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Bacharelado em Matemática Computacional manual matcomp de perguntas e respostas mat.ci.ufpb.br Universidade Federal da Paraíba Centro de Informática

manual - UFPBmat.ci.ufpb.br/wp-content/uploads/2018/08/manual-matcomp.pdf · Em 1973, o matemático russo Boris P. Demidovich, ao prefaciar seu livro Computational Mathematics escreveu

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Bacharelado em Matemática Computacional

manual matcomp

de perguntas e respostas

mat.ci.ufpb.br

Universidade Federal da Paraíba Centro de Informática

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UFPB/CI Unidade Lynaldo Cavalcanti de Albuquerque Av. dos Escoteiros, S/N, Mangabeira, João Pessoa - PB, Brasil, 58058-600

ci.ufpb.br

+55 (83) 3216 7567

Última atualização: agosto de 2018

ufpb.br

institucional

Reitora Margareth de Fátima Formiga de Melo Diniz

Vice-Reitora Bernardina Maria Juvenal Freire de Oliveira

Pró-Reitora de Graduação Ariane Norma de Menezes Sá

Diretor do Centro de Informática Hamilton Soares da Silva

Vice-Diretor do Centro de Informática Lucídio dos Anjos Formiga Cabral

Coordenador do Curso de Matemática Computacional Roberto Quirino do Nascimento

Vice-Coordenador do Curso de Matemática Computacional José Miguel Aroztegui Massera

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índice

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apresentação universo matcomp sobre este manual objetivo público-alvo para saber sobre... o curso a profissão e a carreira a vida acadêmica os docentes internacionalização

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apresentação

O Bacharelado em Matemática Computacional da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) foi criado em 2011. O curso nasceu a partir da perspectiva de uma graduação que formasse recursos humanos capazes de aplicar métodos numéricos, algoritmos computacionais e outros conhecimentos comuns a áreas interdisciplinares com a finalidade de resolver problemas da sociedade embasados em modelos matemáticos apropriados e teoricamente consis-tentes.

Sendo um dos primeiros cursos da região Nordeste do Brasil a oferecer uma formação integradora nas áreas de matemática e computação, o BMC da UFPB tem caminhado de maneira ascendente em paralelo à projeção que o Centro de Informática (CI) da universidade vem adquirindo no cenário na-cional pela formação de qualidade que proporciona a seus estudantes.

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universo matcomp

Em uma linguagem ampla, toda vez que usarmos o termo matcomp, estaremos ou nos referindo ao curso em si, ou a um próprio aluno do curso. Este acrônimo apenas serve para dar um tom de modernidade à publicidade e divulgação de materiais relacionados ao curso.

Este é o universo matcomp!

sobre este manual

Uma compilação de perguntas e respostas relativas ao curso de Matemática Computacional da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

objetivo

Dirimir dúvidas e dar respostas para perguntas frequentes do público interes-sado no curso.

público-alvo

O manual matcomp foi pensado não apenas para o aluno regular do curso já veterano, mas também para alunos calouros, para alunos que estão em fase de vestibular e interessados no curso, para alunos do ensino médio que bus-cam saber mais sobre as profissões, bem como para o público em geral que deseja entender melhor quais são as propostas do Bacharelado em Matemáti-ca Computacional da UFPB.

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para saber sobre...

o curso

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O que é Matemática Computacional? R. Em primeiro lugar, devemos lhe contar que a definição que lhe daremos aqui não é a "dona da verdade". Ser bastante preciso com terminologias cien-tíficas chega a ser algo desafiador! Isto posto, poderíamos dizer que Matemática Computacional é uma área do conhecimento que utiliza a teoria matemática para construir modelos de fenômenos naturais e busca inter-pretá-los como problemas cujas soluções são obtidas por meio de uma com-binação de técnicas analíticas e computacionais.

Esse curso é de "exatas"? R. Sim, certamente!

Esse curso é reconhecido? R. Sim! O Bacharelado em Matemática Computacional da UFPB foi reconheci-do pelo MEC através da Portaria nº 892/2016 e possui o Registro e-MEC nº 201415247.

Quanto tempo dura o curso? R. O curso tem duração regular de 4 anos, ou 8 semestres.

