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Enfoque Contábil - fevereiro 2013 - Casa do Contabilista marco 2013.pdf · dades CNAE da Receita Federal, já adotado ... Segundo o palestrante, a responsa-bilidade de guardar os

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2 Enfoque Contábil - fevereiro 2013

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Marcio Minoru Garcia TakeuchiPresidente do SICORP

Casa do Contabilista | Av. Capitão Salomão, 280/290 – Campos Elíseos | CEP 14080.210 – Ribeirão Preto - SP | Tel / Fax: (16) 3625 7159Ramais: AESCON RP - 21 | SICORP - 22 | Dep. de Comunicação - 24 | [email protected]

SICORP | Presidente: Marcio Minoru Garcia Takeuchi | 1º vice-presidente: Luciana de Fátima Granados | 2º vice-presidente: José Pires Roberto | 1º tesoureiro: Roberto Corsi | 2º tesoureiro: Leonildo Trombela | 1º secretário: Francisco José Senno | 2º secretário: Luiz

Mauro de Oliveira | Diretores Administrativos: André Maurício Souza de Oliveira e Nei Antônio de CastroAESCON RP | Presidente: Luiz Cláudio Gaona Granados – 1ª vice-presidente: Rose Lemes Marques da Silva2º vice-presidente: José Marcelo Corrêa – 1ª secretária: Denise Luna – 2º secretário: Francisco José Senno

3ª secretária: Shirley Nocente Gabriel 1º tesoureiro: Fernando Ramalheiro – 2º tesoureiro: Roberto Corsi.Diretores Administrativos: Nei Antônio de Castro, David Edson Stamato e Paulo de Angelis Sacomani

CENTRO DE ESTUDOS - Coordenação Geral: José Augusto PicãoCoordenação Técnica: André Maurício Souza Oliveira, Moisés Souza Andrade e Nei Antônio de Castro

Delegacia do CRC SP em Ribeirão Preto | Rua General Osório, 362 – 8º andar, conjunto 804/805 | Telefone: (16) 3878 0166Delegado Regional: Walter Assis da Cunha

SESCON-SP Diretor da Regional de Ribeirão Preto: José Marcelo Corrêa | Telefone: (16) 3610 0624

Enfoque Contábil | Informativo mensal | Tiragem: 2.000 exemplares | Jornalista responsável: Viviane Pironelli – Mtb 47.842/SPImpressão: Ribergráfica | Diagramação: ABS Produções Ltda - (16) 9137-1033

As matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores

Expediente

Luiz Cláudio Gaona GranadosPresidente da AESCON-RP

Palavra do Presidente

EditorialHomenagem - Aproveitamos esta edição

da revista Enfoque Contábil para parabeni-zar a todas as mulheres de Ribeirão Pre-to e região. Contadoras, mães, donas de casa, empresárias... todas merecem nosso respeito e admiração, não só pelo dia 08 de março mas por todos os outros 364 do ano. Deixamos aqui um carinhoso abraço a cada uma dessas admiráveis mulheres.

Trabalho – As ações do Sindicato dos Contabilistas de Ribeirão Preto e região, em parceria com a AESCON-RP e Regional do SESCON-RP, ganham força no trabalho do vereador Rodrigo Simões, representante da categoria contábil na cidade. Ele encami-nhou à Câmara um Projeto de Lei para que a Prefeitura de Ribeirão Preto, nos atos que competem aos contabilistas, admita somente profissionais devidamente habilitados junto ao CRC SP (Conselho Regional de Contabi-lidade do Estado de São Paulo) com o obje-tivo de inibir o exercício ilegal da profissão e eventuais irregularidades na abertura ou al-

teração da documentação de uma empresa.Segundo o vereador, trabalhar em conjun-

to com a Casa do Contabilista e com o CRC SP é importante para reforçar a transparên-cia e a seriedade dos empresários contábeis da cidade, que atuam de forma séria e im-parcial, e dessa forma contribuir para atrair mais empresas para Ribeirão Preto. Obriga-do, Rodrigo, por esse comprometimento.

Novidade – Inauguramos nesta edição uma coluna de Entrevistas, sendo a primei-ra delas a do novo presidente do SESCON--SP e da AESCON-SP, Sérgio Approbato Machado Júnior. Machado fala dos desa-fios da nossa profissão “neste atual ce-nário em que o empreendedorismo ainda está envolto às dificuldades com as etapas anteriores e o governo já vem formatando e em breve deve implantar outras, como o SPED Social e a Escrituração Fiscal Digital IRPJ”. Vale a pena ler.

Abraços e boa leitura!

Caro associado,No ultimo dia 1º de março, estivemos em

reunião conjunta com as diretorias da Casa do Contabilista, momento de integração e responsabilidade. Dentre os principais pon-tos discutidos e aprovados, destacamos os assuntos para legalização de processos junto à prefeitura de Ribeirão Preto e a formação de uma Comissão de Diretores para atuar junto ao Executivo nesse sentido. São eles: Marcio Minoru Garcia Takeuchi, José Marcelo Cor-rêa, Cesar Campez, Heber Carvalho, Nei Castro, Denis Manoel do Santos, Francisco Pinghera, Rubens da Silva Júnior, e como presidente da AESCON-RP eu também faço parte dessa nobre equipe.

Outro assunto de suma importância, apro-vado na reunião conjunta, foi a recomenda-ção para adoção e implantação do sistema REDESIM - Rede Nacional para a Simplifica-ção do Registro e da Legalização de Empre-sas e Negócios em Ribeirão Preto. O objetivo é a padronização e adaptação da legislação da Prefeitura de Ribeirão Preto no REDESIM, para uniformização de aberturas de empresas e legalização, de acordo com o risco de ativi-dades CNAE da Receita Federal, já adotado em várias cidades no Estado de São Paulo e no Brasil, em Consonância com o Posto Fiscal

e Receita Federal (Resolução CGSIM nº 22, de 22 de junho de 2010).

Também debatemos a dispensa do recolhi-mento do ISS interior a R$10,00, o que elimi-naria um grande número de trabalho e custo no processamento dessas informações, sem perder arrecadação, pois os valores do ISS seriam acumulados e recolhidos pelos pres-tadores de serviço, sem prejuízo para a Pre-feitura, e ainda com a redução de problemas na gestão e fiscalização desses pequenos recolhimentos. Faremos também a propos-ta ao Executivo Municipal de alterar o prazo de recolhimento do ISS para dia 25, a fim de harmonizar com os recolhimentos dos Impos-tos Federais, o que viria de encontro com o Fluxo de Caixa das empresas contribuintes do ISS, evitando atrasos nos recolhimentos.

A Comissão levará ao conhecimento do Vereador Rodrigo Simões, nosso represen-tante na Câmara, todos esses assuntos, e uma reunião conjunta será marcada com a Prefeitura, para sua apreciação e tomada de decisão, inclusive com o Apoio da ACI, SIN-COVARP, OAB e outras entidades Sindicais.

Você ficará a par de todo esse trabalho de representatividade.

Um grande abraço!

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4 Enfoque Contábil - fevereiro 2013

Centro de Estudos

Palestra sobre a Desoneraçãoda Folha de Pagamento

No dia 06 de fevereiro, a Casa do Con-tabilista pode contar mais uma vez com a experiência da Dra. Líris Silvia Zóega Tog-noli- advogada, pós-graduada em Direito do Trabalho e consultora jurídica nas áre-as Trabalhista e Previdenciária de grandes empresas há mais de 25 anos.

Na ocasião, em noite de cheia no au-

ditório Antônio Carlos Coppedê, ela falou a “Desoneração da Folha de Pagamento (Lei nº 12.546/2011) . No conteúdo, uma análise de como as empresas de diversos setores serão tributadas no âmbito pre-videnciário a partir de janeiro e abril de 2013, com base nas Medidas Provisórias nº 563/2012 e 601/2012 e Instrução Normati-

va nº 1.252/2012, que trata da Escrituração Fiscal Digital (EFD) contribuições – SPED.

A participação foi de cerca de 80 partici-pantes e quem abriu os trabalhos foram os presidentes da Casa do Contabilista, Marcio Minoru (SICORP) e Luiz Cláudio Granados (AESCON RP), e pelo coordenador geral do Centro de Estudos, José Augusto Picão.

Líris Tognoli, Luiz Cláudio Granados, Marcio Minoru eJosé Augusto Picão

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5Enfoque Contábil - fevereiro 2013

Fechando as atividades de fevereiro, o Delegado da Polícia Federal Edson Geraldo de Souza falou sobre “Segurança pessoal - um novo comportamento”, no dia 27.

A palestra encerrou um ciclo que incluiu temas como Crimes Cibernéticos e Frau-des. E mais uma vez o delegado surpreen-deu, promovendo um debate descontraí-do e agregador.

Segundo ele, segurança é muito ligada à postura e atitudes simples como não fazer a mesma rota todos os dias para o trabalho, não deixar objetos no “banco do carona” e manter as portas travadas do carro podem ajudar a diminuir o risco de assaltos.

O cuidado com informações divulgadas em redes sociais também foi amplamente explanado por ele.

“Armazeno ou não as Notas Fiscais Eletrônicas dos meus Clientes?”

