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Participe do 3º Congresso Internacional de Direito Minerário Inscrições abertas para submissão de trabalhos no World Mining Congress 2016 IBRAM elege novo Conselho Diretor WWW.FACEBOOK.COM/INSTITUTOBRASILEIRODEMINERACAO WWW.TWITTER.COM/IBRAM_MINERACAO IBRAM NAS REDES SOCIAIS: WWW.IBRAM.ORG.BR EXPOSIBRAM 2015: fique por dentro! Evandro Fiuza Junho/Setembro de 2015 Ano X – nº 70 Mineração indústria da

Mineração indústria da - IBRAM · Geologia, Mineração e Transformação Mineral Ministério de Minas e Energia Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação 24th World Mining

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Participe do 3º Congresso Internacional de Direito Minerário

Inscrições abertas para submissão de trabalhos no World Mining Congress 2016

IBRAM elege novo Conselho Diretor

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EXPOSIBRAM 2015: fique por dentro!

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Junho/Setembro de 2015Ano X – nº 70

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World Mining Congress 2016O maior evento de mineração do mundo pela 1ª vez no Brasil.

Garanta já a sua presença.

Mais informações WWW.WMC2016.ORG.BR

AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO PRODUÇÃO EXECUTIVA E COMERCIALIZAÇÃO

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Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral

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Ministério da Ciência, Tecnologia

e Inovação

24th World Mining CongressMINING IN A WORLD OF INNOVATION

18 a 21 de outubro de 2016Centro de Convenções SulAméricaRio de Janeiro/RJ

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EDITORIAL

EXPEDIENTE | Indústria da Mineração – Informativo do Instituto Brasileiro de Mineração • DIRETORIA EXECUTIVA – Diretor-Presidente: José Fernando Coura | Diretor de Assuntos Minerários: Marcelo Ribeiro Tunes | Diretor de Assuntos Ambientais: Rinaldo César Mancin | Diretor de Relações Institucionais: Walter B. Alvarenga | Diretor Financeiro e Administrativo: Ary Pedreira • CONSELHO DIRETOR – Presidente: Clovis Torres Junior | Vice-Presidente: Luiz Eulálio Moraes Terra • Produção: Profissionais do Texto – www.ptexto.com.br | Jorn. Resp.: Sérgio Cross (MTB - 3978) | Textos: Caio Albuquerque, Luisa Amorim, Raquel Cotta e ETC Comunicação • Sede: SHIS QL 12 – Conjunto 0 (zero) – Casa 04 – Lago Sul – Brasília/DF – CEP 71630-205 – Fone: (61) 3364.7272 – Fax: (61) 3364.7200 – E-mail: [email protected] – portal: www.ibram.org.br • IBRAM Amazônia: Travessa Rui Barbosa, 1536 – B. Nazaré – CEP: 66035-220 – Belém/PA – Fone: (91) 3230.4066/55 – Fax: (91) 3349-4106 – E-mail: [email protected] • IBRAM/MG: Rua Alagoas, 1270, 10º andar, sala 1001, ed. São Miguel, Belo Horizonte/MG – CEP 30.130-160 – Fone: (31) 3223-6751 – E-mail: [email protected] • Envie suas sugestões de matérias para o e-mail: [email protected]. Siga nas redes sociais – twitter:@ibram_mineracao • Facebook: www.facebook.com/InstitutoBrasileirodeMineracao.

Em nome do Instituto Brasileiro de Mi-neração – IBRAM (www.ibram.org.br) e de seus associados transmito as boas-vindas a este à Exposição Internacional de Mine-ração (EXPOSIBRAM) e ao 16º Congresso Brasileiro de Mineração. Enquanto a Ex-posição mostra o que há de mais avançado no setor, o Congresso reúne público seleto de participantes, entre especialistas, pesqui-sadores, estudantes, dirigentes, executivos e profissionais de empresas e entidades de várias nações – todos com o propósito de promover apresentações de debates do mais alto nível técnico.

A cada edição do Congresso, o IBRAM pauta a programação de acordo com o con-texto político e socioeconômico global, bem como as perspectivas dos negócios para as mineradoras e companhias que se relacio-nam com a Indústria da Mineração, visando preparar as empresas para novos desafios e reduzir riscos associados à competitividade.

Este ano, o Congresso terá como tema central “Mineração no mundo da inova-ção”. A ideia é enfatizar o comprometi-mento da mineração empresarial pela busca constante do aperfeiçoamento dos proces-sos produtivos, objetivando especialmen-te a ampliação da sustentabilidade de suas operações associada à geração de empregos qualificados no setor.

Nesta EXPOSIBRAM 2015, o IBRAM irá reafirmar a importância da Indústria da Mi-

neração em relação: à pesquisa e à aplica-ção de novas tecnologias; à geração de em-prego, renda e desenvolvimento regional; aos investimentos privados de bilhões de dólares no Brasil e o estímulo à economia nacional, com destaque para os pequenos municípios; à sustentabilidade em todas as etapas do processo produtivo e às novas abordagens para a integração das comuni-dades locais. Estes e outros temas compõem a extensa programação do Congresso, com debates abertos às suas ideias e sugestões.

Iniciativas como o Congresso Brasileiro de Mineração e a EXPOSIBRAM constituem grandes oportunidades para dar suporte ao planejamento dos negócios de longo prazo deste setor, tão fundamental para a econo-mia e para nossas vidas.

Bom evento a todos!

JOSÉ FERNANDO COURA

Diretor-Presidente do IBRAM

Bem-vindos a EXPOSIBRAM 2015!

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World Mining Congress 2016O maior evento de mineração do mundo pela 1ª vez no Brasil.

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18 a 21 de outubro de 2016Centro de Convenções SulAméricaRio de Janeiro/RJ

Indústria da Mineração Ano X – nº 70, Junho/Setembro de 2015 3

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Os novos negócios que a Indústria da Mineração pretende desenvolver no Brasil e em várias partes do mundo ao longo das próximas décadas serão expostos e debati-dos nos quatro dias mais importantes para o setor na América Latina. Serão bilhões de dólares em investimentos aplicados na expansão de projetos e no lançamento de novos empreendimentos minerais. Esta será a tônica da 16ª edição da EXPOSIBRAM, evento que reúne a Exposição Internacio-nal de Mineração e o Congresso Brasileiro

Indústria da Mineração irá revelar futuros negócios na 16ª edição da EXPOSIBRAM

Centenas de empresas e entidades de 25 países estarão na Exposição; especialistas internacionais e profissionais abrilhantarão debates no

Congresso Brasileiro de Mineração

de Mineração, no Expominas Belo Hori-zonte (MG) de 14 a 17 de setembro.

A EXPOSIBRAM é realizada pelo do Ins-tituto Brasileiro de Mineração – IBRAM (www.ibram.org.br) e há muita ansiedade entre os profissionais, pesquisadores, entre outros, que exercem atividades relacionadas à Indústria da Mineração pela abertura do evento. Isso porque, embora a crise inter-nacional arrefeça momentaneamente as ex-pectativas empresariais, este setor planeja os

negócios com antecedência de dezenas de anos e há sinais de que o ciclo mineral re-tomará em breve bons momentos de cresci-mento, de modo a atender à necessidade de minérios para o desenvolvimento dos países mundo afora.

Consolidado como um dos mais impor-tantes encontros internacionais dedicados à mineração e atividades afins, a EXPOSI-BRAM deve receber público de cerca de 60 mil visitantes, entre brasileiros e estrangeiros.

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Principais mineradoras marcam presença na EXPOSIBRAM 2013

Ano X – nº 70, Junho/Setembro de 2015Indústria da Mineração 4

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A 16ª edição da EXPOSIBRAM con-ta com o patrocínio da mineradora Vale S.A., da Votorantim Metais, da Anglo American, da AngloGold Ashanti, da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) , da Samarco Mineração S.A., da Kinross, da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), da Geosol, da Ger-dau e da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A p o i a m e d i t o r i a l m e n t e a EXPOSIBRAM 2015 as revistas Areia e Brita, Brasil Mineral, Equipo Mine-ro, Engineering and Mining Journal, Eae Máquinas, Global Business Reports (GBR), Horizonte Minero, In The Mine, International Mining Magazine, Nueva Minería y Energia, Minería Pan Americana, Minérios & Minerales, Mineração e Sustentabi-lidade, Site Notícias de Mineração Brasil, Panorama Minero, M&T, Revista Escola de Minas, Rocas y Minerales e Tracbel Magazine.

Figuram como apoiadores a Com-panhia de Desenvolvimento Econô-mico de Minas Gerais (CODEMIG), a Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), a Associação Brasileira do Carvão Mineral (ABCM), a Associa-ção Brasileira de Engenheiros Ele-tricistas - Departamento de Minas Gerais (ABEE-MG), a Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração (ABM), a Associação Brasileira de Máquinas e Equipa-mentos (Abimaq), a Associação Nacional das Entidades de Produ-tores de Agregados para Construção Civil (ANEPAC), Sistema FIEMG, o Instituto Aço Brasil, o Sindicato da Indústria Mineral do Estado de Minas Gerais (Sindiextra), o Gover-no de Minas Gerais, e a BeloTur/Prefeitura de Belo Horizonte (MG).

