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NA RESPONSA_1 sonho GRANDE Todo mundo tem um. E para chegar lá é preciso começar do começo. Se bancar e assumir o que você deseja é o primeiro passo.

Na Responsa #01

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Sonho grande: todo mundo tem um. E para chegar lá é preciso começar do começo. Se bancar e assumir o que você deseja é o primeiro passo.

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Page 1: Na Responsa #01

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sonhogrande

Todo mundo tem um. E para chegar lá é preciso começar do começo. Se bancar e assumir o que você deseja é o primeiro passo.

Page 2: Na Responsa #01

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Salve, Salve JovenS de reSponSa!É com grande satisfação que começamos o segundo semestre com

mais uma edição da Na Responsa, que agora tambem está dispo-

nível na internet. Acabamos de lançar nossas páginas nas redes so-

ciais, dando um passo importante para fortalecer a identidade da

rede e consolidar um canal de comunicação próprio do projeto.

Mais do que as novas iniciativas em si, no entanto, é importan-

te destacar o momento que estamos vivendo. Após pouco mais de

3 anos de atividades, conseguimos provar, por meio de números,

que o projeto é eficiente. Jovens com atitude são naturalmente

mais conscientes. Prevenção funciona sim!

Agora, estamos começando uma nova fase. O desafio é o pró-

ximo passo. Na Ambev, como vocês verão na revista, gostamos

de SONHAR GRANDE, e esse é o espírito que toma conta da rede,

inspira nossas novas atividades, e foi a proposta para as próximas

páginas dessa edição. Espero que gostem. Boa leitura!

Abraços,

RodRigo Moccia [email protected] de Responsabilidade Social iNiciaTiVa: ambev | coNTEÚdo TÉcNico: ambev > Equipe: Ricardo Rolim, Rodrigo

Moccia, guilherme Mello LYNX coNSULToRia: Equipe: Bettina grajcer, Bruna de Paula, Fátima Viscarra, Márcia gonçalves e Stella Pereira de almeida | PRodUÇÃo dE coNTEÚdo E PRoJETo gRÁFico: Énois - agência Escola de conteúdo Jovem > cooRdENaÇÃo: amanda Rahra e Nina Weingrill; EdiToRa dE TEXTo: Érica Teruel | EdiToRES dE aRTE: andré Rodrigues e Juliana Mota | REPÓRTERES: Karoline Maia, Kayam Mendes, Harrison Kobalski e Vanessa Ribeiro | FoTÓgRaFoS: Rodrigo Braga e Bia alves | coLaBoRadoRES: Bernardo França, Larissa Ribeiro, Romolo, Zé Vicente | agRadEciMENToS: alvaro dias, Vera colonelli e as oNgs Unas, cieds, acM e cipó. FoTo caPa: Rodrigo Braga.

facebook.com/NarespoNsajoveNsderespoNsa.tumblr.com

dê um like e receba todos os dias Novidades Na sua liNha do tempo!

ÉnoIS_ Quatro

jovens que bancam

a própria felicidade.

TeSTe_ Quem

é você no #face?

papo KBeÇa_ Quando a batalha

vira poesia.

por denTro_ Um jogo salva vidas!

É maSSa_ Drinks, futebol,

vídeo, fotografia,

balada! Ufa!

dá grana?_ Mais dinheiro

no seu bolso.

“Gostei muito das dicas de como fazer um sarau. A matéria de capa

também ficou bem legal.”

Dingos, São Paulo

Ao mesmo tempo que

são descontraídas,

as matérias trazem

conteúdo riquíssimo

para formação destes

jovens. Sucesso total,

com a revista!

Maria Casarin, São

Paulo

“A Na Responsa conversa

diretamente com os

jovens porque trata

os assuntos com uma

linguagem bacana. Ter

jovens na produção

aproxima o texto de quem

está lendo.”

Camila Vaz, São Paulo

“A revista é criativa,

diferente por ser

voltada para o

jovem.” Thainá

Oliveira, São Paulo

A gente sonha alto, mas vai de elevador.

Page 3: Na Responsa #01

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Nem monstros, nem fantasmas, nem bruxas. Quando a gente cresce, vira adulto, fica com medo de um personagem que anda por aí, solto, em plena luz do dia: o jovem. Para entender por quê a nova geração sempre deixa a galera mais velha sem dormir, o repórter Kayam entrevistou a psicóloga Rosely Sayão. Se liga nessa “DR”:

o jovem sempre ameaçou o mundo adulto porque ele é contestador”

o loBo mau?

Kayam: o adulto tem medo do jovem? Rosely: O jovem sempre ameaçou o mundo

adulto porque ele é contestador. Quando dei-

xamos de ser criança, deixamos também de

ser totalmente dependentes e isso assusta.

K: como deveria ser essa relação?R: O adulto poderia ouvir mais o jovem, o que

não quer dizer aceitar ou acolher seu pensa-

mento. Se o adulto assumisse mais seu lugar

de maturidade e servisse de suporte para o jo-

vem, as coisas poderiam melhorar muito.

K: E como está a escola nesse contexto?R: A escola se recusa a ouvir o jovem. Esse diá-

logo, entre passado e futuro, é importante. O

jovem tem que poder colaborar com o que já

está estabelecido, apresentando novas ideias.

K: o jovem tem esse poder?R: As mudanças do mundo foram sempre

impulsionadas por movimentos jovens. No

Brasil, essa presença do jovem estava calada

há muito tempo, apagada por questões indi-

vidualistas. Hoje, vejo que eles conseguiram

mudar isso e olhar mais para a sociedade.

Rosely: Por que você quis discutir a ques-tão do medo entre jovens e adultos?Kayam: A minha mãe sempre acha que eu

estou fazendo algo que não estou, mentindo.

