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MARVIN CROSS (organizador)

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MARVIN CROSS

(organizador)

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SE7E ESTAÇÕES POÉTICAS

Coletânea de poemas diversos reunindo nomes da nova geração da Poesia e

artes intercaladas do cenário artístico-cultural amapaense

MACAPÁ-AP/ DEZEMBRO, 2012

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LEIA-ME

O projeto SETE ESTAÇÕES POÉTICAS nasceu em minha mente durante

a primeira FLAP (Feira de Livros do Amapá), com intuito de reunir alguns

amigos e conhecidos da seara poética jovem de Macapá. É notável que a

cena artística na cidade tem crescido com o advento da Internet. Ao

espalhar pelas redes sociais os endereços de seus blogs, os novos escritores,

músicos, poetas, atores e simpatizantes das artes acabaram iniciando,

provavelmente sem querer, um movimento que tem avançado em divulgar

mundo afora o que o Amapá produz nos mais variados formatos da

criatividade. O movimento poético é um dos mais proeminentes, com

grupos formados e encontros regulares dos mesmos. E o número de novos

poetas apenas cresce.

Nas páginas a seguir, você se deliciará com textos criados exclusivamente

para essa coletânea, em que seus respectivos autores toparam o desafio de

colocar o maquinário mental (e o coração) para funcionar em prol de temas

universais e comuns ligados à alma humana, aos sentimentos que

impulsionam ou retraem as mais diversas atitudes dos indivíduos.

Todos os autores tem uma visão diferenciada de mundo, de vida, o que

confere a este livro percepções únicas sobre paixão, medo, coragem e

outros assuntos que podem surgir numa roda informal de conversa ou num

debate acadêmico fervoroso.

A natureza tem quatro estações definidas, mas a vida humana pode ir além.

Escolhemos apenas sete facetas nas quais podemos explorar essa rica

complexidade, em versos envolventes e profundos. Embarque conosco e

apaixone-se por esse belo pedaço de talento do Amapá.

Marvin Cross, organizador da coletânea e um dos autores

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Outono cálido (SAUDADE)

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O BARCO DA SAUDADE

Um barco de papel

Que se vai pelo córrego

De longe já se sabe

Ele só leva

Saudade...

(Pedro Stkls)

AQUELE FIM DE TARDE

Do meu amor o que eu guardo são lembranças

Primeiro beijo em um memorável fim de tarde

Seus lindos poemas, carinhos e apelidos de casal

Piadas inteligentes acompanhadas de boas risadas

Saudade da alquimia do cheiro da pele com perfume

Essas lembranças me enchem de pressa e desejo

De encontrar brevemente o meu amado namorado

Se toda viagem que eu fizer apertar o meu peito assim

Prometo tirar meu coração antes de fazer as malas

(Cássia C. Monteiro)

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É SÓ SAUDADE

― Doutor, está alta minha pressão?

― Não!

― É diabetes, então?

― Nem chega perto disso.

― Mas o meu peito dói. Falta-me o ar...

― É só saudade, menino. Vá seu amor encontrar.

(Rodrigo Ferreira)

RISOS

Senti aquela dor aguda, sofrida

De quando ríamos dos detalhes

Dos mais fugazes e sagazes

Aos mais sórdidos

Ficaram eles na lembrança

Amarrotada dos pães com café

Isso, amigo, assim que é

Que os teus dias sejam nada mais... que paz!

(Marvin Cross)

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AND THE TRUTH IS…

Como pode ser?

Ouvir a tua voz e tremer...

Mas depois descobrir que não eras tu, era o fantasma da saudade a

se entreter!

Saudade, cortante como dor.

Amor ...

Uma hora... Tu não chegas... Deve estar com outro na cama...

De que vale o esforço de quem ama?

A saudade colocou palavras em minha boca!

Destruiu meu orgulho e deixou minha temperança rouca.

Entregou-te meu coração em um embrulho.

Sei que querias ir devagar, entrementes, foi a saudade quem

instigou este esbulho!

(Tiago Quingosta)

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Inverno pesado (TRISTEZA)

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SOBRE A TRISTEZA

Tristeza é morrer de amor

E o outro continuar vivendo...

Tristeza é morrer

Para os detalhes da vida...

Tristeza é

Aceitar as desventuras do destino...

Tristeza é não ter saudade...

Tristeza é

Sentir o gosto amargo do mundo

Por mais de um minuto...

