12
XXII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétri SENDI 2016 - 07 a 10 de novembro Curitiba - PR - Brasil MATHEUS AUGUSTO LEMOS VIEIRA FILIPE MOREIRA MARTINE Companhia Energética de Minas Gerais Companhia Energética de Minas Gerais [email protected] [email protected] ESTUDO ESTATÍSTICO DAS OCORRÊNCIAS DE TRÂNSITO: UMA ANÁLISE DO PERFIL DE CONDUÇÃO DO FUNCIONÁRIO DA CEMIG Palavras-chave Acidente de Trânsito Análise estatística Eficácia de treinamento Perfil de condução Prevenção Resumo O presente trabalho apresenta o desenvolvimento do projeto “ESTUDO ESTATÍSTICO DAS OCORRÊNCIAS DE TRÂNSITO: UMA ANÁLISE DO PERFIL DE CONDUÇÃO DO FUNCIONÁRIO DA CEMIG” como resultado de um amplo incentivo à utilização de ferramentas de análise de dados e forecasting para subsídio para a tomada de decisão. Trata-se de uma análise do perfil de condução do motorista e sua relação com a Pirâmide de Bird, possibilitando a seleção de perfis com maior probabilidade de gerarem incidentes/acidentes e infrações de trânsito, além da definição da metodologia utilizada para avaliar a eficácia dos treinamentos de direção defensiva. 1. Introdução Condução de veículos em altas velocidades, contantes acelerações/desacelerações bruscas e não utilização de freio- motor em declives são algumas das atitudes que descrevem o comportamento de condutores imprudentes. O senso comum permite a conjectura de que motoristas imprudentes estão mais suscetíveis a acidentes do que condutores que dirigem de maneira defensiva. No geral, estudos sobre segurança no trânsito costumam focar na análise dos acidentes pós-ocorrência. O estudo a seguir propõe uma abordagem preditiva para detectar motoristas de perfil com maior potencial de risco, possibilitando ações proativas em relação aos seus comportamentos inseguros, evitando assim 1/12

MATHEUS AUGUSTO LEMOS VIEIRA FILIPE MOREIRA MARTINE ...abradee03.org/sendi2016/wp-content/uploads/2016/12/3996.pdf · dirigem de maneira defensiva. No geral, estudos sobre segurança

  • Upload
    others

  • View
    5

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: MATHEUS AUGUSTO LEMOS VIEIRA FILIPE MOREIRA MARTINE ...abradee03.org/sendi2016/wp-content/uploads/2016/12/3996.pdf · dirigem de maneira defensiva. No geral, estudos sobre segurança

XXII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica

SENDI 2016 - 07 a 10 de novembro

Curitiba - PR - Brasil

MATHEUS AUGUSTO LEMOS VIEIRA FILIPE MOREIRA MARTINE

Companhia Energética de Minas Gerais Companhia Energética de Minas Gerais

[email protected] [email protected]

ESTUDO ESTATÍSTICO DAS OCORRÊNCIAS DE TRÂNSITO: UMA ANÁLISE DO PERFIL DE CONDUÇÃO DO

FUNCIONÁRIO DA CEMIG

Palavras-chave

Acidente de Trânsito

Análise estatística

Eficácia de treinamento

Perfil de condução

Prevenção

Resumo

O presente trabalho apresenta o desenvolvimento do projeto “ESTUDO ESTATÍSTICO DAS OCORRÊNCIAS DE

TRÂNSITO: UMA ANÁLISE DO PERFIL DE CONDUÇÃO DO FUNCIONÁRIO DA CEMIG” como resultado de um

amplo incentivo à utilização de ferramentas de análise de dados eforecasting para subsídio para a tomada de

decisão. Trata-se de uma análise do perfil de condução do motorista e sua relação com a Pirâmide de Bird,

possibilitando a seleção de perfis com maior probabilidade de gerarem incidentes/acidentes e infrações de

trânsito, além da definição da metodologia utilizada para avaliar a eficácia dos treinamentos de direção

defensiva.