Nunca entendi o por quê.

R: desconfiança e o medo se relacionam?K: Sim, minha mãe teme por não saber como

eu vou levar minha vida.

R: a escola também sente medo do jovem? K: Muita gente entende a palavra “professor”

como sinônimo de superior. Além disso, a es-

cola é encarada como o centro do conheci-

mento, e não um gerador de debates e ideias.

R: E como você reage a isso?K: Já me encrenquei por criticar o que era

precário e participei de alguns projetos que

contribuíram com a escola. As coisas ficam

melhores quando os alunos podem participar.

R: como nas manifestações de junho?K: Achei interessante que no começo muitos

adultos diziam que os jovens estavam lá para

criar confusão. Depois, muitos desses mesmos

adultos passaram a apoiar os movimentos.

kaYam meNdesEstudante, 17 anos, morador do bairro

Capão Redondo, São PauloroselY saYÃoPsicóloga e consultora em educação, 63

anos, é colunista da Folha de S.Paulo

Page 4: Na Responsa #01

4_na responsa

Sem reSSaCaComo Se dIverTIr

jogo justo

QUEM SE iMPoRTa (2012), de Mara Mourão

– O documentário conta a

história de empreendedores

sociais de sete países

diferentes: Um filme para

quem acredita que pode

mudar o mundo.

quemseimporta.com.br

Karoline Maia

reDaÇÃo

O futebol de várzea, além de levar multidões aos campinhos, também

é, cada vez mais, um esporte de inclusão. O Autônomos e Autônomas

Futebol Clube (autonomosfc.com.br), por exemplo, tem meninos

e meninas que entram em campo sem experiência – e sem juiz. A

ONG Urece Esporte e Cultura (urece.org.br) organiza partidas entre

cegos, que se orientam pelo barulho da bola. Já no Instituto Bola

pra Frente (bolaprafrente.org.br), o Futebol de Três Tempos tem as

regras elaboradas pelos jogadores. Para que a diversidade e o respeito

dividam o campo com a vontade de marcar gols.

Veja como organizar um Futebol de Três Tempos no seu bairro:

apito inicial! Junte os participantes para elaborar as regras do jogo. Por

exemplo: gol de menina vale mais ou palavrões podem tirar pontos.

Bola em jogo: hora de correr e, claro, respeitar o que foi acordado.

Fim de jogo. Os jogadores sentam para conversar sobre a partida. As

regras foram cumpridas? O que pode ser mudado para o próximo jogo?

Veja o vídeo: http://migre.me/fpr1N

tudo pode ser

Page 5: Na Responsa #01

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Ô, lá em casa!

Morangodoidoabacaxique

guacaMoLe

SoNHo gRaNdE, livro de Cristiane

Correa – História dos

empreendedores Jorge

Paulo Lemann, Marcel

Telles e Beto Sicupira que,

a partir de um sonho,

construíram uma das

maiores empresas do país.

EU NÃo QUERo VoLTaR SoZiNHo (2010), de

Daniel Ribeiro – Leonardo,

um adolescente cego, se

apaixona pelo novo aluno

da escola. O curta é sobre

a inocência e está no site:

eunaoquerovoltarsozinho.

com.br

iMagiNa Na coPa

Uma vez por mês, o

grupo anuncia missões

que qualquer pessoa, em

qualquer lugar do país,

pode ajudar a realizar para

melhorar o Brasil, como a

coleta seletiva, por exemplo.

imaginanacopa.com.br

a dRoga da oBEdiÊNcia,

livro de Pedro Bandeira – O

misterioso comportamento

obediente e o desapareci-

mento de estudantes de

diversos colégios intriga os

Karas, grupo de amigos que

são o avesso dos coroas e o

contrário dos caretas.

Receber os amigos em casa, além de divertido, pode ser uma opção

mais econômica. Aqui vão algumas dicas do que fazer para dar água na

boca da galera:

Corte o abacate ao meio e retire o caroço e a casca. Com um garfo, amasse todo o abacate em um recipiente. Acrescente o resto dos ingredientes. Coloque sal e azeite a gosto.

vanessa ribeiro

Sua mãe diz que o importante é ter carteira assinada. Sua tia jura que ser servidor público é a escolha mais segura. Seus amigos

falam que estudar é besteira. Todo mundo passa por isso. Acreditar em um sonho e correr atrás dele é, às vezes, entrar em conflito

– pacífico, claro – com o mundo. Separamos algumas histórias de gente que conta por quê valeu a pena não ceder:

anDré roDrigues

Page 6: Na Responsa #01

6_na responsa

festa cheiapreparar apoNtar fogo

Vai fazer um evento e está com medo de que ele acabe miado?

Aqui vai um guia que pode ajudar você a divulgá-lo na comunidade

e garantir a casa abarrotada de gente.

1. Defina o público que você quer atingir.

São jovens? Crianças? É uma balada

para terceira idade?

2. Faça uma lista dos espaços em que

você vai divulgar o evento. Lembrete:

prefira lugares de maior circulação de

gente.

3. E, óbvio, já pras redes sociais. Conte

com seus amigos para fazer barulho.

Faça um mapeamento de blogs e grupos

do Facebook, como o da Na Responsa,

que possam divulgar suas ações.

1. Abuse da criatividade para abordar

as pessoas: vale fazer uma parceria

com a pizzaria local para que eles

colem seu flyer na tampa da caixa

da pizza. Tudo é uma questão de

orçamento e meta de público. No

virtual, crie o evento e convide geral.

2. Existem informações que NUNCA

podem faltar: o quê, onde, quando

(dia e hora), quanto e informações

adicionais, como confirmar

presença, por exemplo.

