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Miguel Juliano e Silva, Profissionalmente Miguel Juliano Nascido em Rio Verde, Goiás. 20.04.28 Filiação: José Sabino da Silva Letícia Juliano e Silva RG 2.800.506 SSP SP CREA 44.100 D Mestre: Projeto Arquitetonico FAU/USP Graduado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Brás Cubas 1973 Curso primário Liceu de Goiania Curso Médio em Uberlândia Mudou-se para São Paulo em 1948 para completar seus estudos. Estágio com Gregori Warchavchik 1948 Auxiliar técnico na CEF 1949/50 Estudou desenho com Di Cavalcanti 1949 Sociedade com Eng. Daro Eston Sociedade com Roberto F. Monte De 1950 a 1966, associado com J. Wilheim. Co-autor com J.Wilheim de diversos Planos Diretores de cidades brasileiras, incluindo Curitiba, Joinville, São José dos Campos e Goiânia. Primeiro prêmio em três Concursos Nacionais de Arquitetura. Várias menções honrosas em outros concursos que participou. Co-autor com P.P. Saraiva do Edifício 5ª Avenida, primeiro edifício do mundo em concreto protendido. 1958 Iniciou sua própria empresa em 1967. Primeiro Prêmio “ex-aequo” da I Bienal de Arquitetura de São Paulo em 1972. Indicação para o Prêmio da Reynolds USA de 1974 pelo projeto do Parque Anhembi. O Pavilhão de Exposição do Parque Anhembi de 67.500 m², é incluído no Guiness Book of Records de 1995 como maior do mundo, sendo também recordista da construção mais rápida – 100 dias. É publicado o vol. 3 dos Cadernos Brasileiros de Arquitetura, edição V. Wissenbach, SP 1977 Ex-Professor do “Projeto IV” da Faculdade de Arquitetura da Univ. Mackenzie por 14 anos. Consultor “part-time” do Banco Mundial para o Brasil de 1977 a 1982. Duas vezes Presidente – 1984/86 e 1987/89 – da Fundação Cultural Villanova Artigas. Página especial do livro “581 Architects in the World” impresso em 1995 no Japão. Página especial na revista “The Wine Kingdom” nº8 outubro de 2000, Japão. Consultor do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (UNDP) - 1998 Consultor do MEC - FUNDESCOLA Fundo de Fortalecimento da Escola Norte, Nordeste e Centro-Oeste - 1998/2000 Recebeu 3 prêmios do IAB S.Paulo: Melhor Edifício de escritórios “Edifício Faria Lima Premium” 2002 Melhor projeto – “Centro Esportivo e Cultural Sesc Pinheiros” 2002 Menção honrosa pelo restauro / retrofit do Edifício Hotel Jaraguá 2002 Livro: Edifícios escolares – Miguel Juliano . Edição Ateliê Editorial, primeiro volume da série “Arquitetura comentada”, Giro São Paulo 2002 Exposição individual no Museu da Casa Brasileira, 12 de dezembro 2002 a 31 de janeiro de 2003 Sala especial na V Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo em 2003 Membro da comissão dos festejos dos 450 anos da cidade de São Paulo - 2003 Prêmio Office Solution/ Arquishow, categoria retrofit pelo Hotel Jaraguá em Abril de 2004 Livro “Novo Hotel Jaraguá” Ed. das Artes S.Paulo 2007 Projetou mais de 450 edifícios, a maioria deles extensamente publicados no Brasil e no exterior. Dentre eles várias indústrias, Hotéis, Bancos, Hospitais, Shopping Centers, Campus Universitários, edifícios culturais e de ensino, Terminais de Carga, mais de uma centena de edifícios de escritórios de apartamentos e 3 dezenas de residências.

Miguel Juliano - Sistema Press Club JULIANO12.pdf · Eu gostaria de deter-me na análise do trabalho de Miguel Juliano utilizando a cronologia dos seus projetos, os métodos construtivos

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Miguel Juliano e Silva,

Profissionalmente

Miguel Juliano

Nascido em Rio Verde, Goiás. 20.04.28

Filiação: José Sabino da Silva

Letícia Juliano e Silva

RG 2.800.506 SSP SP CREA 44.100 D

Mestre: Projeto Arquitetonico FAU/USP

Graduado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Brás Cubas 1973

Curso primário Liceu de Goiania

Curso Médio em Uberlândia

Mudou-se para São Paulo em 1948 para completar seus estudos.

Estágio com Gregori Warchavchik 1948

Auxiliar técnico na CEF 1949/50

Estudou desenho com Di Cavalcanti 1949

Sociedade com Eng. Daro Eston

Sociedade com Roberto F. Monte

De 1950 a 1966, associado com J. Wilheim.

