Millenson - Discriminacao

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  • 8/6/2019 Millenson - Discriminacao

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    Captulo 10 DISCRIMINAO

    Uma caracterstica marcante dos organismos a sua habilidade para formar discrimi-naes. Definida como o res onde eren i 11esen es dferentes, adiscriminao contrasta com a generalizao, definida como o responder similar emsituaes diferentes.As discriminaes so demonstradas ao nvel humano pela habilidade de "distinguirum coisa tuL. Alguns de ns, por exemplo, discriminamos os quadros de Monetdos de 'Manet, manteiga de margarina, dois grupos de impresses digitais semelhantes,

    dois sinais morse semelhantes. Ao "distinguir uma coisa da olltra" estamos fazendo nada~mais nada menos do que demonstrando um responder diferencial em suas re~tivaspresenas.Para distinguir objetos desta forma, uma certa histria passada especfica parece serum pr-re qu s to . Fazemos estas e outras discriminaes to casual e naturalmente,todavia, que frequentemente negligenciamos a necessidade desta histria passada.Lembre-se, do captulo anterior, que, tendo fortalecido uma resposta na presena de umestmulo, a resposta ocorrer, embora com menor fora, na presena de outros estmulosrelacionados. Se um determinado estmulo muito semelhante ao estmulo de treino, elepode controlar a resposta quase to bem quanto o estmulo real de treinamento. ac4rocedimento d~in~o ' u..nuntodo para.quehr ,QDtr..

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    quatro exemplos que se seguem, um comportamento uuerencia l es t associado comdiferentes ambientes.1. O cinemeiro que discrimina no vai a todos os filmes que so levados ao cinema davizinhana. Ele vai (R) a alguns (SA), e no vai (ausncia de R) a outros (SB).2. Dizemosque algunsgruposde pessoas so discriminadas quando elas so tratadas deum modo diferente que outras pessoas so tratadas. Isto , o grupo discriminado (SA) tratado de um modo (RA), e outras pessoas (SB) so tratadas de outro modo (RJ3).3. O provador de vinhos profissional pode discriminar uma variedade de vinhos quetm o mesmo sabor para o iniciante. A discriminao do profissional evidenciada porsua habilidade em dar um nome particular (RI R2, R3, ... , RlOO) para cada um de milvinhos diferentes (SI, S2, S3, .. , S1.000)4. Nas discriminaes sutis que um relojoeiro deve fazer quando coloca (R) cadauma de uma dzia de pequenas peas no lugar apropriado (Sx) , a diferena. entre aposio correta e incorreta medida em fraes de milmetros.Cada um dos quatro exemplos ilustra um nvel progressivamente mais complexo dediscriminao. Nas discusses tcnicas que se seguem, volte atrs, quando necessrio, aoexemplo correspondente para uma base intuitiva.10.1 DUAS CONDIES DE ESTIMULO, UMA CLASSE DE RESPOSTA

    Ao analisar a mais simples de todas as possiveis discriminaes, notamos que umorganismo emite um certo comportamento com alta fora numa situao e no emite.este comportamento em outra situao. A operao bsica para es tabelecer tal discri-rninao entre duas situaes consiste em reforar um determinado operante na presena,ou depois, de um estmulo (SD), mas no liberar reforamento para este mesmo ope~antena presena, ou depois de outro estmulo (S6 pronuncia-se "esse delta"). Dois estmulosusa maneira so chamados um ar de estm los discriminativos um ositivo.(SO) e outro negativo (S ).Na prtica experimental, o procedimento geralmente complicado pela adio de'vrias tcnicas de controle. Algumas destas asseguram que a discriminao formadaentre os dois estmulos desejados e no com relao a outras mudanas esprias do meio.Outras fornecem maneiras e meios para a mensurao quantitativa e contnua da fora daresposta durante o processo de discriminao. A necessidade desses refinamentos podeser vista no exemplo simples de fornecer um amendoim para cada resposta de -puxar acorrente que o macaco emite, durante um perodo de 3 min, quando uma luz verde estacesa e, ento, desligar a luz e suspender o reforamento da resposta de puxar a corrente'dur~e os p rximos 3 min . , .. e assim sucessivamente.\l)e o intervalo de sA- mantido constante, .pode ocorrer uma .discriminaiUL-temporal, permitindo que a resposta venha a ficar sob o controle de um perodo detempo fixo de S. , e no das propriedades ambientais dei .sQ...Lembre-se de que osesquemas de reforamento em. FI demonstram que o tempo, correlacionado deste modocom contingncias de reforamento, passa a controlar o comportamento efetivamente.

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    1" 11111IISO com par vel). A m edid a que o t reino di scr im ina tivo cont inu ou , to dav ia , asI 11 I111S I> fi se ' d ifer enciara m ~ A inc linao em S D pare ce aum ent ar e a in clinao1 \ d lm lllllll atravs do s 40 di as do pr oce d im ento de d iscrimina o .VI \11 o. com ent r io s po d em ser fe ito s sobre os do is p roc esso s co rnpor tame nt asI II ludn u fiO e S ll , respectiva mente, O aum ent o na taxa em .s.!l , p rovav elme nt e um1111tI d o fato de que a expo s i o a um esque ma de in te rva lo depo is de cri se m pr e11 11I I 1'lIl r o ut ras coi sas, um aume nto gradu al na taxa (por ex em plo , ve ja as curvas d eI I 1111 'lfI" 7-4), qu e even tualm ent e ating e um a assntota. Russ e ll (1960) mo strou que selI} I I S de treino em IV so efe tu adas em S D antes d o incio do tre ino d iscrim ina tvo ," ,,1 11 1111I111lCnt ona taxa em S D visto d ur an te a di scr im ina o propr iam en te d ita . AI II II I I I II I~ 'I Ina ta xa em sP v is ta n a Fig . 10-1, ev ide ntem ente , no p ecu liar acprocedi me ntoI di Iminao.~lI l1d n m ud ana com portam en tal, o d ec1 nio d a taxa em ~ simplesm ent e oII H ' ,I) fam ilia r de extino . Em S6 , a pres so b arr a unca .ref o r ada,e, assim , est11 1111ontinuam ente ex tinta. racesso de ex in "0 em , sem dv ida, p rolongaio11\ \11 11do efe i tos da ener 'za o e an es da manuteno concor ren te da for a daI 11 barra em S fo ra d a r es po sta qu e oc orre em . S 22 . d ifu nde -se p .ara S _. deru ul u com os princp ios da generaliza o . A ssim , o p ro ce sso . de discriminao , um1"11 od lmonto ond e a r es po sta re fo ra da sob um es tm ul o (S .E) e ~ so b outro (~ ), r pr e CIIIado p el a d if er en cia o gradual das fo r as da res osta nas duas situa es de111111110 ,P Ir H (p ed ir o estado d o p~.sQ de. ~c.r.ilnlla e. m -. qualqu et nomentl I1l iado um xarize l cQ m p s a con 'e ode ser for mada cons titu d a demh , 1 8 ta xa s em SD e S ~. Po dem o s def ini r o (ndice de discriminao (ID) co m o

