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Índice da Apostila Roteiro -1- Planos -5- Movimentos de Câmera -8- Lentes -9- Montagem - 11- Elipse - 13- Eixo de Câmera - 14- Departamento - Produção - 15- Departamento - Direção - 18- Departamento - Som - 20- Departamento - Arte - 21- Departamento - Fotografia e Câmera - 22- Departamento - Montagem - 1

Manual de Produção Audiovisual

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ndice da ApostilaRoteiro-1-

Planos-5-

Movimentos de Cmera-8-

Lentes-9-

Montagem-11-

Elipse-13-

Eixo de Cmera-14-

Departamento - Produo-15-

Departamento - Direo-18-

Departamento - Som-20-

Departamento - Arte-21-

Departamento - Fotografia e Cmera-22-

Departamento - Montagem-22-

Depart. - Edio de som e mixagem-23-

Departamento - Administrao-24-

Modelos - Anlise Tcnica-26-

Modelos -Decupagem de Direo-27-

Modelos -Decupagem de Produo-28-

Modelos -Ordem do Dia-29-

Modelos -Plano de Filmagem-30-

Cmera na mo-31-

Roteiro

Na prtica, como o nome diz, o roteiro cinematogrfico algo a ser seguido durante a realizao de um filme. onde se encontram todas as informaes necessrias para que os integrantes da equipe tcnica do filme possam trabalhar de forma harmoniosa visando mxima fidelidade com o texto original.

sempre bom lembrar que o roteiro no uma obra acabada. Muito ainda precisa ser feito para que todo o seu contedo saia do papel.

No roteiro, define-se o fio condutor da trama, ou seja, qual a histria principal a ser contada, bem como as tramas paralelas (caso existam). A quantidade e as personalidades dos diferentes personagens tambm so definidas no roteiro, assim como os ambientes onde os personagens vivem, no s descritivamente talvez o menos importante mas deve estar claro qual o clima do filme.

Os dilogos caso sejam necessrios so importantssimos em um roteiro e, portanto, devem ser muito bem elaborados. So a forma com que os personagens iro se expressar. Tem que soar naturais quando ditos por cada personagem. Dilogos falsos podem custar a qualidade de um filme, quebrando a tnue linha que divide a verdade e a verossimilhana (nem tudo que acontece na vida real aparenta ser real na tela do cinema).

O conflito fator primordial em qualquer histria que se proponha a prender a ateno de quem a est acompanhando. Em um roteiro no diferente. O espectador deve sentir-se seduzido a permanecer na sala de projeo at o desfecho do filme. Com a ajuda dos atores, do diretor, do fotgrafo, tcnico de som e todos envolvidos, o interesse pela histria contada no roteiro primordial para a carreira de um filme. Sem a cumplicidade do pblico no h cinema.

No caso de documentrio, depois de minuciosa pesquisa sobre o tema a ser desenvolvido no filme, ao invs do roteiro tradicional trabalhamos com uma pauta onde as entrevistas definidas e as imagens a serem captadas conduziro o processo, sempre prevendo brechas para acontecimentos no planejados anteriormente. O roteiro de um documentrio, na verdade, muito mais uma decupagem de edio, feita aps as filmagens.

Story Line: Em uma ou duas linhas, do qu se trata a histria.

Sinopse: Dependendo do tamanho do filme, uma lauda descritiva do contedo do roteiro.

Argumento: Geralmente cinco laudas com as passagens mais importantes do roteiro descrito de maneira detalhada. No caso de longa metragem, muito usado na captao de recursos, pois no to sucinta como a sinopse nem to grande como o roteiro.

Escaleta: Fichas contendo as diversas passagens do roteiro. Dispostas em um quadro na parede, por exemplo, propicia maior visualizao do conjunto da histria. Com a escaleta, torna-se fcil qualquer tipo de mudana no que se refere a ordem cronolgica dos acontecimentos.

Original: Inteiramente criado pelo roteirista a partir de fatos do cotidiano ou de sentimentos que precisa externar.

Baseado em obra literria ou teatral: Modelo de roteiro difcil de se trabalhar, pois, ao mesmo tempo em que se pretende ser fiel a obra original, procura-se colocar algo novo na histria. Na grande maioria das vezes, temos que abrir mo de certas passagens que, na literatura ou no palco so geniais, mas cinematograficamente no funcionariam da maneira adequada. Cuidado e ateno devem ser grandes aliados sempre. Em uma adaptao mais ainda.

