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jan. / fev. de 2009 Ano IV - nº 22 Mineração indústria da Confira entrevista com o especialista em análise global da mineração, Chairman do Raw Materials Group - Suécia, Magnus Ericsson Setor mineral da Amazônia fecha o ano em alta CBA: Unidade de Mineração de Itamarati de Minas moderniza planta de beneficiamento Começam as vendas de estandes para a EXPOSIBRAM 2009 Associados e patrocinadores podem adquirir os espaços a partir de fevereiro

Mineração indústria da - IBRAM · integral Mineração Onça Puma S.A. foi aprovada pelos acionistas da empresa, reunidos em Assembleia Geral Extraordinária. ... minerais. Segundo

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jan. / fev. de 2009Ano IV - nº 22Mineração

i n d ú s t r i a d a

Confira entrevista com o especialista em

análise global da mineração, Chairman do Raw Materials

Group - Suécia, Magnus Ericsson

Setor mineral da Amazônia fecha o ano em alta

CBA: Unidade de Mineração de Itamarati de Minas moderniza

planta de beneficiamento

Começam as vendas de estandes para a EXPOSIBRAM 2009

Associados e patrocinadores podem adquirir os espaços a partir de fevereiro

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Indústria da Mineração Ano IV - nº 22, jan. / fev. de 20092

EXPEDIENTE Indústria da Mineração - Informativo do Instituto Brasileiro de Mineração

DIRETORIA EXECUTIVA: Presidente: Paulo Camillo Vargas Penna / Diretor de Assuntos Minerários: Marcelo Ribeiro Tunes / Diretor de Assuntos Ambientais: Rinaldo César MancinCONSELHO DIRETOR: Presidente: Roberto Negrão de Lima / Vice-Presidente: César Weinschenck de Faria

Produção: Profissionais do Texto – [email protected] / Jorn. Resp.: Sérgio Cross (MTB3978) Tiragem: 10 mil

Sede: SHIS QL 12 Conjunto 0 (zero) Casa 04 – Lago Sul – Brasília/DF – CEP 71630-205Fone: (61) 3364.7272 / Fax: (61) 3364.7200 – E-mail: [email protected] – Portal: www.ibram.org.br

IBRAM-Amazônia: Av Gov. José Malcher, 815 s/ 313/14 – Ed. Palladium Center – CEP: 66055-260 – Belém/PAFone: (91) 3230.4066/55 – E-mail: [email protected]

IBRAM - MG: Rua Alagoas, 1270, 10º andar, sala 1001, Ed. São Miguel, Belo Horizonte/MG – CEP 30.130-160 – Fone: (31) 3223.6751 – E-mail: [email protected]

Sugestões? Basta enviar um e-mail para [email protected]

Vale Verde solicita Licença de Instalação

A Mineração Vale Verde (associada ao IBRAM), localizada em Alagoas, entregou requerimento com o pedido de Licença Am-biental de Instalação para o Projeto Serrote da Laje, situado na área rural do município de Craíbas.

O Diretor-Executivo da empresa, Carlos Bertoni, destacou a importância de conquis-tar mais esta etapa, pois, durante um ano foram elaborados dezoito relatórios técnicos descrevendo os planos de controle ambiental do empreendimento. Os projetos, organiza-dos por especialistas do Brasil e do Canadá, contemplam a estrutura física – gestão de recursos hídricos, resíduos, qualidade do ar e ruídos; meio ambiente – proteção da fauna e flora, educação ambiental e plano de fechamento da mina.

“A Vale Verde estará destinando 0,5% do investimento nessas ações ambientais. Uma vez analisados, esses estudos serão amplamente dis-cutidos com todos os interessados no projeto, principalmente com as comunidades vizinhas ao empreendimento”, afirma Bertoni.

O Governo do Estado sinaliza com a garantia da infraestrutura necessária, como a instalação de nova linha de transmissão de energia elétrica e de abastecimento de água.

EDITORIAL

Vale aprova proposta de incorporação da

Mineração Onça PumaA Vale (associada ao IBRAM) anuncia que a proposta de incorporação de sua subsidiária

integral Mineração Onça Puma S.A. foi aprovada pelos acionistas da empresa, reunidos em Assembleia Geral Extraordinária.

Com a incorporação, a Vale assumirá incondicionalmente todos os bens, direitos e obri-gações da Mineração Onça Puma de ordem legal ou convencional, nos termos da legislação vigente. Ao mesmo tempo, mantém os compromissos assumidos com o Governo do Canadá, no contexto do Investment Canada Act, quando da aquisição da Inco e que se referem à gestão dos ativos de níquel.

O IBRAM inaugura 2009 com inúmeras expectativas em relação ao setor mineral. Aguardamos ansiosamente pela Reforma Tributária, porém, levantamos a bandeira contra o aumento da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais – CFEM, defendido pelo relator do projeto, Deputado Sandro Mabel (PR – GO). O Instituto está empenhado nessa questão e não deixará a mineração ser prejudicada.

Começamos o ano também com os preparativos para a EXPOSIBRAM 2009 (Expo-sição Internacional de Mineração) e o 13º Congresso Brasileiro de Mineração, que será realizado entre os dias 21 e 24 de setembro, em Belo Horizonte (MG). Os estandes co-meçam a ser vendidos aos associados do IBRAM e patrocinadores de ambos os eventos, agora, em fevereiro. Os congressistas terão até julho para fazerem as inscrições. Mais informações serão divulgadas no site www.exposibram.org.br

Dando continuidade aos inúmeros assuntos tratados na EXPOSIBRAM Amazônia e no I Congresso de Mineração da Amazônia – eventos realizados no final de 2008 – o jornal Indústria da Mineração traz, nesta edição, uma entrevista com o Chairman do Raw Materials Group – Suécia, Magnus Ericsson. Confira a opinião do especialista quanto à crise econômica e as commodities.

Boa Leitura!

2009

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Entre os dias 7 e 24 de janeiro, a Unidade de mineração de Itamarati de Minas (MG), da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), empresa do Grupo Votorantim (associado ao IBRAM), realizou a substituição e a manuten-ção de importantes equipamentos utilizados no beneficiamento da bauxita. Essa é uma intervenção significativa, que irá garantir a operação da Unidade.

Os principais equipamentos substituídos foram o Scrubber e as peneiras primárias e secundárias. O Scrubber é o equipamento que realiza a desagregação entre a argila e a bauxita, utilizando água no processo. A peneira primária e a secundária fazem a lavagem e a classificação do minério de bauxita maior que 0,84mm. Como os mo-tores das novas peneiras têm uma potência maior, toda a parte elétrica que alimenta seu funcionamento foi refeita. Além disso, o revestimento interno e as placas do tambor de lavagem (Scrubber secundário) tiveram que ser substituídos devido ao desgaste provocado pelo minério.

