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Ano 8 - n.º 22 - Agosto/Setembro 2006 Os Jogos Ourofinenses Escolares - IV JOE / 2006 - foram realizados entre os dias 04 e 08 de Se- tembro, através da par- ceria entre a APEF (As- sociação dos Profissio- nais de Educação Física de Ouro Fino) e as Fa- culdades Asmec, pelo segundo ano consecuti- vo. O cerimonial de aber- tura, que aconteceu na segunda-feira, dia 04, contou com a participa- ção das diretoras e re- presentantes de 09 es- colas, sendo 08 de Ouro Fino, mais o Colégio Ob- jetivo de Monte Sião, convidado deste ano. Página 9 Jogos Ourofinenses Escolares - JOE 2006 O pronunciamento oficial de abertura foi feito pelo Professor Venâncio Santos Lopes. Mais de 800 alunos compareceram para presti- giarem o evento. Representantes das escolas recebem o troféu de participação IV Semana do Conhecimento De 2 a 5 de de Outubro De 2 a 5 de de Outubro De 2 a 5 de de Outubro De 2 a 5 de de Outubro De 2 a 5 de de Outubro Nas Faculdades ASMEC Nas Faculdades ASMEC Nas Faculdades ASMEC Nas Faculdades ASMEC Nas Faculdades ASMEC Participe Participe Participe Participe Participe C O N F I R A N E S T A E D I Ç Ã O Página 4 Página 2 Página 11 Página 2 Página 3 Curso de Pós- Graduação em Espanhol Onde está a ética? ASMEC incentiva pesquisa científica no curso de Nutrição Literatura e Cinema Página 5 Os alunos do 3º Ano do Ensino Médio de diversas escolas da região, acom- panhados por professo- res e diretores, visitaram as Faculdades ASMEC. As visitas começaram a ser realizadas durante o mês de agosto estendendo- se em setembro e deve- rão ter continuidade até o mês de outubro. "CONHECENDO A ASMEC" Página 12 Dia do Professor! Dia do Futuro Página 4 Política e Cidadania Página 6 É tempo de viver: ASMEC promove festa em comemoração ao Dia do Idoso Página 8 Valorize a sua assinatura e o seu nome Possibilidades de trabalho com portadores de paralisia cerebral

Nas Faculdades ASMEC Participe · Guilherme Bernardes Filho. Coordenador de Relações ... de Curso Prof.ª Dalva Gonzales Santiago ... Atribui-se o sucesso do curso à sua característica

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Ano 8 - n.º 22 - Agosto/Setembro 2006

Os Jogos OurofinensesEscolares - IV JOE / 2006- foram realizados entreos dias 04 e 08 de Se-tembro, através da par-ceria entre a APEF (As-sociação dos Profissio-nais de Educação Físicade Ouro Fino) e as Fa-culdades Asmec, pelosegundo ano consecuti-vo. O cerimonial de aber-tura, que aconteceu nasegunda-feira, dia 04,contou com a participa-ção das diretoras e re-presentantes de 09 es-colas, sendo 08 de OuroFino, mais o Colégio Ob-jetivo de Monte Sião,convidado deste ano. Página 9

Jogos Ourofinenses Escolares - JOE 2006

O pronunciamento oficialde abertura foi feito peloProfessor Venâncio SantosLopes. Mais de 800 alunos

compareceram para presti-giarem o evento.

Representantes das escolas recebem o troféu de participação

IV Semana do ConhecimentoDe 2 a 5 de de OutubroDe 2 a 5 de de OutubroDe 2 a 5 de de OutubroDe 2 a 5 de de OutubroDe 2 a 5 de de OutubroNas Faculdades ASMECNas Faculdades ASMECNas Faculdades ASMECNas Faculdades ASMECNas Faculdades ASMEC

ParticipeParticipeParticipeParticipeParticipe

CONFIRA

NESTA

EDIÇÃO

Página 4

Página 2

Página 11

Página 2

Página 3

Curso de Pós-Graduação emEspanhol

Onde está a ética?

ASMECincentivapesquisacientífica nocurso deNutrição

Literatura eCinema

Página 5

Os alunos do 3º Ano doEnsino Médio de diversasescolas da região, acom-panhados por professo-res e diretores, visitaramas Faculdades ASMEC. Asvisitas começaram a serrealizadas durante o mêsde agosto estendendo-se em setembro e deve-rão ter continuidade atéo mês de outubro.

"CONHECENDOA ASMEC"

Página 12

Dia doProfessor!Dia doFuturo

Página 4

Política eCidadania

Página 6

É tempo de viver:ASMECpromove festaem comemoraçãoao Dia do Idoso

Página 8Valorize a suaassinatura e o seunome

Possibilidades detrabalho comportadores deparalisia cerebral

EXPEDIENTE

Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ouro Fino - Faculdade de Economia de Ouro Fino - Instituto deEnsino Superior de Ouro Fino - Instituto Superior de Educação - Faculdade de Tecnologia de Ouro Fino

Correspondência:

Sociedade Sul Mineira deEducação e CulturaAv. Prof. Antônio Eufrásiode Toledo, 100CEP: 37570-000Ouro Fino/MGFone: (35) 3441-1616E-mail: [email protected] Page:

Presidente da Mantenedora e Coordenador Geral: Bel. Guilherme Bernardes Filho.Coordenador de Relações Institucionais: Prof. Venâncio dos Santos Lopes.

Órgão Informativo da Sociedade Sul Mineira de Educação e Cultura

2 Ano 8- N.º 22 - Agosto/ Setembro de 2006

www.asmec.br

EDITORIAL

Bibliotecária: Michele Francislene Kilo - CRB6/2279. Editora e revisão dos textos: Profª Maria Ruth de Carvalho Arte e Diagrama-ção: Estilo Propaganda e Marketing Ltda. (35) 3441-6214 - Ouro Fino - MG. Impressão: Gráfica Fato - Tiragem: 5.000 exemplares.

Coordenadoresde Curso Prof.ª Dalva Gonzales Santiago

Prof.ª Luciana Cristino Diogo

Prof. Marcos Tadeu Moraes de CastroProf.ª Maria Cristina PintoProf.ª Maria Regina Pires

Prof. Alexandre da Fonseca Prof.ª Maria Ruth CarvalhoProf.º Maurício Lessa dos Reis

A competitividade, pressuposto fundamentalpara a sobrevivência das organizações, adquireum significado cada vez mais relevante na inter-pretação do comportamento social.

Ciente disso, as Faculdades ASMEC vêm semodernizando a cada dia, não apenas no quediz respeito à sua estrutura física, mas, princi-palmente, no sentido de valorizar uma novaconcepção de competência inserindo-se, porsuas metas, no cenário educacional contempo-râneo que exige das instituições de ensino umapostura pautada, sobretudo, no dinamismo enas inovações para responder positivamenteaos desafios que se lhe impõem..

Em vista disso, têm se esforçado em buscar aqualidade de ensino centrada no trabalho peda-gógico e os ajustes necessários para que osmembros da comunidade educacional possamnela conviver e atuar de forma produtiva.

Nesta edição, Asmec em Foco mostra umpouco do que se tem feito na instituição Asparcerias com academias de ginástica e com aGuarda Mirim de Ouro fino, o incentivo à pro-dução científica e literária, notícias de egressosaprovados em concursos ou ocupando cargosde responsabilidade em empresas da região ede outros estados, a manutenção dos cursosde pós-graduação, acolhida a visitantes doensino médio de escolas da região, ações inte-rativas com instituições da cidade, o núcleo deapoio ao empreendedorismo, apresentaçõesteatrais e demais notícias acadêmicas são oretrato vivo de que as Faculdades ASMEC, maisdo que acompanhar o ritmo do mercado, pri-mam pela excelência de seu produto contribuin-do, efetivamente, para a inserção de seus alu-nos na sociedades do conhecimento.

Tendo em vista a lei fe-deral que torna obrigatóriaa oferta da Língua Espanho-la nas escolas públicas e pri-vadas de Ensino Médio, aAsmec, sob a responsabili-dade da Coordenadoria doCurso de Letras, implantouo Curso de Metodologia doEnsino do Espanhol paraBrasileiros, um curso de es-

Curso de Pós Graduação em Espanholpecialização em nível depós-graduação lato sensu.

O curso foi muito bem re-cebido e se encontra em ple-no funcionamento. As aulasacontecem aos sábados, emperíodo integral. E já está re-cendo inscrições para a aber-tura de uma nova turma.

Atribui-se o sucesso docurso à sua característica

de não abranger somente ateoria, mas orientar-se paraa conscientização e para aanálise crítica dos elemen-tos intrínsecos à prática doprofessor de espanhol comolíngua estrangeira.