O roteiro dividido por seqncias numeradas e, para fcil entendimento, possui cabea, descrio, rubricas, personagem e dilogo.

Ex.:

SEQUNCIA 25 BAR INT./NOITE = cabeaJOO est sentado no balco a espera de MARIA. Ela se aproxima. = descrioJOO = personagem(AFOBADO) = rubricaMaria! Demorou. Estava preocupado. = dilogo

Planos

O plano de um filme pode ser considerado uma linha de um texto literrio. o que dita a forma como o filme est sendo contado (sem esquecermos do som, das atuaes, da arte etc.). Cada plano deve ter um motivo para existir e no ser apenas uma ferramenta burocrtica para se narrar a histria.

Plano Geral (PG)

Nesse plano a cmera enquadra todos os elementos da cena, os personagens, cenrios e etc.

Plano Conjunto (PC)

um plano ligeiramente mais aproximado de que o geral, chamando mais a ateno para o ponto principal da cena, como um dilogo, por exemplo.

Plano Americano (PA)

um plano com o qual enquadramos o(s) personagem(s) a partir da metade da coxa (mais ou menos um palmo acima do joelho). Esse nome surgiu dos filmes de bang-bang americanos quando era necessrio enquadrar o revlver na cintura do personagem, por exemplo, numa cena de duelo.

Plano Mdio (PM)

quando enquadramos o personagem a partir da altura da cintura at quatro dedos acima da cabea.

Plano Prximo (PP)

quando enquadramos o personagem na altura do peito at dois dedos acima da cabea.

Close-up

quando enquadramos o rosto do personagem meio palmo abaixo do queixo e no topo da cabea.

Grande Close-up ou Big Close

E quando enquadramos o rosto do personagem da ponta do queixo at o meio da testa.

Plano Detalhe (PD)

E quando queremos mostrar, ou detalhar qualquer assunto, por exemplo, o olho de um personagem, as letras de um livro, as mos e etc.

Plonge

E quando a cmera colocada acima da linha do olhar do(s) personagem(s), registrando a cena do alto, verticalmente, de cima para baixo.

Contra Plonge

exatamente o contrrio do plonge, a cmera registra a cena de baixo para cima.

Plano Zenital (PZ)

A cmera colocada no topo, no alto, do cenrio, apontando diretamente para baixo. O nome zenital vem de znite, que o ponto central do cu quando olhamos diretamente para cima.

Plano Contra Zenital (CZ)

Como no plonge e contra plonge, esse plano exatamente o contrrio do zenital, a cmera fica em baixo apontando diretamente para o alto.

Movimentos de Cmera

Para dar maior agilidade e unidade ao filme, podemos nos utilizar de alguns movimentos de cmera. So eles:

Panormica = quando a cmera, sem sair do prprio eixo (fixa no trip ou no ombro), movimenta-se para os dois lados.

Travelling = A cmera se movimenta em cima de um carrinho, grua, steadcam ou na mo, para os lados, para frente ou para trs (em linha reta ou curva). qualquer movimento onde a cmera sai do lugar, indo de um ponto a outro.

Tilt ou Pan vertical = uma panormica com movimento vertical, de cima para baixo e de baixo para cima.

Chicote = uma panormica muito rpida (por vezes deixa uma espcie de rastro de luz quando passa pelos objetos filmados)

Lentes

H trs tipos de lentes utilizadas em cinema. As teleobjetivas, as normais e as grande angulares. Todas com caractersticas especficas que se enquadram em cada tipo de plano e linguagem a ser utilizada no filme.

Teleobjetiva = um tipo de lente fechada. No possui uma grande profundidade de campo (foco) o que a torna muito utilizada, por exemplo, quando se quer delimitar a ateno do espectador unicamente para o objeto/ator filmado, deixando todo o resto fora de foco.

Normal = um tipo de lente que imita o ponto de vista do olhar humano.

Grande Angular = Aberta, a grande angular possui uma profundidade de foco mais ampla. Ao contrrio da teleobjetiva, quase tudo que estiver em quadro fica visvel. Este tipo de lente cria uma falsa relao de distncia entre dois objetos filmados.

Olho de peixe = Nada mais do qu uma grande angular mais aberta. To aberta, que tudo que estiver nos cantos de quadro, criando aberraes na imagem, fica distorcido. uma lente de efeito muito utilizada em vdeo clipes.

