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ANÁLISE DO GRAU DE SUSTENTABILIDADE DE UMA EMPRESA DO SETOR DE PETRÓLEO E GÁS EM RELAÇÃO AOS SEUS FUNCIONÁRIOS Área temática: Gestão Ambiental e Sustentabilidade Sara Garcia Oliveira [email protected] Resumo: No decorrer dos anos, a sociedade tem tornado o conceito de sustentabilidade intrínseco e com isso deu-se início a uma cobrança por parte dos consumidores e governo para que empresas incorporem à sua cultura a sustentabilidade empresarial. O tripé da sustentabilidade (social, econômica e ambiental) vem sendo utilizado pelas organizações como um atrativo para adquirir novos clientes e se firmar no mercado, que atualmente tem se demonstrado extremamente competitivo. Não há espaço para erros no setor de petróleo e gás onde uma pequena falha pode ocasionar acidentes ambientais, perdas econômicas e sociais. Assim, o presente trabalho visa analisar a percepção dos funcionários quanto à sustentabilidade promovida por uma grande empresa do setor petrolífero afim de identificar oportunidades de melhorias em algumas das ações implementadas pela organização. Para que isso fosse possível, foram utilizadas ferramentas de pesquisa para levantamento de dados e os mesmos foram analisados através de ferramentas estatísticas, tendo como auxílio o uso de um software estatístico. Palavras-chaves: Sustentabilidade, Petróleo, Ferramentas estatísticas.

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ANÁLISE DO GRAU DE SUSTENTABILIDADE DE UMA EMPRESA

DO SETOR DE PETRÓLEO E GÁS EM RELAÇÃO AOS SEUS

FUNCIONÁRIOS

Área temática: Gestão Ambiental e Sustentabilidade

Sara Garcia Oliveira

[email protected]

Resumo: No decorrer dos anos, a sociedade tem tornado o conceito de sustentabilidade

intrínseco e com isso deu-se início a uma cobrança por parte dos consumidores e governo

para que empresas incorporem à sua cultura a sustentabilidade empresarial. O tripé da

sustentabilidade (social, econômica e ambiental) vem sendo utilizado pelas organizações

como um atrativo para adquirir novos clientes e se firmar no mercado, que atualmente tem se

demonstrado extremamente competitivo. Não há espaço para erros no setor de petróleo e gás

onde uma pequena falha pode ocasionar acidentes ambientais, perdas econômicas e sociais.

Assim, o presente trabalho visa analisar a percepção dos funcionários quanto à

sustentabilidade promovida por uma grande empresa do setor petrolífero afim de identificar

oportunidades de melhorias em algumas das ações implementadas pela organização. Para

que isso fosse possível, foram utilizadas ferramentas de pesquisa para levantamento de dados

e os mesmos foram analisados através de ferramentas estatísticas, tendo como auxílio o uso

de um software estatístico.

Palavras-chaves: Sustentabilidade, Petróleo, Ferramentas estatísticas.

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1. Introdução

Considerando-se que o desenvolvimento sustentável deve ser entendido como um processo

multidimensional tendo como base a equidade social, eficiência econômica e prudência

ambiental, faz-se necessário a busca por instrumentos capazes de influenciar o mercado a

contribuir para a consolidação de práticas de produção e consumo que priorizem o

desenvolvimento sustentável (TEIXEIRA, 2013).

De acordo com Teixeira (2013), uma das passagens mais importantes da Agenda 21,

documento resultante da conferência Rio-92, corrobora que o alcance do desenvolvimento

sustentável e uma melhor qualidade de vida só se tornarão possíveis quando as nações se

comprometerem a reduzir ou eliminar os padrões insustentáveis de produção e consumo.

Segundo Nascimento et al. (2010), para garantir a sobrevivência de uma empresa no mercado

atual, faz-se necessário que ela não só apresente lucratividade econômica, mas também

consciência ambiental e preocupação social.

