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Administração de Dados Metodologia de Administração de Dados Metodologia de Brasília/DF 2016 Ministério da Saúde Secretaria Executiva Departamento de Informática do SUS Coordenação-Geral de Análise e Manutenção

Metodologia de Administração de Dados - Início - DATASUSdatasus.saude.gov.br/images/MAD/metodologia/Metodologia_de... · Para o estabelecimento de um processo de modelagem de dados

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Administração de DadosMetodologia de

Administração de DadosMetodologia de

Brasília/DF2016

Ministério da Saúde

Secretaria Executiva

Departamento de Informática do SUS

Coordenação-Geral de Análise e Manutenção

Metodologia de Administração de Dados

MAD – Metodologia de Administração de Dados

Gestor do Projeto Gerente de Projeto

Núbia Moreira do Santos Fabio Moreth Mariano

[email protected] [email protected]

3315-2984 3315-2201

Objetivo deste Documento

Este documento tem como finalidade propor uma Metodologia de Administração de Dados (MAD) contendo a regulamentação e descrição dos padrões e procedimentos a serem adotados quando da necessidade de realização de tarefas relativas à área de Administração de Dados, bem como de ferramentas técnicas necessárias para o desen-volvimento de seus trabalhos.

Histórico de Revisão

Data Demanda Autor Descrição Versão

15/01/2015 N/A Eliete Colucci SousaCriação da 1ª versão da Metodologia de Adminis-tração de Dados (MAD)

1.0

27/11/2015 N/A Eliete Colucci SousaRevisão de itens de acordo com observações sobre o uso da MAD.

2.1

06/01/2016 N/A Eliete Colucci SousaRevisão de itens de acordo com observações sobre o uso da MAD.

2.2

??/07/2016 N/A Eliete Colucci Sousa

Alterações nos seguintes itens da Cartilha do formato da MAD de forma a deixar de acordo com o padrão de publicação no Portal do DA-TASUS.

2.2.1

Apresentação

Os gerentes das organizações em um mundo globalizado possuem desafios cada vez maiores para a tomada de decisões, isto porque a tecnologia evolui rapidamente, as informações pela Internet circulam em segundos, as organizações estão constantemente alterando os seus processos, além do que, as decisões precisam ser tomadas de forma mais ágil e rápida.

Sendo assim, a melhoria da qualidade das informações é fundamental para o pro-cesso de tomada de decisões, mas para isso seja viabilizado é preciso uma gestão de informações eficiente e isso é alcançado com o suporte da área de Administração de Dados.

Este documento tem como foco a Administração de Dados e um dos seus proces-sos mais importantes que é a modelagem de dados, sendo assim aqui estamos iniciando uma Metodologia de Administração de Dados (MAD) com escopo concentrado no pro-cesso de modelagem de dados.

Sumário

1. Introdução ....................................................................................................................................... 5

2. Administração de Dados ........................................................................................................ 6

3. Definição de Padrões ............................................................................................................... 7 4. Processo de Modelagem de Dados ................................................................................. 7

4.1. Modelagem de Dados ..................................................................................................................7

4.2. Categorização dos Processos de Modelagem de Dados ............................... 7

4.3. Como Solicitar ..................................................................................................................... 10

4.4. Estimativa de Prazos de Execução ........................................................................... 11

5. Detalhamento Processo de Modelagem de Dados ................................................... 13

5.1. Detalhamento dos Processos ........................................................................................ 15

5.2. Análise da Abertura do Projeto ................................................................................... 15

5.3. Entendimento do Escopo............................................................................................... 16

5.4. Elaboração do Modelo de Dados ............................................................................... 18

5.5. Manutenção do Modelo de Dados ............................................................................. 20

5.6. Necessidades Especiais Estratégicas (urgente) ................................................. 22

5.7. Geração de Scripts ............................................................................................................ 23

5.8. Disponibilização dos Artefatos .................................................................................... 24

6. Implantação ................................................................................................................................. 26

6.1. Indicadores de Medição da Metodologia ............................................................... 26

7. Criação de Usuários ................................................................................................................. 29

7.1. Sempre serão criadas duas contas ............................................................................ 29

7.2. OWNER DE SCHEMA ...................................................................................................... 29

8. Privacidade de Dados ............................................................................................................ 29

9. Tratamento de Dados ............................................................................................................. 30

9.1. O que é Anonimização de Dados .............................................................................. 30

10. Conclusão ................................................................................................................................... 31

11. Bibliografia .................................................................................................................................. 32

Figuras

Tabelas

Figura 1 – Fluxo Macro para Elaboração / Manutenção de Modelos de Dados ..... 13

Figura 2 – Análise de Abertura do Projeto .......................................................................... 16

Figura 3 – Fluxo de Entendimento do Escopo ...................................................................17

Figura 4 – Fluxo de Elaboração de Modelo de Dados .................................................. 20

Figura 5 – Manutenção de Modelo de Dados .................................................................... 21

Figura 6 – Fluxo de Necessidades Especiais Estratégicas (urgente) .................... 23

Figura 7 – Fluxo Criação/Manutenção de Objetos no Banco de Dados .............. 24

Figura 8 – Fluxo de Disponibilização de Artefatos ......................................................... 25

Figura 9 – Melhoria no Atendimento de Modelagem de Dados ............................... 31

Tabela 1 – Documentação a ser Entregue x Categoria do Projeto .........................10

