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Tomada de Posse do Conselho de Administração PR PREMIU O BOTÃO PARA O ENCHIMENTO DA ALBUFEIRA GRANDE REPORTAGEM À BARRAGEM DE LAÚCA Grande Entrevista ao PCA (Próxima Edição) Ministro felicita PRODEL Informavo MARÇO ANO 1 EDIÇÃO N.º 0 Empresa Pública de Produção de Electricidade A passos largos da sua conclusão, a Barragem de Laúca apresentou-se aos angolanos, no passado dia 13 de Março último, com honras de Chefe de Estado. Está em fase de enchimento da sua albufeira para o início dos testes em Abril de 2017, de acordo com o Cronograma de acções. E sua Excelência, o Presidente da República, Engº José Eduardo dos Santos, premiu o botão de fecho do túnel de desvio do rio, para permitir o enchimento da albufeira

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Tomada de Posse do Conselho de Administração

PR PREMIU O BOTÃO PARA O ENCHIMENTO DA ALBUFEIRA

GRANDE REPORTAGEM À BARRAGEM DE LAÚCA

Grande Entrevista ao PCA (Próxima Edição)

Ministro felicita PRODEL Informativo

MARÇO � ANO 1 � EDIÇÃO N.º 0Empresa Pública de Produção de Electricidade

A passos largos da sua conclusão, a Barragem de Laúca apresentou-se aos angolanos, no passado dia 13 de Março último, com honras de Chefe de Estado.

Está em fase de enchimento da sua albufeira para o início dos testes em Abril de 2017, de acordo com o Cronograma de acções. E sua Excelência, o Presidente da República, Engº José Eduardo dos Santos, premiu o botão de fecho do túnel de desvio do rio, para permitir o enchimento da albufeira

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INFORMATIVOEmpresa Pública de Produção de Electricidade

Empresa Pública de Produção de Electricidade

ILUSTRES COLEGAS E PARCEIROS,É com enorme orgulho e satisfação

que apresentamos o Nosso PRODEL INFORMATIVO, abreviadamente PI, um instrumento indispensável à gestão da Nossa Empresa. Por isso, preten-demos que esse veículo seja uma tribuna de interacção entre todos os trabalhadores.

Assinarei, mensalmente, esta colu-na com propostas de diálogo com os colegas, propondo temas que convo-quem a vossa reflexão.

A escolha para esse número recaiu para a “Liderança”, entendida, grosso modo, como a mobilização de esfor-ços de um grupo para alcançar um objectivo comum.

A nossa Empresa, a PRODEL, foi cria-da recentemente, concretamente no dia 20 de Novembro de 2014. Como se não bastasse o pouco tempo de exis-tência, ela resulta da fusão de activos

O MEU APELO…

FICHA TÉCNICADirector: José António Neto | Director Executivo: Mariano de Almeida | Conselho Editorial: Cândido Paiva e Carlos Re-nato | Produção: Gabinete de Comunicação e Relações Institucionais | Coordenação Editorial: Distance Comunicação Lda · E-mail: [email protected] | Design, Impressão e Acabamentos: EAL - Edições de Angola, Lda · [email protected] · Web: www.edicoesdeangola.com | Periocidade: Mensal | DIREITOS RESERVADOS

JOSÉ ANTÓNIO NETO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

de entidades que possuíam culturas empresariais diferentes, apesar de vinculadas ao mesmo Sector.

É justamente nesta fase de conso-lidação de métodos de trabalho e de empatia entre os próprios trabalha-dores a altura, que julgo ideal para formatarmos uma nova mentalida-de. Uma nova cultura empresarial que fomente a coesão alicerçada no espírito de equipa, promovendo a livre iniciativa, a disciplina e orga-nização do trabalho, a pontualidade e a assiduidade, a produtividade, a conservação e a rentabilidade dos meios de trabalho.

A responsabilidade de dirigir este processo está nos ombros dos nos-sos Responsáveis, que são os líderes formais. Todavia, a liderança não se esgota nos colegas nomeados, cir-cunstancialmente, para cargos da administração, de direcção ou de chefia. O apelo é extensivo aos tra-balhadores, de forma geral. A colec-tividade deve ser a nossa prioridade.