    Ta xa em S D10 = ---.-------.-.----Taxa em S D + Ta xa em s I : .I /vld ntemonte, qua nd o a taxa em D = taxa em S ll. = K (is to , q uando a fora daI IK I lu se gener aliza com pl et am en te de S p ara sli ), o nd ice tom a-s e

    k 1ID =- =-2k 2\11 1dld a qu e a d is cr iminao prosseg u e, a ta xa em S ll aproxima- se do nv e l ope rant e

    ( O ), ,li tax a em S D permanece constante (K ), ou aproxima dam ent e const ant e e o(11I Ir tpr d rn a-se dekID =k = 1

    1111,li faixa til d o nd ice d e d iscr iminao va i d e 0,5 (ge ne ralizao perfeita 'sem111 \ I I Ih l o) a 1,0 (perfei ta d iscrim ina o, sem ge neralizao). Valo res inte rm edi ,ri?sIm l 111 11l,n 1U Sinte rm ed irios de d isc rim ina o . Va lo res menor es do 0 ,5, s e c on fi v eis,I llI l nrlum lim a pr efe rncia de tax a para a cond io S ~ .

    Var iv eis co m po stas com o o nd ice de discr im inao tm um pape l ill Ip llt l \ll tl 11Ico nst ruo cientfica de teor ia. O f si co defin e a densidade d e um a substnuc I \ 111111se ndo ig ual a sua m assa po r un idade d e vo lum e (D := m/v) . A v elocid ade m di I dI 11111corp o em movim ento um a raz o entre a d ist ncia qu e o corpo perc orre e () p 11'01 11,ilt empo (V = d /t). A p rp ria tax a d e re sp os ta, nm ero de resp os tas /t em po , 1111111Il I lIvl 1com pos ta, j qu e envolve a razo de d uas va ri ve is mais s imp les. Ajustiflcnllv P"I'I I Ifo rmar uma varivel com posta a certas ou tras varive is na cincia so mais, I I1 Ip ll Iinfo rm at ivas do que aque las para as varive is c om po ne ntes to m adas sozinha s , 111 111 1,1\va rive l co mpos ta di ta "t il". No caso d o nd ice d e d iscrim in a o , pare' '11 10 qll\nem a tax a em S D, nem a t axa em S ll , so zinhas, p oderiam dar um a boa apr oxlmu 11 1 llIno ss o con ce ito de d iscrim ina o . Por ou tro lad o , algum a raz o dessa s du as tax n 111 111est ar ma is es tritament e re lacionada co m os co nce itos de di scrimi nao e p odem o. ,\ p l I 11que a razo seja t il n o s e nt id o form al d esc rito . Po r exem plo , a Fig. 102 mostru q\l( I 1111es tudo de Herrick, Myers e K o ro tk in, o nd ice est de fato reg u larm ente rc l a c i u r u n lu )11nmero de sesses de treino de d iscrim ina o . S omo s levad o s a inf erir, pe la FI,. 111 'q ue o proc esso d e d is crimina o est virtualm ente comp le to na sesso 15, ocasi 10 IlIll ql ll. o nd ice pare ce te r atingid o su a assnt ot a (ID "" 0,93).oo ' 0 0 c - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - ,

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    1 5 20Sesses dirias de t re ino discrirninativo.

    Figura 102. Mudanas no indice de discriminao em quarenta sesses de tr lnu 11 1\111 11discriminao luz-escuro (segundo Herrick, Myers e Korotkin. 1959).~ A .& lisc rim in a o qu e ilustr am os ch am ad a '!sim p le i 1 l0lque envolv UI I I IIU II I Im nim .O d < es ostas (u .Jlla) e um nmero m n im o de con d iesd e s t n u lo a

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    1111 1 11 11 ,'111, lc c ai na rede localizada abaixo. Essa conseqncia serve como punio paraI PUIIl, alm de fornecer uma tentativa de extino.

    1111 I 1 te um experimento em que dois carte> selam usados:

    Ifll 'S sero alternados aleatoriamente nos dois lados.' em tentativas. sucessivas e ~I 11 I que c ntiver o + estar destrancada, enquanto que a Janela que contiver o - .estaraI li 11 I,O rato sea justar a um procedimento desta natureza numas poucas te~~atlvas, o1I pod ser observado no aumento gradual de 0,5 para 1,0 na probabilidade de

    pll I ao carto correto. A ' , . - h 'N II difcil descrever as contingncias eXistentes e~ ~als dlscnn~ma70e,s" a c, ave_ey \I I In ic ia lme nte todas as situaes de es tmulos posslvels. Os cartoes I~d~,vlduals~aoI tnu los por si prprios, Apenas, o seu padro particular e suas posloes relatlVa,s

    11111111 11 definir a situao de estmulo em qualquer momento, No presente exemplo ha,li' 1 1 saltar, duas possveis situaes de estmulo:I m B 1 ' [ B m jSA SB