PATROCINADORES E APOIADORES

EXPOSIBRAM 2015

DATA: 14 A 17 DE SETEMBRO DE 2015 • HORÁRIO: 13 ÀS 21H (EXPOSIÇÃO) • LOCAL: CENTRO DE FEIRAS

E CONVENÇÕES DE MINAS GERAIS (EXPOMINAS)

AV. AMAZONAS, 6030 – BAIRRO DA GAMELEIRA –

BELO HORIZONTE/MG • INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES: WWW.EXPOSIBRAM.ORG.BR

Além de firmar novos negócios e refor-çar laços comerciais, os participantes terão oportunidade de acesso a uma completa vitrine de soluções tecnológicas e novidades relacionadas à Indústria Mineral, tanto na Ex-posição quanto no Congresso, que, este ano, terá como tema central “Mineração no mun-do da inovação”. Na programação do Con-gresso haverá palestras, workshops, debates, lançamento de livros e um talk show sobre desafios, tendências e oportunidades para o segmento. A programação completa pode ser acessada em www.exposibram.org.br.

Confirmaram presença diversos repre-sentantes do poder público, empresários e especialistas nacionais e internacionais para debater sustentabilidade, desenvolvimento da Indústria Mineral, regulação, legislação, entre outros assuntos de grande interesse.

EXPOSIBRAM em números

Considerado um dos mais relevantes eventos mundiais na área de mineração, a EXPOSIBRAM tem números que comprovam sua dimensão. Nesta 16ª edição, cerca de 400 expositores irão apresentar as mais avan-çadas tecnologias e equipamentos de ponta direcionados à Indústria Mineral. Ao todo, 25 países participarão: África do Sul, Alemanha, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Brasil, Canadá, Chile, China, Escócia, Espanha, Es-tados Unidos, Finlândia, França, Índia, Ingla-

terra, Itália, Japão, Malásia, Nova Zelândia, Peru, Rússia, Suécia e Suíça, demonstrando a importância da mineração para a economia mundial. A EXPOSIBRAM irá contar ainda com oito pavilhões internacionais: África do Sul, Ontário, Canadá, Alemanha, Austrália, China – CCPIT – China Council for the Pro-motion of International Trade, China – CMEC – International Exhibition e Estados Unidos.

A montagem acontece de 6 a 13 de se-tembro e envolve o trabalho de quatro mil profissionais de diversas áreas e uma supe-restrutura com 300 toneladas de equipa-mentos de grande porte. Durante os quatro dias de EXPOSIBRAM, 1,5 mil pessoas es-tarão trabalhando diariamente para manter o evento funcionando. Entre expositores e equipes, mais de sete mil profissionais foram cadastrados para atuar em cerca de 500 estandes, distribuídos nos 15 mil metros quadrados destinados para a feira. Montagem, eventos e desmontagem irão somar, no total, 16 dias de intenso trabalho.

EXPOSIBRAM 2013 reuniu mais de 50 mil pessoas no Expominas

Indústria da Mineração Ano X – nº 70, Junho/Setembro de 2015 5

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O Ministro de Minas e Energia, Carlos Eduardo de Souza Braga, é uma das diversas autoridades confirmadas para o 16º Con-gresso Brasileiro de Mineração, que acon-tece paralelamente à Exposição Internacio-nal de Mineração. Juntos, eles formam a EXPOSIBRAM, que acontece em Belo Hori-zonte (MG), entre os dias 14 e 17 de setem-bro, no Expominas. Principal evento da ca-deia mineral da América Latina, o encontro receberá ainda membros de 25 países, bem como executivos das principais mineradoras de todo o mundo. O representante do Go-verno Federal será responsável pela palestra especial “Panorama do Setor Mineral Brasi-leiro: o presente e o futuro”, que marca o primeiro dia de atividades.

Realizada pelo Instituto Brasileiro de Mineração – IBRAM (www.ibram.org.br), que tem à sua frente o Engenheiro de Mi-nas José Fernando Coura, a EXPOSIBRAM também receberá, entre outros participantes ilustres, Paulo de Sá, Practice Manager, Ener-gy and Extractives Global Practice, do The World Bank Group; John Gravelle, Partner, Global Mining Leader, da PriceWaterhouse Coopers LLP; George Hemingway, Partner & Innovation Practice Lead, da Stratalis Con-sulting; Armando Zeferino Milioni, Secretá-rio de Desenvolvimento Tecnológico e Ino-vação, do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI); Arnaldo Calil Pereira Jardim, Secretário de Agricultura e Abaste-cimento do Estado de São Paulo; Luiz Sávio de Souza Cruz, Secretário de Meio Ambien-te de Minas Gerais; e Maria Dalce Ricas, Superintendente-Executiva da Associação Mineira de Defesa do Ambiente (AMDA).

Merece ainda destaque o jornalis-ta Merval Pereira, da Rede Globo, que

apresentará a palestra “Panorama Político no Brasil”. A escolha dos temas reforça a preocupação do IBRAM em dar sequência a uma série de discussões e proposição de alternativas para um dos setores mais im-portantes para a economia brasileira, que vem sentindo, como diversos outros, os impactos da crise econômica.

Nesta edição, o tradicional Talk show contará com a presença de Fernando Pi-mentel, Governador do Estado de Minas Gerais, Robson Braga de Andrade, Presi-dente da Confederação Nacional da Indús-tria (CNI) e Murilo Ferreira, Presidente da VALE S.A. Eles discutirão o tema “Minera-ção hoje no Brasil e no mundo: tendências, desafios e oportunidades”. O debate con-tará com a mediação do Jornalista William Waack, da Rede Globo.

De acordo com estudos feitos pelo IBRAM, de 2014 a 2018 estão previstos aportes da ordem de US$ 53,6 bilhões em empreendimentos de mineração no Brasil. As expectativas de 2015 a 2019 ainda es-tão sendo levantadas, mas devem apresentar uma significativa melhora.

Debates apontarão estratégias inovadoras para o setor

Em 2015, o Congresso Brasileiro de Mineração será norteado pelo tema “Mi-neração no mundo da inovação” e terá a participação de especialistas brasileiros e in-ternacionais em debates envolvendo ques-tões como sustentabilidade e desenvolvi-mento da indústria mineral. Nesse sentido, ganha força o painel sobre o Development Partner Framework (DPF), uma abordagem inovadora para a indústria extrativa, que visa construir valores sustentáveis de lon-go prazo, por meio do reposicionamen-to do setor – de atores isolados a efetivos parceiros do desenvolvimento regional. Para debater o assunto, estará presente o Frei Séamus Finn, OMI Trust & Presidente do Conselho do Centro Inter-religioso de Responsabilidade Corporativa. Ele repre-senta o Oblates Missionary nos conselhos de administração de organizações apoiadas pelos Oblates tanto nos EUA como interna-cionalmente. Finn é também um líder em investimento socialmente responsável com base na fé e é ativo no Centro Interfaith de Responsabilidade Corporativa.

Representantes do governo e do setor debatem rumos para a

mineração

SAIBA MAIS SOBRE O 16º CONGRESSO BRASILEIRO DE MINERAÇÃO EM

WWW.EXPOSIBRAM.ORG.BR

Outro painel fundamental será o “Mi-neração e Patrimônio Espeleológico: boas práticas apontam como compatibilizar a preservação e o uso sustentável”, que tra-tará sobre a compatibilização de políticas públicas que resultem na preservação do patrimônio espeleológico brasileiro e no seu uso sustentável, de forma a atender às demandas da sociedade moderna. Na oportunidade, também haverá o lançamen-to do “Guia de Boas Práticas Ambientais da Mineração em Áreas Cársticas”, organizado por Heros Augusto Santos Lobo, Profes-sor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e Ana Cláudia Neri, Geóloga, PhD em Ciências (POLI/USP) e Consultora.

O Congresso Brasileiro de Mineração sediará ainda o lançamento do estudo “Pa-norama da Mineração em Minas Gerais”,e-laborado pelo Instituto Brasileiro de Econo-mia da Fundação Getúlio Vargas (FGV) por iniciativa do IBRAM, do Sindicato Nacional da Indústria de Extração do Ferro e Metais Básicos (Sinferbase) e do Sindicado da In-dústria Mineral do Estado de Minas Gerais (Sindiextra). A publicação apresenta a im-portância da Indústria Extrativa Mineral em Minas Gerais nos aspectos históricos, de-mográficos, socioeconômicos e geográfico/ambientais, tendo como base dados oficiais relativos aos principais municípios mineiros onde há produção mineral.

Homenageados

O IBRAM dedica a realização da 16ª edi-ção do Congresso Brasileiro de Mineração a Antonio Ermirio de Moraes (In Memorian). Grande líder empresarial, Antonio Ermírio formou-se em engenharia metalúrgica pela Colorado School of Mines (EUA) e fundou o Grupo Votorantim.

Também serão homenageados o Enge-nheiro de Minas Francisco Moacyr de Vas-concellos e o Engenheiro de Minas e Me-talurgia e Doutor em Metalurgia, Rinaldo Campos Soares. Em forma de reconheci-mento, os dois principais auditórios do even-to receberão os nomes dos dois profissionais.