(Aline Monteiro)

MELODIA EM MINHA MENTE

Esse acorde de guitarra

Esses olhos marejados

Que doce dilúvio fluente

De onde vem esse som?

Ó, suave melodia crescente

Dispo-me em segredo e dor

Como se perdera grande amor

Mas é só a certeza passageira

De mais um dia que se vai

E vai... e morre... e passa

(Marvin Cross)

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DIAGNÓSTICO

Com licença, doutor,

Que de tristeza entendo bem:

Portanto, peço o favor

De me poupar a consulta também.

Sei os sintomas dessa dor

E não pagarei um só vintém:

A cura para a doença do amor

Médico algum tem.

(Lara Utzig)

TEMPO ESGOTADO

Quando em mim bateu saudade

De te ter, assim, distante

Não suprimi a vontade

E vaguei em liberdade

Ao teu corpo aconchegante.

Mas não pude te alcançar

No meu mundo desabei

Pois arranjaste outro rei

Para ao teu lado mostrar.

Muito tempo eu demorei.

(Rodrigo Ferreira)

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QUANDO É TRISTEZA

Colhendo amoras no quintal de Gaia, sorrindo,

Acenando para o porvir, esperando o teu olho sorrir,

Descobri por simples acaso que o acaso não é causo.

Quando é tristeza a tua boca quase se contrai,

Esse caso ao acaso me passou pela cabeça,

Por pretexto apertei-me contra ti.

A minha triste vontade de sorrir era ilusão,

A tua mão na minha mão quase suando,

A imensidão do Mar Atlântico.

Observando quando é tristeza, observando,

Observei a dor andando, tua dor observando,

Observei o céu sem brilho e folhas se observando.

Quando é tristeza de quando em quando, quando,

Tristeza breve é de quando em ando, quando tristeza é,

Quando é tristeza, tristeza sendo quando é.

A dor no peito andando a pé, a dor sem jeito,

A dor no peito que é o que é, quando tristeza,

Tristeza é quando não se é quando se é.

Se ou foi ou não, se sim se não, ou são ou não,

Então, se é ou era não era e é, mas, se fez ou fazes,

Tanto faz tristeza quando é não é verão, inverno não.

(Genniffer Moreira)

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Inverno soturno (SOLIDÃO)

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Quarto vazio

Vida fria

Coração no escuro

Não era inverno

Mas sem seu calor

A vida congelou

Parou...

E a solidão

Se apossou dos dias

Me tomou para si.

(Thiago Soeiro)

FLUI

O legado da solidão que há em minha alma

É o vazio que vaza em pingos e viaja solitário

Na chuva salgada das minhas tristes lágrimas

(Cássia C. Monteiro)

SOLI (CI) TUDE

Frio constante,

Na alma errante.

Piche impregnado no âmago como se tivesse fumado a lamúria.

Do quarto sem móveis vê-se a chuva de lágrimas salgadas de vetusta fúria.

Tristeza está aqui cuidando de mim, masturbando-me até eu sangrar,

Usando maquiagem de péssima qualidade que logo me fará brochar.

Necessidade do pronome “se” ser reflexivo e abraçar-me.

Necessidade falsa de romper o obscuro silêncio a desgastar-me.

Necessidade imperiosa do não ser,

Na vida ninguém ter...

(Tiago Quingosta)

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Inverno insano (MEDO)

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BICHO-PAPÃO

O medo é um bicho papão

Que se esconde debaixo da cama.

Mas quando nosso coração

Se entrega de fato a quem ama,

O bicho some do quarto

E desaparece de vez:

Pois o medo não dá espaço

Ao que mais teme, talvez...

Porque o medo tem um pavor macabro

De encontrar a insensatez.

(Lara Utzig)

LUA DESERTA

Meu único medo esta noite

Não é de fantasmas, almas penadas

É da tua alma atrelada à minha

Se tocar que é livre e voar

(Marvin Cross)

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SUSPEITA

A suspeito que tenho do silêncio

É assustadora

Apenas uma

E me causa um medo

Sinto que ele fala

Só não sei que língua...

(Pedro Stkls)

ABISMO DO MEDO

Chorei em segredo, previ o medo,

Caí no abismo do medo,

Afundei em medo.

A cada segundo um novo medo,

Tristeza no ar, chorar e gritar,

É a montanha russa.

Calei em mim essa dor salutar,

Só de pensar começo a gritar,

Vendo teu medo no olhar.

Abismo do medo, abismo sem fim,

Caí em segredo nesse sem fim,

Afundei por fim.