Tabela 2 – Solicitações no CED por categoria de processo .......................................10

Tabela 3 - % Tempo x Complexidade x SubProcesso – Cálculo do Esforço ......12

Tabela 4 – Esforço em Horas Úteis x SubProcesso x Complexidade ....................12

Tabela 5 – Definição dos subprocessos................................................................................14

Tabela 6 – Definição dos Atores ..............................................................................................15

Tabela 7 – Variáveis a serem utilizadas nos indicadores ..............................................26

Tabela 8 – Indicadores de qualidade das demandas executadas pela AD .........28

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1. Introdução

Este documento propõe uma Metodologia de Administração de Dados (MAD) con-tendo a regulamentação e descrição dos padrões e procedimentos a serem adotados quando da necessidade de realização de tarefas relativas à área de Administração de Dados, bem como de ferramentas técnicas necessárias para o desenvolvimento de seus trabalhos.

O objetivo é que ocorra uma evolução contínua deste modelo de acordo com as necessidades observadas. Nesta fase estaremos tratando o padrão de nomenclatura para objetos de banco de dados e o principal processo da Administração de Dados: a modelagem de dados, por ser este o processo imprescindível para a gestão do modelo corporativo da instituição. Além disso, também é feito uma introdução sobre o processo de Privacidade de Dados; Tratamento de Dados, mas precisamente de Anonimização de Dados; Criação de Usuários.

Esta metodologia é composta pelos seguintes documentos:

• Metodologia de Administração de Dados (MAD), contendo o processo e seus subprocessos para a Modelagem de Dados;• Norma para padronização de nomenclatura de objetos para SGBD;• Cartilha AD, contendo orientações de melhores práticas para modelagem de dados, além da indicação do que deve ser obrigatório em um modelo de dados;• Guia para Modelagem de Dados;• Política de backup para as bases de dados do DF e RJ.

Além disso, tem os seguintes templates:

• CheckList de repasse dos requisitos e verificação da documentação do projeto necessária para a modelagem de dados;• Termo do Aceite do Modelo de Dados pela Equipe de Desenvolvimento.

A MAD está disponível no “Portal da Tecnologia” em http://portaldatecnologia.datasus.gov/index.php/mad e “Portal do Datasus” em http://datasus.saude.gov.br/metodologias.

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2. Administração de Dados

Á área de Administração de Dados (AD) tem como missão:

“Manter a qualidade e atualização dos modelos de dados corporativos, bem como harmonizar as setorizações decorrentes da interpretação dos mesmos, mantendo-os ade-rentes às regras de negócio definidas pelo Ministério da Saúde, independente da tecno-logia e da plataforma a ser utilizada, visando o aperfeiçoamento dos processos de gestão por meio do uso da informação.” (Roberta Emerenciano Berrondo)

Sendo seu objetivo específico:

Gerenciar o modelo de dados corporativo do Ministério da Saúde (MS), composto por todos os modelos de dados do órgão, mantendo-os aderentes às regras de negócio definidas pelo MS. Para isso, deve promover sua conceituação, segurança, integridade, compartilhamento, qualidade, atualização e disponibilização destes, visando o aperfeiço-amento dos processos de gestão por meio do uso da informação.

A partir deste benefício específico, a AD deve procurar alcançar:

• Reduzir o custo e a complexidade operacionais;• Aumentar a produtividade da equipe de desenvolvimento;• Aumentar a abrangência e a flexibilidade na obtenção de informações;• Prover subsídios para tomada de decisões.

Para atender esses objetivos a AD deve atuar especificamente nos processos descritos a seguir:

1. Definição de Padrões;2. Gestão do Repositório de Modelos de Dados;3. Organização do Modelo Corporativo da Instituição;4. Estabelecimento do Processo de Modelagem de Dados;5. Estabelecimento de Normas para Modelos de Dados Relacionais Transacionais com Qualidade;6. Estabelecimento de Diretrizes para Documentação de Dados de Modelos Relacionais Transacionais;7. Definição de Indicadores para Avaliação e Manutenção da MAD;8. Suporte às Equipes de Desenvolvimento;9. Privacidade de Dados;10. Tratamento de Dados;11. Definição de um Catálogo de Serviços da AD.

Nesta versão do documento serão tratados os processos 1 e 4, e uma introdução aos processos 9 e 10.

7

3. Definição de Padrões

4. Processo de Modelagem de Dados

4.1 Modelagem de Dados

4.2 Categorização dos Processos de Modelagem de Dados

Para padrão de nomenclatura foi elaborada a norma constante no arquivo MAD-Ob-jetosBD-V2-3.docx que está no Portal da Tecnologia , cuja URL é http://portaldatecno-logia.datasus.gov/images/MAD/DAAED_MAD_ObjetosBD_V2_3.pdf .

Nesse documento estão contidas as normas gerais e os padrões para cada tipo de objeto.

Para a definição do processo de modelagem de dados foi constituído um grupo de trabalho interdisciplinar com representantes da GAAD/DF, GABD/Rio, Fábrica de Sof-tware/DF, FNS/DF e Fábrica de Software/ Rio.

Para o estabelecimento de um processo de modelagem de dados são necessárias definições, que são descritas nos subitens seguintes.