Temos que ser capazes de motivar os nossos Recursos Humanos na rela-ção com o trabalho para que no con-junto consigamos corresponder aos anseios da população e do Estado.

O Conselho de Administração assu-me, por meu intermédio, a responsabi-lidade de liderar esse processo, ao mais alto nível, esperando o empenho e a colaboração de todos, sem excepção.

Estamos juntos.

NOTA DE REDACÇÃO

O PRODEL INFORMATIVO, abre-viadamente PI, será um veículo de comunicação dirigido ao Pú-blico Interno e não só.

Esta publicação tem como ob-jectivo fornecer informação di-versa sobre a Empresa e o Sec-tor, de uma forma geral.

É nossa pretensão transformar o PI num instrumento de ges-tão que sirva os interesses da coesão interna, entendida como elemento essencial da produtivi-dade.

Por conseguinte, ele estará aberto à publicitação de elemen-tos importantes que aconteça na nossa Empresa e no Sector, o que significa dizer que todos os trabalhadores fazem parte da equipa redactorial do PI.

As rubricas seleccionadas res-peitam o modelo tradicional de publicações do género, mas a habilidade do conselho de re-dacção e o tratamento da pagi-nação procuram garantir, à parti-da, conforto mínimo aos leitores.

A ENTREVISTA, que vai alternar, mensalmente, com a REPORTA-GEM, será o destaque das edi-ções.

Há um espaço aberto a artigos de opinião, o OPINANDO, maté-rias de cariz tecnico e lazer.

Mensalmente, então, temos encontro marcado.

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MARÇO � ANO 1 � EDIÇÃO N.º 0Empresa Pública de Produção de Electricidade

PRODEL: O QUE É?

A PRODEL é a Empresa Pública de Produção de Electricida-

de, criada através do Decreto Presidencial n.º 305/14, de

20 de Novembro, no quadro do Programa Transformação do

Sector Eléctrico, (PTSE).

A PRODEL resulta da fusão de activos da Empresa Nacional

de Electricidade, ENE-EP, da Empresa de Distribuição de Electri-

cidade, EDEL-EP, e do Gabinete de Aproveitamento do Medio

Kwanza, GAMEK.

PRODEL está presente nas 18 províncias do país, sendo

que o seu objecto social se consubstancia na utilização do

recursos hidrícos, eólicos, solar, combustíveis fósseis para

produção de energia.

Actualmente a actividade da PRODEL consiste na produ-

ção de eléctricidade, a partir de várias fontes, no âmbito

do Sistema Eléctrico Público (SEP) e ao abrigo dos termos e

condições das respectivas concessões e licenças.

José António Neto – PCA

ADMINISTRADORES NÃO EXECUTIVOS

Pedro E. Manuel Afonso – Administrador para a

Produção Hídrica

Job Feca Martins Vilinga – Administrador para a

Produção Térmica

Mário A. Mendonça da Silva – Administrador para área

Comercial e Assuntos Regulatórios

Judite da N. dos Santos L. Rosa – Administradora para as

Finanças e Tecnologias de Informação

Emanuela Bernadete Afonso Vieira Lopes

Francisco de M. Meireles Vasconcelos Júnior

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INFORMATIVOEmpresa Pública de Produção de Electricidade

Empresa Pública de Produção de Electricidade

NOVO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO TOMA POSSE

PCA INICIA CICLO DE VISITAS

O Conselho de Administração da PRODEL, Em-presa Pública de Produção de Electricidade,

tomou posse, no dia 07 de Março de 2017, no anfiteatro do Ministério da Economia, em acto presidido pelo Dr. Abraão Gourgel, Ministro da Economia de Angola, e na presença do Ministro da Energia e Águas, Engº João Baptista Borges.

