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Índice
Cap. Assunto Pág.
I. ÓRGÃOS SOCIAIS ..................................................................................................................................... 3
II. RELATÓRIO ÚNICO DE GESTÃO ................................................................................................................ 4
III. RELATÓRIO SOBRE O GOVERNO DA SOCIEDADE .....................................................................................18
IV. ANEXO A QUE SE REFERE O ARTIGO 20º.DO C.V.M. ................................................................................55
V. ANEXO A QUE SE REFEREM OS ARTIGOS 447º E 448º DO C.S.C. ..............................................................56
VI. BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO (CONTAS INDIVIDUAIS) ......................................................................58
VII. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZA (CONTAS INDIVIDUAIS) ........................................59
VIII. DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO (CONTAS INDIVIDUAIS) ...............................60
IX. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (CONTAS INDIVIDUAIS) ..........................................................61
X. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS (ANEXO) .................................62
XI. RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL (CONTAS INDIVIDUAIS) ...................................................79
XII. CERTIFICAÇÃO LEGAL E RELATÓRIO DE AUDITORIA (CONTAS INDIVIDUAIS) ...........................................81
XIII. DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DA POSIÇÃO FINANCEIRA (BALANÇOS CONSOLIDADOS) ....................85
XIV. DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS POR NATUREZA (CONTAS CONSOLIDADAS) ..........86
XV. DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DO RENDIMENTO INTEGRAL (CONTAS CONSOLIDADAS) ....................87
XVI. DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO (CONTAS CONSOLIDADAS) ..........................88
XVII. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (CONTAS CONSOLIDADAS) .....................................................89
XVIII. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS ...........................................90
XIX. RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL (CONTAS CONSOLIDADAS) ............................................ 109
XX. CERTIFICAÇÃO LEGAL E RELATÓRIO DE AUDITORIA DAS CONTAS CONSOLIDADAS ............................... 111
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I. Órgãos sociais
ÓRGÃOS SOCIAIS
MESA DA ASSEMBLEIA GERAL
Presidente Eng.º Luís Alves Monteiro
Vice-presidente Dr. Tiago Gali de Carvalho Macedo
Secretário Dr. Agostinho Ferreira d’Almeida
Secretário de Sociedade Dr. José Manuel Barris Ferreira de Almeida
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Presidente Dr. Armindo Lourenço Monteiro
Administrador Dr. José Eugénio Soares Vinagre
Administrador Eng.º Francisco Maria Supico Pinto Balsemão
Administrador Dr. João Arnaldo Rodrigues de Sousa
Administrador Sr. Jorge Manuel Martins Delgado
CONSELHO FISCAL
Presidente Dr. Carlos Augusto Abrunhosa de Brito
Vogal Dr. Patrick António Wende Dias da Cunha
Vogal Dr. Gonçalo Nuno Matos Carrington da Costa
Vogal suplente Dr. Paulo Jorge Porto Pereira Ribeiro de Lemos
REVISOR OFICIAL DE CONTAS
Efectivo Patrício, Moreira, Valente & Associados – SROC, inscrita na lista de R.O.C. com o nº 21
representado pelo Dr. Carlos de Jesus Pinto Carvalho (R.O.C. n.º 622)
Suplente Dr. José Carlos Nogueira Faria e Matos (R.O.C. n.º 1034)
COMISSÃO DE VENCIMENTOS
Presidente Dr. Manuel Jorge Pombo Cruchinho
Vogal Dr. Rui Manuel Alexandre Lopes em representação do Banco Comercial Português, S.A.
Vogal Dr. João Paulo Moreira Cardoso Sequeira
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II. Relatório único de gestão
Senhores Accionistas
Em conformidade com as disposições legais e estatutárias, presta-se aqui informação clara e completa da activida-de da COMPTA - Equipamentos e Serviços de Informática, S. A. e das demais sociedades incluídas no perímetro de consolidação e submete-se à apreciação de V. Exas. o Relatório, o Balanço e as Contas, individuais e consolidadas, relativas ao exercício de 2011.
1. INTRODUÇÃO – A COMPTA E O GRUPO
Nasceu a Compta em 1972. Completa, portanto, agora em 2012, os 40 anos de idade. Após um período inicial de expansão e diversificação da sua actividade, em 1987 estava lançado o embrião do GRUPO, onde se contava uma sociedade de capital de risco e, depois, uma SGPS. No ano seguinte, o papel da Compta é admitido à negociação na Bolsa de Valores de Lisboa, mercado em que continua integrado (NYSE-Euronext, hoje). Mais recentemente, em 2007, inicia-se a expansão para fora do mercado português, acção dinâmica já que atravessa uma fase de crescimento acentuado, quer em termos da actividade em cada um dos mercados onde já está implantada quer em termos de avanço para novos mercados.
Se quiséssemos caracterizar o Grupo Compta nada melhor do que procurar sintetizar a visão estratégica que o orienta e que assenta em três pilares fundamentais:
a Missão: Criar valor, passando pelo endereçamento das necessidades de Tecnologias de Informação e Comunica-ção dos nossos Clientes através da integração de soluções de Produtos e Serviços baseadas na nossa experiência, competência e suportados na qualidade reconhecida dos nossos parceiros, isto é:
inovação, tecnologias emergentes, novas áreas de negócio e novos clientes;
os Valores que presidem à gestão:
a ética na actuação, o enfoque na inovação, a preocupação com o desenvolvimento humano e profissional dos nossos colaboradores, os aspectos de responsabilidade social e a atenção permanente para com os interesses dos nossos parceiros, nomeadamente clientes, forne-
cedores, banqueiros, e accionistas;
os Objectivos: o Grupo e cada uma das empresas integradas, procuram: atingir situações financeiramente equilibradas, consolidar o alargamento da actividade baseada em produtos próprios criados no interior do Grupo, o aprofundamento da política de preocupação quanto à satisfação do cliente, ser a referência de competência e qualidade, promover a transferência de novas tecnologias para os nossos mercados e o reforço e valorização da equipa de colaboradores.
Em resumo, constitui preocupação do Grupo Compta o exercício do esforço continuado de optimização de proces-sos internos, por forma a focalizar a sua actuação no que é realmente importante – O Cliente.
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2. ENQUADRAMENTO MACRO ECONÓMICO
As perspectivas para a economia global evoluíram de forma adversa ao longo do ano de 2011. Défices externos a atingirem níveis incomensuráveis e, nalguns casos, incontroláveis foram a principal característica resultante da progressão acentuada do endividamento, quer público, quer privado.
Na zona euro, na qual a economia portuguesa se encontra integrada, os desequilíbrios emergiram com maior acui-dade e evidência nas economias de menor dimensão, mais vulneráveis, portanto.
O agravar do fenómeno do endividamento resultou, também, dos excessos verificados quase por toda a parte dos deficits públicos, tudo tendo contribuído para o abalo registado nos mercados financeiros. O custo do financia-mento disparou e, assim, foi mais um factor a influir negativamente nas economias que já vinham manifestando fortes sinais de debilidade.
As condicionantes que caracterizam os mecanismos prevalecentes na zona euro, nomeadamente a ausência de unidades política e económica e, consequentemente, de controlos das políticas orçamentais e fiscais, têm vindo a obrigar à procura de soluções de recurso e constituem, ainda, fonte acrescida de dificuldades para as economias mais vulneráveis. A retracção ou mesmo fecho dos mercados primários, tornam algumas situações incomportáveis e têm perspectivado, com elevado grau de probabilidade, algumas situações de incumprimento.
Os instrumentos de intervenção são escassos e fracos, por desacompanhados de medidas interventivas efectivas. V.g., as injecções de liquidez mediante a intervenção no mercado primário da dívida pública numa economia, de-sacompanhadas da garantia de criação e execução efectiva de medidas de controlo orçamental, são consideradas como resgate encapotado e, portanto, acarretariam todas as consequências de tal situação.
Para uma economia como a nossa, que se tem caracterizado pelos desequilíbrios referidos, a atenção dedicada à redução do défice orçamental, como tem inevitavelmente acontecido, está a ser, por outro lado, um forte entrave ao crescimento económico, sendo, até, neste horizonte mais próximo, uma causa de contracção. Espera-se que, porventura, tenha a virtude de poder vir a mostrar-se, a prazo, como estabilizador dum crescimento sustentável.
Uma quebra real do PIB de 3,1% , a ter, naturalmente, consequências nos consumos, público e privado e no inves-timento (-12,8%) são as previsões do BP, insertas no seu boletim económico de inverno. Estas previsões mostram-se em consonância com o que acima se referiu. Nesse mesmo documento aponta-se para uma viragem, em 2013, prevendo um crescimento do PIB, muito embora residual, de 0,3%.
3. ANÁLISE DA ACTIVIDADE
Seguidamente faz-se uma análise dos factos mais relevantes ocorridos, no exercício em apreço, no âmbito das sociedades integrantes do perímetro de consolidação, incluindo aquelas que se encontram sediadas fora do espa-ço português, com ênfase nos aspectos das actividades sectoriais em que operam. Tecem-se, ainda, algumas con-siderações sobre as perspectivas quanto ao próximo futuro.
Resumo da actividade do Grupo em 2011
A actividade das sociedades do Grupo sediadas em Portugal
O exercício de 2011 foi ainda mais desafiante e exigente do que os anteriores, por força do agravamento da situa-ção macroeconómica, particularmente em Portugal, o que acabou por ter reflexos na actividade desenvolvida pelo Grupo Compta. Não obstante, foi possível alcançar um ligeiro crescimento do volume de negócios face ao verifica-do no ano anterior.
Com efeito, uma maior retracção na procura, verificada em especial no último trimestre do ano, ocasionando dila-ção dos prazos de decisão e um aumento da intensidade competitiva, provocaram um certo abrandamento da
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actividade da Compta o que acabou por se repercutir na margem de comercialização das mercadorias bem como no resultado dos serviços prestados.
A administração da empresa, logo no início do exercício de 2011, antevendo um cenário de retracção, que se veio a confirmar ao longo do período, implementou um conjunto de acções, envolvendo alterações estruturais ao nível da organização, com a consolidação de competências e a aposta numa oferta de valor especializada e diferencia-dora, no sentido de melhor preparar e dotar a organização das ferramentas, dos meios e do posicionamento que melhor a preparassem para ultrapassar esta adversa conjuntura de mercado e potenciassem o incremento da internacionalização.
Desta forma, traçou uma estratégia de dupla acção, que visou o desenvolvimento da actividade em torno de dois eixos estratégicos fundamentais.
Como primeiro eixo refira-se a enfâse imprimida à acção como Integrador de Tecnologias de Informação (TI), com uma oferta completa de produtos e serviços nas áreas de Comunicações, Infra-estruturas & Segurança e Aplica-ções, correspondendo este eixo à sua área tradicional de negócio.
Como segundo eixo realça-se a acção como Fabricante de Soluções de TI, cujos resultados denominou de Produ-tos Compta, alicerçado na criação de produtos e soluções próprias, tipicamente para nichos de mercado onde a verticalização e especialização da oferta são factores de diferenciação potencialmente mais valorizáveis. Sectores como a Logística Pesada (Gestão Portuária, Gestão Ferroviária), o Ambiente (Gestão de Resíduos Urbanos e Indus-triais e Entidades Gestoras) e a Eficiência Energética, são segmentos alvo da aposta da Compta.
Esta organização visa fundamentalmente o aprofundamento e especialização da oferta do Grupo, fornecendo adicionalmente uma maior autonomia em termos da aquisição de novas competências tecnológicas, imprescindí-veis para alimentar a necessidade da empresa a montante e a jusante, dotando estas áreas de negocio de uma maior capacidade de enfoque na cobertura dos mercados que endereçam, quer pelo fortalecimento de parcerias chave, quer pela maior especialização em termos de oferta que disponibilizam.
Privilegiaram-se, também, durante o exercício em análise, a alocação de mais meios em áreas consideradas estru-turantes no reforço de competências do Grupo. Estes esforços tiveram como efeito o aumento dos níveis de certi-ficação das equipas, garantido desta forma níveis máximos de certificação em parceiros ou tecnologias considera-das chaves para o desenvolvimento da actividade da empresa.
Voltou-se a apostar na certificação da própria empresa, segundo as mais relevantes normas internacionais. Desta forma, para além das certificações segundo as normas ISO 9001 (Qualidade) e ISO 20000 (Gestão de Serviços) que a empresa já possuía, obteve-se, no primeiro semestre de 2011, uma outra certificação segundo a norma ISO 14000 (Gestão Ambiental).
Espera-se que estas acções sejam percepcionadas e funcionem como garantias adicionais de qualidade, fazendo parte de um esforço continuo na melhoria dos serviços e produtos oferecidos aos nossos clientes.
Dentro de uma lógica de desenvolvimento e expansão, interessa referir que a Compta durante o ano de 2011 viu aprovadas algumas candidaturas em projectos que submeteu no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional, nomeadamente, Sistema de Incentivos à Qualificação, Internacionalização, Investigação e Desenvolvi-mento Tecnológico de PME. A efectivação destes projectos trará, seguramente, mais competitividade e inovação, as quais, por sua vez, terão repercussões favoráveis nos exercícios futuros.
Em termos da actividade desenvolvida interessa destacar, por áreas de actuação, os pontos a seguir focados:
Comunicações
Na caracterização da actividade desta área destacam-se, durante 2011, os projectos realizados na área dos con-tact-centers multicanal, com implementações de dimensões muito significativas, de assinalável dispersão geográfi-ca e complexidade tecnológica.
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Na área da colaboração realizou-se uma aposta no desenvolvimento de soluções de unified-collaboration baseadas na nova solução Microsoft-Lync, já com projectos implementados, os quais, inclusivamente, foram alvo de estudo de caso (case study) por parte do parceiro e, consequentemente, objecto de divulgação.
Para além destes projectos, manteve-se uma actividade forte em torno das áreas mais tradicionais, nomeadamen-te, networking, telefonia IP, vídeo-comunicação, com diversas implementações e projectos de dimensão.
Como principais clientes, destacam-se os Operadores de Telecomunicações, a Banca e o sector da Distribuição e Serviços.
Reforçaram-se as competências e as parcerias tecnológicas; neste âmbito, a Cisco Systems continuou em desta-que, tendo sido renovada a importante certificação de Gold Partner e concluídas as especializações nas áreas de soluções de telepresença e de colaboração.
Foi realizado um importante evento em conjunto com a Microsoft, para apresentação da solução Lync e de todas as suas capacidades de integração com os diversos sistemas dos clientes. Neste evento, foi demonstrada a integra-ção desta tecnologia da Microsoft com as soluções de vídeo-colaboração da Polycom, empresa de que o Grupo é, também, um dos principais parceiros em Portugal.
Mais uma vez a Compta marcou presença na Cisco Expo, um dos mais significativos eventos do sector a nível naci-onal, onde apresentou a sua visão para sobre as telecomunicações, com destaque para as soluções nas áreas de borderless networks, wireless networks, unified communications, telepresença e colaboração.
Infra-Estruturas e Segurança
Durante o exercício em apreço, e no que diz respeito à actividade desta área, importa destacar os diversos projec-tos de maior dimensão realizados, quer na área das infra-estruturas, quer na área da segurança, sendo de realçar, nesta ultima, um dos primeiros projectos de Anti-Distributed Denial of Service implementados em Portugal até ao momento.
Ainda na área de segurança desenvolveu-se a componente de consultadoria, nomeadamente em projectos reali-zados ao abrigo da norma ISO 27033.
Quanto à área de infra-estruturas, importa referir os diversos projectos concretizados na área de datacenters, incluindo consolidação e virtualização de servidores, storage e backup. De referir um inovador projecto de Smart-Cloud VDI, envolvendo a implementação de uma plataforma tecnológica completa, o qual permite a um grande grupo empresarial nacional, prestar serviços de dimensão neste campo.
Ainda neste exercício desenvolveu-se a oferta de soluções de consolidação/virtualização de infra-estruturas, help-desk, asset management, support and managed services, dando especial relevo às potencialidades na redução de custos e na obtenção de melhores taxas de retorno sobre os investimentos efectuados.
Como principais clientes destacam-se aqui os Operadores de Telecomunicações, a Banca, o sector dos Serviços e a Administração Pública.
Em termos de parcerias, reforçaram-se acções conjuntas com um leque de parceiros que são considerados estra-tégicos para a Compta e onde se detêm elevados níveis de certificação, como são os casos da IBM, da Chekpoint e da VMWare, entre outros importantes fabricantes, cujos produtos o Grupo incorpora nos diversos projectos que implementa.
Aplicações
Em termos de projectos realizados, destacam-se os “Centros de Contacto de Nova Geração”, onde as componen-tes de Internet 2.0 (facebook, twitter, etc.) foram conciliadas com novas tecnologias de Voz & Vídeo, VoIP, TTS, ASR, Speaker Verification. Estes projectos foram desenvolvidos no sector Financeiro e no das Telecomunicações.
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Na área de Gestão de Processos & Conteúdos (BPM) implementaram-se essencialmente projectos na vertente de optimização de Processos e Recursos.
Já na gestão de serviços (BSM) foi desenvolvida actividade de consultadoria de processos de IT Service Manage-ment, suportada nas normas de ITIL, ISO 20000, passando pela vertente de implementação das mesmas em plata-formas aplicacionais e acabando no acompanhamento dos processos de certificação.
Nas áreas de Enterprise Applications, desenvolveram-se vários projectos sustentados em tecnologias orientadas a serviços SOA (Service Oriented Arcitecture), assegurando a total interoperabilidade de soluções.
Continuou-se a aposta na área de ERP (Enterprise Resource Planning), nas vertentes de planeamento e gestão estratégica, especificamente nas de contabilidade, gestão, auditoria, consultoria fiscal, e recursos humanos, com uma focagem nas áreas de CRM (Customer Relationship Management) e SRM (Supplier Relationship Manage-ment), onde se iniciaram alguns projectos.
Na área de Intelligent Automation foram desenvolvidas várias soluções de Gestão de Recursos Naturais e Energia, tendo-se concretizado alguns projectos virados para a gestão e a optimização de águas.
Durante este período, foram observados diversos progressos na área de Gestão de Processos & Conteúdo, no desenvolvimento de uma plataforma aceleradora para a montagem de processo de uma forma ágil e rápida, o EZProc, solução apoiada em tecnologia IBM.
Tem sido fundamental na nossa estratégia as fortes relações de parceria estabelecidas com alguns dos nossos parceiros de referência, onde se destacam as certificações IBM Advanced Business Partner & ValueNet Partner, Oracle Partner Network, BMC Partner & Support Provider, SAP Business One, All in One, Business Objects ERP, Intersystems interoperabilidade e GE- Automation & Energy.
Produtos Compta
A actividade desenvolve-se em torno de três áreas de actuação fundamentais, a saber: Gestão Portuária, Gestão Ferroviária e Gestão de Resíduos Urbanos e Industriais.
Na Gestão Portuária, consolidou-se a posição do Grupo no mercado Português, reforçada com a concretização da solução aplicacional em vários clientes nacionais.
Na Gestão Ferroviária foi dada continuidade ao desenvolvimento e aperfeiçoamento da ferramenta disponibiliza-da, com destaque para a vertente de integração e comunicação interoperador e transfronteiriça, de que se realça a angariação dum importante projecto para um grande operador espanhol.
Em ambas as áreas referidas, os clientes são tipicamente grandes Grupos multissectoriais com intervenção ao nível da logística integrada.
Na Gestão de resíduos urbanos, prosseguiu-se com a instalação, customização e manutenção de várias soluções em Câmaras Municipais, Serviços Municipais e Inter-Municipais.
Quanto ao sector dos Resíduos Industriais, a actividade dirigiu-se para os Operadores relevantes, através do de-senvolvimento de projectos para a gestão de armazéns e de linhas de triagem.
No último trimestre aplicaram-se competências no desenvolvimento e gestão de “Plataformas de negociação elec-trónica de resíduos”.
Em termos tecnológicos a aposta do Grupo centrou-se no reforço da oferta de solução de gestão operacional, nas áreas de gestão de equipamentos, veículos, equipas e recursos.
Quanto à abordagem a novos mercados alvo, foram eleitas principalmente as soluções de ‘Gestão de Resíduos’, de ‘Logística Pesada e Intermodal’ e de ‘Energia’, nomeadamente em países da África Lusófona (Angola, Cabo Verde e Moçambique), das Américas (Brasil, Peru e México) e da Europa (Espanha e Polónia);
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Foram aprofundadas competências nas áreas de Gestão Energética, com foco na optimização de processo e valori-zação de activos.
Pretende-se apostar nas áreas de Gestão Energética dando principal enfoque à optimização de processos e melho-ria de rentabilidade dos custos fixos, com optimização dos sistemas de controlo.
Actividade Internacional do Grupo Compta
A actividade internacional da Compta reveste-se de vários aspectos que se reputa de interessante dar a conhecer.
Em Angola, onde a actividade se tem desenvolvido nos últimos anos através da Compta Angola – Tecnologias de Informação, S.A., operou-se uma reestruturação de gestão, o que influenciou o modelo de cobertura no terreno bem como o modelo funcional da própria empresa. O objectivo desta mudança teve a ver com a necessidade de reformular a empresa de forma a melhor responder às necessidades que o mercado angolano vai despertando. O foco do modelo de cobertura abrange, além da administração pública, os sectores de telecomunicações, da banca e seguros e dos petróleos. O mercado angolano tem estado sujeito a uma forte evolução nos últimos anos e os paradigmas de fazer negócio têm de acompanhar tal evolução. Foi feito um reforço muito grande a nível das com-petências técnicas bem como o estabelecimento de novas parcerias e o reforço de outras.
Em Cabo Verde, onde a actividade se desenvolve através da sociedade Compta Cabo Verde – Tecnologias de In-formação, S.A., foi dada continuidade aos projectos em curso. É um mercado com algumas características próprias mas que permite a preparação de projectos futuros. O cliente mais significativo continua a ser a administração pública. Tem existido alguma actividade na área do sector financeiro, embora ainda de pouca expressão.
Iniciou-se a entrada do Grupo no mercado moçambicano através de parcerias locais. Foram alavancados alguns negócios envolvendo fornecimento de software da área da segurança e foi lançado um projecto na área de ERP – HR, com SAP All-in-one. Em Moçambique foram feitos vários contactos que acabaram por ter, já em 2012, resulta-dos através do desenvolvimento duma parceria empresarial.
Outro aspecto importante foram as missões comerciais que a Compta acompanhou ao Brasil e a Espanha. Estas missões tiveram organização conjunta da IDC e ANETIE e constaram de eventos dirigidos aos CIO do sector finan-ceiro daqueles países. No Brasil houve uma receptividade magnífica ao evento e a Compta captou atenção e inte-resse na área das infra-estruturas, o que se traduziu em contactos posteriores que acabaram por começar a ser explorados já em 2012. Ainda no Brasil houve alguma actividade comercial no domínio de projectos de vídeo con-ferência, a qual culminou com a implementação dum projecto, negócio este que foi liderada por um parceiro local.
Foram feitas prospecções noutras áreas geográficas, tais como México, Colômbia e Peru, com o intuito de divulgar as soluções Compta para a indústria pesada, gestão de portos de carga e gestão de indústria de tratamento de resíduos. Estas visitas tiveram por missão a divulgação dos produtos Compta e a tentativa de estabelecimento de parceria locais. No México registou-se uma receptividade muito positiva neste âmbito por parte de algumas em-presas locais por nós visitadas.
COMPTA ANGOLA - Tecnologias de Informação, S.A.
A Compta Angola – Tecnologias de Informação, S.A. é uma sociedade anónima de direito angolano, constituída em 2007 e que tem como objecto social o fornecimento de soluções e a prestação de serviços de consultoria, imple-mentação e suporte no âmbito das tecnologias de informação e comunicações.
Rua Feo Torres, nº 50 - Miramar - Sambizanga - Luanda - Angola Tel: 00 244 222440980 | Fax: 00 244 222440950 | Email: [email protected] http://www.comptaangola.com/
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Evolução da Actividade da Empresa
A Compta Angola continua a apostar e a desenvolver a parceria estratégica que tem com o líder mundial em tecno-logia de informação, a IBM, tendo feito algumas das certificações obrigatórias para a assinatura do acordo de IBM Business Partner, prosseguindo assim o reforço das suas competências e iniciando os processos de especialização tecnológica nas componentes de Power Systems e storage.
Sustentada no know-how em tecnologias de SAP e IBM, a empresa focalizou a sua acção na oferta de soluções de ERP e de infra-estrutura de alta disponibilidade para as áreas de datacenter.
Do ponto de vista da actividade comercial e do endereçamento, optou por abordar o mercado e os clientes onde a relação já era uma realidade.
Dos diversos projectos levados a cabo durante o ano de 2011, podem destacar-se os seguintes:
• conclusão do projecto de RH num dos principais ministérios através da implementação de uma solução ERP da SAP;
• finalização de um projecto de reformulação e certificação tecnológica de networking noutro importante ministério angolano;
• conclusão dum projecto de controlo de acessos e desmaterialização de dinheiro no Campus de uma uni-versidade em Luanda;
• renovação do contrato anual de body shopping de help desk com uma empresa de serviços partilhados que faz outsourcing para uma base petrolífera americana sediada em Luanda e com escritórios no Soyo e Cabinda e
• negociação de serviços de suporte a uma rede de videovigilância numa das seguradora líder no mercado angolano
Foram estabelecidas como principais objectivos para o ano de 2011:
• o reforço da sua presença na mercado da Administração Publica,
• o aumento da base de clientes no sector financeiro,
• o aumento da sua base de clientes no sector SMB,
• a apresentação de soluções de gestão documental e de processos,
• A realização de projectos-piloto e
• O incremento da actuação da empresa no fornecimento de serviços de gestão de TI.
Perspectivas
A evolução do mercado e o resultante enquadramento económico, influenciou as empresas no sentido de refor-çarem as suas políticas de aumento de produtividade e inovação e a desenvolverem novas formas de propagarem o seu negócio.
O mercado é um mercado em franca expansão onde as oportunidades são uma realidade. Contudo Angola é um market place mundial o que implica uma concorrência muito grande e qualificada o que, aliado a um ciclo típico de venda bastante alargado, torna o processo de venda uma tarefa significativamente árdua.
A Compta Angola, tenta afirmar a sua parceria estratégica com o líder mundial do sector (IBM) e desenvolver par-cerias tecnológicas que visam a disponibilização de um leque de soluções de vanguarda nas áreas essenciais de infra-estrutura de hardware e aplicacional.
Enquadram-se nesta iniciativa a IBM, a SAP e a Lightsand.
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No ano de 2011 verificou-se no mercado angolano uma quebra de investimento talvez um pouco devido às expec-tativas criadas para 2012 por ser ano de eleições.
Tem vindo a ser desenvolvidas as acções de importação de tecnologias e soluções na área de networking origina-das na casa mãe, em Portugal, o que tem permitido a ampliação do leque de clientes da Compta Angola.
COMPTA CABO VERDE -Tecnologias de Informação, S.A.
Edifício Fragata, R/C, Palmarejo Baixo 285-A Praia, Cabo Verde Telefone : (00238) 2627979; Fax : (00238) 2629259; [email protected] http://www.compta.cv
Evolução da Actividade da Empresa
Durante o ano de 2011, a Compta Cabo Verde -Tecnologias de lnformação, S.A. continuou a centrar a sua activida-de em torno dos seguintes eixos:
• consultoria e implementação de soluções de gestão documental e ERP, com especial enfoque na adminis-tração pública e eGovernment;
• esforço de internacionalização, em parceria com outras entidades, para replicar casos de sucesso ao nível do eGovernment, nomeadamente para a Guiné e Moçambique;
• fornecimento de projectos de desenvolvimento aplicacional à medida para a administração pública;
• continuação do trabalho de dinamização da área das comunicações de voz e dados;
• reforço das competências da empresa na área de infra-estruturas de TI, em particular na consolidação de servidores e virtualização;
• prestação de serviços de formação em TIC, através do estabelecimento de varias parcerias com entidades de dimensão relevante e
• parceria com o Ministério da Educação para a formação e a inserção no mercado de trabalho dos jovens licenciados.
Dos diversos projectos levados a cabo durante o ano de 2011, podem destacar-se os seguintes:
• conclusão do projecto datacenter num dos principais organismos estatais que envolveu tecnologia de ponta de hardware e virtualização baseado em produtos IBM;
• finalização de certificação tecnológica de networking noutro importante organismo de Cabo Verde;
• renovação do contrato de suporte de diversas entidades estatais e bancárias e
• continuação do projecto de arquivo da uma instituição do mercado financeiro.
Perspectivas
O mercado tem um ritmo próprio e um pouco reservado mas há um potencial de negócio que pode ser desenvol-vido e para o qual está virada a nossa atenção e interesse.
A Compta Cabo Verde, confirma a sua parceria estratégica com o líder mundial do sector (IBM) e incrementa ou-tras parcerias tecnológicas que visam a disponibilização de um conjunto de soluções para as áreas essenciais de infra-estrutura de hardware e aplicacionais.
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4. ANÁLISE ECONÓMICA
O contexto macro económico no exercício de 2011 influenciou desfavoravelmente a economia de exploração do Grupo Compta.
Embora o volume de negócios consolidado tenha superado em 313 mil euros o atingido no exercício anterior, o resultado operacional após amortizações é bem revelador da agressividade comercial, com o inerente sacrifício de 1.254 milhares de euros no biénio de 2010/2011.
Na área de negócio – Vendas de equipamentos – apesar do exógeno, registou-se, no período em apreço, um com-portamento positivo da margem bruta de contribuição, com mais 147 mil euros, ou seja uma melhoria de 1,6 pon-tos percentuais.
Quanto à componente da actividade prestação de serviços, observa-se um crescimento de 1.283 milhares de euros face ao valor alcançado em 2010.
O resultado operacional evoluiu desfavoravelmente, de 2010 para 2011, totalizando no exercício em apreço o valor de 103 mil euros, cabendo aos proveitos operacionais um decréscimo de 26 mil euros e aos custos operacio-nais uma variação, aumentativa, de 1.228 mil euros. A evolução destas duas componentes conduziu, naturalmen-te, ao valor alcançado como resultado operacional, referido antes.
O resultado financeiro evoluiu no período em apreciação, passando dum custo de 728 mil euros em 2010 para um custo de 760 mil euros em 2011, a revelar um agravamento de 32 mil euros. Para esta evolução contribuíram, por um lado o agravamento de 90 mil euros nos custos financeiros, contrabalançado por um comportamento favorável dos proveitos financeiros a atingir os 58 mil euros.
O resultado antes de impostos reflecte evolução negativa de 1.287 milhares de euros, em consonância com o refe-rido relativamente aos resultados operacionais e aos resultados financeiros.
Confirmou-se a tendên-cia verificada nos dois exercícios anteriores quanto à evolução da facturação consolidada na óptica das vertentes que a integram (a pres-tação de serviços, inclu-indo contratos e a das mercadorias ou produ-tos comercializados).
Manteve-se a contrac-ção na zona dos produ-tos (-6%) que, no entan-to, continua a ser con-trabalançada pela ten-dência expansionista na área da prestação de serviços (+10%), como se pode observar no gráfico que se apresenta.
O quadro de colaboradores que em 2010 fora, em média, de 232 pessoas, passou para 228 pessoas, isto é, mante-ve-se a um nível idêntico, muito embora com um custo ligeiramente superior (+0,2 milhares de euros, ou seja, +2,9%).
2009 2010 2011
V.Mercadorias 17,2 15,8 14,8
Prest.Serviços 12,9 13,5 14,7
Vol.Negócios 30,1 29,3 29,5
0
5
10
15
20
25
30
35
Evoluçãodos
volumes
denegócio
consolidados(milhões de €)
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5. ANÁLISE FINANCEIRA
Como já se referiu, os resultados líquidos consolidados pioraram no período em análise, descendo para -1.134 mil euros. Esta evolução decorre das variações desfavoráveis alcançadas quer nos resultados operacionais consolida-dos, -1.254 mil euros, quer nos resultados financeiros consolidados, -32 mil euros.
O passivo remunerado consolidado (empréstimos e descobertos bancários consolidados e locação financeira) mostra uma ligeira tendência de crescimento, pois subiu cerca de 377 mil euros, isto é, um pouco mais de 2,1%, enquanto no biénio imediatamente anterior (2010/2009) se empolara em +300 mil euros, ou seja, crescera à volta de 1,5%.