 

1. Introdução

Condução de veículos em altas velocidades, contantes acelerações/desacelerações bruscas e não utilização de freio-

motor em declives são algumas das atitudes que descrevem o comportamento de condutores imprudentes. O senso

comum permite a conjectura de que motoristas imprudentes estão mais suscetíveis a acidentes do que condutores que

dirigem de maneira defensiva. No geral, estudos sobre segurança no trânsito costumam focar na análise dos acidentes

pós-ocorrência. O estudo a seguir propõe uma abordagem preditiva para detectar motoristas de perfil com maior

potencial de risco, possibilitando ações proativas em relação aos seus comportamentos inseguros, evitando assim

1/12

Page 2: MATHEUS AUGUSTO LEMOS VIEIRA FILIPE MOREIRA MARTINE ...abradee03.org/sendi2016/wp-content/uploads/2016/12/3996.pdf · dirigem de maneira defensiva. No geral, estudos sobre segurança

possíveis acidentes. Além disso, é proposta uma metodologia para avaliar a eficácia dos treinamentos de direção

defensiva através de análise estatística dos dados do monitoramento dos eventos georreferenciados da frota de veículos

da CEMIG.

2. Desenvolvimento

2.1. Motivação do estudo estatístico das ocorrências de trânsito

No processo de investigação dos incidentes e acidentes de trabalho entre os trabalhadores da CEMIG (Companhia

Energética de Minas Gerais) ocorridos no período de 2010 a 2015, verificou-se que as ocorrências de trânsito

representaram 39,7% do total, como pode-se observar na figura 1. Esta inferência subsidiou a escolha das ocorrências

de trânsito como foco das análises estatísticas.

Figura 1 – Gráfico de Pareto com incidentes e acidentes

2.2. Bancos de dados analisados e software para análise estatística

Foram mapeados todos os bancos de dados que a empresa possui a respeito dos incidentes de trânsito (cinco no total),

descritos de forma sucinta a seguir:

Sistema CAV FROTA

Sistema utilizado para apontamento dos incidentes e acidentes de trânsito com os seguintes campos: Data e

Hora, Veículo, Condutor, Local, Descrição (Texto Livre)

Período de análise dos dados: 01/2010 a 12/2015;

Tabela com 328 Linhas e 17 Colunas;

2/12

Page 3: MATHEUS AUGUSTO LEMOS VIEIRA FILIPE MOREIRA MARTINE ...abradee03.org/sendi2016/wp-content/uploads/2016/12/3996.pdf · dirigem de maneira defensiva. No geral, estudos sobre segurança

MAPA EVENTOS DGT

Sistema utilizado para apontamento dos eventos de trânsito com os seguintes campos: Data e Hora, Veículo,

Condutor, Local, Descrição (Campo Livre)

Evento é um alerta georreferenciado gerado nas seguintes situações:

Excesso de Velocidade em Tempo Seco (acima de 110 km/h por mais de 10 segundos) ou chuvoso

 (acima de 80 km/h por mais de 10 segundos)

Freada brusca (desaceleração superior a 5 m/s²)

Excesso de rotação (exceder 5000 giros)

Banguela (veículo permanecer em ponto morto por mais de 10 segundos acima de 40km/h)

Período de análise dos dados: 01/2012 a 12/2015;

Tabela com 21.616 Linhas e 8 Colunas;

PENALIDADES MULTAS 

Sistema utilizado para registro das multas.

Período de análise: 02/2010 a 12/2015

Tabela com 246 linhas e 11 Colunas

KM RODADO POR FUNCIONÁRIO

Sistema utilizado para registro da quantidade de quilômetros rodados por motorista.

Período de análise: 01/2012 a 12/2015

Tabela com 66.095 linhas e 7 Colunas

DADOS FUNCIONAIS DO EMPREGADO

Informações oriundas do SAP com os seguintes campos: matrícula, nome completo, data de nascimento, órgão

hierárquico, cargo e treinamentos.

Período de análise: 01/2010 a 12/2015

Tabela com 1320 linhas e 8 Colunas

O processo de integração dos bancos de dados apresentou dificuldades em virtude da não padronização dos campos,

sendo necessária a higienização dos dados.

Após o processo de pré-processamento dos dados, utilizou-se o software SAS (Statistical Analysis System) como

ferramenta para as análises estatísticas e mineração de dados.

Os processos de busca do conhecimento através de informação não-estruturada foram semelhantes ao processo KDD

(Knowledge Discovery in Databases), descrito por Fayyad et al (1996), o qual pode ser sequenciado em 5 etapas

(Seleção dos dados; Pré-processamento e higienização dos dados; Transformação dos dados; Mineração dos dados;

Interpretação e avaliação) conforme a figura 2.

