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NEWS LETTER February 2017 www.sapcc.co.za Advertising Entrevista Portugal quer cooperar com a diáspora empresarial na África do Sul Secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, afirma que existe “total disponibilidade” para apoiar a integracção de esforços com vista a ajudar os empresários Lusos na África do Sul no lançamento de novas bases de futuras parcerias com empresas portuguesas e a vingarem numa competitividade elevada em termos de comércio e da economia internacionais. Moving Forward TM SAPCC Guide to Doing Business in South Africa In this edition, we feature Part 2 of our twelve-part series, The SAPCC Guide to Doing Business in South Africa deals with Investment Vehicles and Company Law. The main objective of the Guide is to provide you with the main issues associated with initial research and market entry. SAPCC launch new Membership Campaign. SAPCC have launched a new membership campaign starting 1 March 2017. The special incorporates new reduced rates for SME’s starting at R600 per year. Membership includes a free third page banner in our newsletter and reduced rates for additional advertising. The benefits and membership form are included in this edition. Budget Special Main points of the 2017-2018 budget. How you’ll be affected.

NEWSLETTER  · 2018-06-08 · NEWSLETTER February 2017 Advertising Entrevista Portugal quer cooperar com a diáspora empresarial na África do Sul Secretário de Estado das Comunidades,

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NEWSLETTERFebruary 2017www.sapcc.co.za

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Entrevista

Portugal quer cooperar com a diáspora empresarial na África do SulSecretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, afirma que existe “total disponibilidade” para apoiar a integracção de esforços com vista a ajudar os empresários Lusos na África do Sul no lançamento de novas bases de futuras parcerias com empresas portuguesas e a vingarem numa competitividade elevada em termos de comércio e da economia internacionais.

Moving ForwardTM

SAPCC Guide to Doing Business in South AfricaIn this edition, we feature Part 2 of our twelve-part series, The SAPCC Guide to Doing Business in South Africa deals with Investment Vehicles and Company Law. The main objective of the Guide is to provide you with the main issues associated with initial research and market entry.

SAPCC launch new Membership Campaign.

SAPCC have launched a new membership campaign starting 1 March 2017. The special incorporates new reduced rates for SME’s starting at R600 per year. Membership includes a free third page banner in our newsletter and reduced rates for additional advertising. The benefits and membership form are included in this edition.

Budget SpecialMain points of the 2017-2018 budget. How you’ll be affected.

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DESTAQUE

A Câmara de Comércio Luso-Sul-Africana (SAPCC) realizou no dia 16 de Fevereiro no retaurante Pigalle, em Sandton, um encontro de “Speed Business Networking” com o Secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, no âmbito da sua primeira visita oficial de seis dias à Africa do Sul.

O evento contou com a presença de mais de meia centena de convidados, na sua maioria empresários portugueses e luso-descendentes radicados na África do Sul além do corpo diplomático, e foi precedido por um encontro entre o governante português com a direcção da SAPCC no Mercantile Bank, no qual participaram também o Embaixador português na RAS, António Ricoca Freire, o Consul Geral Francisco Xavier Meirelles e o representante do AICEP, Sérgio Espadas.

Falando na abertura do cocktail oferecido ao governante português, Rui Marto, director da SAPCC, afirmou que o objectivo era o de “mostrar quem somos” e estabelecer pontes de aproximação e contacto concretos por forma a ajudar os associados da Câmara no âmbito da nova política de aproximação e desenvolvimento de novas parcerias do Governo português.

“Voçês são um grande exemplo de empreendedorismo, de coragem e tenacidade”, afirmou por seu lado o Secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, no momento da sua apresentação aos empresários.

“Hoje, as cadeias de valor não estão limitadas `as fronteiras de um Estado. O valor constroi-se pelo conhecimento de valores. Trabalhar em rede, em equipa, de forma congregada e em parceria. Portugal tem nas comunidades portuguesas a forma mais completa de

“Os Empresários Lusos na África do Sul são um grande exemplo de empreendedorismo, coragem e tenacidade” – Secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro

Dr. José Luís Carneiro, Secretrário de Estado das Comunidades

SEC com a Direcção da SAPCC Embaixador da RSA, António Ricoca Freire

Tony da Fonseca, CEO OBC Group

Manny Moutinho, CEO Mantech Electronics

Rui Marto, Director, SAPCC

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globalização. Os chineses, por exemplo, sabem que a língua portuguesa é essencial para entrarem nos mercados da África Austral e da América Latina”, afirmou.

O Secretário de Estado das Comunidades afirmou ainda que “o Governo português, através do Gabinete de Apoio ao Investidor da Diáspora, está disponivel para apoiar os esforços de cooperacção e associativismo”.

No encontro do governante português com os empresários lusos, em Joanesburgo, Manny Moutinho, CEO da Mantech Electronics e Tony da Fonseca, CEO do OBC Group, apresentaram o seu modelo de negócio tendo ainda aludido aos desafios e oportunidades de mercado que a África do Sul e a região oferecem.

DESTAQUE

Manny Moutinho, CEO Mantech Electronics, Francisco Santos, CEO FRASA Group e Rui Marto, CEO Marto Lafitte & Associates Inc.,

na reunião da SAPCC com o SEC.

Consul de Portugal, Francisco Xavier Meirelles, SEC, José Luís Carneiro, Embaixador de Portugal na RAS, António Ricoca Freire e

Sérgio Espadas, AICEP.

Aspecto geral da reunião entre a direcção da SAPCC e a delegação portuguesa no Mercantile Bank, em Sandton, Joanesburgo

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SA BUDGET SPECIAL

Tax was, in an important sense, the big story of the budget numbers delivered by the South African Minister of Finance, Pravin Gordhan on the 22nd of February. A tough budget for 2017/2018, highlighting the need for significant tax increases, especially on wealthier individuals, while at the same time endeavouring to contain government expenditure. The Minister positioned the 2017/2018 budget key features in a framework to include the following:

• Expenditure is within the envelope projected in last year’s budget.

• An additional R28 billion will be raised in taxes.

• The budget deficit for 2017/18 will be 3.1 per cent of GDP, in line with the fiscal consolidation commitment.

• Government debt will stabilise at about 48 per cent of GDP over the next three years.

• Redistribution in support of education, health services and municipal functions in rural areas remains the central thrust of our spending programmes.

• Government’s wage bill has stabilised. Procurement reforms continue to improve the effectiveness of public spending and opening opportunities for small business participation.