Mediante o aumento da preocupação com a sustentabilidade, a sociedade tem buscado inserir

no seu dia a dia atitudes mais sustentáveis, consequentemente, a busca por produtos e serviços

de empresas que implementam essas ações vem crescendo exponencialmente.

A motivação para a realização deste trabalho deve-se à intenção de se avaliar a percepção por

parte dos funcionários quanto a sustentabilidade implementada por uma grande empresa do

setor petrolífero.

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2. Formulação da situação problema

A sustentabilidade, antes vista com um enfoque puramente ambiental, hoje, tem

demonstrado ser uma questão muito mais ampla e complexa. O termo “Desenvolvimento

Sustentável” foi oficializado no Relatório Brundtland, 1987. A partir daí teve suas dimensões

ampliadas, não focando mais somente no ambiental e considerando que um conjunto de

fatores deveriam ser levados em consideração (MOEHLECKE, 2010).

Para que as empresas possam se manter competitivas, necessitam se adequar às novas

exigências dos consumidores, que tem buscado se relacionar com organizações

comprometidas em adotar práticas sustentáveis. De acordo com Exame (2015), o termo

“sustentabilidade empresarial” tem sido utilizado pelas empresas não somente como uma

demonstração de preocupação com o meio ambiente e a sociedade, mas também como uma

forma de atrair novos clientes.

Um dos maiores desafios da sustentabilidade empresarial tem sido que grande parte

das organizações, que se dizem adeptas a ela, têm deixado as iniciativas sustentáveis restritas

apenas na estratégia da empresa e nas campanhas publicitárias (EXAME, 2015). Uma

pesquisa realizada pela consultoria DOM Strategy Partners, que ouviu executivos de 223

companhias de grande porte no país, mostra dados preocupantes quanto à aplicabilidade de

ações sustentáveis dentro das empresas.

É de suma importância ressaltar que a sustentabilidade empresarial não é apenas uma

prática superficial, visando o marketing da empresa e sim uma cultura que necessita ser

difundida internamente entre seus funcionários e externamente, na sociedade.

Desse modo, a avaliação da percepção ambiental por parte dos funcionários de uma

grande empresa do setor petrolífero possibilita analisar se a organização tem sido eficiente no

processo de incorporação da sustentabilidade empresarial à sua cultura.

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3. Objetivo

O objetivo geral deste presente trabalho consiste em analisar a percepção dos

funcionários de uma empresa petrolífera quanto à sustentabilidade implementada na

organização.

Os objetivos específicos são:

Coletar dados através da aplicação do questionário, previamente elaborado, baseado no

Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), uma ferramenta de análise comparativa da

performance das empresas listadas na Bolsa de Valores, Mercadorias e

Futuros (BM&FBOVESPA);

Analisar o desempenho da empresa, de acordo com a percepção dos funcionários, em

relação ao Tripé da Sustentabilidade;

Identificar os fatores mais importantes para a implantação da sustentabilidade na

empresa;

Elaborar índices, com o auxílio de ferramentas estatísticas, que identificam os fatores

mais impactantes.

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4. Referencial teórico

4.1 Desenvolvimento sustentável

O presente modelo de desenvolvimento econômico tem gerado grandes desequilíbrios.

Se, por um lado, o mundo tem crescido em vários aspectos como tecnologia e produção de

bens com o objetivo de melhorar a qualidade de vida, por outro, o uso desenfreado de

recursos da natureza, a crescente desigualdade social e crises econômicas mais atenuantes têm

causado transtornos a várias nações. Diante das atuais dificuldades enfrentadas pelos países e

um temor do agravamento destes problemas num futuro próximo, o termo desenvolvimento

sustentável vem ganhando força, já que tem sido visto como uma ferramenta que auxiliará na

busca pelo equilíbrio do desenvolvimento econômico com a preservação do meio ambiente

além de promover a equidade social (LEVEK,2006).

Após o término da Segunda Guerra Mundial, 1945, foi criada a Organização das

Nações Unidas (ONU), com o intuito de unir todas a nações em prol da paz e do

desenvolvimento com base nos princípios de justiça, dignidade humana e bem-estar de todos

(LEVEK, 2006).

