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7/24/2019 Medieval II - Resumos http://slidepdf.com/reader/full/medieval-ii-resumos 1/3 RESUMOS/FICHAMENTOS – MEDIEVAL II MÓDULO I: História e Historiografias 1) La Edad Media: un fantasa !i!"#$ %a&'ues Hee(s - Problematiza a questão dos períodos: onde o historiador deve situar os limites? - Relativiza as rupturas, apresentando as dificuldades em tomar a queda do Império Romano do cidente como marco hist!rico: "al#unos afirman con raz!n que en muchas re#iones de ccidente la contracci!n demo#r$fica % topo#r$fica de las ciudades romanas había precedido con mucho tiempo la lle#ada de los b$rbaros %, por lo tanto, debería anarlizarse por sí misma& tros observan, también con raz!n, que los re%es de los tiempos ''b$rbaros(( no rene#aban de todo lo que procedía del pasado romano % que muchas de sus ciudades se inscribían todavía de una forma directa, por sus paisa)es, sus monumentos % sus te)idos urbanos, dentro de una tradici!n anti#ua, sin soluci!n de continuidad* +p& .& - /ssim, historiadores passam a estruturar seus trabalhos nos períodos denominados /nti#uidade 0ardia e /lta Idade 1édia& - 2estaca a 3nfase da historio#rafia tradicional em marcos cronol!#icos indiscutíveis, fi4os e precisos, que apresenta resquícios até a atualidade& 5esse sentido, "sin embar#o, la idea de un corte preciso, fi)ado en el tiempo, si#ue presente en #ran cantidad de historiadores, novelistas % enciclopedistas* +p& .& 6eers também e4p7e as possibilidades de marcos cronol!#icos entre a Idade 1édia e a Idade 1oderna: "#uerras da It$lia*, "descobrimentos* e manifesta87es culturais relacionadas ao Renascimento& - 9sta busca por uma defini8ão cronol!#ica rí#ida entre os períodos hist!ricos acarreta em uma 3nfase e4a#erada nas rupturas& 5o caso da historio#rafia econmica sobre o período medieval, h$ um destaque para um suposto corte brusco entre "feudalismo* e "capitalismo*, caindo em uma perspectiva teleol!#ica& "9llo ;ideia de uma #rande ruptura< llevaba a hablar corrientemente del paso de una era llamada =feudal> a una era =capitalista>: se trataba de un esquema rí#ido, de una simplicidad maravillosa, que se inscribía dentro de un materialismo mu% de moda que privile#iaba los factores econ!micos % que, desde distintas perspectivas, tomaba su sitio tranquilamente en el concierto de las teorías evolucionistas % otras f$bulas por el estilo* +p& .& - 6eers re)eita f!rmulas va#as para um período hetero#3neo, e4tenso e comple4o& 2essa forma, sua proposta consiste na utiliza8ão do termo "Idade 1édia* sem carre#$-lo de si#nificado, utilizando-o para indicar, de forma apro4imada, a localiza8ão de determinado assunto no tempo e espa8o: "+&&&. deberíamos utilizar la denominaci!n de 9dad 1edia por pura comodidad, pero sin llenarla de un si#nificado cualquiera % solamente para indicar, de una forma mu% apro4imativa, d!nde se sit@a un determinado asunto en un discurso que abarca un período mu% amplio* +p& A.& - utro problema levantado por 6eers é o movimento de considerar os anos situados entre a  /nti#uidade e a Idade 1édia e entre a Idade 1édia e a Idade 1oderna como período de transi8ão: esta pr$tica determina um car$ter evolucionista do estudo da hist!ria& - /lém disso, 6eers prop7e a relativiza8ão do conceito de decad3ncia e crise no plano material e na arte para o período final da Idade 1édia, conhecido como Bai4a Idade 1édia: "la afirmaci!n de la e4istencia de un renacimiento convence m$s si se in)erta sobre una decadencia: el contraste ser$ m$s vivo % el concepto m$s f$cil de creer& Cos tiempos que preceden ese despertar maravilloso %a no son solamente el ''fin de la edad media((, o la ''Ba)a 9dad 1edia(( +matiz

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RESUMOS/FICHAMENTOS – MEDIEVAL II

MÓDULO I: História e Historiografias

1) La Edad Media: un fantasa !i!"#$ %a&'ues Hee(s

- Problematiza a questão dos períodos: onde o historiador deve situar os limites?

