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Newsletter da Sociedade Israelita da Bahia - Ano 06 - N°256, 17 de Adar-II 5771 - 23/03/2011
Parashá da Semana
B”HEscutar o seu médico, te santifica a vida?
Esta semana leremos na Torá sobre as indicações básicas que devemos cumprir emrelação ao cumprimento de uma das regras mais importantes que tem o povo judeu e que éa Mitzvá de comer Kasher e deste modo fazer nossas vidas um disfrute constante.
Certa vez, alguém me comentou que todas estas normas que a Torá nos vem ensinando acada semana, poderiam ser equivalentes a relação que um tem com seu médico. Por que?Muito simples: Quando um vai ao médico, este, depois de nos examinar, nos dá uma sériede instruções e receitas de certas atividades e medicamentos que devemos respeitar sequeremos melhorar e assim viver uma vida melhor.
Com as indicações da Torá acontece algo semelhante. Na Parashá Shemini, leremos eaprenderemos sobre aqueles animais que podem ser consumidos e quais,preferencialmente, não. A descrição é minuciosa e sustem que todo mamífero que possuacasco partido e é ruminante é considerado Kasher e apto para ser comido.
Por outro lado, quando nos fala dos peixes, nos indica que todo peixe que possua escama ebarbatanas, também será Kasher.
Agora bem, a Torá nos indica além destas regras todos aqueles animais ou peixes que lhefaltem alguma destas características, assim como todo tipo de inseto, não podem seringeridos, já que não são considerados Kasher.
Ainda assim, a pergunta que sempre se faz, uma vez que lemos estas instruções bíblicas, é:Para que me serve comer Kasher? Que ganho se respeito estas normas? Qual pode ser oprejuízo se não as respeito?
Argumentos e respostas à estas perguntas, a realidade é que existem muitos e variados,segundo as diversas interpretações.
Agora, além de todas aqueals respostas que podemos encontrar, assim como quandovamos à um médico que nos dá uma indicação para que nos sintamos melhor, da mesmaforma funcionam as regras de Kashrut.
Há um tempo me ensinaram que um dos motivos principais para respeitar as normas daKashrut estão na auto-disciplina. Ter a possibilidade de selecionar que quero comer e o quenão; o que me fará bem e o que não; poder diferenciar-me de um animal que come a primeracoisa que encontra em seu caminho; além disto, conseguir transformar o ato de comer, nãoem um simples ato mas sim em algo sagrado.
Poder trocar este costume e disfrutar dele a todo momento, não somente possibilitará saciarnossa fome e encher nosso estômago mas também conseguiremos encher nossa alma desatisfação, já que saberemos que estamos cumprindo com o que nosso “Médico”, nossasSagradas Escritueas, nos indicam.
Comer Kasher, levar uma vida de acordo com o que diz a Torá, é uma forma pela qual nossaalma e nossa espiritualidade podem chegar a satisfarzer-se.
Queira D’s que neste Shabat Shemini Kodesh possamos compreender a importância que élevar uma vida Kasher, compreendendo que o único que podemos está pedindo-nos é quedisfrutemos do que é nosso e que façamos de nossos dias e nossa vida, a todo momento,um instante de santificação dos nossos atos.
Shabat Shalom UmeborajRab. Ari Oliszewski
Clique aqui para ler a Parashá em espanhol
Editorial
Além das notícias dos mísseis palestinos caindo em até em BeerSheva, do atentado terrorista em Jerusalém, da venda de maisuma empresa hightech israeli, da construção de um novo hospital,tivemos também a notícia de que o ex-presidente de Israel MoshéKatzav foi condenado a cadeia por estupro.
Por ser um informativo da comunidade judaica que já temproblemas demasiados em lutar contra um anti-semitismo eanti-sionismo constante, publicar tal notícia poderia soar como“jogar lenha na fogueira”:
Se todos os dias somos bombardeados com “argumentos” e“provas” de que o povo judeu está “sempre errado” em tudo o quefaz, por que então, justamente aqui, no nosso espaço, precisamosler algo que, infelizmente, desta vez, é a mais pura verdade?
Durante meus cursos na Tzavá, não importando minha patente naépoca, eu era obrigado a andar com uma caderneta e uma canetano bolso e anotar tudo o que eu havia feito de certo e também deerrado naquele dia.
A noite, antes de deitarmos, o comandante reunia a turma e, entreamigos e companheiros, discutíamos o que havíamos anotado.
Massagem no ego? Exaltação dos erros? Masoquismo?
Nada disso.