A nova composição do Conselho de Adminis-tração tem o Engº José António Neto, como Pre-sidente. Os Administradores executivos, Job Feca Martins Vilinga, Pedro Eduardo Manuel Afonso, Mário Alberto Mendonça da Silva, Judite da Na-zaré dos Santos Lemos Rosa; e os não Executi-vos, Francisco de Maria de Meireles Vasconcelos Júnior, Emanuela Bernardete Afonso Vieira Lopes e. (Vide na página seguinte com mais detalhes).

Na cerimónia, após o juramento da praxe, o Ministro Abrão Gourgel, ao proferir as palavras de circunstância, solicitou o máximo empenho dos empossados no exercício das suas funções, para a materialização dos objectivos preconiza-dos pelo Executivo, mormente a auto-sustentabilidade da Empresa.

O Presidente do Conselho de Administra-ção da PRODEL, Engº José Neto iniciou,

um ciclo de visitas a áreas de serviço da Em-presa, visando inteirar-se do seu funciona-mento e apresentar-se aos trabalhadores.

Nesta sua primeira deslocação, o PCA que se fez acompanhar dos Administradores Job Vilinga, Pedro Afonso, Judite Rosa e Mário Mendonça, visitou as Centrais Térmicas dos Quartéis e das Barcaças, os serviços adminis-trativos da Direcção de Produção Térmica, cul-minando na Sede da Empresa, onde passou por alguns gabinetes.

Com estas visitas e as que se seguirão, o PCA pretende, igualmente, auscultar os tra-

balhadores, verificar o estado organizacional das Áreas e de conservação dos meios, bem como transmitir uma mensagem de que o tempo é de acção e trabalho.

Como refere na sua coluna, que aborda a “liderança”, depreende-se ser essa, também, uma forma de estimular a motivação dos Responsáveis, Quadros e Técnicos a engajarem-se nas suas tarefas.

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MARÇO � ANO 1 � EDIÇÃO N.º 0Empresa Pública de Produção de Electricidade

ENTREVISTA COM O PCA JOSÉ ANTÓNIO NETO

MINISTRO FELICITA PRODEL INFORMATIVO

Na próxima edição

Na próxima edição, o destaque recai para a Grande Entrevista com o PCA, Engº José

Neto.A PI centrará o seu questionário no Plano de

Negócios da PRODEL, com realce para os seguin-tes três tópicos: 1.O domínio dos Recursos Hu-manos, com ênfase para a formação, a remune-ração e as regalias sociais; 2. O equilíbrio das contas, o Plano de Investimentos e a gestão das Centrais (hídricas e térmicas); e 3. Organização interna e a relação com os parceiros.

Porque na coluna que assina a reflexão é sobre a LIDERANÇA, pela pertinência, vamos, também, procurar aprofundar o que pretendeu transmitir com o tema.

Felicito a Administração da PRO-DEL e todos os seus trabalhado-

res pelo lançamento do seu Boletim de Notícias, que será, seguramente, uma ferramenta de grande impor-tância para os objectivos da Empre-sa e, simultaneamente, do Sector.

Cremos não haver dúvidas de que o Sector necessita de informar e, neste particular, a prioridade deve recair para o público interno, ou seja, os trabalhadores, na perspec-tiva de que estes se multipliquem como porta-vozes.

As realizações e mesmo as dificul-dades por que passa a Empresa ou o Sector carecem de uma plataforma de partilha interna para levar ao co-nhecimento dos trabalhadores, pela razão invocada atrás, mas, também, por uma questão de princípio.

Os trabalhadores têm que ser encarados como parte da solução, por isso, prestar-lhes informação, partilhar o que de mais relevante acontece na Empresa é meio cami-nho andado para os en-gajar e motivar para as tarefas.

À equipa redactorial, que no fundo são todos os trabalhadores, diri-gida pelo Exmo. Senhor Presidente do Conselho de Administração, quero desejar os maiores su-cessos nesta empreitada.

Esta é mais uma peça que se coloca no puzzle da comunicação do Sec-tor. Que venham outras iniciativas. Parabéns.