Em 1972, a Conferência de Estolcomo ou Coferência das Nações Unidas, destacou a

importância da gestão ambiental, o que representou um avanço para a criação do termo

desenvolvimento sustentável, além de frisar que o desenvolvimento econômico, até antão

vigente, deveria sofrer mudanças (SIENA, 2002). Segundo Siena (2002), no mesmo período,

o Clube de Roma, grupo composto por cientistas políticos e empresários, se reuniu com o

intuito de realizar debates acerca das questões da crise ambiental. O resultado desta reunião

foi um trabalho chamado “Limites do Crescimento”.

De acordo com Oliveira (2012), Limites do crescimento refere-se a um relatório

elaborado pelo Instituto Tecnológico de Massachussets (MIT) a pedido do Clube Roma.

Abordava resumos não-técnicos de estudos do MIT, sua publicação tinha como objetivo

chamar atenção da população quanto aos problemas ambientais resultantes do crescimento

insustentável da sociedade.

Por fim, a oficialização da expressão “Desenvolvimento Sustentável” pode ser

atribuída à Comissão Mundial do Meio Ambiente e Desenvolvimento (CMMAD), que buscou

consolidar a expressão através do relatório Our Commom Future (Nosso Futuro Comum),

também conhecido como Relatório Brundtland, 1987 (MOEHLECKE, 2010).

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A famosa definição de desenvolvimento sustentável contida no Relatório Brundtland,

1987, afirma que: “ sustentável é o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes,

sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”.

De acordo com Santana (2013), o desenvolvimento sustentável traduz-se em ações que

contemplam o crescimento, a equidade, a ética profissional e ambiental, a cultura, a

conscientização, a educação, a responsabilidade ambiental entre outros.

Pouco antes da divulgação do Relatório Brundtland, o inglês Jonh Elkington já havia

tecido o conceito de sustentabilidade ao fundar a consultoria SustainAbility em 1987. Tempos

depois, em 1994, esse conceito foi reformulado, se tornando um modelo de mudança social e

posteriormente conhecido como "Triple Bottom Line" ou “Tripé da Sustentabilidade”, que

significa a integração dos segmentos social, ambiental e econômico (ELKINGTON, 1999

apud D’ANGELO, 2009).

Com a disseminação do termo sustentabilidade, o conceito Triple Bottom Line (TBL)

ou Tripé da Sustentabilidade, tornou-se mais evidente, consequentemente, conquistou espaço

no meio acadêmico e se transformou em um dos conceitos mais utilizados nas estratégias

empresariais ao redor do mundo (MASCARENHAS; ALEX, 2013).

De acordo com Barbosa (2007), os alicerces do desenvolvimento sustentável são

compostos pelo crescimento econômico, preservação do meio ambiente e equidade social.

Estes três componentes aliados à mudança de comportamento das empresas dão origem ao

TBL. A figura 1 demonstra o conceito de sustentabilidade, segundo o Tripé da

Sustentabilidade, em suas três dimensões.

Figura 1- Tripé da sustentabilidade

Fonte: D’Angelo (2009, pg. 27)

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4.2 O impacto da indústria do petróleo na região de Macaé

A crescente demanda energética vem intensificando as atividades das empresas do

setor de petróleo e gás fazendo com que os impactos negativos causados pela atividade

petrolífera e por toda infraestrutura associada a ela seja posta em segundo plano (MONIÉ,

2003).

De acordo com Monié (2003), o setor de petróleo acredita que apesar da intensa

exploração de matérias primas e produtos de origem não renovável, é possível a

implementação de iniciativas que minimizem o impacto de suas operações. Grandes

companhias deste setor têm buscado compensar seu passivo ambiental através de projetos

sustentáveis que atentam as dimensões ambiental e social. Devido às condições geológicas da

Bacia de Campos, houve um acúmulo de grandes quantidades de petróleo em sua plataforma

continental. Posteriormente, a região de Macaé passou a receber investimentos empresariais

voltados para o setor (CAETANO FILHO, 2003).

