Material aula 08.05.2014 - Estabilidade FGTS.pdf

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  • PS-GRADUAO DE DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO EAD

    MDULO TEMAS ATUAIS E POLMICOS DO DIREITO DO TRABALHO

    Data: 08/05/2014 Professor: Rogrio Neiva. 1. Material pr-aula

    a. Tema

    Estabilidades e Garantias de Emprego. Fundo de Garantia do Tempo de Servio.

    b. Noes Gerais

    b.1. Estabilidades e Garantias de Emprego. Segundo Mauricio Godinho Delgado, estabilidade, a vantagem jurdica de carter permanente deferida ao empregado em virtude de uma circunstncia tipificada de carter geral, de modo a assegurar a manuteno indefinida no tempo do vculo empregatcio, independentemente da vontade do empregador. Para Amauri Mascaro Nascimento, "estabilidade o direito do trabalhador de permanecer no emprego, mesmo contra a vontade do empregador, enquanto existir uma causa relevante e expressa em lei que permita sua dispensa". Alice Monteiro de Barros explica que:

    a estabilidade propriamente dita, ou seja, a chamada estabilidade decenria, era uma garantia de emprego concedida a certos tipos de empregados, aps completarem 10 anos de servio ao mesmo empregador ou a empresa do mesmo grupo econmico, sem que manifestassem a opo pelo regime do FGTS. Essa garantia impossibilitava sua despedida sem justa causa. N hiptese do empregado estvel fazer a opo pelo FGTS, ele renunciaria estabilidade. Isso significa que ele poderia ser dispensado sem justa causa, desde que o empregador lhe pagasse a indenizao em dobro pelo perodo anterior opo pelo FGTS.

    Com a CF/88, o FGTS deixou de ser um regime facultativo e passou a ser obrigatrio.

  • Garantia de emprego a vantagem jurdica de carter transitrio deferida ao empregado em virtude de uma circunstncia contratual ou pessoal obreiro de carter especial, de modo a assegurar a manuteno do vnculo empregatcio por um lapso temporal definido, independentemente da vontade do empregador. Tais garantias tm sido chamadas, tambm, de estabilidades temporrias ou estabilidades provisrias. (DELGADO, 2014) Sobre a estabilidade provisria, podemos citar o art. 8, VIII da CF/88 e o 3, do art. 543 da CLT, que dispem que vedada a dispensa do empregado sindicalizado, a partir do registro de sua candidatura a cargo de direo ou representao sindical at um ano aps o final de seu mandato, caso seja, eleito, salvo se cometer falta grave, nos termos da Lei (art. 482 da CLT). Se estendem essas disposies aos trabalhadores rurais, desde que observadas as condies estabelecidas pelo art. 1 da Lei 5.889/73.

    Smula n 369 do TST DIRIGENTE SINDICAL. ESTABILIDADE PROVISRIA (redao do item I alterada na sesso do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012 I - assegurada a estabilidade provisria ao empregado dirigente sindical, ainda que a comunicao do registro da candidatura ou da eleio e da posse seja realizada fora do prazo previsto no art. 543, 5, da CLT, desde que a cincia ao empregador, por qualquer meio, ocorra na vigncia do contrato de trabalho. II - O art. 522 da CLT foi recepcionado pela Constituio Federal de 1988. Fica limitada, assim, a estabilidade a que alude o art. 543, 3., da CLT a sete dirigentes sindicais e igual nmero de suplentes. III - O empregado de categoria diferenciada eleito dirigente sindical s goza de estabilidade se exercer na empresa atividade pertinente categoria profissional do sindicato para o qual foi eleito dirigente. IV - Havendo extino da atividade empresarial no mbito da base territorial do sindicato, no h razo para subsistir a estabilidade. V - O registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical durante o perodo de aviso prvio, ainda que indenizado, no lhe assegura a estabilidade, visto que inaplicvel a regra do 3 do art. 543 da Consolidao das Leis do Trabalho.

  • O TST tem excludo a estabilidade provisria dos Membros do Conselho Fiscal do sindicato, sob argumento de que apenas fiscalizam a gesto financeira, no o dirigem. Esse o entendimento da Orientao Jurisprudencial n. 365, do TST:

    OJ n. 365, SBDI-1, do TST. ESTABILIDADE PROVISRIA. MEMBRO DE CONSELHO FISCAL DE SINDICATO. INEXISTNCIA (DJ 20, 21 e 23.05.2008) Membro de conselho fiscal de sindicato no tem direito estabilidade prevista nos arts. 543, 3, da CLT e 8, VIII, da CF/1988, porquanto no representa ou atua na defesa de direitos da categoria respectiva, tendo sua competncia limitada fiscalizao da gesto financeira do sindicato (art. 522, 2, da CLT).