1. Avise seu público com pelo menos

uma semana de antecedência para

que ele tenha tempo de se programar

– para contatar a imprensa, esse

tempo é ainda mais importante, já

que cada veículo tem sua dinâmica.

2. Se quiser saber qual a repercussão

gerada, crie uma hashtag com o

nome do encontro (#baladablack)

e divulgue-a nos materiais de

comunicação. Assim você acompanha

o que foi postado na rede.

reDaÇÃo

Page 7: Na Responsa #01

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pra postar No facebook

#FiCaDiCa

daNdo um tapa No seu vídeoVídeo escuro, câmera tremida e áudio

com ruído nunca mais! Siga as dicas e

transforme seu filme num blockbuster!

1. Antes de ligar a câmera, pense no

vídeo que vai fazer.

2. Escolha lugares bem iluminados e não

grave no contraluz (quando há muita luz

atrás do objeto). Tenha cuidado com a

sombra no rosto das pessoas em cena,

como de bonés, por exemplo.

3. Faça movimentos de câmera lentos

e não abuse do zoom.

4. Se usar o microfone da câmera, que

capta todo o som ambiente, tente fazer

as entrevistas em lugares silenciosos.

5. Na hora de editar, a simplicidade é

essencial. Use efeitos com moderação!

Vídeos curtos (de até 3 minutos) fazem mais sucesso. Seja sucinto e selecione apenas as melhores partes.

Coloque o celular de lado e venha já para o mundo offline. Pra

quê? Montar sua própria câmera fotográfica. E mais: baratinho.

É muito divertido e, por incrível que pareça, não é nada

complicado. Bora tentar?

Pegue um recipiente fechado e com

tampa, como uma caixa de sapato

ou uma lata, e pinte completamente

por dentro com tinta nanquim ou

guache preta.

Observe: está entrando luz na caixa?

Passe fita isolante sobre furos e frestas

até que ela esteja completamente

escura e sem buracos.

Faça um pequeno furo com

agulha no centro da tampa de sua

caixa e passe fita isolante por

cima desse pequeno buraco, pelo

lado de fora.

Vá até um quarto escuro, em que não

tenha entrada de luz. Com fita dupla-

face, cole papel fotográfico (vendido

em lojas especializadas) no fundo da

caixa, bem no centro.

Hora de ir pra rua! Escolha o que deseja

fotografar, posicione a câmera, abra a fita

isolante do furo por mais ou menos 10

segundos, em um dia ensolarado, sem

mexer a caixa, e então feche o buraco.

Pronto, agora é só revelar a foto! Para

aprender a fazer a revelação em casa,

acesse a página da Na Responsa no

Facebook: facebook.com/naresponsa.

reDaÇÃo

Harrison KobalsKi

Page 8: Na Responsa #01

8_na responsa

veja aqui um vídeo de batalha:

facebook.com/naresponsavanessa ribeiro e ériCa teruel roDrigo braga

Page 9: Na Responsa #01

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como se sair bem Numa batalha#FiCaDiCa

“TENHo diFicULdadE quando a batalha

não tem muito público. Quanto mais pessoas

na plateia, mais empolgado fico”, conta Murilo

Soares, 20 anos. Ele não luta boxe nem MMA.

Os duelos onde marca presença acontecem na

rua, em praças e eventos culturais: são as ba-

talhas de MCs, competições de rap em que os

mestres de cerimônia se enfrentam com rimas

improvisadas e lances rápidos são criados com

base na criatividade.

Os duelos ou rinhas, como também são cha-

mados, têm dois estilos, o de sangue e o racional.

No primeiro, os competidores se alternam em três

rounds e, em cada um, têm 40 segundos para fa-

zer o ataque, zoar e desestabilizar o rival. No racio-

nal (ou temático), vence quem melhor desenvolver

rimas sobre determinado assunto. MC Mamuti,

vencedor de batalhas importantes, conta quais te-

mas são comuns no ringue: “São os fatos mais co-

mentados no momento, em política, esportes, al-

guns escândalos”. Por isso, estudar é essencial para

não fazer feio na frente da galera. “Um bom MC

é um MC informado”, resume. A tiração de sarro

também é elemento básico das batalhas: balança

o adversário e conquista a plateia.

O sucesso desses encontros, que começaram

no país nos anos 90 e hoje se multiplicam, vem de

seu aspecto inusitado: “Parece mágica. Encanta

ver duas pessoas se enfrentando e cantando o dia

a dia”, explica Mamuti. E se engana quem acha

que a plateia é formada apenas com a galera do

hip hop. “O público é jovem, independente de tri-

bo, e conquista muitos curiosos”, diz Mamuti.

TREiNo, TREiNo, UM PoUco MaiS dE TREiNo “Pra participar não tem ensaio, tem treino”, expli-

ca Murilo, que, antes de começar a competir, já

praticava com um amigo no busão, voltando das

“para as batalhas não tem ensaio, tem treino”

batalhas. Para Gabriela de Brito, 18 anos, o

segredo é o foco: “Tem gente que leva umas

coisas prontas. Eu faço tudo na hora”.

Gabi, como é chamada, conheceu os due-

los por acaso. “Estava dando um rolê, passei em

frente a uma batalha e me interessei”. A pre-

dominância de homens nas competições não

a assustou. “Pensei: eu quero entrar, eu consi-

go”. E sempre há surpresa nos olhares da gale-

ra quando ela chega: “Se estou em um evento

novo, muita gente se espanta e tem MC que

fala ‘ah, essa não vai rimar nada’”. A resposta

vem na hora do duelo. Em oito meses compe-

tindo, Gabi já venceu seis batalhas racionais.