O setor petrolífero passou a representar a economia regional onde, paralelamente,

inúmeras oportunidades e restrições quanto à inserção da população local na cadeia produtiva

do setor começaram a surgir.

Alguns impactos desta mudança repentina foram percebidos pela população local, figura 2.

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Figura 2 - Impactos percebidos pela população de municípios da Bacia de Campos

Fonte: RAMOS (2009) adaptado do Projeto Pólen UFRJ/UENF

O aumento da demanda por produtos oriundos do petróleo tem incentivado a produção

da indústria petrolífera e consequentemente uma elevação da arrecadação de divisas mas

também consequências como o aumento da desigualdade social na região e a degradação

ambiental (RAMOS, 2009). Ainda segundo a autora, pressões externas exercidas pela

sociedade, clientes, consumidores e órgãos ambientais fazem com que as empresas busquem

priorizar iniciativas sustentáveis.

4.3 Confiabilidade de questionário

Segundo Richardson (1999), a validade de um instumento de medição é de extrema

importância para que sua eficiência possa ser avaliada. Ainda de acordo com o autor, o

instrumento pode ser considerado válido se conseguir mensurar o que se deseja. Para que seja

válido, há a obrigatoriedade de que o instrumento seja confiável. (RICHARDSON, 1999).

O coeficiente de alfa Cronbach pode ser obtido através da seguinte equação:

(1)

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Sendo [0, 1] e o número de itens no questionário, é a variância do item e

é a variância total do questionário.

Segundo Policani et al. (2005), pode-se definir o grau de confiabilidade do

instrumento utilizado na pesquisa através da análise da tabela 1.

Tabela 1 - Classificação da confiabilidade a partir do coeficiente de alfa de Cronbach

Valor de Confiabilidade

Muito baixa

Baixa

Moderada

Alta

Muito alta

Fonte: Adaptado de Policani et al. (2005)

4.4 Análise de dados

4.4.1 Estatística descritiva

A estatística descritiva visa a organização dos dados levantados podendo ser através de

tabelas, gráficos ou de medidas descritivas. De acordo com Montgomery e Runger (2014), um

dos aspectos mais importantes no manejo dos dados é a organização de forma que facilite a

interpretação e análise futura. Esse é o papel da estatística descritiva.

4.4.2 Análise multivariada de dados

Segundo Escofier e Pages (1992), têm se comprovado que os métodos de análise de dados

multivariados são amplamente eficazes quando aplicados a estudos com uma grande

variedade de variáveis. Os métodos que permitem a análise de duas ou mais variáveis ao

mesmo tempo são chamados de multivariados.

A estatística multivariada tem como finalidade de aplicação a redução de dados ou a

simplificação, a classificação ou agrupamento, investigação da dependência entre variáveis e

a elaboração de hipóteses (JOHNSON; WICHERN, 1992).

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4.4.3 Análise fatorial

A Análise Fatorial (AF) consiste em um método estatístistico no qual tem o objetivo

de descrever a estrutura de dependência, através da criação de fatores, dentro de um conjunto

de variáveis (CRUZ; TOPA, 2009).

Segundo Cruz e Topa (2009), analisando-se o conjunto das variáveis, as quais devem

ser correlacionadas com as variáveis originais, a carga fatorial tem como finalidade

possibilitar a análise de como a variável impacta o fator no qual ela está inserida.

A Análise Fatorial possui como objetivo apresentar as variáveis que podem pertencer a

um mesmo grupo e as que mais influenciam na análise. Assim, o método gera conjuntos com

variáveis correlacionadas, os fatores (JOHNSON et al., 1992). Esses fatores estão

relacionados com os dados originais e a estrutura dos seus pesos da-se através dos

componentes principais (MINGOTI, 2005).

Através do conjunto de variáveis criado na Análise Fatorial, a carga fatorial é uma

maneira de se interpretar a importância de cada variável dentro de cada fator, o quanto ela o

impacta. Sendo assim, a variável que mais influencia o fator é aquela que possui a maior

carga fatorial, vale ressaltar que quanto maior o valor da carga fatorial, maior correlação tem a

variável com o fator (CRUZ; TOPA, 2009).

