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NIR 501 - Prova de Revisão/Auditoria - Considerações Adicionais Relativas a Rubricas Específicas Norma Internacional de Revisão/Auditoria 501 Índice Parágrafos Introdução 1-3 PARTE A: Assistência à Contagem Física de Inventários 4-18 PARTE B: Confirmação de Contas a Receber 19-30 PARTE C: Indagações Respeitantes a Litígios e Reclamações 31-37 PARTE D: Valorimetria e Divulgação de Investimentos a Longo Prazo 38-41 PARTE E: Informações por Segmentos 42-45 As Normas Internacionais de Revisão/Auditoria (NIR's) destinam-se a ser aplicadas no exame de demonstrações financeiras. As NIR's destinam-se a ser aplicadas, adaptadas como necessário, ao exame de outras informações e a serviços relacionados. As NIR's contêm os princípios básicos e os procedimentos essenciais (identificados a cheio) juntamente com orientação relacionada na forma de material informático e outro. Os princípios básicos e os procedimentos essenciais destinam-se a ser interpretados no contexto do material explanatório e outro que proporcionem orientação para a sua aplicação. Para compreender e aplicar os princípios básicos e os princípios essenciais juntamente com a orientação relacionada, é necessário considerar o texto completo da NIR incluindo material explanatório e outro contido na NIR não apenas o texto que está a cheio. Em circunstancias excepcionais, um revisor/auditor pode julgar necessário afastar-se de uma NIR a fim de com mais eficácia atingir o objectivo de uma revisão/auditoria. Quando tal situação surgir, o revisor/auditor deve estar preparado para justificar o afastamento. As NIR's só necessitam de ser aplicadas a matérias de relevância material. A Perspectiva do Sector Público (PSP) emitida pelo Comité do Sector Público da Federação Internacional de Contabilistas está apresentada no final de uma NIR. Quando não se acrescentar nenhuma PSP, a NIR é aplicável ao sector público em todos os aspectos materialmente relevantes. Introdução 1. A finalidade desta Norma Internacional de Revisão/Auditoria é a de estabelecer normas e proporcionar orientação adicional à contida na NIR "Prova de Revisão/Auditoria", com respeito a determinadas quantias e outras divulgações específicas de demonstração financeira. 2. A aplicação das normas e da orientação proporcionada por esta NIR ajudará o revisor/auditor a obter prova de revisão/auditoria com respeito às tratadas quantias e outras divulgações específicas de demonstração financeira. 3. Esta NIR compreende as seguintes Partes:

NIR 501

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Normas de Auditoria

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NIR 501 - Prova de Revisão/Auditoria - Considerações Adicionais Relativas a Rubricas Específicas

Norma Internacional de Revisão/Auditoria 501

Índice Parágrafos

Introdução 1-3

PARTE A: Assistência à Contagem Física de Inventários 4-18

PARTE B: Confirmação de Contas a Receber 19-30

PARTE C: Indagações Respeitantes a Litígios e Reclamações 31-37

PARTE D: Valorimetria e Divulgação de Investimentos a Longo Prazo 38-41

PARTE E: Informações por Segmentos 42-45

As Normas Internacionais de Revisão/Auditoria (NIR's) destinam-se a ser aplicadas no exame de demonstrações

financeiras. As NIR's destinam-se a ser aplicadas, adaptadas como necessário, ao exame de outras informações e a

serviços relacionados.

As NIR's contêm os princípios básicos e os procedimentos essenciais (identificados a cheio) juntamente com

orientação relacionada na forma de material informático e outro. Os princípios básicos e os procedimentos

essenciais destinam-se a ser interpretados no contexto do material explanatório e outro que proporcionem orientação

para a sua aplicação.

Para compreender e aplicar os princípios básicos e os princípios essenciais juntamente com a orientação relacionada,

é necessário considerar o texto completo da NIR incluindo material explanatório e outro contido na NIR não apenas

o texto que está a cheio.

Em circunstancias excepcionais, um revisor/auditor pode julgar necessário afastar-se de uma NIR a fim de com mais

eficácia atingir o objectivo de uma revisão/auditoria. Quando tal situação surgir, o revisor/auditor deve estar

preparado para justificar o afastamento.

As NIR's só necessitam de ser aplicadas a matérias de relevância material.

