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No Trânsito e n Vida educação e cortesia são sempre bem-vindas

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No Trânsito e n Vida educação e cortesia são sempre bem-vindas

e H Editorial I Expadlanta

OH Espaço Aberto

OH capa

OH Corporativo

e H Solldarladada

O H cuanta

e H Qualidade da VIda

OH Sustantabllldada

e H Bata-Papo

OH Segurança

e H Pasqutsa

OH Tampo Livra

e H Tralnamanto

OH Trilha

e H Ganta Nossa

Mural

Escalar e trabalhar até mais tarde também tem recompensas como, por exemplo, aprec1ar um pôr-do-sol como este, registrado por Wendel Lombardi Marques, na repetidora localizada no alto de um monte na reg1ão de Laranjeiras do Sul.

R1o lguaçu, VISto da ponte da entrada de Guajuvira, munidpio de Araucána. A foto fo1 tirada em julho de 2006 por Camila Klos, filha do copeliano aposentado Brauho Tadeu Klos. "Nesse rio meu avô pescou mu1tos peixes, mas o nfvel do rio baixou com a seca, Mesmo assim contmua lindo", diz Camila .

i i I !

Informação á podar

Ceder informações importantes a todos os públicos interessados é uma prioridade para a Copel e é uma das ações que fazem dela uma empresa transparente e responsável. Essa postura adotada pela Companhia pode ser vista na distribuição de lc'impadas eficientes para consumidores de baixa renda que está sendo realizada em todo o Estado.

Além de fazer a doação, nossos colaboradores realizam um outro trabalho fundamental: levam para cada consumidor contemplado informações sobre consumo racional de energia e sobre como descartar corretamente as lâmpadas para que não agridam o meio ambiente.

Nesse caso, o uso das lâmpadas eficientes, que consomem menos e duram mais, é o pontapé inicial para uma mudança de comportamento propiciada especialmente pelas orientações que os clientes recebem. Uma ação como essa faz com que milhares de famílias de1xem de desperdiçar energia. Despertando a consciência para o uso racional da eletricidade, é grande a possibilidade do consumidor assum1r a mesma postura no consumo de água e combustível. por exemplo.

Há quem acredite que as pessoas já sabem como economizar, mas falta atitude, disponibilidade, vontade ... Mas, isso é um mito. Cito um caso: em uma casa visitada pela Copel no município de Araucária, quando o técnico instalou a lâmpada eficiente, a consumidora prontamente perguntou· "Gasta menos mesmo?". Após ouvir resposta afirmativa, ela completou: "Tudo que eu faço é economizar, se essa economiza, eu adorei, ficou mu1to bom I" E essa cena vem se repetindo mu1tas e muitas vezes nas mais diversas localidades.

A distribuição de lc'impadas eficientes é tema da matéria de capa desta edição. Boa leitura I

Rubens Ghilardi - Presidente da Copel

EXpediente Companbtaf'aJallaensede ~erg ia Copel, ena da em 2&de outubro dê 1 ~54 Gove(nodo Estado do Paraná

OtretorPlE'Stdente. Rlibens G6tlar& Ot[etor<le:OtstribUíção Ronalô Tl)adeu.AaVI!Qf l1• Direjorcde-Geração~ TrcfnsmtsS<\o deE'ner~Jia',etleielec:orpunJ!;8Ções.-Râul Munnoz}leto Direthr ~e f inaflç<IS!! de .Rélações'corpl nvesttdores: Paulo Roberto'Tro(l'\pciyMkt Dlretor de G~iãoÇorporatiVa; buiz Antonlo Rossaf.a Dlretor Jurldiéo, ZÚudt Sa11aill"):i ~

Co~ lr~IOIT)')<Iç~ Rev~st.a dediWibutçâodtag,da.óa Compa11hraParat'taensetie Ener!jta 1Copel R\Ja Corone1Duk1d•o.SOÔ C~Jnttbil 'fararl,ECÉ1' S0420-171)

