenha sido exigida a prestação de caução,

pode a entidade adjudicante, se o considerar conveniente, proceder à retenção de até 10 % do valor dos

pagamentos a efetuar, desde que tal faculdade seja prevista no caderno de encargos;

IV. 5.4.4. O valor da caução é de 5 % do preço contratual;

IV. 5.4.5. Quando o preço total resultante da proposta adjudicada seja considerado anormalmente

baixo, o valor da caução a prestar pelo adjudicatário é de 10 % do preço contratual;

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

IV. 5.4.6. Quando, em contratos que não impliquem o pagamento de um preço pela entidade

adjudicante, for exigida a prestação de caução, o valor desta não pode ser superior a 2 % do montante

correspondente à utilidade económica imediata do contrato para a entidade adjudicante;

IV. 5.4.7. As cauções podem ser prestadas mediante depósito em dinheiro ou em títulos, ou mediante

garantia bancária ou seguro caução;

IV. 5.4.8. Em caso de depósito do montante da caução em conta à ordem do IPCA, o comprovativo do

depósito fica arquivado nos SF, que registará nas contas de ordem e promoverá a sua liberação nos

termos previstos no contrato e no artigo 295.º do CCP;

IV. 5.4.9. Em caso de entrega de uma Garantia Bancária, que é emitida por uma instituição financeira

(normalmente um banco), e que permite ao IPCA, em caso de incumprimento do fornecedor exigir junto

da instituição financeira o montante da garantia, o comprovativo da garantia fica arquivado nos SF, que

registará e promoverá a sua liberação nos termos previstos no contrato e no artigo 295.º do CCP;

IV. 5.4.10. No caso dos contratos de empreitadas de obras públicas, os SF, para reforço da caução

prestada com vista a garantir o exato e pontual cumprimento das obrigações contratuais, deduzem às

importâncias que o empreiteiro tiver a receber em cada um dos pagamentos parciais previstos o

montante correspondente a 5 % desse pagamento, salvo se o contrato fixar percentagem inferior ou

dispensar tal dedução. A dedução pode ser substituída por títulos emitidos ou garantidos pelo Estado, por

garantia bancária à primeira solicitação ou por seguro--caução, nos mesmos termos estabelecidos para a

caução destinada a garantir o exato e pontual cumprimento das obrigações contratuais;

IV. 5.4.11. Os montantes deduzidos são depositados em contas bancárias específicas, com a

identificação de cada contrato de empreitada de obras públicas;

IV. 5.4.12. As cauções prestadas pelo cocontratante podem ser executadas pelo IPCA, mediante decisão

do Presidente do IPCA, sem necessidade de prévia decisão judicial ou arbitral, para satisfação de

quaisquer importâncias que se mostrem devidas por força do não cumprimento por aquele das

obrigações legais ou contratuais, designadamente as seguintes:

a) Sanções pecuniárias aplicadas nos termos previstos no contrato;

b) Prejuízos incorridos pelo IPCA, por força do incumprimento do contrato;

c) Importâncias fixadas no contrato a título de cláusulas penais;

IV. 5.4.13. A execução parcial ou total de caução prestada pelo cocontratante implica a renovação do

respetivo valor, no prazo de 15 dias após a notificação dos SF para esse efeito;

IV. 5.4.14. As contas de ordem destinam-se a registar os montantes relativos a valores titulados como as

garantias e cauções apresentadas por terceiros e os recibos para cobrança debitados à Tesouraria,

sendo efetuados os seguintes registos contabilísticos:

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

a) Garantias prestadas por fornecedores ou outros credores:

i. Momento da entrega da garantia

091 - Garantias e cauções prestadas

0921 – Credores por Garantias e cauções

X X

ii. Garantias Devolvidas

0921 – Credores por Garantias e cauções

094- Garantias/Cauções devolvidas

X X

iii. Garantias Acionadas

0921 – Credores por Garantias e cauções

093- Garantias/Cauções acionadas

X X

b) Cauções prestadas por fornecedores, fornecedores de imobilizado ou outros credores

i. Momento da entrega

091 - Garantias e cauções prestadas

0922 - Cauções prestadas

X X

12- Bancos 22/26 – Fornecedores ou

credores

X X

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

ii. Cauções Devolvidas

0922 - Cauções prestadas 094- Garantias/Cauções

devolvidas

X X

12- Bancos 22/26 – Fornecedores ou

credores

X X

iii. Cauções Acionadas

0922 - Cauções prestadas 093- Garantias/Cauções

acionadas

X X

12- Bancos

22/26 – Fornecedores ou credores

X X

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IV. 6. Prestação de Contas

IV. 6.1. Objetivo da norma

Identificar e efetuar, adequadamente, os trabalhos de fim de exercício ao nível das contabilidades

orçamental, patrimonial e analítica.

IV. 6.2. Trabalhos de fim de exercício

IV. 6.2.1. Constituem trabalhos de fim de exercício os que a seguir se indicam:

a) Trabalhos preparatórios de apuramento e regularização das contas;

b) Apuramento dos resultados orçamentais, económicos e financeiros;

c) Elaboração dos documentos de prestação de contas;

IV. 6.2.2. Considera-se “fim de exercício”:

a) O dia 31 de Dezembro de cada ano, para a contabilidade patrimonial;

b) O dia 31 de Dezembro acrescido do período complementar, para a contabilidade orçamental;

c) O dia 31 de Agosto para a contabilidade analítica;

IV. 6.2.3. Constituem trabalhos preparatórios para a elaboração do Balanço, Demonstração de

Resultados e anexos:

a) O inventário geral das existências e o apuramento das existências finais e dos custos das

matérias consumidas e das mercadorias vendidas;

b) O Inventário do imobilizado;

c) O cálculo do montante de provisões e amortizações;

d) As operações relativas ao cumprimento do princípio da especialização dos exercícios;

IV. 6.2.4. Nos trabalhos preparatórios referidos no número anterior deve ter-se em conta os princípios

contabilísticos, os critérios de valorimetria e os lançamentos de regularização enunciados no POC -

Educação.

IV. 6.2.5. Constituem trabalhos para a elaboração dos Mapas da Contabilidade Analítica:

a) Imputação dos custos indiretos;

b) Cálculo das amortizações;

c) Operações relativas ao cumprimento do princípio da especialização dos exercícios;

IV. 6.3. Prestação de Contas

IV. 6.3.1. As contas do IPCA devem ser organizadas e documentadas de acordo com:

a) Os documentos de prestação de contas, mapas e anexos às demonstrações financeiras

conformem os modelos definidos no POC-Educação;

b) Outros documentos considerados necessários nos termos da resolução do Tribunal de

Contas, n.º 1/2004.

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

IV. 6.3.2. O parecer do órgão fiscalizador referido e previsto no nº 3 do artigo 50.º do Decreto-Lei nº

155/1992, de 28 de Julho, deverá ser acompanhado por uma certificação legal das contas;

IV. 6.3.3. Os documentos de prestação de contas devem ser um espelho dos atos económicos, e/ou

financeiros passados, deve servir para controlar a gestão e a execução do orçamento;

IV. 6.3.4. Os documentos de Prestação de Contas exigidos pelo POC-Educação e pelo Tribunal de

Contas são os seguintes:

Designação Mapa POC-Educação

Balanço 5

Demonstração de resultados 6

Controlo orçamental – Despesa 7.1

Controlo orçamental – Receita 7.2

Fluxos de caixa 7.3

Situação financeira 7.4

Descontos e retenções 7.5.1

Entrega de descontos e retenções 7.5.2

Desenvolvimento das despesas com o pessoal 7.6

Orçamento - Despesa 7.7.1

Orçamento – Receita 7.7.2

Decomposição das dívidas de terceiros

Orçamento financeiro – Aplicação de fundos próprios

Orçamento financeiro – Origem de fundos próprios

Orçamento económico – Custos e perda

Orçamento económico – Proveitos e ganhos

Caracterização da entidade 8.1

Notas ao balanço e à demonstração de resultados por natureza 8.2

Alterações orçamentais - Despesa 8.3.1 - 1

Alterações orçamentais - Receita 8.3.1 - 2

Contratação administrativa - Situação dos contratos 8.3.2 - 1

Contratação administrativa - Formas de adjudicação 8.3.2 – 2

Execução de programas e projetos de investimento 8.3.3

Transferências correntes - Despesa 8.3.4 – 1

Transferências de capital - Despesa 8.3.4 – 2

Subsídios concedidos 8.3.4 – 3

Transferências correntes - Receita 8.3.4 – 4

Transferências de capital - Receita 8.3.4 – 5

Subsídios obtidos 8.3.4 – 6

Ativos de rendimento fixo 8.3.5 – 1

Ativos de rendimento variável 8.3.5 – 2

Situação e evolução da dívida e juros 8.3.6

Relatório de gestão 13

OUTROS DOCUMENTOS

Guia de remessa

Relação nominal de responsáveis

Ata da reunião de apreciação das contas pelo órgão competente

Norma de controlo interno (d) 2.9

Relação dos documentos de receita e de despesa

Certidões ou extratos dos saldos bancários reportados ao fim do exercício

Certidões dos juros obtidos no exercício

Certidões das verbas recebidas de outras entidades

Reconciliações bancárias

Síntese das reconciliações bancárias

Relação de acumulação de funções

Balancetes sintéticos antes e após o apuramento dos resultados, devidamente identificados

Relatório e parecer do órgão de fiscalização e cópia da certificação legal de contas, quando emitidos

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

IV. 6.3.5. Estes documentos deverão ser apresentados ao Conselho de Gestão até 15 de Abril:

a) O Presidente deve enviar ao Conselho Geral, de acordo com o artigo 16.º dos Estatutos do

IPCA os seguintes documentos, devendo os restantes estar disponibilizados para consulta:

Balanço consolidado;

Controlo orçamental consolidado – Despesa;

Controlo orçamental consolidado – Receita;

Notas ao balanço e demonstração de resultados consolidado;

Indicadores consolidados referidos em 6.5.1.;

Parecer do ROC;

b) Aos organismos ou entidades a quem devam legalmente ser apresentados ou que tenham

competência para os exigir.

