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E C P N A M A E C
MoluscosMoluscos
Moluscos
Os moluscos são animais predominantemente marinhos e de vida livre,
podendo, inclusive viver fixos ou enterrados. Embora exista grande
diversidade de espécies, todos apresentam um mesmo plano estrutural e
funcional. São conhecidas aproximadamente 50.000 espécies viventes,
divididas em oito classes - entre as quais se destacam a classe dos
gastrópodes, pelecípodes e cefalópodes - e 35.000 fósseis.
Características
Triblásticos.
Celomados.
Simetria bilateral.
Protostômios
Exoesqueleto incompleto.
Corpo dividido em: Cabeça, Pé e Massa Visceral
Anatomia e fisiologia dos artrópodes
Sistema respiratório
Sistema circulatório
Sistema digestório
Sistema nervoso
Reprodução
Classe de Moluscos
Sistema respiratório
Branquial Pulmonar Cutâneo
Sistema circulatório
O sistema circulatório possui coração, vasos e seios sanguíneos e
é, na maioria dos representantes, aberto, embora a maioria dos
cefalópodes possuam ele fechado.
Nas demais classes o sistema circulatório é do tipo aberto.
Nos Cefalópodes o sistema circulatório é do tipo fechado.
Sistema Digestório
Nos Cefalópodes a digestão é extracelular. Nos Gastrópodes a digestão é extra e intracelular.
Rádula - língua raladora
Sistema Nervoso
Um par de gânglios cerebrais.
Os Bivalves percebem mudança de pressão na água e substâncias
dissolvidas.
Os Gastrópodes e Cefalópodes possuem visão bem desenvolvida
Reprodução
A reprodução é exclusivamente sexuada. Na maioria, os sexos são separados, embora existam espécies hermafroditas. A fecundação pode ser interna ou externa.
O desenvolvimento pode ser direto ou indireto, alguns possuindo larva trocófora, similar à dos anelídeos marinhos, indicando que esses animais
possuem ancestral em comum.
Reprodução (cont.)
Bivalves e *Gastrópodes são dióicos com fecundação externa.
Cefalópodes são dióicos com fecundação interna. A maioria dos *Gastrópodes são monóicos com
fecundação interna. Algumas espécies apresentam
desenvolvimento indireto, com larvas do tipo trocófora, e outras espécies possuem desenvolvimento direto.
Cenas fortes proibidas para menores
Cabeça, pé e massa visceral.
Sistema Nervoso Gânglionar
Sistema digestório completo
Larva trocófora
Simetria bilateral
Desenvolvimento Direto
Caracol copulando.
Sistema Circulatório aberto - Gastrópode
Sistema circulatório aberto - bivalve
Rádula
Brânquias
Respiração Pulmonar
Olhos
Classe Monoplacophora
Classe Monoplacophora
Os Monoplacophora (do grego monos, um + plax, placa + phora, portador) são uma classe de moluscos que se julgava extinta, até que em 1952 foi recolhido de sedimentos marinhos de grande profundidade um espécimen vivo, na região do Golfo do Panamá. O nome "Monoplacophora" significa 'portador de uma placa'. Vivem em fundos oceânicos profundos.
Muito pouco é conhecido acerca deste grupo de animais. Possuem um única concha arredondada de simetria bilateral e assemelham-se aos quitones (Classe Polyplacophora). A sua concha é muitas vezes fina e frágil. O apex da concha é anterior.
Os segmentos corporais apresentam uma repetição primitiva, com orgãos similares em vários segmentos. Esta organização assemelha-se à existente em alguns anelídeos, sugerindo assim uma ligação evolutiva entre este e os moluscos.
Movimentam-se através de um pé circular. A respiração é executada por 5 ou 6 pares de guelras, existentes de cada lado do corpo. A sua cabeça é reduzida e não possui olhos nem tentáculos. Alimentam-se de lama e detritos.
Neopilina galatheae foi a primeira espécie a ser descoberta. Espécimenes anteriores datavam esta espécie do Paleozóico. Estes moluscos têm entre 0,5 e 3,0 cm de comprimento.
