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Monitor do Déficit Tecnológico Balanço de 2011 Análise Conjuntural das Relações de Troca de Bens e Serviços Intensivos em Tecnologia no Comércio Exterior Brasileiro

Monitor de Défict Tecnológico - Balanço de 2011

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Análise Conjuntural das Relações de Troca de Bens e Serviços Intensivos em Tecnologia no Comércio Exterior Brasileiro

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Monitor do Déficit Tecnológico

Balanço de 2011

Análise Conjuntural das Relações de Troca de Bens e Serviços

Intensivos em Tecnologia no Comércio Exterior Brasileiro

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Ocomércio exterior brasileiro apresentou, em 2011, resultados contraditórios. O

déficit tecnológico da indústria alcançou o patamar recorde de US$ 105,4

bilhões no ano de 2011, valor 24,1% superior ao do ano anterior. Apesar disso,

as exportações bateram vários recordes. O total exportado alcançou US$ 256 bilhões,

resultado 26,8% maior do que o de 2010. As importações também cresceram 24,6%,

terminando 2011 com um valor total de US$ 226,2 bilhões.

No total, exportações mais importações alcançaram uma corrente de comércio igualmente

recorde, de US$ 482,2 bilhões, 25,7% acima do total verificado em 2010.

Do ponto de vista do saldo comercial, a indústria registrou déficit de US$ 43,2 bilhões. O

número é agravado pelo fato de que, descontado do resultado o superávit do grupo

tecnológico de baixa intensidade tecnológica, o saldo dos demais grupos – alta, média-alta e

média-baixa – salta para um déficit da ordem de US$ 86 bilhões, identificando o atual

momento de fragilidade da indústria brasileira nas relações de troca do país com o exterior.

Por esse motivo, a economia brasileira consolida a tendência de depender fortemente da

exportação de produtos básicos, voltando no tempo, à situação dos anos 80.

Esses números refletem o processo de desindustrialização da economia brasileira,

refletido no índice de participação do setor industrial no PIB, calculado pelo IBGE em

14,6% em 2011. Essa participação recuou aos níveis de 1956, quando a indústria de

manufaturas respondia por 13,8% da composição do Produto Interno Bruto. Naquele ano,

o presidente Juscelino Kubistchek deu impulso à industrialização do país, através do seu

Plano de Metas. Ou seja, em termos da importância da indústria na economia brasileira,

retroagimos à situação de 55 anos atrás.

Monitor do Déficit Tecnológico • Balanço de 2011

1. Apresentação

O indicador Déficit Tecnológico foi criado pela Protec para verificar a competitividade

dos segmentos industriais brasileiros de maior intensidade tecnológica no comércio exterior

de mercadorias e serviços. O número indica o saldo comercial dos grupos de produtos de

alta e de média-alta intensidade tecnológica, somado ao saldo comercial das contas de

serviços tecnológicos (“royalties e licenças”, “computação e informação” e “aluguel de

equipamentos”).

A metodologia utilizada pela Protec segue os parâmetros da Organização para a

Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que classifica os produtos pelos

seguintes grupos de intensidade tecnológica:

• Alta – setores aeroespacial e aeronáutico; farmacêutico; material de escritório e informática;

equipamentos de rádio, TV e comunicação; e instrumentos médicos de ótica e precisão.

• Média-alta – setores de máquinas e equipamentos elétricos; automobilístico; químico;

equipamentos para ferrovia e material de transporte; e máquinas e equipamentos mecânicos.

• Média-baixa – setores de construção e reparação naval; borracha e produtos plásticos, petróleo

refinado e combustíveis; e produtos minerais metálicos e não-metálicos.

• Baixa – setores de produtos reciclados (sucata metálica e não metálica); manufaturados não

específicos (jóias, instrumentos musicais, bens esportivos, brinquedos etc), além dos grupos de

madeira, papel e celulose; de alimentos, bebidas e tabaco; e de têxteis, couro e calçados.

• Produtos não industriais – não utilizam processos industriais.

