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OBSERVATÓRIO DAS METRÓPOLES, AÇÃO URBANA E FUNDAÇÃO BENTO RUBIÃO PROGRAMA DE FORMAÇÃO: POLÍTICAS PÚBLICAS E O DIREITO À CIDADE Unidade: Política Habitacional e o Direito à Moradia Digna Curso de Capacitação e formação de agentes sociais, lideranças comunitárias e conselheiros(as) municipais de habitação para a elaboração, monitoramento e acompanhamento do Plano Local de Habitação de Interesse Social Módulo II - 7ª Aula URBANIZAÇÃO DE FAVELAS E REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA: UMA AVALIAÇÃO CRÍTICA DOS PROGRAMAS Rio de Janeiro, 18 de julho de 2011 Adriana Larangeira

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OBSERVATÓRIO DAS METRÓPOLES, AÇÃO URBANA E FUNDAÇÃO BENTO RUBIÃO

PROGRAMA DE FORMAÇÃO: POLÍTICAS PÚBLICAS E O DIREITO À CIDADE

Unidade: Política Habitacional e o Direito à Moradia Digna

Curso de Capacitação e formação de agentes sociais, lideranças comunitárias e conselheiros(as)

municipais de habitação para a elaboração, monitoramento e acompanhamento do

Plano Local de Habitação de Interesse Social

Módulo II - 7ª Aula

URBANIZAÇÃO DE FAVELAS E REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA:

UMA AVALIAÇÃO CRÍTICA DOS PROGRAMAS

Rio de Janeiro, 18 de julho de 2011

Adriana Larangeira

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URBANIZAÇÃO DE FAVELAS E

REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA

DE QUE, REALMENTE, ESTAMOS FALANDO?

INFORMALIDADE

URBANIZAÇÃO DE ASSENTAMENTOS INFORMAIS E

SEGURANÇA DA POSSE

PROGRAMAS CURATIVOS

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0

200

400

600

800

1 .000

1 .200

1 .400

1 .600

1 .800

2.000

1 996 2002 2020 2030

Fonte: UN-Habitat. The Challenge of Slums - Global Report on Human Settlements, 2003.

População mundial em assentamentos informais. 1996-2030.

População

(em 1.000 Hab.)

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O crescimento urbano das metrópoles em desenvolvimento se da,

sobre tudo, pelo crescimento informal.

A taxa de crescimento dos assentamentos

informais é 3 ou 4 superior ao do

crescimento da população.

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Fonte: UN_Habitat-Rolac. Apresentação de Alberto Paranhos ao XVII Congresso Brasileiro de Arquitetos. Rio de Janeiro, maio de 2003.

41%

59%

50%

50%

50%

50%

54%

46%

60%

40%

60%

40%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Bogotá Caracas Quito Recife Lima México

América Latina. Informalidade no uso e ocupação do solo urbano

ocupação formal ocupação informal

América Latina.

Informalidade no uso e ocupação do solo urbano

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200.000

400.000

600.000

800.000

1.000.000

1.200.000

1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000

rio de janeiro

crescimento da população em favelas

1940-2000

Fonte: IBGE

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rio de janeiro

crescimento da população em

loteamentos irregulares 1950-2000

1950 1960 1970 1970 1990 2000

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

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Por quê é preciso “curar” a situação de informalidade?

Por quê a informalidade é negativa?

• infra-estrutura e serviços urbanos precários

• exclusão de oportunidades urbanas (trabalho, saúde, educação, etc.)

• segregação socio-espacial

• custos altos x pouca qualidade

• custos de oportunidade

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• REGULAÇÃO EXCLUDENTE DO USO DO SOLO

• DISTRIBUIÇÃO ASSIMÉTRICA DOS INVESTIMENTOS PÚBLICOS

• POLÍTICAS FISCAIS INADEQUADAS

• TOLERANCIA / CUMPLICIDADE COM A PRODUÇÃO INFORMAL

DE SOLO URBANO, IMPLICANDO EM PREÇOS MAIS ALTOS

• ESCASSEZ DE SOLO URBANO (DOTADO DE INFRA-ESTRUTURA)

A PREÇOS ACESSÍVEIS

Apesar de uma forte correlação, a pobreza urbana não é suficiente

para explicar a magnitude da informalidade atual

QUAIS FORAM AS CAUSAS?

