Módulo II - Cerimonial Público

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    Mdulo II- Cerimonial Pblico

    MDULO IISite: InstitutoLegislativo Brasileiro - ILB

    Curso: Cerimonial no Ambiente Legislativo - Turma 04 B

    Livro: Mdulo II - Cerimonial Pblico

    Impresso por: Elaine Aires Nunes Cardoso

    Data: quarta, 23 Set 2015, 20:02

    SumrioMDULO II - Cerimonial Pblico

    Unidade 1 - Precedncia, a base do cerimonial pblico

    Pg. 2

    Pg. 3

    Pg. 4

    Pg. 5

    Unidade 2 - O Decreto n 70.274

    Pg. 2Pg. 3Pg. 4Pg. 5Pg. 6

    Unidade 3 - A Precedncia no mbito Oficial

    Pg. 2Pg. 3Pg. 4

    Pg. 5Pg. 6

    Unidade IV -O emprego da precedncia em situaes cotidianas

    Pg. 2Pg. 3Pg. 4Pg. 5Pg. 6Pg. 7Pg. 8

    Pg. 9Pg. 10

    Exerccios de Fixao - Mdulo II

    http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://-/?-http://saberes.senado.leg.br/
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    MDULO II - Cerimonial Pblico

    Ao final deste Mdulo, o aluno ser capaz de:

    caracterizar os critrios de precedncia;

    reconhecer particularidades do Decreto n

    70.274;

    diferenciar o uso dos critrios deprecedncia no mbito oficial; e,

    conhecer o emprego da precedncia em

    situaes cotidianas.

    Unidade 1 - Precedncia, a base do cerimonial pblico

    Guerras foram declaradas etronos foram perdidos

    em decorrncia do assunto precednciaLilian Eichler

    Pg. 2

    Introduo ao Cerimonial Pblico

    No mdulo I voc aprendeu a diferena conceitual existente entre os termos cerimonial, protocolo e etiqueta, bem como os

    seus fundamentos.

    Agora vamos compreender mais um conceito: o de cerimonial pblico.

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    http://goo.gl/PqVvQ4

    O cerimonial pblico rege o trato formal entre os Estados.

    O cerimonial pblico trata das honras, das precedncias, dos privilgios e imunidades dos agentes diplomticos e consulares,

    das normas protocolares e das cerimnias oficiais.

    De acordo com LUZ (2000:5), o cerimonial pblico tambm denominado cerimonial de Estado.

    Por seu carter oficial, o cerimonial pblico, aqui no Brasil, regido por lei - o Decreto n 70.274, de 9 de maro de 1972, que

    estabelece as Normas do Cerimonial Pblico da Repblica Federativa do Brasil e a Ordem Geral de Precedncia. Voc vai

    estud-lo, mais detalhadamente, na prxima unidade.

    Portanto, voc j deve ter concludo que as aes de cerimonial na rea pblica, por sua natureza oficial, diferem das aes de

    cerimonial praticadas no setor privado (empresas e instituies privadas) ou mesmo daquelas aes realizadas em mbito

    particular ou familiar (cerimnias de casamento, festas de 15 anos, formaturas, festas de confraternizao).

    http://goo.gl/PqHvQ4

    ETIQUETA : smbolo de "controle social" na corte de Luiz XIV

    Antonio Carlos Frasson

    No momento, importante voc saber que as aes de cerimonial realizadas no mbito dos PoderesExecutivo e Legislativo (nos nveis federal, estadual e municipal) e do Poder Judicirio (nos nveis federal eestadual) referem-se ao Cerimonial Pblico.

    Feito este esclarecimento a respeito do cerimonial pblico, voc agora ir estudar a questo daprecedncia.

    Pronto?

    Pg. 3

    Precedncia

    http://saberes.senado.leg.br/pluginfile.php/243945/mod_book/chapter/54831/A%20etiqueta.pdfhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D70274.htm
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    A precedncia um elemento chave na atividade do cerimonial. O termo se origina do latimpraecedentia, que significa ordem

    de preferncia ou primazia. Em linguagem mais simples: quem vem em primeiro lugar, quem ocupa a principal posio, quem

    preside.