    1 1 1 1 1 Vil'!.que o experim~ntador tentar~ m~ter todos os outros as~ctos.do ambiente do111111 \:llI\slantes, de tentativa para tentativa.nao nos preocupamos em incluir ess~s as~ectos1111 tu n tc s na descrio das duas situaes de estmulo. Chamemos as duas si tua es de

    S \3 . Se ignoramos a rede, as contingncias so:[10.21e

    R E '" saltar esquerdaIIllIh RD ; sal tar direitaS+ = alimentoI\. comparao das notaes para a discriminao simples de [10.1) e o presenteII11 apresentado em (10.21 leva concluso de que [10,2 J uma ~iscriminao dupla., -unsid er armo s a relao de somente uma resposta num determinado momento aoIhll,'amcnto alimentar, vemos que l10.21 se assemelha a [10.~ 1 in!eiTamente,mas,111 Vl''/. de uma contingncia nula prevalecer numa das duas situaoes, temos uma

    1 II I I Ia contingncia agindo em conjuno com uma segunda classe de resposta. O111\rumu 110.21 confirma que os termos SD e S6 so sempre relativos a uma11Illlllinada resposta e devem, portanto, ser cuidadosamente qualificado~ qua~do1I11l111s lora do paradigma simples de [10.11, Aqui em (10,2~ por exempl?, e. r~zoavel\tI Ique SA o SD para saltar esquerda bem como o S6 para saltar a direita. Da

    111 uia forma, SB o SD para RD e o S 1 1 para R 'r; : . Em geral, quando nos referimos a1 i UII\a situao particular como um sD " ou S.6 , a classe de resposta. ~~al talIlUII111 1 serve desta maneira, deveria ser mostrada ou pelo menos estar implcita no111 11 xl o.

    12

    Figura 104. Aparelho de puxar para macacos. Um dos blocos amarrados com barbunuter alimento escondido atrs (Harlow, 1948).Embora o delineamento especfico de um aparelho de discriminao COIII du Irespostas, dois estmulos varie para cada espcie diferente de animal, dependendo d(' 11\capacidades de resposta, as contingncias, de discriminao, invariavelmente, ob t i lI( 111 ,forma geral d.e [10.2). Macacos, chimpanzs, monos e crianas p r S(1l111 .1convenientemente ao uso de aparelhos que requerem respostas de manipulao (Vl'l " I10-4). O fatotle que a resposta do organismo possa ser dir igida ao aspecto frsc do 1111 1,1ao longo do qual o estmulo discriminativo pode ser definido, no deve permitir !f"1 ,deixe de levar em conta as contingncias comuns em todas as discriminaes. Na I~1110.1, examinamos um experimento no qual ratos pressionavam uma barra quando "til Iluz estava presente, mas, por convenincia experimental, eles poderiam ter apcu n '1\11correr em direo luz. Na Fig. 10A, o comportamento do animal "dirigido" 11 11111 dllblocos e, alm disso, certas propriedades do estmulo, associadas aos prpri 'hhH'1I ,controlam essa resposta. Mas, em ambos os casos, a correlao de comportam 11 111diferentes com ambientes diferentes caracterizam-nos como discriminaes.10.4 m CONDIES DE ESTMULO,

    n CLASSES DE RESPOSTAAumentando-se o nmero de estmulos discriminativos usados aumeut I' Ico~plexi~ade da ?iscriminaco. Considere um caso em que um nico carto posl IIv11 I!dOIScartoes negativos/Se D J possam aparecer. As situaes possveis antes du I 1 '" 111(supondo que em cada situao uma, e somente uma, resposta possa ser rcfo rudu ) 11

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    I 111 " ,. 'U' O pular esquerda ser reforado, enquanto em Sc e SD, o pular direita1\ 11 lo rudn . O uso de cartes adicionais negativos e/ou positivos cria ainda mais

    111 \' c pode-se dizer que.o grau de complexidade da discriminao aumenta011 po udc ntcmente.dis rim in aes podem ser ainda mais complicadas pela espec if icao de11111111 nelas para mais de uma ou duas classes de resposta. No Wisconsin General TestI li IIIIIIS (visto na Fig. 10-5) os movimentos de apanhar objetos direita, esquerda e

    11110 ao frequentemente especificados. Pode-se colocar al imento em recipientes rasos,1 I 1111 / "Ios debaixo de qualquer de trs objetos. O arranjo desses objetos serve para

    FI~'lfa 10-5. O Wisconsin General Test Apparatus. As respostas do experimentador selimitam a apresentar e retirar a bandeja de estmulo, mis turar os obje tos na bandeja ecolocar alimento nos recipientes que esto debaixo de alguns blocos. As respostas doujclto se limitam a afastar qualquer dos blocos e pegar a comida (se a lguma) nornclpiente com alimento, debaixo do bloco deslocado (segundo Harlow, 1949).1 I l Ii r os estmulos discriminativos. Se apresenta ao macaco a tarefa de escolher umuh u, ~ I\l vez de uma pirmide ou uma esfera e supondo-se que cada objeto deva serIIpl sentado em cada tentativa, ento as possveis situaes de estmulo so arranjadas em

    k tJ & Q I I~ m O] I a >CiJSA Sc SE

    IkfJ o L ! > I I Q CJ j) I I & Q C ! JS~ SD SFrupos, dependendo dalocalizao espacial do cubo.