JOÃO BAPTISTA BORGESMINISTRO DA ENERGIA E ÁGUAS

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INFORMATIVOEmpresa Pública de Produção de Electricidade

Empresa Pública de Produção de Electricidade

Ao premir o dedo indicador sobre o botão vermelho do

comando para o fecho do túnel 2 do desvio do rio, o Presidente da República, Engenheiro José Eduar-do dos Santos, testemunhava o arranque formal do processo de enchimento da Albufeira da Barra-

gem do Aproveitamento Hidroeléc-trica de Laúca.

A presença de José Eduardo dos Santos na cerimónia revestiu-se de um enorme simbolismo e orgulho para todos os angolanos, ao mes-mo tempo que atesta o concretizar de um projecto pessoalmente lide-

rado com vista a prover o país de modernas infra-estruturas.

A albufeira, como se sabe, re-presenta o volume de água que a barragem tem a capacidade de re-ter. Para o caso de Laúca, a mesma contará com 188 quilómetros de ex-tensão e o seu processo de enchi-

APROVEITAMENTO HIDROELÉCTRICO DE LAÚCA

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MARÇO � ANO 1 � EDIÇÃO N.º 0Empresa Pública de Produção de Electricidade

mento vai permitir o curso normal da água, num processo que conhe-cerá, até 2018, quatro fases: uma primeira que arrancou no passado dia 10 e terminou dois dias depois (11 de Março).

A segunda, iniciada a 13 de Mar-ço, prolongou-se até 26 de Abril,

sendo que a terceira decorrerá en-tre os dias 22 de Abril e 12 de Julho. A a derradeira fase, está aprazada para um período que vai até 2018, com o alcance de 850 metros

Daquilo que se constatou na visita presidencial à Laúca, muita coisa mudou para melhor, sinal de que o porvir será bastante animador e servirá de alívio para os muitos problemas no forneci-mento de electricidade para Luan-da, Malanje, Uige, Cuanza-Norte e Cuanza-Sul.

E não é para menos: durante a sua visita ao longo da vasta área daquele gigante, o Presidente da República soube, por exemplo, que cerca de 86 por cento das obras civis já se encontram concluídas. E mais: neste momento estão pra-ticamente concluídos 72 por cento da instalação dos equipamentos electromecânicos na barragem e 40 por cento das linhas nele asso-ciadas.

O ‘monstro’ hidroeléctrico que se encontra na província de Malanje vai produzir 2.070 me-gawatts (MW) de potência eléc-trica, suplantando desde já a capacidade da Barragem de Cam-bambe e da Barragem de Capanda. A sua energia será gerada por seis turbinas com capacidade de 334 megawatts cada.

A barragem de Laúca foi construída com duas finalidades: produzir ener-gia e regular os caudais a jusante, para permitir que os caudais abaixo do aproveitamento hidroeléctrico estejam regulados para atender os periodos de cacimbo.

O investimento de mais de 5 mil milhões de dólares inclui nas suas diferentes fases: construção, pro-dução, fornecimento e colocação em serviço do sistema de transpor-te de energia.

A imponência da Barragem de

Laúca faz-se reflectir também

na componente económica e social,

quando em causa está, por exem-

plo, a mão-de-obra angolana, maio-

ritariamente integrada por uma ju-

ventude com uma média etária de

menos de 30 anos.

São jovens de todas as provín-

cias do país que, para além do tra-

balho, recebem também formação

em diversas matérias. A ideia é que

no futuro garantam a manutenção

do Aproveitamento Hidroelectrico

que agora emprestam força, suor e

inteligência para a sua construção.

É com esta força de trabalho que se

prevê garantir, de facto, a empreitada

e, por via disso, revelam-se garantes

do crescimento da produção ener-

gética no país. Cálculos realizados

rapidamente conferem ao Projecto

garantia de sustento de várias famí-

lias directa e indirectamente, dentro

e fora de Angola, por conta dos mais

de 7.500 trabalhadores nacionais e

perto de 400 estrangeiros.