3/12

Page 4: MATHEUS AUGUSTO LEMOS VIEIRA FILIPE MOREIRA MARTINE ...abradee03.org/sendi2016/wp-content/uploads/2016/12/3996.pdf · dirigem de maneira defensiva. No geral, estudos sobre segurança

Figura 2 – Etapas do Processo KDD – Adaptada [1]

2.3. Análise descritiva dos dados (incidentes + eventos + multas)

Para um melhor entendimento dos eventos gerados pelo sistema de georreferenciamento do conjunto de veículos da

empresa, tornou-se necessária uma análise descritiva dos mesmos. Dessa forma foram evidenciados os dias da semana

que são mais significativos e os horários nos quais foram gerados o maior número de eventos, conforme as figuras 3 e 4.

Figura 3 – Eventos gerados por dia da semana (figura gerada pelo SAS)

4/12

Page 5: MATHEUS AUGUSTO LEMOS VIEIRA FILIPE MOREIRA MARTINE ...abradee03.org/sendi2016/wp-content/uploads/2016/12/3996.pdf · dirigem de maneira defensiva. No geral, estudos sobre segurança

Figura 4 – Eventos gerados por faixa de hora (figura gerada pelo SAS) 

Como resultado de uma demanda requerida do estudo, a partir do mês de janeiro de 2015, todos os eventos registrados

geraram uma coordenada geográfica, o que viabilizou a plotagem (através do software SAS) do mapa de Minas Gerais

com os pontos de eventos marcados. Assim, foi possível determinar os trechos das principais rodovias onde ocorreram o

maior número de eventos. 

Figura 5 – Eventos gerados nas principais rodovias de Minas Gerais (Mapa plotado pelo SAS)

2.4 O perfil do condutor aumenta a probabilidade de incidentes e multas?

A hipótese inicial do estudo foi: “Os condutores que possuem alta média de eventos têm maior probabilidade de gerar

5/12

Page 6: MATHEUS AUGUSTO LEMOS VIEIRA FILIPE MOREIRA MARTINE ...abradee03.org/sendi2016/wp-content/uploads/2016/12/3996.pdf · dirigem de maneira defensiva. No geral, estudos sobre segurança

uma ocorrência (incidente/acidente) e multas de trânsito comparado aos que possuem baixa média de eventos”. De

acordo com De Cicco e Fantazzini (1993), em 1969, a Insurance Company of North America publicou um estudo

realizado sob o comando de Frank E. Bird Jr., que apresentava relação de desvios, quase acidentes, danos à

propriedade e lesões, resultando na Pirâmide de Bird, conforme figura 6.

Figura 6 – Pirâmide de Bird - Adaptada [3]

Através da análise da pirâmide e correlacionando o estudo desenvolvido sobre as ocorrências de trânsito, os eventos

gerados (alta velocidade, freada brusca e alta rotação) foram considerados como desvios comportamentais (atos

inseguros). E, estatisticamente, quanto maior o número dos desvios na base, maior a probabilidade de ser gerada uma

ocorrência (quase acidente/ danos à propriedade/ lesão leve/ lesão grave).

Nas primeiras análises realizadas, efetuou-se a comparação de toda a família de motoristas (independente da

quantidade de quilômetros dirigidos pelos mesmos), suas médias de eventos, incidentes/acidentes e multas. Entretanto,

o resultado não foi determinístico quanto a encontrar uma correlação entre a média de eventos e uma maior

probabilidade de ocorrências de trânsito.

Como pode ser observado nas figuras 7 e 8, existe uma grande variabilidade nas faixas de quilômetros dirigidos por

motorista (desvio padrão da amostra: 23.465 quilômetros). Dessa forma, tornou-se necessária a segregação de famílias

de motoristas em amostras agrupadas por semelhança. O critério utilizado foi o número total de quilômetros dirigido por

motorista no período coletado.