E se der um branco na hora do “vamo vê”?

“Elaborei uma rima durante a fala do adversá-

rio e, no meu direito de resposta, esqueci o que

tinha pensado!”, conta Murilo, rindo.

Fim do jogo, é hora do júri – às vezes, a pró-

pria plateia – decidir o vencedor. Gabi e Murilo

concordam que perder é normal, ainda mais

quando o rival faz bonito. “Se a batalha foi de

alto nível, nem encano”, resume o MC. As vitó-

rias vêm com prêmios. Alguns práticos, como

horas de estúdio ou uma grana, e outros bem

esquisitos, como goiabada e até saboneteira!

acompanhe no canal cultura de Ponta a

agenda das batalhas:http://bit.ly/16JPpLJ

1 Foco! Improvisar e rimar ao mesmo tempo não é brincadeira.

Se você estiver desconcentrado, pode perder um bom gancho.

2 Leia muito e tente aprender palavras novas, pra pensar em ri-

mas inusitadas e surpreender o adversário.

3 Sempre que puder, treine. Você só vai ganhar desenvoltura na

improvisação se já tiver feito isso várias vezes.

4 Não fique nervoso. Nas batalhas de sangue, você vai ser muito

zoado e isso faz parte do jogo.

5 Busque entender seus pontos fracos e corrigi-los. Assim, você

vai se sair melhor a cada duelo.

Page 10: Na Responsa #01

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KayaM MenDes

larissa ribeiro

SalvandoVidas

InÍCIo

FIm

Num almoço em família, quando você percebe que o adulto está “passando da conta”, como fala com ele?

Ele chegou em casa visivelmente alterado por causa da bebida. o que você faz?

De forma calma, como se estivesse pedindo pra ele passar o sal.

Repete, pela milésima vez, que está cansado dessa atitude.

Muda o tom pra ele te levar a sério.

Cuidado. Mostrar um ar superior pode ser metade do caminho para uma briga. Tente falar de uma forma tranquila.

o adulto está assistindo

a um programa na TV que

o interessa muito. Você...

Você costuma bater altos papos com ele?

Não. Vocês são muito diferentes e é difícil conversar.

Apesar de não ser muito simples, você tenta conversar com ele, porque sabe que isso é importante para os dois.

O diálogo é m

uito importante para aproxim

ar vocês. A com

panhia da família e de am

igos preenche o vazio provocado pelo excesso de álcool.

Reprime na hora, porque é melhor cortar o mal pela raiz.

Espera um momento em que vocês estejam sozinhos para poder tocar no assunto.

Parabéns, você chegou ao final do jogo! Agora some sua pontuação e veja em que nível está – ali, nos três quadros, no pé da página direita.

Ofender e humilhar

prejudica qualquer relação.

Deixe para conversar depois,

quando estiverem sozinhos.

3 pontos

1 ponto

+1

+3

+3

+1

+1

Page 11: Na Responsa #01

na responsa_11

Conhece o Jogo da vida? nele, você avança casas e, a cada passo, a vida pode tomar um rumo diferente: ca-sar ou não, ter filhos ou comprar um cachorro, se tornar médico ou engenheiro... o caminho não é certo. você pode dar muita sorte e acabar milionário, ou ter tropeços pela estrada e ter que rever suas escolhas. Meio como a vida, né? na responsa criou uma versão onde seu papel é pensar em como você pode ajudar um adulto – pai, mãe, tio, irmão – quando ele está consumindo bebida alcóolica de forma indevida. responda às questões, conte os pontos e descubra se está usando a estratégia certa para vencer essa batalha!

mais de 12 pontosCara, você mandou muito bem! Com esse tipo de atitude vai ajudar quem estiver perto de você e, de quebra, se prevenir também.

até 7 pontosVocê já aprendeu muita coisa com esse jogo, mas que tal repassar algumas perguntas para ficar mais afiado? Bora pro segundo round?

de 8 a 12 pontos Você foi bem, mas escorregou em algumas respostas. Preste atenção às dicas e tente usar o que aprendeu por aqui.

Fontes: Ambev e Dr. Murilo Battisti, conselheiro científico do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA).

Deixa a onda passar e chama ele pra conversar no dia seguinte.

Começa a falar sobre seu comportamento com a bebida e como acha que ele pode melhorar.

Deixa ele de boa, pois todo mundo merece um descanso.

Momentos como esse

não são bons para conve

rsar,

porque a pessoa pode se irr

itar

e não querer te ouvir.

Ele é demitido porque chegou ao trabalho bêbado. Você:

Aparece com o clássico: “depois não vai dizer que não avisei...”.

Tenta acalmá-lo e diz

que vão aparecer novas oportunidades.

Quando você está se sentindo mal, pra baixo, a última coisa que precisa é de alguém jogando seus erros na sua cara, não é?

a pessoa decidiu parar de beber, mas teve uma recaída. Você:

Tenta ser compreensivo e conversa com ela numa boa.

Repreende na hora, afinal, a primeira vez pode levá-la para o buraco novamente.

Recaídas são normais e a família é muito importante nesse momento. Seja compreensivo.

Você já conversou muitas vezes com

o adulto sobre a bebida, m

as parece que ele não te escuta. Você:

Pede ajuda, sem fazer alarde, para um familiar ou amigo mais próximo.

Desiste. Ele já é grandinho demais pra ter uma babá.

A família e os amigos são muito importantes em qualquer processo de recuperação. Procure alguém em quem você confie para dar apoio.

o médico pediu que o adulto pare de beber. Mas você pega ele tomando uma bebida alcoólica com os amigos. Qual é sua reação?

