Modelos Tributarios Todos

7/27/2019 Modelos Tributarios Todos

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MODELO DE AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL

Excelentíssimo Dr. Juiz de Direito da _______ Vara da Fazenda Pública da Comarca deAvaré !"o Paulo.

#ome$ estado civil$ %ro&iss"o$ '( e CPF$domiciliado ))))))$ %or meio de seu advo*ado$ +ue esta subscreve$ com escrit,rio a'ua ))))))))))))))))))))))))))))$ vem - %resena de Vossa Excel/ncia$ com &undamento nos arts.012$ 030 e se*uintes do CPC$ e no art. 43$ da 5ei 6.327)37 %ro%or como de &ato est8 uma

AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL com pedido de TUTELA ANTECIPADA

em des&avor do 9unicí%io de Avaré$ re%resentado %or seu Pre&eito o +ual dever8 ser citadono Pao 9unici%al a 'ua)))))))))))))))))))))))))) $ de acordo com as raz:es de &ato e de Direito ase*uir ex%ostas;

DOS FATOS

< Autor é contribuinte do =P>?$ im%osto decom%et/ncia do 9unicí%io$ o +ual vem recol@endo anualmente$ de maneira re*ular.

< Poder Executivo 9unici%al$ %or meio deDecreto$ alterou o valor venal dos im,veis acima da corre"o monet8ria do %eríodo.

Por intermédio da noti&ica"o do lanamentode o&ício$ o Autor tomou ci/ncia da cobrana administrativa do im%osto aumentadoindevidamente tendo %assado o la%so tem%oral %ara im%u*na"o.

DO DIREITO

De acordo com o art. B7$ =$ da CF)33$ évedado aos Entes tributantes$ entre eles os 9unicí%ios$ aumentar tributo sem lei +ue oestabelea.

1



Ademais$ a corroborar o ex%osto acima$im%ede destacar a dic"o dos . e 0.$ do art. 41$ do C>#$ +ue destacam a necessidadede lei %ara atualiza"o em bases de c8lculo de im%ostos$ com índices acima da corre"omonet8ria do %eríodo.

< Decreto$ na realidade$ n"o atualizou a%enas a base de c8lculo do im%osto$ mas$ sim$ estabeleceu um aumento real$ %ortanto acima dacorre"o monet8ria do %eríodo$ o +ue somente %oderia ter sido exi*ido %or meio de atoemanado do Poder 5e*islativo 9unici%al$ isto é$ lei$ amais um ato do Poder Executivo.

A doutrina é clara a res%eito dessa +uest"o$como ensina$ %or exem%lo$ o ilustre %ro&essor CA''AA$ em sua obra GDireitoConstitucional >ribut8rioH$ na &l. 63;

Não é por motio !"e #e tem #"#te$t%do !"eem $o##o orde$%me$to &"r'dico i(e) m%i# do !"e o pri$c'pio d% *e(%*id%de tri+"t,ri%) o pri$c'pio d% e#trit% *e(%*id%de- A*i,#) .o&e m%i# do !"e $"$c%) como *o(o eremo#) &"ri#t%# de tomo t/m 0eito empe$.o $o #e$tido de !"e o# tri+"to# #1 podem #er cri%do# o"%"me$t%do# por meio de *ei ordi$,ri%) e2ce3ão 0eit% %o# empré#timo# comp"*#1rio#) %o#impo#to# re#id"%i# d% U$ião e 4# co$tri+"i35e# #oci%i# prei#t%# $o 6 7-8 do %rt- 9:; d%CF) !"e dem%$d%m *ei comp*eme$t%r p%r% #erem %*id%me$te i$#tit"'do#<-

Ensina também$ o mesmo Autor$ na re&eridaobra;

=L%+or%m em e!"'oco) port%$to) o# !"e#"#te$t%m !"e o C.e0e do E2ec"tio) $o !"e t%$(e 4 tri+"t%3ão) pode termi$%r % o+r% do*e(i#*%dor) re("*%me$t%$do t"do o !"e e*e %pe$%# de#cree" com tr%3o# *%r(o#- N%erd%de) % 0%c"*d%de re("*%me$t%r #ere p%r% re##%*t%r %*("$# co$ceito# me$o# c*%ro#co$tido# $% Lei) m%# $ão p%r% %(re(%r>*.e# $oo# compo$e$te# o") o !"e é pior) p%r%de0i$i>*o# do $%d%- E$te$dime$to co$tr,rio io*% o pri$c'pio d% *e(%*id%de em #"% pr1pri% e##/$ci%<- ?0*- 9@

A uris%rud/ncia é clara e %ací&ica a res%eitodessa +uest"o. #esse sentido$ vale trazer - cola"o a !úmula 67 do !>J$ a saber;

=É de0e#o) %o "$ic'pio) %t"%*i%r o IPTU)medi%$te decreto) em perce$t"%* #"perior %o $dice o0ici%* de corre3ão mo$et,ri%<-

Com e&eito$ &ica demonstrada$ - saciedade$ +uea maora"o da base de c8lculo do =P>?$ ou sea$ a atualiza"o do valor venal dos im,veisacima da corre"o monet8ria o&icial$ mediante Decreto do Poder Executivo$ viola&rontalmente o %rincí%io da le*alidade$ consa*rado no art. B7$ inciso =$ da CF$ combinadocom o art. 41$ . e 0.$ do C>#.

2



DA TUTELA ANTECIPADA

!e*undo o art. 012$ do CPC$ s"o %ressu%ostosautorizadores da tutela anteci%at,ria; a verossimil@ana da ale*a"o$ em &ace da %rova

ine+uívoca da ale*a"o$ e o &undado receio de dano irre%ar8vel.A concess"o da tutela anteci%ada usti&icase$

%ois a utiliza"o de índices divorciados da verdadeira corre"o monet8ria do %eríodore%resenta maora"o do tributo$ e n"o mera Gatualiza"oH$ estando sueita aodisci%linamento exclusivo da lei. G=n casuH$ violouse o %rincí%io da estrita le*alidade outi%icidade &ec@ada$ re%resentando uma %rova ine+uívoca da verossimil@ana do %edido daAutora.

Por sua vez$ com o lanamento de o&ícioocorrido$ %lasmado na noti&ica"o rece%cionada %elo Autor$ temse iminente a data dorecol@imento$ sueitandoo imediatamente a um crédito tribut8rio maior +ue o devido. >al&ato demonstra o receio de %erda &inanceira de di&ícil re%ara"o. Além disso$ a concess"o do %edido %ode evitar a a%lica"o da anti*a re*ra do G solve et repeteH$ se &or necess8rio um %edido de restitui"o do indébito.

Posto isso$ uma vez evidente a %resena dos %ressu%ostos autorizadores do %rovimento emer*encial a +ue visa o Autor no vertente caso$es%era lo*rar sus%ender o crédito tribut8rio$ consoante a inteli*/ncia do art. B$ V$ doC>#$ evitandose$ com isso$ arcar com o Inus tributacional relativo ao im%osto GsubexamineH.

DO PEDIDO

Em &ace do ex%osto$ o Autor re+uer;

a a concess"o da tutela urisdicional anteci%ada$ de acordo com o art. 012$ do CPC$a&astando$ assim$ a exi*/ncia +uanto - maora"o de alí+uota do =P>?$ %ois a %rovaine+uívoca da verossimil@ana do %edido e o receio de %erda &inanceira &oramdemonstradosK

b ul*amento %rocedente$ anulandose o débito &iscal atinente ao =P>?$ &ormalizado %or intermédio do lanamento de o&ício$ re&erente ao exercício de _________$ emraz"o da viola"o do %rincí%io da le*alidade$ e con&irmandose a tutela anteriormenteconcedidaK

c a cita"o da 9unici%alidade de Avaré$ na %essoa de seu re%resentante le*al$ %ara$se +uiser$ a%resentar contesta"oK

3



d a condena"o da 'é nas custas %rocessuais e nos @onor8rios advocatícios.

e A %rodu"o de todos os meios de %rova em Direito admitidos.

D8se - causa o valor de'L________________.

#esses termos$ %ede de&erimento.5ocal e data.

_____________________ <AM)!P n.

4



MODELO DE AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO

Excelentíssimo Doutor Juiz da ________ Vara da !e"o Judici8ria de Avaré!%

GFulano de talH$ nacionalidade$ %ro&iss"o$ %ortador do '( e CPF...$ residente e domiciliado na...$ Cam%inas$ !"o Paulo$ %or seuadvo*ado in&raassinado$ vem$ res%eitosamente$ - %resena de Vossa Excel/ncia$ com&ulcro nos arti*os 030 e 347 e se*uintes$ do CPC$ bem assim com su%edNneo no art. 6O$===$ do C>#$ %ro%or a %resente

AÇÃO DE CONSINAÇÃO E PAAENTO

em &ace da ?ni"o e do 9unicí%io de Cam%inas$ %elos motivos de &ato e de direito abaixoarticulados.

DOS FATOS

< Autor é %ro%riet8rio de uma c@8caralocalizada na cidade de Cam%inas!P$ tendo recebido noti&ica"o de =P>? da+uele9unicí%io$ bem como noti&ica"o de =>'$ @aa vista o entendimento da ?ni"o de +ue talim,vel est8 localizado em *leba rural.

< Autor$ deseando extin*uir o créditotribut8rio$ diri*iuse - re%arti"o &iscal$ com o &ito de e&etuar o %a*amento$ %orémencontrou ,bices na consecu"o de tal intento$ uma vez +ue$ %a*ando %ara um dos entes$n"o estaria adim%lindo a obri*a"o tribut8ria %ara com o outro.

Em &ace da imin/ncia de uma du%la tributa"o$com o +ue n"o concorda o Demandante$ %retende$ com a %resente$ obter o %ronunciamento urisdicional &avor8vel$ ca%az de liber8lo dos e&eitos nocivos da bitributa"o em comento$uma vez +ue intenciona %a*ar$ mas %a*ar a%enas %ara um dos dois entes tributantesinteressados na %erce%"o do crédito tribut8rio.

5



Diante da du%la exi*/ncia de tributo id/nticosobre um mesmo &ato *erador$ o Autor teve de recorrer ao Poder Judici8rio$ a &im de +ue o %a*amento sea &eito a um dos dois sueitos ativos$ restando saber a +uem %a*ar$ se -?ni"o$ ou - 9unici%alidade de Cam%inas.

DO DIREITO

< art. 6O$ ===$ do C>#$ dis%:e ser cabente aA"o de Consi*na"o em Pa*amento$ +uando mais de um ente tributante %retender cobrarum ou mais tributos sobre o mesmo &ato *erador. >al situa"o versa sobre o instituto urídico da Gbitributa"oH$ %revista no C,di*o >ribut8rio$ e de todo conden8vel$ @avendomedida udicial a%ta a sanar a du%la invas"o %atrimonial %leiteada %elos Fiscos no casoGsub examineH.

#"o se torna des%iciendo salientar +ue o&enImeno da bitributa"o n"o deve ser tolerado$ %ela sim%les im%ossibilidade desolidariedade ativa na rela"o urídica tribut8ria$ sendo atentat,rio$ ao direito %úblicosubetivo do contribuinte$ o %osicionamento$ %or mais de uma Fazenda Pública$ no %,loativo da obri*a"o tribut8ria.

< Autor &oi sur%reendido$ na data tal$ com orecebimento de noti&ica:es ex%edidas %elo Fisco Federal$ bem como %elo Fisco 9unici%al$deseosos de %erceberem$ res%ectivamente$ o =>'$ %ela %ro%riedade de im,vel localizado na8rea rural$ e o =P>?$ %ela %ro%riedade de im,vel localizado na zona urbana$ do municí%iode Cam%inas.

< ínclito doutrinador ..........$ em sua obra........$ %8*. .......$ %reconiza$ no concernente - bitributa"o$ Gi%sislitterisH; .................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. .

GEx %ositisH$ n"o restou ao Autor outra saídasen"o inter%or a %resente Consi*nat,ria$ %ara o &im de %a*ar o tributo ao sueito ativodetentor da com%et/ncia tribut8ria e %ara obter a +uita"o do tributo %ara v8rios &ins.