CBA: Unidade de Mineração de Itamarati de Minas moderniza

planta de beneficiamento“Essa modernização garantirá uma maior

eficiência de lavagem, melhorando a quali-dade do minério que é enviado à Fábrica da CBA” explica o Coordenador de Beneficia-mento, Gustavo Miranda, responsável pelas obras, e que também prevê uma redução nas manutenções e a adequação da capacidade produtiva a 1,5 milhões t/ano.

Para a realização destes serviços foi contratada a empresa CSI Caldeiraria e Serviços Industriais. No total, 70 funcioná-rios envolvidos, além da equipe da CBA, aproveitaram a interrupção da produção para realizar manutenções preventivas nos alimentadores de barras elípticas e britado-res de martelo e a substituição de correias transportadoras. Para esta manutenção, utilizou-se um guindaste de 130 toneladas e outro de 30 toneladas, que fizeram o des-locamento e içamento dos equipamentos na planta de beneficiamento.

A intervenção começou em novembro, quando foram feitos reforços estruturais na

Unidade de Itamarati durante a substituição e manutenção de equipamentos utilizados no beneficiamento da bauxita

Os principais equipamentos substituídos foram o Scrubber e as peneiras primárias e secundárias

Modernização garantirá uma maior eficiência de lavagem, melhorando a qualidade do minério

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planta por meio de vigas metálicas. A previ-são é que a Unidade volte a produzir bauxita ainda no final de janeiro.

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ENTREVISTAMagnus Ericsson – chairMan do raw MatErials group – suécia

Qual é a análise do sr. em relação a crise econômica e as commodities? Sabemos que a crise não atingiu todo o setor da mineração, porém, em alguns segmentos, como a produção de zinco, teve forte influência negativa.

Existem três metais importantes: cobre, ouro e minério de ferro. Estes são responsáveis por 2/3 do valor total de todos os metais produzidos. O zinco, responsável por cerca de 5%, está diminuindo esta participação. Mas, ainda assim, este mesmo mineral está num nível mais elevado do que estava há seis, sete anos. O ouro e o minério de ferro estão num patamar bem maior também. E o cobre ainda está em um bom grau.

“O efeito da crise não será tão devastador em 2009

porque os preços não afetarão tanto as mineradoras”

Magnus Ericsson (Chairman do Raw Materials Group, da Suécia) é especialista em análise global da mineração. Em novembro de 2008, esteve no Pará a convite do IBRAM, quando participou do I Congresso de Mineração da Amazônia, evento simultâneo à EXPOSIBRAM Amazônia (Exposição Internacional de Mineração). Na ocasião, o es-pecialista concedeu entrevista ao jornal Indústria da Mineração, como também apresentou palestra sobre os cenários para o mercado de commodities minerais. Segundo o sueco, as previsões para a mineração internacional são positivas.

Falamos de uma crise, mas isso está errado. Na verdade, podemos enxergar os lucros das mineradoras em 2008, que, de acordo com minhas estimativas, serão recordes.

Porém, os preços estão diminuindo. Isso im-pactará sobre as empresas no futuro, mas elas são muito fortes, muito sólidas. Acredito que seja errado transformar uma crise financeira em uma crise da indústria de mineração.

Entendo que as vendas dos automóveis em setembro de 2008 foram ótimas e em outubro, diminuíram. O Brasil está sentindo o impacto direto dessa crise, em um grau menos alarmante. Isso também vale para outros países, que impulsionam a demanda das commodities.

Na sua opinião, como se comportará a indústr ia minera l em 2009, principalmente no Brasil?

Acho que os preços do minério de ferro vão diminuir em cerca de 10% a 15% aproximada-mente, mas existem alguns fatores sobre este mineral que fortalecem os produtores. E outra: há uma enorme porção do custo do minério de ferro em transporte. E isso já foi muito ele-vado no passado e agora está decaindo.

Então para os usuários do minério de ferro haverá uma redução por causa dos custos dos transportes mais ágeis. Isso abre um leque de oportunidades para os produtores. E outro fator muito importante é que o cobre e o níquel também sofrerão o impacto.

Magnus Ericsson esteve no Brasil a convite do IBRAM

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O especialista sueco está otimista quanto ao cenário internacional da mineração

O ouro, por exemplo, ainda é muito eleva-do, com preços excelentes. Então, acho que o efeito não será tão devastador em 2009 porque os preços não afetarão tanto as mine-radoras. E, em segundo lugar, a exploração no Brasil é realizada principalmente por grandes empresas. Se fossem só as empresas juniores, seria um pouco mais difícil. Mas não é o caso. O terceiro fator é que existem novos projetos em andamento. Então, mais uma vez, não é a crise financeira o objetivo de empecilho. A mineração é investimento a longo prazo, algo muito saudável e sólido.

Pode-se afirmar que a mineração na Amazônia sofrerá um freio?

De acordo com as minhas previsões, não.

E em relação à exploração de novas jazidas encontradas na Amazônia?

Acredito que a exploração dessas novas jazidas seja adiada para os próximos anos, porque ainda estão em um estágio preco-ce. Mas aquelas que já iniciaram os seus investimentos continuarão o crescimento. É importante entender que alguns anos para a mineração não significa atraso ou prejuízo. O desenvolvimento de uma mina leva, em média, dez, doze, quinze anos. Então, neste horizonte de tempo, enfrentaremos pequenas quedas e aumentos também.

O sr. acha que este é o momento para investir nas empresas juniores, por exemplo, que estão sendo mais prejudicadas, ou apostar nas empresas já consolidadas?

Depende de quanto dinheiro se tem dispo-nível para investir. As empresas juniores são mais arriscadas, mas pode-se ganhar muito. As grandes terão os seus lucros diminuidos, sem dúvida. Talvez, a melhor estratégia seria comprar uma empresa que tem chances de vir a ser adquirida por uma outra maior. Aí sim, haverá grandes chances de ganhar muito dinheiro.

Países como o Brasil, a China e a Índia controlam muito bem as indústrias minerais. Como o sr. avalia esse nacionalismo?

“o govErno prEcisa EntEndEr quE a MinEração é

iMportantE E não é algo quE dEvE sEr jogado a EscantEio”

“acrEdito quE a Exploração dE novas jazidas na aMazônia

sEja adiada para os próxiMos anos,

porquE ainda Estão EM uM Estágio prEcocE.

Mas as EMprEsas quE já iniciaraM os sEus invEstiMEntos

continuarão o crEsciMEnto.”

Na Índia, por exemplo, estão sendo im-postas tarifas de exportação no minério de ferro. Isso demonstra que nesse país há preferência de se usar este produto interna-mente. A Rússia nacionalizou o petróleo, o gás natural, e estão praticamente proibindo investimentos estrangeiros. Na questão dos países da América Lativa, a Bolívia criou uma nova legislação e o Chile está utilizan-do o sistema de royalties. Quer dizer que há uma discussão sobre isso no momento. Não vi muito sobre esse assunto aqui no Brasil. E acho importante que a população se beneficie da mineração, sem aumentar a participação do Estado.

Qual deveria ser o papel do Governo no Brasil?