Déficit tecnológico

saldo comercial de produtos de alta intensidade tecnológica

+ saldo comercial de produtos de média-alta intensidade tecnológica

+

saldo comercial de serviços tecnológicos

=

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Monitor do Déficit Tecnológico • Balanço de 2011

2. Conceitos básicos

4

3.1 Grupo de Alta Intensidade Tecnológica – O saldo comercial deste grupo apresentou

resultado significativamente negativo em 2011. O déficit agravou-se em 15% de 2010 para

2011, saltando, nominalmente, de US$ 26,5 bilhões para US$ 30,4 bilhões, um acréscimo de

US$ 3,9 bilhões. No período de cinco anos que vai de 2007 a 2011, o déficit do grupo de alta

tecnologia teve um aumento de 102%, saltando de US$ 15 bilhões para US$ 30,4 bilhões.

Em 2011, as exportações do grupo totalizaram US$ 9,5 bilhões, sendo 4% inferior do que a

média do referido período. A participação relativa dos setores de alta tecnologia nas

exportações do grupo, em 2011, foi de 48,9% para o setor de aviação e aeroespacial; 23%

para o segmento farmacêutico; 15,4% para o setor de telecomunicações; 10,4% para o

segmento de instrumentos médicos de ótica e precisão; e de 2,4% para o setor de material

de escritório e informática.

As importações do grupo somaram US$ 39,9 bilhões e seguem em ritmo maior que o das

exportações. Enquanto que o crescimento das exportações em 2011 foi de apenas 2,4%,

comparado a 2010, as importações cresceram 11,6% no mesmo período.

50.000

40.000

30.000

20.000

10.000

- 10.000

0

- 20.000

- 30.000

- 40.000

- 50.000

Exportação Importação Saldo

20072006 2008 2009 2010 2011

Grupo de Alta Tecnologia

Monitor do Déficit Tecnológico • Balanço de 2011

(milhões US$ FOB)

3. Resultado do comércio exterior por intensidade tecnológica

Na pauta de importações do grupo de alta intensidade, o setor de equipamentos de

telecomunicações tem a liderança, com maior peso relativo, alcançando 39% do valor

total, seguido do farmacêutico, com 21,7%; instrumentos médicos de ótica e precisão,

com 17,1%; de aviação e aeroespacial, com 11,2%; e material de escritório e informática,

com 10,9%.

Analisando os setores individuais deste grupo, o único que apresenta superávit é o

segmento de aviação e aeroespacial que, em 2011, fechou com um pequeno saldo positivo

de US$ 176 milhões.

3.2 Grupo de Média-Alta Intensidade Tecnológica – O déficit comercial foi de US$

51,8 bilhões, o que representou 33% de aumento em relação a 2010 e crescimento

nominal de US$ 39 bilhões.

O valor total das exportações foi de US$ 42,8 bilhões, um aumento de 17,9% em relação a

2010, enquanto as importações registraram US$ 94,6 bilhões, em um avanço de 25,7%

comparado ao mesmo período. Desde 2009, todos os setores do grupo vem apresentando

déficit em seu saldo comercial. A indústria automobilística passou de um superávit de

US$ 2,2 bilhões em 2008 para um déficit de US$ 7,6 bilhões em 2011.

25.000

30.000

20.000

15.000

10.000

5.000

- 5.000

0

- 10.000

Exportação Importação Saldo

20072006 2008 2009 2010 2011

Indústria Automobilística

5

Monitor do Déficit Tecnológico • Balanço de 2011

(milhões US$ FOB)

6

O setor que mais contribuiu para o déficit no grupo de média-alta tecnologia em 2011 foi o

químico (excluindo o farmacêutico), com uma participação relativa de 43,1%,

correspondentes a US$ 22,3 bilhões. O setor, de 1996 a 2006, apresentava um saldo

negativo médio da ordem de US$ 5 bilhões, entretanto, a partir de 2007, o déficit setorial

foi se agravando até alcançar o patamar de US$ 22,3 bilhões em 2011.

Na pauta de exportações referente ao grupo, apenas o setor de equipamentos para

ferrovias e material de transporte apresentou retração das vendas externas,

correspondente a 31,7% em comparação a 2010.

Com relação às importações, entre 2010 e 2011 elas cresceram em proporção maior do que

as exportações. A exceção se verifica no setor de máquinas e equipamentos mecânicos,

cujas vendas externas avançaram 25,7%, contra 20,5% das importações.