Os gêneros recentes ocorrem em águas profundas do pacífico, Atlântico Sul e Índico. Parecem se alimentar de dedritos orgânicos sobre substrato não consolidado.
Classe Polyplacophora
Classe Polyplacophora
Polyplacophora (do grego polys, muitas + plax, placa + phora, portador) é uma classe de
moluscos marinhos, com cabeça minúscula, revestidos por uma concha com oito partes
ou valvas sobrepostas, desprovidas de tentáculos e olhos. A essa classe pertencem os
quítons. A maioria vive em águas relativamente rasas, comuns na zona de intermaré, e
alguns ocorrem em profundidades de até 7.000 m. Alimentam-se de algas e plantas do
substrato
Classe Scaphopoda
Classe Scaphopoda
Scaphopoda (do grego skaphe, bote + pous, podos, pé) é uma classe de moluscos marinhos, caracterizada pela presença de uma concha carbonatada em forma de cone e aberta dos dois lados. A maioria das espécies é pequena, as maiores medem 15 cm de comprimento, e tem modo de vida bentónico.
A concha destes organismos é ligeiramente recurvada, lembrando as presas de um elefante, apresenta duas aberturas, uma basal mais larga e a outra terminal bem mais estreita. As partes moles do animal estão confinadas à concha. O pé é alongado, cilíndrico e pontiagudo e usado para cavar, fixando o molusco na areia. Da abertura basal da concha, junto do pé saem vários tentáculos denominados captáculos que funcionam como órgãos tácteis e adesivos, para apreensão de alimentos. Não existe cabeça nem sistema circulatório organizado. Os escafópodes alimentam-se de detritos microscópicos existentes no fundo do oceano e de pequenos organismos como foraminíferos.
Os primeiros registos geológicos da ordem Scaphopoda surgiram no Ordovícico. Esta foi a última classe de moluscos a aparecer.
Os escafópodes são constituídos por duas subclasses: Dentalioida (Ordoviciano - Holoceno) - têm concha com formato tipicamente cônico; com
maior diâmetro localizado na abertura anterior; frequentemente ornamentada com costelas longitudinais.
Siphonodentalioida (Permiano - Holoceno) - têm concha com maior diâmetro situado em uma posição ligeriamente posterior à abertura; geralmente sem costelas longitudinais.
Classe Bivalve
Classe Bivalve
Bivalvia (do latim bi, duplicado + valva, porta de duas folhas, valva) anteriormente
Pelecypoda e Lamellibranchia, é a classe do filo Mollusca que inclui os animais
aquáticos popularmente designados por bivalves. Estes organismos caracterizam-se pela
presença de uma concha carbonatada formada por duas valvas. Esta concha protegem o
corpo do molusco, entre elas há o pé muscular e os sifões inalantes e exalante para a
entrada e saída da água, que traz oxigênio, depois absorvido por difusão direta pelas
lâminas branquiais, assim como alimento e também aumenta o risco de intoxicações, pois
este tipo de alimentação é comum em animais fixos represantando um grande risco caso
a ostra e/ou marisco entre em contato com poluição. O grupo surgiu no Câmbrico e é
actualmente muito diversificado, com cerca de 15,000 espécies. A separação das
diferentes sub-classes faz-se pelo tipo e estrutura das guelras nos organismos vivos, e
pelas características das valvas nos bivalves fósseis. O mexilhão, a amêijoa e a conquilha
são exemplos populares de bivalves que servem como alimento ao Homem. As ostras
são também a origem das pérolas.
Classe Gastrópodes
Classe Gastrópodes
Os gastrópodes (Gastropoda, do grego gaster, estômago + pous, podos, pé) constituem
uma grande classe de moluscos definida pela primeira vez por Georges Cuvier em 1797,
sendo a mais bem sucedida dentro do seu filo. Conta com cerca de 60,000 a 75,000
espécies actuais que incluem os caracóis e lesmas terrestres (ca. 1/3 das espécies), bem
como um grande número de formas marinhas e de água doce (ca. 2/3). O registo fóssil
dos gastrópodes é igualmente abundante.