• State-owned companies and finance institutions play a substantial role in infrastructure investment and financing development. Their borrowing requirements are taken into account in the overall fiscal framework.

The main tax proposals this year that will raise the additional R28 billion are:

• A new top personal income tax rate of 45% for those with taxable incomes above R1.5 million.

• An increase in the dividend withholding tax rate from 15% to 20%.

• Limited bracket creep relief, increasing the tax free threshold from R75 000 to R75 750.

• An increase of 30c/litre in the general fuel levy and 9c/ litre in the road accident fund levy.

• Increases in the excise duties for alcohol and tobacco, of between 6% and 10%.

Salient overview of budget 2017/2018 impact

• Further changes to personal income tax included a below inflation adjustment to the tax brackets. This meant that the Minister did not compensate the tax payer with the negative effectives of inflation (technical- ly referred to as fiscal drag). Instead the margin- al income tax rates per bracket increased slightly.

Wealthy to fund Shortfall *Antonio Duarte

2018 tax year (1 March 2017 - 28 February 2018)

Taxable income (R) Rates of tax (R)

0 - 189 880 18% of taxable income

189 881 - 296 540 34 178 +26% of taxable income above 189 880

296 541 - 410 460 61 910 +31% of taxable income above 296 540

410 461 - 555 600 97 225 +36% of taxable income above 410 460

555 601 - 708 310 149 475 +39% of taxable income above 555 600

708 311 - 1 500 000 209 032 +41% of taxable income above 708 310

1 500 001 and above 533 625 +45% of taxable income above 1 500 00

2017 tax year (1 March 2016 - 28 February 2017)

Taxable income (R) Rates of tax (R)

0 - 188 000 18% of taxable income

188 001 - 293 600 33 840 +26% of taxable income above 188 000

293 601 - 406 400 61 296 +31% of taxable income above 293 600

406 401 - 550 100 96 264 +36% of taxable income above 406 400

550 101 - 701 300 147 996 +39% of taxable income above 550 100

701 301 and above 206 964 +41% of taxable income above 701 300

Source: SARS

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SA BUDGET SPECIAL

• All rebates are increased somewhat. The primary rebate is R13 635, the secondary rebate for taxpayers older than 65 is R7 479 and the tertiary rebate for taxpayers older than 75 is an additional R2 493. This means that the tax threshold has increased to R75 750 for people younger than 65, R117 300 for those older than 65 and R131 150 for taxpayers older than 75.

• The interest exemption remains R23 800 for taxpayers younger than 65, and R34 500 for taxpayers aged 65 and older.

• Capital gains inclusion rates remain at 40% for natural persons and 80% for companies and trusts. This means the maximum Capital Gains Tax rates are:

- Natural persons and special trusts: increased to 18% (2016: 16.4%)

- Companies: 22.4% (2016: 22.4%)

- Other trusts: 36% (2016: 36%)

- The annual exclusion remains R40 000 and the exclusion at death R300 000.

• Exemption of foreign remuneration: If a South African resident works in a foreign country for more than 183 days a year, their foreign remuneration is exempt from tax. This exemption will be changed so that the remuneration is only exempt if taxed in the foreign country.

• Small changes were made to the tax brackets of small business corporations, while the tax rates of other companies remained the same.

• Slight relief will be provided in the affordable housing market through an increase in the threshold above which transfer duty is paid from R750 000 to R900 000.

• The annual allowance for tax free savings accounts will be increased to R33 000 from R30 000.

• The medical tax credit will be increased in line with inflation this year. It should be noted though that consideration is being given to possible reductions in this subsidy in future, as part of the financing framework for National Health Insurance.

• The tax on sugary beverages is still to come. Excise duties and levies are increased as follows from 1 March 2017:

- Whisky: increases by R4.43 per bottle - Beer: increases by 11.9c per can - Wine: increases by 30c per litre - Cigarettes: increases by 106c per packet of 20

The proposed sugar tax will be introduced later this year at 2.1c per gram of sugar in excess of 4 grams per 100ml once legislation has been promulgated, as

it is still to be deliberated in parliments before being implemented later this year.

• No changes were made to the lump sum rates upon withdrawal or retirement. In future, retirees will be allowed to transfer their funds to another retirement fund instead of purchasing a life annuity or living annuity.

Over the next three years the Minister is projecting average government expenditure growth of 7.9% a year. This is relatively moderate and only moderately above inflation, suggesting that government is focused on becoming significantly more disciplined. In particular, the government continues to build on it s efforts to control their wage cost including moderating wage increases, putting a hiring freeze on non-essential workers and embarking on discussions around early retirement of public sector workers.

Education, healthcare, and welfare (social grants), including housing and community development, remain as key focus areas:

• The Minister specifically highlighted that the government has allocated R105.9 billion on transfers to universities, while the National Student Financial Aid Scheme will spend R54.3 billion helping students that have a household income of less than R600 000 a year. The Minister said “All poor students who applied and qualified for National Student Financial Aid Scheme (NSFAS) awards, and who have been accepted by a university or a Technical and Vocational Education and Training college, would be supported.”

• The government’s healthcare budget will see a sizeable planned increase in expenditure of just over 8% per year over the next three years. Government has indicated that they are now ready to move into the next phase of National Health Insurance (NHI) and are considering the reduction of tax credits to medical scheme as a means of funding the future expansion of the NHI.

• Spending on social grants is set to rise from R164.9bn in 2016/17 to to R209.1bn by 2019/20, growing at an annual average of 8.2% over the medium term. The number of social grant beneficiaries is expected to reach 18.1 million by the end of 2019/20.

The specific increases are:

- State old age grant from R1 505 to R 1 600 per month; - State old age grant, over 75s from R1 525 to R1 620; - War veterans grant from R1 525 to R 1 620; - Disability grant from R1 505 to R 1 600; - Foster care grant from R890 to R920 ; - Care dependency grant from R1 505 to R1 600; and - Child support grant from R355 to R380.

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• “South Africa’s unemployment rate remains far too high by historical and international standards, and clearly contributes much of the social tension and anguish experienced in South Africa on a daily basis. Increasing employment in South Africa has to be the number one economic/political/social objective” said the Minister at the outset of the speech. Unfortunately, there is still not enough in the budget to directly promote job creation.

• Very little was mentioned about the energy sector, with no mention of the Nuclear option.

