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Análise Conjuntural das Relações de Troca de Bens e Serviços Intensivos em Tecnologia no Comércio Exterior Brasileiro
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Monitor do Déficit Tecnológico
Balanço de 2011
Análise Conjuntural das Relações de Troca de Bens e Serviços
Intensivos em Tecnologia no Comércio Exterior Brasileiro
2
Ocomércio exterior brasileiro apresentou, em 2011, resultados contraditórios. O
déficit tecnológico da indústria alcançou o patamar recorde de US$ 105,4
bilhões no ano de 2011, valor 24,1% superior ao do ano anterior. Apesar disso,
as exportações bateram vários recordes. O total exportado alcançou US$ 256 bilhões,
resultado 26,8% maior do que o de 2010. As importações também cresceram 24,6%,
terminando 2011 com um valor total de US$ 226,2 bilhões.
No total, exportações mais importações alcançaram uma corrente de comércio igualmente
recorde, de US$ 482,2 bilhões, 25,7% acima do total verificado em 2010.
Do ponto de vista do saldo comercial, a indústria registrou déficit de US$ 43,2 bilhões. O
número é agravado pelo fato de que, descontado do resultado o superávit do grupo
tecnológico de baixa intensidade tecnológica, o saldo dos demais grupos – alta, média-alta e
média-baixa – salta para um déficit da ordem de US$ 86 bilhões, identificando o atual
momento de fragilidade da indústria brasileira nas relações de troca do país com o exterior.
Por esse motivo, a economia brasileira consolida a tendência de depender fortemente da
exportação de produtos básicos, voltando no tempo, à situação dos anos 80.
Esses números refletem o processo de desindustrialização da economia brasileira,
refletido no índice de participação do setor industrial no PIB, calculado pelo IBGE em
14,6% em 2011. Essa participação recuou aos níveis de 1956, quando a indústria de
manufaturas respondia por 13,8% da composição do Produto Interno Bruto. Naquele ano,
o presidente Juscelino Kubistchek deu impulso à industrialização do país, através do seu
Plano de Metas. Ou seja, em termos da importância da indústria na economia brasileira,
retroagimos à situação de 55 anos atrás.
Monitor do Déficit Tecnológico • Balanço de 2011
1. Apresentação
O indicador Déficit Tecnológico foi criado pela Protec para verificar a competitividade
dos segmentos industriais brasileiros de maior intensidade tecnológica no comércio exterior
de mercadorias e serviços. O número indica o saldo comercial dos grupos de produtos de
alta e de média-alta intensidade tecnológica, somado ao saldo comercial das contas de
serviços tecnológicos (“royalties e licenças”, “computação e informação” e “aluguel de
equipamentos”).
A metodologia utilizada pela Protec segue os parâmetros da Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que classifica os produtos pelos
seguintes grupos de intensidade tecnológica:
• Alta – setores aeroespacial e aeronáutico; farmacêutico; material de escritório e informática;
equipamentos de rádio, TV e comunicação; e instrumentos médicos de ótica e precisão.
• Média-alta – setores de máquinas e equipamentos elétricos; automobilístico; químico;
equipamentos para ferrovia e material de transporte; e máquinas e equipamentos mecânicos.
• Média-baixa – setores de construção e reparação naval; borracha e produtos plásticos, petróleo
refinado e combustíveis; e produtos minerais metálicos e não-metálicos.
• Baixa – setores de produtos reciclados (sucata metálica e não metálica); manufaturados não
específicos (jóias, instrumentos musicais, bens esportivos, brinquedos etc), além dos grupos de
madeira, papel e celulose; de alimentos, bebidas e tabaco; e de têxteis, couro e calçados.
• Produtos não industriais – não utilizam processos industriais.
Déficit tecnológico
saldo comercial de produtos de alta intensidade tecnológica
+ saldo comercial de produtos de média-alta intensidade tecnológica
+
saldo comercial de serviços tecnológicos
=
3
Monitor do Déficit Tecnológico • Balanço de 2011
2. Conceitos básicos
4
3.1 Grupo de Alta Intensidade Tecnológica – O saldo comercial deste grupo apresentou
resultado significativamente negativo em 2011. O déficit agravou-se em 15% de 2010 para
2011, saltando, nominalmente, de US$ 26,5 bilhões para US$ 30,4 bilhões, um acréscimo de
US$ 3,9 bilhões. No período de cinco anos que vai de 2007 a 2011, o déficit do grupo de alta
tecnologia teve um aumento de 102%, saltando de US$ 15 bilhões para US$ 30,4 bilhões.
