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i MENSAGEM DA PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO É com satisfação que o Conselho de Administração apresenta o Relatório e Contas do ano de 2013, 2º ano de implementação do Plano Estratégico para o período de 2012-2016. Mais uma vez a empresa registou resultados negativos apesar do esforço de saneamento financeiro empreendido no decurso do ano. Com efeito, a estrutura dos custos operacionais continua pesada e sem a devida cobertura pelas receitas geradas pela produção do serviço de transporte, em parte devido à tarifa em vigor desactualizada. Porém, a despeito desta situação, as acções iniciadas em 2011 de reestruturação da empresa têm o mérito de lançar bases para, a médio prazo, produzir resultados positivos e sustentáveis no que se refere a melhoria da eficiência e eficácia operacional. Consideramos este plano estratégico um importante instrumento para a transformação da nossa empresa porquanto ele contém actividades estruturantes como são os casos: da estratégia de manutenção; do sistema de gestão integrada de recursos humanos; dos sistemas de gestão da frota e de bilhética electrónica; da rede de dados que congrega as diferentes áreas de gestão da empresa, só para destacar alguns exemplos. De igual modo, as actividades para a melhoria contínua dos recursos humanos também registaram um impulso assinalável. O mercado de transporte público urbano na região metropolitana de Maputo continuou a registar grandes constrangimentos alheios à vontade e esforço dos operadores, como consequência das condições precárias de circulação e da degradação dos terminais de passageiros, bem como do crónico problema dos congestionamentos, apesar dos avanços positivos que o país vem registando noutras áreas como por exemplo a nível macroeconómico. Neste sentido, congratulamo-nos com o Plano Director de Transporte Urbano para a Região de Maputo lançado em 2013 pelo Conselho Municipal de Maputo pois consideramos que é um instrumento valioso que traz soluções para a melhoria da mobilidade e acessibilidade na grande Maputo e, por isso, merece todo o nosso apoio. Pesem embora todos os constrangimentos atrás referidos reafirmamos o nosso compromisso de levar avante a nossa nobre missão de transportar os munícipes nas melhores condições de segurança e conforto como é o nosso lema.

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MENSAGEM DA PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

É com satisfação que o Conselho de Administração apresenta o Relatório e Contas do ano de

2013, 2º ano de implementação do Plano Estratégico para o período de 2012-2016.

Mais uma vez a empresa registou resultados negativos apesar do esforço de saneamento

financeiro empreendido no decurso do ano. Com efeito, a estrutura dos custos operacionais

continua pesada e sem a devida cobertura pelas receitas geradas pela produção do serviço de

transporte, em parte devido à tarifa em vigor desactualizada.

Porém, a despeito desta situação, as acções iniciadas em 2011 de reestruturação da empresa

têm o mérito de lançar bases para, a médio prazo, produzir resultados positivos e sustentáveis

no que se refere a melhoria da eficiência e eficácia operacional.

Consideramos este plano estratégico um importante instrumento para a transformação da nossa

empresa porquanto ele contém actividades estruturantes como são os casos: da estratégia de

manutenção; do sistema de gestão integrada de recursos humanos; dos sistemas de gestão da

frota e de bilhética electrónica; da rede de dados que congrega as diferentes áreas de gestão da

empresa, só para destacar alguns exemplos. De igual modo, as actividades para a melhoria

contínua dos recursos humanos também registaram um impulso assinalável.

O mercado de transporte público urbano na região metropolitana de Maputo continuou a

registar grandes constrangimentos alheios à vontade e esforço dos operadores, como

consequência das condições precárias de circulação e da degradação dos terminais de

passageiros, bem como do crónico problema dos congestionamentos, apesar dos avanços

positivos que o país vem registando noutras áreas como por exemplo a nível macroeconómico.

Neste sentido, congratulamo-nos com o Plano Director de Transporte Urbano para a Região de

Maputo lançado em 2013 pelo Conselho Municipal de Maputo pois consideramos que é um

instrumento valioso que traz soluções para a melhoria da mobilidade e acessibilidade na grande

Maputo e, por isso, merece todo o nosso apoio.

Pesem embora todos os constrangimentos atrás referidos reafirmamos o nosso compromisso

de levar avante a nossa nobre missão de transportar os munícipes nas melhores condições de

segurança e conforto como é o nosso lema.

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Para terminar, em nome dos membros do Conselho de Administração apresento sinceros

agradecimentos aos nossos órgãos de tutela, Município de Maputo, Ministério dos Transportes

e Comunicações, Ministério das Finanças, aos nossos colaboradores, parceiros de negócio e

demais partes que deram a sua contribuição para que levássemos a bom termo as actividades

programadas para o ano de 2013.

A todos o nosso obrigado!

Maria Iolanda M. Wane, PhD

(Presidente do Conselho de Administração)

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1. ÓRGÃOS SOCIAIS

De acordo com os Estatutos, os Órgãos Sociais da Empresa Municipal de Transporte

Rodoviário de Maputo, EMTPM, E.P, são constituídos pelo Conselho de Administração e o

Conselho Fiscal.

O Conselho de Administração é composto por cinco (5) membros, dos quais, quatro (4) são

executivos um dos quais é Presidente e um (1) Representante do Estado.

O Conselho Fiscal é constituído por três (3) membros, sendo um (1) Presidente e dois (2)

Vogais.

1.1. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

A estrutura organizacional da EMTPM, EP comporta três (3) Pelouros, nomeadamente

Operações do Tráfego, Desenvolvimento de Negócios e Projectos e Administração e Finanças,

apoiados por seis (6) Direcções Executivas, a saber:

o Operações do Tráfego; Manutenção; Estudos e Projectos; Comercial; Recursos

Humanos; Finanças

1.2. MISSÃO

A EMTPM, EP tem por missão a gestão e exploração do serviço de transporte colectivo de

passageiros de uma forma eficaz, segura e confortável, no quadro de desenvolvimento

económico e social do Município de Maputo.

1.3. VISÃO

Ser uma empresa de referência no mercado de transporte público urbano de passageiros, no

quadro do desenvolvimento do município de Maputo, que preste serviços de qualidade

acessíveis à maioria da população do município de Maputo.

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1.4. VALORES

a) Transparência na gestão dos bens patrimoniais e na prestação de serviços ao público

utente;

b) Lealdade para com o Estado e com a tutela bem como para com outros sectores e

entidades públicas ou privadas que depositam confiança em nós.

c) Integridade no desempenho das atribuições conferidas e no respeito pelas normas,

códigos e regulamentos em vigor;

d) Empenho no cumprimento da Missão e das metas estabelecidas nos planos e programas

de trabalho;

e) Responsabilidade na realização das actividades através da aplicação do princípio de

prestação de contas;

f) Inovação nos processos de gestão criando sempre valor acrescentado para a empresa;

g) Qualidade superior dos serviços e produtos resultantes das actividades em que a

instituição se envolva;

h) Maior respeito ao cliente razão de ser da existência da empresa.

1.5 OBJECTIVOS

Objectivo Geral:

Consolidar a liderança no mercado e transformar a EMTPM, EP numa empresa com

boa reputação no mercado de transportes rodoviários de passageiros na Cidade de

Maputo e áreas adjacentes.

Objectivos Específicos:

Elevar a taxa de cobertura urbana explorando novas linhas de acordo com a frota

existente, as condições das vias de acesso e os recursos disponíveis;

Assegurar a fiabilidade, comodidade e segurança dos passageiros transportados;

Prestar serviços de aluguer de transporte às empresas ou a singulares;

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Desenvolver uma estrutura tarifária diferenciada com a adopção de tarifas bonificadas

para os trabalhadores, estudantes, deficientes físicos e combatentes;

Melhorar continuamente a qualidade de serviços prestados aos clientes;

Elevar a eficiência organizacional através do aumento contínuo da produtividade,

crescimento organizacional e estabilidade.