6/12

Page 7: MATHEUS AUGUSTO LEMOS VIEIRA FILIPE MOREIRA MARTINE ...abradee03.org/sendi2016/wp-content/uploads/2016/12/3996.pdf · dirigem de maneira defensiva. No geral, estudos sobre segurança

Figura 7 – Quantidade de motoristas por faixa de quilômetros dirigidos

Figura 8 – Quantidade de motoristas por faixa de quilômetros dirigidos

Assim, selecionou-se o 4º quartil da amostra, que representa 25% dos condutores que dirigiram mais quilômetros no

período de análise, equivalente a um montante de 295 em 1.181 condutores. Após a seleção, segregou-se novamente a

amostra em 4 quartis (por número de eventos gerados), conforme a figura 9.

7/12

Page 8: MATHEUS AUGUSTO LEMOS VIEIRA FILIPE MOREIRA MARTINE ...abradee03.org/sendi2016/wp-content/uploads/2016/12/3996.pdf · dirigem de maneira defensiva. No geral, estudos sobre segurança

Figura 9 – Seleção dos grupos para análise comparativa

Desse modo, o Grupo 1 compreendeu os 25% que mais obtiveram mais eventos gerados dentro do grupo que

representa 25% dos que obtiveram mais quilômetros rodados.

Em seguida, foram levantados o número total de quilômetros dirigidos, eventos gerados, multas e incidentes/acidentes

por grupo, conforme as tabelas 1, 2 e 3.

Tabela 1 – Quantidades de quilômetros dirigidos e eventos gerados por Grupo

Afere-se da análise que os motoristas do Grupo 1 foram responsáveis por 69% dos eventos da amostra analisada, com

média de um evento gerado a cada 54,4 quilômetros.

8/12

Page 9: MATHEUS AUGUSTO LEMOS VIEIRA FILIPE MOREIRA MARTINE ...abradee03.org/sendi2016/wp-content/uploads/2016/12/3996.pdf · dirigem de maneira defensiva. No geral, estudos sobre segurança

Tabela 2 – Quantidade/Percentual/Razão de multas por Grupo

Tabela 3 – Quantidade/Percentual/Razão de incidentes/acidentes por Grupo

De acordo com os dados, observou-se que o Grupo 1, cuja média é de 1.171 eventos per capita, possui 14,59% a mais

de chance de gerar uma ocorrência (incidente/acidente) e 40,46% a mais de chance de gerar uma infração de trânsito

que o Grupo 4, com média de 38,1 eventos per capita.

Portanto, para a amostra analisada, concluiu-se que conforme conjectura estabelecida, os motoristas que possuem alta

média de eventos têm maior chance de gerar uma ocorrência e multas de trânsito.

Observou-se também, a existência no Grupo 4, de motoristas que não registraram nenhuma ocorrência ou multa,

conforme tabela 4:

Tabela 4 – Motoristas benchmark em segurança 

Uma futura proposta de estudo é a análise desse grupo de motoristas (benchmark), determinando-se os motivos da

condução veicular extremamente segura e seus traços de personalidade. Poderia-se investigar de que forma essa boa

prática poderia ser transmitida aos demais motoristas da empresa.

 

 

9/12

Page 10: MATHEUS AUGUSTO LEMOS VIEIRA FILIPE MOREIRA MARTINE ...abradee03.org/sendi2016/wp-content/uploads/2016/12/3996.pdf · dirigem de maneira defensiva. No geral, estudos sobre segurança

2.5 Efeito do treinamento de direção defensiva em diversos perfis de condutor e estudo de retenção

O presente estudo também se propôs a estudar a eficácia do treinamento de direção defensiva nos motoristas com

diferentes padrões de eventos gerados.

A dificuldade, no primeiro momento, foi encontrar uma metodologia para avaliar o treinamento. É comum a avaliação do

sucesso/insucesso de um treinamento através de uma ficha de avaliação ou exame. No entanto, essa metodologia

possui fatores subjetivos que dificultam o estabelecimento de parâmetros para análise. Utilizou-se então, para avaliação

do treinamento, o comparativo das médias de eventos gerados nos 6 meses anteriores e nos 6 meses posteriores ao

treinamento. Dessa forma, determinou-se que um treinamento é eficaz quando a média posterior é inferior à média

anterior.

Analisou-se também, a retenção do treinamento 18 meses após sua realização, através da comparação entre a média

de eventos no final do período e a média posterior ao treinamento. Assim sendo, foram considerados treinamentos com

retenção aqueles cuja média no final do período é menor ou igual a média posterior ao treinamento. A tabela 5 mostra a

metodologia proposta:

Tabela 5 – Motoristas benchmark em segurança 

Da análise realizada, 97 treinamentos (63% em um total de 152 estudados) foram considerados eficazes, havendo

retenção da eficácia em 85% deles.