(Genniffer Moreira)

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Primavera exultante (ALEGRIA)

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AUGE

A alegria é como um orgasmo:

Chega no auge e logo se desfaz.

Um gozo rápido tal qual espasmo

E mesmo veloz, ainda assim satisfaz.

(Lara Utzig)

Falta em mim

O que a alegria

Con

Sumiu.

(Heliana Bastos)

DAS COISAS QUE ME FIZERAM SORRIR

Tua boca

Me desenhando

Versos

E uma vida toda

Bordada da alegria

Que é amar

Teu sorriso, menina.

(Thiago Soeiro)

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SOBRE A ALEGRIA

Alegria é um passarinho

Pousando em teu sorriso

(Aline Monteiro)

POR AQUI, QUERIDA

Venha comigo, vamos dançar

Deslizar pelo assoalho

Numa coreografia desengonçada

Que exultante eu me sinto, meu amor!

Ao teu lado eu transpiro sorrisos

Deixa que eu te embale

Siga os meus passos

Hoje é o dia mais feliz

Na história desse romance

(Marvin Cross)

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Verão promissor (CORAGEM)

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ATO DE CORAGEM

Eu?

Sou brava, valente

Medo de barata? Nem!

Coisa besta essa de ter medo.

Mergulho, ando de avião,

Moro no 39º andar

Simples assim!

Se eu já me apaixonei?

Hum...

Coragem, cadê você?

(Heliana Bastos)

CADÊ CORAGEM?

Tanto te amo, meu amor,

você nem sabe

Somente no silêncio me

declaro.

Falta coragem p'ra gritar ao

mundo

Quero encontrar em ti algum

amparo.

Pois eu somente amar é

perigoso

Jamais quero viver de

platonismo.

Será que você tem a mesma

ideia?

Cadê coragem p'ra apagar

“achismo”?

(Rodrigo Ferreira)

ADIANTE

Arrumou as malas

Guardou as fotografias

Respirou as lembranças

Fechou os olhos

E criou coragem

Para dizer não.

(Thiago Soeiro)

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FALSO DESTEMOR

Eles sabem, sabem, como entrar na jaula de um leão.

E, sim, voltando incólumes,

Entediados e sem nenhuma lesão.

Eles inclusive têm abençoado pelo caminho alguns vaga-lumes.

Eu sinto pena, pois as bênçãos não passam de uma teia de ilusão.

Todavia, quando chega a noite,

Todo o medo enraivecido bate à porta, com uma maçã venenosa.

Toda coragem é procrastinada em face do açoite.

Triste ela se torna uma velha leprosa.

Tendo que esperar um beijo e uma promessa de pernoite.

(Tiago Quingosta)

POETIZANDO OSCILAÇÃO

O que me falta é coragem

O que me sobra é medo

Medo de ter coragem

Coragem de ter medo

Sempre assim:

Poetizando oscilação

(Pedro Stkls)

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Verão ardente (PAIXÃO)

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SOBRE A PAIXÃO

Me tire a visão e o gosto doce do fim de tarde,

Me tire o som da música favorita...

os abraços dos amigos queridos,

Me tire o perfume dos crisântemos vermelhos...

Me tire o ar entre o beijo quente,

O calor dos afagos... Me tire o cansaço...

Me tire a dose diária de sol,

a água potável, o orvalho das rosas...

Me tire o frescor da noite,

o silêncio das luas-cheias,

Me tire a paz de todos os sorrisos...

Me tire o amor, me tire o medo e todos os sentidos do meu

corpo...

...e se ainda restar vontade de escrever poesia

Haverá um mundo a se perder...

(Aline Monteiro)

SUBITAMENTE, PAIXÃO

Cruzando olhares num lampejo,

Desejando um beijo com o gosto do desejo,

Cruzando os mares com olhares por um beijo.

Sorrindo sem sentir o chão, calando gritos no pulmão,

Desejando expressar a sensação de voar sem ar,

Sorrindo e chorando no mesmo lugar.

Subitamente, paixão, envolvente, paixão,

Sorria, ilusão, sorria, paixão, sorria,

Subitamente, sorria, paixão.

(Genniffer Moreira)

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ESSA NOITE

Se essa noite cromática falasse

Manifestaria abrasamentos de amor

Traria extravagâncias de palavras

E revelaria o ardor da nossa paixão

(Cássia C. Monteiro)

O PROBLEMA DE TUDO É A PAIXÃO

O crime não premeditado

Sem clichês, sem nem um porquê.