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2. RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

2.1. INTRODUÇÃO

De acordo com o estabelecido na Lei das Empresas Públicas e nos Estatutos da Empresa

Municipal de Transporte Rodoviário de Maputo (EMTPM, EP), o Conselho de Administração

apresenta à tutela sectorial e financeira o Relatório e Contas para o ano findo em 31 de

Dezembro de 2013, as quais foram auditadas pela Ernst & Young, Lda.

2.2. MEIO AMBIENTE ENVOLVENTE

2.2.1. Economia Global

De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Centro Regional de Informação

das Nações Unidas, durante o ano 2013, a economia global registou um crescimento de 3,0%.

Foram determinantes do crescimento no período em análise, o aumento da procura nas

economias avançadas, como se esperava, e a recuperação das exportações nas economias

emergentes.

Este crescimento foi afectado pelo abrandamento das grandes economias desenvolvidas, como

é o caso da Europa, Japão, EUA (Estados Unidos da América), China, Brasil, originados

fundamentalmente pelo ciclo vicioso de desemprego por causa da grande Recessão de 2008 e

2009, fragilidade do sector Financeiro, riscos soberanos elevados, austeridade Fiscal e baixo

crescimento. A zona Euro manteve seu esforço para sair da recessão económica, registando

crescimento em 1,0%.

2.2.2. África Sub- Sahariana

Na África Subsahariana, o crescimento tem permanecido relativamente razoável, tendo sido de

5,1% em 2013 contra os 4,8% de 2012, sustentado pela produção do petróleo, mineração,

agricultura, serviços e crescente demanda doméstica como os principais motores

impulsionadores do crescimento económico da região (world economic outlook, 2014).

Neste contexto, apesar de a inflação ter registado ligeiro abrandamento em muitos países da

região, Moçambique registou a taxa média de inflação mais baixa da SADC, cerca de 3%, e

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atingiu uma variação percentual positiva do PIB, de 2012 a 2013, de 0,9% ao passar de 7,5%

para 8,4%.

2.2.3. Desempenho Económico de Moçambique

O desempenho de 2013 foi afectado pela ocorrência de factores climatéricos adversos,

nomeadamente, cheias, inundações, tempestades e trovoadas severas, ocorridas desde Janeiro

até Março de 2013, causando vítimas humanas para além de destruir diversas infra-estruturas

públicas e privadas, deixando maiores desafios sobre o desempenho da economia.

Decorrente dos factores adversos, o governo reviu em baixa a projecção do crescimento

económico de 2013, de 8,4% inicialmente projectados para 7,0%. Dados preliminares indicam

que em 2013 a economia registou uma taxa de crescimento real de 7,5% (MPD-PES, 2013).

2.2.4. Sector de Transporte em Moçambique

No ramo dos Transportes e Comunicações registou-se um crescimento de 12,2%, tendo se

notabilizado o sub-sector de Comunicações que cresceu 28% e ferroviário (13%), como

resultado do aumento do transporte de carvão e de mercadorias em trânsito em consequência

do aumento da capacidade do manuseamento do Porto da Beira, que passou a receber navios

24 horas por dia e melhorada a sua capacidade de manuseamento de carga de 6,8 para 9,6

milhões de toneladas métricas por ano. Ainda assim, o crescimento verificado encontra-se

abaixo do planificado para o ano de 2013 (14,6%), o que deriva do crescimento modesto do

sub-sector rodoviário.

2.2.4.1 Transporte Rodoviário

No tráfego rodoviário registou-se uma retracção do nível de crescimento ao atingir somente

1,2% durante o ano. Refira-se que o nível de crescimento deste tráfego seria ainda maior se

não fosse influenciado pelo congestionamento cada vez mais crescente das rodovias, que

contribuem para a redução da frequência dos veículos tanto de transporte de carga como de

passageiros. Outro factor que retraiu, de certo modo, o bom desempenho desta actividade,

prende-se com a intransitabilidade que se tem assistido na Estrada Nacional n.º 1 (EN1).

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3. EMPRESA MUNICIPAL DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE MAPUTO

No decurso do ano 2013, a Empresa Municipal de Transporte Rodoviário de Maputo –

EMTPM, EP desenvolveu várias actividades, no cumprimento do seu Plano de Actividades e

Orçamento para 2013, aprovado pela Assembleia Municipal (AM) em Novembro de 2012.

Neste âmbito, foram levadas a cabo várias acções de reestruturação da empresa, visando ganhar

nova dinâmica para o bem servir aos citadinos das Cidades de Maputo, Matola e arredores.

No cumprimento dos objectivos estratégicos, a EMTPM desenvolveu as seguintes actividades:

Introdução do sistema de Bilhética Electrónica nas carreiras, a título de teste piloto,

com vista a melhorar o processo de colecta de receitas;

Implementação da infra-estrutura de rede de dados, com vista a integração dos sistemas

de bases de dados nas diferentes áreas de gestão da empresa;

Elaboração e implementação da estratégia de Manutenção e Gestão da Frota com vista

a assegurar níveis satisfatórios de disponibilidade da frota diariamente;

Desenvolvimento de acções de formação e capacitação dos colaboradores das áreas

nucleares;

Reabilitação de parte das infra-estruturas das áreas nucleares para assegurar melhores

condições de trabalho, higiene e segurança;

Implementação do Sistema de Gestão Integrada de Recursos Humanos;

Reorganização e Gestão Financeira;

Acções de Responsabilidade Corporativa e Ambiental;

Não obstante o cumprimento de certos objectivos estratégicos definidos para 2013, algumas

acções não foram cumpridas devido a vários factores, nomeadamente:

A não materialização da partilha de recursos da empresa no âmbito da

implementação do Diploma Ministerial n.º … conjunto dos Ministros das Finanças

e dos Transportes e Comunicações, que aprova a transferência da ex-TPM para os

Municípios de Maputo e Matola;

Redução do rácio autocarro disponível/trabalhador e número de autocarros

imobilizados;

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3.1. Síntese dos indicadores

O presente relatório reflecte as actividades desenvolvidas pela empresa no ano 2013 e tomou

como base o Plano de Actividades e Orçamento para o ano 2013. A empresa transportou

21.397.467 passageiros, arrecadou uma receita total de 175.765.113MTe operou com uma frota

disponível média de 83 Unidades.

Tabela 1 - Evolução dos Indicadores de Produção

Designação

Unidade

de Planificado

2012 2013 Desvio

(%)

Variação

(%) Medida 2013

Passageiros

transportados Mil - P 47.868 41.918 21.397 -55,3 -49,0

Frota Nominal Nº 234 391 349 49,8 -10,7

Frota Operacional Nº 242 218 258 7,1 18,3

Frota Disponível Nº 114 105 83 -26,5 -21,0

Distância percorrida Kms 14.610.796 11.962.944 7.598.821 -48,0 -36,5

Consumo de Gasóleo litros 2.296.422 2.332.894 2.444.034 6,4 4,8

Consumo de Gás Kilos 4.035.867 3.737.753 2.524.129 -37,5 -32,5

Lugares-Kms

Oferecidos

Mil-L-

Kms 1.504.912 1.040.187 610.394 -59,4 -41,3

Viagens Realizadas Nº 556.602 533.568 358.968 -35,5 -32,7

Volume de Negócios Mt 918.290.700 242.426.741 527.506.200 -42,6 117,6

Receita de Bilhetes Mt 310.183.029 151.853.155 169.955.152 -45,2 11,9

Receita de Publicidade Mt 24.594.189 5.169.706 2.225.657 -91,0 -56,9

Receita de aluguer Mt 181.610.211 84.943.787 143.376.423 -21,1 68,8

Subsidio à Exploração Mt 174.217.199 217.229.148 176.302.470 1,2 -18,8

Outros Subsídios –

investimentos Mt 406.609.089 45.670.358 8.345.135 -97,9 -81,7

Rendimentos e Ganhos

Financeiros Mt 196.777 128.694 112.909 -42,6 -12,3

Custos Operacionais Mt 515.628.876 501.231.314 511.125.789 -0,9 2,0

Gastos Directos Mt 202.016.722 146.241.762 211.926.989 4,9 44,9

Gastos Indirectos Mt 117.489.084 209.818.117 212.737.245 81,1 1,4

Custos e Perdas

Financeiras Mt 162.680.178 91.542.074 562.347 -99,7 -99,4

Amortizações Mt 125.428.120 125.031.001 0 -100,0 -100,0

Reembolso à banca Mt 0 91.542.074 633.974 0,0 -99,3

Pagamento a

fornecedores Mt 0 36.036.132 64.484.722 0,0 78,9

Resultados

Operacionais Mt 402.097.162 192.864.766 -176.097.624 -143,8 -191,3

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Resultados Financeiros Mt -162.115.517 -96.986.184 -268.849 -99,8 -99,7

