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1 Elementos essenciais da oração Sujeito Sujeito : aquele que desempenha a ação. Tipos de Sujeito: Sujeito Simples - é expresso em um só núcleo Exemplos: O meu cão gosta de brincar com as crianças. O Pedro passou de ano. Lisboa é banhada pelo rio Tejo. Aqueles meninos brincaram toda a tarde. Nós trabalhamos todos os dias. O relógio da torre próxima bateu as nove horas. Sujeito composto - é expresso, pelo menos, por dois núcleos, separados por vírgula ou pela copulativa “e” Exemplos: O cão e o gato gostam de brincar com as crianças. O Pedro e a Maria passaram de ano. Lisboa e Setúbal são banhadas por rios. Eu, tu e ele trabalhamos todos os dias. Sujeito Subentendido - não é expresso (é inexpresso) porque se subentende o agente da ação que aparece expresso em frase anterior ou posterior à frase em causa, quando não se refere às primeiras pessoas gramaticais (Eu e Nós) Exemplos: Os meus pais saíram à noite; foram ao cinema. A primeira frase explicita o sujeito. Por isso, na segunda frase, é desnecessário explicitá-lo novamente por ser o mesmo. Passa, assim, a estar subentendido através da forma verbal que

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Língua portuguesa

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    Elementos essenciais da orao Sujeito

    Sujeito: aquele que desempenha a ao.

    Tipos de Sujeito:

    Sujeito Simples - expresso em um s ncleo

    Exemplos:

    O meu co gosta de brincar com as crianas.

    O Pedro passou de ano.

    Lisboa banhada pelo rio Tejo.

    Aqueles meninos brincaram toda a tarde.

    Ns trabalhamos todos os dias.

    O relgio da torre prxima bateu as nove horas.

    Sujeito composto - expresso, pelo menos, por dois ncleos, separados por vrgula ou

    pela copulativa e

    Exemplos:

    O co e o gato gostam de brincar com as crianas.

    O Pedro e a Maria passaram de ano.

    Lisboa e Setbal so banhadas por rios.

    Eu, tu e ele trabalhamos todos os dias.

    Sujeito Subentendido - no expresso ( inexpresso) porque se subentende o agente

    da ao que aparece expresso em frase anterior ou posterior frase em causa, quando no se

    refere s primeiras pessoas gramaticais (Eu e Ns)

    Exemplos:

    Os meus pais saram noite; foram ao cinema.

    A primeira frase explicita o sujeito. Por isso, na segunda frase, desnecessrio explicit-lo

    novamente por ser o mesmo. Passa, assim, a estar subentendido atravs da forma verbal que

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    corresponde mesma pessoa gramatical (3 pessoa do plural).

    Sujeito Indeterminado - distingue-se do sujeito subentendido, porque no vem

    expresso anterior ou posteriormente frase em causa, visto o sujeito no interessar tanto quanto a

    ao em causa. ela (a ao) que se torna centro das atenes da frase:

    Exemplos:

    (...) Assaltaram hoje muitas lojas na baixa.

    No s se desconhece o sujeito da ao, como aquilo que se pretende realar o assalto s lojas, o

    acontecimento em si.

    Disse-se muita asneira naquela palestra.

    A partcula se denominada ndice de indeterminao do sujeito tem o mesmo valor que a forma

    verbal na 3 pessoa do plural na frase acima: o que interessa a ao o ter-se dito asneiras e no

    quem as disse.

    Sujeito Inexistente - existem verbos que no possuem sujeito; so eles verbos que

    expressam os fenmenos da natureza.

    Exemplos:

    Trovejou muito esta tarde.

    Ventou toda a noite.

    Est a chover muito

    Predicado

    Predicado Nominal - constitudo por um verbo copulativo ou de significao indefinida, isto , que necessita de ser acompanhado de um nome, um pronome ,um adjetivo, um advrbio, que referindo-se ao sujeito, completa a sua significao. Exemplos: O chocolate saboroso. O Miguel continua doente. A tua me est bem. NOTA: Verbos Copulativos: Ser, estar, aparecer, continuar, ficar, parecer, permanecer, etc - Predicativo do Sujeito - a funo sinttica desempenhada pela palavra ou expresso que se junta aos verbos copulativos ou de significao indefinida.