    10.5 MUDANAS CONTINUAS NO COMPORTAMENTO EM FU N

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    IllIum I() 7, Quadros de uma aproximao simulada de um mssil a um alvo estratgico, Q bicarU um pombo fornece o s inal de controle (de Swartz, 1963, segundo Skinner , 1960)

    reforada so uma funo contnua das coordenadas espaciais do objeto 1111111 10 Nopresente exemplo, o ngulo-e extenso da resposta de apanhar dependem t i I po1\ 11espacial do objeto, A funo complexa, mas no h razo para se 'sus] It 11 qu 11procedimento bsico de discriminao empregado em cada uma das outra s e c I Icaptulo no seja o mtodo para formao dessa discriminao, ou melhor, '(m"lllll 1 1discriminaes. As respostas com determinados valores de ngulo e extenso, que 111em certos l imi tes pequenos, so reforadas somente quando o objeto est JlUIIIII IIposiorelativa ao organismo, As respostas cujos valores de ngulo e extens O s dI vlnmdesses limites no so reforados. (O objeto no apanhado). Tal histria p I. I II 1subseqente controle do comportamento que ela confere posio l'spar l.d , Iimediatamente aparente quando "rateamos" em busca de uma lanterna no 'S '111 11 ,11 11quando procuramos por um lpis que cai debaixo de uma mesa, fora da viso.

    O comportamento envolvido quando um operador "rastrea" um alvo m v I 11exemplo mais sofisticado de tais discriminaes. Ao dirigir um automvel ou 111'0111111uma arma para um objeto que se move rapidamente, requer-se um conjunto de r ,po IIque deve variar continuamente com as mudanas constantes das condies de 'sl(lIIl1loEmbora tais discriminaes sejam complexas, elas so adquiridas atravs de uma 11 1 1111 11adequada de contingncias de reforamento. O projeto ORCON (ORganic CONII 111), \Iresultado de um projeto de pesquisa da 11 Guerra Mundial, ilustra as sull] 1Idiscriminativas que podem ser conferidas a um organismo to pouco ilustre como opombo. O objetivo ORCON era treinar pombos para guiar msseis para IlvlIselecionados (Skinner, 1960). Os animais eram colocados no nariz, em forma de l'O! de um mssil, frente a uma tela onde era projetada uma imagem simulada de um po IVI Ialvo inimigo. Presos em jaquetas especiais, os pombos ficavam imobilizados, aponu lOlla cabea e o pescoo livres. Um eletrodo de ouro cobria a ponta do bico de cada puurh u:::oroo a tela em que o animal havia sido treinado a bicar era feita de um 111 11 ri IIsemcondutor, a localizo exata das bicadas podia ser detetada por um '1IIl'lIltlleletrnico no mssil. A informao assim obtida seria usada para disparar o mssil,Durante o treino, o reforamento era contingente a bicadas apenas no centr 111 11111alvo selecionado. Uma vez que um mssil, movendo-se numa velocidade SUP l'l lCl I I960 km/h poderia rapidamente mover o alvo na tela enquanto o animal paras e plllalguns segundos, um esquema intermitente foi usado, mantendo uma alta taxa t i hle 11Alguns quadros de uma aproximao simulada so vistos na Fig. 10-7. O alvo pn~,II IIvisto no quadro superior e o pombo comea a bicar. O animal continua a mant r \I 1111 11em curso por vrios minutos, como visto nos outros trs quadros. Os pombo, 101 1111treinados, com xito, a ignorar sinais esprios que aparecessem em suas telas, tul ~011111avies da artilharia antiarea e nuvens, e a manter o curso de apenas um dos v~rltl, Ilvllestratgicos particulares que poderiam aparecer no campo de viso.10.6 DISCRIMINAO SEM RESPOSTAS EM S I: ,

    Em trabalhos anteriores com o procedimento de discriminao simpk s, ,'klllll I(1938) relatou que o processo de discriminao seria muito mais nipldo oprocedimento de discriminao fosse efetuado simultaneamente com o fortul, t'illllllluoriginal do operante. Em certos casos extremos, Skinner foi capaz de mostrar < 1 " rutupoderiam formar discr iminao luz-escuro imediatamente.

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    .'u r se 11 seguinte explicao para se levar em conta este efeito. Um proce~so derl\1lllllll() tal como o descrito na seo 10.1, prolongado principalmente devido aoI ()li extino que deve ocorrer em s6. . Mas, uma das principais varive is que'111 , xtenso de qualquer processo de extino o nmero de reforamentos

    11 1 1, nu aquisio (ver seo 5.9). Se poucos reforamentos so dado~ antes da1 1 11 li, sta ser rpida. No treino discriminativo, a respos. ta e_m.SI::,.. e devida aI 1111 1. I( o do fortalecimento em SD. O gradiente de generalizao Imph~a em que o

    1\ I I d respostas em SI ::, . , gerado pela aquisio, ser menor que ou Igual aqueleI Ido em SD. Nesta anlise, pressupe-se uma farmlia hipottica de gradientes de1111 /1 11 (10, tais como os da Fig. 10-8. O parmetro da Fig. 10-8 o n~mero de

    , 111\ -nto s fortalecedores durante a .aquisio. Note que, quanto menor o numero deI11 'i IIIlI ntos administrados, mais prximo S6 pode estar de SD, sem que ocorram111.liSI::,. atravs da generalizao.No procedimento de Skinner, o treino discriminativo comeou ~om umaluz present~A primeira presso a barra emitida, no nvel operante, fOI reforada e S~ fOI1III1I1I\0nte substitudo por um perodo de 5 min de escuro (S ~ )'. DepOIS doI \IIdu de 5 min em SI::,. ,o SD foi reintr.oduzido e novamente a pnmeua, re~posta11111n loi reforada, seguida pelo aparecimento do S 6. e suas consequen~l~s deIIn 1\1. Este ciclo foi repetido atravs do treino discrirninativo '. So~ essas condies, a

    \I r iliza o a sI::,. negligvel, havendo pouco ou nada para extinguir e~ ~u~ plesen~.vldu ao fato de que o responder em SI::,. no ocorre na aquisiao de tais\ I . r l m t n a e s , elas so apropriadamente denominadas "sem erro". . ., _

    11. S. Terrace (1963 a, b) estendeu essa tnica par~ demo~st:ar dlscnmma90es semli ntre pares de estmulos discriminativ?s. mUlto, ~roX1ffios n~ gradl~n~e. d~1 \ r i l z a o . No trabalho de Terrace, o principio do rrururno for.taleclmento ImcI~ eunblnudo com a tcnica de usar, inicialmente, estmulos bem diferentes como S {" .cuto, progressivamente, reduzir as di fe renas f s icas ent re e les.