Ano .3'8 ~dição nl'286]antfev 2007

Re$po_Mável· Moaélr '0ans~.Jr BO$Ç.;tldin.J supennteo~epteda Coord'enaçãodeMart<ettng f~1tores, A~ ShviataurttllJo{ja Cf;UZ,;,Mtb-56M/Pf:le Ronme'Oyama

I

I

Cónseltlo EdrtÇ!tal: AfraMbn.t fllltceh. Ana Reglna:.Çamargp. Ana SilVIa t.aunnd'o da Croz, Cà(fllen luoa cana11t, Eliane ~~~ B$ltde110Skí, EhS'ett Mà(ta M<1nnho, Ltl~Z, <5ustavo Martms, Marcelo &then. :OSmar Al}tonlo &rai)OWtSiá Vietra .Ret'1ata'MarjaAJiilrad~ Rt~ro,5tum.ara FAttll)afadel Souto ~{oflssf~(!lils de Comun1ca-c;lio• Claudia l'lyppollto C. de OJiveJca, !â'er Dodczak, JÕiio A. M~lhadas ir, Ju~bf\Jano Antll9 do,Nasétmento, ~FCelo cfe,Paiva Rothefl\RakellyCal11ari5chacht,.Ronnie Keit}~Oyama, Sérgio Sato. Revi~~' Marie~" Teresa oUses' Franço CoTabo~,aç!o· PautoE~uaraocamllo(leSo za Otagramaç~o.e Ane·ft(lal · Hora ~b1ica ~1tQ1'a {R. Amazonas;'SSflS · Agua Verde: Cuntiba PR; fon~x: (4 I) 3332 ?580) Pr~eto Gráfico) NaiareMJiarn. Foto~to e lropres~Q; FotolaserGrâfica e Edjtora 11ragenl: I 5.000 exemplar~

Nossa Capa l.Ampada eficiente Cnaçao e <'lr1e: Marcos Sconi

Araruna, 15 de janeiro de 2007.

Prezado colega,

Hoje para mim está sendo um dia muito especial, pois estou me sentindo renascido.

A cada dia que passa, posso d1zercom firmeza que smto orgulho dessa empresa da qual faço parte, que é a Copel Pela terceira vez fui agraciado com os cursos, treinamentos e equipamentos que recebi.

A primeira vez foi em 25 de dezembro de 1996, que graças ao treinamento de primeiros-socorros que recebi na Copef. foi pos­sfvel que eu e alguns colegas aplicássemos as técnicas de salvamento numa pessoa que havia sofrido parada cardlaca e respira­tória, após ter sido atacada por abelhas.

A segunda vez foi em 199 7, quando recebi treinamento para ministrar palestras sobre prevenção de acidentes com terceiros. Nessa época, eu trabalhava na AGNTU e ministrei palestras nas escolas e comunidade em geral. Dias após as palestras, ao aten­der a uma reclamação de cabo rompido, vi o senhor Ari Francisco da Silva alertando as pessoas para que não passassem por ali (havia umas doze pessoas no local), pois o cabo rompeu e estava cruzando a estrada Dito Ferreira. Agradeci ao senhor Ari e per­guntei onde ele aprendeu sobre os cuidados com energia. Ele me disse que foi com a filha Gisele, de 7 7 anos, que após assist" a uma das minhas palestras chegou em casa contando a eles.

A terceira vez foi na sexta-feira, dia 7 2 de janeiro de 2007. Dia chuvoso. Eu estava fazendo aumento de carga na conta 805761002166980 7. Eu estava na escada extensiva e após encabeçar e conectar o ramal aéreo no poste da rede, soltei o tala­barte com a mão esquerda, ficando só com a mão direita no poste, a qual escorregou e eu comecei a cair, por um milésimo de segundo w o mundo desabar. Foi quando me senti seguro pelo conjunto do cinto pára-quedista com a corda de vida evitando que eu calsse de uma altura de sete metros.

Agradeço a Deus, aos anjos e a todos que fizeram e fazem parte da implantação e aquisição do cinto pára-quedista na Copel. Pois, se fosse com o cinto velho, eu não estaria aqui para passar essa mensagem.

