Upload
others
View
6
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DE RIBAMAR
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
HOSPITAL E MATERNIDADE MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DE RIBAMAR
MANUAL DE NORMAS E ROTINAS
DE TRABALHO DO CENTRO CIRÚRGICO
HMMSJR
São José de Ribamar 2018
SUMÁRIO
NRT 1 Planejamento da unidade........................................................................... 03
NRT 2 Sistematização de enfermagem perioperatória (saep)............................... 04
NRT 3 Retirada de adornos e utilização de roupa privativa................................... 06
NRT 4 Fluxo de material limpo e contaminados no centro cirúrgico..................... 07
NRT 5 Admissão do paciente no centro cirúrgico.................................................. 08
NRT 6 Admissão do paciente na sala de recuperação pós-anestésico- SRPA.... 09
NRT 7 Alta da SRPA.............................................................................................. 10
NRT 8 Passagem de plantão................................................................................. 12
NRT 9 Desmontagem da sala cirúrgica................................................................. 13
NRT 10 Transferência de pacientes p/ outra instituição.......................................... 15
NRT 11 Encaminhamentos de fichas de referência e contra-referência................. 17
NRT 12 Utilização do aparelho de ar condicionado................................................. 18
NRT 13 Declaração de nascido vivo....................................................................... 19
NRT 14 Rotina de solicitações de exames laboratoriais......................................... 20
NRT 15 Troca de cal sodada e limpeza filtros carros de anestesia......................... 21
NRT 16 Solicitação de serviço de manutenção....................................................... 22
NRT 17 Rotina em caso de pacientes HIV positivo.................................................. 23
NRT 18 Entrega e recebimento de atestados médicos de funcionários.................. 25
NRT 19 Rotina em acidentes ocupacionais com perfuro cortantes......................... 26
NRT 20 Reabastecimento de materiais e medicamentos......................................... 28
NRT 21 Medidas de óbito fetal................................................................................. 29
NRT 22 Politica de incentivo ao aleitamento materno............................................. 31
NRT 23 Normas de aleitamento materno na sala de parto...................................... 32
NRT 24 Atribuições do Enfermeiro Coordenador..................................................... 34
NRT 25 Atribuições do Enfermeiro Assistente......................................................... 35
NRT 26 Atribuições do Técnico de Enfermagem................................................... 37
NRT 27 Paramentação Cirúrgica. ........................................................................... 38
NRT 28 Solicitação de Hemoderivado..................................................................... 39
NRT 29 Cirurgias Eletivas ........................................................................................ 40
NRT 30 Solicitação de cilindro de oxigênio. ............................................................. 41
NRT 31 Composição da sala de cirúrgia. ................................................................. 42
NRT 32 Montagem da sala de cirúrgia. .................................................................... 43
NRT 33 Recepção do Paciente no Centro Cirúrgico. ............................................... 44
NRT 34 Funções do Técnico de Enfermagem na sala de cirurgia ........................... 45
NRT 35 Desmontagem da sala de cirurgia ............................................................... 47
NRT 36 Rotina de atendimento com parturiente ...................................................... 49
NRT 37 Rotina de encaminhamento do RN ao Alojamento em conjunto ............. ... 52
3
NORMAS E ROTINAS DE TRABALHO
PLANEJAMENTO DA UNIDADE
Elaborado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
NRT Nº01
Revisado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
Revisão: 001
Aprovado por: Lillia Abreu
1 Objetivo:
Iniciar a sistematização da assistência, promovendo a participação de
enfermagem no planejamento, organização e manutenção da unidade.
2 Aplicação:
Hospital e Maternidade
3 Responsabilidade:
Enfermeiro ou técnico de enfermagem
4 Detalhamento das Atividades:
1. Participar do planejamento da unidade juntamente com a direção do
Serviço de enfermagem;
2. Fazer previsão de materiais suficiente para garantir um atendimento
seguro na unidade, e evitar prejuízo do atendimento por insuficiência dos
mesmos;
3. Supervisionar o auxiliar de farmácia na previsão de
medicamentos/materiais de consumo;
4. Elaborar check list dos itens a serem verificados no inicio de cada plantão
e após cada atendimento de emergência na unidade;
5. Organizar disposição dos medicamentos e materiais em local de fácil
acesso;
6. Prever a reserva constante de uma sala para cirurgia de emergência;
7. Supervisionar o controle de equipamentos, materiais, medicações e
soluções usados nos setores de sua responsabilidade;
8. Fazer o direcionamento das cirurgias por numero de salas disponíveis.
9. Manter constante a organização planejada;
10. Manter-se preparados para receber os clientes usando todos os
recursos disponíveis na unidade.
4
NORMAS E ROTINAS DE
TRABALHO
SISTEMATIZAÇÃO DE ENFERMAGEM PERIOPERATÓRIA(SAEP)
Elaborado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
NRT Nº 02
Revisado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
Revisão: 001
Aprovado por: Lillia Abreu
1 Objetivo:
Coletar dados clínicos, diagnosticar, planejar assistência, implantar o plano de
cuidado e avaliar, garantindo qualidade e segurança para o usuário no peri
operatório.
2 Aplicação:
Hospital e Maternidade
3 Responsabilidade:
Enfermeiro e Técnico de enfermagem
4 Detalhamento das Atividades:
1. Certifica-se da identificação do cliente com objetivo de oferecer uma
assistência segura e direcionada ao cliente em todos os momentos da
internação;
2. Visita ao cliente em pré-operatório para estabelecer o vinculo entre em
enfermeiro/cliente, minimizando situação de sofrimento e garantindo
assistência qualificada e diferenciada;
3. Coleta de dados referente à história clínica do paciente, antecedente e
habito, angustia ou preocupações do cliente e da família em busca de
informações para a continuidade do processo, e exame físico para uma
avaliação sistêmica. Identificação e classificação dos fatores de risco
existentes e os prováveis para cada situação;
4. Determinação da assistência de enfermagem que o paciente deve
receber diante do diagnostico estabelecido;
5
5. Prescrição e aprazamento das atividades de enfermagem;
6. Executar a prescrição de enfermagem;
7. Reunir equipamentos e suprimentos;
8. Participar, guiar e supervisionar a preparação do cliente transferir para a
mesa de SO, auxiliar na indução anestésica, fazer a preparação
antimicrobiana da pele, arrumar os campos cirúrgicos, monitorizar o
cliente anotando as alterações fisiológicas durante a cirurgia e alta do
cliente para a SRPA;
9. Avaliação dos resultados esperados do plano assistencial, se está
satisfatório ou se necessita de uma adequação;
10. Registrar no prontuário a execução dos cuidados e observações
importantes referentes aos cliente.
6
NORMAS E ROTINAS DE
TRABALHO
RETIRADA DE ADORNOS E UTILIZAÇÃO DE ROUPA PRIVATIVA
Elaborado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
NRT Nº 03
Revisado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
Revisão: 001
Aprovado por: Lillia Abreu
1 Objetivo:
Proteger o cliente quanto a exposição da flora microbiana, através da utilização
de roupas privativas pelos profissionais.
2 Aplicação:
Centro cirúrgico/CME e Centro Obstétrico
3 Responsabilidade:
Enfermeiro ou técnico de enfermagem
4 Detalhamento das Atividades:
1. Evitar o uso de joias dentro do CC/CO/CME, bem como adentrar no
setor portando objetos pessoais.
2. Colocar uniforme privativo de forma que todo o cabelo seja encoberto e
não caia sobre o uniforme ou avental.