Macro = uma objetiva que permite que faamos o foco com cmera bem prxima do assunto. Possibilita, por exemplo, filmarmos um formigueiro como se estivssemos junto das formigas, porm, tem pouqussima profundidade de campo.

Montagem

A montagem dita o andamento do filme. Atravs dos cortes / fuses trabalhamos com associao de imagens e sons deixando o filme mais ou menos gil. Apesar de ser uma das fases finais da realizao, deve-se t-la muito bem pensada antes da filmagem, para que no haja problemas. O diretor deve saber muito bem como quer conduzir a histria que est contando.

Montagem uma idia. Pronto, simples assim. J pode passar pro prximo captulo. Que idia? Aquela que surge primeiro em quem faz e depois em quem v. Melhor assim?

Para entender melhor voc tem que lembrar que, quando a gente v um filme (ou vdeo, ou clipe), as imagens batem nos olhos umas EM CIMA das outras e no seguidas. Sabe quando algum tira uma foto sua com flash, de repente, e a fica um fantasma da ltima coisa que voc viu antes da luz estourar? Isso o que faz a iluso de movimento nos filmes (ou vdeos, ou clipes). Esse movimento no existe, como ver um monte de fotos tiradas muito rpido. A montagem tenta manter essa iluso acesa o tempo inteiro.

Mas montagem no movimento, porque ela no uma iluso. Ela existe nos olhos de quem v. O filme no diz o que o que, ele sugere, e o que a gente sente o que vale. Seno a gente no contava histria, mandava.

Por isso montagem uma idia, uma sugesto de sentimento que respeita o tempo que o olhar precisa para cada imagem. Da vem o ritmo, como na msica, os diferentes elementos do plano como as diferentes notas do acorde musical. No ficou complicado, no. Imagina um Plano Geral, uma galera no ponto de nibus, isso j uma informao, se a gente der mais um tempinho cada pessoa passa a ser vista em seus particulares, cada movimento delas conta como movimento no plano. Se uma Kombi entra em quadro j temos a um elemento mais bvio movimentando a cena. O corte fica mais fcil quando se leva em conta a relao entre os diferentes elementos do quadro e sua funo para a narrativa. Assim a gente sabe como e quando cortar para um detalhe da Kombi saindo, para pessoas pagando a passagem, para algum vendo o nibus chegar ou se nem precisa cortar.

A gente precisa conhecer o material filmado para que nossa idia no fique perdida quando os planos se juntarem e o sentimento no fique escondido ou incompreensvel.

Elipse

Elipse um salto no tempo e/ou no espao. um artifcio quase sempre utilizado em filmes, pois, dependendo da histria, se torna praticamente impossvel cont-la em tempo real.

Eixo de Cmera

Para que no haja qualquer confuso quanto ao posicionamento da cmera em relao aos personagens, traa-se uma linha imaginria entre os atores e, de acordo com o primeiro plano a ser rodado de determinada sequncia, no podemos se for o caso de se optar por uma narrativa convencional ultrapassar esta linha. Em outras palavras, no que se refere aos olhares e s movimentaes dos atores, quem comea a direita de cmera, acaba a direita de cmera.

claro que no uma lei absoluta e pode ser "desconstruda" de acordo com a linguagem adotada em cada filme.

DEPARTAMENTOS

produo

Em condies ideais, o departamento de produo de um filme inicia seu trabalho assim que uma produtora decide realizar um roteiro escrito. As contrataes so feitas. Primeiramente o produtor executivo e o diretor so escolhidos e, estes, posteriormente entram em contato com os demais chefes de equipe (fotgrafo, cmera, tcnico de som, diretor de arte e diretor de produo), lhes enviando cpias do roteiro. Em reunio com o produtor executivo e o diretor, todos saem com a incumbncia de entregar uma lista com as solicitaes necessrias para a realizao do filme.

De posse das solicitaes, o produtor executivo estrutura o oramento e o restante do projeto (plano de produo, anlise tcnica, justificativa, sinopse, objetivos, currculo do diretor, da produtora, entre outros que se faam necessrios) para enquadramento nas diversas leis de incentivo cultura (enquanto o projeto analisado pelos canais competentes, importante que o diretor e seu 1 assistente realizem a decupagem de direo e a anlise tcnica de direo e que o produtor executivo, juntamente com o diretor de produo, agilizem alguns apoios que se faro necessrios). Aqui termina a PREPARAO.