Ano X – nº 70, Junho/Setembro de 2015Indústria da Mineração 6

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IBRAM empossa novo Conselho Diretor

Presidente do Conselho Diretor do IBRAM, Clovis Torres Junior

Ricardo Vescovi de Aragão, CEO da Samarco Mineração, e José Fernando Coura, Diretor-Presidente do IBRAM

Em Assembleia Geral Ordinária realizada no dia 11 de junho de 2015, na sede do Institu-to Brasileiro de Mineração – IBRAM (www.ibram.org.br), em Brasília (DF), foram elei-tos e empossados os integrantes do Conselho Diretor da entidade, bem como reconduzida a atual Diretoria Executiva, comandada pelo Diretor-Presidente, Engenheiro de Minas José Fernando Coura, para o biênio 2015-2017.

Clovis Torres Junior, Consultor Geral e Diretor de Integridade Corporativa da Vale S.A., é o novo Presidente do Conselho Diretor, em substituição a Ricardo Vescovi de Aragão, CEO da Samarco Mineração. A Vice-Presidência do Conselho se-gue a cargo da Embú S.A. Engenharia e Comér-cio, representada pelo Diretor-Presidente Luiz Eulálio Moraes Terra.

Na oportunidade, os Diretores e Funcionários do IBRAM entregaram uma placa em agradeci-mento aos serviços prestados por Ricardo Vescovi enquanto esteve à frente do Conselho Diretor.

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PRESIDENTE DO CONSELHO DIRETOR:• Vale S.A.

Clovis Torres Junior - Titular

VICE-PRESIDENTE:• Embú S.A. Engenharia e Comércio

Luiz Eulálio Moraes Terra - Titular

CONSELHEIROS:• Anglo American Níquel Brasil Ltda.

Paulo Roberto Castellari Porchia - TitularRuben Marcus Fernandes - Suplente

• AngloGold Ashanti Ltda.Hélcio Roberto Martins Guerra - TitularJosé Margalith - Suplente

• Companhia Siderúrgica Nacional - CSNBenjamin Steinbruch - TitularLuiz Paulo Teles Barreto - Suplente

• Copelmi Mineração Ltda.Cesar Weinschenck de Faria - TitularCarlos Weinschenck de Faria – Suplente

• Embú S.A. Engenharia e ComércioDaniel Debiazzi Neto - Suplente

• Gerdau Açominas Brasil S.A.Manoel Vitor de Mendonça Filho - TitularMarcus Rocha Duarte - Suplente

• Kinross Brasil Mineração S.AAntonio Carlos Saldanha Marinho - TitularRicardo Rodrigues dos Santos - Suplente

• Mineração Paragominas S.A. (Hydro Brasil)Alberto Fabrini - TitularAnderson de Morais Baranov - Suplente

• Mineração Rio Do Norte S.A. (MRN)Silvano de Souza Andrade - TitularLuiz Henrique Diniz Costa - Suplente

• Minerações Brasileiras Reunidas S.A. (MBR)Edmundo Paes de Barros Mercer - TitularSolange Maria Santos Costa - Suplente

• Samarco Mineração S.A.Ricardo Vescovi de Aragão - TitularFernando Schneider Künsch - Suplente

• Vale S.AVânia Somavilla - TitularSalma Torres Ferrari - SuplenteMarconi Tarbes Vianna - TitularSilmar Magalhães Silva - SuplenteLúcio Flavo Gallon Cavalli - Suplente

• Votorantim Metais S.AJones Belther - TitularValdecir Botassini - Suplente

Conheça a configuração do novo Conselho Diretor para o biênio 2015–2017:

DIRETORIA EXECUTIVA DO IBRAMJosé Fernando Coura Diretor-Presidente

Marcelo Ribeiro Tunes Diretor de Assuntos Minerários

Rinaldo César Mancin Diretor de Assuntos Ambientais

Walter B. Alvarenga Diretor de Relações Institucionais

Ary Pedreira Diretor Administrativo e Financeiro

Indústria da Mineração Ano X – nº 70, Junho/Setembro de 2015 7

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O evento será realizado em abril, em Brasília (DF),

em parceria com o DNPM e a EAGU

A terceira edição do Congresso Inter-nacional de Direito Minerário – DIRMIN (www.direitominerario.org.br) será promo-vida pelo Instituto Brasileiro de Minera-ção – IBRAM (www.ibram.org.br) entre os dias 4 e 6 de abril de 2016. O evento, que é realizado em parceria com o Depar-tamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e com a Escola da Advocacia--Geral da União (EAGU), ocorrerá no Cen-tro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília (DF).

O objetivo principal do Congresso é tra-çar um panorama atual do setor de minera-ção, assim como proporcionar aos presentes uma visão ampla da mineração internacio-nal e de temas jurídicos que envolvam a atividade no Brasil e nos demais países do mundo. Durante o evento, serão debatidos ainda conceitos legais e avaliadas interpreta-ções e posicionamentos da justiça brasileira, além dos entraves para o desenvolvimento das atividades relacionadas ao setor. Terão

destaque assuntos que têm gerado repercus-são no Poder Judiciário e que precisam de uma rápida solução.

O Congresso é, também, mais uma opor-tunidade para que os profissionais do Direi-to e tantos outros que se relacionam com a área de mineração conheçam ou aprofun-dem seus conhecimentos sobre os aspectos específicos de atuação desse importante segmento produtivo no País.

Para o Diretor-Presidente do IBRAM, José Fernando Coura, a realização de um evento do porte do DIRMIN é de extre-ma importância para fomentar discussões centrais para o Setor Mineral brasileiro. “O Congresso gera o debate de assuntos como o Código de Mineração, Recursos Hídricos, Responsabilidade Civil, Licenciamento Am-biental e questões trabalhistas. São temas que refletem e consolidam os objetivos do IBRAM e propiciam terreno favorável ao en-contro de soluções inovadoras para antigos entraves do setor”, diz. Ainda de acordo com o Diretor-Presidente, “o evento promo-ve grande interação entre as carreiras jurí-dicas e aquelas ligadas ao Setor Mineral, o que auxilia na determinação de caminhos conjuntos e dá mais celeridade à prestação dos serviços e uma maior segurança jurídica às relações comerciais”, completa.

IBRAM promove 3º Congresso Internacional de Direito Minerário em 2016

3º CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITO MINERÁRIO

DATA: 4 A 6 DE ABRIL DE 2016 • LOCAL: CENTRO INTERNACIONAL DE CONVENÇÕES DO BRASIL

(CICB) – BRASÍLIA (DF) • MAIS INFORMAÇÕES: WWW.DIREITOMINERARIO.ORG.BR

Conheça a programação

Os principais temas da programação já estão definidos. A cerimônia de abertura contará com Palestra Magna e Coquetel de Boas-Vindas.

O Congresso apresentará os seguintes pai-néis: “Responsabilidade Civil da Mineração no Âmbito dos Tribunais Superiores”, “Uso de Recursos Hídricos e Crise Energética”, “Licenciamento Ambiental e Cavernas”, e “Novo Marco Regulatório da Mineração”

Também serão realizadas oficinas de tra-balho, com os temas: “Água Mineral (con-sumo humano, terapêutico, balneário)”; “Rochas Betuminosas/Xisto”; “Incentivos e Desoneração à Mineração (pequenas em-presas, junior companies, exportação)”; “Propriedade e Gestão do Produto da La-vra”; “Gestão de Resíduos na Mineração”; “Questões Trabalhistas na Mineração”; “Re-serva Legal / Cadastro Ambiental Rural (CAR)/Servidão Mineral” e “Conflito de Atividades e Bloqueio de Áreas”.

Diretor-Presidente do IBRAM, José Fernando Coura, durante o 2º Congresso Internacional de Direito Minerário

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2º Congresso Internacional de Direito Minerário

Ano X – nº 70, Junho/Setembro de 2015Indústria da Mineração 8

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O Diretor de Assuntos Minerários do Instituto Brasileiro de Mineração – IBRAM (www.ibram.org.br), Marcelo Ri-beiro Tunes, e o Presidente da 24ª edição do World Mining Congress (WMC 2016 – www.wmc.org.br), Professor Jair Koppe, participaram da 96ª reunião do Internatio-nal Organizing Committee (IOC) do World Mining Congress. O evento foi realizado na cidade de Freiberg, na Alemanha.

Marcelo Tunes e o Professor Jair Koppe realizaram uma apresentação detalhada so-bre os estágios de preparação da 24ª edição do WMC 2016, promovida pelo IBRAM no Rio de Janeiro (RJ), em relação aos aspectos da infraestrutura de apoio e ao planejamen-to técnico do evento. “Na última reunião, realizada em 2014, no Cazaquistão, o IOC demonstrava algumas preocupações sobre a organização geral do evento no Brasil, situa-ção que foi plenamente superada”, pontuou o Diretor de Assuntos Minerários do IBRAM.

“Aproveitamos a oportunidade para di-vulgar o WMC 2016 entre os presentes ao encontro, bem como entre os participantes da reunião da Society of Mining Professors, evento simultâneo que também ocorria em Freiberg”, ressalta Marcelo Tunes. Na oca-sião, Jair Koppe convidou mais 14 profes-sores para integrarem o Comitê Científico Internacional do World Mining Congress.