3. Colocar a blusa e calça do uniforme privativo, não sobrepondo a outra
roupa, e evitar que os cabelos fiquem fora do gorro;
4. Adentrar no setor com calçado privativo e/ou fazer uso de pro pé, gorro
e mascaras.
5. Retirar todos os adornos (alianças , anel , brincos pulseira, relógios).
6. Utilizar esmaltes claros e unhas curtas.
7. Não sair com a roupa privativa para fora das dependências do setor.
7
NORMAS E ROTINAS DE
TRABALHO
FLUXO DE MATERIAL LIMPO E CONTAMINADOS NO CENTRO CIRÚRGICO
Elaborado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
NRT Nº 04
Revisado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
Revisão: 001
Aprovado por: Lillia Abreu
1 Objetivo:
Promover fluxo seguro, garantindo o não cruzamentos de artigos limpos e
contaminados.
2 Aplicação:
Centro Cirúrgico/CME
3 Responsabilidade:
Enfermeiro ou técnico de enfermagem
4 Detalhamento das Atividades:
1. Manter acesso ao bloco cirúrgico restrito através da porta de acesso ao
expurgo e artigo limpos/ estéreis fechados.
2. Observar a hora de saída e entrada de materiais limpos e contaminados
para não haver cruzamento dos mesmos.
8
NORMAS E ROTINAS DE TRABALHO
ADMISSÃO DO PACIENTE NO CENTRO CIRÚRGICO
Elaborado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
NRT Nº 05
Revisado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
Revisão: 001
Aprovado por: Lillia Abreu
1 Objetivo:
Admitir os pacientes provenientes do domicilio ou do setor da internação.
2 Aplicação:
Centro cirúrgico
3 Responsabilidade:
Enfermeiro e técnico de enfermagem
4 Detalhamento das Atividades:
1. Preparar leito para a admissão;
2. O paciente é encaminhado até o posto de enfermagem acompanhado
pelo recepcionista;
3. Quando o paciente for proveniente da internação o técnico de
enfermagem da sala de recuperação pós-anestésico deverá recebê-lo
juntamente com o prontuário;
4. Vestir roupa do centro cirúrgico no paciente e devolver os seus
pertences ao acompanhante;
5. Verificar Sinais Vitais e preencher ficha de admissão de Enfermagem;
6. Orientar os acompanhantes sobre a rotina e informações a respeito dos
pacientes;
7. Observar procedimento cirúrgico a ser realizado, checar prontuário com
exames necessários ao procedimento cirúrgico;
8. Puncionar veias periféricas e encaminhar a paciente para a sala de
cirúrgica;
9. Colocar em decúbito dorsal e monitoriza-lo;
10. Preparo de paciente para procedimento cirúrgico.
9
NORMAS E ROTINAS DE TRABALHO
ADMISSÃO DO PACIENTE NA SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICO-
SRPA
Elaborado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
NRT Nº 06
Revisado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
Revisão: 001
Aprovado por: Lillia Abreu
1 Objetivo:
Orientar a equipe multiprofissional quanto á admissão do paciente do pós
operatório imediato (POI ) na Sala de Recuperação Pós-Anestésico - SRPA
oferecendo-lhe suporte necessário.
2 Aplicação:
Centro Cirúrgico/SRPA
3 Responsabilidade:
Enfermeiro ou técnico de enfermagem
4 Detalhamento das Atividades
1. Receber o paciente informando-se sobre o nome do paciente, cirurgia
realizada, presença de drenos e intercorrências.
2. Controlar gotejamento de hidratação venosa.
3. Manter o paciente aquecido;
4. Aferir sinais vitais de 15 em 15 minutos e observar frequência respiratória,
saturação de oxigênio, pressão arterial, temperatura e pulso;
5. Avaliar nível consciência, ansiedade, agitação;
6. Observar a coloração da pele, sudorese, e palidez cutânea;
7. Avaliar o local da incisão quanto presença de hemorragia, drenos
clampeados que precisam ser abertos ou realizar trocas, se necessário;
8. Monitorizar o paciente e seus parâmetros fisiológicos;
9. Avaliar e administração medicação prescritas.
10. Realizar anotação de enfermagem avaliar e encaminhar paciente para
setor de internação.
10
NORMAS E ROTINAS DE TRABALHO
ALTA DA SRPA
Elaborado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
NRT Nº 07
Revisado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
Revisão: 001
Aprovado por: Lillia Abreu
1 Objetivo:
Garantia a transferência do usuário da RPA para a unidade de destino.
2 Aplicação:
Centro Cirúrgico/SRPA
3 Responsabilidade
Enfermeiro, anestesista ou técnico de enfermagem
4 Detalhamento das Atividades:
1. Avaliar constantemente os SSVV, nível de consciência, retorno dos
reflexos protetores e residuais das drogas anestésicas.
2. Dispensar o cliente com: vias aéreas desobstruídas, consciente, com
sinais vitais estáveis e ausência de náuseas e vômitos.
3. Observar drenos, cateteres, e via endovenosa pérvia, debito urinário no
mínimo de 30ml/h.
4. Ausência de algia de grande intensidade e sangramento mínimo ou
ausente.
5. Comunicar o enfermeiro da unidade de destino via telefone as condições
clinicas do cliente, necessidades do pós-operatório relacionadas a
continuidade do atendimento.
6. Observar o cliente, realizar anotações de enfermagem, desprezar e anotar
todos os débitos.
7. Passar o cliente para a maca fechando todos os drenos e sistemas.
8. Orientar o cliente sobre a alta da SRPA;
9. Realizar anotação de enfermagem;
10. Encaminhar o cliente até a barreira de transferência, entrega-lo com o
11
prontuário aos cuidados do técnico de enfermagem ou do enfermeiro do
posto de internação.
12
NORMAS E ROTINAS DE
TRABALHO
PASSAGEM DE PLANTÃO
Elaborado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
NRT Nº 08
Revisado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
Revisão: 001
Aprovado por: Lillia Abreu
1 Objetivo:
Garantir a continuidade da assistência de enfermagem.
2 Aplicação:
Hospital e Maternidade
3 Responsabilidade:
Enfermeiro e técnico de enfermagem
4 Detalhamento das Atividades:
1. Após termino do plantão aguardar a chegada do profissional de
enfermagem que irá substitui-lo;
2. Passar todas as informações pertinentes sobre os paciente de sua
responsabilidade;
3. Fazer check list de passagem de plantão, verificando se todos os
materiais e equipamentos do posto estão em ordem e funcionando;
4. A passagem de plantão deverá ser feita de profissional para
profissional, e não por meio de anotações ou terceiros;
5. O enfermeiro ou técnico de enfermagem só poderão deixar a instituição
se uma nova equipe assumir o plantão com contingente mínimo
necessário para um bom andamento das atividades.
13
NORMAS E ROTINAS DE TRABALHO
DESMONTAGEM DA SALA CIRÚRGICA
Elaborado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
NRT Nº 09
Revisado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
Revisão: 001
Aprovado por: Lillia Abreu
1 Objetivo
Promover segurança através do manuseio adequado de artigos contaminados.
2 Aplicação
Centro Cirúrgico
3 Responsabilidade
Enfermeiro ou técnico de enfermagem
4 Detalhamento das Atividades
1. Lavar as mãos e reuni em cima da mesa auxiliar limpa, produtos e
instrumentais utilizados para devolução ao local destinado à guarda de
materiais, incluindo farmácia e arsenal.