Este curso é bom? Para que serve? O que faz? R. Cada curso de graduação possui peculiaridades e características próprias que o distinguem de outros. Entendemos que um curso "bom" sempre será aquele que combina com você, com suas aspirações e, o mais importante, com a sua vocação. Se você, "mais ou menos", já tem uma ideia do que gos-ta, será fácil descobrir se este curso pode ser bom para você. O curso de Matemática Computacional proporciona uma formação interdisciplinar. Isto significa que você lidará com equações, com computadores, mas sempre com foco em resolver problemas práticos, seja da Engenharia, da Física, da Medic-ina, da Economia, ou da Biologia, por exemplo. Se você se é uma pessoa que gosta de matemática e também de computadores e, além disso, está disposta a propor soluções criativas para problemas da nossa sociedade, poderíamos dizer que este curso é bom para você.

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Ainda não entendi bem o significado desse curso... Poderia me ex-plicar com mais detalhes? R. Certamente! Para responder esta pergunta de um modo mais específico, vamos começar com um resumo histórico sobre a Matemática Computacional. Tenha só um pouquinho de paciência. Vamos lá?

A maioria das referências encontradas sobre as origens da Matemática Com-putacional apontam que o seu nascimento como área de conhecimento inde-pendente deu-se a partir da segunda metade do século XX, isto é, em mead-os da década de 1950, em paralelo à evolução a que os computadores digi-tais vinham sendo submetidos. Naquela época, problemas considerados de "grande porte" oriundos, principalmente, de segmentos da engenharia trazi-am grandes desafios aos cientistas aplicados sob o ponto de vista numérico.

O significado de "grande porte" naqueles tempos era, contudo, diferente do de hoje. Nos idos de 1950, a solução de um sistema linear de 10 equações — exemplo do que era visto como "grande porte" na época — era uma tarefa extremamente difícil para um computador realizar e poderia levar dias para ser obtida. Atualmente, a chamada computação de alto desempenho permite que bilhões de equações sejam resolvidas em segundos!

Um parênteses pode ser aberto aqui para falarmos da Análise Numérica, que cooperou para que a Matemática Computacional florescesse. Adhemar Bultheel e Ronald Cools, ao organizar o livro The Birth of Numerical Analysis ("O nascimento da Análise Numérica"), consolidado após um simpósio ocorri-do em Leuven, Bélgica, em 2009, contam que a Análise Numérica baseada em computadores digitais praticamente foi gerada em 1947 a partir de um artigo científico sobre inversão de matrizes escrito por John von Neumann e Herman Goldstine. Acredita-se que este artigo tenha sido o pioneiro em apre-sentar o que hoje chamamos de "análise numérica". Apesar disso, a conexão entre o pensamento numérico abstrato e os computadores já era conhecida nos idos de 1910, com o trabalho de Alan Turing.

Voltando ao nosso tema central, vale destacar um trecho que consta em um relatório escrito por Werner Rheinboldt em 1985 e apresentado à SIAM (Soci-ety for Industrial and Applied Mathematics) enquanto se discutia o futuro da Matemática Computacional nos Estados Unidos. Ele diz: "o uso de computa-dores modernos para pesquisa e desenvolvimento nas ciências e engenharias tem nos levado à conclusão inevitável de que uma terceira ramificação da metodologia científica foi criada. Agora, é amplamente reconhecível que, jun-tamente com as metodologias teórica e experimental tradicionais, o trabalho

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avançado em todas as áreas da ciência e tecnologia tem se apoiado forte-mente na abordagem computacional".

Em 1973, o matemático russo Boris P. Demidovich, ao prefaciar seu livro Computational Mathematics escreveu dizendo que o rápido desenvolvimento dos computadores, bem como a ampliação das técnicas matemáticas moder-nas para resolver problemas da engenharia trouxeram uma grande demanda por treinamento matemático para engenheiros e cientistas que trabalhavam com problemas aplicados. Esta educação matemática, que tinha como objeti-vo a formação de profissionais habilidosos em técnicas e métodos computa-cionais não mais podia estar confinada, nas palavras de Boris, aos "departa-mentos tradicionais da chamada análise clássica, estabelecida no início deste século". Percebia-se, naquela época, que a computação tornava-se uma fer-ramenta útil para transferir aos especialistas a capacidade de abordar seus problemas de um modo mais eficaz. Isto ocorreu nas mais diversas áreas de estudo da matemática, tais como álgebra, equações diferenciais, análise fun-cional, métodos probabilísticos, entre outras. Todavia, Boris enfatizou que a utilização apropriada dos computadores dependia de habilidades e conheci-mentos meticulosos da análise numérica e seus métodos. A partir daí, em meio à universalização e difusão dessas técnicas no seio da comunidade científica, florescia o conceito de "matemática computacional", em con-cordância com o que dissemos acima.