    Ao longo da histria, observase a ocorrncia freqente de pequenos e grandes conflitos, normalmente decorrentes de disputas

    por precedncia.

    Os registros sobre questo de precedncia encontramse relacionados s primeiras civilizaes. Mas, podese dizer que, at osculo XIX, a precedncia sempre foi estabelecida ou pelo critrio da fora ou pelo critrio econmico, quando no pelos dois

    critrios conjuntamente.

    Para voc ter uma idia de como a questo era levada a srio, SPEERS (2004:67) cita, entre vrios casos histricos

    pesquisados, os seguintes:

    - Em 1661, o enviado espanhol ataca a carruagem do embaixador francs nas ruas de Londres, desbaratando seus cavalos e

    matando seus homens, para garantir-lhe a chegada ao palcio em primeiro lugar.

    - A Histria conta-nos que dois enviados, um de Gnova e um de Brandenburgo, lutaram no quarto do Rei em Versailles,

    orque nenhum queria dar ao outro a precedncia para a primeira audincia.

    - H, ainda, a histria de dois embaixadores que se encontraram cara a cara sobre uma ponte em Praga e l ficaram o dia

    inteiro, porque ambos acreditavam que ao dar ao outro a precedncia seria levar seu pas desgraa.

    http://goo.gl/LqVvQ4

    LUZ (2000:8) quem relata:

    Em 1713, durante o congresso de Utrech, realizado para decidir a sucesso do trono de Espanha (Felipe V) com a participao

    da Frana, Espanha, Inglaterra e Pases Baixos, foi utilizada, por primeira vez, uma mesa redonda, para evitar inconvenientes

    de precedncias o que, igualmente gerou problemas, porque o lugar de honra aquele que est de frente para a entrada.

    Somente em 1815, com a realizao do Congresso de Viena, estabelecida a base da precedncia entre os Estados Modernos:

    internamente, cada pas estabelece a precedncia dos representantes diplomticos de acordo com a data de apresentao de

    suas credenciais ao Chefe da Nao.

    Com o Protocolo da Conferncia de Aix-la-Chapele, em 1818, reconhece-se o princpio da igualdade jurdica dos Estados e a

    precedncia pela ordem de chegada das delegaes, misses estrangeiras ou embaixadores nos eventos internacionais.

    Pg. 4

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    Critrios de Precedncia

    Como voc deve ter observado, o critrio mais antigo foi o da fora, empregado desde os primrdios da civilizao. Fazia

    prevalecer a precedncia em funo da fora individual ou do grupo. Caiu definitivamente na Conferncia de Viena, de 1815.

    https://goo.gl/JnfA6y

    Outro critrio, tambm em desuso, o econmico, aliado historicamente ao critrio da fora. Traduzido pela relevncia dada

    ao poderio econmico entre naes e organizaes, e empregado entre indivduos como fator divisrio das classes econmicas, ainda utilizado, mas de forma velada.

    http://goo.gl/PqVvQ4

    Hoje, em sua atividade, voc poder dispor de uma srie de critrios, que podero ser empregados de forma isolada ou

    combinada. Vamos conhec-los?

    J o critrio hierrquico,como o prprio nome diz, hierarquiza os membros de uma determinada estrutura. Voc ver sua

    rgida aplicao nas Foras Armadas, na Igreja Catlica e no Poder Judicirio, por exemplo.

    Outro critrio, de uso mais restrito, o nobilirquico,utilizado em funo dos ttulos existentes nos reinos, monarquias, e,tambm na hierarquia religiosa.

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    http://goo.gl/PmVLQ4

    Um critrio muito usado o da antiguidade histrica, onde a data de criao das organizaes ou unidades administrativas

    utilizada para determinar a precedncia entre organizaes.