2. Usar EPI`s: luvas de procedimentos, óculos de proteção e mascara facial.
3. Descartar materiais perfurocortantes no descartex.
4. Reunir e retirar os instrumentos da mesa acondicionando-os na caixa em
que vieram e observando a integridade, identificação, numero de pecas;
deixar as pinças abertas, exceto as pontiagudas para evitar danos, como
backaus.
5. Colocar as delicadas sobrepostas às pesadas.
6. Aspirar por meio da rede de vácuo, as soluções restantes na mesa, que
não devem ser jogadas no lixo ou hamper.
7. Encaminhar todos os instrumentos dentro das caixas cirúrgicas em cima
da mesa auxiliar (sem campo cirúrgico) até o expurgo do centro cirúrgico,
mantendo o arsenal fechado, bem como das outras salas cirúrgicas.
8. Encaminhar os frascos para o expurgo, descartando soluções no sanitário
e lavando com água corrente e disponibilizando-o para encaminhamento
para limpeza e desinfecção na CME.
14
9. Revisar e dispersar os campos e lençóis sujos em hamper após a
contagem dos instrumentais;
10. Separar todos os materiais que foram utilizados pelo anestesiologista,
desprezando agulhas e ampolas em descartex;
11. Retirar luvas de procedimentos e remover os equipamentos que não
serão utilizados na próxima cirurgia, tendo a atenção de guarda-los
limpos e sem danos.
12. Informar o funcionário da higienização sobre a necessidade da retirada do
lixo, hamper com campos sujos, da troca de sacos plásticos e da limpeza
da sala cirúrgica.
13. Proceder a limpeza concorrente e à montagem da sala para o próximo
procedimento, conforme orientação do enfermeiro. Realizar checktest.
14. Retirar luvas de procedimentos.
15
NORMAS E ROTINAS DE
TRABALHO
TRANSFERÊNCIA DE PACIENTES PARA OUTRA INSTITUIÇÃO
Elaborado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
NRT Nº 10
Revisado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
Revisão: 001
Aprovado por: Lillia Abreu
1 Objetivo
Garantir a transferências segura e perfeitamente documentada de paciente
para outra instituição de saúde.
2 Aplicação
Hospital e Maternidade
3 Responsabilidade:
Coordenador de enfermagem e enfermeiro
4 Detalhamento das Atividades
1. Verificar a solicitação de transferência do paciente preenchido pelo
médico em duas vias e se está registrado no prontuário a sua
transferência;
2. Verificar se a ficha de referencia e contra referência foi preenchida
corretamente.
3. Solicitar relatório médico de transferência.
4. Contactar o CROMP enviando o relatório de transferência via e-mail ou
fax.
5. Após a resposta do CROMP com a disponibilização do leito na unidade
de referência solicitar ao setor de transporte via telefone uma
ambulância;
6. Em caso de pacientes graves que necessitam de suporte avançado
solicitar o SAMU para a transferência:
7. A equipe de enfermagem prepara o paciente para transferência;
8. Anexar o relatório médico, o da CCIH (quando necessário), o relatório
de transferência da enfermagem e a ficha de referencia e contra
referencia;
16
9. Realizar anotação de enfermagem no prontuário, especificando a hora,
os documentos encaminhados, e a unidade que receberá o paciente;
10. Escalar um técnico de enfermagem e enfermeiro para acompanhar o
paciente;
11. Registrar no censo diário e no Livro de Relatório da Enfermagem a
transferência;
12. Encaminhar o prontuário organizado do paciente protocolado ao
faturamento e solicitar a limpeza do leito ou enfermaria.
17
NORMAS E ROTINAS DE TRABALHO
ENCAMINHAMENTOS DE FICHAS DE REFERÊNCIA E CONTRA-REFERÊNCIA
Elaborado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
NRT Nº 11
Revisado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
Revisão: 001
Aprovado por: Lillia Abreu
1 Objetivo:
Executar referencia e contra referência de acordo com pactuação das esferas
municipal e estadual.
2 Aplicação:
Hospital e Maternidade
3 Responsabilidade:
Coordenador de enfermagem e enfermeiro
4 Detalhamento das Atividades:
1. Checar o preenchimento da ficha de referência, a mesma deve possuir
todos os dados do paciente, registro dos principais sintomas e sinais
apresentados pelo pacientes, assinatura e carimbo do CRM do médico
que atendeu.
2. Encaminhar as 3 vias, juntamente com o paciente para o município
receptor.
3. Orientar o paciente sobre o nome do estabelecimento de saúde e o
município onde ele será atendido;
4. A 1ª e 3ª via devem ser encaminhadas para a secretaria municipal de
saúde e a 2ª via fica no estabelecimento de saúde receptor.
18
NORMAS E ROTINAS DE TRABALHO
UTILIZAÇÃO DO APARELHO DE AR CONDICIONADO
Elaborado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
NRT Nº 12
Revisado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
Revisão: 001
Aprovado por: Lillia Abreu
1 Objetivo:
Manter os ambientes com clima agradável e conservar o equipamento.
2 Aplicação:
Hospital e Maternidade
3 Responsabilidade:
Enfermeiro ou técnico de enfermagem
4 Detalhamento das Atividades:
1. O aparelho de ar condicionado será ligado e desligado somente pela
equipe de enfermagem;
2. A temperatura ambiente em 23°c;
3. Possibilidade de alterar mediante a necessidade do paciente(cirúrgico);
4. O controle do aparelho ficará a disposição no posto de enfermagem.
19
NORMAS E ROTINAS DE TRABALHO
DECLARAÇÃO DE NASCIDO VIVO
Elaborado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
NRT Nº 13
Revisado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
Revisão: 001
Aprovado por: Lillia Abreu
1 Objetivo:
Preenchimento de declaração de nascido vivo e encaminhamento das vias
para os setores correspondentes.
2 Aplicação:
Hospital e Maternidade
3 Responsabilidade:
Enfermeiro ou técnico de enfermagem
4 Detalhamento das Atividades:
1. O técnico de enfermagem ou enfermeiro deverá preencher a
declaração de nascido vivo que deverá ser preenchida em três vias
A primeira via (cor branca) deverá ser encaminhada ao setor de
Núcleo Hospitalar de Epidemiologia (NHE)
A segunda via(cor amarela) deverá ser entregue a família e
devidamente protocolada
A terceira via (cor de rosa) ficará arquivada no prontuário do RN.
2. Em caso de rasura do papel não deve ser jogado fora, deverá ser
arquivado para devolução ao NHE.
3. Todas as DNV’s deverão ser assinadas pelo profissional que a
preencheu.
20
NORMAS E ROTINAS DE TRABALHO
ROTINA DE SOLICITAÇÕES DE EXAMES LABORATORIAIS
Elaborado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
NRT Nº 14
Revisado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
Revisão: 001
Aprovado por: Lillia Abreu
1 Objetivo:
Estabelecimento
laboratoriais.
de
rotina
para a
solicitação
e
realização
de
exames
2 Aplicação:
Hospital e Maternidade
3 Responsabilidade:
Enfermeiro ou técnico de enfermagem
4 Detalhamento das Atividades:
1. Receber a solicitação de exames devidamente preenchida e carimbada
pela equipe médica;
2. Comunicar ao laboratório a solicitação de exame;
3. Aguardar a realização da coleta pelo técnico de laboratório, conforme a
rotina;
4. Identificar devidamente os frascos de coletas (nome, idade, enfermaria
e leito);
5. Conferir com o téc. de laboratório os exames colhidos de acordos com
as solicitações e protocolar;
6. Aguardar a entrega do resultado, conforme rotina;
7. Receber e conferir resultado, checando o livro de protocolo;
8. Arquivar o resultado no prontuário do paciente;
9. Informar o médico da chegada do resultado do exame do paciente.
Observações:
Em caso de urgência, comunicar o laboratório de imediato proceder a
coleta e aguardar o resultado.