Segundo Cruz e Topa (2009), o modelo fatorial pode ser dado por:

Onde,

= Carga fatorial;

= Fatores comuns ou variáveis latentes;

= Erros ou fatores específicos.

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4.4.4 Suposições da Análise Fatorial

De acordo com Pasquali (1999), existem algumas etapas a serem executadas para que

se possa verificar a possibilidade de os dados serem submetidos à Análise Fatorial. Ainda

segundo autor, dois métodos podem ser aplicados para a avaliação, tais como: o critério de

Kaiser Meyer Olkin (KMO) e o de Teste de Esfericidade de Bartlett.

Critério Kaiser Meyer Olkin (KMO) – consiste em um método que tem como objetivo

identificar se o modelo de Análise Fatorial aplicado está ajustado aos dados de uma forma

adequada (CRUZ; TOPA, 2009). O KMO é calculado através da seguinte equação:

KMO = (3)

Onde, é o coeficiente de correlação simples entre as variáveis , e é o coeficiente de

correlação parcial entre e .

Para a análise do critério de KMO, pode-se ter como referência a tabela 2.

Tabela 2 - Tabela de critério de Kaiser Meyer Olkin KMO

Valor Grau da Adequação da Amostra

1,0 – 0,9 Ótima 0,80 – 0,90 Boa

0,70 – 0,80 Média

0,60 – 0,70 Aceitável

0,50 – 0,60 Inadequada

<0,50 Inaceitável

Fonte: Adaptado de Pestana e Gageiro (2005)

Teste de esfericidade de Bartlett – de acordo com Hair et al. (2005), este teste possui

como finalidade avaliar a significância geral de todas as correlações da matriz de dados. Caso

os valores do teste de esfericidade possuam p<0,05, pode-se concluir que a matriz é fatorável

ao se rejeitar a hipótese nula de que a matriz de dados é correlata à matriz-identidade

(TABACHNICK; FIDELL, 2007).

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4.4.5 Critérios para o número de fatores extraídos

Segundo Hair (1998), alguns critérios podem auxiliar na identificação de quantos fatores

necessitam serem extraídos. Alguns desses critérios podem ser observados na figura3.

Figura 3 - Critérios para análise de extração de

fatores

Fonte: Elaboração própria

4.4.6 Significância das cargas fatoriais

Durante a interpretação dos fatores, é importante saber quais cargas fatoriais devem

ser consideradas. De acordo com Hair et al. (2005), uma das orientações para analisar a

significância consiste em examinar as cargas fatoriais da matriz fatorial: quanto maior o valor

absoluto da carga, maior importância ela tem na matriz fatorial.

Ainda segundo Hair et al. (2005), cargas fatoriais de ±0,50 ou superiores, são

praticamente significantes. Já as cargas acima de ±0,70, são bastante impactantes, possuem

um indicativo de uma estrutura bem definida.

A tabela 3, mostra os valores mínimos da carga fatorial, a ser considerada significante,

em relação ao tamanho da amostra.

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Tabela 3 - Cargas fatoriais significantes com base no tamanho da amostra

Carga Fatorial Tamanho mínimo da amostra

0,30 350

0,35 250

0,40 200

0,45 150

0,50 120

0,55 100

0,60 85

0,65 70

0,70 60

0,75 50

Fonte: Adaptado de Hair (1998)

5. Método

O presente trabalho pode ser classificado como uma pesquisa descritiva. Segundo Gil

(2002), as pesquisas também podem ser classificadas quanto ao procedimento técnico

utilizado durante o desenvolvimento do projeto. Esse tipo de análise proporciona uma

avaliação dos fatos no ponto de vista empírico onde pode-se confrontar a visão teórica com os

dados da realidade. Sendo assim, o procedimento técnico utilizado no projeto pode ser

classificado como levantamento, no qual consiste na busca pelo conhecimento do

comportamento de um grupo de pessoas.