COMO SE CHEGOU A ESTA SITUAÇÃO?

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Brasil.

Distribuição de municípios por existência de programa ou ação na área de habitação

0

500

1 .000

1 .500

2.000

2.500

3.000

Até 5 De 5 a 20 De 20 a 1 00 De 1 00 a 500 M ai s de 500 (em mi l habi tantes)

sim não

• escassez de políticas habitacionaisCausas (1):

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa de Informações Básicas Municipais 2001.

informalidade no uso e ocupação

do solo urbano: algumas causas

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0

500.000

1 .000.000

1 .500.000

2.000.000

2.500.000

3.000.000

3.500.000

1 964-1 974 1 974-1 984

Fonte: RZEZINSKI e SCHWEIZER. “Habitação popular no Brasil: uma mudança na ação governamental”. RAM. Rio de Janeiro, 33(178):44-55,

jan./mar., 1986. p. 48.

classes médias Populares (até 5 S.M.)

Número de moradias financiadas pelo SFH (1964-1984)

informalidade no uso e ocupação

do solo urbano: algumas causas

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Fernandes, Edesio. “The influence of de Soto’s The Mystery of Capital”. Land Lines. Jan, 2002.

frágeis mercados de capitais,

inflação, sistemas de previdência

social deficientes

renda da terra: principal

mecanismo de capitalização

especulação

• acesso à terra restrito;

• distribuição desigual de

equipamentos e serviços

públicos;

• generalização da ilegalidade

urbana.

informalidade no uso e ocupação

do solo urbano: algumas causas

• mercados de terras especulativos

Causas (2):

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Causas (3):

• dificuldade de acesso à terra urbana e à moradia pela via formal

População total e com rendimentos de até três salários mínimos

Municípios população Até 3 S. M. %

Santo André 641.581 229.621 35,79

Porto Alegre 1.346.477 527.261 39,16

Vitória 290.880 120.272 41,35

Rio de Janeiro 5.807.426 2.530.894 43,58

Belo Horizonte 2.226.135 1.049.639 47,15

Goiânia 1.087.579 537.002 49,38

Recife 1.413.130 890.938 63,05

Salvador 2.428.388 1.547.803 63,74

Belém 1.276.312 815.409 63,89

Teresina 713.228 502.063 70,39Fonte: IBGE, Resultados do Universo do Censo Demográfico 2000.

informalidade no uso e ocupação

do solo urbano: algumas causas

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Causas (4): • mercados de terras especulativos

Valor do m2 (US$) Capacidade adquisitiva de um S.M.

América Latina de US$ 32 a US$ 172 0,8 a 4 m2

Estados Unidos de US$ 28 a US$ 145 7 a 34 m2

Preços de mercado de lotes urbanizados

SMOLKA, Martim O. “Regularização da ocupação do solo urbano: a solução que é parte do problema, o problema que é parte da solução”. In

FERNANDES, E. e ALFONSIN, B. A Lei e a legalidade na Produção do Espaço Urbano. Belo Horizonte: Del Rey, 2002.

informalidade no uso e ocupação

do solo urbano: algumas causas

“Uma oferta suficiente de terra urbanizada a preços

acessíveis anularia, em princípio, a necessidade da posse

informal.”

“ Exatamente por ser cara, a informalidade realimenta a pobreza.”

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De 1 milhão de moradias

produzidas no Brasil en 2002,

Fabio

Costa

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700 mil eram informais 1

Fonte: Banco Mundial In Fernandes E. Boletm Eletrônico IRIB/ANOREG - SP, 09/01/2004 - N.º 974.

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0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

demanda produção

107.7501

Rio de Janeiro. Demanda e produção habitacional

formal e informal. 1991-2000.

lotes irregulares 70.5003

moradias em favelas 82.1411

49.0002unidades formais

Fuentes:1 IBGE Censos Demográficos 1991 e 2000. 2 Ademi (2002). 3. Verissimo (2003).