Alexandre GaleraEdson Souza

Alexandre Galera, da empresa Báu das Notas, participou do Centro de Es-tudos do dia 20 de fevereiro, na Casa do Contabilista, onde falou sobre o ar-mazenamento das notas fiscais eletrô-nicas de clientes.

Segundo o palestrante, a responsa-bilidade de guardar os dados não é do contador, e sim do empresário. Qua-renta pessoas participaram do evento no auditório Antônio Carlos Coppedê.

Segurança pessoalem destaque

"Segurança também depende de postura"

Centro de Estudos

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6 Enfoque Contábil - fevereiro 2013

Capa

Vereador Rodrigo Simões (PP), que representa a classe contábil na região, quer que proposta seja transformada em lei

Entidades Contábeis propõem novo sistema de fiscalização à Prefeitura Municipal

Mateus Ferreira

A Prefeitura de Ribeirão Preto poderá ado-tar em breve o sistema de fiscalização dos profissionais contábeis que atuam na cidade, criado pelo CRC SP (Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo) para inibir a ação de falsários que se passam por Profissionais da Contabilidade para cometer irregularidades na abertura ou alteração da documentação de uma empresa. A proposta foi apresentada no dia 21 de fevereiro à pre-feita Dárcy Vera (PSD) e ao vereador Rodri-go Simões (PP), pelo presidente do CRC SP, Luiz Fernando Nóbrega, em uma comitiva que contou com representantes de entida-des contábeis da região e com os presidentes da Casa do Contabilista, Luiz Cláudio Gaona Granados (AESCON), Marcio Minoru Garcia Takeuchi (SICORP) e do diretor regional do SESCON, José Marcelo Corrêa.

Durante a reunião, Nóbrega propôs à admi-nistração municipal a implantação de um canal que permitirá à prefeitura consultar, em tempo real, se um Profissional da Contabilidade que está responsável pela registro de abertura ou alteração de uma empresa na cidade, por exemplo, está em dia com o exercício profis-sional, ou seja, não é alvo de nenhuma fiscali-zação. Com isso, espera-se inibir ações de im-probidade fiscal na região. “A prefeita gostou muito da ideia e Rodrigo Simões afirmou que vai apresentar a proposta ainda hoje na Câmara Municipal”, comentou Nóbrega.

De acordo com o presidente, a parceria

visa assegurar que os profissionais contá-beis estejam habilitados, levando seguran-ça à sociedade. “Nosso objetivo é refor-çar o trabalho de fiscalização preventiva realizado pelo Conselho, garantindo maior confiabilidade daqueles que utilizam os ser-viços prestados por Profissionais da Conta-bilidade. Essa iniciativa ajuda na valorização profissional e na transparência das contas públicas”, argumentou Nóbrega.

Aproveitando a visita dos representantes do CRC SP, a prefeita telefonou para o vice--governador, Guilherme Afif Domingos Filho (PSD), para falar sobre o projeto e sobre a realização de uma ação de conscientização tributária na região, em conjunto com a clas-se contábil. “Por ser do mesmo partido po-lítico do vice-governador, a prefeita sabe do trabalho que ele vem desempenhando para garantir a transparência no recolhimento de impostos e na redução da carga tributária. Temos muito a contribuir para a administra-ção pública no que tange o aspecto fiscal”, disse Nóbrega. Domingos Filho comandou um movimento para transformar em lei a exi-gência da discriminação de impostos nas no-tas fiscais. A proposta foi apresentada ao Congresso em 2006 em uma ação popu-lar com mais de um milhão de assinaturas. Em dezembro a presidente Dilma Rousseff (PT) sancionou a lei.

Do CRC SP também estiverem presentes os vice-presidentes Claudio Avelino Mac-Kni-

ght Filippi (Administração e Finanças), Gildo Freire de Araújo (Fiscalização, Ética e Disci-plina) e Ari Milton Campanhã (Registro), o di-retor executivo Edeson Figueiredo Castanho, o delegado regional do Conselho em Ribeirão Preto Walter Assis da Cunha e os seguintes delegados locais: Marilda Helena Mantovani Arantes (Batatais), Vera Lúcia Tristão Cintra (Franca), Marco Túlio de Oliveira Machado (Igarapava), Adriano Wakayama (Ituverava), Hermison Alves de Moraes (Hortolândia), Walter de Santis Júnior (Porto Ferreira), João Alfredo da Silva (São Joaquim da Barra) e Ro-sana de Fátima Maito (Sertãozinho).

Sobre o projetoEm outras cidades, o CRC SP já atua na

assistência de profissionais interessados na formalização como EI (Empreendedor Individual), na orientação contábil a enti-dades assistenciais e na fiscalização do controle do exercício da atividade do Pro-fissional da Contabilidade.

Até agora o Conselho já firmou o convênio com 32 prefeituras: Artur Nogueira, Barueri, Caconde, Carapicuíba, Cubatão, Guarulhos, Indaiatuba, Itararé, Itatiba, Jaboticabal, Jau, Marília, Matão, Mococa, Mogi das Cruzes, Olímpia, Ourinhos, Paulínia, Praia Grande, Presidente Prudente, Registro, São Caetano do Sul, São João da Boa Vista, São José do Rio Pardo, São José do Rio Preto, São Roque, São Sebastião da Grama, São Vicente, Soro-caba, Sumaré, Tatuí e Votuporanga.

O CRC SP também vem propondo às prefeituras a criação de uma controladoria nos municípios, como forma de garantir a transparência da administração pública.

Segundo o vereador Rodrigo Simões, o Projeto de Lei para a implantação do Siste-ma de Fiscalização dos Profissionais Con-tábeis em Ribeirão Preto já foi enviado à Câmara Municipal e está em análise. “Se aprovado, será uma vitória de todos”.

Ele ressalta que “trabalhar em conjunto com a Casa do Contabilista e com o CRC SP é importante para reforçar a transparên-cia e a seriedade dos empresários contá-beis da cidade, que atuam de forma séria e imparcial, e dessa forma contribuir para atrair mais empresas para Ribeirão Preto”.

O vereador tem acompanhado de perto as ações e necessidades dos contadores e se reunido periodicamente com os líderes das entidades contábeis.

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7Enfoque Contábil - fevereiro 2013

Capa

Luiz C. Granados, presidente da AESCON RP, o vereador Rodrigo Simões, Walter Cunha, delegado do CRC, e José Augusto Picão, diretor da AESCON

A diretoria das entidades contábeis de Ri-beirão Preto reuniu-se conjuntamente no dia 1º de março, no auditório Antônio Carlos Co-ppedê, a fim de nortear as próximas ações da Casa do Contabilista e garantir os direitos da classe da cidade e região. A reunião foi presidida por Luiz Cláudio Granados, da AESCON-RP, Marcio Minoru Garcia Takeu-chi, do SICORP e com a participação de José Marcelo Corrêa, da Regional do SESCON-SP.

O assunto em destaque foi a proposta das entidades contábeis de criar o RE-DESIM Municipal (Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios), que estabelece

diretrizes e procedimentos para desburo-cratização de novas empresas. A Rede já existe em algumas cidades da região, como Sertãozinho, e tem surtido resulta-dos extremamente positivos.

Uma comissão de diretores e presidentes da Casa foi formada durante a reunião para encaminhar a proposta à Prefeitura através do vereador Rodrigo Simões, que represen-ta a classe contábil na Câmara Municipal. Alteração na data de recolhimento do ISS também é um pedido dos contadores que será apresentado ao Executivo.

Os novos associados do sindicato Barba-ra Bianchi, Fabrício José do Prado, Michele

Cristina Pimenta Nishida, Viviane Félix de Araújo, Guilherme Aparecido de Souza, fo-ram apresentados pelo presidente Marcio Minoru, e aprovados pela diretoria.

A respeito do Coral Casa do Contabilista, Minoru informou que a equipe já faz uso do novo equipamento e que recebeu dois novos integrantes no mês de fevereiro.

Os diretores também decidiram con-juntamente que na próxima reunião serão escolhidos os nomes dos profis-sionais que participarão da eleição para “Contabilista do Ano” e o local para a realização do Jantar do Contabilista e Empresário Contábil 2013.

Diretores apresentarão a proposta paracriação de uma rede municipal de desburocratização para novos negócios

Contabilistas e segurançapara investir

O bom relacionamento de Rodrigo Simões com a categoria dos contabilis-tas já está rendendo bons frutos para a classe empresarial e para toda Ribeirão Preto. No dia 12 de março, ele apre-sentou na sessão da Câmara Municipal Projeto de Lei no qual o Portal da Prefei-tura passa a disponibilizar um link para o Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo. No endereço, constarão o nome de empresas e profis-sionais devidamente cadastrados junto ao Conselho e credenciados a prestar serviços de contabilidade. A iniciativa irá inibir a atuação de falsos contabilis-tas e dar maior segurança a quem quer investir em Ribeirão Preto e precisa de um contador local.