IV. 6.3.6. As contas serão remetidas pelos SF ao Tribunal de Contas até 30 de Abril do ano seguinte

àquele a que respeitem (nos termos do n.º 4 do artigo 52.º da Lei n.º 98/97, de 26 de Agosto - Lei de

Organização e Processo do Tribunal de Contas;

IV. 6.3.7. Os documentos referidos anteriormente deverão ser assinados órgão legalmente competente

para a sua apresentação e enviados às entidades competentes em suporte informático.

6.4. Consolidação de Contas

IV. 6.4.1. Sempre que o IPCA tiver participações financeiras deverá proceder à consolidação de contas

na ótica patrimonial obedecendo às regras estabelecidas pelo POC – Educação ou seja, Direção Geral

do Orçamento e Tribunal de Contas;

IV. 6.4.2. As contas dos SAS são, na ótica orçamental, apresentadas de forma autónoma e

consolidadas na Contabilidade Patrimonial do IPCA.

IV. 6.5. Relatório de Gestão

IV. 6.5.1. No relatório de gestão deve constar a evolução de alguns indicadores, nomeadamente:

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

Valor de Bolsas PagoValor de Propinas

Valor de Bolsas PagasN.º de alunos Bolseiros

Despesas CorrentesN.º de Diplomados

Despesas QRENReceitas QREN

Receitas PropinasReceitas Próprias

Despesas PIDDACReceitas PIDDAC

Valor de Propinas por cobrarValor de Propinas cobrados

N.º de alunos BolseirosN.º de alunos

Receitas PropinasReceitas Totais

Indicadores Orçamentais

Receitas OEReceitas Total

Despesas CorrentesDespesasTotais

Despesas de CapitalDespesas Totais

Despesas com PessoalDespesas Totais*

Ano n-2 Ano n -1 Ano n

Despesas com PessoalReceitas OE

Receitas PrópriasReceitas Total

Despesas Capital PIDDACReceitas Capital PIDDAC

Despesas CorrentesN.º Alunos matriculados

* Orçamento Estado + Receitas Próprias (não inclui PIDDAC ou outras despesas consignadas)

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

Amortizações Acumuladas

Valor Bruto Imobilizado

Ano n-2 Ano n -1 Ano nIndicadores Económicos (DR)

Custos com Pessoal

Amortizações do Exercicio

Valor Bruto Imobilizado

Venda e Prestações de Serviços

Proveitos Totais

Fornecimentos e Serviços externos

Custos Totais

Custos Totais

Indicadores Patrimoniais (Balanço)

Subsídios ao investimento

Investimento Total

Ano n-2 Ano n -1 Ano n

Prazo Médio de Pagamentos Ano n-2 Ano n -1 Ano n

Dívidas a Pagar

Compromissos assumidos e faturados

IV. 6.5.2. No Relatório de Gestão deve também constar:

a) Os Mapas da Contabilidade Analítica, previstos no POC-Educação – com a descrição de custos

e proveitos por actividade;

b) O Mapa do CIBE (Cadastro do Inventário dos Bens do Estado).

IV 6.6. Relatório de Atividades

a) O Relatório de Atividades pretende registar o percurso da atividade anual do IPCA, descrição da

atividade, avaliando os resultados atingidos em relação ao desempenho planeado, quanto à

missão e visão, estratégias, objetivos específicos e quanto à satisfação de necessidades e

expectativas estabelecidas pelo IPCA;

b) Até ao dia 31/11/N, os responsáveis das Unidades Orgânicas, Serviços Centrais e Serviços de

Ação Social, remetem aos Serviços de Apoio à Presidência toda a informação oportuna, de forma

que o Relatório de Atividades do IPCA seja elaborado e apresentado à comunidade no dia do seu

aniversário, sem prejuízo de correções decorrentes de atividades desenvolvidas até 31/12/N.

c) Caso ocorram alterações dignas de registo após a elaboração do Relatório de Atividades até á

data de 31/12/N, as mesmas deverão ser objeto de correção;

d) Os dados inscritos no Relatório de Atividades, Relatório de Gestão e Balanço Social referentes a

ano anterior são objeto de confrontação e verificação pelo Administrador do IPCA.

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

IV. 7. Gestão do Património

IV. 7.1. Objetivo da norma

Estabelecer as responsabilidades e os métodos de controlo e inventariação do Imobilizado do IPCA.

IV. 7.2. Campo de aplicação da norma

Aplica-se na aquisição, inventariação e restantes operações respeitantes ao imobilizado corpóreo.

IV. 7.3. Princípios gerais

Os princípios gerais de Inventário e Cadastro, nomeadamente, o registo, abatimentos, reavaliações,

cessão, transferências, avaliação de bens móveis, imóveis e veículos, do Instituto Politécnico do Cávado

e do Ave, obedecem à Portaria nº 671/2000, publicada em Diário da República – II Série, nº 91 de 17 de

Abril de 2000, que veio aprovar as instruções regulamentadoras do CIBE – Cadastro de Inventário dos

Bens do Estado, respetivo classificador geral, bem como os modelos que lhe são anexos.

IV. 7.4. Inventário e cadastro

IV. 7.4.1. Aquisição

Todas as aquisições do imobilizado serão efetuadas de acordo com a lei vigente.

IV. 7.4.2. Receção

Após conferência do serviço requisitante, os SF rececionam cópia da autorização de pagamento e cópia

da fatura.

IV. 7.4.3. Identificação do bem

IV. 7.4.3.1. Para efeitos de inventariação, os bens móveis identificam-se a partir da sua designação,

marca, modelo, e atribuição do respetivo código correspondente do classificador geral, número de

inventário, data e custo de aquisição, custo de produção ou valor de avaliação;

IV. 7.4.3.2. Os veículos identificam-se através da matrícula, marca, modelo, combustível, cilindrada e

atribuição do número de inventário, número de registo, tipo de veículo, ano e custo de aquisição, valor de

avaliação;

IV. 7.4.3.3. Os imóveis identificam-se com a atribuição do número de inventário; distrito, concelho e

freguesia; e, dentro desta morada; confrontações; denominação do imóvel; domínio (público ou privado)

espécie de móvel; natureza dos direitos de utilização; classificação; caracterização física; ano de

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

construção das edificações; inscrição matricial; registo na conservatória; custo de aquisição, de

construção ou de avaliação;

IV. 7.4.3.4. Os bens do ativo imobilizado estão individualmente sujeitos a uma ficha de identificação do

bem;

IV. 7.4.3.5. Na ficha de identificação, inscreve-se toda a informação relevante para a caracterização do

bem, eventuais alterações e outros factos patrimoniais que ocorram ao longo do período de vida útil de

cada bem. Cada ficha tem associado, sequencialmente um número de inventário;

IV. 7.4.3.6. O IPCA considera que um bem deve ser capitalizado no imobilizado, quando cumpre os

seguintes critérios:

a) Destino – os bens detidos com continuidade ou permanência que não se destinam à venda;

b) Durabilidade – a duração dos bens seja superior a um ano;

c) Custo – o valor unitário do bem seja igual ou superior a € 100.

IV. 7.4.3.7. Consequentemente, por regra podem ser considerados custo, e não imobilizado, as despesas

que, obedeçam cumulativamente aos seguintes requisitos:

a) Valor inferior a € 100,00, salvo se em cumprimento do princípio da importância relativa, existe

várias aquisições do mesmo bem cujo valor global é superior a € 500 (por exemplo aquisições

de várias cadeiras);

b) Durabilidade inferior a um ano.

IV. 7.4.3.8. Anualmente, deve-se atualizar a informação relativa à localização e estado de conservação

dos bens;

IV. 7.4.3.9. Qualquer alteração de valor dos bens do ativo imobilizado deve constar nas fichas de

inventário, devidamente especificada (grandes reparações, beneficiações, valorizações ou

desvalorizações extraordinárias, avaliações ou reavaliações);

IV 7.4.3.10. O GACI deve proceder às conferências físicas, coordenar as verificações periódicas e

parciais, de acordo com as necessidades do serviço e em cumprimento do plano anual de atividade.

Estas conferências poderão ser testes substantivos, que poderão incidir sobre o universo dos bens ou a

uma amostragem desse universo;

IV. 7.4.3.11. Essas verificações físicas das quantidades existentes e do estado de conservação dos

bens, deverão ocorrer com a maior regularidade possível;

IV. 7.4.3.12. O resultado da verificação deverá permitir a atualização do ficheiro dos bens, de modo a que

haja perfeita concordância entre o registo e o verificado no ato de conferência;

IV. 7.4.3.13. Caso se verifiquem situações anómalas (bens não localizados, danificados, em mau estado

de conservação) dever-se-á proceder à sua correção, ou no caso de não ser possível, no relatório de

verificação recomendar-se-á superiormente as medidas necessárias à resolução dos casos identificados.

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

IV. 7.4.4. Registo

IV. 7.4.4.1. Aquando da aquisição de bens de imobilizado corpóreo, deve-se proceder à introdução dos

bens no programa informático, nas fichas respetivas, tendo em conta as seguintes informações:

a) Classificação: operação que consiste na repartição dos bens por cada classe;

b) Identificação: operação que consiste na identificação das características do bem;

c) Localização: operação que consiste na localização do bem, por edifício;

d) Avaliação: operação que consiste na atribuição de um valor ao bem.

IV. 7.4.4.2. Após preenchimento dos campos obrigatórios é atribuído sequencialmente um número ao

bem, que permite a sua identificação. De modo a facilitar a identificação do bem é colada no mesmo, uma

etiqueta de código de barras com o respetivo número do bem. Quando não é possível a colagem da

etiqueta no próprio bem, esta deve ser colada na própria ficha;

IV. 7.4.4.3. Para cada bem introduzido no programa informático é gerado uma ficha, à qual é anexada a

cópia da fatura do bem;

IV. 7.4.4.4. Em caso de destruição das etiquetas identificativas de bens do ativo imobilizado, compete ao

Responsável do Serviço onde o mesmo se verificou, informar sem prejuízo do apuramento de posteriores

responsabilidades.