    O cultural um critrio mais civilizado, prestigia o saber. A precedncia dada em funo do grau de conhecimento acadmico ou

    de relevncia cultural pela qual a personalidade reconhecida, exemplo: Fernanda Montenegro no meio artstico.

    Pg. 5

    O critrio de antiguidade ou antecedncia refere-se a uma posio hierarquicamente determinada. usado normalmente para

    determinar a precedncia dos representantes diplomticos num pas.

    Voc no est sentindo falta de nenhum critrio? Pare e reflita. Pense em suas atividades. Quais, na sua opinio so os dois critrios

    mais utilizados no dia a dia?

    Muito bem! isso mesmo!

    So os critrios de idadee de ordem alfabtica.

    No critrio de idade, a precedncia definida de acordo com a idade das autoridades presentes, o mais idoso precede o mais

    jovem.

    J o critrio de ordemalfabtica, alm de ser prtico, mostra um profundo amadurecimento das relaes entre pases, instituies

    e pessoas. Por ser simples e objetivo, pode ser empregado no ordenamento de pessoas, organizaes e estados. muito comum,

    por exemplo, em eventos esportivos internacionais, que renem delegaes de vrios pases Olimpadas, Copa do Mundo.

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    http://goo.gl/PkVvQ2

    Este critrio pode ser empregado em conjunto com outros critrios, como o de rodzio peridico, atualmente adotado por

    vrios organismos internacionais: a precedncia dos embaixadores creditados na ONU, por exemplo, determinada, em

    intervalos regulares da mesma forma, o MERCOSUL adota esta sistemtica. Recapitulando, voc percebeu que a precedncia

    um conceito muito importante na relao entre as organizaes e as pessoas, principalmente na esfera pblica e oficial. Saber

    empregar corretamente os diversos critrios para o estabelecimento da precedncia fundamental para a realizao de atos e

    cerimnias harmoniosos e corretos.

    O critrio da ordem alfabtica muito til na elaborao de listas de autoridades como, por exemplo, a lista dos parlamentares

    de uma Casa legislativa.

    Exato. Normalmente, na abertura das sesses legislativas, o senador, deputado ou vereador mais idoso quem preside a

    sesso, de acordo com o Regimento Interno da casa legislativa. Em qual situao muito usado este critrio nas casas

    legislativas?

    Unidade 2 - O Decreto n 70.274

    A precedncia o ponto crucial e a base do cerimonial. reconhecer a primazia de uma hierarquia sobre a outra,

    e tem sido, desde os tempos mais antigos,e em todas as partes, motivo de normas escritas,

    cuja falta de acatamento provoca desgraasEmbaixador Dom Jorge G Blanco Villalta

    Pg. 2

    Como voc foi informado (a) na unidade anterior, aqui no Brasil, a precedncia regida pelo Decreto n 70.274, de 9 de maro

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D70274.htm
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    de 1972, que aprova as Normas do Cerimonial Pblico da Repblica Federativa do Brasil e a Ordem Geral de Precedncia.

    Voc deve ter observado que o Decreto dispe, de maneira extensiva, sobre as questes que permeiam o cerimonial pblico,

    mais especificamente os assuntos da esfera do executivo federal.

    Sua aplicao d-se nas seguintes situaes:

    Pg. 3

    Alteraes do Decreto n 70.274

    importante voc ter em mente que esta lei foi elaborada no tempo do regime militar. Portanto, algumas situaes nele

    encontradas refletem a relao de poder existente poca.

    O texto da lei, apesar de seu anacronismo em relao a algumas situaes de precedncia, continua em vigor, tendo sofrido

    poucas alteraes ao longo dos anos, que voc ir conhecer agora:

    Decreto n 83.186, de 19 de fevereiro de 1979 - Inclui na ordem de constituio histrica das unidades da federao, listada

    no artigo 8, o recm criado Estado do Mato Grosso do Sul, logo aps o Estado do Acre, e retira o Estado da Guanabara em

    funo de sua fuso com o Estado do Rio de Janeiro.