Resultados antes do

imposto Mt 244.031.646 95.878.582 -176.366.473 -172,3 -283,9

Fonte: Direcção de Finanças e GPESI 2013

Gráfico 1: Comparação do volume anual de passageiros transportados (Mil)

De acordo com o gráfico acima nota – se uma redução do número de passageiros em 49,0%

quando comparado a igual período do ano transacto, esta redução deveu-se a vários factores

dos quais se destacam:

O congestionamento nas vias públicas, que reduziu a média diária de trajectos em

32.7%, facto que influenciou a redução da distância percorrida em cerca de 36.5%

A irregularidade no fornecimento de peças e sobressalentes, com maior incidencia para

os autocarros de marca TATA, devido a incapacidade financeira da empresa bem como

o incumprimento dos prazos por alguns fornecedores, o fornecimento tardio de pneus

pela empresa adjudicada em 2012 e a avaria do sistema de retardas nos autocarros

Yutong, em maio número de unidades, culminaram na redução da frota disponível em

21%, em relação ao ano 2012.

Rupturas cíclicas de stock de gás natural veicular;

Resistência inicial à adesão ao Sistema de Bilhética Electrónica.

Gráfico 2: Comparação da Frota Operacional média anual e Disponível

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

45.000

2012 2013

Passag.Transportados (mil)

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Constatações:

Desvio e variação positivo da Frota Operacional média anual em 7,1% e 18,3%

respectivamente;

Desvio e Variação negativa da disponibilidade média anual da frota em 26,5% e 21%

respectivamente.

Gráfico 3: Comparação da Receita anual de Bilhetes

Constatações:

A receita de bilhetes registou um aumento de 15,7% quando comparado com igual

período de 2012.

Contudo, houve um desvio negativo em 43,3% em relação ao plano.

Gráfico 4: Comparação do Volume de Negócios

0

50

100

150

200

250

300

2012 2013

218

258

10583

Frota Operacional

Frota Disponível

0

50.000.000

100.000.000

150.000.000

200.000.000

250.000.000

300.000.000

350.000.000

2012 2013

151.853.155

310.183.029

Receita de Bilhetes

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Constatações:

Variação positiva do volume de negócios em 130,7% comparativamente ao ano 2012;

Desvio negativo na ordem de 39,1% em relação ao valor planificado para este período.

3.2. Mercado

As operações da empresa abrangeram a zona geográfica do Município de Maputo, Matola,

Distritos de Marracuene, Boane e o Município da Manhiça.

A empresa explorou uma rede composta por sessenta e duas (62) linhas que perfazem mil

duzentos e noventa e nove quilómetros (1.299 km), apesar de imensas dificuldades enfrentadas

em termos de cobertura efectiva das mesmas devido a oscilação acentuada da frota disponível,

verificada ao longo do período em referência.

Das 62 linhas exploradas, destaca-se a reabertura de 2 linhas para Ka Elisa e Chamissava

partindo da ponte Cais na Katembe, 3 linhas com destino ao cemitério de Michafutene partindo

da Praça dos Trabalhadores e Museu, cujos itinerários seguem via Hulene e Jardim e uma linha

intermédia para o Bairro Luís Cabral com partida no Museu.

4. OPERAÇÕES DE TRÁFEGO

No período em análise a empresa transportou 21.397.467 passageiros, contra 41.917.944

passageiros registados no ano de 2012, representando um decréscimo em 49,0%. Uma das

0

100.000.000

200.000.000

300.000.000

400.000.000

500.000.000

600.000.000

2012 2013

Volume de Negócios

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razões que contribuiu para a redução do número de passageiros transportados foi a redução

significativa da disponibilidade da frota por falta de peças e sobressalentes e congestionamento

do tráfego nas estradas.

Em relação ao planificado, houve incumprimento em 55,3%, devido a razões de vária ordem

tais como o elevado congestionamento na via pública cuja consequência é a redução do número

de trajectos; avarias frequentes dos autocarros, (principalmente os da marca VW) devido ao

tempo de vida útil alcançado por estes e falta de peças e sobressalentes no mercado nacional.

Foram igualmente realizadas 358.968 viagens, que representam uma redução em cerca de

35,5% pelas razões acima descritas, quando comparado com o ano 2012. A frota disponível

média diária foi de 83 unidades, o que possibilitou alocação de uma média diária de 65

carreiras, totalizando 23.725 carreiras durante o ano todo. A circulação da frota foi

condicionada, para além das avarias registas, pelo estado de degradação das vias de acesso.

No período em referência, foram abertas 4 carreiras e reitroduzidas 3, conforme o quadro 2.

Tabela 2. Linhas Abertas em 2013

Nº Carreira

Qtd

Autoc. Origem Destino

Distância

(Km)

1 1-0 1 Ponte Cais Ka Elisa (Reintrodução) 15

2 1-1 1 Ponte Cais Chamissava (Reintrodução) 14

3 27 1 Pça dos Trabalhadores

Cemitério de Michafutene (Via

Jardim) 30

4 61 1 Museu

Cemitério de Michafutene (Via

Jardim) 32

5 62 1 Museu

Cemitério de Michafutene (Via

Hulene) 33

6 35-0 1 Museu Luís Cabral (Reintrodução)

7 2 Vila Olímpica de Zimpeto Praça da OMM

Total 8 124

Fonte: Direcção das Operações do Tráfego /2013

Durante o ano de 2013, a empresa laborou na área das Operações de Tráfego com 860

colaboradores dos quais 439 Condutores, 408 Cobradores e 13 Controladores de Escala, os

quais formaram cerca de 204 tripulações que correspondem a 68 por turno servindo o mesmo

número de carreiras, (vide a tabela 2).

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Tabela 3. Efectivo do Pessoal do Tráfego

Descrição Real/2012 Real/2013 Variação ( %)

Condutores 439 414 -5,7

Cobradores 408 410 0,5

Controladores de Escala 13 8 -38,5

Total 860 832 -3,3

Fonte: Direcção de Recursos Humanos 2013

A redução do número de colaboradores do pessoal do Tráfego, de 2012 para 2013, deveu-se a

vários factores, dos quais se destacam o desligamento do serviço para efeitos de aposentação,

mortes e razões disciplinares.

4.1. Principais Factores que interferem na Produtividade

A fragilidade dos autocarros de marca Tata tem grande influência na redução da frota

disponível, factor que interfere directamente na produtividade da empresa.

4.1.1. Recolhas

As recolhas dos autocarros por avarias de vária ordem contribuem significativamente na

redução das horas de serviço das carreiras e consequentemente na sua produtividade. No

período em referência, a empresa registou cerca de 11.319 avarias de vária ordem, as quais

contribuíram para a perda de 18.426 horas e 40 minutos de trabalho, traduzindo-se na redução

do número de trajectos e a consequente perda da receita. Dos tipos de avarias descritas na tabela

abaixo, verificou-se com maior frequência problemas da Mecânica Geral com cerca de 3.787

ocorrências, as quais representam 110,5% quando comparado com o ano anterior.

