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MBAF CONSULTORES E ADVOGADOS [email protected] MBAF Consultores e Advogados Avenida Tancredo Neves, nº 1672 - Edf. Catabas Empresarial, Conjunto 502 - Salvador - BA CEP.41820-020 Tel. (71) 3172-0600 | Fax.(71) 3172-0604 - [email protected] NEWS INSTITUCIONAL MBAF amplia atuação na área de assessoria e consultoria Tributária Fiscal. DESTAQUES Empresas de TI podem ser prejudicadas pelo Plano Brasil Maior. STJ garante a transferência de créditos de ICMS exportação. ESPECIAL PIS | COFINS Decisão - PIS e COFINS. Para a Receita Federal, PIS e COFINS incidem sobre o reembolso de despesas. Setor de terceirização de mão de obra poderá ser beneficiário de novo regramento para PIS e COFINS. TRIBUTÁRIA FISCAL Informativo I Agosto | 2012 Ano I

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Informativo quinzenal da área Tributária Fiscal do MBAF Consultores e Advogados

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MBAF CONSULTORES E ADVOGADOS [email protected]

MBAF Consultores e Advogados

Avenida Tancredo Neves, nº 1672 - Edf. Catabas

Empresarial, Conjunto 502 - Salvador - BA

CEP.41820-020

Tel. (71) 3172-0600 | Fax.(71) 3172-0604 -

[email protected]

NEWS

INSTITUCIONAL

MBAF amplia atuação na área de

assessoria e consultoria Tributária Fiscal.

DESTAQUES

Empresas de TI podem ser prejudicadas

pelo Plano Brasil Maior.

STJ garante a transferência de créditos

de ICMS exportação.

ESPECIAL PIS | COFINS

Decisão - PIS e COFINS.

Para a Receita Federal, PIS e COFINS

incidem sobre o reembolso de

despesas.

Setor de terceirização de mão de obra

poderá ser beneficiário de novo

regramento para PIS e COFINS.

TRIBUTÁRIA

FISCAL

Informativo I

Agosto | 2012

Ano I

MBAF CONSULTORES E ADVOGADOS [email protected]

Agosto |2012 NEWS | Tributária Fiscal

MBAF amplia assessoria e consultoria na

área Tributária Fiscal.

Com objetivo de aprimorar continuamente sua

prestação de serviços, o MBAF conta agora com

a atuação direta de dois profissionais experientes

e especializados no mercado, capazes de

assessorar as empresas, tanto no dia a dia,

quanto no momento da análise de eventos

especiais e/ou estratégicos, realizando a Due

Diligence Tributária e oferecendo um

atendimento diferenciado inclusive em questões

para repaginação de negócios, entrada em

novos mercados, expansão das atividades

empresariais e obtenção de investimentos, com o

fim de proporcionar, ao cliente que deseja

enfrentar uma dessas situações, a segurança na

condução das questões tributárias e

fiscais/contábeis envolvidas.

Principais serviços

Avaliação dos procedimentos fiscais e contábeis

utilizados pelo cliente e o acompanhamento das

suas operações para apresentar soluções

jurídicas seguras e comprometidas com a

lucratividade da empresa.

Análise do cumprimento de todas as obrigações

tributárias, identificando e corrigindo eventuais

irregularidades que possam impossibilitar a

emissão de certidões nos órgãos fazendários

e/ou impactar de qualquer forma na sua

contingência fiscal.

Apuração e levantamento de créditos tributários,

por meio do recálculo de tributos federais,

estaduais e municipais, inclusive contribuições,

visando a efetuar possíveis recuperações em

razão de pagamentos indevidos ou a maior.

Apresentação de pareceres esclarecendo

questionamentos tributários, identificando riscos e

apresentando medidas que evitem ou reduzam

demandas judiciais ou infrações administrativas,

subsidiando o cliente na tomada de decisões

estratégicas.

Contencioso administrativo tributário – resguarde

dos interesses do cliente em face das pretensões

do fisco federal, estadual ou municipal, mediante

o oferecimento de defesas, recursos e

instauração de processos de consulta, assim

como o completo acompanhamento processual

em todas as instâncias administrativas, até o seu

efetivo esgotamento.

Contencioso judicial – promoção e

acompanhamento das ações tributárias, bem

como o patrocínio das defesas do cliente nas

esferas municipal, estadual e federal com

segurança e diligência, com o fim de afastar

cobranças indevidas e recuperar tributos

recolhidos a maior ou cuja exigência seja objeto

de questionamento por inconstitucionalidade ou

ilegalidades.

Diligência – atuação na obtenção regular de

certidões perante os órgãos públicos, seja

adotando as providências na via administrativa,

seja, se necessário for, também pela via judicial,

sempre com vistas a assegurar a sua emissão sem

os embaraços que entravam o desempenho das

atividades do cliente.

Levantamento e avaliação de litígios existentes

perante os diversos órgãos e esferas do Poder

Judiciário, com o fim de apurar a contingência

fiscal do cliente, mediante análise do seu efetivo

risco, apresentando soluções concretas de

gestão/administração do passivo fiscal.