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    Ex: O Paulo parece triste Predicado Verbal - constitudo por um verbo de que por si s pode constituir predicado seguido ou no de complemento. Exemplos: O aluno estuda. A Maria leu o livro. O Joo telefonou namorada. constitudo por um verbo significativo, que podem ser intransitivos ou transitivos. Verbos intransitivos So aqueles que possuem sentido completo, no carecendo, por isso, de qualquer complemento. O meu sobrinho j nasceu. Verbos transitivos So aqueles que, possuindo embora significao, se revelam insuficientes para exprimir integralmente a ao, precisando, portanto, de ser completados. Esse complemento pode ligar-se diretamente ao verbo (complemento direto) ou por intermdio de uma preposio (complemento indireto). Em alguns casos o verbo exige os dois tipos. Os rapazes jogam futebol. (CD - "futebol") O presidente falou ao pas. (CI - "ao pas") A Maria escreveu uma carta tia. (CD - "uma carta", CI - " tia") - Complemento Direto - a palavra ou palavras que designam o objeto sobre o qual recai diretamente a ao significada pelo verbo. O qu? Constru uma casa. Os Portugueses difundiram a lngua por toda a parte. Amo a honestidade. - Predicativo do complemento direto - Alguns verbos pedem , alm do complemento direto, uma palavra ou expresso equivalente que, completando a sua significao, qualifica aquele complemento. Exemplos: Encontrei-o pensativo. Considerava-o como um filho. - Pedem predicativo do complemento direto os verbos transitivos (quando estiverem na voz ativa): Achar, chamar, considerar, nomear, declarar, denominar, tornar, - Complemento Indireto - a palavra ou expresso que designa a pessoa ou coisa sobre a qual indiretamente recai a ao expressa pelo verbo. A quem?

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    Emprestei-lhe um livro. Dou aula aos alunos.

    Elementos acessrios da orao - Complemento Circunstancial - designa uma circunstncia ocasional da ao do verbo.

    de modo : L com ateno. de lugar: Nasceu em Lisboa. Vou para Paris. de fim: Trabalha para viver. de tempo: Chegou a casa ontem. de companhia: Vive com a famlia. de meio: Viaja de comboio. de causa: Caiu de fraqueza.

    - Atributo - o adjetivo que se junta imediatamente ao nome para o qualificar. Exemplos: Homem alto. Lemos um livro magnfico. A rapariga triste olhava o mar. - Aposto - o nome (ou expresso equivalente) que se junta a outro nome para lhe acrescentar alguma informao. Exemplo: O Lus, irmo da Ana, faltou aula. - Agente da Passiva - o complemento que indica o responsvel pela prtica da ao na forma passiva das frases. O nome que designa o agente vem, geralmente, regido da preposio por. Exemplos: O bolo foi feito pela Mnica. O automvel conduzido pelo pai. - Complemento Determinativo - o complemento introduzido pela preposio de, que acrescenta alguma indicao ao nome que o precede. Exemplo: O livro de Cincias tem imagens lindas. - Vocativo - o complemento que designa o nome da pessoa, animal ou coisa personificada, a quem nos dirigimos.

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    Exemplos: - Catarina, chega aqui - Tens razo, Mariana. - Artur ! - chamou o pai

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    Modificadores

    So chamados de modificadores os elementos que estabelecem relao de modificao dentro de

    um sintagma.

    Na lngua portuguesa o modificador por excelncia o advrbio. Os elementos que exercem

    funo de advrbio so, assim, classificados como modificadores.

    importante distinguir a noo de modificador da noo de determinante. Nesse sentido, a

    prpria raiz das duas palavras expressa essa diferena. Vejamos um exemplo:

    1. As formigas so rpidas.

    2. As formigas andam rapidamente.

    Na frase (1) os determinantes "as" e "rpidas" esto especificando/determinando o nome

    "formiga": em primeiro lugar, no se trata de qualquer formiga e, em segundo lugar, essas

    formigas so rpidas e no lentas. J na frase (2) o modificador "rapidamente" no especifica a

    ao de andar, mas a modifica: no se trata de apenas andar, mas sim de "andar rapidamente".

    Modificador da frase O modificador da frase a funo sinttica desempenhada por um constituinte no

    selecionado por nenhum elemento do grupo sinttico de que faz parte, podendo, por isso, ser

    omitido sem que a frase perca sentido:

    . Decididamente, o Benfica no ser campeo neste Natal.

    . O Benfica no ser campeo neste Natal.

    . Felizmente, o Benfica triunfou.