Tabela 4: Causas das Recolhas – 2013

Descrição Real/2012 Real/2013 Variação

(%) Nº HORAS Nº HORAS

Pneus Furados 1.176 1.345:30:00 1.345 2541:20:00 14,4

Sistema de Direcção 206 176:45:00 304 435:35:00 47,6

Reparação da Carroçaria 722 603:40:00 1.042 1341:35:00 44,3

Sistema de Alimentação 652 822:29:00 1.228 625:20:00 88,3

Mecânica Geral 1.799 2.314:40:00 3.787 7102:55:00 110,5

Sistema de Iluminação 833 855:30:00 1.369 2156:05:00 64,3

Sistema de Travões 245 239:26:00 511 1013:55:00 108,6

Embraiagem 565 823:50:00 545 939:30:00 -3,5

Outros Motivos 810 823:50:00 1.188 2270:25:00 46,7

TOTAL 7.346 8.869:30:00 11.319 18426:40:00 54,1

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10

Fonte: Gabinete de Planificação Estatística e Sistemas de Informação/ EMTPM 2013

De 2012 para 2013, o número de recolhas registou uma variação positiva de 54,1%;

A recolha dos autocarros devido a problemas relacionados com avarias mecânicas e

Sistema de Travões duplicou, ao se registar uma variação positiva de 110,5% e 108,6%

respectivamente;

A recolha dos autocarros devido ao sistema de alimentação, figurou-se como a 3ª causa

mais acentuada, com variação positiva de 88,3%;

A recolha dos autocarros devido a avarias relacionados com o sistema de embraigem,

reduziram em 3,5%;

4.1.2. Vias de Acesso e Terminais

A degradação das vias de acesso e terminais, influenciou bastante na alteração dos itinerários,

interrupção de algumas carreiras e de um modo geral do sistema das operações.

Foram registadas 6 terminais com maior insegurança e estado precário do piso,

nomeadamente: Marracuene, Acipol, Matendene, CMC Magoanine, Boane e Mozal.

4.1.3. Acidentes

Os acidentes constituem um dos grandes males que originam a destruição dos autocarros em

curto espaço de tempo e consequente diminuição da disponibilidade da frota, bem como das

tripulações. Para efeitos estatísticos destacam-se os acidentes de viação e os de local de

trabalho.

De entre as principais causas dos acidentes de viação destacam-se:

Excesso de Velocidade;

Incumprimento das regras de trânsito, tanto dos condutores da EMTPM como dos

terceiros, em particular para os de transporte semi-colectivo de passageiros (vulgo

chapas);

Não observância da condução defensiva; e

Deficiências técnicas de alguns autocarros.

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11

Tabela 5. Tipos de Acidentes de Viação registados em 2013

Descrição dos Acidentes Real/2012 Real/2013

Variação

(%)

Acidentes de Viação

Choque entre Veículos 446 340 -23,8

Choque contra obstáculo 19 26 36,8

Atropelamento 18 21 16,7

Queda de passageiros 41 21 -48,8

Incidente 108 49 -54,6

Total 632 457 -27,7

Acidentes de Trabalho

Condições inseguras 5 8 60,0

Culpa do terceiro 29 22 -24,1

Culpa do vítima 6 9 50,0

Total 40 39 -2,5

Fonte: Sector de Acidentes e Seguros/2013

Gráfico 5: Causas dos Acidentes de Viação ocorridos em 2013

Os números de acidentes de viação registaram uma redução em 27%, quando

comparados com 2012, sendo que dos diferentes causas destacam-se os incidentes com

uma redução na ordem de 54%, como resultado de palestras e acções de sensibilização

aos condutores e colaboradores da empresa;

Os acidentes do tipo choque contra obstáculo registaram aumento em 36%, destacando

como uma das causas o excesso de velocidade e não cumprimento do código de estrada;

74%

6%

4%5%

11%

Choque entre Veículos

Choque contra obstáculo

Atropelamento

Queda de passageiros

Incidente

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12

Os acidentes de trabalho devidos às condições inseguras registaram aumento

significativo ao registar uma variação de cerca de 60%, de 2012 para 2013. A não

observância das regras de segurança no trabalho é tida como uma das causas.

5. GESTÃO E MANUTENÇÃO DA FROTA

No âmbito do cumprimento do plano estratégico 2012-2016, a empresa desenvolveu diversas

acções para garantir um serviço de manutenção da frota de qualidade, com tempo mínimo nas

intervenções e eficiência.

Como consequência, foi iniciada uma reestruturação da área, cuja estratégia baseia-se na

transformação da abordagem até então seguida para uma manutenção fundamentada no

planeamento e programação para antecipar eventuais falhas no funcionamento dos autocarros

com vista ao aumento da disponibilidade e fiabilidade da frota.

5.1. Principais acções de Reestruturação

Criação dos Sectores de Engenharia Mecânica, Estudos e Projectos da Manutenção,

Piquete e respectivos subsectores;

Integração de quadros com qualificações do nível superior na especialidade de

Engenharia mecânica, para liderar as novas áreas de actuação;

Revisão dos procedimentos de aprovisionamento de peças e sobressalentes

Com esta reestruturação espera-se a médio prazo reduzir o tempo de diagnóstico das avarias,

reforço da capacidade de intervenção nas reparações e modernização dos serviços vitais de

manutenção da frota:

5.2. Acções Realizadas

Reabilitação das infra-estruturas de funcionamento do Piquete;

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13

Aquisição de ferramentas e equipamento oficinal (quatro (04) caixas de ferramentas

completa, duas (02) máquinas para montar e desmontar rodas, três (03) macacos tipo

girafa, de entre outros equipamentos);

Aquisição de um software para a diagnostico de avarias em autocarros de marca

Yutong;

Produção a nível da empresa algumas ferramentas, (quatro (04) cavaletes, quatro (04)

tabuleiros, seis (06) estrados, dois (02) berços, uma (01) lança para reboque e quatro

(04) lavatórios de peças, prateleiras para arrumação e conservação de pecas de

armazém);

Operacionalização de dois (02) camiões pronto-socorro e melhorada a estrutura de um

camião pronto-socorro;

Reparação de: (um (01) macaco tipo crocodilo; uma bancada de torno para soldadura);

Criação de procedimentos sobre o funcionamento do serviço de Piquete;

Criação de três (03) brigadas especializadas e independentes no Piquete, compostas por

quinze elementos cada com a especialidade de mecânica auto, electricidade auto,

serralharia que funcionam em três (03) turnos rotativos 24 horas por dia;

Sistematização do processo de registo e controle das operações de Manutenção através

da criação do centro de processamento de dados;

Criação de um Conselho Técnico, composto por Seis (06) Engenheiros mecânicos,

como órgão de assessoria;

Formação interna de quatro (04) operários em reparação de autocarros de marca

Yutong;

5.3. Situação Técnica da Frota

Durante o período em referência, a empresa contou com uma Frota Nominal de 349 autocarros,

dos quais 258 operacionais e 89 imobilizados, conforme ilustra a tabela que se segue:

Tabela 6: Situação Técnica da Frota em 2013

DESCRIÇÃO

SITUAÇÃO DA FROTA POR MARCA

NOMINAL OPERACIONAL IMOBILIZADA

TATA LP01613 150 136 14

YUTONG 46 43 3

YUTONG (Mini bus) 1 1 0

MAN DIESEL (Normal) 6 0 6

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14

MAN DIESEL (Articulado) 8 1 7

YAXING 5 3 2

IVECO (Mini bus) 2 2 0

ZONDA BUS 5 0 5

MARCOPOLO 2 2 0

VOLKSWAGEN 9150 10 8 0

VOLKSWAGEN 17-210 114 62 52

TOTAL 349 258 89

Fonte: Direcção de Manutenção/ EMTPM 2013

Neste período, foram recuperados catorze (14) autocarros imobilizados de um total de quarenta

e cinco (45) previstos para o presente ano, dos quais sete (07) são de marca TATA que não

faziam parte do cronograma;

5.4. Operacionalidade da Frota

A frota operacional da empresa, de 2012 para 2013, registou um ligeiro aumento, ao variar em

2 unidades, tendo passado de 256 para 258.