    O TST entende tambm que o delegado sindical no tem direito a estabilidade, conforme a OJ n. 369, da SBDI-1, do TST:

    OJ n. 369, da SBDI-1, do TST. ESTABILIDADE PROVISRIA. DELEGADO SINDICAL. INAPLICVEL. (DEJT divulgado em 03, 04 e 05.12.2008) O delegado sindical no beneficirio da estabilidade provisria prevista no art. 8, VIII, da CF/1988, a qual dirigida, exclusivamente, queles que exeram ou ocupem cargos de direo nos sindicatos, submetidos a processo eletivo.

    Como mencionado, o dirigente goza de estabilidade provisria. Caso cometa falta grave, esta dever ser aprurada por meio de inqurito judicial, segundo a Smula 197 do STF e da Smula 379, do TST:

    Smula n 197 do STF EMPREGADO COM REPRESENTAO SINDICAL - DESPEDIDA - INQURITO EM QUE SE APURE FALTA GRAVE O empregado com representao sindical s pode ser despedido mediante inqurito em que se apure falta grave. Smula n 379 do TST DIRIGENTE SINDICAL. DESPEDIDA. FALTA GRAVE. INQURITO JUDICIAL. NECESSIDADE (converso da Orientao Jurisprudencial n 114 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 O dirigente sindical somente poder ser dispensado por falta

  • grave mediante a apurao em inqurito judicial, inteligncia dos arts. 494 e 543, 3, da CLT. (ex-OJ n 114 da SBDI-1 - inserida em 20.11.1997)

    Ainda sobre estabilidade provisria, o caput do art. 165 da CLT dispe que"os titulares da representao dos empregados nas CIPA(s) no podero sofrer despedida arbitrria, entendendo-se como tal a que no se fundar em motivo disciplinar, tcnico, econmico ou financeiro". Conforme o inciso II, do art. 10 do ato das disposies constitucionais transitrias (ADCT), "at que seja promulgada a lei complementar a que se refere o art. 7, I, da Constituio, fica vedada a dispensa arbitrria ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direo de comisses internas de preveno de acidentes, desde o registro de sua candidatura at um ano aps o final de seu mandato". Sobre o tema, importante observar o entendimento do enunciado n 339, do TST:

    TST Enunciado n 339 - Res. 39/1994, DJ 20.12.1994 - Mantida - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 - Incorporadas as Orientaes Jurisprudenciais ns 25 e 329 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 Suplente da CIPA (Comisses Internas de Preveno de Acidentes) - Garantia de Emprego I - O suplente da CIPA goza da garantia de emprego prevista no art. 10, II, "a", do ADCT a partir da promulgao da Constituio Federal de 1988. (ex-Smula n 339 - Res. 39/1994, DJ 22.12.1994 - e ex-OJ n 25 da SBDI-1 - inserida em 29.03.1996) II - A estabilidade provisria do cipeiro no constitui vantagem pessoal, mas garantia para as atividades dos membros da CIPA, que somente tem razo de ser quando em atividade a empresa. Extinto o estabelecimento, no se verifica a despedida arbitrria, sendo impossvel a reintegrao e indevida a indenizao do perodo estabilitrio. (ex-OJ n 329 da SBDI-1 - DJ 09.12.2003)

    Outro ponto importante sobre a estabilidade provisria em relao ao empregado que sofreu acidente de trabalho. O art. 118 da Lei 8.213/91 garante a este empregado, vtima de acidente do trabalho, o emprego por 12 meses aps a cesso do auxlio-doena acidentrio.

  • Caso, o empregado que se acidentou, volte ao servio, nos primeiros quinze dias de afastamento remunerado pela empresa, este no ser beneficiado com a garantia de emprego durante o perodo mencionado no art. 118, acima transcrito. O artigo estudado apresenta como pressuposto para adquirir a garantia, a percepo do auxlio-doena acidentrio, o qual s se recebe a partir do 16 dia aps o acidente.

    Smula n 378 do TST ESTABILIDADE PROVISRIA. ACIDENTE DO TRABALHO. ART. 118 DA LEI N 8.213/1991. (inserido item III) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012 I - constitucional o artigo 118 da Lei n 8.213/1991 que assegura o direito estabilidade provisria por perodo de 12 meses aps a cessao do auxlio-doena ao empregado acidentado. (ex-OJ n 105 da SBDI-1 - inserida em 01.10.1997) II - So pressupostos para a concesso da estabilidade o afastamento superior a 15 dias e a conseqente percepo do auxlio-doena acidentrio, salvo se constatada, aps a despedida, doena profissional que guarde relao de causalidade com a execuo do contrato de emprego. (primeira parte - ex-OJ n 230 da SBDI-1 - inserida em 20.06.2001) III III - O empregado submetido a contrato de trabalho por tempo determinado goza da garantia provisria de emprego decorrente de acidente de trabalho prevista no n no art. 118 da Lei n 8.213/91.