DO PEDIDO

Diante do ex%osto$ o Autor re+uer a VossaExcel/ncia +ue se di*ne de;

6



% %"tori%r o dep1#ito &"dici%*) $% !"%$ti% de ------------) eit%$do>#e % mor% e#"#pe$de$do>#e o crédito tri+"t,rio) em co$#o$G$ci% com o %rt- 9;9) II) do CTNH

b ul*ar %rocedente a a"o$ re%utandose e&etuado o %a*amento e convertendose aim%ortNncia consi*nada em renda da .............. ?ni"o ou 9unicí%io de Cam%inas$

nos termos do art. B6$ V===$ do C>#$ com a %resente extin"o do crédito tribut8rioKc citar a ?ni"o e o 9unicí%io de Cam%inas$ nas %essoas de seus re%resentantesle*ais$ %ara levantar o de%,sito Q caso uma das Partes se declare n"o detentora dacom%et/ncia Q ou o&eream as res%ectivas raz:es de estiloK

d condenar a ............ ?ni"o ou 9unicí%io de Cam%inas nas custas e @onor8riosadvocatíciosK

e %roduzir todas as %rovas em Direito admitidas.



______________________ <AM)!P n.

7



MODELO DE AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO

Excelentíssimo Doutor Juiz de Direito da _______ Vara da Fazenda Pública da Comarcade Avaré !"o Paulo$

#ome da em%resa$ %essoa urídica de direito

%rivado$ C#PJ n.____________$ estabelecida no endereo$ %or meio de seu advo*ado +uesubscreve mandato incluso$ vem$ res%eitosamente$ - %resena de Vossa Excel/ncia$ com&undamento no inciso = do art. 6B do C># e nos termos dos arti*os 030 e se*uintes doCPC$ %ro%or

AÇÃO DE REPETIÇÃO DO INDÉBITO

em &ace do Estado de !"o Paulo$ de acordo com as raz:es de &ato e de Direito a se*uirex%ostas.

DOS FATOS

A Autora tem sede na ca%ital do Estado de !"oPaulo$ onde %resta servios de trans%orte urbano. Por essa raz"o$ é contribuinte do im%ostomunici%al$ +ue é o =!!$ o +ual vem recol@endo normalmente.

Ao receber os Fiscais em seu estabelecimento$&oi orientada a recol@er o im%osto estadual do =C9!$ incidente sobre a venda eventual deveículos de seu ativo &ixo.

Assim &oi &eito$ de acordo com as *uias derecol@imento ori*inais anexas$ embora o considerasse indevido.

DO DIREITO

8



De acordo com o art. BB$ ==$ da CF)33$com%ete aos Estados instituir im%osto sobre o%era:es relativas - circula"o demercadorias.

A 5C 31)46$ em seu arti*o 0$ =$ consideraseocorrido o &ato *erador no momento da saída da mercadoria do estabelecimento docontribuinte.

Cum%re %onderar$ %ara o deslinde da +uest"o$se a venda eventual de bens do ativo &ixo estaria dentro do cam%o de incid/ncia do =C9!$ou sea$ se este bem seria ou n"o GmercadoriaH.

A Autora tem como atividade @abitual a %resta"o de servios de trans%ortes urbano no 9unicí%io de !"o Paulo e$ eventualmente$aliena veículos de seu ativo &ixo$ +uando est"o muito des*astados %ara o uso normal detrans%orte de %assa*eiros. 'e%itase$ assim$ +ue a Autora aliena os bens do ativo &ixo +ue 8estavam &ora do comércio. Portanto$ essas saídas n"o con&i*uram &ato *erador de =C9!.Com e&eito$ &icou caracterizado o recol@imento indevido$ o +ual dever8 ser restituído$ deacordo com o art. 6B$ =$ do C>#.

< ilustre %ro&essor J<!R ED?A'D<!<A'E! DE 9E5<$ em sua obra; G=C9! Q >eoria e Pr8ticaH$ na &l. 01$ ensina +ue;

=A e$d% de +e$# do %tio 0i2o d% empre#%t%m+ém $ão %c%rret% e2i(/$ci% do ICS) port%$to $ão #e e$!"%dr% $o co$ceito demerc%dori%#) por $ão #erem coi#%# comerci%*i%d%# .%+it"%*me$te) com o 0im de *"cro)%*ém de e#t%rem 0or% do Gm+ito d%# %tiid%de# "#"%i# do# co$tri+"i$te#) de#de o i$'cio d% prod"3ão %té o co$#"mo 0i$%*<-

A corroborar o ex%osto acima$ vale notar +ue a uris%rud/ncia é %ací&ica e clara a res%eito dessa +uest"o$ como se observa da ementa do o'es%. n. 3O.OO Q !P$ %rolatada %elo !>J$ a saber;

=Rec"r#o E#peci%* Tri+"t,rio- A*ie$%3ão de+e$# do %tio 0i2o- ICS $ão deido- Não #e tr%t%$do de circ"*%3ão de merc%dori%#tri+"t,ei#) m%# de #imp*e# %*ie$%3ão ee$t"%* do %tio perm%$e$te) o ICS $ão i$cide$% oper%3ão<-

Posto isso$ &ica demonstrado$ - saciedade$ +ue

o recol@imento do =C9! sobre as vendas de bens do ativo &ixo &oi indevido$ %osto +uere&erido &ato econImico est8 &ora do cam%o de incid/ncia do indi*itado im%osto$ enseando$assim$ a sua restitui"o.

DO PEDIDO

9



Pelo ex%osto$ a Autora re+uer;

a +ue seu %edido sea ul*ado %rocedente$ com a declara"o do %a*amento indevidodo =C9! sobre as vendas de ativo &ixo$ bem como a condena"o da 'é na obri*a"o

de restituir tais valores$ acrescidos de uros e corre"o monet8riaK b a cita"o da 'é$ na %essoa do seu re%resentante udicial$ %ara inte*ral o %,lo %assivo da a"oK

c a condena"o do Estado de !"o Paulo nas custas %rocessuais e @onor8riosadvocatíciosK

d a %rodu"o de todos os meios de %rova em Direito admitidos.

D8se - causa o valor de'L_________________.

#esses temos$ %ede de&erimento.5ocal e data.

_________________________ <AM)!P n.

1



MODELO DE AÇÃO DECLARATÓRIA DE INE!IST"NCIA DE RELAÇÃO#UR$DICO % TRIBUT&RIA

Excelentíssimo Doutor Juiz Federal da ______ Vara da !e"o Judici8ria de __________ou local do domicílio da em%resa$

#ome da em%resa$ C#PJ n.$ inscri"o estadualn.$ sediada na$ %or meio de seu advo*ado e bastante Procurador$ +ue esta subscreve$ vem$res%eitosamente$ - %resena de Vossa Excel/ncia$ com &ulcro no art. O. =$ combinado comos arti*os 012 e 030$ todos do CPC$ %ro%or

AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEISTJNCIA DE RELAÇÃO KURDICO>TRIBUTRIA com pedido de TUTELA ANTECIPADA

em &ace da ?ni"o$ de acordo com as raz:es de &ato e de Direito a se*uir ex%ostas.

DOS FATOS

A Autora vem recol@endo re*ularmente osdébitos tribut8rios re&erentes ao ='PJ de acordo com a le*isla"o vi*ente.

#o entanto$ o Decretore*ulamentar n.______maorou as alí+uotas do ='PJ e determinou seu %a*amento a %artir da data da %ublica"o domencionado ato normativo. Esta exi*/ncia sur%reendeu a Autora$ motivando$ assim$ a %resente A"o.

DO DIREITO

De acordo com o art. B7$ =$ da CF)33$ o +ualconsa*ra o %rincí%io da le*alidade$ nen@um tributo %ode ser criado ou aumentado sem lei+ue o estabelea.

11



< art. B7$ ===$ GbH$ da CF)33 determina +uenen@um tributo %ode ser cobrado no mesmo exercício &inanceiro em +ue &oi %ublicada a lei+ue aumentou ou instituiu. Esse é o denominado %rincí%io da anterioridade.

Com e&eito$ todos os tributos devem atender

tais %rincí%ios$ ressalvadas as exce:es %revistas no %r,%rio texto da Constitui"o$ sob %enade violarem o %rincí%io da su%remacia constitucional.

< ='PJ n"o est8 incluído entre as exce:es aos %rincí%ios da le*alidade e anterioridade$ estatuídas nos arti*os B7$ . e B2$ .$ daCF)33.

A doutrina é bem clara a res%eito$ como bemassevera o ilustre %ro&essor CA''AA$ em sua obra GCurso do Direito Constitucional>ribut8rioH$ na &l. 3O;

=Em m%téri% tri+"t,ri% i(or%) poi#) o pri$c'pio d% e#trit% *e(%*id%de) pe*o !"%* o# tri+"to# #1 podem #er cri%do# o" %"me$t%do# por meio d% *ei ordi$,ri%- Não de medid% proi#1ri%) $em de *ei de*e(%d%) $em) m"itome$o#) de re("*%me$to) !"e % i#to o+#t% o de#'($io co$#tit"cio$%*<-

Assim$ &ica evidenciado +ue o Decretore*ulamentar$ ao maorar a alí+uota do ='PJ$ exi*indo$ ainda$ seu %a*amento$ a %artir dessa %ublica"o$ contraria dois %rincí%ios &undamentais; o da le*alidade$ +ue é *enérico %aratodo o decreto$ e o da anterioridade$ +ue é es%ecí&ico do direito tribut8rio$ revestindose demani&esta inconstitucionalidade.

DA TUTELA ANTECIPADA

!e*undo o art. 012$ do CPC$ s"o %ressu%ostosautorizadores da tutela anteci%at,ria; a verossimil@ana da ale*a"o$ em &ace da %rovaine+uívoca da ale*a"o$ e o &undado receio de dano irre%ar8vel.

A concess"o da tutela anteci%ada usti&icase$ %ois a viola"o dos %rincí%ios da le*alidade e da anterioridade é um %rova ine+uívoca daverossimil@ana do %edido da Autora.

Por sua vez$ como o ='PJ é lanado %or@omolo*a"o$ e a data do recol@imento a%resentase iminente$ a Autora est8 sueitaimediatamente a um crédito tribut8rio maior +ue o devido. >al &ato demonstra o receio da %erda &inanceira de di&ícil re%ara"o. Além disso$ a concess"o do %edido %ode evitar aa%lica"o da anti*a re*ra do G solve et repeteH$ se &or necess8rio um %edido de restitui"o doindébito.

12



Posto isso$ uma vez evidente a %resena dos %ressu%ostos enseadores do %rovimento emer*encial a +ue visa a Autora$ es%era lo*rarsus%ender o crédito tribut8rio$ consoante a dic"o do art. B$ V$ do C>#$ evitandose$ comisso$ arcar com o Inus tributacional relativo ao im%osto em exame.

DO PEDIDO

Pelo ex%osto$ a Autora re+uer a VossaExcel/ncia;

a concess"o da tutela urisdicional anteci%ada$ de acordo com o art. 012$ doCPC$ a&astando$ assim$ a exi*/ncia +uanto - maora"o de alí+uota do ='PJ$ %ois a %rova ine+uívoca da verossimil@ana do %edido e o receio de %erda&inanceira &oram demonstradosK

b o ul*amento %rocedente do %edido$ declarandose a inexist/ncia de rela"o urídicotribut8ria com a ?ni"o Federal$ em rela"o - maora"o da alí+uota de='PJ$ em &ace da viola"o dos %rincí%ios da le*alidade e da anterioridade e$ %or&im$ con&irmandose a tutela anteriormente concedidaK

c a cita"o da ?ni"o Federal %ara$ se +uiser$ a%resentar contesta"oK

d a condena"o da 'é ao %a*amento das custas %rocessuais e dos @onor8riosadvocatíciosK

e a %rodu"o de todos os meios de %rova em Direito admitidos.



_____________________ <AM)!P n.

13



MODELO DE AGRA'O DE INSTRUMENTO COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃODOS EFEITOS DA TUTELA RECURSAL

Excelentíssimo Doutor Desembar*ador Presidente do E*ré*io >ribunal de Justia doEstado de !"o Paulo.

AMC$ C#PJ$ n.$ =nscri"o Estadual n.$sediada na$ %or meio de seu advo*ado +ue esta subscreve$ n"o se con&ormando com ares%eit8vel decis"o interlocut,ria de &ls. %ro&erida %elo douto Juízo Ga +uoH$ nos autos do9andado de !e*urana auizado em &ace do ato do =lustríssimo !en@or Dele*ado 'e*ional>ribut8rio de ___________$ vem$ tem%estiva e res%eitosamente$ com &undamento no arti*oB00 e se*uintes$ do CPC$ com a nova reda"o dada %ela 5ei 7.2B0)077$ inter%or

AGRA'O DE INSTRUMENTO COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DOSEFEITOS DA TUTELA RECURSAL

em &ace do Estado de ______$ %elas raz:es +ue %assa a ex%or;

DOS FATOS

< 9eritíssimo Juiz$ em decis"o interlocut,ria$inde&eriu o %edido de liminar do citado mandado de se*urana$ sob o &undamento de+ue......

