Motivacao e Autonomia

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Texto sobre Motivação e Autonomia no processo de Ensino e Aprendizagem de Língua Estrangeira.

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2.2 A motivao

A motivao definida para algo que as pessoas decidem fazer e que estodispostas a segurar tal atividade porque se sentem energizadas ao realiz-la. Amotivao tambm se define como o processo que guia o indivduo a umdeterminado tipo de meta a ser conquistada. Isto faz com que nossas forasbiolgicas, emocionais, sociais e cognitivas ativem o nosso comportamentomotivacional.

Portanto, motivao deriva da interao tanto de fatores conscientescomo de inconscientes tais como intensidade de desejo ou necessidade,estmulo ou valor de recompensa da meta, e expectativas do indivduo. Estesfatores so as razes que cada um tem para comportar-se em certo caminhomotivacional. O entendimento da motivao, portanto, promove umacompreenso do indivduo como ser humano inserido em um contexto social noqual este interage, modificando-o e sendo modificado.

A interao com o meio afeta seu sistema de crenas e valores,tornando-os modificveis. Como os objetivos so escolhas do indivduo, elespodem variar conforme o momento em que o indivduo se encontra e podem,tambm, ter valorao diferenciada, dependendo desse momento. Dornyei,(1998:118) explica a motivao atravs de vrias concepes e dentre umadelas ele afirma que:

Um processo atravs do qual uma certa soma de forasinstigadoras crescem, iniciam a ao e persistem atque outras foras apaream para enfraquec-la e, emconsequncia disso, terminar a ao, ou mant-la at oresultado planejado ter sido alcanado.

Assim como, a motivao um dos fatores preponderantes naaprendizagem de lnguas estrangeiras. Devido o fato de que para que aaprendizagem acontea existem fatores intrnsecos e extrnsecos queinfluenciam neste processo. (Deci& Ryan 1991) explicam que os fatoresintrnsecos so inatos e os extrnsecos ligados aos fatores do ambiente. Almdisso, a motivao a fora que mobiliza a pessoa a interagir no ambiente.Portanto, as necessidades bsicas impulsionam a pessoa, pela motivao, aao no contexto em que vive. (Ryan &Deci, 2000). Assim, a motivaoconsiste em determinadas aes que levam as pessoas a alcanarem seusobjetivos.

Segundo a Teoria da Auto Determinao de (Deci& Ryan 1985) amotivao intrnseca definida como a realizao de uma atividade para a suasatisfao inerente. Uma pessoa intrinsicamente motivada atrada pelodivertimento e desafio que tal ato de realizao de uma tarefa prope. Por estarazo, a motivao intrnseca nos seres humanos penetrante e empolgante.Esta tendncia motivacional natural um elemento crtico no desenvolvimentocognitivo, social, e fsico porque por meio da atuao sobre interessesinerentes de algum que cada um cultiva em conhecimento e habilidades.

As inclinaes de interessar-se pela novidade, assimilar ativamente, eaplicar produtivamente as nossas habilidades no se limitam infncia. Mas uma caracterstica significante da natureza humana que afeta a realizao, apersistncia e o bem-estar atravs de pocas de vida. Logo, todos osaprendizes possuem motivaes intrnsecas para aprender no que ele se sentefascinado e desafiado. Isto algo inerente a vida natural das pessoas.

Todavia, a motivao extrnseca um construto que prega sempre queuma atividade seja feita para alcanar algum resultado separvel. Ou seja, osaspectos do ambiente externo em que a pessoa se encontra influenciam narealizao de uma tarefa ou atividade principalmente porque a realizao assimproduzir uma espcie de recompensa ou benefcio depois da realizao.Diferentemente de algumas perspectivas que examinam o comportamentoextrinsecamente motivado como invariavelmente no autnomo, a Teoria deAuto Determinao prope que a motivao extrnseca pode variar muito nograu at que se alcance a autonomia.

2.2.1 A motivao no processo de ensino-aprendizagem do Ingls como LE

No processo de ensino-aprendizagem a motivao deve estar presente emtodos os momentos da sala de aula. Isto , ela ser a condutora que levar oaluno a obter o desenvolvimento necessrio para garantir a sua aprendizagem.Segundo Crookes e Schmidt (1991:480) a motivao se torna importante "namedida em que controla o engajamento e a persistncia nas tarefas deaprendizagem". Isto ocorre, quando um aluno est envolvido intensamente emcerta atividade proposta pelo professor. Havendo um interesse que o leva aoesforo e persistncia de terminar aquela atividade para afirmar a suacapacidade de aprender e de se mostrar autnomo ao terminar a tarefa comsucesso.