Mais uma mostra de que aAsmec se mantém atenta àsnecessidades do SistemaEducacional Brasileiro.

As alunas Angélica Vieira,Kelly de Souza e LucinéiaSilveira, do curso de Nutri-ção da ASMEC, juntamentecom o Prof. Wallace Ribeiro

ASMEC incentiva pesquisacientífica no curso de Nutrição

Corrêa, professor da disci-plina Microbiologia dos Ali-mentos, iniciaram um pro-jeto de pesquisa científica.

A pesquisa consiste em

cultivar fungos de maneiraalternativa utilizando Inha-me como meio de cultura eserá patrocinada pelas Fa-culdades ASMEC.

As Faculdades ASMECpretendem, com a seguinteparceria, abrir um nicho deatendimento educacional,com cunho totalmente fi-lantrópico, sem ônus paraos setores públicos envol-vidos, e com o intuito depossibilitar que os jovensque compõem os quadros daguarda mirim de Ouro Finosejam capacitados, tantodo ponto de vista específi-cos, relacionados com suasfunções, quanto do pontode vista humano, tecnoló-gico e formacional.

Para tanto, pretendemoferecer um conjunto deatividades técnico-pedagó-

Proposta de atuação comaprendizes a Guarda Mirim

gicas que envolvam todosos jovens e que irão propi-ciar desde conhecimentos arespeito de temas geraisaté blocos de conhecimen-tos específicos, como infor-mática aplicada, noçõesgerais de atendimento aopúblico, relações humanasno trabalho, segurança dotrabalho, leis trabalhistas,recreação, saúde e bem-estar do menor, estatuto dacriança e do adolescente,dentre outros que se fize-rem importantes e urgentes.

Com o desenvolvimentodessas propostas de conhe-cimentos, esperam poderatingir o jovem não apenas

no seu perfil profissional,mas também, na sua forma-ção enquanto pessoa, res-peitando-o enquanto sermúltiplo e cabível de dife-rentes facetas.

Enquanto estabelecimentode Ensino Superior com cur-sos de preparação para pro-fessores do Ensino Funda-mental e Médio, de Adminis-tradores e de SupervisoresEscolares, as FaculdadesASMEC sabem da importân-cia de se olhar cada alunocomo um ser dotado de múl-tiplas possibilidades e varia-das competências. Essa é aproposta da ASMEC para aGuarda Mirim de Ouro Fino.

3Ano 8 - N.º 22 - Agosto/ Setembro de 2006

Creio que amar é não dizer,Amar é sentir.Não sentir desesperada-mente,Mas sentir a ausência dooutro

Amar é nãodizer...

AdanildeDuarte de Lima

4º período doCurso de Letras

Sentir a dor do outroSentir querer estar sempreperto.É agir nos momentos maisimprevisíveis.Amar é gostar tanto quenão há espaço para máscondutas.Não há mentiras nem se-gredos ocultos.Amar é dizer a verdade, éolhar nos olhos com cari-nho.Amar é ter cada dia maisvontade de ser melhor parao outro e,

Consequentemente, parasi.Amar é se dar por com-pleto.É renunciar e, às vezes,ter que não querer.Amar é sentir o inexplicávelQue inunda a alma de sen-timentos purosSentimentos que não seacabam nunca...E só fazem amar cada diamaisAquele que não lhe sai dacabeça um minuto se-quer...

A Paralisia Cerebral podeser definida como um conjun-to de condições causadas poruma lesão cerebral que acon-tece até os cinco ou seis anosde idade, onde a caracterís-tica comum refere-se ao com-prometimento motor, tendooutros sinais e sintomas as-sociados dependendo daárea e da extensão da lesão.

A etiologia pode ser oriun-da de fatores pré-natais, pe-rinatais e pós-natais, sendoos mais comuns as infec-ções, desordens metabólicase circulatórias, traumatismoscranianos e anóxia.

Schwartzman (1993) clas-sifica a Paralisia Cerebralcomo espástica, distônica ecóreo-atetótica, atáxica ouformas mistas de ParalisiaCerebral. A classificação ge-ralmente é feita de acordocom a forma dos distúrbiosdo movimento e da postura,envolvendo a localizaçãodas referidas disfunções equanto ao grau de severida-de da afecção.

Schwartzman (1992) con-sidera que os comprometi-mentos motores expressam-se através da alteração dotono, postura e movimento.Como prejuízos associadospodem aparecer distúrbiosintelectual, de linguagem,auditivo, visual e outros.

A maioria dos sujeitos por-tadores de Paralisia Cere-bral, de acordo com Fischin-

Possibilidades de trabalho comportadores de paralisia cerebral

Ednéia Pietrafeza* ger (1984), apresenta distúr-bio da fala, que podem serdevido a um defeito motor doaparelho fonador, mas, alémda parte motora, outros as-pectos podem dificultar oaprendizado e a compreen-são do que se fala, como aimpossibilidade do desenvol-vimento integrado e a dificul-dade do inter-relacionamen-to da criança com as demaispessoas do seu meio.

É uma questão comum nosportadores de Paralisia Ce-rebral, de acordo com Alves(1994), uma hipersensibili-dade às alterações do meio,associadas a reações demedo proveniente da defici-ência física e das alteraçõesemocionais.

Neste contexto, para for-necer o inter-relacionamen-to e o auto-conhecimento dacriança portadora de Parali-sia Cerebral, a prática dobrincar constitui-se em umaimportante atividade porpropiciar condições do sujei-to tornar-se consciente de simesmo em relação ao mun-do externo.

Rizzo (1998) consideraque o desenvolvimento biop-sicossocial da criança de-pende das experiências queela for capaz de vivenciar,que vão desde a percepçãodo próprio corpo até o co-nhecimento e exploração domeio em que vive, envolven-do organização e interpreta-ção dos conhecimentos esensações adquiridos pormeio das atividades de brin-

cadeira.A questão do desenvolvi-

mento da comunicação, quetambém pode acontecer nobrincar, é um fator relevantepara a socialização, conside-rando que através da pala-vra a pessoa tem a possibi-lidade de desenvolver e ex-pressar seu pensamento.

Dessa forma, através dobrincar e das diferentes ma-neiras de estimulação, apessoa portadora de Parali-sia Cerebral pode aprimorarseu inter-relacionamentocom o outro, viabilizando odesenvolvimento de outrasfunções e habilidades, con-comitante, aos aspectos psi-cossociais.

REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS

ALVES, V.L.R. Atendimentopsicológico de crianças emuma instituição de reabilita-ção. Revista Psicologia Hos-pitalar, 1994.

FISCHINGER, B.S. Conside-rações sobre a paralisia ce-rebral. São Paulo: Panamed,1984.

RIZZO, A.M.P.P. ParalisiaCerebral: aspectos práticos.São Paulo: Memnon, 1998.

SCHWARTZMAN, J.S. Para-lisia Cerebral. Temas sobredesenvolvimento. 1992.

SCHWARTZMAN, J.S. Para-lisia Cerebral. Temas sobredesenvolvimento. 1993.

* Concluinte da 1ª Turmade Pós-Graduação Lato Sen-su Educação Especial / AS-MEC

AS FACULDADES ASMEC, representadas aqui pelaCoordenadora do Curso de Desenvolvimento de Sof-

tware - Dalva Gonzalez Santiago - parabenizam seusex-alunos Fabio Emílio Costa, Oswaldo Zucconi Neto eAnderson Francisco de Oliveira pelas excelentes con-quistas profissionais alcançadas ao assumirem impor-

tantes cargos em instituições de renome em SãoPaulo.

O sucesso de seus egressos enche de orgulho esatisfação todos os segmentos da Instituição ASMECe os estimulam à contínua busca pela excelência do

ensino superior.Parabéns!!

Parabéns!

O Curso de Letras parabeniza os aniversariantes:Prof. Oswaldo Francisco Bueno

09 de SetembroProfª. Maria Ernestina dos Santos Brandão

21 de OutubroProfª. Ana Paula de Freitas

22 de Outubro

AS FACULDADES ASMEC parabenizam os alunosrecém-formados do Curso de Educação Física que

foram aprovados em concursos públicos de PrefeiturasMunicipais da região:

· Rodrigo Siqueira Maranho - 1º. Lugar para o cargode Assistente de Esporte na Prefeitura Municipal de

Águas de Lindóia - SP· Josivan Fernandes Marcílio - 2º Lugar para a

função de Monitor de Esportes na Prefeitura Municipalde Inconfidentes - MG.

Pós graduação emmetodologia do

ensino de Espanholpara brasileiros.

Inscrições abertas.

Informe-se!