    I IlIum 10-8. Famlia hipottica de gradientes de generalizao com o parrnetrcnumero de reforarnentos no fortalecimento original. Cada curva representa um numerodll r 1111' do reforamentos no treinamento em SD, de 1,2,3 ... a n.

    O treino discriminativo iniciado com um sQ bastante diferente de J) pniu vii"generalizao (ver Fig. 10-8)';- medida que se prossegue o treino dscrhnlunttvu, Idiferenas entre SD e S 6. so gradualmente reduzidas, tornando-se o SI::,. mu h I 111 1isemelhante a SD. Isto resulta em tornar o SI::,. cada vez mais prximo d SI) 11' 111dimenses Comuns de estmulo.Num dos procedimentos de Terrace, o bicar um disco vermelho foi mod -llIdl lreceber' poucos reforamentos. Uma discriminao entre vermelho (SD) e verd (S/I) lulestabelecida, virtualmente, com nenhuma bicada em s 6 . com o seguinte mtodo:"O bicar a chave condicionado a uma luz vermelha (SD). Seguindo cada 1 11 11 dllcinco p rimeiros reforamentos, a luz da chave era sempre vermelha. Depol ti"quinto reforamento, a chave foi obscurecida por 2 seg, depois do que a luz VCI1111 lh Iaparecia novamente. Seguindo os 20 prximos reforamentos, o intervalo (l\ curu]foi progressivamente aumentado at o intervalo mximo de 30 seg, com uma '''I tlllIde 15 seg, ser alcanado. Neste ponto, o S,6. foi introduzido. Inicialmente, sI::,. t I Iuma luz verde fraca com Ieg de durao. Durante tentativas sucessivas em I::,. , 11 Idurao e intensidade foram aumentadas progressivamente, at que a d u r a u u I ! C .S I::,. fosse de 5 seg e os brilhos de SD e S 6. fossem iguais" (Terracc, 1963,224).O mtodo de treino discriminativo de fortalecimento mhimo em SD, com du tiprogressiva de diferenas entre SD - sI::,. , parece ter um nmero de van lagl'II\. 1-111primeiro lugar, parece que tais discriminaes so formadas bem mais rapidarncnu dl lque aquelas em que se emprega os p rocedimentos das sees 10 .1-105. Segundo, ti vnlmassinttico de ID provavelmente mais prximo de 1,0 com esta tcnica. Terceiro, t i dlUe poucas respostas, ou mesmo nenhuma, ocorrem em S I::,.~ no h os d -1111emocionais caractersticos da extino nessas discriminaes sem erros. Os distrbio qlllcaracterizam esses efeitos emocionais (discutidos mais amplamente no captulo 18) 111leralmente indesejveis na aprendizagem de habilidades e discriminaes cotklluun~nto, o mtodo \de treinamento de discriminao sem erro pode ter um emp 11nportante na tecnologia educacional.

    O) TEMPOS DE REAO DISCRIMINATIVOSA histr ia carac terstica do treino discriminativo SD - S I::,. estabelece conlrul diestmulo sobre os operantes. A medida que SD passa a controlar, progressivam Ilil _ I\I

    operante, o tempo entre o aparecimento de SD e a ocorrncia do operante diminui. I, Itempo., anlogo lat ncia do reflexo S2 -> R2, chamado tempo d( r 11discriminativo (R1). Sob certas condies, o RT discriminativo pode ser um lldill t i ,fora de uma resposta, ou do estado de um processo de discriminao. 1)111 111111 11treinamento SD - SI::,. do tipo descrito nas sees 10.1 e 10.2, o RT di 111111111progressivamente, aproximando-se - no rato - de uma assntota de cerca de 1 Sl'pExiste uma vasta literatura sobre RTs assintticos em discriminao 11\ 111\ 111 I '"medida em que se relacionam complexidade da situao de estmulo. II11 111 t icon tingncias possveis, dificuldades em discriminar SD e SI:: ,., intensidade til . I )administrao de drogas, etc. O RT discriminativo do frear quando ocorre UII\II ,Itll '\ Ionde um acidente pode acontecer, tem sido de algum interesse para as p":qlll I I

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    IIII\II~' d stradas, Como se sab~, este RT podevarar de uma pequena frao de1111110le vros segundos, dependendo de fatores tais como a concentrao de lcool1\ I 1111I . n m c ro de horas na a"ireo e presena ou ausncia de cafena no sangue. Nolho, 111110,os tempos de reao so frequentemente medidos dando-se instrues a umII 110humano para pressionar uma chave telegrfica to rpido quanto possa, depois deI h I 11111inal. Tempos de reao da ordem de pequenas fraes de segundo (200 -00 IlIIIL undos) so obtidos com tal procedimento, particularmente se o sinal de .'I, I"r e" precede o sinal verdadeiro para "responder".

    "No .omportamento cotidiano, a maioria de nossas respostas no emitida sob01101.,: favorveis tais como as do laboratrio e a necessidade de uma reaomulto rpida apenas ocasional, como no atletismo, combate militar e controle de

    11 1 quinas como o avio e o automvel. Por vrias razes, os valores alcanados empcrlmcntos humanos de tempo de reao raramente so aproximados, mesmo'I " u s circunstncias. Os sinais de aviso frequentemente esto ausentes; pode-se noih r d que direo est vindo o estmulo; geralmente, a pessoa est empenhada emIlz r outra coisa quando a resposta .subitamente requerida; a resposta podenvolver a ao de grandes grupos. de msculos em vez de pequenos grupos; oHlI\Illo pode ser muito fraco, ou to forte que causa a "imobilizao", e assim por.dlunt . Ento, um grupo de jogadores de futebol americano pode levar em mdia at00 mscg para desfazer umaformao de jogo a um sinal auditivo; e o tempo der 11.,:110e motoristas de automvel pode aumentar de vrios segundos quando a111\ a de um acidente requer uma mudana do p do acelerador para o freio"(K 11r e Schoenfeld, 1950, p. 146).