Monitor do Déficit Tecnológico • Balanço de 2011

120.000

100.000

80.000

60.000

40.000

0

20.000

- 20.000

- 40.000

- 60.000

Exportação Importação Saldo

20072006 2008 2009 2010 2011

Grupo de Média-Alta Tecnologia

(milhões US$ FOB)

3.3 Grupo de Média-Baixa Intensidade Tecnológica – Este segmento apresentou

US$ 39,1 bilhões totais em exportação e US$ 43,7 bilhões em importação, registrando

saldo comercial de US$ 4,5 bilhões negativos em 2011. O grupo,

consecutivos (-

US$ 4,7 bilhões em 2010).

depois de

historicamente superavitário, vem mantendo déficit por dois anos

A inversão do resultado se deve em parte à contaminação dos segmentos industriais, por

meio do desmantelamento das cadeias produtivas provocado pelo aumento das

importações de produtos acabados. Uma provável explicação é o fato desse grupo ser o

mais próximo e, portanto, mais afetado, pelas conseqüências do déficit no grupo de

média-alta tecnologia.

A análise por segmento mostra que o pior desempenho foi o de produtos de petróleo

refinado e outros combustíveis, que teve aumento de 49,8% nas importações. O déficit foi

de 60% em relação a 2010, alcançando US$ 11 bilhões.

Por outro lado, o setor de produtos metálicos teve aumento de 31% nas exportações,

alcançando saldo positivo de US$ 8,6 bilhões, correspondentes ao acréscimo de 112% em

relação a 2010. Porém, esse aumento não foi suficiente para compensar o déficit do

segmento de combustíveis.

3.4 Grupo de Baixa Intensidade Tecnológica – O saldo comercial deste grupo foi de US$

43,6 bilhões, sendo US$ 61,8 bilhões de exportações e US$ 18,2 bilhões de importações.

As exportações de alimentos, bebidas e tabaco, e ainda do grupo madeiras, papel e

celulose, tiveram resultado final positivo de US$ 43,6 bilhões.

O grupo não apresentou mudanças estruturais significativas no período entre 2010 e 2011,

com exceção do setor têxtil, couro e calçados, que em 2010 apresentou déficit na balança

comercial de US$ 207,3 milhões e, em 2011, de US$ 1,45 bilhão.

O setor de madeiras, papel e celulose, por outro lado, mostrou que a crise de 2008 já foi

superada, registrando exportações recordes, da ordem de US$ 9,1 bilhões.

O grupo de alimentos, bebidas e tabaco é o mais dinâmico da economia brasileira,

registrando total de US$ 46 bilhões em exportações e um saldo positivo de US$ 38,9

bilhões. Mesmo tendo ocorrido aumento de 42% nas importações, o segmento apresentou

aumento de 17% no seu saldo comercial.

3.5 Contas de Serviços Tecnológicos – As três contas que fazem parte do déficit

tecnológico – aluguel de equipamentos, serviços de computação e informação e royalties e

7

Monitor do Déficit Tecnológico • Balanço de 2011

8

licenças – acumularam em 2011 o saldo negativo de US$ 23,2 bilhões, aumento de 18,9%

em comparação ao ano de 2010.

A conta de aluguel de equipamentos segue sendo a principal fonte do déficit nos serviços.

Em 2011, ela foi responsável pela remessa de US$ 16,8 bilhões ao exterior, resultado 21,2%

superior ao déficit de 2010. Já os serviços de computação e informação fecharam 2011 com

déficit de US$ 3,8 bilhões, o que representou aumento, de 2010 para 2011, de 15,3%.

Royalties e licenças tiveram saldo negativo de US$ 2,7 milhões em 2011, resultado 10,2%

superior quando comparado a 2010.

O grupo registrou o total de US$ 102,9 bilhões em exportações e US$ 29,8 bilhões em

importações, que perfizeram o saldo de US$ 73,1 bilhões.

O segmento correspondeu a 40,2% das exportações brasileiras em 2011, recorde absoluto

nas relações de troca do Brasil com o exterior. Seis produtos responderam por 90% do

total. São eles: café em grão, soja em grão, fumo em folha, milho, minério de ferro e

petróleo bruto.

De 2006 a 2011, houve evolução de 250,8% no valor exportado total desse conjunto de

produtos, que passou de US$ 26,6 bilhões para US$ 93,3 bilhões. A produção de minério de

ferro teve aumento de 367%, passando de US$ 8,9 bilhões em 2006 para US$ 41,8 bilhões

em 2011. Em comparação ao ano de 2010, a produção exportada de minério de ferro

aumentou 44,6%, de US$ 28,9 bilhões para US$ 41,8 bilhões.