    Decreto n 672, de 21 de outubro de 1992 - acrescenta ao artigo 88 um pargrafo nico, em funo do desaparecimento do

    corpo do Dr. Ulisses Guimares, em trgico acidente. O texto o seguinte:

    Decreto n 3.765, de 6 de maro de 2001 - acrescenta ao artigo 88 um 2, renumerando o pargrafo nico para 1. O texto

    o seguinte:

    Decreto n 3.780, de 2 de abril de 2001 - menos de um ms aps o decreto anterior ter sido publicado, este decreto revoga odecreto anterior. Acrescenta ao artigo 88 um 2, renumerando o pargrafo nico para 1. O texto o seguinte:

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    E foram estas as alteraes processadas.

    Pg. 4

    A situao hoje

    A evoluo dos costumes e das relaes institucionais entre Poderes,

    seus rgos e dirigentes, foi, aos poucos, fazendo de alguns artigos do

    Decreto verdadeiras letras mortas. Extino de cargos, troca de

    denominaes e ausncia de revises no Decreto original, de h muito,

    recomendam a atualizao do dispositivo legal, que regula os atos do

    Cerimonial Pblico.

    Outro exemplo: quando da redao do texto da Lei, no existia o Superior Tribunal de Justia. E como era uma poca de

    restrio democrtica, os Prefeitos das capitais e de cidades com populao entre 500 mil e 1 milho de habitantes e os

    Presidentes das Cmaras Municipais das cidades de mais de 1 milho de habitantes, em termos de precedncia, vinham bem

    depois dos membros da Academia Brasileira de Letras, dos membros da Academia Brasileira de Cincias e dos coronis das trs

    foras armadas, o que hoje no faz sentido.

    Outra corrente no concorda com a ideia, pois acredita que as atualizaes da Ordem Geral de Precedncia no devem ser

    matria de lei, em funo do dinamismo das relaes institucionais e sociais, como tambm da prpria dinmica de mudanas

    na estrutura do Estado. CORRA (1996:71) resume de maneira clara a situao:

    Para o seu conhecimento, existe uma corrente de profissionais que acredita que o Decreto 70.274 tenha que ser revisto e uma

    nova lei deva substitu-lo, principalmente no que diz respeito Ordem Geral de Precedncia nele prevista.

    Pg. 5

    Princpios gerais

    No seu Captulo I, o decreto estabelece princpios gerais de precedncia, que norteiam a atividade de cerimonial no Pas, e que

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    voc, em sua atividade, no pode deixar de conhecer. So eles:

    Pg. 6

    Com o que aprendeu nesta unidade, voc j est pronto para comear a entender e aplicar os critrios de precedncia em

    diversas situaes. Mas, antes de avanar para as prximas unidades, que tal fazer uma reflexo e leitura, com calma, do

    Decreto n 70.274?

    Afinal, quando se trata de precedncia no Brasil, ele a referncia.

    DECRETO N 70.274 de 9 de maro de 1972 APROVA AS NORMAS DO

    CERIMONIAL PBLICO E A ORDEM GERAL DE PRECEDNCIA

    http://saberes.senado.leg.br/pluginfile.php/243945/mod_book/chapter/54806/Normas%20de%20cerimonial%20publico.pdfhttp://saberes.senado.leg.br/pluginfile.php/243945/mod_book/chapter/54806/Normas%20de%20cerimonial%20publico.pdfhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D70274.htm
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    EMILIO G. MEDICI

    Unidade 3 - A Precedncia no mbito Oficial

    Protocolo, etiqueta e cerimonial so ocerne de qualquer evento pblico ou empresarial,

    dando-lhes forma e contedo

    Gilda Fleury Meirelles

    Pg. 2

    Na unidade anterior, voc aprendeu o fundamento legal do cerimonial pblico e tomou conhecimento da Ordem Geral de

    Precedncia no nosso pas. Nesta unidade, voc verificar como so utilizados os critrios de precedncia em situaes oficiais.