Consequentemente, o resultado financeiro evoluiu no mesmo sentido, crescendo cerca 32 mil euros, ou seja, +4%.
As políticas postas em prática na área da recuperação e controlo de crédito sobre terceiros (a conta Clientes apre-sentava em 31 de Dezembro último um saldo de 10,3 milhões de euros contra 15 milhões de euros um ano antes, não obstante o acréscimo do volume de negócios), tem vindo a contribuir para travar o agravamento no recurso ao crédito remunerado e, consequentemente, num empolar mais acentuado dos custos financeiros suportados.
6. ESTRUTURA PATRIMONIAL
O activo consolidado aproxima-se em 31 de Dezembro dos 29,2 milhões de euros, quase igualando o valor do pas-sivo que era de 30,4 milhões de euros, o que se repercute, portanto, num capital próprio negativo a rondar -1.257 mil euros. Relativamente ao exercício anterior, 2010, regista-se um decréscimo de cerca de 4,3 milhões de euros no activo consolidado, com realce para a rubrica de clientes cuja evolução foi, como atrás referido, de acentuado decréscimo, na ordem dos 4,8 milhões de euros. O passivo não corrente apresenta um valor ligeiramente inferior (9,5 milhões de euros, ou seja, -0,8%). Também o passivo corrente desceu de 24,1 milhões para 20,9 milhões de euros, especialmente nas rubricas de descobertos e empréstimos bancários e de outras contas a pagar.
O capital próprio consolidado mantém-se negativo, ligeiramente abaixo dos -1.257 mil euros, por força do agra-vamento de prejuízo registado no exercício.
7. INVESTIMENTOS E DESINVESTIMENTOS
No decorrer do exercício realizaram-se investimentos que ascenderam a 51.352 euros, nomeadamente em equi-pamento básico (29.775 euros) e administrativo (8.927 euros), investimentos estes que ocorreram por efeito de substituições.
As alienações no mesmo período ascenderam a 25.700 euros, e são consequência de abates de equipamento de transporte.
8. FACTOS RELEVANTES OCORRIDOS
O início do 2º trimestre de 2011 culminou com o êxito na Certificação ISO 14001 (Sistema de Gestão Ambiental) conferida à Compta, processo este que tinha sido iniciado em finais do ano anterior. Durante 2011 foram continu-adas diversas acções relacionadas com a implementação de um Sistema de Gestão da Segurança da Informação, esperando-se que durante o primeiro semestre de 2012 este venha a ser submetido à certificação sob o referenci-al internacional ISO 27001.
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9. EVOLUÇÃO
Perspectivas para 2012
A Compta celebra em 2012 o seu quadragésimo aniversário, marco importante da história do Grupo e prova ine-quívoca do seu êxito e resiliência.
O exercício de 2012 vai ser encarado com a determinação, rigor e exigências necessárias a contrariar a actual con-juntura económica, procurando-se soluções que continuem a posicionar o Grupo na trajectória que tem vindo a desenvolver.
O interesse que tem merecido a composição da equipa de colaboradores, especialmente na vertente da sua for-mação contínua, a melhoria da organização, o estreitar das relações com parceiros e a aquisição e o aprofundar das tecnologias que se consideram estratégicas para o desenvolvimento da actividade do Grupo, são os alicerces com base nos quais se pretende continuar a trabalhar.
Possuindo já o Grupo uma perspectiva transnacional da sua operação, pretende-se neste exercício continuar a aprofundar essa via, intensificando essas operações, nomeadamente através do alargamento da actividade a no-vos mercados.
Há uma preocupação constante com a inovação, com o lançamento de novos produtos e serviços, privilegiando a proximidade com as necessidades dos Clientes, encontrando soluções de valor que permitam continuar a merecer a sua preferência.
Em termos de linhas mestras de actuação para 2012, espera-se melhorar os resultados alcançados em 2011 e ago-ra apresentados, tendo como alvo alcançar um volume de negócios entre os 33 e os 36 milhões de euros com um EBITDA a situar-se à volta dos 2,2 milhões de euros.
Para além das perspectivas acabadas de apontar para 2012, e não obstante o ambiente económico desfavorável que tem caracterizado a economia europeia e, em especial, a portuguesa, não temos dúvidas sobre a sustentabili-dade da actividade que vem sendo desenvolvida, presunção fundada, nomeadamente, na recuperação da econo-mia nacional, no desenvolvimento e exploração da área de produtos próprios, assim como no crescimento e ex-pansão em mercados externos. Estas perspectivas assentam, no que aos factores endógenos diz respeito, em aná-lises efectuadas sobre cada mercado onde o Grupo opera e para onde espera expandir a sua acção, bem como em planos de negócio desenvolvidos para as suas principais actividades.
10. ACÇÕES PRÓPRIAS
Em 31 de Dezembro, a sociedade detinha em carteira 7.200 acções próprias, cujo valor de aquisição se encontra abatido aos capitais próprios no balanço.
11. NEGÓCIOS ENTRE A SOCIEDADE E OS SEUS ADMINISTRADORES
No decurso do exercício de 2011 não ocorreram negócios entre a sociedade e qualquer membro dos seus órgãos sociais.
12. SUCURSAIS
A sociedade não dispõe de sucursais, quer no país quer no estrangeiro.
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No desenvolvimento da actividade a cobertura do país faz-se através de acção directa de cada uma das empresas ou recorrendo às associadas que têm sede no Porto. No exterior e quando apropriado, recorre-se, naturalmente, às associadas Compta Cabo Verde e Compta Angola.
13. CONTROLO DE RISCOS
A sociedade dispõe de um sistema interno de controlo para detecção dos riscos inerentes à actividade da empresa, devidamente adaptado à sua dimensão e à actividade que prossegue, baseado em auditorias efectuadas duas vezes por ano, pelo menos.
Para além disso, funciona um processo de informação e controlo da actividade de toda a empresa, executado em aplicação criada internamente e que está, portanto, apta a responder às necessidades.
Finalmente refira-se a existência de um orçamento anual o qual é, no decurso do exercício, sujeito a controlo pe-riódico levado a cabo pelo Conselho de Administração e pelos seus Assessores bem como pela Direcção operacio-nal da empresa.
Interessa ainda referir que a empresa mantém a sua credenciação junto do Gabinete Nacional de Segurança bem como a certificação segundo a norma ISO 9001:2008. Dispõe, igualmente, de certificação segundo a norma ISO 20000-1:2005 – Gestão de Serviços IT (foi, realce-se, a primeira Empresa de Tecnologias de Informação em Portu-gal a obtê-la). Segundo a APCER, a norma ISO/IEC 20000-1:2005 permite a “redução da exposição operacional a riscos”; o “cumprimento dos requisitos contratuais”; a “demonstração da qualidade dos serviços TI”; o “aumento da confiança nos serviços prestados, por parte dos clientes e mercado”, aspectos que em muito contribuem para um efectivo controlo de riscos.
No início do 2º trimestre de 2011 obteve-se a Certificação ISO 14001 (Sistema de Gestão Ambiental), cujo processo tinha sido iniciado em finais do ano anterior. Durante 2011 foram continuadas diversas acções relacionadas com a implementação de um Sistema de Gestão da Segurança da Informação, esperando-se que durante o primeiro se-mestre de 2012 este venha a ser submetido à certificação sob o referencial internacional ISO 27001.
14. RESPONSABILIDADE SOCIAL E R&D
Responsabilidade social
No âmbito do Programa de Educação Ambiental para as escolas e da Semana Europeia da Prevenção de Resíduos, a Câmara Municipal de Oeiras promoveu em diversas freguesias do concelho a iniciativa Road Show Semana Euro-peia da Prevenção de Resíduos. A actividade consistiu numa exposição itinerante sobre o ciclo de vida dos resí-duos, com ênfase nas acções de prevenção da sua produção, centradas nas diferentes etapas do ciclo de vida dos produtos, desde a sua criação até ao consumo e reutilização, de forma a prolongar o seu tempo de vida útil. Esta iniciativa, de âmbito europeu e coordenada, a nível nacional, pela Agência Portuguesa de Ambiente, pretende alertar e consciencializar a sociedade no seu todo, incluindo entidades públicas e privadas, associações, organiza-ções não-governamentais, empresas, escolas e os cidadãos em geral. A Compta participou no acompanhamento da visita das crianças à exposição na freguesia de Linda- a-Velha.
A Compta participou na sessão de apresentação do Programa de Educação Ambiental 2011/12, organização da Câmara Municipal de Oeiras em parceria com a OEINERGE – Agência Municipal de Energia e Ambiente de Oeiras, SMAS de Oeiras e Amadora, SANEST, TRATOLIXO, WS ENERGIA, ERP PORTUGAL e, ainda, com a EMAM (Estrutura de Missão para os Assuntos do Mar) e que a Sumol + Compal e a Sociedade Ponto Verde prestaram os seus patro-cínios.
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R&D
Mais uma vez foi a Compta convidada a participar na Conferência anual da Associação Portuguesa de Sistemas de Informação - a CAPSI 2011. Participou na comissão de programa e na apresentação de um artigo intitulado "Meca-nismos de gestão de autorizações em ambiente de grid de armazenamento" e no Doctoral Consortium com uma tese no âmbito da segurança e infra-estruturas de armazenamento em arquitecturas Cloud.
A ubiquidade dos serviços de processamento e armazenamento de informação gerada pela disponibilização atra-vés de telecomunicações, fixas ou móveis, de múltiplas funcionalidades, dá origem a novas oportunidades e desa-fios à gestão de sistemas de informação. Surgiu assim o tema para a CAPSI de 2011, “A Gestão da Informação na era do Cloud Computing” que, para além de admitir artigos sobre os vários temas de sistemas de informação, encoraja especialmente artigos que discutam ou que esclareçam aspectos referentes aos novos desafios decorren-tes do desenvolvimento do cloud computing, tais como a segurança na cloud, a criação de valor através da cloud e a eficiência do processamento na cloud.
15. OUTRAS INFORMAÇÕES
Quer a sociedade mãe quer as restantes sociedades englobadas no perímetro de consolidação estão em situação regular perante o estado ou quaisquer outros entes públicos.
A Sociedade está abrangida por um Procedimento Extraordinário de Conciliação (PEC) relativo a assuntos fiscais celebrado em 2006. Quer as obrigações correntes quer as decorrentes do estipulado no âmbito do PEC têm vindo a ser pontual e integralmente cumpridas. A dívida perante as Finanças está totalmente paga, mantendo-se o plano em vigor apenas para com a Segurança Social, já que desde o início o prazo era aqui mais dilatado do que o que o compromisso perante a Fazenda Nacional.
O Capital próprio da Compta, S.A. registava, em 31 de Dezembro último, o valor de 3,6 milhões de euros o que mantém ainda a sociedade na situação prevista no artigo 35.º do Código das Sociedades Comerciais, facto que aqui se realça, não obstante saber-se que estão previstas operações com vista a sua resolução.
Integrado no Relatório Anual é apresentado o Relatório Sobre o Governo da Sociedade, documento no qual se inclui uma declaração de cumprimento quanto às recomendações formuladas no Código de Governo das Socieda-des, da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.
16. ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS POR MEMBROS NÃO EXECUTIVOS DO C.A.
Actualmente, todos os membros deste Órgão de Administração exercem os seus mandatos de uma forma executi-va, pelo que nada há reportar neste aspecto.
17. DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE
Em cumprimento do preceituado no Decreto-Lei n.º 142-A/91 e na alínea c) do n.º 1 do art.º 245° do Código dos Valores Mobiliários (CVM) os signatários, membros do Conselho de Administração da Compta – Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação prevista na alínea a) do n.º 1 do citado artigo do C.V.M. foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados do emitente e das empresas incluídas no perímetro da consolidação e que o relatório único de gestão expõe fielmen-te a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da Compta e das empresas incluídas no perímetro da consolidação, incluindo uma descrição dos principais riscos e incertezas com que elas se defrontam.
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Finalmente refira-se ser entendimento do Conselho de Administração que os modelos de gestão adoptados na COMPTA e nas associadas são apropriados à dimensão e às características das empresas, respondendo às suas necessidades e, ainda, no que à COMPTA diz respeito, que não existem constrangimentos à acção dos membros do Conselho de Administração ou ao funcionamento do órgão no seu conjunto.
18. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS
Propõe-se a seguinte aplicação dos resultados obtidos no exercício pela Compta – Equipamentos e Serviços de Informática, S.A.:
Para resultados transitados - € 299.931,76
Miraflores, 24 de Abril de 2012
O Conselho de Administração da COMPTA, S.A.
Armindo Lourenço Monteiro Presidente
José Eugénio Soares Vinagre Administrador
Francisco Maria Supico Pinto Balsemão Administrador
João Arnaldo Rodrigues de Sousa Administrador
Jorge Manuel Martins Delgado Administrador
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III. Relatório sobre o governo da sociedade
Relatório sobre o governo da sociedade
Exercício de 2011
Elaborado de acordo com o Regulamento da CMVM n.º 1/2010 Governo das Sociedades Cotadas
(em itálico transcreve-se em cada ponto a correspondente recomendação da CMVM)
Capítulo 0 - Declaração de cumprimento
0.1. Indicação do local onde se encontram disponíveis ao público os textos dos códigos de governo das sociedades aos quais o emitente se encontre sujeito e, se for o caso, aqueles a que tenha voluntaria-mente escolhido sujeitar-se.
A Sociedade escolheu sujeitar-se ao Código de Governo das Sociedades da CMVM, o qual está acessível no
Sistema de Difusão de Informação da CMVM, no endereço,
http://www.cmvm.pt/CMVM/Legislacao_Regulamentos/Regulamentos/2010/Documents/Regulamento12010Governoda
sSociedadesCotadas1.pdf
ou, ainda, no site da sociedade, através do endereço http://www.compta.pt.
As recomendações da CMVM podem ser consultadas no site desta entidade, usando o endereço:
http://www.cmvm.pt/CMVM/Recomendacao/Recomendacoes/Documents/CodigodeGovernodasSociedadesCMVM2010.
0.2. Indicação discriminada das recomendações adoptadas e não adoptadas contidas no Código de Gover-no das Sociedades da CMVM ou noutro que a sociedade tenha decidido adoptar, nos termos do Reg u-lamento de que o presente Anexo faz parte integrante. Entende -se, para este efeito, como não adop-tadas as recomendações que não sejam seguidas na íntegra.
A Sociedade adopta, na sua generalidade, as recomendações do Código de Governo das Sociedades da
CMVM, conforme estipulado no Regulamento da CMVM n.º 1/2010; de seguida apresenta-se uma declaração
de cumprimento das recomendações constantes do documento “Código de Governo das Sociedades da
CMVM 2010 (Recomendações)”.
Relação das recomendações da CMVM, com indicação da sua adopção pela Compta, ou não, entendendo-se
como não adoptadas as que não sejam integralmente seguidas.
Recomendação Comentário/RSGS1 Adopção
I. ASSEMBLEIA GERAL
I.1. MESA DA ASSEMBLEIA GERAL
I.1.1. O presidente da mesa da assembleia geral deve dispor de recursos humanos e
logísticos de apoio que sejam adequados às suas necessidades, considerada a situação
económica da sociedade.
São-lhe disponibilizados
os meios necessários ao
desempenho da função. Sim
1 Remissão para os pontos do Relatório sobre o Governo da Sociedade (RSGS), no qual esta relação se encontra integrada.
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Recomendação Comentário/RSGS1 Adopção
I.1.2. A remuneração do presidente da mesa da assembleia geral deve ser divulgada no
relatório anual sobre o Governo da Sociedade. I.3. Sim
I.2. PARTICIPAÇÃO NA ASSEMBLEIA
I.2.1. A antecedência imposta para a recepção, pela mesa, das declarações de depósito ou
bloqueio das acções para a participação em assembleia geral não deve ser superior a
cinco dias úteis. I.4. Sim
I.2.2. Em caso de suspensão da reunião da assembleia geral, a sociedade não deve obrigar
ao bloqueio durante todo o período que medeia até que a sessão seja retomada, devendo
bastar-se com a antecedência exigida na primeira sessão. I.5. Sim
I.3. VOTO E EXERCÍCIO DO DIREITO DE VOTO
I.3.1. As sociedades não devem prever qualquer restrição estatutária ao voto por corres-
pondência e, quando adoptado e admissível, ao voto por correspondência electrónico.
I.9., I.10. e I.12.
Não está adoptado o
recurso ao meio elec-
trónico Sim
I.3.2. O prazo estatutário de antecedência para a recepção da declaração de voto emitida
por correspondência não deve ser superior a três dias úteis. I.11. Sim
I.3.3. As sociedades devem assegurar a proporcionalidade entre os direitos de voto e a
participação accionista, preferencialmente através de previsão estatutária que faça
corresponder um voto a cada acção. Não cumprem a proporcionalidade as sociedades
que, designadamente: i) tenham acções que não confiram o direito de voto; ii) estabele-
çam que não sejam contados direitos de voto acima de certo número, quando emitidos
por um só accionista ou por accionistas com ele relacionados.
I.6., I.7. e I.8
Muito embora a cada
acção corresponda um
voto existe a limitação
descrita em I.7. Não
I.4. QUORUM DELIBERATIVO
As sociedades não devem fixar um quórum deliberativo superior ao previsto por lei. I.8. Sim
I.5. ACTAS E INFORMAÇÃO SOBRE DELIBERAÇÕES ADOPTADAS
Extractos de acta das reuniões da assembleia geral, ou documentos de conteúdo equiva-
lente, devem ser disponibilizados aos accionistas no sítio na Internet da sociedade, no
prazo de cinco dias após a realização da assembleia geral, ainda que não constituam
informação privilegiada. A informação divulgada deve abranger as deliberações tomadas,
o capital representado e os resultados das votações. Estas informações devem ser con-
servadas no sítio na Internet da sociedade durante pelo menos três anos. I.13. e I.14. Sim
I.6. MEDIDAS RELATIVAS AO CONTROLO DAS SOCIEDADES
I.6.1. As medidas que sejam adoptadas com vista a impedir o êxito de ofertas públicas de
aquisição devem respeitar os interesses da sociedade e dos seus accionistas. Os estatutos
das sociedades que, respeitando esse princípio, prevejam a limitação do número de votos
que podem ser detidos ou exercidos por um único accionista, de forma individual ou em
concertação com outros accionistas, devem prever igualmente que, pelo menos de cinco
em cinco anos, será sujeita a deliberação pela assembleia geral a alteração ou a manuten-
ção dessa disposição estatutária — sem requisitos de quórum agravado relativamente ao
legal — e que, nessa deliberação, se contam todos os votos emitidos sem que aquela
limitação funcione.
I.7. e III.5.
Não está consignada
estatutariamente a
revisão quinquenal da
limitação descrita no
ponto I.7. Não
I.6.2. Não devem ser adoptadas medidas defensivas que tenham por efeito provocar
automaticamente uma erosão grave no património da sociedade em caso de transição de I.20. Sim
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Recomendação Comentário/RSGS1 Adopção
controlo ou de mudança da composição do órgão de administração, prejudicando dessa
forma a livre transmissibilidade das acções e a livre apreciação pelos accionistas do de-
sempenho dos titulares do órgão de administração.
II. ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO
II.1. TEMAS GERAIS
II.1.1. ESTRUTURA E COMPETÊNCIA
II.1.1.1. O órgão de administração deve avaliar no seu relatório anual sobre o Governo da
Sociedade o modelo adoptado, identificando eventuais constrangimentos ao seu funcio-
namento e propondo medidas de actuação que, no seu juízo, sejam idóneas para os
superar. II.3. e II.4. Sim
II.1.1.2. As sociedades devem criar sistemas internos de controlo e gestão de riscos, em
salvaguarda do seu valor e em benefício da transparência do seu governo societário, que
permitam identificar e gerir o risco. Esses sistemas devem integrar, pelo menos, as se-
guintes componentes: i) fixação dos objectivos estratégicos da sociedade em matéria de
assumpção de riscos; ii) identificação dos principais riscos ligados à concreta actividade
exercida e dos eventos susceptíveis de originar riscos; iii) análise e mensuração do impac-
to e da probabilidade de ocorrência de cada um dos riscos potenciais; iv) gestão do risco
com vista ao alinhamento dos riscos efectivamente incorridos com a opção estratégica da
sociedade quanto à assunção de riscos; v) mecanismos de controlo da execução das
medidas de gestão de risco adoptadas e da sua eficácia; vi) adopção de mecanismos
internos de informação e comunicação sobre as diversas componentes do sistema e de
alertas de riscos; vii) avaliação periódica do sistema implementado e adopção das modifi-
cações que se mostrem necessárias. II.5. e II.6. Sim
II.1.1.3. O órgão de administração deve assegurar a criação e funcionamento dos sistemas
de controlo interno e de gestão de riscos, cabendo ao órgão de fiscalização a responsabi-
lidade pela avaliação do funcionamento destes sistemas e propor o respectivo ajustamen-
to às necessidades da sociedade. II.6. Sim
II.1.1.4. As sociedades devem, no relatório anual sobre o Governo da Sociedade: i) identi-
ficar os principais riscos económicos, financeiros e jurídicos a que a sociedade se expõe no
exercício da actividade; ii) descrever a actuação e eficácia do sistema de gestão de riscos. II.9. Sim
II.1.1.5. Os órgãos de administração e fiscalização devem ter regulamentos de funciona-
mento os quais devem ser divulgados no sítio na Internet da sociedade. II.7. Não
II.1.2. INCOMPATIBILIDADES E INDEPENDÊNCIA
II.1.2.1. O conselho de administração deve incluir um número de membros não executivos
que garanta efectiva capacidade de supervisão, fiscalização e avaliação da actividade dos
membros executivos.
II.8. e II.14.
Não é adequado face à
dimensão da empresa e
à composição do C.A. Não
II.1.2.2. De entre os administradores não executivos deve contar-se um número adequado
de administradores independentes, tendo em conta a dimensão da sociedade e a sua
estrutura accionista, que não pode em caso algum ser inferior a um quarto do número
total de administradores.
II.8. Não é adequado
face à dimensão da
empresa e à composição
do C.A. no qual todos
são executivos Não
II.1.2.3. A avaliação da independência dos seus membros não executivos feita pelo órgão
de administração deve ter em conta as regras legais e regulamentares em vigor sobre os
requisitos de independência e o regime de incompatibilidades aplicáveis aos membros
dos outros órgãos sociais, assegurando a coerência sistemática e temporal na aplicação
II.14. e II.15.
Não é adequado face à
dimensão da empresa e Não
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Recomendação Comentário/RSGS1 Adopção
dos critérios de independência a toda a sociedade. Não deve ser considerado indepen-
dente administrador que, noutro órgão social, não pudesse assumir essa qualidade por
força das normas aplicáveis.
à composição do C.A. no
qual todos são executi-
vos
II.1.3. ELEGIBILIDADE E NOMEAÇÃO
II.1.3.1. Consoante o modelo aplicável, o presidente do conselho fiscal, da comissão de
auditoria ou da comissão para as matérias financeiras deve ser independente e possuir as
competências adequadas ao exercício das respectivas funções. II.21. e II.22. Sim
II.1.3.2. O processo de selecção de candidatos a administradores não executivos deve ser
concebido de forma a impedir a interferência dos administradores executivos.
Todos os administrado-
res são executivos.
II.8. e II.14. N/A2
II.1.4 POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO DE IRREGULARIDADES
II.1.4.1. A sociedade deve adoptar uma política de comunicação de irregularidades alega-
damente ocorridas no seu seio, com os seguintes elementos: i) indicação dos meios
através dos quais as comunicações de práticas irregulares podem ser feitas internamente,
incluindo as pessoas com legitimidade para receber comunicações; ii) indicação do trata-
mento a ser dado às comunicações, incluindo tratamento confidencial, caso assim seja
pretendido pelo declarante. II.35. Sim
II.1.4.2. As linhas gerais desta política devem ser divulgadas no relatório sobre o Governo
da Sociedade. II.35. Sim
II.1.5. REMUNERAÇÃO
II.1.5.1. A remuneração dos membros do órgão de administração deve ser estruturada de
forma a permitir o alinhamento dos interesses daqueles com os interesses de longo prazo
da sociedade, basear-se em avaliação de desempenho e desincentivar a assunção excessi-
va de riscos. Para este efeito, as remunerações devem ser estruturadas, nomeadamente,
da seguinte forma:
(i) A remuneração dos administradores que exerçam funções executivas deve integrar
uma componente variável cuja determinação dependa de uma avaliação de desempenho,
realizada pelos órgãos competentes da sociedade, de acordo com critérios mensuráveis
pré-determinados, que considere o real crescimento da empresa e a riqueza efectivamen-
te criada para os accionistas, a sua sustentabilidade a longo prazo e os riscos assumidos,
bem como o cumprimento das regras aplicáveis à actividade da empresa.
(ii) A componente variável da remuneração deve ser globalmente razoável em relação à
componente fixa da remuneração, e devem ser fixados limites máximos para todas as
componentes.
(iii) Uma parte significativa da remuneração variável deve ser diferida por um período não
inferior a três anos, e o seu pagamento deve ficar dependente da continuação do desem-
penho positivo da sociedade ao longo desse período.
(iv) Os membros do órgão de administração não devem celebrar contratos, quer com a
sociedade, quer com terceiros, que tenham por efeito mitigar o risco inerente à variabili-
II.32. e II.33.
Considera-se que os
membros do órgão de
administração auferem
remunerações que
permitem o seu alinha-
mento com interesses a
longo prazo da socieda-
de. A componente
variável, depende do
atingimentos de deter-
minados objectivos
previamente fixados. No
contrato de sociedade,
no seu artigo 23º prevê-
se que: ”Os lucros
líquidos do exercício
terão, sucessivamente, a
seguinte aplicação:
a)…c) Um valor igual a
10% dos dividendos
votados para distribui-
ção sejam destinados ao Sim
2 N/A = Não aplicável
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Recomendação Comentário/RSGS1 Adopção
dade da remuneração que lhes for fixada pela sociedade.
(v) Até ao termo do seu mandato, devem os administradores executivos manter as acções
da sociedade a que tenham acedido por força de esquemas de remuneração variável, até
ao limite de duas vezes o valor da remuneração total anual, com excepção daquelas que
necessitem ser alienadas com vista ao pagamento de impostos resultantes do benefício
dessas mesmas acções.
(vi) Quando a remuneração variável compreender a atribuição de opções, o início do
período de exercício deve ser diferido por um prazo não inferior a três anos.
(vii) Devem ser estabelecidos os instrumentos jurídicos adequados para que a compensa-
ção estabelecida para qualquer forma de destituição sem justa causa de administrador
não seja paga se a destituição ou cessação por acordo é devida a desadequado desempe-
nho do administrador.
(viii) A remuneração dos membros não executivos do órgão de administração não deverá
incluir nenhuma componente cujo valor dependa do desempenho ou do valor da socie-
dade.
Conselho de Administra-
ção e distribuídos entre
os seus membros de
acordo com critérios
estabelecidos pela
Comissão de Vencimen-
tos.”. Dada a variabili-
dade a que estão sujei-
tos os lucros, considera-
se esta componente das
remunerações como
variável
II.1.5.2. A declaração sobre a política de remunerações dos órgãos de administração e
fiscalização a que se refere o artigo 2.º da Lei n.° 28/2009, de 19 de Junho, deve, além do
conteúdo ali referido, conter suficiente informação: i) sobre quais os grupos de socieda-
des cuja política e práticas remuneratórias foram tomadas como elemento comparativo
para a fixação da remuneração; ii) sobre os pagamentos relativos à destituição ou cessa-
ção por acordo de funções de administradores. I.16. Sim
II.1.5.3. A declaração sobre a política de remunerações a que se refere o art. 2.º da Lei n.°
28/2009 deve abranger igualmente as remunerações dos dirigentes na acepção do n.º 3
do artigo 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários e cuja remuneração contenha uma
componente variável importante. A declaração deve ser detalhada e a política apresenta-
da deve ter em conta, nomeadamente, o desempenho de longo prazo da sociedade, o
cumprimento das normas aplicáveis à actividade da empresa e a contenção na tomada de
riscos.
Considera-se não haver
dirigentes na acepção
aqui referida. N/A
II.1.5.4. Deve ser submetida à assembleia geral a proposta relativa à aprovação de planos
de atribuição de acções, e/ou de opções de aquisição de acções ou com base nas varia-
ções do preço das acções, a membros dos órgãos de administração, fiscalização e demais
dirigentes, na acepção do n.° 3 do artigo 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários. A
proposta deve conter todos os elementos necessários para uma avaliação correcta do
plano. A proposta deve ser acompanhada do regulamento do plano ou, caso o mesmo
ainda não tenha sido elaborado, das condições a que o mesmo deverá obedecer. Da
mesma forma devem ser aprovadas em assembleia geral as principais características do
sistema de benefícios de reforma estabelecidos a favor dos membros dos órgãos de
administração, fiscalização e demais dirigentes, na acepção do n.º 3 do artigo 248.º-B do
Código dos Valores Mobiliários. I.17. N/A
II.1.5.6. Pelo menos um representante da comissão de remunerações deve estar presente
nas assembleias gerais de accionistas. I.15. Sim
II.1.5.7. Deve ser divulgado no relatório anual sobre o Governo da Sociedade, o montante
da remuneração recebida, de forma agregada e individual, em outras empresas do grupo
e os direitos de pensão adquiridos no exercício em causa. II.3.1. Sim
II.2. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
II.2.1. Dentro dos limites estabelecidos por lei para cada estrutura de administração e
fiscalização, e salvo por força da reduzida dimensão da sociedade, o conselho de adminis-
tração deve delegar a administração quotidiana da sociedade, devendo as competências II.3. Sim
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Recomendação Comentário/RSGS1 Adopção
delegadas ser identificadas no relatório anual sobre o Governo da Sociedade.
II.2.2. O conselho de administração deve assegurar que a sociedade actua de forma con-
sentânea com os seus objectivos, não devendo delegar a sua competência, designada-
mente, no que respeita a: i) definir a estratégia e as políticas gerais da sociedade; ii)
definir a estrutura empresarial do grupo; iii) decisões que devam ser consideradas estra-
tégicas devido ao seu montante, risco ou às suas características especiais. II.10. Sim
II.2.3. Caso o presidente do conselho de administração exerça funções executivas, o
Conselho de Administração deve encontrar mecanismos eficientes de coordenação dos
trabalhos dos membros não executivos, que designadamente assegurem que estes pos-
sam decidir de forma independente e informada, e deve proceder-se à devida explicita-
ção desses mecanismos aos accionistas no âmbito do relatório sobre o Governo da Socie-
dade. II.8. N/A
II.2.4. O relatório anual de gestão deve incluir uma descrição sobre a actividade desenvol-
vida pelos administradores não executivos referindo, nomeadamente, eventuais cons-
trangimentos deparados. II.17. N/A
II.2.5. A sociedade deve explicitar a sua política de rotação dos pelouros no Conselho de
Administração, designadamente do responsável pelo pelouro financeiro, e informar sobre
ela no relatório anual sobre o Governo da Sociedade. II.11. Não
II.3. ADMINISTRADOR DELEGADO, COMISSÃO EXECUTIVA E CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
EXECUTIVO
II.3.1. Os administradores que exerçam funções executivas, quando solicitados por outros
membros dos órgãos sociais, devem prestar, em tempo útil e de forma adequada ao
pedido, as informações por aqueles requeridas. 4.. Sim
II.3.2. O presidente da comissão executiva deve remeter, respectivamente, ao presidente
do conselho de administração e, conforme aplicável, ao presidente da conselho fiscal ou
da comissão de auditoria, as convocatórias e as actas das respectivas reuniões.
Não existe comissão
executiva (II.2.).
