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NC? 6 1975 Setembro Editorial - Família, problemas e esperanças .. Mensagem do Núncio Aposlólico . . . . . . . . . . . . . . 5 A ECIR conversa com vocês ... . ....... . .... . Equipes e ano eucaríslico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 Você conhece a Bíblia? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 Aceilar o oulro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 Jovem, mas crislão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 A o r ação familiar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 Presença das equipes de Brasília . . . . . . . . . . . . 21 Um casal responsável em llaici . . . . . . . . . . . . . . 23 N olícias dos Selares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 Tarde de reflexão e formação em Dracena . . . 30 Oração para a próxima reunião . . . . . . . . . . . . . . 32

NC? 6 1975 - Equipes de Nossa Senhora | Super-Região Brasil · de ser o objetivo dinâmico de toda a vossa ação, tanto dentro quanto fora do movimento. E se a ... sáveis ouviram

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NC? 6 1975

Setembro

Editorial - Família, problemas e esperanças . .

Mensagem do Núncio Aposlólico . . . . . . . . . . . . . . 5

A ECIR conversa com vocês ... . ....... . .... .

Equipes e ano eucaríslico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

Você conhece a Bíblia? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

Aceilar o oulro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

Jovem, mas crislão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

A o r ação familiar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

Presença das equipes de Brasília . . . . . . . . . . . . 21

Um casal responsável em llaici . . . . . . . . . . . . . . 23

N olícias dos Selares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

Tarde de reflexão e formação em Dracena . . . 30

Oração para a próxima reunião . . . . . . . . . . . . . . 32

EDITORIAL

FAMíLIA- PROBLEMAS E ESPERANÇAS

Os sociólogos mais argutos preocupam-se com um fenômeno que parece caracterizar o momento histórico que estamos viven­do. Nunca a humanidade havia chegado ao nível de conforto e bem-estar, de cultura, de refinamento que conhecemos hoje. Mas provavelmente nunca também ela conheceu frustrações e ressentimentos tão graves, explodindo em violências de toda sor­te, em agressões e revides de inesperada ferocidade.

Esse fenômeno põe em xeque e anula grande parte das con­quistas positivas de nossa civilização - pois vale a pena um mundo rico e confortável mas sem alegria, sem amor, sem tran­qüilidade, sem paz? Os meios até agora empregados para fazer frente ao fenômeno têm-se revelado totalmente ineficientes. Pa­rece que quanto mais se multiplicam e se estendem os benefícios, mais se avolumam as manifes:ações de desassossego e cólera. Seria preciso investigar os porquês do profundo desequilíbrio que é, sem dúvida, a chaga mais dolorosa de nossa humanidade.

Realidades essenciais e muito valiosas estarão sendo agredi­das e abaladas para que toda uma civilização apareça tão desar­vorada, apesar de suas impressionantes riquezas.

FAM1LIA- A GRANDE ENFERMA

Agredida e abalada. É fácil observar que assim se mostra uma dessas realidades, de peculiar importância: a família.

Os historiadores do futuro, ao analisarem, daqui a cinqüenta anos, nosso século XX, terão dificuldade em entender que esse século tenha sido aquele que mais fez pela família e, apesar dis­so, aquele no qual a família foi mais machucada.

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A grave enfermidade da família, creio que pode traduzir-se com duas palavras: no interior da família, a desintegração; em seu relacionamento com a sociedade global, a marginalização e a diminuição da influência.

São múltiplas e de diversas naturezas as causas da desinte­gração e, por consegüinte, da marginalização. Todas se sinteti­zam, a meu ver, em três grupos de causas:

No terreno da mentalidade, a família vê-se a braços com uma filosofia de permissividade. Com uma visão hedonista da vida. Com certa tendência à tolerância, ao anarquismo no rela­cionamento entre as pessoas. Daí nasce, decerto, a mentalidade divorcista reinante entre adultos e jovens.

No terreno das instituições salta aos olhos que a legislação da maioria dos países está longe de facilitar a constituição e ma­nutenção, a sobrevivência da família. Salta aos olhos que a in­dustrialização e a urbanização, fenômenos em si mesmos posi­tivos, armam todavia à família ciladas perigosas se esta não es­tiver preparada para enfrentar os problemas afluentes. Que os meios de comunicação social, a TV especialmente, pelos concei­tos que carreiam e que atiram para dentro dos lares, contribuem para dissolver a família se esta não se defende.

No terreno da própria existência familiar, as causas princi­pais de sua enfermidade são, fora de qualquer dúvida, o despre­paro com que a maioria dos casais caminham para o casamento; a falta de diálogo entre os esposos e entre pais e filhos; a inter­ferência de terceiros na vida do casal e nos problemas da casa; a falta de organismos de apoio, sumamente necessários quando sobrevêm crises no casamento, crises em si mesmas normais, mas que se tornam desastrosas e até fatais quando não devidamente atendidas.

EM AJUDA A FAMíLIA

Não se golpeia impunemente a família. Os traumatismos que a ferem são os mesmos que, em ponto maior e muito maior im­pacto, sacodem a sociedade e o mundo. Os desequilíbrios deste têm sua raiz escondida nas feridas da família do mesmo modo que "a salvação da pessoa e da sociedade humana está estreita­mente conexa com o bem-estar da comunidade conjugal e fami­liar" (Gaudium et Spes, 47).

Por entender isto - ou, ao menos, por senti-lo intuitiva­mente - é que muitos organismos se constituíram ultimamente, no sentido de preservar a família contra todo ataque e, mais ain­:la, de promovê-la em seus valores essenciais. Isso explica o

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aparecimento, de trinta anos para cá, de numerosos movimentos familiares, o surto de institutos e centros de orientação familiar e de aconselhamento para esposos, pais e jovens; a atual preo­cupação de preparar os noivos, com a máxima seriedade, para o grande passo do casamento.

A IGREJA PIONEIRA

A Igreja Católica mostra-se profundamente comprometida e é mesmo pioneira na criação desses movimentos e no apoio irres­trito que lhes oferece. Este é apenas um sintoma entre outros da solicitude e do interesse que, em todos os seus escalões e por toda parte, ela tem para com a família.

Paulo VI, em sua posição de Pastor Universal, é o primeiro a revelar essa solicitude. A "Humanae Vitae", com sua extraor­dinária doutrina sobre o casamento e a família; as alocuções substanciosas dirig'das às "Equipes de Nossa Senhora", as men­sagens à União Internacional de Organismos Familiares e às Se­manas Sociais de França são límpidas demonstrações de quanto o Papa se preocupa com a família e seu destino em nossos dias.

Mas a demonstração mais evidente é a que ele deu, ao criar a Pontifícia Comissão da Família. Formada por representantes de cada uma das Sagradas Congregações, por bispos, sacerdotes e leigos experimentados e competentes em questões familiares, essa Comissão é chamada a ajudar o próprio Pontífice Romano, a Cúria e o Colégio Episcopal mundial a conhecerem adequada­mente os problemas mais agudos da família, e a lhes darem res­postas válidas no campo da Pastoral.