WMC 2016

No WMC, que será realizado pelo IBRAM, no Rio de Janeiro (RJ), entre os dias 18 e 21 de outubro de 2016, pesquisadores, empresários e estudantes terão acesso aos mais atuais, completos e aprofundados estu-dos acerca da mineração.

Entre os muitos objetivos do WMC está promover e apoiar, técnica e cientificamen-te a cooperação para o progresso nacional e internacional nas áreas de mineração e o de-senvolvimento de recursos minerais naturais.

O tema central do WMC será “Mine-ração no Mundo em Inovação”. O evento

contará com área de exposição, espaço para apresentação de trabalhos técnicos e o Con-gresso. A integração de altos executivos, pro-fissionais da mineração e acadêmicos, bem como de destacados investidores brasileiros e internacionais significará uma ampla troca de informações importantes ao setor em rela-ção ao desenvolvimento da mineração, ciên-cia mineral, tecnologia, economia, saúde e segurança do trabalhador e sustentabilidade.

Apoiadores

O World Mining Congress 2016 conta, até o momento, com o Apoio Institucional do Centro de Tecnologia Mineral (CETEM), do Centro Universitário Luterano de Palmas (CEULP), do Departamento de Engenharia de Minas da Universidade Federal de Mi-nas Gerais (DENIM/UFMG), da Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS), da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), da Federação das Indústrias do Es-tado de Minas Gerais (FIEMG), da empresa chilena Gecamin, da Secretaria de Geolo-gia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia, do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), da Escola Politécnica da Universidade de

WORLD MINING CONGRESS 2016

DATA: 18 A 21 DE OUTUBRO DE 2016 • LOCAL: CENTRO

DE CONVENÇÕES SUL AMÉRICA – RIO DE JANEIRO (RJ)

• INFORMAÇÕES: WWW.WMC2016.ORG.BR

IBRAM participa de reunião do International Organizing Committee

São Paulo (Poli – USP), do Sindicato da In-dústria Mineral do Estado de Minas Gerais (Sindiextra), do Sindicato Nacional da In-dústria da Extração do Ferro e Metais Bási-cos (Sinferbase), do Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral), da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), da Universidade Federal de Goiás (UFG) e da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). O WMC 2016 é apoiado edi-torialmente por: Revista Areia e Brita, Argus Media, Revista Amazônia, Brasil Business Review, Revista Brasil Mineral, Brasil Mining Site, EaeMáquinas, Engineering & Mining Journal, Equipo Minero, Global Business Re-ports, Revista Horizonte Minero, Infomine, Revista In The Mine, Revista Mídia Truck Brasil, Revista Mineração e Sustentabilida-de, Minérios e Minerales, Mining Global, Revista Nueva Minería y Energía, Site Notí-cias de Mineração Brasil, Revista Panorama Minero, Rocas y Minerales, Revista M&T, Tracbel Magazine e WDM Group.

Participantes da reunião do IOC

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As Diretorias do IBRAM e da Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBE) firmaram um documento histórico, de suma impor-tância para o desenvolvimento dos negó-cios minerais no Brasil, pois estabelece a união de esforços para a conservação e o uso responsável do Patrimônio Espeleológi-co Brasileiro. O Termo de Cooperação Téc-nica assinado pelas partes em 12 de agosto, na Mina de Águas Claras (MG), da Vale S.A., representa o mais importante movimento até agora no sentido de efetivar a compati-bilização do respeito às cavidades naturais subterrâneas e a atividade minerária.

“Este é um momento histórico e reforça a real preocupação da indústria da minera-ção com a sustentabilidade”, afirmou o Di-retor-Presidente do IBRAM, José Fernando Coura. Segundo ele, o ponto de partida para a parceria é o reconhecimento da grande importância ambiental, científica, turística e sociocultural do Patrimônio Espeleológico Brasileiro para o desenvolvimento do país, bem como da crescente necessidade de con-siderar tecnicamente outros interesses, espe-cialmente nas áreas de mineração onde há presença de cavidades naturais subterrâneas.

O Presidente da SBE, Marcelo Rasteiro, e o Gerente Executivo de Planejamento Es-

tratégico e Desenvolvimento de Novos Ne-gócios Ferrosos da Vale S.A. Lucio Cavalli, destacaram que o acordo firmado é o mais seguro e promissor caminho para equacio-nar a questão da compatibilização da pre-servação do patrimônio espeleológico e da atividade produtiva.

O fundador da SBE e atual Presidente do Conselho Nacional da Reserva da Bios-fera da Mata Atlântica, Clayton Ferreira Lino, mencionou a importância de o Termo ter sido firmado neste momento em que o IBRAM tem à frente de sua Diretoria “um espeleólogo e colega de turma”, lembrando que Fernando Coura presidiu a Sociedade Espeleológica da Escola de Minas de Ouro Preto, a mais antiga do Brasil.

O Diretor Executivo Global da Votoran-tim Cimentos, Edvaldo Rabelo, ressaltou que o envolvimento do IBRAM na questão con-duz a discussão para um patamar nacional.

A cerimônia de assinatura do Termo de Cooperação Técnica também contou com as presenças de Luciano Faria, Diretor da SBE; de Rinaldo Mancin, Diretor de Assuntos Am-bientais do IBRAM; de Thais Rego de Olivei-ra, Diretora de Meio Ambiente do Sindica-to da Indústria Mineral do Estado de Minas

Gerais (Sindiextra); de Patrícia Montenegro (Gerente Global de Meio Ambiente), Álva-ro Lorenz (Diretor Técnico Global) e Helena Spiritus (Coordenadora de Sustentabilidade) da Votorantim Cimentos; de Rodrigo Amaral (Gerente Licenciamento Ambiental e Espe-leologia) da Vale S.A. Também participaram outros colaboradores da Vale S.A.

33º Congresso Brasileiro de Espeleologia

Cerca de um mês antes da solenidade de assinatura do Termo, o Diretor de Assun-tos Ambientais do IBRAM, Rinaldo Mancin, participou do 33º Congresso Brasileiro de Espeleologia, organizado pela SBE em São Paulo. Durante o Congresso, Mancin figurou também no 1º Simpósio de Espeleologia e Mineração, que debateu as propostas para o avanço responsável do setor.

“O fortalecimento da aliança institu-cional entre SBE e IBRAM é fundamental. O presente Marco Regulatório vigente não atende mais de forma satisfatória, nem o lado da preservação das cavidades, nem o dos empreendedores, que carecem de segu-rança jurídica para o licenciamento de em-preendimentos”, disse durante o Congresso.

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Diretor de Assuntos Ambientais, Rinaldo Mancin, discursa no 33º Congresso Brasileiro de Espeleologia

SBE e IBRAM firmam parceria para a conservação e o uso responsável do Patrimônio Espeleológico Brasileiro

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A Constituição Federal de 1988 de-termina que para assegurar o direito ao meio ambiente ecologicamente

equilibrado incumbe ao poder público de-finir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos.

A Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, incontestavelmente recepcionada pela Constituição Federal de 1988, estabe-lece como instrumento da política nacional do meio ambiente a criação de espaços ter-ritoriais especialmente protegidos pelo Poder Público federal, estadual e municipal.

A Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, que regulamenta a Constituição Federal e institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), es-tabelece, no seu artigo 36, a compensação ambiental nos casos de “licenciamento am-biental de empreendimentos de significativo impacto ambiental, assim considerado pelo órgão ambiental competente, com funda-mento em estudo de impacto ambiental e respectivo relatório-EIA/RIMA”.

Em tais casos, o empreendedor é obriga-do a apoiar a implantação e manutenção de unidade de conservação do grupo de Prote-ção Integral, definidas pelo órgão licenciador.

O artigo 36 da Lei nº 9.985, de 2000, esta-belece competir ao órgão licenciador definir as unidades de conservação a serem beneficiadas com os recursos da compensação ambiental.

A Compensação Ambiental do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC)

Apesar de não estar prevista taxativa-mente como compensação ambiental, é am-plamente reconhecido que a Lei do SNUC estabelece nesse dispositivo que o empreen-dedor, assim definido, encontra-se obrigado a apoiar a “implantação e manutenção” das unidades de conservação, independente-mente, de haver causado impactos diretos sobre essas unidades.

Isso porque a compensação ambiental destina-se a compensar o meio ambiente pelos impactos irreversíveis ou não mitigá-veis decorrentes da implantação da obra ou atividade causadora de significativo im-pacto ambiental.

Nesse caso, o meio ambiente deve ser tratado no seu sentido amplo, a exemplo do contido na Resolução CONAMA nº 001/86 (art. 1º), ao definir o conceito de impacto ambiental, no sentido de que uma obra ou atividade causa impactos diretos e indiretos em todas as vertentes, a saber: (I) a saúde, a segurança e o bem-estar da população; (II) as atividades sociais e econômicas; (III) a biota; (IV) as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; e (V) a qualidade dos re-cursos ambientais.

Trata-se, portanto, do instituto da com-pensação ambiental, previsto na Lei do SNUC, e, geralmente, condicionante do processo de licenciamento ambiental.