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0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

AP 1 AP 2 AP 3 AP 4 AP 5

Até R$20 mil De R$ 20 mil a R$ 45 mil De R$ 45 mil a R$100 mil Mais de R$100 mil

Rio de Janeiro. Compra e venda de imóveis residenciais por

faixa de preço, segundo as Áreas de Planejamento. 1996-1998

Fonte: Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário - ADEMI (2003). Lançamentos imobiliários. Prédios, unidades residenciais

e unidades comerciais ançados no mercado imobiliário 1980-2002.

Até 3 S. M. %

Rio de Janeiro

chefes de

familia 43,58

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Moradias informais pertencem à estrutura de provisão de

habitação no Brasil.

Apesar de informais e ilegais, são funcionais para:

• a economia e para o mercado imobiliário privado;

• a orientação dos investimentos públicos, guiados pela lógica de

extração concentrada e privada de renda imobiliária.

Maricato, Erminia. “No centro da crise urbana, a questão fundiária”. Trabalho apresentado ao Seminário Internacional sobre Vazios Urbanos:

Desafios e Oportunidades. Rio de Janeiro, abril 1999.

Causas (5):

• tolerância seletiva à informalidade

informalidade no uso e ocupação

do solo urbano: algumas causas

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Causas (6):

• lentidão nos processos de aprovação de projetos

Ex.: Porto Alegre

Tempo médio de aprovação 3 anos

de projeto de loteamento

De 1998 a 2002:

10 projetos aprovados

100 loteamentos irregulares notificados pela Prefeitura

informalidade no uso e ocupação

do solo urbano: algumas causas

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Causas (7):

• dificuldades junto aos cartórios de registro de imóveis

• cadastros desatualizados / incompletos

• incongruência entre plantas e escrituras

• multiplicidade de exigências

*

informalidade no uso e ocupação

do solo urbano: algumas causas

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• falta de recursos

• pequena escala dos programas

• ciclos político-eleitorais

• re-informalização

informalidade no uso e ocupação

do solo urbano: alguns desafios

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Algumas respostas estão na:

INTEGRAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS

MERCADOS DE TERRA URBANA

e nos:

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erradicação

Ace

rco I

PP

/PC

RJ

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Fab

io C

osta

Fab

io C

osta

urbanización

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Fab

io C

osta

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Fab

io c

ost

aF

abio

Cost

a

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erradicação urbanização

Programas Integrados

Década de 90

Infra-estrutura

equipamentos de uso coletivo

serviços urbanos

componentes ambientais

programas sociais

regularização fundiária

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Alguns programas de

urbanização de favelas

no Brasil

• Belém

• Belo Horizonte

• Goiânia

• Porto Alegre

• Recife

• Rio de Janeiro

• Santo André

• Teresina

• Vitória

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população

total do

município

população em

favelas %

população-alvo

de programas %

Belém 1.279.861 359.785 28,11 6.057 1,68

Belo Horizonte 2.239.526 723.323 32,30 500.135 69,14

Goiânia 1.093.007 158.962 14,54 15.040 9,46

Porto Alegre 1.360.590 287.161 21,11 138.083 48,09

Recife 1.422.905 781.426 54,92 298.028 38,14

Rio de Janeiro 5.587.904 1.092.783 19,56 508.728 46,55

Santo André 649.331 120.500 18,56 16.042 13,31

Teresina 715.360 113.857 15,92 113.857 100,00

Vitória 291.941 86.462 29,62 86.462 100,00

população total, população residente em favelas e previsão

de inclusão em programas de urbanização

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0

200.000

400.000

600.000

800.000

1.000.000

1.200.000

Belém BH Goiânia POA Recife Rio S. André Teresina Vitória

población objeto de programas de regularización población no atendida

Larangeira, A. (coord.). Estudo de Avaliação da Experiência Brasileira sobre Urbanização de Favelas e Regularização Fundiária .

Rio de Janeiro: IBAM/Cities Alliance, 2002. 3V.