    Nos Estados

    A ordem de constituio histrica dos Estados :

    Bahia, Rio de Janeiro, Maranho, Par, Pernambuco, So Paulo, Minas Gerais, Gois, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Cear,

    Paraba, Esprito Santo, Piau, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Alagoas, Sergipe, Amazonas, Paran, Acre, Mato Grosso do

    Sul, Rondnia, Tocantins, Amap, Roraima, Distrito Federal.

    Esta ordem a que determina a precedncia entre os governadores.

    Voc deve observar que o Decreto n 70.274, em seu Art. 94, estabelece duas situaes gerais de precedncia em cerimniasno Estado, abaixo apresentadas:

    Cerimnias oficiais nos Estados da Unio, com a presena de autoridades federais:

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    1 - Presidente da Repblica

    2 Vice-Presidente da Repblica

    Governador do Estado da Unio em que se processa a cerimnia

    Cardeais

    Embaixadores Estrangeiros

    3 Presidente do Congresso Nacional

    Presidente da Cmara dos Deputados

    Presidente do Supremo Tribunal Federal

    4 Ministros de Estados

    Vice-Governador do Estado da Unio

    Presidente da Assembleia Legislativa

    Presidente do Tribunal de Justia

    Cerimnias oficiais de carter estadual:

    1 Governador

    Cardeais

    2 Vice-Governador

    3 Presidente da Assembleia Legislativa

    Presidente do Tribunal de Justia

    4 Almirantes de Esquadra

    Generais de Exrcito

    Tenentes-Brigadeiros e Prefeito da Capital

    Pg. 3

    Na Esplanada dos Ministrios

    Como voc observou, a precedncia estabelecida entre os Ministros de Estado pelo Decreto n 70.274, em seu Art. 4,

    determinada pelo critrio histrico de criao do respectivo Ministrio.

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    http://goo.gl/pXVrqJ

    Mas, como j foi mencionado, ministrios so criados e outros so extintos e, alm do mais, existem as diversas Secretarias de

    Estado, cujos titulares tm prerrogativas de Ministro, para efeitos protocolares.

    Evidente que voc no obrigado a saber a precedncia de cor. Ento, o que fazer? Sempre que tiver que estabelecer a

    precedncia entre Ministros de Estado, consulte o site da Presidncia da Repblica.

    No Estado e no Municpio

    No so poucas as vezes que voc tem que organizar cerimnias com a presena de Secretrios de Estado e SecretriosMunicipais. Como proceder para no incorrer em erros e ferir suscetibilidades?

    Alguns estados possuem legislao especfica que rege o cerimonial do estado e estabelece a sua precedncia. No Estado de

    So Paulo, por exemplo, o cerimonial regido pelo Decreto 11.074de 05/01/78

    Os municpios, em geral, no tm legislao sobre a matria. Voc poder procurar saber se existe alguma norma a respeito

    junto ao Cerimonial da Prefeitura ou Gabinete do Prefeito.

    Caso no haja nenhuma norma ou regulamentao a respeito, voc poder, ento, estabelecer a precedncia dos Secretrios

    Municipais, empregando o critrio histrico de criao das Secretarias Municipais.

    Pg. 4

    No Legislativo

    http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/210601/decreto-11074-78-sao-paulo-sphttp://www.presidencia.gov.br/search?SearchableText=preced%C3%AAncia
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    A precedncia para o Poder Legislativo est estabelecida no Decreto n 70.274 em seu Art. 9:

    A partir do que estipula o artigo 9 voc pode determinar a precedncia entre parlamentares no Legislativo Brasileiro da

    seguinte forma:

    1 Presidente do Congresso Nacional

    2 Presidente da Cmara dos Deputados

    3 Senadores

    (critrio: criao da unidade da federao, diplomao, idade)

    4 Deputados Federais

    (critrio: criao da unidade da federao, diplomao, idade)