Entretanto$ cum%re notar +ue a lei estadualconcedeu isen"o do =C9! %or cinco anos$ aos contribuintes +ue realizassem uminvestimento mínimo de 'LB77.777$77$ na re*i"o leste do Estado.

#o caso em comento$ a A*ravante a%licou 'L.777.777$77 na sua nova &8brica$ estabelecida na re*i"o leste do Estado. G=%so &actoH$ %orter %reenc@ido os re+uisitos im%ostos na lei %ara a &rui"o da isen"o$ esta n"o %ode serrevo*ada antes do %razo assinalado$ raz"o %ela +ual es%era lo*rar obter deste res%eit8velJuízo Cole*iado a re&orma da nobre decis"o ora *uerreada.

14



DO DIREITO

!e*undo o art. 13$ Gin &ineH$ do C>#$ arevo*a"o de isen"o obedecerse- ao Princí%io da Anterioridade$ uma vez +ue se e+ui%ara

- cria"o de tributo.< art. B7$ ===$ GbH$ da CF)33 determina +ue

nen@um tributo %ode ser cobrado no mesmo exercício &inanceiro em +ue &oi %ublicada a lei+ue o aumentou ou instituiu. Esse é o denominado %rincí%io da anterioridade.

Com e&eito$ todos os tributos devem atendertais %rincí%ios$ ressalvadas as exce:es %revistas no %r,%rio texto da Constitui"o$ sob %enade violarem o %rincí%io da su%remacia constitucional.

#"o obstante o ex%osto$ notese +ue a lei a&astauma isen"o assemel@ase a+uela +ue cria um tributo$ %or isso também est8 sueita ao %rincí%io da anterioridade. #o caso em discuss"o$ a renova"o da isen"o teve e&ic8cia a %artir da %ublica"o da lei estadual$ contrariando$ %ortanto$ o citado %rincí%io.

A doutrina é bem clara a res%eito dessa+uest"o$ como ensina$ %or exem%lo$ o ilustre %ro&essor CA''AA$ no seu livro GCurso deDireito Constitucional >ribut8rioH$ na &l. O4;

=--- reo(%d% % *ei i#e$ti%) e re#t%+e*ecido odeer de p%(%r o tri+"to) pe*% $o% *ei !"e % reo(o") é i$%0%#t,e* % i$cid/$ci% do pri$c'pio d% %$teriorid%de) !"e e$cerr%) p%r% o co$tri+"i$te) "m% (%r%$ti% dee#t%+i*id%de de ordem &"r'dic%<-

()))*=A##im %# %$t%(e$# d% i#e$3ão tri+"t,ri%

co$dicio$%* i$corpor%m>#e %o p%trimM$io de #e" de#ti$%t,rio ?!"e c"mpri" % co$di3ão)!"e p%##% % er o direito %d!"irido de co$ti$"%r de#0r"t%$do do +e$e0'cio) %té %e2pir%3ão do pr%o 0i2%do $% *ei i#e$t%d%<-

A uris%rud/ncia também se*ue o mesmoentendimento$ como se de%reende do Ac,rd"o do !>J$ 'es%. 4O1)A9$ citado no livroGC,di*o >ribut8rio #acional =nter%retadoH da Editora !araiva$ na &l. B0;

=Eme$t% A##im como o E#t%do podetri+"t%r) t%m+ém pode reo(%r %# i#e$35e#- A i#e$3ão i$terpret%d% re#triti%me$te)%d#trit% 4 determi$%d% 0i$%*id%de de po*'tic% 0i#c%*) #"+mete>#e 4 re(r% (er%* d%reo(%+i*id%de) #%*o !"%$do e#t%+e*ecid% por pr%o certo o" impo$do e#pec'0ic%co$di3ão o$ero#% #%ti#0eit% pe*o co$tri+"i$te) !"%$do #e imp5e o #"&eito %o c"mprime$tode##%# c*,"#"*%#---<

15



Ante o ex%osto$ merece a =m%etrante$ oraA*ravante$ o reul*amento da res%eit8vel decis"o %ro&erida %elo nobre Juízo !in*ular$dene*at,ria da medida liminar sus%ensiva do crédito tribut8rio em comento$ em &ace daviola"o - re*ra constitucional inserta no Princí%io da Anterioridade$ a +ue toda revo*a"ode isen"o deve obedi/ncia$ sob %ena de irremissível inconstitucionalidade.

DA ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA RECURSAL

< art. 1.$ ==$ da 5ei .B22)B$ +ue disci%lina o9andado de !e*urana$ dis%:e +ue a liminar ser8 concedida$ sus%endendose o ato +ue deumotivo ao %edido$ +uando &or relevante o &undamento do %edido e doa ato im%u*nado %uder resultar a ine&ic8cia da medida.

A relevNncia do &undamento %ode ser entendidacomo a %lausibilidade do direito invocado ou$ na ex%ress"o latina$ G fumus boni iurisH.En+uanto +ue a ine&ic8cia da medida$ caso n"o sea de&erida de imediato$ re&erese aoc@amado G periculum in moraH.

< relevante &undamento do %edido ou G&umus boni iurisH est8 %atente$ %ois a inconstitucionalidade é mani&esta$ uma vez violado oPrincí%io da Anterioridade$ inserido como limita"o ao Poder de >ributar$ no >extoConstitucional. Ademais$ im%ende destacar +ue se trata de &la*rante viola"o a direitoad+uirido de &rui"o do bene&ício$ con&orme art. B.$ SSSV=$ da CF.

A ine&ic8cia da medida$ caso n"o sea de&eridade imediato$ re%resenta o G%ericulum in moraH$ exsur*indo cristalina$ %ois a exi*/ncia do %a*amento do tributo &az robustecer a necessidade da liminar. !em tal %rovimentoemer*encial$ a A*ravante$ ou deixar8 de recol@er a exa"o$ &icando inadim%lente Q o +ue a %ode submeter uma eventual Execu"o Fiscal Q ou e&etuar8 o recol@imento$ en&rentando os %ercalos da a"o re%etit,ria$ sueitandose - re*ra do Gsolve et re%eteH$ caso lo*re obter %roced/ncia do %edido em ul*amento de mérito da demanda.

Do ex%osto$ uma vez %resentes os %ressu%ostosautorizadores da medida liminar$ merece a =m%etrante$ ora A*ravante$ a obten"o daconcess"o da anteci%a"o dos e&eitos da tutela recursal$ visante - consecu"o da liminardene*ada$ a &im de +ue se sus%enda o crédito tribut8rio$ consoante o art. B$ =V$ do C>#.

DO PEDIDO

Em &ace do ex%osto$ a A*ravante re+uer;

16



a a concess"o da anteci%a"o dos e&eitos da tutela recursal$ consoante a dic"o doart. BB3$ do CPC$ a &im de +ue se sus%enda o crédito tribut8rio %assível de exi*/nciano vertente caso$ uma vez revo*ada a isen"o e exi*ido de imediato o %a*amento do*ravameK

b o ul*amento %rocedente do A*ravo$ com a re&orma da res%eit8vel decis"ointerlocut,ria ora a*ravada$ con&irmandose a tutela recursal anteriormente concedidae concedendose a se*urana em de&initivoK

c a intima"o da A*ravada %ara o&erecer de&esa ao %resente A*ravo.


_______________________ <AM)!P n.

!e*uem$ em anexo$ as %eas obri*at,rias +ue acom%an@am o A*ravo$ na &orma"o doinstrumento$ con&orme art. B0B$ do CPC;

a c,%ia da decis"o a*ravadaK b certid"o de intima"o da decis"o a*ravadaKc %rocura"o dos advo*ados.

17



MODELO DE EMBARGOS + E!ECUÇÃO FISCAL

Excelentíssimo Doutor Juiz de Direito da Vara de Execu:es Fiscais da Comarca deAvaré !"o Paulo$

Distribui"o %or de%end/ncia -Execu"o Fiscal n.

TDD$ C#PJ n.$ inscri"o estadual n.$ situadana$ %or seu advo*ado e bastante %rocurador$ vem$ - %resena de Vossa Excel/ncia$ com&ulcro nos arti*os 030$ 1O e se*uintes$ do CPC e arti*o 6$ da 5ei 6.327)37$ a%resentar

EBAROS Q EECUÇÃO FISCAL

+ue l@e move o Estado !"o Paulo$ a +ual &oi distribuída a este setor sob o número su%rae%i*ra&ado.

DOS FATOS

A E,-./0. ... : F;< E;..: / =./ /<:>/ ICMS ?@/;.,@ </. ;-/ . . <:; ;. /.@ <;.;

; . ,-:.)

<corre +ue$ %or entender inexi*ível o re&eridoim%osto ao caso em tela$ a Em%resa n"o se utilizou dos recursos administrativos cabíveis aocaso$ o +ue culminou com a inscri"o desse débito na Dívida Ativa.

Posto isso$ a Exe+Uente$ ora Embar*ada$munida de título executivo extraudicial$ %romoveu a %resente Execu"o$ nos termos da 5ei6.327)37.

Com e&eito$ a Embar*ante vem %leitear ao %oder udici8rio a devida %resta"o urisdicional$ a &im de +ue sea desconstituído o créditotribut8rio ora cobrado$ a%licandose$ assim$ a Justia necess8ria ao caso.

18



DO DIREITO

#osso ordenamento urídicotribut8rio é re*ido basicamente %or dois conceitos b8sicos$ +uais seam$ a @i%,tese de incid/ncia e o &ato*erador. < %rimeiro seria a descri"o le*islativa do &ato +ue &az nascer a revela"o urídicatribut8ria$ e o se*undo é o %r,%rio acontecimento &8tico$ &ísico$ concreto$ tan*ível ambosconceitos trazidos - baila %elo eminente Paulo de Marros Carval@o$ in GCurso de Direito>ribut8rioH$ Editora !araiva 4a Edi"o %. BB.

Jun*ido a esses conceitos$ est8 o %rincí%io dati%icidade &ec@ada ou da ti%olo*ia tribut8ria$ se*undo o +ual n"o se %ode atrelar a @i%,tesede incid/ncia le*al -s inter%reta:es as mais subetivas$ culminando em &atos *eradores osmais absurdos %ossíveis %ara atender a extrema voracidade do Fisco.

Dessa &eita$ temos +ue o &ato *erador doindi*itado im%osto é a circula"o de mercadorias$ con&orme dis%:e o art. 0 a da 5C 31)46.9as o +ue é mercadoria !obre o conceito$ o mestre Tu*o de Mrito 9ac@ado$ em seu livroGCurso de Direito >ribut8rioH Editora 9al@eiros$ a Edi"o %. 067$ esclarece com %recis"oa +uest"o ventilada;

=erc%dori%# #ão coi#%# m1ei#- São coi#%#)+e$# corp1reo#) !"e %*em por #i e $ão pe*o !"e repre#e$t%m- Coi#%#) port%$to) #em#e$tido re#trito) $o !"%* $ão #e i$c*"em o# +e$# t%i# como crédito#) %# %35e#) o di$.eiroe$tre o"tro# ?--- o !"e c%r%cteri% "m% coi#% como merc%dori% é % de#ti$%3ão- erc%dori%# #ão %!"e*%# coi#%# m1ei# de#ti$%d%# %o comércio- São coi#%# %d!"irid%# pe*o# empre#,rio# p%r% % re$d% $o e#t%do em !"e %# %d!"iri") o" tr%$#0orm%d%#) e %i$d%%!"e*%# prod"id%# p%r% % e$d%- Não #ão merc%dori%# %# coi#%# !"e o empre#,rio%d!"iri" p%r% "#o o" co$#"mo pr1prio) ---<

Ainda o arti*o 7 do C,di*o >ribut8rio #acional esti%ula +ue a 5ei tribut8ria n"o %ode alterar a de&ini"o$ o conteúdo e o alcancedos institutos$ conceitos e &ormas de direito %rivado$ utilizados ex%ressa ou im%licitamente %ela Constitui"o Federal %elas Constitui:es dos Estados$ ou %elas leis or*Nnicas doDistrito Federal ou dos 9unicí%ios %ara de&inir ou limitar com%et/ncias tribut8rias.