- Relativiza as rupturas, apresentando as dificuldades em tomar a queda do Império Romano docidente como marco hist!rico: "al#unos afirman con raz!n que en muchas re#iones deccidente la contracci!n demo#r$fica % topo#r$fica de las ciudades romanas había precedido conmucho tiempo la lle#ada de los b$rbaros %, por lo tanto, debería anarlizarse por sí misma& trosobservan, también con raz!n, que los re%es de los tiempos ''b$rbaros(( no rene#aban de todolo que procedía del pasado romano % que muchas de sus ciudades se inscribían todavía de unaforma directa, por sus paisa)es, sus monumentos % sus te)idos urbanos, dentro de una tradici!nanti#ua, sin soluci!n de continuidad* +p& .&

- /ssim, historiadores passam a estruturar seus trabalhos nos períodos denominados /nti#uidade

0ardia e /lta Idade 1édia&

- 2estaca a 3nfase da historio#rafia tradicional em marcos cronol!#icos indiscutíveis, fi4os eprecisos, que apresenta resquícios até a atualidade& 5esse sentido, "sin embar#o, la idea de uncorte preciso, fi)ado en el tiempo, si#ue presente en #ran cantidad de historiadores, novelistas %enciclopedistas* +p& .& 6eers também e4p7e as possibilidades de marcos cronol!#icos entre aIdade 1édia e a Idade 1oderna: "#uerras da It$lia*, "descobrimentos* e manifesta87es culturaisrelacionadas ao Renascimento&

- 9sta busca por uma defini8ão cronol!#ica rí#ida entre os períodos hist!ricos acarreta em uma3nfase e4a#erada nas rupturas& 5o caso da historio#rafia econmica sobre o período medieval, h$um destaque para um suposto corte brusco entre "feudalismo* e "capitalismo*, caindo em umaperspectiva teleol!#ica& "9llo ;ideia de uma #rande ruptura< llevaba a hablar corrientemente delpaso de una era llamada =feudal> a una era =capitalista>: se trataba de un esquema rí#ido, de unasimplicidad maravillosa, que se inscribía dentro de un materialismo mu% de moda que privile#iabalos factores econ!micos % que, desde distintas perspectivas, tomaba su sitio tranquilamente en elconcierto de las teorías evolucionistas % otras f$bulas por el estilo* +p& .&

- 6eers re)eita f!rmulas va#as para um período hetero#3neo, e4tenso e comple4o& 2essa forma,sua proposta consiste na utiliza8ão do termo "Idade 1édia* sem carre#$-lo de si#nificado,utilizando-o para indicar, de forma apro4imada, a localiza8ão de determinado assunto no tempo e

espa8o: "+&&&. deberíamos utilizar la denominaci!n de 9dad 1edia por pura comodidad, pero sinllenarla de un si#nificado cualquiera % solamente para indicar, de una forma mu% apro4imativa,d!nde se sit@a un determinado asunto en un discurso que abarca un período mu% amplio* +p& A.&

- utro problema levantado por 6eers é o movimento de considerar os anos situados entre a /nti#uidade e a Idade 1édia e entre a Idade 1édia e a Idade 1oderna como período de transi8ão:esta pr$tica determina um car$ter evolucionista do estudo da hist!ria&

- /lém disso, 6eers prop7e a relativiza8ão do conceito de decad3ncia e crise no plano material ena arte para o período final da Idade 1édia, conhecido como Bai4a Idade 1édia: "la afirmaci!n dela e4istencia de un renacimiento convence m$s si se in)erta sobre una decadencia: el contraste

ser$ m$s vivo % el concepto m$s f$cil de creer& Cos tiempos que preceden ese despertar maravilloso %a no son solamente el ''fin de la edad media((, o la ''Ba)a 9dad 1edia(( +matiz

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interesante, %a de por sí car#ado de sombras., no son simplesmente tiempos intermedios otiempos de transici!n, sino decididamente tiempos de decadencia* +p& D.&

) A Eu("*a$ seu +e(e: O I*,(i" &a("-.n+i"$ Lu&ien Fe!(e

- 6istoriciza8ão da denomina8ão "9uropa*: para Eebvre, "9uropa, Fsia, duas no87es decosmo#rafia que se tornam #eo#r$ficas com o tempo*, entretanto, a no8ão de "Fsia* érapidamente imbuída de sentido #eo#r$fico e hist!rico pelos #re#os&

- 9nquanto G Fsia era atribuído um sentido positivo, por conta do comércio e das condi87esclim$ticas favor$veis, a 9uropa era considerada "um mundo mutante cheio de espa8os vazios* +p&D.& 5esse sentido, Eebvre compara o continente G Ffrica: "uma 9uropa que teoricamenteen#lobava a Hrécia, que praticamente se desenvolvia fora da Hrécia um nome que flutuava, embusca de realidades que se furtavam, fora das realidades est$veis que constituíam o verdadeiromundo civilizado de então, o mundo dos #re#os, alar#ado consideravelmente pelos macednios, omundo hel3nico tornado helenístico, depois, peda8o por peda8o, conquistado pelos romanos,tornado finalmente o Império romano, o Império romano que não é a 9uropa, o Império romano