Em Israel, as forças de defesa aprenderam a tirar lições dos seusacertos mas, principalmente, dos seus erros. Desde as maissignificativas tragédias militares, ao motivo pela qual o maissimples dos recrutas não conseguiu chegar a tempo na sua base.Tudo isso é visto, revisto e estudado minuciosamente para que osacertos sejam confirmados e devidamente ensinados à todos e oserros sejam evitados.
Por isso, acima da vergonha de precisarmos ler notícias como acondenação de Katzav, ler também os comentários do primeiroministro Binyamin Netanyahu e do atual presidente Shimon Perez- que, provavelmente não encontraríamos na chamada “grandemídia” - dão-nos argumentos para disso sentirmos orgulho de
mídia” - dão-nos argumentos para disso sentirmos orgulho desermos ligados a um país onde a justiça funciona, realmente, paratodos.
Shabat Shalom,
Roberto Camara Jr.Editor do SIB e-News.
Notícias da Comunidade
Tema desta semana:"O costume de descartar os sapatos do falecido"
Ex-Presidente de Israel Moshé Katzav é condenadoa 7 anos de cadeia
O ex-presidente de Israel Moshe Katsav foi condenado asete anos de prisão por estupro e assédio sexual. Na leiturada sentença, o juiz George Karra destacou que o ex-chefede Estado "cometeu o delito e deve cumprir o castigo comoqualquer outro homem, porque ninguém está acima da lei".Já o primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahuafirmou que a sentença marca "um dia importante para a
afirmou que a sentença marca "um dia importante para ajustiça em Israel. Isto mostra que há igualdade de todosperante a lei. Também demonstra a igualdade das mulherese que é proibido agredi-las". Por sua vez, o presidente deisrael, Shimon Peres, reforçou: "Somos todos iguais perantea lei. Não existe uma ´instituição presidencial´ e sim umhomem que cumpre suas obrigações como presidente demaneira certa ou errada".
Comunidade judaica brasileira celebra o Dia Nacional da Imigração Judaica com diversos eventos.
“Meu nome é Marcelo Zaturansky Itagiba. Tenho origem judaica. O quinto mandamento bíblico – “Honrarás teu pai e tua mãe” – foi minha inspiração para criar o Dia Nacional da Imigração Judaica”, disse o ex-deputado federal na cerimônia de abertura da exposição “Imigração Judaica – Cronologia e Origens”, na noite de 19 de março na Hebraica – SP. A exibição marca na capital paulista, o 2º ano em que a data – criada por projeto de lei de Itagiba e sancionada em 2009, pelo então presidente em exercício José Alencar – é comemorada.
“O número 18, em hebraico, corresponde à palavra ‘chai’ (vida). Em 18 de março de 2002, foi reinaugurada no Recife a Sinagoga Kahal Kadosh Zur Israel (Santa Comunidade Rochedo de Israel), a primeira das
Zur Israel (Santa Comunidade Rochedo de Israel), a primeira das Américas. Assim, não haveria data mais apropriada para uma que lei representa o reconhecimento do povo brasileiro à contribuição judaica ao País”, afirmou Itagiba. Claudio Lottenberg, presidente da Conib, definiu o ex-deputado como “nosso legitimo representante, destemido, que assumiu papeis que nenhum judeu assumiu”.
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Facebook compra a israelense Snaptu para marcar presença em mais aparelhos móveis.
Domingo foi um dia de negócios intensos para uma empresa de Israel. A Snaptu, que desenvolve uma plataforma para aplicativos de serviços populares na web, como o Twitter, foi comprada pelo Facebook. O
- Mais de 80.000 documentos ligados ao judeu-alemão Albert Einstein serãodigitalizados e colocados para acesso público, em alguns anos, pelaUniversidade Hebraica de Jerusalém. Einstein, que faleceu em 1955, doou seus
Universidade Hebraica de Jerusalém. Einstein, que faleceu em 1955, doou seusarquivos para a Universidade Hebraica, da qual foi um dos fundadores.
- O principal rabino sefaradi de Israel, Shlomo Amar, acusou alguns rabinosortodoxos da Diáspora de autorizar conversões ao judaísmo em troca depagamento financeiro. A denuncia foi feita durante a reunião da “Comissão deImigração, Absorção e Assuntos da Diáspora” em Jerusalém.
- O deputado israelense Dov Janin exigiu um controle externo e civil do reatornuclear de Israel situado em Dimona, no deserto do Negev. A ausência decontrole civil “já não pode ser tolerado” disse Janin, presidente da Comissão deSaúde e Meio Ambiente do Knesset, o Parlamento de Israel.