Acho que no Brasil é muito importante que o Governo faça um bom trabalho de prospecção, ou seja, dirigir uma base ou fazer mapeamento para exploração. O outro ponto é auxiliar as empresas juniores. É muito importante ter organizações deste segmento atuando no mercado. O terceiro fator funda-mental é dar apoio à pesquisa e ao desenvol-vimento de novos métodos de processamento e transformação. E os Governos de esfera federal e estadual precisam entender que a mineração é importante e não é algo que deve ser jogado a escanteio. Tem que coexistir com a agricultura, agropecuária etc.

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O Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) realizou no final de 2008 uma campanha de vistoria na região do Alto Paranaíba, em Minas Gerais, voltada para a fiscalização de relatórios finais de pesquisa em processos minerários de minerais fertilizantes.

Foram vistoriados sete empresas produtoras.

O objetivo das vis-torias foi o de estimular o aumento da produ-ção de minerais utili-zados na fabricação de fertilizantes, no caso, o fosfato que, junto com o potássio e o nitrogênio, compõem os macronutrientes da formulação NPK. O Brasil é carente de fer-tilizantes e o aumento da oferta desses bens

Arrecadação do DNPM bate recorde em 2008Impulsionado pelo excelente desempenho da economia mineral brasileira em 2008 e pela política acertada de atração de investimentos do

Governo, as receitas arrecadadas pelo DNPM no exercício bateram recorde em relação a todos os outros anos. A arrecadação do Departamento, compreendendo todas as receitas, fechou 2008 com um volume inédito: R$ 970 milhões.

O Diretor-Geral do DNPM, Miguel Nery, recebeu em janeiro o relatório de desempenho. De acordo com o documento, o crescimento observado em 2008 foi de R$ 332 milhões, se comparado ao exercício de 2007, o que corresponde a um acréscimo de 52%.

Para Miguel Nery, o resultado revela a importância da mineração para a economia brasileira, ressaltando o quanto o setor pode contribuir para o desenvolvimento sócioeconômico do País.

Mina de Salitre 1, localizada no município de

Patrocínio/Serra (MG)

DNPM atua para elevar a oferta de minerais

fertilizantes

minerais pode aumentar a produtividade das áreas plantadas e diminuir o custo dos alimentos para a população.

A região, compreendida por Patos de Minas, Patrocínio, Serra do Salitre, Araxá e Tapira, é conhecida por abrigar 66% das reservas de fosfato do Brasil.

Em Araxá foram vistoriadas áreas que trarão um incremento a jazida já existente. Na região de Patrocínio/Serra do Salitre estão sendo anunciados pelas empresas investi-mentos vultosos para as futuras jazidas de fosfato que lá serão exploradas. A previsão é de entrada em operação já a partir de 2011 com estimativas muito positivas de geração de emprego e renda em uma região já co-nhecida por ser uma das maiores produtoras de café do Brasil.

Ainda na programação foi realizada vistoria de comunicação do início de lavra em Salitre 1. Esta jazida é equivalente ou superior a de Tapira em termos de reserva e viabilizará todos os outros depósitos da região – Serra Negra, Salitre III e Mata das Bananeiras.

O cenário para o fosfato no Brasil mostra-se bastante animador, não só pela região enfocada, mas pela possibilidade de entrada em operação das minas de Itataia-CE e Anitápolis-SC e a ampliação da produção de Angico dos Dias-BA, Irecê-BA, Araxá-MG, e Catalão/Ouvidor-GO. Além disso, existem entraves específicos, como o dos complexos de Iperó-SP que se encontra em Floresta Nacional e de Maicurú-PA, na Reserva Nacional do Cobre -, se resolvidos poderão incrementar ainda mais as reservas brasileiras.

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NPM

DNPM durante fiscalização

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O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) assinou acordo de coo-peração técnica com a Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano (SRHU), do Ministério do Meio Ambiente, e a Agência Nacional de Águas (ANA), para desenvolver ações conjuntas de elaboração e fomento do conhecimento hidrogeológico nacional; integração dos sistemas de informação; e capacitação e apoio aos estados em águas subterrâneas.

Dentre os objetivos do acordo estão a integração de dados entre o Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos (Snirh), desenvolvido pela ANA, com o Sistema de Informações de Águas Sub-terrâneas (Siagas) da CPRM. Além disso, constam o desenvolvimento de técnicas e ações que visam a avaliação, proteção e preservação dos recursos hídricos e subterrâneos e sua gestão integrada com as águas superficiais; a elaboração de programas conjuntos para capacitação e publicações técnicas em águas subterrâneas; e suporte ao Progra-ma Nacional de Águas Subterrâneas do Plano Nacional de Recursos Hídricos (PNAS/PNRH) – Agenda de Águas Subterrâneas da ANA – e a ação de Levantamentos Hidrogeológicos da CPRM.

Na solenidade de assinatura, a CPRM foi representada pelo Coordenador-Executivo em Brasília da Diretoria de Hidrologia e

Acordo prevê a integração do conhecimento em águas subterrâneas e superficiais do Brasil

Gestão Territorial (DHT), Marcelo Jorge Medeiros. Representou a ANA, o Diretor-Presidente, José Machado; e a SRHU, o Secretário Vicente Guillo.

O Diretor de Hidrologia e Gestão Territorial da CPRM, Marcelo Medeiros, fala durante a solenidade de assinatura. Na extrema

esquerda, o Diretor-Presidente da ANA, José Machado.

CPR

M

O Estado do Mato Grosso recebeu três im-portantes produtos desenvolvidos pela CPRM em parceria com o Governo local, por meio da Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme) e da Companhia Matogros-sense de Mineração (Metamat).

Mato Grosso terá produtos desenvolvidos pela CPRM

Acordo prevê a integração do conhecimento em águas subterrâneas e superficiais do Brasil

Os produtos gerados a partir dos projetos “Metalogenia da Província Aurífera Juruena-Teles Pires”; “Avaliação de Rochas Calcárias e Fosfatadas para Insumos Agrícolas do Estado de Mato Grosso”; e “Levantamento Aeroge-ofísico do Estado de Mato Grosso - Área 2”,

trazem importantes informações sobre potencia l idades minerais com vis-tas a atrair novos investidores. Os es-tudos dão indícios da existência de diversos minerais, com destaque para ouro, diamante, fosfato e calcário -, estes últimos muito importantes como insumos para a agricultura.

O Mato Grosso conta com uma forte agro-indústria que importa grande parte dos insumos minerais agrícolas. O Estado consome anualmente 3 milhões de tone-ladas de calcário, usados na correção do solo. Os estudos preliminares realizados nas regiões Norte, Sul e Central do Estado apontam para uma capacidade instalada de extração de calcário de até 16 milhões de toneladas por ano.

Segundo o Diretor de Geologia e Re-cursos Minerais da CPRM, Manoel Barretto, a partir dos resultados obtidos nesses três produtos, o Governo disponibiliza informa-ções muito importantes para as empresas e a sociedade. “São dados que poderão atrair investidores e gerar emprego e renda no Mato Grosso”, destacou.