Paulo Bortolucci Plantonista de Araruna.

i i f J

Lâmpadas eficientes

ara fam ·lias e ba1xa e d

Iniciativa vai reduzir o consumo de energia em 41 O mil domicílios paranaenses

O ndma Frettas da Silva tem 49 anos e um sonho. apren­der a ler e escrever Ela é dona de casa e, às vezes, vat às ruas recolher lixo reciclável para vender e ajudar a

pagar as contas Ondma não vat à escola de notte porque prect­sa preparar o Jantar para o mando, que é servente de pedreiro. A renda famthar não passa de RS 250 por mês e, felizmente, segundo ela. eles não prectsam pagar conta de luz, pois estão tnscntos no Programa luz Fraterna Um peso a menos para o casal que mora em um casebre de madetra com três cómodos. na pertfena de Araucária. Região Metropolitana de Cunttba Lá, a Copel chegou para doar lâmpadas efictentes em uma boa hora: no banhetro ttnha energta, mas não havia lâmpada.

Famihas como a de Ond1na são pnondade para a Copel A Companhta va1 dtstrtbUir 1 milhão de lâmpadas efietentes em 41 O mtl domidhos cadastrados como de ba1xa renda em toda a sua area de concessão, formada por 393 dos 399 muntciptos paranaenses. A tntCiattva faz parte do Programa de EficiênCia EnergétiCa da estatal, um conJunto de medidas e ações destt nadas a combater o desperdfcto de eletnetdade promovendo o consumo racional e produtivo.

Serão contempladas 230 mil restdências que em dezembro de 2005 se enquadravam nos requtsitos do programa Luz Fraterna (hgações restdene~ats ou rurais monofástcas, e rurats btfástcas com carga de até 50 amperes. com consumo mensal não supenor a 1 00 kWh) e 180 mtl moradtas com consumo mensal entre 1 O 1 e 220 kWh classtfteadas pela Copet em março de 2006 como ligações restdenciats de baixa renda.

As datas são referenciadas à época em que a proposta de distn· bUtçào das lampadas foi apresentada à Agêneta Nacional de Energta Elétnca (Aneel) para aprovação e homologação A

Por Julio Malhadas Jr e Anna Cruz

Copel está investindo nessa ação cerca de R$ 9 milhões

Cada domtcilto enquadrado no pnmetro grupo recebe duas lampadas e os do segundo, três Juntamente com as lâmpadas, os consumtdores ganham folhetos contendo instruções de como descartá-las correta mente no futuro, depots de esgota­da sua vtda úttl, de forma a evitar preJufzos ao meto ambtente Também têm da Copel onentações para usar a energia elétrica com eftctêncta e sem desperdktos.

Substituição As ampadas estão sendo dtstnbufdas gratuttamente e o traba· lho deverá se estender ate o f1nal de Junho Os domtcíhos con­templados serão visttados tndtvidualmente por mstaladores de empresas contratadas pela Copel para essa finalidade mas as lâmpadas não podem ser simplesmente entregues aos mora­dores "Como o propóstto da tntetattva é melhorar o rendtmen­to da eletnetdade uttltzada nas restdênetas e reduzir o consu­mo, as lampadas eficientes deverão ser instaladas no ato subs tttuindo as incandescentes do tipo comum, que consomem mats e duram menos". explica Ronald Ravedutti, diretor de dis­tributçao da Copel. "Asstm, será necessário que o consumidor permtta a entrada dessas pessoas em sua casa".

Para evttar que oportunistas se aproveitem desse trabalho para aphcar golpes ou prattear algum cnme a Copel deixa claro que nada deverá ser pago pelas lâmpadas novas e nem as anttgas poderão ser levadas embora pelos tnstaladores "Os consumt· dores também devem ter o cu1dado de exigtr a identtftcação do tnstalador antes de detxá-lo entrar em casa", recomenda o dtre­tor.