    No podemos deixar de observar a garantia de emprego (estabilidade provisria) da gestante. Conforme dispe o art. 10, "b", do ADCT, vedada a dispensa arbitrria ou sem justa causa da empregado gestante da confirmao da sua gravidez at cinco meses aps o parto. Sobre o tema, importante observar o entendimento do enunciado 244, do TST:

    Smula n 244 do TST GESTANTE. ESTABILIDADE PROVISRIA (redao do item III alterada na sesso do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012 I - O desconhecimento do estado gravdico pelo empregador no afasta o direito ao pagamento da indenizao decorrente da estabilidade (art. 10, II, "b" do ADCT).

  • II - A garantia de emprego gestante s autoriza a reintegrao se esta se der durante o perodo de estabilidade. Do contrrio, a garantia restringe-se aos salrios e demais direitos correspondentes ao perodo de estabilidade. III - A empregada gestante tem direito estabilidade provisria prevista no art. 10, inciso II, alnea b, do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias, mesmo na hiptese de admisso mediante contrato por tempo determinado.

    b.2. Fundo de Garantia do Tempo de Servio. O Fundo de Garantia do Tempo de Servio, segundo Delgado, consiste em recolhimentos pecunirios mensais, em conta bancria vinculada em nome do trabalhador, conforme parmetro de clculo estipulado legalmente, podendo ser sacado pelo obreiro em situaes tipificadas pela ordem jurdica, sem prejuzo de acrscimo percentual condicionado ao tipo de resciso de seu contrato laborativo, formando, porm, o conjunto global e indiferenciado de depsitos um fundo social de destinao legalmente especificada. O FGTS foi criado pela Lei n. 5.107/1966, como um sistema alternativo ao sistema indenizatrio e estabilitrio da CLT. A Constituio Federal de 1988, em seu art. 7, III, eliminou a possibilidade de opo pelo FGTS, tornando-o sistema obrigatrio. Porm, a Lei que criou o sistema do FGTS foi substituda pela Lei n. 8.036/1990, vigorante at hoje. Conforme o art. 2 da atual lei 8.036/90, o FGTS constitudo pelos saldos das contas vinculadas a que se refere esta lei e outros recursos a ele incorporados, devendo ser aplicados com atualizao monetria e juros, de modo a assegurar a cobertura de suas obrigaes.

    1 Constituem recursos incorporados ao FGTS, nos termos do caput deste artigo: a) eventuais saldos apurados nos termos do art. 12, 4; b) dotaes oramentrias especficas; c) resultados das aplicaes dos recursos do FGTS; d) multas, correo monetria e juros moratrios devidos; e) demais receitas patrimoniais e financeiras. 2 As contas vinculadas em nome dos trabalhadores so absolutamente impenhorveis.

  • O FGTS ser regido por normas e diretrizes estabelecidas por um Conselho Curador, composto por representao de trabalhadores, empregadores e rgos e entidades governamentais, na forma estabelecida pelo Poder Executivo. I - Ministrio do Trabalho; II - Ministrio do Planejamento e Oramento; III - Ministrio da Fazenda; IV - Ministrio da Indstria, do Comrcio e do Turismo; V - Caixa Econmica Federal; VI - Banco Central do Brasil. A Presidncia do Conselho Curador ser exercida pelo representante do Ministrio do Trabalho e da Previdncia Social. Segundo o art. 4 da Lei, a gesto da aplicao do FGTS ser efetuada pelo Ministrio da Ao Social, cabendo Caixa Econmica Federal (CEF) o papel de agente operador. Observou-se que, aps a CF/88, todos os trabalhadores urbanos e rurais passaram a ser regidos pelo sistema do FGTS, conforme art. 7, III, CF/88, at os trabalhadores admitidos antes da data da promulgao da CF, que no eram optantes do regime do FGTS. Desta forma, importante analisar o art. 14 da Lei n. 8.036/90:

    Art. 14. Fica ressalvado o direito adquirido dos trabalhadores que, data da promulgao da Constituio Federal de 1988, j tinham o direito estabilidade no emprego nos termos do Captulo V da Ttulo IV da CLT. 1 O tempo do trabalhador no optante do FGTS, anterior a 5 de outubro de 1988, em caso de resciso sem justa causa pelo empregador, reger-se- pelos dispositivos constantes dos arts. 477, 478 e 479, da CLT. 2 O tempo de servio anterior atual Constituio poder ser transacionado entre empregador e empregado, respeitado o limite mnimo de 60 (sessenta) por cento da indenizao prevista. 3 facultado ao empregador desobrigar-se da responsabilidade da indenizao relativa ao tempo de servio anterior opo, depositando na conta vinculada do trabalhador, at o ltimo dia til do ms previsto em lei para o pagamento de salrio, o valor correspondente indenizao, aplicando-se ao depsito, no que couber, todas as disposies desta lei. 4 Os trabalhadores podero a qualquer momento optar pelo

  • FGTS com efeito retroativo a 1 de janeiro de 1967 ou data de sua admisso, quando posterior quela.