    . Matematicamente, essa equao est errada.

    O modificador frsico pode ser constitudo por:

    um grupo preposicional que incide sobre a frase:

    . Com grande mrito, o Benfica venceu o Sp. de Braga.

    . Para preocupao de todos, o teste de Portugus foi muito difcil.

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    . Na realidade, a Grcia continua beira da bancarrota.

    um grupo adverbial que incide sobre a frase:

    . Sinceramente, no acredito que o Benfica seja campeo esta poca.

    . Talvez seja verdade o que dizes.

    . Infelizmente, todos tiveram positiva no teste.

    . Bem, acho que vou dormir.

    . Efetivamente, no gosto de vs.

    . Naturalmente, o Antunes foi vareja.

    . Lamentavelmente, a Lusa reprovou.

    uma orao subordinada adverbial condicional:

    . Se nevar, fao um boneco de neve com cenoura e tudo.

    . Se cantasse bem, concorria ao dolos.

    ou concessiva:

    . Apesar de teres estudado, no vais viagem de finalistas.

    . Embora o cu esteja nublado, no se espera que chova.

    TESTES

    Para distinguir o modificador do grupo verbal e da frase existem alguns testes que podem

    aplicar-se:

    1. Teste:

    Os modificadores do grupo verbal permitem testes com interrogao por clivagem ("ser ...

    que"), sendo a pergunta uma frase bem formada e a resposta a essa pergunta SIM:

    . Ontem, o Antunes foi atropelado.

    Pergunta: Foi ontem que o Antunes foi atropelado.

    Resposta: Sim.

    Pelo contrrio, o modificador da frase no admite esse tipo de pergunta, pois no

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    configura uma frase bem formada:

    . Naturalmente, o Antunes foi vareja.

    Pergunta: * Foi naturalmente que o Antunes foi vareja? (1)

    2. Teste:

    Os grupos adverbiais que so modificadores do grupo verbal podem ainda ser negados:

    . O Antunes foi atropelado no ontem, mas hoje.

    J os modificadores adverbiais da frase no podem ser negados:

    . * No naturalmente, mas provavelmente o Antunes foi vareja.

    3. Teste:

    Os modificadores da frase no podem ser interrogados:

    . * Como que a Lusa reprovou? - Lamentavelmente.

    4. Teste:

    O modificador da frase no recuperado quando se elide o predicado (logo no faz parte

    deste):

    . Honestamente, surpreendeu-me a postura do Benfica e a do Porto tambm

    [me surpreendeu]. - ao repetir o predicado, no necessrio recuperar o

    modificador

    O modificador do grupo verbal, pelo contrrio, recuperado quando se elide o predicado:

    . Jorge Jesus agiu honestamente e ns tambm [agimos honestamente]. - ao

    repetir o predicado, necessrio recuperar o modificador.

    Complemento ou modificador?

    1. Comecemos por definir complemento:

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    Um complemento uma funo sinttica obrigatria numa frase simples ou complexa.

    Os complementos podem ser desempenhados por grupos frsicos, pronomes e oraes.

    Vejamos os exemplos, nas frases simples seguintes:

    Frases Grupos frsicos

    destacados

    Classificao dos verbos em

    funo dos complementos que

    selecionam

    Funes sintticas

    a) O Joo analisa o

    texto.

    O Joo analisa-o.

    GN/pronome Transitivo direto Complemento

    direto

    b) O Pedro telefona

    Maria.

    O Pedro

    telefona-lhe.

    GPrep/pronome Transitivo indireto Complemento

    indireto

    c) A Joana morou em

    Lisboa. GPrep Transitivo indireto

    Complemento

    oblquo

    d) A Maria deu o livro

    ao Pedro. GN + GPrep Transitivo direto + indireto

    Complemento

    direto e indireto

    e) O Pedro colocou o

    livro na estante. GN + GPrep Transitivo direto + indireto

    Complemento

    direto e oblquo

    f) O texto

    analisado pelo Joo. GPrep

    Complemento

    agente da passiva

    Os grupos frsicos destacados (1. coluna) so obrigatrios porque so selecionados pelos

    respetivos verbos, visto que todos eles so transitivos como se pode ver na 3. coluna do

    quadro. Excetua-se o complemento agente da passiva, que resulta da transformao de uma frase

    ativa em passiva.

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    Essa obrigatoriedade tambm observvel se retirarmos os complementos das frases: todas elas

    ficam agramaticais.