Em decorr/ncia disso$ temos +ue veículosconstantes do ativo imobilizado de uma em%resa n"o s"o GmercadoriasH$ e sim %arteconstante de seu %atrimInio. !uas eventuais vendas s"o %ara a sua troca %or outros maisnovos e com conse+U/ncia vida útil maior$ e n"o %ara au&erir lucro$ o +ue aí sim oscaracterizaria como mercadoria.

DO PEDIDO

19



Diante do ex%osto$ re+uer a Embar*ante;

a +ue seus embar*os - execu"o &iscal seam acol@idos$ ul*andoos %rocedentes$

extin*uindose a Execu"o Fiscal$ cor%ori&icada na CDA$ e deconstituindose o créditotribut8rio$ %lasmado no lanamento$ com o conse+Uente levantamento da %en@ora ou*arantiaK

b intima"o da Exe+Uente$ ora Embar*ada$ %ara a%resenta"o de de&esa$ no %razo le*al de27 dias$ consoante o art. 1$ da 5ei 6.327)37K

c condena"o nas custas e @onor8rios advocatíciosK

d a %rodu"o de todos os meios de %rova em Direito admitidos.

D8se - causa o valor de'L__________________.


________________________ <AM)!P n.

2



MODELO DE INTERPOSIÇÃO DE APELAÇÃO

Excelentíssimo Doutor Juiz de Direito da Vara de Execu:es Fiscais da Comarca de Avaré !"o Paulo$

Embar*os n.Embar*os - Execu"o Fiscal n.Embar*ante; Entidade Filantr,%ica 5ar dos =nocentesEmbar*ado; 9unici%alidade de !"o Paulo

Entidade Filantr,%ica G5ar dos =nocentesH$C#PJ n.$ =nscri"o estadual n.$ sediada na$ %or meio de seu advo*ado +ue esta subscreve$n"o se con&ormando com a res%eit8vel sentena de &ls. %ro&erida %elo douto Juízo Ga +uoH$+ue ul*ou im%rocedente o %edido na A"o de Embar*os - Execu"o o%osta em &ace do9unicí%io de !"o Paulo$ vem$ res%eitosamente e tem%estivamente$ com &undamento no art.B2$ do CPC$ e no %razo do art. B73$ do CPC$ a%resentar o recurso de

APELAÇÃO

'e+uerendo o recebimento das raz:es emanexo$ e a%,s cum%ridas as &ormalidades le*ais$ seam os autos remetidos ao E*ré*io>ribunal de Justia do Estado de !"o Paulo.

#estes termos$ %ede de&erimento.

5ocal e data.

_____________________ <AM)!P n.

21



MODELO DE MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO DE LIMINAR

Excelentíssimo Doutor Juiz Federal da _______ Vara da !e"o Judici8ria de Avaré!%

Em%resa do se*mento ornalístico$ C#PJ n.$inscri"o estadual n.$ sediada na$ %or intermédio de seu advo*ado mandato incluso ao&inal assinado$ com escrit,rio %ara receber intima"o endereo$ vem - %resena de VossaExcel/ncia$ com &undamento no inciso 5S=S do art. B. da CF)33$ art. 030$ CPC e em

con&ormidade com o art. . e se*uintes$ da 5ei n. .B22)B auizar

ANDADO DE SEURANÇA com pedido de LIINAR

Em &ace do ato do =lustríssimo !en@or Dele*ado da 'eceita Federal em Avaré$ %ela raz:esde &ato e de Direito a se*uir aduzidas;

DOS FATOS

A im%etrante é uma em%resa ornalística$ cua %rinci%al atividade é a %rodu"o de ornais e %eri,dicos.

Para o exercício da sua %rinci%al atividade$im%ortou a mercadoria classi&icada como Gtinta es%ecialH$ %ara ornal$ %retendendo usu&ruira imunidade %revista no art. B7$ V=$ GdH$ da Constitui"o Federal)33.

Entretanto$ a Em%resa &oi sur%reendida %or ato

do !en@or =ns%etor da ='F Q !antos$ +ue exi*iu$ indevidamente$ %ara o desembarao damercadoria$ recol@imento de =m%osto de =m%orta"o e do =m%osto sobre Produtos=ndustrializados.

DO DIREITO

22



De acordo com o art. B7$ V=$ GdH da CF)33$ évedado - ?ni"o instituir im%ostos sobre livros$ ornais$ %eri,dicos e o %a%el destinado - suaim%ress"o.

De acordo com art. $ do C>#$ inter%retase

literalmente a le*isla"o tribut8ria +ue dis%on@a sobre exclus"o do crédito tribut8rio$ na+ual se inclui a isen"o$ mas n"o a imunidade.

#esse sentido$ cum%re salientar +ue$ en+uantoa imunidade é estabelecida na Constitui"o$ criando$ assim$ uma %roibi"o aos entestributantes de ele*erem determinados &atos econImicos como @i%,tese de incid/ncia deim%ostos$ a isen"o é estabelecida %ela lei$ e somente neste caso a inter%reta"o deva serliteral$ como %receitua a dis%ositivo le*al retromencionado.

A corroborar a assertiva acima$ cum%re trazer -cola"o as li:es do ilustre %ro&essor '<W?E CA''AA$ na sua obra GCurso de DireitoConstitucional >ribut8rioH$ na &l. O07;

=---"m% i$terpret%3ão te*eo*1(ic% do Te2to S"premo #1 iri% %o e$co$tro do o+&etio# co$#tit"cio$%i# de democr%ti%r % c"*t"r% e %di"*(%3ão do pe$#%me$to- Lem+r%mo# !"e o i$térprete) o" %p*ic%dor) #e !"i#er eit%rre#"*t%do# %+#"rdo#) deer, ("i%r>#e) #empre) pe*% =r%tio i"ri#<- A##im) 0ic% eide$te !"e"m% i$terpret%3ão r'(id% e *iter%* d% %*'$e% =d< do %rti(o 9; d% CF poderi% e$#e&%rdeci#5e# i$comp%t'ei# com o# %*ore# c"*t"r%i# prote(ido#) pre#er%do# e e$cor%&%do# pe*% Co$#tit"i3ão $e#te di#po#itio<-

Vale notar$ ainda$ +ue a Doutrina e aJuris%rud/ncia s"o %ací&icas e bem claras a res%eito desse assunto$ con&orme se observa daementa do Ac,rd"o do >J!P$ AC)4660)Cam%inas;

=A im"$id%de dee ter i$terpret%3ão e2te$#i%) *%r(%) $ão e$0re$t%$do o 1+ice do i$ci#o II do %rt- 999 do CTN---< ?=i$< =A Co$#tit"i3ão $% i#ão do# Tri+"$%i#<) p- 9-;) co*- II) Editor% S%r%i%) São P%"*o) 9-::@-

<u ainda$ na citada obra$ %8*. .766;

=Um% e im"$e de tri+"t%3ão o p%pe* de#ti$%do 4 impre##ão de *iro#) &or$%i# e peri1dico#) im"$e# t%m+ém deem #er co$#ider%do# o# i$#"mo# $ece##,rio# 4impre##ão) ---<) TKSP) Ac- >São P%"*o-

Ante o ex%osto$ &icou demonstrado +ue os &atoss"o certos e +ue o direito é li+uido. Assim$ a autoridade coatora lesou direito lí+uido e certodo =m%etrante$ ao im%edir o desembarao das mercadorias im%ortadas$ sem o recol@imentodo =m%osto de =m%orta"o sobre Produtos =ndustrializados.

DA LIMINAR

23



< art. 1.$ ==$ da 5ei .B22)B$ +ue disci%lina o9andado de !e*urana$ dis%:e +ue a liminar ser8 concedida$ sus%endendose o ato +ue deumotivo ao %edido$ +uando &or relevante o &undamento do %edido e do ato im%u*nado %uder

resultar a ine&ic8cia da medida.

A relevNncia do &undamento %ode ser entendidacomo a %lausibilidade do direito invocado ou$ na ex%ress"o latina$ G fumus boni iurisH.En+uanto +ue a ine&ic8cia da medida$ caso n"o sea de&erida de imediato$ re&erese aoc@amado G periculum in moraH.

Assim$ est"o %resentes o G&umus boni iurisH$ %ois a inconstitucionalidade é mani&esta$ uma vez violada a moraH$ %ois$ a cada dia +ue %assa sem +ue a mercadoria sea liberada$ aumenta a des%esa da =m%etrante com a taxa dearmazena*em$ além de im%edir a %rodu"o dos res%ectivos ornais$ usti&icando %lenamente

o %edido de liminar.

DO PEDIDO

Em &ace do ex%osto$ a =m%etrante re+uer;

a a concess"o da liminar$ ordenando - autoridade coatora a libera"o imediata damercadoria im%ortada$ sem a exi*/ncia do recol@imento do =m%osto de =m%orta"o== e do =m%osto sobre Produtos =ndustrializados =P=;

b sea ul*ado %rocedente o %edido$ con&irmandose a liminar anteriormenteconcedida e concedendose a se*urana em de&initivoK

c a noti&ica"o da autoridade coatora %ara %restar in&orma:es no %razo le*al de dez7 dias$ como de direito$ bem como a oitiva do 9inistério PúblicoK

d a condena"o ao %a*amento das custas udiciais.

D8se a causa o valor de

'L_________________.

#esses termos$ %ede de&erimento.5ocal e data

24



______________________ <AM)!P n.

25



MODELO DE RAES DE APELAÇÃO

E*ré*io >ribunal de Justia do Estado de !"o Paulo$

Colenda CNmara$

Doutos Jul*adores;

A res%eit8vel sentena de &ls.$ %ro&erida %elodouto Juiz da Vara de Execu:es Fiscais 9unici%ais da Comarca de Avaré !"o Paulo$merece ser re&ormada totalmente$ %elos motivos +ue a A%elante %assa a ex%or;

DOS FATOS

A a%elante é uma entidade bene&icente +uecuida de menores abandonados recol@idos das ruas$ cua sede é im,vel %r,%rio situado no9unicí%io de !"o Paulo.

#o exercício de 4B$ recebeu um lanamentore&erente ao =P>?$ com rela"o - %ro%riedade do citado im,vel.

Como entendeu +ue em &un"o da suaatividade *ozava de imunidade$ n"o tomou nen@uma iniciativa na via Administrativa nemna Judicial.

< re&erido débito &oi inserido na dívida ativado 9unicí%io$ e a Embar*ante so&reu %en@ora de seu im,vel %or meio de Execu"o Fiscal.

Assim$ o%Is os devidos embar*os$ %orém &oi

sur%reendida %ela reei"o indevida dos mesmos.

DO DIREITO

De acordo com o art. B7$ V=$ GcH$ Gin &ineH$ daCF é vedado aos 9unicí%ios instituir im%ostos sobre o %atrimInio$ a renda ou servios dasinstitui:es de assist/ncia social$ sem &ins lucrativos$ atendendo os re+uisitos da lei. < art.

26



B7$ O.$ da CF restrin*e esse bene&ício - entidade +ue estiver adstrita ao cum%rimentodas &inalidades essenciais da institui"o.

De acordo com o art. O do C># s"o im%ostasas se*uintes exi*/ncias %ara esse bene&ício; n"o distribuir lucros ou %artici%a"o de lucros

no resultado$ a%licar esses recursos no País e manter escritura"o cont8bil.A A%elante tem como &inalidade essencial o

acol@imento e manuten"o de menores abandonados$ nunca distribuiu +ual+uer rendimento %ara seus administradores +ue atuam voluntariamente$ nunca remeteu +ual+uer valor %ara oexterior e mantém escritura"o cont8bil. Portanto$ tem direito de *ozo da imunidade.

A doutrina é bem clara a res%eito$ como ensina$ %or exem%lo$ o ilustre %ro&essor CA''AA$ em sua obra GDireito Constitucional>ribut8rioH$ na &l. O1;

=A# i$#tit"i35e# de %##i#t/$ci% #oci%* 0or%mdec*%r%d%#) pe*% Co$#tit"i3ão) im"$e# % impo#to# &"#t%me$te por!"e %"2i*i%m o E#t%do$% re%*i%3ão do +em com"m<-

A uris%rud/ncia também é bem clara ares%eito dessa +uest"o$ como$ %or exem%lo$ se de%reende da decis"o do !>F$ 9= O07)'J;

=Eme$t%- Im"$id%de Tri+"t,ri%- E$tid%de#o*t%d%# p%r% 4 %##i#t/$ci% #oci%*- A $orm% i$#ert% $% %*'$e% C do i$ci#o I do %rt- 9;d% C%rt% de 9:VV repete o !"e prei% % %$ti(% %*'$e% C do i$ci#o III do %rt- 9: d% CF%$terior- A##im 0oi recepcio$%do o preceito do %rt- 97) do C1di(o Tri+"t,rio N%cio$%*) $o!"e co(it% do# re!"i#ito# % #erem %te$dido# p%r% o e2erc'cio do direito 4 im"$id%de-<

GEx %ositisH$ a Embar*ante$ ora A%elante$encontrase incon&ormada com a res%eit8vel sentena da &ls. %rolatada %elo 9eritíssimoJuízo monocr8tico$ dela discordando %elas raz:es acima articuladas$ o +ue a &az merecedorada re&orma %leiteada$ em &ace da &la*rante viola"o - re*ra imunit,ria.