Primeira fila com justiça

Na sessão de terça-feira, dia 05 de março, Rodrigo Simões apresentou Pro-jeto de Resolução que determina a reser-va de espaço na primeira fila do Plenário e do Salão Nobre da Câmara Municipal para as pessoas com deficiência, ido-sos, lactantes e pessoas com crianças de colo. Todos os vereadores votaram “sim” e alguns apoiaram a iniciativa ao microfone, entre eles Bebé, Capela e o

Saiba mais sobre o trabalho do Vereador Rodrigo Simões,o representante da Classe Contábil

presidente Cícero Gomes da Silva. Glau-cia Berenice ainda acrescentou que a presença de Rodrigo na Câmara garante que as pessoas com deficiência estão bem representadas na Casa.

Balanço do mês de fevereiroO gabinete do vereador Rodrigo Si-

mões trabalhou ativamente no mês de fevereiro, o primeiro da atual legislatura.

Ao todo, Rodrigo Simões apresentou no período 125 requerimentos, 4 moções, 7 congratulações, 2 indicações e 4 proje-tos de lei.

O Gabinete do Vereador está à dispo-sição dos contabilistas e de toda a po-pulação.

Contato: (16) 3607-4033 - [email protected]

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8 Enfoque Contábil - fevereiro 2013

Planejamento

Cleonildo Mello- Agência SebraeElaborar um bom plano de finanças não

é tão simples, principalmente para quem não está acostumado com cálculos e ope-rações matemáticas. No entanto, tudo pode começar com simples passos. O pri-meiro deles é ter controle total das des-pesas, anotando em uma planilha todas as despesas fixas, como aluguel, folha de pagamento, energia e água.

“É comum os empresários não saberem informações corretas sobre saldo do caixa, valor dos estoques das mercadorias, valor das contas a receber e das contas a pagar, volume das despesas fixas e financeiras. Isso ocorre porque não é feito o registro adequado das transações realizadas”, diz o consultor do Sebrae no Rio Grande do Norte Henderson César Oliveira.

O segundo passo está relacionado à di-ferenciação entre o que é receita e o que é lucro, lembrando que lucro é tudo o que sobra após pagar com o faturado todas as despesas explicitas e implícitas do negó-cio. O terceiro passo seria calcular o ca-pital de giro, ou seja, aquela quantidade de dinheiro necessária para manter a em-presa funcionando corretamente durante um determinado período (geralmente um mês), e o caixa mínimo, que, como o pró-prio nome indica, é o valor mínimo para cobrir as despesas diárias.

Feito isso, o empresário consegue visua-lizar se a empresa está no vermelho ou se está com uma boa lucratividade, podendo assim planejar as finanças a longo prazo. O ideal é que o planejamento seja feito para 36 meses, porém pode ser anual, podendo sofrer ajustes. Se as atividades proporcionaram uma lucratividade acima de 30%, a recomendação de especialistas é reinvestir no negócio, mas com uma re-serva para aqueles gastos de fim de ano,

Gestão financeira é essencial parasucesso dos negóciosAnotar em uma planilha todas as despesas pode ser o começo para gerir melhor as finanças da empresa

como férias e 13º salário, e imprevistos. Por isso, é tão importante que o planeja-mento seja feito ainda no início do ano.

O capital da empresa, a sua receita à vista e a prazo, sua lucratividade, renta-bilidade, suas despesas e custos são fon-tes relevantes para tomada de decisão. “A empresa toda deve ser levada em consi-deração, como também o mercado em que ela atua. Vale salientar que a visão in-terna e externa da empresa é necessária para um bom planejamento estratégico do empreendimento”, diz consultor.

Foram lições como essas que a enge-nheira civil Andréa Leal teve de aprender. De uma hora para outra, precisou abdi-car dos conhecimentos da engenharia e voltar-se para a Administração. Em 2006, abriu uma loja de pisos e revestimentos no bairro do Tirol, em Natal, e passou a incluir na rotina de trabalho cálculos de tributos

e contabilidade. “Até tinha um certo contro-le, mas não conseguia manter uma planilha adequada para a realidade da minha empre-sa”. Após anos de inexperiência, viu que era hora de passar por uma educação financei-ra. Procurou o Sebrae no estado e, no ano passado, contratou uma consultoria.

Planejar é preciso“O planejamento me permitiu ter uma

visão geral do meu negócio de forma sim-plificada, sabendo exatamente quantos dos meus recebíveis eram à vista, cartão de crédito e cheque”, diz a empresária, que passou a ter um controle diário das entradas e saídas, alimentando a planilha diariamente. “Esse planejamento mostra toda a minha movimentação, inclusive em longos períodos. Hoje, já posso prever quanto vou faturar em vendas a crédito e antever os recebíveis, o que me permite programa os débitos futuros”.

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9Enfoque Contábil - fevereiro 2013

* Por Luiz Fernando Nóbregapresidente do CRC SP

Nos últimos anos, as empresas e a Contabilidade têm sido influenciadas pelas incidências de novas tecnologias e racionalização dos custos. Os assun-tos ambientais estão crescendo para a comunidade de negócios em termos de responsabilidade social e ambiental. A procura de produtos que atendam ações sustentáveis cresce demasia-damente. A cada dia, a sociedade tem cobrado mais e mais envolvimento das empresas nas questões relacionadas ao meio ambiente.

Cuidar do planeta é muito mais do que uma necessidade. É uma obri-gação. Se não tratarmos da natureza agora, não precisaremos mais cuidar depois, simplesmente porque não tere-mos mais com o que nos preocupar. É com este ponto de vista que muitas organizações passaram a divulgar in-formações não só com as suas per-formances contábeis, econômicas e fi-nanceiras, mas também com os dados ambientais de suas atividades.

Qual é a relação existente entre a Contabilidade e as questões socioam-bientais? Em princípio, não há nenhu-ma analogia direta no que diz respeito aos aspectos sociais e ambientais e o cenário contábil. Atualmente, as orga-nizações evidenciam seus aspectos do meio ambiente voluntariamente, sem nenhuma implicação de natureza so-cietária ou fiscal. Contudo essa é uma prática crescente entre todas as orga-nizações por ser considerada a melhor forma para responder às mudanças estruturais e estabelecer um diálogo

Contabilidade é a alavanca no processo de desenvolvimento sustentável

Artigo

mais transparente com fornecedores e clientes.

A cada dia, a tendência é que mais empresas incluam, em seus relatórios, todos os dados relacionados ao meio ambiente, facilitando assim o acesso desta informação a um grande núme-ro de usuários e auxiliando-os no pro-cesso de tomada de decisão. O pro-fissional da Contabilidade diante deste cenário tem uma missão: a de cons-cientizar o empresário da importância da divulgação dos impactos financeiros gerados pelas ações sócio-ambientais por meio dos relatórios contábeis e financeiros. Além disso, os aspectos contábeis e as questões socioambien-tais estão mais interligados do que muita gente imagina, uma vez que as Normas Internacionais de Contabilida-de são acompanhadas pela GRI (Global Reporting Initiative – Relatório de Ini-ciativa Mundial), que tem o objetivo de disseminar e desenvolver globalmente as diretrizes para que as empresas ela-borem relatórios de sustentabilidade. O principal propósito do GRI é fazer com que os relatórios de desempenho so-cial, econômico e ambiental, elabora-dos por todas as organizações, sejam tão rotineiros e passíveis de compara-ção como os relatórios financeiros.

Neste cenário, os Contabilistas têm um papel fundamental. São eles os res-ponsáveis por elaborar o planejamen-to, avaliação e controle das questões sociais e econômicas. Eles devem in-centivar às empresas a implementarem gestões ambientais que possam gerar informações apresentáveis no aspec-to contábil. Sem a figura do Contabi-lista, a complexi-dade do assunto pode representar uma “pedra no ca-minho” para muitas organizações, uma vez que o tema en-volve julgamento e conhecimento es-pecíficos. A Con-tabilidade está se

movendo rapidamente na direção do bem-estar econômico e social. Foi-se o tempo que sua função estava restri-ta aos fornecimentos de dados para a melhor alocação dos recursos econô-micos, visando à riqueza empresarial. Sendo assim, nos próximos anos, os Contabilistas deverão estar cada vez mais envolvidos com o meio ambiente e as medidas para preservá-lo. A ciência contábil terá papel fundamental neste processo e agregará um valor ímpar com sua contribuição neste contexto.

Evidenciar seus aspectos do meio ambiente é uma

prática crescente entre todas as

organizações por ser considerada a melhor forma para responder

às mudanças estruturais

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10 Enfoque Contábil - fevereiro 2013

José Marcelo CorrêaDiretor do SESCON-SP Regional

em Ribeirão Preto

Coluna da RegionalTexto e fotos: Sescon Regional

Palavra do Diretor

Palestra “SPED Fiscal – Alertas, Riscos e Oportunidades”

Para apresentar e sanar as principais dúvidas sobre o Sistema Público de Escri-turação Digital, o diretor do SESCON-SP, Marcio Teruel Tomazeli, proferiu, no dia 22 de fevereiro, a palestra “SPED Fiscal – Alertas, Riscos e Oportunidades”.

Promovida pela Regional do SESCON--SP em Ribeirão Preto, o evento contou com as presenças de mais de 60 pessoas, entre empresários, gestores e estudantes da área contábil.