Como se não bastasse apenas a

sua dimensão infraestrutural, Laú-

ca conta ainda com alojamento de

5.092 quartos, disponibilizando des-

ta forma habitações para toda a sua

força de trabalho, nacional e expa-

triada. O seu refeitório tem capacida-

de diária para 27 mil refeições.

A saúde é uma preocupação per-

manente, daí o centro médico traba-

lhar 24 horas ao dia.

Tem, igualmente, contemplada

área de lazer e de serviços (palcos

para eventos, cine-teatros, salas de

jogo, farmácia, cabeleireiro). A sua

área desportiva conta com três cam-

pos de futebol, dois de ténis, três po-

lidesportivos, um de voleibol e três

ginásios para os exercícios físicos.

POR DENTRO DE LAÚCA

APROVEITAMENTO HIDROELÉCTRICO DE LAÚCA

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INFORMATIVOEmpresa Pública de Produção de Electricidade

Empresa Pública de Produção de Electricidade

Quando se fala de Laúca, a ideia que surge primeiro é a

de que se está em presença de um projecto recente, com uma de-zena de anos. Mas não é o que se passa com o actual gigante hidro-eléctrico, cuja ideia inicial surgiu a partir de um estudo de inventá-rio realizado ainda na década de 1950, através de uma solicitação da então empresa pública Socie-dade Nacional de Estudo e Finan-ciamento de Empreendimentos Ultramarinos (Sonefe) à empresa norte-americana Hydrotechnic Corporation.

Os trabalhos ficaram pelo meio e os estudos somente foram re-tomados em 2008 por meio de estudos de viabilidade solicita-dos, desta feita, pelo Governo Angolano.

As obras para o desvio do rio, iniciadas em 2012, tiveram a dura-ção de 20 meses e compreende-ram a escavação de dois túneis na margem direita do kwanza, de 14 metros e meio de diâmetro.

Já a segunda fase do projecto incluiu a construção da obra prin-cipal, a central principal e central ecológica. A terceira fase inclui a componente electromecânica e de linhas de transporte.

A pedra “Laúca”, que dá nome à barragem, encontra-se neste lo-cal e está protegida e classificada como Património Histórico-Cultu-ral pelo Decreto Executivo do Mi-nistério da Cultura n.º 6/15, de 25 de Agosto de 2015.

Ao falar-se de barragens, as primeiras imagens que assal-

tam a memória de qualquer mortal é de uma imensidão de água, be-tão armado e gigantescas maqui-narias geradoras de energia. Mas, a vida de um empreendimento do género é muito mais do que se pensa. No Aproveitamento Hidroe-léctrico de Laúca, por exemplo, fo-ram cumpridos todos os requisitos exigidos pelas normas ambientais internacionais, construção de Cen-tral Ecológica para manter o ecos-sistema ou melhorar o equilíbrio ecológico, localizadas no espaço destinado a Albufeira.

Em 2009, a gestão do empreen-dimento realizou em tempo opor-tuno um estudo de impacto am-biental. Denominado “Estudo de Viabilidade”, foram tidas em conta a conservação e manutenção das espécies animais e da flora.

Para o efeito, foi criada uma es-tufa de flora e uma central ecoló-gica, em consequência do desvio do curso normal do leito do rio. A central vai permitir manter conser-vado os animais aquáticos exis-tentes no caudal.

UM POUCO DA HISTÓRIA

GARANTIDA PRESERVAÇÃO DA FAUNA E FLORA

NÚMEROS DE GIGANTE

É a terceira barragem em construção no leito do Rio Kwanza, depois de

Cambambe, com 960, e Capanda, com 520 megawatts. Conta com uma altu-ra de 156 metros, mil e 200 metros de comprimento e com uma área de 24 mil hectares, no que se inclui a albufei-ra. Tem uma capacidade para dois mil e 70 megawatts, representando ac-tualmente o maior projecto de enge-nharia civil e hidromecânica de Angola. Seguem, abaixo, outros dados:

Albufeira 188 Km linha de transporte 754 km Seis turbinas 6 x 334 megawatts

Mão-de-obra:     - 7.643 (angolanos) - 385 (estrangeiros)

86% de avanço nas obras civis;

72% de avanço na montagem da electromecânica;

14% de avanço no sistema de trans-porte de energia, que deve contar com uma linha de 700 quilómetros.