Colaboração dos Leitores
TERRORISMO A PARTIR DA FAIXA DE GAZA DESDE O INÍCIO DA OPERAÇÃOCONTRA O HAMAS
The Meir AmitIntelligence and TerrorismInformation Center
TERRORISMO A PARTIR DA FAIXA DE GAZA DESDE OINÍCIO DA OPERAÇÃO CONTRA O HAMAS
Março de 2011
Mapa da ameaça de lançamento de foguetes contra Israel a partir da Faixa de Gaza
1. Nos últimos dois anos, desde o início da Operação Contra o Hamas,tem havido uma redução significativa na quantidade e na gravidade dosataques terroristas perpetrados pelo Hamas, o Jihad Islâmico Palestino eoutras organizações terroristas palestinas que operam na Faixa de Gaza.A Operação gerou uma nova e melhor situação de segurança. Adiminuição do terrorismo reflete o poder de Israel, restauradopela Operação Contra o Hamas, para conter as ações das organizaçõesterroristas. No entanto, mesmo o atual número de foguetes e morteiroslançados e os ataques frequêntes contra as Forças de Defesa de Israelao longo da fronteira, perturbam a vida quotidiana dos residentes ao oestede Negev.
2. A relativa situação de calma tem sido explorada pelo Hamas e outras
2. A relativa situação de calma tem sido explorada pelo Hamas e outrasorganizações terroristas para o processo, ainda incompleto, de reabilitar emelhorar as suas capacidades militares. O processo está sendoimplementado com o vasto apoio do Irã e da Síria. De qualquer forma, oHamas continua realizando ataques, por atuação própria ou através deseus mandatários.
3. O Hamas, visando impor sua política estratégica de contenção sobreoutras organizações terroristas que operam na Faixa de Gaza, usa seuaparato de segurança (e às vezes militar) como forma de coação. OHamas também coagiu outras organizações terroristas a aceitar suaspolíticas através de acordos destinados a preservar a trégua.
4. As políticas do Hamas têm sido conduzidas com diferentes níveis deeficácia e determinação. A julgar pelos resultados, pode-se dizer que oHamas tem, em geral, conseguido impor a sua política de contenção aoutras organizações, incluindo seus rivais. No entanto, no final de 2010 eno início de 2011, houve uma diminuição na disposição das diversasorganizações em obedecer à política do Hamas, provocando um aumentonos ataques terroristas contra Israel.
5. Entre 2009 e 2010, a política de retenção do Hamas foi eficaz tantoquantitativa como qualitativamente. O número de ataques foi menor ehouve uma significativamente diminuição de foguetes e morteiroslançados da Faixa de Gaza. Nos dois anos da Operação Contra oHamas, 261 foguetes atingiram o território de Israel, sendo 158 em 2009e 103 em 2010. Cento e sessenta e um morteiros foram identificados:108 em 2009 e 53 em 2010 (metade deles em Dezembro). Além disso,centenas de foguetes e morteiros falharam, caindo na Faixa de Gaza.
ataques haviam sido realizados. Em outros casos, o Hamas e outrasorganizações terroristas que operam na Faixa de Gaza enviaramesquadrões terroristas a Israel, através da Península do Sinai, pararealizar vários tipos de ataques. Esses planos incluíam o seqüestro e oassassinato de um soldado israelense, cujo corpo seria usado comomoeda de troca, além de homicídios em massa, provocados por ataquesem centros com grande aglomeração de civis.
8. A calma relativa foi interrompida no final de 2010, com o crescimento nonúmero de lançamento de morteiros contra alvos militares e civis edisparos de foguetes. Em fevereiro de 2011, um ataque com foguetesGrad 122 milímetros foi realizado contra Beersheba, a 42 km (26 milhas)da Faixa de Gaza (pela primeira vez desde a criação da Operação Contrao Hamas). Houve também um aumento no número de tentativas de
o Hamas). Houve também um aumento no número de tentativas deataques (bombas de fabricação caseira, artilharia anti-tanques,franco-atiradores) contra as Forças de Defesa de Israel, que exercematividades anti terrorismo, próximo a fronteira, em territórios de Israel e naFaixa de Gaza.
9. Em nossa avaliação, o poder de dissuasão de Israel ainda existe e oHamas, claramente, quer continuar com sua política de contenção paraevitar que a situação se deteriore. No entanto, o Hamas, seu braço militare as outras organizações terroristas têm aumentado suas atividades eestão mais ousados. O principal objetivo é testar o que pode e o que nãopode fazer com relação a Israel e estender os limites de seus ataquesterroristas. O Hamas ainda reforça suas ações de coação, emboraocasionalmente permita que outras organizações tenham um pouco deliberdade de ação e, mais raramente, participem de ataques próximos àfronteira.