Palestra:“DIRF 2013”

No dia 5 de fevereiro os Auditores da Receita Federal Júlio Alfredo Hahn Cur-vo, Fábio Maurício Verri e José Antônio Gonçalves comandaram a palestra “DIRF 2013”. O evento contou com as presenças de mais de 50 participantes, entre empre-sários da contabilidade e colaboradores.

Reunião de Empresários

“Mudanças na Legislação Municipal; Le-galização: A Nova Exigência para Emissão de Alvarás”.

No dia 19 de fevereiro o SESCON-SP Regional em Ribeirão Preto, em parceria com as entidades AESCON-RP e SICORP, realizou um Café da Manhã para discutir as principais mudanças na legalização de processos junto à prefeitura municipal. A reunião foi conduzida pelo presidente do SICORP, Marcio Minoru Garcia Takeuchi, e reuniu um grupo de 60 empresários, que debateram e trocaram experiências sobre o assunto.

Prezados contabilistas,

Informo que a primeira liberação de créditos da Nota Fiscal Paulista, realiza-da em abril de 2008, completará cinco anos em 1º de abril de 2013.

Conforme disciplina a Lei 12.685/2007 (artigo 5º, § 2º), serão cancelados os cré-ditos que não forem utilizados no prazo de cinco anos, contados da data em que tiverem sido liberados pela Sefaz.

Portanto, os consumidores que não resgataram os valores referentes a essa liberação devem solicitar a transferência para uma conta corrente ou poupança, pois os créditos remanescentes serão cancelados em 1º de abril de 2013.

Esta matéria foi oferecia pelo Inspe-

Cancelamento dos créditos,ainda não utilizados,da primeira liberação

tor Fiscal de Atendimento, Sr. Afonso Rossafa Claro, que disse ainda que esse assunto foi veiculado (08/03) no portal da Secretaria da Fazenda.

O objetivo é alertar a todos para que consulte no site da Secretaria do Esta-do se possuem créditos deste período e alertar ainda a caducidade dos mesmos nos períodos de agora em diante.

O contribuinte ou consumidor tam-bém pode se dirigir:Secretaria da Fazenda de São PauloDelegacia Regional Tributáriade Ribeirão PretoAv. Presidente Kennedy, 1.550 - CEP: 14096-350Ribeirão Preto (SP)

Dessa forma haverá tempo hábil para

a aplicação dos procedimentos de se-gurança referentes ao cadastramento, senha e primeiro saque, deixando ao consumidor tempo suficiente para efe-tuar, se necessário, um segundo pedi-do de transferência, com tranquilidade, antes de 01 de abril de 2013, data em que ocorrerá o cancelamento de crédi-tos liberados em abril de 2008 e ainda não utilizados.

Mês/Ano de cancelamento de valores não resgatados em 5 anos

01 de abril de 2013 ref. Abril - 2008 - R $ 765 mil

Forte abraço a todos.

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11Enfoque Contábil - fevereiro 2013

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12 Enfoque Contábil - fevereiro 2013

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13Enfoque Contábil - fevereiro 2013

Entrevista

Há quanto tempo você está no ramo?Atuo há cerca de 25 anos no setor con-

tábil e aproximadamente 15 anos nas enti-dades contábeis.

Como você analisa a transformação da área contábil desde que ingressou na área até hoje?

A Contabilidade, há algumas décadas, era feita de forma mais artesanal, o profis-sional trabalhava com mais tempo, menos pressão e o seu papel estava muito atre-lado à burocracia. Com o tempo, com o avanço das tecnológicas e a evolução da inteligência fiscal brasileira, a qualidade total das informações prestadas aos fiscos passou a ser vital e o empresário contábil voltou de fato às suas origens, ocupando o papel de consultor, de assessor das to-madas de decisões corporativas. Hoje ele tem sido percebido como um grande aliado do empreendedorismo, que fornece dados e subsídios para alavancar a organizações.

Quais são suas prioridades à frente do SESCON-SP e da AESCON-SP?

Todas as ações, iniciativas e serviços das entidades visam, prioritariamente, a defesa e valorização das categorias re-presentadas, a luta pela redução da car-ga tributária, desburocratização e racio-nalização do sistema tributário brasileiro e a diminuição dos entraves à classe con-tábil e ao empreendedorismo.

A Educação será uma das principais bandeiras que levantaremos nos próximos três anos, pois hoje o empresário e profis-sional da Contabilidade deve ser plural, ter conhecimentos diversos e, principalmente, ter consciência de que a o aprimoramen-to e a atualização devem ser constantes. Com a UNISESCON, temos a missão de prepará-los para os constantes desafios impostos, vamos oferecer alternativas de qualidade na área educacional, dar todo o suporte necessário para que eles estejam preparados e capacitados.

Além disso, temos a intenção de auxiliá--los em seus processos de gestão, aqui-sição de novas tecnologias, atualização

Presidente do SESCON-SP e da AESCON-SP, Sérgio Approbato Machado Júnior

permanente sobre as mudanças legislativas e fiscais, além de um leque diversificado de prestação outros serviços.

Queremos também ser um gran-de interlocutor dos problemas que afligem nossa categorias e tam-bém os demais contribuintes bra-sileiros. Conquistamos a abertura de canais de diálogo com os governos, enti-dades e outras instituições e intencionamos ampliar ainda mais estes relacionamentos.

Quais os maiores desafios para a cate-goria contábil?

As transformações legislativas, fiscais, econômicas e tecnológicas, que acon-tecem em uma velocidade gigantesca, afetam diretamente o segmento. Por isso, são inúmeros os desafios atuais, como a adaptação às normas internacionais de contabilidade, o avanço da inteligência fiscal no Brasil, a complexidade do sis-tema tributário brasileiro, a necessidade premente de educação continuada, entre diversos outros.

A continuidade da implantação de diversas etapas do SPED também é um destaque nes-te âmbito. O empreendedorismo ainda está envolto às dificuldades com as etapas ante-riores e o governo já vem formatando e em breve deve implantar outras, como o SPED Social e a Escrituração Fiscal Digital IRPJ.

Diante deste cenário, é importante salientar que, ao mesmo tempo em que divulgamos a extrema necessidade de atualização e educação permanente dos profissionais para excelência de todo este cenário, também devemos nos po-sicionar e exigir do governo tanto uma campanha nacional de divulgação com relação aos impactos do SPED nas em-presas, como a abertura de linhas de financiamento para o investimento pesa-do em sistemas de gestão.

Na sua gestão, como será o relaciona-mento do SESCON-SP com outras enti-dades do segmento contábil e do empre-endedorismo?

O SESCON-SP sempre primou por estas parcerias por acreditar que a união faz a força. Nesta gestão queremos ampliá-las ainda mais, pois sempre tivemos grandes êxito. Este elo é prova que quanto mais mentes pensando, mas pessoas se en-volvendo, melhor será o benefício para todos. A união das entidades congraça-das da contabilidade paulista e ainda em torno do Fórum Permanente em Defesa do Empreendedor são exemplos de como esta soma de experiências, de ideias e de ações pode trazer grandes resultados para uma classe, para vários segmentos e até mesmo para toda a sociedade.

A Educação será uma das

principais bandeiras que levantaremos nos próximos

três anos

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14 Enfoque Contábil - fevereiro 2013

Notícia

Agência Câmara

Foi instalada no dia 20 de fevereiro a comissão mista que analisará a Medida Provisória 599/12. A MP, segundo o go-verno, tem por objetivo iniciar a reforma do Imposto sobre Circulação de Merca-dorias e Serviços (ICMS) e combater a chamada “guerra fiscal”. Pela proposta, o imposto estadual será reduzido gradu-almente até a alíquota de 4%. O tempo para alcançar esse índice varia de acordo com a região.

Para compensar possíveis prejuízos de estados e municípios, o Executivo insti-tui o pagamento de auxílio financeiro a

Agência Câmara

A Câmara analisa o Projeto de Lei 4560/12, do deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), que institui a nota fiscal do trabalhador avulso, válida em todo o terri-tório nacional.

Segundo o parlamentar, a medida res-guardará o empregador, que terá a compro-vação do pagamento por serviços prestados, evitando ações trabalhistas indevidas e de má-fé; e permitirá aos trabalhadores acesso

aos benefícios da Previdência Social.Colatto afirma que o sistema de notas

fiscais dos trabalhadores avulsos também vai desburocratizar a contratação de mão de obra desses profissionais, que não têm ofício fixo. “Além disso, essas notas funcio-nariam como uma espécie de estabilizador do processo, diminuindo sensivelmente a sabida insegurança das relações de traba-lho, tanto nas cidades quanto no campo, de trabalhador e empregador”, diz o deputado.

O projeto determina que a medida seja

regulamentada pela administração tributá-ria em até 60 dias após a publicação da nova lei, que terá vigência imediata.

TramitaçãoA proposta tramita em conjunto com o

PL 1312/07, de teor semelhante, que tem caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta: PL-4560/2012

Proposta cria nota fiscal para trabalhador avulso

Instalada comissão para examinar MP que reduz

ICMS e combate guerra fiscalesses entes federados na proporção das perdas verificadas. O auxílio será limita-do a R$ 8 bilhões anuais. Caso haja dé-bitos maiores que esse limite, o dinheiro será distribuído proporcionalmente aos prejuízos observados.