Os relatórios dos produtos estarão brevemente disponíveis no site da CPRM (www.cprm.gov.br) em formato PDF.

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O Grupo de Trabalho (GT) sobre condi-ções e padrões de lançamento de efluentes da Câmara Técnica de Controle e Qualidade Ambiental (CTCQA) do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) se reuniu para a 3ª reunião, nos últimos dias 12 e 13.

Como objetivo, o Grupo realiza reuniões para definir os novos padrões e condições de lançamento de efluentes da Resolução CONAMA 357/2005, quanto ao artigo 34 que trata sobre os parâmetros de lançamento em corpos d’ água de efluentes de qualquer fonte poluidora. No encontro anterior foram divididos os assuntos nos seguintes subgrupos: Saneamento, Novos Parâmetros, Ecotoxicida-de, Serviços de Saúde e Gestão de Efluentes, no qual cada subgrupo apresentaria as con-clusões das discussões na reunião do GT.

Em outra ocasião, a coordenadoria do subgrupo de Novos Parâmetros definiu novos padrões, e foi decidido a análise das seguintes inclusões:

diretrizes para coleta de amostras; •estabelecimento de padrão de eficiência •para remoção de carga orgânica, na or-dem de máximo 80%;

Meio Ambiente: Conama discute lançamento de efluentes

somatórios de metais pesados inclusos no •artigo 34 da resolução 357/2005; padrões de qualidade para solventes •aromáticos: benzeno, xileno, tolueno, etilbenzeno e estireno; critérios para lançamentos diretos e indi-•retos em corpos d’ água; acreditação de laboratórios de análises •de efluentes.

O Subgrupo de Saneamento apresentou as possíveis inclusões e alterações para padrões de lançamento de efluentes do-mésticos. A coordenadoria justificou que é necessário analisar mais detalhadamen-te o assunto devido a sua complexidade e polêmica entre as concessionárias de tratamento de esgoto. Segundo este Sub-grupo, os padrões já existentes de sólidos sedimentáveis, pH, e óleos e graxas devem permanecer para efluentes de saneamento. Ficou em aberto a discussão da inclusão dos parâmetros de Demanda Química de Oxigênio (DQO), Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), sulfactantes, nitrogênio total e fósforo total, incluindo a diferencia-ção entre efluentes sanitários e industriais

integrados e somente tratamento para esgoto sanitário.

O Subgrupo de Serviços de Saúde solici-tou os efluentes gerados sejam tratados como efluente doméstico. O subgrupo foi inserido nas discussões sobre saneamento. O subgrupo de ecotoxicidade apresentou sugestões sobre análises em dois níveis tróficos, atualmente é exigido somente um nível para organismos aquáticos. Os representantes das companhias de saneamento solicitaram tempo para análi-se da proposta para conciliar os critérios dos testes de toxicidade.

O próximo passo é a análise das propostas apresentadas pelos subgrupos pelos partici-pantes do GT. Os coordenadores deverão apresentar na próxima reunião, prevista para o dia 10 de fevereiro, as propostas de texto para inclusão na minuta de revisão da resolução 357/2005. O GT tem mandato até março e provavelmente será solicitado a Câmara Técnica a ampliação do período de trabalho para mais seis meses.

Para maiores detalhes acerca deste GT acesse: www.mma.gov.br/conama

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MMA cria sistema para saber quanto custa uma unidade

de conservaçãoO Departamento de Áreas Protegidas do Ministério do Meio Ambien-

te (MMA) elaborou o Sistema de Projeção de Investimentos Mínimos para Conservação - IMC. O estudo, que tem como objetivo gerar métodos para manter um sistema de unidades de conservação, foi apresentado em janeiro aos participantes do 8° Congresso Internacional de Conservação em Terras Privadas, que aconteceu no Rio de Janeiro.

O novo sistema estimará investimentos mínimos necessários para unidades de conservação (UC), individualmente ou para um conjunto de Unidades de Conservação, sejam públicas ou privadas. Este é um dos produtos gerados pelo Grupo de Trabalho de Sustentabilidade Financeira, criado pelo MMA e coordenado pela organização não-governamental The Nature Conservancy - TNC e pelo Ibama/ICMBio e composto pelo Departamento de Áreas Protegidas - DAP/MMA, pela Conservação Internacional do Brasil e pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade - Funbio.

O GT procurou responder a perguntas como qual o tamanho do sistema de unidades de conservação, quanto ele gasta, quanto custa e como resolver as lacunas existentes utilizando o Sistema como ferra-menta para a projeção dos custos do Sistema Nacional de Unidades de Conservação - SNUC.

O IMC parte do estudo Pilares para o Plano de Sustentabilidade Fi-nanceira do SNUC, publicado pelo DAP/MMA em dezembro de 2007. É um conjunto de planilhas de cálculo criado para estimar investimentos e despesas de custeios mínimos para a gestão de sistemas de unidades de conservação. O IMC é adaptável a realidades locais e foi baseado no módulo financeiro do MICOSYS (Minimum Conservation System), desenvolvido pelo consultor Daan Vreugdenhil. Com funcionamento claro e de fácil compreensão, permite visualizar todas as fórmulas utilizadas pelo sistema para o cálculo de custos. Para sua operação são necessários apenas conhecimentos básicos em planilhas de cálculo e um computador com um programa de planilhas de cálculo, que pode ser adquirido gratuitamente.

O novo sistema servirá, ainda, para estimar as despesas recorrentes para UC, individualmente ou para um conjunto de UC, com base nos investimentos mínimos, estipular os investimentos em infra-estrutura e equipamento nas sedes dos órgãos gestores e escritórios regionais e realizar projeções de cenários futuros.

Fonte: MMA

INVESTIMENTO NO PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS

O Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) investirá em 2009 R$ 1,8 milhão para conclusão do Plano Estadual de Re-cursos Hídricos. Nesta última etapa, o Igam estabelecerá diretrizes, projetos e progra-mas para a gestão das águas em MG. Com previsão para ser concluído em dezembro deste ano, o Plano terá um investimento total de R$ 3 milhões.

CONSELHO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS ELEGE

NOVOS REPRESENTANTES

Usuários de água de todo o Brasil, como irrigantes, prestadores de serviço de abas-tecimento, pescadores, entre outros, e representantes de organizações civis con-correrem a uma das 18 vagas do Plenário do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), a instância mais alta na hierarquia do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Os inscritos e habilitados serão escolhidos por meio de assembleias deliberativas setoriais para um mandato de três anos (2009-2012).

Das 18 vagas em disputa, 12 são para usu-ários de recursos hídricos: irrigantes (2); prestadores de serviço público de abaste-cimento de água e esgotamento sanitário (2); concessionárias e autorizadas de gera-ção hidrelétrica (2); setor hidroviário (2); indústrias (3) e pescadores e usuários de água para lazer e turismo (1). As outras seis estão assim distribuídas: comitês, consórcios e associações intermunicipais das bacias hidrográficas (2); organizações técnicas e de ensino e pesquisa (2), e organizações não-governamentais (2). Todas as 12 vagas contam com suplentes.