Não é bacana falar

com a pessoa enquanto

ela está alcoolizada, porque ela

ela pode se tornar agressiva

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+3

+3

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+3

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+3

Page 12: Na Responsa #01

12_na responsa

Apresentam:

A venda de bebida alcóolica para menores de 18 anos é proibida, pois prejudica o desenvolvimento desses jovens

roM

olo

Page 13: Na Responsa #01

na responsa_13

aLMoÇaR NUM LUgaR BacaNa

ou ter um celular da hora? Comprar um

par de tênis irado ou fazer uma viagem

internacional? Essas trocas podem pa-

recer absurdas, mas não são. Juntar

grana é um hábito que pode ser chato,

mas ajuda a conseguir coisas que você

nem imagina!

Michelle, 20 anos, fazia faculdade

de Fotografia sem uma câmera. Hoje ela

tem. Luciano, 23 anos, queria viajar pra

Londres. Tempos depois, estava lá. Isso foi

possível porque eles organizaram a cartei-

ra. Como? Definindo quanto ganhavam,

gastavam e o que queriam conquistar. “Ao

organizar os gastos, é possível ver o que

podemos cortar”, explica o especialista em

finanças pessoais, Alvaro Dias.

E quando o salário é baixo? Não desa-

nime: “Pra economizar, não precisa ganhar

muito. Para juntar R$500, é preciso come-

çar guardando R$1”, diz Alvaro.

Michelle percebeu que gastava muito

na hora do almoço e que poderia econo-

mizar uma passagem de ônibus fazen-

do uma parte do trajeto a pé. Resultado:

R$240,00 a mais por mês! Deixar de sair?

Nem pensar. A estudante ia a lugares

onde não precisava gastar muito – ou me-

lhor, nada (o site Catraca Livre tem progra-

mações gratuitas das cidades).

Luciano começou a pensar duas

vezes antes de comprar qualquer coi-

sa. Sabe aquele boné bacana que todo

mundo quer? “Necessidade é o essencial.

Só de pensar se compra ou não, já dá pra

ver que aquilo é desnecessário”, diz. Um

ano e meio foi o suficiente para guardar

aproximadamente R$5.000. Para o plano

dar certo, Alvaro conta que é importante

ter um objetivo: “Se você não tem por

quê guardar dinheiro, fica difícil”. E faz

bem à saúde sonhar com algo possível.

O apê na praia pode ser deixado pra de-

Essa nova seção da revista quer ajudar você a fazer sua carteira parar de dar eco. Por isso, a gente começa falando de economia. E não é pra sentar na bufunfa, mas juntar pra gastar, só que em coisas mais importantes pra você.

1 Estabeleça um objetivo alcançável a

curto ou médio prazo.

2 Coloque o dinheiro guardado para

render numa poupança ou investi-

mento de baixo risco.

3 Cartão de crédito só vale para quem

é muito organizado com as finanças.

Se não é seu caso...

4 Antes de aceitar os serviços

que o banco oferece, pesquise

taxas e vantagens.

#FiCaDiCa

poupaNdoSe Chega longe

pois. Fazer um curso legal – que de que-

bra pode aumentar a renda –, ir àquele

show internacional ou fazer uma viagem

com a galera são só questão de tempo e

um pouquinho de determinação.

Harrison KobalsKi

ecoNomize já

Luciano e Michele: guardaram pra torrar depois.

Page 14: Na Responsa #01

14_na responsa

Karoline Maia e vanessa ribeiro roDrigo braga e bia alves zé viCente

eu me BanCo!

Sabe aquela sensação de tênis apertado? Pois é, não tem sinal

mais claro do que esse pra saber que a gente cresceu. E daí que

escolher um tênis novo é bacana, mas você fica em dúvida se

pega o mesmo modelo que sua mãe comprou e era super con-

fortável ou se arrisca um modelo novo. Raphael, Matheus, Natali

e Élida foram com a segunda opção: bancaram experimentar o

desconhecido. Das coisas mais simples, como dar um tempo no

trampo para pensar na vida, às mais complexas, como aceitar

uma deficiência motora, todo mundo passa por desafios diários

que, superados, nos levam a descobrir quem realmente somos –

e não o que os outros acreditam que devemos ser.

lIBerdade para SerRaPHaEL caiU da cadEiRa dE RodaS três vezes durante

a aula de Educação Física. Até que a professora pediu que ele

deixasse a partida de basquete. Apesar de ser o único cadei-

rante da classe, Raphael Preto Pereira, 18 anos, estudante do

3º ano do ensino médio, não se incomodou com a atitude.

“Atendi ao pedido sem mágoa”, conta, revelando o modo

como lida com as dificuldades motoras provocadas por uma

paralisia cerebral.

Quem conhece Raphael, logo de cara percebe que o sem-

blante doce tem por trás um cara de palavras duras e bem

conscientes, craque em se posicionar diante da vida. “Sentia

ser vítima de um preconceito às avessas, uma espécie de su-

perestimação de tudo o que eu faço”, diz. Isso o levou, desde

muito cedo, a bancar seus direitos – e também o de pessoas

com as mesmas dificuldades. Mas o estopim, a gota d’água,

veio mesmo há três anos, quando se deparou com o banheiro

de sua escola, o único adaptado para ele, sem porta. Nasceu,

naquele momento, o blog Inclusão&Cia (http://inclusaoecia.

wordpress.com): “Percebi que precisávamos de um canal para

tratar desse assunto e que não teríamos espaço em um gran-

de veículo”. Nele, Raphael aborda diversos temas. De novida-

des em acessibilidade, passando por cobertura de jogos de

basquete para cadeirante, até reinvindicações para o poder

público e para empresas.