A motivao do aluno um fator importante para o sucesso naaprendizagem do Ingls como Lngua Estrangeira (doravante LE). Deste modo,para que haja aprendizagem, necessrio que haja, ao mesmo tempo,envolvimento do aluno. Gardner (1985, p.10) define a motivao como "adimenso na qual um indivduo trabalha para aprender a lngua por causa deum desejo de assim o faz-lo e a satisfao experimentada nesta atividade".

Portanto, observa-se que o aluno somente se envolver com o Inglscomo LE em sala aula se esta disciplina fizer sentido as suas expectativas. Ouseja, ela dever se incluir como uma das metas de interesse da aprendizagempara o aluno se mostrar estimulado. De acordo com Vygotsky (1984, p.101), oser humano um ser social que se constri atravs da interao queestabelece com outros indivduos, mediada pela cultura vigente. Logo, elenecessita ser motivado a buscar conhecimento para seu prpriodesenvolvimento como indivduo.

A motivao dos alunos em sala de aula se reflete em dois processosinterpessoal e intrapessoal (Tuner& Patrick, 2004). A motivao intrapessoalno sentido que os alunos abrigam orientaes pessoais e crenas que afetam amotivao deles e desempenho, por exemplo, interesses, conquistas, objetivos;(Elliot, 1999; Tobas, 1994). Entretanto, a motivao intrapessoal no sentidode que a qualidade da motivao pessoal de um aluno depende, em parte, daqualidade da relao estabelecida pelo professor, por exemplo, o quantoenvolvido e assistente o professor . (Eccles &Midgley, 1989).

Logo, o professor necessita fazer com que aprender seja uma aventuraprazerosa. Isto , fazer com que o aluno queira aprender porque divertido ouporque o ldico tambm faz parte do processo de ensinoaprendizagem.Segundo Schwartz (2002), a criana automotivada paraqualquer prtica, principalmente a ldica, onde denota a importncia dessasatividades para a sua formao, o seu desenvolvimento, de tal modo, beneficiaa procura pela conservao de tais atividades.

Quando as atividades so bem exploradas, promovendo a socializao eo desenvolvimento pessoal, cognitivo e social, torna-se condio bsica napratica educativa. Atravs da nfase na descoberta o professor pode assimilaros fazeres e saberes, das palavras, dos fatos, dos sentimentos, dos valores, eda cidadania de quem busca o aprendizado. Assim sendo, quando o alunoencontra este sentido de aprender em uma de suas aulas, a motivao despertada.

O papel do professor, segundo Huertas (2001), no o de influenciar oaluno quanto s suas habilidades, conhecimentos e atitudes, mas o de facilitara construo por parte deles do processo de formao. Frente a essa ideia, oprofessor influenciar o aluno no desenvolvimento da motivao daaprendizagem. Para o autor, quanto mais consciente for o professor comrelao motivao, melhor ser a aprendizagem de seu aluno. Deste modo, oprofessor precisa tentar descobrir o que j motiva o aluno e o que ele podeusar em sala de aula para despertar ainda mais a motivao do aluno.

Nas aulas de Lngua Inglesa esta investigao imprescindvel para queo professor tenha em mos possveis instrumentos de trabalho para facilitar noprocesso de ensino-aprendizagem. Pois, a razo da aprendizagem pode serencontrada por este aluno atravs do que ele gosta na Lngua Inglesa. Ondetambm o professor pode tomar o sentido da autonomia para que este alunocontinue cada vez mais buscando a aprender algo que o desperte dentro doIngls como LE. Assim, a ligao entre a motivao e a autonomia conectadasatravs dos aspectos que fazem os alunos aprenderem. Levando o professor aincentivar o aluno a cada vez mais buscar para si a aprendizagem do Inglscomo LE.

2.3 Autonomia

A autonomia est relacionada autorregulamentao, motivao e aum processo profundo de responsabilidade, livre escolha e educaodemocrtica. Estes aspectos se unem para que a aprendizagem acontea deforma mais sutil. Em outras palavras, o ensino no pode ser algo forado; eleapenas deve encorajar e guiar a aprendizagem. O impulso para se aprenderdeve partir do aprendiz por um motivo de interesse no material de trabalho oudo assunto em questo.

Deste modo, um aluno autnomo responsvel pelo seu processo deaprendizagem e por isto a motivao se faz como um aspecto preponderanteneste processo. O princpio da motivao no processo de aprendizagem estconectado as motivaes pessoais, aspiraes, aes e desenvolvimentos queo aluno perpassa para alcanar seu objetivo em algo que queira aprender.

Com base nisso, preciso tambm levar em conta que a autonomia s possvel de ser exercida no ambiente escolar se houver vontade e habilidadepor parte do aprendiz em faz-la. Com a finalidade do professor e do prprioambiente escolar propiciar as reais condies e oportunidades para exerc-la.Por sua vez, preciso considerar que dever existir por parte do aprendiz umavontade de agir autonomamente. Este aspecto est ligado intimamente afatores como a motivao e confiana para que ele tenha a real segurana deque poder realizar alguma tarefa proposta. De acordo com Freire (1996: 66-67):

O respeito autonomia e dignidade de cada umimperativo tico e no um favor que podemos ou noconceder uns aos outros. Saber que devo respeito autonomia e a identidade do educando exige de mimuma prtica em tudo coerente com este saber.