5.092 quartos.

750 mil unidades de itens de panifica-ção e pastelaria (pão, bolo e torradas).

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MARÇO � ANO 1 � EDIÇÃO N.º 0Empresa Pública de Produção de Electricidade

ANUNCIADO PLANO DE CONTIGÊNCIA

A falta de chuvas reduz dras-ticamente o caudal e afecta

a disponibilidade de água às bar-ragens instaladas ao longo do Médio Kwanza: Capanda, Laúca e Cambambe, uma situação, que vai implicar sérias restrições no for-necimento de energia electrica.

Assim, para reduzir o impacto no

fornecimento de energia eléctrica, entram em cena quatro grupos do Ciclo Combinado do Soyo, cada um deles com 125 MW e as centrais térmicas de Camama e Morro Ben-to, cada uma delas com 50 MW.

Importa esclarecer, por outro lado, que o enchimento do reser-vatório de Laúca será concluído

no próximo ano (2018), resultando desta forma em constrangimen-tos no funcionamento de Cam-bambe, barragem a jusante, que afectará o fornecimento de ener-gia, sobretudo para a capital do país, Luanda.

O enchimento de Laúca implica menos água a chegar a Cambam-be, daí a menor produção e fun-cionamento das máquinas.

Por sua vez, Laúca exige, tam-bém, bastante água, expediente que implica restrições a Capanda e na disponibilidade de água a Cambambe, cenário que requer muita atenção aos fluxos e maio-res exercícios.

Por exemplo, se chovesse quanto bastasse e Laúca tivesse água su-ficiente, não se colocava a neces-sidade de restrições a Cambambe.

De todo modo, a expectativa do ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, é que com a con-clusão dos trabalhos da Barragem Hidroeléctrica de Laúca o forneci-mento de energia no país conhe-cerá significativa estabilização, na medida em que vai permitir a interligação do sistema electrico norte, centro e sul do país e, por isso, com capacidade suficiente para cobrir as necessidades de consumo do país.

Laúca, ainda na visão do Minis-tro, servirá também para a interli-gação que se impõe entre o sis-tema hídrico e o térmico, através da central do ciclo combinado do Soyo, de que a primeira turbina a gás arrancará em Maio próximo..

Mitigação das restrições

DIA - 13/03/2017

DEPOIS DOS PRIMEIROS 15 DIAS

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INFORMATIVOEmpresa Pública de Produção de Electricidade

Empresa Pública de Produção de Electricidade

MENSAGEM EM HOMENAGEM AO MARÇO MULHER

Em alusão ao Dia Internacional da Mulher e por data tão significativa

em que se celebra este marco de nível mundial sem precedentes evidencian-do de que o objectivo de vida da mulher não é apenas casar, e constituir família, mas também ter uma carreira profissio-nal assim como realização pessoal.

O Conselho de Administração e o colectivo de trabalhadores, felicitam todas as mulheres da PRODEL – EP, na Sede, Aproveitamentos Hidroeléctri-cos, Centrais Térmicas, Sector Eléctrico

em geral e das Instituições parceiras, por aquilo que cada uma representa nesta organização de forma singular culminado com o colectivo.

Orgulhámo-nos em termos mu-lheres dentro da nossa empresa e reconhecemos que, por estas temos atingido grandes patamares pelo seu empenho, dedicação e espírito de entrega, honestidade, altruís-mo, principalmente e no dia-a-dia, através do seu profissionalismo. Na Direcção Geral por exemplo o nú-

mero de senhoras é de cerca 50%, comparativamente aos homens, de-monstrativo do reconhecimento da capacidade das mulheres. Vós que sois mães, donas de casa, empresá-rias, atletas, professoras, escritoras, cozinheiras, crianças, tias, avós, so-brinhas, esposas, viúvas e doutoras.