A Perspectiva do Sector Público (PSP) emitida pelo Comité do Sector Público da Federação Internacional de

Contabilistas está apresentada no final de uma NIR. Quando não se acrescentar nenhuma PSP, a NIR é aplicável ao

sector público em todos os aspectos materialmente relevantes.

Introdução

1. A finalidade desta Norma Internacional de Revisão/Auditoria é a de estabelecer normas e proporcionar orientação

adicional à contida na NIR "Prova de Revisão/Auditoria", com respeito a determinadas quantias e outras

divulgações específicas de demonstração financeira.

2. A aplicação das normas e da orientação proporcionada por esta NIR ajudará o revisor/auditor a obter prova de

revisão/auditoria com respeito às tratadas quantias e outras divulgações específicas de demonstração financeira.

3. Esta NIR compreende as seguintes Partes:

Parte A: Assistência à Contagem Física de Inventários

Parte B: Confirmações de Contas a Receber

Parte C: Indagações respeitantes a Litígios e Reclamações

Parte D: Valorimetria e Divulgação de Investimentos a Longo Prazo

Parte E: Informações por Segmentos

PARTE A: Assistência à Contagem Física de Inventários

4. A gerência estabelece normalmente procedimentos pelos quais os inventários são contados fisicamente pelo

menos uma vez por ano para servir de base à preparação das demonstrações financeiras ou para determinar a

credibilidade do sistema de inventário permanente.

5. Quando os inventários forem significativos para as demonstrações financeiras, o revisor/auditor deve obter

prova de revisão/auditoria suficiente e apropriada, relativa à sua existência e condições por meio da

assistência à contagem do inventário físico salvo se impraticável. Tal assistência habilitará o revisor/auditor a

inspeccionar os inventários, a observar a conformidade com o funcionamento dos procedimentos de gestão para o

registo e controlo dos resultados da contagem e para proporcionar prova quanto à fiabilidade dos procedimentos de

gerência.

6. Se não estiver em condições de assistir à contagem do inventário físico na data planeada devido a

circunstâncias imprevistas, o revisor/auditor deve fazer ou observar algumas contagens físicas em uma data

alternativa e, quando necessário, leva a efeito testes de transacções intervenientes.

7. Sempre que for impraticável a assistência, devido a factores tais como a natureza e a localização do

inventário, o revisor/auditor deve considerar se procedimentos alternativos proporcionam ou não prova de

revisão/auditoria suficiente a apropriada da existência e condição a fim de concluir que o revisor/auditor não

necessita de fazer referência a uma limitação de âmbito. Por exemplo, a documentação da venda subsequente de

específicos elementos de inventário adquiridos ou comprados anteriormente à contagem do inventário físico pode

proporcionar prova de revisão/auditoria apropriada e suficiente.

8. Ao planear a assistência à contagem do inventário físico ou procedimentos alternativos, o revisor/auditor tomará

em consideração:

• A natureza dos sistemas contabilístico e de controlo interno usados com respeito a inventários.

• Os riscos inerentes, de controlo e de detecção e a materialidade relacionada com o inventário.

• Se se espera ou não serem estabelecidos procedimentos adequados e se foram ou não emitidas as devidas

instruções quanto à contagem física do inventário.

• A calendarização de contagem.

• As localizações onde são guardados os inventários.

• Se é necessário ou não a assistência de um perito.

9. Quando as quantidades sejam determinadas por contagem de um inventário físico e o revisor/auditor assista a tal

contagem, ou quando a entidade tenha em funcionamento um sistema permanente e o revisor/auditor assista a

contagens uma ou mais vezes durante o ano, o revisor/auditor observará normalmente procedimentos de contagem e

executará contagens teste.

10. Se a entidade usar procedimentos para estimar a quantia física, tais como estimando uma pilha de carvão, o

revisor/auditor necessitará de ficar satisfeito relativamente à razoabilidade destes procedimentos.

11. Quando o inventário se situe em várias localizações, o revisor/auditor tomará em consideração em quais

localizações é apropriada a assistência, tomando em conta a materialidade do inventário e a avaliação dos riscos

inerente e de controlo nas diferentes localizações.

12. O revisor/auditor passará em revista as instruções da gerência quanto:

a) à aplicação dos procedimentos de controlo, por exemplo, recolha de folhas de inventário usadas, registo das

folhas de inventários não usadas, e procedimentos de contagem e recontagem;

b) identificação rigorosa da fase de acabamento de obras e trabalhos em curso, de elementos de rotação muito

lenta (dormentes), obsoletos ou danificados e de inventários possuídos por terceiros, por exemplo, à

consignação; e

c) se se fazem ou não acordos apropriados com respeito ao movimento de inventários entre áreas e a expedição

e recepção dos inventários antes e depois da data do corte.