21
NORMAS E ROTINAS DE TRABALHO
TROCA DE CAL SODADA E LIMPEZA FILTROS CARROS DE ANESTESIA
Elaborado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
NRT Nº 15
Revisado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
Revisão: 001
Aprovado por: Lillia Abreu
1 Objetivo:
Promover segurança do paciente, submetido à anestesia geral.
2 Aplicação:
Centro Cirúrgico/CME
3 Responsabilidade:
Enfermeiro ou técnico de enfermagem
4 Detalhamento das Atividades:
1. Checar em rotulo a data da última troca da cal sodada e o prazo para
limpeza dos filtros do carro de anestesia, sendo a cada 04 meses ou após
procedimento em paciente portador de doença respiratória.
2. Observar sempre a coloração da cal sodada, trocando-a sempre que sua
coloração alterar para azul ou cinza, mesmo que não atinja ao 04 meses.
3. Desprezar a cal soldada do compartimento e encaminhar o vasilhame para
limpeza /desinfecção.
4. Após procedimentos em pacientes com doenças respiratória ou a cada 04
meses, retirar o filtro e encaminhar para limpeza e desinfecção da CME.
5. Utilizar máscara e luvas de procedimentos.
6. Após limpeza / desinfecção reposicionar os filtros e instalar vasilhame com
cal sodada.
7. Registra data e hora que foi trocado.
22
NORMAS E ROTINAS DE TRABALHO
SOLICITAÇÃO DE SERVIÇO DE MANUTENÇÃO
Elaborado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
NRT Nº 16
Revisado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
Revisão: 001
Aprovado por: Lillia Abreu
1 Objetivo:
Manter o setor apto para desenvolvimentos
2 Aplicação
Hospital e Maternidade
3 Responsabilidade:
Enfermeiro
4 Detalhamento das Atividades:
1. Solicitar serviço de manutenção conforme necessidade via comunicação
interna.
2. Entregar equipamentos danificados ao serviço de manutenção, e arquivar
a segunda via da solicitação interna assinada pelo funcionário da
manutenção que a recebeu;
3. Após os reparos necessários receber o equipamento junto ao
colaborador da manutenção.
4. Disponibilizar o equipamento para o uso após teste com sucesso.
23
NORMAS E ROTINAS DE TRABALHO
ROTINA EM CASO DE PACIENTES HIV POSITIVO
Elaborado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
NRT Nº17
Revisado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
Revisão: 001
Aprovado por: Lillia Abreu
1 Objetivo:
Estabelecer rotina no atendimento a pacientes HIV positivos
2 Aplicação:
Hospital e Maternidade
3 Responsabilidade:
Enfermeiro
4 Detalhamento das Atividades:
1. Se teste rápido 1 for reagente, realizar teste rápido 2, este não pode ser
igual ao primeiro;
2. Se o segundo teste for reagente o enfermeiro que realizou deve preencher o
laudo de resultado e comunicar o paciente;
3. Tirar todas as dúvidas do paciente, explicando tudo sobre a doença e os
cuidados de prevenção de transmissão;
4. Dar apoio psicoemocional ao paciente;
5. Fazer investigação epidemiológica, com preenchimento da ficha de
notificação/investigação do SINAN se paciente apresentar sinais e sintomas
de AIDS;
6. Encaminhar o paciente para fazer o acompanhamento no CTA, localizado na
secretaria de saúde do município;
7. Entrar em contato com a coordenação do programa DST/AIDS do município
e comunicar o caso.
8. Se o paciente estiver internado:
A coordenação do programa DST/AIDS marcará as consultas e o
24
paciente deve ser encaminhado de acordo com as datas previstas.
se o paciente estiver em estado grave solicitar transferência para Hospital
Presidente Vargas em São Luís via CROMP;
9. Se a paciente for parturiente:
Deverá ser feito o Antirretroviral injetável na mãe antes do parto;
Esta não poderá amamentar, será feita a contenção das mamas com
ataduras;
O RN iniciará suplementação alimentar com leite fornecido pela secretaria
de saúde disponível no hospital e iniciará tratamento antirretroviral
(xarope);
Após a alta a mãe levará para casa 4 latas de leite.
25
NORMAS E ROTINAS DE TRABALHO
ENTREGA E RECEBIMENTO DE ATESTADOS MÉDICOS DE
FUNCIONÁRIOS
Elaborado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
NRT Nº 18
Revisado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
Revisão: 001
Aprovado por: Lillia Abreu
5 Objetivo
Justificativa para abono de falta.
6 Aplicação
Hospital e Maternidade
7 Responsabilidade
Coordenador de enfermagem.
8 Detalhamento das Atividades
1. O funcionário terá até 48 horas para entregar o atestado médico a partir
da data da falta, caso esse prazo não seja respeitado o mesmo não será
aceito.
2. O coordenador de enfermagem só receberá o atestado dentro do prazo
estabelecido;
3. Posteriormente deve ser protocolado e entregue no Departamento de
pessoal.
26
NORMAS E ROTINAS DE TRABALHO
ROTINA EM ACIDENTES OCUPACIONAIS COM
PERFUROCORTANTES
Elaborado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
NRT Nº 19
Revisado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
Revisão: 001
Aprovado por: Lillia Abreu
1 Objetivo:
Estabelecer conduta em casos de acidentes ocupacionais com perfuro
cortante.
2 Aplicação:
Hospital e Maternidade
3 Responsabilidade:
Coordenação de enfermagem
4 Detalhamento das Atividades:
1. Imediatamente após o acidente o profissional acidentado deverá
comunicar a ocorrência ao coordenador de enfermagem do setor.
2. Em Seguida deverá ser feito o teste rápido de HIV no paciente fonte (se
conhecido) com o seu consentimento por escrito e assinado, e coleta de
sangue para as sorologias( hepatites virais).
3. O coordenador de enfermagem de posse do resultado do teste rápido –
HIV do paciente fonte deverá conduzir o profissional ao atendimento
médico, onde deverão ser prescritos a profilaxia antirretroviral se paciente
fonte for positivo para HIV, e as solicitações de exames (sorologias para
as hepatites virais e anti-HIV);
4. Preencher ficha de notificação de acidente de trabalho e entregar no
SESMT, CCIH ou NHE(Núcleo Hospitalar de Epidemiologia).
5. Encaminhar o profissional ao SESMT para o preenchimento e assinatura
da CAT(Comunicação de Acidente De Trabalho) até 24h do acidente;
27
6. Encaminhar o profissional à CCIH para acompanhamento.
28
NORMAS E ROTINAS DE TRABALHO
REABASTECIMENTO DE MATERIAIS E MEDICAMENTOS
Elaborado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
NRT Nº 20
Revisado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
Revisão: 001
Aprovado por: Lillia Abreu
1 Objetivo
Solicitar o pedido de Materiais e medicamentos na farmácia
2 Aplicação
Hospital e maternidade
3 Responsabilidade
Enfermeiro ou técnico de enfermagem
4 Detalhamento das Atividades
Entregar o pedido de Mat/Med às 7:30 na farmácia;
Aguardar e a entrega dos Mat/Med e Conferir junto com a atendente de
farmácia as solicitações e as dispensações da farmácia;
Levar até o posto de enfermagem os Mat/Med;
Dispor em todo o centro cirúrgico os Mat/Med dispensados pela farmácia;
Devolver na farmácia o carro de medicações.