IV. 7.4.5. Política de amortização de imobilizado

IV. 7.4.5.1. Em regra, todos os bens do ativo imobilizado deverão sofrer amortizações sistemáticas ao

longo do seu período de vida útil, traduzindo o desgaste ou a desvalorização do bem imobilizado,

derivado da sua atividade;

IV. 7.4.5.2. O critério utilizado no IPCA para o cálculo das amortizações é o das quotas constantes,

obedecendo também ao regime duodecimal. Este cálculo obedece às taxas previstas pela Portaria n.º

671/2000, de 17 de Abril, que regulamenta o CIBE;

IV 7.4.5.3. Os bens do ativo imobilizado de reduzido valor, ou seja, cujo valor de aquisição do bem seja

inferior a 80% do índice 100 da escala salarial das carreiras do regime geral do sistema remuneratório da

função publica, são totalmente amortizados no primeiro ano de utilização (31 de Dezembro), com a

exceção de lotes e grupos de bens iguais.

IV. 7.4.6. Política de abate

IV. 7.4.6.1. Qualquer situação em que se verifique o abate, deverá ser previamente autorizada pelo órgão

legalmente competente do IPCA;

IV. 7.4.6.2. Deve-se proceder ao abate de um bem nas seguintes situações:

a) Alienação, se autorizada pelo órgão legalmente competente;

b) Furtos, incêndios, roubos, comunicados pelo responsável pela utilização do bem;

c) Destruição, comunicados pelo responsável pela utilização do bem;

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d) Cessão, se autorizada pela órgão legalmente competente;

e) Declaração de incapacidade do bem, comunicado pelo responsável do Bem;

f) Troca, se autorizada pelo órgão legalmente competente.

IV. 7.4.6.3. É da competência do órgão legalmente competente a autorização do abate dos bens

imobilizados ao inventário respetivo, que regulamenta a aquisição, gestão e alienação dos bens móveis

do domínio privado do Estado;

IV. 7.4.6.4. Os processos de alienação, devem ser todos acompanhados, sejam eles a título gratuito ou

oneroso dos bens móveis e imóveis do IPCA;

IV. 7.4.6.5. No caso de cedência de bens, a título definitivo, a outras entidades, deverá ser lavrado um

auto de cessão. No caso de cedências temporárias (empréstimos) deve preencher-se uma ficha de saída.

IV 7.5. Gestão e manutenção dos edifícios e mobiliário

A gestão, conservação e manutenção dos edifícios, mobiliário e equipamento, são da responsabilidade

do funcionário afeto a essa atividade, ao qual compete:

a) Informar sobre a necessidade de reparação;

b) Propor a manutenção;

c) Propor aquisições

IV. 7.6. Gestão das viaturas

IV. 7.6.2. As viaturas afetas ao IPCA, só podem ser conduzidas por colaboradores habilitados e

posicionados na carreira de motoristas ou outros, nos termos do disposto no n.º 2, do artigo 1.º e n.º 3 do

artigo 2.º, do Decreto-Lei nº 490/99, de 17 de novembro, respetivamente, no caso de carência de

motoristas no serviço ou, da existência de uma permissão genérica de condução.

Os colaboradores, devidamente autorizados a conduzir as viaturas do IPCA respondem civilmente

perante terceiros, nos mesmos termos que os motoristas.

A condução de viaturas, não constitui fundamento para atribuição de qualquer subsídio, abono ou

suplemento.

IV. 7.6.2. As deslocações nas viaturas oficiais do IPCA são registadas em boletim itinerário da viatura

pela pessoa responsável pela sua utilização;

IV. 7.6.3. As viaturas podem ser conduzidas pelo motorista do IPCA e por quem por Despacho (PR)

seja autorizado.

IV. 7.6.4. Condução da viatura

a) Os condutores das viaturas deverão respeitar, rigorosamente, o Código da Estrada e demais

legislação em vigor;

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

b) Os condutores das viaturas são responsáveis pelas infrações ao Código da Estrada e demais

legislação em vigor, cometidas no exercício da condução, nomeadamente pelo pagamento de

coimas;

c) Os condutores das viaturas aos quais foram aplicadas sanções inibitórias de conduzir, ou foram

sujeitos a proibição médica de o fazer, deverão de imediato, comunicar esse facto ao seu

superior hierárquico;

d) O condutor é responsável pela viatura competindo-lhe, nomeadamente:

i) Zelar pelo cumprimento dos planos de revisão e de lubrificação;

ii) Zelar pela boa conservação da viatura, promovendo a sua lavagem exterior e limpeza

interior sempre que necessário;

iii) Verificar se a viatura tem a documentação e acessórios necessários para poder

circular;

iv) Participar, de imediato, ao seu superior hierárquico qualquer dano, anomalia ou falta

de componentes detetada;

v) Antes de iniciar a condução verificar o nível do óleo, da água e a pressão dos pneus;

e) Acidente - entende-se por acidente qualquer ocorrência com uma viatura oficial do IPCA de que

resultem danos materiais e/ou corporais:

i) Compete ao SAQ a averiguação detalhada dos acidentes na prossecução dos

seguintes objetivos:

- Minimizar custos;

- Obter indemnizações;

- Atribuir responsabilidade civil;

- Comunicar o sinistro e enviar declaração amigável, propor companhia de seguros

dando conhecimento ao Administrador do IPCA;

- Detetar indícios de responsabilidade disciplinar e propor à consideração superior a

abertura de inquérito;

- Prevenir a ocorrência de futuros acidentes;

ii) Os condutores devem prestar toda a colaboração necessária para o apuramento dos

factos;

iii) Em caso de acidente deverá sempre o condutor da viatura ter o seguinte procedimento

e desde que não seja possível a intervenção das autoridades:

- Preenchimento no local do acidente da declaração amigável de acidente automóvel,

com o outro interveniente, o duplicado desta deve ser entregue no mais breve curto

espaço de tempo ao superior hierárquico, nunca podendo ultrapassar as 48 horas;

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- Obtenção no momento e no local do acidente de dados dos intervenientes e todos os

elementos necessários ao completo preenchimento dos documentos citados nas

alíneas anteriores, bem como identificação de testemunhas;

iv) O condutor da viatura deverá solicitar a intervenção dos representantes da autoridade

com carácter obrigatório nas situações abaixo discriminadas:

- O terceiro não apresente documentos da sua identificação, da viatura ou da

Companhia de Seguros;

- O terceiro se ponha em fuga sem se identificar, devendo ser logo anotados todos os

dados que permitam a sua posterior identificação, nomeadamente a matrícula do seu

veículo;

- O terceiro manifeste comportamento perturbado pelo álcool ou por qualquer outra

razão anómala;

- O terceiro não queira assinar a declaração amigável de acidente automóvel (por não

concordar com a sua responsabilidade, caso seja este o caso).

f) Quando é detetada uma avaria deve ser prestada informação pelo condutor da viatura ao

SAQ;

g) Se o veículo puder continuar a circular sem agravamento dos danos ou perigosidade para a

condução, o SAQ comunicará a situação ao Administrador do IPCA de modo a ser

programada a intervenção de reparação para um dia próximo, devendo ser informado o

condutor;

h) Se a viatura não puder deslocar-se à garagem em razão da avaria, deverá o seu condutor

informar o SAQ que comunicará a situação ao Administrador do IPCA, para que, com a maior

brevidade, seja avisada a garagem que promoverá o seu reboque;

i) No caso de ocorrer o furto de uma viatura, ou de qualquer acessório, deve o seu condutor no

momento participar de imediato ao superior hierárquico por telefone, confirmando

posteriormente por escrito com relatório circunstanciado de que conste o dia, a hora, o local,

identificação de testemunhas e outros dados que possam contribuir para o esclarecimento dos

factos;

IV. 7.6.5. A gestão das viaturas obedece ao regulamento em vigor, aprovado por Despacho PR.

IV. 7.7. Seguros

Ao abrigo das disposições conjugadas do artigo 109.º, 110.º e 111.º, n.º 3, do RJIES, a competência para

autorizar a realização de despesas com a aquisição de seguros de bens móveis, desde que cobertas por

receitas próprias, incluindo seguro de “danos próprios” com viaturas oficiais, é do Presidente do IPCA.

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O IPCA sendo uma entidade vinculada à ANCP, não pode celebrar nenhum contrato de bens ou serviços

aos quais a ANCP tenha um AQ em vigor, inclusivamente aquisição de seguros de bens móveis.

Compete ao SAQ comunicar qualquer acidente havido com a viatura ao Administrador do IPCA e remeter

a respetiva declaração amigável à Companhia de Seguros.

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IV. 8. Contabilidade analítica

IV. 8.1. Objetivos

Segundo a Portaria de criação do POC – Educação, a contabilidade analítica tem como objetivos a

obtenção do valor dos custos dos serviços públicos que tem como contraprestação um preço, uma taxa

ou uma propina de forma a fundamentar esse valor exigido ao utilizador desses serviços públicos.

Assim, a contabilidade analítica do IPCA tem como objetivos específicos:

a) Calcular o custo dos serviços internos, o custo por curso, unidade curricular e estudante, o custo

de cada projeto de investigação e o custo de outras atividades internas, bem como da prestação

de serviços a comunidade;

b) Calcular os custos, proveitos e resultados de atividades, produtos ou serviços suportados

integralmente pelo comprador (por exemplo um serviço especializado a comunidade externa da

entidade);

c) Apoiar a adoção de decisões sobre a entrega a unidades externas da produção de bens ou

prestação de serviços;

d) Justificar a aplicação de receitas provenientes de atividades externas e destinadas a uma

atividade específica;

e) Valorizar os ativos circulantes destinados a venda e os ativos fixos produzidos pela entidade, para

efeitos de registo na Contabilidade Patrimonial;

f) Analisar a eficiência na utilização dos recursos financeiros públicos, obtendo-se informação se os

objetivos previstos foram alcançados e quais os desvios entre os custos previsionais e os custos

reais, bem como entre os proveitos previsionais e os proveitos reais para o caso das atividades;

g) Proporcionar informação adequada que permita elaborar indicadores de eficiência, eficácia e

economia, a incluir no relatório de gestão;

h) Proporcionar informação adequada que permita a elaboração do Mapa de Demonstração de

custos por funções ou atividades, bem como os outros quadros apresentados no ponto 8.4 “notas

sobre a contabilidade analítica” do anexo as demonstrações financeiras.