A frota imobilizada, num total de 89 unidades, representa cerca de 25,5% da nominal. A sua

recuperação não é viável devido ao estado avançado de degradação, na maioria dos casos.

Apesar de ter se registado maior intervenção na recuperação da frota, a tendência de

instabilidade das quantidades deveu-se ao facto de uma parte da mesma ter ficado imobilizada,

devido a avarias de maior magnitude bem como destruição devido ao envolvimento nos

acidentes de viação, tornando a sua recuperação onerosa.

Das 7 marcas operacionais que a EMTPM possui, apenas 3 é que são usadas para o serviço das

carreiras urbanas de passageiros, nomeadamente, Tata (136), VW 17.210 (62) e Yutong (43),

sendo que as restantes são para os serviços de reservados, constituídos na sua maioria por

autocarros de luxo e mini buses (vide a tabela 7 e o gráfico).

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15

Tabela 7: Análise Comparativa da Frota Operacional -2012/2013

DESCRIÇÃO Frota operacional

Variação (%) 2012 2013

TATA LP01613 114 136 19,3

YUTONG 44 43 -2,3

YUTONG (Mini bus) 1 1 0,0

MAN DIESEL (Normal) 4 0 -100,0

MAN DIESEL (Articulado) 5 1 -80,0

YAXING 4 3 -25,0

IVECO (Mini bus) 1 2 100,0

MARCOPOLO 2 2 0,0

VOLKSWAGEN 9150

(Mini bus) 8 8 0,0

VOLKSWAGEN 17-210 73 62 -15,1

TOTAL 256 258 0,8

Fonte: Direcção de Manutenção/ EMTPM 2013

Gráfico 6: Descrição da Frota usada para os Serviços das Carreiras Normais

5.5. Intervenções Mecânicas

Para garantir o melhor funcionamento da frota, foram efectuadas cerca de 1.101 intervenções

mecânicas contra 3.382 feitas no ano transacto, o que traduz uma redução em 67,4%, com

maior enfoque para os autocarros de marca TATA (652), dado o elevado número destes e a

realização de certas alterações no sistema de retardas.Por outro lado, houve um desvio negativo

em 39,7% em relação ao planificado, devido a irregularidade no fornecimento de peças e

sobressalentes.

56%26%

18%

Tata

VW

Yutong

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16

Tabela 8: Revisões e Intervenções Mecânicas – 2012/2013

Designação Real/2012 Plano/2013 Real/2013 Desvio (%) Variação (%)

MAN – Marcopolo 8 13 0 -100,0 -100,0

Man Diesel 46 60 0 -100,0 -100,0

Yutong – Diesel 395 312 175 -43,7 -55,7

Volskwagen 920 180 274 53,1 -70,2

Iveco (minibus) 6 14 0 -100,0 -100,0

Yaxing 18 36 0 -100,0 -100,0

Zonda Bus 12 12 0 -100,0 -100,0

Tata 1977 1200 652 -45,6 -67,0

Total 3.382 1.827 1.101 -39,7 -67,4

Fonte: Direcção de Manutenção/EMTPM 2013

5.6. Consumo de Pneus

Para o ano 2013 foi prevista a aquisição de 1.368 pneus o que efectivou-se em cerca de 62.9%

correspondentes a 860 nos moldes previstos da frota disponível de 75 unidades do cenário

actual.

Tabela 9: Consumo de Pneus - 2012/2013

Descrição Real/2012 Plano/2013 Real/2013 Desvio (%) Variação (%)

Novos 458 1.368 860 -37,1 87,8

Reparados 3.168 0 412 0,0 -87,0

Recauchutados 0 0 175 0,0 0,0

Fonte: Direcção de Manutenção/ EMTPM 2013

Gráfico 7: Pneus Novos 2012/2013

0

200

400

600

800

1000

Real/2012 Real/2013

Pneus novos

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17

Variação positiva na ordem de 87,8% quando comparado a igual período de 2012.

Desvio Negativo na ordem de 37.1% relativamente ao plano.

6. SERVIÇOS COMERCIAIS

No Período em análise a empresa desenvolveu diversas actividades na área dos serviços

comerciais das quais se destaca os Serviços de Publicidade nos autocarros, Reservados e

Aluguer de autocarros, Venda de Passes e outros serviços, tendo arrecadado total de

116.115.084,28MT contra 102.808.788,85MT do ano transacto, o que representa um aumento

em cerca de 12,9%.

6.1. Acções desenvolvidas:

Celebração de um memorando de entendimento de troca de serviços com o canal de

televisão Gungu, como forma de divulgar e promover as actividades do grupo cultural

Makwaela e serviços de Bilhética Electrónica;

Desenho do plano de Marketing para divulgação das carreiras executivas no corredor

da Matola;

Angariação de cliente para inserção de publicidade nos autocarros;

Realização de estudos para a actualização da planilha de preços de aluguer dos

autocarros, que fazem os serviços especiais;

Produção de um Spot publicitário alusivo ao Mboralá pela Televeisão Gungu e um

vídeo para as carreiras executivas pela STV;

Realização de um espectáculo de gravação do primeiro vídeo do grupo Makwaela.

6.2. Contratos de Prestação de Serviços de Transporte

Trata-se da prestação de serviço de transporte extra-exploração que a empresa oferece aos seus

clientes, sobretudo o cliente institucional, que visa incrementar receitas da empresa.

Assim, como resultado dos esforços empreendidos pela empresa para a rentabilização do

negócio, explorando as oportunidades oferecidas pelo mercado, estes serviços contribuíram em

cerca de 27,6% nos proveitos totais em 2013.

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7. GESTÃO INTEGRADA DE RECURSOS HUMANOS

Os recursos humanos constituem a força motora de funcionamento da empresa, daí a

necessidade de impulsionar cada vez mais as estratégias de gestão dos colaboradores.

Para tal, durante o período em análise a empresa prosseguiu com a implementação de políticas

tendentes a valorização profissional dirigidas a todos os níveis da sua estrutura organizacional,

procurando fomentar instrumentos de gestão de recursos humanos que garantam um

alinhamento entre os objectivos organizacionais e os individuais, sendo de destacar a aprovação

e implementação do Regulamento de Carreiras Profissionais, modelo de Avaliação e Gestão

do Desempenho, modelo de Incentivos e Prémios.

Foram definidos como objectivos estratégicos desta área, a modernização da força de trabalho

de modo que a empresa disponha de técnicos em quantidade e qualidade suficientes e

qualificações adequadas para os desafios da fase actual.

Neste âmbito, foram desenvolvidas várias acções de formação e desenvolvimento dos Recursos

Humanos, com maior incidência para as áreas nucleares, nomeadamente, Operações de Tráfego

e Manutenção:

Realização de Exames Médicos periódicos a 605 colaboradores para avaliação do

estado de saúde compatível com a sua actividade;

Formação de formadores em matéria ligada a utilização do sistema de bilhética

electrónica, introduzida em Março de 2013. A formação foi ministrada pela empresa

concessionada pelo Ministério dos Transportes e Comunicações, abrangendo nove

(9) colaboradores da empresa;

Formação de Cobradores, Fiscais, Controladores de Escala e Instrutores em

cobrança electrónica, tendo beneficiado quatrocentos e vinte e quatro (424)

colaboradores;

Reciclagem de trezentos e noventa e dois (392) cobradores, em matéria ligada ao

sistema de cobrança de bilhetes e relações públicas;

Reciclagem de Vinte e dois (22) condutores, dos quais dez (10) em autocarros e

Doze (12) em viaturas ligeiras.