Do exposto, já é possível inferir que a Matemática Computacional faz uso da teoria Matemática de uma forma atrelada aos computadores. Esta maior in-terface com a Ciência da Computação é a característica que distingue a Matemática Computacional da Matemática Pura (tradicional).

Após muitas décadas, a Matemática Computacional, antes focada em um número limitado de temas de interesse, hoje se expandiu para os mais diver-sos assuntos. Em particular, poderíamos citar, como temáticas inerentes à Matemática, a álgebra computacional, topologia computacional, estatística computacional e geometria computacional. Além disso, devido à expansão da interdisciplinaridade, as ciências naturais e computacionais estão cada vez mais ligadas, de modo que a Matemática Computacional agora pode oferecer soluções para problemas encontrados tanto na Física, Química e Biologia, quanto em todas as Engenharias e, até mesmo, nas Ciências Sociais Apli-cadas e na Medicina. Em suma, podemos dizer que a Matemática Computa-cional configura-se como um suplemento para os métodos tradicionais teóri-cos e experimentais (laboratoriais) de aquisição de conhecimento. Se fizer-mos uma analogia simplória com a construção de um edifício, diríamos que a

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Matemática Pura fornece a fundação e os materiais necessários, ao passo que a Matemática Aplicada e Computacional é como uma "caixa de ferramentas" para a execução dos trabalhos. Caso você tenha interesse em saber de even-tos relacionados ao desenvolvimento histórico da matemática computacional no Brasil, consulte a página "A carreira" da Sociedade Brasileira de Matemáti-ca Aplicada e Computacional: http://www.sbmac.org.br/acarreira.php.

O curso é fácil, difícil, muito difícil ou o quê? R. Mensurar um curso de graduação como "fácil" ou "difícil" é uma questão de gosto pessoal. Em geral, as pessoas tendem a achar a Matemática uma matéria difícil. Isto ocorre por várias razões: talvez por falta de uma atração pessoal pelos números e cálculos, por uma nota baixa no passado escolar, por um professor que não era muito amigável, enfim. Embora a realidade de nos-so país traga uma visão muito "assombrosa" da Matemática — e você talvez até acredite no que ouve por aí de experiências de outras pessoas —, é nosso papel levá-lo à reflexão acerca da importância desta ciência para o desen-volvimento de uma nação. Em cada indivíduo, a Matemática é capaz de tra-balhar o raciocínio lógico, o pensamento e a organização de ideias, com-petências essenciais para uma vida profissional bem-sucedida.

Como você já sabe, a Matemática Computacional é uma graduação que per-tence ao universo das ciências exatas. Você terá que cursar disciplinas de Cálculo, Álgebra, Geometria, Equações Diferenciais e Física, entre outras. En-tretanto, será seu, e somente seu, o julgamento sobre o "fácil" e o "difícil". Acreditamos que para haver sucesso, tem de existir paixão pelo que se faz. Uma matéria pode até lhe trazer mais dificuldades de aprendizagem do que outras, mas a sensação de superação, no final, pode lhe trazer grandes ale-grias. Então, no que diz respeito ao curso, o grau de facilidade ou dificuldade dependerá de cada um. Enquanto para alguns estudar disciplinas como Lin-guagem de Programação seja algo totalmente prazeroso ("fácil") e Equações Diferenciais, entediante ("difícil"), para outros, a medida da facilidade/dificul-dade pode advir no sentido inverso. Quais sejam os cenários, é razoável aceitar que, ao longo do curso, nem tudo será "fácil", mas o "difícil" não es-tará presente em todo o tempo.

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Eu gosto de matemática, mas estou em dúvidas se devo mesmo optar por este curso. O que eu faço? R. É importante que você identifique as diferenças essenciais entre os cursos oferecidos pelo CI/UFPB, isto é, os Bacharelados em Matemática Computa-cional, Ciência da Computação ou Engenharia da Computação e a Licenciatura em Computação (modalidade a distância) para saber em qual deles você mais se adaptaria. A seguir, descrevemos, de modo geral, qual é o perfil esperado para o aluno que será graduado nestes cursos.