Gestão de Recursos Hídricos

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Indústrias investem no reaproveitamento de água

e além de economizar ajudam o meio ambiente

Já se sabe que a água é um elemento fundamental na atividade de mineração. O reaproveitamento deste recurso em pro-cessos industriais é uma prática que apenas 1% das empresas brasileiras já incorporam em suas rotinas. As mineradoras, por sua vez, têm dado exemplos muito significa-tivos dos benefícios da ecoeficiência. No Pará, estas indústrias reaproveitam água e contribuem para conservar os recursos naturais e, com isso, investem na mudança de seu ciclo produtivo.

A Globe Metais S.A (associada ao IBRAM), uma das maiores produtoras de silício me-tálico do mundo, é exemplo. A empresa foi reconhecida internacionalmente com o prêmio ROE (Return on Environment), conce-dido pela GE – Water & Process Technologies, unidade da General Electric Company, pelos resultados obtidos com o projeto “Otimiza-ção do Sistema de Resfriamento”, desenvol-vido na planta localizada em Breu Branco, no Pará, e consiste em otimizar o tratamento da água de resfriamento dos fornos.

A iniciativa faz parte da metodologia TPM (Total Productive Management), conjunto de ações que busca eliminar as perdas no processo produtivo, aumentar a eficiência dos equipamentos, criando um ambiente de trabalho mais saudável, limpo e organi-zado. Desenvolvida há dois anos pela Globe Metais, a metodologia já apresenta bons resultados na empresa.

Com a aplicação da nova tecnologia, foram obtidos ganhos diretos na qualida-

Água sustentável: a mais nova parceira

da mineraçãode do tratamento químico e ainda houve redução de efluente (ganho ambiental) e benefícios operacionais e econômicos. “Em 2007 a empresa conseguiu reduzir em 40% a geração de efluentes, registrando uma redução de 33% no consumo de produtos químicos, garantindo uma economia de água de 17.400 metros cúbicos”, explica Marcivane Oliveira, Técnica de Utilidades da Globe Metais e líder do grupo de melhoria que desenvolveu o projeto.

Tratamento até para a chuva

A Alunorte é a única empresa do seg-mento que possui uma estação própria para tratar toda a água que entra em contato com a planta industrial – inclusive água da chu-va, liberando para o Rio Pará um efluente límpido e dentro dos padrões exigidos pelos órgãos ambientais.

Todos os dias, a empresa trata o equivalen-te a 60 mil m³ de efluentes. Após o processo de tratamento feito pela empresa, a água que vai para o rio chega a ser confundida com água mineral pelas suas características.

“Depois de tratados, os efluentes ainda passam por um rigoroso sistema de avalia-ção, o que certifica a adequação de parâme-tros como pH, turbidez e temperatura, de modo a não comprometer as características do Rio Pará, destino dos líquidos”, assegura Sandro Cunha, Gerente da Divisão de Águas e Efluentes da Alunorte.

Consumo de água

A quantidade de água utilizada nas ativi-dades de mineração pode ser muito grande e varia com o tipo de método utilizado. Em termos absolutos, é difícil se estabele-cer a quantidade de água consumida pelo setor no Brasil, uma vez que o processo de

outorga de uso deste recurso se dá de ma-neira descentralizada, ocorrendo na bacia hidrográfica onde a unidade de produção se encontra.

“Além disso, o uso do recurso hídrico é extremamente diversificado nas próprias em-presas mineradoras, tanto nos processos pro-dutivos, quanto em outros tipos de consumo, como o humano, no transporte de minério e na lavagem de peças e equipamentos”, explica a Gerente de Assuntos Ambientais do IBRAM, Cláudia Salles.

Por sorte, embora o uso de água seja intenso, o consumo é considerado baixo. “O consumo (entendido como aquilo que entra, mas não sai do processo) é relati-vamente inferior, se comparado a outras atividades. Além disso, a água é principal-mente utilizada como elemento de diluição e tem como contaminantes, em sua maior parte, sólidos inertes. Portanto, é necessário somente separar e decantar os materiais sólidos para se ter novamente água limpa, que pode retornar ao processo”, conclui Cláudia Salles.

Cláudia Salles (Gerente de Assuntos Ambientais do IBRAM) explica que o uso do recurso hídrico é

diversificado nas empresas mineradoras

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sEgurança E saÚdE

1ª REUNIãO GERAL DO PROGRAMA MINERAÇãO

O Programa MinerAÇÃO já começou o ano com novidades. No último dia 22, a primeira reunião do ano superou todas as expectativas, com resultado bastante positivo. Na ocasião, estiveram presentes o Diretor de Assuntos Ambientais do IBRAM, Rinaldo Mancin, o Vice-Coordenador Executivo do Programa, Jorge Soto (Vale), a Coordenadora Geral do Programa/IBRAM - Cláudia Pellegrinelli, os Coor-denadores e integrantes dos Grupos Técnicos de Trabalho (GTT) e convidados.

Veja abaixo os assuntos tratados:cada Coordenador/GTT apresentou o trabalho desenvolvido pelo seu grupo, •comentando os avanços e as dificuldades enfrentadas;foi definida a lógica de trabalho do MinerAÇÃO em relação ao escopo dos •produtos que vêm sendo criados pelos GTT;foram ajustadas as expectativas dos presentes frente ao Programa e os com-•promissos assumidos pelas empresas mantenedoras;ficou definida data oficial de lançamento do Programa MinerAÇÃO (que ainda •será divulgada);foram estabelecidas metas de trabalho para o ano 2009, onde ressaltamos a •participação no 13º Congresso Brasileiro de Mineração e Exposição Interna-cional de Mineração – EXPOSIBRAM 2009.

GTT01 – LEGISLAÇãO

Um dos “produtos” que vêm sendo prestados pelo GTT01 – Legislação é o Mo-nitoramento das Proposições em Trâmite na Câmara dos Deputados e no Senado Federal relacionadas à Segurança e Saúde Ocupacional. Dentre os projetos sele-cionados pelo grupo que merecem destaque e acompanhamento pelas empresas de mineração, em andamento no Congresso Nacional estão:

Câmara dos Deputados:

PL 6213/05• - instituir a ginástica laboral como prática obrigatória em todas as empresas cujas atividades gerem esforço físico repetitivo;PL 3222/08• - amplia de três para nove o número dos graus de risco acidentário;PL 2699/07• - cria a Notificação de Agravo à Saúde do Trabalhador (NAST);PL 6740/06• - dispõe sobre o ritmo de trabalho e a prevenção da fadiga;PL 3319/00• - institui procedimentos especiais para prevenção e detecção de LER/DORT;PL 2412/07• - visa estender às empresas tomadoras de serviços terceirizados a responsabilidade pela emissão do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), em favor de trabalhadores sujeitos a aposentadoria especial. PL 4302/98• - impõe à empresa contratante garantir as condições de segurança, higiene e salubridade dos trabalhadores aos terceirizados e empregados temporários.