DO PEDIDO DE NOA DECISÃO

Pelo ex%osto$ re+uer a A%elante;

a a re&orma Gin totumH da res%eit8vel sentena de &ls.$ acol@endo os re&eridos Embar*osde Executado$ extin*uindose a Execu"o Fiscal$ cor%ori&icada na CDA$ e deconstituindose o crédito tribut8rio$ %lasmado no lanamento$ com conse+Uente levantamento da %en@oraK

b a untada da anexa *uia com%robat,ria das custas de %re%aro$ consoante o art. B$ doCPC.

27



#estes termos$Pede de&erimento.5ocal e data.

____________________ <AM)!P n.

28



MODELO DE E!CEÇÃO DE PREE!ECUTI'IDADE

ES9<.A D<?><'A J?=A DE D='E=>< DA VA'A F=!CA5 DA C<9A'CADE AVA'R !P

'e&; E!ECUÇÃO HHHHHHHHHHHHHHHH

Exe+uente; INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL INSS

Executados; ))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))

))))))))))))))))))))))))))))))))$ brasileiro$ em%resario$ %ortador do '(n )))))))))))))))))) e do CPF 9F n )))))))))))))))))))))))))))))$ e$ ))))))))))))))))))))))))))$ brasileira$em%resaria$ %ortadora do '( n )))))))))))))))))))))))) e do CPF n )))))))))))))))))))))$ casadosentre si$ residentes e domiciliados a 'ua)))))))))))))))))))))nesta cidade de Avaré$ vem$ com odevido res%eito a %resena de V.Exa.$ através de seu %rocurador udicial in&raassinado$com escrit,rio a 'ua 'io (rande do !ul n .2O2$ nesta cidade de Avaré$ onde recebeintima:es$ o%or a %resente;

E!CEÇÃO DE PRÉE!ECUTI'IDADE FISCAL

com &undamento no art. 63$ inciso =$ do CPC e demais dis%ositivos le*ais %ertinentes aocaso em exame$ %elas raz:es de &ato e de direito +ue a se*uir %assa a ex%or e re+uerer;

I DO CABIMENTO DA PRESENTE E!CEÇÃODE PRÉE!ECUTI'IDADE)

29



< %rimeiro urista a traar os contornos da exce"o de %réexecutividade &oi P<#>E! DE 9='A#DA$ em %arecer +ue o&ertou$ em ul@o de 466$ %orsolicita"o da Com%an@ia !iderúr*ica 9annesmann.

Esta so&ria v8rias execu:es$ em !"o Paulo$ 'io de Janeiro e MeloTorizonte$ além de %edidos de &al/ncia$ sem%re com base em títulos +ue contin@amassinatura &alsa de um dos seus diretores. Com v8rios títulos assim contra&eitos é de seima*inar o %eri*o a +ue a em%resa estava ex%osta.

Disse o acatado urista nesse %arecer; XA execu"o con&ina cominteresses *erais$ +ue exi*em do uiz mais %reocu%arse com a se*urana intrínseca decidir bem do +ue com a se*urana extrínseca ter decidido.X

A exce"o de %réexecutividade é uma es%écie exce%cional dede&esa es%ecí&ica do %rocesso de execu"o$ ou sea$ inde%endentemente de embar*os dodevedor$ +ue é a"o de con@ecimento incidental - execu"o$ o executado %ode %romover a sua de&esa %edindo a extin"o do %rocesso$ %or &alta do %reenc@imento dosre+uisitos le*ais.

R uma miti*a"o ao %rincí%io da concentra"o da de&esa$ +ue re*eos embar*os do devedor. Predomina na doutrina o entendimento no sentido da %ossibilidade da matéria de ordem %ública obe:es %rocessuais e substanciais$recon@ecível$ inclusive$ de o&ício %elo %r,%rio ma*istrado$ a +ual+uer tem%o e *rau de urisdi"o$ ser obeto da exce"o de %réexecutividade na verdade obe"o de %réexecutividade$ se*undo al*uns autores +ue a%ontam a im%ro%riedade do termo$ até %or+ue@8 interesse %úblico de +ue a atua"o urisdicional$ com o dis%/ndio de recursos materiais e@umanos +ue l@e s"o necess8rios$ n"o sea exercida %or inexist/ncia da %r,%ria a"o.

Por ser ile*ítima a %arte$ n"o @aver interesse %rocessual e %ossibilidade urídica do %edidoK %or inexistentes os %ressu%ostos %rocessuais de exist/nciae validade da rela"o urídica%rocessual e$ ainda$ %or se mostrar a autoridade udici8riaabsolutamente incom%etente.

T8 %ossibilidade de serem ar*Uidas também causas modi&icativas$extintivas ou im%editivas do direito do exe+Uente desde +ue desnecess8ria +ual+uer dila"o %robat,ria$ ou sea$ desde +ue sea de %lano$ %or %rova documental ne+uívoca$ com%rovadaa inviabilidade da execu"o.

=sso si*ni&ica estar correta a ale*a"o$ de certa &orma &re+Uente %rinci%almente em execu:es$ de +ue$ com a %romul*a"o da atual Constitui"o Federal$ a

3



obri*atoriedade da *arantia do uízo %ara o&erecimento de embar*os mostrarseiainconstitucional$ tendo em vista a im%ossibilidade de %riva"o de bens sem o devido %rocesso le*al.

R certo +ue o devido %rocesso le*al é a %ossibilidade e&etiva da %arte ter acesso ao %oder udici8rio$ deduzindo %retens"o e %odendo se de&ender com amaior am%litude %ossível$ con&orme o %rocesso descrito na lei. < +ue o %rincí%io buscaim%edir é +ue de modo arbitr8rio$ ou sea$ sem +ual+uer res%aldo le*al$ @aa odesa%ossamento de bens e da liberdade da %essoa.

Tavendo um %rocesso descrito na lei$ este dever8 ser se*uido de&orma a res*uardar tanto os interesses do autor$ como os interesses do réu$ de &ormai*ualit8ria$ sob %ena de &erimento de outro %rincí%io constitucional$ +ual sea$ da isonomia$+ue também re*e a rela"o %rocessual.

#in*uém %ode ser a&etado em sua es&era urídica sem ter sidoouvido e vencido em uízo$ em %rocedimento +ue$ ainda$ res%eite sua di*nidade %essoal.

#a verdade$ o %rincí%io do contradit,rio$ sem o +ue n"o se %odeadmitir o %rocesso como democr8tico$ n"o é sen"o um sim%les as%ecto do direito&undamental e *enérico de i*ualdade dos *overnados %erante a lei$ +ue no cam%o da ustia$ se traduz na i*ualdade das %artes no %rocesso F=SA9YD=<$ XConstituci,n Z %roceso...X$ %. 20K V=(<'=>=$ 5a *aranzia constituzionale...$ %. B6.

< direito ao devido %rocesso le*al com%reende$ se*undo F'=>MA?'$ além da %rote"o udici8ria direito ao %rocesso$ o direito - com%leta %rote"o urídica$ ou sea$ a uma ade+uada %rote"o %rocessual sem%re +ue necessitar de ser ouvidoem uízo. Essa *arantia corres%onde a um direito &undamental em matéria de %rocesso.=sto se usti&ica$ se*undo o %ro&essor alem"o$ %or outros %rincí%ios b8sicos tambémenunciados ex%ressamente %ela Carta da 'e%ública Federal da Aleman@a$ ou sea;

a o %rincí%io do Estado de direitoK b o %rincí%io da di*nidade da %essoaKc o %rincí%io do mel@or esclarecimento da causaMA?'$ Fritz$ X5a socializaci,n del %roceso$ !alamanca$

?niversidade de!alamanca$ 437$ %. B.

Vale dizer; o com%romisso maior do %rocesso deve ser com averdade.

31



Por &im$ o contradit,rio e a am%la de&esa seriam v"s declara:esde *arantia se o ul*amento n"o &icasse adstrito - %rova e as ale*a:es do %rocesso e se o ul*ador n"o estivesse obri*ado a &undamentar nessas %rovas e ale*a:es a sua sentena. < %rincí%io do contradit,rio$ %ortanto$ comea com a *arantia de de&esa e termina com a

obri*atoriedade da sentena &undamentada.

Wuando se co*ita do contradit,rio$ de%arase com o +ue a doutrinado nosso tem%o a%elida de "um princípio constitucional do processo civil" F'EDE'=C<9A'W?E!$ X=nstitui:es de Direito Processual CivilX$ 'io$ Forense$ 4B3$ v. =l$ n 27$ %.K E9[5=< ME''=$ XDiritto Processuale Civile =talianoX$ 426$ %. 31.

E en+uanto os %rincí%ios %rocessuais$ em re*ra$ s"o relativos eadmitem muitas exce:es$ o do contradit,rio a%resentase como absoluto "e deve sempre ser observado, sob pena de nulidade do processo" A#D'=<5=$ X5ezioni di DirittoProcessuale CivileX$ v. =$ n B$ %. 0K T?9ME'>< JY#=<'$ XCurso de Direito ProcessualCivilX$ B\ ed.$ 'io$ Forense$ 434$ v. n 0O$ %. 03.

A %resena do contradit,rio$ como %ea im%rescindível do due process of law$ mani&estase no %rocesso de con@ecimento$ como *arantia de Xan8lo*as %ossibilidades de ale*a:es e %rovasX$ %ara todas as %artes. 9as n"o se trata de ex%edienteexclusivo da+uele ti%o de atividade %rocessual.

>ambém no %rocesso de execu"o sua atua"o é marcante.

A%licase$ ent"o$ o %rincí%io do contradit,rio ao %rocesso de

execu"o %ara %ro%iciar a+uele +ue su%orta a atividade executiva meios de se bater contrauma Xli+uida"o ruinosa de seus bensX F'EDE'=C< 9A'W?E!$ %. 0K '<CC<$X5]inter%retazione delle le**i %rocessualiX$ 'oma$ 476$ %. O1.

#"o se %ode$ outrossim$ admitir um %rocesso em contradit,rio sem+ue dos atos e termos do uízo sea dada ci/ncia a todos os +ue devam su%ortar suasconse+U/ncias. X< contradit,rio é ci/ncia bilateral dos atos e termos %rocessuaisKF'EDE'=C< 9A'W?E!X.

Atualmente$ a doutrina e uris%rud/ncia t/m *radativamente e commaior &re+U/ncia a&irmado ser %ossível$ %elo executado$ a im%u*na"o - executividade dotítulo a%resentado %elo exe+Uente antes mesmo da realiza"o da %en@ora.

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Como ato de a&eta"o %atrimonial +ue é$ a %en@ora atin*e de &ormasevera a es&era urídica do Executado$ +ue est8 sendo inustamente demandado. < elencoextensivo de títulos executivos no ordenamento urídico brasileiro$ n"o encontrado emnen@um outro sistema urídico$ tem a *rande vanta*em de %ro%iciar o desencadeamento deatos constritivos$ *raas - e&ic8cia abstrata +ue emana do título executivo.

#o entanto$ em certas ocasi:es$ tais atos n"o s"o verdadeiramentedeseados %elo direito. Em contra%artida$ o mesmo ordenamento +ue o&erece a %ossibilidade de o Exe+Uente valerse de atos de a*ress"o sobre o %atrimInio do executado %ermite a utiliza"o %or este de am%los meios de de&esa.

R sabido +ue o título executivo$ tal como de&inido %elo direito %ositivo$ é elemento autorizador da %en@ora %ara de%ois$ em sede de embar*os doexecutado$ discutirse +ual das %artes tem raz"o. =sso si*ni&ica +ue$ n"o estando ele %resente$ ou mesmo carecendo de li+uidez$ certeza e exi*ibilidade$ tem o uiz o dever deinde&erir in limine a execu"o.