O Bacharelado em Matemática Computacional forma profissionais para atu-arem como proponentes de soluções de problemas do mundo real a partir de modelos matemáticos que podem ser resolvidos pelo computador. O egresso deste curso adquire sólido conhecimento de matemática, tendo como pano de fundo técnicas e métodos matemáticos, bem como a computação como fer-ramenta que lhe permitem trabalhar na interface entre a Matemática Aplicada e Computacional e outras ciências, tais como exatas, sociais e médicas. Em sua grade curricular há uma boa carga de disciplinas comuns ao Curso de Matemática (pura) diferindo essencialmente naquelas mais avançadas, dos últimos períodos letivos. Ao final do Curso o formando torna-se, portanto, um Bacharel em Matemática Computacional. Para uma ideia mais aprofundada sobre a grade curricular deste curso, acesse o endereço eletrônico disponível em: http://ci.ufpb.br/cursos-graduacao/matematica-computacional/.

O Bacharelado em Ciência da Computação forma profissionais para atuarem na criação e desenvolvimento de sistemas e componentes computacionais. O egresso deste curso adquire sólido conhecimento da teoria da computação, tendo como pano de fundo a lógica de circuitos, a arquitetura computacional, as linguagens formais e as estruturas dados, que lhe conferem habilidades focadas na parte lógica de um sistema computacional, isto é, o software. Em sua grade curricular, a carga de disciplinas de matemática é bem modesta. Ao final do curso, o formando torna-se, portanto, um Bacharel em Ciência da Computação. Para uma ideia mais aprofundada sobre a grade curricular deste curso, acesse: http://ci.ufpb.br/cursos-graduacao/ciencia-da-computacao/.

O Bacharelado em Engenharia da Computação forma profissionais para atu-arem como criadores e desenvolvedores de programas, aplicativos e tecnolo-gias capazes de governar sistemas físicos e de facilitar a interação humano-computador. O egresso deste curso adquire sólido conhecimento da teoria da computação, tendo como pano de fundo técnicas para resolver problemas de engenharia que lhe conferem habilidades focadas na parte física de um sis-

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tema computacional, isto é, o hardware. Em sua grade curricular, a carga de disciplinas de matemática também é apenas a básica. Ao final do curso, o formando torna-se, portanto, um Bacharel em Engenharia da Computação. Para uma ideia mais aprofundada sobre a grade curricular do curso acesse o endereço: http://ci.ufpb.br/cursos-graduacao/engenharia-de-computacao/.

A Licenciatura em Computação, que é um curso oferecido pelo CI na modali-dade a distância (EaD), forma profissionais para atuarem como educadores no ensino básico, técnico, profissionalizante e/ou superior. O egresso deste curso adquire sólido conhecimento em práticas de ensino, didática e tecnolo-gias educacionais. Em sua grade curricular, a carga de disciplinas de matemática é menor. Torna-se, portanto, um Licenciado em Computação. Para uma ideia mais aprofundada sobre a grade curricular do curso acesse o endereço: http://ci.ufpb.br/cursos-graduacao/licenciatura-em-computacao/.

Eu gosto de computação, mas estou em dúvidas se devo mesmo optar por este curso. O que eu faço? R. Veja a resposta anterior.

Eu gosto tanto de matemática quanto de computação, mas ainda es-tou com dúvidas... Este curso é para mim? R. Se você gosta dessas duas coisas, identifica-se com elas e/ou sente que está inclinado à s ciências exatas, acreditamos muito que este curso combina com você!

Quer dizer que vou aprender a programar? R. Sim! Nos primeiros períodos do curso, você terá a oportunidade de apren-der diferentes linguagens de programação. Então, quando você tiver adquiri-do mais experiência com elas, terá a condição de escrever códigos, algorit-mos computacionais e, quem sabe, desenvolver um software de sucesso!

Estou decidido! Quero fazer este curso! Quais passos devo seguir para entrar? R. A entrada na UFPB ocorre unicamente por meio do ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio. Para entender todos os detalhes deste processo seletivo, acesse o site do Sistema de Seleção Unificada do Governo Federal - SISU através do link: http://sisu.mec.gov.br/tire-suas-duvidas.