Senado:

PLS 92/06• - dispõe sobre a responsabilidade civil nos acidentes ocorridos em trabalho temporário e terceirizado;PLS 17/04• - visa estabelecer o prazo prescricional de vinte anos para preten-são de reparação relativa a acidente de trabalho ou saúde ocupacional.

PROGRAMA ESPECIAL DE SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL NA MINERAÇÃO

600 DIAS SEM ACIDENTES

A Companhia Nitro Química Brasilei-ra (empresa do Grupo Votorantim), com atividade de extração e beneficiamento de fluorita, localizada no sul de Santa Catarina e que atualmente explora duas minas subterrâneas, atingiu a expressiva marca de 600 dias sem acidentes. Este desempenho é resultado de um trabalho centralizado no comportamento seguro dos funcionários.

BOAS PRÁTICAS

ATUALIDADES

MTE DIVULGA CONSULTA PúBLICA SOBRE LÍQUIDOS

COMBUSTÍVEIS E INfLAMÁVEIS

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) lançou, em janeiro, consulta pública referente à proposta de alteração da Norma Regulamentadora nº. 20 que trata sobre se-gurança no trabalho com inflamáveis. Uma das principais alterações é o estabelecimen-to da gestão de segurança e saúde.

A iniciativa - divulgada pelo Diário Oficial da União por meio da portaria nº. 77 de 27 de novembro de 2008 - foi do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho (DSST) e da Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) da pasta, que perceberam a necessidade de atualizar o texto. Entre os pontos sugeridos para o novo texto está o estabelecimento de diretrizes básicas da gestão da segurança e saúde no trabalho contra os fatores de risco de acidentes provenientes das atividades de extração, produção, armazenamento, transferência e manuseio de inflamáveis.

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Operando na cidade de Crixás-GO (320 km de Goiânia) desde 1989, a Mineração Serra Grande produz atualmente 450 kg de ouro por mês, num total de 5,4 toneladas do metal por ano. Isto faz com que a empresa esteja entre as maiores mineradoras de ouro do País e a maior do Estado de Goiás. Tem um faturamen-to mensal de R$ 23 milhões, emprega cerca de 1.100 pessoas, entre empregados diretos e indiretos, e é uma joint venture entre a sul africana AngloGold Ashanti e a canadense Kinross – empresas associadas ao IBRAM -, com 50% de participação cada.

Em 2008, a mineradora exportou cerca de R$ 274 milhões. A previsão é de que em 2009 este número suba para R$ 280 milhões. Atualmente, as atividades de produção da empresa são realizadas em duas minas sub-terrâneas (Mina Nova e Mina III) e uma mina a céu aberto (Open Pit).

Em 2009, a Serra Grande estará cum-prindo duas grandes metas: uma delas é o

Ouro: Serra Grande expande produção e prolonga vida útil

Projeto de Expansão da capacidade de be-neficiamento da sua planta metalúrgica, que processa 800.000 toneladas de minério por ano e terá esta capacidade ampliada para 1.150.000 toneladas por ano, aumentando em 44% sua capacidade de processamento. Em consonância com o aumento de capa-cidade de tratamento de minério, as minas também ampliam sua capacidade produtiva. Como carro-chefe deste processo, está a abertura da Mina Palmeiras, terceira mina de subsolo da Empresa.

O cronograma do Projeto de Expansão foi iniciado em maio de 2008, quando co-meçou a preparação da planta metalúrgica para receber novos equipamentos como um novo britador, uma peneira vibratória, um silo com circuito de moagem completo para que o novo moinho atenda o maior processamento de minério, além de dois novos filtros na área de filtragem, um concentrador gravimétrico, entre outros equipamentos que irão viabilizar o tratamento na nova capacidade.

Desde o final de janeiro de 2009 estão acontecendo as interligações do processo atual com os novos equipamentos que foram implementados. Em fevereiro será iniciado o comissionamento da planta para que em março a nova capacidade instalada esteja em plena utilização, processando 145 toneladas de minério por dia.

Suportando todo o processo da planta metalúrgica, as minas passaram por mudanças estruturais para atingir a nova capacidade. Testes de melhoria de produtividade na lavra do Corpo IV da Mina III foram feitos e aprovados. O desenvolvimento também aumentou seu ritmo de trabalho para abrir as novas frentes de lavra. Simultaneamente, a abertura da Mina Palmeiras foi iniciada em maio de 2008 e atualmente está em fase de desenvolvimento com a meta de produção de minério para novembro de 2009. Compondo este cenário, foram realizadas contratações de mão de obra e compras de novos equi-pamentos, sendo investidos cerca de US$ 20

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Planta metalúrgica que atualmente processa 800 mil toneladas de minério por ano

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Mina Palmeiras, terceira mina de subsolo da Serra Grande, que será inaugurada ainda em 2009

doenças de origem laboral. A empresa é certificada pelo OHSAS 18.001 e tem hoje como marca baixos índices de acidentes de trabalho comparado com empresas do mes-mo segmento.

O layout da planta metalúrgica foi origi-nalmente concebido para abrigar o Projeto de Expansão. Portanto, a iniciativa não vai gerar impactos ambientais expressivos, pois não há necessidade de suprimir vegetação para abrigar as novas instalações complementares. Monitoramentos constantes são feitos para que os resultados atendam plenamente os padrões estabelecidos.

Para a abertura da Mina Palmeiras, a licen-ça ambiental já foi obtida e todas as exigências solicitadas estão sendo seguidas, como é a pratica da companhia, que é certificada pela ISO 14.001 desde o ano 2002.

Novos Projetos

A despeito da crise mundial, a Serra Grande permanece com um volume cres-cente de investimentos em exploração e novos projetos. Na área de exploração foram investidos US$ 9 milhões nos últimos dois anos, e receberá mais US$ 19 milhões nos próximos quatro anos. Outras aplica-ções em projetos nos próximos quatro anos somam US$ 56 milhões.

milhões nas minas e na planta metalúrgica para concretizar este projeto.

“A expansão irá proporcionar uma melhor produtividade e com isso os custos da Serra Grande serão otimizados, de tal forma que os resultados econômicos decorrentes do projeto serão favoráveis para os acionistas e para os empregados que permanecerão trabalhando em uma organização que tem resultados financeiros bastante satisfatórios no mercado de mineração do ouro”, explica Camilo Farace, Gerente Geral de Operações da Mineração Serra Grande.

Trabalho e renda

A chegada das empresas contratadas para atuar no Projeto de Expansão e na abertura da Mina Palmeiras permitiu a gera-ção de trabalho e aumento na arrecadação de impostos. No pico das obras, último trimestre de 2008, foram gerados 400 contratações de empregados temporários. Além disso, 135 novos posto de trabalho estão sendo criados diretamente pela Serra Grande para compor o seu quadro de fun-cionários. A empresa e suas terceirizadas priorizam a contratação de mão-de-obra local, lembrando que atualmente cerca de 80% dos empregados contratados são de Crixás (nascidos ou residentes).

