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7 - Nascimento de Marie Curie; 9 - Queda do muro de Berlim; 10 - Nascimento de Mário Viegas; 11 - Dia de São Martinho; 14 - Dia Mundial da Diabetes; 15 - Dia Nacional da Língua Gestual Portuguesa; - Morte de Kepler; 16 - Dia Internacional da Tolerância; 17 - Dia do Não Fumador; 20 - Dia Mundial da Filosofia; 21 - Dia Mundial da Televisão - Em Memória das Vítimas da Estrada; 24 - Dia Mundial da Ciência - Dia Nacional da Cultura Científica; 27 - Libertação de Auschwitz; 28 - Morte de Erico Veíssimo; 30 - Morte de Fernando Pessoa; Novembro Neste mês destacamos uma figura nacional que teve neste País uma dimensão universal pelo que fez no panorama da divulgação científica. Rómulo de Carvalho ou António Gedeão foram duas formas de nos dar na ciência, na pedago- gia, na poesia e na forma de olhar o mundo, ideias e paisagens de conhecimento do homem e das suas particularidades num mundo em trans- formação. Deixaremos no blogues e no twitter recursos e informação sobre a sua obra e o seu exemplo como homem de cultura e de divulgador das ideias que fazem avançar o mundo. Nº 2 Novembro de 2011 Biblioteca Escolar AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CORUCHE BIBLIOTECAS ESCOLARES Efemérides de Novembro Novidades na Biblioteca: DVD’s Dia Nacional da Cultura Científica SINOPSE Após deixar a vida de subúrbio que levava com a família, a inocente Amélie (Audrey Tautou) muda-se para o bairro parisiense de Montmartre, onde começa a trabalhar como garçonete. Certo dia encontra uma caixa escondida no banheiro de sua casa e, pensando que pertencesse ao antigo morador, decide procurá-lo - e é assim que encontra Dominique (Maurice Bénichou). Ao ver que ele chora de alegria ao reaver o seu objeto, a moça fica impressionada e adquire uma nova visão do mundo. Então, a partir de pequenos gestos, ela passa a ajudar as pessoas que a rodeiam, vendo nisto um novo sentido para sua existência. Contudo, ainda sente falta de um grande SINOPSE Na Londres de finais do século XVI, o irreverente dramaturgo William Shakes- peare procura inspiração para quebrar o bloqueio na escrita da sua nova peça “Romeu e Ethel, a Filha do Pirata”. Uma das sua maiores fãs é Viola de Lesseps, uma bela jovem aristocrata que sonha em tornar-se actriz. Como as mulheres não estão autorizadas a actuar em palco, Viola decide vestir-se de homem e assumir a identidade de Master Thomas Kent durante as audições. Mas Shakespeare des- cobre a sua verdadeira identidade e declara-lhe o seu amor. O romance secreto torna-se agora a inspiração para a peça, entretanto chamada “Romeu e Julieta”. Con- tudo, há dois segredos que Shakespeare terá de desven- dar em relação ao seu novo amor...

Nº 2 BIBLIOTECAS ESCOLARES Novembro de 2011 Efemérides …nonio.ese.ipsantarem.pt/secundaria/images/stories/escola/becre/... · A autora do Mês : Matilde Rosa Araújo (excertos)

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7 - Nascimento de Marie Curie;

9 - Queda do muro de Berlim;

10 - Nascimento de Mário Viegas;

11 - Dia de São Martinho;

14 - Dia Mundial da Diabetes;

15 - Dia Nacional da Língua Gestual Portuguesa;

- Morte de Kepler;

16 - Dia Internacional da Tolerância;

17 - Dia do Não Fumador;

20 - Dia Mundial da Filosofia;

21 - Dia Mundial da Televisão

- Em Memória das Vítimas da Estrada;

24 - Dia Mundial da Ciência

- Dia Nacional da Cultura Científica;

27 - Libertação de Auschwitz;

28 - Morte de Erico Veíssimo;

30 - Morte de Fernando Pessoa;

Novembro

Neste mês destacamos uma f i g u r a n a c i o n a l q u e t e v e n e s t e P a í s u m a d i m e n s ã o u n i v e r s a l p e l o q u e f e z n o p a n o r a m a d a d i v u l g a ç ã o c i e n t í f i c a . R ó m u l o d e C a r v a l h o o u A n t ó n i o G e d e ã o f o r a m d u a s f o r m a s d e n o s d a r n a c i ê n c i a , n a p e d a g o -g i a , n a p o e s i a e n a f o r m a d e o l h a r o m u n d o , i d e i a s e p a i s a g e n s d e c o n h e c i m e n t o d o h o m e m e d a s s u a s p a r t i c u l a r i d a d e s n u m m u n d o e m t r a n s -f o r m a ç ã o . D e i x a r e m o s n o b l o g u e s e n o t w i t t e r r e c u r s o s e i n f o r m a ç ã o s o b r e a s u a o b r a e o s e u e x e m p l o c o m o h o m e m d e c u l t u r a e d e d i v u l g a d o r d a s i d e i a s q u e f a z e m a v a n ç a r o m u n d o .