Mesa DiretoraA escolha da mesa diretora (presi-

dente, vice-presidente, relator e relator revisor) da comissão ficou para amanhã (21). A reunião será realizada a partir das 9h30, no Plenário 2 da ala Nilo Coelho, no Senado.

Após ser analisada pela comissão es-pecial, a MP seguirá para os plenários da Câmara e do Senado.

Foi sancionada a Lei 12.741/12 pu-blicada no dia 10 de fevereiro de 2013, mas entrará em vigor somente a par-tir de junho de 2013. Porem será ne-cessário as empresas ajustarem seus sistemas para informarem os impostos. De acordo com a Lei deverão ser iden-tificados nas notas de vendas ao con-sumidor final os seguintes tributos: IOF, IPI, PIS/PASEP, COFINS, CIDE, ICMS E ISS. A medida visa exclusivamente a demonstração dos tributos ao consumi-dor. Não terá qualquer caráter fiscal. A fiscalização será por conta dos órgãos de defesa ao consumidor que prevê sanções como multas, suspensão da atividade e cassação da licença de fun-

Informação dos impostos demonstrados na nota fiscal

Algumas entidades já se reuniram

para mobilizar as providências a

serem tomadas quanto ao

cumprimento da mencionada Lei

Artigo

cionamento. A lei é resultado de uma iniciativa popular, coletada por mais de 1,56 milhão de assinaturas através de campanha nacional da ACSP - Asso-ciação Comercial de São Paulo. A regra servirá para as notas de serviços, notas eletrônicas e cupons fiscais de venda de mercadorias. Algumas entidades já se reuniram para mobilizar as providencias a serem tomadas quanto ao cumprimen-to da mencionada Lei. Existem ainda algumas dúvidas quanto a maneira de cumprir a mencionada lei na identifi-cação nas notas de serviços e merca-dorias. Porem a ACSP em breve estará disponibilizando informações mais deta-lhadas sobre o assunto.

Heber Carvalho Diretor de relações públicas da AESCON RP

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15Enfoque Contábil - fevereiro 2013

Notícia

O governo está concluindo estudo técnico para alterar a tributação das aplicações de renda fixa, garantindo incentivos fiscais para investimentos prefixados.A medida faz parte da estratégia de avançar na política de desindexação da economia, buscan-do acabar no médio prazo com as aplicações corrigidas por índices de curto prazo, como DI e taxa Selic.

Na avaliação do governo, esse tipo de aplicação atrapalha a condução da política monetária.

Os estudos técnicos sugerem que a tributação de Imposto de Renda sobre aplica-ções de renda fixa caia de 22,5% para 15%.

Há vários cenários, todos buscando estimular aplicações de médio e longo prazos.Ainda não há uma definição sobre a melhor fórmula, mas o governo pretende im-

plantar as mudanças ainda neste ano.Em contrapartida, a ideia é desestimular aplicações atreladas à Selic, definindo

uma tributação única de 22,5%, independentemente do prazo de resgate.Hoje, a tributação é progressiva, caindo para até 15% nos investimentos com res-

gate em dois anos.

Fonte: Portal do Conselho Federal de Contabilidade - CFC

Cursos de Capacitação: novas turmas

Começaram no dia 02 de março as au-las dos Cursos de Capacitação da Casa do Contabilista, com 114 alunos. Eles terão durante quatro meses formação nas áreas de Departamento Pessoal/RH, Contabili-dade Básica, Escrituração Fiscal Básica e Escrituração Fiscal Avançada.

A recepção aos novos discentes foi fei-ta pelo presidente da AESCON-RP, Luiz Cláudio Gaona Granados, pela diretora de Cursos e Palestras, Luiza Maria Perei-ra e pelos professores Érica Adami, José Antônio Thomaz, Marcelo Targas e Lúcia Souza. “É uma satisfação ver a casa cheia. E vocês certamente terão muito sucesso pela frente, com informação e capacitação nesse segmento em que há tantas oportu-nidades”, disse Granados.

Desde 2006 a Casa do Contabilista rea-liza a capacitação e o direcionamento de profissionais ao mercado de trabalho do segmento contábil, através de cursos pro-

fissionalizantes, pelos quais já passaram mais de mil alunos. As aulas são ofereci-das aos sábados, das 8h às 12h, na sede social - Avenida Capitão Salomão, nº 280, Ribeirão Preto - SP.

Os cursos tem duração de 60 horas/aula e o valor das mensalidades é diferenciado para associados da Casa do Contabilista.

Mais informações no (16) 3625 7159.

Alunos de Departamento Pessoal/RH. Ao fundo, a diretora Luzia e a professora Lúcia

Governo estuda reduzir IR sobre renda fixa

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16 Enfoque Contábil - fevereiro 2013

Artigo

Os últimos 50 anos têm transformado a forma como homens e mulheres olham para si mesmos e uns aos outros – tanto de boa vontade ou não - provocando um existencial autoexame sem precedentes na história da humanidade.

Esta dramática e quase permanente reavaliação dos papéis masculino e femi-nino. Este eco, pode ser sentido nas atitu-des, nas políticas que tocam nossas ins-tituições sociais, jurídicas, educacionais, médicas e culturais.

Aqui faço uma relação com o tão cha-mada e agora temida época da revolução sexual, inaugurada pelas influências com-binadas da pílula anticoncepcional e do ativismo feminista.

Controle de natalidade até hoje discu-tido por autoridades políticas e eclesiás-ticas, que continuam a violar a unidade histórica entre a relação sexual e a pro-criação, mas também conduzem a redu-ção entre relações sexuais e moralidade. As mulheres e homens estão sendo se-parados de seus gêneros.

Mulheres de todo o mundo estão co-meçando a serem reconhecidas como agentes de mudança fundamentais em suas comunidades em diferentes formas. Um conjunto emergente de energia fe-minina para redefinir o poder em todos os setores da cultura e da sociedade na próxima década, a partir da forma como fazemos negócios e da política, para o modo como nos comunicamos envolver relacionamentos.

Por todos os lados, parece haver um workshop para as mulheres sobre infla-mando sua energia feminina, ou capacitar sua voz feminina.

Eu vejo tudo isso como um trabalho potencialmente muito útil e importante. Quanto a saber se você acredita que o

08 de marçoApenas Mulher

feminino vai cumprir em todas as nossas esperanças para catalisar-nos a um novo mundo, eu tenho minhas dúvidas, a mani-festação de todo o foco que está no femi-nino parece ser algum coletivo reconheci-mento de que as mulheres são definidas para potencialmente desempenhar um pa-pel muito importante nas próximas déca-das, ou seja, se optar por aceitar o desafio.

Ideias que antes eram inquestionáveis e indiscutíveis são continuamente desa-fiados: O que é o casamento? É neces-sário ou desejável? É normal casamento único longo em uma era de grande lon-gevidade? Por que não simplesmente relações de série? E ter filhos? É a me-lhor maneira de maximizar a felicidade pessoal? Que tipo de família é no melhor interesse de uma criança? As crianças realmente precisam mesmos pais?

Será que o romantismo é só para um caso amoroso sem compromisso? Um modismo? O que será que jovens homens e mulheres querem dizer em ter uma re-lacionamento sério? Que seja infinito en-quanto dure ou que dure o infinito?

Mulheres jovens mergulhadas em um ambiente pós-moderno são ativamente encorajadas a abraçar a expressão sexual ilimitada de “sensualidade”, como o novo mantra de empoderamento feminino.

É incrivelmente penetrante e profunda-mente incapacitante para muitas mulheres jovens que não se encaixam na categoria de “quente” (ou não pode dar ao luxo de caber dentro dele), e também incapacitan-te para as jovens que o fazem.

A mensagem que vejo hoje em dia, sendo literalmente empurrada, por todos os meios de comunicação e, também, no meio social é que sómente quando o re-lógio biológico começa a correr para ao contrário, se deve considerar um caminho

de procriação, ou quem sabe perpe-tuação da espécie e qual caminho seguir. O equilíbrio entre tra-balho, filhos, marido, esposa, escola, vida doméstica e a ambi-ção de uma carreira independente, into-cável, deva ser jul-gado melhor. Todas estas opções são um fato da vida de hoje.

Do discurso de nossas elites feministas, poderíamos pensar que, antes da revo-lução feminista, era impossível para uma mulher ter uma carreira satisfatória, a me-nos que ela tenha colocado suas ambições em primeiro lugar e qualquer idéia de aca-salamento e família em último. Mas isso é um mito. Eu poderia citar casos, da minha geração pré-feminista, que se casaram e tiveram filhos cedo, e com o apoio dos maridos colaboração passaram a alcançar todos os seus objetivos de vida.

O número de mulheres com idade en-tre 25-45 que vivem sozinhos dobrou nas últimas duas décadas. Quando se dizem ou sentem maduras para mudarem suas atitudes, se assustam por perceberem um estado de possível isolamento. Por defini-ção, a maturidade é a disposição de assu-mir a responsabilidade para os outros.

Tente viver este século XXI, este ano, esta vida, sem se tornar uma cobaia de estatísticas e teorias elaboradas com indi-ferença à natureza humana.