FAMíLIA E NAÇAO

No momento histórico que nosso país está vivendo é im­portante que a família entre nós encontre atendimento às suas exigências mais significativas.

É importante valorizá-la a seus próprios olhos e, pelos me­lhores meios da educação e da comunicação social, valorizá-la sobretudo aos olhos dos jovens, que dela mais necessitam e con­tra ela têm mais enraizadas resistências. É um crime, tantas vezes cometido hoje e de forma requintada, destruir no espírito das novas gerações os valores essenciais da família, quando não a própria noção de família.

Importante dar à família condições de existência no campo da educação, da moradia, do emprego digno, do salário justo que permita ao trabalhador o honesto sustento da esposa e dos filhos,

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da saúde e até dos Jazeres. A função dos governos não é a de planejar a fecundidade dos casais mas a de criar condições para que tenham os filhos que, prudentemente, desejem gerar.

Quem coopera para que a família supere os graves proble­mas que hoje encontra à sua frente, tem a alegria de saber que está trabalhando pela sociedade e pelo mundo. E que está te­cendo uma malha, despretensiosa mas decisiva, na trama do fu­turo. Do futuro do Homem.

D. Lucas M01·eim Neves Vice-Presidente do Conselho dos Leigos

O próprio Deus, fazendo-se homem para realizar o desígnio de nossa salvação quis nascer em uma família, pobre e humilde, e nela viver obscuramente a maior parte de sua vida. Foi numa família que ele quis realizar sua experiência humana, participan­do plenamente de suas alegrias e sofrimentos e se identificando em tudo com nossa condição humana, menos no pecado. Foi a família que Ele quis consagrar como a mais pura expressão humana do mistério trinitário de três Pessoas em um só Deus, mistério da mais perfeita distinção das pessoas na mais abso­luta comunhão da natureza.

~ este mistério trinitário, em última análise, o protótipo da intercomunicação de amor que deve unir indissoluvelmente os que, no mundo, devem ser também a expressão viva da íntima comunhão divina.

(Do Documento da CNBB, "Em favor da família", Brasília, 18-20/ 3!75)

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MENSAGEM DO NúNCIO APOSTóLICO

Por ocasião do Encontro Nacional dos Casais Responsáveis realizado na Guanabara, o representante do Santo Padre, D. Carmine Rocco, Núncio Apostólico, endereçou ao Movimento a seguinte carta;

Brasília, 02 de julho de 1975

Prezado Casal Ester e Marcelo

Com grande alegria tomei conhecimento do importante en­contro que as "Equipes de Nossa Senhora" do Brasil realizarão no Rio de Janeiro neste mês de julho.

Sobremaneira grato para mim é expressar, nesta oportuni­dade, meu sincero louvor ao benéfico trabalho desenvolvido pelo vosso movimento em prol da santificação da vida matrimonial.

Todos conhecemos, em verdade, o quanto os últimos Papas têm manifestado estima ao vosso movimento, por nele encontra­rem uma fonte de bênçãos e de santidade para a vida familiar.

Se cada encontro deste gênero é ocasião de justificado jú­bilo e de santa alegria, pelos dilatados anos de existência do movimento, no mundo e neste País, certamente deverá oferecer oportunidade para sincero exame de consciência, a fim de tornar mais evidente vossa verdadeira missão e verificar como a estais cumprindo presentemente.

Ninguém põe em dúvida que a santidade da vida matrimo­nial, vossa e de todos os que o movimento pretende atingir di­retamente, por meio dos contatos pessoais, ou também indireta-

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mente, por meio do exemplo edificante de cada um de vós, há de ser o objetivo dinâmico de toda a vossa ação, tanto dentro quanto fora do movimento.

E se a família, célula da sociedade e santuário de toda a vocação eclesial, almeja permanecer firme garantia da prosperi­dade dos dias vindouros, faz-se indispensável avaliar agora quanta energia o vosso movimento soube dar à Igreja, a fim de ajudá-la no cumprimento da difícil tarefa de evangelizar o mundo de hoje.

Esta família, como santuário da vivência cristã, há de esme­rar-se para criar tal ambiente de santidade que atraia a predileção do Senhor sobre os filhos, dentre os quais possa Cristo escolher aqueles que quiser para o sacerdócio ministerial e para a vida consagrada.

Nota característica da Igreja é a catolicidade, isto é, a mis­são de atingir, com a mensagem do Reino de Deus, a todos os homens. Por isso, vosso movimento estender-se-á, cada vez mais, às famílias de todas as classes sociais, num zelo apostólico uni­versal.

Com estas idéias e com estes sentimentos, faço os mais cor­diais votos pelo êxito de vosso encontro e, de coração, envio a todos os presentes, qual penhor de celestes graças e em nome do Santo Padre, a Bênção Apostólica.

Valho-me da oportunidade para expressar meus sentimentos de distinta consideração.

Mons. Carmine Rocco Nt1ncio Apostólico

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A ECIR CONVERSA COM VOC~S

Ao redigirmos este bilhete, acabam de realizar-se os Encon­tros Nacionais dos Casais Responsáveis de Equipe, que tiveram lugar em Itaici, Rio de Janeiro e Curitiba.

É realmente animador verificar o comparecimento quase ma­ciço dos Responsáveis de Equipe, alguns deles vencendo distân­cias apreciáveis, como os que vieram de Brasília e de Manaus, sem falar nas dificuldades que tiveram de ser superadas por tan­tos casais para conseguirem liberar dois ou três dias de suas ocupações profissionais ou domésticas.

Difícil traduzir em palavras o que são estes Encontros, que, este ano, se realizaram pela 20.a vez, já que foi em 1955 que se efetuou o primeiro "Dia de Estudos dos Responsáveis de Equipe", como eram chamados a princípio. É que além e acima daquilo que constitui o programa do Encontro, há a efusão da amizade fraterna, aquele sentimento tão bem expresso na Bíblia: Como é bom viver entre irmãos! Como é bom viver entre irmãos, sen­tindo-se sob o olhar de um mesmo Pai!

A razão de ser desses Encontros anuais, foi o que os Respon­sáveis ouviram logo na abertura dos trabalhos. Assim como os casais "reconhecem a própria fraqueza e a limitação das próprias forças, como também da boa vontade que os anima e decidem unir-se em equipe", assim também cada Responsável tem cons­ciência de estar aquém da responsabilidade que lhe foi confiada. Sentindo assim "a própria fraqueza e a limitação das próprias forças", é que ele vem, no início do seu mandato, unir-se aos outros Responsáveis, para juntos louvarem a Deus pelos muitos benefícios recebidos na equipe e, para juntos, implorar do Senhor as luzes do Espírito Santo a fim de poderem discernir qual a vontade de Deus sobre as suas equipes, e para juntos pedir a força de que irão precisar durante o ano para delas fazerem uma verdadeira comunidade cristã. E , assim como a reunião de equi-

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pe é o lugar de reabastecimento dos casais que a compõem, assim também estes Encontros ambicionam ser o lugar de reabasteci­mento das equipes, representadas pelos respectivos Responsáveis.