IV. 8.2. Modelo de contabilidade analítica no IPCA

a) O IPCA utiliza a contabilidade analítica, por atividades (Sistema ABC).

b) Compete aos SF apresentar anualmente a lista das atividades principais e auxiliares.

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IV. 8.3. Conceitos adoptados

Custos diretos – são custos imputados diretamente a uma determinada atividade;

Custos indiretos – são comuns a várias atividades, não podendo deste modo ser imputados a

uma única atividade;

Atividades intermédias ou auxiliares – são os serviços ou tarefas de apoio a concretização dos

objetivos finais da entidade, tais como os serviços centrais, serviços académicos, biblioteca, etc;

Atividades finais ou principais – são as que constituem os outputs da Instituição e que se

agrupam em ensino, investigação e serviços externos.

IV. 8.4. Exercício economic

a) Conforme o POC-Educação, no ponto 2.8.5, o exercício económico é o do ano letivo ou escolar,

devendo no entanto permitir informação dos custos e proveitos de atividades, produtos ou serviços

com duração não coincidente com o exercício económico;

b) Para efeitos da contabilidade analítica o ano letivo decorre de 1 de Setembro de n a 31 de Agosto

de n+1;

c) Compete aos serviços financeiros:

a) Obter o valor inicial dos custos por atividades não concluídas;

b) Imputar mensalmente às atividades as amortizações de bens móveis e imóveis, bem

como os custos com férias, subsídio de férias e de natal e seguros anuais.

IV. 8.5. Plano de contas

a) Compete aos SF apresentar a 1 de Setembro de cada ano o plano de contas da classe 9;

b) O plano de contas da classe 9 pode ser ajustado e atualizado sempre que se justifique,

nomeadamente sempre que haja reestruturação dos serviços ou sempre que forem criadas novas

atividades;

c) A cada atividade é atribuída uma conta analítica desagregada por cinco tipos de custos:

Pessoal docente;

Pessoal não docente;

Funcionamento;

Amortizações;

Outros.

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d) Além desta desagregação, devem as contas ser desagregadas por anos letivos, nas atividades

cuja duração é superior a 12 meses.

e) No caso das licenciaturas deve ser apurado o custo por disciplina ou unidade curricular.

IV. 8.6. Apuramento de custos e proveitos

a) Os custos dos bens para venda, dos serviços prestados e das atividades, corresponde aos

respetivos custos diretos e indiretos, incluindo os custos Serviços Centrais, Serviços Académicos,

Biblioteca, etc.

b) A classe 9 referida no ponto 5 deve identificar, por contas os custos diretos, indiretos, custos

incorporáveis e não incorporáveis.

c) Os custos não incorporados deverão ser transferidos para a demonstração de custos por funções.

IV. 8.7. Custos diretos

Conforme esquematizado no circuito da despesa, após a confirmação das faturas, estas dão entrada nos

Serviços Financeiros para o seu registo contabilístico, passando deste modo pela pessoa responsável

pela contabilidade analítica, que procede à sua analise e dá a informação de qual ou quais contas

analíticas a imputar. Esta informação é dada através de um carimbo onde é referida a conta e o ano letivo

em causa.

IV. 8.8. Custos com o pessoal

a) Na aplicação dos recursos humanos a cada colaborador é atribuída uma conta analítica;

b) Mensalmente após o processamento dos vencimentos, na aplicação dos recursos humanos,

procede-se à exportação do lançamento para a contabilidade e simultaneamente o lançamento é

refletido nas contas da analítica;

c) Os custos com pessoal não docente são imputados diretamente ao serviço a que está afeto que

corresponde normalmente a uma atividade auxiliar;

d) Os custos com pessoal docente são imputados conforme atividade desenvolvida por cada docente,

devendo ser apresentada uma proposta no início do ano ou no início da celebração do contrato,

obedecendo às seguintes regras:

Os custos com pessoal docente a tempo parcial ou sem exclusividade devem ser imputados

diretamente às disciplinas ou unidades curriculares que leciona ou vai lecionar;

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Os custos com pessoal docente em exclusividade devem ser imputados em função da

atividade proposta e tendo em conta a percentagem da atividade de ensino, investigação e

gestão definidas na avaliação anual do docente.

IV. 8.9. Custos com funcionamento

a) Os custos relativos a funcionamento, suportados por contratos anuais e adjudicações de serviços

pontuais, são normalmente comuns a diversas atividades a que respeitam;

b) Compete aos SF identificar no início do ano os vários custos de funcionamento e sua imputação

devendo utilizar-se os seguintes critérios:

Custos Critério de imputação

Eletricidade % Área

Água % Área

Gás % Área

Limpeza % Área

Comunicações N.º de pessoas afetas a cada serviço

Vigilância % Área

Outros A definir anualmente

IV. 8.10. Amortizações do exercício

a) No momento do registo do bem na aplicação do Património deve estar associada uma conta

analítica referente à atividade a que está o bem afeto.

b) O cálculo das amortizações é efetuado mensalmente – na aplicação do património exportado para

a contabilidade no respetivo lançamento contabilístico. Aquando a exportação das amortizações

para o lançamento contabilístico na contabilidade é simultaneamente refletido o valor das

amortizações por analíticas.

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IV. 8.11. Custos diretos

a) Conforme previsto no ponto 2.8.3 do POC-Educação entende-se que o número de horas de cada

atividade em relação ao total de horas de trabalho do exercício económico deve ser a base

principal de repartição dos custos indiretos;

b) No final do ano letivo, e de modo a preencher os mapas finais (POC-EDU-8.4) deve proceder-se à

distribuição dos custos das atividades auxiliares e custos indiretos pelas diversas atividades

principais utilizadoras desses recursos, devendo ser previamente elaborado um mapa sobre os

critérios de repartição dos custos indiretos;

c) Para a imputação dos Custos indiretos utilizam-se as seguintes fórmulas:

Repartição dos Custos Indiretos N.º de Horas de cada Atividade

Total de Horas Atividade do IPCA

Repartição dos Custos Indiretos pelas

disciplinas ou unidades curriculares

N.º de alunos de cada disciplina

Total de Alunos do IPCA

IV. 8.12. Proveitos

Os proveitos diretos são lançados em simultâneo com o registo contabilístico da receita. A cada artigo da

receita, definido na aplicação de tesouraria, define-se a conta analítica respetiva.

IV. 8.13. Procedimento de control

Mensalmente o responsável pela contabilidade analítica deve proceder à emissão de extratos por

analíticas e conferir através dos documentos os lançamentos nas contas da classe 9.

IV. 8.14. Modelo de afetação de custos indiretos - Projetos de I&D do 7º PQ

O sétimo Programa-Quadro (7 PQ) é o principal instrumento de financiamento de investigação e

desenvolvimento tecnológico da União Europeia no período de 2007 a 2013. As instituições que

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pretendam concorrer a projetos de IDT, no âmbito deste programa, deverão dispor de estruturas de

custos que possibilitem o financiamento segundo o modelo de custos totais, “Full cost Model”. Os custos

diretos e indiretos devem ser apurados de acordo com sistemas de contabilidade analítica/custeio real e

imputados pelo beneficiário ao projeto.

Atualmente o IPCA conta com uma unidade de investigação científica, o Centro de Investigação em

Contabilidade e Fiscalidade (CICF) da Escola Superior de Gestão, reconhecida pela Fundação para a

Ciência e Tecnologia (FCT), em 18 de Junho de 2009, no âmbito de uma avaliação levada a cabo por

esse organismo.

O CICF é composto por uma equipa de investigadores, docentes internos externos e tem afeto a este,

uma sala a 100%, localizada na Escola Superior de Gestão

IV. 8.14.1. Metodologia dos relatórios Projetos de I&D do 7º PQ

Relativamente aos elementos que deverão constar na metodologia dos relatórios projetos de I&D do 7º

PQ, enumeram-se os seguintes:

Data de início da certificação;

Custo com o pessoal:

a) Carga horária produtiva (corresponde à carga horária anual efetivamente trabalhada, deduzida

de férias, baixas por doença e feriados);

b) Indicação das atividades/tarefas desenvolvidas;

c) Alocação de tempos às tarefas/projetos/atividades;

d) Mecanismos criados para evitar dupla imputação de pessoal afeto a vários projetos;

e) Os custos com o pessoal deverão envolver apenas as remunerações fixas standard e os

encargos patronais (Segurança Social, ADSE, seguros, quotas, etc.), excluindo as remunerações

adicionais resultantes da alocação a projetos;

f) Calcular a taxa de acordo com uma das seguintes hipóteses:

Custos reais por funcionário / Nº de horas produtivas por funcionário;

Custos reais por funcionário / Média do nº de horas produtivas e

Custo médio por funcionário / Média do nº de horas produtivas.

Custos indiretos

A chave de imputação deve:

a) Incluir apenas os custos que não podem ser diretamente imputados às atividades/projetos e que

dizem respeito ao funcionamento de toda a instituição;

b) Não incluir custos de outras atividades que não a de investigação, como o ensino, etc.

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IV. 8.14.2. Sistema Contabilístico

O sistema contabilístico deverá permitir a identificação e eliminação dos custos indiretos não elegíveis,

tais como: impostos indiretos (IVA); direitos aduaneiros; provisões; diferenças de câmbio e outras

despesas entretanto consideradas não elegíveis.

IV. 8.14.3. Responsáveis

a) Compete a cada centro de investigação colaborar com os SF.

b) Compete aos SF criar o modelo de afetação de custos indiretos para certificação pelo Revisor

Oficial de Contas.

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PARTE V – AUDITORIA E CONTROLO INTERNO

V. 1. Objetivo da norma

Estabelecer os métodos de controlo dos processos, responsabilidades à realização de operações de

verificação de conformidades nos procedimentos de controlo interno, bem como de verificação

obrigatórias.