Monitor do Déficit Tecnológico • Balanço de 2011

4. Produtos não industriais

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Fonte: MDIC e BC

Importação dos grupos tecnológicos (milhões US$ FOB)

Aviação e aeroespacial

Farmacêutico

Material de escritório e informática

Equipamentos de telecomunicações

Instrumentos médicos de ótica e precisão

Alta tecnologia

Máquinas e equipamentos elétricos n. e.

Indústria automobilística

Produtos químicos,excl. farmacêuticos

Equipamentos para ferrovia e material de transporte n.e.

Máquinas e equipamentos mecânicos n.e.

Média-alta tecnologia

Construção e reparação naval

Borracha e produtos plásticos

Produtos de petróleo refinado e outros combustíveis

Outros produtos minerais não-metálicos

Produtos metálicos

Média-baixa tecnologia

Produtos manufaturados n.e. e bens reciclados

Madeira e seus produtos, papel e celulose

Alimentos, bebidas e tabaco

Têxteis, couro e calçados

Baixa tecnologia

Produtos não industriais

Total dos grupos tecnológicos

Total Importado

20072006 2008 2009 2010 2011

Total de importações tecnológicas

Total dos serviços tecnológicos

Despesas dos Serviços Tecnológicos 20072006 2008 2009 2010 2011

Computação e informação

Royalties e licenças

Aluguel de equipamentos

2.414,85

3.623,35

2.718,78

8.873,64

3.572,73

21.203,35

3.419,53

4.898,46

2.655,63

9.491,68

4.819,17

25.284,47

4.950,26

6.124,29

3.339,59

12.657,14

6.367,43

33.438,71

4.134,49

6.115,73

2.938,60

9.100,59

5.187,56

27.476,97

4.004,53

8.206,03

3.961,51

13.145,27

6.495,84

35.813,18

4.486,06

8.680,41

4.371,53

15.594,31

6.818,52

39.950,83

3.525,60

6.535,48

13.595,51

558,61

9.095,90

33.311,10

4.465,91

9.272,68

19.032,94

644,25

13.229,20

46.644,98

6.116,08

14.090,89

28.880,76

1.262,44

18.941,92

69.292,09

5.359,20

12.265,06

20.033,93

702,38

15.340,82

53.701,39

7.745,72

18.497,26

25.556,41

1.728,40

21.754,28

75.282,07

9.084,14

23.819,05

33.681,65

1.823,03

26.219,95

94.627,82

24,31

2.219,08

5.264,66

649,49

6.181,22

14.338,76

54,99

2.887,23

7.253,57

873,76

8.579,11

19.648,66

71,64

4.013,43

12.195,85

1.209,85

11.730,68

29.221,45

259,40

3.301,88

5.840,44

980,82

8.183,30

18.565,84

221,94

4.879,72

13.672,53

1.568,36

13.786,66

34.129,21

302,84

5.994,55

20.476,03

2.155,31

14.732,84

43.661,57

625,23

1.396,33

2.280,59

1.913,44

6.215,59

940,16

1.637,68

3.020,24

2.773,54

8.371,62

1.290,80

2.079,01

4.080,37

3.781,62

11.231,80

1.109,88

1.628,82

3.984,52

3.492,36

10.215,58

1.601,28

2.240,46

5.058,04

4.978,50

13.878,28

2.027,42

2.572,69

7.172,67

6.388,33

18.161,11

75.068,80 99.949,73 143.184,05 109.959,78 159.102,74 196.401,33

16.280,68 20.671,02 30.012,25 17.687,55 22.545,94 29.843,80

91.349,48 120.620,75 173.196,30 127.647,33 181.648,68 226.245,13

2.004,95

1.663,68

4.963,60

8.632,23

2.272,70

2.259,43

5.802,10

10.334,23

2.787,16

2.697,17

7.862,81

13.347,14

2.795,12

2.512,04

9.442,25

14.749,41

3.505,00

2.850,00

13.806,00

20.161,00

4.036,00

3.301,00

16.738,00

24.075,00

63.146,68 82.263,68 116.077,94 95.927,77 131.256,25 158.653,65

Tabela 1

Monitor do Déficit Tecnológico • Balanço de 2011

10

Exportação dos grupos tecnológicos (milhões US$ FOB)

Aviação e aeroespacial

Farmacêutico

Material de escritório e informática

Equipamentos de telecomunicações

Instrumentos médicos de ótica e precisão

Alta tecnologia

Máquinas e equipamentos elétricos n. e.