29
NORMAS E ROTINAS DE TRABALHO
MEDIDAS DE ÓBITO FETAL
Elaborado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
NRT Nº 21
Revisado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
Revisão: 001
Aprovado por: Lillia Abreu
1 Objetivo
Fluxograma de procedimento em caso de óbito fetal igual ou maior que 500g.
2 Aplicação
Centro Obstétrico e Centro Cirúrgico
3 Responsabilidade
Equipe de Enfermagem
4 Detalhamento das Atividades
1. Preparar o corpo conforme técnica:
2. Fazer identificação do corpo em três vias: sobre o corpo, sobre a roupa do
RN e outra para colocar sobre a urna.
3. Entregar o RN em óbito para o maqueiro para encaminha-lo ao necrotério,
a chave do necrotério fica sob a responsabilidade do enfermeiro do posto
1;
4. Substituir a função do maqueiro quando não puder contar seus serviços
por algum motivo;
5. O médico obstetra deverá preencher a declaração de óbito que deverá ser
preenchida em três vias
A primeira via (cor branca) deverá ser encaminhada ao setor de Núcleo
Hospitalar de Epidemiologia (NHE)
A segunda via(cor amarela) deverá ser entregue a família e
devidamente protocolada
A terceira via (cor de rosa) ficará arquivada no prontuário da mãe.
O enfermeiro ou coordenador deverá preencher o termo de liberação de
corpo e aguardar os familiares para entrega do corpo.
6. O termo deverá ser assinado pelo familiar responsável pelo recebimento do
30
corpo e posteriormente arquivado no prontuário do paciente.
OBS 1: O Serviço Social deverá ser acionado sempre que necessário
OBS 2: Em caso de aborto fetal com menos de 500g deve-se desprezar em
lixo infectante e encaminhar para incineração.
31
NORMAS E ROTINAS DE TRABALHO
POLITICA DE INCENTIVO AO ALEITAMENTO MATERNO
Elaborado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
NRT Nº 22
Revisado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
Revisão: 001
Aprovado por: Lillia Abreu
1 Objetivo:
Estabelecer politica de incentivo ao aleitamento materno.
2 Aplicação:
Hospital e Maternidade
3 Responsabilidade:
Equipe de enfermagem
4 Detalhamento das Atividades:
Promover o aleitamento materno na primeira hora após o parto(exceto nos
casos de mãe HIV-positivo) e manter os bebês em contato pele a pele com
suas mães nesse período;
Encaminhar binômio ao alojamento conjunto;
Ajudar as puérperas nas primeiras mamadas orientando e auxiliando no
posicionamento.
Incentivar o aleitamento materno sob livre demanda, orientando as
puérperas nas visitas de enfermagem;
Não oferecer a RNs bebida ou alimento que não seja o leite materno, a não
ser que haja indicação médica;
Reuniões semanais todas as terças e quintas com as puérperas do
alojamento conjunto e grupo de apoio à amamentação para palestra e
debates sobre o aleitamento materno.
Inibir o uso de bicos artificiais ou chupetas, promovendo orientação.
32
NORMAS E ROTINAS DE TRABALHO
NORMAS DE ALEITAMENTO MATERNO NA SALA DE PARTO
Elaborado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
NRT Nº 23
Revisado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
Revisão: 001
Aprovado por: Lillia Abreu
1 Objetivo:
Estabelecer normas para aleitamento materno na sala de parto
2 Aplicação:
Maternidade
3 Responsabilidade:
Equipe multiprofissional
4 Detalhamento das Atividades:
1. Todos os funcionários deverão estar treinados e capacitados para
apoiar a mãe por ocasião do parto.
2. Todos os funcionários presentes na sala de parto deverão proporcionar
um ambiente humanizado, facilitando o contato íntimo entre mãe e filho
imediatamente após o nascimento.
3. O uso de drogas (sedativos, analgésicos e/ou anestésicos), deverá ser
discutido previamente com a equipe assistente (obstetra, anestesista e
pediatra) e definir após cuidadosa avaliação individual, as
necessidades e consequências para mãe e filho.
4. A equipe de enfermagem deverá conhecer as drogas (medicação, ação
e efeitos colaterais) comumente usadas no setor.
5. Todos os recém-nascidos, deverão ser levados ao seio materno ainda
na sala de parto, se ambos tiveram condições para tal.
6. Todos os recém-nascidos, serão encaminhados junto com a mãe para
o Alojamento Conjunto após o parto, se ambos estiverem em
condições para tal.
7. Transmitir tranquilidade para mãe, proporcionando conforto físico e
33
emocional na sala de parto;
8. Facilitar o contato íntimo entre mãe / filho imediatamente após o
nascimento, colocando o recém-nascido de boa vitalidade no ventre da
mãe;
9. Observar cuidadosamente a natureza da droga a ser administrada na
sala de parto;
10. Promover a integração da equipe para que todos ajudem mãe / filho a
iniciar a amamentação o mais precocemente possível;
11. Criar condições para que o recém nascido seja levado para o
Alojamento Conjunto com a mãe;
12. Estimulara a mamada, sempre que possível ainda na sala de parto;
13. Levar o recém-nascido após os primeiros cuidados para junto da mãe,
possibilitando a sucção ao seio dentro da primeira meia hora de vida;
14. Evitar uso de anestesia geral ou sedativos que prejudiquem a emoção
do primeiro encontro mãe/filho;
15. Aliviar a dor com analgésico não entorpecentes para que a mãe seja
capaz de cuidar do recém-nascido;
16. Usar ocitócitos em vez de ergóticos, quando necessário, para aumentar
a contratilidade uterina.
34
NORMAS E ROTINAS DE
TRABALHO
ATRIBUIÇÃO DO ENFERMEIRO
COORDENADOR
Elaborado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
NRT Nº 24
Revisado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
Revisão:001
Aprovado por: Lillia Abreu
1. Objetivo: Garantir organização de todo fluxo do Centro cirúrgico.
2. Aplicação: Centro Cirúrgico
3. Responsabilidade: Coordenador
4. Detalhamento das Atividades:
• Organizar, administrar e controlar as atividades do Centro
Cirúrgico;
• Prever e prover de recursos materiais e humanos para garantir o bom
funcionamento da unidade;
• Providenciar a manutenção e revisão periódica dos
equipamentos em instrumentais cirúrgicos das Salas de Cirurgia,
Recuperação Pós-Anestésica e Central de Materiais;
• Controlar o uso adequado e econômico do material em geral;
• Elaborar a escala mensal do serviço e controlar o
comparecimento dos funcionários;
• Realizar reuniões periódicas com a equipe de enfermagem para fins
de avaliação do serviço;
• Participar de reuniões com a Gerência de Enfermagem, Diretoria e
Equipe Multidisciplinar;
• Proporcionar integração do Centro Cirúrgico com os demais
serviços do hospital;
• Elaborar relatórios e estatísticas periódicas das atividades
realizadas;
• Elaborar e atualizar rotinas de atividades e desenvolver
programas de treinamento do Pessoal de Enfermagem;
• Cumprir e fazer cumprir regulamentos e ordens de serviço do
hospital;
• Cumprir e zelar pelo cumprimento do Código de Ética dos
Profissionais da Enfermagem.