SOURCE : National Treasury

* Antonio Duarte is a professional accountant, with an HDip in Taxation, CTA and an honours degree in tax and accountancy.

SA BUDGET SPECIAL

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OPINION

Personal Tax

Taxable Income(of individuals in rands)

0 to 189 880

189 881 – 295 540

296 541 to 410 460

410 461 to 555 600

555 601 to 708 310

708 311 to 1 500 000

1 500 001 and above

Tax payable for the tax year ending 28 February 2018

18% of taxable income34 178 + 26% of taxable income above 189 88061 910 + 31% of taxable income above 296 54097 225 + 36% of taxable income above 410 460149 475 + 39% of taxable income above 555 600209 032 + 41% of taxable income above 708 310533 625 +45% of taxable income 1 500 000

Taxable Payable

Growth & Inflation

GROWTH - Expected to accelerate to 2% in 20181.3%INFLATION – It will increase to 5.7% IN 20186.4%

Budget Deficit

of Gross Domestic Product

-R149 Billion3.1%

Sin Tax

Bo�le of 750ml unfo�ified wine 23cBo�le of 750ml spirits R4.43340ml can of beer 12cCiders and alcoholic fruit drinks 340ml 12cBox of 20 cigare�es R1.06

Net Loan Debt

SA’s net loan debt will rise to R2670 Billion by 2019/20

2016/17 – R2 006.1 Bn

2017/18 – R2 226.3 Bn

2018/19 – R2 442.4 Bn

2019/20 – R2 670.1 Bn

Debt Service Costs

11.9% Debt service costs of total budget expenditure by 2019/20

2016/17 – R146.3 Bn

2017/18 – R162.4 Bn

2018/19 – R180.7 Bn

2019/20 – R197.3 Bn

Net Loan Debt as %GDP

SA’s net laon debt will rise to 48.1% of GDP by 2019/20

2016/17 – 45.5%

2017/18 – 47.0%

2018/19 – 47.6%

2019/20 – 48.1%

Revenue 9% Total projected revenue: R1414.1 Billion

Expenditure 7.9% Total projected expenditure: R1 563.1 Billion

Revenue & Expenditure

How it will be spent

15.6%10.7%

12%

12.7%1.7%

4.5%

11.5%

13.8%

12.5%

5%

24.7%

TAXREVENUE

2017/18

38.1%

17.3%

5.6%

6.7%7.6% Personal Tax

VAT

Corporate Income Tax

Fuel Levies

Other

Customs/Excise Duties

Education

Health & social

Defense, Public Order

& Safety

Post-school education

Economic Affairs

Human se�lements

and municipalities

infrastructure

Agriculture

General public services

Social security

Other

Fuel & Environment

Fuel Levy

Road accident Fund levy

30c per litre

9c increase

Social Grants

Old Age

R1600 P/MDisability

R1600 P/MFoster Care

R920 P/MChild Suppo�

R380 P/M

Pension Fund

1 Transfers of retirement interests to be allowed from a retirement fund to a retirement annuity fund, subject to fund rules.2 Tranfers of lump sums benefits from a public-sector fund to another pension fund to be tax free.3 The 12-month limit for an employer to join an umbrella fund will be removed.4 Increase of income eligibility threshold for employees from R400 000 to R600 000.

Budget 2017

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ENTREVISTA

SAPCC - Qual é o balanço que faz do encontro com a direcção da SAPCC?

SEC – É um balanço positivo. Por um lado, permitiu conhecer aquelas e aqueles que diariamente fazem da sua capacidade empreender novas oportunidades, não apenas para as suas empresas mas também para os seus trabalhadores e pude vislumbrar uma vontade genuína de aprofundar as relações de cooperação quer com o movimento empresarial português quer também, por outro lado, com as autoridades nacionais, nomeadamente com as áreas da internacionalização da economia, da indústria e também ainda com os sectores do turismo, que são áreas que estão especialmente vocacionadas quer para acompanhar intenções de investimento em Portugal, nomeadamente valorizando activos importantes dos territórios e das regiões, em Portugal, mas por outro lado também, a disponibilidade, a pré-disposição para que a partir do trabalho desenvolvido na África do Sul ser possível ajudar as empresas portuguesas no seu processo de internacionalização a partir das comunidade portuguesas que temos em todo o Mundo.

SAPCC – Qual foi a principal preocupação manifestada pelos empresários luso-descendentes aqui radicados?

SEC – Aquilo que eu pude perceber, há algumas questões que são mais evidentes, por um lado poderem participar mais activamente no próximo encontro dos Investidores da Diáspora que vai ocorrer em Viana do Castelo e essa

participação mais activa tem a ver com uma possibilidade de termos um número maior de empresas com os seus investimentos na África do Sul a transmitirem as suas experiências a outros portugueses investidores noutras paragens do Mundo e, por outro lado, percebi também que há uma vontade nesta câmara de comércio de vir a obter o estatuto de entidade pública.

SAPCC – Que papel é que gostaria que a diáspora lusófona de negócios radicada na África do Sul

desempenhasse no contexto da sua nova política de aproximação e desenvolvimento de novas parcerias?

SEC – Para nós, é muito importante que os portugueses que vivem, que trabalham, que investem na África do Sul possam continuar vinculados, ligados ao seu país, neste caso a Portugal, e temos hoje boas condições para investir em Portugal. Temos um país seguro, temos um país que está a com um forte investimento com fundos europeus destinados

à regeneração urbana, aos transportes e à mobilidade, à

eficiência energética, às novas tecnologias da informação e da comunicação e também no desenvolvimento nas áreas da saúde e do turismo, e portanto é um país com novas oportunidades de investimento para aqueles que aqui constituíram os seus capitais e a sua capacidade de investimento e portanto Portugal é um país seguro e com boas oportunidades para investir, mas gostaríamos também que estes portugueses que aqui se encontram auxiliassem, apoiassem e cooperassem mais com outras empresas portuguesas, pequenas e médias empresas que nunca tendo esperado um processo de

Portugal quer cooperar com a diáspora empresarial na África do SulO Governo português, através da Secretaria de Estado das Comunidades, quer estabelecer uma relação mais directa e ágil com os empresários lusos radicados na África do Sul. A intenção foi manifestada pelo Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas (SECP), José Luís Carneiro, durante um encontro com a direcção da Câmara de Comércio Luso-Sul-Africana (SAPCC) realizado no dia 16 de Fevereiro, em Joanesburgo. Em entrevista concedida à newsletter da SAPCC, após o encontro com os empresários, o governante disse que existe “total disponibilidade” para promover os encontros necessários com os responsáveis no Governo pelas áreas financeiras, económicas, da indústria e do investi-mento e apoiar a integracção de esforços com vista a assistir os empresários locais no lançamento de novas bases de futuras parcerias com empresas portuguesas e a vingarem numa competitividade elevada em termos de comércio e da economia internacionais.

Secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, em entrevista `a SAPCC

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INTERVIEW

internacionalização, aqui poderiam encontrar um mercado para colocar muitos dos produtos portugueses com parcerias, com perspectiva de cooperação e de parceria com empresas que já aqui estão sediadas e que poderiam funcionar como empresas acolhedoras dessas empresas portuguesas que não tendo conhecimento do país, das suas condições de investimento, das suas condições de fixação, dos seus incentivos fiscais, das suas condições laborais, que estas empresas de portugueses luso-descendentes na África do Sul pudessem funcionar como um alicerce dessa vontade de investir aqui na África do Sul.

SAPCC – Além da captação de investimento da diáspora portuguesa na África do Sul, o Governo português pretende apoiar também o modelo de negócio das empresas locais? E de que forma?

SEC – Há um conjunto de incentivos fiscais para quem investe em Portugal, a começar pelas próprias autorizações de residência para efeitos de investimento. Como sabe é um mecanismo de obtenção de vistos de residência destinado a favorecer a atração de investimento directo estrangeiro. Mas para além disso, há depois um conjunto de apoios, nomeadamente apoios com utilização de fundos comunitários destinados ao desenvolvimento regional e ao desenvolvimento dos recursos endógenos locais. Acresce ainda que os próprios municípios, em Portugal, têm incentivos. Muitas das vezes disponibilizando terrenos a preços muito competitivos, noutros casos isentando de impostos municipais investimentos que se realizem nas suas zonas industriais. Enfim, há um conjunto de instrumentos de apoio ao investimento em Portugal que estão ao dispor dos empresários luso-desdentes que têm as suas empresas na África do Sul para que possam fazer esses investimentos em Portugal com boas taxas de rentabilidade para esses mesmos investimentos.

SAPCC – Em termos de capacitação da diáspora, onde ela se encontra, que é como referiu uma ponte importante na ajuda das empresas Portuguesas que pretendem expandir as suas operações para a África do Sul, existe alguma estratégia de apoio nesse sentido?

SEC – Em Portugal, uma das grandes linhas de política pública direcionada para a utilização dos fundos comunitários tem a vêr com a capacitação dos cidadãos para a capacitação das empresas e para a capacitação das instituições. E é possível, e estamos totalmente disponíveis para auxiliar nesse esforço, estabelecer parcerias com as entidades representativas das associações em Portugal para que também trabalhem conjuntamente na capacitação das empresas portuguesas fora de Portugal tendo em vista prepará-las para essas parcerias que possam ser mutuamente e reciprocamente vantajosas para as empresas em Portugal e para as empresas que estão aqui na África do Sul e que em conjunto podem chegar a outros países da África Austral e a outras regiões do Mundo.

SAPCC – O Governo português, com o apoio da União Europeia, tem vindo a assistir o sector privado de Portugal continental a expandir as suas operações, nomeadamente para a África do Sul. Em que medida é que as empresas de Luso-descendentes na África do Sul, que são porta facilitadora para a entrada desses concorrentes europeus modernos e bem apoiados institucionalmente, podem competir uma vez que não têm acesso ao mesmo tipo de apoios?

SEC – Bom, no meu entender e no nosso entender as empresas portuguesas que aqui chegam e as empresas que já cá estão devem desenvolver um esforço de cooperação e de associativismo. Eu diria que as empresas que vêm para a África do Sul deveriam procurar articular-se com a Câmara de Comércio Luso-Sul-Africana na África do Sul porque o objectivo desta Câmara de Comércio é precisamente garantir condições para haver uma boa relação de cooperação e de incentivo recíproco, à criação de novas oportunidades de investimento na África do Sul ou de investimento em Portugal. E aquilo que eu posso garantir é que o Gabinete de Apoio ao Investidor da Diáspora em articulação com o Secretário de Estado da Internacionalização que tem a tutela da AICEP e em articulação com o Secretário de Estado da Indústria que tem a tutela do IAPMEI, estamos totalmente disponíveis para apoiar essa integração de esforços a partir de uma base de cooperação porque os empresários individualmente, dificilmente hoje conseguem vingar numa competitividade elevada em termos do comércio e da economia internacionais. É necessário que os empresários possam cooperar mais entre si, possam capacitar-se mais, possam ter e partilhar esforços de consultoria económica, de consultoria de mercados e de consultoria de gestão e de marketing e, ao mesmo tempo, possam também auxiliar-se mutuamente para conseguirem introduzir níveis elevados de inovação nas suas empresas e, por exemplo, aí está uma área – a inovação empresarial – que deve ser trabalhada em articulação com as universidades e com os centros de investigação, e tudo quanto possa também ser feito para procurar articular os esforços de inovação das empresas com os esforços de inovação e de investigação que são desenvolvidos nas universidades sul-africanas ou nas universidades portuguesas por forma a criar valor no produto e na cadeia de distribuição e na cadeia de valor internacional, é naturalmente um caminho desejável e indispensável para a própria sobrevivência das empresas.

SAPCC – E que tipo de apoios é que o Governo Português pode conceder nomeadamente aos empresários radicados na África do Sul para o lançamento de novas bases para essas futuras parcerias?

SEC – Em primeiro lugar esta disponibilidade do Gabinete de Apoio ao Investidor da Diáspora para no diálogo com a Câmara de Comércio que aqui está sediada podermos fazer uma relação mais directa, mais ágil, com a Secretaria de Estado da Internacionalização, com a Secretaria de Estado da Indústria, com a Secretaria de Estado

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dos Assuntos Fiscais e com a Secretaria de Estado do Turismo. Ou seja, terem nas secretarias de estado das comunidades portuguesas um pivot de articulação com várias áreas do Governo indispensáveis para os objectivos da camara de comércio. Por outro lado, e a partir do momento em que estando também integrados na Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa, como associados, poderem no futuro vir a beneficiar do estatuto de utilidade pública e partilharem conjuntamente os esforços com as associações empresariais portuguesas e de outras comunidades portuguesas no mundo, como acontece com a Câmara de Comércio Franco-Portuguesa por exemplo, tendo em vista minorar esforços e maximizar resultados.