V. 2. Competência

O GACI é o serviço de controlo interno da atividade dos serviços do IPCA, competindo-lhe proceder às

auditorias internas e processos de meras averiguações designadamente nas áreas de:

a) Despesas com o pessoal;

b) Contas bancárias;

c) Dívidas a pagar;

d) Dívidas a receber;

e) Compras de bens e serviços;

f) Imobilizado;

g) Reconciliações bancárias;

h) Avaliar o grau de eficiência e eficácia da cobrança das receitas;

i) Supervisão da despesa;

j) Elaborar parecer sobre medidas tendentes a melhorar a eficiência dos serviços e a modernização

do seu funcionamento, dirigindo-o ao órgão legalmente competente;

k) Assegurar que as auditorias internas sejam programadas, planificadas, dirigidas e registadas de

acordo com os procedimentos estabelecidos;

l) Outros processos que forem determinados pelo Presidente do IPCA.

V. 3. Dever de colaboração

V. 3.1. Os colaboradores e os responsáveis pelos serviços do IPCA têm o dever de colaborar com o

GACI, facultando toda a informação de que disponham e que lhes seja solicitada;

V. 3.2. A informação, a que se refere o número anterior deve ser facultada dentro dos prazos

determinados pelo GACI.

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V. 4. Princípios gerais

V. 4.1. O GACI deve exercer a sua atividade com independência, competência, diligência, objetividade,

imparcialidade, confidencialidade e responsabilidade;

V. 4.2. O GACI deve respeitar as leis, exercer a sua atividade com zelo profissional e com rigor;

V. 4.3. O GACI deve, de igual modo, proceder em todas as relações com os dirigentes, responsáveis,

funcionários e colaboradores do IPCA, com urbanidade, correção e cortesia e não comprometer a sua

independência e isenção;

V. 4.4. O disposto nos números anteriores é igualmente aplicável a qualquer outro colaborador ou

agente que, não estando afeto ao GACI, integre, enquanto elemento e a qualquer título, uma equipa de

auditoria, sindicância, ou processo de meras averiguações.

V. 5. Procedimentos

O GACI, na realização das auditorias, deve observar, nomeadamente, os seguintes procedimentos:

a) Estabelecer um programa de auditoria;

b) Preparar e conduzir a auditoria;

c) Informar o serviço a auditar da realização da auditoria;

d) Elaborar Proposta de Relatório Final e Relatório Final de Auditoria;

e) Notificar o serviço a auditar para exercer o direito do contraditório;

f) Apresentar o Relatório Final ao Presidente do IPCA;

g) Dar acompanhamento às medidas corretivas;

V. 6. Princípios dos relatórios

V. 6.1. Os relatórios devem ser abrangentes de modo a mencionar os objetivos da auditoria, definir o

seu alcance e descrever a metodologia utilizada, bem como incluir, conclusões e expressar de forma

inequívoca uma opinião sobre as constatações verificadas, quer sejam negativas ou positivas e

mencionar os esforços desenvolvidos para corrigir quaisquer deficiências observadas;

V. 6.2. Os relatórios devem ser suficientemente claros, facilmente inteligíveis, não conterem

ambiguidades, redigidos de forma simples e os factos serem descritos de forma exata e lógica, para

facilitar a sua compreensão;

V. 6.3. Os relatórios devem ser concisos e ter a extensão necessária e suficiente para transmitir os

factos verificados e os resultados a que o auditor chegou;

V. 6.4. Os relatórios devem ser objetivos, elaborados com imparcialidade e os resultados serem

apresentados de forma equilibrada e apropriada, devendo evitar qualquer tendência para adjetivar

observações;

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

V. 6.5. Os relatórios devem ser suficientemente persuasivos devendo apresentar informação

considerada suficiente para justificar a validade das constatações, a razoabilidade das conclusões e o

interesse das recomendações;

V. 6.6. Os relatórios devem ser exatos e apresentar informação fiável, devendo as suas constatações e

conclusões, estar apoiadas em evidências relevantes, devidamente documentadas.

V. 7. Requisitos dos relatórios

Os relatórios a que se refere o artigo anterior devem conter, nomeadamente, os seguintes elementos:

a) O âmbito da auditoria;

b) A designação dos auditados;

c) O objeto da auditoria;

d) A metodologia, os documentos analisados e elaborados;

e) O desenvolvimento das atividades incrementadas;

f) As não conformidades detetadas;

g) As conclusões;

h) As recomendações;

i) As medidas corretivas.

V. 8. Audição do serviço auditado

V. 8.1. A proposta do relatório final da auditoria, deve ser remetido ao auditado para que este, querendo,

se pronuncie sobre o mesmo no prazo máximo de 15 dias;

V. 8.2. Findo o prazo definido no número anterior, deve o GACI, remeter o mesmo à consideração do

órgão legalmente competente do IPCA, no prazo máximo de 10 dias.

V. 9. Medidas corretivas

V. 9.1. O GACI deve acompanhar a aplicação das medidas corretivas, mediante audição do auditado,

verificação de documentação e demais procedimentos complementares considerados necessários;

V. 9.2. O GACI procederá à publicação e divulgação do relatório final da auditoria, bem como dos

relatórios referentes às medidas corretivas, sempre que tal seja determinado pelo órgão legalmente

competente do IPCA.

V. 10. Prova Documental

Como prova de que as auditorias foram executadas de acordo com os princípios básicos no que

concerne à programação, às áreas verificadas, ao trabalho realizado e às constatações delas resultantes,

o auditor deve documentar os factos que sejam relevantes e ainda:

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a) Confirmar e apoiar as opiniões e os relatos do GACI;

b) Tornar a auditoria mais transparente e eficaz;

c) Provar que o GACI aplicou os princípios e os procedimentos de auditoria;

d) Facilitar a programação e a supervisão da auditoria;

e) Conservar as provas do trabalho realizado.

V. 11. Aplicação

V. 11.1. Despesas com pessoal

V. 11.1.1. O GACI deverá proceder mensalmente à conferência, verificação e registo inerentes às

despesas efetuadas pelo Serviço de Recursos Humanos relativamente ao processamento de

vencimentos, nomeadamente se as mesmas obedecem ao conjunto de normas e disposições legais

aplicáveis;

V. 11.1.2. O GACI poderá consultar no serviço de Recursos Humanos ou requisitar, para exame e

verificação, toda a documentação relacionada com a realização das despesas com pessoal;

V. 11.1.3. Os processos que não se apresentem legalizados, ou por defeituosa organização não

forneçam os necessários elementos de verificação serão devolvidos à precedência com a informação

indicativa dos motivos da devolução, devendo sempre que possível ser indicado o modo de superar as

deficiências detetadas;

V. 11.1.4. É sempre da responsabilidade da entidade processadora a demora na conferência e

pagamento das despesas que, por falta de preenchimento de formalidades legais ou erro de operação,

não possam ser pagas nos prazos estabelecidos;

V. 11.1.5. Anualmente, e por amostra deverão ser auditadas 30% das declarações elaboradas pelos RH

para efeitos de IRS.

V. 11.2. Contas bancárias

A auditoria às contas bancárias visa assegurar:

a) A abertura de contas bancárias é sujeita a prévia deliberação do órgão legalmente competente, e

que as contas bancárias são tituladas pela entidade e movimentadas, obrigatoriamente por dois

elementos, sendo obrigatória, a assinatura do Presidente;

b) Todos os cheques são cruzados;

c) Os cheques são assinados na presença dos respetivos documentos de suporte, previamente

conferidos devendo a primeira pessoa que assina verificar, rubricando, a concordância do valor e

do beneficiário;

d) Os cheques em branco encontram-se à guarda do responsável designado para o efeito, e em

lugar seguro;

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

e) Os cheques já emitidos mas que por qualquer motivo, foram anulados, encontram-se arquivados

depois de se lhe destruírem as assinaturas, no caso de o mesmo já estar assinado;

f) Findo o período de validade dos cheques em trânsito, procede-se ao respetivo cancelamento junto

à instituição bancária, efetuando-se os necessários registos contabilísticos de regularização.

V. 11.3. Compras de bens e serviços

V. 11.3.1. A auditoria às compras de bens e serviços deve assegurar que o processo de compra é

composto por diversas fases previstas no CCP e verificar se existem:

a) Faturas recebidas e não contabilizadas;

b) Devoluções a fornecedores não acreditadas e não contabilizadas e em consequência, pagamento

da fatura integralmente;

c) Duplicação de pagamentos;

d) Compras em condições não autorizadas;

e) Processamento de valores incorretos.

V. 11.3.2. O GACI deve dar parecer sobre todos os processos de compras de bens e serviços antes da

autorização de pagamento.

V. 11.4. Imobilizado

V. 11.4.1. O GACI deve realizar auditorias internas, anualmente, na qual deve efetuar:

a) Reconciliações entre os registos das fichas do imobilizado e os registos contabilísticos quanto aos

montantes de aquisições e das amortizações acumuladas;

b) Uma verificação física dos bens do ativo imobilizado, por meio de testes de amostragem e se

confira os registos, devendo proceder-se à regularização a que houver lugar e ao apuramento de

responsabilidades, quando for o caso.

V. 11.4.2. A auditoria ao imobilizado deve permitir, designadamente, assegurar que:

a) As fichas individuais dos bens de imobilizado se encontram permanentemente atualizadas;

b) Os critérios de inventariação, avaliação e atualização obedecem aos princípios estabelecidos no

CIBE;

c) As aquisições de imobilizado efetuam-se com base em deliberações do órgão legalmente

competente, através de requisições externas ou documento equivalente, designadamente

contrato, emitido pelos responsáveis designados para o efeito, após verificação do cumprimento

das normas legais aplicáveis, nomeadamente em matéria de empreitadas e fornecimentos;

d) A destruição do imobilizado ou alienações e abates estão autorizados por quem de direito;

e) Existe controlo das obras de beneficiações/manutenção do imobilizado.

f) O Gabinete de Auditoria Interna deverá confrontar o total das fichas elaboradas de acordo com o

CIBE com todas as contas da Contabilidade Patrimonial, nomeadamente quanto ao custo de

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

aquisição ou produção, às amortizações do exercício, às amortizações acumuladas, bem como os

abates verificados no exercício, com o objetivo de detetar bens que tenham sido abatidos e/ou

adquiridos sem que se tenha procedido à atualização dos registos ou que os valores registados no

CIBE não coincidam com os valores registados na Contabilidade Patrimonial.