35
NORMAS E ROTINAS DE
TRABALHO
ATRIBUIÇÕES DO
ENFERMEIRO ASSITENCIAL
Elaborado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
NRT Nº 25
Revisado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
Revisão:001
Aprovado por: Lillia Abreu
1. Objetivo: Orientar o profissional nas suas Atividades.
2. Aplicação: Centro Cirúrgico
3. Responsabilidade: Enfermeiro
4. Detalhamento das atividades:
Receber e passar o plantão em conjunto com a Equipe de Enfermagem e tomar as
providências que julgar necessárias;
• Diagnosticar as necessidades de enfermagem, elaborar e executar planos de
Sistematização da Assistência de Enfermagem;
• Coordenar o funcionamento das salas de cirurgia/parto,
respeitando a programação cirúrgica e fazendo as mudanças necessárias nos casos
imprevistos;
• Prover a Sala Cirúrgica de pessoal, material e equipamentos necessários para
a realização do ato cirúrgico;
• Supervisionar e instruir os funcionários no desempenho de suas funções,
avaliando-os periodicamente;
• Orientar e supervisionar os funcionários no cumprimento da técnica asséptica;
• Prestar assistência direta aos pacientes graves ou em situações de
emergência;
• Executar os procedimentos de alta complexidade quando julgar necessário;
36
• Elaborar as escalas diárias de serviço da equipe de enfermagem;
• Exigir o uso de uniforme privativo completo de todo o pessoal
apenas ao adentrar nas dependências do Centro Cirúrgico, não podendo circular
pelo hospital com tal vestimenta;
• Zelar pelos materiais e equipamentos supervisionando o seu manuseio
adequado;
• Fazer controle dos psicotrópicos, temperatura das geladeiras e checar os
carros de emergências em todos os plantões;
• Supervisionar a limpeza das salas de cirurgia, recuperação pós
anestésica, central de material, portaria e dependências;
• Encaminhar material para o laboratório, banco de sangue, anatomia
patológica, internação e RH;
• Desempenhar as funções administrativas que são delegadas pela chefia
imediata;
• Fazer cumprir normas e rotinas do Centro Cirúrgico Obstétrico;
• Manter registros das ocorrências do plantão em livro próprio
37
NORMAS E ROTINAS DE
TRABALHO
ATRIBUIÇÕES DO TÉCNICO DE
ENFERMAGEM
Elaborado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
NRT Nº 26
Revisado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
Revisão: 001
Aprovado por: Lillia Abreu
1. Objetivo: Orientar o profissional nas suas Atividades.
2. Aplicação: Centro Cirúrgico
3. Responsabilidade: Centro Cirúgico.
4. Detalhamento das Atividades:
Receber o plantão em conjunto com a Equipe de Enfermagem e seguir a
escala de serviço determinada pelo enfermeiro;
• Proceder à montagem da Sala Cirúrgica/Parto conforme a cirurgia
programada ou de emergência;
• Colaborar com o enfermeiro na previsão dos materiais esterilizados e
descartáveis necessários aos procedimentos cirúrgicos;
• Testar o funcionamento de todos os aparelhos da Sala de
Cirurgia/Parto;
• Circular a sala de cirurgia atendendo a equipe cirúrgica e de anestesia
durante todo o ato cirúrgico;
• Executar técnicas de enfermagem junto ao paciente cirúrgico e Recém-
nascido;
• Registrar em impressos próprios, as anotações que competem à
enfermagem;
• Zelar pela manutenção da limpeza, equipamentos e instrumentos da
Sala de cirurgia/parto;
• Participar de reuniões quando convocado;
• Cumprir o regulamento e as rotinas do Centro Cirúrgico.
38
NORMAS E ROTINAS DE TRABALHO
PARAMENTAÇÃO CIRÚRGICA
Elaborado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
NRT Nº 27
Revisado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
Revisão:001
Aprovado por: Lillia Abreu
1. Objetivo: Prevenir riscos biológicos em cirurgias
2. Aplicação: Centro Cirúrgico
3. Responsabilidade:
4. Detalhamento das Atividades:
A entrada no C.C. deve ser precedida de uniformização restrita a esta
unidade composta por: roupa privativa, máscara, gorro e propés. O uso da
roupa privativa mostra-se útil na prevenção de infecção, pois evita a
liberação de microorganismos da pele, tronco, membros, axilas, pernas e
períneo.
O uso da paramentação cirúrgica previne os riscos biológicos em
cirurgias, segue abaixo a descrição de cada paramentação cirúrgica e o
arcabouço teórico que embasa o seu respectivo uso:
Touca cirúrgica: reduz riscos por possíveis bactérias oriundas do
cabelo e do couro cabeludo.
Máscara cirúrgica: realiza uma barreira protetora à paciente da
liberação de microorganismos oriundos do nariz e da boca dos
profissionais. Também protege o próprio profissional de respingos de
sangue e outros fluídos oriundos da paciente. No que se refere à
utilização da máscara, a Association of periOperative Registered
Nurses (AORN) assim como a SOBECC(Associação Brasileira de
Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de
Material e Esterilização) recomenda que todos os indivíduos que
entrarem em áreas restritas do CC devem utilizá-la, principalmente na
manipulação de matérias e de instrumentos estéreis abertos.
Óculos de proteção: utilizado para proteção ocupacional,
evitando contado direto da mucosa ocular com sangue e outros
fluidos da paciente.
Luvas cirúrgicas: importante contra riscos de infecção ocupacional
pelo contato com sangue da paciente. Vale ressaltar, que a mão é o
principal instrumento na cirurgia e a parte do corpo que permanece o
maior período de tempo em contato direto com a paciente.
39
NORMAS E ROTINAS DE TRABALHO
SOLICITAÇÃO DE HEMODERIVADO
Elaborado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
NRT Nº 28
Revisado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
Revisão:001
Aprovado por: Lillia Abreu
1.Objetivo:
2.Aplicação:
3.Responsabilidade:
4. Detalhamento das Atividades:
1. Receber a solicitação de hemoderivado devidamente preenchido e
carimbado pelo médico;
2. Entrar em contato com a HEMOMAR e checar se há disponibilidade de
bolsas paro o tipo sanguíneo solicitado;
3. Solicitar o serviço de transporte (táxi), junto à direção do hospital;
4. Escalar o téc. de enfermagem e encaminhar a solicitação para o Centro de
Hemoderivados – HEMOMAR;
5. Encaminhar para Hemomar os documentos do paciente ( Solicitação do
hemoderivados, Cartão SUS, comprovante de residência, RG, Tipagem
sanguínea e Hemograma completo)
6. Esperar o resultado do cruzamento da amostra sanguínea no laboratório da
instituição;
7. Aguardar hemotransfusão do paciente;
8. Comunicar ao médico o término da transfusão;
9. Encaminhar solicitação de Hemograma.
Observação:
No plantão noturno, finais de semana e feriado a solicitação de transporte é
realizada pela Supervisão de Enfermagem de Plantão.
40
NORMAS E ROTINAS DE TRABALHO
CIRURGIA ELETIVA
Elaborado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
NRT Nº: 29
Revisado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
Revisão: 001
Aprovado por: Lillia Abreu
1. Objetivo: Garantir a execução do trabalho.
2. Aplicação: Centro Cirúrgico
3. Responsabilidade: Enfermeiro
4. Detalhamento das atividades:
• Orientar a paciente referente ao procedimento cirúrgico e solicitar
que a mesma assine o termo de consentimento para cirurgia.