2.3.1 A autonomia como parte integrante do processo de ensinoaprendizagemdo Ingls como LE

Segundo Reeve (2003, p. 375) autonomia , portanto, uma experinciainternamente localizada. Uma inteno de agir que pode ser medida atravs deautos-relatos de uma interna percepo e de uma vontade elevada sobre suasaes. Por este motivo, a autonomia um processo que pode ser maistrabalhado pelos professores. Fazendo com os alunos discutam e reflitam maisdentro do ambiente escolar. Possibilitando tambm aos alunos a oportunidadede terem mais voz e poderem interagir socialmente e culturalmente.

O interesse pelo tema autonomia no processo de aprendizagem surgiupela necessidade de encorajar os meus alunos do 6 e do 9 ano do EnsinoFundamental II a se tornarem pessoas mais confiantes e autnomas em sala

de aula. Para assim, produzirem com mais facilidade as suas tarefas como osexerccios gramaticais do material didtico em que trabalho ou qualquer outraatividade de foco estrutural da lngua. Acredito que o ensino - aprendizagem dofoco na forma da lngua estrangeira pode facilitar o desenvolvimento dainterlngua para que se atinja mais sucesso na aprendizagem do Ingls comoLE. Nicolaides discorre que:

Em princpio, todo o ser humano autnomo, tantoque capaz de aprender milhares de tarefas ao longode sua vida e acaba por ser capaz de faz-las um diasem a ajuda de outro. Na aprendizagem de lnguasno pode ser diferente; ela se d pormeio da interaosocial (Nicolaides, 2003, p. 180).

Alm do fato de que almejaria que eles fossem mais aptos a buscaremum conhecimento lingustico maior dentro do processo de aprendizagem doIngls como Lngua Estrangeira. Escolhi estes nveis de alunos para minhasinterpretaes na pesquisa devido o fato de que o Ingls como LE est sendoapresentando a muitos deles no incio do 6 ano. Contudo, no 9 possoconfrontar se ao trmino do curso Ensino Fundamental II a influncia damotivao na autonomia pode ajud-los a compreender melhor o Ingls comoLE. De tal modo, posso identificar os aspectos, caractersticas e sentimentosque estes alunos ao se depararem com o Ingls como LE produzem. Dealguma forma, os alunos levam consigo estes sentimentos em seus anos devida escolar.

O desenvolvimento da autonomia como uma capacidade primordialdepender dos recursos e das prticas pedaggicas que devero ser bemescolhidas, com o intuito, de promover efetivamente o exerccio do automonitoramentoda aprendizagem. Desde que, as estratgias de aprendizagemestejam integradas umas com as outras. Assim, ser possvel desenvolver acompetncia de aprendizagem dos alunos ao longo da vida.

Logo, o tema autonomia me encoraja a desenvolver uma pesquisa emque me permita refletir sobre as dificuldades de engajamento dos alunos, emtarefas de aprendizagem do Ingls como LE atravs de exerccios gramaticais.Alm disso, questionar como podemos transformar estas atividades emexperincias mais concretas e significativas para a autonomia naaprendizagem do Ingls.

Um dos objetivos principais da pesquisa : entender quais so osaspectos que levam os alunos a se engajarem ou no nas tarefas deaprendizagem do Ingls como Lngua Estrangeira atravs de exercciosgramaticais. Verificar se estas atividades propostas ajudam os alunos aconstrurem sua autonomia no processo de ensino aprendizagem.

Assim, atravs da incluso da autonomia pelo professor os alunospodero aprender a tomar decises que os faro crescer e desenvolver a sualinguagem comunicativa. Contribuindo tambm para uma mudana decomportamento motivacional e os envolvendo mais significativamente nastarefas em sala de aula. Portanto, espero que com a ajuda da autonomia osalunos possam compreender melhor o significado de estudar o Ingls como LE.Porque ela necessria para que os alunos entendam os discursos que nosrodeiam.

Segundo Kenny (1993: 436) ele apresenta outra proposta de autonomia que serefere ao mesmo sentido de que me expresso com relao ao crescimentopessoal do meu aluno atravs da autonomia. Este afirma que a autonomia no apenas a liberdade para aprender, mas tambm a oportunidade de tornar-seuma pessoa. Enfim, o professor deve auxiliar o seu aluno a fazer suas prpriasescolhas em sua aprendizagem. De forma que possa tambm tomar seusprprios caminhos em sua vida escolar e pessoal.