A metodologia aplicada no presente trabalho teve como base dados colhidos, através

de um questionário, em uma Empresa que atua no ramo de petróleo e gás na cidade de Macaé.

Como o objetivo era realizar uma análise da percepção dos funcionários quanto à

sustentabilidade empregada na empresa Y, etapas foram realizadas conforme a figura 4.

Vale ressaltar que a ferramenta computacional utilizada para a obtenção dos resultados

apresentados neste trabalho, como por exemplo: tabelas, cálculo da confiabilidade e análise

fatorial, foi o software estatístico (SPSS) Statistical Package for Social Sciences.

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Fonte: Elaboração própria

6. Resultados

A ferramenta utilizada na coleta de dados consiste em um questionário, tendo como

base o ISE do Bovespa. O questionário é dividido em 3 blocos: dimensão ambiental,

dimensão social e dimensão econômico, cada um composto por 10 afirmativas. As

Análise dos dados

Figura 4 - Metodologia

Elaboração do questionário

Cálculo da confiabilidade do questionário

Revisão bibliográfica

Tabulação de dados

Etapa

Etapa

Etapa

Etapa

Etapa

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afirmativas, que compõem o questionário, foram desenvolvidas visando respostas através da

escala de Likert de 5 pontos de acordo com a figura 5.

Figura 5 - Escala de Likert

Fonte: Elaboração própria

De acordo com Hair (1998), o tamanho amostral mínimo indicado, para que se possa

obter resultados confiáveis, é pelo menos 5 vezes o número de variáveis (questões)

envolvidas.

Utilizando a sugestão dada pelo autor, onde o número de questões por dimensão é 10,

obteve-se que o número mínimo de avaliadores necessários para uma coleta de dados

satisfatória é 50, como mostrado na figura 6.

Figura 6 - Cálculo do tamanho da amostra

Fonte: Elaboração própria

Foi realizado o cálculo do coeficiente de alfa de Cronbach com o objetivo de se obter a

confiabilidade dos dados obtidos no questionário utilizado.

De acordo com o valor encontrado do coeficiente de alfa de Cronbach, pôde-se afirmar

que a confiabilidade do questionário, referente à dimensão social, foi classificada como

moderada. Já para as dimensões ambiental e econômica a confiabilidade pôde ser classificada

como muito alta, ou seja, α >0,90.

Posteriormente, o coeficiente de alfa de Cronbach foi calculado com todos os 123

questionários aplicados, como pode-se observar na tabela 4.

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Tabela 4 - Teste alfa de Cronbach (123 variáveis)

Dimensão

Alfa de Cronbach

Social 0,701

Ambiental 0,917

Econômica 0,715

Fonte: Autoria própria

Após a análise descritiva, realizou-se a Análise Fatorial afim de se obter a correlação

das variáveis (afirmativas) de cada dimensão. O resultado referente a cada dimensão pode ser

observado na figura 7.

Figura 7– Teste KMO e Bartlett

Fonte: Autoria própria

O resultado do teste KMO, para as três dimensões, demonstrou um grau de ajuste

aceitável para a aplicação da técnica multivariada Análise Fatorial, sendo ratificado pelo teste

de esfericidade de Bartlett ao nível de significância 0,000.

A análise inicial das dimensões social e econômica mostrou que 4 componentes de

cada obedeceram ao critério de Kaiser do autovalor maior que 1 e explicaram 68% e 64,5%,

respectivamente, da variância total.

Uma análise dos resultados foi realizada buscando-se cargas fatoriais maiores que 0,50

já que o tamanho da amostra do presente trabalho é 123. O resultado encontrado foi que uma

variável da dimensão social e uma da dimensão econômica possui carga fatorial menor que

0,50. Sendo assim, ambas foram retiradas e novas matrizes fatoriais rotacionadas foram

geradas.

A nova matriz fatorial rotacionada não apresentou cargas fatoriais menores que 0,50,

logo, pôde-se afirmar que as variáveis possuem boas correlações com os fatores.