Construir modelos de dados, isto é, entender e registrar formalmente os dados de uma realidade de negócio da instituição, especificando-os em um artefato denominado Modelo de Dados. Para isso, devem-se traduzir os requisitos de informação em entidades negociais com seus atributos e relacionamentos entre estas, incluindo as respectivas re-gras de gestão, associados aos processos de decisão e operação institucionais.

Com isso obtemos modelos de dados:

• em conformidade com os padrões definidos;• com qualidade e documentados, de acordo com práticas de mercado;• com reutilização de objetos de banco de dados.

Os processos de modelagem de dados são categorizados da seguinte forma:

• Novo: Nesta categoria são construídos modelos de dados para projetos de um sistema como um todo, ou para atender um módulo / funcionalidade de um sistema.

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• Manutenção: Nesta definição estão os projetos cujos modelos de dados foram construídos pela GAAD ou legados já internalizados. É importante ressaltar que para os projetos que não estiverem internalizados, o fluxo será o mesmo atual-mente atualizado, mas os padrões / regras, definidos nos arquivos “Norma para padronização de nomenclatura de objetos para SGBD” e “Cartilha AD” deverão ser seguidos obrigatoriamente.

• Necessidades Especiais Estratégicas: Projeto novo ou de manutenção, mas cuja execução deve ser feita com urgência, não seguindo os trâmites normais e cronograma definidos para as outras categorias.

A documentação exigida para cada categoria de projeto é definida de acordo com a tabela 1.

Documentação a ser Entregue Descrição

Obrigatório (S/N) x Cate-goria do Projeto

Novo Manut.Necess.

Especiais Estratégicas

Preparação do Projeto

Definir informações de preparação do projeto, de forma que a Admin-istração de Dados possa ter um entendimento ini-cial do projeto que deverá ser desenvolvimento e o modelo de dados elabo-rado pela DAAED-GAAD.

S N N

Documento de Visão

Definir o escopo acorda-do entre as partes (equi-pe de desenvolvimento e gestor).

S N N

Documentação de Especifi-cação do Negócio – Caso de Uso

Descrever cada funcion-alidade do sistema do ponto de vista do usuário.

S S S

9

Documento de Interface (infor-mar quantos)

Especificar as descrições de interfaces para o usuário, isto é, mostrar as telas da aplicação bem como seus campos com as informações perti-nentes a cada um (tipo do campo, descrição, tipo/tamanho, máscara, preen-chimento obrigatório ou não).

S S N

Regras de NegócioApresentar as regras de negócio que envolvem o projeto.

S S N

Glossário do Sistema

Expor o significado de termos, siglas e acrôn-imos relacionados com o projeto, sejam da área negocial como também de TI.

S S N

Solicitação de Mudança

Documentar e controlar tipo de solicitação de mu-dança no sistema. Devem fornecer um registro das decisões, além de garan-tir que os impactos das mudanças sejam entendi-dos no projeto. Este doc-umento somente deve ser obrigatório para os casos em que o modelo já está implementado em produção.

N S S

Justificativa da UrgênciaApresentar a necessidade da urgência do sistema.

N N S

10

Ata de Reunião

Registrar resumidamente e com clareza as ocor-rências, deliberações, resoluções e decisões de reuniões sobre a mod-elagem do processo. Não deve ser alterada após a aprovação de todos os presentes na reunião.

S S S

4.3 Como SolicitarAs solicitações deverão ser feitas no CED pelo Gerente de Projeto ou por quem for

indicado por ele.

Os documentos necessários para atendimento da demanda deverão o local de ar-mazenamento informado.

A tabela 2 indica quais solicitações no CED devem ser feitas obrigatoriamente por categoria de processo.

É importante salientar que em caso de necessidade de reuniões, as solicitações podem ser efetuadas a qualquer momento.

Com o envio do Termo de Aceite do Modelo para a GAAD, o schema será criado no banco de desenvolvimento e o script de criação dos objetos no banco de dados execu-tado.

Categoria do Processo Tipo da Solicitação no CED Processo

Novo

2 - Solicitação de Reunião” Repasse dos Requisitos

Entendimento do Escopo

“10 - Novo Schema com Elaboração de Modelo Físico de Dados” para solicitar a criação do schema no CED

Elaboração de Modelo de Dados

Manutenção

“2 - Solicitação de Reunião” Repasse dos Requisitos (se

necessário)Entendimento do Escopo

“1 - Manutenção de Objetos no Banco”

Manutenção de Modelo de Dados

Tabela 2 – Solicitações no CED por categoria de processo

Tabela 1 – Documentação a ser Entregue x Categoria do Projeto

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4.4 Estimativa de Prazos de ExecuçãoEm processo de modelagem de dados ou de manutenção de um modelo de dados

os seguintes subprocessos são envolvidos:

• Entendimento do Escopo;• Elaboração do Modelo de Dados;• Geração de Scripts;• Disponibilização dos artefatos.

É importante ressaltar que a necessidade de se definir uma estimativa de tempo para elaboração / manutenção de modelos de dados é devido ao fato de que para esses tipos de serviço não existe contagem de ponto de função associada, como é citado na bibliografia [7] capítulo 7 (Atividades Sem Contagem de Pontos de Função).

Para a estimativa do tempo necessário para execução de cada solicitação, foi de-finido em função das variáveis complexidade, quantidade de tabelas e % de tempo por subprocesso.