13. Para obter segurança de que os procedimentos da gerência estão adequadamente implementados, o

revisor/auditor observará os procedimentos dos empregados e levará a efeito testes de contagem. Quando levar a

efeito contagens, o revisor/auditor testará tanto a integralidade como o rigor dos registos de contagem através da

comparação de elementos seleccionados desses registos com o inventário físico e de elementos seleccionados a

partir do inventário físico com os registos. O revisor/auditor tomará em consideração a extensão até à qual necessita

de recolher cópias de tais registos de contagem para contagens e comparações subsequentes.

14. O revisor/auditor considerará também procedimentos de corte (cut off) incluindo pormenores do movimento de

inventários imediatamente antes, durante e após a contagem a fim de que mais tarde possa ser verificada a

contabilização de tais movimentos.

15. Por razões práticas, a contagem do inventário físico pode ser conduzida a uma data diferente do final do período.

Isto só será normalmente adequado para fins de revisão/auditoria quando o risco de controlo seja avaliado a menos

de alto. O revisor/auditor avaliará se, através do desempenho de procedimentos apropriados, foram ou não

correctamente registadas alterações nos inventários entre a data da contagem e o final do período.

16. Quando a entidade operar um sistema de inventário permanente que seja usado para determinar o saldo de fim

do período, o revisor/auditor avaliará, através da execução de procedimentos apropriados, se as razões para

quaisquer diferenças significativas entre a contagem física e os registos de inventário permanente são averiguadas e

os registos são devidamente ajustados.

17. O revisor/auditor testará a listagem do inventário final para avaliar se reflecte ou não rigorosamente as contagens

reais dos inventários.

18. Quando os inventários estiverem sob custódia e controlo de um terceiro, o revisor/auditor deve ordinariamente

obter confirmação directa do terceiro quanto às quantidades e condição do inventário detido a favor da entidade.

Dependendo da materialidade deste inventário o revisor/auditor tomará em consideração:

• A integridade e independência do terceiro.

• Observar, ou combinar com outro revisor/auditor para observar, a contagem do inventário físico.

• Obter relatório de outro revisor/auditor sobre a adequação dos sistemas contabilístico e de controlo interno

do terceiro para assegurar que o inventário está correctamente contado e adequadamente salvaguardado.

• Inspeccionar a documentação relativa ao inventário detido por terceiros, por exemplo, guias de entrada em

armazém, ou obter confirmação de outras partes quando tal inventário tenha sido como penhor.

PARTE B: Confirmação de Contas a Receber

19. Quando as contas a receber sejam materialmente relevantes para as demonstrações financeiras e quando

seja razoável esperar que os devedores responderão, o revisor/auditor deve normalmente planear a obtenção

de confirmações directas de contas a receber ou de lançamentos individuais contidos num saldo de conta.

20. A confirmação directa proporciona prova de revisão/auditoria credível quanto à existência de devedores e o rigor

dos seus saldos de conta registados. Porém, não proporciona normalmente prova quanto à cobrabilidade de saldos ou

quanto à existência de saldos a receber não registados.

21. Quando se esperar que os devedores não responderão, o revisor/auditor deve planear executar

procedimentos alternativos. Um exemplo de tais procedimentos alternativos seria o examinar recebimentos de

caixa subsequentes relacionados com o saldo de conta específico ou lançamentos individuais ao final do período.

22. As contas a serem confirmadas são seleccionadas de forma a habilitar o revisor/auditor a chegar à conclusão

apropriada quanto à existência e rigor das contas a receber no seu todo, tendo em conta os riscos de revisão/auditoria

identificados e outros procedimentos planeados.

23. As cartas a pedir confirmação são enviadas pelo revisor/auditor, e pede-se aos devedores para responder

directamente ao revisor/auditor. Tais cartas contêm a autorização da gerência dada ao devedor para divulgar a

necessária confirmação ao revisor/auditor.

24. O pedido relativo a confirmação de saldos pode tomar uma forma positiva, pela qual se pede ao devedor para

confirmar o acordo ou expressar o desacordo com o saldo registado, ou uma forma negativa, pela qual só se pede

uma resposta no caso de desacordo com o saldo registado.