SAPCC – Relativamente ao estatuto de utilidade pública, quando e como é que vamos passar da ideia à práctica?

SEC – Estamos a trabalhar no procedimento legislativo. Já há um entendimento político sobre os termos em que vai ser concedido o estatuto de utilidade publica e eu diria que muito em breve esse estatuto de utilidade pública poderá estar disponível para que as próprias associações e câmaras de comércio no mundo possam efectuar as suas candidaturas para a obtenção desse reconhecimento.

SAPCC – O regulamento vai permitir a concessão ou atribuição de verbas?

SEC – São coisas destintas. Ou seja, não se pode misturar as duas coisas. Uma coisa é a obtenção do estatuto de utilidade pública. Outra coisa é o acesso, a partir desse estatuto, aos fundos comunitários. Ora isso é ilegal. Não é possível. E portanto, ao terem o estatuto de utilidade pública passam a ser parceiros credenciados, oficiais, quer das associações empresariais portuguesas quer também do estado português.

SAPCC - Para o próximo encontro do investidor da diáspora, a realizar-se em Viana do Castelo, existe algum subsídio ou programa de apoio ao qual os as-sociados da SAPCC ou os empresários luso-descen-dentes na África do Sul possam candidatar-se?

SEC - Não. O que aconteceu no ano que passou foi que as autarquias onde se organiza o encontro apoiam nomeadamente com os serviços de catering de almoço e de jantar e de todos os custos logísticos associados `a organização e, portanto, não há qualquer tipo de inscrição com custos financeiros para que os empresários possam participar nesse encontro. Ou seja, a sua participação é totalmente gratuita. E portanto, esse esforço de logística e organização é um esforço totalmente assumido pela autarquia onde se realiza o encontro com o apoio institucional da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas e do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Aquilo que eu sugeria é que os empresários que queiram participar no Segundo Encontro dos Investidores da Diáspora e que irá ocorrer cerca de oito dias antes do Natal deste ano é que se inscrevam o mais rapidamente

possível na Câmara de Comércio Luso-Sul-Africana (SAPCC) porque nós vamos dentro em breve enviar de novo um convite a todos os empresários que já estiveram no ano passado no encontro e aos empresários que conseguimos diagnosticar na rede e naturalmente que contamos com a Câmara de Comércio Luso-Sul-Africana para nos ajudar no contacto e divulgação junto das empresas, por forma a que a delegação da África do Sul, este ano possa ser ainda superior aquela que já esteve no nosso encontro realizado em Sintra.

SAPCC – Qual é o balanço que faz desta sua visita África do Sul?

SEC – O primeiro objectivo da visita tem a ver com o conhecimento da nossa rede consular na África do Sul. Como se sabe, o bom funcionamento da rede consular é indispensável para todos os cidadãos e também para as empresas. Em segundo lugar, tive também a oportunidade de conhecer o movimento associativo que tem por responsabilidade apoiar socialmente os cidadãos mais carenciados pela idade, pela falta de recursos, pelo facto de estarem distantes muitas das vezes das estruturas de apoio e pude também conhecer os esforços de solidariedade que são desenvolvidos pelos portugueses aqui para apoiarem aqueles que mais carecem de uma atenção e de um olhar mais atento. E pude conhecer diversos empresários, desde o sector agroalimentar `a restauração, ao turismo e `a indústria, pude conhecer empresários exemplares nas suas vidas que venceram imensas dificuldades, que ultrapassaram muitos obstáculos e que hoje são empresários muito bem sucedidos. E a todos tenho procurado transmitir esta mensagem: de que o Governo português quer estar muito próximo das suas actividades, que as instituições do Estado português acompanham os seus esforços e que estamos disponíveis em Portugal para os acolher de braços abertos, quer seja nos seus objectivos de investimento em Portugal, quer seja nos objectivos de trazerem investimento de Portugal para a África do Sul. E é essa garantia, julgo, é o que de mais importante se pode transmitir aos empresários, para quem uma salvaguarda institucional, nomeadamente no contacto com as próprias autoridades sul-africanas é muito importante.

SAPCC – Quer deixar uma mensagem aos associados da SAPCC?

SEC - A mensagem mais importante é de agradecimento pelo facto de termos portugueses com este grau de inserção na vida económica e empresarial da África do Sul. A segunda palavra é de total disponibilidade para podermos promover os encontros necessários com os responsáveis no Governo pelas áreas financeiras, económicas, da indústria e pelas áreas do investimento, por forma a que a Câmara de Comércio Luso-Africana, neste caso a SAPCC, sinta em Portugal, um rectaguarda e uma estrutura de apoio institucional para mais facilmente cumprir os seus objectivos.

INTERVIEW

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ADVERT SIZES

You are your family’s most precious assetMake sure you have the cover you need to protect your loved ones

‘Insurance’ is a word usually avoided in conversation and generally considered a grudge purchase.

In the same way that motor insurance only proves its worth when there’s an accident, it’s true that a life insurance policy doesn’t provide immediate gratification or something tangible until a death, critical illness or disability occurs.

The vast difference in the ratio of South Africans with life cover and those with short-term vehicle insurance sadly indicates that taking care of our ‘four-wheeled babies’ is more of a priority for many of us than looking after our real babies and other family members over the long term.

Most individuals must generate an income to maintain their lifestyle, and yet they fail to insure their most important asset – themselves. Many people simply don’t consider how they will survive financially if they have an accident or illness that leaves them unable to work, nor do they take steps to make sure that their loved ones would be financially secure in the event of losing their breadwinner.

Unfortunately, not everyone has a stash of emergency cash debaixo do colchão, so every breadwinner needs to consider how death, critical illness or disability will affect them and their family’s standard of living.

Nothing is certain but death and taxes, but what if we get a critical illness or become disabled? Taking out life insurance to provide an inheritance, pay off debt or maintain your lifestyle if you become ill is an important consideration. Avoiding the issue can leave you and your family financially vulnerable when these ‘what-if’ scenarios occur.

In a world where everything is overly complicated, expensive and uncertain, Alexander Forbes Life believes that life insurance benefits should provide peace of mind while being uncomplicated, comprehensive and affordable.

By ensuring all your financial affairs are in order and that you have made the relevant provisions you will lighten the burden for the familia! As you move through life your wealth and assets grow. Alexander Forbes has the best insurance solutions to protect your assets and your loved ones at every stage of life.