Saliente-se que a questão “compensa-ção ambiental” mereceu ampla abordagem pelo Supremo Tribunal Federal no julga-mento da Ação Direta de Inconstituciona-lidade (ADI 3378/DF) proposta pela Con-federação Nacional da Indústria, conforme se extrai do seguinte Acórdão: “2. Compe-te ao órgão licenciador fixar o quantum da compensação, de acordo com a compostu-ra do impacto ambiental a ser dimensiona-do no relatório - EIA/RIMA”.

Por outro lado, o Ministério do Meio Ambiente, valendo-se da Portaria nº 416, de 03 de novembro de 2010, criou, sob

a sua responsabilidade, a Câmara Federal de Compensação Ambiental (CFCA), e me-diante a Portaria Conjunta nº 225, de 30 de junho de 2011, criou, no âmbito do IBA-MA, o Comitê de Compensação Ambiental Federal (CCAF).

No final de 2014, foi editada a Instru-ção Normativa nº 10, de 05 de dezembro de 2014, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, a qual pre-vê duas modalidades de cumprimento da compensação ambiental: (i) execução di-reta: quando o empreendedor optar pela execução das ações por meios próprios; (ii) execução indireta: em caráter provisó-rio, durante a vigência do Acórdão TCU nº 1.853/2013-Plenário, por meio de depósi-tos dos recursos da compensação ambien-tal pelo empreendedor.

A grande indagação decorrente dessas normas é relativa ao modo de cumprimen-to da compensação ambiental. Há dúvi-das quanto à expressão “o empreendedor optar” pela execução direta, quando está determinado que a execução indireta seria provisória e somente obrigatória durante a vigência do Acórdão do Tribunal de Con-tas da União.

No caso, essa questão afigura-se dema-siadamente complexa, por força da obri-gação do cumprimento da compensação ambiental passar a ser considerada de res-ponsabilidade do empreendedor, ou seja, as ações ficariam sob a reponsabilidade do em-preendedor e não do órgão responsável pela gestão da unidade de conservação a receber o benefício, caracterizando um ônus a mais ao empreendedor.

Nesse descortino, afigura-se incontes-tável a obrigatoriedade da compensação ambiental do SNUC; entretanto, resta-nos questionar a quem deve ser determinado o seu cumprimento, tendo em vista tratar-se de gestão de coisa pública, com atributos excepcionais e de grande interesse para a população, de modo geral.

ARTIGO

MÁRCIA MARIA SIGNORETTI GODOY

Advogada, consultora e professora, especialista em Direito Ambiental

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A garantia da excelência das empresas e a sa-tisfação dos empregados passam pelo padrão de saúde e segurança, tendo como foco a in-tegridade física e a qualidade de vida como valores essenciais. Por isso, o 7º Workshop de Segurança e Saúde Ocupacional – Foco Industrial (7° WSSO) realizado pela Regional Vale do Aço da Associação Brasileira de Me-talurgia, Materiais e Mineração (ABM), levou o debate para além do campo da legislação, ampliando a troca de informações e conheci-mento a respeito do tema. O evento contou com a participação do MINERAÇÃO, Progra-ma Especial de Segurança e Saúde Ocupa-cional na Mineração do Instituto Brasileiro de Mineração – IBRAM (www.ibram.org.br).

Aproximadamente 600 pessoas, entre pro-fissionais, estudantes, gestores, empresários e lideranças do ramo industrial, participaram dos três dias do evento, realizado de 9 a 11 de junho, no Escritório Central da Usiminas e no Centro Cultural Usiminas (Usicultura), ambos em Ipatinga (MG).

Segundo a Coordenadora Geral do MINE-RAÇÃO, Claudia Pellegrinelli, que também participou da comissão organizadora do evento, o workshop foi um sucesso. “Promo-vemos importantes debates evidenciando a importância de se pensar sobre segurança e saúde ocupacional no ambiente das em-presas. A temática deve estar em constante discussão, pois garante a preservação de vi-das, além de ser um fato importante para a competitividade em todos os setores”, disse.

De acordo com o Diretor da Regional da ABM e Gerente de Laminação a Quente da Usiminas, Geraldo Arruda Maia, o even-to, que já se tornou tradicional na região, é planejado para que os participantes possam apreender o máximo de conhecimento técni-co e prático em relação à saúde e segurança

ocupacional. "Nossa pauta é baseada nas necessidades das organizações em abordar questões culturais e comportamentais. Sendo assim, unimos forças para propor atividades que possam tornar o nosso comportamento mais seguro no dia a dia e que venham ga-rantir a nossa vida", esclareceu Maia.

“Identificamos as situações mais críticas de causa de acidentes. Então, trouxemos para o evento temas sobre legislações, en-fermidades e cultura do ponto de vista das necessidades mais urgentes para a região”, complementou o Coordenador da Comissão Técnica do evento e Gerente de Segurança da Usiminas, César Augusto de Paiva.

A sétima edição do WSSO foi composta por painéis, mesas-redondas e palestras so-bre diversos temas atuais e relevantes para o setor, além de cursos de capacitação e atualização que atraíram grande número de interessados em aprofundar conhecimentos sobre a Norma Regulamentadora (NR12); Planejamento para a Segurança em Movi-

mentação de Cargas; e Perícia e Assistência Técnica em Insalubridade e Periculosidade.

Na apresentação do case de sucesso "Pro-grama de prevenção de fadiga em ferrosos", implantado há cerca de um ano na Vale S.A., o Analista de Gestão de Desempenho, Pedro Mascarenhas Mendes, indicado pelo Programa MINERAÇÃO para participar do debate, reforçou a importância do diag-nóstico. "Antes de estudar o tema, enten-díamos que a implantação do sistema de monitoramento da fadiga no funcionário resolvia o problema. No entanto, a fadiga é uma condição natural e inerente ao ser humano, por isso, começamos a tratá-la de maneira diferente, observando o ambiente, as condições de trabalho e as tarefas execu-tadas", relatou o palestrante.

Outra experiência valiosa foi exposta pelos Engenheiros Geisson Meireles e Roger Cor-rea, também da Vales S.A.: o Emociograma eletrônico, implantado há um ano. "Cria-mos uma máquina, instalada próximo ao

Programa MINERAÇÃO prestigia o 7º Workshop de Segurança e Saúde Ocupacional – Foco Industrial

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7º Workshop de Segurança e Saúde Ocupacional – Foco Industrial

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Foi publicada no Diário Oficial da União a Resolução nº 01, de 24 de junho de 2015, da Secretaria Executiva do Ministério da Fa-zenda, que dispõe sobre o Sistema de Es-crituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial). A re-solução entrou em vigor no dia 25 de junho.

O Comitê Diretivo do eSocial determinou que, conforme disposto no decreto nº 8.373, de 11 de dezembro de 2014, a transmissão dos eventos das empresas com faturamento no ano de 2014 acima de 78 milhões reais deverá ocorrer a partir da competência se-tembro de 2016, com obrigatoriedade de prestação de informações por meio do eSo-cial. Em relação à obrigatoriedade de pres-tação de informações referentes à tabela de ambientes e acidentes de trabalho, monito-ramento da saúde do trabalhador e condi-ções ambientais, a medida é obrigatória a partir da competência Janeiro de 2017.

A transmissão dos eventos para os demais obrigados ao eSocial deverá ocorrer a partir da competência janeiro de 2017, exceto em relação a informações referentes à tabela de ambientes e acidentes de trabalho, monito-ramento da saúde do trabalhador e condi-ções ambientais, que passa a ser obrigatória a partir da competência Julho de 2017.

A prestação dessas informações substituirá, na forma e nos prazos regulamentados pelos órgãos integrantes do comitê gestor do eSo-cial, a entrega em outros formulários e de-clarações. É importante lembrar que, a em-presa que deixar de prestar as informações no prazo fixado ou que a apresentar com incorreções ou omissões ficará sujeita às pe-nalidades previstas na legislação, regulamen-tada pelos órgãos e entidades integrantes do comitê gestor do eSocial.

Para a Coordenadora do Programa Especial de Segurança e Saúde Ocupacional na Mi-neração do Instituto Brasileiro de Mine-ração – IBRAM (Programa MINERAÇÃO), Cláudia Pellegrinelli, “é fundamental que as empresas comecem, o quanto antes, a tra-balhar seus dados no programa, não só para irem se adaptando, mas também para conse-guirem identificar dúvidas e lacunas”. “Será indispensável que as áreas atuem de forma multidisciplinar e integrada. As informações

cartão de ponto, onde o funcionário pode manifestar o seu estado físico e emocional naquele dia apertando um dos botões: ver-melho, amarelo ou verde. Paralelamente, o registro pode ser feito pela intranet pelos funcionários que atuam na área administra-tiva". Um comunicado é enviado por men-sagem ao celular do supervisor informando quais funcionários acionaram o botão ver-melho. Desta forma, o gestor pode tomar providências com mais agilidade e encami-nhar o empregado à medicina do trabalho.

Outro caso de sucesso da Vale S.A., apre-sentado pelo Engenheiro Paulo Henrique Vieira Soares, é o Sistema de Automação de Subestações, implantado na área de Alta Tensão, em Itabira (MG). O objetivo do projeto é retirar os operadores e man-tenedores da exposição aos riscos. "Com o dispositivo, os empregados visualizam toda a subestação, o que facilita a análise dos equipamentos de toda a usina, identifican-do o local onde ocorreu o problema com maior eficiência. Além disso, aumenta o controle de engenharia da área", detalhou.