O Encontro dos Responsáveis não é, portanto, o agrupamento dos Responsáveis de uma determinada área geográfica, mas, muí­to mais do que isto, é o lugar onde se vive o auxílio mútuo entre equipes. Ali se acha reunida uma verdadeira "equipe de equipes".

A evolução da equipe foi o objeto da primeira palestra. Foram apresentadas as características desta evolução. Toda equipe co­meça num clima de alegria e entusiasmo. Com o correr do tem­po, aparecem dificuldades, por vezes atritos entre personalidades, desânimo, desilusões. . . É preciso saber que estas dificuldades, que chegam a provocar crises, são normais na vida de uma equi­pe. É preciso saber compreender o que se está passando na pequena comunidade que é a equipe, e que embora possuída das melhores intenções, formada de homens e mulheres, por isso mesmo imperfeitos. As crises mais características da evolução de uma equipe decorrem de três processos que se desenvolvem den­tro da comunidade sujeita às limitações da natureza humana.

É, em primeiro lugar, a perda da impressão de novidade. Ao atrativo inicial da novidade, sucede uma fase em que o hábito, a monotonia, a "acostumação" vão se introduzindo. As "novida­des" devem dar gradativamente lugar a valores mais permanen­tes, para que a equipe possa vencer esta fase que, quando igno­rada, poderá criar uma primeira crise mais ou menos grave. Vem a seguir o processo de despoetização. . . A princípio tudo é ma­ravilhoso. Os amigos, com grandes qualidades, tornam os en­contros verdadeiras festas. Os meios de aperfeiçoamento, a vi­vência do auxílio fraterno, da amizade sem máscara, a vida co­munitária, tudo isto promete milagres espirituais e a santidade nos parece ao alcance da mão. Mas, com o correr do tempo, a "poesia" entrevista transforma-se em realidade e sobrevém um mal-estar, uma possível crise. O terceiro processo é o da mu­dança das atitudes. Não é nos primeiros tempos da vida de equipe que se manifesta a nossa personalidade profunda. Sem que se trate de hipocrisia, instintivamente procuramos apresentar aos outros o melhor de nós mesmos. Pouco a pouco as coisas mudam. Principalmente sob a influência da "acostumação" e da "despoetização" a nossa personalidade profunda se vai manifes­tando e podem se criar tensões, dificultando o crescimento na vida comunitária. Esses processos criam desilusões, ou seja, nos levam a perder ilusões. Se estas características forem desconhe­das dos equipistas, poderão gerar crises fatais. Uma vez compre­endidas, porém, podem ser um bem, pois constituem uma depu­ração da vida comunitária e um progresso para a equipe.

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As duas outras palestras relembraram os temas propostos por Paulo VI para o Ano Santo que estamos vivendo e a sua aplica­ção à vida de equipe: Renovação e Reconciliação.

Renovar é tornar novo, rejuvenescer, revigorar. Na concep­ção do Ano Santo, renovar é reconstruir o homem, de dentro para fora. "A vida cristã precisa renovar-se, sob pena de estagnar e morrer" (Pe. Tandonnet). Ora, toda a pedagogia das Equipes de Nossa Senhora leva os seus membros a estarem sempre atentos para esta constante renovação interior, o que é feito através dos meios de aperfeiçoamento, através da partilha, da co-participação, dos retiros ...

Reconciliar é re-unir, é "instaurar ou restaurar uma unidade perdida, talvez não acolhida, em todo caso uma unidade que não atingiu, em nós e entre nós, a sua plenitude" (Pe. Tandonnet). É sobre este anseio de Cristo manifestado na Oração após a Ceia -"Pai, que todos sejam um, assim como nós somos um" (Jo 17.21) -que esta palestra abordou os vários aspectos da unidade; na vida conjugal e familiar, na vida de equipe que é, assim, escola de unidade, a serviço da unidade.

Todas estas palestras foram acompanhadas de Grupos de co-participação, onde os casais puseram em comum as suas re­flexões, as suas experiências, as suas dúvidas.

Tudo indica que estes Encontros, como sempre tem aconteci­do, atingiram a sua finalidade: revigorar o dinamismo das equipes c ser fonte de graças, de luzes e de força.

Fraternalmente

A ECIR

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EQUIPES E ANO EUCARíSTICO

Terminou o Congresso Eucarístico, mas o "Ano Eucarísti­co" continua. O seguinte artigo, tirado do Boletim de Ri­beirão Preto, lembra os objetivos do "Ano" e mo.stra o que significa para as Equipes o "repartir o pão" .

O "Ano Eucarístico" é um período de tempo de reflexão e sensibilização de todas as comunidades eclesiais, no Brasil intei­ro, sobre o significado da Eucaristia. Mais precisamente, os ob­jetivos deste "Ano" são:

- Sensibilização: "Levar toda a Igreja do Brasil a refletir sobre a idéia que o cristão é chamado a concretizar sua adesão ao Cristo vivendo a caridade, que o torne presente no mundo para repartir com os outros a riqueza da vida recebida do Cristo. Levar a Igreja do Brasil a refletir sobre o significado da comunhão: vivência de união com a comunidade humana, na qual devemos tornar-nos presentes, para repartir o Pão da Fé (evangelização) , da Esperança (promoção humana) e da Caridade (vida de Deus em nós). A exigência desta comunhão deve ser mais viva em relação aos irmãos que dela mais necessitam em nossa comuni­dade nacional."

- Compromisso: "Levar a Igreja do Brasil, em todos os seus níveis, a assumir compromissos sérios neste campo, atuando, numa concreta presença cristã, na repartição deste Pão entre to­dos os irmãos necessitados ... "

Neste preciso momento em que os casais das Equipes de Nossa Senhora, em Ribeirão Preto, procuram engajar-se plena­mente nos vários setores da pastoral arquidiocesana, demonstran­do não estar o Movimento à margem da Igreja Local, os objetivos

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do Ano Eucarístico N acionai vêm ainda mais proporcionar ele­mentos para esta caminhada.

As Equipes hão de saber repartir o Pão da Fé (evangeliza­ção): entre si, no interior de cada equipe, fazendo com que o momento da Palavra de Deus seja verdadeiramente um partilhar a fé na vida; vida que será levada para fora das equipes como missão de testemunho, de fermento a levedar a família violada, vilipendiada, vitimada.

As Equipes hão de saber repartir o Pão da Esperança (pro­moção humana) : esperança compartilhada entre equipistas e pa­ra fora das equipes; transmitindo sobretudo a esperança de que o homem pode ser melhor, pode ser mais; esperança de que a família pode ser realmente uma comunidade personalizante, pela formação e promoção daqueles que a integram.

As Equipes hão de saber repartir o Pão da Caridade (vida de Deus em nós): neste sentido têm as Equipes aquilo que mais as caracteriza, desde sua fundação: a espiritualidade conjugal e familiar.

É a hora e a vez de repartir este Pão.

Saber concretamente cumprir este tríplice repartir-o·-pão é o que todos hão de descobrir com as orientações, sugestões e con­vites do seu Setor.

Pe. Francisco de Assis Correia (do Boletim "0 Equipista", de Ribeirão Preto)

"Os cristãos tinham tudo em comum, dividiam os seus bens com alegria ...