Em 2011, as exportações do grupo totalizaram US$ 9,5 bilhões, sendo 4% inferior do que a
média do referido período. A participação relativa dos setores de alta tecnologia nas
exportações do grupo, em 2011, foi de 48,9% para o setor de aviação e aeroespacial; 23%
para o segmento farmacêutico; 15,4% para o setor de telecomunicações; 10,4% para o
segmento de instrumentos médicos de ótica e precisão; e de 2,4% para o setor de material
de escritório e informática.
As importações do grupo somaram US$ 39,9 bilhões e seguem em ritmo maior que o das
exportações. Enquanto que o crescimento das exportações em 2011 foi de apenas 2,4%,
comparado a 2010, as importações cresceram 11,6% no mesmo período.
50.000
40.000
30.000
20.000
10.000
- 10.000
0
- 20.000
- 30.000
- 40.000
- 50.000
Exportação Importação Saldo
20072006 2008 2009 2010 2011
Grupo de Alta Tecnologia
Monitor do Déficit Tecnológico • Balanço de 2011
(milhões US$ FOB)
3. Resultado do comércio exterior por intensidade tecnológica
Na pauta de importações do grupo de alta intensidade, o setor de equipamentos de
telecomunicações tem a liderança, com maior peso relativo, alcançando 39% do valor
total, seguido do farmacêutico, com 21,7%; instrumentos médicos de ótica e precisão,
com 17,1%; de aviação e aeroespacial, com 11,2%; e material de escritório e informática,
com 10,9%.
Analisando os setores individuais deste grupo, o único que apresenta superávit é o
segmento de aviação e aeroespacial que, em 2011, fechou com um pequeno saldo positivo
de US$ 176 milhões.
3.2 Grupo de Média-Alta Intensidade Tecnológica – O déficit comercial foi de US$
51,8 bilhões, o que representou 33% de aumento em relação a 2010 e crescimento
nominal de US$ 39 bilhões.
O valor total das exportações foi de US$ 42,8 bilhões, um aumento de 17,9% em relação a
2010, enquanto as importações registraram US$ 94,6 bilhões, em um avanço de 25,7%
comparado ao mesmo período. Desde 2009, todos os setores do grupo vem apresentando
déficit em seu saldo comercial. A indústria automobilística passou de um superávit de
US$ 2,2 bilhões em 2008 para um déficit de US$ 7,6 bilhões em 2011.
25.000
30.000
20.000
15.000
10.000
5.000
- 5.000
0
- 10.000
Exportação Importação Saldo
20072006 2008 2009 2010 2011
Indústria Automobilística
5
Monitor do Déficit Tecnológico • Balanço de 2011
(milhões US$ FOB)
6
O setor que mais contribuiu para o déficit no grupo de média-alta tecnologia em 2011 foi o
químico (excluindo o farmacêutico), com uma participação relativa de 43,1%,
correspondentes a US$ 22,3 bilhões. O setor, de 1996 a 2006, apresentava um saldo
negativo médio da ordem de US$ 5 bilhões, entretanto, a partir de 2007, o déficit setorial
foi se agravando até alcançar o patamar de US$ 22,3 bilhões em 2011.
Na pauta de exportações referente ao grupo, apenas o setor de equipamentos para
ferrovias e material de transporte apresentou retração das vendas externas,
correspondente a 31,7% em comparação a 2010.
Com relação às importações, entre 2010 e 2011 elas cresceram em proporção maior do que
as exportações. A exceção se verifica no setor de máquinas e equipamentos mecânicos,
cujas vendas externas avançaram 25,7%, contra 20,5% das importações.