Entendemos que considerar nº de tabelas, nem sempre traduz a complexidade da tarefa, já que podem existir modelos com poucas tabelas e complexos, mas é a medida que temos no momento, principalmente por falta de dados históricos. Em função disso, o esforço aqui estipulado estará sendo sempre avaliado e no caso de necessidade de mudança isso será feito.

A tabela 3 mostra os parâmetros aqui utilizados para o cálculo do esforço em ho-ras úteis.

Com relação à categoria de “Necessidades Especiais Estratégicas”, que pode ser tanto para um novo projeto ou de manutenção, as solicitações deverão ser as mesmas, apenas que a execução do projeto não deve seguir o cronograma adotado para as outras demandas, pois o atendimento deverá possuir caráter de urgência. Para esse tipo de de-manda as seguintes informações devem ser fornecidas na solicitação:

• Justificativa da urgência definida pelo Gestor do sistema;• Indicação de quais técnicos deverão estar envolvidos na demanda com declara-ção de que estarão disponíveis sempre a Administração de Dados necessitar de esclarecimentos;• Disponibilização de qualquer documentação existente;• Data prevista para a implantação em produção.

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SubprocessoComplexidade

- Sigla

Definição da Complexidade em Função de Tabelas Envolvidas

% TempoModelagem de

dados

Manutenção de Modelo Com/Sem

Documentação

Entendimento do escopo Baixa - B de 1 a 5 de 1 a 3 15%

Elaboração do modelo de dados Intermediária - I de 6 a 15 de 4 a 8 70%

Geração de Scripts Média - M de 16 a 40 de 9 a 15 10%Disponibilização

dos artefatos Alta - A >= 41 de 15 a 20 5%

Tabela 3 - % Tempo x Complexidade x SubProcesso – Cálculo do Esforço

Tabela 4 – Esforço em Horas Úteis x SubProcesso x Complexidade

A partir das variáveis definidas nas tabelas 3, o cálculo da estimativa de tempo gasto em horas úteis da Administração de Dados está definido na tabela 4.

É importante observar que essa estimativa de tempo gasto deve ser levada em con-sideração no cronograma do projeto, mas sempre deve ser alinhada com o AD alocado para o atendimento a quantidade de dias a ser considerada no cronograma.

Outro ponto importante a ser observado é que em projetos de manutenção sem do-cumentação o tempo gasto da AD e da equipe de desenvolvimento é costuma ser maior.

Subprocesso%

Tempo

Esforço em Horas Úteis

Modelagem de Da-dos (projeto novo)

Manutenção COM Documentação

Manutenção SEM Documentação

B I M A B I M A B I M A

Entendimento do Escopo

15% 1,5 3,0 6,0 12,0 0,9 1,8 3,6 7,2 1,2 2,4 4,2 8,4

Elaboração do Modelo de Dados

70% 7,0 14,0 28,0 56,0 4,2 8,4 16,8 33,6 5,6 11,2 19,6 39,2

Geração de Scripts

10% 1,0 2,0 4,0 8,0 0,6 1,2 2,4 4,8 0,8 1,6 2,8 5,6

Disponibilização dos Artefatos

5% 0,5 1,0 2,0 4,0 0,3 0,6 1,2 2,4 0,4 0,8 1,4 2,8

13

5. Detalhamento Processo de Modelagem de Dados

Neste item é apresentado o detalhamento dos processo de modelagem de dados e de manutenção. Neste trabalho é utilizada a MGP-SISP como referência para detalhar os subprocessos.

A MGP-SISP é uma Metodologia de Gerenciamento de Projetos (MGP) do Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação (SISP). O SISP é responsá-vel por planejar, coordenar, organizar, operar, controlar e supervisionar os recursos de tecnologia da informação dos órgãos e entidades da administração pública federal dire-ta, autárquica e fundacional, em articulação com os demais sistemas utilizados direta ou indiretamente na gestão da informação pública federal. Este sistema foi instituído pelo Decreto 7.579 de 11 de outubro de 2011, e a Secretaria de Logística e Tecnologia da Infor-mação (SLTI) do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP) é o seu órgão central.

O fluxo macro para o processo elaboração e/ou manutenção de modelo de dados é apresentado na figura 1.

Figura 1 - Fluxo Macro para Elaboração / Manutenção de Modelos de Dados

A definição de cada subprocesso está de acordo com a tabela 5.

Subprocesso Objetivo

Tomar conhecimento da abertura do projeto no SIRIUS e ve-

rificar as informações preliminares sobre o mesmo de acordo

com o template “DAAED_Preparacao_Projeto”.

14

Conhecer o escopo, a documentação e requisitos do projeto

na etapa da MDS “Repasse de Requisitos”.

Elaborar o modelo de dados de um projeto de acordo com

a sua documentação produzida pela equipe de desenvolvi-

mento responsável pelo mesmo.

Alterar o modelo de dados de um projeto de acordo com

a sua documentação produzida pela equipe de desenvolvi-

mento responsável pelo mesmo.

Elaborar / manter o modelo de dados de um projeto de ne-

cessidades especiais estratégicas, cuja execução é urgente.

Gerar os scripts para execução no banco de desenvolvimen-

to pela equipe de DBA´s para criação dos objetos. Os scripts

são gerados pela ferramenta case de modelagem de dados

utilizada pelo Ministério.