Depois do projeto aprovado pelos canais competentes, inicia-se a PR-PRODUO. H uma nova reunio com os chefes de equipes, na qual lhes passado o plano de produo com o perodo previsto para a filmagem e lhes comunicado que devem estruturar suas equipes o quanto antes.

A equipe de produo trabalha juntamente com cada rea com o intuito de organizar a realizao do filme atravs da DECUPAGEM DE PRODUO, da ANLISE TCNICA DE PRODUO e do PLANO DE FILMAGEM (em anexo) idealizado juntamente com a equipe de direo alm de acertar as contrataes e aluguis de equipamentos, sede de produo (se for o caso) e compra de material.

dia a dia

Definio da equipe

Locaes / Estdio

Atores

Figurao

Cenrios / Objetos de cena / Adereos

Figurino

Veculos de cena

Equipamento tcnico

Autorizaes para filmagem em locais pblicos

Autorizaes de uso de imagem

Negativos

Transporte

Alimentao

Anlise tcnica de produo

Decupagem de produo (equipe,atores, figurao, locaes, veculos de produo, equipamento, cenografia)

Produo musical

Laboratrio

Transcrio de som

Montagem

Gravao de dublagens trilhas e efeitos sonoros

Efeitos especiais

Primeira cpia e demais cpias

Pagamento de equipe e atores

Prestao de contas

Comercializao

DEPARTAMENTOS

direo

O departamento de direo, juntamente com o departamento de produo, atua desde a primeira leitura do roteiro, passando por todas as fases descritas no item anterior, at o lanamento do filme. Neste departamento est o grande maestro do filme e toda a equipe que trabalhar diretamente com ele (veremos cada funo aps o estudo sobre os departamentos).

Aps a leitura do roteiro, o diretor rene-se com seu primeiro assistente para realizarem a DECUPAGEM TCNICA e a ANLISE TCNICA DE DIREO (em anexo). Isso e as decupagens de cada rea feitos, como j havia sido dito, sero levados produo que prepara a sua decupagem e anlise tcnica, ficando tudo esquematizado para a finalizao do oramento. Dessa forma, lembrando sempre que a maneira ideal de se trabalhar, entre o enquadramento e a entrada da verba para a realizao do filme, os trabalhos de cada departamento se entrelaam, formando uma espcie de malha que sustentar toda a produo.

De posse de todas as decupagens e anlises, um representante do departamento de produo e um do departamento de direo (o diretor de produo e o primeiro assistente de direo) iro definir o PLANO DE FILMAGEM e pass-lo de forma resumida para cada departamento do filme.

No dia a dia, a equipe de direo cuida mais especificamente do elenco (principal, secundrio e figurao), d o suporte necessrio para cada rea desenvolver seu trabalho e, durante a filmagem, distribui para cada integrante do filme (equipe e elenco) a ORDEM DO DIA (em anexo).

DEPARTAMENTOS

som

Este departamento responsvel por toda parte de captao sonora do filme. Como todas as outras reas, possui o que pode chamar-se de decupagem de som, que nada mais do qu uma lista de necessidades para melhor desenvolver o seu trabalho de captao. Os profissionais que trabalham nessa rea devem conhecer os equipamentos e recursos que o editor de som dispe, para melhor muni-lo de material editvel. Muitas vezes o tcnico de som, alm de captar o som direto (dilogos ou rudos provenientes de cada plano filmado), capta, tambm os rudos em off necessrios para a edio de som. Quando isso no acontece, entra em ao o chamado "ruideiro".

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DEPARTAMENTOS

arte

H uma diviso neste departamento que se d da seguinte forma: parte do departamento cuida da cenografia e adereos das locaes e/ou estdios, enquanto o restante da equipe faz todo o trabalho relativo ao figurino e aos adereos que o elenco possa vir a utilizar como indumentria (chapus, guarda-chuvas, bengala, etc.). O chefe desta equipe e o chefe da equipe de fotografia, segundo orientaes do departamento de direo, definem o visual do filme (cores, tonalidades, etc.).

Na sua decupagem, h itens de marcenaria, objetos de cena, adereos, fazenda para confeco de roupas, aluguel ou compra de roupas, entre outras coisas pertinentes.

DEPARTAMENTOS

Direo de fotografia e cmera

O departamento de direo de fotografia e cmera o responsvel, juntamente com o de arte, por toda a parte visual do filme. Assim como a equipe de som, faz sua lista de equipamentos e, na finalizao, acompanha a marcao de luz no laboratrio, que onde o trabalho fotogrfico termina. Ali, a imagem do filme est pronta.