DATAS COMEMORATIVASDATAS COMEMORATIVASDATAS COMEMORATIVASDATAS COMEMORATIVASDATAS COMEMORATIVASDia 09 de Setembro: Dia do Administrador

Dia 13 de Setembro: Dia do BiólogoDia 01 de Outubro: Dia do Educador Físico

Dia 15 de Outubro: Dia do Professor

4 Ano 8- N.º 22 - Agosto/ Setembro de 2006

Professora Santinha! Você faz parte denossa comunidade acadêmica há 33 anos!Faz parte de nossa vida, de nossa história!

No dia dos Professores homenagens, fra-ses poéticas, certamente farão parte do seudia, mas queremos de forma especial, de-clarar o carinho e o respeito que sentimospor você!

Por meio de seus ensinamentos, muitosconseguiram alcançar o respeito profissio-nal. Você transformou, com seu jeito humil-de, alunos às vezes inseguros, em mestresque hoje também são educadores.

Queremos, nessa oportunidade, dizer-lheque somos gratos pela sua dedicação, com-petência e nos orgulhamos em tê-la comoprofessora!

Nesse dia especial desejamos muitas feli-cidades, sucesso e que a sua estrela continue sempre brilhando!

Curso de Letras das Faculdades ASMEC

À Mestra com Carinho!

A educação marca a dife-rença entre as nações. Sa-bemos o quanto é verdadei-ra essa afirmação. E, no en-tanto, em nosso país, go-vernos e sociedade aindaparecem duvidar. A educa-ção é uma prioridade nãoapenas porquetorna as naçõesmais ricas no pla-no material, masporque liberta,constrói valores eidentidades. Aeducação teste-munha que a ri-queza das na-ções não semede somenteatravés de esta-tísticas econômi-cas. Nenhum paíspode se conside-rar soberano senão é capaz deoferecer educa-ção a seu povo,a todo seu povo,como oportunida-de de acesso aoconhec imentoque é patrimônioda humanidade.

A educação re-aliza-se tambémcom prédios, infra-estrutu-ras e equipamentos, mas éimpossível sem professores.O professor, parceiro do es-tudante na aventura do"aprender a aprender", estáno centro de uma caminha-da que não visa apenas aodiploma. O professor formacidadãos. A atividade edu-cacional, mais do que umaopção profissional, é sem-pre uma aposta na possibi-lidade de uma construçãode uma sociedade mais de-mocrática e solidária, deuma nação que não se calae não descansa diante dadesigualdade e da injustiça.

O professor tem grandesresponsabilidades e desafi-

Dia do Professor, Dia do Futuro

Prof. Maria Ruth deCarvalho

Coordenadora doCurso de Letras

"Para ensinar sempre é necessário amar esaber; porque quem não ama, não quer e

quem não sabe, não pode"(Padre Antônio Vieira)

os, pois é ele que apóia aformação da juventude,suscita interesses, motiva oato de aprender, alarga ho-rizontes. Delega-se ao pro-fessor a função de, dandoa mão ao jovem, conduzi-locom segurança à descober-ta da verdade e à sua ver-balização. O jovem vai des-cobrindo as várias perspec-tivas entre a ciência, a

crença, a reaçãoinstintiva, a raci-onalização dossentimentos, odomínio da vonta-de, a exigênciados próprios ca-prichos. Na ela-boração da escalade valores exerci-da pelo despertarde sua consciên-cia crítica, elenecessita deapoio, de susten-tação de seu pró-prio referencial.Assim se revela omagistério comomão dupla do queajuda a refletir, aponderar e doque, por sua vez,é ajudado a refle-tir e a ponderar.O crescimento érecíproco e nin-guém pára no

meio do caminho, caminha-se sempre, renovando a ju-ventude, estimulando a ma-turidade adulta para a op-ção do bem comum, reno-vando a vida de todos.

O professor conduz paraa vida abrindo perspectivasinfindáveis, apoiando a re-alização dos sonhos, a con-figuração dos projetos. Oprofessor interage no espe-táculo da vida, que aspiraà plenitude, ao rompimentode limites, a uma vida demelhor qualidade.

Parabéns a todos os pro-fessores, pesquisadores,auxiliares técnicos e admi-nistrativos de ensino. Para-béns ao nosso Futuro!

O professor

conduz para

a vida

abrindo

perspectivas

infindáveis,

apoiando a

realização

dos

sonhos, a

configuração

dos projetos.

Não éde hojeque gran-des su-cessos doc i n e m avêm da li-teratura.Por exem-plo, clás-sicos ab-

solutos como E O VentoLevou tiveram, primeiro,suas versões em forma delivro.

Esse casamento perfeitoentre literatura e cinemacontinua. Prova mais queinquestionável dessa feli-cidade conjugal foram osrecentes sucessos da tri-logia O Senhor dos Anéis,

LITERATURA E CINEMAEmanuele Machado

Monitora do curso deLetras

da série Harry Potter e doprimeiro livro de Crônicas deNárnia, todos consagradospelo público e todos advin-dos diretamente de obras li-terárias.

Seria, praticamente, im-possível citar aqui todos oslivros que acabaram viran-do filmes; uma lista imensaapresentar-se-ia indo deDrácula ao recente Os Se-gredos de Broken BackMountain.

Muitos autores tiveramseus nomes consagradosdepois da adaptação deseus l ivros em f i lmescomo, por exemplo, Mi-chael Crichton, autor debest-sellers como AssédioSexual e Jurassic Park.Outro autor, recentemen-te consagrados por teruma de suas obras adap-

tada pelo cinema, é DanBrow,,criador de O Códi-go Da Vinci. Hoje, todasas obras de Dan Brownestão sendo negociadaspor grandes estúdios.

No Brasil, também, temosos nossos grandes "ho-mens-das-letras" forne-cendo matéria-prima ao ci-nema, teatro e tv. Impos-sível não se lembrar domestre Jorge Amado, au-tor de Dona Flor e SeusDois Maridos, Gabriela eTieta do Agreste, obrasque levaram um pouco doBrasil ao mundo todo.

A dívida do cinema coma literatura jamais poderáser paga. Afinal quem deuo sopro do espírito à séti-ma arte foram eles, auto-res inigualáveis e seus li-vros maravilhosos.

A ponteMarco Polo descreve uma ponte, pedra por pedra.___ Mas qual é a pedra que sustenta a ponte? (pergunta Kublai Khan)___ A ponte não é sustentada por esta ou aquela pedra (response Marco), mas

pela curva do arco que elas formam.Kublai Khan permanece em silêncio refletindo.Depois acrescenta:___ Por que falar das pedras? Só o arco me interessa.Polo responde:___ Sem as pedras o arco não existe...CALVINO, Ítalo. As cidades invisíveis. Trad. De Diogo Mainard. São Paulo: Cia. das

Letras, 1990, p. 79. Original de 1972.

5Ano 8 - N.º 22 - Agosto/ Setembro de 2006

O pod e rf a z

parte da satisfação pessoalque muitos buscam durantea sua vida profissional. O po-der satisfaz o nosso íntimo,na medida em que nos co-loca em posição de desta-que na sociedade em quevivemos.

Os estudos acerca do po-der, suas relações e efeitosno âmbito das organizaçõese, mais especificamente, re-lativos ao comportamentoorganizacional, abrangemtemáticas instigantes e po-lêmicas, que envolvem, en-tre outros elementos, a sub-jetividade, o conflito, a do-minação, adesões e resis-tências no processo de ges-tão de pessoas.

Uma organização temsempre objetivos definidos;sua razão de ser é servirsempre a esses objetivos.Por isso existem nas orga-nizações sistemas de auto-ridades que legitimam ins-tância de poder e contro-lam as pessoas e seus atos.

Nesse contexto, as em-presas se inserem, ao re-presentar também essas di-mensões organizacionais,perpassadas pelas relaçõesde poder, cuja análise deveir além da simples polariza-ção entre as pessoas, emque o gestor na organiza-ção é simbolicamente re-presentado, geralmente,por aquele que desempenhaum papel de mais "domina-dor", e o colaborador na or-ganização, representadosimbolicamente na condiçãode "dominado".

Tais estruturas permitema ampliação das interpre-tações que são dadas às di-ferentes possibilidades deinteração entre os diversosníveis de poder, de acordocom as regras vigentes, nosrespectivos espaços orga-nizacionais em que são per-cebidas. Nos gestos de in-terpretação, as inovações

Prof. NelsonLambert de

Andrade

Valorize a sua assinatura e o seu nometecnológicas como a robó-tica, o desenvolvimento ea mobilidade vertical (mu-danças de cargo na hierar-quia de poder) dos sujeitosda organização devem serinseridos nas análises dasrelações de poder, em vis-ta do poder imbricado naposição ocupada pelo su-jeito na estrutura burocrá-tica da organização.