Disponibilizar o modelo de dados no repositório da ferra-

menta case de modelagem de dados e os documentos no

SVN para que a equipe de desenvolvimento responsável pelo

projeto possa acessá-los.

Tabela 5 – Definição dos subprocessos

A definição dos atores envolvidos no processo de modelagem de dados está de acordo com a tabela 6.

Ator Atribuição

Desenvolvimento de Sistemas

Equipe responsável pelo desenvolvimento

e manutenção dos projetos. Em relação à

modelagem de Dados deve elaborar a doc-

umentação de apoio definida neste docu-

mento, bem como participar de reuniões

com a AD, de forma a prestar os esclareci-

mentos necessários para que o modelo de

dados possa ser elaborado e ser mantido

aderente às regras de negócio do projeto.

15

Tabela 6 – Definição dos Atores

O detalhamento dos processos constantes no fluxo macro na figura 1 é definido a seguir.

Administração de Dados (AD)

Equipe responsável pela elaboração e ma-

nutenção do modelo de dados de acordo

com a documentação de apoio e reuniões

de esclarecimentos. Além disso, também

deve ser disponibilizada a documentação

relativa ao modelo de dados para a equipe

responsável pelo projeto.

Administração de Banco de Dados (DBA)

Equipe responsável pela validação do

modelo de dados segundo a perspectiva

de DBA e a criação e disponibilização dos

objetos criados e mantidos, segundo script

enviado pela AD.

Arquiteto

Equipe responsável pela validação do mod-

elo de dados segundo a ótica da arquitetu-

ra do projeto.

5.1 Detalhamento dos Processos

5.2 Análise da Abertura do Projeto

5.2 Análise da Abertura do Projeto

Objetivo:Tem como objetivo conhecer as informações preliminares de

projetos novos. Nele a AD solicita o preenchimento do template

DAAED_Preparacao_Projeto. É possível que nem todas as infor-

mações constantes nesse template não sejam preenchidas inicial-

mente, mas deverão ser preenchidas até o processo de “Entendi-

mento do Escopo”.

Entradas:• Projeto cadastrado no SIRIUS;

• Comunicação para a GAAD de que o projeto foi cadastrado no SIRIUS.

16

Descrição das Atividades:• Inclusão do projeto no SIRIUS;

• Consulta aos dados do projeto no SIRIUS;

• Análise das informações do projeto no SIRIUS;

• Esclarecimentos sobre as informações.

Saídas:Template DAAED_Preparacao_Projeto preenchido por completo ou parcialmente.

Esforço em Horas Úteis por Complexidade

Neste subprocesso não está sendo considerado tempo gasto, pois este deverá ser

ínfimo.

O fluxo desse subprocesso está definido na figura 2.

Figura 2 – Análise de Abertura do Projeto

5.3 Entendimento do Escopo

5.3 Entendimento do Escopo

Objetivo:Entender toda a documentação disponibilizada a documentação do projeto que deverá ser modelado pela GAAD.

Entradas:Documentação do projeto de acordo com o definido na tabela 1;

17

O fluxo desse subprocesso está definido na figura 3.

Figura 3 – Fluxo de Entendimento do Escopo

• Avaliação da documentação entregue pela equipe de desenvolvimento;• Avaliação e entendimento do escopo do projeto;• Avaliação e entendimento da especificação do projeto.

Descrição das Atividades:• Reunião de “Repasse de Requisitos”;• Análise da documentação do projeto;• Análise da proposta de cronograma;• Cancelamento da demanda;• Elaboração de Nota Técnica especificando o não atendimento à demanda;• Preenchimento do “CheckList da AD – Repasse de Requisitos – Documentação do Projeto”•Reuniões de levantamento / conversas.

Saídas:• Atas de reuniões;• CheckList da AD – Repasse de Requisitos – Documentação do Projeto;• Notificação de cancelamento da demanda.

Esforço em Horas Úteis por Complexidade

B: 2 I: 4 M: 8 A: 16

18

5.4 Elaboração do Modelo de Dados

Objetivo:Elaborar o modelo de dados a partir da documentação do projeto

disponibilizada.

Para os casos de aplicativos adquiridos, se a aquisição foi de de-

senvolvimento do aplicativo, o mesmo deverá seguir os nossos

padrões. Se a aquisição é um “software de prateleira” nada deve

ser feito.

Entradas: • Documentação do projeto de acordo com o definido na tabela 1;

• Atas de reuniões;

• CheckList da AD – Repasse de Requisitos – Documentação do Projeto;

• Solicitação no CED para criação de schema no CED;

• Formulário Completo;

• Documento de Padrões da GAAD;

• Cartilha – AD;

• SLA da GAAD;

• Data prevista para a implantação em desenvolvimento.

5.4 Elaboração do Modelo de Dados

19

Descrição das Atividades:

• Solicitação no CED para criar schema no CED;

• Análise da solicitação no CED;

• Análise da documentação entregue pela equipe de desenvolvimento;

• Reuniões de levantamento;

• Definição do cronograma estimado para elaboração do modelo de dados;

• Elaboração do modelo de dados no PowerDesigner;

• Análise da equipe de DBA no modelo de dados;

• Análise da equipe de arquitetura no modelo de dados;

• Efetuar alterações no modelo de dados, solicitadas pela equipe de DBA;

• Efetuar alterações no modelo de dados, solicitadas pela equipe de arquitetura;

• Preenchimento do “Parecer AD - Documentação Projeto”;

• Preenchimento do “Termo de Aceite do Modelo de Dados” da equipe de desenvolvi-

mento;

• Prestar esclarecimentos para a equipe de desenvolvimento sobre o modelo de dados

elaborado;

• Cancelamento da demanda;

• Elaboração de Nota Técnica especificando o não atendimento à demanda;

• Efetuar alterações no modelo de dados, solicitadas pela equipe de desenvolvimento,

caso tenha ocorrido algum problema de entendimento da especificação do projeto;

• Solicitação no CED para criar schema executar o script no Banco de Desenvolvimen-

to.