    Segundo o TST:

    Smula n 54 do TST OPTANTE (mantida) Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2001 Rescindindo por acordo seu contrato de trabalho, o empregado estvel optante tem direito ao mnimo de 60% (sessenta por cento) do total da indenizao em dobro, calculada sobre o maior salrio percebido no emprego. Se houver recebido menos do que esse total, qualquer que tenha sido a forma de transao, assegura-se-lhe a complementao at aquele limite.

    O TST apresenta em sua Smula 98 que o FGTS tem natureza jurdica indenizatria:

    Smula n 98 do TST FGTS. INDENIZAO. EQUIVALNCIA. COMPATIBILIDADE (incorporada a Orientao Jurisprudencial n 299 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 I - A equivalncia entre os regimes do Fundo de Garantia do Tempo de Servio e da estabilidade prevista na CLT meramente jurdica e no econmica, sendo indevidos valores a ttulo de reposio de diferenas. (ex-Smula n 98 - RA 57/1980, DJ 06.06.1980) II - A estabilidade contratual ou a derivada de regulamento de empresa so compatveis com o regime do FGTS. Diversamente ocorre com a estabilidade legal (decenal, art. 492 da CLT), que renunciada com a opo pelo FGTS. (ex-OJ n 299 da SBDI-1 - DJ 11.08.2003)

    Segundo o art. 15 da mesma Lei, todos os empregadores ficam obrigados a depositar, at o dia 7 (sete) de cada ms, em conta bancria vinculada, a importncia correspondente a 8 (oito) por cento da remunerao paga ou devida, no ms anterior, a cada trabalhador, includas na remunerao as parcelas de que tratam os arts. 457 e 458 da CLT e a gratificao de Natal a que se refere a Lei n. 4.090, de 13 de julho de 1962, com as modificaes da Lei n 4.749, de 12 de agosto de 1965.

  • O art. 20 da Lei do FGTS apresenta as situaes em que a conta poder ser movimentada, seno vejamos:

    Art. 20. A conta vinculada do trabalhador no FGTS poder ser movimentada nas seguintes situaes: I - despedida sem justa causa, inclusive a indireta, de culpa recproca e de fora maior; (Redao dada pela Medida Provisria n 2.197-43, de 2001) II - extino total da empresa, fechamento de quaisquer de seus estabelecimentos, filiais ou agncias, supresso de parte de suas atividades, declarao de nulidade do contrato de trabalho nas condies do art. 19-A, ou ainda falecimento do empregador individual sempre que qualquer dessas ocorrncias implique resciso de contrato de trabalho, comprovada por declarao escrita da empresa, suprida, quando for o caso, por deciso judicial transitada em julgado; (Redao dada pela Medida Provisria n 2.164-41, de 2001) III - aposentadoria concedida pela Previdncia Social; IV - falecimento do trabalhador, sendo o saldo pago a seus dependentes, para esse fim habilitados perante a Previdncia Social, segundo o critrio adotado para a concesso de penses por morte. Na falta de dependentes, faro jus ao recebimento do saldo da conta vinculada os seus sucessores previstos na lei civil, indicados em alvar judicial, expedido a requerimento do interessado, independente de inventrio ou arrolamento; V - pagamento de parte das prestaes decorrentes de financiamento habitacional concedido no mbito do Sistema Financeiro da Habitao (SFH), desde que: a) o muturio conte com o mnimo de 3 (trs) anos de trabalho sob o regime do FGTS, na mesma empresa ou em empresas diferentes; b) o valor bloqueado seja utilizado, no mnimo, durante o prazo de 12 (doze) meses; c) o valor do abatimento atinja, no mximo, 80 (oitenta) por cento do montante da prestao; VI - liquidao ou amortizao extraordinria do saldo devedor de financiamento imobilirio, observadas as condies estabelecidas pelo Conselho Curador, dentre elas a de que o financiamento seja concedido no mbito do SFH e haja interstcio mnimo de 2 (dois) anos para cada movimentao; VII pagamento total ou parcial do preo de aquisio de moradia prpria, ou lote urbanizado de interesse social no