A 1.\mpada doada peta Copelgasta menos energ•a e dura ma•s tempo

Economia As lâmpadas que a Copel está doando aos consumidores de baixa renda são do tipo fluorescente compacta com potência de 15 watts e capacidade de iluminação equiva­lente à de uma lâmpada comum de 60 watts. Ou seja. a lâmpada compacta consome quatro vezes menos energia que a mcandescente para proporcionar um resultado seme-­lhante.

Certificadas com o selo Procel de eficiência, as lâmpadas flu­orescentes compactas atnda têm a vantagem de durar ma1s· sua v1da útil é de 8 m1l horas de uso, em média, enquanto a das lâmpadas Incandescentes é de m1l horas.

Baseada nesses tnd1cadores, a Copel estima que a substitui­ção de 1 milhão de lâmpadas poderá permitir às famflias contempladas uma economia anual de 80 milhões de kWh -o eqUivalente a tudo o que consome num ano uma cidade do porte de lratt, que tem cerca de 55 mil habitantes - e reduzir em 30 megawatts a demanda do sistema elétrico durante o horáno de ponta.

Entre Mestres0

t a ou oras Copel lança novo programa de

treinamento e desenvolvimento de pessoal

Comparado a países europeus e aos Estados Unidos, o Bras1l amda mveste pouco em 1novação, pesqu1sa e desenvolvimento. D1ante desse quadro, só a aproxima­

çAo das empresas às instituições de ensino e pesquisa, bem como a ampliação do número de profissionais com doutorado e mestrado nos quadros funcionais poderia reverter a situação. ~ 1sso que a Copel está buscando com o novo programa de Treinamento e Desenvolvimento (T&D), no final de fevereiro.

Renovar, ampliar e capacttar os empregados da carretra profis­sional em pós-graduaçãostncto sensu através de linhas de pes­qutsa prev1amente deftnidas é a grande noVIdade desse pro­grama 'Buscamos no Plane1amento EstratégiCo da empresa os pontos crlttcos em que esses doutores e mestres vão poder nos aux11iar no futuro e na sustentabilídade dos negócios da empresa•, conta o superintendente de RH, Luiz Carlos Cavanha, sobre as 30 linhas de pesquisa que serão custeadas pela verba de treinamento da Copel

NEGÓCIO/FUNÇÃO

GERA ÇÃO

SMISSÃO

--OMUNICAÇÕES

DISTR IBUIÇÃO

FINAN ÇAS

MEIO AMBIENTE

OLOGIA DA INFORMAÇÃO

Por Ronn•e Oyama

No quadro de carreira proftssional da empresa existem hoje perto de 1.300 empregados e para aqueles que estão, no mlnt­mo. em nlvel pleno e atendem a alguns requisitos no edital aprovado pela diretoria, a oportunidade de dar um "up grade" na carretra é agora. Uma empresa como a Copel que tem a tec· nolog1a, a inovação e a caracterlst1ca de buscar sempre solu· ções e melhonas precisa aumentar consideravelmente o núme­ro de mestres e doutores entre a força de trabalho. ~ para ISSO

que o programa foi criado

O programa não afeta o nteresse daqueles empregados que desejam fazer um curso de pós-graduaçAo /ato sensu (especia­lizações) que vão continuar sendo regidos pela Norma existen­te através do auxllto-educação

Para mais detalhes do Edital, fteha de inscrição e outras infor­mações consulte o documento na Intranet (Corporativo > Pessoas > Programa de T&D Mestrado e Doutorado).

LINHA DE PESQUISA

segurança de Barragens Gest.\o Ambtental Estratégtas de Exploraç3o de Te<nologtas Renovávets Geraçao Distribulda Planejamento Energético Gest3o de Neg6oos e Riscos em Geraçao

Controle em SIStemas de Potência AnAio~ de Sistemas Elétncos Autom<~ç3o e ProteçAo de SIStemas El~tncos Gest.\o de Negóoos e Riscos em Transmtss.\o

Novas Te<nologtas de Acesso em Tele<omuntcaçOes Gest.\o de Negóctos, Riscos e ApltcaçOes em Tele<omunicações