• Notificação de cancelamento da demanda.

Saídas:• Modelo de dados;

• Termo de Aceite no Modelo de Dados da equipe de desenvolvimento;

• Termo de avaliação da AD na documentação do projeto;

• Atas de reunião.

Esforço em Horas Úteis por Complexidade

B: 6 I: 12 M: 24 A: 48

20

5.5 Manutenção do Modelo de Dados

5.5 Manutenção do Modelo de Dados

Objetivo: Alterar o modelo de dados a partir da documentação do projeto

disponibilizada.

Entradas: • Documentação do projeto de acordo com o definido na tabela 1;

• Atas de reuniões;

• Objetos no banco de desenvolvimento;

• Modelo de dados;

• Documento de Padrões da GAAD;

• Cartilha – AD;

• SLA da GAAD;

• Data prevista para a implantação em desenvolvimento.

Figura 4 – Fluxo de Elaboração de Modelo de Dados

O fluxo desse subprocesso está definido na figura 4.

21

Descrição das Atividades:• Solicitação para manutenção do modelo de dados;

• Análise da solicitação no CED;

• Análise da documentação entregue pela equipe de desenvolvimento;

• Reuniões de levantamento;

• Definição do cronograma estimado para elaboração do modelo de dados;

• Alteração do modelo de dados no PowerDesigner;

• Cancelamento da demanda;

• Elaboração de Nota Técnica especificando o não atendimento à demanda;

• Efetuar alterações no modelo de dados, solicitadas pela equipe de desenvolvimento,

caso tenha ocorrido algum problema de entendimento da especificação do projeto;

• Notificação de cancelamento da demanda.

Saídas:• Modelo de dados;

• Atas de reunião.

Esforço em Horas Úteis por Complexidade

B: 6 I: 12 M: 24 A: 48

Figura 5 –Manutenção de Modelo de Dados

O fluxo desse subprocesso está definido na figura 5.

22

5.6 Manutenção do Modelo de Dados

5.6 Necessidades Especiais Estratégicas (urgente)

Objetivo:Atender demanda urgente em qualquer das categorias especifi-

cadas neste documento.

Entradas:• Se o modelo for novo deve ter a mesma documentação do processo “Elaboração de

Modelo de Dados”;

• Se for manutenção de modelo de dados deve ter a mesma documentação do pro-

cesso “Manutenção de Modelo de Dados”;

• Justificativa da urgência definida pelo Gestor do sistema;

• Data prevista para a implantação em produção.

Atividades:• Entendimento se a Demanda é Urgente;

• Autorização da execução da Demanda como Urgente;

• Obtenção de esclarecimentos com Superior se Demanda é Urgente;

• Emissão de Justificativa pelo não tratamento de Demanda Urgente;

• Se o modelo for novo deve ter as mesmas atividades do processo “Elaboração de

Modelo de Dados”;

• Se for manutenção de modelo de dados deve ter as mesmas atividades do processo

“Manutenção de Modelo de Dados”;

• Cancelamento da demanda.

Saídas:• Se o modelo for novo deve ter as mesmas saídas do processo “Elaboração de Mode-

lo de Dados”;

• Se for manutenção de modelo de dados deve ter as mesmas saídas do processo

“Manutenção de Modelo de Dados”.

Esforço em Horas Úteis – Demanda Urgente

Para execução de demanda urgente os prazos não são estimados com o método defi-

nido no documento.

O fluxo desse subprocesso está definido na figura 6.

23

Figura 6 – Fluxo de Necessidades Especiais Estratégicas (urgente)

5.7 Geração de Scripts

5.7 Geração de Scripts

Objetivo:Criar / manter os objetos no banco de dados de desenvolvimen-

to.

Entradas:• Modelo de dados;

• Termo de Aceite no Modelo de Dados da equipe de desenvolvimento.

Descrição das Atividades:• Geração o script para criação / manutenção de objetos;

• Solicitação à equipe de DBA a execução do script no ambiente de desenvolvimento;

• Ajustes no modelo de dados / script devido algum erro ocorrido na execução dos

mesmos;

• Execução do script pela equipe de DBA no banco de desenvolvimento.

24

Saídas:• Script de criação / manutenção de objetos de banco de dados;

• Objetos criados / alterados no banco de dados;.

Esforço em Horas Úteis por Complexidade

B: 1,5 I: 3 M: 6 A: 12

O fluxo desse subprocesso está definido na figura 7..

Figura 7 – Fluxo Criação/Manutenção de Objetos no Banco de Dados

5.8 Disponibilização dos Artefatos

5.8 Disponibilização dos Artefatos

Objetivo:Disponibilizar os artefatos para a equipe de desenvolvimento.

Entradas:• Modelo de dados em .pdm;

•Template para geração de dicionário de dados;

• Objetos no banco de desenvolvimento.

