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Raphael Brandão PereiraMestrando em Enfermagem – FEN/UFG
Especialista em Terapia Intensiva – PUC/GO
Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem – FEN/UFG
2013
Gerenciamento de Risco� aplicação sistemática de:
� políticas de gestão,� procedimentos e� práticas� práticas
� Para:� análise,� avaliação,� controle e� Monitoramento
� De risco(ANVISA, 2010)
Raphael Brandão Pereira
Gerenciamento de Tecnologias de
Saúde� Art.5° “O estabelecimento de saúde deve definir e
padronizar critérios para cada etapa do gerenciamento de tecnologias em saúde abrangidas por este regulamento técnico e utilizadas na prestação de regulamento técnico e utilizadas na prestação de serviços de saúde.” (destacado pelo autor)
(ANVISA, 2010)
Raphael Brandão Pereira
Tecnologias em saúde� conjunto de:
� equipamentos,
� medicamentos,
� Insumos� Insumos
� Procedimentos
� utilizados na atenção à saúde, bem como os processos de trabalho, a infraestrutura e a organização do serviço de saúde.
(ANVISA, 2013)
Raphael Brandão Pereira
Gerenciamento de Risco e SAE� Em comum:
� Aplicação sistemática de procedimentos e práticas na prestação de serviços de saúde com o objetivo de minimizar os riscos ao paciente.minimizar os riscos ao paciente.
Raphael Brandão Pereira
Mapa conceitual da SAE
Coleta de
Processo de Enfermagem
Protocolos de Enfermagem
SAE
Teorias de Enfermagem(Modelos Conceituais)
Exame físico
Conclusão
Coleta de Dados
Diagnóstico Planejamento Implementação Avaliação
Entrevista
Intervenções de enfermagem
Objetivos
Metas
Raphael Brandão PereiraGoiânia, 2012.
Conduta
Raphael Brandão Pereira
Mapa conceitual da SAE
Coleta de
Processo de Enfermagem
Protocolos de Enfermagem
SAE
Teorias de Enfermagem(Modelos Conceituais)
Exame físico
Conclusão
Coleta de Dados
Diagnóstico Planejamento Implementação Avaliação
Entrevista
Intervenções de enfermagem
Objetivos
Metas
Raphael Brandão PereiraGoiânia, 2012.
Conduta
Conceito de SAE� “É um instrumento metodológico que orienta o
cuidado profissional de Enfermagem e adocumentação da prática profissional,evidenciando a contribuição da Enfermagem naatenção à saúde da população, aumentando aatenção à saúde da população, aumentando avisibilidade e o reconhecimento profissional”(COFEN, 2009).
Raphael Brandão Pereira
Aspecto legalResolução COFEN-358/2009
Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e dá outras providências.(Revoga a Resolução do COFEN – 272/2002)
Resolução COFEN-429/2012
Dispõe sobre o registro das ações profissionais no prontuário do paciente, e em outros documentos próprios da enfermagem, independente do meio de suporte - tradicional ou eletrônico.
Raphael Brandão Pereira
Modalidades da
� Padronização de regras (normas)
� Padronização de procedimentos
� Padronização de processos de trabalho relativos ao cuidado
Padronização de Protocolos de trabalho relativos ao cuidado
indireto
� Padronização de plano de cuidados
(BACHION, 2002)
Protocolos de Enfermagem
� Processo de Enfermagem
Raphael Brandão Pereira
Plano de Cuidados� “Conjuntos de ações de enfermagem, pertinentes e
necessárias, para atender um foco de interesse da prática de enfermagem, em relação ao cuidado de um cliente”.cliente”.