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Como posso me matricular no curso? R. As orientações sobre o cadastramento de novos matcomps são expedidas pela Coordenação de Escolaridade - CODESC, vinculada à Pró-Reitoria de Graduação - PRG da universidade. Para saber informações, acesse o link: http://www.prg.ufpb.br/prg/colecoes/codesc-1/sisu.

Onde vou estudar? Sim, na UFPB eu sei, mas em que local, especifi-camente? R. Hahaha! Claro, você vai estudar na UFPB! O curso de Matemática Com-putacional faz parte do Campus I da UFPB, mas a coordenação do curso fica no Centro de Informática, na Unidade Lynaldo Cavalcanti de Albuquerque, próximo ao Distrito Industrial de Mangabeira em João Pessoa. O endereço da Unidade pode ser encontrado na página de rosto deste manual.

Precisarei me deslocar entre as duas partes do Campus I? R. Eventualmente, você terá de se deslocar. Embora as disciplinas do curso de Matemática Computacional sejam quase que integralmente fornecidas no Centro de Informática, em Mangabeira, pode ser que surjam necessidades de deslocamentos para a parte do Campus I, que fica no bairro Castelo Branco, para cursar uma disciplina específica, bem como para participar de atividades didáticas, de pesquisa, de extensão, extracurriculares, para visitar as bibliote-cas que lá ficam, ou mesmo para resolver outros assuntos.

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para saber sobre...

a profissão e a carreira

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Depois que eu me formar, como serei chamado? "Matemático Com-putacional"? R. Depois de graduado, você receberá um diploma cujo título é "Bacharel em Matemática Computacional". Geralmente, não é costumeiro em nosso país usar o título "bacharel" na linguagem coloquial. Portanto, sim, você pode ser chamado de "matemático computacional"! Caso alguém pergunte, fique tran-quilo para responder, com orgulho: sim, serei um "matemático computa-cional" e formado pela UFPB!

Existe esta profissão de "matemático computacional"?! R. No mundo moderno, há tantos nomes de profissão que já não cabe mais criarmos algum tipo de objeção a eles. Sendo assim, esta profissão também existe, em teoria, embora em processos seletivos de algumas empresas a Matemática Computacional já seja uma formação reconhecida. Todavia, quando dizemos que a profissão existe, não estamos asseverando que seja regulamentada exatamente com este nome. No Brasil, as profissões regula-mentadas são aquelas incluídas no Cadastro Brasileiro de Ocupações - CBO. Daí, você pode se questionar: "quer dizer que a minha profissão não é regu-lamentada?" Calma! Não se assuste.

Veja qual é o entendimento do próprio CBO:

"ocupação é um conceito sintético não natural, artificialmente construído pe-los analistas ocupacionais. O que existe no mundo concreto são as atividades exercidas pelo cidadão em um emprego ou outro tipo de relação de trabalho (autônomo, por exemplo). (...) Assim como a ocupação, o grupo de base ou família ocupacional é uma categoria sintética, um construto, ou seja, ela é elaborada a partir de informações reais, mas ela não existe objetivamente".

Para a CBO, a profissão de "matemático computacional" seria encaixada no Grande Grupo GG2 - Profissionais das Ciências e das Artes. Neste grande grupo, incluem-se: pesquisadores e profissionais policientíficos; profissionais das ciências exatas, físicas e da engenharia, bem como profissionais das artes e desportos. Portanto, não se preocupe tanto com a nomenclatura! Você terá uma profissão reconhecida!

Qual é a minha perspectiva para o mercado de trabalho? R. Matemática Computacional é um curso relativamente novo no Brasil. Devi-do a este processo natural de evolução e amadurecimento, é razoável pensar que oportunidades de trabalho para esta formação estejam concentradas em algumas cidades do país. Apesar de não haver uma proporcionalidade equili-brada na distribuição de ofertas de trabalho para este curso — característica

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comum a muitas outras formações no Brasil por questões da própria conjun-tura nacional —, podemos dizer que um matemático computacional constrói habilidades muito atrativas para vários segmentos do setor produtivo.