Monitor do Déficit Tecnológico • Balanço de 2011
120.000
100.000
80.000
60.000
40.000
0
20.000
- 20.000
- 40.000
- 60.000
Exportação Importação Saldo
20072006 2008 2009 2010 2011
Grupo de Média-Alta Tecnologia
(milhões US$ FOB)
3.3 Grupo de Média-Baixa Intensidade Tecnológica – Este segmento apresentou
US$ 39,1 bilhões totais em exportação e US$ 43,7 bilhões em importação, registrando
saldo comercial de US$ 4,5 bilhões negativos em 2011. O grupo,
consecutivos (-
US$ 4,7 bilhões em 2010).
depois de
historicamente superavitário, vem mantendo déficit por dois anos
A inversão do resultado se deve em parte à contaminação dos segmentos industriais, por
meio do desmantelamento das cadeias produtivas provocado pelo aumento das
importações de produtos acabados. Uma provável explicação é o fato desse grupo ser o
mais próximo e, portanto, mais afetado, pelas conseqüências do déficit no grupo de
média-alta tecnologia.
A análise por segmento mostra que o pior desempenho foi o de produtos de petróleo
refinado e outros combustíveis, que teve aumento de 49,8% nas importações. O déficit foi
de 60% em relação a 2010, alcançando US$ 11 bilhões.
Por outro lado, o setor de produtos metálicos teve aumento de 31% nas exportações,
alcançando saldo positivo de US$ 8,6 bilhões, correspondentes ao acréscimo de 112% em
relação a 2010. Porém, esse aumento não foi suficiente para compensar o déficit do
segmento de combustíveis.
3.4 Grupo de Baixa Intensidade Tecnológica – O saldo comercial deste grupo foi de US$
43,6 bilhões, sendo US$ 61,8 bilhões de exportações e US$ 18,2 bilhões de importações.
As exportações de alimentos, bebidas e tabaco, e ainda do grupo madeiras, papel e
celulose, tiveram resultado final positivo de US$ 43,6 bilhões.
O grupo não apresentou mudanças estruturais significativas no período entre 2010 e 2011,
com exceção do setor têxtil, couro e calçados, que em 2010 apresentou déficit na balança
comercial de US$ 207,3 milhões e, em 2011, de US$ 1,45 bilhão.
O setor de madeiras, papel e celulose, por outro lado, mostrou que a crise de 2008 já foi
superada, registrando exportações recordes, da ordem de US$ 9,1 bilhões.
O grupo de alimentos, bebidas e tabaco é o mais dinâmico da economia brasileira,
registrando total de US$ 46 bilhões em exportações e um saldo positivo de US$ 38,9
bilhões. Mesmo tendo ocorrido aumento de 42% nas importações, o segmento apresentou
aumento de 17% no seu saldo comercial.
3.5 Contas de Serviços Tecnológicos – As três contas que fazem parte do déficit
tecnológico – aluguel de equipamentos, serviços de computação e informação e royalties e
7
Monitor do Déficit Tecnológico • Balanço de 2011
8
licenças – acumularam em 2011 o saldo negativo de US$ 23,2 bilhões, aumento de 18,9%
em comparação ao ano de 2010.
A conta de aluguel de equipamentos segue sendo a principal fonte do déficit nos serviços.
Em 2011, ela foi responsável pela remessa de US$ 16,8 bilhões ao exterior, resultado 21,2%
superior ao déficit de 2010. Já os serviços de computação e informação fecharam 2011 com
déficit de US$ 3,8 bilhões, o que representou aumento, de 2010 para 2011, de 15,3%.
Royalties e licenças tiveram saldo negativo de US$ 2,7 milhões em 2011, resultado 10,2%
superior quando comparado a 2010.
O grupo registrou o total de US$ 102,9 bilhões em exportações e US$ 29,8 bilhões em
importações, que perfizeram o saldo de US$ 73,1 bilhões.
O segmento correspondeu a 40,2% das exportações brasileiras em 2011, recorde absoluto
nas relações de troca do Brasil com o exterior. Seis produtos responderam por 90% do
total. São eles: café em grão, soja em grão, fumo em folha, milho, minério de ferro e
petróleo bruto.
De 2006 a 2011, houve evolução de 250,8% no valor exportado total desse conjunto de
produtos, que passou de US$ 26,6 bilhões para US$ 93,3 bilhões. A produção de minério de
ferro teve aumento de 367%, passando de US$ 8,9 bilhões em 2006 para US$ 41,8 bilhões
em 2011. Em comparação ao ano de 2010, a produção exportada de minério de ferro
aumentou 44,6%, de US$ 28,9 bilhões para US$ 41,8 bilhões.