  • construdo, observadas as seguintes condies: (Redao dada pela Lei n 11.977, de 2009) a) o muturio dever contar com o mnimo de 3 (trs) anos de trabalho sob o regime do FGTS, na mesma empresa ou empresas diferentes; b) seja a operao financivel nas condies vigentes para o SFH; VIII - quando o trabalhador permanecer trs anos ininterruptos, a partir de 1 de junho de 1990, fora do regime do FGTS, podendo o saque, neste caso, ser efetuado a partir do ms de aniversrio do titular da conta. (Redao dada pela Lei n 8.678, de 1993) IX - extino normal do contrato a termo, inclusive o dos trabalhadores temporrios regidos pela Lei n 6.019, de 3 de janeiro de 1974; X - suspenso total do trabalho avulso por perodo igual ou superior a 90 (noventa) dias, comprovada por declarao do sindicato representativo da categoria profissional. XI - quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes for acometido de neoplasia maligna. (Includo pela Lei n 8.922, de 1994) XII - aplicao em quotas de Fundos Mtuos de Privatizao, regidos pela Lei n 6.385, de 7 de dezembro de 1976, permitida a utilizao mxima de 50 % (cinqenta por cento) do saldo existente e disponvel em sua conta vinculada do Fundo de Garantia do Tempo de Servio, na data em que exercer a opo. (Includo pela Lei n 9.491, de 1997) (Vide Decreto n 2.430, 1997) XIII - quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes for portador do vrus HIV; (Includo pela Medida Provisria n 2.164-41, de 2001) XIV - quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes estiver em estgio terminal, em razo de doena grave, nos termos do regulamento; (Includo pela Medida Provisria n 2.164-41, de 2001) XV - quando o trabalhador tiver idade igual ou superior a setenta anos. (Includo pela Medida Provisria n 2.164-41, de 2001) XVI - necessidade pessoal, cuja urgncia e gravidade decorra de desastre natural, conforme disposto em regulamento, observadas as seguintes condies: (Includo pela Lei n 10.878, de 2004) Regulamento Regulamento a) o trabalhador dever ser residente em reas comprovadamente atingidas de Municpio ou do Distrito Federal em situao de emergncia ou em estado de

  • calamidade pblica, formalmente reconhecidos pelo Governo Federal; (Includo pela Lei n 10.878, de 2004) b) a solicitao de movimentao da conta vinculada ser admitida at 90 (noventa) dias aps a publicao do ato de reconhecimento, pelo Governo Federal, da situao de emergncia ou de estado de calamidade pblica; e (Includo pela Lei n 10.878, de 2004) c) o valor mximo do saque da conta vinculada ser definido na forma do regulamento. (Includo pela Lei n 10.878, de 2004) XVII - integralizao de cotas do FI-FGTS, respeitado o disposto na alnea i do inciso XIII do art. 5o desta Lei, permitida a utilizao mxima de 30% (trinta por cento) do saldo existente e disponvel na data em que exercer a opo. (Redao dada pela Lei n 12.087, de 2009) 1 A regulamentao das situaes previstas nos incisos I e II assegurar que a retirada a que faz jus o trabalhador corresponda aos depsitos efetuados na conta vinculada durante o perodo de vigncia do ltimo contrato de trabalho, acrescida de juros e atualizao monetria, deduzidos os saques. 2 O Conselho Curador disciplinar o disposto no inciso V, visando beneficiar os trabalhadores de baixa renda e preservar o equilbrio financeiro do FGTS. 3 O direito de adquirir moradia com recursos do FGTS, pelo trabalhador, s poder ser exercido para um nico imvel. 4 O imvel objeto de utilizao do FGTS somente poder ser objeto de outra transao com recursos do fundo, na forma que vier a ser regulamentada pelo Conselho Curador. 5 O pagamento da retirada aps o perodo previsto em regulamento, implicar atualizao monetria dos valores devidos. 6o Os recursos aplicados em cotas de fundos Mtuos de Privatizao, referidos no inciso XII, sero destinados, nas condies aprovadas pelo CND, a aquisies de valores mobilirios, no mbito do Programa Nacional de Desestatizao, de que trata a Lei no 9.491, de 1997, e de programas estaduais de desestatizao, desde que, em ambos os casos, tais destinaes sejam aprovadas pelo CND. (Redao dada pela Lei n 9.635, de 1998) 7o Ressalvadas as alienaes decorrentes das hipteses de que trata o 8o, os valores mobilirios a que se refere o pargrafo anterior s podero ser integralmente vendidos,