O poder nos possibilitapersuadir os sujeitos à"obediência" na consecu-ção de nossos objetivos;entretanto, se o reconhe-cimento da autoridadeacontecer de forma natu-ral podemos gastar nossaenergia em tarefas maisnobres. As contribuições deMax Weber, no tema, con-tinuam tão válidas quantono início do século passa-do ao serem formuladas.Recomendo uma pesquisamais acurada nesse siste-ma de autoridade burocrá-tica como instrumento deorganização¹ .

Contudo, no exercício daliderança (autocrática) épossível identificar algunsdesvios de autoridade emnosso dia-a-dia quando fal-tam competência, integrida-de, dedicação e liderança.

Nessa linha de raciocínio,podemos pensar também oquanto vale a nossa assi-natura em um documento,pois em nossas atividadesprofissionais, independen-temente da posição, so-mos solicitados a assinardocumentos da mais vari-adas origens. Ao assinarum documento, há umexercício de poder, em pa-ralelo à validação e o re-conhecimento da confor-midade dos dados nelecontidos. Geralmente, ossujeitos exercitam essaatividade automaticamen-te, sem a preocupação edecoro, ou até mesmo,sem o conhecimento deque estão tomando a si aresponsabilidade pelo queo documento simbolica-mente representa, ouseja, a legitimação. Dessaforma, o poder de assinartem a sua contrapartida:

a responsabilidade.Por mais que, na maioria

das vezes, o fato rotineiropasse despercebido, pode-mos fazê-lo de duas formasantagônicas: valorizandonosso nome, através da as-sinatura consciente ou pro-vando quanto somos dispen-sáveis, ao assinar um do-cumento sem incorporarnada ao processo, a não sera própria assinatura.

É necessário ref let ircomo tem sido a nossapostura até o dia de hojee, se for o caso, adotaruma campanha a fim devalorizar o nosso nome e anossa assinatura emquaisquer que sejam osdocumentos que recebemchancela do nosso nome.

Assim, devemos nos con-dicionar, a cada momentoque formos requisitados aassinar um documento, apensar não apenas na res-ponsabilidade assumida pelaassinatura, mas de que for-ma poderemos enriquecer oprocesso com uma partici-pação profissional e com-petente.

Para sistematizar tal pro-cedimento, deve-se estabe-lecer nas comunicações nosmais diversos níveis de po-der da organização, umcompromisso de cobrançamútua, em que cada profis-sional ao assinar um docu-mento, exercite com seucompanheiro mais próximouma breve análise da suaparticipação, introduzida noprocesso, através de suaassinatura.

Sair da condição de merocoadjuvante, para adotaruma postura de participa-ção e análise ao que estásendo praticado naqueleprocesso é uma forma dedemonstrar a razão de serdo cargo ocupado com anossa autoridade sendo re-conhecida naturalmente,além do que, a adoção des-sa metodologia de trabalhoproporcionará algo gratifi-cante como respeito e con-ceito pessoal e profissional.

¹Weber, Max. Economia e sociedade.Brasília, DF: EUNB, 1999.

Mais uma vitória alcan-çada! Este foi o senti-mento que tomou contados 42 alunos que cola-ram grau no dia 14 dejulho deste ano.

A primeira formaturado Curso de Educação Fí-sica contou com umagrandiosa cerimônia quefoi realizada no GinásioPoliesportivo de OuroFino, onde os formandospuderam celebrar, junta-mente com seus familia-res e comunidade esco-lar, a conclusão de umadura, porém recompen-sadora, caminhada.

Sabe-se que apenasuma pequena parcela dapopulação brasileira con-segue concluir o Ensino

1ª. Turma de Formandos doCurso de Educação Física

Superior, o que tornaeste momento especial emuito esperado para to-dos os estudantes uni-versitários.

Para as Faculdades AS-MEC a alegria ainda émaior ao saber que cercade 80% dos formandosjá estão exercendo a pro-fissão, o que comprovaa ótima qualidade doscursos oferecidos, em es-pecial, a do Curso deEducação Física.

Vale lembrar tambémque a festa irá se repetirno próximo dia 14 de de-zembro, quando será re-alizada a Colação de Grauda 2ª. Turma de Forman-dos de Educação Física.

Parabéns a todos!

O homem passou, nodecorrer da História daHumanidade, de umaapropriação de conhe-cimento oral, circular,mítica para a escrita li-near e histórica. Hoje,se depara com a pos-sibilidade de dialogarcom o conhecimento apart i r da mixagemdessas duas formas desaber.

Contemporaneamen-te, esta mixagem desentidos, sensações,imagens, sons e mo-vimentos fazem comque a afetividade e arazão encontrem cami-nhos na interatividade.Nesse contexto, oCurso de Letras en-tendeu que a Semanado Conhecimento éuma oportunidade es-pecial para se desen-volver mecanismosque propiciem a inter-relação das linguagensna construção do co-

O Curso de Letras e aSemana do Conhecimento

nhecimento.Numa viagem históri-

co-cultural pelo Brasil edesenvolvendo o temaBrasil: Terra Brasilis,os alunos se empreen-derão em conhecer epropagar a cultura bra-sileira por meio de di-ferentes linguagens. Adança, a literatura, oteatro, expressão cor-poral, artesanato serãoexplorados em termosregionais. Diante douniverso cultural brasi-leiro, a responsabilida-de de cada aluno emescolher e o que apre-sentar, enriquecendo oseu conhecimento e ode outros. È a constru-ção e transmissão dosaber envolvidas nacriatividade de cadagrupo que se preparaprocurando harmonizara apresentação atravésdo entrelaçamento en-tre a tecnologia e a lin-guagem.

6 Ano 8- N.º 22 - Outubro/Novembro de 2006

Propor uma discussão so-bre "Política e Cidadania" nosremete a um campo, fértil ecomplexo também, das rela-ções humanas e o poder. Tal-vez, percorrer por um cami-nho histórico e filosófico sejao mais propício. Pretendopois, contribuir com uma pe-quena reflexão sobre a eti-mologia e análise da palavra"cidadania".

Etine de la Boétie, na obra"Discurso da Servidão Volun-tária", já no século XVI diziaque: "Quando um indivíduomanda, seu poder vem nãodele mesmo, mas dos outrosque se submetem..." Sendoassim, podemos então come-çar a discutir a tão apregoa-da "cidadania".

Temos observado que apalavra de ordem de hoje emdia é "participação". Obser-vando a origem da palavra,participação vem de solidá-rio, aquele (a) que vive ansi-oso (a) pelo encontro. Temosentão que, solidário, tem suaraiz grega com a influência noLatim em cum panere (com-panheiros) - aqueles que co-mem o pão da vida. Dissodecorre também a discussãosobre política, onde toda adecisão move-se por interes-ses de grupos. Já em Filoso-fia, entendemos por política,os valores estabelecidos en-tre si e, a ética seria a dis-cussão sobre a orientaçãodas ações humanas em ca-ráter particular. Portanto, po-lítica é a reflexão sobre osatos humanos que se come-tem em sociedade, na vidapública - é a tomada de deci-sões que visem a objetivarinteresses que irão refletir nacoletividade.

Se Monarquia é o governode uma só pessoa e Aristo-cracia o de várias outras, te-mos Atenas, Esparta e Del-fos, como alguns dos exem-plos, da Grécia Antiga, ondeaparece o processo da "de-mocracia" , enquanto Unida-des Políticas Autônomas. Nes-se ínterim, a política era tidacomo a organização da Polis(cidade) enquanto convivên-cia, negócios e administração.Clístenes (500 ªC.), grandelegislador da Grécia Antigaorganizou a divisão do terri-

" P O L Í T I C A E C I D A D A N I A "Prof. Alexandre da

Fonseca *tório de Atenas. Concebeu-acomo Demos (30 Demos -cada unidade regional bási-ca), fez uma reforma radicalno sistema e propiciou quetodos os cidadãos fossemenvolvidos na administração.Em assembléias mensais, umConselho Administrativo tra-balhava na criação de leis eexecução destas. Tudo eradebatido em um espaço pú-blico chamado ágora onde sedesenvol-via a retó-rica e a ora-tória. Aigualdadeexistia emfalar na as-sembléia.Vemos quehoje, erro-neamente,alguns co-locam de-mocrac iacomo go-verno dopovo, en-q u a n t oque, demo-cracia é og o v e r n odos De-mos.

É interessante observarque em Atenas, naquelaépoca, havia registros da-quela região conter uma po-pulação de 400 mil habitan-tes. Destes, 200 mil eramescravos e não consideradosgente. Não tinham direitospolíticos os estrangeiros(100 mil) como também, mu-lheres e crianças (60 mil). Ci-dadãos eram consideradosos 40 mil homens restantes,ou seja, 10% da população,aqueles que garantiam aautonomia da Cidade - Esta-do. Uma lei que vigorava emAtenas não tinha a mesmavalidade legal em Delfos ouEsparta e assim sucessiva-mente. Clístenes garantiu atodos os cidadãos participa-rem diretamente da adminis-tração - Democracia Diretaou Participativa (mesmo queexcludente).