Escola, blog, cursos de inglês e espanhol. Raphael tem que

se virar em cinco para dar conta de todas as atividades, mas

não pensa em diminuir o ritmo. Em janeiro, foi selecionado para

ser correspondente do blog Mural, do jornal Folha de S.Paulo,

para escrever sobre seu bairro, Vila Guilherme. A experiência

deu a ele a certeza do rumo que quer seguir profissionalmente.

“Quero trabalhar com jornalismo político”, afirma.

Para ele, está claro que não se importar com o que os ou-

tros pensam sobre você é libertador e o aproxima de quem você

realmente é. “Sou igual a qualquer outra pessoa. Quem decide

como vão te ver é você mesmo”, assume.

Crescer é assumir um desconforto. Mas, ao mesmo tempo, descobrir quem a gente é e afirmar as nossas vontades para o mundo são o melhor começo para sonhar grande

Page 15: Na Responsa #01

na responsa_15

“No fim das contas, a gente está apenas tentando participar da sociedade, como qualquer pessoa”, diz Raphael Preto Pereira, 18 anos.

Page 16: Na Responsa #01

16_na responsa

FoRMaR-SE No ENSiNo MÉdio, prestar vestibular, fazer

faculdade, arrumar um emprego. Esse caminho, Matheus

Oliveira, 21 anos, já conhecia bem. Vários de seus amigos

estão fazendo curso superior e trabalhando e era isso que muita

gente esperava dele. Mas ele decidiu tomar o rumo inverso e

fazer diferente: decidiu não fazer nada.

Não foi sempre assim: morador do Parque Santo Antônio,

zona sul de São Paulo, Matheus começou a trabalhar aos 15 anos

e, antes de decidir “se dar um tempo”, ficou por dois anos e meio

numa empresa de customização de camisetas. O trampo era le-

gal, mas depois de um tempo concluiu que não era muito a sua

cara. “Percebi que não valia a pena ganhar dinheiro com algo que

eu não gostava de fazer”. A família o apoia: “Todo mundo que

mora comigo sabe que não estou parado por ser vagabundo, que

eu preciso de um tempo para pensar no que eu quero e em como

vou fazer isso”. A pedagoga Vera Colonelli jura que é normal: “O

jovem tem uma grande capacidade de abandonar as coisas em

busca de um novo ideal que o mobilize a fazer diferente”.

Na verdade, ele sabe bem qual é seu sonho: estudar gastro-

nomia e abrir um restaurante. Mas chegar lá não é tão simples,

porque a mensalidade do curso é muito cara. Amigos universitá-

rios o pressionam a fazer uma faculdade qualquer, mas Matheus

não vê sentido nisso. “Prefiro não começar uma faculdade a fazer

um curso que não quero e trancar no meio do caminho”, afirma.

O tempo livre é usado para adquirir novas experiências: “Es-

tou descobrindo coisas, me descobrindo, vendo o que gosto”.

Os games, por exemplo, ocupam boa parte de seu tempo. Não

só jogando, claro! Matheus pesquisa e escreve sobre os jogos

em uma página no Facebook (a Gordo Play) e, para dar aquela

força nas contas, faz também alguns freelas.

Ao largar o emprego e optar por não fazer faculdade, Ma-

theus saiu do roteiro que é quase obrigatório para jovens da sua

idade. Se prender a uma lógica que não traz satisfação, para

ele, não é nada mais que perda de tempo: “Fazer o que não

se gosta, só pelo retorno material, em vez de ter experiências e

realmente buscar a felicidade, é desperdício”.

na ConTramão, maS Com deTermInaÇão

Entre estudo e trabalho, Matheus Oliveira, 21 anos, escolheu não fazer nada.

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“QUaNTo MaiS VocÊ PENSa NoS oUTRoS, menos pensa

em si mesmo. Resolvi fazer o que eu estava a fim”, conta Natali

Neves, estudante de Publicidade e Propaganda, 19 anos.

Ela descobriu cedo que sentia coisas diferentes do que era

considerado “normal”. “Ninguém te educa pra conhecer os dois

lados da moeda, você cresce achando o tempo todo que o certo

é menina com menino”, conta. Aos 12 anos, por pressão das

amigas, ela ficou com um garoto. Com 14, experimentou beijar

uma menina e, aos 15, arrumou a primeira namorada.

Para Natali, não foi difícil se aceitar. O momento delicado, mes-

mo, foi o de falar sobre o assunto com a mãe. “Ela perguntou se

era exatamente isso que eu queria pra minha vida. Respondi que,

se não fosse aquela garota, seria outra”. A mãe ainda tentou ar-

gumentar que o pai da estudante não aceitaria sua escolha. “Não

vou morar na casa dele pra sempre”, rebateu, como sempre, direta.

A revelação para a família foi essencial para que ela se assu-

misse para os outros: no trabalho e na faculdade, todos sabem

que Natali tem uma namorada. “O período de transformação

é crítico. O jovem busca novas referências, porque não se acha

mais criança, mas ainda não é adulto”, afirma a pedagoga Vera.

De família grande, a estudante sonha em adotar um bebê,

apesar de temer a reação da sociedade. “Minha maior preocu-

pação é a criança, não sei se vou fazer bem ou mal a ela”, conta.

Para Natali, gays devem ter os mesmos direitos que qualquer

pessoa, nem menos, nem mais: “Quando se luta por direitos di-

ferentes, deixa de ser igualdade”.

prImeIro eu, depoIS o mundo

“Ninguém te educa pra conhecer os dois lados da moeda”, Natali Neves, 19 anos.

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nós carregamos um protesto na cabeça e isso é importante”

uma CaBeÇa pra Chamar de mInha

1 Descubra-se! Comece observando quem você é e suas

qualidades, o que gosta e o que não gosta de fazer.