• Receber os mapas já prontos e colocá-los no quadro de avisos, na
sequência de 2ª à 6ª feira;
• Providenciar os materiais específicos solicitados para as cirurgias;
• Providenciar a sala de cirurgia e o circulante de sala;
• Priorizar atendimento de cirurgias de urgência ou
emergência, agendando a seguir as eletivas, conforme julgamento da
equipe cirúrgica;
• Anotar no relatório de enfermagem as cirurgias suspensas e o
motivo da suspensão;
• Receber o paciente identificando-se;
• Conferir o nome do paciente com o mesmo e no prontuário;
• Verificar se o prontuário está completo;
• Orientar o paciente quanto aos procedimentos cirúrgico e
anestésico; Observar as condições gerais do paciente;
• Checar o preparo pré-operatório;
• Providenciar o encaminhamento do paciente para a sala de cirurgia.
41
NORMAS E ROTINAS DE TRABALHO
SOLICITAÇÃO DE CILINDRO DE
OXIGÊNIO
Elaborado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
NRT Nº: 30
Revisado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
Revisão: 001
Aprovado por: Lillia Abreu
1. Objetivo: Garantir a execução da solicitação.
2. Aplicação: Hospital e Maternidade
3. Responsabilidade: Equipe de Enfermagem
4. Detalhamento das Atividades:
• Identificar a necessidade do cliente realizar a oxigenoterapia.
• Contactar com o setor de manutenção previamente para informá-lo da
necessidade.
• Preencher C.I , solicitando para manutenção o cilindro de O2.
42
NORMAS E ROTINAS DE TRABALHO
COMPOSIÇÃO DA SALA DE CIRURGIA
Elaborado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
NRT Nº 31
Revisado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
Revisão:001
Aprovado por: Lillia Abreu
1. Objetivo: Garantir a execução das atividades.
2. Aplicação: Centro Cirúrgico
3. Responsabilidade: Enfermagem
4. Detalhamento das Atividades:
• A Sala de Cirurgia deve ser composta de equipamentos fixos e
móveis, são eles:
• Foco Cirúrgico Central;
• Mesa cirúrgica;
• Mesas auxiliares para instrumentação e pacotes esterilizados;
• Carro de anestesia;
• Bisturi elétrico;
• Mesa auxiliar para anestesia e medicamentos;
• Suporte de hamper;
• Monitor cardíaco;
• Oxímetro de pulso;
• Aparelho de P.A. não invasivo;
• Suportes para soro;
• Luz de emergência;
• Fonte de calor radiante para recém-nascido;
• Balança digital;
• Baldes para descarte de resíduos;
• Braçadeiras
• Kit de intubação orotraquial;
• Kit cirúrgico
43
NORMAS E ROTINAS DE TRABALHO
MONTAGEM DA SALA DE CIRURGIA
Elaborado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
NRT Nº 32
Revisado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
Revisão: 001
Aprovado por: Lillia Abreu
1. Objetivo: Garantir a execução das Atividades.
2. Aplicação: Centro cirúrgico
3. Responsabilidade: Enfermeiro
4. Detalhamento das Atividades:
A montagem da sala de cirurgia/parto deverá ser feita antes da chegada do
paciente. Ao montar a sala de cirurgia/parto o circulante deverá:
• Realizar a limpeza preparatória antes da primeira cirurgia do dia;
• Ler o pedido de cirurgia, certificando-se do tipo de cirurgia, idade da
paciente, aparelhos e solicitações especiais;
• Verificar as condições de limpeza da sala antes de montá-las;
• Testar o funcionamento dos aparelhos, tais como: aspiradores, bisturi
elétrico, mesa cirúrgica, focos e todos que houver necessidade;
• Revisar o carro de anestesia junto com a anestesista;
• Revisar e repor quando necessário, os materiais descartáveis;
• Checar os lavabos e repor material para degermação das mãos da
equipe cirúrgica;
• Repor os pacotes de aventais e campos esterilizados, caixas de
instrumentais e outros materiais específicos para a cirurgia ou parto a ser
realizado.
44
NORMAS E ROTINAS DE TRABALHO
RECEPÇÃO DO PACIENTE NO
CENTRO CIRÚRGICO
Elaborado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
NRT Nº: 33
Revisado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
Revisão: 001
Aprovado por: Lillia Abreu
1. Objetivo: Garantir Assistência ao paciente.
2. Aplicação: Centro Cirúrgico
3. Responsabilidade: Equipe de Enfermagem.
4. Detalhamento das Atividades:
• Estabelecer contato direto com o paciente, levantar e analisar
as necessidades individuais do paciente a ser submetido ao ato anestésico
cirúrgico e implementar um plano de assistência de enfermagem (SAE),
com o objetivo de diminuir os riscos a que o paciente cirúrgico está
exposto.
• Assegurar condições funcionais de técnicas necessárias ao
bom andamento do ato cirúrgico e segurança ao paciente. (SILVA et.al.,
1997).
45
NORMAS E ROTINAS DE TRABALHO
FUNÇÕES DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM
NA SALA DE CIRURGIA
Elaborado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
NRT Nº: 34
Revisado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
Revisão: 001
Aprovado por: Lillia Abreu
1. Objetivo: Orientar os profissionais quanto as suas atividades.
2. Aplicação: Centro Cirúrgico
3. Responsabilidade: Técnico de Enfermagem
4. Detalhamento das Atividades:
São atividades desenvolvidas pelo circulante de sala antes, durante e após o ao
cirúrgico (SILVA et.al., 1997). Após a sala montada adequadamente para o
procedimento cirúrgico, o circulante deverá:
• Receber o paciente na sala de cirurgia cordialmente, apresentando-se e
orientando-o a cada passo do procedimento;
• Conferir a identificação da paciente e o prontuário;
• Observar as condições gerais da paciente, juntamente com o enfermeiro;
• Transferir o paciente para a mesa cirúrgica de forma segura;
• Reposicionar as sondas, drenos e soros com o devido cuidado para a mesa
cirúrgica sem tracioná-los, verificando sua permeabilidade;
• Permanecer junto ao paciente até a chegada da equipe anestésica cirúrgica;
• Auxiliar a paciente no posicionamento para anestesia;
• Auxiliar na monitorização e indução anestésica;
• Posicionar a paciente de acordo com a cirurgia;
• Adaptar a placa universal de bisturi elétrico;
• Auxiliar na paramentação da equipe cirúrgica;
• Abrir os materiais estéreis, obedecendo aos princípios de técnica asséptica;
• Abrir os pacotes de compressas cirúrgicas e solicitar ao residente que as conte;
• Ligar e posicionar foco central para o campo operatório;
• Oferecer material (antisséptico clorexidine ou polvidine) para a realização da
antissepsia da pele pela equipe cirúrgica;
• Aproximar da mesa cirúrgica, aparelhos, hamper e aspiradores;
46
• Conectar fios elétricos e aspiradores;
• Estar atento às solicitações da equipe cirúrgica, de anestesia e neonatologia;
• Realizar as anotações de enfermagem nos impressos padronizados
pela instituição;
• Checar as compressas, pesá-las quando necessário e contar após o
seu uso.
• Receber e encaminhar as peças e exames para laboratórios,
segundo rotina;
• Permanecer dentro da sala de cirurgia/parto durante todo o ata operatório;
• Manter porta da sala de operação fechada;
• Realizar a limpeza operatória quando necessária;
• Lavar as mãos antes e após a realização de procedimentos;
• Estar atento e comunicar qualquer intercorrência ao enfermeiro de plantão;
• Retirar campos cirúrgicos e pinças que estão sobre o paciente;
• Contar instrumental e conferir de acordo com a filipeta que está aderida
na parte externa da caixa;
• Desligar e afastar os aparelhos retirando a placa universal do bisturi elétrico;
• Cobrir o paciente e transferí-lo da mesa para a maca;
• Providenciar encaminhamento da paciente para a REC, juntamente com
seu prontuário;
• Preencher o impresso de gasto de sala;
• Anotar nos livros os procedimentos cirúrgicos;
• Dar baixa no Sistema, quando o paciente tiver alta do setor.