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O fluxo desse subprocesso está definido na figura 8.

Figura 8 - Fluxo de Disponibilização de Artefatos

Descrição das Atividades:• Atualizar o modelo de dados no repositório do PowerDesigner;

• Gerar o modelo de dados em PDF e disponibilizá-lo no SVN na pasta da AD;

• Gerar o documento com o dicionário de dados em PDF e disponibilizá-lo no SVN na

pasta da AD;

• Disponibilizar o script no SVN na pasta da AD;

• Comunicar à equipe de desenvolvimento o término da elaboração do modelo de da-

dos e a disponibilização dos documentos no SVN na pasta da AD.

Saídas:

• Modelo de dados no repositório do PowerDesigner;

• Documentação para equipe de desenvolvimento disponível no SVN na pasta da AD

(modelo em PDF, dicionário de dados em PDF, Script de criação / manutenção de ob-

jetos de banco de dados) .

Esforço em Horas Úteis por Complexidade

B: 0,5 I: 1 M: 2 A: 4

26

6. ImplantaçãoPara a implantação deste processo de modelagem será realizado um piloto com um

conjunto de sistemas definido para Brasília e outro conjunto para o Rio de Janeiro.

Para os sistemas que não estiverem nesse conjunto o atendimento deve continuar sem alteração.

Inicialmente o período para o piloto é de 3 meses, sendo que após esse período será feita uma avaliação do método de atendimento definido neste documento. Essa avalia-ção será realizada em função dos indicadores definidos e de observações das equipes participantes no processo.

Havendo necessidade de se alterar o prazo para o piloto, isso será feito.

Inicialmente os indicadores a serem medidos para avaliação desta metodologia es-tão definidos nas tabelas 7 e 8.

Tabela 7 – Variáveis a serem utilizadas nos indicadores

6.1 Indicadores de Medição da Metodologia

Descrição da Variável Sigla da Variável

Total de demandas recebidas TDR

Total de demandas atendidas TDA

Total de demandas não atendidas TDNA

Total de demandas recebidas por categoria TDRC

Total de demandas atendidas por categoria TDAC

Total de demandas não atendidas por categoria TDNAC

Total de demandas recebidas por categoria e por siste-

ma

TDRC_[Nome do Sistema]

Total de demandas atendidas por categoria e por siste-

ma

TDAC_[Nome do Sistema]

Total de demandas não atendidas por categoria e por

sistema

TDNAC_[Nome do Sistema]

Total de demandas atendidas por categoria e por siste-

ma fora do prazo estabelecido neste documento

TDAFPC_[Nome do Sistema]

Total de demandas atendidas e rejeitadas pelo solicit-

ante

TDARJSO

Total de demandas rejeitadas pela GAAD TDRJAD

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Descrição do Indicador

Sigla do Indicador

Fórmula Meta Observação

Percentual de

demandas não

atendidas

PDNA TDNA/TDR 10%

Analisar as principais causas

do não atendimento para de-

terminar ações de melhoria

Percentual de

demandas rece-

bidas por cate-

goria

PDRC TDRC/TDRNão se

aplica

Identificar as demandas de

categorias mais recebidas,

visando analisar ações que

possam reforçar e melhorar

o atendimento dessas cate-

gorias

Percentual de

demandas não

atendidas por

categoria

PDNAC TDNAC/TDRC 10%

- Identificar quais categorias

estão com percentual acima

do esperado

- Analisar as principais cau-

sas do não atendimento por

categoria para determinar

ações de melhoria

Percentual de

demandas não

atendidas por

categoria e por

sistema

P D N A C _

[Nome do

Sistema]

TDNAC_[Nome

do Sistema]/

TDRC_[Nome

do Sistema]

10%

- Identificar quais categorias

e sistemas estão com per-

centual acima do esperado

- Analisar as principais cau-

sas do não atendimento por

categoria para determinar

ações de melhoria

Percentual de

demandas at-

endidas por

categoria e por

sistema fora do

prazo esperado

P D A F P C _

[Nome do

Sistema]

T D A F P C _

[Nome do Siste-

ma]/

20%

- Identificar quais categorias

estão com percentual acima

do esperado

- Analisar as principais cau-

sas do não atendimento por

categoria para determinar

ações de melhoria

28

Percentual de

demandas aten-

didas e rejeita-

das pelo solicit-

ante

PDARJSOT D A R J S O /

TDRC5%

- Identificar quais categorias

estão com percentual acima

do esperado

- Analisar as principais cau-

sas do não atendimento por

categoria para determinar

ações de melhoria

Percentual de

demandas aten-

didas e rejeita-

das pela GAAD

PDRJADTDRJAD /

TDRC5%

- Identificar quais categorias

estão com percentual acima

do esperado

- Analisar as principais cau-

sas do não atendimento por

categoria para determinar

ações de melhoria

Tabela 8 – Indicadores de qualidade das demandas executadas pela AD

29

7. Criação de Usuários

As contas criadas nos bancos administrados por essa Coordenação seguirão as se-guintes regras, por medida de segurança, e deverão ser seguidas por todos os sistemas a serem hospedados no DATASUS-DF.

Somente deve ser utilizado para fins administrativos restritos à área de Administra-ção de Bancos de Dados. Tal restrição se aplica a todos os ambientes de todas as plata-formas de bancos de dados do DATASUS.