Programas de urbanização em cidades brasileiras

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0,00

200.000.000,00

400.000.000,00

600.000.000,00

800.000.000,00

1.000.000.000,00

1.200.000.000,00

1.400.000.000,00

1.600.000.000,00

1.800.000.000,00

2.000.000.000,00

BEL BH GOI POA REC Rio SAL SAn TER VIT

R$

recursos captados recursos a captar

Captação de recursos

Larangeira, A. (coord.). Estudo de Avaliação da Experiência Brasileira sobre Urbanização de Favelas e Regularização Fundiária .

Rio de Janeiro: IBAM/Cities Alliance, 2002. 3V.

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20,31% 79,69%

0 6 1812 24 anos

recursos captados recursos a captar

30

Tempos de captação

Larangeira, A . “Tendencias y resultados recientes de la experiencia brasileña” In Memoria del Seminario Taller Gestión del Habitat y

Gobiernos Locales. Rosario: Programa Rosario Habitat/BID/Ministerio del Desarrolo de la Nación/ Servicio Público de la Vivienda, 2002.

Captação de recursos

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Título de propriedade = garantia de permanência?

• pressão do crime organizado

• pressões do mercado imobiliário

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regularizar

(abordagem curativa)

deter a expansão

da informalidade

(abordagem preventiva)

Objetivo: Integração dos assentamentos à cidade,

não só a segurança individual da posse da terra.

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regularização fundiária - resultados quantitativos

previstos emitidos

Belém* 889 0 0,00 2001 a jun.2002

Belo Horizonte 12.303 8.601 69,91 1997 a 2001

Santo André 3.637 0 0,00 1998 a jun.2002

Teresina 18.881 7.005 37,10 1997 a jun.2002

Vitória 24.703 0 0,00 1998 a jun.2002

n.º de títulos% período

Fonte: IBAM/CITIES ALLIANCE. “Estudo de Avaliação da Experiência Brasileira sobre Urbanização de Favelas e regularização

Fundiária”, 2002.

* Das 231 famílias em condições de registrar seus títulos, apenas 50 o fizeram.

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urbanização titulação

novo (e falso) dilema

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O caso peruano

PROPOSTA

A titulação individual elevaria os

parâmetros de qualidade de vida dos

pobres urbanos através do acesso ao

crédito hipotecário.

ênfase na

titulação

Fonte: Calderon, Julio. “Política de formalización de la propiedad en el Peru urbano (1996-2004)” In Larangeira, A.. Asientamientos

Informales en América Latina. Cambridge: LILP. 2007.

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Após 36 anos de políticas de regularização fundiária

no Peru, o percentual da irregularidade se elevou de

17%, em 1961, para mais de 38%, em 1998.

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Fonte: Calderon, Julio. “La formalización de la propiedad en Peru, 2001-2002. Apresentação ao Seminário Nacional de

Regularização Fundiária Sustentável. Ministérios das Cidades, Brasília, 28 a 30 de julho de 2003.

O caso peruano

RESULTADOS

• La maioria dos titulados não solicitou créditos utilizando o título

de propriedade como garantia.

• Foram poucos os investimentos na consolidação dos assentamentos.

As condições de vida permaneceram praticamente inalteradas.

énfasis en la

titulación

títulos emitidos

até 2000hipotecas

relação títulos/

hipotecas (%)

Lima 512.581 5.290 1,00

Arequipa 141.797 3.357 2,30

Trujilo 116.692 1.139 0,90

Total do país 1.049.134 17.068 1,60

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O caso paraguaio - diretrizes

a) Racionalizar o uso do solo urbano e ampliar o acesso à

infra-estrutura e serviços;

e) Aperfeiçoar o marco legal;

c) Definir um leque de conceitos e critérios de gestão urbana

acordes com a variedade de necessidades habitacionais, a fim e

obter soluções adequadas e acessíveis a todos os grupos sociais;

d) Reativar o setor financeiro relacionado à habitação;

b) Identificar os agentes urbanos e seus papéis na busca de

soluções para a questão habitacional;

f) Promover o empoderamento institucional

ênfase na

habitabilidade

Fonte: Flores, Ana Raquel. “Política Habitacional en Paraguay desde 1989, hasta nuestros días” In Larangeira, A.. Asientamientos

Informales en América Latina. Cambridge: LILP. En imprenta.