O desenvolvimento, maturidade e emancipação da mulher, não devem significar uma pretensão de igualdade – de uniformidade – com o homem, uma imitação do modo de actuar masculino: isso seria um logro, seria uma perda para a mulher; não porque ela seja mais ou melhor, mas porque é diferente. 

Importa-nos frisar, o espaço que as mulheres conquistaram na so-ciedade, no mundo de negócios, no mundo empresarial e na vida políti-ca, é desta forma que felicitamos as mulheres pela data, pela posição de respeito que vêm adquirindo a nível Nacional, Internacional e por todas as conquistas alcançadas.

“Sou Mulher! Lutadora desde sem-pre, Encarando a vida de frente, supe-rando adversidades, a procura da fe-licidade! O equilíbrio da balança! Sou guerreira, sou mulher!”

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MARÇO � ANO 1 � EDIÇÃO N.º 0Empresa Pública de Produção de Electricidade

MINISTRO ABRAÃO GOURGEL FELICITA MEMBROS DE C.A.

ANDRÉ BUMBA: O ‘BAPTIZADOR’ DO BOLETIM“Temos o compromisso de informar a produção, em alta escala”

Local e data  de nascimento: Cabinda, aos 07/05/1979

De onde surgiu a ideia para o nome?Na ideia de dar a conhecer a situação ope-

rativa de Cabinda ao Cunene e não só, des-pertar aos leitores o interesse pelas informa-ções inerentes ao  mundo da produção de electricidade, tendo a PRODEL como referência.

Há quanto tempo trabalha no sector energético?Há 14 anos, depois de admitido na extinta

ENE-EP, no dia 08/10/2002. A minha perspectiva profissional passa por fazer carreira brilhan-te na empresa e atingir patamares bem mais promissores na PRODEL. 

Qual é a perspectiva que tem em relação ao Boletim da PRODEL? 

Informar com verdade e, acima de tudo, formar e recrear os trabalhadores e colabo-radores. Devemos informar tudo o que tem a ver com a produção de electricidade, o fun-cionamento da empresa nos seus mais va-

riados sectores, a sua preocupação para com os recursos humanos da Empresa e também as políticas do nosso Execu-tivo para o sector.  É necessário que o trabalhador seja informado na primeira pessoa. Espero que haja um espaço dos aniversariantes de cada  mês e  as  acti-vidades desenvolvidas nas diferentes regiões. 

Em breves palavras que mensagem deixa-ria aos colegas da PRODEL?...

Agradeço a intenção, por ser entrevis-tado lembrando que todos nós temos o compromisso de produzir em alta escala, num espírito de equi-pa,  para o País, particulalmente para o nosso cliente alvo.

Nem só de matemática e conheci-mentos de electricidade vive André

Francisco Vemba Bumba. A sua ‘folha aca-démica’ fala por si: entre 2005 e 2010, licen-ciou-se em Matemática pela Universidade 11 de Novembro, em Cabinda, terra onde nasceu a 07 de Maio de 1979. Estudou no periodo (1997-2000), o Ensino Médio, o curso de Mecânica Industrial (Máquinas e Motores), no Instituto Médio Industrial de Benguela. Poucos acreditavam que tinha na cartola mais um ‘coelho’: uma mente tão fértil de ideias que o levaria a assu-mir a ‘paternidade’ do nome do boletim (PRODEL Informativo) que o amigo leitor tem agora em mãos. Fique a conhecer um pouco mais do percurso deste quadro da empresa há já alguns anos.

Nome: André Francisco Vemba Bumba

Filhação: Francisco Bumba e de Catari-na Vemba

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LAZER

Curiosidades… a maior central hidroeléctrica do mundo é

a gigante chinesa Três Gargantas (three

gorges), que após a sua construção,

destronou a Itaipu Binacional do posto que

ocupava há quase quatro décadas;

As bolas alaranjada e avermelhadas colocadas

nos cabos de alta tensão que cruzam a estra-

das servem para sinalização visual para os pi-

lotos das aeronaves, quando tiverem que uti-

lizar as estradas para pousos de emergência.