Classe Gastrópodes – características ecológicas
A grande maioria dos gastrópodes tem o corpo protegido por uma concha, geralmente espiralada sobre o lado direito embora algumas formas (como as lapas) tenham evoluído uma concha mais simples. Os gastrópodes apresentam uma cabeça bem marcada, munida de dois ou quatro tentáculos sensoriais e uma boca com rádula. A cabeça encontra-se unida a um pé ventral musculado em forma de pala. O seu desenvolvimento embrionário caracteriza-se por torção da massa visceral, coberta pelo manto, que surge no adulto enrolada sobre um dos lados de forma a ser acomodada na concha. As lesmas têm uma concha apenas vestigial e, em consequência, os efeitos deste enrolamento são diminutos sendo o corpo linear.
O modo de alimentação dos gastrópodes é bastante variado e controla o tipo de rádula presente em cada espécie. Os gastrópodes herbívoros têm rádulas fortes que usam para raspar algas do substrato rochoso ou triturar folhas e caules. As formas detritívoras e filtradoras têm uma rádula simples ou ausente. Os gastrópodes carnívoros têm peças bucais sofisticadas e algumas formas, como os Conus, são predadores activos que caçam pequenos peixes com uma espécie de arpão. Muitos dos gastrópodes marinhos têm modo de vida endobentónico, isto é, vivem enterrados no subsolo. Estas formas apresentam um sifão extensível que actua como um respirador, permitindo ao animal o contacto com a água carregada de oxigénio.
O sistema respiratório dos gastrópodes é igualmente variável consoante o modo de vida. As formas marinhas respiram através de branquias, enquanto que as terrestres têm uma cavidade no manto muito vascularizada que toma a função de pulmão. Todos os gastrópodes terrestres pertencem à ordem Pulmonata; as outras formas são parafiléticas.
Algumas formas de gastrópodes marinhos são bastante coloridas, como forma de camuflagem, enquanto outras são bastante venenosas.
Classe Gastrópodes - Classificação
Tradicionalmente, a classe Gastropoda é divida em três sub-classes:
Pulmonata - organismos terrestres com “pulmões”, hermafroditas
Opisthobranchia - organismos marinhos com brânquias à direita e na zona posterior do
coração, hermafroditas, concha reduzida
Prosobranchia - organismos marinhos com brânquias na zona anterior ao coração, sexos
separados
Classe Cepholopodes
Classe Cepholopodes
Os Cefalópodes (Cephalopoda, do grego kephale, cabeça + pous, podos, pé) são a classe de moluscos marinhos a que pertencem os polvos, as lulas e os chocos. Os cefalópodes,que estão entre os invertebrados mais inteligentes e mais rápidos apresentam o corpo dividido em cabeça, massa visceral e tentáculos.
Os cefalópodes apresentam um corpo com simetria bilateral, uma cabeça e olhos bem desenvolvidos, a boca redonda de um bico quitinoso e rodeada por uma biga de tentáculos, é também na boca que existe a característica mais marcante dos cefalópodos, a rádula (espécie de lixa).
São animais extremamente lentos, tendo desenvolvido um sistema de propulsão na forma de trapézio (jato-propulsão), que é uma modificação do pé dos restantes moluscos. A pele contém células pigmentadas, chamadas cromatóforos, que mudam de cor para efeitos de comunicação e camuflagem; esta mudança de cores é dada por ações nervosas diretas. Os estatocistos são os orgãos de equilíbrio.
A concha está ausente nos polvos, é interna nos chocos e lulas e é externa no nautilus e no argonauta. As lulas e polvos apresentam a chamada "glândula de tinta". Quando o animal é atacado, ele elimina o conteúdo preto da glândula, que o envolve em uma nuvem escura e lhe permite fugir do inimigo. Essa tinta é o famoso nanquim legítimo dos pintores chineses.
Conhecem-se cerca de 800 espécies actuais de cefalópodes e duas importantes sub-classes de cefalópodes fósseis, incluindo os amonóides desaparecidos na extinção K-T.
Exoesqueleto incompleto
Triblástico e Celomado
Simetria bilateral
Protostómios
Polvo - Cefalópodes
Lesmas - Gastrópodes
Nautilos - Cefalópodes
Ostra - Bivalve
Caracol - Gastrópodes