Não obstante, o presi-
dente do conselho de
administração faculta ao
conselho fiscal as actas
das suas reuniões Sim
II.3.3. O presidente do conselho de administração executivo deve remeter ao presidente
do conselho geral e de supervisão e ao presidente da comissão para as matérias financei-
ras, as convocatórias e as actas das respectivas reuniões. II.2. N/A
II.4. CONSELHO GERAL E DE SUPERVISÃO, COMISSÃO PARA AS MATÉRIAS FINANCEIRAS,
COMISSÃO DE AUDITORIA E CONSELHO FISCAL
II.4.1. O conselho geral e de supervisão, além do exercício das competências de fiscaliza-
ção que lhes estão cometidas, deve desempenhar um papel de aconselhamento, acom-
panhamento e avaliação contínua da gestão da sociedade por parte do conselho de
administração executivo. Entre as matérias sobre as quais o conselho geral e de supervi-
são deve pronunciar-se incluem-se: i) a definição da estratégia e das políticas gerais da
sociedade; ii) a estrutura empresarial do grupo; e iii) decisões que devam ser considera-
das estratégicas devido ao seu montante, risco ou às suas características especiais. II.2. N/A
II.4.2. Os relatórios anuais sobre a actividade desenvolvida pelo conselho geral e de
supervisão, a comissão para as matérias financeiras, a comissão de auditoria e o conselho
fiscal devem ser objecto de divulgação no sítio da Internet da sociedade, em conjunto
com os documentos de prestação de contas. II.2. e II.21 Sim
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Recomendação Comentário/RSGS1 Adopção
II.4.3. Os relatórios anuais sobre a actividade desenvolvida pelo conselho geral e de
supervisão, a comissão para as matérias financeiras, a comissão de auditoria e o conselho
fiscal devem incluir a descrição sobre a actividade de fiscalização desenvolvida referindo,
nomeadamente, eventuais constrangimentos deparados. II.2 e II.21. Sim
II.4.4. O conselho geral e de supervisão, a comissão de auditoria e o conselho fiscal, con-
soante o modelo aplicável, devem representar a sociedade, para todos os efeitos, junto
do auditor externo, competindo-lhe, designadamente, propor o prestador destes servi-
ços, a respectiva remuneração, zelar para que sejam asseguradas, dentro da empresa, as
condições adequadas à prestação dos serviços, bem assim como ser o interlocutor da
empresa e o primeiro destinatário dos respectivos relatórios. II.2. , II.21. e II.24. Sim
II.4.5. O conselho geral de supervisão, a comissão de auditoria e o conselho fiscal, conso-
ante o modelo aplicável, devem anualmente avaliar o auditor externo e propor à assem-
bleia geral a sua destituição sempre que se verifique justa causa para o efeito. II.2. e II.21. Sim
II.4.6. Os serviços de auditoria interna e os que velem pelo cumprimento das normas
aplicadas à sociedade (serviços de compliance) devem reportar funcionalmente à Comis-
são de Auditoria, ao Conselho Geral e de Supervisão ou, no caso das sociedades que
adoptem o modelo latino, a um administrador independente ou ao Conselho Fiscal,
independentemente da relação hierárquica que esses serviços mantenham com a admi-
nistração executiva da sociedade. II.2. N/A
II.5. COMISSÕES ESPECIALIZADAS
II.5.1. Salvo por força da reduzida dimensão da sociedade, o conselho de administração e
o conselho geral e de supervisão, consoante o modelo adoptado, devem criar as comis-
sões que se mostrem necessárias para: i) assegurar uma competente e independente
avaliação do desempenho dos administradores executivos e para a avaliação do seu
próprio desempenho global, bem assim como das diversas comissões existentes; ii) reflec-
tir sobre o sistema de governo adoptado, verificar a sua eficácia e propor aos órgãos
competentes as medidas a executar tendo em vista a sua melhoria; iii) identificar atem-
padamente potenciais candidatos com o elevado perfil necessário ao desempenho de
funções de administrador. II.2. N/A
II.5.2. Os membros da comissão de remunerações ou equivalente devem ser independen-
tes relativamente aos membros do órgão de administração e incluir pelo menos um
membro com conhecimentos e experiência em matérias de política de remuneração. II.5.1.. Sim
II.5.3. Não deve ser contratada para apoiar a Comissão de Remunerações no desempenho
das suas funções qualquer pessoa singular ou colectiva que preste ou tenha prestado, nos
últimos três anos, serviços a qualquer estrutura na dependência do Conselho de Adminis-
tração, ao próprio Conselho de Administração da sociedade ou que tenha relação actual
com consultora da empresa. Esta recomendação é aplicável igualmente a qualquer pessoa
singular ou colectiva que com aquelas se encontre relacionada por contrato de trabalho
ou prestação de serviços. II.5.3.. Sim
II.5.4. Todas as comissões devem elaborar actas das reuniões que realizem. II.5.4. Sim
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Recomendação Comentário/RSGS1 Adopção
III. INFORMAÇÃO E AUDITORIA
III.1 DEVERES GERAIS DE INFORMAÇÃO
III.1.1. As sociedades devem assegurar a existência de um permanente contacto com o
mercado, respeitando o princípio da igualdade dos accionistas e prevenindo as assimetri-
as no acesso à informação por parte dos investidores. Para tal deve a sociedade manter
um gabinete de apoio ao investidor. III.16. Sim
III.1.2. A seguinte informação disponível no sítio da Internet da sociedade deve ser
divulgada em inglês:
a) A firma, a qualidade de sociedade aberta, a sede e os demais elementos mencionados
no artigo 171.º do Código das Sociedades Comerciais;
b) Estatutos;
c) Identidade dos titulares dos órgãos sociais e do representante para as relações com o
mercado;
d) Gabinete de Apoio ao Investidor, respectivas funções e meios de acesso;
e) Documentos de prestação de contas;
f) Calendário semestral de eventos societários;
g) Propostas apresentadas para discussão e votação em assembleia geral;
h) Convocatórias para a realização de assembleia geral.
Estima-se que, face ao
universo accionista da
sociedade, sua dimen-
são e esfera de actua-
ção, a disponibilização
de tal informação em
inglês não é de relevân-
cia capital, sendo, no
entanto, intenção da
sociedade vir a afazê-lo Não
III.1.3. As sociedades devem promover a rotação do auditor ao fim de dois ou três manda-
tos, conforme sejam respectivamente de quatro ou três anos. A sua manutenção além
deste período deverá ser fundamentada num parecer específico do órgão de fiscalização
que pondere expressamente as condições de independência do auditor e as vantagens e
os custos da sua substituição. III.18 Sim
III.1.4. O auditor externo deve, no âmbito das suas competências, verificar a aplicação das
políticas e sistemas de remunerações, a eficácia e o funcionamento dos mecanismos de
controlo interno e reportar quaisquer deficiências ao órgão de fiscalização da sociedade. Sim
III.1.5. A sociedade não deve contratar ao auditor externo, nem a quaisquer entidades
que com eles se encontrem em relação de participação ou que integrem a mesma rede,
serviços diversos dos serviços de auditoria. Havendo razões para a contratação de tais
serviços — que devem ser aprovados pelo órgão de fiscalização e explicitadas no seu
relatório anual sobre o Governo da Sociedade — eles não devem assumir um relevo
superior a 30% do valor total dos serviços prestados à sociedade. III.17. Sim
IV. CONFLITOS DE INTERESSES
IV.1. RELAÇÕES COM ACCIONISTAS
IV.1.1. Os negócios da sociedade com accionistas titulares de participação qualificada, ou
com entidades que com eles estejam em qualquer relação, nos termos do art. 20º do
Código dos Valores Mobiliários, devem ser realizados em condições normais de mercado. III.12. Sim
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Recomendação Comentário/RSGS1 Adopção
IV.1.2. Os negócios de relevância significativa com accionistas titulares de participação
qualificada, ou com entidades que com eles estejam em qualquer relação, nos termos do
art. 20º do Código dos Valores Mobiliários, devem ser submetidos a parecer prévio do
órgão de fiscalização. Este órgão deve estabelecer os procedimentos e critérios necessá-
rios para a definição do nível relevante de significância destes negócios e os demais
termos da sua intervenção.
III.13. - No exercício não
se realizaram transac-
ções deste tipo.
Sim
Fim da Declaração de Cumprimento das Recomendações (Capítulo 0)
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Capítulo I - Assembleia-Geral
I.1. Identificação dos membros da mesa da assembleia-geral.
Este Órgão tem, actualmente, a seguinte composição:
Presidente Eng.º Luís Alves Monteiro Vice-presidente Dr. Tiago Gali de Carvalho Macedo Secretário Dr. Agostinho Ferreira d’Almeida Secretário de Sociedade Dr. José Manuel Barris Ferreira de Almeida
I.2. Indicação da data de início e termo dos respectivos mandatos.
Membros Mandato
com início em com termo em
Eng.º Luís Alves Monteiro 24/5/2010 31/12/2013
Dr. Tiago Gali de Carvalho Macedo 24/5/2010 31/12/2013
Dr. Agostinho Ferreira d’Almeida 24/5/2010 31/12/2013
I.3. Indicação da remuneração do presidente da mesa da assembleia-geral.
A este membro da mesa da assembleia-geral paga, no exercício de 2011, a quantia de 450 euros a título de remuneração pelo exercício de tais funções.
I.4. Indicação da antecedência exigida para o bloqueio das acções para a participação na assembleia-geral.
Até ao quinto dia útil anterior à data da reunião.
I.5. Indicação das regras aplicáveis ao bloqueio das acções em caso de suspensão da reunião da asse m-bleia-geral.
É aplicável o mesmo prazo estipulado para primeira reunião.
I.6. Número de acções a que corresponde um voto.
A cada acção corresponde um voto.
I.7. Indicação das regras estatutárias que prevejam a existência de acções que não confiram o direito de voto ou que estabeleçam que não sejam contados direitos de voto acima de certo número, quando emitidos por um só accionista ou por accionistas com ele relac ionados.
Todas as acções da sociedade conferem direito a voto. No entanto, ao abrigo do n.º 2 do artigo 11º do contrato de sociedade «Não serão contados os votos emitidos por um accionista que, em nome próprio ou em representação de outros, excedam dez por cento dos votos correspondentes ao ca-pital». Esta limitação foi introduzida no Contrato de Sociedade em 1998 (aprovada em Assembleia Geral realizada em 26 de Maio desse ano) com o objectivo de blindar a sociedade contra a possib i-lidade de ataques hostis, defendendo, desta forma, os seus accionistas de então. Tendo em consi-deração a mudança das circunstâncias prevalecentes, nomeadamente no que diz respeito à distr i-buição e/ou composição do capital social, admite o Conselho de Administração vir a propor, em próxima oportunidade, a modificação deste condicionalismo. Nessa altura e caso seja decidido no sentido da sua manutenção, será proposta a adopção do princípio da revisão quinquenal.
I.8. Existência de regras estatutárias sobre o exercício do direito de voto, incluindo sobre quóruns cons-titutivos e deliberativos ou sistemas de destaque de direitos de conteúdo patrimonial.
A assembleia-geral pode deliberar em primeira convocação qualquer que seja o número de acci o-nistas presentes ou representados, salvo nos casos expressamente previstos na lei.
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Quando a lei ou o contrato de sociedade não exijam especial quórum deliberativo as deliberações são tomadas por maioria simples de votos emitidos pelos accionistas presentes ou representados.
I.9. Existência de regras estatutárias sobre o exercício do direito de voto por correspondência.
Os accionistas podem votar por correspondência nos termos do art igo 22º do C.V.M. Os sobrescri-tos contendo declarações de voto devem dar entrada na sociedade até 3 dias úteis antes da data da reunião.
I.10. Disponibilização de um modelo para o exercício do direito de voto por correspondência.
No site da sociedade – www.compta.pt - encontra-se disponível modelo para este efeito.
I.11. Exigência de prazo que medeie entre a recepção da declaração de voto por correspondência e a data da realização da assembleia-geral.
Os sobrescritos contendo declarações de voto devem dar entrada na sociedade até 3 dias úteis an-tes da data da reunião.
I.12. Exercício do direito de voto por meios electrónicos.
Não é ainda possível o exercício do direito de voto por meios electrónicos, nem está previsto no contrato de sociedade. Assim que estejam disponíveis os meios necessários à verificação da auten-ticidade das declarações de voto e que possam garantir a integridade e a confidencialidade dos conteúdos, é intenção passar a disponibilizar este meio de voto.
I.13. Possibilidade de os accionistas acederem aos extractos da actas das reuniões das assemblei-as-gerais no sítio internet da sociedade nos cinco dias após a realização da assembleia -geral.
As actas das assembleias-gerais são disponibilizadas aos accionistas no sítio internet da sociedade dentro do prazo de 5 dias a contar da data de realização da assembleia.
I.14. Existência de um acervo histórico, no sítio internet da sociedade, com as deliberações tomadas nas reuniões das assembleias gerais da sociedade, o capital social representado e os resultados das v o-tações, com referência aos 3 anos antecedentes.
Os elementos referidos acima, relativos, pelo menos, aos últimos 3 anos, estão disponíveis no sítio da internet da sociedade.
I.15. Indicação do(s) representante(s) da comissão de remunerações presentes nas assembleias gerais.
Desde a escolha da actual Comissão, dois dos seus membros tem marcado presença em todas as assembleias-gerais.
I.16. Informação sobre a intervenção da assembleia-geral no que respeita à política de remuneração da sociedade e à avaliação do desempenho dos membros do órgão de administração e outros dirigen-tes.
De acordo com o contrato de sociedade, a assembleia geral poderá delegar a decisão de remun e-rar o exercício dos cargos sociais bem como, sendo caso disso, a fixação das remunerações numa comissão constituída por três accionistas designados pela própria assembleia, por um período m á-ximo de quatro anos renováveis.
Aquando da assembleia-geral ordinária realizada em 24 de Maio de 2010 foi designada a comissão que se encontra actualmente em funções, a qual tem a seguinte composição:
Presidente ...... Manuel Jorge Pombo Cruchinho Vogal .............. Rui Manuel Alexandre Lopes (em representação do Banco Comercial Português, S.A.) Vogal .............. João Paulo Moreira Cardoso Sequeira.
Na assembleia geral que teve lugar em 31 de Maio de 2011 foi aprovada uma declaração da comis-são de vencimentos sobre a política de remuneração dos órgãos de administração e de fiscalização da sociedade.
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De acordo com o normativo em vigor, as assembleias-gerais têm procedido à apreciação geral da administração e fiscalização da sociedade nos respectivos exercícios.
I.17. Informação sobre a intervenção da assembleia-geral no que respeita à proposta relativa a planos de atribuição de acções, e/ou de opções de aquisição de acções, ou com base nas variações de pr e-ços das acções, a membros dos órgãos de administração, fiscalização e demais dirigentes, na ace p-ção do n.º 3 do art. 248.°-B do Código dos Valores Mobiliários, bem como sobre os elementos di s-pensados à assembleia-geral com vista a uma avaliação correcta desses planos.
Não têm sido, nem é intenção que o venham a ser no futuro próximo, apresentadas propostas em qualquer dos sentidos previstos neste ponto.
I.18. Informação sobre a intervenção da assembleia-geral na aprovação das principais características do sistema de benefícios de reforma de que beneficiem os membros dos órgãos de administração, fi s-calização e demais dirigentes, na acepção do n.º 3 do art. 248.° -B do Código dos Valores Mobiliá-rios.
Não existem instituídos sistemas de benefícios nos termos aqui previstos.
I.19. Existência de norma estatutária que preveja o dever de sujeitar, pelo menos de cinco em cinco anos, a deliberação da assembleia-geral, a manutenção ou eliminação da norma estatutária que preveja a limitação do número de votos susceptíveis de detenção ou de e xercício por um único acci-onista de forma individual ou em concertação com outros accionistas.
Não existe qualquer norma estatutária neste sentido, muito embora se verifique uma limitação conforme já se referiu atrás no ponto I.7.
I.20. Indicação das medidas defensivas que tenham por efeito provocar automaticamente uma erosão grave no património da sociedade em caso de transição de controlo ou de mudança de composição do órgão de administração.
Não existem medidas adoptadas neste sentido.
I.21. Acordos significativos de que a sociedade seja parte e que entrem em vigor, sejam alterados ou cessem em caso de mudança de controlo da sociedade, bem como os efeitos respectivos, salvo se, pela sua natureza, a divulgação dos mesmos for seriamente prejudicial para a sociedade, ex cepto se a sociedade for especificamente obrigada a divulgar essas informações por força de outros imp e-rativos legais.
Não existem acordos no sentido aqui previsto.
I.22. Acordos entre a sociedade e os titulares do órgão de administração e dirigentes, na acepção do n.º 3 do artigo 248.°-B do Código dos Valores Mobiliários, que prevejam indemnizações em caso de demissão, despedimento.
Não existem acordos no sentido aqui previsto.
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Capítulo II - Órgãos de Administração e Fiscalização
Secção I - Temas Gerais
II.1. Identificação e composição dos órgãos da sociedade.
São os seguintes os órgãos da sociedade, previstos estatutariamente, indicando -se, também, as respectivas composições para o mandato quadrienal que está em curso (de 2010 a 2013) :
Mesa da Assembleia Geral
Presidente Eng.º Luís Alves Monteiro
Vice-presidente Dr. Tiago Gali de Carvalho Macedo
Secretário Dr. Agostinho Ferreira d’Almeida
Secretário de Sociedade Dr. José Manuel Barris Ferreira de Almeida
Conselho de Administração
Presidente Dr. Armindo Lourenço Monteiro
Administrador Dr. José Eugénio Soares Vinagre
Administrador Eng.º Francisco Maria Supico Pinto Balsemão
Administrador Dr. João Arnaldo Rodrigues de Sousa
Administrador Sr. Jorge Manuel Martins Delgado
Conselho Fiscal
Presidente Dr. Carlos Augusto Abrunhosa de Brito
Vogal Dr. Patrick António Wende Dias da Cunha
Vogal Dr. Gonçalo Nuno Matos Carrington da Costa
Vogal suplente Dr. Paulo Jorge Porto Pereira Ribeiro de Lemos
Revisor Oficial de Contas
Efectivo Patrício, Moreira, Valente & Associados – SROC, inscrita na lista de R.O.C. com o nº 21
representado pelo Dr. Carlos de Jesus Pinto Carvalho (R.O.C. n.º 622)
Suplente Dr. José Carlos Nogueira Faria e Matos (R.O.C. n.º 1034)
II.2. Identificação e composição das comissões especializadas constituídas com competências em maté-ria de administração ou fiscalização da sociedade.
Muito embora o contrato de sociedade preveja a possibilidade de existência duma comissão ex e-cutiva, esta não está constituída. Não existem quaisquer outras comissões constituídas que t e-nham as competências aqui contempladas.
II.3. Organogramas ou mapas funcionais relativos à repartição de competências entre os vários órgãos sociais, comissões e/ou departamentos da sociedade, incluindo informação sobre o âmbito das d e-legações de competências, em particular no que se refere à delegação da administração quotidiana
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da sociedade, ou à distribuição de pelouros entre os titulares dos órgãos de administração ou de fiscalização, e lista de matérias indelegáveis e das competências efectivamente delegadas.
Conforme já referido, todos os administradores são considerados executivos.
Mantém-se em vigor a distribuição de pelouros pelos membros do Conselho de Administração, que foi posta em prática em Outubro de 2008:
Conselho de Administração Pelouros
Armindo Monteiro
Estratégia e crescimento
Internacional
Financeiro
Controlo de gestão e reporte
Fiscalidade
Comunicação e imagem corporativa
Empresas participadas
Francisco M. Balsemão Parcerias estratégicas
Desenvolvimento/Inovação tecnológica
José Vinagre Investor relations
João R. Sousa Administrativo
Jurídico
Jorge Delgado
Comercial
Operações
Gestão de contratos
Marketing
Qualidade
Recursos humanos
Os administradores, não obstante a dimensão da sociedade, delegam poderes de acompanhame n-to da actividade quotidiana em diversos assessores da administração. As delegações são apenas de administração quotidiana, pois, como referido, todos os membros do conselho de administração são, à luz do normativo em vigor aplicável a esta matéria, considerados executivos.
O organograma apresentado a seguir integra o conjunto de medidas introduzidas na organização bem como a interacção operacional entre algumas das empresas do Grupo. Está em vigor um es-quema de descrição de funções, que vai sendo adaptado à evolução estrutural, bem como um pro-cesso permanente de avaliação de desempenho; existe na Empresa um Manual do Colaborador.
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Considerando as interacções de negócio e de funcionamento entre a casa -mãe e algumas das suas associadas, apresenta-se o organograma contemplando esta realidade, identificando as unidades de negócio que são sociedades participadas pela Compta.
A Sociedade adopta um modelo de gestão tradicional que se traduz no seguinte esquema:
O Conselho de Administração considera que o modelo é adequado à dimensão da empresa, funci-ona perfeitamente e responde às necessidades que se têm revelado até à data. Não foram, pela sua parte, sentidos quaisquer constrangimentos e, consequentemente, não considera necessária a propositura de quaisquer medidas de actuação.
II.4. Referência ao facto de os relatórios anuais sobre a actividade desenvolvida pelo Conselho Geral e de Supervisão, a Comissão para as matérias financeiras, a Comissão de Auditoria e o Conselho Fi s-
GRUPO COMPTA
COMPTA, S.A.
Área Estrutural da Compta
Área de Unidades de Negócio
Comunicações
Aplicações
Internacional
Infra-Estruturas e Segurança
Produtos Compta
Outros Departamentos
Administrat. e Financeira
Marketing e Parcerias
Gabinete de Qualidade
CCS (Compta Customer
Services)
Área de Participações da Compta
CEC (81%)
CVM (100%)
CEB (100%)
Compta Angola (55%)
Dez (97,2%)
CIS (75%)
Softmaker (100%)
TMZ (100%) (via Softmaker)
Compta C.Verde (65%)
Compta B2B (99,8%)
Assembleia Geral
Mesa
- Presidente
-Vice Presidente
- Secretário
- Secretário da Sociedade
Conselho de Administração
- Presidente
- Administradores (4)
Conselho Fiscal
- Presidente
- Vogais Efectivos (2)
- Vogal Suplente
Revisor Ofcial de Contas
(Auditor Externo)
Comissão de Remunerações
- Presidente
- Vogais (2)
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cal incluírem a descrição sobre a actividade de fiscalização desenvolvida referindo eventuais cons-trangimentos detectados, e serem objecto de divulgação no sítio da Internet da sociedade, conju n-tamente com os documentos de prestação de contas.
Dos órgãos acima referidos apenas existe na sociedade o Conselho Fiscal, o qual emite pareceres sobre as contas, onde refere a actividade de fiscalização desenvolvida. Estes pareceres são publi-cados conjuntamente com os documentos de prestação de contas e, tal como esses outros, são também objecto de divulgação no site da Internet da sociedade.
De realçar o reconhecimento do Conselho Fiscal, exarado no referido relatório, quanto à colabor a-ção recebida por parte dos membros do Conselho de Administração bem como dos serviços da empresa.
II.5. Descrição dos sistemas de controlo interno e de gestão de risco implementados na sociedade, de-signadamente, quanto ao processo de divulgação de informação financeira, ao modo de funcion a-mento deste sistema e à sua eficácia.
A sociedade dispõe de um sistema interno de controlo para detecção dos riscos inerentes à activi-dade da empresa, devidamente adaptado à sua dimensão e tipo de actividade, baseado em audit o-rias efectuadas, pelo menos, 2 vezes por ano. Para além disso funciona um processo de informação e controlo da actividade de toda a empresa, baseado em aplicação criada internamente e, portan-to, devidamente apta a responder às necessidades. Finalmente refira -se que é elaborado um or-çamento anual o qual é, no decurso do exercício, sujeito a controlo periódico levado a cabo pelo Conselho de Administração e pelos seus Assessores bem como pela Direcção operacional da e m-presa.
A Compta manteve em 2011 as certificações ISO 9001:2008 (Sistema de Gestão da Qualidade) e ISO 20001:2005 (Sistema de Gestão de Serviços de Tecnologias de Informação TI). Refira-se que foi a primeira Empresa de TI a obter em Portugal tal reconhecimento, em finais de 2010. Mantendo uma estratégia de evolução para o reconhecimento da qualidade da actividade, no início do 2º trimestre de 2011 culminou com êxito a Certificação ISO 14001 (Sistema de Gestão Ambiental), cu-jo processo tinha sido iniciado em finais do ano anterior. Durante 2011 foram continuadas diversas acções relacionadas com a implementação de um Sistema de Gestão da Segurança da Informação, esperando-se que durante o primeiro semestre de 2012 este venha a ser submetido à certificação sob o referencial internacional ISO 27001).
Ao abrigo das certificações dos sistemas de gestão acima mencionados, são efectuadas auditorias periódicas de âmbito específico, quer por entidades externas (os certificadores) quer pela Bolsa de Auditores Internos.
II.6. Responsabilidade do órgão de administração e do órgão de fiscalização na criação e no funcion a-mento dos sistemas de controlo interno e de gestão de riscos da sociedade, bem como na avaliação do seu funcionamento e ajustamento às necessidades da sociedade.
O Conselho de Administração, apoiado pelo Conselho Fiscal, promoveu a criação dos mecanismos de controlo referidos no ponto anterior. Acompanha a sua actividade e, quando ta l se mostra aconselhável, promove os ajustamentos necessários de modo a adequa -los à evolução da activida-de da sociedade e do mercado.
Neste aspecto, aqueles órgãos tiveram em linha de conta os objectivos estratégicos fixados pelo Conselho de Administração no que diz respeito à assunção de riscos, face aos riscos identificados e inerentes à actividade.
Está, ainda, adoptado o princípio da análise periódica dos riscos e de adequação dos procedime n-tos sempre que tal se mostre necessário.
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II.7. Indicação sobre a existência de regulamentos de funcionamento dos órgãos da sociedade, ou o u-tras regras relativas a incompatibilidades definidas internamente e a número máximo de cargos acumuláveis, e o local onde os mesmos podem ser consultados.
Não estão reduzidos a escrito regulamentos formais de funcionamento destes órgãos, os quais pautam a sua actuação de acordo com as boas práticas de gestão e com os ditames do contrato de sociedade (disponível no site da sociedade), e da diversa legislação em vigor sobre este assunto .
Secção II - Conselho de Administração
II.8. Caso o presidente do órgão de administração exerça funções executivas, indicação dos mecanismos de coordenação dos trabalhos dos membros não executivos que assegurem o carácter independe n-te e informado das suas decisões.
O Presidente do Conselho de Administração bem como os restantes membros do Conselho de A d-ministração exercem as suas funções de modo executivo.
II.9. Identificação dos principais riscos económicos, financeiros e jurídicos a que a sociedade se expõe no exercício da actividade.
Detectam-se vários riscos a que a sociedade está exposta no exercício da sua actividade, os quais a seguir se elencam
Riscos associados aos aprovisionamentos - Embora uma parte da actividade da Compta seja suporta-da através da prestação de serviços, a empresa depende dos abastecimentos regulares de equipamen-tos e materiais de forma a assegurar a correcta execução dos seus trabalhos. Eventuais quebras signi-ficativas nos abastecimentos poderão afectar a actividade.
Riscos associados aos Instrumentos financeiros Riscos associados aos créditos a clientes - No caso da Compta o risco de crédito é muito limitado
uma vez que os seus principais Clientes são entidades praticamente sem risco. Riscos cambiais - A actividade da Compta pressupõe o recurso a transacções internacionais den-
tro e fora da comunidade europeia. Na sua grande maioria as transacções a montante têm vindo a ser tituladas em euros o que, conjugado com o facto de que a jusante as vendas, na sua maior parte, se destinam ao mercado interno, minimiza os riscos de câmbio a que a empresa está sujei-ta. Assim, uma variação ou destabilização destas taxas tem reduzido impacto directo nos custos e nas receitas. Mesmo assim, alterando-se o equilíbrio acima referido poder-se-á mitigá-lo pelo re-curso a operações financeiras apropriadas (swaps de taxas de câmbio ou outras).
Riscos associados às taxas de juro - O valor dos investimentos e dos financiamentos, quer para investimento quer para cobertura dos circulantes, pode ser afectado pela variação das taxas de juro; a sua variação em amplitude acentuada pode cativar recursos afectos a outras áreas tendo impacto na actividade da Compta; pode-se, no entanto, recorrer a operações de salvaguarda de riscos deste tipo, tais como operações swaps de taxas de juro.
Riscos associados à concorrência - O mercado onde a Compta se insere é um mercado em fase de ma-turação, que regista, naturalmente, elevada pressão competitiva em todo o seu perímetro de activida-de. A empresa promove em permanência o reforço das suas competências e emprega mecanismos que propiciam a inovação e a construção de uma oferta concorrencialmente diferenciada. Para esse efeito está continuamente alerta quanto às necessidades do mercado e à maneira como elas evoluem.
Riscos relativos ao enquadramento político, legal e regulamentar do sector de tecnologias de infor-mação - O sector das tecnologias de informação encontra-se regulamentado, que a nível nacional quer supranacional, sendo obrigatória a observância e adesão dos agentes ao ordenamento jurídico vigen-te. Caso este mude ou seja afectado pode transmitir efeitos à Compta, não sendo possível prever ou antecipar essa situação, a qual, naturalmente, pode oferecer risco.
Riscos associados à legislação ambiental - A Compta, no desenvolvimento da sua actividade, assume uma política de respeito e tentativa de minimização da sua “pegada ambiental” estando para o efeito em acordo com a legislação disponível para o sector. Caso este dispositivo legal mude ou seja afectado significativamente pode transportar risco para a empresa a qual poderá ver-se na necessidade de ajus-tar a sua actividade.
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Riscos associados à evolução tecnológica e escassez de mão-de-obra qualificada - A Compta é uma empresa de base tecnológica que se pretende afirmar na área da prestação de serviços, tendo para o efeito construído uma oferta alargada nesta área. Para a prestação desses serviços necessita de mão-de-obra qualificada e capaz para assegurar a sua execução em termos de qualidade. Uma vez que es-ses serviços envolvem tecnologias emergentes, novas ou ainda pouco testadas, podem existir riscos na sua aplicação.
Riscos associados à protecção das suas marcas - A Compta detém diversas marcas que se encontram registadas no ordenamento jurídico e nos respectivos organismos apropriados para o efeito, em Por-tugal, Angola e Cabo Verde. Estas marcas aportam valor e contribuem para consolidar afirmativa e dis-tintamente a empresa e as suas actividades no mercado constituindo, consequentemente, uma parte importante do activo da Compta. O seu emprego inadequado pode provocar consequências negativas na actividade da empresa.
Riscos associados a contratos de transferência de tecnologia e a suporte técnico por parte dos for-necedores - Como empresa de base tecnológica é para ela fundamental a transmissão regulamentada de tecnologias (know-how) de forma livre e justa. Assim, a empresa utiliza práticas e procedimentos específicos para a salvaguarda destas matérias. Contudo a actividade tem implícito o risco de quebra ou uso inadequado desses contratos por terceiros, dos quais podem advir riscos para a actividade da Compta.
Riscos associados à actividade no estrangeiro - A Compta, no plano estratégico que traçou para o seu desenvolvimento, identificou a internacionalização como um dos vectores para promover o cresci-mento. Tendo actividade geograficamente dispersa e atendendo a realidades de resposta a múltiplos mercados, colocam-se-lhe desafios de ordem variada; nestes termos, caso esses desafios sejam enca-rados duma forma menos eficaz, a actividade corre riscos decorrentes do eventual menos eficiente aproveitamento dos vários recursos envolvidos nestas operações.
Riscos inerentes a alterações dos impostos e tarifas que incidem sobre a actividade do Grupo - Embora a actuação se centre ainda maioritariamente no território nacional, onde os reflexos inerentes às alterações dos impostos e tarifas que incidem sobre a actividade apresentam um risco menor, na sua actuação internacional, nomeadamente em Angola e Cabo Verde, este risco é maior e, assim, vari-ações significativas podem ter impactos negativos no seu desempenho.
Riscos da dependência relativamente aos dirigentes do Grupo - Embora o modelo de governação da empresa se encontre de acordo com as melhores práticas de gestão, e os seus ó rgãos de ges-tão sejam compostos por mais do que um dirigente, este é um projecto que assenta na visão de um órgão de quadros cuja participação é imprescindível para o futuro da empresa. Eventuais alt e-rações podem ser mitigadas pela agilidade da organização para se moldar a novos objectivos, co-mo, de resto, já ocorreu no passado.
II.10. Poderes do órgão de administração, nomeadamente no que respeita a deliberações de aumento de capital.
A administração da sociedade incumbe ao Conselho de Administração. Competem ao conselho de administração os mais amplos poderes de gerência e administração dos bens sociais, nomead a-mente adquirir bens móveis ou imóveis, aliená-los, hipotecá-los ou constituir qualquer ónus sobre eles. As deliberações sobre bens imóveis ficarão, porém, dependentes do parecer favorável do conselho fiscal.