25. As confirmações positivas proporcionam prova mais credível do que confirmações negativas. A escolha entre

formas de confirmação positivas e negativas dependerá das circunstâncias, incluindo a avaliação tanto dos riscos

inerente como de controlo. A forma positiva é preferida quando o risco inerente ou de controlo é avaliado como alto

uma vez que com a forma negativa, a falta de resposta pode ser devida a outras causas que não sejam a concordância

com o saldo registado.

26. Pode ser usada uma combinação das formas positiva e negativa. Por exemplo, sempre que o total dos saldos das

contas a receber consista de um pequeno número de saldos grandes e de um grande número de saldos pequenos, o

revisor/auditor pode decidir que é apropriado confirmar todos ou uma amostra dos saldos grandes com pedidos de

confirmação positivas e uma amostra de saldos pequenos usando pedidos de confirmação negativas.

27. Quando se usar a forma positiva, o revisor/auditor enviará normalmente um segundo pedido àqueles devedores

que não respondam dentro de um tempo razoável. As respostas que contenham excepções necessitarão de ser

inteiramente investigadas.

28. Se uma resposta a uma informação positiva não for recebida, devem ser aplicados procedimentos

alternativos ou o elemento tratado com um erro. Um exemplo de tal procedimento alternativo é o exame dos

recebimentos de caixa subsequentes ou o exame de vendas e documentos de expedição. Os elementos relativamente

aos quais não tenham sido recebida resposta e relativamente aos quais não tenham sido levados a efeito

procedimentos alternativos, serão tratados como erros para a finalidade de avaliar a prova de revisão/auditoria

proporcionada pela amostra de revisão/auditoria.

29. Por razões práticas e quando o risco de controlo interno for avaliado a menos de alto o revisor/auditor pode

decidir confirmar os saldos das contas a receber numa data diferente da do fim do período e, por exemplo quando a

revisão/auditoria tenha de ser completada dentro dum curto prazo após a data do balanço. Nestes casos, o

revisor/auditor deve passar em revista e testar as transacções intervenientes como considerar necessário.

30. Quando a gerência pedir ao revisor/auditor para não confirmar determinados saldos de contas a receber,

o revisor/auditor deve considerar se existem ou não fundamentos válidos para tal pedido. Por exemplo, se a

conta em particular está em discussão com o devedor e a comunicação a favor do revisor/auditor pode agravar

negociações difíceis entre a gerência e o devedor. Antes de aceitar uma recusa como justificada, o

revisor/auditor deve examinar qualquer prova disponível para apoiar as explicações da gerência. Em tal caso,

devem aplicar-se procedimentos alternativos às contas a receber não sujeitas a confirmação.

PARTE C: Indagações Respeitantes a Litígios e Reclamações

31. Os litígios e as reclamações que envolvam a entidade podem ter um efeito materialmente relevante nas

demonstrações financeiras e assim pode ser necessário divulgar e/ou fazer notas nas demonstrações financeiras.

32. O revisor/auditor deve levar a efeito procedimentos a fim de ficar ciente de quaisquer litígios e

reclamações que envolvam a entidade que possam ter um efeito materialmente relevante sobre as

demonstrações financeiras. Entre tais procedimentos, o revisor/auditor incluirá:

• Fazer indagações apropriadas à gerência incluindo a obtenção de esclarecimentos.

• Passar em revista as actas dos conselhos e a correspondência com os advogados da entidade.

• Examinar as contas dos custos jurídicos.

• Usar qualquer informação disponível nesta área acerca dos negócios da empresa incluindo a informação

obtida a partir de debates com qualquer departamento jurídico interno.

33. Quando tenham sido identificados litígios as reclamações ou quando o revisor/auditor acreditar que

possam existir, o revisor/auditor deve entrar em comunicação directa com os advogados da entidade. Tal

comunicação contribuirá para obter prova de revisão/auditoria suficiente e apropriada quanto se conhecem litígios e

reclamações potencialmente materiais, e se as estimativas da gerência das implicações financeiras incluindo custos,

são ou não credíveis.

34. A carta, que deve ser preparada pela gerência e enviada pelo revisor/auditor, deve pedir ao advogado

para comunicar directamente com o revisor/auditor. Quando for considerado improvável que os advogados

responderão a uma indagação geral, a carta deve normalmente especificar:

• uma lista dos litígios e raclamações.

