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Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 28º andar CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro – RJ Tel.: PABX (21) 210-3122 Fax: (21) 220-1762/220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas Copyright © 2000, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados JUN 2000 NBR 14539 Lâmpada fluorescente com reator integrado à base para iluminação geral - Requisitos de desempenho Origem: Projeto 03:034.01-033:1998 ABNT/CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade CE-03:034.01 - Comissão de Estudo para Lâmpadas Elétricas NBR 14539 - Self-ballasted lamps for general lighting services - Performance requirements Descriptors: Lamp. Lighting service Esta Norma foi baseada na IEC 60969:1988 e Emenda nº 1:1991 Válida a partir de 31.07.2000 Palavras-chave: Lâmpada. Iluminação 6 páginas Sumário Prefácio 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Dimensões 5 Condições de ensaio 6 Acendimento e estabelecimento do regime 7 Potência da lâmpada 8 Fluxo luminoso 9 Cor 10 Manutenção do fluxo luminoso 11 Vida 12 Fator de potência do circuito 13 Eficiência 14 Condições de conformidade ANEXO A Método de medição das características da lâmpada Prefácio A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados. Esta Norma baseia-se na primeira edição da IEC 60969:1988 e já incorpora a emenda n o 1:1991. A lâmpada em conformidade com esta Norma deve atender as prescrições de segurança estabelecidas na NBR 14538. Nesta Norma, os seguintes caracteres são utilizados: - Requisitos propriamente ditos: caracteres romanos; - Métodos de ensaio: caracteres itálicos; - Notas explanatórias: caracteres romanos pequenos; Esta Norma contém o anexo A, de caráter normativo.

NBR 14539 - Lampada Fluorescente Com Reator Integrado a Base Para Iluminacao Geral - Requisitos D

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Page 1: NBR 14539 - Lampada Fluorescente Com Reator Integrado a Base Para Iluminacao Geral - Requisitos D

Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 28º andarCEP 20003-900 – Caixa Postal 1680Rio de Janeiro – RJTel.: PABX (21) 210-3122Fax: (21) 220-1762/220-6436Endereço eletrônico:www.abnt.org.br

ABNT – AssociaçãoBrasileira deNormas Técnicas

Copyright © 2000,ABNT–Associação Brasileirade Normas TécnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

JUN 2000 NBR 14539Lâmpada fluorescente com reatorintegrado à base para iluminaçãogeral - Requisitos de desempenho

Origem: Projeto 03:034.01-033:1998ABNT/CB-03 - Comitê Brasileiro de EletricidadeCE-03:034.01 - Comissão de Estudo para Lâmpadas ElétricasNBR 14539 - Self-ballasted lamps for general lighting services - PerformancerequirementsDescriptors: Lamp. Lighting serviceEsta Norma foi baseada na IEC 60969:1988 e Emenda nº 1:1991Válida a partir de 31.07.2000

Palavras-chave: Lâmpada. Iluminação 6 páginas

SumárioPrefácio1 Objetivo2 Referências normativas3 Definições4 Dimensões5 Condições de ensaio6 Acendimento e estabelecimento do regime7 Potência da lâmpada8 Fluxo luminoso9 Cor10 Manutenção do fluxo luminoso11 Vida12 Fator de potência do circuito13 Eficiência14 Condições de conformidadeANEXOA Método de medição das características da lâmpada

Prefácio

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujoconteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delasfazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entreos associados da ABNT e demais interessados.

Esta Norma baseia-se na primeira edição da IEC 60969:1988 e já incorpora a emenda no 1:1991.

A lâmpada em conformidade com esta Norma deve atender as prescrições de segurança estabelecidas na NBR 14538.

Nesta Norma, os seguintes caracteres são utilizados:

- Requisitos propriamente ditos: caracteres romanos;

- Métodos de ensaio: caracteres itálicos;

- Notas explanatórias: caracteres romanos pequenos;

Esta Norma contém o anexo A, de caráter normativo.

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1 Objetivo

Esta Norma especifica os requisitos de desempenho, juntamente com os métodos de ensaio e as condições requeridaspara demonstrar a conformidade de lâmpadas fluorescentes tubulares, com dispositivos integrados à base para controlar oacendimento e o funcionamento estável (lâmpadas com reator integrado), destinadas ao uso doméstico e iluminação geralsimilar, tendo:

- potência nominal até 60 W, inclusive;

- tensão nominal de 100 V a 250 V;

- freqüência nominal de 50 Hz ou 60 Hz;

- bases com rosca Edison.

NOTAS

1 As prescrições de segurança para reatores eletrônicos com base tipo Edison e inseparáveis da lâmpada a descarga, alimentados comtensão c.a. a 50 Hz ou 60 Hz entre 100 V e 250 V e potências de até 60 W, são estabelecidas na NBR14538.