As deliberações do conselho de administração são tomadas por maioria simples dos seus me m-bros, detendo o presidente voto de qualidade em caso de empate.
A sociedade é representada em juízo e fora dele por dois administradores ou por um administra-dor-delegado, no âmbito da atribuição delegada.
O conselho de administração poderá, nomeadamente, delegar num administrador ou numa comi s-são executiva, formada por um número ímpar de membros, definindo no act o os poderes delega-dos, nomear um director-geral, definindo-lhe os poderes no acto de nomeação, os quais poderão incluir o direito de assistir às reuniões do conselho de administração, e constituir, pelos instr u-mentos apropriados, mandatários da sociedade com os poderes e para os efeitos constantes da procuração.
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Pode o conselho de administração, com parecer favorável do conselho fiscal, elevar o capital por uma ou mais vezes até € 50.000.000, por subscrição em dinheiro e com direito de preferência dos accionistas então existentes, salvo se a assembleia geral deliberar diferentemente nos termos l e-gais.
II.11. Informação sobre a política de rotação dos pelouros no Conselho de Administração, designadame n-te do responsável pelo pelouro financeiro, bem como sobre as regras aplicáveis à designação e à substituição dos membros do órgão de administração e de fiscalização.
Não existe, por enquanto, política definida assente sobre esta matéria. Tal filia-se no facto do Con-selho de Administração actualmente em funções ter sido eleito na sequência duma profunda alte-ração no universo accionista da sociedade e ter terminado recentemente o seu primeiro mandato. Em igual circunstância se encontra o Conselho Fiscal.
Tem-se tido, também, em consideração, a dimensão da empresa e o facto de ter passado por uma fase caracterizada por uma situação económica e financeira complexa, da qual se encontra a sair .
Para além de tudo isso, considera-se que a rotação, nomeadamente no que diz respeito aos pelou-ros financeiro e comercial poderá prejudicar o aproveitamento da especialização e da experiência dos administradores.
II.12. Número de reuniões dos órgãos de administração e fiscalização, bem como referência à realização das actas dessas reuniões.
No exercício de 2011 o Conselho de Administração realizou 19 reuniões formais, das quais foram lavradas actas no respectivo livro.
O Conselho fiscal reuniu 4 vezes em 2011 e dessas reuniões foram lavradas actas no livro existente para o efeito.
II.13. Indicação sobre o número de reuniões da Comissão Executiva ou do Conselho de Administração Executivo, bem como referência à realização de actas dessas reuniões e seu envio, acompanhadas das convocatórias, conforme aplicável, ao Presidente do Conselho de Administração, ao Presidente do Conselho Fiscal ou da Comissão de Auditoria, ao Presidente do Conselho Geral e de Supervisão e aos Presidente da Comissão para as matérias financeiras.
Não estão instituídas na sociedade Comissão Executiva nem Conselho de Administração Executivo.
Não obstante, e porque a função executiva é exercida pelo Conselho de Administração, são habi-tualmente disponibilizadas ao Conselho Fiscal as actas das reuniões daquele órgão de administr a-ção.
II.14. Distinção dos membros executivos dos não executivos e, de entre estes, discriminação dos membros que cumpririam, se lhes fosse aplicável as regras de incompatibilidade previstas no n.º 1 do artigo 414.º-A do Código das Sociedades Comerciais, com excepção da prevista na alínea b), e os critérios de independência previstos no n.º 5 do artigo 414.º, ambos do Código das Sociedades Comerciais.
Todos os membros do Conselho de Administração exercem funções de forma executiva.
Todos os membros do Conselho de Administração cumprem os critérios de compatibilidade previ s-tos no artigo 414º-A do Código das Sociedades Comerciais.
II.15. Indicação das regras legais, regulamentares e outros critérios que tenham estado na base da aval i-ação da independência dos seus membros feita pelo órgão de administração.
A sociedade adopta e o Conselho de Administração aplica, na sua análise, os critérios consignados no n.º 5 do artigo 414º do Código das Sociedades Comerciais.
II.16. Indicação das regras do processo de selecção de candidatos a administradores não executivos e forma como asseguram a não interferência nesse processo dos administradores executivos.
Todos os administradores exercem as suas funções de forma executiva.
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II.17. Referência ao facto de o relatório anual de gestão da sociedade incluir uma descrição sobre a act i-vidade desenvolvida pelos administradores não executivos e eventuais constran gimentos detecta-dos.
Actualmente, todos os administradores são executivos.
II.18. Qualificações profissionais dos membros do conselho de administração, a indicação das actividades profissionais por si exercidas, pelo menos, nos últimos cinco anos, o número de acç ões da sociedade de que são titulares, data da primeira designação e data do termo de mandato.
De acordo com o artigo 16º do Contrato de Sociedade a administração da sociedade incumbe a um conselho de administração, composto por três a nove membros, eleito s por um período não supe-rior a quatro anos, renováveis. Actualmente é composto por cinco membros, eleitos para um ma n-dato de quatro anos, período que abrange os exercícios de 2010 a 2013.
A composição do actual Conselho, eleito em Assembleia Geral de 24 de Maio de 2010 para o qua-driénio de 2010 a 2013, é a que a seguir se discrimina.
Acções
detidas
% no
capital
Primeira
designação
Termo do
mandato
Armindo Lourenço Monteiro Pres id. 270.000 0,914% 08/11/2005 31/12/2013
José Eugénio Soares Vinagre Vogal 3.012 0,010% 16/05/1972 31/12/2013
Francisco Maria Supico Pinto Balsemão Vogal 180.000 0,609% 08/11/2005 31/12/2013
João Arnaldo Rodrigues de Sousa Vogal - - 29/05/2006 31/12/2013
Jorge Manuel Martins Delgado Vogal - - 28/10/2008 31/12/2013
453.012 1,533%
Membros do Conselho de Administração
Existem, ainda, participações indirectas dos dois membros indicados em primeiro lugar, através da Broadloop Investments SGPS, S.A, principal accionista da Compta; detêm, respectivamente, 54% e 40% do capital daquela.
A seguir se prestam outras informações relativas aos membros do Conselho de Administração.
Armindo Lourenço Monteiro [43 anos] Presidente do C.A.
É accionista dominante e exerce funções executivas como Presidente do Conselho de Administração.
Integrou este órgão em Novembro de 2005 e em Março de 2006 foi designado seu Presidente.
Possui licenciatura em Gestão de Empresas pela Universidade de Évora. Concluiu a componente curri-
cular do Mestrado em Estatística e Sistemas de Informação pelo ISEGI da Universidade Nova de Lisboa.
Foi membro do Conselho de Administração da Universidade de Évora e é, actualmente, membro do
Conselho Geral desta Universidade. Foi Presidente da ANJE - Associação Nacional de Jovens Empresá-
rios. É actualmente Vice-Presidente da CIP - Confederação da Industria Portuguesa, Vice-Presidente da
AIP - Associação Industrial Portuguesa, membro do CES - Conselho Económico e Social, integrando as
duas comissões Especializadas Permanentes (Comissões de Política Económica e Social e do Desenvol-
vimento Regional e do Ordenamento do Território) e assume o cargo de Presidente da Direcção da
ANETIE. Foi eleito em Novembro de 2004 Vice-Presidente da Confederação YES for EUROPE - Confede-
ração Europeia de Associações de Jovens Empresários e é Membro da YPO - Young President´s Organi-
zation.
Como gestor exerce, para além de Administrador da Compta (Presidente), os seguintes cargos:
Em sociedades integradas no Grupo: Presidente do C.A. da Compta B2B - Tecnologias de Informação, S.A. Presidente do C.A. da Compta - Enterprise Communications, S.A. Presidente do C.A. da Compta - Videoconferência e Multimedia, S.A. Presidente do C.A. da Softmaker – Software e Sistemas Informáticos, S.A. Presidente do C.A. da Compta Cabo Verde – Tecnologias de Informação, S.A.
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Em sociedades fora do Grupo Presidente do C.A. da Spectacolor Portugal – Publicidade Informatizada, S.A. Presidente do C.A. da Lifetime Value, S.A. Presidente do C.A. da Comptrading – Companhia de Comércio e Serviços, S.A. Administrador Único da Broadloop – Investments SGPS, S.A. (acionista da Compta) Gerente da Encorexpert – Investments, SGPS, Lda.
José Eugénio Soares Vinagre [76 anos] Vogal do C.A.
É accionista minoritário e administrador independente, exercendo funções executivas como vogal do
Conselho de Administração, ininterruptamente desde 1972, ano de constituição da Compta.
É licenciado em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto. Exerceu funções de
administrador no Grupo Inapa e de consultor em várias empresas. É membro Associado da I. F.A. – In-
ternational Fiscal Association.
Como gestor, para além de Administrador da Compta, exerce os seguintes cargos:
Em sociedades integradas no Grupo: Administrador da DEZ – Desenvolvimento Empresarial, S.A.
Em sociedades fora do Grupo: Administrador da E-TEMPUS SGPS – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. Administrador da Fábrica Lusitana – Produtos Alimentares, S.A
Francisco Maria Supico Pinto Balsemão [41 anos] Vogal do C.A.
É accionista dominante, vogal do Conselho de Administração onde exerce funções executivas; foi elei-
to pela primeira vez em Novembro de 2005.
É licenciado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores, Ramo de Telecomunicações e Electró-
nica, do Instituto Superior Técnico (I.S.T.), Universidade Técnica de Lisboa. Tem, ainda, Curso de Pós-
Graduação em “Gestão de Empresas de Telecomunicações” (1998/99) do ISTP – Instituto Superior de
Transportes, organizado pelo ISTP, pela APDC – Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das
Comunicações, e pelo Instituto de Empresa de Madrid. Participou, tendo-o concluído, o Programa EJE -
Engenheiro Jovem Empresário (1993/1994), promovido pela Secretaria de Estado da Juventude, pela
Junitec (Júnior Empresas do Instituto Superior Técnico) e pelo ITEC (Instituto Tecnológico para a Euro-
pa Comunitária).
Desempenhou, exerceu cargos ou colaborou nas situações a seguir indicadas.
Administrador executivo da Imprejornal (Sociedade de Impressão, S.A.) de Março de 2002 a Setembro de 2006, e da Controljornal, S.G.P.S., S.A. de Março de 2000 a Fevereiro de 2001.
Presidente do Conselho de Administração da PortaisVerticais.com, S.G.P.S., S.A. (a «joint -venture» entre a IMPRESA e a SONAE.com para projectos temáticos na Internet) de Novem-bro de 2002 a Dezembro de 2003, tendo sido o seu CEO de Novembro de 2001 a Outubro de 2002.
Director de Negócios Internacionais e Roaming da TMN - Telecomunicações Móveis Nacio-nais, S.A., de Outubro de 1997 a Março de 2000, tendo iniciado a sua carreira profissional nesta empresa em 1995 como Gestor de Projecto no Departamento de Inovação e Dese n-volvimento de Produtos e Serviços (IDP) da Direcção de Comunicação e Marketing (DMK).
Participou na elaboração do projecto de televisão privada SIC na fase de candidatura ao 3º canal de televisão (Abril de 1991).
Comissário de empreendedorismo e director da revista “Comunicações” da APDC – Associa-ção Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (tem sido vogal da sua Di reção durante 10 anos – de 2001 a 2011).
Presidente da Direcção Nacional da ANJE (Associação Nacional de Jovens Empresários) de s-de 2009, tendo sido Vice-Presidente de 2003 a 2009.
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Membro da Direcção da ACEPI (Associação do Comércio Electrónico e da Publici dade Inte-ractiva) desde Novembro de 2005, tendo sido Director do seu Grupo Especializado B2C («Business to Consumer») de 2001 a 2005.
Vice-presidente do Conselho Geral da AIP/CE – Associação Industrial Portugue-sa/Confederação Empresarial desde 2011 (tendo sido vice-presidente da sua Direcção de 2007 a 2011).
Vogal suplente da Direcção da API – Associação Portuguesa de Imprensa desde 2007. Vice-presidente do Conselho Geral da CIP - Confederação da Indústria Portuguesa desde
2011 (tendo sido vogal da sua Direcção em 2010). Membro do Conselho Geral da APDSI (Associação para a Promoção e Desenvolvimento da
Sociedade de Informação). Elemento de ligação da Impresa, S.G.P.S., S.A. à COTEC Portugal (Associação Empresarial p a-
ra a Inovação). Membro da Direcção Nacional (Região Sul/Ilhas) da APIGRAF (Associação Portuguesa das In-
dústrias Gráficas, de Comunicação Visual e Transformadoras do Papel) no biénio 2005/2007, em representação da Imprejornal, Sociedade de Impressão, S.A..
Membro do Conselho de Acompanhamento da 2: (segundo canal da RTP), em representação da ANJE.
Membro observador do Conselho Consultivo do ICP/ANACOM – Autoridade Nacional das Comunicações, em representação da SIC.
Membro do Conselho Económico e Social, em representação da ANJE. Membro do Conselho Consultivo da Faculdade de Economia e Gestão da Universidade Cató-
lica do Porto. Membro do júri de avaliação das Provas de Aptidão Profissional do curso de “Técnico de T e-
lecomunicações” ministrado pelo INETE – Instituto de Educação Técnica até 2009, em repre-sentação da APDC.
Único membro português do Conselho Consultivo Ibérico da Oracle, multinacional americ a-na de tecnologia.
Único membro português do Conselho Consultivo Ibérico da Thomson -Reuters, líder mundial na disponibilização de conteúdos especializados para profissionais (jurídicos, fiscais, finan-ceiros, científicos).
«Senior Advisor» para Portugal da Investment Banking Division do banco multinacional de origem norte-americana Lehman Brothers desde Julho de 2006 até à falência desta institu i-ção (em 15 de setembro de 2008).
Membro da Comissão Executiva do Movimento Cívico “Novo Portugal – Opções de uma Ge-ração”.
Co-autor do livro “Reformar Portugal: 17 estratégias de mudança” (editado em 2002), obra coordenada por Abel Mateus, Luís Valadares Tavares e Francisco Sarsfield Cabral, e tendo como co-autores, entre outros, António Correia de Campos, Daniel Proença de Carvalho, D i-ogo Vasconcelos, Henrique Medina Carreira, Henrique Neto, Loureiro dos Santos, Paulo Az e-vedo.
Vogal da Direcção da AAAIST (Associação dos Antigos Alunos do Instituto Superior Técnico) de 2000 a 2002, tendo sido Presidente da sua Comissão de Comunicação e Imagem de 1995 a 2000.
Como gestor, para além de Administrador da Compta, exerce os seguintes cargos em empr e-sas fora do Grupo:
Administrador da IMPRESA – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. Administrador da IMPREGER – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. Administrador da IMPRESA PUBLISHING – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. Administrador da INFOPORTUGAL – Sistemas de Informação e Conteúdos, S.A. Administrador da SIC – Sociedade Independente de Comunicação, S.A. Vice-Presidente do C.A. da SOINCOM – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. Administrador da AEIOU – Investimentos Multimédia, S.A. Administrador da DIRNET – Directórios da Internet, S.A. Administrador da GESCO – Gestão de Conteúdos e Meios de Comunicação social, S.A. Administrador da SOJORNAL – Sociedade Jornalística e Editorial, S.A. Administrador da SOLO – Investimentos em Comunicação, SGPS, S.A.
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Gerente da IMPRESA CLASSIFICADOS – Publicidade, Lda. Gerente da IMPRESA.COM – Publicidade e Projectos Especiais, Lda. Gerente da IMPRESA MEDIA SOLUTIONS, Sociedade Unipessoal, Lda. Gerente da IMPRESA SERVIÇOS, Sociedade Unipessoal, Lda. Gerente da IMPRESA.DGSM – Desenvolvimento e Gestão de Soluções Multimedia, Lda. Gerente da MEDIA ZOOM – Produção Multimédia (Impresa Digital), Lda. Gerente da MEDIPRESS – Sociedade Jornalística e Editorial, Lda. Gerente da OFFICE SHARE – Gestão de Imóveis e Serviços, Lda. Gerente da PUBLISURF – Edições e Publicidade., Lda. Gerente da GMTS-Serviços Técnicos e Produção Multimédia, Sociedade Unipessoal, Lda. Gerente da ENCOREXPERT – Investments, SGPS, Lda. Administrador não executivo da LIFETIME VALUE, S.A.
João Arnaldo Rodrigues de Sousa [73 anos] Vogal do C.A.
É administrador independente, exercendo funções executivas como vogal do Conselho de Administra-
ção, desde 2006. Já havia integrado o Conselho de Administração da Compta no período de 1998 a
2003.
É licenciado em Economia pelo ISCEF (Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras, Lisboa).
Foi colaborador, administrador e consultor de várias empresas, nomeadamente no Grupo Sanitas (in-
dústria farmacêutica), em instituições bancárias (Bancos de Angola, Banco Fonsecas & Burnay e
Deutsche Bank de Investimentos) e no Grupo Compta.
Como gestor, para além de Administrador da Compta, exerce os seguintes cargos:
Em sociedades integradas no Grupo: Presidente do C.A. da DEZ – Desenvolvimento Empresarial, S.A.
Em sociedades fora do Grupo: Administrador da VA – Consultores de Gestão, S.A. Administrador de VA2 – Gestão Imobiliária, S.A. Administrador de VA5 – Imobiliária, S.A.
Jorge Manuel Martins Delgado [48 anos] Vogal do C.A.
É administrador independente, exercendo funções executivas como vogal do Conselho de Administra-
ção, para o qual foi cooptado em Outubro de 2008, cooptação esta entretanto ratificada em assem-
bleia-geral que ocorreu em Dezembro do mesmo ano.
Há mais de 27 anos ligado à Industria das Tecnologias de Informação, tendo ao longo da sua experiên-
cia profissional exercido funções em lugares de direcção e administração em empresas do sector. Até
ingressar nos quadros da Compta foi accionista e Administrador Executivo do Grupo Sol-S e Solsuni.
Antes da cooptação acima referida já exercia o cargo de Director Geral da Compta, desde Maio de
2007.
Ao longo da sua vida profissional e para além de Administrador da Compta, desempenhou os seguin-
tes cargos:
Holding Servicios (Portugal), Lda.. – Business Partner IBM – Director Comercial (de 1981 a 1994);
GMS, Grandes e Médios Sistemas, Lda. – Agente IBM – Director Comercial (1987 – 1991); ICPI, Lda. (Industria e Comercialização de Produtos Informáticos) – Gerente (1989-1993); SolS, Soluções de Suporte e Manutenção Informática, S.A – Director Comercial e Adminis-
trador (1994-2001);DIRAC, Lda. – Gerente (1998-2002); NetMaster, Lda. – Gerente (1998-2006); Infomania, Lda. – Gerente (2000-2004);
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Solsuni, S.A – Administrador (2001-2002); Gerco, S.A (Grupo Mota-Engil) - Administrador (2001-2003); DevWeb, Lda. – Gerente (2001-2004); Sol-S e-Invest , S.A – Administrador (2001-2004); SolShop - Comércio Electrónico, S.A – Administrador (2001-2004); Sol-S2 Software, S.A – Administrador (2001-2004); Vortal, S.A – Administrador (2002-2004); SolS e SolSuni, Tecnologias de Informação, S.A- Administrador (2001-2007); Como gestor, para além de Administrador da Compta, exerce em empresas do Grupo, os s e-
guintes cargos: Compta - Infra-Estruturas e Segurança, S.A. – Presidente do C.A. (desde 2008); Compta - Enterprise Communications, S.A. – Administrador (desde 2009); Compta - Videoconferência e Multimédia, S.A. - Administrador (desde 2009); Compta B2B – Tecnologias de Informação, S.A. – Administrador (desde 2009) e Softmaker – Software e Sistemas Informáticos, S.A. - Administrador (desde 2009).
Para além da actividade profissional é, desde 1997, Presidente da Direcção do Clube Recreativo Leões
de Porto Salvo, colectividade cultural, recreativa e desportiva do Concelho de Oeiras, com 1.700 sócios
e mais de 400 atletas distribuídos por várias modalidades.
Integra, ainda, o CLAS (Conselho Local de Acção Social) de Oeiras, desde 2005, tendo exercido funções
no seu Núcleo Executivo, no ano de 2006.
Organizador do 1º e 2º Encontro das Colectividades e Clube Desportivos do Concelho de Oeiras (mais
de 80 entidades).
Como gestor exerce os seguintes cargos:
Gerente da VERSILINK, Lda. Presidente da Direcção do Clube Recreativo Leões de Porto Salvo.
II.19. Funções que os membros do órgão de administração exercem em outras sociedades, discriminando -se as exercidas em outras sociedades do mesmo grupo.
As respostas a estas questões estão dadas no ponto anterior.
Secção III – Conselho Geral e de Supervisão, Comissão para as Matérias Financeiras e Conselho Fiscal
II.21. Identificação dos membros do conselho fiscal, declarando-se que cumprem as regras de incompati-bilidade previstas no n.º 1 do artigo 414.º-A e se cumprem os critérios de independência previsto no n.º 5 do artigo 414.º, ambos do Código das Sociedades Comerciais. Para o efeito, o conselho fiscal procede à respectiva auto-avaliação.
Segundo estatuído no artigo 20º de Pacto Social, a fiscalização da sociedade compete a um cons e-lho fiscal, composto por três membros efectivos e um ou dois suplentes, e a um revisor oficial de contas ou uma sociedade de revisores oficiais de contas, eleitos por um período não superior a quatro anos, renováveis.
Os membros do Conselho Fiscal estão sujeitos ao regime de incompatibilidades a que s e refere o artigo 414º/A do CSC.
Todos os membros cumprem os requisitos de independência impostos pelo n.º 5 do artigo 414º do CSC e os vogais cumprem os requisitos previstos no n.º 4 do mesmo artigo do CSC.
Todos os membros do Conselho Fiscal são independentes já que não estão associados a qualquer grupo de interesses específicos na sociedade e não são susceptíveis de ser influenciados nas suas isenções de análise e decisão, nomeadamente porque não participam no capital da sociedade nem exercem os cargos há mais de dois mandatos, continua ou intercaladamente.
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Todos eles são titulares de cursos superiores, com formações adequadas ao exercício desta função e que lhes conferem conhecimentos de contabilidade e auditoria.
Eleito nas Assembleias Gerais de 24 de Maio de 2010 para o quadriénio de 2010/2013, é actual-mente composto por três membros, um presidente e dois vogais, e por um suplente, sendo:
Acções
detidas
% no
capital
Primeira
designação
Termo do
mandato
Carlos Augusto Abrunhosa de Bri to Pres id. - - 27/12/2007 31/12/2013
Patrick António Wende Dias da Cunha Vogal - - 27/12/2007 31/12/2013
Gonçalo Nuno Matos Carrington da Costa Vogal - - 30/04/2008 31/12/2013
Paulo Jorge Porto Pereira Ribeiro de Lemos Vogal - - 30/04/2008 31/12/2013
- -
Membros do Conselho Fiscal
O Conselho Fiscal elabora um relatório anual e emite parecer sobre o relatório único de gestão e sobre a proposta de aplicação de resultados. Naquele relatório faz referência à a atividade de fi s-calização que desenvolveu e, como tem acontecido, reconhece ter recebido quer da administração quer dos serviços todos os esclarecimentos que solicitou. Analisa com o Auditor Externo a ativida-de por ele desenvolvida no âmbito das tarefas que nesta matéria lhe competem e, por fim, analisa a certificação legal de contas e o relatório de auditoria. Muito embora nunca tenha acontecido, o Conselho Fiscal tem a faculdade de propor à Assembleia Geral a destituição do Auditor sempre que se justifique justa causa para o efeito.
O relatório e parecer do Conselho Fiscal é publicado no site da sociedade em conjunto com os d e-mais documentos de prestação de contas.
II.22. Qualificações profissionais dos membros do conselho fiscal, a indicação das actividades profissi o-nais por si exercidas, pelo menos, nos últimos cinco anos, o número de acções da sociedade de que são titulares, data da primeira designação e data do termo de mandato.
Nenhum dos membros do Conselho Fiscal é titular de acções da sociedade, nem exercem funções noutras sociedades do Grupo.
Relativamente a cada um dos membros do Conselho Fiscal dá-se a conhecer o respectivo Curricu-lum-Vitae.
Carlos Augusto Sousa Abrunhosa de Brito [47 anos] (Presidente do Conselho Fiscal)
Tem o bacharelato em Administração e Gestão de Empresas, do Instituto Superior de Administração e
Gestão (ISAG, 1987), uma licenciatura em Administração e Gestão de Empresas, da Universidade Cató-
lica Portuguesa (1992) e Pós-Graduação em Economia Industrial e da Empresa, na Universidade do
Minho (1998).
A sua experiência profissional regista o desempenho dos cargos ou funções que se passa a indicar.
Associação de Pais do Jardim Flori, Educação, Presidente da Direcção, de Setembro de 2004 a Novembro de 2008.
Fundação da Juventude, Administrador, de Maio de 2004 a Março de 2007. Sport Clube do Porto, Actividades Desportivas, membro da Direcção, de 2004 a 2008 e Vice-
Presidente desde Junho de 2008 a Fevereiro de 2011. Responsável pela Secção de Ténis, desde Julho de 2003 a Fevereiro de 2011.
Federação Portuguesa do Desporto e Cultura de Veículos Antigos, Vice -Presidente do Conse-lho Fiscal, desde Novembro de 2007 a Dezembro de 2010.
Grupo Ensigest, Educação, Administrador, de Abril de 2003 a Janeiro de 2008. ANJE – Associação Nacional de Jovens Empresários, Presidente da Assembleia Geral, de 2002
a 2005. Grupo “Instituto de Radiologia Dr. Pinto Leite”, Saúde, de Agosto de 1998 a Outubro de
2007.
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Consultor dos Conselhos de Administração de diversas empresas, nomeadamente, Teles de Meneses, S.A., Confeitarias Costa Moreira, S.A. e Ensigeste – Gestão de Estabelecimentos de Ensino, S.A.
Consultor de diversos programas, entre outros, REDE4, REDE3, InPME2 e InPME.
Actualmente desempenha os seguintes cargos ou funções:
Grupo Talent, SGPS, S.A., Ensino Superior, Administrador, desde Dezembro de 2007;
AB, SGPS, Lda., Gerente desde Janeiro de 2008; IADE – Instituto de Artes Visuais, Design e Marketing, S.A., Ensino Superior, Administrador
desde Dezembro de 2007; ENSIGEST – Gestão de Estabelecimentos de Ensino, SA, Ensino Superior, Administrador de s-
de Janeiro de 2009; ENSIGEST II – Empreendimentos Educativos, Lda., Ensino Básico e Secundário, Gerente des-
de Abril de 2009, ENSICORPORATE – Educação Corporativa, Lda., Formação, Gerente desde Fevereiro de 2009; GEMEO – Gabinete de Estudos, Mercado e Opinião do IPAM, Lda., Gerente desde Dezembro
de 2008; Fundação da Juventude, Presidente do Conselho de Administração, desde Março de 2007; CBM – Gabinete de Gestão e Contabilidade, S.A., Consultoria em Gestão e Contabilidade,
Administrador, desde Janeiro de 1990; Laboratório Dr. Luís Marinho, S.A., saúde, Administrador, desde Junho de 2008; ACEGE – Associação Cristã de Empresários e Gestores, Associação, Director do Núcleo do
Porto desde Junho de 2009; Associação de Pais do Jardim Flori, Educação, Presidente da Assembleia Geral desde No-
vembro de 2008; IAFE – Instituto de Apoio e Formação Empresarial, Formação, membro do Conselho Fiscal
desde 2001, e Compta – Equipamentos e Serviços de Informática, S.A., Tecnologias de Informação, Presi-
dente do Conselho Fiscal desde Junho de 2008.
No ensino exerce funções de docência universitária, nomeadamente:
no Instituto Português de Administração e Marketing de Matosinhos, desde o ano lectivo de 2000/2001, como Membro do Conselho Científico/Coordenador da Área de Economia e Ge s-tão dos seguintes cursos:
Licenciatura em Gestão de Marketing, desde 2000/01; Mestrado em Gestão de Marketing, desde 2006/07 e Licenciatura em Ciências do Consumo, desde 2007/08
No mesmo Instituto Português de Administração de Marketing de Matosinhos é, desde o ano lectivo de 1993/1994, Assistente 2º Triénio, leccionando diversas disciplinas da área de Economia e Gestão.
Patrick António Wende Dias da Cunha [51 anos] (Vogal do Conselho Fiscal)
É licenciado em Gestão, pela Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa de
Lisboa e possui Mestrado em Gestão de Empresas (M.B.A.), no I.N.S.E.A.D., Fontainbleau. Domina as
línguas portuguesa e alemã e é fluente em inglês, francês e italiano.
Na sua carreira profissional registam-se os seguintes factos
Hoechst Portuguesa – Assistente do Presidente do Conselho de Administração (de Setembro de 1983 a Junho de 1985)
McKinsey and Co. – Consultor (de Setembro de 1986 a Julho de 1988) Grupo Entreposto - Director da holding do Grupo, Entreposto S.G.P.S.; Administrador de En-
treposto Máquinas e Administrador da holding do Grupo, Entreposto S.G.P.S. (de Setembro de 1988 a Dezembro de 1999)
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Precision Ibéria – C.E.O. (desde Janeiro de 2000)
Exerce outras actividades, nomeadamente:
Administrador da Vumba, Exploração Florestal, Agropecuária e Turismo,
Membro do Conselho Fiscal da Escola Alemã de Lisboa e
Membro do Conselho Fiscal da Compta
Gonçalo Nuno Matos Carrington da Costa [43 anos] (Vogal do Conselho Fiscal)
Possui Licenciatura em Marketing pela Universidade Fernando Pessoa
No âmbito da sua carreira profissional registam-se os factos a seguir descritos.
Exerce as funções de Administrador Executivo na P. Castilho, S.A.
Exerce funções de Vice-Presidente da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE).
Exerce as funções de Vogal do Conselho Fiscal da Compta, S.A.
Exerce as funções de Sócio-Gerente da Newestate Developments, Lda
Exerce funções de Administrador da FourWings Fund, SGPS, S.A.
De 1994 - 1997 foi Sócio-Gerente da empresa E-Move, Lda - Comercialização e Instalação de Equipamentos de Electrónica.
Foi Consultor de Marketing na empresa têxtil Adoma, S.A.
De 1998 - 2001 actuou como Comercial e foi Coordenador de Agentes/Franchisados na Vo-dafone, S.A - Vendas de produtos e serviços Vodafone a empresas da zona norte do país e posteriormente responsável por um conjunto de Agentes/Franchisados localizados na zona norte.
De 2005 a 2008 foi Secretário da Assembleia Geral da Associação Nacional de Jovens Empr e-sários (ANJE).
Outras Informações Relevantes:
2009-2012 - Presidente da YPO – Young Presidents Organization;
2005-2009 – Membro e Officer da YPO – Young Presidents Organization;
Foi Membro eleito da Associação de Estudantes no Liceu D.Duarte;
Fundador e Presidente da Federação de Snowboard Portuguesa.
Tem o Português e Inglês como primeiras línguas e é fluente em Francês e Espanhol, tanto falados com
escritos.
Paulo Jorge Porto Pereira Ribeiro de Lemos (Vogal Suplente do Conselho Fiscal)
2009: The Lisbon MBA International pela Universidade Católica Portuguesa e pela Univers i-dade Nova de Lisboa em colaboração com o MIT Sloan
1999: Diploma em Ciência Política – “ Sistema Político Português. Evolução e Perspectivas “ pela Universidade Católica Portuguesa
1999: Pós-graduação em Comunicação e Marketing Político e Institucional pela Universidade Independente de Lisboa em colaboração com a Universidade Complutense de Madrid.
1996: Licenciatura em Gestão de Empresas pela Universidade de Évora
Carreira profissional e associativa
1999 – 2009: Sócio-fundador e director de várias start-ups, entre as quais se encontram: Touch2Give.com; Indigo Lodges S.A. e Casbi Group, Lda.
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2002 - 2009: Vice-Presidente da Associação Nacional de Jovens Empresários. Coordenador do Núcleo de Lisboa e Vale do Tejo da Associação Nacional de Jovens Empresários. Vice -Presidente da Associação Portuguesa de Management. Membership Chair do Capítulo de Lisboa da Entrepreneurs Organization.
1996 – 1999: Jonhson and Jonhson - Vendas e Marketing
II.23. Funções que os membros do conselho fiscal exercem em outras sociedades, discriminando -se as exercidas em outras sociedades do mesmo grupo.