Para alcançar a felicidade, deve-se limi-tar as opções para aqueles que realmente melhoram, validam e mantem sua auto--estima, com a natureza de seus valores.

Provavelmente a coisa mais importante que se precisa saber diz respeito aos fa-tos implacáveis de biologia. As mulheres de hoje, vivendo neste século XXI, com a essencia do mesmo genero femino e toque sonhador de mulheres de 10 mil anos atrás, quando a média de vida era de 35 ou 40 anos. Por estarmos em uma era de que a vida pode ser prolongada com tantas tecnologias e serviços traba-lhando a este favor, vem-se encorajando aos jovens a uma cultura de acasala-mento retardado, como se isto fosse um triunfo da emancipação da mulher.

Tente viver este século XXI, este ano, esta vida, sem se tornar uma cobaia de estatísticas e teorias elaboradas com indi-ferença à natureza humana.

Para alcançar a felicidade, deve-se limi-tar as opções para aqueles que realmente melhoram, validam e mantem sua auto--estima, com a natureza de seus valores.

Feliz dia, mês, ano, década, centenário e século da Mulher!

Sucesso e paz!

Vânia Nacaxewww.vanianacaxe.com.br

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17Enfoque Contábil - fevereiro 2013

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Fábio Pallaretti CalciniAdvogado tributarista. Sócio do escri-

tório Brasil Salomão e Matthes AdvocaciaDoutorando e Mestre em Direito Cons-

titucional pela PUC/SPEspecialista Direito Tributário – IBETDireito Tributário Internacional pela

Universidade de Salamanca (Espanha)Professor de Graduação e Pós-Gradua-

ção (UNISEB-COC, EPD, IBET, PUC/SP, FAAP, UEL).

Autor de livros e artigos jurídicos.

Embora a tentativa de protesto em Cartório de créditos tributários pelo Poder Público não possa ser conside-rada uma grande novidade legislativa, os contribuintes brasileiros começarão o ano com mais uma preocupação da perspectiva tributária, uma vez que fo-ram surpreendidos com o surgimento da Lei n. 12.767, publicada no Diário Oficial da União de 28 de dezembro de 2012, inserindo um parágrafo único no art. 1º, da Lei n. 9.492/97 (que regula-menta o protesto de títulos) para afirmar que se incluem entre “os títulos sujeitos a protesto as certidões de dívida ativa da União, dos Estados, do Distrito Fe-deral, dos Municípios e das respectivas autarquias e fundações públicas”.

Inova a ordem jurídica, por meio de simples lei federal, para permitir expres-samente o protesto de dívidas fiscais da União, Estados, Municípios, Distrito Fe-deral, bem como respectivas autarquias e fundações públicas.

O sério problema que esta lei traz de-corre de o Poder Público, em verdade, estar insistindo em uma medida legis-lativa arbitrária e inconstitucional, de-vendo, inclusive, assumir o risco por tal conduta.

O protesto para certidões de dívida ativa configura uma sanção política, ou

*O protesto de débitos fiscaise a recente Lei nº 12.767/2012

seja, o emprego de meios indiretos ou oblíquos, totalmente desnecessários, com o objetivo de constranger o con-tribuinte e, consequentemente, obter o recebimento dos tributos pretendidos. Equivale dizer: cerceia-se diversos direi-tos fundamentais do contribuinte, cons-trangendo-o de todas as formas, pois, o que para o Fisco realmente se revela importante é o recebimento do tributo.

O Supremo Tribunal Federal em di-versas oportunidades já reconheceu a impossibilidade do Poder Público se uti-lizar de sanções políticas, uma vez que há clara violação à Constituição Federal (Sumulas 70, 323, 547, ADI 173, entre outros precedentes).

Não há razão jurídica que possa jus-tificar do ponto de vista da legislação brasileira e da perspectiva prática o em-prego do protesto, como almejado por esta recente lei.

Como é de conhecimento, o protesto tem por finalidade, em regra, provar a inadimplência, interromper prescrição, tornar o título exigível, viabilizar pedi-do de falência, induzir em mora, como também preservar direito de regresso.

Ora, as certidões de dívida ativa tri-butária já possuem os atributos essen-ciais, especialmente, pelos arts. 201 e 204, do Código Tributário Nacional, a presunção relativa de certeza, liquidez e exigibilidade, preenchendo de forma adequada a função de comprovar a inadimplência e permitir a satisfação do crédito por meio de um processo legal e justo, que é a execução fiscal.

O que se nota, portanto, é a eviden-te desnecessidade da medida, confor-me jurisprudência reiterada do Supe-rior Tribunal de Justiça (AgRg no Resp. 1277348/RS) , de maneira que se pre-tende atingir um único fim: constranger o contribuinte supostamente inadim-

plente, por meios indiretos de coação, ao pagamento do tributo.

Esta finalidade, como já afirmado, é sanção política, a qual o Supremo Tri-bunal Federal incisivamente tem recha-çado em suas decisões. Uma finalidade legislativa desnecessária e, em contra-partida, violadora de forma excessiva de diversos direitos fundamentais do contribuinte não pode ser em um Esta-do Democrático de Direito acolhida pelo Poder Judiciário.

Não resta dúvida que o protesto de certidão de dívida ativa, nos termos da recente Lei n. 12.767/2012, é inconsti-tucional, por desrespeitar direitos fun-damentais do contribuinte, inabaláveis até mesmo por emenda constitucional, cabendo ao Poder Judiciário sua prote-ção, em especial, a proporcionalidade, razoabilidade, livre iniciativa, devido processo legal, entre outros. Não es-queçamos, ainda, do fato de que a ino-vação legislativa se deu por lei ordinária para disciplinar a matéria a respeito de crédito tributário para todos os entes fe-derativos, o que somente seria possível por meio de lei complementar (art. 146, inc. III, “b”, da CF/88).

Daí porque, tratando-se de medida le-gislativa sabidamente inconstitucional, aquele contribuinte (pessoa física e/ou jurídica) que sofrer dano material e moral, mais do que impedir o protesto, poderá também postular no Poder Ju-diciário a total reparação por danos so-fridos, independentemente de culpa ou dolo do Estado, pois a responsabilidade deste é objetiva, inclusive, em matéria tributária, conforme art. 37, § 6º, da Constituição Federal de 1988.

*artigo publicado originalmente no Jornal Valor Econômico, Caderno Legislação e Tri-butos, em 01/02/2013.

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18 Enfoque Contábil - fevereiro 2013

Valor justo e atividades desportivas são

normatizadas pelo CFCA NBC TG 46, aprovada pela Resolu-

ção CFC n° 1.428/2013, define critérios para a utilização e contabilização do valor justo nas transações de ativos e passivos. A Resolução estabelece que, quando requerida por norma específi-ca, a contabilização de ativos e passi-vos deve utilizar como referência uma estimativa de preço ao qual a transação seria realizada na data específica sob as condições correntes do mercado, considerando-se uma operação não for-çada entre os agentes. O valor justo não pode ser ajustado para incluir os custos de transação, que devem ser publica-dos de acordo com os procedimentos contábeis convencionais.

A Resolução CFC n° 1.429/2013 de-termina a aplicação da ITG 2003, que regulamenta os processos de avaliação, registro e estruturação das demonstra-ções contábeis em entidades profissio-nais ligadas à exploração da atividade desportiva. A Interpretação Técnica es-tabelece a obrigatoriedade de manter registros contábeis referentes à ativi-dade desportiva separados das demais atividades nas contas patrimoniais e de resultado, além da inclusão dos valores relativos aos contratos dos atletas e aos direitos de imagem na composição do intangível da entidade.

As Resoluções foram publicadas no Diário Oficial da União de 30 de janeiro de 2013, passando a valer no momento de sua publicação e aplicando-se aos exercícios iniciados a partir de 1° de ja-neiro de 2013.

MINUTO DO PRESIDENTE

O Portal do CRC SP (Conselho Re-gional de Contabilidade do Estado de São Paulo) – www.crcsp.org.br come-ça a divulgar o vídeo “Minuto do Pre-sidente”.

Com a duração de um minuto, o programa terá como apresentador o presidente do CRC SP, Luiz Fernando Nóbrega. Ele vai dar recados curtos, com temas atuais e de interesse dos profissionais contábeis.

No primeiro programa, o presidente fala sobre a declaração de Imposto de Renda Pessoa Física.

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19Enfoque Contábil - fevereiro 2013

Renata Carone SborgiaGraduada em Direito e Letras

Mestra USP/RPPós-Graduada pela FGV/RJ

Especialista em Língua PortuguesaEspecialista em Direito PúblicoMembro Imortal da Academia

Ribeirãopretana de Educação(ARE)MBA em Direito e Gestão

EducacionalAutora de Livros

Português Prático

1) A “Assembléia” foi marcada para a próxima segunda-feira. Todos estão animados para o encontro!!!

…com a grafia escrita de forma incorreta o desânimo apareceu!!!O correto é: ASSEMBLEIA.Segundo o Novo Acordo Ortográfico: o acento agudo nos ditongos abertos éi e ói desa-

parecerá da grafia.