  • pelos respectivos Fundos, seis meses aps a sua aquisio, podendo ser alienada em prazo inferior parcela equivalente a 10% (dez por cento) do valor adquirido, autorizada a livre aplicao do produto dessa alienao, nos termos da Lei no 6.385, de 7 de dezembro de 1976. (Redao dada pela Lei n 9.635, de 1998) 8o As aplicaes em Fundos Mtuos de Privatizao e no FI-FGTS so nominativas, impenhorveis e, salvo as hipteses previstas nos incisos I a XI e XIII a XVI do caput deste artigo, indisponveis por seus titulares.(Redao dada pela Lei n 11.491, de 2007) 9 Decorrido o prazo mnimo de doze meses, contados da efetiva transferncia das quotas para os Fundos Mtuos de Privatizao, os titulares podero optar pelo retorno para sua conta vinculada no Fundo de Garantia do Tempo de Servio. (Includo pela Lei n 9.491, de 1997) 10. A cada perodo de seis meses, os titulares das aplicaes em Fundos Mtuos de Privatizao podero transferi-las para outro fundo de mesma natureza. (Includo pela Lei n 9.491, de 1997) 11. O montante das aplicaes de que trata o 6 deste artigo ficar limitado ao valor dos crditos contra o Tesouro Nacional de que seja titular o Fundo de Garantia do Tempo de Servio. (Includo pela Lei n 9.491, de 1997) 12. Desde que preservada a participao individual dos quotistas, ser permitida a constituio de clubes de investimento, visando a aplicao em quotas de Fundos Mtuos de Privatizao. (Includo pela Lei n 9.491, de 1997) 13. A garantia a que alude o 4o do art. 13 desta Lei no compreende as aplicaes a que se referem os incisos XII e XVII do caput deste artigo. (Redao dada pela Lei n 11.491, de 2007) 14. Ficam isentos do imposto de renda: (Redao dada pela Lei n 11.491, de 2007) I - a parcela dos ganhos nos Fundos Mtuos de Privatizao at o limite da remunerao das contas vinculadas de que trata o art. 13 desta Lei, no mesmo perodo; e (Includo pela Lei n 11.491, de 2007) II - os ganhos do FI-FGTS e do Fundo de Investimento em Cotas - FIC, de que trata o 19 deste artigo. (Includo pela Lei n 11.491, de 2007) 15. A transferncia de recursos da conta do titular no Fundo de Garantia do Tempo de Servio em razo da aquisio de aes, nos termos do inciso XII do caput deste artigo, ou de cotas do FI-FGTS no afetar a base de clculo

  • da multa rescisria de que tratam os 1o e 2o do art. 18 desta Lei. (Redao dada pela Lei n 11.491, de 2007) 16. Os clubes de investimento a que se refere o 12 podero resgatar, durante os seis primeiros meses da sua constituio, parcela equivalente a 5% (cinco por cento) das cotas adquiridas, para atendimento de seus desembolsos, autorizada a livre aplicao do produto dessa venda, nos termos da Lei no 6.385, de 7 de dezembro de 1976. (Includo pela Lei n 9.635, de 1998) 17. Fica vedada a movimentao da conta vinculada do FGTS nas modalidades previstas nos incisos V, VI e VII deste artigo, nas operaes firmadas, a partir de 25 de junho de 1998, no caso em que o adquirente j seja proprietrio ou promitente comprador de imvel localizado no Municpio onde resida, bem como no caso em que o adquirente j detenha, em qualquer parte do Pas, pelo menos um financiamento nas condies do SFH. (Includo pela Medida Provisria n 2.197-43, de 2001) 18. indispensvel o comparecimento pessoal do titular da conta vinculada para o pagamento da retirada nas hipteses previstas nos incisos I, II, III, VIII, IX e X deste artigo, salvo em caso de grave molstia comprovada por percia mdica, quando ser paga a procurador especialmente constitudo para esse fim. (Includo pela Medida Provisria n 2.197-43, de 2001) 19. A integralizao das cotas previstas no inciso XVII do caput deste artigo ser realizada por meio de Fundo de Investimento em Cotas - FIC, constitudo pela Caixa Econmica Federal especificamente para essa finalidade. (Includo pela Lei n 11.491, de 2007) 20. A Comisso de Valores Mobilirios estabelecer os requisitos para a integralizao das cotas referidas no 19 deste artigo, devendo condicion-la pelo menos ao atendimento das seguintes exigncias: (Includo pela Lei n 11.491, de 2007) I - elaborao e entrega de prospecto ao trabalhador; e (Includo pela Lei n 11.491, de 2007) II - declarao por escrito, individual e especfica, pelo trabalhador de sua cincia quanto aos riscos do investimento que est realizando. (Includo pela Lei n 11.491, de 2007) 21. As movimentaes autorizadas nos incisos V e VI do caput sero estendidas aos contratos de participao de grupo de consrcio para aquisio de imvel residencial, cujo bem j tenha sido adquirido pelo consorciado, na forma a ser regulamentada pelo Conselho Curador do FGTS. (Includo

  • pela Lei n 12.058, de 2009)

    Importante destacar ainda a Smula 466 do STJ:

    STJ Smula n 466 - 13/10/2010 - DJe 25/10/2010 Conta Vinculada ao FGTS - Direito de Saque do Saldo Respectivo Quando Declarado Nulo seu Contrato de Trabalho por Ausncia de Prvia Aprovao em Concurso Pblico O titular da conta vinculada ao FGTS tem o direito de sacar o saldo respectivo quando declarado nulo seu contrato de trabalho por ausncia de prvia aprovao em concurso pblico.

    Conforme art. 7, XXIX, da CF, os crditos trabalhistas prescrevem em 5 anos para trabalhadores urbanos e rurais, at o limite de 2 anos aps a extino do contrato de trabalho. Em relao ao FGTS a prescrio trintenria, conforme nova redao da Smula 362, do TST:

    Smula n 362 do TST FGTS. PRESCRIO (nova redao) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 trintenria a prescrio do direito de reclamar contra o no-recolhimento da contribuio para o FGTS, observado o prazo de 2 (dois) anos aps o trmino do contrato de trabalho.

    c. Legislao

    CF art. 7; 8, VIII. CLT arts. 165; 477 a 479; 482; 492 a 500; 543, 3. Smula TST 54; 98; 244; 339; 362; 369; 378; 379. OJ SDI-I/TST 365; 369. Smula STF 197. Smula STJ 466. Lei n. 8.213/91 art. 118. Lei n. 5.107/66. Lei n. 8.036/90.