Deus espera que os dons de cada um se repartam com amor no dia a dia!"

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VOC~ CONHECE A BIBLIA?

O estudo da Bíblia desperta-nos para a palavra de Deus, leva-nns a conhecer melhor Jesus Cristo e o Plano de Deus sobre a humanidade.

O tema central da Bíblia é sempre o mesmo: a aliança de Deus com os homens.

Bíblia é uma palavra grega que significa "livros"; eles são em número de 73, dos quais 46 compondo o Antigo Testamento e 27, o Novo.

Enquanto o primeiro narra a história, a doutrina e as profe­cias do povo israelita, o segundo narra a vida e ensinamentos de J esus, dos Apóstolos e dos 30 primeiros anos da Igreja.

Esses livros são fruto de 50 escritores inspirados por Deus, ao longo de 1.300 anos, mas é Deus seu principal autor.

Moisés, Davi e Esdras são os maiores do A.T. e Mateus, Mar­cos, Lucas, João e Paulo, do N.T.

Pelo Evangelho sabemos que nem tudo foi escrito: Jo. 21,25; 2 Tes. 2,15; 2 Jo. v. 12; Mt. 18,17. Cristo não deixou sua mensa­gem somente num livro, mas também à sua Igreja: "Ide e pregai o Evangelho a todo mundo."

A Bíblia narra a história da salvação da humanidade , expli­ca a natureza de Deus Salvador e da Humanidade r emida.

A Bíblia é também o drama entre a fidelidade de Deus e a infidelidade do homem. Nela nós nos tornamos atores e sujeitos desse drama do Amor contra o ódio.

Os livros da Bíblia contêm cada um diferentes recados de Deus, transmitidos sob temas diversos e com roupagens literá­rias variadas.

Há - livros de história, lembrando-nos fatos acontecidos em Is­rael (de Josué até o 2.0 dos Macabeus, no A.T., e os 4 Evangelhos e os Atos, no N.T.)

- livros de leis, pelos quais se deveria reger o povo de Deus

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- livros d:dáticos, para o ensino moral e religioso do povo (o Eclesiastes no A.T. e as Cartas de S. Paulo, de S. Pedro, de S. João e S. Tiago no N.T.)

- livros proféticos pelos quais Deus falava ao povo nos tem­pos difíceis (de Isaías até Malaquias no A.T. e o Apoca­lipse no N.T.)

Segundo Mt. 5,17, Jesus nos disse: "Eu não vim para des­truir a lei e os Profetas, mas para aperfeiçoá-los".

As idéias predominantes do A. Testamento adquirem abso­luta clareza com Jesus no N. Testamento.

Devemos nos aproximar da Bíblia como nos aproximamos da Eucaristia, porque ambas contêm o Verbo de Deus.

ALGUMAS SUGESTõES DE LEITURAS BlBLICAS PARA A SUA VIDA OlARIA

Quando estiver triste - leia João 14

Quando os homens o desapontarem - leia o Salmo 27

Quando tiver pecado - leia o Salmo 51

Quando estiver preocupado - .leia Mateus 6,19-34

Quando estiver em perigo - leia o Salmo 91

Quando estiver deprimido - leia o Salmo 34

Quando parecer que Deus está longe - leia o Salmo 139

Se estiver desanimado - leia Isaías 40

Se estiver derrotado - leia Romanos 8,39

Quando necessitar coragem para sua tarefa - leia Josué 1

Quando o mundo parecer maior que Deus - leia o Salmo 90

Quando desejar descanso e paz - leia Mateus 11,25-30

Quando sair de casa para ir ao trabalho ou viajar - leia os Salmos 121 e 107,23-31

Se começar a ficar áspero ou crítico - leia I Coríntios 13

Se pensar em investimentos e lucros - leia Marcos 10,17-31

Para um grande convite - uma grande oportunidade - leia Isaías 55

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ACEITAR O OUTRO

Raros são os homens que não perdem ao menos um pouco do seu tempo .lamentando ser aquilo que são ou não ser o que queriam ter sido. No caso das famílias, as ocasiões de queixas multiplicam-se. Mui­tos esposos pensam que seu casamento fracassou e apenas se suportam.

Aceitar o outro tal como ele é, tal como o des­cobrimos no correr dos dias e dos anos, cessar as mútuas acusações, superar o aparente fracasso, deve ser o desejo de ambos se quiserem que seu casamen­to seja bem sucedido.

Você desistiria de construir sua casa só porque o material enviado não foi o mesmo que você encomendou?

Você jogaria fora a lã do seu tricô só porque a cor não era exatamente igual à amostra?

Você teria a coragem de abandonar seu filho só porque seu temperamento físico não correspondia ao que você esperava dele?

Você renunciaria a construir sua família porque seu marido não é aquele que você tinha sonhado, porque sua esposa não é como você esperava?

- Se você desposou seu sonho, agiu como um adolescente. Não acuse disso ninguém, senão você mesmo, e não acuse ao seu cônjuge por não ser aquele que você desejava.

- Se você se decepcionou e se entrega à sua decepção, mais cedo ou mais tarde você o demonstrará, e se isso acontecer, afas-

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tará o outro mais um pouco, porque o outro, para aproximar-se, precisa de confiança.

- Seu arrependimento é uma barreira que separa, quando é preciso unir.

- Nunca é tarde demais para desposar, enfim, aquele que compartilha da sua vida. É preciso apenas que você tome uma decisão firme.

- Você não pode fazer parte de um casal a três: você, seu marido e seu sonho. Se você quiser casar-se seriamente, divor­cie-se de seu sonho.

- Se você não pode construir um palácio, pode ao menos edificar uma choupana, mas você não ficará feliz em sua chou­pana enquanto sonhar com o palácio.

- Você já decidiu romper com o seu sonho, abandonar seu palácio. . . Mas você ainda não suprimiu as suas ilusões.

Comece por perdoar ao seu marido, porque você nunca o perdoou por não ser aquele que você havia imaginado.

Ofereça a Deus sua decepção, seu sonho desfeito e tudo o que fermentou e ainda fermenta em você de rancor, amargura e desespero.

Aceite, enfim, a REALIDADE do outro e a do seu lar.

- Não se trata de refazer sua vida, mas de refazer você.

E se ele não a tiver amado autenticamente, desejando apenas para si?

E se ele não a tiver amado autenticamente, desejando você só para ele?. . . é que seus dois egoísmos reuniram-se e, por um momento, deram a ilusão do amor.

- Mesmo se a afeição sensível tiver aparentemente desapa­recido, você pode amá-lo, querendo o bem dele.

Mas, e ele?. . . E ela? ...

Não julgue o outro, julgue-se só a você; se realmente ele não a ama mais, ame-o você mais intensa e gratuitamente. Raros são aqueles que resistem muito tempo a um ama.r autêntico. É amando que você ajudará a amar.

- Você costuma pensar: ele me decepcionou.

Habitue-se a pensar assim: eu o decepcionei também:

Foi ele que começou . ..

Assim, cada argumento por sua vez, e recomece a amá-lo com um coração novo em folha!

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- Você diz que ele tem todos os defeitos.