A %resena de um título executivo$ com a sua e&ic8cia abstrata$ %ermite sea &eita desde lo*o a constri"o de bens e eventuais discuss:es sobre a exist/ncia$inexist/ncia ou valor da obri*a"o &icam adiadas %ara o momento dos embar*os -execu"o.

<ra$ +uando o título n"o existe ou +uando a sua %r,%ria exist/ncia é %osta em discuss"o$ ou ainda +uando a ile*itimidade %assiva é inconsteste$ seria umaile*alidade exercer constri"o sobre o %atrimInio do obri*ado$ ustamente %or+ue %aratanto &alta o elemento le*itimador %ossível ou sea$ o %ressu%osto de validade da %retens"o %rocessual.

Assim é a doutrina em *eral$ destacandose de modo muito es%eciala do 9estre de maior in&lu/ncia no %ensamento %rocessualístico brasileiro$ E#'=C<>Y5=< 5=EM9A#$ e a do autor da mais &esteada de todas as mono*ra&ias escritassobre o tema em %lano internacional$ (=?!EPPE 9A'>=#E>><.

Por tudo isso$ cabe ao ul*ador examinar cuidadosamente o títuloexecutivo e os %ressu%ostos %rocessuais de validade antes de determinar odesencadeamento de atos de a*ress"o %atrimonial$ +ue des&alcam o Executado do seu %atrimInio$ no todo ou em %arte.

<utras vezes$ os re&lexos s"o indiretos$ %ois o de%,sito ou a %en@ora de bens do executado %ode acarretar uma &atal e inaceit8vel %aralisa"o dasatividades econImicas do executado$ com conse+U/ncias indese8veis e de *rande extens"o %ecuni8ria.

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inde%endentemente da %rovoca"o das %artes$ os %ressu%ostos do %rocesso e ascondi:es da a"o.

R %reciso debelar o mito dos embar*os$ +ue

leva os ul*adores a uma atitude de es%era$ %oster*ando o con@ecimento de +uest:es +ue %oderiam e deveriam ter sido levantadas e con@ecidas liminarmente$ ou talvezcondicionando seu con@ecimento - o%osi"o destes. Dos &undamentos dos embar*os CPC$art. 1O$ muito %oucos s"o os +ue o uiz n"o %ode con@ecer deo&ício$ na %r,%ria execu"o.

#esse sentido$ cada vez mais os tribunais brasileiros t/m aceito as denominadas obe:es de %réexecutividade$ +ue versam sobrematéria de de&esa e s"o co*noscíveis de o&ício %elo ul*ador %or se re&erirem a +uest:es deordem %ública$ %assíveis de a%recia"o inde%endentemente de +ual+uer iniciativa dodemandado CPC$ art. 061$ 2$ e 27$ O.

Permitese com tais obe:es o o&erecimentode de&esas antes da e&etiva"o da %en@ora ou do de%,sito e ao lon*o de todo o arco %rocedimental$ %ois n"o est"o sueitas - %reclus"oK o demandado %ode insur*irse contraexecu"o$ antes de se*uro o uízo$ +ue autoriza a o%osi"o de embar*os %or %eti"o diri*idaaos %r,%rios autos do %rocesso executivo.

#"o @avendo a%recia"o %elo ul*ador$ sob oar*umento de +ue tal matéria s, é %ossível de ser ventilada nos embar*os$ a %arte %odea*ravar de instrumento$ solicitando ao ,r*"o ad quem comando destinado a &azer com +ueo uiz de %rimeiro *rau se %ronuncie de imediato sobre a obe"o de %réexecutividade.

#esse tem%o$ se @ouver constri"o$ %ode oexecutado ale*8la novamente na %r,%ria a"o incidental de embar*os.

!e %or ex%resso mandamento le*al o uiztem o dever de &iscalizar as condi:es da a"o no %rocesso de con@ecimento art. 061$ O$ a &ortiori dever8 &az/lo no executivo.

A+ui existe$ e l8 n"o$ um ato constritivo aevitar e +ue %ode ser$ como no caso &atalmente ser8$ extremamente danoso ao demandado.

#"o @8 nada +ue usti&i+ue %en@orar %arade%ois discutir a exist/ncia ou re+uisitos como certeza$ li+uidez e exi*ibilidade do título;como %en@orar %rimeiro e deixar %ara de%ois a discuss"o sobre a exist/ncia do %r,%rio

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título ou a sua li+uidez$ a sua certeza$ a sua exi*ibilidade$ sem o +ual %en@ora al*uma se&az

>udo conver*e$ como se v/$ %ara a mais

absoluta im%eriosidade de veri&icar a exist/ncia ou inexist/ncia do título executivo$ bem como seus re+uisitos como a certeza$ exi*ibilidade e li+uidez$ antes de mandar %en@orar$ sob %ena de *rave viola"o a todos os dis%ositivos re&eridos lo*o acima CPC$arts. B32K B36K 6O$ inciso =K 66K 63$ inciso =$ todos c)c art. 061$ O.

Certeza e li+uidez s"o re+uisitos deexist/ncia do título executivo. !em tais atributos$ em raz"o da aus/ncia de título$ a tutelaexecutiva n"o é ade+uada %ara atender a situa"o urídicosubstancial +ue se a%resenta.!i*ni&ica$ em síntese$ +ue o demandante$ ao in*ressar com a"o executiva sem título$ écarecedor desta %or &alta de interesse %rocessual.

Como é sabido$ a aus/ncia das condi:esda a"o %rovoca a extin"o do %rocesso CPC$ art. 061. Além disso$ %or serem de ordem %ública$ +uest:es como essa %odem e devem ser con@ecidas a +ual+uer tem%o e *rau de urisdi"o$ inde%endentemente de %rovoca"o das %artes art. 061$ 2.

#o %rocesso de execu"o$ +uest:es deordem %ública$ relacionadas -s condi:es da a"o e aos %ressu%ostos de desenvolvimentodo %rocesso$ s"o denominadas %ela doutrina de obe:es de %réexecutividade ou exce:esde %réexecutividade.

Concluindo$ amais se %oder8 dizerlí+uida uma obri*a"o +uando a determina"o do seu +uantum é con&iada - vontade docredor. Potestatividade e executividade s"o conceitos +ue se re%elem.

<s >ribunais brasileiros est"ointe*ralmente alin@ados ao entendimento de +ue a de&esa do executado n"o se &az somentemediante embar*os$ mas também no %r,%rio %rocesso de execu"o. #esse sentido$ s"oilustrativos os %recedentes +ue a se*uir se exibe;

XESEC?^< FA5>A DE 5=W?=DE #?5=DADE P'RESEC?>=V=DADE Admitese a exce"o$ de maneira +ue é lícito ar*Uir de nula aexecu"o$ %or sim%les %eti"o. A saber$ %ode a %arte ale*ar anulidade$ inde%endentemente de embar*os$ %or exem%lo.XAdmissível$ como condi"o de %réexecutividade$ o exame da

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li+uidez$ certeza e exi*ibilidade do >ítulo a viabilizar o %rocesso deexecu"oX !>J 'Es% 0O.26O$ DJ de 06.7.443.H

GESEC?^< P<' >[>?5< ES>'AJ?D=C=A5 ESCE^< DE

P'RESEC?>=V=DADE FA5>A DE 5=W?=DE$ CE'>EA EES=(=M=5=DADE D< >[>?5< . #"o o&ende a nen@uma re*rado C,di*o de Processo Civil o o&erecimento da exce"o de %réexecutividade %ara %ostular a nulidade da execu"o art. 63 doC,di*o de Processo Civil$ inde%endentemente do embar*os dedevedor. Considerando o >ribunal de ori*em +ue o título n"o élí+uido$ certo e exi*ível$ mal*rado ter o exe+Uente a%resentado osdocumentos +ue considerou a%tos$ n"o tem cabimento a invoca"odo art. 66 do C,di*o de Processo Civil. 'ecurso es%ecial n"ocon@ecido. !>J 'Es% 67.71 E! 2\ >. 'el. 9in. CarlosAlberto 9enezes Direito DJ? 72.7B.444 %. OBH

GESEC?^< ESCE^< DE P'RESEC?>=V=DADE Ade&esa +ue ne*a a executividade do título a%resentado %ode ser&ormulada nos %r,%rios autos do %rocesso da execu"o einde%ende do %razo &ixado %ara os embar*os de devedor.Precedentes. 'ecurso con@ecido em %arte e %arcialmente %rovido.!>J 'Es% 00777 'J O\ >. 'el. 9in. 'uZ 'osado de A*uiar DJ? 0B.7.444 %. 42H

GA('AV< DE =#!>'?9E#>< P'<CE!!< C=V=5 ESCE^< DE P'RESEC?>=V=DADE !E#D< 'A<`VE5A >E!E !?!>E#>ADA PE5A DEVED<'A$ !?!PE#DE!E <A#DA9E#>< DA ESEC?^< A>R < J?5(A9E#>< D<=#C=DE#>E A*ravo %rovido. >J'! A= B43OBB424 '! 4\ C.Cív. 'el. Des. >u%inamba Pinto De Azevedo J.02.72.444H

G#<>A P'<9=!!'=A E9=!!< P<' 9A#DA>`'=< !E9P<DE'E! #?5=DADE D< >[>?5< ESCE^< DE P'RESEC?>=V=DADE #ota %romiss,ria emitida %ormandat8rio sem %oderes ex%ressos no instrumento de mandato %adece de ine&ic8cia +ue im%ede o %rocesso de execu"o. A%eloim%rovido. >J'! AC 410O01B '! 1\ C.Cív. 'el. Des.Elaine Tarz@eim 9acedo J. B.0.443H

GA('AV< DE =#!>'?9E#>< ESEC?^< ESCE^< DEP'RESEC?>=V=DADE AC<5T=DA A 9A>R'=A

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A'(=DA =9P5=CA E9 ESA9E DA! C<#D=^E! DAA^<$ !E#D< #?5=DADE DAW?E5A! W?E P<DE9 EDEVE9 !E' 'EC<#TEC=DA! DE <F[C=< C<#>'A><DE AME'>?'A DE C'RD=>< E9 C<#>A C<''E#>ECTEW?E #<M'E ESEC?^< C<#>'A>< DE

AME'>?'A DE C'RD=>< =#AD9=!!=M=5=DADE #< !EAD9=>E A ESEC?^< DE C<#>'A>< DE AME'>?'ADE C'RD=><$ 9E!9< W?E AC<9PA#TAD< D<!ES>'A><! DE !?A ?>=5=A^<$ P<' A?!#C=A DE5=W?=DE 'EC?'!< =9P'<V=D< AC 41O12 A('AV< P'<V=D< >J'! A= 4374311 '! B\ C.Cív. 'el. Des. Vicente Marroco de Vasconcelos J. 4.73.443H

GESEC?^< ESCE^< DE P'RESEC?>=V=DADE #?5=DADE DA ESEC?^< CA!!A^< DA !E#>E#^A Processual civil. Exce"o de %réexecutividade. A ar*Ui"o de nulidade da execu"o$ através dadenominada Xexce"o de %réexecutividadeX$ n"o re+uer a %ro%ositura da a"o de embar*os - execu"o$ sendo resolvidaincidentalmente. Provimento do recurso. 9C( >J'J AC0.B46)43 'e*. 747443 C,d. 43.77.70B46 'J 6\ C.Cív. 'el.Desi*. Juiz #a*ib !laibi Fil@o J. 27.76.443X

< !u%erior >ribunal de Justia$ no ul*amento do 'es% n 31.4B$ %ublicado em 1 de maio de 444$ tendo como relator o 9inistro Carlos Arberto 9enesesDireito$ es%osou o se*uinte entendimento;

XExecu"o. Falta de li+uidez. #ulidade %réexecutividade.Admitese a exce"o$ de maneira +ue é lícito$ %or sim%les %eti"o.A saber$ %ode a %arte ale*ar a nulidade$ inde%endentemente deembar*os$ %or exem%loX Admissível$ como condi"o de %réexecutividade$ o exame da li+uidez$ certeza e exi*ibilidade dotítulo a viabilizar o %rocesso de execu"oX 'es% 0O.26O$ DJ de06)7)43.X

!endo absolutamente invi8vel a via executiva %retendida$ o %rocesso n"o esca%ar8 de ser liminarmente extinto %or decis"o terminativa; a inade+ua"oda tutela urisdicional %retendida é taman@a +ue n"o com%orta +ual+uer es%écie deconvers"o.

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Converter %rocesso de execu"o em %rocesso de con@ecimento é absolutamente inadmissível.