Monitor do Déficit Tecnológico • Balanço de 2011
4. Produtos não industriais
9
Fonte: MDIC e BC
Importação dos grupos tecnológicos (milhões US$ FOB)
Aviação e aeroespacial
Farmacêutico
Material de escritório e informática
Equipamentos de telecomunicações
Instrumentos médicos de ótica e precisão
Alta tecnologia
Máquinas e equipamentos elétricos n. e.
Indústria automobilística
Produtos químicos,excl. farmacêuticos
Equipamentos para ferrovia e material de transporte n.e.
Máquinas e equipamentos mecânicos n.e.
Média-alta tecnologia
Construção e reparação naval
Borracha e produtos plásticos
Produtos de petróleo refinado e outros combustíveis
Outros produtos minerais não-metálicos
Produtos metálicos
Média-baixa tecnologia
Produtos manufaturados n.e. e bens reciclados
Madeira e seus produtos, papel e celulose
Alimentos, bebidas e tabaco
Têxteis, couro e calçados
Baixa tecnologia
Produtos não industriais
Total dos grupos tecnológicos
Total Importado
20072006 2008 2009 2010 2011
Total de importações tecnológicas
Total dos serviços tecnológicos
Despesas dos Serviços Tecnológicos 20072006 2008 2009 2010 2011
Computação e informação
Royalties e licenças
Aluguel de equipamentos
2.414,85
3.623,35
2.718,78
8.873,64
3.572,73
21.203,35
3.419,53
4.898,46
2.655,63
9.491,68
4.819,17
25.284,47
4.950,26
6.124,29
3.339,59
12.657,14
6.367,43
33.438,71
4.134,49
6.115,73
2.938,60
9.100,59
5.187,56
27.476,97
4.004,53
8.206,03
3.961,51
13.145,27
6.495,84
35.813,18
4.486,06
8.680,41
4.371,53
15.594,31
6.818,52
39.950,83
3.525,60
6.535,48
13.595,51
558,61
9.095,90
33.311,10
4.465,91
9.272,68
19.032,94
644,25
13.229,20
46.644,98
6.116,08
14.090,89
28.880,76
1.262,44
18.941,92
69.292,09
5.359,20
12.265,06
20.033,93
702,38
15.340,82
53.701,39
7.745,72
18.497,26
25.556,41
1.728,40
21.754,28
75.282,07
9.084,14
23.819,05
33.681,65
1.823,03
26.219,95
94.627,82
24,31
2.219,08
5.264,66
649,49
6.181,22
14.338,76
54,99
2.887,23
7.253,57
873,76
8.579,11
19.648,66
71,64
4.013,43
12.195,85
1.209,85
11.730,68
29.221,45
259,40
3.301,88
5.840,44
980,82
8.183,30
18.565,84
221,94
4.879,72
13.672,53
1.568,36
13.786,66
34.129,21
302,84
5.994,55
20.476,03
2.155,31
14.732,84
43.661,57
625,23
1.396,33
2.280,59
1.913,44
6.215,59
940,16
1.637,68
3.020,24
2.773,54
8.371,62
1.290,80
2.079,01
4.080,37
3.781,62
11.231,80
1.109,88
1.628,82
3.984,52
3.492,36
10.215,58
1.601,28
2.240,46
5.058,04
4.978,50
13.878,28
2.027,42
2.572,69
7.172,67
6.388,33
18.161,11
75.068,80 99.949,73 143.184,05 109.959,78 159.102,74 196.401,33
16.280,68 20.671,02 30.012,25 17.687,55 22.545,94 29.843,80
91.349,48 120.620,75 173.196,30 127.647,33 181.648,68 226.245,13
2.004,95
1.663,68
4.963,60
8.632,23
2.272,70
2.259,43
5.802,10
10.334,23
2.787,16
2.697,17
7.862,81
13.347,14
2.795,12
2.512,04
9.442,25
14.749,41
3.505,00
2.850,00
13.806,00
20.161,00
4.036,00
3.301,00
16.738,00
24.075,00
63.146,68 82.263,68 116.077,94 95.927,77 131.256,25 158.653,65
Tabela 1
Monitor do Déficit Tecnológico • Balanço de 2011
10
Exportação dos grupos tecnológicos (milhões US$ FOB)
Aviação e aeroespacial
Farmacêutico
Material de escritório e informática
Equipamentos de telecomunicações
Instrumentos médicos de ótica e precisão
Alta tecnologia
Máquinas e equipamentos elétricos n. e.