10. O Hamas e outras organizações terroristas estão explorando a relativacalma para um rápido processo de reabilitação e modernização das suascapacidades militares em detrimento do processo de reabilitação dainfra-estrutura civil, que exige maiores recursos. A prioridade é melhorar asua capacidade de fogo, atacando civis israelenses e usando civispalestinos como escudos humanos.
11. Nos dois anos da Operação Contra o Hamas, o Hamas (com a ajudado Irã) dobrou e melhorou o seu arsenal de foguetes, possuindo milharesde foguetes com diferentes níveis de alcance, tanto padrões como defabricação caseira, incluindo foguetes Fajr 5, que podem atingir o centrode Israel. O Jihad Islâmico Palestino também tem aprimorado suacapacidade de fogo.
12. O Hamas também enfatiza a reabilitação e modernização do seusistema anti-tanque, que considera uma resposta a vantagem dosblindados do exército israelense. Nos últimos dois anos, as organizaçõesterroristas que operam na Faixa de Gaza têm se equipado comavançados sistemas anti-tanque, mísseis guiados com maior capacidadede penetração, como os mísseis Kornet (disparado da Faixa de Gaza em06 de dezembro de 2010) .
13. O processo de reabilitação da infra-estrutura terrorista militar baseia-seem armas e conhecimentos fornecidos por fontes externas. Isto implicana exploração do território sudanês e o uso de redes de contrabandistas ecomerciantes nas fronteiras, passando por rotas originárias, em suamaioria, no Irã, que desempenha um papel fundamental em relação àcapacidade militar crescente da Faixa de Gaza, como ferramenta para
capacidade militar crescente da Faixa de Gaza, como ferramenta paraavançar com seus próprios objetivos estratégicos.
14. O apoio do Irã e da Síria ao Hamas a ao Jihad Islâmico Palestino semanifesta através do fornecimento de armas modernas, ajuda logísticapara a entrada de contrabando na Faixa de Gaza, instrução e treinamento,transferência de fundos para organizações em Gaza e propagandapolítica. Além disso, o Irã encoraja uma relação especial com a JihadIslâmico Palestino.
Enviado pelo Rab. Ari Oliszewski
Sharansky, presidente da Agência Judaica, encontralíderes judeus em SP
A Federação Israelita do Estado de São Paulo, recebeu na manhã destaquarta-feira, a visita de Natan Sharansky, presidente da Agência Judaica paraIsrael. O dirigente foi recebido pelo presidente da Federação Boris Ber, seuvice-presidente executivo, Ricardo Berkiensztat e o diretor institucional,Alberto Milkewitz.
Sharansky foi um símbolo da dissidência soviética e o primeiro presopolítico libertado por Mikhail Gorbachev, em 1986, ano em que imigrou paraIsrael. De 2003 a 2005, foi ministro de Assuntos da Diáspora do governoisraelense.
Durante o encontro, que reuniu representantes de diversas entidades,ativistas e rabinos, Natan Sharansky contou um pouco de sua história eexplicou que Agência Judaica busca facilitar a ida e a absorção deimigrantes em Israel e promove a educação judaica sionista em todo omundo, atuando em mais de 80 países.
Sharansky veio ao Brasil, para encontros com lideranças judaicas ediplomatas israelenses.
Na terça, 22 de março, ele se reuniu com o embaixador de Israel, GioraBecher; com o cônsul-geral de Israel em São Paulo, Ilan Sztulman; e comrepresentantes da Agência Judaica no Brasil. Também concedeu umaentrevista coletiva.
Representantes de diversas entidades, ativistas e rabinos participaram do encontro
Enviado por Rosinha Cardonsky
CartasCinho,
Fiquei realmente orgulhoso de você essa semana. Não sópela reeleição, que já era esperada, mas principalmentepelo seu discurso. Você falou muito bem. Passou tudo commuita naturalidade, segurança e sem dúvida você mostrouo excelente trabalho que está fazendo.
Cada vez mais você se mostra um líder assertivo, um hábilpolítico e um grande orador. Parabéns por tudo e pelo queainda deve vir pela frente.
Abraço,
Alan Kertzman
A Nossa Nova SIB
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ARVIT E HAVDALÁ: 18:30TÉRMINO DO SHABAT: 18:13
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