    1.1 Nas frases complexas, a funo sinttica de complemento pode ser desempenhada por uma

    orao:

    Frase complexa

    Caractersticas do

    verbo do/da

    subordinante

    A orao

    equivalente a um

    GN ou um

    pronome

    Identificao da

    orao

    Funo sinttica

    da orao

    a) O Pedro

    receia que amanh

    chova.

    Transitivo direto pergunta / a isso

    Subordinada

    substantiva

    completiva

    Complemento

    direto

    b) O povo precisa

    de quem o governe. Transitivo indireto de governo/ disso

    Subordinada

    substantiva

    relativa

    Complemento

    oblquo

    c) O Joo no

    respondeu ao que

    lhe perguntaram.

    Transitivo indireto a chuva/

    isso

    Subordinada

    substantiva

    relativa

    Complemento

    indireto

    Em qualquer um dos exemplos, as oraes destacadas tm obrigatoriamente de constar da frase

    complexa porque so selecionadas por verbos transitivos. Se os alunos no conhecerem as

    caractersticas dos verbos que as selecionam, basta pedir-lhes que as retirem das frases

    complexas para verificarem a agramaticalidade das mesmas.

    Podemos ainda mostrar-lhes que as funes sintticas desempenhadas pelas oraes destacadas

    nas frases complexas equivalem a grupos frsicos ou a pronomes, em frases simples (coluna 3).

    Frase complexa Funo sinttica

    da orao Frase simples

    Funo sinttica do

    grupo frsico

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    destacado

    a) O Pedro

    receia que amanh

    chova.

    Complemento

    direto

    a) O Pedro receia a

    chuva.

    O Pedro receia isso.

    Complemento direto

    b) O povo precisa de quem o

    governe.

    Complemento

    oblquo

    b) O povo precisa de

    governo.

    O povo

    precisa disso.

    Complemento oblquo

    c) O Joo no respondeu ao

    que lhe perguntaram.

    Complemento

    indireto

    c) O Joo no

    respondeu

    pergunta.

    O Joo no

    respondeu a isso.

    Complemento indireto

    2. Os modificadores, ao contrrio dos complementos, so de presena facultativa, isto , a sua

    ausncia no afeta a gramaticalidade da frase. Ao contrrio dos complementos, no so

    selecionados pelo verbo.

    Os modificadores podem ser de frase, de grupo verbal ou de nome. Os modificadores de nome

    podem ainda ser apositivos e restritivos.

    A funo sinttica de modificador pode ser desempenhada por grupos frsicos e por oraes, mas

    no por pronomes.

    Vejamos o quadro seguinte, com modificadores em frases simples:

    Frase Grupo frsico

    destacado

    Funo

    sinttica

    a) De facto, o dia est lindo. GPrep (de facto) Modificador de

    frase

    b) Felizmente, os incndios no atingiram as casas. GAdv (Felizmente) Modificador de

    frase

    c) Elas passeiam de carro. GPrep (de carro) Modificador de GV

    d) O Joo espirra frequentemente. GAdv Modificador de GV

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    (frequentemente)

    e) O Pedro analisa o texto em casa. GPrep (em casa) Modificador de GV

    f) O Pedro telefonou Maria, ontem. GAdv (ontem) Modificador de GV

    g) A Joana morou em Lisboa durante o vero. GPrep (durante o

    vero) Modificador de GV

    h) A casa da praia sofreu uma inundao. GPrep (da praia) Modificador de

    nome restritivo

    i) O meu primo vive numa casa isolada. GAdj (isolada) Modificador de

    nome restritivo

    j) D. Dinis, o trovador, comps inmeras cantigas de

    amigo. GN (o trovador)

    Modificador de

    nome apositivo

    k) As flores do meu jardim, belas e perfumadas, so

    regadas todos os dias.

    GAdj (belas e

    perfumadas)

    Modificador de

    nome apositivo

    A funo sinttica de modificador de frase e de GV desempenhada, normalmente, por grupos

    preposicionais e adverbiais. J o modificador de nome restritivo desempenhado por grupos

    preposicionais e adjetivais e o apositivo por grupos nominais e por grupos adjetivais.

    Qualquer um dos grupos que desempenhe as funes do quadro anterior pode ser retirado das

    frases sem que estas percam a sua gramaticalidade.

    2.1 Nas frases complexas, os modificadores, tal como os complementos, tambm podem ser

    oraes.