    10 li AS IMPLICAES DO CONTROLE DE ESTIMULO OPERANTEPassando do simples para o complexo, tentamos mostrar os mtodos pelos quais oIIIdo do ambiente imediato passa a controlar uma resposta operante. Operantes sob tal1",1rol so chamados operantes discriminativos. Quando o rato salta para o cartoproprludo, quando o macaco puxa " O barbante correto, quando a criana pega um objeto'111111100reamos o carro diante de uma luz vermelha a resposta emitida est sob umI 111mo controle de estmulo. Logo, um operante discriminativo e o controle deII1111110depender, em cada caso, de uma histria anterior com os tipos deuutlngencas de reforamento descritos nas sees de 10.1 a 10.5.A natureza do controle de estmulo operante tal que, no apenas a ocorrncia daI IlI! 111,mas tambm certas propriedades da resposta, podem vir a s er controladas pelo

    tnulo, dada uma histria passada particular de reforamento. No controle deI pund ntes por eliciadores, as propriedades da resposta tais como magnitude, durao eI I 11111 o uma funo fixa do eliciador, determinada pelas leis do reflexo. No controleI I(mulc operante, no existe uma relao nica entre a intensidade de SD e as1"lIl'lIcdlld s da resposta tais como durao e RT. Por exemplo, a magnitude da resposta, oradu p de ser, dentro de amplos limites, qualquer uma que as contingnciasI lflquem que seja. Assim, poderamos construir um operante discriminativo queI \I 1111eis do ref lexo. Reforando-se adequadamente qualquer resposta determinada,I r o barra ou a express "por favor" ,por exemplo, na presena de uma luz ouI\tom, por exemplo, a fora d resposta reforada poderia ser diferenciada de modo a

    [R y ~ s-~ 1 1 0 . 4 1

    ser proporcional intensidade do estI~ulo prevalecente. Podemos representa! 1.,o, I 111notao, como onde V a fora da resposta e x a intensidade do estrrnul ,Sllllll Ydefinido como proporcional a x. Um observador, olhando o organ ismo assim tr lumlu,que no conhece sua histria com as contingncias de [10.4] poderia er lncllnudu Ichamar a resposta observada, Rv, de um responde nte. Note que este erro decorr 111Inegligenciar a his tria passada relevante desse organismo. Para evitar es tas interprct 1'1Ierradas, deve-se sempre te r caute la ao considerar exemplos de comportamentos Ioru dI!laboratrio. Frequentemente, a histria passada relevante no pode ser descoberta. No I!prprio comportamento discrirninativo, por exemplo, to fami liar , to automtl 'li, '1"provavelmente no nos lembramos de como foi adquirido.Como um exerccio instrutivo, considere uma regra de contingncia em que o Invlr 11da lei da magnitude do reflexo poderia ser obtido, tomando-se o V de [10.4\ l/x ()resultado, agora, seria criar uma R cuja magnitude fosse uma fun o Inversa 11Iintensidade do estmulo discriminativo na presena do qual ocorreu. Talvez, fiqu chuu,com este exemplo, porque a magnitude da resposta no uma medida adequada dofortalecimento operante. A magnitude da resposta pode ser modelada arbitrariam ntu,dependendo das contingncias de reforamento.Uma vez que uma discriminao operante de. qualquer tipo tenha .sido fornuul I,controlar a ocorrncia de sD uma forma de controlar a ocorrncia da resposta. D pol di40 sesses de treino discr iminativo, para fazer com que ratos como os de Herrick, Myl'le Korotkin, pressionem uma barra basta somente apresentar a luz. De forma similar, pU11Ifazer com que ratos como os de Pfaffam, Goff e Bare pressionem uma 1'11111,necessitamos somente retirar o odor de suas cmaras e apresentar ar fresco. Para faz I 11111homem se mover, pedimos que ele se mova, Em todos esses casos, a resposta cst soh I!controle de um estmulo anterior (a luz, o ar fresco ou o pedido), mas a rola 11I1Iresposta com o estmulo difere consideravelmente daquela do respondente com \Ieliciador. Em primei ro lugar, as leis do reflexo no se mantm entre o SD e IIUHAumentos na intensidade de SD diminuiriam a probabilidade de R, de acord '0111I!princpio de generalizao. (Tente gritar seus pedidos s pessoas). Em segund hlll"l. Irelao entre SD e R depende da histria de discr iminao. Essa histria diflcilrnc IItlpode ser ignorada, porque sem ela um SD no poderia obter seu status de V I II IIVIIcontroladora do comportamento. Para distinguir entre o tipo de controle que 11eliciadores tm sobre seus operantes, dizemos que um SD estabelece a ocasio parn 111111resposta, isto , estabelecida uma ocasio onde a.emisso de R produz reforam Ill1110.9 A SIGNIFICNCIA DAS DIFERENAS ENTRE DUAS MDIAS

    Existem ocasies em que ~ comportamento em SD e Sll to sem lhuut (11assegurar a presena ou ausncia do responder diferencial, o sine qua non dt 11111discriminao, pode ser difcil. O responder muito similar em SD e em S II pod lllllll Iquando o organismo no adquiriu o comportamento de observao adequado, 1111uluSD e S II so muito semelhantes, quando influncias que tiram a at n n o I t 1Ipresentes, e assim por diante. Se as diferenas entre as taxas de resposta em S1) S t. 11

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    Jl 1" nus, o experimentador pode ficar inseguro se qualquer discriminao est sendoI 11 1 1 . .() problema de avaliar pequenas diferenas numricas transcende as discrimna cs.J Il r que dois grupos de medidas de qualquer tipo so muito seme lhantes, ou 11 11h t mt variabilidade entre elas de modo que elas se sobreponham apreciavelmente,I Ir' uma necessidade de uma avalizao objetiva das diferenas numri as