V. 11.4.3. Também deverá efetuar, por amostra aleatória, a verificação física dos bens do ativo

imobilizado e a sua operacionalidade, conferindo com os registos, para que se proceda à regularização a

que houver lugar e ao apuramento de responsabilidades, quando for o caso;

V. 11.4.4. O órgão legalmente competente do IPCA pode ainda solicitar auditorias autónomas ao Fiscal

Único.

V. 11.5. Elaboração de reconciliações bancárias

V. 11.5.1. O GACI deverá realizar periodicamente reconciliações bancárias, para o que lhe deverão ser

remetidos os respetivos extratos bancários;

V. 11.5.2. Após a análise das reconciliações os SF devem proceder ao registo de todas as

regularizações contabilísticas necessárias, autorizadas superiormente. Cabe ao GACI verificar se as

diferenças verificadas nas reconciliações bancárias, são averiguadas e prontamente regularizadas.

V. 11.6. Supervisão dos processos de receita

O GACI poderá consultar nos serviços ou requisitar, para exame e verificação, toda a documentação

relacionada com a arrecadação da receita, devendo verificar e se existe:

a) Prestações de serviços sem faturação ou Guia de Recebimento;

b) Falta de registo de algumas cobranças;

c) Prestações de serviços em condições não autorizadas;

d) Erros na emissão de Guias de recebimento (clientes, preço, etc.);

e) Erros de contabilização;

f) Atrasos incobráveis não detetados.

V. 11.7. Supervisão dos processos de despesa

V. 11.7.1. O GACI deverá antes da autorização de pagamento proceder à conferência, verificação e

registo inerentes à realização de todas as despesas efetuadas pelos serviços nomeadamente se as

mesmas obedecem ao conjunto de normas e disposições legais aplicáveis e às regras de instrução de

processos sujeitos a fiscalização prévia do Tribunal de Contas;

V. 11.7.2. Os processos de despesa que se não apresentem legalizados, ou que por defeituosa

organização não forneçam os necessários elementos de verificação serão devolvidos à procedência, com

a informação indicativa dos motivos da devolução, devendo, sempre que possível, ser indicado o modo

de superar as deficiências detetadas.

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

V. 11.8. Registo das operações

V. 11.8.1. A auditoria interna ao registo das operações deve assegurar que:

a) Existe segregação entre o controlo e o processamento dos correspondentes registos;

b) Os registos contabilísticos são claros e encontram-se processados informaticamente;

c) O acesso aos registos está protegido com medidas de segurança, nomeadamente passwords

pessoais e intransmissíveis e encontra-se vedado com exceção daqueles que tenham por função

a sua conferência e validação.

V. 11.8.2.Periodicamente, podem efetuar-se contagens físicas aleatórias aos fundos de maneio das

diversas escolas ou serviços (que consiste na confrontação do dinheiro e dos documentos existentes).

Este controlo é efetuado pelo GACI ou pelo fiscal único, donde resultam relatórios de trabalho de campo.

V. 12. Prazos

A periodicidade das ações a desenvolver pelo GACI, é fixada pelo Presidente do IPCA.

V. 12. Fiscal Único

V. 12.1. O Fiscal Único é o órgão responsável pelo controlo da legalidade, da regularidade e da boa

gestão financeira e patrimonial do IPCA;

V. 12.2. As competências do Fiscal Único são as fixadas no artigo 28.º da Lei-Quadro dos Institutos

Públicos, Lei n.º 3/2004, publicada no Diário da República, 1ª série – A, de 15 de Janeiro de 2004;

V. 13. Auditoria externa

V. 13.1. A Auditoria Externa tem em vista um exame independente, objetivo e competente de um

conjunto de demonstrações financeiras de uma entidade, sendo conduzido com o objetivo de exprimir

uma opinião sobre se as Demonstrações Financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada a

posição financeira da entidade;

V. 13.2. O IPCA, sendo uma instituição de ensino superior público e sem prejuízo das auditorias

mandadas realizar pelo Estado, deve promover a realização de auditorias externas de dois em dois anos,

devendo uma delas reportar-se à primeira metade do mandato do presidente e a seguinte preceder em

três meses o final do mandato correspondente, conforme está estabelecido no artigo 118.º do Regime

Jurídico das Instituições do Ensino Superior (RJIES).

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

PARTE VI – LEGISLAÇÃO

VI.. 1. Legislação de enquadramento da atividade

VI. 1.1. Enquadramento Estatuário e Financiamento

Lei n.º 67/2007, de 31 de Dezembro – Regime da Responsabilidade Civil Extracontratual do

Estado e Demais Entidades Públicas

Lei n.º 62/2007, de 10 de Setembro – Regime jurídico das instituições de ensino superior

Lei n.º 3/2004, de 15 de Janeiro, alterada pelo Decreto-Lei n.º 105/2007, de 3 de Abril, e pela Lei

n.º 51/2005, de 30 de Agosto – Aprova a Lei-Quadro dos Institutos públicos

Lei n.º 37/2003, de 22 de Agosto, alterada pela Lei n.º 49/2005, de 30 de Agosto – Estabelece as

bases do financiamento do Ensino Superior

Lei n.º 98/97, de 26 de Agosto, alterada pelas Leis n.º 35/2007, de 13 de Agosto e n.º 48/2006, de

29 de Agosto - Lei de Organização e Processo do Tribunal de Contas

Decreto-Lei n.º 280/2007, de 7 de Agosto – que rege a gestão dos bens imóveis do domínio

público e privado do Estado e do domínio privado dos institutos públicos

Decreto-Lei n.º 191/99, de 5 de Junho – Regime de Tesouraria do Estado

Decreto-Lei n.º 183/96, de 27 Setembro – Instrumentos de Gestão

Portaria n.º 1174/2003, de 6 de Outubro – Financiamento do ensino superior

Código do Procedimento Administrativo

Estatutos do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, aprovados pelo Despacho Normativo n.º

21/2010 (2ª série), de 22 de Julho

Despacho n.º 11809/2009 (2.ª série), do Senhor Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino

Superior, publicado no D.R., de 15 de Maio, sobre tratamento de reclamações dirigidas às IES

Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas

VI. 1.2. Enquadramento contabilístico e fiscal

Lei n.º 8/2012, de 21 de Fevereiro – Aprova as regras aplicáveis à assunção de compromissos e

aos pagamentos em atraso das entidades públicas

Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro – Aprova o Orçamento de Estado para 2012

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro – Aprova o Orçamento de Estado para 2011

Lei n.º 31/2009, de 3 de Julho - Aprova o regime jurídico que estabelece a qualificação profissional

exigível aos técnicos responsáveis pela elaboração e subscrição de projetos, pela fiscalização de

obra e pela direção de obra, que não esteja sujeita a legislação especial, e os deveres que lhes

são aplicáveis e revoga o Decreto n.º 73/73, de 28 de Fevereiro

Lei n.º 91/2001, de 20 de Agosto, com a redação dada pela Lei n.º 48/2004, de 29 de Setembro –

Enquadramento orçamental

Lei n.º 8/90, de 20 de Fevereiro – Bases da Contabilidade Pública

Decreto-Lei n.º 32/2012, de 13 de Fevereiro – Estabelece as disposições necessárias à execução

do Orçamento de Estado para 2012

Decreto-Lei n.º 29-A/2011, de 1 de Março – Estabelece as disposições necessárias à execução do

Orçamento de Estado para 2011

Decreto-Lei n.º18/2008, de 29 de Janeiro – Aprova o Código dos Contratos Públicos, retificado

pelo Decreto de Retificação n.º18-A/2008, de 28 de Março e alterado pelo Decreto-Lei n.º

278/2009, de 2 de Outubro e pelo Decreto-Lei n.º223/2009, de 11 de Setembro

Decreto-Lei n.º 143-A/2008, de 25 de Julho - Estabelece os termos a que deve obedecer a

apresentação e receção de propostas, candidaturas e soluções no âmbito do Código dos

Contratos Públicos

Decreto-Lei n.º 37/2007, de 19 de Fevereiro – Aprova a criação da Agência Nacional de Compras

Públicas, E.P.E.

Decreto-Lei n.º 199/2004, de 18 de Agosto – Estabelece medidas de carácter extraordinário tendo

em vista a regularização da situação jurídica do património do Estado e dos Institutos públicos

Decreto-Lei n.º 26/2002, de 14 de Fevereiro – Código de Classificação Económica das Despesas

e Receitas Públicas

Decreto-Lei n.º 155/92, de 28 de Julho – Regime de Administração Financeira do Estado;

Portaria n.º 1379/2009, de 30 de Outubro - Regulamenta as qualificações específicas profissionais

mínimas exigíveis aos técnicos responsáveis pela elaboração de projetos, pela direção de obras e

pela fiscalização de obras

Portaria n.º 959/2009, de 21 de Agosto - Aprova o formulário de caderno de encargos relativo aos

contratos e empreitadas de obras públicas e revoga a Portaria n.º 104/2001, de 21 de Fevereiro

Portaria n.º 701-A/2008, de 29 de Julho - Estabelece os modelos de anúncio de procedimentos

pré-contratuais previstos no Código dos Contratos Públicos a publicitar no Diário da República

Portaria n.º 701-D/2008, de 29 de Julho - Aprova o modelo de dados estatísticos

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

Portaria n.º 701-E/2008, de 29 de Julho - Aprova os modelos do bloco técnico de dados, do

relatório de formação do contrato, do relatório anual, do relatório de execução do contrato, do

relatório de contratação e do relatório final de obra

Portaria n.º 701-F/2008, de 29 de Julho - Regula a constituição, funcionamento e gestão do portal

único da Internet dedicado aos contratos públicos (Portal dos Contratos Públicos)