Alexander Forbes Life is a licensed financial services provider. FSP 1178.

RETAIL

Photo: Gallo Images

Need more information?Telephone: +27 (0)11 269 0727Email: [email protected]

Please quote “SAPCC”.

www.alexanderforbes.co.za

Advertorial

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BREVES

Portugal – Offshores

Como o governo detetou a falta de dez mil milhõesO secretário de Estado dos Assuntos Fiscais foi a plenário parlamentar esclarecer o caso dos offshores. Rocha Andrade disse que "há duas questões diferentes" em cima da mesa: por um lado, os dez mil milhões de euros que voaram para offshores entre 2011 e 2015 e que não foram fiscalizados pela Autoridade Tributária; por outro, a não publicitação no Portal das Finanças entre 2011 e 2015 da lista das transferências financeiras para offshores. Contudo, Rocha Andrade acabou por estabelecer uma ligação entre as duas coisas: "Só porque houve esta instrução de fazer publicidade é que nos deparámos com outra questão que tem gravidade [os dez mil milhões voadores sem tratamento fiscal". OBS |1 MAR 2017

Justiça

Maiores bancos do mundo pagaram mais de 300 mil milhões de multas desde 2008Os maiores bancos mundiais pagaram em multas um total de 321 mil milhões de dólares (304,2 mil milhões de euros) desde a crise de financeira. Além dos processos por lavagem de dinheiro e de financiamento ao terrorismo, os processos por manipulação de mercado são as principais razões para este montante, adianta um estudo divulgado esta quinta-feira pelo Boston Consulting Group e citado pela Bloomberg. Em 2016, os bancos pagaram 42 mil milhões de dólares em multas, um aumento de 68% face ao montante registado em 2015. Bloomberg | 2 MAR 2017

Carreira

Grupo Pestana tem mais de 300 vagas de empregoO Grupo Pestana está a preparar uma ação de recrutamento de “mais de 300 vagas de emprego e ainda inúmeras vagas para estágios”, em áreas como cozinha, housekeeping, restaurante, bar, pastelaria, entre outras. De acordo com o comunicado divulgado pela empresa, “esta iniciativa visa identificar potenciais talentos para o preenchimento de vagas em aberto nas unidades Pestana Hotels & Resorts e Pousadas de Portugal na região do Algarve, Alentejo, Lisboa, Centro, Norte e Madeira. DV | 24 FEB 2017

Salários

Diferença salarial entre China e Portugal é cada vez menorA diferença salarial no sector secundário entre Portugal e China ronda os 25%. O aumento dos salários no sector da indústria chinesa foi notório nos últimos anos. A média salarial nas fábricas chinesas já ultrapassou países como o Brasil, a Argentina e o México, segundo noticiou o Financial Times, que cita dados do Euromonitor Internacional. E está cada vez mais perto de igualar países da zona euro como Portugal e a Grécia. Comparando com a zona euro, os salários na indústria da moeda única são agora 30% superiores aos praticados na maior economia do mundo. DN | 26 FEB 2017

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BREVES

Indústria

Australiana Dakota quer produzir lítio em Montalegre no final de 2018A companhia australiana Dakota Minerals prevê arrancar com a exploração de lítio na mina de Montalegre, no distrito de Vila Real, já no final do próximo ano. O objetivo é utilizar a matéria-prima para a produção de baterias para o fornecimento de carros eléctricos, cujas vendas, só em janeiro, aumentaram 210%. “Tencionamos começar a produção no final de 2018 se os nossos estudos de viabilidade forem positivos”, revelou ao Dinheiro Vivo Francis Wedin, diretor técnico da mineira australiana. Os resultados do estudo de viabilidade serão conhecidos em abril. O objetivo “é produzir entre cinco e dez mil toneladas de lítio carbonado por ano”, acrescentou em declarações por e-mail. DN | 28 FEB 2017

Ciência

Cientistas pensam ter encontrado o primeiro sinal de vida na Terra

Vestígios encontrados em rochas canadianas podem ter cerca de 4.3 biliões de anos "De onde viemos e porque estamos aqui?" Esta é, de acordo com o cientista Matthew Dodd, da University College, em Londres, "a maior questão da humanidade". Agora, uma nova descoberta pode ajudar a responder à eterna pergunta. Dodd analisou fósseis e rochas provenientes de terras canadianas, que podem conter vestígios de vida, com cerca 4.28 biliões de anos. Esta data, apesar de muito longínqua, não está, relativamente à história do planeta, muito longe daquela em que a Terra terá nascido, centenas de milhões de anos antes. Se estiverem certos, os investigadores, que publicaram no jornal Nature, podem ter descoberto a mais antiga forma de vida de que há registo. O que os cientistas encontraram no Quebec tem o tamanho que equivale a cerca de um décimo de um cabelo humano. DN | 1 MAR 2017

Automóveis

Modem integrado, wi-fi ‘in car’

A Ford e a Vodafone uniram-se em parceria para disponibilizarem conetividade 4G LTE aos veículos na Europa através do novo modem integrado e da capacidade hotspot Wi-Fi do FordPass Connect. Mas o modem integrado irá permitir muito mais que a simples ligação à internet. Em conjunto com o FordPass Connect, a aplicação FordPass vai fazer com que os condutores possam, remotamente, destrancar e trancar as portas a partir praticamente de qualquer parte do mundo ou verificar diversas informações como níveis de óleo e combustível, pressão dos pneus, estado da bateria, quilometragem, se o alarme está a apitar e a localização do veículo num mapa. A tecnologia será disponibilizada em modelos Ford seleccionados, arrancando na Alemanha, Espanha, França, Itália e Reino Unido. MOTOR24 | 1 MAR 2017

PART 2- INVESTMENT VEHICLES AND COMPANY LAW

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In this edition, we feature part 2 of our 12 part series, The SAPCC Guide to Doing Business in South Africa. Part 2 deals with Investment Vehicles and Company Law. The main objective of the Guide is to provide you with a basic knowledge about South Africa; an overview of its economy, starting a business, potential opportunities and to identify the main issues associated with initial research and market entry.

• Private Company (Pty) Ltd is a compa-ny that is not a state-owned company and its Memorandum of Incorporation (MOI) prohibits it from offering any of its securities to the public, and restricts the transferabili-ty of its securities.

• Public Company (Ltd) is a company that is not a state-owned company, private company or personal liability company.