É sempre mais fácil gostar do que a gente conhece.

2 Pare de se importar com o que os outros pensam

de você. Algumas características, físicas e de

personalidade, não podem ser modificadas.

3 Relaxe e sinta-se livre para experimentar coisas novas.

Coisas boas acontecem também quando estamos

distraídos. Vai que você descobre um novo talento?

#FiCaDiCapra se curtir

o SoNHo dE PaSSaR No VESTiBULaR de Enfermagem e

Obstetrícia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) fez

Élida Aquino, 21 anos, usar o cabelo para fazer a promessa: se

fosse aprovada, ia assumí-lo no estilo natural, crespo. “Esse mo-

mento foi essencial pra me tornar uma mulher segura”, diz. Com

18 anos na época, ela tinha passado metade da vida fazendo

tratamentos químicos para alisar os fios: relaxamento, escova e

chapinha. Já perdeu a conta de quanto gastou com produtos.

O começo da transformação foi difícil, ela se sentia mal por

estar com o cabelo curto e teve que enfrentar olhares preconcei-

tuosos. Mas foi isso que a estimulou a desenvolver um discurso

crítico em relação ao assunto. “Decidir assumir o cabelo foi me-

nos conturbado do que me reconhecer preta, entender minhas

raízes e encontrar meu lugar na história”, diz.

Ao se bancar, Élida dedicou-se a uma causa coletiva e criou

o blog Meninas Black Power (meninasblackpower.blogspot.com.

br) e uma página no Facebook que reúne cerca de 30 mil segui-

dores: garotas e garotos que usam o espaço para compartilhar

suas alegrias e angústias capilares.

Mas não para por aí, o espaço abraça também discussões

políticas, assuntos relacionados a preconceito e à identidade.

“No MBP nós falamos de beleza, e principalmente de atitude”,

afirma. E, por isso, o blog ganhou o Brasil com correspondentes

em Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul e Espírito Santo.

Com outdoors, revistas, novelas e passarelas ainda domi-

nadas por mulheres de cabelos lisos e alisados, meninas como

Élida, que valorizam, além do cabelo afro, suas origens, susten-

tam um discurso que ajuda a criar um futuro melhor para outros

jovens. “Nós carregamos um protesto na cabeça e isso

é importante”, diz Élida.

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facebookde reSponSa

mais peixe pra rede!

EsporteSaúdeEmpreendorismo

EducaçãoCultura

Novos líderes No rio graNde do sul

coNsciêNcia e atitude oNliNe, todos os dias

capitÃes de respoNsa No rio de jaNeiro

NÃo É SEgREdo para nin-

guém que o Brasil, além de

recordista em vitórias em

Copas do Mundo, é também

o país campeão em tempo

gasto conectado à internet.

Uma pesquisa descobriu que

os jovens brasileiros passam o

equivalente a um mês por ano

de suas vidas online. Zica, né?

Então, pra ficar mais perto

de vocês, a Na Responsa foi

pro virtual. Os canais servem

para você ter um diálogo di-

reto com a gente, participan-

do de concursos culturais,

sabendo das atividades que

rolam nas ONGs e recebendo

o conteúdo especial que pre-

paramos todos os dias. Além

de extras da revista, como

making of da nossa produção.

Também queremos ouvir

você: o que você quer ver nas

redes sociais? Tem ideias e

vídeos legais pra mandar pra

gente? Que matérias gosta-

ria de ler na próxima edição?

A Na Responsa é sua, caro, lei-

tor, pode tomar conta!

Anote aí os endereços:

Facebook: http://www.fa-

cebook.com/naresponsa

Tumblr: http://jovensde-

responsa.tumblr.com/

Twitter: @djnaresponsa

Google Plus Jovens de

Responsa

Instagram.com/jovensde-

responsa

A rede Jovens de

Responsa acaba de

ganhar o reforço de

duas ONGs parceiras.

Veja ao lado os tipos

de projetos distribuí-

dos nos cinco estados.

E fique ligado no que

oferecem as novas in-

tegrantes:

A ACM(Associação Cristã de Moços) atua na região da Restinga,

Cruzeiro do Sul, Morro Santana e Canoas, no RS. O projeto traz

atividades como rodas de debate, jogos e pesquisas, resgatando

valores que estimulam a formação de líderes na comunidade.

A ação Capitães de Responsa começou em 2013 e selecionou 15

jovens para serem multiplicadores de um movimento de conscien-

tização sobre uso do álcool. “Adorei ser escolhida como Capitã de

Responsa. Vamos incentivar que outros jovens e suas famílias evi-

tem o consumo indevido de álcool”, diz Karina Santos, 16 anos.

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ageNda

festival helipa music

No Game de Responsa, evento produzido

em pela equipe do Jovens Alconscientes,

de Heliópolis, São Paulo, os participantes

se enfrentaram em partidas de futebol,

dança, Guitar Hero e PS Move. Antes

do jogo, eles tinham que responder a

perguntas sobre efeitos do álcool para

serem divididos em grupos. Quem acerta-

va mais respostas, podia escolher o jogo

e os parceiros na partida! Multiplique

essa ideia na sua ONG ;).

Criar uma campanha publicitária com ví-

deos, exposição de fotografias, spot para

rádio e cartazes: essa foi a forma que o gru-

po Agentes de Comunicação do Subúrbio,

da Ong Cipó, de Salvador, encontrou para

trabalhar a conscientização sobre o consu-

mo abusivo de álcool. Os jovens criaram os

produtos de comunicação em oficinas e o

trabalho teve como resultado a campanha

“Eu, tu, eles: juntos por uma vida melhor”,

exibida para a comunidade de Lobato.

tiraNdo um coNtra juNtos por uma vida melhor

a terceira edição do Festival Helipa Music aconteceu em maio, no CeU Meninos,

em são paulo. o encontro, que contou com a presença do rapper Thaíde, buscou

valorizar os talentos da comunidade e abordar a questão do consumo de álcool.