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7.1. Sector do Pessoal

7.1.1. Força Laboral

Para o funcionamento normal das actividades no período em referência, a empresa previa

laborar com um efectivo de 973 colaboradores do quadro, mas efectivamente, no período em

referência, foram registados 1.372 colaboradores, dos quais 1.239 são do quadro contra os

1.428 do ano transacto. Mais detalhes vide a tabela abaixo.

Tabela 10 - Quadro de Pessoal

Sector de actividade

N real de

colaboradores Variação

(%) Real/2012 Real/2013

1 Conselho de Administração 5 5 0.0

2 Direcções Executivas 5 5 0.0

3

Chefes (Gabinetes, Sectores e

Serviços 23 21 -8.7

Manutenção 180 203 12.8

4 Manutenção Recontratados 3 30 900,0

6 Condutores 438 408 -6.8

Condutores Reecontratados 28 -100.0

8 Cobradores 408 365 -10.5

9 Planificadores/Controladores 13 9 -30.8

10 Fiscais 34 34 0.0

11 Inspectores 3 3 0.0

12 Assistentes de Bordo 3 3 0.0

13 Administração 112 109 -2.7

14 Administração Vale 1 4 300.0

15 Unidade de Protecção 55 40 -27.3

16 Total do Quadro 1.280 1.239 -3.2

17 Pensionista/Reformados 35 37 5.7

18

Pensionista/Reformados/M.

Finanças 76 71 -6.6

19 Supervisores 0 21 0.0

20 Conselho Fiscal 3 3 0.0

21 Avençados 2 1 -50.0

22 Total fora do quadro 148 133 -10.1

23 Total Geral 1.428 1.372 -3.9

Fonte: DRH/2013

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7.1.2. Admissões e Reformas

7.1.2.1. Admissões

No âmbito da reestruturação da empresa no período em referência previa-se a admissão de 197

trabalhadores para as áreas de manutenção, operações de tráfego, documentação e arquivo.

Com efeito foram admitidos 117 trabalhadores dos quais 16 para administração, 50 para

manutenção, 46 para a área das operações do tráfego.

7.1.2.2. Reformados

Por terem atingido a idade limite de trabalho e por conveniência de serviço foram concedidos

reformas obrigatórias nos termos da lei, um total de 07 colaboradores.

7.1.3. Despedimentos

No período em análise foram despedidos um total de 26 trabalhadores, conforme demonstra a

tabela que segue, na sua maioria Condutores.

Tabela 11: Despedimentos

Ordem Categoria Nº de

trabalhadores

1 Condutores 16

2 Cobradores 9

5 Lavador de Veículos 1

4 Total 26

Fonte: DRH/2013

7.1.4. Estrutura Etária dos Trabalhadores

Durante o ano, a estrutura etária foi constituída na sua maioria por colaboradores com idade

compreendida entre os 23-39 e 30-39 anos, correspondente a 44.4% e 23.4% respectivamente

num total de 1.239 colaboradores.

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Tabela 12: Estrutura Etária – 2013

Faixa Etária Real/2013 Variação (%)

20……29 255 20.6

30…..39 550 44.4

40…..49 293 23.6

50…..59 131 10.6

60…..+ 10 0.8

Total do quadro 1.239

Fonte: DRH/2013

Gráfico 8: Faixa Etária dos Colaboradores EMTPM - 2013

7.1.5. Nível Académico-2012/2013

O quadro e o gráfico abaixo reflectem o nível académico dos colaboradores da empresa durante

o ano 2013. Registou-se um total de 1.031 colaboradores com nível elementar correspondentes

a 83% e o nível superior com um total de 38 colaboradores correspondentes a 3%.

Tabela 13: Nível Académico - 2013

Nível Académico Real/2012 Real/2013 Variação

Superior 25 38 52.00

Médio 124 170 37.10

Básico e elementar 1168 1.031 -11.73

Total do quadro 1.317 1.239 -5.92

Fonte: DRH/2013

255

550

293

13110

20……29 30…..39 40…..49 50…..59 60…..+

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22

Gráfico 9: Comparação do Nível Académico-2013

7.1.6. Rescisões de Contratos

No âmbito da racionalização dos serviços pela empresa, houve necessidade de indemnização

de 21 colaboradores dos quais 12 na área de Protecção e Segurança, 04 Condutores, 02 Caixas,

01 Mecânico, 01 Electricista Auto, 01 Administrativo. Igualmente foi rescindido contrato de

trabalho de 03 colaboradores por não reunirem condições para renovação de seus contratos

individuais de trabalho.

7.1.7. Remunerações

Para a remuneração do efectivo do foi previsto uma dotação orçamental de 101.897.962,61Mt,

mas que na pratica a empresadesembolsou 207.669.280.17Mt para o pagamento das

remunerações do trabalhadores.

7.1.8. Conversões

Na sequência do processo de desenvolvimento da força de trabalho, no período em análise

foram convertidos nas categorias abaixo indicadas um total de 03trabalhadores, conforme a

tabela que se segue.

3% 14%

83%

Real/2013

Supeiror

Médio

Básico e elementar

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Tabela 14: Conversões nas Carreiras Profissionais

Ordem Categoria anterior Nº de trabalhadores Categoria actual

1 Electricista Auto 01 Serralheiro

2 Servente 01 Contínuo

3 Servente 01 Contínuo

Fonte: DRH/2013

7.2. Sector de Formação e Desenvolvimento dos Recursos Humanos

Durante o período em análise, foram realizadas as seguintes actividades:

Capacitação dos dirigentes e quadros da empresa em matérias de gestão e liderança para

estarem alinhados com os objectivos do Plano Estratégico 2012-2016, num total de 17;

Reciclagem de 134 colaboradores, de entre eles, Condutores e Cobradores no uso de

extintores de fogo;

Formação de técnicos de recursos humanos em matéria de Contagem de Tempo.

Divulgação do Regulamento sobre Pensões de Reformas com a colaboração do INSS;

Formação interna de 4 colaboradores do sector do Contencioso sobre matéria de

procedimento disciplinar e matérias relacionadas com peritagem;

Início da formação do primeiro grupo de 26 colaboradores em matéria de informática

básica;

Elaboração do Manual de Formação;

Reciclagem prática de 45 colaboradores para a área de condução;

Realização do acordo de parceria entre a EMTPM-EP e a União Geral das Cooperativas,

na perspectiva de reformular os planos temáticos dos cursos de capacitação para os

colaboradores da área de Manutenção.

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7.3. Sector de Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho

Durante o período em análise a empresa desenvolveu diversas actividades nesta área, com

destaque para:

Inspecção médica dos colaboradores num total de 605 colaboradores, distribuídos

pelas áreas da Manutenção e Tráfego;

Sensibilização dos Fiscais na promoção da limpeza dos autocarros de modo a melhorar

a imagem da empresa e a prevenção de doenças profissionais;

Simulação sobre o uso de extintores em caso de incêndio;

Recepção de 17 novos extintores, montados em diferentes sectores e ou departamentos

da empresa.

Tabela 15: Distribuição de Extintores

Descrição Extintores

Secretaria Geral 2

Tesouraria 2

Centro de Formação 1

Centro Social 1

Direcção dos Recursos Humanos 1

Presidência do Conselho de Administ. 1

Parque um (1) 1

Contabilidade 1

Unidade de Protecção e Segurança 1

Sector de Saúde e Higiene no Trabalho 1

Gabinete Jurídico 1

Direcção Comercial 1

Área das Operações de Tráfego 1

Sector Da Expedição 1

Total 16

Fonte: DRH/2013

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8. ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA

A análise económica e financeira (AEF) de empresas, é um importante instrumento técnico de

identificação e de diagnóstico da situação da empresa. Este instrumento, em conjunto com

outros, permite traçar o perfil da empresa, imprescindível para avaliação do risco na concessão

de crédito.