2 No Brasil são aceitas somente lâmpadas que operem atendendo os requisitos mínimos desta Norma nas seguintes tensões e fre-qüência: 127 V ou 220 V com freqüência de 60 Hz.

3 O bulbo da lâmpada contém mercúrio metálico (Hg).

2 Referências normativas

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para estaNorma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições maisrecentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

NBR IEC 60081: 1997 - Lâmpadas fluorescentes tubulares para iluminação geral

NBR IEC 60360:1996 - Método-padrão para determinação da elevação da temperatura da base da lâmpada

CIE 13.2:1974 - Method of measuring and specifying colour rendering properties of light sources

3 Definições

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:

3.1 lâmpada com reator integrado à base: Conjunto que não pode ser desmontado sem ser permanentemente dani-ficado, provido de uma base de lâmpada e incorporando uma fonte de luz, bem como os elementos adicionais necessáriospara acendimento e operação estável da fonte de luz.

3.2 tipo: Lâmpadas que, independentemente do tipo de base, são equivalentes em características fotométricas e elétricas.

3.3 tensão nominal: Tensão ou faixa de tensão de rede à qual se destina a lâmpada de acordo com a declaração do fabri-cante.

3.4 tensão de ensaio: Tensão em que os ensaios são realizados.

3.5 potência nominal: Potência total, em watts, absorvida pelo conjunto formado pelo reator e a lâmpada funcionando nascondições nominais de tensão e freqüência.

3.6 freqüência nominal: Freqüência de rede à qual se destina a aplicação da lâmpada.

3.7 fluxo luminoso nominal: Fluxo marcado na lâmpada ou declarado como tal pelo fabricante ou vendedor responsável.

3.8 manutenção do fluxo luminoso: Fluxo luminoso em um dado momento na vida da lâmpada, dividido pelo valor inicialdo fluxo da lâmpada, sendo o resultado expresso como uma porcentagem do fluxo luminoso inicial.

3.9 valores iniciais: Características fotométricas e elétricas no final do período de 100 h de sazonamento.

3.10 vida (individual de uma lâmpada): Período de tempo, em horas, durante o qual uma lâmpada completa funciona atéque ocorra a falha ou até que seja atingido outro ponto estabelecido nesta Norma como critério de avaliação da vida dalâmpada.

3.11 vida mediana (vida até 50% de falhas): Período de tempo, em horas, durante o qual 50% das lâmpadas atingem ofim de suas vidas individuais.

3.12 vida mediana nominal (vida nominal até 50% de falhas): Vida declarada pelo fabricante ou vendedor responsávelcomo sendo o intervalo de tempo, em horas, no fim do qual é esperado que 50% das lâmpadas de qualquer quantidadesignificativa atinjam o fim de suas vidas individuais.

3.13 cor: As características de cor de uma lâmpada são definidas pela cor percebida e pela reprodução da cor.

a) a cor própria de uma lâmpada é chamada de cor percebida ou aparência de cor e é definida em termos de valorestristímulos espectrais (coordenadas de cromaticidade), de acordo com recomendações da International Commission onIllumination - CIE;

b) as características espectrais da luz emitida por uma lâmpada têm um efeito na aparência dos objetos que elailumina; este efeito é chamado de reprodução da cor.

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3.14 cor nominal: Aparência de cor conforme declarada pelo fabricante ou vendedor responsável, ou cor correspondente àdesignação da cor marcada na lâmpada.

3.15 tempo de acendimento: Tempo necessário, após ligação à tensão de alimentação, para que a lâmpada acenda com-pletamente e permaneça acesa.

3.16 tempo de estabelecimento de regime (tempo para atingir 80% do fluxo luminoso nominal): Tempo necessário,após a ligação à tensão nominal de alimentação, para que a lâmpada alcance 80% de seu fluxo luminoso estabilizado.

3.17 tempo de estabilização: Tempo que a lâmpada necessita permanecer acesa para se obterem características elé-tricas e fotométricas estáveis de funcionamento.

3.18 ensaio de tipo: Ensaio ou série de ensaios realizados em uma amostra para ensaio de tipo com o objetivo de verificara conformidade do projeto de um dado produto com os requisitos da especificação correspondente.

3.19 amostra para ensaio de tipo: Amostra consistindo em uma ou mais unidades similares, apresentada pelo fabricanteou vendedor responsável para ser submetida ao ensaio de tipo.

3.20 fator de potência - símbolo FP(λλλλ): Corresponde ao fator de potência medido na entrada de alimentação do conjuntoreator e lâmpada.

3.21 lâmpada com alto fator de potência: Lâmpada com fator de potência não inferior a 0,92.

NOTA - O fator de potência leva em consideração a distorção da forma de onda da corrente de alimentação.