  • d. Julgados/informativos

    TST - RECURSO DE REVISTA RR 35720125040014 3-57.2012.5.04.0014 (TST) Data de publicao: 20/09/2013 Ementa: RECURSO DE REVISTA. ESTABILIDADE DA GESTANTE. CONTRATO DE EXPERINCIA. Nos termos d o atual entendimento desta Corte, consubstanciado no item III, da Smula n 244, - A empregada gestante tem direito estabilidade provisria prevista no art. 10, inciso II, alnea b, do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias, mesmo na hiptese de admisso mediante contrato por tempo determinado-. Recurso de revista de que se conhece e a que se d provimento. TRT-2 - RECURSO ORDINRIO RO 12942820125020 SP 00012942820125020312 A28 (TRT-2) Data de publicao: 29/10/2013 Ementa: ESTABILIDADE. MEMBRO DA CIPA. INDENIZAO SUBSTITUTIVA. Segundo dispe o art. 165 , da CLT , os titulares de representao da CIPA no podero sofrer despedida arbitrria, assim entendida aquela que no tiver fundamento em motivo disciplinar, tcnico, econmico ou financeiro, situaes no comprovadas nos autos. Por outro lado, no h falar em renncia, na hiptese, destacando-se que a parte tem a faculdade de propor a ao no momento que julgar conveniente, devendo respeita, apenas, o prazo prescricional (inteligncia da Orientao Jurisprudencial n 399, da SBDI-1, do C. TST). Ademais, da narrativa dos autos emerge a inviabilidade da reintegrao, sendo imperiosa a manuteno do r. julgado, que autorizou o pagamento de indenizao sustitutiva. TST - RECURSO DE REVISTA RR 8866720115220004 886-67.2011.5.22.0004 (TST) Data de publicao: 09/08/2013 Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. ESTABILIDADE. DIRIGENTE SINDICAL. LIMITAO IMPOSTA PELO ART. 522 DA CLT . NORMA RECEPCIONADA PELA CONSTITUIO FEDERAL . Constatada contrariedade Smula n. 369 do TST, merece ser processado o Recurso de Revista, nos termos do art. 896 , a, da CLT . Agravo de Instrumento conhecido e provido. RECURSO DE REVISTA. ESTABILIDADE. DIRIGENTE SINDICAL. LIMITAO IMPOSTA PELO ART. 522 DA CLT . NORMA RECEPCIONADA PELA CONSTITUIO FEDERAL . O entendimento sedimentado nesta Corte, consubstanciado no item II da Smula n. 369, que o art. 522 da CLT foi recepcionado pela CF/88 . Diante deste posicionamento, estabeleceu-se que -fica limitada, assim, a estabilidade a que alude o

  • art. 543 , 3. , da CLT a sete dirigentes sindicais e igual nmero de suplentes-. Afastada a tese adotada pelo Regional, de que a limitao imposta pelo art. 543 , 3. , da CLT viola o disposto no art. 8. , I , da CF/88 , passa-se anlise ftica de estar ou no o Obreiro inserido entre os integrantes detentores da estabilidade vindicada. Tendo em vista a impossibilidade de se revolver fatos e provas no mbito do Recurso de Revista, torna-se imperiosa a remessa dos autos ao Tribunal de origem, para que verifique se, no caso concreto, o empregado faz jus estabilidade provisria, nos termos da fundamentao esposada. Recurso de Revista conhecido e provido. TST - RECURSO DE REVISTA RR 1189004320015190004 118900-43.2001.5.19.0004 (TST) Data de publicao: 22/02/2008 Ementa: ESTABILIDADE DO DELEGADO SINDICAL ELEITO. IMPOSSIBILIDADE LEGAL. A garantia inscrita no art. 543 , 3 , da CLT , dirigida ao empregado eleito paracargo de direo ou representao sindical, assim considerado aquele-cujo exerccio ou indicao decorre de eleio prevista em lei-, na dico do 4 do aludido art. 543. E no h previso legal para eleio de delegado sindical. Logo delegado sindical, ainda que eleito, no ostenta cargo de direo ou de representao sindical, razo por que no se beneficia da garantia da estabilidade provisria.Recurso de Revista de que se conhece e a que se d provimento. TRT-1 - Recurso Ordinrio RO 11433920125010070 RJ (TRT-1) Data de publicao: 30/09/2013 Ementa: ESTABILIDADE. ACIDENTE DE TRABALHO. A estabilidade acidentria somente garantida ao segurado que ficar afastado do trabalho por mais de quinze dias e receber o respectivo auxlio-doena acidentrio, ou se ficar comprovada, aps a sua dispensa, alguma doena profissional que tenha relao de causalidade com a execuo do contrato de emprego. Inteligncia da Smula n 378, do C. TST. Desprovimento de recurso. TST - RECURSO DE REVISTA RR 494004620095100007 49400-46.2009.5.10.0007 (TST) Data de publicao: 13/09/2013 Ementa: FGTS. PRESCRIO. Esta Corte superior consolidou entendimento de que a prescrio para reclamar os recolhimentos de FGTS trintenria, desde que ajuizada a ao no prazo de dois anos, contados do trmino do contrato de trabalho. Esse entendimento foi consolidado na Smula n 362, in verbis : "FGTS. Prescrio - trintenria a prescrio do direito de reclamar contra o no-