    Frase complexa Identificao da

    orao

    A orao

    equivalente a um...

    Funo sinttica

    do grupo frsico

    a) Vou para o estrangeiro, se

    ganhar bem.

    Subordinada

    adverbial condicional

    Advrbio (de frase)

    = naturalmente

    Modificador (de

    frase)

    b) Entrego-te os livros logo que

    chegues a casa.

    Subordinada

    adverbial temporal

    Advrbio (de

    predicado) = ontem

    Modificador (do

    grupo verbal)

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    c) O atleta que ganhou a

    medalha de ourodeixou o pas

    orgulhoso.

    Subordinada adjetiva

    relativa restritiva

    Adjetivo (=

    ganhador)

    Modificador do

    nome restritivo

    d) O doente, que se mostrava

    confiante, entrou na sala de

    operaes.

    Subordinada adjetiva

    relativa explicativa

    Adjetivo (=

    confiante)

    Modificador do

    nome apositivo

    semelhana dos restantes modificadores, qualquer uma das oraes destacadas (1. coluna)

    pode ser retirada da frase sem que esta perca a gramaticalidade.

    Os alunos percebero melhor que estas oraes so modificadores se as fizermos equivaler aos

    grupos frsicos que desempenham essa funo sinttica em frases simples.

    Vejamos o quadro:

    Frase complexa Funo sinttica

    da orao Frase simples

    Funo sinttica do

    grupo frsico

    destacado

    a) Irei para o

    estrangeiro, se ganhar

    bem.

    Modificador de

    frase

    Naturalmente, irei para o

    estrangeiro.

    Modificador de

    frase

    b) Entrego-te os livros logo

    que chegues a casa.

    Modificador de

    GV Entrego-te os livros amanh. Modificador de GV

    c) O atleta que ganhou a

    medalha de ouro deixou o

    pas orgulhoso.

    Modificador de

    nome restritivo

    O atleta ganhador deixou o

    pas orgulhoso.

    Modificador de

    nome restritivo

    d) O doente, que se

    mostrava confiante,

    entrou na sala de

    operaes.

    Modificador de

    nome apositivo

    - O doente, confiante, entrou

    na sala de operaes.

    - O doente entrou, confiante,

    na sala de operaes.

    Modificador de

    nome apositivo

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    Os conectores ou articuladores de discurso

    Os conectores ou articuladores de discurso que seguidamente apresentamos (em quadro) so um auxiliar excelente na construo do discurso, quer se trate de um resumo, de uma sntese, de um comentrio ou de outro tipo de tcnica. Eles so um contributo importante para uma escrita correta; no entanto, necessrio saber em que momentos do nosso discurso os devemos usar e como usar. Como tal, no podemos esquecer as ideias que pretendemos transmitir, porque a escolha far-se- em funo delas.

    Adio E, pois, alm disso, e ainda, no smas tambm, por um lado por outro (lado)

    Causa Pois, pois que, porque, por causa de, dado que, j que, uma vez que, porquanto

    Certeza evidente que, certamente, decerto, com toda a certeza, naturalmente, evidentemente

    Consequncia Por tudo isto, de modo que, tanto que, de tal forma que

    Concluso Portanto, logo, enfim, em concluso, concluindo, em suma

    Chamar a ateno Note-se que, atente-se em, repare-se, veja-se, constate-se

    Dvida Talvez, provvel, possvel, provavelmente, possivelmente, porventura

    Enfatizar Efetivamente, com efeito, na verdade, como vimos

    Esclarecer (no) significa isto que, quer isto dizer, no se pense que, com isto no pretendemos

    Exemplificar Por exemplo, isto , como se pode ver, o caso de, o que se passa com

    Fim Para, para que, com o intuito de, a fim de, com o objetivo de

    Hiptese, condio Se, a menos que, supondo que, (mesmo) admitindo que, salvo se, exceto se

    Ligao espacial Ao lado, sobre, esquerda, no meio, naquele lugar, o lugar onde

    Ligao temporal Aps, antes, depois, em seguida, seguidamente, at que, quando

    Opinio A meu ver, estou em crer que, em nosso entender, parece-me que

    Oposio, restrio Mas, apesar de, no entanto, porm, contudo, todavia, por outro lado

    Reafirmao, resumo

    Por outras palavras, ou melhor, ou seja, em resumo, em suma

    Semelhana Do mesmo modo, tal como, assim como, pela mesma razo

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