Também atraíram grande interesse do públi-co os painéis Gestão da Saúde e Seguran-ça, com palestra de Vander Ferraz (Arcelor-Mittal Monlevade), e Visão e impactos das mudanças da NR-1, com palestras de Airton Marinho da Silva (TEM), Ivone Corgosinho Baumecker (Universidade Fumec) e Gilmar Trivelato (Fundacentro).

O WSSO contou com os seguintes patroci-nadores: Aperam, ArcelorMittal, Casa do EPI (em parceria com Honeywell e RJEPI), Leal Equipamentos de Proteção, Celulose Nipo Brasileira S/A (Cenibra), Construtora Vale do Aço (Convaço), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), Elba, EES, Ergo Editora, ErgoMais, FSFX, Leal Industria, Metrominas, Unisaúde, Payback, Sankyu, Scudo, SegVida, Serviço Social da Indústria (Sesi), Usiminas, Vale S.A. e Vida Minas Ge-rais. E ainda com dez apoiadores: Associa-ção Brasileira de Higienistas Ocupacionais (ABHO), Agência de Desenvolvimento de Ipatinga, Apogeu Batista de Souza, Asso-ciação dos Técnicos Industriais de Ipatinga (ATII), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Emalto Indústria Mecânica, Empresarial, Federa-ção das Indústrias do Estado de Minas Ge-rais (FIEMG) Regional Vale do Aço, Instituto Cultural Usiminas, Sindicato Intermunicipal das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Vale do Aço (Sindimiva).

Ministério da Fazenda publica resolução sobre eSocial

deverão ser trabalhadas com responsabili-dade para atender a todos os requisitos do novo sistema”, completou.

Seminário “SST associada ao eSocial”

Com o objetivo de atualizar as empresas associadas ao Programa MINERAÇÃO, o IBRAM já promoveu duas edições do Semi-nário “SST associada ao eSocial”. Realizados em maio de 2014 e maio de 2015, reuniram especialistas no assunto com o objetivo de esclarecer dúvidas relacionadas à inclusão dos dados de Saúde e Segurança do Traba-lho (SST) no novo Sistema de Escrituração Digital (eSocial). Durante o evento foi apre-sentada uma visão geral sobre temas como a importância da atuação integrada dos di-versos parceiros envolvidos com o eSocial, a emissão de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), questões relacionadas ao absenteísmo, sistemas de gestão de SST, ges-tão de riscos, preenchimento de Perfil Profis-siográfico Previdenciário (PPP), entre outros.

Os eventos promovidos pelo MINERAÇÃO são dirigidos aos responsáveis pelos sistemas de gestão nas empresas, Médicos do Traba-lho, Engenheiros de Segurança do Trabalho, Técnicos de Segurança do Trabalho, Higie-nistas, Ergonomistas, profissionais da área jurídica, tributária, Recursos Humanos (RH), Contadores, etc.

CONFIRA A ÍNTEGRA DA RESOLUÇÃO NO ENDEREÇO ELETRÔNICO: HTTP://WWW.IBRAM.ORG.

BR/150/15001002.ASP?TTCD_CHAVE=251079

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O Diretor-Presidente do Instituto Brasileiro de Mineração – IBRAM (www.ibram.org.br), José Fernando Coura, participou, em junho, da abertura da primeira edição do I Con-gresso Mineiro sobre Exploração Minerária, organizado pela Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis). A solenidade foi realiza-da no auditório do Tribunal de Justiça de Mi-nas Gerais (TJMG), unidade Raja Gabaglia, em Belo Horizonte (MG).

Foram debatidos temas que envolvem os reflexos econômicos, sociais e ambientais da atividade minerária, com o objetivo de promover o aperfeiçoamento da prestação

jurisdicional. O evento fez parte das come-morações dos 60 anos da Amagis e foi reali-zado no hotel Othon Palace.

De acordo com Fernando Coura, “a realização desse evento é o inicio de uma caminhada em busca de conhecimento téc-nico, profissional e jurídico para a constru-ção de um novo modelo para a mineração em Minas Gerais”. “Precisamos, cada vez mais, trabalhar com responsabilidade social e ambiental e, principalmente, com o en-tendimento do Poder Judiciário, que tem a responsabilidade de dirimir conflitos e tomar as decisões em última instância”, pontuou.

A abertura, que contou com a presença do Governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, foi realizada pelo Presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Desembargador Pedro Bitencourt, que para-benizou o Presidente da Amagis, o Desem-bargador Herbert Carneiro, e o Vice-Presi-dente Sociocultural-Esportivo da Associação, Desembargador Tiago Pinto, pela realização do evento.

O Presidente da Amagis, Desembargador Herbert Carneiro, falou sobre a importância do debate, em função da crescente deman-da judicial no Estado de Minas, aliada à pre-mente necessidade de aperfeiçoamento das inúmeras atividades do Judiciário.

IBRAM participa da abertura do I Congresso Mineiro sobre Exploração Minerária

Público presente no I Congresso Mineiro sobre Exploração Minerária, evento realizado pela Amagis

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Solenidade de Abertura do I Congresso Mineiro sobre Exploração Minerária

Governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, discursa no I Congresso Mineiro sobre Exploração Minerária

"No mundo complexo e dinâmico em que vivemos, com destaque para o sistema judiciário, o aprimoramento e a formação continuada são instrumentos indispensáveis para enfrentar os conflitos e apresentar solu-ções justas e adequadas para a sociedade", afirmou Carneiro.

Ainda em seu discurso, o Desembar-gador lembrou que a atividade minerária está presente em mais de 400 municípios mineiros, onde estão localizadas 40 das 100 maiores minas em operação em todo o País. "Diante de tal relevância e magnitu-de, o objetivo deste congresso é promover o aprofundamento do debate de um tema que, sabidamente, ainda é escasso no cam-po doutrinário brasileiro, além de permitir o encontro e a troca de experiências entre magistrados e outros operadores do direito", disse o Magistrado.

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O Governador de Minas Gerais, Fernan-do Pimentel, afirmou que a realização do Congresso é essencial e exaltou a Indústria Mineral. “Nosso estado se chama Minas Gerais, não é fazendas gerais, nem fábricas gerais. E isso não é por coincidência. Isso tem a ver com a nossa vocação, com a nossa história e com a nossa composição socioe-conômica”, disse. “Nós vamos lidar com a questão de uma das principais commodities produzidas pelo Setor Mineral em que o preço internacional caiu fortemente nos úl-timos anos – já tivemos minério de ferro a 160 dólares a tonelada e hoje mal passa de 50 dólares – e vamos discutir a Compensa-ção Financeira pela Exploração dos Recursos Minerais (CEFEM), o Código de Mineração, todas as condicionantes ambientais absolu-tamente necessárias para a exploração das minas nesse contexto”, completou.

O Presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Deputado Adalclever Lo-pes, vê no congresso um gerador de boas ideias, que podem auxiliar os parlamenta-res na produção legislativa. "A Amagis ino-va, buscando discutir os interesses de Minas Gerais para que possamos superar esse mo-mento de crise juntos. Essa iniciativa pionei-ra conta integralmente com a Assembleia Legislativa. As ideias surgidas a partir das dis-cussões realizadas no evento podem, inclu-sive, se transformar em legislação", afirmou o Presidente da ALMG.

Já o Presidente da Associação dos Magis-trados Brasileiros (AMB), Juiz João Ricardo dos Santos Costa, que também participou da solenidade de abertura do Congresso, defende que a exploração minerária é mui-to importante porque esse é um tema que envolve toda a sociedade, a economia do País, o mercado internacional e o meio am-biente. "Os temas aqui debatidos foram bas-

tante relevantes e a Amagis está de parabéns por trazer esse assunto tão importante para o mundo jurídico", disse.

Também estiveram presentes na soleni-dade de abertura do Congresso o Procura-dor-Geral de Justiça, Carlos Mariani Bitten-court; a Defensora Pública-Geral, Christiane Neves Procópio; o Presidente da Associação Mineira do Ministério Público (AMMP), Pro-curador Nedens Ulisses; o Presidente da As-sociação dos Juízes Federais de Minas Ge-rais (Ajufemg), Juiz Federal Ricardo Rabelo; o Diretor-Geral do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Celso Gar-cia; o Presidente da Anglo American Níquel Brasil e Conselheiro do IBRAM, Paulo Cas-tellari; e o Vice-Presidente Sênior Américas da AngloGold Ashanti e Conselheiro do IBRAM, Hélcio Guerra.

Palestra Magna

A palestra de abertura foi proferida pelo ex-Ministro do Planejamento e da Fazen-da, o mineiro Paulo Roberto Haddad, que abordou o tema da mineração sob o aspecto do desenvolvimento sustentável com ênfa-se nos aspectos econômicos. O ex-Ministro apresentou um panorama geral da minera-ção e como a forma de extração dos recur-sos naturais evoluiu com o tempo. Haddad pontuou que é possível conciliar os benefí-cios financeiros e sociais vindos da minera-ção com seu impacto ambiental. E, de acor-do com ele, o Judiciário pode ser o condutor desse processo de mediação.