Um bom exemplo de segmento onde um matemático computacional pode de-senvolver sua carreira é no setor financeiro. Muitos bancos aceitam esta for-mação em programas de estágio ou trainee. Outros segmentos que têm atraí-do pessoas com esta formação são aqueles voltados à inteligência de merca-do, mineração de dados, big data, análise de dados, marketing estratégico e similares, visto que requerem conhecimentos de álgebra linear, estatística, estruturas de dados e linguagens de programação, todos oferecidos para um formando de Matemática Computacional. Ainda podemos citar empresas varejistas de grande porte, empresas vinculadas ao setor de petróleo e gás, biotecnologia, biomatemática, automação industrial, robótica, inteligência computacional, entre outras. Importa dizer que a oportunidade para um matemático computacional pode surgir de qualquer nicho onde exista grande interface com as ciências exatas. Isto é, as possibilidades de carreira são am-plas, embora seu desenvolvimento, ao longo do tempo, se restrinja às de-mandas naturais do emprego.

Em que profissões posso trabalhar com esta graduação?R. Podemos citar três vertentes principais para onde a carreira em Matemáti-ca Computacional pode se desdobrar: academia, mercado de trabalho e em-preendedorismo.

Na academia, isto é, no ambiente universitário, um matemático computa-cional pode atuar como docente, técnico ou pesquisador em universidades públicas ou privadas. Neste caso, é bastante provável que necessite realizar cursos de pós-graduação e adquirir títulos de mestrado e/ou doutorado.

No mercado de trabalho, um matemático computacional pode assumir diver-sos cargos na esfera privada, tais como técnico, pesquisador, desenvolvedor, analista, gerente, gestor, diretor, e outros que sejam condizentes com seu perfil, assim como disputar cargos em órgãos do setor público.

No empreendedorismo, um matemático computacional pode montar um negócio próprio que, em geral, dá-se pela oferta de produtos inovadores ou soluções tecnológicas que correspondam a uma determinada necessidade da sociedade. Adicionalmente, você pode prestar consultoria técnica. Nesta ver-tente é onde nascem as chamadas startups, que são empresas de pequeno porte, emergentes e com grande potencial de crescimento. Embora seja um

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caminho desafiador, a atitude empreendedora pode também revelar uma pes-soa criativa, obstinada e de grande sucesso, capaz de impactar a economia.

Qual é a faixa salarial de um matcomp? R. Pesquisas salariais para a profissão de matemático computacional ainda são escassas, assim como a existência de um banco de dados que contenha informações relativas ao salário médio que é pago para um profissional com esta formação. Apesar disso, é fato que a faixa salarial para um graduado em matemática computacional será a praticada pelo mercado e, portanto, ela pode variar de um local para outro, de empresa para empresa. Provavel-mente, os salários pagos para um matemático computacional são maiores na região Sudeste do país quando comparados aos das outras regiões devido à alta competitividade e oferta ali adensadas. Na UFPB, estamos trabalhando para melhor responder esta pergunta para os matcomps.

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para saber sobre...

a vida acadêmica

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Posso ganhar bolsas de estudo para alguma coisa? R. Sim! Ao começar seus estudos como matcomp, você é considerado um aluno de graduação regular da UFPB e, automaticamente, isto lhe permite ser elegível para uma série de programas institucionais que concedem bolsas de estudo. Em geral, o critério mais amplamente utilizado nos processos sele-tivos nesses programas para a concessão de bolsas de estudo é o Coeficiente de Rendimento Acadêmico (CRA), um índice numérico estabelecido por fór-mula matemática que mede o rendimento de um aluno.

Quais são os programas de bolsas de estudo da universidade e onde encontro informações sobre eles? R. Os programas institucionais de bolsas de estudo são oferecidos no âmbito do ensino, pesquisa, extensão e de inovação/tecnologia. Além desses, exis-tem os seus equivalentes, voltados a alunos que queiram ser voluntários, isto é, sem o recebimento de bolsas. Como matcomp, os mais indicados para você, por área de atuação, são os seguintes:

Ensino: • PROTUT: Programa Institucional de Educação Tutorial • MONITORIA: Programa de Monitoria

Pesquisa: • PIBIC: Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica • PIVIC: Programa Institucional de Voluntários de Iniciação Científica

Extensão: • PROBEX: Programa Institucional de Bolsas de Extensão • FLUEX: Fluxo Contínuo de Extensão

Inovação/Tecnologia: • PIBITI: Programa Institucional de Bolsas de Iniciação ao Desenvolvi-

mento Tecnológico e Inovação • PIVITI: Programa Institucional de Voluntários de Iniciação ao Desen-

volvimento Tecnológico e Inovação

Obs.: a UFPB dispõe de outros programas acadêmicos. Todavia, os acima elencados são entendidos como os mais adequados.