    IIh rvadas, So as-diferenas observadas, embora pequenas, atribuveis aos efeitos sutis,111 possivelmente. teroricamnte importantes, de condies experimentais diferentes, ou(I rp nas o produ to de erros casuais de medida?Considere os dados da Tabela 10-1, indicados como histogramas na Fig. 10-9. Esses111 lu so 60 taxas fictcias de resposta que poderiam ter sido obtidas em 60ent a es de um minuto das condies SD e S6 ,alternadas ao acaso. Se isto ajuda atornar a discusso completa, considere SD como perodos de 1 min de ar fresco e S 6

    1 1 1 1 1 0 perodos de 1 min de concentrao muito baixa de gs odorante, e o sujeitoI trclo como um dos sujei tos de Pfaffman, Goff e Bare discutidos na seo 10-1. Osd I llo s das condies em SD e S 6 so claramente semelhantes. H uma superposic oII tuncial entre os dois histogramas da Fig. 10-9. Muitas respostas so emitidas em S6Tabela 10-1NMERO DE RESPOSTAS REGISTRADAS EM60 PERlbDOS DE1MIN DE SD E S!:" ALTERNADOS AO ACASO. OS VAI ('IRES DEs!:, ESTO EMNEGRITO (DADOS HIPOTTICOS)

    2S 21 13 24 29 24 27 16 24 2730 2S 25 23 22 29 23 26 26 2S27 26 25 O IS 28 19 27 23 1~11 27 11 30 28 19 6 26 6 1637 22 2S 25 20 32 23 23 26 2426 2S 8 27 20 31 21 29 22 25

    "

    S" taxa

    f

    5432IO~~~5LL~~10~LL~15~LL~~~~25~-LLL~-LLL~~40Nmero de respostas emitidas emintervalos de teste de 1 min.ligura 10-9. Histogramas do nmero de respostas emitidas em 3v perodos de umminuto de s6 . (acima) e 30 perodos de um minuto dcSD (c"1b:tixo). Dados fictcios.

    -3.,. +3., .Figura 10-10. A curva normal.

    alternativa de expressar esta propriedade dizer que, se estivssemos !l'tlr IlIt.Ialeatoriamente amostras de medida desta distribuio normal, a probabilidade dt' lI"t Iuma medida que se encontre dentro desta regio seria de 0,68 e a probabllldud dobter medidas que se encontrem fora desta regio seria de 0,32. Similarm IIt I I1 1 '" 1cento das medidas esto ent re . 2 a da mdia. Ento a probabilidade de s e oh tI I '"''''medida fora desta regio. 2 a apenas de 0,05.Agora, suponha que as nossas medidas da taxa de resposta em SD e S 1 1 nu FI I() IJrepresentem amostras de medidas tiradas de uma populao de dezenas de 11 1 1 1h " l imedidas potenciais e cuja distribuio seria parecida com a curva normal na l 'i H . I ( I I()Esta distribuio normal teria um certo a a ela associado que descrcvertu 11variabilidade devido a erros de medidas. Se tivssemos esta distribuio ao nOHNO ,I tile nos fosse dado ainda uma nica medida da taxa de resposta sobre a ' 11 1 ,I IUIIIsaberamos, exceto o seu valor e se nos perguntassem, subsequentemente, S 1 1 11 IIIIIIt.IIpertence 'aquela distribuio, poderamos dar uma resposta significativa em I 1 1 1 1 1 0 1probabilidade. Precisamos apenas verificar de quantas unidades (J esta novn 1 1 1 dl.l,desvia da mdia da distribuio normal e dizer, ento, qual a probabldad li. qu Ipertena. a es~ ~stribuio. Suponha que tal medida se encontre na re gio .oh 1 1 I1 1 1 Yfora da l inha l imite de exatamente 2 a acima da mdia. Ento, a probabilidutk ' 1 1 1 10,05 de que ela faa parte da distribuio porque 0,95 (95%) dos VUIIl Il ,I t

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    II1Illhlll, 111cstao entre + 2 a e somente ll,05 (5%) esto fora. Esta proposio no diz1111 I1111,,111111issidente no veio desta distribuio; poderia ter vindo. Somente diz que 1I 11huproviivcl que ela tenha vindo. ,Nu .11problema presente tem alguns elementos em comum com a avaliao de uma1111I IIH'IIIdanova em referncia a uma distribuio conhecida. Avaliando nossos dados .I ,li -umlna o no temos apenas uma comparao de uma medida com uma d istr -hul Idi' med idas, mas uma comparao de duas dis tr ibuies separadas (sD e Sfl.) de11111111 . () que gostaramos de saber se.a dis tnbuio em s . 1 difere sistematicamente,I11hOlIlpouco da distribuio em SD. .-Imu maneira proveitosa de abordar este problema investigar se as mdias das duas\I trtbul s diferem significativamente uma da outra. Em out ras palavras, ser que ali I I na de 4,0 en tre 20 ,'1 e 24,7 representa apenas flutuaes ao acaso na taxa deI pll 1111lI0mcnto-a-momerlto que, por acaso, foi detetada na nossa diviso arbitrria dao em perodos de "SD" e "sD. "e, no que diz respeito ao rato, SD e S t: > .1111ltuern tratamentos iguais? Ou, ser essa diferena de 4,0 o resultado das condies'I I{ulmcnte terem um efeito diferente de S6 sobre a tendncia do responder?I J ma maneira laboriosa. de determinar a interpretao mais plausvel seria fazer mais111.adicionais e idnticas do nosso experimento, mas usando um valor para S 6 . queI" IIlOS estar muito prximo de SD para ser discriminavelmente diferente dele (pormplo, SD :.: S6), de modo que quaisquer diferenas nas taxas em SD e S6 teriamqu r devidas apenas ao acaso. Essas sesses adicionais dariam um grande nmero delIoVII mdias de taxas de resposta em SD e S/:J..Poderamos subtrair a mdia de SD dam dlu t i S b . para a sesso e obter uma diferena; poderamos subtrair a mdia de SD da