Já, hoje em dia, cada cida-de não tem sua autonomia,com amplo poder deliberati-vo, como naquela época, poisque, na Idade Moderna, asRevoluções Burguesas colo-caram um fim à Monarquia doregime feudal . Com isso, a

Democracia voltou à cenacom o fim dos escravos (naEuropa) e, a Unidade Políticapassou a ser o País. Comessa nova modalidade políti-ca de Estado-Nação, umnovo desafio se fez: tendo odireito político de participa-ção, mesmo que a pessoatenha nascido em outra cida-de, como então garantir oacesso de todos (as) à admi-nistração? A noção moderna

de democracia ficou sendo arepresentatividade. Na mo-dernidade, com a DemocraciaRepresentativa, os indivídu-os elegem uma quantidadede pessoas que irão repre-sentar seus interesses nosassuntos de Administraçãoda Sociedade.

A idéia de democracia aquiestabelecida, é a ação demo-crática que consiste em todostomarem parte do processodecisório sobre aquilo queterá conseqüência na vida detoda a coletividade. Portan-to, só saberemos se é bomse provarmos disso... Porém,a Democracia Representati-va, por um lado, garante oacesso de todos (suposta-mente) e, por outro, possibi-lita o fenômeno da margina-lização. A marginalização po-lítica deixa seqüelas no cam-po do isolamento como a ins-tituição do silêncio políticoque nada mais é que o aban-dono das questões públicase a excessiva preocupação doparticular, ou seja, a defesado caráter privado. Observa-se que os marginalizados po-líticos se retiram do proces-so decisório afastando-se

dos demais e se abdicam dodireito de falar não se inte-ragindo ao interesse coleti-vo.

É bom lembrar que "viver écom-viver". Quanto menosparticipação política, maior ocaráter privado dos interes-ses particulares. O silencio-so político assume o que foidecidido pelos outros, assu-mindo a obediência, abdican-do a autodireção. Herda o

s t a t u sde go-vernadoe não ode go-vernan-t e .Q u e mpriorizaem de-m a s i as u a sq u e s -tões par-t i c u l a -res, pri-va-se daautode-termina-ção.

Tomarc i ênc i a

de todos os processos políti-cos se faz necessário en-quanto concepção de que ci-dadania é ação política. Háque se ressaltar que as en-grenagens da máquina degoverno democrático não pa-ram de funcionar, pois fabri-cam, constantemente, leis emecanismos sociais que fun-cionam de acordo com os in-teresses dos poucos que par-ticipam e não dos que seomitem. A Democracia Repre-sentativa permite ao indiví-duo se esconder atrás de simesmo e não participar. Fazcom que o silencioso políticose exima da responsabilida-de pelas questões políticas.

A proposta de uma verda-deira ação cidadã vai contraqualquer mecanismo que for-taleça o caráter de margina-lização política de uma socie-dade servil. Para todos osproblemas são construídassoluções com a participaçãodos (as) cidadãos (ãs) nasquestões públicas, desde queo (a) cidadão (ã) seja enten-dido como categoria de mo-bilização e não de localiza-ção. Portanto, necessário sefaz lembrar que, na Grécia

Antiga, político era aqueleque participava dos negóci-os da Polis (Cidade-Estado).

Historicamente falando, osRomanos assumiram a cultu-ra grega. Falavam Latim, porisso, Polis virou Cive (LatimRomano), no português, cida-de. Desta forma, o termo ci-dadão fica substantivado eadjetivado e, cidadania ficacomo sinônimo. Concluímosentão que, cidadania é o si-nônimo de política no senti-do grego. Portanto, cidadãoe política são a mesma coisa,confirmando o que Aristóte-les (filósofo grego) concei-tuou ao dizer que "o homemé um animal político". O (a)verdadeiro (a) cidadão (ã)não espera que o outro lhedê condições necessáriaspara participar, pois essascondições brotam de si mes-mo (a). Cidadania é autode-terminação porque o (a) cida-dão (ã) é sobretudo partici-pante ao ter consciência deque é preciso buscar, con-quistando uma ação que nãose acaba.

Em tempos de novo milê-nio, é preciso que tenhamosa consciência de construirmeios para que saiamos doservilismo cultural à que fo-mos colocados historicamen-te em nosso município e pas-semos ao exercício da vida,de comermos o mesmo pão,de estarmos ansiosos peloencontro. A busca de umaparticipação política efetivaserá a nossa marca no cam-po da organização para osnossos interesses comunsno mundo cultural, adquirin-do vez e voz.

Nesse sentido, a associa-ção de todos (as) os (as) ci-dadãos (ãs) da área culturaldeve buscar a construção deuma ação que mantenha vivaa noção de que o ser huma-no com - vive e defender ademocracia como forma degoverno ético que efetiveessa participação; assim, osmembros da sociedade nãoesperarão o chamamento,pois estarão participando porlivre e espontânea vontade.

"Somos livres com os ou-tros, não apesar dos outros(Rios, 1996.)".

*Docente de Filosofia dosCursos de Pedagogia e Educação

Física.

Foto:Ilustrativa

7Ano 8 - N.º 22 - Agosto/ Setembro de 2006

Na observação para iden-tificação da dislexia, em ca-sos com suspeita deste dis-túrbio de aprendizagem, érelevante realizar uma aná-lise minuciosa da consciên-cia fonológica, através deatividades de rimas, eviden-ciando a capacidade de tra-balhar com as porções so-noras da palavra, como:exercícios de completar aspalavras com sílabas faltan-tes ou descobrir as palavrasa partir de sílabas embara-lhadas, concomitante, a co-leta de dados da história doindivíduo para saber se al-gum parente direto apresen-ta algum prejuízo de lingua-gem.

Junto com essas caracte-rísticas deve-se observar aexistência ou não dos se-guintes distúrbios: distúrbiode memória, memória paraseqüência, orientação direi-ta-esquerda, orientaçãotemporal, dificuldade com aescrita e soletração, distúr-bio topográfico, distúrbio dopadrão motor e dificuldadecom cálculos ou registrosmatemáticos (Johnson eMyklebust, 1987).

Tanto Johnson e Mykle-bust (1987), como José eCoelho (1997) ressaltamque as características es-pecíficas da dislexia podemser divididas em dois gru-pos distintos: dificuldadesdiscriminativas visuais e di-ficuldades discriminativasauditivas.

Nas dificuldades discrimi-nativas visuais é importan-te considerar a confusão deletras e palavras semelhan-tes; reversão e inversão deletras; baixa velocidade depercepção; dificuldade paraseguir e reter seqüênciasvisuais; dificuldade em ler daesquerda para a direita;adição, omissão, repetição,substituição ou agregaçãode partes da palavra oumesmo de palavras inteiras;desordens de memória visuale problemas de análise esíntese.

Dislexia: Características, diagnóstico e intervençãoAngélica Burza* As dificuldades discrimina-

tórias auditivas correspon-dem à dificuldade em ouviras semelhanças nos sonsiniciais e finais; dificuldadeem análise e síntese auditi-va; dificuldade em reconhe-cer os sons das palavras;trocas de vogais orais pornasais; lentidão na leitura;dispersão na leitura; neces-sidade de acompanhar a lei-tura com o dedo para nãoperder a linha.

A identificação das carac-terísticas e sintomas da dis-lexia deve ser realizada demaneira cautelosa e cuida-dosa, conforme orientaçõesda ABD-Associação Brasilei-ra de Dislexia:

"A tarefa não é sim-ples e requer muitaresponsabilidade e

conhecimento especi-alizado, principalmen-

te porque os testessão questionáveis e

necessitam ser consi-derados com muito

cuidado.O diagnóstico não

deve ser superficial,nem precipitado,

deve-se considerar oatraso ou dificuldade

na leitura de pelo me-nos dois anos". (ABD,

2005)

Ao se diagnosticar a disle-xia, é importante e neces-sário que o trabalho seja re-alizado por uma equipe mul-tiprofissional, e que seu ob-jetivo básico corresponda aode confrontar o nível inte-lectual com a capacidadelingüística do sujeito. (Ellis,1995)

Quanto à intervenção, ossujeitos diagnosticadoscomo disléxicos precisam deuma orientação em longoprazo e quase sempre indi-vidualizada, sem que sejamafastados da sala de aularegular.