  • recolhimento da contribuio para o FGTS, observado o prazo de 2 (dois) anos aps o trmino do contrato de trabalho." No caso dos autos, o Regional consignou que o contrato de trabalho foi extinto em 2/3/2007, tendo sido ajuizada a reclamao em 27/3/2009, portanto, mais de dois anos aps o fim do contrato. Verifica-se, pois, que o Regional, ao afastar a prescrio bienal, aplicou mal o disposto na smula citada. Cumpre esclarecer, por oportuno, que fato incontroverso nos autos que a pretenso obreira no receber reflexos de FGTS sobre outras verbas, mas sim o depsito de parcelas do FGTS no efetuado, nos termos da Smula n 363 desta Corte, ante a declarao de nulidade do contrato de trabalho por ausncia de concurso pblico. Prejudicada a anlise dos demais temas. Recurso de revista conhecido e provido.

    e. Leitura sugerida

    - BARROS, Alice Monteiro de. Curso de Direito do Trabalho. 9ed. So Paulo: Ltr, 2013 (Estabilidade e Garantias provisrias de emprego. Fundamentos. Conceito. Caracterizao e Distines. Formas de estabilidade. Renncia Estabilidade. Homologao. Despedida de empregado estvel. Efeitos; O Fundo de Garantia por tempo de servio). - BRAIANI, Ktia Lirim Pasquini. A estabilidade da empregada gestante e o abuso do direito. In: Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 15 Regio, Campinas, n. 27, p. 167-177, 2005. Disponvel em http://portal.trt15.jus.br/documents/124965/125428/Rev27Art9.pdf/660e41e1-0dfa-4a07-8a85-038fd429db88 - DELGADO, Maurcio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 13ed. So Paulo: Ltr, 2014 (Cap. XXXII - Estabilidade e garantias de emprego. Indenizaes rescisrias FGTS)

    - cabvel estabilidade provisria por acidente de trabalho em contrato de experincia. In: Notcias, site Professor Leone Pereira, 02.07.2012. Fonte: www.trt3.jus.br. Disponvel em http://www.professorleonepereira.com.br/noticias/texto.php?item=3695

    f. Leitura complementar

    - ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Manual de Direito do Trabalho. 17 ed. So Paulo: Mtodo, 2013.

  • - CALVO, Adriana. Manual de Direito do Trabalho. 2 ed. So Paulo: Saraiva, 2013. - CASSAR, Vlia Bomfim. Direito do Trabalho. 9 ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2014 (Cap. 34 Estabilidade; Cap. 35 - FGTS). - GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Curso de Direito do Trabalho. 8 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2014 (Estabilidade; Fundo de Garantia por tempo de servio).

    - MANUS, Pedro Paulo Teixeira. Direito do Trabalho. 14 ed. So Paulo: Atlas, 2012 (Cap. 12 Extino do Contrato de Trabalho Estabilidade; FGTS). - MARTINEZ, Luciano. Curso de Direito do Trabalho. 5 ed. So Paulo: Saraiva, 2014 (Estabilidade; FGTS). - MARTINS, Srgio Pinto. Manual do FGTS. 4 ed. So Paulo: Atlas, 2010. - _______________. Curso de Direito do Trabalho. 6 ed. So Paulo: Atlas, 2014.

    - PINTO, Ronaldo Nogueira Martins. Estabilidade do empregado da empresa de carter estatal. In: Artigos, Saraivajur, 18.10.2007. Disponvel em: http://www.saraivajur.com.br/menuEsquerdo/doutrinaArtigosDetalhe.aspx?Doutrina=978

    - ROMAR, Carla Teresa Martins. Direito do Trabalho Esquematizado. 1 ed. So Paulo: Saraiva, 2013 (Cap. 18 Estabilidade no emprego ; Cap. 19 FGTS). - SOBRINHO, Zu Palmeira. Estabilidade. So Paulo: Ltr, 2002.

    - SSSEKIND, Arnaldo. Curso de direito do trabalho. Rio de Janeiro: Renovar, 2010 (Cap. XIV FGTS; Cap. XV Estabilidade no emprego).