    rn c.1I11e S/:J.para a sesso 2 e obter outra diferena e assim, sucessivan ente, para todas as" Ill'~ que t ivssemos a pacincia de real izar.'I rminaramos com um conjunto de nmeros, asdiferenas entre as mdias em S p e,1\ . Poderamos fazer um grfico da distribuio dessas diferenas entre as mdias (osIlIlisl icos nos' asseguram que resultar numa curva normal) e c alcu lar o desvio padro, oI IIIUdas diferenas entre as mdias da amostra, a Md. Note que esta dis tr ibuio dasI r nas entre as mdias da, amostra deve ter o centro em torno de ze~o s~, ~o m!nte~nu .IIS condies experimentais constantes de sesso a sesso, nenhuma discriminao foi111. tvcl entre SD e S6 . As diferenas observadas entre as m~ias obt idas de sessoyara. no seriam, neste caso, apenas aquelas resul tantes deflutuaoes no responder, ~eY1doaIn fluencias no controladas, mas presumivelmente no si stemt icas , que podenam ser111110positivas quanto negat ivas em qualquer m~ento. Co~.a adio de se~s~es,.elas set 1111eluram mutuamente, deixando-nos uma diferena media entre as medias Igual aro.Uma vez com essa distribuio das diferenas entre as taxas mdias de' respostaduruute perodos de SD e S 6, no discriminveis, poderamos, ento, comparar o nossovdOI observado de 0,4 com a distribuio das diferenas casuais entre as mdias" para verl,O 'sl alm de 2 a Md unidades do centro em zero. O mtodo ser ia o mesmo atravsIllIqual comparamos uma nica medida com uma distribuio conhecida. .I ralo, no prtico e nem econmico repetir estes experimentos de controleI n tus vezes para obter uma estimativa razovel de como a distribui?o das difere~1as.11111'as mdias da amostra se apresentaria no caso onde houvessemos arranjado111ruumente para que as amostras. no diferissem conside~a~c1mente, e,x~eto por acaso.N 1 pr tica, podemos nos valer de uma derivao da estatstica matemtica que mostra

    que u~a. estimativa do desvio padro crtico, a Md, pode ser obtido com UIII ptl ll ll l ,limatemtica aplicada s nossas 30 medidas originais em SD e S t, . .O que devemos fazer primeiro calcular 'o desvio padro do conjunto dn. m I I 1 1observadas em SD e o desvio padro do conjunto das 30 taxas observadas em S 1 \ 1111kados da Tabela 10-1. Combinamos, ento, esses dois desvios padres obtend 111111 viII'padro combinado (chamado a p para distinguir de outros desvios padr os) 1 1 I C li111111dados da Tabela.I-I :9,15. Neste ponto aplicamos uma frmula estatistca, '011111111origem no precisamos nos preocupar, para obter uma estimativa de a M d - Il (I viIIpadro das diferenas entre as mdias da resposta em SD que esperaramos Ilhlt Irepetssemos o experimento por muitas sesses. A frmula diz que a Md esUm HIIIplllr : f f)/'i"'N onde N o nmero de pares de medidas que temos, neste caso, 10 (Iresltado, 9,151 \ f "1 lJ = 1,67, pode ser usado para determinar a probabilidad li qll 11noss~ diferen~ mdia particula r observada, 4,0, aparece apenas devido a erros nvolvklao s e medir as taxas deresposta em SD.Evidenterriente, 4,0 maior que duas unidades do tamanho de 1,67. I. IC.l ,11diferena obtida, + 4,00, encontra-se na regio (+ 4,00 1 1,67) a Md unidades al'illlll 1111.mdia da distribuio terica das diferenas esperadas apenas por acaso. (Lernbr tI!que a mdia desta distribuio terica, para o caso onde h somente erros ca uais (111'lIpara perturbar as medidas da taxa da resposta em SD, zero). Realmente, 111111diferena.to ~tlt11decmo 4,0 entre duas mdias SD seria esperada surgir devido no t il 1 11menos que 5% das vezes . Uma diferena observada to improvvel de surgir ti v ir l u 11erros casuais de medida convencionalmente dita estatisticamente significanto. 'lI! I.sentido tcnico que, quando nos referimos a resultados numricos neste texto, 1 1 I IIIVIIIsignificncia empregada.Iniciamos com uma certa diferena pequena entre duas distribuies d (U I ,Iresposta. Utilizando certas propriedades da. curva normal e certas derivaes da stu t{ 1111matemtica, fomos capazes de encontrar a probabilidade do que uma diferena l'lll, Imdias de duas distribuies observadas de dados fosse to grande quanto o , ,111atribuda apenas a erros casuais. Ao fazer assim, avaliamos a significncia estal(sll' I Ilunossa diferena. A tcnica usada foi encontrar, primeiro, um desvio padro c rnhll ll llllrepresentando a variabilidade em SD e S/:J. e, segundo, desta estatstica derivar a M I (Imtodo supe que nmeros iguais de medidas sejam feitos nas duas condi . \, I Ires tr io pode ser superada pelo uso de outras f rmulas, algo menos lnultlv Iencontradas em qualquer livro elementar de estatstica. Em geral, os mctod: p 1111estimar a probabilidade de que as diferenas observadas entre duas mdias t i vlllll 11erros casuais de medida so usados onde (1) asdiferenas observadas so pcqu 1111( I) 1 1variabilidade de medidas alta como um resultado de perturbaes no contr ludu tlllno controlveis, (3) o tempo no permite a replicao do experimento bastanl v '/.1 ' I1modo a fornecer uma base emp ic a para estimar a confiabilidade da. ti 11",( "\ 11encontradas entre as condies experimentais.REFE~NCIAS PARA O CAPITULO 1

    Goff, W. R. Measurement of absolute olfactory sensitivity in rats, 1 1 1//1',J. Psychol., 1961, 74, 384-393.Harlow, H. E Studying animal behavior. Chap. 12 in T. G. ;\ndll(Ed.) , Methods of psychology, New York : Wiley, 1948.

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