3.22 elevação de temperatura da base (∆∆∆∆tS): Elevação da temperatura (acima da ambiente) da superfície de um porta-lâmpada padrão de ensaio, montado em uma lâmpada, quando medida de acordo com o método-padrão descrito naNBR IEC 60360.

3.23 parte viva: Parte condutora que pode, em condições normais de uso, provocar choque elétrico.

3.24 temperatura máxima de funcionamento do invólucro da base de uma lâmpada - Símbolo tc: Valor máximo detemperatura admissível na superfície externa do invólucro da base (ou no local indicado, se houver), funcionando emcondições normais e alimentada com a tensão nominal ou no limite superior da faixa de tensão nominal e temperaturaambiente para os quais foram especificados.

3.25 eficiência (lm/W): Relação entre o fluxo luminoso nominal e a potência nominal.

4 Dimensões

As dimensões das lâmpadas devem satisfazer aos requisitos conforme indicado pelo fabricante ou vendedor responsável.

5 Condições de ensaio

As condições para os ensaios de verificação das características elétricas e fotométricas, manutenção do fluxo luminoso evida são dadas no anexo A.

6 Acendimento e estabelecimento do regime

Os tempos de acendimento e de estabelecimento do regime devem satisfazer aos valores declarados pelo fabricante ouvendedor responsável.

7 Potência da lâmpada

A potência absorvida da rede pela lâmpada sob condições de tensão e freqüência nominais não deve diferir da potêncianominal em mais de 15%.

8 Fluxo luminoso

O fluxo luminoso inicial, medido após o tempo de sazonamento, não deve ser inferior a 90%1) do fluxo luminoso nominal.

A equivalência do fluxo luminoso com lâmpadas incandescentes devem seguir a tabela 1.

9 Cor

As lâmpadas devem ter um índice de reprodução de cor de 75, quando medido de acordo com a CIE 13.2. O valor de IRC(índice de reprodução de cor) de uma unidade individual não deve ser menor do que o valor nominal decrescido de 3.

As coordenadas de cromaticidade de uma lâmpada devem estar contidas dentro das áreas de tolerância no diagrama decromaticidade, conforme declarado pelo fabricante ou vendedor responsável, mas devem em qualquer caso estar dentro de5 SDCM (desvio-padrão de igualação de cor) do valor objetivado.

NOTA - Para informações adicionais, ver anexo D da NBR IEC 60081:1997.

10 Manutenção do fluxo luminoso

Após 2 000 h de funcionamento, incluindo o período de sazonamento, a manutenção do fluxo luminoso não deve ser in-ferior a 80% do valor declarado pelo fabricante ou vendedor responsável.

11 Vida

A vida mediana, medida em “n” lâmpadas, não deve ser inferior à vida mediana nominal.

NOTA - “n” é declarado pelo fabricante ou vendedor responsável, não devendo, entretanto, ser inferior a 10 lâmpadas.

__________________1) Um aumento deste valor está em estudo.

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12 Fator de potência do circuito

Para uma lâmpada funcionando nas condições de tensão e freqüência nominais, o fator de potência medido no circuito nãopode ser inferior ao valor declarado por mais que 0,05.

13 Eficiência

A eficiência mínima de uma lâmpada deve ser de 40 lm/W, medida logo após o sazonamento de 100 h.

14 Condições de conformidade

Os requisitos para amostragem e conformidade estão em estudo.

Tabela 1 - Equivalência de fluxo luminoso com lâmpadas incandescentes

Lâmpada incandescente

W

Fluxo mínimoem 127 V

lm

Fluxo mínimoem 220 V

lm

40 495 415

60 830 715

75 1 075 890

100 1 560 1 350

150 2 420 2 180

200 3 390 3 090

___________________

/ANEXO A

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Anexo A (normativo)Método de medição das características da lâmpada

A.1 Generalidades

Todos os ensaios, a menos que seja especificado diferentemente, devem ser realizados em um ambiente sem correntes dear, a uma temperatura de 25oC ± 1oC e com umidade relativa máxima de 65%.

A tensão de ensaio deve ser estável, dentro de uma variação de ± 0,5%, durante os períodos de estabilização, reduzindo-se essa tolerância para ± 0,2% no momento das medições. Para o ensaio de vida, a tolerância é de ± 2%. O conteúdo totalde harmônicas da tensão de alimentação não deve exceder 3%. O conteúdo de harmônicas é definido como a razão da raizquadrada do somatório dos quadrados dos valores eficazes das componentes harmônicas individuais pelo valor eficaz dafundamental, considerada como 100%.