Novos matNtats de dtstributção e novos procedtmentos de construç3o Estudo de conftabtlodade e estabtltdade de Ststema Elétnco de Pot~neta PowerOuallty Estudos de Plane)amento e Proteçao de Ststemas Elétncos de Potfficia Métodos e processos de Operaç3o do Ststema Elétnco de Poténcia

Gest.\o de custos P1anetamento Tnbut.\rio Gest.\o de attvos e base regulat6na Consoltdaç.\o de balanço de coligadas e controladas Gest.\o de negóciOs, nscos e avaltaçao de empreendtmentos Controladona Regulaçao e tanfas

Gerenctamento sustent.\vel onentado pelas ftnanças Controle de gest.\o de sustentablltdade (Susratnabt/lly S<orecard) Gestlo de nscos Energtas renovávets (fluxos de energta) Ecoefict~ncta e Ecodestgn

Gest.\o de fraudes

Mais energia para paranaanses

A custo zero, famíl ias carentes de Dois Vizinhos passam a ter eletricidade em casa

N a zona rural de Dois Vizinhos, no oeste paranaense, 437 famfhas de baixa renda inic1aram o mês de março d1spondo do conforto e das facilidades da

energia elétrica em casa graças ao programa Luz Para Todos.

As ligações atendem a cerca de 2 mil pessoas, que nada desembolsaram pelo beneffcio. Os investimentos de quase R$ 1,5 milhão necessários à construção de 30 km de linhas e redes para o atendimento domiciliar foram repartidos entre o Governo do Paraná, Copel e Governo Federal. O pro­grama destina-se a estender os serviços de energia elétrica às famílias que se mantêm basicamente à custa da agricul­tura de subs1stência, melhorando a qualidade de vida e pro­movendo sua mclusão social.

As obras de ligação foram inauguradas Simbolicamente no dia 28 de feveretro no centro da cidade de Do1s Vizinhos, por representantes das inst1tu1çôes parcetras. A Copel foi representada pelo superintendente de distnbuição na região oeste, Vlademir Santo Daleffe.

Investimentos Desde o iniCio, em junho de 2004, cerca de 32 mil famílias ­ou 120 mil pessoas - já foram alcançadas pelo programa

Por Juho Malhadas Jr

nos 393 munidpios paranaenses que integram a área de concessão da Copel, com investimentos de aproximada­mente R$ 160 milhões. Desse total, o Governo do Paraná e a Copel contribufram com cerca de R$ 130 milhões. A meta pactuada com o Ministério de Minas e Energia, que coor­dena as ações do Luz Para Todos em todo o pafs, é de pro­mover a ligação de 36 mil famllias até o final de 2007.

Segundo o diretor de distribuição da Copel, Ronald Ravedutti, os investimentos para levar energ1a elétrica às famílias ainda desatendidas têm "uma extraordinária importância do ponto de vista social", pois significam melhorar a qualidade de vida e estimular a geração de renda em comunidades bastante necessitadas. HA priorida­de recomendada pelo governador Roberto Requião à Copel para os projetos do programa Luz Para Todos é de prestar atendimento às famílias domiciliadas nos munidpi­os de mais baixo IDW.

O IDH, lndice de DesenvolVImento Humano, é um Indica­dor que avalia e quantifica a disponibilidade de acesso à população de uma série de serviços públicos essenciais, refletindo e traduzindo o grau de qualidade de vida daque­la comunidade.

Copel aprova invastimantos

do PAC em energia Rubens Ghilardi diz que sem

energia a economia não cresce

Por Juho Malhadas Jr

Apnondade contenda à área de energ1a pelo Programa de Aceleração do Cresc1mento (PAC), anunc1ado no dia

2 de Janeiro pelo Governo Federal, foi qualificada como "medida lógica e racional" pelo presidente da Copel, Rubens Ghilard1. Para ele, "não seria Inteligente estimular Investimentos para expandir outras atividades sem, antes, asse­gurar o supnmento de energ1a em patamares adequados".