A figura 10 exemplifica o efeito do treinamento em um motorista que encontra-se no grupo 1. Pode-se aferir que o

treinamento foi eficaz, aplicando-se a metodologia apresentada.

 

10/12

Page 11: MATHEUS AUGUSTO LEMOS VIEIRA FILIPE MOREIRA MARTINE ...abradee03.org/sendi2016/wp-content/uploads/2016/12/3996.pdf · dirigem de maneira defensiva. No geral, estudos sobre segurança

Figura 10 – Efeito do treinamento de direção defensiva em um motorista do Grupo 1

A partir dos resultados, iniciou-se a discussão dos intervalos eficazes para treinamento de direção defensiva, em função

da particularidade de cada motorista, podendo aumentar/diminuir os intervalos de treinamento para os motoristas em

função de seu perfil de condução (média de eventos gerados).

Em decorrência das análises, sugere-se a definição de intervalos ótimos de treinamento, levando-se em conta a

particularidade de cada motorista. 

3. Conclusões

Ao final das análises realizadas, concluiu-se que é possível utilizar abordagens proativas para a prevenção de acidentes

de trabalho, relacionadas à condução de veículos. O trabalho validou a conjectura inicial estabelecida de que os

motoristas que possuem alta média de eventos têm maior probabilidade de gerar ocorrências (incidente/acidente) e

multas de trânsito, na amostragem realizada. Também, verificou-se a possibilidade de se avaliar a eficácia de

treinamentos de direção defensiva, com parâmetros objetivos, que permitiram estabelecer a retenção do mesmo e

possibilidade de individualização dos períodos de treinamento.

Ganhos gerados pelo estudo:

Integração dos bancos de dados;Padronização da informação;Melhoria da qualidade das informações inseridas;Incentivo a utilização de ferramentas estatísticas para tomada de decisão;Estabelecimento de nova metodologia para avaliação da eficácia e retenção de treinamentos de direção defensiva;

Possibilidades futuras:

Definição de intervalos ótimos para treinamentos de direção defensiva (ação proativa em função de parâmetros individuais de cada motorista e redução de custos através da redução do número global de treinamentos);Possibilidade de adoção de uma “multa virtual” em função do número de eventos gerados, com foco na conscientização do motorista;Utilização de alertas automáticos e sonoros através de sistema de geo-referenciamento para que o

11/12

Page 12: MATHEUS AUGUSTO LEMOS VIEIRA FILIPE MOREIRA MARTINE ...abradee03.org/sendi2016/wp-content/uploads/2016/12/3996.pdf · dirigem de maneira defensiva. No geral, estudos sobre segurança

condutor dobre a atenção ao se aproximar de áreas com alto índice de acidentes;

4. Referências bibliográficas

(1)     FAYYAD, U.; PIATETSKY-SHAPIRO, G.; SMYTH, P. From Data Mining to Knowledge Discovery in Databases.

Advances in knowledge discovery and data mining, p. 1-34, 1996.

(2)     DE CICCO, F. M. G. A. F.; FANTAZZINI, M. L. Introdução à Engenharia de Segurança de Sistemas. 3ª ed. São

Paulo, 1993.

(3)     KRONEMBERGER, P. R. M. O novo programa de comportamento seguro da Votorantim Metais Zinco de Juiz de

Fora. 2010. 55 f. Trabalho de conclusão de curso - Universidade Federal de Juiz de Fora. Juiz de Fora, 2010.

(4)     BRANDÃO, F.E. R. Metodologia de gestão do comportamento seguro aplicada na redução dos acidentes de

trabalho: Estudo de Caso em uma Indústria de Cosmético. 2009. 102 f. Dissertação de Mestrado - Universidade do

Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2009.

(5)     SILVA, V. M. M. Gestão da Informação de acidentes de trabalho em profissionais de saúde. 2014. 139 f.

Dissertação de Mestrado - Universidade do Porto. Porto, Portugal, 2014.

_________________________________________

Nota 1 : Todos os dados numéricos apresentados encontram-se multiplicados por um fator X, no entanto, as proporções mantiveram-se iguais às do trabalho original.

12/12