Co-autor com J.Wilheim de diversos Planos Diretores de cidades brasileiras, incluindo Curitiba, Joinville, São José dos Campos e Goiânia.

Primeiro prêmio em três Concursos Nacionais de Arquitetura. Várias menções honrosas em outros concursos que participou.

Co-autor com P.P. Saraiva do Edifício 5ª Avenida, primeiro edifício do mundo em concreto protendido. 1958

● Iniciou sua própria empresa em 1967.

Primeiro Prêmio “ex-aequo” da I Bienal de Arquitetura de São Paulo em 1972.

● Indicação para o Prêmio da Reynolds USA de 1974 pelo projeto do Parque Anhembi.

● O Pavilhão de Exposição do Parque Anhembi de 67.500 m², é incluído no Guiness Book of Records de 1995 como maior do mundo, sendo também recordista da construção mais rápida – 100 dias.

● É publicado o vol. 3 dos Cadernos Brasileiros de Arquitetura, edição V. Wissenbach, SP 1977

● Ex-Professor do “Projeto IV” da Faculdade de Arquitetura da Univ. Mackenzie por 14 anos.

● Consultor “part-time” do Banco Mundial para o Brasil de 1977 a 1982.

● Duas vezes Presidente – 1984/86 e 1987/89 – da Fundação Cultural Villanova Artigas.

● Página especial do livro “581 Architects in the World” impresso em 1995 no Japão.

● Página especial na revista “The Wine Kingdom” nº8 outubro de 2000, Japão.

● Consultor do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (UNDP) - 1998

● Consultor do MEC - FUNDESCOLA Fundo de Fortalecimento da Escola Norte, Nordeste e Centro-Oeste - 1998/2000

Recebeu 3 prêmios do IAB S.Paulo:

● Melhor Edifício de escritórios “Edifício Faria Lima Premium” 2002

● Melhor projeto – “Centro Esportivo e Cultural Sesc Pinheiros” 2002

● Menção honrosa pelo restauro / retrofit do Edifício Hotel Jaraguá 2002

● Livro: Edifícios escolares – Miguel Juliano . Edição Ateliê Editorial, primeiro volume da série “Arquitetura comentada”, Giro São Paulo 2002

● Exposição individual no Museu da Casa Brasileira, 12 de dezembro 2002 a 31 de janeiro de 2003

● Sala especial na V Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo em 2003

● Membro da comissão dos festejos dos 450 anos da cidade de São Paulo - 2003

● Prêmio Office Solution/ Arquishow, categoria retrofit pelo Hotel Jaraguá em Abril de 2004

● Livro “Novo Hotel Jaraguá”

Ed. das Artes S.Paulo 2007

● Projetou mais de 450 edifícios, a maioria deles extensamente publicados no Brasil e no exterior. Dentre eles várias indústrias, Hotéis, Bancos, Hospitais, Shopping Centers, Campus Universitários, edifícios culturais e de ensino, Terminais de Carga, mais de uma centena de edifícios de escritórios de apartamentos e 3 dezenas de residências.

196010º Congresso Panamericano de Arquitetos - Buenos Aires

19652º Congresso Panamericano de ArquitetosWashington, DC5° Congresso International de Arquitetura, UIAPalais de Chaillot - Paris

1969Estágio, na Phillips of Netherland, no Centro de Pesquisas

Phillips em Eidoven - Holanda Estudo de coordenação, em parceria com o Eng. Cedric

Marsh, da estrutura tridimensional tubular de alumínio para o Pavilhão de Exposições do Parque Anhembi.Montreal, Canada

1970Diploma da 1ª Bienal de Arquitetura de Lima Peru.Coordenação, junto à Bolt, Beraneck & Newman, do

Projeto de Acústica do Centro de Convenções do Parque Anhembi. Los Angeles, EUA

1977Orientador de TGI da Cadeira Projeto IV, na Faculdade de

Arquitetura e Urbanismo Mackenzie.

1979Palestra IAB/SP, Ciclo de Depoimentos e Debates

sobre o tema Produção dos Arquitetos e Desenvolvimento Nacional

Palestra “O Arquiteto no Brasil Contemporâneo”Auditório do SENAC - São Paulo

1982Conselheiro do CONDEPHAAT na gestão do Prof. Aziz

Ab’Saber

1983Palestra na Semana da Arquitetura Brasileira no CAIC

Buenos AiresParticipações sobre o tema Arquitetura Brasileira no Centro de Los Escribanos em Buenos Aires, Argentina

- 26/08/19831986É eleito Presidente da Fundação Vilanova Artigas.