Portaria n.º 701-G/2008, de 29 de Julho - Define os requisitos e condições a que deve obedecer a

utilização de plataformas eletrónicas pelas entidades adjudicantes, na fase de formação dos

contratos públicos, e estabelece as regras de funcionamento daquelas plataformas

Portaria n.º 701-H/2008, de 29 de Julho - Aprova o conteúdo obrigatório do programa e do projeto

de execução, bem como os procedimentos e normas a adotar na elaboração e faseamento de

projetos de obras públicas, designados «Instruções para a elaboração de projetos de obras», e a

classificação de obras por categorias

Portaria n.º 701-I/2008, de 29 de Julho - Constitui e define as regras de funcionamento do sistema

de informação designado por Observatório das Obras Públicas

Portaria n.º 701-J/2008, de 29 de Julho - Define o regime de acompanhamento e fiscalização da

execução dos projetos de investigação e desenvolvimento e cria a respetiva comissão

Portaria n.º 794/2000, de 20 de Setembro – POC Educação

Resolução n.º 14/2011 do Tribunal de Contas – Diário da República, 2.ª Série, n.º 156, de 16 de

Agosto – Instrução e tramitação dos processos de fiscalização prévia

Resolução n.º 1/93 do Tribunal de Contas – Diário da República, 1.ª Série B, n.º 17, de 21 de

Janeiro - Instruções e requisitos na organização e documentação das contas

Regulamento nº 330/2009, de 30 de Julho - Regulamento do Sistema Nacional de Compras

Públicas

Regulamento nº 329/2009, de 30 de Julho - Regulamento de gestão do parque de veículos do

Estado

Regulamento (CE) n.º 1177/2009 da Comissão, de 30 de Novembro de 2009 - Altera as Diretivas

2004/17/CE, 2004/18/CE e 2009/81/CE do Parlamento Europeu e do Conselho no respeitante aos

seus limiares de aplicação no contexto dos processos de adjudicação de contratos;

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

Despacho Normativo n.º 35-A/2008, de 29 de Julho - Aprova o Regulamento de Publicação de

Atos no Diário da República. Revoga o despacho normativo n.º 38/2006, de 30 de Junho

Norma Interpretativa (CNCAP) n.º 1 – Período complementar

Norma Interpretativa (CNCAP) n.º 2 – Movimentação conta 25 do POCP

Circular Série A n.º 1314 – DGO – IVA contabilização como operação extra – orçamental

Despacho n.º 16586/2011, (2.ª série), publicado em D.R., de 7 de Dezembro – Delegação de

competências do MEC, nos Presidentes dos Institutos Politécnicos

Despacho n.º 10688/2011, (2.ª série), publicado em D.R., de 16 de Agosto – Delegação de

competências do MEC, nos Presidentes dos Institutos Politécnicos

Despacho n.º 26445/2009 (2.ª série), publicado em D.R., de 4 de Dezembro – Delegação de

competências do MCTES no Presidente do IPCA

Circular Série A n.º1370, de 26 de Março de 2012 - Instruções complementares ao Decreto-Lei de

Execução Orçamental para 2012

Circular Série A n.º 1369, de 18 de Novembro de 2011 - Instruções sobre informação POCP / POC

– Educação, a enviar pelos serviços e fundos autónomos

Circular Série A n.º 1368, de 09 de Setembro de 2011 - Instruções sobre cabimentos,

compromissos e pagamentos em atraso

VI. 1.3. Ajudas de Custo

Decreto – Lei n.º 137/2010, de 28 de Dezembro – Disciplina um conjunto de medidas adicionais de

redução de despesa com vista à consolidação orçamental prevista no Programa de estabilidade e

Crescimento (PEC) para 2010-2013

Decreto-Lei n.º 106/98, de 24 de Abril - Estabelece normas relativas ao abono de ajudas de custo

e de transporte pelas deslocações em serviço público

Decreto-lei n.º 192/95, de 28 de Julho – Disciplina o abono de ajudas de custo por deslocação em

serviço ao estrangeiro

Resolução do Conselho de Ministros n.º 51/2066, de 5 de Maio - Abono de ajudas de custo e

transporte

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

Portaria n.º 1553-D/2008, de 31 de Dezembro de 2008 – Revisão anual das tabelas de ajudas de

custo, subsídios de refeição e de viagem bem como dos suplementos remuneratórios, para os

colaboradores em funções públicas;

VI. 1.4. Cadastro e Inventário dos Bens

Decreto-Lei n.º170/2008, de 26 de Agosto – Regime jurídico do parque de veículos do Estado

Decreto-Lei n.º 280/2007, de 7 de Agosto – Reforma do regime do património imobiliário público

Decreto-Lei n.º 153/2001, de 7 de Maio - Estabelece as regras em matéria de alienação a título

gratuito de equipamento de informática pelos organismos da Administração Central no quadro dos

respetivos processos de reequipamento e atualização de material de informática

Decreto-Lei n.º490/99, de 17 de Novembro – Condução de viaturas oficiais

Decreto-Lei n.º 307/94, de 21 de Dezembro – Estabelece o regime de aquisição, gestão e

alienação dos bens móveis do domínio privado do Estado

Portaria n.º 671/2000, de 17 de Abril – Cadastro e Inventário dos Bens do Estado (CIBE);

VI. 1.5. Enquadramento Recursos Humanos e contratação

Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril – aboliu a regra da contratação de pessoas coletivas no caso de

prestação de serviços abrangidos pela Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro

Lei n.º 110/2009, de 16 de Setembro – Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial

de Segurança Social

Lei n.º 59/2008, de 11 de Setembro – que aprova o Regime do Contrato de Trabalho em Funções

Públicas

Lei n.º 58/2008, de 9 de Setembro – Estatuto dos Colaboradores que exercem funções públicas

Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, retificada pela Declaração de Retificação n.º 22-A/2008, de

24 de Março - Estabelece os regimes de vinculação, de carreiras e de remunerações dos

colaboradores que exercem funções públicas

Decreto-Lei n.º 205/2009, de 31 de Agosto – procede à alteração do Estatuto da Carreira Docente

Universitária, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 448/79, de 13 de Novembro

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

Decreto-Lei n.º 206/2009, de 31 de Agosto – que aprova o regime jurídico do título de especialista

Decreto-Lei n.º 151/2006, de 2 de Agosto - Atribui aos reitores, aos presidentes dos institutos

superiores politécnicos e aos diretores ou presidentes dos conselhos diretivos dos

estabelecimentos de ensino superior não integrado a competência para autorizar a acumulação de

funções e cargos públicos com outras funções públicas ou privadas

Decreto-Lei n.º 190/96, de 9 de Outubro – Balanço social para organismos públicos

Decreto-Lei n.º 4/89 de 6 de Janeiro de 1989 – Abono para falhas

Decreto-Lei n.º185/81, de 1 de Julho – Estatuto da Carreira do Pessoal Docente do Ensino

Superior Politécnico, alterado pelo Decreto -Lei n.º 69/88, de 3 de Março e pelo Decreto-Lei

n.º207/2009, de 31 de Agosto;

Portaria n.º 9/2012, de 10 de Janeiro - Termos e tramitação do parecer prévio vinculativo dos

membros do Governo responsáveis pelas áreas das Finanças e da Administração Pública

Portaria n.º 371-A/2010, de 23 de Junho – regulamentação e tramitação do parecer prévio

vinculativo dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e da Administração

Portaria n.º 83-A/2009, de 22 de Janeiro – que regulamenta a tramitação do procedimento

concursal

Portaria n.º 1553-C/2008 de 31 de Dezembro de 2008 – que aprova a tabela remuneratória única

dos colaboradores que exercem funções públicas

Decreto Regulamentar n.º 1-A/2011, de 3 de Janeiro de 2011 - Procede à regulamentação do

Código dos Regimes Contributivos do Sistema Previdencial de Segurança Social, aprovado pela

Lei n.º 110/2009, de 16 de Setembro

Decreto Regulamentar n.º 14/2008, de 31 de Julho de 2008 - Níveis remuneratórios das carreiras

gerais

Despacho n.º 2221/2010 (2.ª série), publicado no Diário da República de 2 de Fevereiro –

permissão genérica de condução das viaturas oficiais do IPCA

Despacho n.º 15409/2009, de 8 de Julho de 2009 – Abono para falhas

Despacho n.º 16066/2008, de 12 de Junho de 2008 – Prestação de Serviços

Despacho do Senhor Ministro de Estado e das Finanças de 15 de Maio de 2007 – Greve

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

VI. 2. Regulamentação interna

VI. 2.1. Geral

Despacho (PR) – 33/2012 – Marcação de Férias em 2012

Despacho (PR) – 31/2012 – Contratação de pessoal docente a tempo parcial e em regime de

prestação de serviços

Despacho (PR) – 28/2012 – Processo de autorização de funcionamento e de pagamento de

despesas relativas a projetos com receitas próprias

Despacho (PR) – 16/2012 – Permissão genérica de condução de viaturas afetas ao IPCA

Despacho (PR) – 14/2012 – Responsáveis pelo fundo de maneio do IPCA para o ano de 2012

Despacho (PR) – 12/2012 – Pagamento de propina de doutoramento a docentes com bolsa

PROTEC.