(BACHION)
Raphael Brandão Pereira
Plano de Cuidados Padronizado
por Diagnóstico de EnfermagemDIAGNOSTICO DE ENFERMAGEM
Risco de INTEGRIDADE DA PELE PREJUDICADA
relacionado a
- mobilidade no leito prejudicada
- rebaixamento do nível de consciência
- ressecamento da pele
- presença contínua de manguito
Prescrições de Enfermagem Aprazamento
01 Realizar mudança de decúbito de 2/2horas 08 10 12 14
16 18 20 22
24 02 04 06
02 Hidratar a região corporal c/ dersani 2x/dia 10 22
03 Manter os MMSS e MMII elevados a +/- 30º Atenção- presença contínua de manguito
- edema MMSS (?+/4+) e MMII (?+/4+)
- cordão de fixação do TOT
PLANEJAMENTO
Meta: o cliente
terá mantido a integridade da pele durante o
período de internação
Objetivos: o cliente
- terá evitado pressão prolongada em região
corpórea a partir de agora
- manterá hidratação adequada da pele a partir
de agora
03 Manter os MMSS e MMII elevados a +/- 30º Atenção
quando em decúbito dorsal
04 Alternar colocação do manguito entre os MMSS 08 10 12 14
e MMII a cada 2 horas, colocando-o em membro 16 18 20 22
oposto quando em decúbito lateral 24 02 04 06
05 Manter o cordão da TOT fixado adequadamente M T N
e envolto por gaze+esparadrapo
06 Trocar cordão de fixação do TOT, 1x/dia. 10
Raphael Brandão Pereira
Plano de Cuidados Padronizado
por Procedimento
Tipo do Procedimento Item Prescrição Horário
SVD
01 Manter SVD fixada em região inguinal direciona- M T N
da p/ crista ilíaca, em cada período.
02 Evitar tração da SVD durante mudança decubito Atenção02 Evitar tração da SVD durante mudança decubito Atenção
03 Registrar aspecto e débito das eliminações, 12 18 06
3x/dia
04 Monitorar e registrar sinais de retenção urinária 12 18 06
(oligoanúria e/ou bexigoma), 3x/dia.
05 Comunicar ao enfermeiro presença de Atenção
oligoanúria e/ou bexigoma
06 Manter bolsa coletora datada em cada período. M T N
07 Manter SVD fixada em região proximal e medial M T N
da coxa, em cada período.
Raphael Brandão Pereira
Plano de Cuidados Personalizado
(Individualizado)Nome:
Nº do Prontuário: 40 anos
2 ° Clínica Cirúrgica
1 ° 2A
Data Item Prescrição Horário Diagnóstico de Enfermagem
3/11/2010 01 Manter SVD fixada em região inguinal direciona- M T N 1 Risco de INFECÇÃO local
Hora da p/ crista ilíaca, em cada período. relacionado a presença de:
Diagnóst. Médico: 1º POI de Uretrostomia
A. N . V.
12345/2010
1/11/2010
2/11/2010
Data de Admissão:
Data da Cirurgia:
Unidade:
Enfermaria/Leito:
Idade:UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
HOSPITAL DAS CLÍNICAS
Dia de Internação Hospitalar
Pós-Operatório
Hora da p/ crista ilíaca, em cada período. relacionado a presença de:
10:00h 02 Evitar tração da SVD durante mudança decubito Atenção - SVD (02/11/10 - D01)
03 Registrar aspecto e débito das eliminações, 12 18 06 Indic.: retenção urinária
3x/dia POI de cirurgia urológica
04 Monitorar e registrar sinais de retenção urinária 12 18 06
(oligoanúria e/ou bexigoma), 3x/dia. PLANEJAMENTO
05 Comunicar ao enfermeiro presença de oligoanúria Atenção Meta: o cliente
e/ou bexigoma - Terá minimizado os riscos de ser invadido por
06 Manter bolsa coletora abaixo do nível da bexiga. M T N microorganismos patogênicos durante internação.
07 Orientar ao cliente cuidados com a SVD: M Objetivos: o cliente
- mantê-la abaixo do nível da bexiga - Terá manipulação adequada da SVD
- clipar a sonda por curto período (poucos minutos)
caso necessário.
Raphael Brandão Pereira
Etapas do Processo de Enfermagem (P.E.)
1. Coleta de dados (Investigação)� Histórico� Exame Físico
2. Diagnóstico de Enfermagem3. Planejamento
Metas� Metas� Objetivos� Ações ou Intervenções de enfermagem (prescrições de
enfermagem)4. Implementação5. Avaliação
� Conclusão� Conduta
Resultados esperados
Raphael Brandão Pereira
Coleta de Dados� Histórico (dados subjetivos)
� Passagem de plantão
� Livro de ocorrência
� Prontuário
Etapas do P. E.