A terapia e as orientaçõesdevem ser fundamentadas

no que o sujeito tem de maispreservado e, concomitan-temente, inserir atividadespara resgatar as dificulda-des apresentadas. (Johnsone Myklebust, 1987)

O importante na interven-

ção é identificar o tipo deproblema do indivíduo, seestá relacionado à compre-ensão do que lê, ou quantoà fluência e ritmo; se exis-tem problemas no nível dapalavra falada e também, seocorre falta de retenção oudificuldade de evocação; seo problema relaciona-se aosaspectos visuais ou auditi-vos, para posteriormentetrilhar os caminhos do res-gate das dificuldades.

Para os sujeitos que seatrapalham muito na leitu-ra, a ABD, em texto de Wel-chman (2005), orienta ouso de um cartão de apro-ximadamente oito centíme-tros de comprimento pordois centímetros de largu-ra, com uma janela ao meio,que objetiva possibilitar aoleitor o deslizamento do car-tão sobre a linha, impedin-

do o desvio de atenção paraos estímulos gráficos quenão fazem parte da leiturano momento.

A metodologia multissenso-rial, que envolve, simultane-amente, olhos, ouvidos, ór-

gãos da fala, dedos e mús-culos, é a mais indicada paratrabalhar com os disléxicospor envolver vários caminhospara o cérebro, onde as áre-as de força são solicitadasao mesmo tempo em que asáreas mais fracas são exer-citadas (ABD, 2005).

Dentre as atitudes quepodem contribuir com o su-cesso do trabalho de inter-venção, devem ser conside-radas a explicação para osujeito de suas dificuldades,o trabalho com a confiançaem si mesmo, o estímulo paraescrita em linha alternadasque contribui com a concen-tração e identificação e acertificação por parte do te-rapeuta, educador ou pais,de que as orientações fo-ram compreendidas de fato.

Entretanto, o mais impor-tante corresponde às ati-

tudes e postura dos edu-cadores e familiares de, an-tes de qualquer coisa, eacima de tudo, acreditaremno indivíduo e em sua su-peração dos obstáculos deaprendizagem.

REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEI-RA DE DISLEXIA - ABD. E-m a i l : a b d i s l e x i [email protected]

ELLIS, A. W. Leitura, es-crita e dislexia: uma aná-lise cognitiva. Porto Ale-gre: Artes Médicas, 1995.

JOHNSON, D. J. e MYK-LEBUST, H. J. Distúrbios deAprendizagem. São Paulo:Pioneira, 1987.

JOSÉ, E. A. e COELHO,M.T. Problemas de Apren-dizagem. São Paulo: Áti-ca, 1977.

Aluna concluinte da 1ªturma de Pós-GraduaçãoLato Sensu em EducaçãoEspecial - ASMEC/2006*

8 Ano 8- N.º 22 - Agosto/ Setembro de 2006

Alegria não faltou à festa que as Faculdades ASMEC realizaram, nodia 26 de setembro, no Asilo São Vicente de Paulo, em Ouro Fino. Oevento, que já é uma tradição, foi promovido em celebração ao Dia

Internacional do Idoso que é comemorado dia 27 de setembro. Contoucom a presença do Coordenador de Relações Institucionais, Prof. Venânciodos Santos Lopes e das Coordenadoras de Curso, Maria Ruth de Carvalhoe Maria Regina Pires. As funcionárias da secretaria, Mônica, Silmara e Ísise os Monitores das Faculdades não mediram esforços para que os "velhi-nhos" tivessem uma tarde agradável e cheia de carinho.

A festa foi muito animada, com muitos "comes e bebes" e som ao vivocom os sanfoneiros Roberto, mais conhecido como Japinha, e o talentosoDanilo Paz. Na percussão, o ritmo foi marcado pelo Sr. Ronaldo. O que nãofaltou foi disposição dos velhinhos e do pessoal da ASMEC para dançar ese divertirem.

Com certeza, esse gesto de amor e solidariedade proporcionou a todosdo asilo, uma tarde inesquecível, pois lhes foi oferecido aquilo de que maisprecisam: carinho e atenção.

É tempo de viver:ASMEC promove festaem comemoraçãoao Dia do Idoso

Momentos agradáveis marcaram atarde dos idosos do Asilo São Vicente

9Ano 8 - N.º 22 - Agosto/ Setembro de 2006

Os Jogos Ourofi-nenses Escolares - IVJOE / 2006 - foramrealizados entre osdias 04 e 08 de Se-tembro, através daparceria entre a APEF(Associação dos Pro-fissionais de Educa-ção Física de OuroFino) e as FaculdadesAsmec, pelo segun-do ano consecutivo.O cerimonial de aber-tura, que aconteceuna segunda-feira, dia04, contou com aparticipação das dire-toras e representan-tes de 09 escolas,sendo 08 de OuroFino, mais o ColégioObjetivo de MonteSião, convidado des-te ano.

O pronunciamentooficial de abertura foifeito pelo ProfessorVenâncio Santos Lo-pes. Mais de 800 alu-nos comparecerampara prestigiarem oevento.

Mais uma vez a Pre-feitura Municipal deOuro Fino deu totalapoio à realizaçãodos jogos, cedendoos espaços esporti-vos do Ginásio e Es-tádio Municipal paraa realização das par-tidas de voleibol, fu-tebol socyete, atle-tismo, queimada ehandebol.

A modalidade denatação novamentefoi organizada peloprofessor Glauco As-sis e a realização dasprovas teve lugar emsua academia.

As modalidades deDama e Tênis deMesa aconteceramno dia da aberturaoficial, após a cerimô-nia nas FaculdadesASMEC. O Futsal teveinício na segunda-fei-ra, com as primeirasrodadas. Na quarta-feira, dia 06, foramrealizados os jogospara definirem os fi-

Jogos Ouro-finenses Escolares - JOE 2006Segundo o professor

Alfredo Bosi em seu livroHistória Concisa da Lite-ratura Brasileira, na nove-la burlesca contam-se "asaventuras de um pobreherói que vê com desen-canto e malícia, isto é, debaixo, as mazelas de umasociedade em decadên-cia." A astúcia e a amora-lidade desse herói ( o pí-caro), nesses casos, sãoum mecanismo de defesacontra a sociedade que oexclui. São irresistíveispatifes que se viram navida à custa de imagina-ção, fingimento e astúcia.

Heróis com essas carac-terísticas estão presentesna literatura brasileira. Oprimeiro foi Leonardo, emMemórias de um Sargentode Milícias, de Manuel An-tônio de Almeida. Leonar-do é um boa-vida que sevê obrigado a ingressar naforça pública ao deixar acadeia. Depois dele vieramoutros: Macunaíma, o he-rói sem caráter criado porMário de Andrade, é o pro-tótipo do pícaro brasileiro:amoral, mentiroso, imagi-nativo e namorador. Viveenganando e sendo enga-nado; João Grilo, persona-gem de Ariano Suassunaem O Auto da Compade-cida, com seus truques,enfrenta as maiores difi-culdades e consegue en-ganar até o Diabo; Ponci-ano de Azevedo Furtado,em O Coronel e o Lobiso-mem, de José Cândido deCarvalho, é um mentiro-so e, em suas memóriasrecheadas de fantasia,enfrenta feras e assom-brações sem medo.

A diferença entre Pon-ciano e os outro pícaros éque ele pertence à classedominante: ele mesmo dedefine como "proprietáriode terras e coronel porherança e valentia." Pon-ciano faz parte da elitebrasileira com tudo de cô-mico que a caracteriza.Segundo o crítico JoséGeraldo do Couto, "...issodiz muito sobre a nossaformação social e culturalem que florescem as idéi-as fora do lugar. Não é di-fícil reconhecer traços dasatitudes de Ponciano empersonagens fictícioscomo o coronel OdoricoParaguaçu, de Dias Go-mes, ou reais como ospolíticos Severino Caval-canti e Roberto Jeffer-son."

O cinema tem explora-

nalistas das quatrocategorias do futsal.

No dia 08 de Se-tembro, dia do en-cerramento, reuni-ram-se os participan-tes, das escolas parauma grande festa.Alunos do ColégioAnglo, E.E. Bueno

Brandão, E.E. Coro-nel Paiva, E.E. Ernes-to Barbosa, E.E. Ho-rácio Narciso deGóes, E.E. JuvenalBrandão, E.E. Pro-fessor Guerino Ca-sassanta, Escola Ro-chel e Colégio Obje-tivo de Monte Sião

Alunos do Colégio Anglo, participante do JOE, durante a premiação

assistiram às finaisdo futsal e, logoapós, à cerimônia depremiação.

Em seguida, foramsorteados 11 brin-des aos alunos, en-tre eles dois celula-res da Oi, um cursode informática daHardsoft Informática,um kit Tatty da Boti-cário, entre outros, oque valorizou aindamais o evento.

Com isso, a satis-fação alcançada noevento foi acima daexpectativa, já dei-xando muitas idéiaspara o quinto jogosescolares, do ano de2007. Até lá!!!