Mas, antes, você afirmava que ele tinha todas as qualidades.

Ontem você se enganava, e hoje também.

Ele tem qualidades e defeitos, e você deve desposá-los todos.

- A culpa não é minha; como ele mudou!

Mas, não terá sido você quem mudou? E se foi ele, porque é que você se espanta? Foi com um ser vivo que você se casou, e não uma imagem parada. Amar não é uma opção de momento, mas uma opção de cada momento.

- Amar um homem ou uma mulher é amar sempre um ser imperfeito, um doente, um débil, um pecador ...

Mas, se você o amar verdadeiramente, você o curará, o sus­tentará, e o salvará.

- Amar talvez seja - nos casos limites - sofrer a vida inteira. Que todos aqueles que querem amar tenham a lem­brança de refletir sobre essa verdade, antes de começar ...

- O sacramento do matrimônio consagrou a união de vocês, e ajudá-los-á a realizá-la a cada dia.

No âmago do lar de vocês, apenas Cristo poderá resgatar o egoísmo e restituir o amor; mas, para entrar em sua casa, hoje como ontem, ele tem necessidade de um SIM.

- Aceitar o casamento é aceitar o outro, e é também acei­tar Cristo Salvador.

Michel Quoist ("Construir o Homem e o Mundo")

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JOVEM, MAS CRISTÃO

Tcdas as pesquisas feitas hoje em dia comprovaram que a maior parte da população do mundo é formada por nós, os jovens.

Podemos notar isto facilmente porque em todas as revistas, jornais, televisões, rádios, enfim a maior parte das notícias são sobre jovens, jovens que se entregam às drogas, ou então ao sexo, ou então ainda às coisas mais absurdas. . . mas é difícil encontrar anúncios que falam sobre jovens que se dedicam a CRISTO.

Eu, como jovem, acho muito difícil definir o que seja a pró­pria juventude, porque o nosso mundo, como muitos dizem, é feito só da espontaneidade e do imprevisto, e muito mais difícil ainda é definir o que seja um Encontro com CRISTO, porque além de ser muito pessoal, é algo indefinido. Por isso é que mui­tos jovens precisam de uma orientação mais profunda para sa­berem um pouco mais a respeito de CRISTO.

A nossa vida em relação à Igreja é mais ou menos assim: - quando crianças íamos à igreja por simples curiosidade, mais tarde, porque nossos pais davam aquele "empurrãozinho", na ado­lescência íamos aos domingos à missa para ver as garotas e en­contrar os amigos, era uma verdadeira reunião. . . mas, e agora?

Agora que já estamos mais amadurecidos podemos dizer o que pretendemos da vida.

Devemos ver que a conscientização do jovem na vida cristã é uma coisa muito importante não só para as pessoas que pre­cisam dele, para sua formação e satisfação pessoal, como também para saber resolver com fé os seus problemas, que até então lhe pareciam insolúveis.

Quando eu tinha 15 anos participei de um "Encontro de J o­vens"; não posso dizer que logo depois mudei muito e virei um cristão autêntico, mas, aos poucos, com a vivência e exemplo dos meus pais, melhorei bastante.

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Logo após o Encontro comecei a encarar a vida de uma outra forma, porque aprendi que as pessoas não vivem sozinhas, pois ELE está sempre ao no-sso lado, não como um anjo ou guar­da policial, mas sim, como um grande amigo em que se pode confiar e com quem se pode conversar em qualquer hora e lugar do nosso dia a dia.

Encontrei CRISTO e, hoje, procuro ajudar os jovens que estão à SUA procura, dando nos Encontros de Jovens o meu tes­temunho cristão.

Cristiano (17 anos - filho de Natalina e Ga.ssen)

Educa o rapaz segundo o caminho que é para ele; mesmo .quando envelhecer não se desviará dele. - Prov. 22, 6.

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VIDA DE EQUIPE

A ORAÇAO FAMILIAR

"Rezar juntos e com os filhos, uma vez por dia, na medida do possível, porque a família como tal deve culto a Deus e porque a oração em comum tem um grande poder" (Estatutos).

Uma das principais vantagens da oração familiar é não ficar cada membro encerrado com Deus no seu jardim secreto e al­cançar, na medida em que reza com os outros, o sentido comu­nitário da oração do Corpo Místico ...

Mas o mistério vai mais longe. Uma família que se reune para rezar não está apenas em união com a Igreja, mas, mais ainda, constitui em si própria uma igreja, ou, para retomar o termo bíblico cheio de significado, uma "ecclesia".

O que existe de maneira part:cular na "ecclesia" é um mis­tério luminosamente simples e que está todo nestas palavras de Cristo: "Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estarei no meio deles." (Mat. 18,20) .

E, quando a família se reune para rezar, cumpre verdadei­ramente a sua função de "ecclesia". Então ilumina-se em pro­fundidade, mesmo se a oração for curta, dita depressa demais, murmurada ou com distrações.

Talvez, em aparência, não passe do cumprimento de um dever, porém, na realidade, trata-se, para a família, de realizar a sua unidade em Cristo, de se oferecer a Ele como a esposa a seu marido, como os filhos aos pais, de se deixar invadir, im­pregnar, transformar pelo seu Espírito, e por fim identificar-se com Cristo para oferecer ao Pai o louvor de seu Filho.

Eis porque a oração em família não é um ato como os outros, um ato entre os outros. É o momento em que a família toma consciência do que ela é no mais fundo de si mesma, o instante em que realiza e desenvolve a sua missão de "ecclesia".

Oração de "ecclesia" não será verdadeiramente de todos se não for de cada um. Cada um deve, pois, tomar parte nela, na

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sua categoria e segundo a função que exerce na família, na "ecclesia" familiar.

Em princípio, a nossa oração é conduzida pelo pai, intervin­do a mãe de tempos em tempos, para acrescentar uma idéia. Por que o pai? Porque ele é o responsável espiritual de sua família. Quando chama a família para a oração, exerce esta "con­vocação" da parte de Deus.

A oração é pois o grande momento para realizar a sua mis­são na "ecclesia" familiar, e, no sentido inverso, a sua demissão na oração é a mais grave de todas as demissões possíveis.

E a mãe? A mãe com sua infinita doçura e perseverança, coloca-se ao lado do pai, para ampará-lo e estimulá-lo. Cabe à mãe um importantíssimo papel na oração familiar: ela é o ali­cerce sobre o qual o pai se apoia na direção da família.

A ORAÇAO DAS EQUIPES

Os movimentos são como os indivíduos: alguns têm grande vitalidade ao passo que outros são apáticos; uns progridem e Gutros retrocedem. Quantos já vimos que, inicialmente cheios de entusiasmo e promessas, rapidamente vacilam. Outros, a princípio de aparência modesta, adquirem inesperadamente um "elan", uma irradiação, passados alguns anos. Questão de dina­mismo interno. Para que o crescimento ocorra é necessário que cuidemos de sua alimentação. Por isso devemos nos preocupar com a alimentação espiritual de nossas Equipes.