• Personal Liability Company (Inc.) is a private company of which the company’s MOI determines that the company and the directors are jointly and severally liable for any debts and liabilities of the compa-ny. Example with attorneys, auditors, etc

• Foreign and External Company.

- A foreign company wishing to conduct business in South Africa can either establish a separate South African company or it may establish a branch office by registering as an external company with the Companies and Intellectual Property Commission (CIPC).

- A foreign company is a company incorporated out side of South Africa, irrespective of whether it is a profit or non-profit company or carrying on business in South Africa or not.

- A foreign company is required to register as an “external company” if it conducts or intends to conduct business in South Africa. It is not recognised as sepa rate legal entities (except for exchange control purposes).

- A foreign company is prohibited from offering securities to the South African public unless it follows the specific provisions of the companies Act, relating to offers to the public.

SAPCC Guide to Doing Business in South Africa

Business may be carried on in South Africa using a number of possible investment vehicles, ranging from companies to business trusts and joint ventures. An investor could register the following types of entities: a private or public company, a personal liability company, an ‘external company’, business trust or operate individually as a sole proprietor and in a partnership.

By Rui Marto*

PART 2- INVESTMENT VEHICLES AND COMPANY LAW

Types of Entities

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PART 2- INVESTMENT VEHICLES AND COMPANY LAW

• Business Trust is a legal arrangement whereby ownership and control over prop-erty is transferred to a person or organisa-tion (the trustee) for the benefit of someone else (the beneficiary). Trusts are often used to attain a form of limited liability without the formalities of incorporating a close corpo-ration or company. A business trust is an operating business entity, usually an inter vivos trust, which operates as a business entity, but because of adverse tax conse-quences is not as popular as it used to be.

• Sole Proprietorship and Partnership

- Sole Proprietorship is a business owned by oneindividual. The sole proprietorship is not a legal entity. The business has no existence separate from the owner.

- A partnership (or unincorporated joint venture) is the business relationship existing between two or more persons (limited to 20) who join together to carry out a business.

- A partnership is also not a separate legal person or taxpayer.

- The net profit of the Sole Proprietor and Partner is viewed as personal income of the business owner and taxed in his personal name.

- A sole proprietorship and partnership can operate under the name of its owner/s or it can do business under a trade name. The trade name does not create a legal entity separate from the sole proprietor or partnership.

Tax and other considerations affect the choice of a particular form of business entity. The most commonly adopted forms of doing business by foreign (and local) investors are private companies.

Companies Act, 71 of 2008

The registration and management of companies are governed by the Companies Act, No. 71 of 2008 (the Act). A company exists as a separate legal entity from its shareholders and managed and controlled by its directors. Liability is limited to the shareholders’ capital contributions. Generally, there are no minimum share capital requirements in South Africa, although certain industry laws, such as banking and insurance, impose these requirements.

Formalities for Registering a Company

The registration process for private and public companies commences with the reserva-tion of the company name. A company is incorporated by submitting its Memorandum of Incorporation (MOI). A standard form of the MOI is included in the Companies Act, however, a company may choose to submit its own version. A company may trade only when the Commissioner has issued it with a certificate to commence business.

A private company is only required to prepare annual audited financial statements where the company’s turnover, number of employees and the nature and extent of its activities require it by law to do so. The effect is that larger companies must be audited.

Shareholders generally conclude a shareholders’ agreement which regulates the material terms of the relationship including voting rights. Should any provisions of a shareholders’ agreements be in conflict with either the Companies Act or the MOI, same will be deemed to be void.

*Rui Marto is a practising attorney and director of attorneys Marto Lafitte & Assoc Inc. in Johannesburg specializing in commercial and property law.

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LEITURAS

Carnaval no Fogo Este Carnaval perca-se num livro, ou em muitos…. Ruy Castro

Ruy Castro, uma dos grandes escritores brasileiros contemporâneos, não sendo carioca é cidadão benemérito do Rio de

Janeiro. E Carnaval no Fogo é a cidade de Ruy Castro, com charme e humor, e a cidade da garota de Ipanema que enche o mundo de graça por acausa do amor. E Carnaval também, porque «o Rio tem uma forte tendência ao épico - e uma tendência mais forte ainda, graças a Deus, a que esse épico termine em samba».

Quinta-feira Aníbal Cavaco Silva

Tendo mantido até agora reservada parte importante da minha ação como Presidente da República, convicto de que essa era a melhor forma de defender o superior interesse nacional - e nunca tendo ocorrido fugas de informação para

a comunicação social sobre o que se passou nos meus encontros com o Primeiro-Ministro e outros membros do Governo -, entendo que é altura de completar a prestação de contas aos Portugueses dando público testemunho de componentes relevantes da minha magistratura que são, em larga medida, desconhecidos dos cidadãos.

Para lá da «Geringonça» André Freire

Por que motivo, ao contrário do que aconteceu noutros países da Europa Ocidental a partir de 1989, uma solução do tipo governo de esquerdas só chegou

a Portugal em 2015? Que factores explicam o surgimento desta solução governativa - pejorativamente designada de «Geringonça»? E, finalmente, que consequências terá para o funcionamento dos sistemas políticos democráticos a inclusão da chamada esquerda radical na esfera governativa, quer em Portugal, quer na Europa? Estas são algumas das questões fundamentais a que este livro procura dar resposta - explicando o processo que levou à criação da «Geringonça» e o modo como ela pode, no fim de contas, funcionar.

Ei-los que partem Júlia Nery

O novo romance de Júlia Nery é um desafio literário sobre a contemporaneidade: a nova emigração portuguesa. Os desafios são enormes, os países que os acolhem podem ser hostis, falta a família portuguesa, a cultura

portuguesa, mas há também extraordinárias oportunidades. Uns voltarão, outros não. Mas o mundo mudará e cada um desempenhará o seu papel.

Comissão das Lágrimas António Lobo Antunes

«Um doloroso canto de uma mulher torturada» foi o ponto de partida para Comissão das Lágrimas, o novo livro de António Lobo Antunes. A mulher torturada

foi Elvira (conhecida por Virinha), comandante do batalhão feminino do MPLA presa, torturada e morta na sequência dos terríveis acontecimentos de Maio de 1977 em Angola. Mas este é apenas um episódio num livro denso e sombrio sobre Angola depois da independência.