que é o 1editerrJneo* +p& D-K.&

- 94plicita tr3s forma87es políticas, propondo uma hierarquia civilizat!ria: . $rabes, L. bizantinos,. carolín#ios& /lém disso, d$ 3nfase no império de Marlos 1a#no na medida em que o consideraum "império europeu*: "não certamente que o império de Marlos 1a#no en#lobe toda nossa9uropa, falta muito para tantoN 1as porque, pela primeira vez, discernimos na forma8ão carolín#iaal#umas das características que atribuímos G 9uropa, G nossa 9uropa, ao mundo que nos éfamiliar, ho)e, com o nome de 9uropa* +p& O.& "/ssim, o império de Marlos 1a#no não é a9uropa, nossa 9uropa& 1as nem por isso dei4a de ser uma forma8ão européia, a primeira dasforma87es européias que a hist!ria re#istra* +p& A.&

- 5esse sentido, a no8ão de 9uropa é o que se op7e ao não-europeu, em tr3s frentes: a frente1editerrJnea a frente oceJnica frente difícil de definir, no limite incerto entre 9uropa e Fsia doleste& Portanto, "a 9uropa se fez contra a Fsia& 9la se afirmou resistindo G Fsia& 9u di#o: foi apr!pria Fsia que armou a 9uropa contra si& 9 acrescento: a 9uropa se fez com a Fsia, #ra8as G Fsia, pela Fsia* +p& L.&

- "9ntão os limites da 9uropa são e4atamente os limites da civiliza8ão européia& 1as os limites daciviliza8ão européia não são fi4os& ão limites m!veis e que não param de se deslocar, e de umamaneira #eral, de se deslocar para o leste, sempre na dire8ão que se#uiam, nos temposcarolín#ios, os pioneiros alemães esfor8ando-se para arrebatar aos eslavos suas terras, ospioneiros alemães que naquele tempo eram, queiramos ou não, os portadores da civiliza8ãoeuropéia, de uma civiliza8ão européia rudimentar, atrasada, e4tremamente sum$ria, mas que nempor isso dei4ava de ser civiliza8ão européia* +p& Q.&

0) A ist2(ia$ "s "ens e " te*"$ Ma(& 3-"&

- Bloch prop7e uma historiciza8ão da palavra hist!ria: "se#uramente, desde que sur#iu, )$ h$ maisde dois mil3nios, nos l$bios dos homens, ela mudou muito de conte@do* +p& K.&

- /o comparar a produ8ão intelectual historio#r$fica com as ci3ncias duras, nomotéticas, e4plicitasuas diferen8as em rela8ão ao trabalho de pesquisador: "o historiador é necessariamente levado anela recortar o ponto de aplica8ão particular de suas ferramentas em consequ3ncia, a nela fazer 

uma escolha que, muito claramente, não é a mesma que a do bi!lo#o, por e4emplo que serpapropriamente uma escolha do historiador* +p& KL.&

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- Relativiza8ão da compreensão da hist!ria enquanto ci3ncia do passado, )$ o passado não podeser ob)eto da ci3ncia sem a media8ão de documenta8ão& /lém disso, uma vez que o historiador est$ situado no presente, analisando os fatos a partir das sub)etividades de sua época, aprodu8ão intelectual que remete aos fatos hist!ricos não deve ser entendida como circunscrita aum período& Portanto, Bloch o ob)eto de estudo da hist!ria é o homem: "h$ muito tempo, comefeito, nossos #randes precursores, 1ichelet, Eustel de Moulan#es, nos ensinaram a reconhecer:

o ob)eto da hist!ria é, por natureza, o homem& 2i#amos melhor: os homens& 1ais que o sin#ular,favor$vel G abstra8ão, o plural, que é o modo #ramatical da relatividade, convém uma ci3ncia dadiversidade* +p& KD.&

- 5o entanto, para além de ci3ncia dos homens, a hist!ria é a ci3ncia dos homens no tempo:"=Mi3ncia dos homens>, dissemos& ainda va#o demais& preciso acrescentar: =dos homens, notempo>& historiador não apenas pensa =humano>& / atmosfera em que seu pensamento respiranaturalmente é a cate#oria da dura8ão& 2ecerto, dificilmente ima#ina-se que uma ci3ncia,qualquer que se)a, possa abstrair do tempo& 9ntretanto, para muitas dentre elas, que, por conven8ão, o desinte#ram em fra#mentos artificialmente homo#3neos, ele representa apenasuma medida& Realidade concreta e viva, submetida G irreversibilidade de seu impulso, o tempo dahist!ria, ao contr$rio, é o pr!prio plasma em que se en#astam os fenmenos e como o lu#ar desua inteli#ibilidade* +p& KK.&

4) O(de sen"(ia- e &(es&ient" feuda-$ %e(5e 3as&et

6) Caste--an"s 7 &aa--e("s$ %"se* M"(se-