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Durante a graduação, posso ter oportunidades de estágio? R. Sim! A grade do curso de Matemática Computacional prevê a realização das componentes curriculares Estágio Supervisionado I e Estágio Supervi-sionado II, cuja carga horária para cada um é de 150h. Os estágios podem ser realizados em instituições públicas ou privadas e são liberados para o aluno a partir do antepenúltimo período do curso. Após a realização do está-gio, o aluno deve confeccionar um relatório de atividades.

Não sou de João Pessoa. Como eu faria para chegar à universidade? R. Para saber todas as informações úteis de acesso à nossa Unidade, consulte a página: http://mat.ci.ufpb.br/como-chegar.

A UFPB possui algum alojamento estudantil? Se sim, como eu poderia conseguir uma vaga? R. Sim! A UFPB possui Residências Universitárias em seus campi, cujo "Auxí-lio-Residência Universitária" é a permissão de acesso e uso das mesmas. Para que um matcomp receba este auxílio, ele deve se inscrever em processo sele-tivo normatizado por edital divulgado pela Pró-Reitoria de Assistência e Pro-moção ao Estudante - PRAPE e atender os critérios de elegibilidade, bem como cumprir todas as condições de concessão do benefício. Cabe lembrar que a Residência Universitária para matcomps situa-se no Campus I, no bair-ro Castelo Branco. Para saber dos detalhes, acesse a página da PRAPE pelo link: http://www.prape.ufpb.br.

A UFPB possui algum restaurante estudantil? Se sim, como eu poderia utilizá-lo? R. Sim! A UFPB possui Restaurantes Universitários em seus campi, cujo "Auxílio-Restaurante Universitário" permite o acesso ao restaurante univer-sitário em dias letivos aos alunos contemplados com "Auxílio-Moradia" e "Auxílio-Residência Universitária". O acesso ao aluno contemplado com o "Auxílio-Restaurante Universitário" está condicionado aos dias e turnos em que o aluno está matriculado. Para que um matcomp receba este auxílio, ele deve se inscrever em processo seletivo normatizado por edital divulgado pela Pró-Reitoria de Assistência e Promoção ao Estudante - PRAPE e atender os critérios de elegibilidade, bem como cumprir todas as condições de concessão do benefício. Cabe lembrar que a Residência Universitária para matcomps situa-se no Campus I, no bairro Castelo Branco. Para saber dos detalhes, acesse a página da PRAPE pelo link: http://www.prape.ufpb.br.

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A UFPB possui alguma biblioteca? Se sim, onde? Como faço para ter acesso? R. Sim, possui! Como aluno da matcomp, você passará grande parte do seu tempo no Centro de Informática. Então, uma das bibliotecas que você poderá usar é a Biblioteca Setorial do CI, que fica localizada no primeiro andar. Além dessa, você poderá também utilizar a Biblioteca Central, localizada no Cam-pus I, no bairro Castelo Branco. O acesso às bibliotecas para consulta ao ac-ervo e empréstimos é garantido por meio de cadastro realizado diretamente pelo SIGAA. Para saber mais, acesse: http://www.biblioteca.ufpb.br.

Ouvi falar de um tal CRA, mas não sei o que isto significa. Pode me ajudar? R. Claro! CRA é a sigla para Coeficiente de Rendimento Acadêmico. O CRA é um índice numérico de 0 a 10 utilizado na UFPB para mensurar o rendimento acadêmico de um estudante. O CRA de um estudante de graduação é calcula-do através de uma fórmula matemática que leva em conta médias finais por disciplina e horas-aula cursadas.

Ouvi falar também de "Láurea Acadêmica" e que isso tem a ver com o CRA, mas não sei bem do que se trata. Pode me responder? R. Certamente. A "Láurea Acadêmica Destaque da Graduação" é um prêmio concedido a estudantes concluintes da graduação que apresentam o melhor desempenho acadêmico em seus cursos de graduação. O prêmio é constituído de uma Medalha e um Diploma como reconhecimento. São candidatos au-tomáticos ao prêmio todo estudante que atender aos seguintes critérios:

(i) ter ingressado na UFPB através do Sistema de Seleção Unificado (SISU); (ii) ter Coeficiente de Rendimento Acadêmico (CRA) igual ou superior a 8,0; (iii) não ter nenhuma reprovação, por frequencia ou por nota, ao longo de todo curso; (iv) ter sido aprovado, por média, em todas as componentes curriculares.