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• Unidades residenciais (produção);

• Unidades residenciais progressivas + materiais de construção;

• Unidades residenciais produtivas (urbanas e rurais);

• Mutirão;

• Cooperativas habitacionais;

• Habitação econômica em lote próprio;

• Ampliação e melhoria de moradia própria;

• Subsidio habitacional direto;

• Urbanização de favelas

O caso paraguaio - modalidades

Fonte: Flores, Ana Raquel. “Política Habitacional en Paraguay desde 1989, hasta nuestros días” In Larangeira, A.. Asientamientos

Informales en América Latina. Cambridge: LILP. No prelo.

ênfase na

habitabilidade

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El caso paraguaio - resultados

17 mil unidades habitacionais em 16 anos

Lentidão de procedimentos

(in)formalização de unidades habitacionais

formalmente produzidas

énfasis en la

habitabilidad

Fonte: Flores, Ana Raquel. “Política Habitacional en Paraguay desde 1989, hasta nuestros días” In Larangeira, A.. Asientamientos

Informales en América Latina. Cambridge: LILP. No prelo.

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pontos de vulnerabilidade (1)

protagonismo de

ações curativas

inibe a produção

escassez/ausência de

alternativas

Ampliação da

informalidade

expectativa de futura

urbanização

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escassez de

recursos

redução de escala

perda de credibilidade

deterioração dos resultados

pontos de vulnerabilidade (2)

ampliação da

informalidade

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pontos de vulnerabilidade (3)

pressão de demanda

novos assentamentos

informais

maior densidade de ocupação

nos assentamientos existentes

não se alteram as condições de acesso à cidade

ampliação da

informalidade

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• Maior incidência sobre os efeitos, que sobre as causas

• Estreita interpretação da participação cidadã

• Subutilização de recursos disponíveis

• Frágeis mecanismos de sustentabilidade

Perpetuação da informalidade:

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desconexão

• tecido urbano

•políticas urbanas

• agentes urbanos

• instrumentos fiscais

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Fuente: Cidade de Deus, o filme. Fernando Meirelles www.globo.com

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Fuente: O colorido das favelas. www.citynet.com.br

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programa de emergencia habitacional

Agencia Especial

Secretaria Extraordinária

Plano de

emergência

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Villa la Cava - San Isidro, Argentina

Fonte: Tedeschi, Sebastián. “El caso de Villa la Cava (Gran Buenos Aires, Argentina) Estudio sobre el Programa de Renovación

Urbana del Barrio La Cava y el Programa Arraigo (1984-1999) In Larangeira, A.. Asientamientos Informales en América Latina.

Cambridge: LILP. No prelo.

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dificuldade de acesso ao solo

urbanizado e à moradia

ocupação irregular

do solo urbano

urbanização/

regularização

ex-post

escassez de recursos /

investimentos

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• revisão de marcos institucionais e jurídicos

• reconhecimento dos direitos dos habitantes de

assentamentos informais

• novos instrumentos

• novas possibilidades de parcerias

Oportunidades:

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oportunidades do

marco jurídicoConstituição Federal 1988

Estatuto da Cidade 2001

Planos Diretores

Planos de Habitação

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Financiamento do desenvolvimento urbano

Rural

$

Urbano

$$$ a $$$

$$$

Residencial

$

Comercial

$$$ a $$$$$$

$$$$$$$

Gleba

$

Lotes

$$$$ a $$$$$

$$$ $$$$$

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área (m2) precio (R$) R$/m

2total

Terreno original 67.920 100.000,00 1,47 100.000,00

Parcelación

(556 lotes) 120 1.247,83 10,40 693.793,48

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1989 1999

n. de inmuebles en catastro 150.743 216.323

recaudación

(en millones de pesos)5 68

aplicação eficiente do

imposto predial (IPTU)

Fonte: Méndez Ocampo In Larangeira, A . Tierra Vacante en las Ciudades de América Latina: Desafíos y Oportunidades. Cambridge,

MA: LILP, 2004.