Aqui não tem vilão!

É o primeiro passo

Eis, que se apresenta o galã!

Foi dado o 1º golpe.

(Heliana Bastos)

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OS POETAS

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ALINE MONTEIRO é amapaense, formada em Letras/Francês pela

Universidade Federal do Amapá. Há quatro anos escreve para seu blog OUTROS CARNAVAIS poesias e afins... Admiradora das árvores, observadora de passarinhos, cúmplice das estrelas, fotografa detalhes, a pequenez do cotidiano, da chuva, do vento, vestígios de poeira, suspiros, interrogações, vírgulas...

CÁSSIA C. MONTEIRO: Formada em Pedagogia, Técnica em Música,

especialização em clarinete (Arrisca no piano), amante de fotografia, volta e meia se aventura em escrever crônicas e poemas, apesar de afirmar não ser boa nisso. Adora histórias medievais e de aventura. Em 2012 iniciou um blog por puro lazer e sem qualquer ambição literária, "Corvices e desconcertos", nome gerado em parceria com o namorado Marvin Cross. Mora em Macapá -AP desde 2006 e integra o grupo instrumental Clarinetada. Diz que nunca larga uma leitura pela metade e enxerga na poesia a chance de usufruir da liberdade e simplicidade das palavras. SETE ESTAÇÕES POÉTICAS é a estreia de Cássia num trabalho voltado à arte de poetizar. Em breve, com Marvin, estará lançando uma coletânea de crônicas também em e-book.

GENNIFFER MOREIRA se diz apenas uma humanoide com visões

distorcidas da realidade. Nasceu e passou boa parte da vida na cidade de Macapá – AP. Segundo a própria, escreve pseudo-poemas desde os nove anos. Seu primeiro poema foi uma homenagem ao seu pai, já falecido. Possui dois blogs: SenhoriTa AlucinanTe e Outra Alucinação. Gosta de escrever poemas em tercetos, livres de métrica ou rima, também escreve pseudo-contos sobre o além, outras vidas e os seus outros "eus" nessas vidas passadas. Tenho várias manias, mas, acho que a pior delas é o meu habito de me isolar facilmente por simplesmente temer a ilusão de não estar só. É uma leitora compulsiva; curte filmes em 3D, além de filmes antigos; baixa séries e animes em torrents.

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HELIANA BASTOS, 26 anos, professora de Inglês. Escreve desde os 14,

mas às escondidas. Gostava de escrever sobre coisas tristes e sentimentos não correspondidos, coisas típicas da adolescência. Seu blog, 'imagináriusconcrético', foi feito por um amigo a quem mostrava seus textos. E começou a escrever como uma terapia, e aos poucos foi mudando seus temas. Hoje escreve sobre tudo que lhe desperte alguma sensação ou um sentimento. É fã de crônicas, almeja um dia se tornar o que chama de “cronista de verdade”.

LARA UTZIG Ingrid Lara de Araújo Utzig nasceu em Macapá, AP, no dia 31

de dezembro de 1992, mas foi criada no Rio Grande do Sul, e voltou para a terra natal na adolescência. Escreve desde os 8 anos de idade, e já participou de alguns concursos de poesia. Já teve 2 poemas publicados, um pela Editora Vivara no Concurso Novos Poetas e outro pelo concurso Jovens Poetas de Lajeado. Em 2012, no decorrer do I Corredor Literário da Expofeira, recebeu o Troféu Equinócio da Palavra. Atualmente, aos 20 anos, é acadêmica de Letras/Inglês na Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), cursa o curso técnico em violão erudito no Centro Profissional em Música Walkíria Lima e é membro da diretoria do grupo de artes integradas Pena & Pergaminho. Sua principal temática é o TEMPO, mas também aborda questões como o amor, a saudade, a morte, a metalinguagem e o preconceito. Compartilha seus escritos no blog Mensagem Efêmera, e além disso é a vocalista da banda Desiderare e agente cultural do Estado do Amapá.