Integrantes da área Tributária Fiscal

Equipe Técnica

Dr. Igor Azevedo - Advogado

Dra. Daniela Brandão - Advogada

Direção

Dra. Emilia Azevedo da Silva - Sócia

Institucional

MBAF CONSULTORES E ADVOGADOS [email protected]

Medida Provisória – MP.

Salvo a hipótese acima, acredita-se que a

maioria das empresas terá seus custos com a

produção reduzidos e, portanto, a medida será

benéfica à economia brasileira. De qualquer

forma, o governo declarou que está aberto a

sugestões e já analisa novas ideias para ampliar

a desoneração a condições cada vez melhores.

STJ garante a transferência de créditos

de ICMS exportação.

Em decisão recente, o Superior Tribunal de

Justiça – STJ julgou a favor dos contribuintes ao

considerar autoaplicável o comando contido no

artigo 25º da LC 87/96. Segundo o entendimento

da corte superior a norma tem eficácia plena e,

portanto, não carece de lei estadual para

regulamentá-la.

Para o STJ, inclusive, não é atribuído aos Estados

competência para promover qualquer tipo de

vedação ao aproveitamento dos créditos de

ICMS, por ofender o princípio da não-

cumulatividade.

Como consequência dos referidos

entendimentos, os beneficiários da imunidade

garantida no artigo 155, parágrafo 2º, inciso X,

alínea ‘a’ da constituição poderão transferir seus

créditos de ICMS exportação a outros

contribuintes do mesmo Estado, mesmo que não

haja lei regulamentando. Para tanto, bastará,

como determina o § 1º do art. 25 da LC 87/96,

um documento da autoridade competente

reconhecendo o crédito.

Veja a decisão na integra

Empresas de TI podem ser prejudicadas

pelo Plano Brasil Maior

Em junho passaram a vigorar as novas medidas

do Plano Brasil Maior. A iniciativa é uma resposta

a crise internacional com o objetivo de fortalecer

o mercado interno e tornar os produtos nacionais

mais competitivos em relação aos importados.

Agora, a intenção do governo é incentivar o

investimento em tecnologia, infraestrutura e

emprego.

Com este novo plano as indústrias de

confecções, couro e calçados, TI e Call Center

substituirão o recolhimento de 20% referentes ao

INSS por 1% a 2% da sua receita bruta. A meta do

governo é alcançar uma desoneração anual de

R$ 7,2 bilhões. Os grandes beneficiados serão

aquelas empresas em que a folha de

pagamento for equivalente ao faturamento, pois

poderão alcançar uma redução de até 50% no

valor do tributo recolhido.

Entretanto, quando o faturamento for muito

maior que a folha de pagamento, o tributo pode

até dobrar. Este é o caso, por exemplo, das

empresas de tecnologia da Informação – TI que,

normalmente, têm poucos ou apenas um

funcionário.

O Problema é que esta nova medida é

obrigatória, o que impede que as empresas

optem pela forma de tributação atual. Isso pode

gerar para alguns um efeito contrário ao

pretendido pela norma. Afinal, uma carga

tributária maior representa menos recursos para

investimentos em tecnologia e infraestrutura.

O Governo, todavia, pode contornar a situação

concedendo algumas compensações a essas

empresas. Ainda assim, aquelas que se sentirem

prejudicadas poderão recorrer à via judicial sob

o argumento de contrariedade a intenção da

Destaques

Agosto|2012 NEWS | Tributária Fiscal

Por Igor Azevedo

MBAF CONSULTORES E ADVOGADOS [email protected]

Agosto |2012 NEWS | Tributária Fiscal

Para a Receita Federal, PIS e COFINS

incidem sobre o reembolso de despesas.

No dia 14/07/2012, a Superintendência da

Receita Federal da 6ª Região Fiscal (Minas

Gerais) publicou, no Diário Oficial da União, a

Solução de Consulta nº 77, manifestando o

entendimento do Fisco no sentido de que

incidem PIS e COFINS, à alíquota de 9,25%, sobre

o reembolso de despesas de transporte e

viagens, ainda que necessárias à execução de

serviços e que, por determinação contratual,

devam ser ressarcidas pelo contratante.

Contudo, essa conclusão do Fisco é passível de

questionamentos diversos, seja porque a

Superintendência da Receita Federal da 9ª

Região Fiscal (Paraná), na Solução de Consulta

nº 38, de 2011, já manifestou entendimento

contrário, seja porque pela própria natureza de

tais reembolsos (devolução realizada por terceiro

de valor pago por outrem à conta e ordem

daquele) não implicam efetivo acréscimo

patrimonial e, portanto, não podem ser

considerados receitas tributáveis da empresa.

Além disso, outro aspecto merece destaque: se a

Receita exige o recolhimento sobre os valores

recuperados, por considerá-las "despesas

necessárias", a contrapartida deveria ser a

concessão de créditos sobre essas importâncias,

o que não ocorre na prática. Isso porque se a

despesa é reconhecida como inerente à

atividade para fins de tributação, deve ser do

mesmo modo considerada também para o

enquadramento como insumo para a prestação

dos serviços.

