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Poema apresentando por Claudinei, Letícia e Wellem em aula do PPGEL - UEL
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GÊNEROS QUE NÃO SÃO EFÊMEROS
Durante quase quatro meses Nos degladiamos por vezes em que queríamos falar,
Antes, contudo, precisávamos lerPara tentar entender o poder da linguagem
Em nos trazer à imagem de si a força que tem o discurso,Sem fraqueza ou desculpa
Que nos impusesse a culpa em não querer aprender
Começamos com Bonini e BronckartSem reclamar de leituras a fio
Na noite, no frio, em casa ou na UELSem tempo até para ver o Céu que acima de nós
Ficava a nos olhar
Organizados em pares com troca de olharesFicamos perplexos em colher os reflexos
de cada aula para construir a tal memória,uma breve história que contava com os saberes,
com alunos em quórum para provocar um fórumonde falávamos sem dó
sobre coisas até tiradas do pó!
Professores que não se cansam em crescer na inteligênciacomo regra de sobrevivência em nosso contexto surreal
que educa para o bem,as vezes até para o mal,
mas sabem a arma que têmquando querem formar alguém
Vieram Machado, Swales, Martin, Guimarães,
Aranha, Cristovão, Figueiredo, Araujo,
Matencio, Dolz, Lenharo, Reichmann e Nascimento
Todos eles cheios de talento para os Gêneros Discursar,
Propor e instigar nossa pequena reflexão que, por vezes,
Nos tirava os pés do chão
Preocupados em ser bons alunos,
aprendizes oportunos de tão sonhado
Mestrado ou Doutorado que ainda possa nos formar
Para a Arte de Educar
Depois ainda tivemos Castro e Carvalho,
Chen e Lenharo,
Motta-Roth e Signorini
Marcuschi e Martiny
Que mais nos deram de seu saber
Na intensa arte de nosso ler – e até entender
Sem esquecer, é claro, do eterno BAKHTIN:
Difícil pra você?
Foi difícil pra mim!
No meio desses fantásticos Estivemos nós, os fanáticos
em saber mais: alguns merecem destaque !
Mas não entendam como ataque!Vinicius e outros na jovialidade,
Claudinei brincando com a idade,Francine e Silvana - Exemplos da seriedade!
Gente que vem até de outra cidade!Meu Deus! Quanta vontade!
Fernanda meio tonta da viagemFranciele gastando passagem
Alexandre educado, William atrasado,Edneia compenetrada, Claudia dedicada,
Fabio surtando com viagem marcada!Amábile e seu grande coração,
Verdadeira tecnóloga de plantãoTodos os outros, enfim,
Sem esquecer do Luis “BAKHTIN”
Na aula de hoje quando nosso programa se encerraVimos de verdade que muito ainda nos espera:
Falas, conceitos, visões e propostasQue contemplam uma lingua (gem) não como
medoE imposta
Mas como meio de pensar, criar, sentir e emanarIdeias e desejos, construtos e traquejos
Que nos lancem ao impulso de produzir tanto discurso
Para aquilo que queremos na ação social,Na elaboração do real
Para conquistas sem igual.
•
Numa celebração final Meio científco-paradoxalUnimos forças e sensatez
Para mais uma vez Comer estrogonofe e texto
Sem gula ou pretexto que nos façam dizerQue foi ruim conviver juntosVindos de tantos mundos....
Em “abordagens de gêneros para o ensino”Viramos de novo “menino,”
E agora fechamos parte de um cursoQue ainda tem LONGO PERCURSOPara outras esferas e, Deus queira,
Teremos outras VERASQue não se cansam de ensinar
Que é pela arte de EducarQue, de fato,
Aprendemos a amar.
O conteúdo de hoje? Nem pensar!!! Só precisamos de uma questão para provocar
O último fórum – tomara que dê quorum!Porque Elaine, Vera, Núbio, Loredana, Fabiane,
Joice, Elvira, Alba, Telma, Paulo,Mariângela, Vanderci,
Talentos em todos os DepartamentosAguçados por ver seus orientandos crescer e,
Quem, sabe, ao Olimpo pertencerNão como mestres diplomados,
Mas como alunos agraciados,ansiosos por defender sem tristeza
A tão sonhada DEFESA!Por nós? Reze!
Até agora só temos uma tese! Mas Deus empresta a Mão
Para escrevermos a dissertação.
Entre colegas e agora amigosFicam em nós aqueles zumbidos
De conversas interessantes, dúvidas inquietantes de profissionaisQue conhecem seu valor, mesmo na angústia ou na dor,
Na esperança de que nosso trabalho não seja nunca em vãoPara tantos aprendizes semelhantes
como gente, como irmãoQue nos esperam nos bancos escolares,
Nas Universidades Estelares que lembram dos garotos na escola
Que precisam, sem demora, aprender a viver nesse mundo cheio de linguagens,
Cheio de gêneros, de discursos, de imagens que povoam cada segundo do existir.
Nessa jornada abreviada em quatro mesesQuando nos colocamos a aprender mais
Tivemos, sobretudo, o prazer em receber e aproveitar
A oportunidade com quem sabe fazer,Trazer e oferecer seus conhecimentos inigualáveis,
Com seriedade e amor, Com sorriso e disposição
Que também nos tiravam do chãoPara alçarmos pensamentos maiores
Para um mundo melhor – o mundo da Educação
Sem sermos piegas, mas também com amorAgradecemos a você professora, que pertence
à tamanha esfera de saber,Que nos desafiou novamente a aprender
Nesse incessante circulo – não só o de BAKHTIN -um círculo pra você mesma,
Um círculo pra mimQue, tomara, possamos novamente compartilhar
Tudo o que agora já era:Compartilhar DE SEU saber:
Professora VERA!
Em tempo doutora:Ainda faremos a questão provocadora
Nos perdõe por tão simples históriaMas é assim que registramos
A últimaMEMÓRIA.
ClaudineiLetícia
Wellem