Obs.: O Novo Acordo Ortográfico traz na grafia(escrita) mudança,assim utilizaremos as novas regras na escrita e manteremos, sem alteração, a pronúncia das palavras

2) É azia, doutor. Mas eu já estou providenciando uma “colherinha” do remédio, disse Maria.

…com certeza, Maria azedou também a escrita incorreta da palavra no diminutivo!!!Conforme a Gramática Normativa, o correto é colherzinha.

Regra fácil: quando o substantivo terminar em R a tendência é que se faça o diminutivo com o acréscimo de “ zinho” ou “zinha”.

3) Pedro usa muito a expressão “a nível de” nas suas palestras.

Prezado amigo leitor (e Pedro!!!) vamos evitar o uso “a nível de”. A expressão “a nível de” (tradução incorreta do francês “au niveau de”) tem sido

condenada por vários autores de livros sobre o vernáculo.

O correto é “no nível de” ou “em nível de”.

Temos a expressão “no/em nível do(da)”, quando a ideia for de nivelamento, isto é, de algo estruturado em níveis ou camadas.

Ex.: Em nível do ensino fundamental este raciocínio seria admissível, mas não no nível universitário.

“Amar é querer estar perto,se longe; e mais perto, se perto” Vinicius de Moraes

PARA VOCÊ PENSAR:

No descomeço era o verbo

No descomeço era o verbo.Só depois é que veio o delírio do verbo.

O delírio do verbo estava no começo, lá, onde a criança diz:eu escuto a cor dos passarinhos.A criança não sabe que o verbo escutar não funciona para cor, mas para som.

Então se a criança muda a função de um verbo, ele delira.

E pois.Em poesia que é voz de poeta,que é a voz

De fazer nascimentos -O verbo tem que pegar delírio.

Manoel de Barros

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20 Enfoque Contábil - fevereiro 2013

Notícias

Gustavo Lima - Agência. Câmara

O Plenário aprovou no dia 20/02 a Medida Provisória 582/12, que amplia a desoneração da folha de pagamen-tos para diversos setores da economia. Esses setores serão beneficiados com a tributação da receita bruta em subs-tituição às contribuições sociais para a Previdência.

A MP concede ainda outros benefí-cios, totalizando renúncia fiscal apro-ximada de R$ 16,48 bilhões em cinco anos (2013 a 2017).

A medida seguirá para o Senado, onde precisa ser votada até 28 de feve-reiro, quando perde a vigência.

Setores beneficiadosEntre os novos setores incluídos

pelo relator da MP, deputado Marce-lo Castro (PMDB-PI), poderão pagar alíquota de 2% sobre a receita, até 31 de dezembro de 2014, as empre-sas de transporte rodoviário coletivo de passageiros; de transporte ferrovi-ário e metroviário de passageiros; de prestação de serviços de infraestrutu-ra aeroportuária; de engenharia e de arquitetura; as que prestam serviços de manutenção de veículos e equipa-mentos militares e aeroespaciais; e as de serviços hospitalares.

Com alíquota de 1%, serão beneficia-das as transportadoras rodoviárias de cargas; de táxi aéreo; empresas jorna-lísticas e de radiodifusão (exceto coo-perativas); e as que recuperam resídu-os sólidos para reciclagem.

Entre os produtos incluídos por Cas-tro na lista da nova regra (1% sobre a receita) destacam-se castanha e suco de caju, melões e melancias, fogos de artifício, livros e jornais, absorventes hi-giênicos, armas e munições.

Para respeitar a regra de noventena (espera de quatro meses para vigên-cia), essas mudanças no texto original da MP somente valerão a partir do quar-to mês após a publicação da lei.

Opção das empresasEmenda do deputado Arnaldo Jardim

(PPS-SP), aprovada pelo Plenário, per-mitirá às empresas optarem pelo retor-no à sistemática de contribuição social sobre a folha de pagamentos se assim decidirem no início de cada ano fiscal.

Câmara aprova MP que amplia desoneraçãoda folha de pagamentos

Segundo o autor, embora as mudan-ças tenham sido discutidas com as enti-dades representativas, “existem empre-sas com situações peculiares, e o novo sistema pode gerar um custo adicional”.

Para o líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), a política de desonerações não pode ser feita pen-sando nas empresas individualmen-te, mas sim por setor. Ele foi contra a emenda. “Com a permissão de escolher um ou outro regime, não será uma po-lítica de estímulo a setores da econo-mia”, afirmou.

Pagamento diferenciadoNo caso das empresas que fabricam

produtos não beneficiados pela deso-neração, a Lei 12.546/11 determina o pagamento das contribuições empre-sariais ao INSS sobre as atividades de produção dessas mercadorias.

Assim, deve haver uma separação contábil da receita conseguida com os produtos enquadrados na desoneração da folha de pagamento para aplicação da alíquota de 1% ou 2%.

Originalmente, a MP inclui produtos de diversos setores na desoneração, desde peixes a fogões de cozinha e bi-cicleta. A pedido dos fabricantes, a MP exclui os garrafões plásticos e os fios elétricos da nova lista.

Plenário aprovou MP que beneficia diversos setores da economia

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21Enfoque Contábil - fevereiro 2013

Antônio Luiz Simões FlórioEconomista-CORECOM n.º10.839

Contador- CRC-1SP073137/0-9

Artigo

A contabilidade, sob o ponto de vista da “Teoria dos Sistemas”, é um conjunto de órgãos que interagem, mantendo flu-xos internos e relações com outros siste-mas. Está, portanto, inserida no sistema econômico na qualidade de metodologia, especialmente concebida para captar, re-gistrar, acumular, resumir e interpretar os fenômenos que afetam as situações patri-moniais, financeiras e econômicas de qual-quer ente, seja este pessoa física, entida-de de finalidade não-lucrativas, empresa, ou mesmo pessoa de Direito Público, tais como: Estado, Município, União, Autarquia, etc., tem um campo de atuação circunscri-to às entidades supramencionadas, o que equivale a dizer, muito amplo.

A influência da Contabilidade no Proces-so Decisório, especialmente a Contabilida-de Gerencial, é relevante, em quaisquer das formas dos sistemas econômicos. Teoricamente, este pode assumir duas formas extremas capitalismo e socialismo que se diferenciam, entre si, em função das seguintes características: a)- proprie-dade dos meios de produção ( privada

Fundamentos econômicosda contabilidade

ou estatal) ; b)- finalidade da produção (atendimento das necessidades coletivas ou orientada pela iniciativa privada); e c)- planejamento das decisões (centralizadas ou mercado).

Na prática, quase todos os países do mundo ocidental adotam um sistema misto de livre empresa intervenção governamen-tal, inexistindo exemplos de capitalismo ou de socialismo puro. Em ambos, convém ressaltar, o crescimento se dá através do Processo de Acumulação.

São inúmeros os pontos de contato entre as disciplinas que integram os currículos dos Cursos de Ciências Econômicas com a ma-téria de Contabilidade, pode-se destacar:

a)- Introdução a Economia, estuda con-ceitos básicos que por sua vez, integram os programas de Contabilidade Geral, como necessidades - Bens, Patrimônio, Direitos, Obrigações, Poupança, Investimos etc.

b)-Contabilidade Nacional, respeita o instrumental básico dos registros contá-beis e consolidações.

c)- Análise Microeconômica- estuda a empresa, e utiliza conceitos e instrumental

da Contabilidade de Custos, Contabilidade Industrial e Gerencial.

d)- Moedas e Bancos estão intimamente li-gados à disciplina da Contabilidade Bancaria.

e)- Finanças Públicas ou, modernamen-te, economia do setor público, guarda es-treita correlação com a disciplina Contabi-lidade Pública.

A colaboração maior que a Contabilida-de pode oferecer a Economia, de forma mais especifica à Técnica de Projetos. Seria a transformação do Projeto, em seu formalismo tradicional, num instrumento dinâmico de controle e acompanhamento.

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22 Enfoque Contábil - fevereiro 2013

Clube de Benefícios• Centro de Estudos e Debates Fisco

Contábeis - atualize-se sobre a legisla-ção e saiba mais sobre temas que en-volvem o dia-a-dia do cenário contábil e administrativo. Sempre às quartas feiras, das 19h às 21h

• Serviço de Malote: a Casa do Con-tabilista facilita o envio de documentos dos escritórios para a Receita Federal do Brasil. É seguro, rápido e gratuito para associados.

• Programa Aprendiz: Incentiva, ca-pacita e propicia a inclusão de jovens entre 14 e 24 anos no mercado de tra-balho. Ampara clientes e organiza-ções contábeis no cumprimento da Lei 10.097/2000, que determina a contrata-ção de aprendizes.

• Sala do Empreendedor - Parceira do Sebrae-SP e da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, a Casa do Contabilista promove o empreendedorismo em pro-

gramas como “Amigo da Pequena Em-presa” e “Comece Legal”, e dá suporte às empresas contábeis do Simples Na-cional no atendimento aos Microempre-endedores Individuais

• Saúde - Planos especias para aten-der você e sua família nos convênios Uni-med, São Francisco, Santa Casa Saúde e Medicar

• Lazer - Aproveite momentos de des-contração e descanso na Colônia de Fé-rias do SESC Bertioga

• Consultoria Eletrônica da Balaminut - Acesso facilitado ao Portal Web Leis.