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Índices foram criados com o objetivo de determinar os fatores que mais impactavam

suas respectivas dimensões e posteriormente os fatores foram ranqueados para que pudesse

verificar os mais impactantes na avaliação do nível de sustentabilidade da empresa Y.

Estes índices, figura 8, permitem visualizar quais fatores poderiam ser priorizados pela

empresa Y para que melhorasse a percepção de seus funcionários quanto a sustentabilidade.

Figura 8 - Ranking dos fatores

Fonte: Autoria própria

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5. Conclusões

O objetivo principal do trabalho foi a elaboração e validação de um instrumento de

coleta de dados para a análise da implementação da sustentabilidade empresarial em uma

empresa petrolífera. Esta análise foi dada por meio da percepção dos funcionários sobre

diversos aspectos relacionados à sustentabilidade. Com o auxílio da técnica estatística

multivariada, foi possível analisar aspectos subjetivos mas que impactam a implementação,

interna e externa, da sustentabilidade da empresa Y.

Descrever a percepção de um empregado quanto às atividades da sua empresa é uma

difícil tarefa devido à complexidade de se realizar uma medição de um aspecto subjetivo

através de um método objetivo.

Salienta-se que as análises estatísticas mostraram que, para a amostra pesquisada,

dentre todos os fatores, o fator “Capital humano” revelou-se o mais relevante na percepção da

sustentabilidade empresarial. Diante destes resultados, é possível afirmar que os aspectos

subjetivos como investimento em pesquisas e novas tecnologias além da valorização dos

empregados, demonstram ser elementos importantes na formação da dimensão econômica.

Quanto aos fatores menos impactantes, Gestão de riscos e Impacto econômico, demonstram

uma insegurança ou insatisfação dos empregados da empresa Y quanto à importância dada

pela empresa ao feedback do cliente e a inclusão do impacto ambiental no plano de

contingência da organização.

A dimensão ambiental, que consiste em apenas dois fatores, não apresentou os maiores

índices fatorais se comparado às demais dimensões. O fator Política ambiental foi percebido

de forma bastante satisfatória pelo conjunto de respondentes, já que possui o maior índice.

Observa-se que há uma vertente negativa quanto à preocupação da empresa Y se o projeto

desenvolvido por ela apresenta possibilidade de passivo ambiental.

Já a dimensão social demonstra que o fator Incentivo ao investimento é o mais

impactante, a variável que aborda o investimento social privado demonstra um

reconhecimento dos funcionários quanto às atividades sociais da empresa Y. Por outro lado,

os empregados demonstraram-se insatisfeitos quanto a não participação da força de trabalho

nas decisões tomadas pela alta direção em prol da empresa.

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Vale ressaltar que a amostra utilizada no presente trabalho não reflete o todo, restrito à

alguns setores da empresa Y, porque seus resultados são baseados em percepções individuais

sobre as características específicas de um ambiente específico.

Para que a empresa Y possa melhorar e/ou aprimorar a percepção dos seus

empregados quanto à sustentabilidade, a mesma deverá concentrar seus recursos nas

afirmativas responsáveis pela formação dos fatores que apresentam os maiores índices.

Como proposta para um trabalho futuro, seria de extrema importância uma maior

abrangência do número de setores da empresa Y a participar da pesquisa. Um aumento da

amostra pode significar maior entendimento da percepção dos funcionários o que pode ser de

grande valia para a organização. Outro paspecto a ser aperfeiçoado seria o questionário, o

mesmo poderia sofrer modificações no qual aumentaria o número de afirmativas a fim de

incluir alguns aspectos que não puderam ser abordados devido a algumas limitações.

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REFERÊNCIAS

BARBOSA, P. R. A. Índice de sustentabilidade empresarial da bolsa de valores de

São Paulo (ISE-BOVESPA): exame da adequação como referência para

aperfeiçoamento da gestão sustentável das empresas e para formação de carteiras de

investimento orientadas por princípios de sustentabilidade corporativa. Dissertação

(Mestrado em Administração) – Instituto COPPEAD de Administração, Universidade

Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2007.

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