    5 Presidentes de Assemblias Legislativas

    (critrio: criao da unidade da federao)

    6 Deputados Estaduais

    (critrio: diplomao, idade)

    7 Presidentes de Cmaras Municipais

    (critrio: criao da unidade da federao, ordem alfabtica)

    8 Vereadores

    (critrio: criao da unidade da federao, diplomao, idade)

    Este ordenamento no significa nenhum tipo de linha de subordinao, visto os Poderes Legislativos Federal, Estadual e

    Municipal serem independentes entre si, como estabelece a Constituio Federal.

    Pg. 5

    Outra questo importante que voc deve estar atento : os membros das Mesas Diretoras, excetuando-se o Presidente e o

    Vice-Presidente, no tm precedncia sobre os demais parlamentares da Casa Legislativa, pois a mesa diretora um rgo

    colegiado.

    Ainda sobre o Poder Legislativo existe uma questo que causa uma certa confuso. Diz respeito precedncia entre os

    presidentes do Senado Federal e da Cmara dos Deputados. O Presidente do Senado Federal, por ser o Presidente do

    Congresso Nacional, portanto Chefe de Poder, passa frente do Presidente da Cmara dos Deputados.

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    http://goo.gl/pXmrqL

    J na lista de sucesso Presidncia da Repblica, o Presidente da Cmara dos Deputados passa frente do Presidente do

    Senado Federal. Ou seja, cuidado para no confundir ordem de precedncia com ordem de sucesso.

    Voc, no mbito do Legislativo, poder adotar os seguintes critrios para autoridades na mesma posio:

    Pg. 6

    No Judicirio

    O Decreto 70.274/72 no dispe de nenhum artigo especfico relacionado ao Poder Judicirio, a no ser o posicionamento de

    seus titulares na Ordem Geral de Precedncia. Na rea federal o Poder Judicirio est assim constitudo:

    Podemos concluir afirmando que nesta unidade voc aprendeu como aplicar os critrios de precedncia em situaes oficiais.Lembre-se que a precedncia no mbito oficial regida por lei e, portanto, deve ser matria da maior ateno.

    Voc deve se inteirar junto ao Tribunal de Justia do seu Estado se existe alguma norma que discipline o Cerimonial do Poder

    Judicirio do Estado. E nas unidades da federao encontram-se os Tribunais Regionais Federais - TRF, os Tribunais Regionais

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    do Trabalho - TRT, os Tribunais Regionais Eleitorais - TER, os Conselhos de Justia Militar e os Juzes Federais, Eleitorais e

    Militares.

    Unidade IV -O emprego da precedncia em situaes cotidianas

    S pode ceder a precedncia quem a temEmbaixador Augusto Estellita Lins

    Pg. 2

    O mundo de hoje muito mais informal do que era at meados dos anos 60 do sculo XX. Mas, isto no quer dizer que na rea

    pblica ocorra um processo generalizado de revestir as aes de um carter informal.

    Voc deve lembrar o que estudou no mdulo I: a tendncia a simplificao. No se pode tornar informal o que oficial. KALIL

    (2007:25) expressa bem a questo ao afirmar que "lugares pblicos pedem uma etiqueta diferente do espao privado. Isso a

    regra base de uma sociedade civilizada".

    Na unidade anterior voc aprendeu a definir a precedncia entre as autoridades dos trs Poderes, de acordo com a legislao

    federal. Agora voc tera a oportunidade de estudar a aplicao da precedncia em algumas situaes cotidianas.

    Vamos l?

    Princpios gerais de precedncia

    Alm dos critrios fixados pela Ordem Geral de Precedncia, definida pelo Decreto n 70.274/72, para cerimnias oficiais do

    Governo, possvel o emprego de outros critrios, que podem variar conforme a ocasio, a relevncia da situao e as

    autoridades e personalidades envolvidas.