Para um %rocesso co*nitivo tendente -

sentena condenat,ria$ é notoriamente indis%ens8vel +ue @ouvesse o demandante$ 8 na %eti"o inicial$ deduzido um petitum endereado a ela. #os termos do art. 03 do C,di*o deProcesso Civil$ decidindo o uiz nos limites da demanda %ro%osta$ n"o %oder8 concederuma condena"o +ue n"o &oi %edida. #"o se converte %rocesso de execu"o em %rocessode con@ecimento.

>al convers"o im%ortaria altera"o do petitum ou da causa petendi$ num ima*in8rio aditamento - %eti"o inicial. <s arts. 06O e04O do C,di*o de Processo Civil$ res%ons8veis %ela estabiliza"o do %rocesso$ im%edem+ue de%ois da cita"o @aa +ual+uer altera"o dessa ordem.

Como sustentado$ o Exe+Uente sem título$ ou com título ilí+uido$inexi*ível ou incerto é carecedor da a"o %or &alta de interesse %rocessual inade+ua"o davia urisdicional executiva$ extin*uindose o %rocesso %or aus/ncia de uma das condi:esda a"o.

< %rocesso de execu"o$ %ortanto$ %ode levar o executado asubmeter seu %atrimInio - constri"o da %en@ora$ mesmo se entender indevida a+uela %retens"o do Autor. Ainda +ue abusiva$ irre*ular$ viciada$ ausentes %ressu%ostos deexist/ncia e validade$ na &ria letra do CPC art. 121$ %ara +ue seus embar*os seamadmitidos$ @8 +ue$ antes$ &azer se*uro o uízo.

Ali8s$ nesse sentido$ a uris%rud/ncia do E*ré*io >ribunal deJustia do Estado do Es%írito !anto é uníssona$ %ací&ica e remansosa$ sen"o veamos;

X>ribunal de Justia do Estado do Es%írito !anto$ %rocesso n14277703B DA>A; 6 de maio de 44B$ 'el. Desembar*adorArione Vasconcelos 'ibeiro Ac,rd"o; E m e n t a; A%ela"ocível Processual Civil Execu"o Falta de titulo executivo <&icio de intima"oAus/ncia dos %ressu%ostos de certeza e exi*ibilidade >ítulo udicial =nexist/ncia #ulidade da execu"o 9atéria de ordem %ública Decreta"o de nulidade da execu"o A%ela"ocon@ecida e %rovida. . !em a %rova do titulo contendo os %ressu%ostos de executividade$ o credor n"o %ode %ro%or a"o deexecu"o art. B36$ do CPC. 0. < o&icio de intima"o da sentenacondenat,ria n"o constitui título execut,rio %or &alta dos

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%ressu%ostos de li+uidez e exi*ibilidade %or+ue n"o se %ode avaliarse transitou ou n"o em ul*ado a sentena. 2. !omente assentenas$ cartas de sentena e os &or mais de %artil@a se constituemem titulo udicial %ara &undamentar a"o de execu"o de&initiva ou %rovis,ria art. B31$ do CPC. O. Faltando os %ressu%ostos de

executividade do título nulo e o %rocesso de execu"o %or &erir are*ra dos arts. B3O e B36$ do CPC. B. nula e a execu"o +ue anoesta &undamentada em titulo executivo +ue ano &or lí+uido$ certoe exi*ível art. 63$ =$ do CPC e como se trata de matéria de ordem %ública art. B36$ do CPC +ue im%:e re*ra im%erativa de +ueX&undarsea sem%re em título lí+uido$ certo e exi*ívelX. 6.A%ela"o con@ecida %ara$ de o&ício$ decretar a nulidade do %rocesso executivo Xab initioX.

>ribunal de Justia do Es%írito !anto P'<CE!!<; 734777237 DA>A; 0)72)446 DE!E9MA'(AD<'; 9A?'=5=<A59E=DA DE AM'E? Ac,rd"o E m e n t a A%ela"o Cível >ítulo inexe+Uível #ulidade A%elo im%rovido.>ratandose de recon@ecimento de nulidade$ curial +ue %ode se darXexo&&icioX$ em +ual+uer tem%o e *rau de urisdi"o$inde%endentemente de ar*Ui"o da %arte$ ou de o&erecimento deembar*os. Wuestionamento de valores +ue %or si mesmos$ mostramse con&usos e obscuros$ n"o se sabendo$ ao certo$ +ual o valor real aser executado. E assim o e$ %ois no caso em en&o+ue$ indubit8vele a descon&ormidade entre os títulos executivos e o %edido doexe+Uente$ ora a%elante. =nexistindo$ %ortanto$ o trinImiocerteza$ li+uidez e exi*ibilidade$ a%licase o dis%osto no art. 63 doCPC$ eis +ue$ írrita e a execu"o. Por conse*uinte$ nula n"o @8 deser considerada.X

#o +ue %ertine ao %razo %ara o&erecimento da exce"o ou obe"ode %réexecutividade$ vale dizer o se*uinte.

R marcante no %rocesso a in&lu/ncia do tem%o$ incessamente aim%ulsion8lo$ tendo como %ro%uls"o o %eri*o da %reclus"o. #"o %oderíamos deixar deconsiderar$ nesse trabal@o$ a exist/ncia ou n"o de %razo %ara o&erecimento da exce"o.Prazo$ a+ui$ entendido como es%ao de tem%o destinado ao cum%rimento dos atos do %rocesso. #"o existe %razo %ara a sua %r8tica.

Ainda +ue %razo @ouvesse sido marcado %ela lei$ n"o seria %reclusivo$ %ois a natureza das matérias %ossíveis de ser ale*adas n"o se subordina - %erem%toriedade inerente - %reclus"o. Wuest:es %rocessuais$ de ordem %ública$ %odem serale*adas a +ual+uer tem%oK da mesma &orma a %rescri"o$ a decad/ncia$ o %a*amento e acom%ensa"o. De sorte +ue$ assim$ é de se admitir a exce"o de %réexecutividade a

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+ual+uer tem%o no %rocesso de execu"o$ sem o limite de 0O vinte e +uatro @oras %osteriores - cita"o. Essa é a li"o de (A5E#< 5ACE'DA$ A'AE# DE A!!=!$E#'=W?E VE!C<V= e CA'5<! TE#'=W?E AM'<$ e a uris%rud/ncia também énesse sentido;

XESEC?^< F=!CA5 ESCE^< DE P'RESEC?>=V=DADE C<#CE=>< 'EW?=!=><! (A'A#>=A D< J?[< DEV=D< P'<CE!!< 5E(A5 A exce"o de %réexecutividade é uma es%écie exce%cional de de&esa es%ecí&ica do %rocesso de execu"o$ ou sea$ inde%endentemente de embar*os dodevedor$ +ue é a"o de con@ecimento incidental - execu"o$ oexecutado %ode %romover a sua de&esa %edindo a extin"o do %rocesso$ %or &alta do %reenc@imento dos re+uisitos le*ais. R umamiti*a"o ao %rincí%io da concentra"o da de&esa$ +ue re*e osembar*os do devedor. 0 Predomina na doutrina o entendimentono sentido da %ossibilidade da matéria de ordem %ública obe:es %rocessuais e substanciais$ recon@ecível$ inclusive$ de o&ício %elo %r,%rio ma*istrado$ a +ual+uer tem%o e *rau de urisdi"o$ serobeto da exce"o de %réexecutividade na verdade obe"o de %réexecutividade$ se*undo al*uns autores +ue a%ontam aim%ro%riedade do termo$ até %or+ue @8 interesse %úblico de +ue aatua"o urisdicional$ com o dis%/ndio de recursos materiais e@umanos +ue l@e s"o necess8rios$ n"o sea exercida %orinexist/ncia da %r,%ria a"o. Por ser ile*ítima a %arte$ n"o @averinteresse %rocessual e %ossibilidade urídica do %edidoK %orinexistentes os %ressu%ostos %rocessuais de exist/ncia e validade darela"o urídica%rocessual e$ ainda$ %or se mostrar a autoridade udici8ria absolutamente incom%etente. 2 T8 %ossibilidade deserem ar*Uidas também causas modi&icativas$ extintivas ouim%editivas do direito do exe+Uente v.*. %a*amento$decad/ncia$ %rescri"o$ remiss"o$ anistia$ etc. desde +uedesnecess8ria +ual+uer dila"o %robat,ria$ ou sea$ desde +uesea de %lano$ %or %rova documental ine+uívoca$ com%rovada ainviabilidade da execu"o. O =sso n"o si*ni&ica estar correta aale*a"o$ de certa &orma &re+Uente %rinci%almente em execu:es$ de+ue$ com a %romul*a"o da atual Constitui"o Federal$ aobri*atoriedade da *arantia do uízo %ara o&erecimento de embar*osmostrarseia inconstitucional$ tendo em vista a im%ossibilidadede %riva"o de bens sem o devido %rocesso le*al. R certo +ue odevido %rocesso le*al é a %ossibilidade e&etiva da %arte teracesso ao %oder udici8rio$ deduzindo %retens"o e %odendo sede&ender com a maior am%litude %ossível$ con&orme o %rocessodescrito na lei. < +ue o %rincí%io busca im%edir é +ue de modoarbitr8rio$ ou sea$ sem +ual+uer res%aldo le*al$ @aa odesa%ossamento de bens e da liberdade da %essoa. Tavendo um %rocesso descrito na lei$ este dever8 ser se*uido de &orma a

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de outro$ também sobrecarre*am nossos >ribunais com um sem número de demandas %ro%ostas %elos contribuintes ex%oliados. Pari passu com essa Xtend/nciaX est"o asa:es executivas &iscais.

<ra$ n"o %oderia ser di&erente; se as re*ras %ara cria"o de um

tributo s"o di&icilmente se*uidas$ era de se es%erar +ue sua cobrana se*uisse o mesmodestino.

De &ato$ a exce"o de %réexecutividade$ instituto urídico 8 de*rande re%ercuss"o na es&era civil e +ue$ %elas di&iculdades de sua a%lica"o no Nmbitotribut8rio$ aliadas a im%eratividade de sua acol@ida$ %arecenos merecedor de aten"oes%ecial. T?9ME'>< >TE<D<'< JY#=<'$ de&ine; "mostrando-se visivelmente nulo otítulo executivo ou manifestamente ilegítima a parte contra quem se intenta a execução

fiscal, ou ainda, estando a relação processual contaminada de nulidade plena e

ostensiva, cabe o expediente que se vem denominado: exceção de pr-executividade!

que nada mais do que o simples pedido direto de extinção do processo,independentemente do uso dos embargos e da segurança do uí#o"$

Destarte$ notase +ue os &undamentos da Xexce"o deexecutividadeX re%ousam nos %rincí%ios *erais de direito$ contribuindo %ara a celeridade ee&etividade da %resta"o urisdicional$ revelandose$ sem sombra de dúvidas$ um t,%icoem%ol*ante.

II % DA ILEGITIMIDADE PASSI'A AD CAUSAM

A Exe+uente de &orma e+uivocada %u*nou %ela a%lica"o dodis%osto no arti*o 2$ ca%ut$ da 5ei 3.607)42$ com a conse+uente cita"o dos Executados %ara inte*rar o %,lo %assivo da lide.

>al assertiva &ora de&erida %elo uízo.

As @i%,teses de incid/ncia do tributo cobrado ocorreram entre.436 e .440$ e a rela"o urídica de direito material se instalou em .442 com olanamento. Portanto &atos anteriores - edi"o da 5ei 3.607)42.

Como a lei n"o retroa*e$ n"o @8 como se a%licar re&erida norma nocaso concreto.

A norma re*uladora - é%oca seria teoricamente o arti*o 2B doC>#.

Porém$ a @i%,tese de incid/ncia do dis%osto no arti*o 2B$ === da #orma >ribut8ria$ n"o se mostra %resente in casu$ sen"o veamos;

Art. 2B Q !"o %essoalmente res%ons8veis %elos créditoscorres%ondentes - obri*a:es tribut8rias resultantes de atos

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%raticados com excesso de %oderes ou in&ra"o de lei$ contrato ouestatutos;= ...== ...=== os diretores$ *erentes ou re%resentantes de %essoas urídicas de

direito %rivado.Pormenorizemos os &atos.