A informação aqui referida encontra-se descrita no ponto anterior.
II.24. Referência ao facto de o conselho fiscal avaliar anualmente o auditor externo e à possibilidade de proposta à assembleia-geral de destituição do auditor com justa causa.
O Conselho Fiscal acompanha o Auditor Externo na atividade por ele desenvolvida no âmbito das tarefas que nesta matéria lhe competem e analisa a certificação legal de contas e o relatório de auditoria. O Conselho Fiscal tem a faculdade de propor à Assembleia Gera l a destituição do Auditor sempre que se justifique justa causa para o efeito. .
Secção IV – Remuneração
II.30. Descrição da política de remunerações dos órgãos de administração e de fiscalização a que se ref e-re ao artigo 2.º da Lei n.º 28/2009, de 19 de Junho.
A sociedade, tendo em conta a sua dimensão e as políticas remuneratórias de contenção que tem adoptado face aos resultados dos últimos exercícios, não tem uma política definida no sentido previsto nesta recomendação. Na assembleia-geral de 31 de Maio de 2011 a Comissão de Venci-mentos submeteu à apreciação dos accionistas uma declaração relativa à política de remunerações dos órgãos de administração e fiscalização da sociedade.
II.31. Indicação do montante anual da remuneração auferida individualmente pelos membros dos órgãos de administração e fiscalização da sociedade, incluindo remuneração fixa e variável e, relativame n-te a esta, menção às diferentes componentes que lhe deram origem, parcela que se encontra difer i-da e parcela que já foi paga.
As condições remuneratórias são deliberadas em assembleia-geral ou fixadas por uma Comissão de Vencimentos constituída por accionistas nomeados em assembleia -geral. Nunca foi proposto qual-quer plano de atribuição de acções ou de opções de aquisição e não está previsto para um futuro próximo.
Em 2011 as remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais da Compta ascenderam a cerca de 361.500 euros, assim distribuídas:
Administradores (são todos executivos)
Remunerações auferidas (€) 1.1.1.1.1.1.1.1.1. Na sociedade
Total Noutras soci-
edades do Grupo
1.1.1.1.1.1.1.1.2. Parte fixa 1.1.1.1.1.1.1.1.3. Parte
variável
Armindo Lourenço Monteiro - Presidente 121.750 0 121.750 0
José Eugénio Soares Vinagre 35.000 0 35.000 0
João Arnaldo Rodrigues de Sousa 26.250 0 26.250 0
Francisco Maria Supico Pinto Balsemão 89.250 0 89.250 0
Jorge Manuel Martins Delgado 89.250 0 89.250 0
Totais 361.500 0 361.500 0
Em 2011 não houve pagamento de remunerações variáveis a qualquer dos membros dos órgãos sociais da Compta e actualmente não existem quaisquer planos de atribuição de acções ou de o p-
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ções de aquisição de acções representativas do capital social da sociedade a favor de qualquer dos membros dos seus órgãos sociais.
Note-se, no entanto, que o contrato de sociedade, no seu artigo 23º, que rege a aplicação dos r e-sultados, estipula, na alínea c), que «Um valor igual a 10% dos dividendos votados para distribu i-ção sejam destinados ao Conselho de Administração e distribuídos entre os seus membros de acordo com critérios estabelecidos pela Comissão de Vencimentos.». Contudo, nos últimos exerc í-cios, face aos resultados alcançados, não tem havido lugar à distribuição de dividendos.
Não obstante e considerada a natureza de variabilidade que lhe está subjacente (montante depen-dente dos resultados e as regras de atribuição definíveis, caso a caso, pela Assembleia Geral (sob proposta da Comissão de Remunerações), considera-se para efeitos deste relatório que se está pe-rante uma remuneração variável.
Aos membros da Mesa da Assembleia-geral e do Conselho Fiscal foram pagos, a título de remune-ração, em 2011, respectivamente, 1.300€ e 2.600€.
II.32. Informação sobre o modo como a remuneração é estruturada de forma a permitir o alinhamento dos interesses dos membros do órgão de administração com os interesses de longo prazo da soci e-dade bem como sobre o modo como é baseada na avaliação do desempenho e desincentiva a a s-sunção excessiva de riscos.
A sociedade, tendo em conta a sua dimensão e as políticas remuneratórias de contenção que tem adoptado face aos resultados dos últimos exercícios, não tem uma política definida no sentido previsto nesta recomendação.
II.33. Relativamente à remuneração dos administradores executivos:
a) Referência ao facto de a remuneração dos administradores executivos integrar uma componente variável e informação sobre o modo como esta componente depende da avaliação de desemp e-nho;
A remuneração não inclui outras componentes variáveis para além daquela a que se refere o artigo 23º do contrato de sociedade referido acima no ponto II.31. e cujos critérios de atribuição estão lá referidos.
b) Indicação dos órgãos da sociedade competentes para realizar a avaliação de desempenho dos administradores executivos;
A avaliação do desempenho dos administradores executivos cabe à assembleia-geral.
c) Indicação dos critérios pré-determinados para a avaliação de desempenho dos administradores executivos;
Para além dos resultados da actividade não existem outros critérios pré-determinados.
d) Explicitação da importância relativa das componentes variáveis e fixas da remuneração dos adm i-nistradores, assim como indicação acerca dos limites máximos para cada componente;
Ver atrás o ponto II.31.
e) Indicação sobre o diferimento do pagamento da componente variável d a remuneração, com men-ção do período de diferimento;
A componente variável depende do resultado do exercício e é decidida em Assembleia Geral por proposta da Comissão de Remunerações. Não há período de diferimento fixado a priori.
f) Explicação sobre o modo como o pagamento da remuneração variável está sujeito à continuação do desempenho positivo da sociedade ao longo do período de diferimento;
Não há período de diferimento fixado.
g) Informação suficiente sobre os critérios em que se baseia a atribuição de remun eração variável em acções bem como sobre a manutenção, pelos administradores executivos, das acções da soci e-dade a que tenham acedido, sobre eventual celebração de contrato relativos a essas acções, d e-signadamente contratos de cobertura (hedging) ou de transferência de risco, respectivo limite, e
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sua relação face ao valor da remuneração total anual;
Não há componentes variáveis em acções.
h) Informação suficiente sobre os critérios em que se baseia a atribuição de remuneração variável em opções e indicação do período de diferimento e do preço de exercício;
Não há componentes variáveis sob esta forma.
i) Identificação dos principais parâmetros e fundamentos de qualquer sistema de prémios anuais e de quaisquer outros benefícios não pecuniários;
Não há prémios anuais ou outros benefícios não pecuniários.
j) Remuneração paga sob a forma de participação nos lucros e/ou de pagamento de prémios e os motivos por que tais prémios e ou participação nos lucros foram concedidos;
Tendo em conta a assunção referida a final do ponto II.31. pode afirmar-se que não há remunera-ção atribuível sob a forma de participação nos lucros ou outros prémios.
l) Indemnizações pagas ou devidas a ex-administradores executivos relativamente à cessação das suas funções durante o exercício;
Não foram pagas, nem são devidas, indemnizações a ex-administradores executivos relativamente à cessação das suas funções durante o exercício.
m) Referência à limitação contratual prevista para a compensação a pagar por destituição sem justa causa de administrador e sua relação com a componente variável da remuneração.
Não há limitações contratuais fixadas.
n) Montantes a qualquer título pagos por outras sociedades em relação de domínio ou de grupo;
Não houve pagamentos de outras sociedades em relação de domínio ou de Grupo.
o) Descrição das principais características dos regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada para os administradores, indicando se foram, ou não, sujeitas a apreciação pela a s-sembleia-geral;
Não há regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada para os administradores.
p) Estimativa do valor dos benefícios não pecuniários relevantes considerados como remuneração não abrangidos nas situações anteriores.
Não existem benefícios não pecuniários relevantes considerados como remuneração .
q) Existência de mecanismos que impeçam os administradores executivos de celebrar contratos que ponham em causa a razão de ser da remuneração variável.
Não estão fixados.
II.34. Referência ao facto de a remuneração dos administradores não executivos do órgão de ad ministra-ção não integrar componentes variáveis.
Todos os administradores são executivos.
II.35. Informação sobre a política de comunicação de irregularidades adoptada na sociedade (meios de comunicação, pessoas com legitimidade para receber as comunicações, trata mento a dar às mes-mas e indicação das pessoas e órgãos com acesso à informação e respectiva intervenção no proc e-dimento).
Porque nunca foram detectadas irregularidades que merecessem tratamento especial, a sociedade não sentiu necessidade de instituir um sistema de comunicação como preconizado neste ponto. Caso no futuro venham a surgir ocorrências deste tipo procurar -se-ão soluções ad-hoc que passa-rão, nomeadamente, pela comunicação ao órgão de fiscalização
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Secção V – Comissões Especializadas
Na Sociedade, para além da Comissão de Remunerações a que a seguir se faz referência, não exis-tem quaisquer outras comissões especializadas instituídas.
II.5.2. De acordo com o contrato de sociedade, a assembleia geral poderá delegar a decisão de remun e-rar o exercício dos cargos sociais bem como, sendo caso disso, a fixação das remunerações numa comissão constituída por três accionistas designados pela própria assembleia, por um período m á-ximo de quatro anos renováveis.
Aquando da assembleia-geral ordinária realizada em 24 de Maio de 2010 foi designada a comissão que se encontra actualmente instituída, composta por 3 membros, independentes relativamente aos membros do órgão de administração, tendo um deles conhecimentos e experiência nesta mat é-ria.
Naquela mesma assembleia, bem como na que teve lugar em 31 de Maio de 2011, foram aprova-das s declarações da comissão de vencimentos sobre a política de remuneração dos órgãos de a d-ministração e de fiscalização da sociedade.
II.5.3. A Comissão de Remunerações não tem contratada qualquer outra entidade que a apoie.
II.5.4. Das reuniões que realiza a Comissão lavra as respectivas actas.
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Capítulo III - Informação e Auditoria
III.1. Estrutura de capital, incluindo indicação das acções não admitidas à negociação, diferentes categori-as de acções, direitos e deveres inerentes às mesmas e percentagem de capital que cada categoria representa.
O capital da Compta é de 14.775.000 euros, encontra-se integralmente realizado e é representado por 29.550.000 acções:
i. dezoito milhões e cinquenta mil acções ordinárias com o valor nominal de cinquenta cêntimos cada, que constituem a categoria A (61,1%), e por
ii. onze milhões e quinhentas mil acções preferenciais remíveis, com direito a um dividendo prioritário, que constituem a categoria B (38,9%).
Estão admitidas à negociação 3.000.000 destas acções, encontrando -se em curso o pedido de ad-missão para as restantes 26.550.000.
As acções preferenciais remíveis que constituem a categoria B, de igual valor nominal de cinquenta cêntimos cada, têm direito a um dividendo prioritário correspondente à aplicação da taxa Euribor a três meses acrescida de 2,50%, passando o dividendo prioritário a ser calculado à taxa Euribor a três meses acrescida de 3,50%, caso a sociedade não proceda à remição destas acções até 31 de Dezembro de 2015.
III.2. Participações qualificadas no capital social do emitente, calculadas nos termos do artigo 20.0 do
Código dos Valores Mobiliários.
No final do exercício, a estrutura accionista da Compta era a que a seguir se mostra , sendo os acci-onistas indicados os abrangidos pela qualificação, tendo em conta que os dois accionistas individ u-ais detêm participação indirecta por via das posições de capital de que são titulares na Broadloop:
Qu
anti
-
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e
% d
a
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apit
al
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al
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apit
al
Soci
alBroadloop 8.508.450 47,1% 28,8% 11.500.000 100,0% 38,9% 20.008.450 67,7%
BCP 6.550.000 36,3% 22,2% - - - 6.550.000 22,2%
Armindo L. Monteiro 270.000 1,5% 0,9% - - - 270.000 0,9%
Francisco M.S.P.Balsemão 180.000 1,0% 0,6% - - - 180.000 0,6%
Free float 2.541.550 14,1% 8,6% - - - 2.541.550 8,6%
Totais 18.050.000 100,0% 61,1% 11.500.000 100,0% 38,9% 29.550.000 100,0%
Acções da Categoria A
Accionistas
Acções da Categoria B Totais
Informações sobre a accionista Broadloop
r) É jurídica e comercialmente designada por Broadloop – Investments, SGPS, S.A.
s) Tem sede na Av. José Gomes Ferreira, n.º 13, Miraflores, Freguesia de Algés, Concelho de Oe i-ras e o número de matrícula na Conservatória de Registo Comercial de Cascais e de pessoa co-lectiva 507 632 664.
t) Nos termos do artigo 3.º dos estatutos da sociedade o seu objecto social é a gestão de partic i-pações sociais como forma indirecta do exercício de actividades económicas.
u) Em 31 de Dezembro de 2008 o capital social da Broadloop era representado por 50.000 acções
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ao portador, do valor de 1 euro cada, totalizando 50.000 euros, situação que se mantém na a c-tualidade; o capital encontra-se totalmente subscrito e realizado.
v) Os seus accionistas de referência são:
Dr. Armindo Lourenço Monteiro, directa e indirectamente, com 28.000 acções (5 4%)
Eng.º Francisco Maria Supico Pinto Balsemão, com 20.000 acções (40%)
Informação sobre o accionista BCP
Através da conversão de créditos em capital, o BCP assumiu, aquando do último aumento, uma participação de 22,16% no capital da Compta.
Banco Comercial Português, S.A. (cujo serviço mais conhecido é o Millennium BCP) é uma Socied a-de Aberta que tem a sua Sede na Praça D. João I, 28, no Porto; o seu Capital Social é de 4.694.600.000 euros. Esta sociedade está Matriculada na Conservatória do Registo Comercial do Porto sob o número único de matrícula e identificação fiscal 501 525 882.
Dedica-se ao exercício da actividade bancária, em Portugal e noutros países, ocupando neste se c-tor, a nível nacional, uma posição do maior relevo.
Informação sobre os accionistas individuais
Os dois accionistas individuais são membros do Conselho de Administração da Sociedade e sobre eles constam informações no ponto II.18.
III.3. Identificação de accionistas titulares de direitos especiais e descrição desses direitos.
O único accionista detentor de acções da Categoria B é a Broadloop - Investments SGPS, S.A. Os di-reitos atribuídos às acções da Categoria B estão descritos acima no ponto III.1.
III.4. Eventuais restrições à transmissibilidade das acções, tais como cláusulas de consentimento para a alienação, ou limitações à titularidade de acções.
Não existem quaisquer restrições.
III.5. Acordos parassociais que sejam do conhecimento da sociedade e possam conduzir a restri ções em matéria de transmissão de valores mobiliários ou de direitos de voto.
A Sociedade não tem conhecimento da existência de quaisquer acordos parassociais.
III.6. Regras aplicáveis à alteração dos estatutos da sociedade.
De acordo com o contrato de sociedade, as assembleias gerais que tenham por fim deliberar sobre dissolução, fusão, aumento ou redução do capital ou alterações ao contrato de sociedade apenas poderão constituir-se, em primeira convocação, estando presentes ou representados accionistas que detenham, pelo menos, um terço do capital.
III.7. Mecanismos de controlo previstos num eventual sistema de participação dos trabalhadores no cap i-tal na medida em que os direitos de voto não sejam exercidos directamente por estes.
Não existe sistema de participação dos trabalhadores no capital.
III.8. Descrição da evolução da cotação das acções do emitente, tendo em conta, designadamente,
a) A emissão de acções ou de outros valores mobiliários que dêem direito à subscrição ou aqu i-sição de acções;
b) O anúncio de resultados;
c) O pagamento de dividendos efectuado por categoria de acções com indicação do valor líquido por acção.
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A ficha de informação da sociedade na Euronext, a que se pode aceder através do link: http://www.euronext.com/trader/factsheet/factsheet-4409-PT-PTCOM0AE0007.html?selectedMep=5 é:
No exercício de 2011 o comportamento da cotação das acções da sociedade, bem como a evolução do volume de transacções está patente no quadro e gráficos que se mostram a seguir:
Min. Máx.
JAN 7 21.421 0,25 € 0,32 €
FEV 8 7.322 0,26 € 0,29 €
MAR 6 16.729 0,25 € 0,28 €
ABR 9 22.636 0,24 € 0,26 €
MAI 4 12.242 0,20 € 0,21 €
JUN 3 13.001 0,20 € 0,21 €
JUL 5 6.208 0,20 € 0,21 €
AGO 3 20.961 0,18 € 0,18 €
SET 4 139.948 0,12 € 0,32 €
OUT 6 13.020 0,12 € 0,32 €
NOV 2 380 0,12 € 0,32 €
DEZ 3 9.217 0,12 € 0,20 €
60 283.085
0,12 € 0,32 €
Cotações
Cotações mínima e máxima em 2011:
2011Sessões com
transacções
Volumes tran-
saccionados
52/114
As cotações do papel e o volume das transacções realizadas no ano de 2011 evoluíram como se pa-tenteia nos dois gráficos seguintes.
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
0,35
€Compta, S.A. - Evolução da cotação em 2011
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
0
20
40
60
80
100
120
140
160
Milh
ares
de
€
Volume de títulos trasaccionados - 2011
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
O anúncio de resultados não deve ter tido efeitos nestes indicadores, tanto mais que não tem ocorrido a distribuição de dividendos.
III.9. Descrição da política de distribuição de dividendos adoptada pela socied ade, identificando, desig-nadamente, o valor do dividendo por acção distribuído nos três últimos exercícios.
Nestes últimos exercícios os resultados alcançados não permitiram a atribuição de dividendos, contrariamente à política adoptada anteriormente pois, sempre que foi possível, distribuíram-se dividendos e procedeu-se a diversos aumentos de capital por incorporação de reservas.
III.10. Descrição das principais características dos planos de atribuição de acções e dos planos de atribu i-ção de opções de aquisição de acções adoptados ou vigentes no exercício em causa, designadamen-te justificação para a adopção do plano, categoria e número de destinatários do plano, condições de atribuição, cláusulas de inalienabilidade de acções, critérios relativos ao preço das acçõe s e o preço de exercício das opções, período durante o qual as opções podem ser exercidas, característ i-cas das acções a atribuir, existência de incentivos para a aquisição de acções e ou o exercício de opções e competência do órgão de administração para a execução e ou modificação do plano.
Indicação:
w) Do número de acções necessárias para fazer face ao exercício de opções atribuídas e do n ú-
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mero de acções necessárias para fazer face ao exercício de opções exercitáveis, por referê n-cia ao princípio e ao fim do ano;
x) Do número de opções atribuídas, exercitáveis e extintas durante o ano:
y) Da apreciação em assembleia-geral das características dos planos adoptados ou vigentes no exercício em causa.
Não estão instituídos na sociedade quaisquer planos de distribuição de acções ou de atribuição de opções.
III.11. Descrição dos elementos principais dos negócios e operações realizados entre, de um lado, a soci e-dade e, de outro, os membros dos seus órgãos de administração e fiscalização ou sociedades que se encontrem em relação de domínio ou de grupo, desde que sejam significativos em termos económ i-cos para qualquer das partes envolvidas, excepto no que respeita aos negócios ou operações que, cumulativamente, sejam realizados em condições normais de mercado para operações similares e façam parte da actividade corrente da sociedade.
No exercício de 2011 não se realizaram negócios ou operações entre a sociedade e qualquer dos membros dos seus órgãos sociais. Quanto às sociedades do Grupo ocorreram regularmente presta-ções de serviços mas em condições normais de mercado, no âmbito da actividade corrente das partes envolvidas.
III.12. Descrição dos elementos fundamentais dos negócios e operações realizados entre a sociedade e titulares de participação qualificada ou entidades que com eles estejam e m qualquer relação, nos termos do artigo 20.º do Código dos Valores Mobiliários, fora das condições normais de mercado.
III.13. No exercício de 2010 não se realizaram negócios ou operações entre a sociedade e qualquer das entidades acima referidas que não obedecessem às condições normais de mercado ocorrem regu-larmente negócios, v.g., operações de crédito ou prestação de serviços bancários, mas em cond i-ções normais de mercado, no âmbito da actividade corrente das partes envolvidas .
.Descrição dos procedimentos e critérios aplicáveis à intervenção do órgão de fiscalização para efeitos da avaliação prévia dos negócios a realizar entre a sociedade e titulares de participação qualificada ou entidades que com eles estejam em qualquer relação, nos termos do artigo 20.º do Código dos Valores Mobiliários.
De acordo com os critérios definidos, não ocorreram negócios susceptíveis de ser abrangidos por este tipo de procedimentos.
III.14. Descrição dos elementos estatísticos (número, valor médio e valor máximo) relativos aos negócios sujeitos à intervenção prévia do órgão de fiscalização.
No decurso do exercício não ocorreram negócios sujeitáveis à intervenção prévia do órgão de fi s-calização.
III.15. Indicação da disponibilização, no sítio da Internet da sociedade, dos relatórios anuais sobre a acti-vidade desenvolvida pelo conselho geral e de supervisão, pela comissão para as matérias finance i-ras, pela comissão de auditoria e pelo conselho fiscal, incluindo indicação de eventuais constrang i-mentos deparados, em conjunto com os documentos de prestação de contas.
O sítio institucional da sociedade na Internet disponibiliza os relatórios e pareceres emitidos pelo Conselho Fiscal e pelo Auditor. Não existem na sociedade as restantes entidades referidas nesta questão.
54/114
III.16. Referência à existência de um Gabinete de Apoio ao Investidor ou a outro serviço similar, com alu-são a:
a) Funções do Gabinete; b) Tipo de informação disponibilizada pelo Gabinete; c) Vias de acesso ao Gabinete; d) Sítio da sociedade na Internet; e) Identificação do representante para as relações com o mercado
Existe na sociedade um Gabinete de Apoio ao Investidor, o qual presta os esclarecimentos e dá as informações que lhe sejam solicitadas pelos investidores. O acesso ao Gabinete pode ser feito p e-los meios usuais, telefone, fax, internet e incluindo o presencial.
O sítio da sociedade na internet tem o seguinte endereço: www.compta.pt
Em cumprimento do n.º 6 do artigo 205º do CVM e do art.º 24º do Regulamento da CMVM, foi d e-signado pelo Conselho de Administração para representar a Compta nas relações com o mercado o Administrador Sr. Dr. José Eugénio Soares Vinagre.
Os seus pontos de contacto são:
Endereço: Av. José Gomes Ferreira, n.º 13, Miraflores, 1495-139 Algés Telefone: (351) 214 134 200 Fax: (351) 214 131 220 E-mail: [email protected]
III.17. Indicação do montante da remuneração anual paga ao auditor e a outras pessoas singulares ou colectivas pertencentes à mesma rede suportada pela sociedade e ou por pessoas colectiva s em re-lação de domínio ou de grupo e, bem assim, discriminação da percentagem respeitante aos segui n-tes serviços:
a) Serviços de revisão legal de contas; b) Outros serviços de garantia de fiabilidade; c) Serviços de consultoria fiscal; d) Outros serviços que não de revisão legal de contas.
Se o auditor prestar algum dos serviços descritos nas alíneas c) e d), deve ser feita uma descrição dos meios de salvaguarda da independência do auditor. Para efeitos desta informação, o conceito de rede é o decorrente da Recomendação da Comissão Europeia n. C (2002) 1873, de 16 de Maio.
Ao auditor foram devidos, no exercício, pelos serviços de revisão legal de contas das diversas empr e-sas do Grupo a verba de 39.500 euros (100% dos totais devidos).
Relativamente a serviços que não a revisão legal de contas, é de destacar a informação divulgada regularmente pelo revisor com resumo de alterações fiscais/legais. Esta informação não tem cu s-tos adicionais.
III.18. Referência ao período de rotatividade do auditor externo
Não está fixado qualquer critério de rotatividade do auditor externo, procedendo-se à sua substituição de acordo com os preceitos legais.
55/114
IV. Anexo a que se refere o artigo 20º.do C.V.M.
ANEXO A QUE SE REFERE O ARTIGO 20º DO CÓDIGO DOS VALORES MOBILIÁRIOS
Broadloop SGPS, S.A. (1) 20.278.450 acções 68,62%
Banco Comercia l Português, S.A. 6.550.000 acções 22,17%
(1) incluí 270.000 acções detidas pelo Dr. Armindo Lourenço Monteiro
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V. Anexo a que se referem os artigos 447º e 448º do C.S.C.
ANEXO A QUE SE REFEREM OS ARTIGOS 447º E 448º DO CÓDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS
1. Membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização que são accionistas da Sociedade:
Dr. Armindo Lourenço Monteiro 270.000 acções
Eng.º Francisco Maria Supico Pinto Balsemão 180.000 acções
Dr. José Eugénio Soares Vinagre 3.012 acções
2. Accionistas titulares de acções ao portador, não registadas, representativas de, pelo menos, um décimo, um terço, ou metade do capital da Sociedade:
Broadloop SGPS, S.A. (1) 20.278.450 acções 68,62%
Banco Comercia l Português, S.A. 6.550.000 acções 22,17%
(1) incluí 270.000 acções detidas pelo Dr. Armindo Lourenço Monteiro
58/114
VI. Balanços em 31 de Dezembro (contas individuais)
(Contas auditadas) (U.m.: €)
ACTIVO
Activo não corrente
Activos fixos tangíveis 3.2; 8 1.028.163 1.161.141
Goodwi l l 3.2;7;12 36.873 36.873
Activos intangíveis 3.2 ; 7 357.619 484.664
Participações financeiras - método equiva lência patrimonia l 3,2; 11 1.078.160 519.298
Participações financeiras - outros métodos 19 16.249 16.249
Outras contas a receber 4; 14 3.471.698 3.354.297
Activos por impostos di feridos 19 1.279.169 1.641.361
7.267.931 7.213.884
Activo corrente
Inventários 3.2; 13 366.017 408.746
Cl ientes 14 8.492.387 13.167.412
Adiantamentos a fornecedores 1.022.224 2.007.499
Es tado e outros entes públ icos 245.818 266.696
Accionis tas 478.004 273.210
Outras contas a receber 4; 14 2.386.442 1.402.517
Di ferimentos 1.228.477 1.050.184
Ca ixa e seus equiva lentes 3.2;5 331.291 180.497
14.550.660 18.756.761
Total do activo 21.818.591 25.970.645
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Capital próprioCapita l rea l i zado 19 14.775.000 14.775.000
Acções próprias (3.610) (3.610)
Outros instrumentos de capita l próprio 1.950.000 1.950.000
Prémios de emissão (72.604) (72.604)
Reservas lega is 1.195.731 1.182.231
Outras reservas 1.541.294 1.541.294
Resultados trans i tados 4 (15.569.786) (15.869.934)
Excedentes de va lorização de activos financeiros (101.868) (101.868)
Excedentes de revalorização 196.298 197.930
Resultado l íquido do período 4 (299.932) 243.120
Total do capital próprio 3.610.522 3.841.559
Passivo
Passivo não corrente
Pass ivos por impostos di feridos 3.2;18 20.762 21.350
Financiamentos obtidos 3.2;9.1; 19 364.673 464.984
385.435 486.335
Fornecedores 5.320.727 6.230.187
Es tado e outros entes públ icos 952.817 1.955.267
Financiamentos obtidos 3.2;9.1; 19 8.645.129 7.522.994
Outras contas a pagar 930.183 2.249.323
Di ferimentos 1.973.777 3.684.980
17.822.634 21.642.751
Total do passivo 18.208.069 22.129.086
Total do capital próprio e do passivo 21.818.591 25.970.645
Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A.
Rubricas
No
tas
31/Dez/1031/Dez/11
Balanços em 31 de Dezembro de 2011 e de 2010
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VII. Demonstração dos resultados por natureza (contas individuais)
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11
VIII. Demonstração das alterações no capital próprio (contas individuais)
61/114
IX. Demonstração dos fluxos de caixa (contas individuais)
(Contas auditadas) (U.m.: €)
2011 2010
Fluxos de caixa de actividades operacionais 3.2
Recebimentos de cl ientes 3.2;7 29.372.836+ 39.474.319+
Pagamentos a fornecedores - 20.749.159- 24.674.531-
Pagamentos ao pessoal 3.2;6;11 1.245.851- 1.513.120-
Fluxo gerado pelas operações 7.377.825+ 13.286.668+
Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento -/+ 72.585- 49.260-
Outros recebimentos/pagamentos 353.675- 19.980.151-
Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) 6.951.566+ 6.742.743-
Fluxos de caixa de actividades de investimento
Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros 200.000+ 225.141+
Pagamentos respeitantes a:
Activos fixos tangíveis 13.046- 93.438-
Activos intangíveis 9 - 73.181-
Investimentos financeiros 792.500- 300.000-
Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) 605.546- 241.478-
Fluxos de caixa de actividades de financiamento 3.2;16
Recebimentos provenientes de:
Financiamentos obtidos 407.683+ 2.662.363+
Juros e proveitos s imi lares 753+ 1.730+
Outras operações de financiamento 15.355.377+ 16.318.899+
Pagamentos respeitantes a:
Financiamentos obtidos 208.448- 676.896-
Juros e gastos s imi lares 17;18 295.070- 389.963-
Outras operações de financiamento 21.455.521- 11.770.357-
Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) 6.195.226- 6.145.777+
Variação de caixa e seus equivalentes [(4)=(1)+(2)+(3)] 150.794+ 838.444-
Efeito das diferenças de câmbio - -
Caixa e seus equivalentes no início do período 180.497+ 1.018.941+
Caixa e seus equivalentes no fim do período 331.291+ 180.497+
150.794+ 838.444-
Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A.
Demonstrações dos fluxos de caixa
Rubricas Ano de
para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 e de 2010
Exercício de 2011
No
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62/114
X. Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais (anexo)
COMPTA - EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, S.A.
Anexo às demonstrações financeiras individuais em 31 de Dezembro de 2011
(Montantes expressos em euros - €)
1. IDENTIFICAÇÃO
Designação: Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A.
Sede: Av. José Gomes Ferreira em Miraflores – Algés
Constituição: 16 de Maio de 1972
Natureza da actividade: A COMPTA desenvolve, integra e optimiza soluções na área das Tecnologias de In-formação. Há 39 anos no mercado, é uma empresa certificada segundo as normas ISO/IEC 20000-1:2005 e NP EN ISO 9001. Tendo a oferta organizada em torno de quatro práticas fundamentais: Comunicações, Infra-estruturas & Segurança, Aplicações e Soluções Compta, a empresa apresenta uma oferta completa de produ-tos e serviços para estas áreas e uma longa lista de referências nacionais e internacionais.
2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO
Decorrente da aprovação do Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho, as demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2011 foram preparadas de acordo com o Sistema de Normalização Contabilística (SNC).
3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos, com base no princípio do custo histórico, excepto nas situa-ções abaixo identificadas, por força da aplicação das NCRF.
3.1 As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras são as seguintes:
A. Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira
As transacções em moeda estrangeira são registadas nas demonstrações financeiras à taxa de câmbio em vigor à data da transacção.
À data de cada balanço os activos e passivos monetários em moeda estrangeira são transpostos para Euros à taxa de fecho.
Os itens não monetários em moeda estrangeira mensurados ao custo histórico são convertidos pa-ra Euros à taxa de câmbio em vigor à data em que a transacção ocorreu.
Os itens não monetários em moeda estrangeira mensurados pelo justo valor são transpostos pelo uso da taxa de câmbio em vigor na data de determinação do justo valor.
As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, resultantes da liquidação de itens monetários ou do relato de itens monetários a taxas diferentes das que foram inicialmente registadas durante o período, ou relatadas em demonstrações financeiras anteriores, são reconhecidas nos rendimen-
63/114
tos e gastos do período em que ocorrem, excepto as relativas a ganhos e perdas em itens não mo-netários cujos ganhos ou perdas são reconhecidos directamente no capital próprio.
B. Activos fixos tangíveis
Os activos fixos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2009, data da transição para as NCRF, en-contram-se registados ao custo histórico, deduzido de depreciações e perdas de imparidade acu-muladas. Os activos fixos tangíveis adquiridos após aquela data encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das depreciações e das perdas por imparidade acumuladas.
Os custos subsequentes são incluídos na quantia escriturada do bem quando é provável que bene-fícios económicos futuros fluirão para a empresa e o custo pode ser fiavelmente mensurado. Os custos de assistência diária do bem, custos de conservação e reparação, são reconhecidos como gasto no período em que são suportados.