"Há sempre algum mecanismo de ne-gociação, de compensação, que permite a convivência dos ecossistemas com a mine-ração", afirmou. De acordo com ele, isso é fundamental para as próprias mineradoras, não apenas para que elas consolidem suas

Da esquerda para direita: Presidente do TJMG, Pedro Bitencourt; Desembargador Tiago Pinto;

Diretor-Presidente do IBRAM, José Fernando Coura; Subsecretário de Estado de Politica Mineral e

Energética da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, José Guilherme Ramos; Diretor-Geral

do DNPM, Celso Garcia; Representante do DNPM de Minas Gerais, Paulo Sérgio Almeida; Presidente

da Amagis Desembargador Herbert Carneiro e representante da Vale S.A, Octávio Bulcão

Da esquerda para a direita: Presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Desembargador Pedro Bitencourt; Presidente da Amagis, Desembargador Herbert Carneiro; Ex-Ministro do Planejamento e da Fazenda, o mineiro

Paulo Roberto Haddad

Diretor de Assuntos Ambientais do IBRAM, Rinaldo Mancin, apresenta palestra no Congresso da Amagis

imagens diante da sociedade, mas princi-palmente por que elas vão exportar para países que, muitas vezes, condicionam a compra às boas práticas ambientais e so-ciais da atividade econômica. Temos que conciliar o tripé entre crescimento econô-mico, justiça social e a sustentabilidade am-biental", sugeriu Haddad.

Oficinas

Com o objetivo de aprofundar o debate e proporcionar a troca de experiências entre os participantes do Congresso foram realiza-das quatro oficinas temáticas por dia. Entre os assuntos abordados estiveram: "Mediação de Conflitos Ambientais", "Mediação e Con-flitos Superficiários", "Conflitos Sócio-Am-bientais na Mineração", "Aspectos Práticos e Técnicos das Ações Resultantes da Atividade Minerária", etc.

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IBRAM reúne representantes do Governo Federal, instituições de pesquisa, associações representativas do setor, embaixadas e consulados para debater inovação

A inovação na mineração e a coope-ração internacional foram temas deba-tidos durante encontro realizado pelo Instituto Brasileiro de Mineração – IBRAM (www.ibram.org.br) em parceria com o Mi-nistério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O evento, que reuniu cerca de 50 pessoas entre representantes do Governo Federal, instituições de pesquisa, associa-ções representativas do setor, embaixadas e consulados, foi realizado em maio na sede do Instituto em Brasília (DF).

A reunião teve início com apresenta-ção do Diretor de Assuntos Minerários do

IBRAM e MCTI debatem inovação e cooperação internacional com embaixadas

IBRAM, Marcelo Ribeiro Tunes, que traçou um panorama da mineração no Brasil evi-denciando o peso que a Indústria Mineral possui na economia e na balança comercial brasileira. Tunes detalhou ainda a impor-tância do Brasil na produção mineral, bem como sua evolução. “Nosso carro-chefe é o minério de ferro, mas nos destacamos na produção de vários outros minerais estraté-gicos, como o nióbio”, explicou.

Em seguida, o Presidente da edição bra-sileira do World Mining Congress e Professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Jair Koppe, apresentou o even-to aos participantes. “O WMC é um evento conhecido mundialmente e realizado a cada três anos. Na edição de 2016 o tema inova-ção norteará os nossos debates. É importan-te lembrar que dependemos essencialmente dos bens minerais para sobrevivermos. Pra-ticamente tudo o que utilizamos provém de algum bem mineral”, frisou. Na oportunida-de, Koppe apresentou os principais temas do evento, os comitês consultivos nacionais e internacionais e traçou um histórico das edições passadas.

O Secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de

Diretor de Assuntos Ambientais do IBRAM, Rinaldo Mancin, Coordenador Geral de Tecnologias Setoriais

(Energia, Combustível, Óleo e Gás e Recursos Minerais) do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação,

Eduardo Soriano e Presidente do WMC, Jair Koppe

Diretor de Assuntos Minerários do IBRAM, Marcelo Ribeiro Tunes, Terceira Secretária de Assuntos

Econômicos da Embaixada da Polônia, Anna Józefowicz e Embaixador da Polônia, Andrzej Maria Braiter

Minas e Energia, Carlos Nogueira da Costa Junior, detalhou a atuação do Ministério nas principais áreas: Planejamento e Desenvol-vimento Energético; Energia Elétrica, Óleo, Gás Natural e Combustível Fóssil e Geologia, Mineração e Transformação Mineral.

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Carlos Nogueira apresentou ainda os assuntos internacionais coordenados pela Secretaria de Geologia, entre eles a Inter-nacionalização da Atuação em Pesquisas e Exploração Mineral na América do Sul, na África e na Zona da Área Oceânica; o Ma-peamento Geológico, de Recursos Minerais e de Geodiversidade nas Áreas de Fronteiras do Brasil com os Países Vizinhos; o Enten-dimento Espacial da Relação Água/Dispo-nibilidade Hídrica/Mudanças Climáticas e Estudos do Impacto Humano Sobre a Quali-dade e Quantidade de Aquíferos Costeiros e a Prevenção de Desastres Naturais. Segundo Nogueira, a mineração é um dos pontos for-tes da economia no Brasil e é um segmento de grande importância para a geração de emprego, desenvolvimento local e regional. “As atuações internacionais do Ministério são pautadas sempre pelas necessidades prioritárias do setor”, garantiu.

O Coordenador Geral de Tecnologias Setoriais (Energia, Combustível, Óleo e Gás e Recursos Minerais) do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, Eduardo Soriano, explicou os benefícios obtidos por empresas que investem em inovação e rati-ficou a parceria com o IBRAM na realização desses eventos.

A importância do trabalho das embai-xadas em acompanhar o desenvolvimento, entender a realidade e reforçar a relação entre os países foi destacada pelo Embaixa-dor da Polônia, Andrzej Maria Braiter, que frisou “trabalhamos com o objetivo de gerar emprego, renda e bem estar”.

No encerramento do evento, o Diretor de Assuntos Ambientais do IBRAM, Rinal-do Mancin, ressaltou novamente a impor-tância de sediar o WMC no Brasil.. “Con-tamos com o apoio de cada um de vocês para divulgar essas informações referentes ao WMC entre os países, universidades e principais instituições”.

Participantes

Prestigiaram o evento representantes da Embaixada da Alemanha (Assessor de Assuntos Econômicos Lucas de Freitas e a Conselheira de Assuntos Econômicos Sabine Honer), da Austrália (Vice-Chefe de Missão Quinton Devlin), do Canadá (Segundo Se-cretário Comercial Keith Banerjee), da China (Conselheiro Ciência e Tecnologia Mo Hon-gjun e o Terceiro Secretário Wang Lei), da Es-lováquia (Terceiro Secretário Pavol Matejka), da Índia (Chefe de Missão Rajeev Kumar), do Irã (Vice-Embaixador Mahdi Rounh), do Marrocos (Ministro Conselheiro Mohamed Boulmani), do México (Conselheiro José Luis González Uribe), da Polônia (Embaixador Andrzej Maria Braiter e a Terceira Secretária de Assuntos Econômicos Anna Józefowicz), da Rússia (Primeiro Secretário Alexander Pe-revedentsev) e da Ucrânia (Conselheira de Assuntos Econômicos Yuliia Ni).

Também estavam entre os presentes o Diretor Geral Substituto do Departamen-to Nacional de Produção Mineral (DNPM), Victor Bicca, o Coordenador Geral de Tec-nologias Setoriais do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Eduardo So-riano Lousada, a Analista em C&T da Coor-denação de Recursos Minerais do MCTI, Tássia de Melo Arraes, o Analista Pleno em Ciência e Tecnologia do MCTI, Carlos Eduar-do Higa Matsumoto, o Analista de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Gui-lherme Garabed Kechichian e a Analista de Comércio Exterior do MDIC, Lorena Bastos, o Coordenador-Geral de Capacitação e De-senvolvimento Tecnológico do MME, Samir Nahass, o Especialista de Política e Indús-tria da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Roberto Wagner Lima Pereira, o Con-sultor em Projetos da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e Diretor Regional Centro Oeste da Associação Brasi-leira de Metalurgia, Materiais & Mineração (ABM), Geraldo Iran S. L. Cardoso, o Dire-tor Presidente da Codelco, Marcos André G. V. Gonçalves, o Consultor Legislativo do Senado Federal, Luiz Alberto da Cunha Bus-tamante, o Secretário Executivo do Ministé-rio do Turismo, Alberto Alves e o Gerente de Projetos da ABDI, Miguel Nery.