Mexicali, México (600 mil habitantes)

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Actualização do cadastro imobiliário:

• + conhecimento da cidade

• ampliação da base fiscal

• + capacidade de investimento

Camaquã, Brasil (50 mil habitantes)

Establecimiento de parcerias:

• Ministério Público

• Cartórios de Registro de Imóveis

registro de títulos sem custo para os moradores

catastro inmobiliario e impuesto a la propiedad

Fonte: Muler, L. F. C. “Camaquã, um caso real” In Larangeira, A.. Asientamientos Informales en América Latina. Cambridge:

LILP. 2007.

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Camaquã, Brasil (50 mil habitantes)

Fonte: Muler, L. F. C. “Camaquã, um caso real” In Larangeira, A.. Asientamientos Informales en América Latina. Cambridge:

LILP. No prelo.

2002 2003 variação

Área construída 1.342.000 1.688.000 25,78%

N.º de unidades 16.627 22.513 35,40%

Imposto previsto R$ 1.533.700,00 R$ 2.082.000,00 35,75%

Valor medio do

imposto, por unidade R$ 92,25 R$ 92,49 0,26%

cadastro imobiliário e imposto predial

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Urbanizador Social.

Porto Alegre, Brasil

novos conceitos de atuação

promotores

informais

formais

Fonte: Damasio, Cláudia. “Urbanizador Social: alternativa para la democratización de acceso a la tierra urbanizada en Porto

Alegre” In Larangeira, A.. Asientamientos Informales en América Latina. Cambridge: LILP. En imprenta.

Ocupação planejada do solo urbano

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Nuevo Usme, Bogotá

QDA. FUCHA

QD

A. A

GU

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UL

CE

QD

A. C

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INT

O

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A. V

ILLA

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BO

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A. L

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INA

QDA. YOMASA

QDA. REQUELINA

QD

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CO

QDA. CHUNIZA

QDA. M

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NIA

QDA. EL PIOJO

QD

A. L

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A P

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S SO

CH

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QDA. CAQUEZA

Q. C

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UA

ZA

RIO

TU

NJU

ELO

400 0 400 Meters

N

Resultado de los avalúos de referencia

Sin avaluar

$ 0 - $ 1.500

$ 1.501 - $ 2.500

$ 2.501 - $ 4.500

$ 4.501 - $ 6.000

$ 6.001 - $ 8.000

$ 8.001 - $ 10.000

$ 10.001 - $ 15.000

$ 15.001 - $ 20.000

$20.001 - $ 50.000

Valor por m2

Valor promedio por m2: $ 4.400

novos conceitos de atuação

Macroproyecto de

vivienda , Pereira

• participação nas

mais valias

• distribuição de custos

e benefícios

QDA. FUCHAQ

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N

Resultado de los avalúos de referencia

Sin avaluar

$ 0 - $ 1.500

$ 1.501 - $ 2.500

$ 2.501 - $ 4.500

$ 4.501 - $ 6.000

$ 6.001 - $ 8.000

$ 8.001 - $ 10.000

$ 10.001 - $ 15.000

$ 15.001 - $ 20.000

$20.001 - $ 50.000

Valor por m2

Valor promedio por m2: $ 4.400

Fuente: Maldonado, María Mercedes. “?Es posible anticiparse a la urbanización informal? Reflexiones a partir de la Operación

Urbanística Nuevo Usme, Bogotá y del Macroproyecto Ciudadela Gonzalo Vallejo Restrepo, Pereira (Colombia) ” In Larangeira,

A.. Asientamientos Informales en América Latina. Cambridge: LILP. En imprenta.

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dificuldade de acesso ao solo

urbanizado e à moradia

ocupação irregular

do solo urbano

urbanização/

regularização

ex-post

escassez de recursos /

investimentos

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dificuldade de acesso

ao solo urbano / moradia

ocupação irregular

do solo urbano

urbanização/

regularização

ex-post

escassez de recursos/

investimentos

PRODUÇÃO FORMAL

DE CIDADE

CONTROLE

URBANÍSTICO

AMPLIAÇÃO

DE ESCALA

MOBILIZAÇÃO DE

RECURSOS

DISPONIVEIS