Despacho (PR) – 10/2012 – Avaliação de desempo 2011 (SIADAP 3)

Despacho (PR) – 4/2012 – Constituição do Conselho Coordenador do Conselho de Avaliação do

pessoal não docente do ao Instituto Politécnico do Cávado e do Ave

Despacho (PR) – 1/2012 – Cumprimento da regra do equilíbrio orçamental para 2012

Despacho (PR) – 120/2011 – Delegação de competências no Vice-Presidente Mestre José

Agostinho Veloso da Silva

Despacho (PR) – 119/2011 – Delegação de competências na Vice-Presidente Prof.ª Doutora

Agostinha Patrícia Gomes

Despacho (PR) – 118/2011 – Permissão genérica de condução de viaturas afetas ao Instituto

Politécnico do Cávado e do Ave

Despacho (PR) – 115/2011 – 1ª Edição do Programa de estágios do IPCA – ano letivo 2011/2012

Despacho (PR) – 103/2011 – Delegação de competências no Presidente, na Administradora e na

Vice-Presidente do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave

Despacho (PR) – 101/2011 – Nomeação da Prof.ª Doutora Agostinha Patrícia Gomes para o cargo

de Vice-Presidente do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave

Despacho (PR) – 100/2011 – Nomeação do Mestre José Agostinho Veloso da Silva para o cargo

de Vice-Presidente do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave

Despacho (PR) – 99/2011 – Afetação dos funcionários às unidades orgânicas e serviços do

Instituto Politécnico do Cávado e do Ave

Despacho (PR) – 97/2011 – Nomeação da Administradora do Instituto Politécnico do Cávado e do

Ave

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

Despacho (PR) – 96/2011 – Estrutura orgânica do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave

Despacho (PR) – 95/2011 – Valor da propina a cobrar pela matrícula e inscrição nos cursos de

mestrado em associação no âmbito da APNOR

Despacho (PR) – 93/2011 – Atualização da tabela de emolumentos a praticar pela Biblioteca do

Instituto Politécnico do Cávado e do Ave

Despacho (PR) – 92/2011 – Programas de estágios do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave

Despacho (PR) – 91/2011 – Procedimentos de avaliação dos trabalhadores em período

experimental no Instituto Politécnico do Cávado e do Ave

Despacho (PR) – 88/2011 – Valor de taxa a cobrar pelos pedidos de prorrogação dos prazos de

entrega de dissertação/trabalho de projeto/estágio dos cursos Mestrado do IPCA e cursos de

Mestrado em associação no âmbito da APNOR

Despacho (PR) – 87/2011 – Valor da propina a cobrar pelas readmissões nos cursos de Mestrado

Despacho (PR) – 86/2011 – Valor da propina a cobrar pela matrícula e inscrição em unidades

curriculares isoladas integradas nos cursos de graduação do Instituto Politécnico do Cávado e do

Ave

Despacho (PR) – 85/2011 – Valor de propina a cobrar pela matrícula e inscrição nos cursos de

Mestrados do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave

Despacho (PR) – 84/2011 – Valor de propina a cobrar pela matrícula e inscrição nos cursos de

Licenciaturas do IPCA, para o ano 2011/2012

Despacho (PR) – 76/2011 – Regulamento de taxas a praticar pelos Serviços Académicos e

atualização da tabela de Emolumentos

Despacho (PR) – 73/2011 – Delegação de competências na Vice-Presidente Instituto Politécnico

do Cávado e do Ave

Despacho (PR) – 70/2011 – Delegação de competências em matéria de recursos humanos dos

Serviços centrais na Administradora do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave

Despacho (PR) – 69/2011 – Delegação de competências no Presidente, na Administradora e na

Vice-Presidente do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave

Despacho (PR) – 66/2011 – Dispensa do serviço docente da senhora Provedora do Estudante

Despacho (PR) – 65/2011 – Nomeação do Presidente do Conselho Coordenador do IPCA

Despacho (PR) – 60/2011 – Delegação de competência na Senhora Vice-Presidente do IPCA

Despacho (PR) – 59/2011 – Nomeação da Prof.ª Doutora Irene Maria Portela para o cargo de

Provedora do Estudante

Despacho (PR) – 58/2011 – Nomeação da Prof.ª Doutora Maria Manuela Cruz da Cunha para o

cargo de Vice-Presidente do IPCA

Despacho (PR) – 38/2011 – Recuperação de vencimento de exercício

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

Despacho (PR) – 37/2011 – Alteração dos procedimentos de reembolsos da ADSE

Despacho (PR) – 36/2011 – Alteração do regulamento das provas de avaliação da capacidade de

maiores de 23 anos para frequência dos cursos superiores do IPCA

Despacho (PR) – 35/2011 – Provas de avaliação de capacidades de Maiores de 23 anos

2011/2012

Despacho (PR) – 34/2011 – Regulamento dos Concursos Para Recrutamento de Professores da

Carreira Docente do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave

Despacho (PR) – 32/2011 – Constituição da Comissão Paritária do pessoal docente

Despacho (PR) – 31/2011 – Constituição da Comissão Paritária do pessoal não docente

Despacho (PR) – 28/2011 – Dever de informação sobre as remunerações auferidas (adenda do

PR_04_2011)

Despacho (PR) – 26/2011 – Eleição da Comissão Paritária (docentes)

Despacho (PR) – 19/2011 – Alteração do regulamento de propinas

Despacho (PR) – 6/2011 – Procedimentos despesas PROTEC

Despacho (PR) – 5/2011 – Redução dos valores e pagamento de ajudas de custo e subsídio de

transporte

Despacho (PR) – 4/2011 – Dever de Informação sobre as remunerações auferidas

Despacho (PR) – 10/2010 – Regulamento do Fundo de Maneio

Despacho (PR) – 8/2010 – Viatura do IPCA afeta aos Serviços da Presidência

Despacho Interno (PR) n.º8/2010 – Viatura afeta aos Serviços da Presidência

Despacho Interno (PR) n.º3/2010 – Criação da Comissão de Prevenção da Corrupção do IPCA

(CPCIPCA) e designação dos seus membros

Despacho (PR) – 4/2008 – Regras sobre preenchimento de boletins itinerários e pagamento de

deslocações a formadores de CET

Circular Adm n.º 03/2012 – Fluxograma de procedimentos da contratação de formadores

Circular Adm n.º 02/2012 – Fluxograma de procedimentos da atribuição do Título Especialista

Circular Adm n.º 01/2012 – Autorização e cabimentação prévia das despesas

Informação - 1/2009 – Pagamento de ajudas de custo no âmbito de serviço de júri

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

VI. 2.2. Escolas

Despacho (PR) – 40/2012 – Aprovação do Regulamento de Fundo de Emergência

Despacho (PR) – 20/2012 – Afetação de verbas às Escolas – Ano Civil 2012

Despacho (PR) – 9/2012 – Discussão pública dos Estatutos da ESG e EST

Despacho (PR) – 78/2011 – Regras para a contratação de docentes para o ano letivo 2011/2012

Despacho (PR) – 75/2011 – Delegação de competências do Presidente na Diretora da Escola

Superior de Gestão

Despacho (PR) – 74/2011 – Delegação de competências do Presidente no Diretor da Escola

Superior de Tecnologia

Despacho (PR) – 72/2011 – Delegação de competências na Diretora da Escola Superior de

Gestão

Despacho (PR) – 71/2011 – Delegação de competências no Diretor da Escola Superior de

Tecnologia

Despacho (PR) – 57/2011 – Nomeação da Prof.ª Doutora Soraia Marla Ferreira Gonçalves para o

cargo de Diretora da ESG

Despacho (PR) – 56/2011 – Nomeação do Prof. Doutor Nuno Miguel Feixa Rodrigues para o cargo

de Diretor da EST

Despacho (PR) – 8/2011 – Delegação de competências no Diretor da Escola Superior de

Tecnologia

Despacho (PR) – 7/2011 – Delegação de competências no Diretor da Escola Superior de Gestão

Despacho (PR) – 6/2011 – Procedimentos despesas PROTEC

Despachos (PR) - 93/2010 – Projeto de Regulamento dos Concursos para Recrutamento de

Professores de Carreira Docente do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave

Despachos (PR) - 80/2010 – Manutenção, conservação e funcionamento das instalações da

Escola Superior de Gestão do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave

Despachos (PR) - 55/2010 – Aprovação do Regulamento de Avaliação do desempenho dos

Docentes do IPCA

Despachos (PR) - 48/2010 – Regimento do Conselho Técnico-Científico da EST

Despachos (PR) - 46/2010 – Aprovação do Regulamento para atribuição do título de especialista

no IPCA

Despachos (PR) - 43/2010 – Criação do Centro de Investigação Jurídica Aplicada (CIJA)

Despachos (PR) - 33/2010 – Regimento do Conselho Técnico-Científico da ESG

Page 180: MANUAL DE CONTROLO INTERNO (4.ª versão) - ipca.pt · 2 / 180 MANUAL DE CONTROLO INTERNO Preâmbulo A Portaria n.º 794/2000, de 20 de Setembro, que aprovou o POC - Educação, estabelece

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MANUAL DE CONTROLO INTERNO

Despachos (PR) - 8/2010 – Regime de exercício de funções dos docentes em PROTEC

Despacho (PR) - 61/2009 – Autorização de contratação de docentes e alteração de equiparação

(em vigor, na parte que não viola o ECPDESP)

Despacho (PR) - 8/2008 – Regras sobre lecionação de CET

VI. 2.3. SAS

Despacho (PR) – 125/2011 – Nomeação da Dr.ª Sofia Coelho para integrar o Conselho de Gestão

do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave

Despacho (PR) – 122/2011 – Delegação de competências em matéria de recursos humanos na

Diretora dos SAS

Despacho (PR) – 110/2011 – Delegação de competências em matéria de bolsas de estudo na

Diretora dos SAS

Despacho (PR) – 98/2011 – Nomeação do dirigente dos Serviços de Ação Social do Instituto

Politécnico do Cávado e do Ave

Despacho (PR) – 68/2011 – Delegação de competências em matéria de recursos humanos dos

Serviços de Ação Social na Administradora do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave

Despacho (PR) – 67/2011 – Delegação de competências em matéria dos Serviços de Ação Social

na Administradora do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave

Despacho (PR) – 9/2011 – Delegação de competências na Administradora dos SAS

Despacho (PR) – 7/2011 – Delegação de competências na administradora dos Serviços de Ação

Social do IPCA

Despacho n.º 8137/2010 (2ª série de 10 de Maio) – Regulamento de atribuição de Bolsa de Estudo

para mérito de Estudantes do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave

Despachos (PR) - 82/2010 – Manutenção, conservação e funcionamento das instalações do

edifício dos Serviços de Ação Social do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave

Despachos (PR) - 68/2010 – Regulamento da creditação na determinação do aproveitamento

escolar e no cálculo do aproveitamento mínimo de estudantes para efeitos de atribuição de bolsa

de estudos

Despacho (PR) – 52/2010 – Pagamento das senhas de refeição pelos estudantes inscritos em

cursos de formação Pós-graduada

Despacho (PR) – 47/2010 – Aprovação do Regulamento de atribuição de Bolsas de estudo por

mérito a estudantes do IPCA