    A escolha do melhor critrio para se estabelecer a precedncia leva em considerao aspectos subjetivos como o ambientesocial, o contexto poltico e, principalmente o bom senso.

    Um princpio geral de precedncia, que voc deve conhecer desde criana, estipulado pelas normas de cortesia e etiqueta, e

    adotado pela maioria das culturas, estabelece que:

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    http://goo.gl/pXVrqJ

    Pg. 3

    O princpio da direita

    De acordo com SPEERS (1984:132):

    "A direita, desde os tempos antigos, era a posiopreferida. Na antiga Roma, previa-se bons e maus

    augrios, observando-se uma ave se dirigiarespectivamente para a direita (bom) ou para a

    esquerda (mau)."

    A questo da direita consolidou-se ao longo dos anos como a primazia da direita, ou seja, o lugar de honra direita, seja do

    anfitrio ou do ponto central de referncia do lugar.

    Com esta regra um convidado de honra ou homenageado ser sempre colocado direita do anfitrio ou da mxima autoridade

    presente cerimnia. novamente SPEERS (1984:133) quem explica bem a situao:

    Pg. 4

    Com este entendimento voc no ter dificuldade em estabelecer o Lugar de Honra, que tem as seguintes caractersticas:

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    O centro destinado ao convidado de honra com hierarquia superior ao anfitrio, cabendo ao anfitrio ficar esquerda do

    homenageado.

    Pg. 5

    Presidncia X precedncia

    Tome muito cuidado para no confundir presidncia com precedncia. Normalmente a presidncia do anfitrio, que nem

    sempre ter a maior precedncia no evento.

    Ordem dos discursos

    Nas cerimnias em que se faz o uso da palavra, a ordem dos discursos seguir a ordem inversa de precedncia dos respectivos

    oradores, isto , usar da palavra em primeiro lugar a autoridade de menor hierarquia e, subseqentemente, os demais

    oradores at o de precedncia mais alta.

    http://goo.gl/iV01CS

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    Como do seu conhecimento, a dinmica do ambiente poltico muitas vezes impede a permanncia das pessoas durante todo o

    desenrolar de uma cerimnia. Por isso, sempre bom consultar a maior autoridade para checar a sua disponibilidade de tempo.

    Se o tempo disponvel for muito restrito, a ordem dos discursos pode ser adaptada.

    Pg. 6

    Assinatura de contratos

    Em cerimnias de assinatura de contratos, acordos e tratados, o primeiro a assinar o documento o representante da

    instituio favorecida em termos financeiros ou tcnicos e em seguida a outra autoridade.

    usual, tambm, os dois representantes assinarem o contrato ao mesmo tempo. Para tanto devem ser providenciados dois

    originais do contrato que sero apresentados s autoridades por duas pessoas da organizao e do cerimonial do evento. Aps a

    primeira assinatura, elas recolhem as pastas, trocando-as em ato contnuo, e colhem novamente as assinaturas.

    http://goo.gl/iV01CS

    A colocao de rubricas em todas as pginas no usual. No entanto, quando exigidas, so apostas posteriormente, para no

    prolongar o evento.

    Voc no pode deixar de prestar ateno a um detalhe muito importante: as canetas a serem utilizadas devem ter boa

    apresentao e boas condies de uso, a tinta deve ser azul, e serem apresentadas s autoridades ao mesmo tempo em que se

    indica o local da assinatura.

    Mas, qual a disposio no documento das assinaturas? Pegue uma folha de papel e tente montar trs situaes: documento

    com duas assinaturas, trs assinaturas e quatro assinaturas.

    A pior coisa que pode acontecer numa cerimnia com assinatura de documentos faltar uma caneta ou a mesma falhar, no mesmo? Portanto nunca deixe de test-las um pouco antes do incio da cerimnia.

    Pg. 7

    Pronto? Vamos verificar os resultados?