DEPARTAMENTOS

montagem

S aqui temos certeza de que tudo planejado e executado ficou como o desejado, ou pelo menos prximo disso. Nesta fase, a imagem sincronizada com o som e, posteriormente, ordenados plano a plano e trabalhados de maneira que d a fluncia e o ritmo para o filme. Definindo-se todos os cortes, fuses e fades, o copio montado est pronto para, com o som direto editado, fazer o trabalho de edio sonora e mixagem.

sempre bom lembrar que o trabalho, em essncia, exatamente o mesmo no importando o tipo de equipamento utilizado (no linear: Avid, Final cut ou linear: moviola). As nicas duas e pequenas diferenas so:

Na moviola, o contato sempre com a pelcula, sendo cortada e colada fisicamente, o qu demanda mais tempo de montagem.

No Avid e no Final cut, leva-se menos tempo editando o filme, porm, ao final desse trabalho, necessrio que voltemos para a moviola para a conformao do copio e conferncia final de sincronia (este ltimo passo podendo ser feito no estdio de som, com a projeo do copio montado).

DEPARTAMENTOS

edio de som e mixagem

Depois da imagem e do som direto montados e de todos os rudos e msicas gravadas, d-se a edio de som, que a colocao de cada som no seu lugar especfico. Define-se, por exemplo, onde entrar cada msica, cada latido, cada freada de carro. Terminada a edio de som, teremos nas mos todas as pistas de som do filme separadas (poderemos ter uma pista ou setenta pistas, variando de acordo com a quantidade de sons utilizados). O filme est pronto para a mixagem e posteriores procedimentos de laboratrio, at que a primeira cpia seja feita.

DEPARTAMENTOS

administrao

Costuma-se, em filmes com oramento bem estruturado, montar-se um escritrio com profissionais de contabilidade, de direito e secretria para dar suporte a produo.

Modelos

Anlise Tcnica

DATA

05 a 07 de agostoSEQ.

02 e 04Filme

TRAVA-CONTASPGINAS

10 e PERODO

INT/ NOITE

RESUMO DA CENA: Consumao do conflito entre Rgis e Lenidas.

AMBIENTE: Boate

LOCAO: Planeta Tango (Av. Mem de S 68 Lapa )

PERSONAGENS

Rgis

Lenidas

Ilana ( s s4 )Paulinho ( s s4 )

Nei

Senhor

Segurana 2FIG. GERAL

1 casal de idosos danarinos.

1 casal de jovens (25 a 30 anos) danarinos

4 jogadores de cartas

1 crupi

1 rapaz solitrio

OBJETOS DE CENA

Toalhas das mesas

Copos de whisky

3 revlveres s/ festim nota de 10.000 ris

Baralho

Manequim Tango

Lata ou garrafa de cerveja em destaque

Mesa Cenogrfica

DIREO DE ARTE

Ambiente escuro c/ mesas e cadeiras espalhadas.

Mesa de carteado.

Mesa p/ cena da briga.

Sangue cenogrfico.FIGURINO

Rgis 02= (suado).

Lenidas 01= (seco).

Nei 01= roupa de segurana (suado).

Ilana 01= ( c/ o suor do corpo).

Paulinho 01= (suado).

Senhor 01= (pano de prato nas mos).

PRODUO

2 Espelhos (rebatedores de 2 metros por 1,5 cada).

MaquiagemEQUIPAMENTOS ESPECIAIS

Carrinho Panther 1 c/ 2 trilhos curvos (4 metros) e pneus.

SarrafoVariador de veloc.

cmera lenta.

Lentes Macro 90mm, 200 mm, 100mm, 85mm e 9.8mm.EFEITOS SONOROS

Som de disparos de revlver.

Som de gritos.

SOM

Off de Rgis.

Som de um bolero na pista da boate.

PROVIDENCIAS

Colches p/ queda de Rgis e Lenidas.

OBSERVAES

****** arma Lenidas 38 cano longo

arma Paulinho 38 cano curto

arma Nei / Segurana - 38 de brinquedo

Decupagem de Direo

FILME: Bala na Marca do PnaltiSeq. 01

Plano 01 Cho de garagem com ralo. Barata entra em quadro. Bota esmigalha a barata.