A oração diária que os casais devem fazer pelas equipes de­verá ter como intenção que o movimento continue a ser a "es­cola de perfeição cristã", onde se aprende a conhecer, a amar e a servir a Deus. Para que o movimento seja irradiante e aco­lha todos os casais que desejam encontrar auxílio espiritual. Para que o movimento cumpra com generosidade e perfeição a missão que lhe está destinada na Igreja de Cristo.

Além disso pede-se por cada casal e, principalmente, por aqueles casais que necessitam mais de ajuda e proteção divina.

Rezarão pelos outros, mas serão os primeiros a serem be­neficiados.

"Procurai primei1·o o reino de Deus e todo o resto vos será dado por acréscimo."

Maria Elisa e Mestriner (do Boletim de Ribeirão Preto)

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PRESENÇA DAS EQUIPES DE BRASíLIA NO ENCONTRO DO RIO DE JANEIRO

1. Uma das grandes alegrias do Encontro do Rio de Janeiro foi a presença maciça dos casais responsáveis das equipes de Brasília: os 7 casais responsáveis das 7 equipes, e o Conselheiro Espiritual da Coordenação!

Reunir numerário para a viagem de 15 pessoas, de Brasília ao Rio de Janeiro, requeria espírito inventiva e ... uma grande vontade de comparecer ao Encontro. Perguntado como conse­guiram esta verdadeira proeza, um dos casais de lá nos respon­deu: "Foi fácil!. Organizamos ·u.m grande churrasco, a tanto "per capita", os ingressos foram confeccionados, passados entre os equi­pistas e também entre parentes e amigos dos equipistas: foi um sucesso ... " 2. Os casais de Brasília chegaram portadores de uma surpre­sa: a mensagem do Núncio Apostólico, D. Carmine Rocco, que vai publicada no início desta Carta.

3. Germana e Joaquim, responsáveis pela Coordenação de Brasília, enviaram aos casais participantes do Encontro a seguin­te carta, que comoveu a todos e revela o dinamismo do Movimen­to em Brasília.

Caríssimos Conselheiros Espirituais e Casais Responsáveis p1'esentes ao Encontro Anual da Guanabara.

Deste Planalto Central, com as suas maravilhosas caracterís­ticas antevistas no sonho de São João Bosco, dirigimos a todos os participantes desse Encontro Anual uma mensagem de fé, esperança e amor.

Fé na doutrina da Igreja Católica e no Movimento das Equi­pes de Nossa Senhora.

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Esperança nos resultados desse Encontro, ao final do qual, temos certeza, todos retornarão ainda mais convictos de que a nossa regra e mística são realmente um sustentáculo da espiri­tualidade conjugal e familial.

Amor fraterno, base do auxílio mútuo, existente em todas as nossas Equipes.

Caríssimos companheiros! A presença nesse encontro do nos­so Conselheiro Espiritual, Frei J amaria, e dos responsáveis das sete primeims equipes de Brasília demonstra o crescimento do movimento das Equipes de Nossa Senhora no Distrito Federal.

Nós os constituímos portadores da amizade e do carinho dos equipistas da capital da República para com todos os partici­pantes de mais este Encontro Anual.

Daqui do coração do Brasil, estamos rezando e pedindo a Deus pelo melhor êxito dos trabalhos que vocês realizam, ao final dos quais possamos todos dizer como Maria, padroeira do nosso movimento:

"A nossa alma engrandece o Senhor, o nosso espír'ito exulta em Deus, nosso Salvador".

(a) Germana e Joaquim

Casal Responsável pela Coordenação de Brasília.

PRESENTE TAMB~M: MANAUS .. .

Vencendo perto de 5.000 km, e vencendo, mais, todos os im­pedimentos que se poderiam antepor, o Casal Responsável da primeira equipe de Manaus tomou parte no Encontro. Chamado a se manifestar no final dos trabalhos, agradeceu, emocionado, a acolhida fraterna de que foi alvo, o conteúdo de tudo o que tinha receb~do nesses dois dias, o estímulo que representava para a sua atuação no longínquo Estado do Amazonas. Levou para Manaus o abraço fraterno de seus irmãos do Sul.

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UM CASAL RESPONSAVEL EM ITAICI

Reunião de balanço de nossa equipe. Eleição do casal res­ponsável. Quem será eleito? Suspense! Surpresa! Fomos elei­tos! Por que nós? E agora? Estamos em condições de assumir tal responsabilidade? Quanta preocupação!

Primeiro passo: participar do Encontro de Responsáveis em Itaici. Mas falta tão pouco tempo! Como vamos fazer? Será que vale a pena ir? Não é nosso dever? Então vamos!

Acomodação das crianças. Arrumação de malas. Partida. Viagem agradável, cheia de expectativas. Chegada. Os casais da recepção no-s acolhendo com muita cordialidade e solicitude. Encontro alegre com muitos outros casais responsáveis, oriundos dos mais diversos lugares do interior de São Paulo. Expectati­va geral.

Início do Encontro. Abertura. Meditação. Palestra do Ludovic: "As diversas fases pelas quais pode passar uma equipe e a atua­ção do casal responsável diante das mesmas". Palestra de Zarif e Maria Helena: "A contribui­ção das E.N.S. e, em especial, dos meios de aperfeiçoamento, para a renovação interior do homem". Palestra de Frei Nogara: "A uni­dade a que somos chamados -un•dade no amor - e E.N.S. co­

mo instrumento desta unidade". Grupos de coparticipação, mis­sas, meditações, reunião da noite. Quanta coisa ouvida! Quanta troca de idéias e de experiências! Quantos testemunhos! Quan­tos conhecimentos adquiridos! Quanto para refletir! Quantas amizades novas!

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Já estamos no fim? Passou tão rápido! Sessão de encerra­mento. Ludovic presidindo. Equipe de serviço na "galeria". Tes­temunhos. Muita emoção! De repente, um barulho. Surpresa: Esther e Marcelo chegando de helicóptero!

Final do Encontro junto a Cristo na Mesa Eucarística. Par­tida, levando no coração maiores esperanças, maior entusiasmo, muita fé em nossa missão, coragem para desempephá-la e a cer­teza de que não estaremos sós.

(Contribuição do Setor de Jundiaí)

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NOTíCIAS DOS SETORES

SEMANA DA FAMILIA INSTITUCIONALIZADA EM SÃO CARLOS

Recebemos do Setor de São Carlos a seguinte comunicação:

"As Equipes de Nossa Senhora do Setor de São Carlos con­seguiram, junto à Prefeitura Municipal, a aprovação de lei que institui e oficializa no Município de São Carlos a "Semana da Família", a ser comemorada anualmente na semana que antecede o "Dia das Mães".

A primeira "Semana" foi realizada com pleno êxito, de 4 a 11 de maio. Efetivada exatamente na semana em que estava sendo votada a triste lei do divórcio, ela representou uma aurora de esperança nas trevas assustadoras em que se procurava en­volver as famílias brasileiras.

Dezenas de palestrantes leigos fizeram chegar uma mensa­gem de amor a milhares de corações ávidos de ouvir uma palavra de alegria, de paz e felicidade ou de orientação, mostrando-lhes que o verdadeiro amor somente seria encontrado em Deus. Es­posos que redescobriram o amor, pais que se conscientizaram de suas responsabilidades, filhos que valorizaram seu lar, sua famí­lia; esses foram os frutos generosos dessa semana.