Indústria automobilística
Produtos químicos,excl. farmacêuticos
Equipamentos para ferrovia e material de transporte n.e.
Máquinas e equipamentos mecânicos n.e.
Média-alta tecnologia
Construção e reparação naval
Borracha e produtos plásticos
Produtos de petróleo refinado e outros combustíveis
Outros produtos minerais não-metálicos
Produtos metálicos
Média-baixa tecnologia
Produtos manufaturados n.e. e bens reciclados
Madeira e seus produtos, papel e celulose
Alimentos, bebidas e tabaco
Têxteis, couro e calçados
Baixa tecnologia
Produtos não industriais
Total dos grupos tecnológicos
Total de exportações tecnológicas
Total dos serviços tecnológicos
Total Exportado
20072006 2008 2009 2010 2011
3.740,72
905,05
496,39
3.579,13
642,95
9.364,24
5.203,61
1.133,98
272,80
2.862,95
767,43
10.240,77
6.063,90
1.482,12
235,26
2.871,47
854,26
11.507,01
4.535,90
1.549,70
203,11
2.045,41
714,32
9.048,44
4.686,22
1.827,85
201,16
1.750,86
849,71
9.315,80
4.662,40
2.191,51
226,11
1.464,06
993,68
9.537,76
2.618,15
14.371,12
6.800,13
531,84
8.082,21
32.403,45
3.200,18
15.008,86
8.181,40
578,48
9.550,31
36.519,23
3.777,35
16.293,46
8.771,62
495,57
10.785,45
40.123,45
2.997,42
9.350,89
7.535,64
345,77
6.975,92
27.205,64
3.130,68
13.971,85
9.438,55
731,66
9.026,02
36.298,76
3.427,48
16.168,94
11.338,59
499,53
11.349,81
42.784,35
29,61
2.050,41
6.109,37
2.113,66
16.949,41
27.252,46
723,88
2.569,30
7.135,55
2.287,72
18.882,21
31.598,66
1.540,83
2.869,62
9.488,52
2.080,21
22.890,65
38.869,83
118,74
2.319,70
5.791,48
1.521,68
14.963,15
24.714,75
175,76
2.839,15
6.733,01
1.817,75
17.851,73
29.417,40
1.152,77
3.344,25
9.369,25
1.841,96
23.385,42
39.093,65
1.557,76
7.232,26
23.967,49
5.542,23
38.299,74
1.717,59
8.125,27
27.667,10
6.039,27
43.549,23
1.758,57
8.651,30
35.372,76
5.606,82
51.389,45
1.326,30
6.722,38
31.736,78
3.853,87
43.639,33
1.485,49
8.737,66
38.323,79
4.771,24
53.318,18
1.587,19
9.137,51
46.089,67
4.940,07
61.754,44
107.319,89 121.907,89 141.889,74 104.608,16 128.350,14 153.170,20
30.149,80 38.741,19 56.052,71 48.386,56 73.565,15 102.869,97
137.469,69 160.649,08 197.942,45 152.994,72 201.915,29 256.040,17
Receitas dos Serviços Tecnológicos 20072006 2008 2009 2010 2011
Computação e informação
Royalties e licenças
Aluguel de equipamentos
101,53 161,16 188,90 209,28 210,00 236,00
150,31 319,41 465,44 433,81 397,00 591,00
76,88 31,26 54,62 49,52 54,00 69,00
328,72 511,83 708,96 692,61 661,00 896,00
42.096,41 47.271,83 52.339,42 36.946,69 46.275,56 53.218,11
Tabela 2
Fonte: MDIC e BC
Monitor do Déficit Tecnológico • Balanço de 2011
11
Computação e informação
Royalties e licenças
Aluguel de equipamentos
Total de serviços tecnológicos
Saldo dos Serviços Tecnológicos
Saldo Tecnológico (Protec)
Saldo Tecnológico (Imp/Exp)
Saldo dos Grupos Tecnológicos
Aviação e aeroespacial
Farmacêutico
Material de escritório e informática
Equipamentos de telecomunicações
Instrumentos médicos de ótica e precisão
Alta tecnologia
Máquinas e equipamentos elétricos n. e.