.* A RESPONSABILIDADE TRIBUT&RIA DO E! SÓCIO GERENTE DEPENDE DE DOLO

Consoante o ma*istério aceito do Pro&. '<ME'>< >AVA'E!PAE!$ Coment8rios ao C,di*o >ribut8rio #acional$ 2 \ ed.$ !araiva$ !P$ 436;

GPara a a"o de execu"o$ @8 o Fisco %ara atentar - concorr/ncia de todos os&atores e de todos os re+uisitos da a"o. A res%onsabilidade dos

administradores ou *erentes$ na &orma do cNnone do art. 2B$ deve seroriunda de ato obrado com excesso de %oderes ou in&ra"o da lei$ contratosocial ou estatuto$ cabendo sem%re ao Fisco o Inus da %rovaH %. OO$ in

fine.

>ambém na uris%rud/ncia$ é %ací&ico o entendimento de +ue$ cabe -Fazenda %rovar antes de re+uerer a %en@ora em bens %articulares do s,cio*erente ou exs,cio*erente$ +ue o mesmo$ em sua *est"o$ %raticou +uais+uer dos atos ti%i&icados nos arts. 7$ se*unda %arte e 6 do Dec. 2.173)4 ou no caput do art. 2B do C># art. 222= do CPC$ inteli*/ncia. #esse sentido; %& O17)O2K B20)21K e !>F$ na %&' 71).737 e %&' 0)303B$ este da 0 \

>urmaK a+uele da \ >urma.

9ais recentemente$ o Pret,rio 98ximo %roclamou com todas as &oras;

GPara +ue se %en@orem os bens %articulares do s,cio*erente da limitada$ énecess8rio +ue a Fazenda %rove +ue ele$ nessa +ualidade$ a*iu com excessode mandato ou in&ri*/ncia da lei do contrato socialH 'E n 70.40'J$ \

>urma$ %&' 0)6B1.

Essa inteli*/ncia da lei decorre do %rincí%io de +ue$ com%ete ao autor no

caso a Fazenda exe+Uente$ com%rovar o &ato +ue sustenta a causa de %edir e o %edido de direitomaterial CPC$ art. 222=.

Em Direito >ribut8rio$ n"o se %resume$ n"o se &az assertiva$ nem se cria&ic"o$ %ois n"o @8 es%ao %ara discricionarismo$ 8 +ue todo e +ual+uer ato é sem%re re*rado evinculado sea administrativo ou udicialK isto é$ deve sua con&orma"o &ormal$ material$estritamente - lei %ar8*ra&o único do art. O0$ c)c art. 41$ do C>#.

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E no caso concreto dos autos$ em se tratando de dívida &ormal da sociedade$o s,cio*erente n"o res%onde %ela mesma Decreto Federal n 2.173)4$ arti*os O e 7$ \ %arte$nomeadamente 8 estando inte*ralizado todo o Ca%ital social da 5tda. art. 0$ in fine do mesmoDecreto.

!omente como 8 demonstramos$ se a Fazenda %rovar$ documental ou %ericialmente$ +ue o s,cio*erente obrou com atos cul%osos ou dolosos$ ti%i&icados e elencadosex%ressa e taxativamente no caput do art. 2B do C>#$ a res%onsabilidade tribut8ria se desloca %araesse mau *erente$ na &orma do art. 2B=== do C># e do art. 21$ caput da Constitui"o Federal.

A mensa*em teleol,*ica do direito &ederal 5ei de =ntrodu"o ao C,di*oCivil$ art. B deve estar sintonizada com o %rincí%io da le*alidade.

<ra$ se a Fazenda n"o %rovou como l@e com%etia$ a %artici%a"o do exs,cio*erente$ nos atos tidos como ile*ais$ onde est8 o dis%ositivo le*al +ue conten@a %revis"oex%ressa$ %ara deslocar tais atos$ sem +uais+uer %rovas$ %ara o exs,cio*erente da limitada

E$ como demonstramos adiante$ sem ex%ressa %revis"o le*al$ n"o %ode oJudici8rio criar Ge+ui%ara:esH nem decidir %or %resun"o de &raude.

Veamos a %osi"o do !>J;

G>'=M?>`'=< Q D[V=DA A>=VA =#!C'=>A Q CE'>=D< #E(A>=VA DE DRM=>< Q PE!!<A F[!=CA !C=<! Q C>#$ A'>.2B$=== Q A %essoa urídica$ com %ersonalidade %r,%ria$ n"o se con&undecom a %essoa de seus s,cios. Constitui$ %ois$ delírio fiscal $ - matroca desubstitui"o tribut8ria$ atribuirse a res%onsabilidade substitutiva art. 2B Qca%ut Q C># %ara s,cios diretores ou *erentes antes de a%urado o atoilícito. 'ecurso ProcidoH !>J Q 'es%. 24310)CE$ rel. 9in. 9iltom 5uizPereira$ vu$ 7B)43 Q *ri&o nosso

G>'=M?>`'=< E P'<CE!!< C=V=5 Q =C9! Q ESEC?^< F=!CA5 Q'ED='EC=<#A9E#>< Q !C=<! DE !<C=EDADE P<' W?<>A! Q <ss,cios da sociedade de res%onsabilidade %or cotas não respondem obetivamente

%ela dívida &iscal a%urada em %eríodo contem%orNneo a sua *est"o$ %elo sim%les&ato da sociedade n"o recol@er a contento o tributo devido$ visto +ue$ o n"ocum%rimento da obri*a"o %rinci%al$ sem dolo ou fraude$ a%enas re%resenta morada em%resa contribuinte e n"o Gin&ra"o le*alH de&la*radora da res%onsabilidade %essoal e direta do s,cio da em%resa.H !>J Q 'es% 0.70)P' Q vu Q

A*osto)0.777 Q *ri&o nossoG>'=M?>`'=< Q !C=< (E'E#>E E)<? D='E><' DE PE!!<AJ?'[D=CA DE D='E=>< P'=VAD<. 'E!P<#!AM=5=DADE PE!!<A5PE5< #< PA(A9E#>< DE >'=M?>< Q A'>. 2B$ ===$ D< C># QD<5< Q C<9P'<VA^< =9P'E!C=#D[VE5. A res%onsabilidade do*erente ou diretor de %essoa urídica de direito %rivado$ %elo n"o %a*amentode tributo no %razo esti%ulado$ decorre da atua"o dolosa que deve ser

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cabalmente provada$H !>J Q 'es%. 1O.B20)P' Q vu Q Jun@o)0.777 *ri&onosso

G>'=M?>`'=< Q ESEC?^< F=!CA5. E9MA'(<! DE >E'CE='<.!<C=EDADE A#f#=9A$ D='E><' !?PE'=#>E#DE#>E. PE#T<'A.'E!P<#!AM=5=DADE >'=M?>`'=A$ C>#$ A'>. 2B Q #os termos do+ue dis%:e a lei tribut8ria nacional$ @8 +ue ser observado o %rincí%io daresponsabilidade subetiva$ n"o %revalecendo a sim%les %resun"o +uantoao descum%rimento$ %elos s,cios$ de suas obri*a:es sociais.H !>J Q 'es%.O4.2O Q vu Q Fevereiro)0777 Q *ri&o nosso

<utros >ribunais também rati&icam o mesmo entendimento;

G'E!P<#!AM=5=DADE >'=M?>`'=A Q A'>. 2B D< C># Q <dis%ositivo le*al +ue re*e a res%onsabilidade tribut8ria$ %or substitui"o Qart. 2B do C># Q %rev/ +ue s"o %essoalmente res%ons8veis %or obri*a:esdevidas %ela em%resa$ +uando %rovenientes de atos %raticados com excessode %oderes ou in&ra"o de lei$ contrato social ou estatuto$ as %essoasarroladas no arti*o 2O do mesmo c,di*o e ainda outros +ue o arti*omenciona. 9as essa res%onsabilidade n"o é obetiva$ mas sim im%rescindede %rova. < &ato da em%resa estar em débito %ara com o Fisco$ %or si s,$ n"ocaracteriza in&ra"o - lei de modo a res%onsabilizar a %essoa dos,cio.H>'FO$ Ac. 444.7O.7.0360O0)'! Q vu Q !etembro)0.77

De meridiana clareza +ue a &alta de com%rova"o %or %arte da Exe+Uente$de +ue ocorrera dolo na *est"o dos Executados +uanto ao n"o adim%lemento tribut8rio$ torna natimorta a %retens"o de redirecionamento da execu"o.

#em se ale*ue +ue ocorrera in&ra"o - lei.

<ra$ se no ordenamento urídico &ederal atual C>#$ Dec.5ei 2.173)4$C,d. Comercial$ C,di*o Civil$ C,di*o de Processo Civil$ 5ei das !)A etc.$ n"o existe nen@umdis%ositivo le*al conceituando ou e+ui%arando o encerramento irre*ular de uma em%resa$ - in&ra"oda lei$ se*uese a im%ossibilidade de inova"o desta &orma no mundo urídico$ &un"o %rivativa daCasas 5e*islativas CF)33$ art. B==K !>F$ '>J 72).4$ in medioK 72).0B6 e .060$ 0 \ col..

Entendese %or in&ra"o - lei$ a +ue se re&erem tanto o Decreto Federal n2.173)4$ arts. 7$ 0 \ %arte e 6$ re%etidos no caput do art. 2B do C>#; uma o&ensa ao direito&ederal$ retroexem%li&icado$ de com%et/ncia %rivativa da ?ni"o CF)33$ art. 00$ inciso = ou no caso

de com%et/ncia concorrente CF)33$ art. 0O$ $ a lei nacional também da ?ni"o$ traando re*ras*erais co*entes a todos os entes %olíticos.

R o caso tí%ico dos crimes &iscais; a%ro%ria"o indébita do =P=$ do =#!!descontado %elo em%re*ador$ do =m%osto de 'enda 'etido na Fonte e do =C9! retido %ela &ontecomo substituto tribut8rio ci*arros$ bebidas etc. e n"o recol@ido aos co&res %úblicosK e dos crimesde sone*a"o &iscal$ contrabando$ descamin@o$ todos re*idos exclusivamente %elo direito &ederal eainda dos ti%i&icados na 5ei &ederal n 3.21)47.

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( mero atraso no recol)imento de impostos não caracteri#a infração * lei

+%& 27B)21BK O17)O2K %'&'P $ 5ES 3)6K 3B)013$ !>J A*'*'es% 6B.BBB)!P.

De meridiana clareza +ue os Executados n"o %raticaram +ual+uer ato +ue

denotasse a %resena de dolo ou a cul%a necess8rias - sua res%onsabiliza"o.

-* DA FALTA DO NOME DOS E!ECUTADOS NA CDA E DESUA INTIMAÇÃO PARA A CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITOFISCAL

!e*undo o !>F é certo +ue a lei n"o tem %alavras inúteis ou su%ér&luas!>F$ %&' 2O)464$ com a%oio em Carlos 9aximiliano$ GTermen/uticaHK e se também é certo +uea 5ei &ederal n 6.327)37$ ao re*ular a cobrana udicial da dívida ativa das Fazendas Públicas e,r*"os a ela e+ui%arados$ em seu arti*o 0$ %ar8*ra&os B e 6$ contém ex%ressa %revis"o le*al+uanto - obri*atoriedade do nome dos cores%ons8veis$ tanto no >ermo de =nscri"o$ +uanto na %r,%ria Certid"o da Dívida Ativa$ como se v/ de seus textos;

B < >ermo de =nscri"o de Dívida Ativa dever8 conter;= Q ( nome do devedor, dos co-responsáveis e$ sem%re +ue con@ecido$ odomicílio ou resid/ncia de um e de outros. 6 A Certid"o de Dívida Ativa conter8 os mesmos elementos do >ermode =nscri"o e ser8 autenticada %ela autoridade com%etente$

#o caso dos autos$ a Certid"o da Dívida Ativa n"o %reenc@e os re+uisitos+ue acabamos de transcrever$ embora ela ten@a sido %roduzida de%ois da edi"o da 5ei n 6.327)37.

R$ %ois$ uma omiss"o volunt8ria da Fazenda$ de &ormalidade essencial eobri*at,ria$ exi*ida %or lei C,d. Civil$ art. OB$ inciso =V$ +ue *era também a im%ossibilidade do %rosse*uimento do &eito contra os Executados.

=na&ast8vel %ois a %lena insubsist/ncia do %rocesso de execu"o de&la*radocontra os s,cios da em%resa.

III % DA INCID"NCIA DA PRESCRIÇÃO

=nobstante os ar*umentos acima$ mister o recon@ecimento daincid/ncia %rescricional.

<%ortuno +ue sea en&atizado +ue na es%écie a res%onsabilidade %ortrans&er/ncia %rocessual na execu"o &iscal$ revestese da &i*ura da subsidiariedade e n"oda solidariedade.

A res%eito veamos a %osi"o uris%rudencial;

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