Para o caso de necessidade de acesso à produção, deverá ser preenchido um “Ter-mo de Responsabilidade” (TR), que deve ser obtido pelo link http://portaldatecnologia.datasus.gov/sgep/index.php, que possui as orientações quanto ao seu preenchimento. Para o acesso para um usuário específico será criado com o padrão CPF[nº do CPF].

• Conta de manutenção com privilégios de seleção, inclusão, alteração, que so-mente será utilizada em ferramentas de desenvolvimento, nunca em aplicações.• Conta para o aplicativo com privilégios de seleção, inclusão, alteração. Este tipo de conta não possui as permissões da conta de manutenção, devendo a role es-pecífica de manutenção no momento da execução do referido procedimento.

7.1 Sempre serão criadas duas contas:

7.2 OWNER DE SCHEMA

8. Privacidade de Dados

O processo “Privacidade de Dados” refere-se à autorização ou restrição de acesso aos dados. A segurança dos dados também deve ser uma preocupação da administração de dados, pois esse aspecto impacta diretamente na qualidade dos dados, bem como o mau uso de informações sensíveis, isto é, informações que são confidenciais e que não podem ser acessadas por pessoas desautorizadas.

Os procedimentos adotados para autorização ou restrição de acesso aos dados de-vem estar de acordo com a “Política de Segurança da Informação”, bem como questões legais e éticas.

Com relação ao tratamento deste assunto, está sendo resolvido por solicitações de acesso e “Termos de Responsabilidade”, quando for caso. Em uma próxima versão desta MAD estes procedimentos serão tratados.

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9. Tratamento de Dados

O processo de tratamento de dados envolve cinco processos e neste documento é apresentada uma introdução ao item 5.

1. Qualificação de Dados;2. Migração de Dados;3. Correção de Dados;4. Carga de Dados;5. Anonimização de Dados.

Nesta versão da MAD é feita uma introdução à “Anonimização de Dados”, pois este processo já está sendo tratado pela área de Administração de Dados. O processo de “Anonimização de Dados” será tratado em próxima versão.

A anonimização é o processo de remoção ou substituição de identificadores de re-gistros de dados sensíveis para que os dados resultantes não possuam mais informações pessoais. Esse processo também é chamado de anulação de identificação.

Existem várias técnicas envolvendo a anonimização de dados, e no momento atual estamos estudando qual a melhor se adequa as nossas necessidades, para que possamos definir o processo como um todo.

9.1 O que é Anonimização de Dados

31

10. Conclusão

Com o estabelecimento de avaliações periódicas com indicadores e metas defini-das, a Administração de Dados consegue identificar se o serviço de modelagem de dados está sendo executado com qualidade e prazos adequados. Para os que estão com pro-blemas devem ser identificadas as causas e ações a serem executadas, visando melhorar o atendimento e a satisfação do cliente.

É importante salientar que a satisfação do cliente vai permitir que a área de Admi-nistração de Dados consiga o reconhecimento pelos trabalhos efetuados, além dos bene-fícios que podem ser atingidos para a instituição.

Figura 9 – Melhoria no Atendimento de Modelagem de Dados

32

11. Bibliografia

A bibliografia de apoio para a elaboração desta MAD é:

1) Berrondo, Roberta Emerenciano - Administração de Dados X Administração de Base de Dados – Devmedia. Disponível em <http://www.devmedia.com.br/administracao-de-dados-x-administracao-de-base-de-dados/4658>. Acesso em> 17/12/2014.

2) Caldo, Carlos - Projeto Físico de Banco de Muito além do CREATE TABLE... . Disponível em <http://www.devmedia.com.br/post-3581-Projeto-Fisico-de-Ban-co-de-Muito-alem-do-CREATE-TABLE>. Acesso em> 15/07/2014.

3) Campello, Antonio de Vasconcellos Carneiro, MeGIQ – Metodologia de Gera-ção de Informações de Qualidade para a Tomada de Decisão Executiva, Disser-tação de Doutorado na Universidade Federal de Pernambuco – Centro de Infor-mática.

4) Cougo, Paulo Sérgio. Modelagem conceitual e projeto de banco de dados - Rio de Janeiro: Campus, 1997.

5) Governo Brasileiro - Comitê Executivo de Governo Eletrônico - Catálogo de Padrões de Dados-. Disponível em < http://www.governoeletronico.gov.br/ane-xos/catalogo-de-padroes-de-dados-cpd/view>. Acesso em 17/06/2015.

6) ISO-IEC_11179-5 - Information technology — Metadata registries (MDR) — Part 5: Naming and identification principles

7) Junior, Carlos Alberto Caldo, Data Quality: Como está a qualidade dos nossos dados?. Disponível em http://www.devmedia.com.br/data-quality-como-esta-a-qualidade-dos-nossos-dados/3021. Acesso em> 17/12/2014.

8) Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – Secretaria de Logística e tecnologia da Informação - Roteiro de Métricas do SISP versão 2.0

9) Sousa, Eliete Colucci - Informações com Qualidade. Disponível em http://www.devmedia.com.br/informacoes-com-qualidade/5459#. Acesso em: 17/12/2014.

10) Sousa, Eliete Colucci. Revista SQL Magazine – Aplicabilidade da Administra-ção de Dados - Edição nº 20 , Junho/2005.

Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúdewww.saude.gov.br/bvs