Os aparelhos eléctricos domésticos que mais

consomem energia são os fornos e fogões

eléctricos e as geleiras de duas portas. Se-

guem-se a máquina de lavar louça, geleira de

uma porta, o micro-ondas e o ferro de engomar.

A electricidade não foi inventada como muita

gente pensa, ela sempre esteve aí e é um fe-

nómeno natural. Muita gente acha que pes-

soas como Tesla ou Thomas Edison foram os

inventores da electricidade.

Adivinhas Qual é a barragem mais antiga de Angola?

Qual é a menor central hidroeléctrica de Angola?

Em quantas províncias está presente a PRODEL?

EfeméridesDia 01 de Março – 1925 - Nasce o arcebispo

emérito de Luanda, o cardeal dom Alexandre

do Nascimento.

Dia 2 – 1949 – Instalada a primeira iluminação

pública automática (New Milford, Connecticut);

Dia 3 – 1938 - É descoberto petróleo na Arábia

Saudita;

Dia 4 – 1980 - O líder nacionalista Robert Muga-

be torna-se o primeiro negro no Zimbabwe a

ocupar o cargo de primeiro-ministro

1985 - A Food and Drug Administration aprova

um exame de sangue para a AIDS, usado des-

de então para selecionar todas as doações de

sangue nos EUA;

Dia 6 - Dia mundial da oração – 1957 - As colônias

Britânicas de Gold Coast e Togolândia Britânica

tornam-se na independente República do Gana;

Dia 7 – 1876 - Alexander Graham Bell patenteia

o telefone;

1906 - A Finlândia é o primeiro país do mundo

em que as mulheres conquistam o direito de

votar;

Dia 8 – 1911 - É celebrado pela primeira vez o Dia

Internacional da Mulher;

Dia 13 – 1984 – Inicia nos arredores da cidade

do Cabo (África do Sul) as conversações tripar-

tidas entre Portugal, África do Sul e Moçambi-

que sobre a barragem de Cahora-Bassa.

Dia 15 - Dia “Mundial do Consumidor”

Dia 19 - Dia do Pai – 1621 - O Papa Gregório XV

envia sacerdotes ao reino do Kongo (Angola).

Dia 21 - Dia Internacional para eliminação do

racismo e Mundial da Floresta:

1978 - A ONU proclama o Dia Internacional con-

tra o Racismo (nesta data é ainda celebrado

o aniversário do massacre de Sharpeville na

África do Sul)

Dia 22 - UNESCO - Dia Mundial da Água

Dia 28 – 2007 - Inaugurada a maior central foto-

voltaica do mundo (Portugal)

REFLECTINDO...O lançamento do Boletim PRODEL IN-

FORMATIVO constitui um marco de inegá-

vel significado no domínio da comunica-

ção da nossa Empresa.

Dois anos depois da criação da PRODEL,

fazia-se necessário um instrumento desta

natureza na medida em que a informação

é um “alimento” indispensável à vida das

Organizações.

Um bom exemplo da importância da

informação está na nossa Constituição.

Com efeito, o estado angolano consagra

constitucionalmente a informação como

um direito fundamental.

Este facto é intrínseco a capacidade de

influência dos meios de informação. Para

o bem ou para o mal.

No nosso caso, pretendemos que

o PI possa influenciar comportamen-

tos. Corrigir atitudes. Seja um meio

de mobilização. De denúncia de actos

de indisciplina. Enfim, o palco privile-

giado de comunicação das grandes

opções estratégicas e programáticas,

bem como o foco da acção da nossa

Empresa.

É com uma dose elevada de razão que

se pode afirmar, que inexistência de um

veículo com as características do PI pode

levar uma Organização a caminhar a

duas velocidades.

De um lado os responsáveis que ace-

dem a informação por via da sua parti-

cipação em reuniões e outros actos e

do outro, os trabalhadores que tomam

conhecimento das actividades das em-

presas de forma dispersa, muitas vezes

através de terceiros ou em conversas de

corredor.

Ora, esta é uma lacuna que o PI tem

que, urgentemente, preencher.