Indústria automobilística
Produtos químicos,excl. farmacêuticos
Equipamentos para ferrovia e material de transporte n.e.
Máquinas e equipamentos mecânicos n.e.
Média-alta tecnologia
Construção e reparação naval
Borracha e produtos plásticos
Produtos de petróleo refinado e outros combustíveis
Outros produtos minerais não-metálicos
Produtos metálicos
Média-baixa tecnologia
Produtos manufaturados n.e. e bens reciclados
Madeira e seus produtos, papel e celulose
Alimentos, bebidas e tabaco
Têxteis, couro e calçados
Baixa tecnologia
Produtos não industriais
Saldo dos grupos tecnológicos
Total Balança Comercial
Indicadores Tecnológicos do Brasil (milhões US$ FOB) Saldo 2011
1.325,87
-2.718,30
-2.222,39
-5.294,51
-2.929,78
-11.839,11
2007
2007
2006
2006
2008
2008
2009
2009
2010
2010
2011
2011
1.784,08
-3.764,48
-2.382,83
-6.628,73
-4.051,74
-15.043,70
1.113,64
-4.642,17
-3.104,33
-9.785,67
-5.513,17
-21.931,70
401,41
-4.566,03
-2.735,49
-7.055,18
-4.473,24
-18.428,53
681,69
-6.378,18
-3.760,35
-11.394,41
-5.646,13
-26.497,38
176,34
-6.488,89
-4.145,41
-14.130,25
-5.824,83
-30.413,04
-907,45
7.835,64
-6.795,38
-26,77
-1.013,69
-907,65
-1.265,73
5.736,18
-10.851,54
-65,77
-3.678,89
-10.125,75
-2.338,73
2.202,57
-20.109,14
-766,87
-8.156,47
-29.168,64
-2.361,78
-2.914,17
-12.498,29
-356,61
-8.364,90
-26.495,75
-4.615,04
-4.525,41
-16.117,86
-996,74
-12.728,26
-38.983,31
-5.656,65
-7.650,10
-22.343,06
-1.323,50
-14.870,76
-51.844,07
5,30
-168,67
844,71
1.464,17
10.768,19
12.913,70
668,89
-317,93
-118,02
1.413,96
10.303,10
11.950,00
1.469,19
-1.143,81
-2.707,33
870,36
11.159,97
9.648,38
-140,66
-982,18
-48,96
540,86
6.779,85
6.148,91
-46,18
-2.040,57
-6.939,52
249,39
4.065,07
-4.711,81
849,93
-2.650,30
-11.106,78
-313,35
8.652,59
-4.567,91
932,53
5.835,93
21.686,90
3.628,79
32.084,15
777,43
6.487,59
24.646,86
3.265,73
35.177,61
467,77
6.572,29
31.292,39
1.825,20
40.157,65
216,42
5.093,56
27.752,26
361,51
33.423,75
-115,79
6.497,20
33.265,75
-207,26
39.439,90
-440,23
6.564,82
38.916,99
-1.448,25
43.593,33
32.251,09 21.958,16 -1.294,31 -5.351,62 -30.752,60 -43.231,69
13.869,12 18.070,17 26.040,46 30.699,01 51.019,21 73.026,17
46.120,21 40.028,33 24.746,15 25.347,39 20.266,61 29.794,46
-1.903,42
-1.513,37
-4.886,72
-8.303,51
-2.111,54
-1.940,02
-5.770,84
-9.822,40
-2.598,26
-2.231,73
-7.808,19
-12.638,18
-2.585,84
-2.078,23
-9.392,73
-14.056,80
-3.295,00
-2.453,00
-13.752,00
-19.500,00
-3.800,00
-2.710,00
-16.669,00
-23.179,00
-21.050,27 -34.991,85 -63.738,52 -58.981,08 -84.980,69 -105.436,11
1,50 1,74 2,22 2,60 2,84 2,98
Tabela 3
Fonte: MDIC e BC
Monitor do Déficit Tecnológico • Balanço de 2011