Crianças e adolescentes participaram do evento com canções de rap e funk

sobre educação e se apresentaram diante de uma plateia com mais de 600

pessoas. para fazer bonito no grande dia, participantes receberam aulas sobre o

processo de criação musical.

31 de agostoJá é tradição: todo último sábado do

mês, Heliópolis, São Paulo, recebe a Ba-

lada Black, organizada pela Unas.

20 de setembroA Ambev celebra no mundo todo e com

seus parceiros no Brasil, o Dia de Respon-

sa, com diversas ações.

29 de outubroPrepare-se: vem aí o prêmio Jovens de

Responsa. Fique ligado na programação.

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se você respondeu mais b

se você respondeu mais c

se você respondeu mais d

se você respondeu mais a

Qual o

seu perfilVocê passa o dia todo online postando fotos do fim de semana? Ou é mais de curtir as fotos alheias? Já

sei: daquele que adora dar indiretas pros amigos? Não? Então faça o teste abaixo e descubra seu perfil

nas redes sociais. E o que isso diz sobre você.

ériCa teruel(#nofacebook)1 Qual a primeira coisa que você faz

quando entra no Face?a Tento descobrir qual é a discussão polê-

mica. Vou lá, comento e compartilho.

b Solto alguma frase enigmática sobre o

que estou sentindo.

c Posto uma foto minha.

d Entro em páginas de memes e compar-

tilho umas piadinhas.

2 o que você mais gosta nas redes sociais?

a Saber tudo o que está rolando no

mundo e poder falar o que acho.

b Contar como foi meu dia, as coisas

boas e ruins.

c Postar fotos de tudo: eu com a galera

na balada, com meu namorado(a) debai-

xo das cobertas, do bolo delicioso que mi-

nha mãe faz.

d Dar risada: sempre tem um vídeo, foto

ou piada pra dar uma animada no dia.

5 Tá todo mundo discutindo uma grande polêmica nas redes. como

você participa? a Fazendo um post com a minha opi-

nião, pra convencer os amigos. b Oi? Polêmica? Já tenho tantos problemas

que prefiro não me meter nos dos outros.

c Corro pra fazer uma foto bem impac-

tante que se relacione com o assunto.

d Ah, as polêmicas só são legais quando

viram piadas.

6 o que mais te irrita quando você está nas redes sociais?

a Gente sem opinião, que fica em cima

do muro. Os tipos que só dão like.

b Quando as pessoas não percebem

minhas indiretas. Ou as ignoram.

c Quando ninguém curte ou comenta

minhas fotos.

d Papos sérios demais. Gente que quer

discutir política e religião irrita!

3 o garoto(a) que você está a fim aca-bou de te adicionar. como você faz

para chamar a atenção dele(a)?a Compartilho um texto super interessan-

te que acabei de ler na timeline do meu

professor.

b Posto um trecho de música bem melo-

sa e fico torcendo pra ele(a) ver.c Mudo a foto do meu perfil.

d Dou um cutucão nele(a), ué. E se ele(a)

responder, aproveito pra mandar um

meme engraçado.

4 onde você passa mais tempo na internet?

a Páginas de jornais e notícias.

b Os perfis dos meus amigos e dos ami-

gos dos meus amigos (e dos famosos).

c Visito várias páginas, mas passo um

bom tempo relendo meus posts e organi-

zando minhas fotos.

d Qualquer uma que me faça rir!

ativista de sofá. Você adora uma

polêmica e quer mudar o

mundo. Mas tente sair da in-

ternet para ver que diferença

você pode fazer aqui fora.

#chatiado, Qualquer espirro é

motivo para uma nova publi-

cação. Cuidado, você corre ris-

co de ficar sem assunto quan-

do encontrar seus amigos.

memetiza-me, Para você, internet

é sinônimo de piada e zoação.

Papo sério demais te chateia,

mas até pra fazer piada é pre-

ciso informação, hein!

iNdiretas já. Você chama a aten-

ção dando indiretas e falando

de seus problemas. Normal!

Mas postar sobre outras coisas

também faz sucesso, viu?

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Por mais lixeiras que existam no caminho, sempre tem alguém que insiste em jogar lixo na rua, no pátio da escola ou na calçada do vizinho. A gente não sabe o que passa pela cabeça do sujeito, mas se você quiser dar uma forcinha para a

consciência dele, pensamos em algumas formas sutis de mostrar que lixo é que nem nariz: cada um cuida do seu!

quem joga lixo no chão

KayaM MenDes bernarDo FranÇa

Faça um mapa com as lixeiras mais próximas e coloque, como quem não quer nada, no caminho do cara que sempre deixa um rastro de sujeira por onde passa.

Informe-se. A melhor maneira de mudar o comportamento de alguém é sabendo argumentar: o lixo jogado na rua, por exemplo, é uma das principais causas de enchentes.

Sabe aquele vizinho que vive se livrando do entulho na calçada dos outros? Arranje uma lixeira e coloque-a bem na frente da casa do sujeito, com um recado: “Voltei!”.

Treine sua cara de pau e, assim que o fulano jogar algo no chão, finja-se de prestativo e devolva o lixo dizendo: “Ei, acho que você deixou cair isso, cara...”.

Pegue o lixo, embrulhe-o com um papel de presente e dê um jeito de ele chegar até o “sem noção”. No começo ele pode ficar feliz, mas vai se surpreender com o presentinho.

Page 24: Na Responsa #01

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