Seq. 02

Plano 01 Cmera na mo. Rosto de Messias sai do escuro da garagem para o claro da rua. Cmera recua at ter o corpo inteiro de Messias, deixa cair o revlver no cho.

Seq. 03

Plano 01 Plano Prximo de Messias

Plano 02 Plano Prximo de Turbio.

Plano 03 Plano Prximo de Gonalo.

Seq. 04

Plano 01 Plano Geral do Aterro do Flamengo.

Plano 02 Plano Prximo de chute de Messias.

Plano 03 Plano Prximo de um jogador sofrendo uma falta/briga.

Plano 04 Plano Prximo de falta com barreira.

Plano 05 Plano Prximo da bola entrando no gol com goleiro.

Plano 06 Plano Prximo de Messias pegando a bola com a mo / chute para o alto.

Seq. 05

Plano 01 Plano Geral da fachada com tilt-down.

Seq. 06

Plano 01 Plano de Beto Siri em primeiro plano passando parafina com Ceia ao fundo estendendo roupas no varal.

Plano 02 Plano Detalhe na prancha com o desenho de siri.

Decupagem de Produo

FILME: Trava-ContasDia 03/08 sbado

SEQ. 03 / INSERT REDE DIURNA

Equipamentos: Som ; Cmera

Endereo (Bangu)

Equipe Reduzida

Alimentao

Transporte

Luz

Negativo

Dia 4 domingo

SEQNCIA 01 QUARTO - DIURNA

Equipamentos: Som ; Cmera

Fechar Locao (Quarto)

Endereo

Equipe Reduzida

Montagem De Arte

Alimentao

Transporte

Luz

Negativo

Dia 5 segunda

SEQNCIAS 02 E 04 / PLANETA TANGO - NOTURNA

Festiva (Light)

Luz

Maquinria

Transporte

Alimentao

Montagem De Arte

Negativo

Estacionamento (Cet-Rio)

Previso Do Tempo

Equipamentos: Som ; Cmera

Ordem do Dia

Fora do Eixo FilmesTelefone Produo:

Rua Mrio Portela, 267 / Trreo - Laranjeiras Fbio :

CEP: 22241-000Monique :

Tel: 2557-9962 / Fax: 2265-1872Frederico :

Insc. Municipal: 02.696.002Pedro :

CNPJ: 03.181.392/0001-21

[email protected]

TRAVA-CONTAS

ORDEM DO DIA 1DATA: 03/07/2002

Produo: FILMANDO:

Direo:CAF :

Fotografia: ALMOO:

Arte: LANCHO:

Som: TRMINO:

LOCAOENDEREOCONTATOTELEFONE

Fbio Martins

SEQ.SETSINOPSE

ATORPERSONAGEM CHEGADAFILMANDO

PRODUO :

Plano de Filmagem

FILME: Trava-Contas

SEXTA - FEIRA - DIA 02/08

Locao:Casa Hermeto Paschoal - Rua Victor Guizard 333 - JABOUR ( BANGU )

SEQ. 03EXT / DIA 1 PLANO

CASA DO AV -Av de Rgis comenta sobre a verdade absoluta do universo.

Hermeto Paschoal

Mouhamed Harfouch

SBADO - Dia 03/08

Locao: Jardim Botnico - Rua Maria Anglica 758 apt 201

SEQ. 01 INT / DIA 3 PLANOS

QUARTO DE ELISA -Elisa jura para Rgis que no vai tra-lo.

Mouhamed Harfouch

Andrea Bacelar

Cmera na Mo

Colocar a bateria

Ligar a Cmera

Retirar a proteo da lente

Acoplar o microfone externo

Bater o branco

Ajustar o som

Ajustar a ris

Ajustar o foco

Gravar (rec)

A cada pausa, deixar a cmera em stand by

Anotaes

Equipe Cinemaneiro

Produo Executiva & Coordenao de Produo Viviane Ayres

Coordenao de ProduoKelly Santos

Estagirio de ProduoChristian Santos

Instrutores de RealizaoMaria Clara Guim

Rodrigo Ponichi

Instrutores TcnicosPaulo F. Camacho

Cristiano Morais

Pesquisa HistricaLucinei Mendes Campos

Assessoria de ComunicaoC.Lage Assessoria de Comunicao

Visite:Contatos:

[email protected]

[email protected] 2221-2832 2507-8267

apoio realizao co-realizao PAGE 8

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