• A avaliação da gerência quanto ao desfecho do litígio ou da reclamação e a sua estimativa das implicações

financeiras, incluindo custos envolvidos.

• Um pedido para que o advogado confirme a razoabilidade das avaliações da gerência e forneça ao revisor

informações adicionais se a lista for considerada pelo advogado como incompleta ou incorrecta.

35. O revisor/auditor deve considerar a situação das questões jurídicas à data do relatório do revisor/auditor.

Nalguns casos, o revisor/auditor pode necessitar obter informações actualizadas dos advogados.

36. Em determinadas circunstâncias, por exemplo quando a matéria seja complexa ou exista desacordo entre a

gerência e o advogado pode ser necessário que o revisor/auditor reúna com o advogado para debater o desfecho

provável de litígios existentes ou pendentes. Tais reuniões realizar-se-ão com a permissão da gerência e

preferivelmente com um representante da gerência como assistente.

37. Se a gerência recusar dar permissão ao revisor/auditor para comunicar com os advogados, isto será uma

limitação de âmbito e deve normalmente conduzir a uma opinião com reservas ou a uma impossibilidade de

opinião. Quando o advogado recusar responder de uma maneira apropriada, e o revisor/auditor não for capaz de

obter prova de revisão/auditoria apropriada e suficiente através da aplicação de procedimentos alternativos, o

revisor/auditor deve considerar se existe ou não uma limitação de âmbito que possa conduzir a uma opinião com

reservas ou a uma impossibilidade de opinião.

PARTE D: Valorimetria e Divulgação de Investimentos a Longo Prazo

38. Quando os investimentos (financeiros) a longo prazo sejam materialmente relevantes para as

demonstrações financeiras, o revisor/auditor deve obter prova de revisão/auditoria apropriada e suficiente

com respeito à sua valorimetria e divulgação.

39. Os procedimentos de revisão/auditoria relativos aos investimentos a longo prazo compreendem normalmente a

consideração de prova quanto a se a entidade tem ou não a capacidade de continuar a deter os investimentos numa

base de longo prazo e o debate com a gerência sobre se a entidade continuará a deter os investimentos como

investimentos a longo prazo e a obtenção de esclarecimentos escritos para esse efeito.

40. Outros procedimentos incluirão normalmente o considerar as respectivas demonstrações financeiras e outras

informações, tais como cotações de mercado, que proporcionam uma indicação de valor e comparar tais valores com

a quantia escriturada do investimento até à data do relatório do revisor/auditor.

41. Se tais valores não excederem as quantias escrituradas, o revisor/auditor considerará se é ou não necessária uma

redução (write-down). Se existir incerteza quanto a se a quantia escriturada será ou não recuperada, o revisor/auditor

considerará se foram ou não feitos ajustamentos e/ou divulgações apropriadas.

PARTE E: Informação por Segmentos

42. Quando a informação por segmentos seja materialmente relevante para as demonstrações financeiras, o

revisor/auditor deve obter prova de revisão/auditoria apropriada e suficiente com respeito à sua divulgação

de acordo com a estrutura identificada de relato financeiro.

43. O revisor/auditor considera a informação por segmentos em relação às demonstrações financeiras tomadas como

um todo, e não se lhe exige que aplique os procedimentos de revisão/auditoria que seriam necessários para expressar

uma opinião sobre a informação por segmentos considerada isoladamente. Porém, o conceito de materialidade

abrange não só os factores qualitativos como quantitativos e os procedimentos do revisor/auditor reconhecem isto.

44. Os procedimentos de revisão/auditoria relativos à informação por segmentos consistem normalmente em

procedimentos analíticos e outros testes de revisão/auditoria apropriados nas circunstâncias.

45. O revisor/auditor debaterá com a gerência os métodos usados na determinação da informação por segmentos, e

considerará se tais métodos terão ou não como consequência a divulgação de acordo com a estrutura de relato

financeiro aplicável e testar a aplicação de tais métodos. O revisor/auditor tomará em consideração as vendas,

transferências e custos entre segmentos, eliminação de quantias intersegmentos, comparações com orçamentos e

outros resultados esperados, por exemplo, lucros operacionais como percentagem das vendas, e a imputação de

activos e custos entre segmentos incluindo a consistência com períodos anteriores e a adequação das divulgações

com respeito às inconsistências.