Particularmente, sinto a necessidade de ajudar os meus alunos a seremmais autnomos para encoraj-los a se sentirem como alunos globais. Em outras palavras, um aluno quando apresenta ter certa motivao para aprendero Ingls como LE por algum motivo pessoal ou externo; o professor deve usaresta caracterstica como um fator motivacional. Anseio que esta necessidadecresa como uma forma de aprendizagem pessoal e que o faa buscar maisconhecimento para si.

Enfim, tornando-o um aluno que possa se comunicar com outras pessoasde diferentes partes do mundo em Ingls. Este aluno de algum modo setransformar em um cidado global em que utilizar o Ingls como umamaneira de estar conectado ao mundo globalizado. Tendo a oportunidade deabrir caminhos para a sua prpria realizao pessoal ou profissional.

J que o Ingls uma das principais lnguas que possibilita abrir novoshorizontes para a pessoa que tem certa fluncia nela. Pelas vrias causas quecertamente temos conscincia de que o Ingls usado como a principal lnguado comrcio, tecnologia, comunicao, cincia, conferncias acadmicas,negcios, entretenimento, aeroportos e controle de trfego areo, diplomacia,rdio, jornais, livros, esportes, turismo, competies internacionais, msica pop,propaganda, etc e, cada vez mais. Neste sentido Paiva (2005) argumentaque:

O ingls uma epidemia que contamina 750 milhes depessoas no planeta[1]. Essa lngua sem fronteiras estna metade dos 10.000 jornais do mundo, em mais de80% dos trabalhos cientficos e nos jarges de inmerasprofisses, como a informtica, a economia e apublicidade (Paiva, 2005, p. 10).

2.4 A Relao entre autonomia e motivao na sala de aula de Inglscomo LE

Na minha avaliao, a autonomia envolve participao ativa dos aprendizes emdiferentes aspectos da aprendizagem e do uso de uma lngua tanto dentrocomo fora da sala de aula. Incentivar um aluno a ser autnomo no processo desua aprendizagem tentar desenvolver nele certas responsabilidades comocidado participativo. Elas podero influenciar significativamente em novasestratgias de aprendizagem.

Nas aulas de Lngua Inglesa a investigao sobre o que os motive aaprender imprescindvel para que o professor tenha em mos possveisinstrumentos de trabalho para facilitar no processo de ensino-aprendizagem.Pois, a razo da aprendizagem pode ser encontrada por este aluno atravs doque ele gosta na Lngua Inglesa. O professor pode tomar o sentido daautonomia para que este aluno continue cada vez mais buscando a aprenderalgo que o desperte dentro do Ingls como LE. A ligao entre a motivao e aautonomia conectadas atravs dos aspectos que fazem os alunos aprenderem,leva ento, o professor a incentivar o aluno a cada vez mais explorar para si aaprendizagem do Ingls como LE.

Ellis (2002), Borich (1997), Dorney (1998), Keller (1983) e Malone (1981)assinalam o papel da motivao na aprendizagem por causa de suaimportncia, na aprendizagem de Lngua Estrangeira onde o enfoque dadoao aprendiz. Isto , se ao aluno no se sente motivado a aprender, elefatalmente se influenciar por crenas negativas com relao ao seu processode ensino aprendizagem.

Segundo (Deci&Ryan, 1987) a motivao do aluno est relacionada aoconceito da intencionalidade. As intenes refletem uma alta autonomia e estoassociadas com tipos autnomos de motivao, por exemplo, motivaointrnseca e norma identificada na teoria de autodeterminao. Ou seja, aautonomia somente desenvolvida na sala de aula se houver um fatormotivacional profundo. Fazendo com que o aluno se sinta encorajado a buscarpara si prprio seus interesses, preferncias, objetivos e valores para suaaprendizagem.

De acordo com Celani (1993, p.17) se desejarmos que o Ingls tenhaum papel relevante no ambiente escolar; necessrio que ele assumasignificado e propsito conectados com a vida cotidiana fora da escola. Pensoque o olhar do professor com relao ao ensino do Ingls como LnguaEstrangeira no apenas preparar o cidado para domin-la. Mas, preparar osalunos atravs de uma viso crtica para o porqu de aprend-la e us-la.

[...] Em outras palavras, a lngua inglesa precisa passar a ser ensinadacom o intuito de formar cidados do mundo e no aqueles capazes deinteragir com turistas estrangeiros, de trabalhar como intrpretes, etc. (...)O importante , contudo, no esquecer que, em ltima anlise, os nossosalunos precisam adquirir domnio da lngua estrangeira para o seu prpriobem e para se tornarem mais aptos a enfrentar os novos desafios que omundo coloca no seu caminho. So eles que tm que aprender a dominara lngua inglesa, jamais deixando que a lngua inglesa comece a dominlos.(Rajagopalan, 2005. p. 45)