1988Palestra sobre o tema O Concreto na Arquitetura 11º

Simpósio de Aplicação da Técnologia do Concreto10/10/88 - Centro Cultural - Campinas, SP26/10/88 - Auditório Rebouças da FMUSP 1989Reeleito Presidente da Fundação Vilanova ArtigasPalestra no auditório da Faculdade de Direito da USP

- Paisagem Urbana

1992Palestra na Casa das Rosas São Paulo, S.Paulista: Apenas

uma Aventura Imobiliária?

1998Palestra no MEC Brasília“ A Adequação dos edifícios às

necessidades dos portadores de deficiências físicas

2002Palestra na Faculdade de Arquitetura de Cascavel “A

Arquitetura de Miguel Juliano”Cursando Mestrado na Faculdade de Arquitetura e

Urbanismo da Universidade de São Paulo

2003Sala especial na V Bienal de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo”Palestrante da V Bienal de Arquitetura e Urbanismo de

São Paulo, sobre sua obra.Palestrante na V Bienal de Arquitetura S.Paulo sobre Sesc

SantanaPalestrante Convidado do evento “La Arquitectura del

Futuro” com outros 29 arquitetos internacionais no Museo Nacional de Bellas Artes de Buenos Aires

2004Palestra no Centro Cultural São Paulo, no II Ciclo de

Depoimentos — Arquitetura na Dimensão Pública: Intervenções recentes na Cidade de São Paulo

Palestra no curso de Pós Graduação da FAU-USP na cadeira de Tecnologia da Construção: “A Experiência do Arquiteto no Dimensionamento dos Ambientes Habitacionais” realizado na disciplina “Modelos de Dimensionamento dos Espaços da Habitação”

Palestra na Secretaria Municipal da Cultura - SP“Arquitetura na Dimensão Pública” - SESC Pinheiros

2005Palestra Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da

Unicamp: “Manifestações Arquitetônicas do século XXI

Palestra FAU Pos GraduaçãoPalestra na Câmara de Arquitetos e Consultores na

primeira semana de Arquitetura Hoteleira.Palestra na Bienal de São Paulo sobre as obras Sesc

Pinheiros e Sesc SantanaPalestra na Câmara de Arquitetos e Consultores “Casos

de Reabilitação de Edifícios”

2006Palestra na Câmara de Arquitetos e Consultores

“Arquitetura de Edifícios Escolares e Culturais”

Participação em Palestras:

Opiniões sobre a obra de Miguel Juliano

“Miguel Juliano entrou para o movimento ao qual eu procurei dar cores vivas de drama. Entrou com armas e bagagem de goiano – bandeirante de volta do sertão, conquistado para revigorar a cidade no avesso da marcha.Ele diz que era porque gostava de desenhar. Oscar Niemeyer também uma vez disse o mesmo – que se fizera arquiteto porque gostava de desenhar.Ora, eu andei vendo e revendo isto de desenhar. E então nos encontramos pela centésima vez. Temos um desenho em preparação. Vimos discordando de tantos “desenhos”... temos um desenho em preparação, como quem desenha o que há de ser e o que certamente será.Nestes planos, projetos e desenhos sempre está o arquiteto Miguel Juliano. De gostar de desenhar, hoje sabe desenhar...” JB. Villanova Artigas.

Cadernos Brasileiros de Arquitetura, 1977

Opiniões sobre a obra de Miguel Juliano

“ A arquitetura que satisfaz, nas metrópoles, só é descoberta com alguma dificuldade, pois quase sempre está sacrificada (é o termo) em ruas e também em avenidas não muito espaçosas. Leonardo da Vinci prescreve que se veja uma pintura à distância de seis vezes sua altura; a que distância é que se poderá contemplar um edifício?A nova sede da Sharp é um dos poucos edifícios que podem ser visualizados, pois oautor do projeto ao erguê-lo entre duas ruas, conseguiu notáveis áreas fronteiriças.Dentro do espírito de racionalismo, não do racionalismo dos tempos do seu lançamento, ainda muito dependente da função por razões polêmicas, Juliano resolveu perfeitamente o problema do organismo em combinação com a estrutura formada de quatro paredes-cortinas que permite e propicia conveniente utilização do espaço.O arquiteto cuidou de ajeitar no seu prédio um tipo de brise-soleil que, a seu modo, representa a proposta de se servir do sistema lecorbusiano, através de diagramas bem combinados, uma proposta que revisiona a função e a estética do elemento fachada, desvinculando-a do esquema secular da janela.”

Pietro Maria BardiRevista Veja, 06/79.