1. Coleta de dados
2. Diagnóstico
3. Planejamento
4. Implementação
5. Avaliação
� Prontuário
� Entrevista (paciente e/ou familiar)
� Exame físico (dados objetivos)� Dirigido
Raphael Brandão Pereira
Coleta de DadosTipos:
� Dados subjetivos� Descritos pelo cliente
� História pregressa
Etapas do P. E.
1. Coleta de dados
2. Diagnóstico
3. Planejamento
4. Implementação
5. Avaliação
� Dados objetivos� Mensuráveis
� Colhidos por observação
� Análise de exames laboratoriais e de imagens
Raphael Brandão Pereira
Etapas do P. E.
1. Coleta de dados
2. Diagnóstico
3. Planejamento
4. Implementação
5. Avaliação
Elaboração: Raphael Brandão Pereira. Goiânia, 2013.
Diagnóstico de Enfermagem
Definição:
� “...as respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento
Etapas do P. E.
1. Coleta de dados
2. Diagnóstico
3. Planejamento
4. Implementação
5. Avaliação
coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença; e que constituem a base para a seleção das ações ou intervenções com as quais se objetiva alcançar os resultados esperados” (COFEN,2009).
Raphael Brandão Pereira
Eixo 7 – Situação do diagnósticoCategorização do diagnóstico. Os valores são:� Risco: vulnerabilidade, em especial como
resultado de exposição a fatores que aumentam as chances de lesão ou perda.chances de lesão ou perda.
� Real: existente de fato ou na realidade, existente no momento presente.
� Bem estar: qualidade ou estado de saudável.� Promoção da saúde: comportamento motivado
pelo desejo de aumentar o bem estar e realizar o potencial de saúde humana.
Raphael Brandão Pereira
(evidenciado por)
(relacionado a)
(relacionado a)
INTEGRIDADE DA PELE prejudicadarelacionada a fatores mecânico (pressão); evidenciado por rompimento da superfície da pele.
(NANDA, 2010)
Raphael Brandão Pereira
Planejamento
Plano de ações que visam alcançar determinadas metas (resultados) e objetivos relacionadas a um diagnóstico de enfermagem (BACHION, 2002).
Etapas do P. E.
1. Coleta de dados
2. Diagnóstico
3. Planejamento
4. Implementação
5. Avaliação
� Metas
� Objetivos
� Prescrições de enfermagem
Raphael Brandão Pereira
Metas
�Resultados Gerais
Etapas do P. E.
1. Coleta de dados
2. Diagnóstico
3. Planejamento
4. Implementação
5. Avaliação
Objetivos
� Condições necessárias ao alcance das metas
Objetivos
Raphael Brandão Pereira
Diagnóstico
Integridade da pele prejudicada:- relacionada à mobilidade no leito prejudicada eproeminência óssea;
- evidenciado por úlcera de pressão estágio II.
� Meta� O cliente restabelecerá a integridade da pele em 15 dias.� O cliente restabelecerá a integridade da pele em 15 dias.
� Objetivos� O cliente:
� Não sofrerá pressão na área lesada a partir de hoje;
� Evitará pressão em proeminências ósseas a partir de hoje;
� Aumentará o nível de atividade no leito a partir de hoje;
� Terá estimulado o processo de cicatrização da lesão a partir de hoje
Raphael Brandão Pereira
Prescrições de enfermagem
� Iniciar com verbo de ação� Especificar modo de ação� Materiais e substâncias indicadas� Duração da ação
Etapas do P. E.
1. Coleta de dados
2. Diagnóstico
3. Planejamento
4. Implementação
5. Avaliação
� Duração da ação� Frequência� Período propício de execução
Ex: Realizar em ferida sacral antissepsia c/ S.F. 0,9% morno e curativo oclusivo com AGE + gaze + micropore nas bordas e esparadrapo ao centro, 1x/dia e datar.
Raphael Brandão Pereira
Implementação� Execução das ações
Etapas do P. E.
1. Coleta de dados
2. Diagnóstico
3. Planejamento
4. Implementação
5. Avaliação
Raphael Brandão Pereira
Avaliação� Deliberado, sistemática e contínua
� Verificação de mudanças nas respostas da pessoa
� Determina se as ações ou intervenções de enfermagem alcançaram o resultado esperado
Etapas do P. E.