Com este crescimento, a Serra Grande estende por mais 10 anos a sua existência contribuindo direta e indiretamente para a sustentabilidade do município de Crixás por meio de seus programas de parceria com a comunidade. Como marca deste novo ciclo a empresa implanta este ano o programa Gestão Participativa, por meio do qual a Serra Grande irá financiar projetos de geração de emprego e renda, educação e saúde selecio-nados pela comunidade de acordo com regras do programa da empresa.

Cuidado com a Segurança e o Meio Ambiente

A Serra Grande tem como seu primeiro valor a Segurança do Trabalho e para alinhar discurso e prática, desenvolveu programas de segurança rígidos com o objetivo de preservar a integridade de seus profissionais, manter um ambiente de trabalho livre de acidentes, permitir uma boa qualidade de vida para seus empregados e evitar a ocorrência de

Como resultado destes investimentos realizados em exploração nestes dois últimos anos, a Serra Grande agregou cerca de mais 400 mil onças no seu quadro de recursos principalmente com minério de alto teor e, ainda em 2009 estará iniciando o de-senvolvimento para a lavra do novo corpo, denominado Pequizão, que, de forma geral, representará uma nova mina a ser lavrada pela mineradora já em 2010.

A planta metalúrgica recebeu novos equipamentos, como o novo moinho

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A turbulência enfrentada pela economia mundial impactou diretamente na pes-quisa mineral, principalmente nas juniors companies. Além da significativa diminuição da demanda por serviços no setor, os insumos não tiveram redução significativa em seus valores, devido à concomitante alta do dólar frente ao real neste período recessivo. Tais componentes forçam as empresas a rever os valores praticados no mercado.

Na Geosol (associada ao IBRAM), líder latino-americana em serviços de sondagens, tal impacto foi sentido ao longo das primeiras semanas da crise. Houve suspensão tem-porária de alguns contratos, diminuição na metragem em outros, adiamento dos novos projetos e pesquisa. Contudo, os projetos amadurecidos continuam em curso, ainda que com ritmo menor.

Com a desaceleração do ritmo de pro-dução, identificou-se o momento certo para aperfeiçoar os processos de suprimentos, logísticos, operacionais e financeiros, me-lhorando também os estoques e deixando a empresa preparada para a retomada de crescimento do setor.

Segundo o Presidente da empresa, João Luiz Carvalho, a Geosol passa por momentos de grandes transformações que visam torná-

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Geosol: pesquisa mineral com mais planejamento

No último dia 20, o IBRAM participou de reunião sobre Reforma Tributária e CFEM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais), na Federação das Indústrias do Estado da Bahia – FIEB, em Sal-vador (BA). Estiveram presentes, na ocasião, o relator da Reforma Tributária, Deputado Sandro Mabel (PR-GO), o Diretor de Assuntos Minerários do IBRAM, Marcelo Ribeiro Tunes, o Presidente da FIEB, Victor Fernando Ventin, o Vice-Presidente e Coordenador do Conse-lho Temático de Assuntos Fiscais e Tributários daquela Federação, Sérgio Pedreira Souza, que também é Diretor das Pedreiras Valerias

IBRAM questiona aumento da CfEMReunião na Federação das Indústrias do Estado da Bahia – FIEB discute Reforma Tributária e CFEM

S.A (associada ao IBRAM), dentre outros participantes como Senadores e Deputados.

O IBRAM ao lado da Associação Brasi-leira da Indústria de Rochas Ornamentais - ABIROCHAS questionou a possibilidade de aumento da CFEM. Em resposta, Sandro Ma-bel justificou tal inclusão como resultado de pressão política, notadamente da bancada de Minas Gerais na Câmara dos Deputados, em consonância com o Governo daquele Estado. Ele sugeriu que o setor produtivo dialogue diretamente com tal bancada e outras, como a do Estado do Pará, antes do processo de votação em plenário, previsto para março.

De acordo com o Vice-Presidente da FIEB, Sérgio Pedreira, a Federação defende uma reforma que estimule o investimento e o emprego. “A reforma representa a chance de se promover avanços rumo à competitivi-dade. Desonerando o investimento e simpli-ficando o sistema tributário para estimular o crescimento e o emprego”, discursou Sérgio Pedreira. Ele destacou também alguns pon-tos de necessidade de aperfeiçoamento ao projeto de Reforma Tributária, como eliminar do texto “o princípio do poluidor-pagador” e o aumento da CFEM, que é prejudicial ao setor minerador da Bahia e do País, que em alguns casos chega a 150%.

la mais eficiente, competiti-va e com padrão de quali-dade operacional cada vez mais elevado. De acordo com ele, mesmo antes da crise, gerentes da Geosol já passavam por treinamentos intensivos durante todo o ano de 2008.

Nestes treinamentos, foi possível alinhar as práticas do Brasil e do exterior num único padrão operacional, o que melhorou o forneci-mento de insumos, a ma-nutenção dos equipamentos e permitiu à empresa planejar com mais eficácia os novos serviços. “Em momentos de crise, é funda-mental que todos os profissionais entendam do negócio da empresa como um todo. A visão de que o gerente operacional cuida somente da produção de seu contrato está ultrapassada”, afirma João Luiz.

Ainda segundo ele, num período pós-crise, as empresas têm que estar aptas para utilizar seus insumos de forma mais responsável e me-nos dispendiosa, com ganhos para a empresa, o mercado e o meio ambiente. “A utilização eficiente de insumos, além de ser uma boa

prática ecológica, torna nossos serviços mais competitivos e gera mais caixa. É uma prática da qual não podemos abrir mão”. Nessa lógi-ca, dinamizou-se os processos de requisição de materiais, limitando a quantidade de mate-rial solicitado por centro de custos, aumentou a velocidade de entrega dos mesmos e o nível de responsabilidade que cada solicitante tem sobre determinado bem. “Hoje temos um maior controle, todos sabem o valor uma haste ou um componente de sonda. Assim podemos conscientizar nossas equipes, mostrando-os que a responsável utilização de nossos recur-sos vai impactar diretamente no resultado da empresa”, complementa João Luiz.

A Geosol é uma empresa de sondagens com 55 anos de mercado

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O desempenho da indústria mineral na Amazônia em 2008 foi marcado por dois pe-ríodos bastante distintos. No primeiro, entre janeiro e agosto, o setor prosperou, mesmo com os efeitos da crise econômica mundial. Depois desse período foi preciso ajustar a mi-neração para atender a uma menor demanda. Mesmo assim, o ano fechou em alta.