Após os bens se encontrarem disponíveis para uso, as depreciações são calculadas tendo por base a quantia depreciável dos bens pelo método das quotas constantes em conformidade com o perí-odo de vida útil estimado e imputadas aos resultados do período numa base sistemática ao longo da vida útil estimada do bem, a qual é determinada tendo em consideração o período esperado de utilização do activo. O valor residual atribuível ao bem é determinado com base na estimativa do valor recuperável no final da sua vida útil. Na data do balanço, é efectuada uma revisão das vidas úteis e dos valores residuais dos activos procedendo-se aos ajustamentos que se revelem necessá-rios.
As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:
Vida útil
Edifícios e outras construções 50 anos
Equipamento básico 8 anos
Equipamento de transporte 8 anos
Equipamento administrativo 16 anos
Outros activos fixos tangíveis 8 anos
Anualmente são efectuadas análises no sentido de identificar evidências de imparidade em activos fixos tangíveis e, sempre que existam, é determinada a sua quantia recuperável. Sempre que a quantia escriturada dos activos fixos tangíveis excede a sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade com reflexo nos resultados do exercício, excepto se o activo estiver es-criturado pela quantia revalorizada, sendo a perda por imparidade, neste caso, tratada como de-créscimo de revalorização. A reversão das perdas por imparidade ocorre quando, subsequente-mente, se verifique um aumento no valor recuperável do activo e é reconhecida nos resultados, a não ser que o activo esteja escriturado pela quantia revalorizada sendo, neste caso, tratada como um acréscimo de revalorização.
Um item do activo fixo tangível é desreconhecido aquando da sua alienação ou quando não se es-peram benefícios económicos futuros decorrentes da sua utilização ou alienação. Qualquer ganho ou perda decorrente do desreconhecimento do activo, determinado pela diferença entre o preço de venda e a quantia escriturada do activo na data de alienação/abate é reconhecido em resulta-dos como “outros rendimentos e ganhos” ou “outros gastos e perdas”.
C. Activos intangíveis
Os activos intangíveis apenas são reconhecidos se for provável que deles advenham benefícios económicos futuros para a empresa, sejam controláveis pela empresa e se possa medir razoavel-mente o seu valor.
As despesas de investigação suportadas com novos conhecimentos técnicos são reconhecidas nos resultados do período em que ocorrem.
As despesas de desenvolvimento, para as quais a empresa demonstra capacidade para completar o seu desenvolvimento e iniciar a sua comercialização e/ou uso e para as quais é provável que o activo criado venha a gerar benefícios económicos futuros, são capitalizadas. As despesas de de-
64/114
senvolvimento que não cumprem estes critérios são registadas como gasto do exercício em que são suportadas.
O custo de aquisição das licenças de software é reconhecido como activo intangível e inclui todos os custos necessários para colocar o software disponível para utilização. As licenças de software são amortizadas durante o período de vida útil estimado (6 anos).
Os activos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas numa base sistemática, ao longo da vida útil estimada dos activos, a qual usualmente se situa nos 5 anos. O período de amortização e o mé-todo de amortização dos activos intangíveis com vida útil definida são revistos no final de cada pe-ríodo.
Goodwill
O goodwill, traduzido pelo excesso do custo de uma concentração de actividades empresariais face ao justo valor líquido dos activos, passivos e passivos contingentes identificáveis da sociedade ad-quirida, é mensurado pelo seu custo menos qualquer perda por imparidade acumulada. O goodwill não é amortizado, sendo anualmente testado quanto a imparidade. Qualquer perda por imparida-de apurada é registada imediatamente nos resultados do período, não sendo posteriormente re-vertida.
D. Locações
Os contratos de locação são classificados como locações financeiras, quando são substancialmente transferidos para o locatário todos os riscos e vantagens inerentes à posse do activo, ou como lo-cações operacionais quando não são substancialmente transferidos para o locatário todos os riscos e vantagens inerentes à posse do activo sob locação.
Nos contratos de locação financeira o contrato é registado como um activo e passivo pelo menor entre o justo valor da propriedade locada e o valor actual das rendas vincendas. Os activos são subsequentemente depreciados de acordo com a política estabelecida pela empresa para os acti-vos fixos tangíveis. A componente de gasto financeiro incluída na renda é imputada aos resultados do período a que respeita.
Os pagamentos efectuados no âmbito de uma locação operacional são reconhecidos como gasto numa base linear durante o prazo da locação.
E. Participações financeiras
Participações financeiras – método da equivalência patrimonial
Os investimentos em empresas do grupo e associadas são contabilizados pelo método da equiva-lência patrimonial, excepto quando existem restrições severas e duradouras que prejudiquem significativamente a capacidade de transferência de fundos, caso em que é usado o método do custo.
Consideram-se empresas do grupo as entidades sobre as quais a empresa controla directa ou indi-rectamente mais de 50% dos direitos de voto. De acordo com o método da equivalência patrimo-nial, os investimentos em empresas do grupo e associadas são inicialmente reconhecidos pelo cus-to e as quantias escrituradas são aumentadas ou diminuídas para reconhecer a parte da empresa nos resultados da subsidiária após a data da aquisição. As quantias escrituradas são ainda ajusta-das para fazer face a alterações no capital próprio das empresas do grupo ou associadas sendo o ajustamento directamente reconhecido no capital próprio da empresa.
Os ganhos e perdas não realizados em transacções com empresas do grupo e associadas são elimi-nados na proporção da empresa nas respectivas sociedades.
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F. Instrumentos financeiros
Contas a receber
As contas a receber são mensuradas ao custo ou ao custo amortizado, menos quaisquer perdas por imparidade. Uma conta a receber encontra-se em imparidade quando existe evidência objecti-va de que a empresa não irá receber os montantes em dívida tendo em conta as condições origi-nais da conta a receber.
A perda por imparidade traduz-se na diferença entre a quantia escriturada e a quantia que se es-pera vir a ser recuperável. O montante da perda por imparidade apurado é reconhecido nos resul-tados do período quando existe evidência objectiva de que a quantia escriturada já não é recupe-rável.
Caixa e equivalentes de caixa
O caixa e equivalentes de caixa compreendem o dinheiro em caixa e em depósitos à ordem assim como os investimentos financeiros a curto prazo de elevada liquidez.
Outros activos financeiros
Os outros activos financeiros são reconhecidos pelo respectivo custo e desreconhecidos quando expiram os direitos de receber os respectivos fluxos de caixa ou quando a empresa transferiu para outra parte todos os riscos significativos e benefícios inerentes à posse do activo financeiro. Os ou-tros activos financeiros, detidos para negociação ou ao justo valor através dos resultados, são sub-sequentemente mensurados pelo justo valor. Quaisquer ganhos ou perdas decorrentes de altera-ções no justo valor dos activos financeiros são reconhecidos nos resultados do período em que ocorrem.
Na determinação do justo valor a empresa baseia-se nos preços correntes de mercado sempre que estão disponíveis cotações de mercado. Quando não existem cotações de mercado disponíveis a empresa determina o justo valor através da utilização de técnicas de valorização as quais incluem transacções recentes entre partes não relacionadas, outros instrumentos financeiros substancial-mente idênticos, análise de fluxos de caixa descontados, entre outros.
Em cada data de balanço a empresa verifica a existência de evidência objectiva de imparidade e reconhece qualquer perda por imparidade apurada nos resultados do período. Quando, subse-quentemente, se verifica que a perda por imparidade diminuiu ou já não existe, a empresa proce-de à sua reversão nos resultados do período, excepto quando a perda por imparidade se relaciona com instrumentos de capital próprio, não sendo a reversão, nestas situações, permitida.
Empréstimos
Os empréstimos obtidos são mensurados ao custo.
G. Inventários
Os inventários encontram-se mensurados ao mais baixo entre o custo e o valor realizável líquido, utilizando-se o custo médio como método de custeio. O custo dos inventários inclui todos os cus-tos de compra, custos de transformação (mão de obra directa, gastos gerais de fabrico) e outros custos incorridos para colocar os inventários no seu local e na sua condição actuais.
O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda normal deduzido dos custos estimados de acabamento e dos custos estimados para realizar a venda.
H. Activos não correntes detidos para venda
Os activos não correntes (ou grupos para alienação) são classificados como detidos para venda se é expectável que a sua quantia escriturada venha a ser recuperada através da venda e não através do seu uso continuado. Esta condição só se considera cumprida no momento em que a venda seja altamente provável e o activo (ou grupo para alienação) esteja disponível para venda imediata nas condições actuais. Adicionalmente, devem estar em curso acções que permitam esperar concluir a venda no prazo de um ano após a data de classificação como detido para venda.
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Os activos não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda são mensurados pelo menor valor entre a sua quantia escriturada e o justo valor menos os custos de vender, não sendo amortizados a partir do momento da sua classificação como disponíveis para venda.
I. Provisões
São constituídas provisões somente quando a empresa tem uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de um acontecimento passado, sempre que seja provável que para a reso-lução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser fiavel-mente mensurado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data.
J. Rédito
O rédito apenas é reconhecido quando é provável que os benefícios económicos associados à transacção irão fluir para a empresa.
O rédito proveniente da venda de bens é reconhecido pelo seu justo valor, líquido de impostos e descontos, quando os riscos e as vantagens inerentes à propriedade dos bens são transferidos pa-ra o comprador.
O rédito proveniente da prestação de serviços é reconhecido com referência à fase de acabamento dos serviços prestados à data do balanço.
O rédito dos contratos de construção é mensurado pelo justo valor da retribuição recebida ou a receber e compreende a quantia inicial de rédito acordada no contrato e as variações no trabalho, reclamações e pagamentos de incentivos do contrato (até ao ponto que seja provável que resul-tem em rédito e possam ser fiavelmente mensurados).
Sempre que for possível estimar com fiabilidade o desfecho de um contrato, o rédito do contrato e os custos do contrato associados ao contrato de construção são reconhecidos como rédito e gas-tos respectivamente com referência à fase de acabamento da actividade do contrato à data do ba-lanço. Uma perda esperada no contrato de construção é reconhecida imediatamente como um gasto do período. A fase de acabamento de um contrato é determinada pela proporção dos custos do contrato incorridos no trabalho executado até à data face aos custos estimados totais do con-trato. Quando o desfecho de um contrato de construção não pode ser estimado com fiabilidade, o rédito é reconhecido até ao ponto em que seja provável que os custos do contrato incorridos se-rão recuperáveis.
K. Subsídios do governo
Os subsídios são reconhecidos quando existe segurança de que a empresa cumprirá as condições a eles associadas e de que irão ser recebidos.
Os subsídios do governo não reembolsáveis relacionados com activos são inicialmente reconheci-dos nos capitais próprios sendo subsequentemente imputados numa base sistemática como ren-dimentos durante os períodos necessários para balanceá-los com os gastos relacionados que se pretende que eles compensem.
Os subsídios do governo para compensação por gastos ou perdas já incorridos ou para a finalidade de dar suporte financeiro imediato à entidade sem qualquer futuro custo relacionado são reco-nhecidos como rendimento do período em que se tornarem recebíveis.
Os subsídios do governo reembolsáveis são contabilizados como passivos.
L. Custos de empréstimos obtidos
Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos co-mo gasto de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.
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M. Imposto sobre o rendimento
O imposto sobre o rendimento do período engloba o imposto corrente e o imposto diferido.
O imposto corrente é estimado com base no valor esperado a recuperar ou a pagar às autoridades fiscais. A taxa legal de imposto usada para calcular o montante é a que se encontra em vigor à data de balanço.
O imposto corrente é calculado com base no lucro tributável do exercício, o qual difere do resulta-do contabilístico devido a ajustamentos à matéria colectável resultantes de gastos ou rendimentos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos contabilís-ticos.
Os activos e passivos por impostos diferidos correspondem ao valor do imposto a recuperar e a pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias entre o valor de um activo ou passivo no balanço e a sua base de tributação. Os prejuízos fiscais reportáveis assim como os bene-fícios fiscais dão também origem a impostos diferidos activos.
Os activos por impostos diferidos são reconhecidos até ao montante em que seja provável a exis-tência de lucros tributáveis futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em que exis-tam diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias dedutíveis no período da sua reversão.
Os impostos diferidos foram calculados com base nas taxas fiscais aprovadas para o período em que se prevê que seja realizado o respectivo activo ou passivo.
Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são reflectidos nos resultados do exercí-cio, excepto nos casos em que as transacções que os originaram tenham sido reflectidas directa-mente nos capitais próprios. Nestas situações, o correspondente imposto é igualmente reflectido por contrapartida de capitais próprios, não afectando o resultado do exercício.
3.2. Na preparação das demonstrações financeiras em conformidade com o SNC foram utilizadas es-timativas significativas que afectam as quantias escrituradas de determinados activos e passivos, rendimentos e gastos assim como de outra informação divulgada das notas/anexo durante o pe-ríodo de reporte. O Conselho de Administração monitoriza periodicamente as estimativas e pres-supostos com base em toda a informação disponível à data de preparação/aprovação das de-monstrações financeiras dos eventos e transacções em curso, bem como com base no melhor conhecimento e na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram considerados nessas estimativas, pelo que o referido procedimento não evita que os valores reais possam dife-rir das estimativas efectuadas.
Na data do balanço, o Conselho de Administração efectuou os seguintes juízos de valor, estimativas e pressupostos:
- Imparidade de contas a receber;
- Imparidade de activos não correntes;
- Provisões;
4. ALTERAÇÃO NAS ESTIMATIVAS CONTABILISTICAS E ERROS
Na sequência da aprovação de um Plano de Negócios apresentado pela empresa filial DEZ, S.A., para a próxi-
ma década, foi possível agora planear, com probabilidade elevada, a forma de liquidação dos seus passivos
quer perante terceiros quer perante as empresas do grupo. Essa filial é a titular de um imóvel e presta servi-
ços partilhados quer a empresas do grupo quer a clientes externos. A DEZ,SA apresenta, a 31 de Dezembro de
2011 um crédito perante a Empresa, no montante global de 4.746.702€.
Definida que foi a sua maturidade, foi possível, neste exercício, proceder à mensuração deste débito pelo
respectivo custo amortizado, já que passaram a estar satisfeitas as condições exigidas pelo actual normativo
contabilístico.
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Prevendo o referido plano de negócios que a divida da participada venha a ser regularizada no período de
2017 a 2024, e tendo sido utilizada a taxa de actualização de 3,5%, foi obtido um valor presente deste activo
financeiro de 3.471.698€, o que implica, contabilisticamente, uma redução ao seu valor nominal de
1.275.005€.
A par da adopção deste modelo de mensuração, procedeu-se ainda a algumas reclassificações de saldos de-
vedores titulados por empresas participadas, para melhor identificação da sua natureza, designadamente em
relação a saldos devedores da Compta B2B, S.A., Compta Angola, S.A., Compta Cabo Verde, S.A. e Compta Vi-
deoconferência e Multimédia, S.A.. Neste quadro, todos estes activos foram também ajustados, consideran-
do os valores já existentes nas contas para esse efeito.
Registe-se, ainda que, para melhor comparabilidade das demonstrações financeiras agora apresentadas, op-
tou-se por proceder à reexpressão das contas reportadas a 31 de Dezembro de 2010. As diferenças, em rela-
ção às contas então apresentadas e reportadas a 31 de Dezembro de 2010, são as que resultam do seguinte
quadro:
A variação registada em cada rubrica encontra-se detalhada nas notas ou demonstração indicada acima.
A rubrica de accionista foi reexpressa com base nas seguintes alterações:
O resultado líquido do exercício de 2010 foi reexpresso na sequência de uma imparidade:
Saldo em
31-12-2010
Saldo
reexpresso Notas
2.107.193 1.641.361 Nota 18.
2.386.208 -
300.638 273.210
- 3.354.297 Nota 14.
2.427.533 1.402.517 Nota 14.
(15.337.475) (15.869.934) Demonstração das a l terações no CP
260.848 243.120
Accionistas - corrente
Outras contas a receber - não corrente
Activos por impostos di feridos
Accionistas - não corrente
Outras contas a receber - corrente
Resultados trans i tados
Resultado l íquido
Saldo em
31-12-2010
2.386.208
Reclass i ficação sa ldo da DEZ, S.A. (4.042.892)
Reclass i ficação sa ldo da Compta B2B, S.A. (201.170)
Reversão perdas imparidade 1.857.854
0
Saldo em
31-12-2010
300.638
Reclass i ficação Compta Angola , S.A. (9.766)
Reclass i ficação Compta Cabo Verde, S.A. (17.662)
273.210
Saldo reexpresso
Saldo reexpresso
Accionistas - não corrente
Saldo em 31-12-2010
Accionistas - corrente
Saldo em 31-12-2010
Saldo em
31-12-2010
260.848
Reconhecimento imparidade SD CVM (17.728)
243.120 Saldo reexpresso
Resultado líquido
Saldo em 31-12-2010
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5. FLUXOS DE CAIXA
5.1 Na rubrica de Outros depósitos bancários encontravam-se registados depósitos a prazo com penhor a favor de garantias bancárias prestadas, não se encontrando imediatamente disponíveis.
5.2 O montante apresentado em caixa e depósitos bancários decompõe-se do seguinte modo:
6. PARTES RELACIONADAS
6.1. Remunerações do pessoal chave da gestão
As remunerações auferidas pelos administradores da Compta – Equipamentos e Serviços de Informá-tica, nos dois últimos exercícios foram as seguintes:
fixa variável
2011 121.750 - 121.750 - 121.750
2010 115.695 - 115.695 - 115.695
2011 35.000 - 35.000 - 35.000
2010 35.000 35.000 - 35.000
2011 89.250 - 89.250 - 89.250
2010 - - - - -
2011 26.250 - 26.250 - 26.250
2010 26.050 26.050 - 26.050
2011 89.250 - 89.250 - 89.250
2010 89.050 89.050 - 89.050
2011 361.500 - 361.500 - 361.500
2010 265.795 - 265.795 - 265.795
Administradores Anos
Remunerações auferidas (€)
Na Sociedade Noutras
sociedades
do Grupo
Total
no
Grupo
ParteTotal
Francisco Maria Supico Pinto Balsemão
Totais
Armindo Lourenço Monteiro (Presidente )
José Eugénio Soares Vinagre
João Arnaldo Rodrigues de Sousa
Jorge Martins Delgado
31-12-2011 31-12-2010
Caixa
Numerário 6.763 7.388
Depósitos bancários
Depós itos à ordem 124.528 73.109
Outros depós itos bancários 200.000 100.000
Caixa e depósitos bancários 331.291 180.497
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6.2. Saldos e transacções entre partes relacionadas
7. ACTIVOS INTANGÍVEIS
Durante os períodos em análise, o movimento ocorrido nos activos intangíveis, bem como nas respectivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:
Empresa-
-mãeSubsidiárias Associadas
Pessoal cha-
ve da gestão
Outras partes
relacionadas
Transacções - 2011
Vendas de mercadorias - 296.723 - - -
Prestações de serviços - 440.710 - - 112.640
Compras - (243.975) - - 15.150
Serviços recebidos - (5.577.708) - - (38.147)
- (5.084.249) - - 89.642
Saldos a 31-12-2011
Cl ientes 2.100 1.327.577 - - 516.817
Outras contas a receber - 4.746.702 - - 68.002
Fornecedores - (1.265.132) - - (34.464)
Empréstimos concedidos 478.004 - - - -
Empréstimos obtidos - (1.108.563) - - -
480.104 3.700.584 - - 550.355
Ajustamentos de dívidas de
cobrança duvidosa- (1.275.005) - - -
Gastos do período
(incobrabilidade)- - - - -
Saldo em Saldo em
01-01-11Aquisições Alienações
Transferênc.
e abates
31-12-11
Goodwi l l 339.758 30.000 - - 369.758 Projectos de desenvolvimento 635.225 - - 635.225
974.982 30.000 - - 1.004.982
Amortizações e perdas por
imparidade acumuladas Saldo inicial
Amortizaçã
o do
Perda por
imparidad
e do
Transferências
e abates
Saldo
final
Goodwi l l 302.885 30.000 - - 332.885 Projectos de desenvolvimento 150.560 127.045 - - 277.605
453.445 157.045 - - 610.490
Valor Líquido 521.537 (127.045) - - 394.492
Activo Bruto
Movimentos ocorridos em 2011
Saldo em Saldo em
01-01-10Aquisições Alienações
Transferênc.
e abates
31-12-10
Goodwi l l 302.885 36.873 - - 339.758 Projectos de desenvolvimento 541.244 93.981 - - 635.225
844.129 130.853 - - 974.982
Amortizações e perdas por
imparidade acumuladas Saldo inicial
Amortizaçã
o do
Perda por
imparidad
e do
Transferências
e abates
Saldo
final
Goodwi l l 302.885 - - - 302.885 Projectos de desenvolvimento 33.427 117.133 - - 150.560
336.312 117.133 - - 453.445
Valor Líquido 507.817 13.720 - - 521.537
Activo Bruto
Movimentos ocorridos em 2010
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8. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Durante os períodos em análise, o movimento ocorrido nos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas depreciações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:
9. LOCAÇÕES
9.1. Locações financeiras
A empresa possui um edifício em regime de locação financeira cujo contrato compreende uma cláusu-la de renovação e uma opção de compra no final do contrato.
A quantia escriturada dos activos detidos através de um contrato de locação financeira ascendeu a 473.774 euros.
Saldo em Saldo em
01-01-11Aquisições Alienações
Transferênc.
e abates
31-12-11
Terrenos 232.859 - - - 232.859 Edi fícios 787.180 - - - 787.180 Equipamento bás ico 12.899.899 10.446 - - 12.910.345 Equipamento de transporte 6.642 - - - 6.642 Equipamento adminis trativo 1.104.810 - - - 1.104.810 Outros 53.838 160 - - 53.998
15.085.228 10.606 - - 15.095.834
Saldo em Saldo em
01-01-11 Amortização
do
exercício
Perda por
imparidade
do exercício
Transfe-
rências e
abates
31-12-11
Edi fícios 196.684 15.743 - - 212.427 Equipamento bás ico 12.605.726 122.362 - - 12.728.088 Equipamento de transporte 3.252 798 - - 4.050 Equipamento adminis trativo 1.064.799 4.651 - - 1.069.450 Outros 53.626 29 - - 53.655
13.924.087 143.584 - - 14.067.671
Valor Líquido 1.161.141 (132.977) - - 1.028.163,34
Activo Bruto
Movimentos ocorridos em 2011
Movimentos ocorridos em 2011
Depreciações e perdas por
imparidade acumuladas
Saldo em Saldo em
01-01-10Aquisições Alienações
Transferênc.
e abates
31-12-10
Terrenos 232.859 - - - 232.859 Edi fícios 787.180 - - - 787.180 Equipamento bás ico 12.845.055 54.844 - - 12.899.899 Equipamento de transporte 6.642 - - - 6.642 Equipamento adminis trativo 1.081.281 23.529 - - 1.104.810 Outros 53.838 - - - 53.838
15.006.855 78.373 - - 15.085.228
Saldo em Saldo em
01-01-10 Amortização
do
exercício
Perda por
imparidade
do exercício
Transfe-
rências e
abates
31-12-10
Edi fícios 180.941 15.744 - - 196.684 Equipamento bás ico 12.402.997 202.729 - - 12.605.726 Equipamento de transporte 2.454 798 - - 3.252 Equipamento adminis trativo 1.053.389 11.409 - - 1.064.799 Outros 53.583 43 - - 53.626
13.693.365 230.722 - - 13.924.087
Valor Líquido 1.313.490 (152.350) - - 1.161.141
Depreciações e perdas por
imparidade acumuladas
Movimentos ocorridos em 2010
Activo Bruto
Movimentos ocorridos em 2010
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Os futuros pagamentos da locação decompõem-se como segue:
9.2. Locações operacionais
A empresa possui equipamento de transporte em regime de locação operacional cujo contrato não compreende nenhuma cláusula de renovação ou opção de compra no seu final.
Os futuros pagamentos mínimos da locação não canceláveis decompõem-se como segue:
10. IMPARIDADE DE ACTIVOS
As perdas por imparidade reconhecidas e revertidas em cada período são como segue:
Na sequência do exercício económico das associadas, a empresa reconheceu em 2011 perdas por imparidade no valor de €98.000, sobre o Goodwill reconhecidos na aquisição de participação adicional na Empresa Softmaker (€30.000) e sobre empréstimos concedidos a outras associadas.
A quantia recuperável foi determinada com base no justo valor menos os custos de vender determinado com base nos valores de mercado para activos de características semelhantes.
Rendas vincendas - locação financeira em 31-12-2011 31-12-2010
Até um ano 21.058 20.136
Entre um e cinco anos 95.825 91.626
Mais do que cinco anos 42.549 68.784
159.432 180.546
Rendas vincendas - locação operacional em 31-12-2011 31-12-2010
Até um ano 267.148 140.768
Entre um e cinco anos 627.285 69.589
Pagamentos mínimos não canceláveis 894.433 210.357
Activos fixos
tangíveis
Participações
financeirasTota l
Nos resultados do períodoPerdas por imparidade - (98.000) (98.000)
Reversões de perdas por imparidade - - - - (98.000) (98.000)
Activos fixos
tangíveis
Participações
financeirasTota l
Nos resultados do períodoPerdas por imparidade - - -
Reversões de perdas por imparidade - - - - - -
31-12-2011
31-12-2010
Nos resultados do período
Nos resultados do período
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11. INTERESSES EM EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS E INVESTIMENTOS EM EMPRESAS GRUPO E ASSO-CIADAS
11.1. Investimentos em empresas do grupo
De seguida apresenta-se a informação financeira resumida das associadas:
12. CONCENTRAÇÕES DE ACTIVIDADES EMPRESARIAIS
Em 31 de Dezembro de 2011 a empresa adquiriu 40% do capital de Softmaker – Software e Sistemas de In-formática, S.A. os quais correspondem a igual percentagem de direitos de voto. O custo da referida concen-tração ascendeu a 30.000 Euros.
Em 31 de Dezembro de 2010 a empresa adquiriu 5% do capital de Compta Infra-estruturas e Segurança, S.A. os quais correspondem a igual percentagem de direitos de voto. O custo da referida concentração ascendeu a 50.000 Euros.
Activos adquiridos e passivos assumidos
O justo valor dos activos e passivos identificáveis na data de aquisição da Softmaker, S.A. são como segue:
Activos
corrente
Activos de
longo prazo
Passivos
corrente
Passivos de
longo prazoTotal
Rendi-
mentosGastos Total % Montante
B2B 8.975 - (132.672) (211.222) (334.920) 144.466 (145.597) (1.131) 99,8% -
CAO 878.080 11.341 (1.063.990) - (174.569) 264.586 (319.259) (54.673) 55,0% -
DEZ 929.982 8.336.599 (333.132) (12.136.923) (3.203.474) 910.346 (1.066.464) (156.118) 97,3% -
CCV 647.205 143.445 (673.136) (106.422) 11.093 545.247 (580.917) (35.670) 65,0% 11.093
CIS 2.687.869 655 (1.897.143) - 791.381 4.257.435 (4.244.556) 12.879 75,0% 791.381
CVM 7.611 - (187.766) - (180.155) 71.860 (109.766) (37.907) 100,0% -
CEC 47.252 56.452 (355.667) - (251.963) 1.174.423 (1.276.665) (102.242) 81,0% -
SMK 713.608 44.355 (1.440.908) - (682.945) 802.107 (1.395.657) (593.550) 100,0% -
CEB 746.645 3.764 (474.722) - 275.687 909.647 (890.498) 19.150 100,0% 275.687
1.078.160
31-12-2011
Interesse nos resultadosInteresse no balanço Participação
Ass
oci
ada
B 2B =Compta B2B-Tecnologias de Informação,S.A.; C A O =Compta Angola-Tecnologias de Informação,S.A.; D EZ , Desenvolvimento
Empresarial, S.A.; C C V =Compta Cabo Verde, S.A.; C IS =Compta Infraestruturas e Segurança, S.A.; C VM =Compta Videoconferência e
M ultimédia, S.A.; C EC =Compta Enterprise Communications, S.A.; SM K =Softmaker, S.A.; C EB =Compta Enterprise Business, S.A.
31-12-2011 Justo valor
Activos
Activo não corrente 17.742
Activo corrente 285.443
303.185
Passivos
Pass ivo não corrente -
Pass ivo corrente (576.363)
(576.363)
Justo valor dos activos líquidos identificáveis [A] (273.178)
Custo da concentração [B] 30.000
Goodwill 30.000
74/114
O justo valor dos activos e passivos identificáveis na data de aquisição da Compta Infra-estruturas e Seguran-ça, S.A. são como segue:
Os movimentos ocorridos no goodwill durante o período são como segue:
31-12-2010 Justo valor
Activos
Activo não corrente 22
Activo corrente 69.407
69.429
Passivos
Pass ivo não corrente -
Pass ivo corrente (56.302)
(56.302)
Justo valor dos activos líquidos identificáveis [A] 13.127
Custo da concentração [B] 50.000
Goodwill {[B]-[A]} 36.873
Valor BrutoSaldo
inicial
Reconhe-
cido no
período
Desreconhe-
cido no
período
Outras
altera-
ções
Saldo
final
Goodwi l l Softmaker 302.885 30.000 - - 332.885
Goodwi l l Compta IS 36.873 - - 36.873
339.758 30.000 - - 369.758
Perdas por imparidade acumuladasSaldo
inicial
Perda por
imparidade
do exercício
Desreconhe-
cido no
período
Outras
altera-
ções
Saldo
final
Goodwi l l Softmaker (302.885) (30.000) - - (332.885)
Goodwi l l Compta IS - - - - -
(302.885) (30.000) - - (332.885)
Quantia escriturada 36.873 - - - 36.873
Valor BrutoSaldo
inicial
Reconhe-
cido no
período
Desreconhe-
cido no
período
Outras
altera-
ções
Saldo
final
Goodwi l l Softmaker 302.885 - - - 302.885
Goodwi l l Compta IS - 36.873 - - 36.873
302.885 36.873 - - 339.758
Perdas por imparidade acumuladasSaldo
inicial
Perda por
imparidade
do exercício
Desreconhe-
cido no
período
Outras
altera-
ções
Saldo
final
Goodwi l l Softmaker (302.885) - - - (302.885)
Goodwi l l Compta IS - - - - -
(302.885) - - - (302.885)
Quantia escriturada - 36.873 - - 36.873
31-12-2011
31-12-2010
75/114
13. INVENTÁRIOS
A quantia escriturada dos inventários decompõe-se da seguinte forma:
Não existem inventários dados como penhor de garantia a passivos.
14. CLIENTES E OUTRAS CONTAS A RECEBER
A rubrica de clientes decompunha-se da seguinte forma:
A antiguidade dos saldos de clientes é analisada como se segue:
No final dos períodos em análise, a rubrica de Outras contas a receber tinha a seguinte decomposição:
2011 2010
Mercadorias 366.017 408.746
366.017 408.746
Ajustamentos para o valor real izável l íquido - -
Quantia escriturada 366.017 408.746
2011 2010
Clientes
Cl ientes 9.060.190 13.771.583
Ajustamentos por imparidades de cl ientes (567.803) (604.171)
8.492.387 13.167.412
Saldos em 31-12-2011 31-12-2010
Saldos não vencidos 4.368.793 7.726.325
Saldos devedores sem imparidade
vencidos há menos de 6 meses 2.517.219 3.876.287
vencidos há mais de 6 meses 1.606.375 1.568.872
Sa ldos devedores vencidos e sem imparidade 4.123.594 5.445.159
Saldos devedores com imparidade
vencidos há menos de 6 meses
vencidos há mais de 6 meses 567.803 600.099
Sa ldos devedores vencidos e com imparidade 567.803 600.099
9.060.190 13.771.583
Ajustamentos por imparidades de cl ientes (567.803) (604.171)
Saldo de Clientes 8.492.387 13.167.412
2011 2010
Outras contas a receber - não corrente
Outras contas a receber - Associadas 4.746.702 4.697.697
Ajustamentos (1.275.005) (1.343.399)
3.471.698 3.354.297
Outras contas a receber - corrente
Pessoal 248.769 273.731
Outras contas a receber 2.361.953 1.367.962
Ajustamentos (224.279) (239.177)
2.386.442 1.402.517
76/114
Os saldos de 2010 na rubrica de Outras contas a receber foram reexpressos conforme Nota 4. Com a seguinte decomposição:
Na rubrica de outras contas a receber em activo corrente, inclui-se um saldo resulta de uma operação de venda de equipamento de manutenção que se considera cobrável no valor de 1 um milhão e 68 mil euros. O seu valor também se encontra registado tendo em conta a diferença temporal do recebimento.