Sempre se verifica que as práticas contabilísticas das empresas, seguindo os bons princípios e

normas contabilísticas, enfermam de incorrecções devidas e lapsos, e, pela utilização de

artifícios no sentido de manipular os resultados finais do exercício e dar uma imagem

desfavorável da empresa perante terceiros.

A função financeira é o ponto de encontro entre as origens e aplicaçòes de fundos na empresa.

Poderá dizer-se que faz parte do campode acçao de todas as decisoes de ordem estrutural a

nível da empresa.

A empresa procedeu ao abate de 33 autocarros e duas viaturas de apoio, cuja recuperação foi

tida como onerosa.

8.1. Resultados Líquidos

Os resultados líquidos obtidos pela empresa no Exercício Económico de 2013, o segundo da

adopção do Plano Geral de Contabilidade baseado nas Normas Internacionais de Relato

Financeiro – PGC-NIRF, foram negativos, quando comparados ao ano anterior.

Tabela (16). Demonstração de Resultadosdo Exercício findo em 31-12-2012

Unidade:Mt

Ordem Descrição 2012 2013 Var (%)

1 Resultados Operacionais 192.864.766 (168.610.545) -

187

2 Resultados Financeiros (96.986.184) (268.883) -100

3 Resultados antes do

Imposto

95.878.582 (168.879.427) -276

4 Resultados líquidos 98.071.382 (166.686.627) -270

Fonte: Direcção de Finanças da EMTPM,EP/2013

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Os resultados operacionais reduziram 168 milhões de Meticais negativos, depois de no

exercício anterior terem sido também positivos em cerca de 192,8 milhões de Meticais.

Os resultados alcançados são uma consequência directa de medidas que foram tomadas pela

Direcção Nacional do Tesouro do Ministério das Finanças, mas o subsidio de investimento

registou uma redução em 95% quando comparado com o ano anterior.

Os resultados financeiros atingiram o montante negativo de 269 mil de Meticais que

comparados com os 96 milhões de Meticais negativos obtidos em 2012, constata-se que houve

uma redução em 99%.

8.2. Proveitos Operacionais

Os proveitos operacionais registaram um decréscimo de 187% situando-se em 168 milhões de

Meticais negativos, face aos obtidos no exercício económico anterior (2012:192 milhões de

Meticais negativos).

A redução verificada esteve relacionada a redução da venda de bilhetes, passes, publicidade

nos autocarros bem como o efeito da amortização dos equipamentos sobre a estrutura financeira

da empresa aliada a alta de reavalição dos autocarros e os critérios de valorimetria da mao-de-

obra.

Tabela (17) – Proveitos Operacionais do Exercício Findo em 31-12-2013. Unidade: Mt

Descrição 2013 2012 Var(%)

REAL REAL 2013

Bilhetes 111.143.173 214.316.142 -48

Venda de Passes 721.668 875.303 -18

Validação e venda de cartões 6.851.370 - -

Impressos 22.689 30.235 -24

Aluguer de Autocarros

(Reservado)

125.740.872 91.399.092 37

Total 244.479.772 306.620.772 -25

Fonte: Direcção de finanças EMTPM 2013

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Gráfico 10 – Proveitos Operacionais

No período em análise, a maior parte das receitas foram provenientes dos serviços de

aluguer dos autocarros, o que totalizou em cerca de 51% dos proveitos. No mesmo período,

a venda de bilhetes contrribuiu em cerca de 46%, sendo que a validção de cartões 3% do

total das receitas.

Gráfico 11– Proveitos Operacionais - 2012

8.3. Subsídios à Exploração e outros adiantamentos

Durante o exercício económico de 2013, a empresa recebeu do Orçamento do Estado sob a

forma de subsídios de exploração 178 milhões de Meticais, representando um aumento em

cerca de 18%, em relação ao exercício anterior que foi de 150 milhões de Meticais de subsídios

recebidos.

Bilhetes

46%

Venda de

Passes

0%

Validação e

venda de

cartões

3%

Impressos

0%

Aluguer de

Autocarros

(Reservado)51%

Bilhetes

70%

Venda de

Passes

0%

Validação e

venda de

cartões

0%

Impressos

0%

Aluguer de

Autocarros

(Reservado)

30%

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Do valor total de subsídio de exploração recebido 176 milhões de Meticais foi aplicado em

salários e o remanescente na cobertura de despesas de exploração.

Tabela (18)– Subsídios de Exploração

Descrição Real Real Var(%)

2012 2013

Subsídios de Exploração 150.380.630 176.855.596 18

Subsídio para Investimentos 626.146.536 23.136.596 -95

Total 637.707.588 199.992.192 -68

Fonte: Direcção de Finanças da EMTPM/2013

O Quadro que abaixo se segue mostra a forma como foi aplicado o subsídio de exploração para

o pagamento de salários:

Tabela (19) - Aplicação de Subsídio em Salários (Unidade: MT)

N/O Descrição Origem Aplicação

1 Subsídio de Janeiro 15.362.789

1 Pagamento de salário de

Janeiro

15.362.789

2 Subsídio de Fevereiro 14.781.443

2 Pagamento de salário de

Fevereiro

14.781.443

3 Subsídio de Março 13.534.257

3 Pagto de salário deMarço 13.534.257

4 Subsídio de Abríl 13.192.510

4 Pagto de salário de Abríl 13.192.510

5 Subsídio de Maio 13.576.974

5 Pagto de salário de Maio 13.576.974

6 Subsídio de Junho 13.576.974

6 Pagto de salário de Junho 13.576.974

7 Subsídio de Julho

18.719.764

7 Pagto de salario de Julho 18.719.764

8 Subsídio de Agosto 14.840.172

8 Pagto de salario de Agosto 14.840.172

9 Subsídio de Setembro 18.719.764

9 Pagto de salario de Setembro 18.719.764

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10 Subsídio de Outubro 14.840.172

10 Pagto de salario de Outubro 14.840.172

11 Subsídio de Novembro 14.840.172

11 Pagto de salario de

Novembro

14.840.172

12 Subsídio de Dezembro 14.840.174

12 Pagto de salario de

Dezembro

14.840.174

Total 176.945.574 176.945.574

Fonte: Direcção de Finanças da EMTPM/2012

Note-se que o pagamento aqui referido é relativo ao salário liquido apenas, enquanto que os

outros encargos com o pessoal foram suportados através de fundos próprios.

8.4. Custos Operacionais

Os custos operacionais totais registaram uma redução para 673 milhões de Meticais em relação

ao exercício anterior (2012: 769 milhões de Meticais), equivalente a 13%.

Quadro (20) - Custos Operacionais Unidade: Mt

Descrição 2013 2012 Var%

Custo de MCMCV 185.207.739 163.792.041 13

Custos c/ Pessoal 255.889.556 212.289.017 21

Forn. E Serviços Terceiros 32.943.232 61.530.625 -46

Provisões/ajustamt - 5.574.071

Amortizações 185.313.470 278.247.316 -33

Perdas por imparidade - 37.404.602

Total 659.353.997 758.837.672 -13

Fonte: Direcção de Finanças da EMTPM/2013

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9. AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO DO PLANO DE ACTIVIDADES DE 2013

As acções pevistas pela EMTPM para o ano 2014, não foram cumpridas na íntegra, devido a

factores endógenos e exópgenos. Neste contexto, é de destacar a partilha de recursos com o

Município da Matola, a qual ainda não se efctivou.

Grau de cumprimento do Plano de actividades para 2014

Os resultados líquidos obtidos pela empresa no Exercício Económico de 2013, o segundo ano

do mandato do Conselho de Administração, foram negativos, quando comparados ao ano

anterior, de acordo com os dados constantes na tabela 16, pese embora o volume de negócios

ter reflectido o níveis de produção da empresa num aumento em 117,6% apesar de o desvio em

relação ao plano ter sido negativo, cerca de 42,6%. Os Indicadores de maior destaque,

nomeadamente, passageiros transportados, Frota Disponível, viagens realizadas, resultados

Operacionais, volume de negócios e receita de Bilhetes, não alcançaram o planificado, tendo

registado desvios negativos.