Para o fim de embasar qualquer

questionamento, sugere-se às empresas que

emitam notas de débito que constem o valor

integral a ser reembolsado, façam relatórios que

lastreiem as despesas e juntem notas fiscais ou

recibos com a descrição das despesas, locais,

Empresas de Prestação de Serviços de

Limpeza e Conservação ganham na

Justiça a ampliação das possibilidades

de creditamento de PIS e COFINS.

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região decidiu

que o rol das despesas que podem ser

consideradas insumos (e, portanto, passíveis de

creditamento de PIS e COFINS) é meramente

exemplificativo e não taxativo.

A partir de tal premissa, considerou como insumos

que ensejam apuração de créditos os relativos

aos serviços e bens cuja aquisição configure

dispêndio com exploração da atividade de

prestação de serviços de limpeza e conservação

(uniformes, vale-transporte, vale-refeição ou

alimentação, seguro de vida, seguro-saúde,

plano de saúde, fardamento, aquisição/utilização

de combustíveis e lubrificantes utilizados em

veículos da empresa).

O entendimento encontra respaldo no regime da

não cumulatividade, técnica constitucionalmente

definida para apuração do PIS e da COFINS por

meio da qual se pretende impedir o pagamento

da mesma contribuição em diferentes etapas das

operações das cadeias econômicas, a fim de

evitar o efeito cascata na incidência tributária e a

consequente oneração demasiada do custo da

produção.

Com repaldo nesse julgado, empresas do ramo

de prestação de serviços de limpeza e

conservação podem buscar, judicialmente, a

desoneração da sua folha salarial e,

consequentemente, o aumento da sua

competitividade no mercado.

Especial PIS | COFINS

Por Daniela Augusta Brandão

MBAF CONSULTORES E ADVOGADOS [email protected]

Agosto |2012 NEWS | Tributária Fiscal

datas e valores, tudo com vistas a comprovar a natureza de reembolso, sob pena de que, não sendo

assim suficientemente provada, seja considerada como despesa efetivamente tributável.

Setor de terceirização de mão de obra poderá ser beneficiário de novo regramento

para PIS e COFINS.

Está em trâmite na Câmara dos Deputados, Projeto de Lei nº 3.170/12, que inclui as empresas

fornecedoras de mão de obra temporária e de prestação de serviços de limpeza e conservação no rol

de beneficiários do regime de cumulatividade do PIS e da COFINS.

O Projeto é resultado da constatação feita pelo Deputado propositor, Laercio Oliveira (PR-SE), de que

um dos setores mais significativos do mercado brasileiro não pode ser prejudicado pelo esquecimento

legislativo.

Segundo o Deputado, o setor de terceirização de trabalho era beneficiário até 2003 do regime de

cumulatividade do PIS e da COFINS, mas foi excluído e submetido à sistemática da não-cumulatividade

para permitir o direito ao crédito referente aos insumos da prestação do serviço. Contudo, ressalta, ao

passar a considerar a tributação sobre o faturamento, a consequência foi prejudicial ao setor, em face

da vedação do direito ao crédito referente ao valor pago de mão de obra à pessoa física, o que

elevou substancialmente o impacto fiscal da atividade em cerca de 100%, uma vez que o seu principal

insumo (a mão de obra) não confere tal direito de aproveitamento.

Especial PIS | COFINS

Expediente:

Boletim Informativo quinzenal da área Tributária Fiscal – MBAF.

Conteúdo Institucional e Diagramação: Comunicação | Gestão e Desenvolvimento

Conteúdo Técnico: Área Tributária Fiscal

Por Daniela Augusta Brandão

Dra. Daniela Augusta Brandão

Advogada Tributarista e Coordenadora da área Imobiliária e

Bancária do MBAF Consultores e Advogados. Pós-graduada em

Direito Civil pela Universidade Salvador – UNIFACS (2008).

Especialista em Direito Civil com ênfase em Direito Empresarial

pela Universidade Salvador – UNIFACS (2008). Extensão em

Planejamento Tributário pelo Instituto Brasileiro de Planejamento

Tributário – IBPT (2009). Tributarista pelo Instituto Brasileiro de

Planejamento Tributário – IBPT (2009). Pós-graduanda em Direito

Tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários (IBET).

Coautora do livro: DIREITO E INFRAESTRUTURA – GUIA DO

INVESTIDOR. Cap II: Infraestrutura e Aspectos Tributários. Como

efetivar Planejamento para implementar as Obras.

E-mail: [email protected]

Dr. Igor Azevedo

Advogado Tributarista e coordenador da área Imobiliária e

Bancária do MBAF – Consultores e Advogados. Especialista em

Direito Tributário – JUSPODIVM (2010). Extensão em Direito

Imobiliário – ESAD – OAB (2007). Coautor do livro: DIREITO E

INFRAESTRUTURA – GUIA DO INVESTIDOR. Cap II: Infraestrutura e

Aspectos Tributários. Como efetivar Planejamento para

implementar as Obras.

E-mail: [email protected]