    Disposio das assinaturas nos documentos:

    Duas assinaturas

    direita (do documento) figurar a da pessoa de maior hierarquia

    Assinatura A Assinatura B

    Trs ou mais assinaturas:

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    Em 1 lugar a de maior hierarquia, e as demais por ordem decrescente de importncia.

    Assinatura A

    Assinatura B

    Assinatura C

    Assinatura D

    A seguinte disposio tambm vlida:

    Assinatura A Assinatura B

    Assinatura C Assinatura D

    assinaturas:

    A de maior hierarquia assina no centro, em nvel levemente superior, e as demais por ordem decrescente de importncia.

    Assinatura A

    Assinatura B Assinatura C

    Pg. 8

    Precedncia em veculos

    Em carros, a autoridade de maior importncia senta-se direita do banco traseiro, na posio diagonal ao motorista. A

    autoridade seguinte na precedncia ocupa o assento esquerda. O meio do banco traseiro deve ser evitado para no haver

    desconforto e a cadeira ao lado do motorista deve ser utilizada apenas por seguranas e assessores.

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    Algumas situaes

    Voc verificar no desenvolver das suas atividades que existem vrias situaes em que se aplicam critrios de precedncia,

    como por exemplo:

    Galeria de Retratos

    A mais alta precedncia ser em funo do mandato exercido.

    Linha Indiana

    A pessoa de alta posio vai frente e a ela seguem as demais, por precedncia.

    Cortejos Formais

    A pessoa de mais alta hierarquia cerra a fileira.

    Em uma calada

    Cabe ao de hierarquia inferior ficar mais prximo do meio fio, reservando ao mais importante o lado da parede.

    Cortejos de Carros

    Em deslocamento de comitivas, com vrios carros, frente estar sempre o carro com a maior autoridade.

    Pg. 9

    Nas apresentaes

    Existem regras, universalmente aceitas, que devem ser seguidas ao se fazer apresentaes:

    Quem faz as apresentaes so os anfitries

    Os mais jovens so apresentados aos mais velhos

    O homem apresentado mulher

    A mulher solteira apresentada mulher casada

    A pessoa de menor nvel hierrquico apresentada pessoa de maior nvel hierrquico

    Cabe ao superior em hierarquia, ao mais idoso ou senhora estender a mo.

    http://goo.gl/iV01CS

    Existe regra tambm para se apresentar o cnjuge:

    Um homem ao apresentar sua esposa, dir: Esta minha mulher.

    A mulher ao apresentar o marido, dir: Este o meu marido.

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    Ao apresentar a esposa de um amigo, dir: Esta a esposa de fulano.

    Pg. 10

    Cumprimentos

    http://goo.gl/iV01CS

    O ato de apresentar algum resulta na ao de cumprimentar.A maneira ocidental de se cumprimentar com o aperto de

    mo. Mas, existem as formas orientais de cumprimento, notadamente a reverncia utilizada pelos japoneses, chineses e

    coreanos e a saudao em forma de orao, maneira dos indianos e tailandeses.

    Ao receber uma comitiva, usa-se a forma ocidental de cumprimento.

    Nesta unidade voc conheceu vrias situaes em que so empregados critrios de precedncia. Nas suas atividades cotidianas

    voc verificar uma srie de ocasies nas quais o uso de algum critrio ser necessrio.

    Mas, voc no pode esquecer: use o bom senso, sempre ser o maior critrio. At o prximo mdulo!

    Exerccios de Fixao - Mdulo II

    Parabns! Voc chegou ao final do Mdulo II de estudo do curso Cerimonial no Ambiente Legislativo.

    Como parte do processo de aprendizagem, sugerimos que voc faa uma releitura do mesmo eresponda aos Exerccios de Fixao. O resultado no influenciar na sua nota final, mas servir comooportunidade de avaliar o seu domnio do contedo. Lembramos, ainda, que a plataforma de ensino

    faz a correo imediata das suas respostas!

    Para ter acesso aos Exerccios de Fixao, clique aqui.

    http://saberes.senado.leg.br/mod/quiz/view.php?id=21529