MARVIN CROSS: Formado em Letras-Inglês pela Universidade Federal do

Amapá. Nasceu no Maranhão em 1986, mas mora em Macapá desde 1990. Costumeiramente escritor de textos em prosa, Marvin Cross (este é apenas seu pseudônimo) encontra na poesia a oportunidade de deixar as palavras livres, organizadas de forma que possam retratar alguma beleza ou reflexão. Nunca publicou um livro, por assim dizer, mas há pelo menos quatro anos mantém um blog com seu nome artístico (clique aqui para visitá-lo) e há pouco mais de dois anos tem outro destinado exclusivamente às suas produções cristãs, o Missão Poesia. Este último se tornou e-book em meados de 2012 e pode ser baixado gratuitamente clicando aqui. Evangélico, Marvin está produzindo uma série de romances chamada ALIANÇAS, histórias com forte inclinação espiritual, mas cheias de suspense, dramas e conflitos. SETE ESTAÇÕES POÉTICAS foi uma ideia que teve em uma de suas viagens criativas e logo entrou em contato com os demais poetas, que acreditaram no projeto e toparam o desafio de escrever textos sobre temas indicados pelo próprio idealizador do livro.

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PEDRO STKLS, 24 anos, nasceu em Macapá em Fevereiro de 1988. Seu

sobrenome artístico se pronuncia “stoklos”. Poeta, ator, diz que escreve sobre os sentimentos mais bobos do mundo (confira em seu blog clicando aqui). Grande fã da obra de Mário Quintana, Pedro ajudou a fundar grupos poéticos em Macapá: Poetas azuis, no qual divide os palcos com Thiago Soeiro; Pena e Pergaminho, do qual muitos poetas desta coletânea estão na liderança; e Pássaros Cantam na Chuva, este talvez o mais notório em se tratando especificamente de Stkls, pois o Pássaros é um projeto poético-musical com proposta inovadora dentro do cenário cultural amapaense. Tem alguns de seus poemas na coletânea “Poesia na boca da noite”.

RODRIGO FERREIRA tem 24 anos e é estudante de Letras/Inglês da

Universidade Federal do Amapá. Nasceu no dia 27 de dezembro de 1988, em Belém, mas mora em Macapá desde os três anos de idade. Adora escrever sobre o amor e a mitologia grega nos seus poemas, inspirado nos escritos amorosos de Camões, Tomás Antônio Gonzaga e Vinícius de Morais, mas também escreve sobre os mais diversos temas. Apaixonado por livros, suas leituras preferidas têm de contar com a presença dos mitos gregos, como a série do escritor Rick Riordan, Percy Jackson e os Olimpianos. Além de ler, adora escrever e assistir animes. Assina seus poemas sob o pseudônimo Odisseu Castro, inspirado nos modelos das escolas Árcades. Conheça seu blog De volta à Ítaca.

THIAGO SOEIRO: Thiago Gomes Soeiro é jornalista, poeta e declamador.

Nascido em Belém do Pará, em 26 de março de 1989. Passou parte da vida em Laranjal do Jari (AP) e Monte Dourado (PA). Desde a infância sua paixão era ouvir música, principalmente as antigas. Encantado pelo romantismo dito brega, com romances sofridos e tórridos, sempre se definiu um amante cafona, e em sua escrita o estilo romântico prevalece. Dono do blog Amor Cafona, criado em 2009, Thiago foi um dos fundadores do grupo Poema de Quinta, e já participou da Agenda Arte Literária 2012 e da Coletânea Poesia Na Boca da Noite, lançado em agosto de 2012 da bienal do livro em São Paulo, atualmente é declamador no grupo Poetas Azuis, o qual fundou em parceria com o também poeta e ator, Pedro Stkls.

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TIAGO QUINGOSTA nasceu em Setembro de 1987, em Macapá.

Advogado, costuma escrever seus poemas influenciado por escritores ultrarromânticos, simbolistas e naturalistas. Amante da literatura brasileira, francesa e inglesa, música erudita e cinema clássico, encontra na poesia a sua maior forma de expressão desde os quinze anos de idade. Considera “As flores do mal”, de Charles Baudelaire, um dos livros mais importantes de sua vida, o qual ganhou da mãe. Quingosta conta com mais de 700 poemas no conjunto de sua obra, muitos deles escritos em inglês, francês e espanhol. Amante de vertentes sombrias, fortes e até amorosas, já teve trabalhos publicados em antologias de âmbito nacional. Em 2012, foi agraciado com o troféu Equinócio das Palavras, em Macapá. Tem um alter ego poético chamado Le Gothique morbidus. Tiago Quingosta possui um blog, o Águas do Lethe.

Nosso imenso obrigado a você, que fez o

download deste livro e percorreu as

páginas até aqui. Se você gostou,

aproveite e compartilhe com seus amigos.

Espalhe a poesia, não importa em qual das

sete ou mil estações.