10. CONCLUSÕES

Face aos resultados obtidos no período em análise, houve incumprimento do Plano;

As avarias frequentes da frota infuenciaram na redução do número de trajectos e estes

por sua vez reduziram o tempo de serviço;

O factor congestionamento, registado em quase todas as vias de acesso, principalmente

nas horas de ponta, influencia bastante na perda de trajectos previstos;

A fraca disponibilidade da frota foi influenciada em grande medida pela insuficiência

de fundos para a aquisição de peças e sobressalente para além da situação precária das

vias de acesso;

Incumprimento do Plano da Reestruturação da Manutenção

O volume de receitas registou uma redução menos acentuada, devido ao esforço

empreendido pela empresa na colecta e contenção de despesas;

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O volume da dívida com os diversos fornecedores e com terceiros reduziu, como

resultado das medidas que visam conter a contratação de novos créditos e liquidação

dos existentes, para atingir a meta anual da redução do stock da mesma.

11. PERSPECTIVAS PARA O ANO 2014

Reforço da frota, através da aquisição de novas unidades;

Melhorar os serviços de Manutenção da frota convista a aumentar a disponibilidade

média diária para responder as necessidades dos munícipes da Cidade de Maputo;

Dar continuidade ao processo de automatização dos processos de Gestão, com maior

realce às Operações de Tráfego;

Aumentar os níveis de receitas provenientes de serviços de transporte reservado e

executivo, publicidade nos autocarros e cobrança coerciva aos diversos devedores;

Reduzir os níveis de fraude nas carreiras através da Integração do sistema pré-pago

mais abrangente;

Implementação da estratégia da Manutenção;

Implentar acções de saúde e segurança dos colaboradores definidos no Plano

Estratégico e no Plano de Actividades e Orçamento para o ano 2014 e realizar o

acompanhamento médico;

Revisão do Plano Estratégico 2012 - 2016 convista a espelhar a situação real da

empresa;

Melhorar a Gestão de Stock e o processo de Procurment.

Concretizar a partilha de recursos no âmbito do cumprimento do diploma Ministerial

nº 257/2011;

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Demonstrações Financeiras

EMTPM – EMPRESA MUNICIPAL DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE

MAPUTO, S.A.

31 de Dezembro de 2013

RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE

Aos Accionistas da

EMTPM – EMPRESA MUNICIPAL DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE

MAPUTO, S.A.

Relatório sobre as demonstrações financeiras

Auditámos as demonstrações financeiras anexas da EMTPM – EMPRESA MUNICIPAL

DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE MAPUTO, S.A., que compreendem o balanço

em 31 de Dezembro de 2013 (que evidencia um total de activo de 750.072.581 Meticais e

um total de capital próprio de 458.705.972 Meticais, incluindo um resultado líquido negativo

do exercício de 174.173.673 Meticais), a demonstração dos resultados, a demonstração das

variações no capital próprio e a demonstração de fluxos de caixa referentes ao ano então

findo, bem como um resumo das políticas contabilísticas significativas e outras notas

explicativas.

Responsabilidades do Conselho de Administração pelas demonstrações financeiras

O Conselho de Administração é responsável pela preparação e apresentação apropriada

destas demonstrações financeiras de acordo com os princípios contabilísticos geralmente

aceites em Moçambique, tal como disposto no Plano Geral de Contabilidade baseado nas

Normas Internacionais de Relato Financeiro. Esta responsabilidade inclui ainda a

concepção, implementação e manutenção do controlo interno relevante para a apresentação

Ernst & Young Limitada Rua Belmiro Obadias Muianga, N° 179 Caixa Postal 366, Maputo Moçambique

Tel: +258 21 35 3000 Fax: +258 21 32 1984 Email: [email protected] NUIT:400 006 245 www.ey.com

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apropriada de demonstrações financeiras que estejam isentas de distorções materiais, quer

devidas a fraude ou a erro.

Responsabilidades do auditor

A nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre estas demonstrações

financeiras baseada na nossa auditoria. Excepto quanto às limitações descritas nos

parágrafos 1 e 2 das reservas abaixo, conduzimos a nossa auditoria de acordo com as Normas

Internacionais de Auditoria. Estas normas exigem que cumpramos requisitos éticos e

planeemos e executemos a auditoria a fim de obter segurança razoável sobre se as

demonstrações financeiras estão isentas de distorção material.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos para obter prova de auditoria sobre as

quantias e divulgações das demonstrações financeiras. Os procedimentos seleccionados

dependem do julgamento profissional do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de

distorção material das demonstrações financeiras, quer devido a fraude quer a erro. Ao fazer

essas avaliações de risco, o auditor considera o controlo interno relevante para a preparação

e apresentação apropriada das demonstrações financeiras pela entidade a fim de conceber

procedimentos de auditoria que sejam apropriados nas circunstâncias, mas não com a

finalidade de expressar uma opinião sobre a eficácia do controlo interno da entidade. Uma

auditoria também inclui a avaliação da adequação das políticas usadas e da razoabilidade

das estimativas contabilísticas feitas pelo Conselho de Administração, bem como a avaliação

da apresentação global das demonstrações financeiras.

Entendemos que a prova de auditoria que obtivemos é suficiente e apropriada para

proporcionar uma base para a nossa opinião de auditoria.

Reservas

1. As pensões de reforma pagas aos ex-trabalhadores não abrangidos pelo Sistema

Nacional de Segurança Social são contabilizadas nos resultados, aquando do seu

pagamento, representando um gasto anual de cerca de 2 milhões de Meticais. O facto

de a EMTPM – EMPRESA MUNICIPAL DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO

DE MAPUTO, S.A. não dispor de um estudo actuarial, impossibilita a quantificação

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das responsabilidades com pensões de reforma a pagar ao pessoal reformado antes da

existência do Sistema Nacional de Segurança Social, pelo que não nos é possível

quantificar a responsabilidade que deveria encontrar-se reflectida no Balanço com

referência a 31 de Dezembro de 2013.

2. A EMTPM – EMPRESA MUNICIPAL DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE

MAPUTO, S.A. não dispõe de uma contabilidade analítica organizada e/ou de registos

auxiliares adequados que permita quantificar e reconhecer adequadamente os gastos

de manutenção realizados pela própria empresa e respectivos activos resultantes dos

trabalhos realizados nas oficinas da Empresa.

Opinião com reservas

Em nossa opinião, excepto quanto ao efeito dos ajustamentos que poderiam revelar-se

necessários caso não existissem as limitações descritas nos parágrafos 1 e 2 das Reservas

acima, as referidas demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada,

em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira da EMTPM –

EMPRESA MUNICIPAL DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE MAPUTO, S.A., em

31 de Dezembro de 2013, o seu desempenho financeiro e os seus fluxos de caixa no exercício

findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites

em Moçambique, tal como disposto no Plano Geral de Contabilidade baseado nas Normas

Internacionais de Relato Financeiro.

Ênfases

Sem afectar a opinião expressa no parágrafo anterior, chamamos a atenção para os seguintes

factos:

1. Não obstante o facto do capital próprio da Empresa em 31 de Dezembro de 2013 se

apresentar positivo, no valor de 458.705.972 Meticais, as responsabilidades correntes

excedem os activos correntes no valor de 65.257.595 Meticais, pelo que a continuidade

das operações da Empresa, pressuposto assumido na preparação das suas

demonstrações financeiras, permanece fortemente dependente do seu reequilíbrio

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financeiro, a conseguir através do aumento dos capitais próprios, nomeadamente pela

obtenção de recursos financeiros adequados por parte do accionista e/ou instituições

financeiras, ou de operações lucrativas no futuro.

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