Todos os ensaios devem ser realizados na freqüência nominal. Exceto quando especificado diferentemente para umobjetivo específico pelo fabricante ou vendedor responsável, as lâmpadas devem ser colocadas em funcionamento ao arlivre, na posição vertical, com a base para cima, para todos os ensaios, inclusive os ensaios de vida.

Os instrumentos elétricos e fotométricos utilizados devem ser selecionados de maneira que seja garantida uma exatidãonão superior a 10% dos requisitos para ensaio.

A.2 Acendimento e estabelecimento do regime

Os ensaios de acendimento e estabelecimento do regime devem ser realizados antes do sazonamento, exceto no caso delâmpadas declaradas pelo fabricante como sendo do tipo PVC (a pressão de vapor controlada), para as quais os seguintesprocedimentos devem ser realizados.

Antes da realização do ensaio de estabelecimento do regime, cinco lâmpadas PVC são sazonadas por um período de pelomenos 100 h de funcionamento normal e, em seguida, mantidas apagadas por um período de pelo menos 24 h. O ensaiode acendimento para as lâmpadas PVC deve ser realizado tanto antes do sazonamento quanto no início do ensaio deestabelecimento do regime.

A tensão de ensaio para o ensaio de acendimento deve ser igual a 80% da tensão nominal ou, no caso de uma faixa detensão, igual a 80% do valor mínimo da faixa.

NOTA - Para lâmpadas comercializadas para uso no território brasileiro, o ensaio de acendimento deve ser realizado à tensão de 101,6 Vpara tensão de 127 V e 176 V para tensão de 220 V e freqüência de 60 Hz.

Para o ensaio de estabelecimento do regime, a tensão de ensaio é elevada até a tensão nominal ou, no caso de umalâmpada com uma faixa de tensão, é elevada até o valor médio da faixa.

A.3 Características elétricas e fotométricas

A.3.1 Tensão de ensaio

A tensão de ensaio deve ser a tensão nominal. No caso de faixa de tensão, as medições devem ser realizadas no valormédio da faixa.

NOTA - Para lâmpadas comercializadas para uso no território brasileiro, as medições devem ser realizadas em tensão de 127 V ou 220 V efreqüência de 60 Hz.

A.3.2 Sazonamento

As lâmpadas devem ter sido sazonadas por um intervalo de 100 h em funcionamento normal.

A.3.3 Tempo de estabilização

As medições das lâmpadas devem ser realizadas na tensão de ensaio, imediatamente após o intervalo de estabilizaçãoconforme declarado pelo fabricante ou vendedor responsável.

A.4 Vida e manutenção do fluxo da lâmpada

A.4.1 Ambiente

A temperatura ambiente deve ser mantida no intervalo de 10oC a 40oC. Correntes de ar excessivas devem ser evitadas econvém também que as lâmpadas não sejam submetidas a vibrações e choques excessivos.

NOTA - Estas condições estão em estudo.

A.4.2 Tensão de ensaio

A tensão de ensaio deve ser a tensão nominal, com uma tolerância de ± 2%. No caso de faixa de tensão, as mediçõesdevem ser realizadas no valor médio da faixa.

NOTA - Para lâmpadas comercializadas para uso no território brasileiro, as medições devem ser realizadas em tensão de 127 V ou 220 V efreqüência de 60 Hz.

A.4.3 Durabilidade

A.4.3.1 Ciclo de temperatura

Antes de ser ensaiada, a lâmpada deve ser submetida a um ciclo de temperatura conforme descrito a seguir:

a) a lâmpada deve inicialmente ser armazenada durante 1 h no limite inferior à sua temperatura ambiente de operaçãoespecificada. Em seguida a temperatura ambiente deve ser elevada até tc, mantendo-se a lâmpada nestas condiçõesdurante 1 h. Este ciclo de temperatura deve ser executado cinco vezes. Caso o limite inferior não seja declarado, deve-se utilizar 10oC;

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b) a lâmpada alimentada à tensão nominal deve funcionar durante 200 h a uma temperatura ambiente adequada paraque a temperatura na carcaça do reator atinja tc. Decorrido este intervalo de tempo a lâmpada deve ser desligada e,após esfriar até a temperatura ambiente, a lâmpada deve partir corretamente e funcionar durante 15 min.

A.4.3.2 Ciclo de acendimento e desligamento

As lâmpadas submetidas aos ensaios de vida e manutenção do fluxo luminoso devem ser desligadas oito vezes em cada24 h de funcionamento. O período "desligado" deve estar compreendido entre 10 min e 15 min. O período "ligado" deve serde pelo menos 120 min.

A.4.4 Estabelecimento da vida mediana

A vida mediana deve ser derivada de uma quantidade de ensaio de pelo menos 20 lâmpadas.

A.5 Cor

O IRC será medido de acordo com CIE 13.2, ou pode ser aceita uma declaração do fabricante do bulbo.

______________