Coordenador Geral de Tecnologias Setoriais (Energia, Combustível, Óleo e Gás e Recursos Minerais)

do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, Eduardo Soriano

Secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia,

Carlos Nogueira da Costa Junior

Presidente da 24ª edição do World Mining Congress e professor da Universidade Federal do Rio Grande

do Sul, Jair Koppe

Diretor de Assuntos Minerários do IBRAM, Marcelo Ribeiro Tunes

Embaixador da Polônia, Andrzej Maria Braiter

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Em clima de otimismo para buscar al-ternativas tecnológicas para enfrentar a cri-se econômica mundial, uma comitiva da Suécia visitou o Brasil com a finalidade de estreitar parcerias comerciais com as indús-trias do País. Em evento promovido pelo Instituto Brasileiro de Mineração – IBRAM (www.ibram.org.br) em parceria com o Sistema FIEMG, o Sindicato da Indús-tria Mineral do Estado de Minas Gerais (Sindiextra) e a Embaixada da Suécia, o tema inovação foi amplamente debati-do em palestras e em grupos de trabalho. O Seminário “Inovação no Setor de Mine-ração – A Experiência Sueca e Brasileira” foi realizado em maio, na sede da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), em Belo Horizonte (MG).

A reunião, que contou com a presença de uma comitiva liderada pelo Ministro da Indústria, Comércio e Inovação da Suécia, Mikael Damberg, e pelo embaixador do País no Brasil, Per-Arne Hjelmborn, teve início com o pronunciamento do Presidente do Sistema FIEMG, Olavo Machado Junior, que frisou a importância de debater as relações econômicas entre os dois países. “Existe uma enorme possibilidade de cooperação entre Brasil e Suécia, ampliada pelos institutos de inovação. É de extrema importância aproxi-mar principalmente as pequenas e médias

Brasil e Suécia debatem inovação

no setor de mineração

Evento realizado na sede da FIEMG reuniu cerca de 200 pessoas em debates e apresentações técnicas

relacionadas aos setores de mineração e florestal

empresas dos dois países para acordos maio-res e mais constantes”, pontuou.

Em seguida, o Diretor-Presidente do IBRAM, Vice-Presidente da FIEMG e Presi-dente do Sindiextra, José Fernando Coura, relembrou a relação da Suécia com a mine-ração, especialmente em relação à tecno-logia utilizada em minas subterrâneas e em empresas como a Atlas Copco e a Sandvik. “Minas Gerais e o Brasil precisam ampliar parcerias na inovação, fazendo uma mine-ração cada vez mais sustentável, responsável e com função social”, afirmou. “Os suecos estão no topo da produção de minério de ferro no continente europeu. Nos últimos anos, devido à tecnologia, aumentaram bas-tante sua capacidade produtiva e é muito positivo que o Setor Mineral brasileiro tenha contato com essa experiência”, completou.

O Presidente do Sindicato da Indústria do Ferro no Estado de Minas Gerais e Presidente da Câmara da Indústria Florestal da FIEMG, Fausto Varela Cançado, destacou a questão das florestas plantadas. “Minas Gerais tem o maior maciço de floresta plantada do Brasil, o que é um terreno muito fértil para que pos-samos desenvolver um trabalho de inovação em parceria com a Suécia”, elogiou.

Já o Diretor-Presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas

Gerais (CODEMIG), Marco Antônio Castel-lo Branco, garantiu o apoio da Companhia para novos projetos discutidos durante o seminário. “Assumimos o papel de agentes fomentadores do desenvolvimento do es-tado. Para nós, um dos pontos mais impor-tantes é a discussão da geração de energia a partir da biomassa, setor em que a Suécia tem tradição. O Brasil tem hoje necessidade de ampliar seu campo energético e Minas Gerais tem condições de se inserir de forma competitiva nesse setor”, garantiu.

O Secretario de Estado de Desenvolvi-mento Econômico do Governo de Minas Gerais, Altamir Rôso, que na ocasião repre-sentou o Governador de Minas Gerais, Fer-nando Pimentel, afirmou que o grande de-safio de Minas Gerais é desenvolver a cadeia produtiva. “Precisamos agregar valor aos nossos produtos e transformar todo o poten-cial que temos em riqueza. Contamos com a experiência sueca para que possamos de-senvolver ainda mais o setor de mineração e transformação”, destacou.

O Embaixador da Suécia no Brasil, Per--Arne Hjelmborn, afirmou que os temas dis-cutidos são atuais, relevantes e de especial importância para o governo da Suécia. “As relações entre o Brasil e a Suécia são exce-lentes – o País é nosso principal parceiro co-

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Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Altamir Rosô; Presidente da Fiemg, Olavo Machado Júnior; Diretor-Presidente do IBRAM e Presidente do Sindiextra, José Fernando Coura; Ministro da Indústria e Inovação da Suécia, Mikael

Damberg; Embaixador da Suécia no Brasil, Per-Arne Hjelmborn, Presidente do Sindifer e Presidente da Câmara de Indústria de Base Florestal da FIEMG, Fausto Varela; Subsecretário de Política Mineral e Energética da Sede, José Guilherme Ramos

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mercial na América Latina. Nosso objetivo, com essa visita, é fortalecer ainda mais essa parceria. Há um enorme potencial inexplo-rado não só em setores como mineração e florestal, mas em outros como a tecnolo-gia”, pontuou. A Suécia é uma das nações do mundo que mais investe em tecnologia – cerca de 3% do seu Produto Interno Bru-to (PIB) - e várias empresas suecas possuem avançados centros de desenvolvimento tec-nológico no Brasil. “Estou muito otimista. Em muitos aspectos vejo a Suécia e o Brasil como parceiros ideais”, completou.

O Ministro da Indústria, Comércio e Ino-vação do governo suéco, Mikael Damberg, afirmou ainda que o Brasil e Suécia são países muito diferentes, mas que comparti-lham de muitas características em comum. “Queremos aproveitar essa oportunidade para tornarmos os vínculos bilaterais mais fortes do que nunca e acreditamos ser ex-tremamente importante o envolvimento das organizações nessas discussões, fundamen-tais em um cenário de desenvolvimento e crescimento do mercado”, pontuou.

“Teremos que focar em cooperação e par-cerias para vencer os desafios, dialogar entre os diferentes atores e utilizar os recursos de forma inteligente. Para isso, é fundamental trocarmos experiências”, afirmou Damberg.

Também representaram o Governo da Suécia o Conselheiro da Embaixada da Suécia no Brasil, Mikael Ståhl, a Chefe de Gabinete no Ministério do Comércio, Indústria e Ino-vação da Suécia, Stina Billinger, o Assessor do Ministério do Comércio, Indústria e Inovação, Per Stagnell, o Vice-Diretor do Departamento Internacional no Ministério do Comércio, In-dústria e Inovação da Suécia Johan Norin.

Workshop sobre setor de Mineração

Durante workshop sobre o Setor, o IBRAM foi representado pelo Diretor de As-suntos Minerários, Marcelo Tunes, que des-tacou a importância do evento e apresentou aos participantes a EXPOSIBRAM 2015 e o World Mining Congress 2016. Em segui-da, representantes de empresas brasileiras e suecas detalharam projetos de tecnologia aplicados em seus processos.

O Gerente Geral de Tecnologia e Ecoefi-ciência da Samarco, Denilson Rodrigues de Araújo, enfatizou em sua apresentação a im-portância do uso da tecnologia nos tempos atuais. “Estamos investindo cada vez mais em tecnologia para enfrentarmos os desafios sem diminuirmos nossa produção”, completou. “A mineração no Brasil vive um momento em que, principalmente por conta da pressão da sociedade, o setor precisa se reinventar e ga-rantir a licença social para operar. A inovação ajuda nesse sentido”, enfatizou.

A experiência da AngloGold Ashanti, maior produtora de ouro do Brasil e a tercei-ra maior do mundo, foi compartilhada pelo Diretor de Projetos e Inovação da empresa, José Roberto Vago. “Focamos o investimento em inovação também em pessoas e proje-tos, não só em equipamentos. Inovar não é uma tarefa fácil e deve fazer parte da estra-tégia da empresa”, afirmou.

Já o Vice-Presidente da Sandvik Mining Brasil, Rafael Zenha, explicou que a empre-sa investe mais de um bilhão de reais por ano e direciona as atividades de mais de três mil funcionários apenas em projetos de inovação. “Temos mais de oito mil patentes

ativas e acreditamos que novos produtos são fundamentais para o crescimento contínuo de nossa empresa”, destacou.

O Gerente de Negócios da Atlas Copco, Edvaldo Alves dos Santos Junior, apresentou a visão sobre inovação praticada pela em-presa, classificada entre as dez mais susten-táveis do mundo e o Gerente de Vendas da Oryx, Fábio Pankowski, detalhou os princi-pais simuladores de equipamentos desen-volvidos pela empresa.

O Professor Diego Galar, da Universi-dade de Tecnologia de Luleå, aproveitou a oportunidade para apresentar a Universida-de e os diversos projetos que estão em anda-mento pela instituição.

Ao final do evento, Marcelo Tunes res-saltou a importância da inovação na supe-ração do atual momento econômico vivido pelo Brasil. “O grande desafio que a mine-ração vive é a necessidade de compreender-mos e definirmos melhor o que é a inovação e entendermos que ela não se restringe a equipamentos e processos, mas envolvem também aspectos como as relações com as comunidades”, finalizou.

Cerca de 200 pessoas compareceram ao seminário realizado na sede da FIEMG

Minas e Suécia discutem inovação nos setores de mineração e indústria de base florestal Embaixada da Suécia homenageia o Diretor de Assuntos Minerários do IBRAM, Marcelo Ribeiro Tunes

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