Os Pobres Maria Filomena Mónica

Há muitos livros sobre a pobreza: sobre as suas causas e sobre a forma de a combater. Mas não era sobre a pobreza em abstracto que a autora desejava escrever, mas sobre os pobres tais como

ela os «descobrira», aos 16 anos, num bairro da lata onde as freiras do colégio que frequentava a levaram para que as meninas ricas, grupo a que pertencia, aprendessem a ser caritativas. O livro não se limita a falar dos pobres em Portugal.

Milagre no Rio Hudson Capt. Chesley “Sully” Sullenberger, Jeffrey Zaslow

A história de Sully é de dedicação, esperança e preparação, revelando as

importantes lições que aprendeu durante a vida, no serviço militar e no trabalho como piloto comercial. Recorda-nos que, mesmo nestes tempos de conflito, ainda há valores que merecem ser defendidos — e que os desafios da vida podem ser enfrentados se estivermos preparados para eles. Como o próprio diz: «Foi toda a minha vida que me levou àquele rio em segurança.»

Apoio de

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SAPCC11 Smith Street, Bedfordview, South AfricaTel: +27 11 616 6420 • Email: [email protected]

Advertising on Newsletter / Website: R Marto - [email protected] Membership / General: M Moutinho - [email protected] www.sapcc.co.za

AICEP Portugal Global - África do SulTrade and Investment Agency599, Leyds Street, Muckleneuk, PretoriaTel: +27 12 341 2340Email: [email protected]

Embaixada de Portugal em Pretória www.embaixadaportugal.org.za

GGDA - Gauteng Growth and Development Agency124 Main Street, Marshalltown, JohannesburgTel: +27 11 085 2321Rui Fragoso Email: [email protected] Thwala Email: [email protected]

HORIZONTAIS: 1 - Troco; Nota musical. 2 - Apreciação; Brancos. 3 - Centena; Partido Socialista (sigla invertida); Tecido de malha, com que se calçam os pés. 4 - Cravadas. 5 - Bairro nobre da cidade de Rio de Janeiro; Frade, companheiro de Robin dos Bosques. 6 - Tálio (s.q.); Região montanhosa, no norte de Marrocos. 7 - Partícula que exprime exclusão ou alternativa (invertido); Alberga das. 8-Aquele que conhece e pratica astronomia. 9 - Violino; Estanho (s.q.). 10 - Ave pernalta, espécie de cegonha pequena; Biscalheiras. 11 - Elemento de composição que exprime a ideia de ouvido; Aglomeração de casas.

VERTICAIS: 1 - Fórmula. 2 - Modelos; Térbio (s.q. invertido). 3 - Dança popular brasileira; Grupo ou conjunto de três coisas. 4 - Promécio (s.q.); Lubrificaras. 5 - Um dos pontos cardeais; Preposição, que exprime a ideia de, debaixo de. 6 - Sanguissorba. 7 - Tantálio (s.q.); Distribui; Furnas. 8 - Força; Latada. 9 - Enfarpelado; Consoante dobrada. 10 - Importuna; Substantivo feminino, que usado em locução adverbial, tem o sentido de abundantemente, à larga, à custa alheia; Aparece. 11 - Primeiro nome de Newton, ilustre matemático, físico e filósofo inglês; Ponderação. SOLUÇÕES

TOME NOTA

ENDEREÇOS ÚTEIS

PALAVRAS CRUZADAS

1-RESPOSTA; MI. 2-EXAME; ALVOS. 3-CEM; SP; MEIA. 4-EMBUTIDAS; A. 5-IPANEMA; TUC. 6-TL; T; P; RIF. 7-UO; ASILADAS. 8-ASTRÓNOMO; E. 9-R; RABECA; SN. 10-IBIS; LADRAS. 11-OTO; CASARIO.

29 March

Seminar on International Automatic Exchange of Taxpayer Information, Double Taxation Agreement and SA Amnesty (RSA & Portugal);

5 April

Speed Networking Event

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SAPCC MEMBERSHIP

How the SAPCC can raise the profile of your businessKEY BENEFITS of membership are:

• Create networking opportunities

The chamber’s most fundamental mission is to generate more business activity for its members. The chamber initiates business-to-business commerce and more opportunities for networking and connecting local business.

• Increase your visibility in the community

As a new member of the Chamber of Commerce, you will be listed for free in the chamber e-newsletter (1/3 page banner), website and social media.

You also can grow your business by advertising with the chamber and sponsoring events. Our Business Excellence Awards also attract much publicity for the finalists.

• Gain a voice in government

Through the SAPCC’s representation in the EU Chamber of Commerce, the chamber takes on the tough issues and opposes new legislation.

• Receive chamber newsletters

Newsletters provide new member information, interesting information about operating a local business, articles about the local community, a community calendar and details about up-and-coming chamber events, among other things. I attach latest newsletter for your interest.

• Advertising Opportunities

There are advertising opportunities for your business at discounted member rates on our website and newsletter.

• Assist SAPCC in providing job and business oppor-tunities for Portuguese youth.

• Discounts or special offers made to members from other members or third parties.

OUR BANKING DETAILS ARE: Account name: SAP Chamber of Commerce Bank: Mercantile Bank Branch Code: Germiston / 45-03-42 Account nr. 1050 6652 79 (Cheque account) Ref: [Your name] / Membership

Advertising

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SAPCC MEMBERSHIP

Company Name

Business Type Sole Prop. Partnership Inc. CC/PTY PUBLIC NPO/C

Business Or Professional Activity eg : Manufacturer, Dr

Industry / Profession Segment eg : Engineering, Psychology

Segment Of Industry Eg : Scaffolding, Coaching

Products

Number Of Employees

STREET ADDRESS POSTAL ADDRESS

Contact Name & Surname

Title & Job Title Eg : Mr, Miss Eg : Director, CEO

Telephone / Cell

Email

Website

The Chamber’s standard terms and conditions of membership, as well as any applicable fees apply are available on our website www.sapcc.org.za

Applicant’s signature Date

Banking Details Fees ( 01 Mar To 28 Feb )

Account Name SA Portuguese Chamber of Commerce STUDENTS FREE

Bank Mercantile Professionals R 600.00

Branch Comaro Crossing 1 - 20 EMPLOYEES R 600.00

Branch Code 450 305 21 - 50 EMPLOYEES R 1,200.00

Account No. 1050 6652 79 51 or more EMPLOYEES R 3,600.00

Tel: (011) 616 6420 • Fax: (011) 616 1136 • P.O. Box 28729, Kensington, 2101 • [email protected]