Os movimentos de ajustamentos para cobrança duvidosa nos períodos em comparação são os seguintes:
15. PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ACTIVOS CONTINGENTES
A Empresa não registou provisões nos exercícios em apreço.
Não existiam quaisquer activos ou passivos contingentes à data do balanço.
À data do balanço a empresa beneficiava das seguintes garantias:
16. SUBSÍDIOS DO GOVERNO E APOIOS DO GOVERNO
A empresa obteve aprovação de um projecto no âmbito do POPH (Programa Operacional Potencial Humano) com um financiamento total de € 157.666, para o biénio 2010/2011. Neste projecto decorre um plano de formação orientado para o desenvolvimento de competências técnicas e sócio comportamentais dos colabo-radores, mediante a participação em acções de reciclagem e actualização, em conformidade com os objecti-vos de contínua actualização tecnológica e de internacionalização.
O projecto foi concluído no terceiro trimestre de 2011 com o integral cumprimento do investimento previsto. O financiamento total de 158 mil euros foi distribuído pelos exercícios de 2010 e 2011 de acordo com a sua execução. Os proveitos reconhecidos foram respectivamente de €99.451 e €58.215 em cada exercício.
Saldo em
31-12-2010
-
Reclass i ficação SD DEZ, S.A. 4.697.697
Regis to dívida custo amortizado (1.343.399)
3.354.297
Saldo em
31-12-2010
2.427.533
Reclass i ficação SD DEZ, S.A. (654.805)
Reclass i ficação SD Compta Angola , S.A. (111.641)
Reconhecimento imparidade IF CCV (219.546)
Reconhecimento imparidade IF CVM (39.024)
1.402.517
Saldo reexpresso
Outras contas a receber - corrente
Saldo em 31-12-2010
Outras contas a receber - corrente
Saldo em 31-12-2010
Saldo reexpresso
2011 2010 2011 2010 2011 2010
Saldos em 1/1 604.171 1.018.327 1.582.577 278.321 2.186.747 1.296.648
Imparidade 11.287 68.744 14.381 17.469 25.667 86.213
Reversão de imparidade (38.142) (477.436) (29.279) (56.612) (67.421) (534.049)
Diminuições/reclass i ficações (9.513) (5.463) (68.395) 1.343.399 (77.907) 1.337.936
Saldos em 31/12 567.803 604.171 1.499.284 1.582.577 2.067.087 2.186.747
Clientes Outros Devedores Total
Garantias - Saldos em 31-12-2011 31-12-2010
Garantias bancárias 2.347.960 1.991.286
Seguros de caução 251.835 304.848
Garantias prestadas 2.599.795 2.296.134
77/114
17. ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO
As demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro foram aprovadas pelo Conselho de Ad-ministração.
Não foram recebidas quaisquer informações após a data do balanço sobre condições que prevalecessem nes-sa data.
18. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO
Os principais componentes do gasto de impostos são como segue:
A reconciliação entre o gasto/rendimento de imposto e o produto do resultado contabilístico pela taxa no-minal de imposto é como segue:
O detalhe dos Activos e Passivos por impostos diferidos em 31 de Dezembro de 2011 e de 2010, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram, é o seguinte:
Os saldos de 2010 na rubrica de Impostos diferidos foram reexpressos conforme Nota 4. com a seguinte de-composição:
Existem perdas fiscais reportáveis que se extinguem nos próximos exercícios da seguinte forma:
2011 2010
Impostos correntes
Gasto por impostos correntes (74.237) (42.469)
(74.237) (42.469)
Impostos di feridos
Relacionados com a origem e reversão de
di ferenças temporárias(361.604) (821.984)
(361.604) (821.984)
Gasto de imposto (435.841) (864.453)
2011 2010
Resultado antes de impostos 135.909 1.107.573
Imposto corrente com base na taxa nominal de
imposto - 26,5%(36.016) (293.507)
Uti l i zação de prejuízos fi sca is (36.016) (293.507)
Tributação autónoma (74.237) (42.469)
Reversão de di ferenças temporais (325.588) (528.477)
Gasto de imposto (435.841) (864.453)
31-12-2011 31-12-2010
Activos por impostos diferidos
Prejuízos fiscais 1.279.169 1.641.361
1.279.169 1.641.361
Passivos por impostos diferidos
Reaval iação de activos tangíveis 20.762 21.350
20.762 21.350
Saldo em
31-12-2010
2.107.193
Reversão impostos di feridos (465.831)
1.641.361
Saldo em 31-12-2010
Saldo reexpresso
Activos por impostos diferidos
Exercício Montantes
2012 3.032.468
2013 2.084.206
5.116.674
78/114
19. INSTRUMENTOS FINANCEIROS
O capital social é representado por 29.550.000 acções, de valor nominal de 50 cêntimos cada.
À data do balanço o capital social encontrava-se integralmente realizado.
A quantia escriturada de cada categoria de activos financeiros e passivos financeiros é como segue:
As perdas por imparidade reconhecidas para cada classe de activos financeiros são como segue:
Os financiamentos obtidos correntes e não correntes decompunham-se da seguinte forma em 31 de Dezem-bro de 2010:
De acordo com a sua maturidade, os empréstimos apresentavam os seguintes vencimentos:
As taxas de juro dos empréstimos variavam de acordo com a sua natureza, quer quanto ao seu indexante quer quanto ao seu spread, no entanto podem ser caracterizadas da seguinte forma:
Os imóveis com hipoteca associada aos financiamentos encontram-se registados em 31/12/2011 na rubrica de Activos Fixos Tangíveis pelo valor de 1.020 mil euros. Os financiamentos indicados apresentam as condi-ções habituais em contratos deste tipo, nomeadamente tornam-se exigíveis em caso de incumprimento das condições contratuais de reembolso dos contratos celebrados com a instituição bancária, em caso de incum-primento das obrigações para com o Fisco e a Segurança Social, em caso de arresto, penhora ou alienação dos imóveis.
Miraflores, 24 de Abril de 2012
31-12-2011 31-12-2010
16.249 16.249
16.249 16.249
9.009.802 7.987.978
9.009.802 7.987.978
Saldos em
Instrumentos de capita l próprio mensurados ao custo
Compromissos de empréstimo mensurados ao custo - imparidade
Passivos financeiros
Activos financeiros
2011 2010
567.803 604.171
1.499.284 1.514.182
2.067.087 2.118.353 Perdas por imparidade acumuladas
Outras contas a receber
Cl ientes
Corrente Não Corrente Total
2.125.394 226.299 2.351.693
2.270.748 2.270.748
3.119.367 3.119.367
21.058 138.374 159.432
1.108.563 1.108.563
8.645.129 364.673 9.009.802
Accionistas
em 31-12-2011
Descobertos bancários
Mútuos
Saldos
Factoring
Locação financeira
2012 2013 2014 >2014
2.125.394 81.944 85.785 58.571
2.270.748 - - -
3.119.367 - - -
21.058 22.158 23.316 92.899
1.108.563 - - -
8.645.129 104.102 109.101 151.470
Descobertos bancários
Factoring
Locação financeira
Accionistas
Mútuos
Vencimento em
Taxas
Euribor 3M + spread que varia entre 1% e 4,75%
Euribor 1M + spread entre 3% e 5,5%
Empréstimos bancários e locação financeira
Factoring
79/114
XI. Relatório e parecer do Conselho Fiscal (contas individuais)
80/114
81/114
XII. Certificação legal e relatório de auditoria (contas individuais)
82/114
83/114
84/114
85/114
XIII. Demonstração consolidada da posição financeira (balanços consolidados)
86/114
XIV. Demonstração consolidada dos resultados por natureza (contas consolidadas)
(Contas auditadas)
RENDIMENTOS E GANHOS
Vendas 8 14.823.921 15.793.523
Prestações de serviços 8 14.749.327 13.466.562
Outros proveitos operacionais 9 893.301 1.232.933
Total de proveitos operacionais (A) 30.466.550 30.493.018
Custo das vendas (13.239.387) (14.355.993)
Fornecimentos e serviços externos (8.536.550) (6.297.979)
Custos com pessoal 10 (7.639.203) (7.426.376)
Gastos de depreciação e de amortização 12; 13 (486.351) (560.631)
Provisões e perdas por imparidade 15 (137.176) (98.035)
Outros custos operacionais (324.667) (396.533)
Total de custos operacionais (B) (30.363.335) (29.135.547)
Resultados operacionais (A)-(B) 103.215 1.357.471
Custos financeiros 11 (1.030.049) (940.100)
Proveitos financeiros 11 269.611 212.051
Resultados financeiros (C) (760.438) (728.049)
Resultado antes de impostos (A)-(B)+(C) (657.223) 629.421
Imposto do período (565.021) (917.968)
Lucros retidos do exercício (1.222.244) (288.546)
Interesses não controlados (88.046) (163.758)
Lucros retidos do exercício atribuível a detentores
do capital da Empresa-mãe (1.134.198) (124.788)
do qual resultados após impostos de
operações descontínuadas 34.127 (13.605)
Resultados bás icos por acção (0,04) (0,01)
Resultados di luídos por acção (0,04) (0,01)
(€ p/
acção)
Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. e Subsidiárias
Not
as
Ano de 2011
Demonstração consolidada dos resultados por natureza
para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 e de 2010
(U.m.: €)
2011 2010
87/114
XV. Demonstração consolidada do rendimento integral (contas consolidadas)
(Contas auditadas) (U.m.: €)
Ano Ano
Resultado líquido do período (A) (1.222.244) (288.546)
Outros rendimentos
Variação da reserva de conversão cambia l (9.255) 4.701
Outras variações 38.392 (82.210)
Outro rendimento integral líquido do período (B) 29.138 (77.509)
Total do rendimento integral do período ([A)+(B)] (1.193.106) (366.055)
Atribuível a :
Detentores do capita l da Empresa-mãe (1.105.061) (202.298)
Interesses não controlados (88.046) (163.758)
Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. e Subsidiárias
Demonstração consolidada do rendimento integral
Not
as
Ano de 2011
para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 e de 2010
88/114
XVI. Demonstração das alterações no capital próprio (contas consolidadas)
(U.m
.: €)
Mo
vim
en
tos
no
pe
río
do
Capital nominal
Prestações
suplemen-
tares e outros
instrumen-
Acções (quotas)
próprias
Prémios de emissão
Reservas não
distribuíveis
Reservas
distribuíveis
Reservas de
conversão cambial
Excedente de
valorização de
activos fixos
Ajustamen-
tos ao valor dos
activos financeiros
Resultados
acumulados
Resultado líquido do
período
SUB-TOTAL
Interesses não
controlados
TOTAL
Po
siç
ão
em
1/1
/20
11
14.7
75
.00
01.
95
0.0
00
(3
.610
) (
72
.60
4)
1.17
7.4
101.
54
1.2
94
(1.
109
)19
7.9
30
(11
1.6
23
) (
19.2
60
.44
6)
(12
4.7
88
)6
7.4
54
(3
18.2
10)
(2
50
.75
7)
Realização
de e
xced
ente
s d
e
valo
rização
de a
cti
vo
s f
ixo
s
-
-
-
-
-
-
-
(1.
63
2)
-
1.6
32
-
-
-
-
Aq
uis
içã
o e
alie
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çã
o d
e
su
bsid
iária
s
-
-
-
-
-
-
-
-
(3
0.0
00
)-
-
(
30
.00
0)
54
.26
72
4.2
67
Ap
lica
çã
o d
o re
su
lta
do
líq
uid
o d
o e
xerc
ício
an
terio
r
-
-
-
-
-
-
-
-
-
(12
4.7
88
)12
4.7
88
-
-
-
Co
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tro
lad
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-
-
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-
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-
-
-
-
-
-
216
.49
12
16.4
91
Re
nd
ime
nto
inte
gra
l to
tal
-
-
-
-
-
-
(9
.25
5)
-
-
38
.39
2 (1.
134
.19
8)
(1.
105
.06
0)
88
.04
6 (
1.0
17.0
14)
Po
siç
ão
em
31/
12/2
011
14
.77
5.0
00
1.9
50
.00
0 (
3.6
10)
(7
2.6
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11
89/114
XVII. Demonstração dos fluxos de caixa (contas consolidadas)
(Contas não auditadas) (U.m.: €)
2011 2010
Fluxos de caixa de actividades operacionais
Recebimentos de cl ientes 37.635.643+ 43.265.729+
Pagamentos a fornecedores 21.669.608- 21.996.804-
Pagamentos ao pessoal 3.827.822- 4.599.770-
Fluxo gerado pelas operações 12.138.213+ 16.669.155+
Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento 162.738- 163.472-
Outros recebimentos/pagamentos 4.727.714- 23.575.926-
Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias 7.247.761+ 7.070.243-
Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) 7.247.761+ 7.070.243-
Fluxos de caixa de actividades de investimento
Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros 200.000+ 225.141+
Activos Tangíveis 86+ 272+
Subs ídios ao investimento 3.544+ -
Pagamentos respeitantes a:
Investimentos Financeiros 230.000- 300.000-
Activos Tangíveis 40.986- 279.808-
Activos Intangiveis - 73.181-
Outros activos 990.209- -
Fluxos das actividades de investimento (2) 1.057.565- 427.576-
Fluxos de caixa de actividades de financiamento
Recebimentos provenientes de:
Financiamentos obtidos 1.541.772+ 3.793.067+
Aumentos de capita l , prest. suplem. e prémios de emissão 187.500+ 243+
Real ização capita l - 255.000+
Subs ídios e doações 35.262+
Outros recebimentos de financiamento 15.356.131+ 16.573.738+
Pagamentos respeitantes a:
Financiamentos obtidos 845.729- 1.367.957-
Amortização de contratos de locação financeira 33.408- 25.114-
Juros e custos s imi lares 503.852- 531.243-
Outros pagamentos provenientes de actividades de financiamento 21.588.539- 11.984.235-
Fluxos das actividades de financiamento (3) 5.886.125- 6.748.762+
Variação de caixa e seus equivalentes[ (4)=(1)+(2)+(3)] 304.072+ 749.057-
Efei to das di ferenças de câmbio - -
Caixa e seus equivalentes no início do período 401.894+ 1.150.951+
Caixa e seus equivalentes no fim do período 705.966+ 401.894+
304.072+ 749.057-
Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. e Subsidiárias
Demonstrações dos fluxos de caixa, consolidados,
para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 e de 2010
Anos de
Ano de 2011
90/114
XVIII. Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas
COMPTA – EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, S.A. E SUBSIDIÁRIAS
Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2011
(Montantes expressos em euros - €)
1. NOTA INTRODUTÓRIA
A Casa-mãe:
Designação: Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. Sede: Av. José Gomes Ferreira em Miraflores – Algés Constituição: 16 de Maio de 1972 Natureza da actividade: A COMPTA desenvolve, integra e optimiza soluções na área das Tecnologias de In-formação (TI). Há 39 anos no mercado, é uma empresa certificada segundo as normas ISO/IEC 20000-1:2005 e NP EN ISO 9001. Tem a oferta organizada em torno de quatro práticas fundamentais - Comunicações, Infra-estruturas & Segurança, Aplicações e Soluções Compta. A empresa apresenta uma oferta completa de produ-tos e serviços para estas áreas e beneficia duma longa lista de referências nacionais e internacionais.
O Grupo
Entende-se aqui por Grupo o conjunto formado pela casa-mãe e pelas restantes empresas abrangidas no âmbito da consolidação, as quais a seguir se identificam. Na sua maioria, quer em termos de número de soci-edades quer em termos de volume de negócios, são empresas que desenvolvem, integram e optimizam solu-ções na área das Tecnologias de Informação.
Empresas Sigla Sede Data de
constituição /participação
Capital Social
(€)
Partici- pação do
Grupo
Empresa-Mãe
Compta - Equipamentos e serviços de informática, S.A. CPT Algés, Portugal 16/05/1997 14.775.000 -
Empresas de TI
Compta B2B - Tecnologias de informação, S.A. B2B Algés, Portugal 18/1/2001 250.000 99,8%
Compta Angola - Tecnologias de Informação, S.A. CAO Luanda, Angola 30/5/2007 34.392 55%
Compta Infra-Estruturas e Segurança, S.A. CIS Algés, Portugal 7/2/2008 1.000.000 75%
Compta Cabo Verde - Tecnologias de Informação S.A CCV Praia, Cabo Verde 16/6/2008 45.000 65%
Compta Enterprise Communications, S.A. CEC Algés, Portugal 23/1/2009 250.000 81%
Compta Videoconferência e Multimédia, S.A., CVM Algés, Portugal 29/1/2009 100.000 100%
Softmaker - Software e Sistemas Informáticos, S.A. SMK Porto, Portugal 19/5/2000 50.000 100%
TMZ-Tecnologias de Informação e Suporte à Gestão S.A., TMZ Porto, Portugal 10/4/2007 50.000 100%
Compta - Emerging Business, S.A. CEB Algés, Portugal 2/6/2010 250.000 100%
Empresas de Estudos, consultoria e de serviços
Dez - Desenvolvimento Empresarial, S.A. DEZ Algés, Portugal 15/9/1993 400.000 97,25%
91/114
2. POLITICAS CONTABILÍSTICAS
2.1. Bases de apresentação
As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas, no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas do Grupo (Nota 4) mantidos de acordo com o Sistema de Normalização Contabilística (SNC), ajustado para dar cumprimento às Nor-mas Internacionais de Relato Financeiro adoptadas para a União Europeia, em vigor para os exercícios económicos iniciados em 1/1/2005.
Salienta-se que a partir de 1 de Janeiro de 2010, a Empresa passou a aplicar a IAS 27 revista (Demons-trações Financeiras Consolidadas), passando a imputar aos interesses não controlados as perdas acu-muladas das subsidiárias que excedem o interesse não controlado no capital próprio dessa subsidiária. Esta situação implicou o reconhecimento de interesses não controlados negativos.
Adicionalmente, e também decorrente da revisão desta norma, as alterações na detenção de interes-ses numa subsidiária, da qual não resulte perda de controlo, são reconhecidas como uma transição de capital, pelo que o diferencial entre a quantia paga e o valor contabilístico dos interesses não contro-lados, deve ser registado directamente no capital próprio, não dando assim origem ao reconhecimen-to de qualquer “goodwill”, nem ganhos ou perdas.
2.2. Bases de consolidação
Foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação integral as participações financeiras em Empresas onde o Grupo detenha directa ou indirectamente a maioria dos direitos de voto dos titulares de capital ou o domínio sobre as políticas financeiras e operacionais. O valor correspondente à participação de terceiros nas empresas subsidiárias é apresentado separa-damente no balanço e na demonstração consolidada dos resultados, na rubrica "Interesses não con-trolados". No método de consolidação integral os saldos e transacções significativas entre as empre-sas foram eliminados no processo de consolidação. As mais-valias internas decorrentes da alienação das participadas são igualmente anuladas. Encontram-se detalhadas na Nota 4 as Empresas incluídas nas demonstrações financeiras.
Na data de aquisição são avaliados pelo justo valor os activos e passivos de uma subsidiária, e qual-quer excesso do custo de aquisição sobre o justo valor é registado como diferença de consolidação. Quando o custo de aquisição é inferior ao justo valor, é registada na demonstração de resultados res-pectiva essa diferença. Os interesses não controlados apresentam-se pela proporção do justo valor dos activos e passivos.
2.3. Rédito e especialização dos exercícios
Os rendimentos decorrentes de vendas são reconhecidos na demonstração dos resultados consolida-da quando os riscos e benefícios inerentes à posse dos activos são transferidos para o comprador e o montante dos rendimentos possa ser razoavelmente quantificado. As vendas são reconhecidas líqui-das de impostos, descontos e outros gastos inerentes, pelo seu justo valor do montante a receber.
Os proveitos resultantes das prestações de serviços são reconhecidos na demonstração dos resultados em função do grau de execução do serviço, ou no caso dos contratos de manutenção no período de vigência dos contratos. As prestações de serviços são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros gastos inerentes, pelo justo valor do montante a receber.
O Grupo regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimen-tos.
2.4. Locações
O Grupo utiliza o método financeiro na contabilização dos contratos de locação financeira celebrados com terceiros. De acordo com este método, o custo do activo é registado em activos fixos tangíveis, a
92/114
correspondente responsabilidade é registada no passivo e os juros incluídos nas rendas e a deprecia-ção do activo, calculada conforme descrito na Nota 2.8, são registadas como gastos na demonstração de resultados do exercício a que respeitam.
As locações operacionais, onde parte significativa de riscos e benefícios é assumida pelo locador, têm os seus pagamentos registados como gastos na demonstração de resultados, durante o período da lo-cação.
2.5. Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira
Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euros utilizando as co-tações vigentes em 31 de Dezembro de cada ano. As diferenças de câmbio, favoráveis ou desfavorá-veis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigen-tes na data das cobranças, pagamentos ou na data do balanço, são registadas como rendimentos e gastos na demonstração de resultados consolidados do exercício.
2.6. Conversão cambial
Os activos e os passivos de entidades estrangeiras são convertidos para Euros usando a taxa de câm-bio à data de fecho do balanço, enquanto que os gastos e os rendimentos são convertidos usando uma taxa média. A diferença cambial obtida é registada na rubrica de Reservas de Conversão Cambial no Capital Próprio.
2.7. Subsídios recebidos
Os subsídios recebidos a fundo perdido para financiamento de activos fixos tangíveis são registados no passivo, como rendimentos a reconhecer, quando existe garantia razoável que irão ser recebidos, e reconhecidos na demonstração de resultados proporcionalmente às depreciações dos activos fixos tangíveis.
2.8. Encargos financeiros com empréstimos
Os encargos decorrentes de empréstimo são registados como gastos financeiros na demonstração de resultados, de acordo com o princípio da especialização do exercício.
2.9. Impostos sobre o rendimento
O imposto sobre o rendimento incluiu imposto corrente e diferido. O imposto corrente é determinado com base nos resultados líquidos, ajustados em conformidade com a legislação fiscal vigente à data de balanço.
O imposto diferido é calculado com base no método da responsabilidade do balanço, sobre as dife-renças temporárias entre os valores contabilísticos dos activos e passivos e a respectiva base de tribu-tação.
São reconhecidos impostos diferidos activos sempre que existe razoável segurança de que serão gera-dos lucros futuros contra os quais os activos poderão ser utilizados, ou quando existam impostos dife-ridos passivos cuja reversão seja expectável no mesmo período em que os impostos diferidos activos sejam revertidos. No final de cada exercício é efectuada uma revisão dos impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura.
2.10. Activos intangíveis
As imobilizações incorpóreas que compreendem essencialmente despesas com desenvolvimento em produtos e sistemas geradores de rendimentos, encontram-se registados ao custo de aquisição, dedu-zido das amortizações e eventuais perdas de imparidade. Estas despesas apenas são reconhecidas como activo, quando seja provável que delas advenham benefícios económicos futuros para o grupo.
As amortizações são calculadas a partir do momento em que os activos se encontram disponíveis para utilização, pelo método das quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado, o qual varia entre três e cinco anos.
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2.11. Activos fixos tangíveis
Os activos fixos tangíveis, com excepção das rubricas Edifícios e Terrenos, encontram-se registados ao custo de aquisição, ou ao custo de aquisição reavaliado nos termos da legislação em vigor.
Os Edifícios e Terrenos encontram-se registados ao valor de mercado resultante de uma avaliação técnica efectuado por peritos independentes no final de 2003. Desta reavaliação resultou um aumen-to de € 93.261,00 nas rubricas Terrenos e Edifícios e outras construções.
Decorrentes da IFRS 1, as reavaliações efectuadas antes da data de transição foram mantidas, desig-nando-se esse valor como custo de aquisição considerado para efeitos de IFRS.
Os activos adquiridos após a transição estão registados ao custo de aquisição, deduzidos de deprecia-ções e perdas de imparidade. Os gastos posteriores em reparações e manutenção são registados co-mo gasto do período.
As depreciações são calculadas a partir do momento em que os activos se encontram disponíveis para utilização, pelo método das quotas constantes, de acordo com as seguintes vidas médias úteis esti-madas:
Vida útil
Edifícios e outras construções 50 anos
Instalações 20 anos
Equipamento básico 8 anos
Equipamento de transporte 8 anos
Ferramentas e utensílios 8 anos
Equipamento administrativo 16 anos
No momento do abate ou alienação são calculados os ganhos ou perdas respectivos, face ao valor lí-quido dos bens, e são registados como outros rendimentos ou gastos operacionais.
2.12. Imparidade de activos
As rubricas de contas a receber são inicialmente registadas pelo seu justo valor deduzido dos gastos de transacção, sendo posteriormente sujeitas a testes de imparidade e registadas em balanço, dedu-zidas das eventuais perdas associadas.
Existindo um activo registado por uma quantia superior à recuperável, é registada uma perda por im-paridade no resultado do exercício. Num período posterior, a perda poderá ser revertida em resulta-dos caso se determine uma redução da perda estimada.
Na realização destes testes, são considerados como determinantes os seguintes factores de avaliação:
a existência de incumprimento há mais de 6 meses à data de relato
o rating financeiro do devedor
2.13. Inventários
As mercadorias encontram-se valorizadas ao custo de aquisição, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado, utilizando-se o custo médio como método de custeio. São registadas perdas por impari-dade nos casos em que o custo seja superior ao valor estimado de recuperação.
2.14. Instrumentos Financeiros
Os instrumentos financeiros no Grupo classificam-se conforme detalhe seguinte e a sua mensuração depende da categoria:
- Clientes e dívidas a receber
As dívidas de clientes e as outras dívidas de terceiros são inicialmente registadas pelo seu justo va-lor sendo subsequentemente registadas ao custo amortizado deduzidas de perdas de imparidade para as mesmas reflectirem o valor realizado liquido.
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As perdas por imparidade são registadas quando há informação objectiva da incobrabilidade da dí-vida.
- Caixa e equivalentes de caixa
Os montantes incluídos na rubrica caixa e seus equivalentes correspondem aos valores em caixa e depósitos à ordem, ambos imediatamente realizáveis e sem perda de valor.
- Títulos negociáveis
Os títulos negociáveis e outras aplicações financeiras são registados ao mais baixo do custo de aquisição ou de mercado.
- Contas a pagar
As contas a pagar não vencem juros e estão registadas pelo valor nominal.
- Empréstimos bancários
Os empréstimos são reconhecidos inicialmente pelo seu justo valor, líquido de despesas com emis-são desses empréstimos. Em períodos subsequentes os empréstimos são registados ao custo amortizado, sendo a diferença entre os montantes recebidos e o valor a pagar, reconhecida na demonstração dos resultados durante o período de vida dos empréstimos usando o método da ta-xa de juro efectiva.
2.15. Provisões, passivos e activos contingentes
Sempre que o Grupo reconhece a existência de uma obrigação fruto de um evento passado, a qual exige o dispêndio de recursos, e sempre que o seu valor possa ser razoavelmente estimado, é consti-tuída uma provisão. Estas provisões são revistas à data do balanço de forma a transmitirem uma esti-mativa actual.
Na possibilidade de uma das condições anteriores não ser cumprida, mas mantenha-se a possibilidade de afectar os exercícios futuros, o Grupo não reconhece um passivo contingente mas promove a sua divulgação.
Quando se verificam activos contingentes resultantes de eventos passados, mas cuja ocorrência de-pende de eventos futuros incertos, estes não são registados. À semelhança dos passivos, também os activos contingentes são divulgados no anexo.
2.16. Eventos subsequentes
Os eventos subsequentes à data do balanço que integram elementos adicionais aos registos em final de exercício, são reflectidos nas demonstrações financeiras consolidadas, enquanto que os eventos que integram elementos sobre registos posteriores à data do balanço, são divulgados nas notas do anexo consolidado.
3. GESTÃO DO RISCO
3.1. Gestão do risco financeiro
O risco financeiro ao qual se encontra exposto o grupo é diverso e envolve risco cambial, de taxas de juro, de crédito e de liquidez.
Risco cambial
As aquisições em moeda diferente do euro têm diminuído significativamente mas continuam a existir no grupo. São utilizados instrumentos financeiros derivados para proceder à cobertura de risco cam-bial sempre que tais operações se tornam materialmente relevantes e as respectivas vendas não en-volvem a transferência do risco para o Cliente. Por vezes o Grupo opta por trabalhar em EUR com o seu fornecedor, transferindo para este o risco cambial e directamente para o preço final os encargos da compra.
No final do exercício em apreço o Grupo tinha registado na rubrica de fornecedores e outras contas a pagar 1,3 milhões USD expostos à flutuação cambial. Para este saldo especifico não foi efectuada co-
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bertura cambial. A exposição a outras moedas, nomeadamente a Libra Esterlina, não é materialmente relevante.
Taxa de juro
Os empréstimos bancários vencem juros indexados a taxas de referência de curto prazo (entre 1 a 6 meses) e como tal as suas variações contribuem para afectar os resultados do Grupo.
Risco de crédito
O risco de crédito é muito limitado uma vez que os principais Clientes são entidades que pela sua soli-dez financeira não oferecem risco de incumprimento. Face aos ratings financeiros dos devedores op-tou-se por não efectivar nenhum instrumento de cobertura de risco, mantendo no Grupo directrizes mais rígidas na atribuição de crédito. A Direcção Financeira mantém o acompanhamento do crédito cedido e das medidas necessárias à minimização do risco inerente.
Risco de Liquidez
O risco de liquidez é gerido com contratos a médio e longo prazo e por outros instrumentos financei-ros directamente relacionados com a vertente comercial, como é o caso das operações de factoring.
Análise de sensibilidade
Consideram-se os seguintes pressupostos para a análise de sensibilidade:
Taxa de Juro - variação de 0,5% da taxa de referência
Taxas de câmbio - Variação de 10% da taxa de câmbio - inclui saldos de fornecedores e contas a pagar em USD
4. EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO
As empresas incluídas na consolidação no final do período, pelo método de consolidação integral, são:
Empresas Sede Data de
constituição /participação
Capital social
Partici- pação do
Grupo Obs.
Empresa-Mãe
Compta - Equipamentos e serviços de informática, S.A. Algés, Portugal 16/05/1997 14.775.000 -
Empresas de TI
Compta B2B - Tecnologias de informação, S.A. Algés, Portugal 18/1/2001 250.000 99,8% a)
Compta Angola - Tecnologias de Informação, S.A. Luanda, Angola 30/5/2007 34.392 55% a) c)
Compta Infra-Estruturas e Segurança, S.A. Algés, Portugal 7/2/2008 1.000.000 75% a)
Compta Cabo Verde - Tecnologias de Informação S.A Praia, Cabo Verde 16/6/2008 45.000 65% a) d)
Compta Enterprise Communications, S.A. Algés, Portugal 23/1/2009 250.000 81% a)
Compta Videoconferência e Multimédia, S.A., Algés, Portugal 29/1/2009 100.000 100% a)
Softmaker - Software e Sistemas Informáticos, S.A. Porto, Portugal 19/5/2000 50.000 100% a)
TMZ-Tecnologias de Informação e Suporte à Gestão S.A., Porto, Portugal 10/4/2007 50.000 100% b)
Compta - Emerging Business, S.A. Algés, Portugal 2/6/2010 250.000 100% a)
Empresas de Estudos, consultoria e de serviços
Dez - Desenvolvimento Empresarial, S.A. Algés, Portugal 15/9/1993 400.000 97,25% a)
a) Participação directa da Casa-Mãe; b) Participação indirecta através da Softmaker, S.A.; c) Capital: USD 50.000; d)Capital: CVE 5.000.000.
2011
Nos
resultados
No capital
próprio
Nos
resultados
No capital
próprio
± 10% no câmbio USD/EUR ± 83 - ± 110 -
± 50 b.p. na taxa de juro ± 90 - ± 88 -
Variação de2010
Impacto (mEUR)
96/114
5. ALTERAÇÕES OCORRIDAS NO PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO
No exercício em apreço procedeu-se à aquisição de 40% do capital de Softmaker – Software e Sistemas de In-formática, S.A. os quais correspondem a igual percentagem de direitos de voto. O custo da referida concen-tração ascendeu a 30.000 Euros.