Professor Esp. FabianoFernandes da Silva

O picaresco na literaturae desta para o cinema

do esse tipo de persona-gem. Recentemente, OCoronel e o Lobisomem foitransposto para as telas.Objetivando à síntese e àcomunicação com o públi-co, o filme funde persona-gens do livro, inventa epi-sódios, altera a ordem dosfatos, coloca palavras deum personagem na bocade outro. Quem leu o livrose perde e fica procuran-do suas referências natela. No entanto, seu dire-tor, Maurício Farias, esfor-çou-se para que o saborda linguagem original deJosé Cândido de Carvalhofosse preservado. Aquipode-se citar usos lingüís-ticos como "paratrasmen-te, emboramente, defeitu-ras", comuns a tantos co-ronéis da ficção televisiva.Se nos ativermos às rea-lizações do cinema brasi-leiro, encontraremos ou-tros heróis dessa mesmalinhagem representadospor Renato Aragão, Osca-rito, Grande Otelo, Mazza-ropi, Zé Trindade e outros.

E que o filme O Coronele o Lobisomem tem a di-zer ao cidadão brasileirode hoje? Comentários fei-tos pelo ensaísta José Ge-raldo do Couto podem res-ponder a essa pergunta:o filme dá ênfase ao oti-mismo do protagonista.Para ele, Ponciano "é umherói gauche", um sujeitoingênuo que encara a vidasempre com esperançanão perdendo a capacida-de de sonhar. Para JoséJorge Furtado, tanto o li-vro quanto o filme reve-lam sobre a natureza da"nossa elite capenga". Emface da fala de SeverinoCavalcanti no plenário daCâmara - "Vossa Excelên-cia recolha-se à sua insig-nificância"- Furtado afirmaver em Severino o "purocoronel Ponciano" de Ocoronel e o Lobisomem.

Diogo Vilela, o ator queprotagoniza Ponciano, co-menta que a atual crisepolítica viabiliza "muita re-flexão sobre a loucurabrasileira" e o persona-gem de Ponciano seria umótimo ponto de referênciapara essa reflexão, junta-mente com sua visões, as-sombrações, mentiras ehistórias fantasiosas. Pa-rece inverossímel? É só lero livro, assistir ao filme econferir.

Prof. Ms. Maria E. dos San-tos Brandão.Curso de Letras

10 Ano 8- N.º 22 - Agosto/ Setembro de 2006

4700 a.C provável início do calendáriobabilônico.

3500 a.C uso regular da escrita.1100 a.C os mais antigos documentos

comprovando a existência de atividadesmatemáticas na China.

600 a.C início da matemática deduti-va, com Tales de Mileto.

540 a.C provável época do auge dostrabalhos de Pitágoras, entre eles a rela-ção métrica no triângulo retângulo (a hipo-tenusa ao quadrado é igual a soma dosquadrados dos catetos).

300 a.C Euclides escreve "Os Elemen-tos", obra composta de 13 livros que mos-tra grande arte, método, rigor e capacida-de de sistematizar. Expõe a geometria apartir de axiomas e postulados.

287 a.C Arquimedes determina o valordo Pi 3,14), que corresponde ao com-primento de uma circunferência dividido pelovalor do seu diâmetro.

274 a.C Erastóstenes faz o cálculo dacircunferência da Terra.

500 hindus criam o conceito de zero.1150 Obras de Bháskara, entre elas: usada para encontrarmos as

raízes de uma equação de grau 2.1500 - 1576 Tartáglia, Cardano e Fer-

rari estudam as equações de terceiro equarto graus.

1526 - 1573 Bombelli percebe a insufi-

−±−a

acbb2

42

(π ≅

Curiosidades de Matemática"A matemática é a honra do espírito humano"

(Leibniz)

*Célia Regina Viana Paiva

EVOLUÇÃO CRONOLÓGICA DA MATEMÁTICA:

ciência dos números reais.1550 John Napier desenvolve o siste-

ma de logaritmos.1623 - 1662 Pascal formula bases das

leis da Probabilidade.1642 Galileu Galilei, físico e matemáti-

co, reconhece na matemática a linguagemimprescindível para a física.

1642 - 1727 "Anos milagrosos" de Isa-ac Newton. Descreve os princípios que re-gem a mecânica clássica e desenvolve ocálculo infinitesimal e integral.

1646 Leibniz trava com Isaac Newtonuma das mais famosas disputas do séc. 18pela primazia do desenvolvimento do cál-culo.

1654 - 1748 Os irmãos Jacobi e Ber-noulli produzem resultados importantes emcálculo e estatística.

1707 - 1855 Desenvolvimento dos nú-meros complexos.

1918 Georg Cantor criou a noção denúmeros transfinitos, potência do enume-rável.

1872 - 1970 Lógica e a Teoria dosConjuntos.

1903 - 1957 John Newmann desen-volve a teoria dos jogos e computação.

1912 - 1954 Alan Turing desenvolvecomputação, criptografia e inteligência ar-tificial.

*Célia Regina Vianna Paiva é professorano 2º e 4º períodos do curso de

Matemática da ASMEC.

Adaptação e direção geral: Evandro Rodrigues, baseadona obra de Lauro César Muniz.ElencoPe. Bento Evandro RodriguesLindinha Grasiely RodriguesGenaro Leandro GazzinTécnica Adriano Rodrigues e JonatasNoguel.

Cia Clássica de Talento, criada há 15 anos com opropósito de difundir conhecimento, cultura e lazer.

A Santa que não era SantaComédia de Costume

Autor: Lauro Cezar Munis, autor de varias novelas detv, hoje autor exclusivo da Rede Record.

Adaptaçaõ e Direção: Prof. Evandro Rodrigues.Duração: 50 minutos.Gênero: Comédia de Costume.Para garantir o sucesso de sua situação econômica e

de sua paróquia, Pe. Bento move céus e terra nessadivertida história.

Apoiado pelo seu sacristão encontra uma formamuita engraçada de conseguir arrumar fundos para aigreja. O jogo de idéias se transforma numa situaçãoque compromete toda a comunidade, envolvendo até apior moça da cidade na tentativa de transformá-la emSanta.

Vendo que suas tentativas não alcançam o re-sultado esperado, cria-se um certo suspense de comoa historia se acaba, pois até o final, uma série de cenasengraçadas se sucedem provocando boas gargalhadasna platéia.

Esse espetáculo conta com a participação de alu-nos da Faculdade para a composição do elenco, como"Beatos".

Apresenta-çãoDia 03 deOutubroSala 22às 21h30FaculdadesASMEC

· Iniciado inédito trabalhode pesquisa sobre a viabili-dade técnica e econômicada implantação de proces-sos avançados de empreen-dedorismo em cidades me-nores de 40 mil habitantes.O estudo será realizado poralunos do 8º período do cur-so de Administração e con-ta com a orientação do Prof.Cleber de M. B. Amaral.

· Está em andamento oProjeto de Autosustenta-ção para o CVT - Ouro Fino.

Prof. Cleber de M. B.Amaral

Coordenador doNAE

ção do núcleo e downloadde modelos e outras infor-mações ligadas ao empre-endedorismo.

· Durante a Semana doConhecimento, acontecerá o1º Concurso de Planos deNegócio - ASMEC. Todos osalunos da faculdade pode-rão dele participar e concor-rer a prêmios apresentandosuas idéias em forma de Pla-nos de Negócio. Será ofere-cido aos inscritos, no dia 20de Setembro, no campus daASMEC, um Curso sobre Pla-nos de Negócio com duraçãode 08 horas. Ótima oportu-nidade para os participantessanarem suas dúvidas eaprenderem sobre a monta-gem básica de projeto.

Este também inédito projetoirá levantar os principais pon-tos necessários à autosus-tentação do projeto como umtodo e conta com a orienta-ção direta do NAE e execu-ção da Empresa Júnior Facul-dades Asmec.

· Estão em andamento duasconsultorias a empresas daregião por parte da EmpresaJúnior, atuando diretamentena estruturação e saúde fi-nanceira das empresas.

· Está no ar o site do NAE -Núcleo de Apoio ao Empreen-dedorismo - ASMEC. Nele seencontram informações so-bre vários setores de atua-

Pós graduação emmetodologia do

ensino de Espanholpara brasileiros.

inscrições abertas

11Ano 8 - N.º 22 - Outubro/Novembro de 2006

Assim como o futebol, ovôlei e a ginástica, as ar-tes marciais têm muito aensinar: despertam aconsciência sobre o pró-prio corpo; aprimoram ashabilidades; melhoram apostura e o equilíbrio; au-mentam a força, a agilida-de, o reflexo e a capaci-dade de concentração.