Opiniões sobre a obra de Miguel Juliano

“É a convicção no poder estruturante do ato criativo que explica a aventura do arquiteto Miguel Juliano na busca dos recursos teóricos e históricos que lhe possibilitassem construir os seus conceitos espaciais. Atrás dos métodos construtivos eficientes ele estudou detalhadamente, montou e desmontou projetos arquitetônicos importantes da nossa época, assenhoreou-se da metodologia que leva da intenção á realidade, tornou um só percurso o itinerário da concepção à obra.Na verdade, Miguel Juliano, em nenhum momento, relegou o ofício ao mundo dos escravos e teve vergonha das mãos.Também esta opção, distante da tradição aristocrata, afirma o primado holístico do criador: conceber e tornar real. Este desejo de saber é o que torna íntimo de alguns dos maiores arquitetos brasileiros, interlocutor de suas vivências e conhecimentos e, seguidamente, parceiro em muitos trabalhos. Em uma entrevista de 1984, Miguel Juliano observa a si mesmo e especula sobre a questão do domínio dos meios expressivos e a possível contenção de sua criatividade. Do ponto de vista do observador, tomando a mim mesmo como exemplo, com total desprezo pela média estatística, posso afirmar que o trabalho de Miguel Juliano seguidamente me transmitiu a extraordinária sensação de liberdade que a arquitetura suscita quando é feita de saber e sonho. Do mirante da historia das formas também não há a dissociação entre a tecnologia e a criação, pois a forma original é matriz da especificidade técnica. É a diferença entre o delírio e a criação artística.Eu gostaria de deter-me na análise do trabalho de Miguel Juliano utilizando a cronologia dos seus projetos, os métodos construtivos e, principalmente, a amadurecimento do seu pensamento humanístico e a síntese formal que conquistou. Mas o meu é o tempo de um catalogo...”

Jacob Klintowitz Catálogo da V Bienal de Arquitetura, 2003

A idéia foi aproveitar os blocos de fundação, do antigo projeto do Hotel Anhembi, com pequena verba con-seguida junto ao prefeito Mário Covas. Trata-se de uma estrutura metálica desmontável sob o forro. Terminado no ano da morte de Elis Regina, de quem recebeu o nome, foi inaugurado pelo então candidato Fernando Henrique Cardoso. Esta sala de 1200 lugares, integrando a rede de auditórios do Anhembi que além do Palácio de Convenções com 3900 lugares, possui outras cinco.

OBRA 295AUDITÓRIO ELIS REGINA • 1984EDIFÍCIO SEDE DA PAULISTURAV. OLAVO FONTOURA - SÃO PAULOESTRUTURA E.T.J.K. MARIO FRANCO

Este edifício procura deixar o andar tipo divisível desde um só salão, até 10 con-juntos por andar. O sistema de pré trata-mento de ar externo para os evaporadores de cada unidade, servidos por central de água gelada (chillers), permite controle de temperatura individual. A opção por maior altura (96 m), liberou áreas apreciáveis na frente, nos fundos e laterais. É equipado com as mais modernas instalações prediais disponíveis. Obteve os seguintes prémios em 2002:*Melhor Edifício da decada de 90 IESP *Melhor edifício de escritórios IAB

OBRA 386FARIA LIMA PREMIUM • 1996R DIOGO MOREIRA - S. PAULOESTRUTURA E.T. J.K. M. FRANCOCONSTRUTORA GUSTAVO HALBREICH

Lápis de cor por Beto Stickel

Maquete do Teatro

Conjunto Aquático

OBRA 393CENTRO CULTURAL SESC PINHEIROS • 1998R. BUTANTÃ - SÃO PAULOPROJETO ESTRUTURAL: JK - MARIO FRANCOCONSTRUÇÃO: MENDES JUNIOR

11. O SESC-PINHEIROSAo recebermos programas de obras maiores, procuramos propor alterações que ampliem seu alcance, Já que ele é sempre baseado na experiência passada, enquanto o trabalho do arquiteto deve olhar também para o futuro, buscando o que ainda não foi feito. As alterações que propusemos foram todas aceitas a começar por um teatro completamente enterrado. Levamos o ginásio para o teto, porque seu espaço é usado também para: feiras, festas e shows, missas, etc., enfim espetáculos mais variados, além das competições esportivas. Em cima, através da cobertura deslizante pode-se usufruir de ventilação natural, e sol nos dias secos. O programa se completa com um teatro para 1000 lugares, amplo parque aquático, restaurante, café e espaço para pintura, desenho, cinema, dança, oficinas, anfiteatros menores, salões de convívio além de garagem para 400 carros.