De acordo com o Coordenador do IBRAM Amazônia, André Reis, de janeiro a outubro de 2008 os números oficiais ainda mostram o crescimento na exportação mineral da Ama-zônia. “No Pará, por exemplo, a exportação de ferro cresceu 12% em toneladas, gerando US$ 3,1 bilhões de dólares em divisas”, ex-plicou. Segundo ele, nos primeiros oito meses do ano passado observou-se um excelente desempenho na produção e exportação mi-neral da Amazônia. No comércio exterior,

especificamente, a exportação da indústria extrativa cresceu 58% no referido período. A indústria de transformação mineral, respon-sável pela produção de ferro gusa, alumina e alumínio, cresceu 13% no mesmo período.

A Amazônia Legal respondeu por 27% da exportação mineral nacional até agosto de 2008, com destaque para os desempenhos do Pará e Maranhão que, juntos, repre-sentaram 26% do total nacional. Porém, a partir do agravamento da crise em setembro, observou-se uma onda de incerteza no mer-cado financeiro mundial, que culminou em um efeito em cadeia. “A retração no crédito originou uma queda na demanda internacio-nal e, conseqüentemente, nas cotações das commodities minerais. Face ao novo cenário, a indústria mineral será obrigada a ajustar a sua oferta à uma menor demanda, o que im-

plicará em um nível menor de produção, com os efeitos negativos sobre emprego e renda na região”, ressaltou o Coordenador.

Atividades

O ano 2008 foi marcado pela ampliação das atividades do IBRAM na região ama-zônica, com destaque para a realização da EXPOSIBRAM AMAZÔNIA (Exposição Inter-nacional de Mineração) e do 1º Congresso de Mineração da Amazônia, realizados no período de 10 a 13 de novembro passado.

A EXPOSIBRAM reuniu 120 expositores e um público visitante de dez mil pessoas. O Congresso, com destaque para a participação do Conselho Internacional de Mineração e Metais (ICMM – International Council on Mining and Metals), entre os palestrantes, reuniu mais de mil congressistas.

O lançamento do Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (SIMINERAL) foi outro ponto alto. A entidade instalou-se na sede do IBRAM Amazônia e presta serviços aos seus filiados na região.

Dentre as suas ações de capacitação, o IBRAM Amazônia atuou no preparo das indústrias minerais para a nova legislação de produtos químicos da União Europeia (EU) - REACH. Por meio de um seminário, alertou sobre a necessidade de adaptação das empresas exportadoras à nova legislação química da UE para que continuem a ter acesso ao mercado europeu.

Em 2009, o IBRAM Amazônia oferecerá novos cursos visando à capacitação técnica da indústria mineral da Amazônia.

Autoridades durante abertura do I Congresso de Mineração da Amazônia, em novembro de 2008

Setor mineral da Amazônia fecha o ano em alta

Apesar de sentir os efeitos da atual crise econômica nos últimos meses, o saldo de 2008 é considerado positivo

Carajás, no Pará: recuperação de mina.

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*Valores para pagamento por meio de boleto bancário emitido no site: www.exposibram.org.br. (1) Universidade: destina-se a professores, mestrandos e doutorandos (anexar comprovante

junto à ficha de inscrição).(2) Profissional Sênior (acima de 60 anos de idade): enviar cópia da carteira de identidade

junto com a ficha de inscrição.(3) Estudante de nível técnico ou universitário das áreas de Engenharia de Minas e Metalurgia, Geo-

logia, Direito e Meio Ambiente: deverá anexar comprovante escolar junto à ficha de inscrição.Observação: a taxa de inscrição inclui almoço no local do Congresso (dias 22, 23 e 24/09) e pasta contendo o CD-ROM com as palestras recebidas.

Começa a venda de estandes para a EXPOSIBRAM 2009

De 21 a 24 setembro, o IBRAM promove em Belo Horizonte (MG) a Exposição Internacional de Mineração - EXPOSIBRAM 2009 e o 13º Congresso Brasileiro de Mineração - A Mineração e o Novo Cenário Sócioeconômico - 13º CBM. Os estandes estão à venda apenas para patrocinadores e associados, desde o dia 9 de fevereiro. A partir de 16 de março, os expositores participantes da EXPOSIBRAM 2007 e da EXPOSIBRAM Amazônia poderão, também, adquirir seus espaços. Os

Somente área

Montagem básica

"Chave na mão"

Área Externa Descoberta

Categoria Início Término mínimo de 18 m²

obrigatório até 16 m²

opcional de até 16 m²

mínimo de 100 m²

Associados e Patrocinadores

09/02/09 15/03/09 430,00 520,00 560,00 180,00

16/03/09 15/04/09 465,00 550,00 595,00 200,00

16/04/09 10/09/09 585,00 670,00 715,00 255,00

Ex-Expositores16/03/09 15/04/09 585,00 670,00 715,00 255,00

16/04/09 10/09/09 630,00 715,00 760,00 275,00

Demais 16/04/09 10/09/09 630,00 715,00 760,00 275,00

TABELA DE ESPAÇOS (preço por m²) Descrição dos tipos de áreas

Somente área: • disponível para estandes acima de 18m². Área demarcada no piso do pavilhão, sem qualquer elemento de montagem. A infra-estrutura de energia e hidráulica será cobrada separadamente e deverá ser solicitada por meio de formulá-rio disponível no Manual do Expositor.Área com montagem básica: • obrigatória para estandes de até 16m². Inclui forne-cimento de carpete, divisórias brancas, iluminação com spot light a cada 3m2 de área montada, tomada de 500w por estande e nome da empresa expositora em placa padronizada na testeira.Área com “Chave na mão”: • opcional para estandes de até 16m². Estão in-cluídos itens da “área com montagem básica”, e ainda, mobiliário de acordo com a dimensão do estande. Área externa descoberta: • disponível para aquisição acima de 100m². Demarcada no piso, sem elementos de montagem.

TAXAS DE INSCRIÇÕES Até 10/07/09* Até 11/09/09* No local

Associados R$ 550,00 R$ 770,00 R$ 990,00

Não associados R$ 770,00 R$ 1.100,00 R$ 1.430,00

Membros de Universidades(1) R$ 330,00 R$ 385,00 R$ 440,00

Profissionais Seniores(2) R$ 330,00 R$ 385,00 R$ 440,00

Estudantes(3) R$ 165,00 R$ 220,00 R$ 275,00

Inscrição para 1 dia R$ 255,00 R$ 365,00 R$ 470,00Formas de participação

nos eventos

PATROCINADORES (cotas Diamante, Ouro, Prata e Bronze)Diamante: 2 cotas de R$ 200.000,00 cadaOuro: 4 cotas de R$ 120.000,00 cadaPrata: 6 cotas de R$ 50.000,00 cadaBronze: 8 cotas de R$ 30.000,00 cada

CORDãO CRACHÁR$ 15.000,00

Mais informações pelo fone 31 3444-4794SITE OFICIAL EXPOSIBRAM: www.exposibram.org.br

demais interessados devem estar atentos à data 16 de abril, quando as vendas estarão abertas para este público.

Confira na próxima edição a programação do 13º CBM e veja no quadro abaixo o valor da taxa de inscrição.