A UFPB possui uma espécie de "Manual do Aluno", onde eu consigo obter mais informações sobre a vida acadêmica e ter uma ideia mais ampla sobre a universidade? R. Sim, possui! Você pode encontrar a versão mais recente do Manual do Es-tudante da UFPB acessando o link: http://www.prg.ufpb.br/prg/contents/pag-inas/manual-do-aluno.

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para saber sobre...

os docentes

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Quem é o coordenador do curso? R. Para saber quem é a atual Coordenador da Matemática Computacional, acesse o link: http://mat.ci.ufpb.br/coordenacao.

Os professores são formados em quê? R. A maior parte dos professores que dão aulas para o Bacharelado em Matemática Computacional pertence ao Departamento de Computação Cientí-fica - DCC. Os professores do DCC possuem graduações, essencialmente, em matemática, estatística e ciência da computação, mas possuem doutorado não apenas nestas áreas, mas também em outras, tais como engenharia mecânica, informática, matemática aplicada e modelagem computacional. Professores externos ao DCC que também dão aulas para a matcomp pos-suem formações diversificadas. Para ser direcionado à página dos docentes do CI, acesse: http://ci.ufpb.br/professores.

Os professores são legais? R. No curso de matcomp, o bom relacionamento entre alunos e professores é um processo de aperfeiçoamento contínuo. A característica particular de cada professor pode ser vista como "legal" para uns, mas não da mesma forma para outros. Apesar disso, acreditamos que você certamente encontrará um professor por quem você terá estima.

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para saber sobre...

internacionalização

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Posso fazer intercâmbio em uma universidade estrangeira sendo um matcomp? Como funciona? R. Sim, pode! Qualquer aluno da UFPB que tenha interesse em fazer inter-câmbio de estudos no exterior deve procurar um Programa de Mobilidade. Na UFPB, a Assessoria para Assuntos Internacionais - AAI é quem dá todo o su-porte para alunos em mobilidade. Todo aluno de graduação tem direito a ser cadastrado em mobilidade por dois semestres acadêmicos, consecutivos ou não e, além disso, aproveitar as atividades curriculares realizadas no exterior. Para saber de todos os detalhes, acesse a página da AAI para estudantes em trânsito para o exterior: http://www.ufpb.br/aai/contents/menu/programas/outgoing-alunos-ufpb. A UFPB possui acordo com alguma universidade estrangeira? R. Sim! A UFPB mantém Acordos de Cooperação gerais e específicos com di-versas universidades estrangeiras localizadas em países tais como Alemanha, Argentina, Estados Unidos, França, Itália, Suíça e outros. Para saber a lista atualizada de universidades parceiras, acesse a página: http://www.ufpb.br/aai/contents/menu/institucional/acordos-de-cooperacao.

Existem cursos de Matemática Computacional em universidades es-trangeiras? Poderia citar alguns exemplos? R. Sim! O bacharelado em Matemática Computacional é um curso bem estru-turado e amadurecido em muitas universidades estrangeiras. Alguns exemp-los de universidades que o oferecem são: Imperial College London (Reino Unido), University of Chicago (Estados Unidos) e University of Waterloo (Canadá).

Existem cursos de Matemática Computacional nas universidades es-trangeiras com as quais a UFPB possui acordo de cooperação? R. No momento, não foram detectados Acordos de Cooperação para o curso de Matemática Computacional, especificamente, mas existem alguns bachare-lados das universidades parceiras que possuem correlação com a formação de um matcomp os quais podem ser alvo de mobilidade.

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Material produzido no âmbito do projeto PROBEX PJ 344-2018. Coordenação: Prof. Gustavo Oliveira (DCC). Consul-

toria: Prof. Roberto Quirino (DCC); Profª Liliane Machado (DI). Revisão Técnica: Prof. Aparecido de Souza (DCC).

Revisão Geral: Profª Glória Escarião (PRG). Alunos: Wesley Ribeiro (CCOMP), Matheus Dantas (CCOMP) e Franklin

Coêlho (MATCOMP).

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