Nº 2 Novembro de 2011

Biblioteca Escolar

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CORUCHE

BIBLIOTECAS ESCOLARES

Efemérides de Novembro Novidades na Biblioteca: DVD’s

Dia Nacional da Cultura Científica

SINOPSE Após deixar a vida de subúrbio que levava com a família, a inocente Amélie (Audrey Tautou) muda-se para o bairro parisiense de Montmartre, onde começa a trabalhar como garçonete. Certo dia encontra uma caixa escondida no banheiro de sua casa e, pensando que pertencesse ao antigo morador, decide procurá-lo ­ e é assim que encontra Dominique (Maurice Bénichou). Ao ver que ele chora de alegria ao reaver o seu objeto, a moça fica impressionada e adquire uma nova visão do mundo. Então, a partir de pequenos gestos, ela passa a ajudar as pessoas que a rodeiam, vendo nisto um novo sentido para sua existência. Contudo, ainda sente falta de um grande

SINOPSE Na Londres de finais do século XVI, o irreverente dramaturgo William Shakes-peare procura inspiração para quebrar o bloqueio na escrita da sua nova peça “Romeu e Ethel, a Filha do Pirata”. Uma das sua maiores fãs é Viola de Lesseps, uma bela jovem aristocrata que sonha em tornar-se actriz. Como as mulheres não estão autorizadas a actuar em palco, Viola decide vestir-se de homem e assumir a identidade de Master Thomas Kent durante as audições. Mas Shakespeare des-cobre a sua verdadeira identidade e declara-lhe o seu amor. O romance secreto torna-se agora a inspiração para a peça, entretanto chamada “Romeu e Julieta”. Con-tudo, há dois segredos que Shakespeare terá de desven-dar em relação ao seu novo amor...

O Autor do Mês: Matilde Rosa Araújo

Matilde Rosa Lopes de Araújo, nasceu em 1921, em Lisboa. Fez os seus estudos liceais com professores particulares, licen-ciou-se em Filologia Românica pela Faculdade de Letras da Uni-versidade Clássica de Lisboa em 1945. Teve ainda uma apurada formação musical, com frequência do curso superior de conservatório da mesma cidade. Foi persona-lidade sempre ligada à escrita e ao ensino. Foi ainda professora do ensino técnico-profissional durante longos anos, encarregando-se também da formação de profes-sores, nomeadamente na escola do magistério primário e no âmbito da literatura para a infância. Enquanto cidadã, tem-se ainda dedicado, no decorrer da sua vida, aos problemas da criança e à defesa dos seus direitos, nomeadamente a sua participação na sociedade e no meio onde cresce. Tendo iniciado a sua vida literária ainda no tempo da fre-quência universitária, Matilde Rosa Araújo colaborou abundan-temente em várias publicações periódicas ao longo de diversos anos. Os seus livros de poesia e narrativa constituem trabalhos sig-nificativos da literatura portuguesa para e sobre a infância e juventude. De entre cerca de três dezenas de títulos publicitados, mere-cem destaque, pela sensibilidade revelada em relação à vivência da infância, obras como:

O Livro da Tila (1957);

História de um Rapaz (1963);

O Reino das sete pontes(1974);

As fadas Verdes(1994);

A autora do Mês : Matilde Rosa Araújo (excertos)

«Aurora esperou-me toda a tarde de domingo, na sua cama branca, de ferro. Tinha posto uma fita vermelha a segurar os cabelos escuros. Esperava-me, esperava a minha visita, cuja promessa as companheiras lhe haviam transmitido. Veio a família: mãe, pai, irmãos, amigos, as colegas. – Estou à espera da professora… No dia seguinte a doença foi mais poderosa que a sua juventu-de, a sua doçura, a sua esperança. A cabeça escura, sem a fita vermelha, adormeceu-lhe profundamente na almofada, talvez incómoda, do hospital. Sabemos todos já, amigos, que há vida e morte. Também isso temos de aprender. Não fiquem tristes por isso. Vejam como as flores nascem qua-se transparentes da terra, como as podemos olhar à luz do Sol, e morrem, para de novo nascerem. Lembrem-se como de um ovo de um pássaro podem sair asas que voem tão alto em dias de Primavera. E morrem, também, e todas as primaveras nas-cem de novo. E, sobretudo, lembrem-se do coração de cada um de nós, desta força imensa. E não adiem os vossos gestos. Procurar alguém que sofra, que precise de nós, nem sequer é um gesto generoso, deve ser um gesto natural que se não adia. Às vezes até precisamos uns dos outros para dizermos que estamos felizes, contentes. Só para isso. Mesmo felizes precisamos dos outros. Aurora ensinou-me para sempre esta verdade. As lágrimas que por ela chorei já não lhe deram aquela visita do próximo domingo. Nem a mim a alegria de a encontrar sorrindo, cheia de doçura, com uma fita vermelha a prender os cabelos escu-ros. Vermelha de sangue, como a vida. O Sol. Flores vermelhas. Aurora era o seu nome. E a sua vida uma manhã apenas que, na minha distracção ou egoísmo, não tive tempo de olhar. Uma manhã com uma fita vermelha. Que lágrima nenhuma pode reflectir.»

Matilde Rosa Araújo, in http://alfarrabio.di.uminho.pt/

vercialmatilde.htm

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