Modesto·s instrumentos de Deus na propagação de seu reino de amor entre os homens, nos sentimos felizes em dar conheci­mento do que foi realizado nessa memorável semana:

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Missas celebradas pela família 29

Homilias de leigos durante a semana da família 40

Homilias de padres sobre a semana da família 23

Palestras na escolas sobre a semana da família 104

Palestras nas igrejas sobre a semana da família 9

Palestras em fábricas sobre a semana da família 23

Missas em homenagem às mães 16

Cartazes que concorreram ao Concurso da S. Família 380

Trabalhos escritos que concorreram ao concurso SF 635

Palestras em emissoras de rádio 15

Artigos em jornais 12

Preleções em serviços alto-falantes paroquiais 8

A Semana da Família encerrou-se no dia 11 de maio, Dia das Mães, com a celebração da Santa Missa em todas as igrejas e comunidades de São Carlos, onde foram entregues às mães pre­sentes mais de 3.000 rosas, gentilmente doadas pelo Prefeito Mu­nicipal, Dr. Mário Maffei, através da Comissão Municipal de Turismo, na pessoa de seu dinâmico presidente, Sr. Alberto Ivo de Medeiros."

A COMEMORAÇÃO DOS 25 ANOS EM BAURU (Do Boletim)

Para comemorar os 25 anos de existência do Movimento das Equipes de Nossa Senhora do Brasil, foi celebrada no dia 13 de maio p.p., às 19h30, missa em ação de graças, no Santuário de N.S. de Fátima.

A missa foi belíssima. Quem compareceu ao Santuário nes­sa noite, pôde confirmar estas palavras. A igreja, com aproxi­madamente 60 casais equipistas e familiares, além de muitos fiéis, estava literalmente tomada.

Celebrou o ato o Pe. Darcy, de Pederneiras, acolitado pelo Pe. Hugo, de Lins, e pelos Pe. Zezinho, Pe. Jacques e Pe. Luís, de Bauru.

O momento do ofertório foi de uma beleza indescritível. Os casais equipistas, em fila, adentraram a igreja levando um botão de rosa, que depositavam aos pés da Virgem, cantando a música "25 anos". Todos os casais ficaram ao redor da Virgem até ter-

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minarem as ofertas de botões. A emoção tomou conta de cada um. Estávamos todos ali, sob o olhar de nossa mãe punss1ma, Maria, nosso guia nesse caminhar até o Pai.

Terminada a missa, dirigimo-nos para o salão de festas da Igreja São Judas, onde cantamos "parabéns" aos aniversariantes do dia e às E.N.S., saboreando em seguida um delicioso bolo. Eis a letra da música "25 anos", composta por Linda e por Hermógenes:

Equipe de Nossa Senhora que um dia na França nasceu falando de amor entre os homens pelo mundo inteiro cresceu. Senhora, Mãe Imaculada, Rainha e nossa padroeira Viemos aqui trazer a nossa oferta Sede a nossa medianeira.

Vinte e cinco anos que nós festejamos de união E o amor fraterno continua em nosso coração Por nossas famílias viemos hoje aqui rezar Pelos matrimônios - os pecados reparar. Vinte e cinco anos propalando a força do amor Virgem Mãe hoje viemos pedir para nossos filhos, esposos e irmãos as bênçãos que entre nós ides distribuir ...

Queremos que nosso amor que por Deus é santificado seja um louvor ao Senhor aos homens bem testemunhado. Demonstrando com evidência que Cristo salvou o amor queremos ser alegres missionários que vêem n'Ele seu Salvador.

CURSO PARA PILOTO E LIGAÇÃO EM SAO PAULO

Foi realizado na Região São Paulo-Capital mais um Curso para Casais P1lotos e Casais de Ligação. As sessões tiveram lu­gar no Secretariado das ENS às 3as. e 5as. feiras à noite e a ses­são de encerramento foi realizada em casa de um dos 10 casais participantes, Maria Inês e Regis, com missa celebrada por Frei Eduardo Quirino de Oliveira, Conselheiro Espiritual das equipes 33 e 37 do Setor B. O curso foi dado pelo Casal Regional HélEme

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e Peter Na das e funcionou como animador o casal Maria Thereza e Carlos Heitor Seabra, do Setor B.

Muito mais do que ensinar "técnicas" de pilotagem e ligação, o curso levou todos os casais a uma reflexão profunda e, através do estudo das Cartas Mensais das Equipes Novas, a uma revisão e um aprofundamento no nosso Movimento, além da ampla troca de idéias e da coparticipação fraterna entre os participantes.

As sessões eram sempre iniciadas pela leitura e meditação de um texto do Evangelho e, a seguir, Peter fazia uma aborda­gem geral sobre cada um dos métodos e meios das ENS. Na parte seguinte, dois dos casais participantes (em rodízio em cada reunião) faziam uma exposição sobre duas Cartas para Equipes Novas que haviam previamente estudado e os assuntos eram, en­tão, discutidos por todos os participantes.

Ao encerrar-se o curso, a conclusão geral foi que, além da preparação para o exercício da pilotagem e da ligação, os par­ticipantes terão muito a levar para as suas próprias equipes.

INTER-EQUIPES EM VALENÇA

Valença já realizou a sua primeira reumao de equipes mis­tas. Coordenada por Marília e Mauro, do Setor de Petrópolis, contou com três grupos de casais, com participação total dos equi­pistas, e a presença de mais três casais de Petrópolis. O tema escolhido foi "A Família no mundo de hoje" e as reuniões foram encerradas com uma confraternização geral.

LIGADOS A EQUIPE PELOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO . ..

Maria Lúcia e Plínio Marques Neto, da equipe n.0 20 do Rio de Janeiro, estão residindo em Recife, mas continuam ligados à sua equipe através do correio e da TELESP. . . Recebem a Carta Mensal, as notícias, e dão um "alô" a todos os casais da 20 nos dias de reuniões. Enviam a resposta ao tema pelo correio, sem­pre a tempo de ser recebida para a prévia. E mandam a contri­buição mensalmente pelo Banco ...

Se alguém for a Recife, procure por eles na Rua do Amazonas, 150 - Boa Viagem - fone: 26-0124

(O CEP de Recife é 50.000)

DEUS CHAMOU A SI

Heitor Antunes - da equipe n.0 12 de Petrópolis, no dia 9 de maio. Os equipistas do Setor compareceram em massa ao

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sepultamento, levando à Venir a sua solidariedade naquele mo­mento doloroso e a promessa de suas orações.

Teresinha Mastrocolla - Recebemos da equipe n.0 8 de São Paulo, Setor B, o seguinte comunicado:

"Partiu para a Casa do Pai, no dia 20 de junho, a nossa com­panheira há 17 anos na Equipe de N assa Senhora da Boa Viagem, Teresinha, esposa de Antonio Mastrocolla. Em meio à saudade, sua lembrança nos traz o exemplo de uma vida dedicada não só à família e aos amigos, como também a um fecundo apostolado. Entre outras atividades, organizou a catequese de sua paróquia, à qual se dedicou com amor e devotamento, preocupando-se não somente com a formação cristã das crianças, mas procurando também atingir os pais. Para o lar, para a paróquia, para a equi­pe, enfim, para todos os que tiveram a graça de com ela conviver, foi Teresinha um anjo de amor e de luz, meiga e suave, frágil de aparência e no entanto exemplo de fortaleza e de energia, pela sua vivência profundamente cristã.