No exercício de 2010 verificaram-se apenas duas alterações no perímetro de consolidação, envolvendo uma venda e uma aquisição, que no final do período se saldaram em participação directa na Empresa participada.
Durante o 3º trimestre de 2010 foram vendidos 5% da Empresa Compta Infra-estruturas e Segurança, SA, e no último mês de 2010 foram adquiridos novos 5% sobre a mesma empresa.
As diferenças apuradas nestas operações, foram como se indica:
Estas diferenças, tal como descrita no parágrafo 2.1, foram reconhecidas no capital próprio.
6. OUTRAS EMPRESAS
Os investimentos financeiros registados a custo de aquisição, no final do período, são os seguintes:
Empresas Proporção do capital Método de
contabilização (IAS 27) % Montante
AITECOEIRAS - Associação para a Internacionalização, Tecnologias, Promoção e Desenvolvimento Empresarial de Oeiras
10.000 Custo de aquisição
OPEX - Sociedade Gestora de Mercado de Valores Imobiliários Não Regula-mentado, S.A.
0,13% 6.000 Custo de aquisição
Unesul - Associação Universidade-Empresas do Sul 249 Custo de aquisição
31-12-2011 Justo valor
Activos
Activo não corrente 17.742
Activo corrente 285.443
303.185
Passivos
Pass ivo não corrente -
Pass ivo corrente (576.363)
(576.363)
Justo valor dos activos líquidos identificáveis [A] (273.178)
Custo da concentração [B] 30.000
Goodwill 30.000
31-12-2010 Justo valor
Activos
Activo não corrente 22
Activo corrente 69.407
69.429
Passivos
Pass ivo não corrente -
Pass ivo corrente (56.302)
(56.302)
Justo valor dos activos líquidos identificáveis [A] 13.127
Custo da concentração [B] 50.000
Goodwill {[B]-[A]} 36.873
97/114
7. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS
Para efeitos de apresentação de uma imagem da actuação das empresas consolidantes devidamente seg-mentada entendeu-se adequado proceder a agrupamentos em função dos tipos de actividade. Assim, adop-taram-se os seguintes segmentos operacionais relatáveis:
Networks – inclui-se aqui, fundamentalmente, a actividade ligada a telecomunicações e afins;
T.I. – compreende a actividade desenvolvida no âmbito das tecnologias da informação;
RH e Consultoria – englobam os serviços às empresas nas vertentes de consultoria e de apoios nas áreas da contabilidade, recursos humanos, fiscalidade, etc.
A maioria dos réditos ocorre em território nacional; também os activos estão, na sua maioria, neste territó-rio.
Em relação ao período em análise o relato por segmentos era o seguinte:
2011 Networks TIRH e
Consult.ªOutros Eliminações Consolidado
RÉDITOS
Vendas externas 12.151.827 16.763.690 240.763 416.969 29.573.249
Vendas inter-segmentais 2.038.000 2.928.000 678.500 - (5.644.500) -
Réditos totais 14.189.827 19.691.690 919.263 416.969 (5.644.500) 29.573.249
RESULTADOS
Resultados segmentais 64.608 (107.438) 19.402 126.643 - 103.215
Gastos da empresa não imputados - -
Resultados operacionais 64.608 (107.438) 19.402 126.643 - 103.215
Gastos de juros (27.163) (55.029) (175.987) (771.871) (1.030.049)
Proveitos de juros 15.392 54.887 - 199.333 269.611
Impostos sobre os rendimentos (45.413) (79.818) (3.949) (435.841) (565.021)
Resultados de actividades ordinárias 7.424 (187.398) (160.533) (881.737) - (1.222.244)
Interesses minoritários 88.046 88.046
Resultado líquido 7.424 (187.398) (160.533) (793.690) - (1.134.198)
OUTRAS INFORMAÇÕES
Activos do segmento 7.650.839 9.445.994 9.189.685 996.425 - 27.282.943
Investimento em associadas - - - 16.249 - 16.249
Activos da empresa não imputáveis (480.413) (1.919.282) (4.535.071) 8.912.027 1.977.260
Activos totais consolidados 7.170.426 7.526.711 4.654.614 9.924.701 - 29.276.452
Passivos do segmento 5.478.510 4.343.282 120.031 2.302.880 12.244.702
Passivos da empresa não imputados 407.762 (313.600) 9.103.649 9.091.311 18.289.122
Passivos totais consolidados 5.886.272 4.029.683 9.223.679 11.394.191 - 30.533.825
Dispêndios de capital fixo 20.410 12.004 17.874 1.064 51.352
Depreciações 159.283 152.954 - 41.983 354.221
Outros gastos não desembolsados
diferentes da depreciação- - - - - -
98/114
Em relação ao período homólogo do exercício anterior, o relato por segmentos era o seguinte:
8. Réditos das vendas e dos serviços prestados
Nos períodos em análise, as vendas e prestações de serviço foram as seguintes:
2010 Networks TIRH e
Consult.ªOutros Eliminações Consolidado
RÉDITOS
Vendas externas 13.947.309 14.376.781 227.240 708.755 - 29.260.085
Vendas inter-segmentais 1.874.500 4.035.500 649.500 - (6.559.500) -
Réditos totais 15.821.809 18.412.281 876.740 708.755 (6.559.500) 29.260.085
RESULTADOS
Resultados segmentais 275.900 1.102.182 - (20.612) - 1.357.471
Gastos da empresa não imputados - - - - - -
Resultados operacionais 275.900 1.102.182 - (20.612) - 1.357.471
Gastos de juros (19.589) (15.572) (119.914) (785.024) - (940.100)
Proveitos de juros - 1.503 - 210.548 - 212.051
Impostos sobre os rendimentos 28.810 (77.979) (4.346) (864.453) - (917.968)
Resultados de actividades ordinárias 285.121 1.010.135 (124.261) (1.459.541) - (288.546)
Interesses minoritários - - - 163.758 - 163.758
Resultado líquido 285.121 1.010.135 (124.261) (1.295.783) - (124.788)
OUTRAS INFORMAÇÕES
Activos do segmento 8.594.293 8.979.068 8.691.283 4.711.134 - 30.975.778
Investimento em associadas - - - 16.249 - 16.249
Activos da empresa não imputáveis 58.648 (100.244) (3.882.820) 6.407.262 - 2.482.845
Activos totais consolidados 8.652.941 8.878.824 4.808.463 11.134.645 - 33.474.873
Passivos do segmento 7.392.816 5.995.065 112.950 2.351.801 - 15.852.632
Passivos da empresa não imputados 340.672 376.481 9.104.046 8.051.798 - 17.872.997
Passivos totais consolidados 7.733.488 6.371.546 9.216.996 10.403.599 - 33.725.629
Dispêndios de capital fixo 176.336 45.788 - 43.708 - 265.832
Depreciações 226.256 210.005 156.843 (32.473) - 560.631
Outros gastos não desembolsados
diferentes da depreciação- - - - - -
2011 2010
Vendas de produtos
Networks 7.605.155 9.272.521
TI 7.939.267 7.232.502
Vendas intersegmentais (720.500) (711.500)
14.823.921 15.793.523
Prestações de serviços
Networks 6.584.672 6.549.288
TI 11.752.423 11.179.779
RH e Consultoria 919.263 876.740
Outros 416.969 708.755
Vendas intersegmentais (4.924.000) (5.848.000)
14.749.327 13.466.562
99/114
9. OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS
Relativamente aos períodos em comparação esta rubrica tinha a seguinte composição:
10. PESSOAL
Nos finais dos períodos em análise, esta rubrica apresentava os valores abaixo indicados; o número médio de pessoal ao serviço era, nesses períodos, o que se refere:
11. RESULTADOS FINANCEIROS
Os resultados financeiros têm a seguinte composição:
Saldos em 31-12-2011 31-12-2010
Trabalhos para a própria empresa - 73.181
Subs ídios à exploração 288.944 126.072
Outros proveitos operacionais 258.915 436.808
Reversões de amortizações e a justamentos 68.646 558.489
Correcções relativas e exercícios anteriores 276.797 38.383
893.301 1.232.933
31-12-2011 31-12-2010
Custos com pessoal 7.639.203 7.426.376
Número médio de pessoas ao serviço 228 232
Saldos em 31-12-2011 31-12-2010
Juros e outros custos financeiros
Juros suportados (654.944) (440.810)
Di ferenças de câmbio desfavoráveis (170.927) (321.773)
Outros custos e perdas financeiras (204.179) (177.517)
(1.030.049) (940.100)
Outros proveitos e ganhos financeiros
Juros obtidos 35.256 6.943
Di ferenças de câmbio favoráveis 234.355 -
Outros provei tos e ganhos financeiros - 205.108
269.611 212.051
Resultados financeiros (760.438) (728.049)
100/114
12. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Durante os períodos em análise ocorreram os seguintes movimentos no valor dos activos tangíveis e nas res-pectivas amortizações acumuladas:
Saldo em Saldo em
01-01-11Aumentos Alienações
Transfer.,
abates e
ajustam.
31-12-11
Activo Bruto Terrenos e recursos natura is 2.584.783 - - - 2.584.783 Edi fícios e outras construções 8.090.531 3.191 - - 8.093.723 Equipamento bás ico 13.090.406 29.775 - - 13.120.181 Equipamento de transporte 199.238 - - (25.700) 173.538 Ferramentas e utens íl ios 55.154 160 - - 55.314 Equipamento adminis trativo 1.221.512 8.927 - - 1.230.438 Outras Imobi l i zações corpóreas 5.143 9.300 - - 14.443
25.246.767 51.352 - (25.700) 25.272.420
Depreciações Edi fícios e outras construções 1.447.226 166.552 - - 1.613.778 Equipamento bás ico 12.775.573 149.116 - (3.241) 12.921.449 Equipamento de transporte 116.018 18.707 - (7.222) 127.503 Ferramentas e utens íl ios 53.871 29 - - 53.900 Equipamento adminis trativo 1.139.629 17.147 - - 1.156.776 Outras imobi l i zações corpóreas 3.206 2.669 - - 5.875
15.535.523 354.221 - (10.463) 15.879.281
Valor líquido 9.711.244 9.393.138
Movimentos ocorridos em 2011
Saldo em Saldo em
01-01-10Aumentos Alienações
Transfer.,
abates e
ajustam.
31-12-10
Activo Bruto
Terrenos e recursos natura is 2.584.783 - - - 2.584.783
Edi fícios e outras construções 7.920.214 170.317 - - 8.090.531
Equipamento bás ico 13.031.347 59.209 - (149) 13.090.406
Equipamento de transporte 197.265 - - 1.973 199.238
Ferramentas e utens íl ios 55.370 - - (216) 55.154
Equipamento adminis trativo 1.191.169 35.879 - (5.537) 1.221.512
Outras Imobi l i zações corpóreas 4.716 427 - - 5.143
24.984.864 265.832 - (3.928) 25.246.767
Depreciações
Edi fícios e outras construções 1.287.530 159.695 - - 1.447.226
Equipamento bás ico 12.563.929 211.869 - (225) 12.775.573
Equipamento de transporte 73.236 42.782 - 116.018
Ferramentas e utens íl ios 53.904 314 - (347) 53.871
Equipamento adminis trativo 1.124.242 21.292 - (5.905) 1.139.629
Outras imobi l i zações corpóreas 1.729 1.477 - - 3.206
15.104.570 437.429 - (6.477) 15.535.523
Valor líquido 9.880.293 (171.597) - 2.548 9.711.244
Movimentos ocorridos em 2010
101/114
13. OUTROS ACTIVOS INTANGÍVEIS
Durante os períodos em comparação os movimentos ocorridos no valor dos outros activos intangíveis, bem como nas respectivas amortizações acumuladas, foram os seguintes:
O investimento efectuado na rubrica de Despesas de Desenvolvimento engloba os gastos de desenvolvimen-to de programas informáticos de suporte à Gestão Operacional e Comercial da Empresa bem como o seu in-terface com o sistema contabilístico e de recursos humanos da Empresa.
Em 2008 iniciou-se a preparação deste novo sistema de informação com o levantamento de processos e de-finição da arquitectura do sistema. Em 2009 já foi, então, possível avançar com o desenvolvimento e imple-mentação, acção consolidada no decurso de 2010.
Este novo sistema de informação, cuja primeira fase de implementação foi concluída com sucesso em 2009, permitiu ao Grupo acompanhar o seu crescimento e diversificação de unidades de negócio. A gestão do ne-gócio não era compatível com o antigo sistema, já com mais de 12 anos de antiguidade. O processo de avali-ação e suporte à decisão tornou-se mais eficaz e proveitoso para a actividade do Grupo. Os benefícios eco-nómicos traduzem-se na rapidez de informação de gestão, bem como nos ganhos de produtividade em pla-neamento e execução de projectos para os Clientes. O sistema encontra-se em utilização plena desde o 2º semestre de 2009, é utilizado por todo o Grupo e aplica-se a todos os processos do negócio.
Adicionalmente, o sistema encontra-se já a ser vendido para Cliente externos, aspecto que reputamos muito significativo. A sua modularidade e abrangência permitem encontrar um mercado alargado para alguns dos processos desenvolvidos.
Assim, para além dos benefícios internos, encontram-se ainda os benefícios da venda deste activo.
Saldo em Saldo em
01-01-11Aquisições Alienações
Transferências
e abates
31-12-11
Projectos de desenvolvimento 635.225 - - 635.225
Outros activos intangíveis 18.210 - - 18.210 653.435 - - - 653.435
Saldo em Saldo em
Amortizações e perdas por
imparidade acumuladas
01-01-11 31-12-11
Projectos de desenvolvimento 150.560 127.045 - - 277.605
Outros activos intangíveis 13.125 5.085 - 18.210 163.685 132.130 - - 295.815
Valor líquido 489.749 357.619
Activo bruto
Movimentos ocorridos em 2011
Amortiza-
ção do
exercício
Perda p/im-
paridade
do
exercício
Transfe-
rências e
abates
Saldo em Saldo em
01-01-10Aquisições Alienações
Transferências
e abates
31-12-10
Projectos de desenvolvimento 541.244 93.981 - - 635.225 Out. activos intangíveis - 18.210 - - 18.210
541.244 112.191 - - 653.435
Saldo em Saldo em
Amortizações e perdas por
imparidade acumuladas
01-01-11 31-12-11
Projectos de desenvolvimento 33.427 117.133 - - 150.560 Out. activos intangíveis - 6.069 - 7.056 13.125
33.427 123.202 - 7.056 163.685
Valor líquido 507.817 489.749
Amortiza-
ção do
exercício
Perda p/im-
paridade
do
exercício
Transfe-
rências e
abates
Activo bruto
Movimentos ocorridos em 2010
102/114
Considera-se, assim, que este activo intangível gerado internamente se qualifica para reconhecimento já que cumpre os requisitos da IAS 38:
foi tecnicamente viável a sua conclusão para uso interno;
a intenção de concluir o activo intangível e usá-lo foi atingida com sucesso;
o Grupo tem capacidade de utilizar este activo intangível na gestão do seu negócio e na venda ao mer-cado;
o software desenvolvido é controlado pelo Grupo;
existem benefícios económicos futuros decorrentes dos ganhos de produtividade e gestão eficaz do negócio, bem como da sua venda a Cliente;
confirmou-se a existência de recursos técnicos, financeiros e humanos que permitiram a conclusão do desenvolvimento do activo intangível;
foi possível mensurar de forma viável o valor do activo através dos gastos dos recursos humanos afec-tos ao desenvolvimento;
na fase de desenvolvimento foi possível identificar adequadamente o activo e fundamentar a existên-cia de benefícios económicos futuros;
esta actividade de desenvolvimento enquadra-se no exemplo da concepção, construção e testes de uma alternativa escolhida para processos e sistemas;
o custo do activo inclui os gastos directos necessários para criar, produzir e preparar o activo, e que são os gastos dos benefícios dos empregados afectos a estas actividades de desenvolvimento.
14. IMPOSTOS DIFERIDOS
Os impostos diferidos resultantes das diferenças temporais entre as bases contabilísticas e fiscais registaram no período os seguintes movimentos:
Encontram-se registados activos por impostos diferidos, decorrentes de prejuízos fiscais reportáveis, por ser convicção do Conselho de Administração da empresa-mãe, Compta, S.A., a sua recuperação através dos lu-cros futuros.
No final do período os prejuízos fiscais reportáveis vencem-se nos seguintes exercícios:
15. CLIENTES E OUTRAS CONTAS A RECEBER
A rubrica de Clientes decompunha-se da seguinte forma:
01-01-11 Variação 31-12-11
Activos por impostos diferidos
Prejuízos fiscais reportáveis 1.691.989 (343.524) 1.348.465
1.691.989 (343.524) 1.348.465
Passivos por impostos diferidos
Reaval iação de activos fixos tangíveis 21.350 (588) 20.762
21.350 (588) 20.762
Exercício Montantes
2012 3.032.468
2013 2.084.206
2014 277.185
Total 5.393.859
Saldos em 31-12-2011 31-12-2010
Clientes
Cl ientes 10.984.288 15.726.234
Ajustamentos por imparidades de cl ientes (708.197) (660.450)
10.276.091 15.065.784
103/114
A antiguidade dos saldos de clientes é analisada como se segue:
Nos finais dos períodos em análise, a rubrica de Outras contas a receber tinha a seguinte decomposição:
Os saldos registados no final do período reportam essencialmente à Empresa-Mãe e à DEZ, SA e os débitos materialmente relevantes têm origem em saldos de antigas Empresas subsidiárias e encontram-se devida-mente ajustados. Nesta rubrica inclui-se também um saldo resulta de uma operação de venda de equipa-mento de manutenção que se considera cobrável no valor de 1 um milhão e 68 mil euros. O seu valor encon-tra-se registado ao custo amortizado.
Os movimentos de imparidades para dividas a receber acumuladas são os seguintes:
(a)
Total conforme nota 9
16. CAIXA E EQUIVALENTES
Nos finais dos períodos em análise, a rubrica de Caixa e seus equivalentes, constantes da demonstração de fluxos de caixa e balanço, tinha a seguinte decomposição:
Saldos em 31-12-2011 31-12-2010
Saldos não vencidos 5.399.336 7.798.373
Saldos devedores sem imparidade
vencidos há menos de 6 meses 3.540.435 6.939.474
vencidos há mais de 6 meses 1.285.587 327.937
Sa ldos devedores vencidos e sem imparidade 4.826.022 7.267.411
Saldos devedores com imparidade
vencidos há menos de 6 meses 5.143
vencidos há mais de 6 meses 758.930 655.308
Sa ldos devedores vencidos e com imparidade 758.930 660.450
10.984.288 15.726.234
Ajustamentos por imparidades de cl ientes (708.197) (660.450)
Saldo de Clientes 10.276.091 15.065.784
Saldos em 31-12-2011 31-12-2010
Outras contas a receber
Adiantamentos a fornecedores 74.865 89.604
Accionis tas 489.573 282.469
Es tado e outros entes publ icos 80.986 104.321
Outros 9.349.163 8.277.954
9.994.588 8.754.348
Ajustamentos e perdas de imparidade
Outros (3.614.230) (3.629.130)
(3.614.230) (3.629.130)
Saldo de outras contas a receber 6.380.358 5.125.218
2011 2010 2011 2010 2011 2010
Saldos em 1/1 660.450 1.020.526 3.629.130 4.015.211 4.289.580 5.035.737
Imparidade 122.796 68.744 14.381 29.291 137.176 98.035
Reversão de imparidade (a) (39.366) (493.769) (29.280) (64.720) (68.646) (558.489)
Diminuições/reclass i ficações (35.683) 64.949 - (350.653) (35.683) (285.704)
Saldos em 31/12 708.197 660.450 3.614.230 3.629.130 4.322.427 4.289.580
Clientes Outros Devedores Total
Saldos em 31-12-2011 31-12-2010
Depósitos bancários imediatamente real izáveis 608.832 369.875
Numerário 97.134 32.019
705.966 401.894
104/114
17. CAPITAL SOCIAL E ACÇÕES PRÓPRIAS
No final do período o capital da empresa, totalmente subscrito e realizado, era representado por 29.550.000 de acções, das quais 18.050.000 ordinárias e 11.500.000 preferenciais, com valor nominal de cinquenta cên-timos cada, sendo detido como segue:
Existem participações indirectas de dois accionistas através de outra empresa, como se detalha:
Dr. Armindo Lourenço Monteiro detém 54% da Empresa Broadloop Investments SGPS, S.A. Eng. Francisco Maria Supico Pinto Balsemão detém 40% da Empresa Broadloop Investments SGPS, S.A.
Durante o período em análise as acções próprias registaram os seguintes movimentos (em quantidade de ac-ções):
O cálculo do resultado por acção básico e diluído, no final de cada um dos períodos em análise, é baseado na seguinte informação:
18. PRESTAÇÕES SUPLEMENTARES
O accionista Broadloop Investments SGPS, S.A. no primeiro semestre de 2008 procedeu a uma entrega de 1.950.000 euros, valor este que foi qualificado como prestação acessória de capital.
%Qtd.de
acções
Valor(nominal)
%Qtd.de
acções
Valor(nominal)
Broadloop SGPS, S.A. 67,71% 20.008.450 10.004.225 67,71% 20.008.050 10.004.025
Banco Comercial Português , S.A. 22,17% 6.550.000 3.275.000 22,17% 6.550.000 3.275.000 Companhia de Seguros
Tranquilidade, S.A.1,04% 306.960 153.480 1,04% 306.960 153.480
Dr. Armindo Lourenço Monteiro (i) 0,91% 270.000 135.000 0,91% 270.000 135.000 Eng. Francisco Maria Supico
Pinto Balsemão (ii)0,61% 180.000 90.000 0,61% 180.000 90.000
Ocidental-Companhia Portuguesa
de Seguros de Vida, S.A.0,59% 174.380 87.190 0,59% 174.380 87.190
Pensõesger-Sociedade Gestora
Fundos de Pensões, S.A.0,44% 130.074 65.037 0,44% 130.074 65.037
Dr. José Eugénio Soares Vinagre 0,01% 3.012 1.506 0,01% 3.012 1.506
Outros 6,52% 1.927.124 963.562 6,52% 1.927.524 963.762
100% 29.550.000 14.775.000 100% 29.550.000 14.775.000
Situação em 31-12-201031-12-2011
Carteira em Carteira em
Adquiridas Alienadas 31-12-2011 Adquiridas Alienadas 31-12-2010
Compta, S.A. - - 7.200 - - 7.200
- - 7.200 - - 7.200
Movimentos em 2011 Movimentos em 2010
Número de acções
Cartei ra da
31-12-2011 31-12-2010
Número de acções
29.550.000 29.550.000
Número médio ponderado de acções para efei to
de cá lculo do resultado l íquido por acção di luído29.550.000 29.550.000
Resultado
(1.134.198) (124.788)
(1.134.198) (124.788)
Bás ico (0,04) (0,00)
Di luído (0,04) (0,00) Resultados por acção
Número médio ponderado de acções para efei to de
cá lculo do resultado l íquido por acção bás ico
Resultado para efei to de ca lculo dos resultados l íquidos
por acção bás ico (resultado l iquido do período)
105/114
19. EXCEDENTES DE VALORIZAÇÃO DE ACTIVOS FINANCEIROS
Nos finais dos períodos considerados, os saldos da rubrica de excedentes de valorização de activos financei-ros decompunham-se da seguinte forma:
O valor registado em 2011 tive origem na aquisição da Softmaker e em 2010 na venda e aquisição de partici-pação na Compta IS, conforme nota 5.
20. CAPITAL PRÓPRIO ATRIBUÍVEL A INTERESSES NÃO CONTROLADOS
Nos termos dos períodos em análise, o capital próprio atribuível a interesses não controlados tinha as seguin-tes composições:
21. EMPRÉSTIMOS E DESCOBERTOS BANCÁRIOS E LOCAÇÃO FINANCEIRA, CORRENTES E NÃO CORRENTES
Os empréstimos e descobertos bancários, correntes e não correntes, decompunham-se, no final de cada um dos dois períodos, da seguinte forma:
De acordo com a sua maturidade, os empréstimos apresentavam, no final do período, os seguintes venci-mentos:
Empresa Participada 31-12-2011 31-12-2010
Compta B2B - Tecnologias de Informação, S.A. (74.750) (74.750)
Compta IS - Infra Estruturas e Segurança, S.A. (36.873) (36.873)
Softmaker - Software e Sis temas Informáticos , S.A. (30.000) -
(141.623) (111.623)
31-12-2011 31-12-2010
Compta B2B, S.A. (671) (669)
Compta Angola, S.A. (219.842) (204.191)
Dez, S.A. (125.649) (121.235)
Compta Cabo Verde, S.A. 5.973 25.179
Compta Infra-Estruturas e Segurança, S.A. 263.794 72.093
Compta Enterprise Comunications, S.A. (59.102) (35.120)
Softmaker, S.A. - (32.661)
TMZ, S.A. - (21.606)
(135.498) (318.210)
Corrente Não corrente Total Corrente Não corrente Total
Mútuos 2.387.301 9.359.103 11.746.405 2.280.664 9.421.487 11.702.151
Descobertos 2.409.731 - 2.409.731 2.488.426 - 2.488.426
Factoring 3.661.105 - 3.661.105 3.196.236 - 3.196.236
Accionistas 12.122 9.976 22.098 110.055 - 110.055
Subtotal 8.470.259 9.369.079 17.839.338 8.075.380 9.421.487 17.496.867
Leas ing 48.520 138.374 186.893 20.136 160.410 180.546
8.518.779 9.507.453 18.026.231 8.095.516 9.581.897 17.677.413
em 31-12-11Saldos
em 31-12-2010
2012 2013 2014 2014 -
Mútuos 2.387.301 241.955 85.785 9.031.364
Descobertos bancários 2.409.731 - - -
Factoring 3.661.105 - - -
Accionistas 12.122 9.976 - -
Subtotal 8.470.259 251.931 85.785 9.031.364
Locação financeira 48.520 22.158 23.316 92.899
8.518.779 526.020 194.885 18.155.627
Vencimento
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As taxas anuais para os empréstimos mais significativos eram, no final do período, as seguintes:
Estes financiamentos têm subjacentes os seguintes compromissos:
Os imóveis com hipoteca associada aos financiamentos encontram-se registados em 31/12/2011 na rubrica de Activos Fixos Tangíveis pelo valor liquido de 8.563 mil euros. Os financiamentos indicados apresentam as condições habituais em contratos deste tipo, nomeadamente tornam-se exigíveis em caso de incumprimento das condições contratuais de reembolso dos contratos celebrados com a instituição bancária, em caso de in-cumprimento das obrigações para com o Fisco e a Segurança Social, em caso de arresto, penhora ou aliena-ção dos imóveis.
No que diz respeito à manutenção de participações accionistas, esta traduz-se no compromisso de que será mantida uma participação não inferior a 51% do capital social:
- da Compta, SA na Dez, SA;
- da Broadloop, SGPS, de Armindo Lourenço Monteiro e de Francisco Maria Supico Pinto Balse-mão, conjuntamente, na Compta, SA;
- de Armindo Lourenço Monteiro e de Francisco Maria Supico Pinto Balsemão, conjuntamente, na Broadloop, SGPS.
De igual forma, aqueles dois accionistas individuais devem manter a gestão das empresas referidas.
22. FORNECEDORES E OUTRAS CONTAS A PAGAR
Os saldos de outras contas a pagar apresentavam-se, nos finais dos dois períodos, como segue:
Tipo de Empréstimo Valores Taxas
Mútuo 9.000.000 EURIBOR 1M adicionada de um spread de 0,75%
Restantes 3.707.420
12.707.420
Indexantes variando entre EUR1M e 3M e spreads entre 1% e
4,75%
Tipo Valor Compromisso
Mútuo 9.000.000
CCC s 50.000
Leas ing financeiro 159.432
9.209.432
Manutenção de participações accionistas ,
carta conforto da Compta, S.A. e hipoteca de imóvel
Hipoteca de imóvel
Hipoteca de imóvel
Saldos em 31-12-2011 31-12-2010
Fornecedores 5.988.987 7.092.494
Outras contas a pagar
Fornecedores - Facturas em recepção e conferência 2.743 12.016
Adiantamentos por conta de vendas 84.092 7.530
Accionistas - 22.155
Estado e outros entes publ icos 1.425.980 2.403.583
Outros 993.552 969.708
Acréscimo de custos 1.284.649 1.579.155
Proveitos di feridos 2.402.200 3.765.992
6.193.215 8.760.140
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23. PARTES RELACIONADAS
As remunerações auferidas pelos administradores da Compta – Equipamentos e Serviços de Informática, SA nos exercícios de 2011 e 2010 foram as seguintes:
Total
fixa variável
2011 121.750 - 115.695 - 115.695
2010 115.695 - 115.695 - 115.695
2011 35.000 - 35.000 - 35.000
2010 35.000 35.000 - 35.000
2011 89.250 - 89.250 - 89.250
2010 - - - - -
2011 26.250 - 26.250 - 26.250
2010 26.050 26.050 - 26.050
2011 89.250 - 89.250 - 89.250
2010 89.050 89.050 - 89.050
2011 361.500 - 355.445 - 355.445
2010 265.795 - 265.795 - 265.795
Adminis tradores Anos
Remunerações auferidas (€)
Na Sociedade Noutras
sociedades
do Grupo
Total
no
Grupo
Parte
Francisco Maria Supico Pinto Balsemão
Totais
Armindo Lourenço Monteiro (Presidente )
José Eugénio Soares Vinagre
João Arnaldo Rodrigues de Sousa
Jorge Martins Delgado
As transacções comerciais e saldos com partes relacionadas foram, nos exercício em análise, como se deta-lha:
Empresa
Tran
sac-
ções
Act
ivos
Pass
ivos
Natureza das transacções
Spectacolor Portugal , S.A. 90 269 28
Prestação de serviços de consultoria - novas tecnologias na área da
comunicação; prest. de serviços escritório, e de apoio contabilístico,
financeiro e de pessoal; débito de recursos partilhados
Li fe Time Value, S.A 62 205 - Equipamento informático/comunicação e serviços de instalação;
Prest. de serviços escritório, apoio contab., financeiro e de pessoal
Encorexpert SGPS, Lda. 18 66 - Prest. de serviços escritório, apoio contab., financeiro e de pessoal
E-Tempus SGPS, S.A. 87 274 - Prest. de serviços escritório, apoio contab., financeiro e de pessoal
Broadloop
Investments SGPS, S.A.18 545
Prest. de serviços escritório, apoio contab., financeiro e de pessoal e
empréstimos concedidos
Spectacolor Portugal , S.A. 68 312 - Prestação de serviços de consultoria - novas tecnologias na área da
comunicação; prest. de serviços escritório, e de apoio contabilístico,
financeiro e de pessoal; débito de recursos partilhados
Li fe Time Value, S.A 69 130 - Equipamento informático/comunicação e serviços de instalação;
Prest. de serviços escritório, apoio contab., financeiro e de pessoal
Encorexpert SGPS, Lda. 18 44 - Prest. de serviços escritório, apoio contab., financeiro e de pessoal
E-Tempus SGPS, S.A. 88 631 7 Prest. de serviços escritório, apoio contab., financeiro e de pessoal
Broadloop
Investments SGPS, S.A.18 320 - Prest. de serviços escritório, apoio contab., financeiro e de pessoal e empréstimos concedidos
Transacções - 2011 Saldos em 31-12-2011
Transacções - 2010 Saldos em 31-12-2010
108/114
24. GARANTIAS PRESTADAS
No final de cada um dos dois períodos o Grupo tinha assumido responsabilidades com garantias prestadas para concursos públicos e para aquisições materiais como segue:
Miraflores, 24 de Abril de 2012
Saldos em 31-12-11 31-12-10
Garantias bancárias 2.554.016 1.991.286
Seguros de caução 253.445 304.848
2.807.461 2.296.134
109/114
XIX. Relatório e parecer do Conselho Fiscal (contas consolidadas)
110/114
111/114
XX. Certificação legal e relatório de auditoria das contas consolidadas
112/114
113/114
114/114
COMPTA – EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, S.A.
Sociedade Aberta Sede: Algés – Av. José Gomes Ferreira, nº 13
Número de matrícula na C.R.C. de Cascais e de pessoa colectiva 500069891 Capital: € 14.775.000,00, realizado e capital próprio de € 4.391.745
(FIM)