1. Coleta de dados
2. Diagnóstico
3. Planejamento
4. Implementação
5. Avaliação
enfermagem alcançaram o resultado esperado
� Verificação da necessidade de mudanças ou adaptações nas etapas do PE
(COFEN, 2009)
Raphael Brandão Pereira
AvaliaçãoOu seja,
� Conclusão (quanto ao alcance das metas ou objetivos)
Etapas do P. E.
1. Coleta de dados
2. Diagnóstico
3. Planejamento
4. Implementação
5. Avaliação
objetivos)
� Conduta (quanto ao diagnóstico e prescrições de enfermagem)
Raphael Brandão Pereira
Exemplos de SistemasSIEnf – Sistema Informatizado de Enfermagem - HC/UFG
SIEnf – Módulo CC e CME – HC/UFG
SINI – Sistema Informatizado de Notificação de Incidentes –HC/UFG
Raphael Brandão Pereira
Bibliografias recomendadas� Adaptado a partir do texto BACHION, M.M. Planejamento, implementação
e avaliação da assistência de enfermagem. Conferência proferida no FÓRUM MINEIRO DE ENFERMAGEM (3: 2002: Uberlândia, MG) Sistematizar o cuidar: anais/III. Fórum Mineiro de Enfermagem; organizadores: Ana Beatriz Carvalho Monteiro et al. Uberlândia UFU, 2002. p.41-49.
Alfaro-Lefevre, R. Aplicação do processo de enfermagem: promoção do � Alfaro-Lefevre, R. Aplicação do processo de enfermagem: promoção do cuidado colaborativo. Trad. Regina Garcez. 5. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
� ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Ministério da Saúde. Resolução da Diretoria Colegiada - RDC Nº 2 de 25 de janeiro de 2010. Dispõe sobre o gerênciamento de tecnologias de saúde em estabelecimentos de saúde. Brasília (Brasil): Ministério da Saúde; 2010.
� ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Ministério da Saúde. Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 36 de 25 de julho de 2013. Institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras providências. Brasília: Ministério da Saúde; 2013.
Raphael Brandão Pereira
Bibliografias recomendadas� Carpenito, L. J. Planos de cuidados de enfermagem e documentação:
diagnósticos de enfermagem e problemas colaborativos. Trad. Ana Maria Vasconcellos Thorell. 2.ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
� CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (COFEN). Resolução 358, de 15 de outubro de 2009. Sistematização da assistência de enfermagem e a implementação do processo de enfermagem em ambientes, públicos ou implementação do processo de enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem. Brasília-DF: COFEN, 2009. Disponível em: http://site.portalcofen.gov.br/node/4384. Acessado em: 25 setembro 2011.
� CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (COFEN). Resolução COFEN-429/2012 de 30 de maio de 2012. Dispõe sobre o registro das ações profissionais no prontuário do paciente, e em outros documentos próprios da enfermagem, independente do meio de suporte - tradicional ou eletrônico. [cited 2012 Dec 12]. Available from: http://novo.portalcofen.gov.br/resoluo-cofen-n4292012_9263.html.
� Horta, W.A. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU 1979.Raphael Brandão Pereira
Bibliografias recomendadas� NANDA International (Org.). Diagnósticos de Enfermagem da NANDA:
definições de classificação 2009-2011. Trad. Regina Machado Garcez. Porto Alegre: Artmed, 2010. 456p. ; 23 cm.
� NANDA International (Org.). Diagnósticos de Enfermagem da NANDA:definições de classificação 2012-2013. Trad. Regina Machado Garcez. Rev. Técnica: Alba Lúcia Bottura Leite de Barros [et al.]. Porto Alegre: Artmed, 2013. Técnica: Alba Lúcia Bottura Leite de Barros [et al.]. Porto Alegre: Artmed, 2013. 606p. ; 23 cm.
� Nóbrega, M. M.; Silva, K. L. Fundamentos do cuidar em enfermagem. 2.ed. Belo Horizonte: ABEn, 2008/2009. 232 p.
Raphael Brandão Pereira