47
NORMAS E ROTINAS DE TRABALHO
DESMONTAGEM DA SALA DE CIRURGIA
Elaborado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
NRT Nº 35
Revisado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
Revisão: 001
Aprovado por: Lillia Abreu
1. Objetivo: Garantir a execução das atividades.
2. Aplicação: Centro Cirúrgico.
3. Responsabilidade: Equipe de Enfermagem.
4. Detalhamento das Atividades:
A Desmontagem da sala de cirurgia/parto deve ser feita após a saída do paciente.
O circulante deverá:
Calçar as luvas de procedimentos;
Retirar da mesa de instrumentais os materiais perfurocortantes,
descartando-os em recipiente próprio;
Retirar os instrumentais da mesa e colocá-los em suas caixas, verificando
a integridade, o número de peças de acordo com a etiqueta da caixa
mantendo as pinças abertas, com exceção das fixadoras de campo.
Colar o indicador químico do interior da caixa no prontuário do
paciente;
Aspirar todos os resíduos líquidos no aspirador da sala de operação e
encaminhá-los para o expurgo do Centro Cirúrgico;
Realizar a limpeza dos acessórios e da mesa cirúrgica com água e
sabão;
Desmontar os aparelhos e encaminhar os acessórios para Central de
Material Esterilizado;
Revisar os hampers separando os campos e compressas e identificá- los
com nome do circulante, data e horário;
Encaminhar o carro de material e roupas contaminados em saco
plástico fechado para o expurgo do Centro Cirúrgico Obstétrico;
Retirar as luvas e lavar as mãos;
48
Encaminhar as ampolas e frascos vazios de medicamentos controlados segundo a rotina;
Após a limpeza do piso (efetuada pela equipe da limpadora), realizar a
limpeza concorrente com álcool a 70%.
49
NORMAS E ROTINAS DE TRABALHO
ROTINA DE ATENDIMENTO COM
PARTURIENTE
Elaborado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
NRT Nº 36
Revisado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
Revisão: 001
Aprovado por: Lillia Abreu
1. Objetivo: Garantir Assistência de Enfermagem as Parturientes.
2. Aplicação: Centro Cirúrgico
3. Responsabilidade: Equipe de Enfermagem
4. Detalhamento das Ações:
Competência do circulante de sala:
• Receber a parturiente e conferir o nome da paciente com o nome do
prontuário;
• Transferir a parturiente da maca para a mesa cirúrgica;
• Orientá-la quanto aos procedimentos a serem realizados;
• Posicionar a parturiente na mesa de cirúrgica, observando se está em
posição segura, funcional e confortável de acordo com o tipo do parto.
No caso de bloqueio anestésico, posicionar a parturiente de acordo com a
anestesia indicada;
Auxiliar a equipe cirúrgica e anestésica em todos os procedimentos;
• Verificar rede de vácuo e de oxigênio e conectar as extensões de silicone
nas mesmas;
• Conectar na rede de vácuo, a sonda de aspiração endotraqueal n º 6, n º 8
ou n º 10, conforme IG (idade gestacional) do RN e de acordo com o seu
quadro clínico;
• Checar todos os materiais e medicamentos da sala (nitrato de prata, fita
métrica, estetoscópio infantil; cânulas de intubação nºs 2, 3 e 3,5,
laringoscópio; Ambú infantil, régua antropométrica; aspirador de mecônio;
gaze estéril; álcool 70%; lâmina ou cabo de bisturi descartável);
Ligar o aquecedor de RN, abrir o campo próprio estéril e mantê-lo aquecido;
• Receber o RN em campo aquecido e estéril;
• Observar o sexo do RN na hora do nascimento;
50
• Colocar o RN no balcão com a cabeça proximal para o reanimante
• Secar a superfície corporal do RN e colocar a touca;
• Aspirar e aplicar Vitamina K em vasto lateral esquerdo IM, conforme rotina;
• Instilar 1 gota de nitrato de prata a 1% em cada olho logo após o
nascimento (Método de Credé);
• Preencher as pulseiras de identificação ( RN), com nome da mãe, RH, sexo, peso,
hora de nascimento e data;
• Colocar as pulseiras de identificação no pulso da mãe, e tornozelo no braço
do RN contralateralmente. Enfatizar o sexo do RN à mãe;
• Apresentar o RN à mãe mostrando sexo e pulseira colocada no RN, conferindo
com a mãe;
• Promover o 1º contato, pele a pele, incentivando a primeira mamada na sala
de parto na 1ª hora de vida;
• Anotar no prontuário da paciente os dados relativos ao parto: tipo de parto;
tipo de anestesia; medicação administrada; apresentação fetal; peso da
placenta; estado geral da paciente;
• Observar e anotar no prontuário os dados relativos ao RN, em seu prontuário:
horário de nascimento; sexo; peso; Apgar (condições de vitalidade); cuidados
prestados ao RN pelo neonatologista; estado geral do RN;
• Coletar o sangue da placenta para exames de rotina do RN (tipagem
sanguínea) e outros solicitados pelo neonatologista, conforme rotina de
coleta de exames;
• No caso de parto gemelar o obstetra deverá clamplar o cordão umbilical com
pinças diferentes para identificar na coleta do sangue da placenta como 1º, 2º, 3º
gemelar, seguindo a ordem de nascimento;
• Aspirar 3 ml de sangue da placenta para tipagem do RN;
• Pesar a placenta e encaminhá-la para Anatomia quando necessário ou
desprezá- la no lixo da sala;
• Fazer o aviso de nascimento em 2 vias. Uma das vias é encaminhada à
Unidade Neonatal e outra ;
• Colher amostra de sangue da mãe, quando solicitado, para exames de
rotina ou de urgência;
• Após término do parto: retirar os campos sujos; retirar alternadamente as pernas
da paciente das perneiras; verificar os sinais vitais, a involução e tônus uterino,
coloração da pele e mucosas, loquiação, estado geral e anotar os sinais vitais em
prontuário; providenciar a transferência da paciente para a unidade de recuperação
51 ou AC, após realizar o 4º período de Greenberg, de 1 hora, a fim de diminuir o risco
de atonia uterina;
• Registrar os dados em livros próprios (livro de parto, livro de coleta de exames)
• Solicitar a limpeza da sala.
52
NORMAS E ROTINAS DE TRABALHO
ROTINA DE ENCAMINHAMENTO DO RN AO
ALOJAMENTO EM CONJUNTO
Elaborado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
NRT Nº 37
Revisado por: Beatriz Almeida, Mariana Almeida, Saara Sena, Keliane Lindoso, Lillia Abreu
Revisão:001
Aprovado por: Lillia Abreu
1. Objetivo: Garantir a Assistência de Enfermagem ao RN.
2. Aplicação: Centro Cirúrgico
3. Responsabilidade: Equipe de Enfermagem.
4. Detalhamento das Atividades
• Após a discriminação de que o RN permanecerá junto à mãe em
esquema de Alojamento Conjunto:
• Solicitar a vaga para o binômio;
• Aguardar que a equipe do Alojamento Conjunto venha buscálos;
• Conferir pré transferência, em consonância com a equipe do Alojamento
Conjunto, os dados de identificação do binômio (sexo, pulseira, RH, nome
materno, horário do nascimento e data);
• Incentivar contato pele a pele efetivando a amamentação precoce
durante a permanência no Centro Obstétrico.