Indústria automobilística

Produtos químicos,excl. farmacêuticos

Equipamentos para ferrovia e material de transporte n.e.

Máquinas e equipamentos mecânicos n.e.

Média-alta tecnologia

Construção e reparação naval

Borracha e produtos plásticos

Produtos de petróleo refinado e outros combustíveis

Outros produtos minerais não-metálicos

Produtos metálicos

Média-baixa tecnologia

Produtos manufaturados n.e. e bens reciclados

Madeira e seus produtos, papel e celulose

Alimentos, bebidas e tabaco

Têxteis, couro e calçados

Baixa tecnologia

Produtos não industriais

Total dos grupos tecnológicos

Total de exportações tecnológicas

Total dos serviços tecnológicos

Total Exportado

20072006 2008 2009 2010 2011

3.740,72

905,05

496,39

3.579,13

642,95

9.364,24

5.203,61

1.133,98

272,80

2.862,95

767,43

10.240,77

6.063,90

1.482,12

235,26

2.871,47

854,26

11.507,01

4.535,90

1.549,70

203,11

2.045,41

714,32

9.048,44

4.686,22

1.827,85

201,16

1.750,86

849,71

9.315,80

4.662,40

2.191,51

226,11

1.464,06

993,68

9.537,76

2.618,15

14.371,12

6.800,13

531,84

8.082,21

32.403,45

3.200,18

15.008,86

8.181,40

578,48

9.550,31

36.519,23

3.777,35

16.293,46

8.771,62

495,57

10.785,45

40.123,45

2.997,42

9.350,89

7.535,64

345,77

6.975,92

27.205,64

3.130,68

13.971,85

9.438,55

731,66

9.026,02

36.298,76

3.427,48

16.168,94

11.338,59

499,53

11.349,81

42.784,35

29,61

2.050,41

6.109,37

2.113,66

16.949,41

27.252,46

723,88

2.569,30

7.135,55

2.287,72

18.882,21

31.598,66

1.540,83

2.869,62

9.488,52

2.080,21

22.890,65

38.869,83

118,74

2.319,70

5.791,48

1.521,68

14.963,15

24.714,75

175,76

2.839,15

6.733,01

1.817,75

17.851,73

29.417,40

1.152,77

3.344,25

9.369,25

1.841,96

23.385,42

39.093,65

1.557,76

7.232,26

23.967,49

5.542,23

38.299,74

1.717,59

8.125,27

27.667,10

6.039,27

43.549,23

1.758,57

8.651,30

35.372,76

5.606,82

51.389,45

1.326,30

6.722,38

31.736,78

3.853,87

43.639,33

1.485,49

8.737,66

38.323,79

4.771,24

53.318,18

1.587,19

9.137,51

46.089,67

4.940,07

61.754,44

107.319,89 121.907,89 141.889,74 104.608,16 128.350,14 153.170,20

30.149,80 38.741,19 56.052,71 48.386,56 73.565,15 102.869,97

137.469,69 160.649,08 197.942,45 152.994,72 201.915,29 256.040,17

Receitas dos Serviços Tecnológicos 20072006 2008 2009 2010 2011

Computação e informação

Royalties e licenças

Aluguel de equipamentos

101,53 161,16 188,90 209,28 210,00 236,00

150,31 319,41 465,44 433,81 397,00 591,00

76,88 31,26 54,62 49,52 54,00 69,00

328,72 511,83 708,96 692,61 661,00 896,00

42.096,41 47.271,83 52.339,42 36.946,69 46.275,56 53.218,11

Tabela 2

Fonte: MDIC e BC

Monitor do Déficit Tecnológico • Balanço de 2011

11

Computação e informação

Royalties e licenças

Aluguel de equipamentos

Total de serviços tecnológicos

Saldo dos Serviços Tecnológicos

Saldo Tecnológico (Protec)

Saldo Tecnológico (Imp/Exp)

Saldo dos Grupos Tecnológicos

Aviação e aeroespacial

Farmacêutico

Material de escritório e informática

Equipamentos de telecomunicações

Instrumentos médicos de ótica e precisão

Alta tecnologia

Máquinas e equipamentos elétricos n. e.

