Upload
marcelo-azevedo
View
13
Download
6
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Criminologia Epistemologica
Citation preview
5/6/2013
1
CRIMINOLOGIA
Prof. Mnica Resende Gamboa
MODELOS REAO AO DELITO1. DISSUASRIO
Clssico, Retributivo ou Penal
Punio do infrator atravs de atuao estatal punitiva e intimidatria, proporcional ao dano causado;
No h qualquer espao para outros objetivos (ressocializao, reparao do dano etc)
Justia dura, inflexvel, capaz de deter a criminalidade por meio do contra-estmulo da pena.
MODELOS REAO AO DELITO2. RESSOCIALIZADOR
Foco est na pessoa do delinquente enquanto preso;
Busca ressocializar o indivduo criminoso reeducando-o para reintegr-lo sociedade, aps o cumprimento da pena que lhe foi imposta;
Delito reconhecido como um evento multifatorial;
Compete ao Estado a rdua misso de agregar valores ao infrator enquanto estiver sob sua tutela com o fito de reabilit-lo para a vida em sociedade.
5/6/2013
2
MODELOS REAO AO DELITO3. INTEGRADOR
Consensual ou Restaurador;
Defende a desjudicializao do delito baseado na interveno mnima;
Sistema carcerrio est reservado como ltima ratio
Potencializa o desenvolvimento de mtodos alternativos de resoluo de conflitos (acordo, negociao, conciliao etc)
Busca a pacificao atravs da utilizao de prticas restaurativas em casos penais, razo pela qual o torna o modelo mais completo de reao ao delito.
TEORIA DA PENA1) Teoria Retributiva
2) Teoria Prevencionistaa) Geral:
a.1) positiva a.2) negativa
b) Especial:b.1) positivab.2) negativa
3) Teoria Mista
TEORIA RETRIBUTIVA Teoria Absoluta
Considera que a pena se esgota na idia de pura retribuio (castigo);
Sua finalidade basicamente punitiva, ou seja, responde ao mal constitutivo do delito com outro mal imposto ao autor do delito;
Considera a pena uma espcie de penitncia que o condenado deve cumprir para purgar seu ato injusto e sua culpabilidade;
Esta medida parte de uma doutrina puramente social-negativa que acaba por se revelar estranha e inimiga de qualquer tentativa de socializao do delinqente e de restaurao da paz jurdica da comunidade afetada pelo crime
Fase da condenao (Klaus Roxin): perodo em que o indivduo infrator julgado e apenado, momento da retribuio;
5/6/2013
3
TEORIA PREVENTIVATeoria Relativa
Atribuem pena a capacidade e a misso de evitar a prtica de crime;
Subdividem-se em teoria preventiva geral e teoria preventiva especial;
A pena uma medida de poltica criminal com a finalidade precpua de profilaxia criminal;
TEORIA PREVENTIVA GERAL Est direcionada generalidade dos cidados, esperando que a
ameaa da imposio da pena e sua execuo, sirva para intimidar os delinquentes potenciais (concepo negativa), e, por outro lado, robustecer a conscincia jurdica dos cidados e sua confiana e f no Direito (concepo positiva);
Preveno geral positiva: Estado se serve da pena para manter e reforar a confiana da comunidade na validade e na fora de vigncia das suas normas e no ordenamento jurdico-penal;
Preveno geral negativa: a pena concebida como forma de intimidao atravs da demonstrao do sofrimento alheio;
Fase da ameaa penal (Klaus Roxin): formulao de um preceito legal, abstratamente definido na lei em que existe a tipificao do comportamento criminoso e os estabelecimentos prisionais correspondentes;
TEORIA PREVENTIVA ESPECIAL Est direcionada ao delinquente castigado com a pena;
A pena um instrumento de atuao preventiva sobre a pessoa do criminoso com o fim de evitar que no futuro cometa novos crimes;
Sua funo proteger bens jurdicos, incidindo na personalidade do delinquente atravs da intimidao com a finalidade de que no volte a delinquir;
Divide-se em preveno positiva (ressocializadora) e preveno negativa (inocuizadora);
Preveno especial positiva: persegue a ressocializao do delinquente atravs da correo;
Preveno especial negativa: busca a intimidao ou a inocuizao mediante a privao da liberdade, neutralizando a reincidncia delitiva;
Fase da execuo da pena (Klaus Roxin): a finalidade da pena estaria na recuperao ou ressocializao do delinquente.
5/6/2013
4
TEORIA MISTA Teoria unificadora;
Essa corrente tenta recolher os aspectos mais destacados das teorias absolutas e relativas;
Entende-se que a retribuio, a preveno geral e a preveno especial so distintos aspectos de um mesmo complexo fenmeno que a pena;
Sustentam que a unidimensionalidade, em um ou outro sentido, mostra-se incapaz de abranger a complexidade dos fenmenos sociais que interessam ao Direito Penal, com consequncias graves para a segurana e os direitos fundamentais do homem;
Ressalta a necessidade de adotar uma teoria que abranja a pluralidade funcional da pena.
TEORIA DA PENA1) Retribuio Castigo
2) Preveno Conscientizaoa) Geral: coletividade
a.1) positiva: demonstrar malefcios do crimea.2) negativa: intimidao coletividade
b) Especial: criminosob.1) positiva: ressocializao b.2) negativa: inocuizao
3) Unificao pluralidade funcional da pena
PROGNOSE CRIMINOLGICA1. Conceito
2. Exame criminolgico
3. Comisso Tcnica de Classificao
4. Lei n. 10.792/03
6. Obrigatoriedade
7. Smula 439 STJ