O desenvolvimento não éapenas físico. Toda luta estáfundamentada em princípi-os filosóficos e espirituaismuito fortes, que buscamo desenvolvimento do in-telecto e do caráter.

Perseverança, autocon-fiança, autonomia, respon-sabilidade e capacidade desuperar os limites são al-gumas das lições apren-didas e muito valorizadas

As Artes Marciais como conteúdoda Educação Física Escolar

Professor Diego PereiraJerônimo

em outras esferas da vida.Além disso, é preciso

lembrar que se trata deuma prática milenar, quetraz consigo elementos im-portantes sobre algumasculturas, em especial as doOriente. É uma parte im-portante da história cultu-ral da humanidade. Mala-godi & Cesnik (2001) ob-servaram que a cultura estátão ligada à vida do homemque sem ela o desenvolvi-mento do ser humano ja-

mais seria possível.Segundo os Parâmetros

Curriculares Nacionais, asartes marciais podem seruma ferramenta impor-tante na formação infan-til. Todo professor deve

dar aos alunos uma visãogeral das artes marciais.De acordo com WEINEK(1999) o grupo de 7 a 12anos é a idade de ouro daaprendizagem.

Mesmo assim, são pou-cos os professores dispos-tos a incluir esse tema nasaulas, talvez pela aparen-te agressividade, mas quenão passa de interação,pois os combates come-çam e terminam com umcumprimento fazendo com

que os atletas não se sin-tam desrespeitados.

Outro obstáculo, talvez,seja a crença de que oprofessor tenha que terformação técnica específi-ca, o que não é verdade,pois a faculdade de Edu-cação Física dá aos pro-fessores uma base muitoboa para lidar com os fun-damentos básicos das ar-tes marciais, desde histó-rias e filosofia até golpes,conteúdos necessários àformação do profissionalde Educação Física.

Segundo Morin (2000),a educação do futuro exi-ge um esforço transdici-plinar que seja capaz dejuntar ciências e humani-dades e romper com aoposição entre natureza ecultura. Deve-se entenderorientação e mobilidadecomo um conjunto de téc-nicas que visam a organi-zar as noções de espaço,tempo, movimento e dis-tância. A luta pode atuarcomo uma via determinan-te para a autodescober-ta, bem como um meio dedesenvolvimento da mobi-lidade. A prática das lutastem despertado interesse,não só pelo seu aspectocompetitivo, mas, sobre-tudo, pelos benefícios re-creativos, físicos, mentais,entre outros.

Onde esta a ética?Everton Miranda Lopes

Aluno do curso deAdministração*

*Orientador: Prof. NelsonLambert

não concorda e condenaa prática da sujeira na po-lítica. Segundo o ator,houve, por parte dos jor-nalistas presentes, umamá interpretação do queele dissera ou, talvez, aintenção de criar polêmi-ca, editando o que ele re-almente havia dito, hipó-tese esta que ele prefereacreditar como não sen-do verdade.

Polêmica à parte, todossabemos que a ética é

f u n d a m e n t a lpara uma

socieda-d eh a r -môni-c a .M a s ,i n f e -

lizmen-te, nossos

políticos têmagido de for-

ma diferente,priorizando o indi-

viduo e não a co-letividade, fato quepode ser compro-vado com os es-cândalos do men-salão e das san-

guessugas.Como mudar? Como tra-

zer a ética para a políti-ca? O que é ética na polí-tica?

Podemos mudar cobran-do de nossos políticos ati-tudes mais adequadas,fiscalizando. As pessoasprecisam assumir sua res-ponsabilidade social. "Aforça do grupo compensaa fraqueza do individuo".Juntos podemos cobrarmudanças.

Devemos acabar com opensamento de que nadapode ser feito, de que issoé normal. Temos que lu-tar por nossos direitos ea ética é nossa principalaliada.

Nós podemos mudar omundo e essas mudançascomeçam com pequenasatitudes.

Segundo o Dicionário Au-rélio, ética é o estudo dosjuízos de apreciação refe-rentes à conduta humanasuscetível de qualificaçãodo ponto de vista do beme do mal, seja relativa-mente a determinada so-ciedade, seja de modo ab-soluto (Bem - Moral).

Em matéria publicada nojornal O Globo do dia 27de agosto de2006, pág.08, nosdepara-mos comdeclara-ções ded u a spe r so -na l ida-des naci-onais, om a e s t r oWagner Tiso eator Paulo Bet-ti, sobre corrup-ção no governodo PT.

Tais declara-ções afirmamque "o PT fez ojogo que tem de fazerpara governar o país", eque "não se faz políticasem sujar as mãos" e "éimpossível fazer políticasem colocar a mão namerda".

Tal fato reacendeu odebate sobre ética na po-lítica. Na mesma matéria,dez pessoas, entre cien-tistas políticos, artistas eempresários, opinaramcomentando o tema. Foiunânime o consenso deque a ética é principiofundamental e necessá-rio para qualquer ativida-de humana, pública ouprivada.

Em nota publicada noblog do jornalista JorgeBastos Moreno, o atorPaulo Betti se defendeafirmando que o real sig-nificado de suas afirma-ções. Ele mesmo também

12 Ano 8- N.º 22 - Agosto/Setembro de 2006

Os alunos do 3º Ano doEnsino Médio de diversasescolas da região, acom-panhados por professores ediretores, visitaram as Fa-culdades ASMEC. As visi-tas começaram a ser reali-zadas durante o mês deagosto estendendo-se emsetembro e deverão tercontinuidade até o mês deoutubro.

Segundo o Coordenadorde Relações Institucionais,Prof. Venâncio dos SantosLopes, o objetivo dessa vi-sitação é oferecer, aos alu-nos do 3º ano do ensinomédio, a oportunidade deconhecer a realidade de umcurso superior e dar-lhescondições para que possamfamiliarizar-se com os dife-rentes cursos através deseu contato direto com asfaculdades Asmec.

Essa visitação faz parte doPrograma "Conhecendo aASMEC", organizado pelaCoordenação de Cursos queacredita que a visita aumen-ta o nível de informação aosalunos para sua escolhaprofissional e permite queeles entrem em contato coma realidade da faculdade.Guiados por monitores quevivem o dia-a-dia da facul-dade, os alunos podem ti-rar dúvidas sobre carreiras,conhecerem as instalaçõesdos cursos, a biblioteca, oslaboratórios e ainda intera-gir com os estudantes degraduação.

O que chama mais aatenção dos alunos e dosprofessores das escolasque estão visitando a Ins-tituição é a estrutura quepossui a ASMEC. Para Sô-nia Andrade Moreira, "aASMEC está entre as me-lhores faculdades do Sul deMinas. Para uma Instituição

"Conhecendo a ASMEC" ...."Conhecendo a ASMEC"

Profa. MariaRuth de

Carvalho

CoordenadoraCurso de Letras

Alunos do Ensino Médio visitam campus da Faculdadenova, a qualidade é inve-jável, pena que não são to-dos que têm acesso ao cur-so superior". O mais agra-dável foi a sinceridade dosmembros dos colégios aodeclararem que é muito vá-lida a abertura que a AS-MEC concede para que osalunos possam conheceruma faculdade. Para queisso aconteça a Faculdadeoferece ônibus e lanchepara os alunos.

As Faculdades ASMECagradecem às Escolas erespectivos Diretores e Vi-ces que já visitaram suasdependências e esperamque outras visitas sejam re-alizadas:

Escola Est. Cel. Ananiasde Andrade - Diretora Profª.Maria Graciete B. Chispim,de Bom Repouso - MG.

Escola Est. Cônego Fran-cisco Estela - DiretoraProfª. Ana Maria da Silva,de Estiva - MG.

Escola Est. Júlio Brandão- Vice-diretora Profª. IdaCristina M. Bortolotto, deJacutinga - MG.

Escola Est. José Gomes deMorais - Dir. Prof. IzoltaCândido de Faria, de Alber-tina - MG.

CAIC Árvore Grande -Vice-Diretora Profª. Mariade Lourdes R. Lopes, dePouso Alegre - MG.

Escola Est. Pedro de To-ledo - Diretora Profª. Edi-leusa, de Lindóia - SP.

Escola Est. Mendes deOliveira - Diretora Profª. Ro-silene Cristina Pereira, deCongonhal - MG.

Escola Est. Cel. GabrielCapistrano - Dr. Prof. Ro-naldo, de São Sebastião daBela Vista - MG.

Escola Est. Raimundo Cor-rêa - Vice-diretora Profª.Valdirene M. de Lima, deToledo - MG.

EAFI - Escola Agrotécni-ca Federal de Inconfiden-tes - Dir. Claudino Ortigara.

E.E. Mendes de Oliveira -Dir. João Floriano BarbosaJunior, de Congonhal - MG.