Indústria automobilística

Produtos químicos,excl. farmacêuticos

Equipamentos para ferrovia e material de transporte n.e.

Máquinas e equipamentos mecânicos n.e.

Média-alta tecnologia

Construção e reparação naval

Borracha e produtos plásticos

Produtos de petróleo refinado e outros combustíveis

Outros produtos minerais não-metálicos

Produtos metálicos

Média-baixa tecnologia

Produtos manufaturados n.e. e bens reciclados

Madeira e seus produtos, papel e celulose

Alimentos, bebidas e tabaco

Têxteis, couro e calçados

Baixa tecnologia

Produtos não industriais

Saldo dos grupos tecnológicos

Total Balança Comercial

Indicadores Tecnológicos do Brasil (milhões US$ FOB) Saldo 2011

1.325,87

-2.718,30

-2.222,39

-5.294,51

-2.929,78

-11.839,11

2007

2007

2006

2006

2008

2008

2009

2009

2010

2010

2011

2011

1.784,08

-3.764,48

-2.382,83

-6.628,73

-4.051,74

-15.043,70

1.113,64

-4.642,17

-3.104,33

-9.785,67

-5.513,17

-21.931,70

401,41

-4.566,03

-2.735,49

-7.055,18

-4.473,24

-18.428,53

681,69

-6.378,18

-3.760,35

-11.394,41

-5.646,13

-26.497,38

176,34

-6.488,89

-4.145,41

-14.130,25

-5.824,83

-30.413,04

-907,45

7.835,64

-6.795,38

-26,77

-1.013,69

-907,65

-1.265,73

5.736,18

-10.851,54

-65,77

-3.678,89

-10.125,75

-2.338,73

2.202,57

-20.109,14

-766,87

-8.156,47

-29.168,64

-2.361,78

-2.914,17

-12.498,29

-356,61

-8.364,90

-26.495,75

-4.615,04

-4.525,41

-16.117,86

-996,74

-12.728,26

-38.983,31

-5.656,65

-7.650,10

-22.343,06

-1.323,50

-14.870,76

-51.844,07

5,30

-168,67

844,71

1.464,17

10.768,19

12.913,70

668,89

-317,93

-118,02

1.413,96

10.303,10

11.950,00

1.469,19

-1.143,81

-2.707,33

870,36

11.159,97

9.648,38

-140,66

-982,18

-48,96

540,86

6.779,85

6.148,91

-46,18

-2.040,57

-6.939,52

249,39

4.065,07

-4.711,81

849,93

-2.650,30

-11.106,78

-313,35

8.652,59

-4.567,91

932,53

5.835,93

21.686,90

3.628,79

32.084,15

777,43

6.487,59

24.646,86

3.265,73

35.177,61

467,77

6.572,29

31.292,39

1.825,20

40.157,65

216,42

5.093,56

27.752,26

361,51

33.423,75

-115,79

6.497,20

33.265,75

-207,26

39.439,90

-440,23

6.564,82

38.916,99

-1.448,25

43.593,33

32.251,09 21.958,16 -1.294,31 -5.351,62 -30.752,60 -43.231,69

13.869,12 18.070,17 26.040,46 30.699,01 51.019,21 73.026,17

46.120,21 40.028,33 24.746,15 25.347,39 20.266,61 29.794,46

-1.903,42

-1.513,37

-4.886,72

-8.303,51

-2.111,54

-1.940,02

-5.770,84

-9.822,40

-2.598,26

-2.231,73

-7.808,19

-12.638,18

-2.585,84

-2.078,23

-9.392,73

-14.056,80

-3.295,00

-2.453,00

-13.752,00

-19.500,00

-3.800,00

-2.710,00

-16.669,00

-23.179,00

-21.050,27 -34.991,85 -63.738,52 -58.981,08 -84.980,69 -105.436,11

1,50 1,74 2,22 2,60 2,84 2,98

Tabela 3

Fonte: MDIC e BC

Monitor do Déficit Tecnológico • Balanço de 2011

EDITORIAL

Coordenação

Roberto Nicolsky

Supervisão

Fernando Varella

Natália Calandrini

Produção

André Mitidieri

Projeto gráfico e editoração eletrônica

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Jessica Gama