Como uma semente necessita morrer para germinar e fruti­ficar, assim também Teresinha precisou morrer para ressurgir junto a Cristo, na plenitude daquele amor que tão bem soube espalhar à sua volta."

RETIROS DA REGIAO SÃO PAULO/ A

SETEMBRO - de 19 a 21 - sob a orientação de Frei José Carlos Pedroso

OUTUBRO - de 24 a 26 - sob a orientação de Frei Miguel Pervis

NOVEMBRO - de 21 a 23 - sob a orientação do Pe. Paulo Raabe

(Todos com filhos)

Local: Instituto Paulo VI, km 16,5 da BR-116

Informações com Darcy e Geraldo, tel.: 67-9063

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TARDE DE REFLEXÃO E FORMAÇÃO EM DRACENA

A convite do casal Hiroco e Takashi, estivemos, juntamente com Venício e Diva e Ricieri e Inês, em Dracena, para partici­parmos com os casais equipistas de lá da TARDE DE REFLEXÃO E FORMAÇÃO, organizada em comemoração ao 25.0 aniversário das Equipes, no Brasil.

Seria redundância dizermos que fomos carinhosamente aco­lhidos. Com 18 casais, nos reunimos, nas dependências da Asso­ciação Médica local, para mais uma experiência de vivência evan­gélica, estudo e fraternidade.

Abordamos na 1.a palestra o tema "Vocação", historiando o valor da vocação a partir do povo de Deus até os nossos dias, quando somos vocacionados dentro das Equipes de Nossa Senho­ra para o importante e intransferível papel de mensageiros da santidade conjugal e familiar no mundo de hoje. Assim, o cha­mado do equipista vem de encontro à grande necessidade da fa­mília no mundo de renovação tão radical de nossos tempos, a qual vem abalando toda sua estrutura fundamental e sua segu­rança. A Equipe como meio eficaz e apto a dar aos casais as armas necessárias para a prática da santidade matrimonial, como formadora dos filhos e promotora do bem social e da Igreja.

Os assuntos levantados foram muito bem completados com os círculc·s de estudos e o plenário. Dos estudos dos 4 grupos foram apuradas as seguintes conclusões:

1 - Quais são, a seu ver, as barreiras que encontramos para viver a mística das Equipes de Nossa Senhora?

- Dificuldades da vida moderna. Falta de tempo. Falta de conscientização da necessidade da equipe. Falta de oração. Egoísmo e o comodismo. Materialismo. Indiferença de muitos casais. Escolha incorreta de uma escala de valores. Não obser­vância dos meios de aperfeiçoamento da equipe. Absorção do

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tempo -pela TV. Má distribuição do tempo. Falta de autentici­dade e de coerência cristã nas atitudes.

2 - O que poderemos fazer concretamente para colaborar na recristianização da família na realidade em que vivemos?

- Dar testemunho de vida cristã, inclusive dentro da pró­pria família. Participar dos Movimentos ligados à Pastoral Fa­miliar. Atuar junto às famílias com problemas. Vivência fra­terna. Descobrir elementos necessitados e encaminhá-los aos Mo­vimentos. Ser cristão em todas as atividades, no trabalho, na comunidade, etc. Reflexão constante de nossas atitudes. Con­seguir mais tempo para o diálogo. Preocuparmo-nos mais em ser do que em ter.

3 - A Igreja vive hoje na expectativa de renovação. Em que o casal equipista pode colaborar nessa renovação? (idéias práticas).

- Preocupando-nos menos com os ritos, vivendo um cris­tianismo mais autêntico. Renovação interior através do estudo, aprofundamento e ação. Disponibilidade para com a Hierarquia. Não formando "grupos fechados". Sendo sempre atuantes e pro­movendo nosso crescimento interior. Engajamento em todos os setores da pastoral paroquial. Aceitando os chamados sem dar desculpas. Procurando saber no que consiste esta renovação. Mais participação na vida da Igreja, por exemplo: conselho pa­roquial, catequese, curso de preparação ao casamento. Criando outros meios de atuação.

Venício abordou o tema "Compromisso" mostrando o seu valor como opção consciente e livre. Ricieri também falou sobre a necessidade de mais intercâmbio com o Setor, colocando-se à disposição dos casais para um maior relacionamento e troca de experiências. Falou-se ainda da necessidade de uma atuação mais eficiente por parte dos Casais de Ligação.

Após os es:udos e a celebração eucarística, oficiada pelo Frei Valentim, foi servido um lanche fraternal e "farto", quando pu­demos verificar a disponibilidade dos casais que o prepararam! Parabéns, amigos de Dracena! E até qualquer dia por aqui!

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Conceição e Clóvis (Equipe nl' 3, Marília)

ORAÇÃO PARA A PRóXIMA REUNIÃO

TEXTO DE MEDITAÇÃO - Tiago 1, 19-25

Já o sabeis, meus amados irmãos: cada qual seja pronto em ouvir, lento em falar e tardo em irar-se; porque a ira do homem não faz o que é justo aos olhos de Deus. Pelo que, renunciando a toda impureza e a todo resíduo de malícia, acolhei com docili­dade a Palavra que foi semeada em vós e que pode salvar as vossas almas.

Empenhai-vos em ser realizadores da Palavra. Não sejais apenas ouvintes, enganando-vos a vós mesmos, por meio de fal­sos raciocínios. Pois quem ouve a Palavra mas não a pratica é semelhante a um homem que contempla num espelho as feições com que a natureza o dotou. Depois de as contemplar, vai-se embora e logo esquece qual era a sua fisionomia. Quem, pelo contrário, se aplica a considerar a lei perfeita, a lei da liberdade, e o faz com perseverança - não como ouvinte que logo se es­quece, mas praticando o que ouve - esse encontrará felicidade na prática do que ouviu.

ORAÇÃO LITúRGICA

Senhor, nós te agradecemos por nos teres reunido em tua presença, para nos revelar teu amor, entregando-nos tua Palavra.

Faz calar em nós toda outra voz que não seja a tua.

Abre por teu Santo Espírito o nosso entendimento e nossos corações à tua vontade, para que não tenhamos medo das exigências da tua Palavra. Que ela não seja entendida sem ser aceita, reconhecida sem ser amada, escutada sem ser praticada.

Sacerdote: Isto te pedimos por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito de Amor.

Todos: Amém.

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EQUIPES DE NOSSA SENHORA

Movimento de casais por uma espiritualidade conjugal e familiar

Revisão, Publicação e Distribuição pela Secretaria das EQUIPES DE NOSSA SENHORA

04538 - Avenida Horácio Lafer , 384 - Tel. : 210-1340 SAO PAULO, SP

- somente para distribuição interna -