• Certificação Digital: Associados tem valores exclusivos para aquisição do Certificado Digital, através de uma par-ceria com a AESCON-SP/ SESCON-SP e SERASA EXPERIAN. A aquisição é feita diretamente pelo site da Casa do Conta-bilista, de forma prática e segura.

Prefeitura de Ribeirão PretoPraça Barão do Rio Branco, s/nº - CentroCEP 14010-140 (16) 3977 9000www.ribeiraopreto.sp.gov.br

JucespAv. Dom Pedro, 642 – TérreoBairro Ipiranga CEP: 14055-630 - (16) 3514 9889www.acirp.com.br/jucesp

Sebrae SP - Escritório Regional Riberão Preto Rua Inácio Luis Pinto, 280 - Alto da Boa VistaCEP: 14025-680 - (16) 3621 4050 www.sebraesp.com.br

Sala do EmpreendedorRua Laguna, 1.246 - Jardim PaulistanoAtendimento de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h(16) 3618 7661CEP: 14090-346

Secretaria Municipal da Fazenda Rua Lafaiete, nº 1000 - CentroCEP: 14015- 080(16) 3977 5700

Secretaria Estadual da Fazenda – Posto Fiscal e DRT 06Avenida Presidente Kenedy, 1.550 Ribeirânia - CEP: 14096-350 (16) 3965 9370www.fazenda.sp.gov.br

Delegacia Regional do CRC SPRua General Osório, 362 - 8° Andar - Cjs. 804/805 Centro - CEP 14010-000(16) 3878 0166www.crcsp.org.br Delegacia da Receita Federal do Brasil Av. Dr. Francisco Junqueira, 2625 Jardim Macedo – CEP: 14091-902 (16) 3519 4700 Antes de se dirigir à RFB, acesse o Portal e-CAC: www.receita.fazenda.gov.br

Informações Úteis

Descontos Especiais• Alterdata Software • Backup Brasil Soluções Inteligentes• Centro Universitário Moura Lacerda• Clínica Psicológica Elise Acrani e Rodrigo Toshio Sato• CNA Independência• Colégio Metodista de Ribeirão Preto• Contmatic Phoenix • Domínio Sistemas• Expanseg Corretora de Seguros • Faculdade de Negócios REGES• FBM Consulting• Global Hub Coworking• Grupo Ribeirânia Motoboy• Hórus Clínica de Fisioterapia• Integral Serviços Odontológicos• Jornal Tribuna• JUCESP- Escritório Ribeirão Preto• Óptica Brasil• Óptica Masson• Parceria RH – Agência de Empregos e Serviços Terceirizados• Produtos Brastemp e Consul• Unidas Rent a Car• UNIP - Universidade Paulista• Uniseb COC• Valore Brasil – Consultoria Especializada em Mensurar o valor de Empresas• Vilage Marcas e Patentes

Casa do Contabilista de Ribeirão PretoAvenida Capitão Salomão, 280/290Campos Elíseos – Ribeirão Preto SP

CEP: 14080-210

www.casadocontabilista.org.bratendimento@casadocontabilista.org.br

Twitter: @casadocontab

Associe-se: (16) 3625 7159

Novos Associados do SICORP:

Barbara Bianchi (estudante)Fabrício José do Prado (contabilista)

Michele Cristina Pimenta Nishida (contabilista)

Viviane Félix de Araújo (estudante)Guilherme Aparecido de Souza

(estudante)

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23Enfoque Contábil - fevereiro 2013

AniversariantesMarço1. Antônio Ary Granvile – Autônomo1. Dorival José Traldi – Traldi Assessoria e Contabilidade3. Luiz Cláudio Gaona Granados – Granados Contadores7. Luiz Augusto Rosada – Autônomo8. Antonio Carlos Aguilar – Autônomo9. Fabrizio Magalhães Leite – Orlando Leite Contabilidade 9. Mário Sérgio Ciampaglia – M.S Contabilidade13. Luciana Carla Faim – Faim Contabilidade14. Daniel Pereira da Silva – Dapesi Contabilidade14. Flávia Dias Barbosa – Hirosi Serviços Contábeis14. Hamilton Fernando Pereira da Silva – Prátika Contabilidade15. Danielle de Matos Medeiros – SESCON-SP Regional Ribeirão Preto16. Danilo Eduardo de Oliveira – Benoli Contab. e Apoio Adm.16. José Luiz Banhos – Sercont Serviços Contábeis

16. Luiz Fernandes Riul – NR S/C Contabilidade 18. Sueli Bernardes da Silva - SLM Contabilidade19. José Siriero Gomes – Organização Contábil São Pedro20. Ricardo Monteiro – Meta Assessoria Contábil22. Aparecida Martoneto Marques de Souza – Hélio Contabilidade22. José Onésio de Almeida – Onésio Contabilidade24. Daniel Pinghera – Pinghera & Associados24. José Antônio de Oliveira Neto – Autônomo26. Anderson de Oliveira – Estudante26. Sueli Ap. R. Pereira Tamburus – Contabilidade União27. Itamar Gazini – Autônomo29. José Carlos Parigio Júnior – Parigio Assessoria Contábil30. Francisco José de Castro Silva – Autônomo31. Joel José Mamede dos Santos – Escritório Individual

Sala do Empreendedor de Ribeirão Pre-to, que foi idealizada e criada com o apoio da Casa do Contabilista, recebe constan-temente a visita de representantes de ou-tras cidades, que frequentemente vêm em busca de informações para a implantação de um projeto similar. Desta vez, a visita foi de representantes de Guariba, no dia 04 de fevereiro.

Na ocasião, Daniel Louzada, secretário mu-nicipal de Indústria, Comércio e Abastecimen-to de Guariba, e Nestor Perciliano de Oliveira Junior, escriturário da Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Abastecimento, conhe-ceram as normas, procedimentos e sistemas utilizados em Ribeirão Preto tendo em vista a formalização profissional.

Darcy Paulino Lucca Junior, represen-tante do Sebrae Ribeirão Preto; Osvaldo Braga, diretor do Departamento de Fis-calização Geral e coordenador da Sala do Empreendedor; acompanhado de Cacildo Gerolim, supervisor da Sala do Empreen-dedor, recepcionaram os visitantes.

“As informações serão fundamentais para que possamos ter uma Sala do Em-preendedor em Guariba. Fomos bem re-cebidos e estamos satisfeitos pela atenção

Empreendedorismo

Equipe de Guariba conhece Sala doEmpreendedor de Ribeirão PretoDurante visita conheceram as normas e informações sobre o desenvolvimento dos procedimentos e sistemas utilizados

de toda a equipe que atua em Ribeirão Preto”, disse Daniel, ressaltando que a tro-ca de informações com a Sala do Empre-endedor de Ribeirão Preto será constante.

No local, os munícipes recebem o su-porte e a orientação necessária para ins-talar sua pequena empresa ou regularizar sua situação profissional, saindo da infor-malidade. A lei federal que regulamenta a MEI (Lei do Microempreededor Individual) permite a formalização dos empreende-

Mais um ano de vida, mais uma etapa vencida!Parabéns a todos os aniversariantes!

dores individuais e possibilita que milhares de pessoas regularizarem suas atividades profissionais sem burocracia.

Serviço:Sala do MicroempreendedorAtendimento ao público: segunda a sexta--feira, das 8h às 16hEndereço: Rua Laguna, 1.246Telefones: (16) 3618.7661 / 3618.5357 / 3618.4763

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Tabelas práticas

A partir de 01 de janeiro de 2013, o imposto de renda a ser descontado na fonte sobre os rendimentos do trabalho assalariado, inclusive a gratificação natalina (13º salário), pagos por pessoas físicas ou jurídicas, bem assim sobre os demais rendimentos recebidos por pessoas físicas, que não estejam sujeitos à tributação exclusiva na fonte ou de-finitiva, pagos por pessoas jurídicas, é calculado mediante a utilização da seguinte tabela progressiva mensal:

Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir do IR (R$)

Até 1.710,78 - -

De 1.710,79 até 2.563,91 7,5 128,31

De 2.563,92 até 3.418,59 15 320,60

De 3.418,60 até 4.271,59 22,5 577,00

Acima de 4.271,59 27,5 790,58

TABELA DO IR FONTE2013

Salário de Contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)até 1.247,70 8%de 1.247,71 até 2.079,50 9%de 2.079,51 até 4.159,00 11%

Portaria Interministerial MPS/MF nº 15, de 10 de janeiro de 2013

Salário FamíliaA partir da competência janeiro/2013, o valor da quota do Sa-

lário Família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 anos de idade, ou inválido de qualquer idade, é de:

Remuneração Mensal (R$) Valor da Quota (R$)Não superior a 646,24 33,14Superior a 646,24 e igual ou inferior a 971,33 23,35

Agenda FederalConsulte: www.receita.fazenda.gov/pagamentos/agenda

Agenda PaulistaConsulte: www.pfe.fazenda.sp.gov.br

Segurados empregados, inclusive domésticos e trabalhadores avulsos

TABELA VIGENTETabela de contribuição dos segurados empregado, empregado

doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1º de Janeiro de 2013