Gh1lard1 destacou que mais da metade dos mvest1mentos de RS 504 b1lhoes prev1stos no PAC em todo o país até 201 O- RS 274,8 bilhões - será para novos proJetos na área de energ1a "Esse total mciUI não só a eletnc1dade, mas outras formas de energia como petróleo, gás natural e combustíveis renováveis, a exemplo do álcool e biod1esel", anotou. "Com a materializa­ção desses mvest1mentos, acredito que o objet1vo fundamental do PAC, que é dinamizar o crescimento da econom1a brasileira, venha a ter a sustentação necessána do ponto de vista da ofer· ta de energ1a".

Mauâ inclulda De acordo com os números do PAC anunciados pelo Governo Federal, o conJunto dos estados da Reg1ão Sul ~rã o desenvolver proJetos com investimentos da ordem de R$ 37,5 bilhões no total, sendo RS 18,7 bilhões em novos empreendimentos no setor de energ1a. "A construção da Usma Mauá, no rio Tibagi, está entre eles", salientou o pres1dente da Copel, observando que a 1nclusão da obra no PAC "é um sinal claro de que o BNDES vai financiar o empreendimento", cujo custo é estima­do em RS 950 milhões. "Os recursos do BNDES são essenCiais para a v1ab11idade do projeto". d1sse Ghllard1 "A concretização de aportes é uma v1tóna do Paraná e, pnnc1palmente, do governador Roberto ReqUJão, que em nome da Copel reivindi­cou a partiCipação do BNDES à m1n1stra Dilma Rousseff numa recente reun1ão em Cuntiba".

A Usma Mauá terá 361 megawatts de potênc1a mstalada, o suf1ciente para atender a uma c1dade com 1 milhão de habi­tantes. e começará a produzir energ1a elétrica em jane1ro de

2011 Quase 20% do custo estimado da obra, cerca de RS 160 m1lhoes. será dest1nado a programas soc1a1s e amb1enta1s. O empreendimento é de responsabilidade do Consórcio Cruze1ro do Sul, que reúne em parceria a Copel (sócia maJoritária com 51%) e Eletrosul (com 49%).

Outras hidrelétncas prev1stas para o temtono paranaense mclufdas no PAC e que devem ser construfdas proximamente sao as usinas do Baixo lguaçu. no trecho final do lguaçu, que está em processo de licenciamento amb1ental para ser licitada. e Jatalzmho, Cebolão e Telêmaco Borba - as três no rio Tibag1-que se encontram em fase de estudos

Uma ltaipu As metas proJetadas em escala nac1onal pelo Programa prevê em adicionar o equivalente a uma nova usma como lta1pu ao parque gerador de eletnc1dade do país nos próximos quatro anos (12 386 megawatts), "um desaf1o e tanto", na avaliação do pres1dente da Copel. Um terço dessas novas disponibihda· des ou 4 472 megawatts- vai se concentrar na Reg1ão Sul, absorvendo mvestJmentos de R$ 10,4 bilhões no período. Ai se 1ncluem h1drelétncas de méd10 e pequeno porte, térm1cas a car· vão, gás natural e biomassa, e usinas eólicas que aprove1tam a força dos ventos. Os empreendimentos que 1rão operar após 201 O vao s1gn1ficar mais 2 180 megawatts de potência e inves timentos de R$ 2,3 bilhões.

Na parte de linhas de transm1ssão, os mcuitos que transpor­tam grandes quantidades de energ1a por longas d1stâncias ligando as un1dades de produção aos centros de consumo, o objet1vo do PAC é construir em todo o Bras1l 13.826 km de novas linhas até 201 O 01to linhas estarão na Reg1ão Sul, totali· zando 2.078 km de novos orcUJtos e 1nvest1mentos de RS 1,05 b1lhão, e cinco delas vão se localizar ou percorrer parcialmente o Paraná são as linhas conectando as subestações de Londnna e Manngá, Cuntiba e Bateias, Cascavel Oeste e Foz do lguaçu Norte, ltararé (SP) e Jaguanalva, e Bate1as e Jomv1lle (SO

Ministra apóia aporte de recursos do BNDES

O presidente da Copel, Rubens Ghilardt, dtsse no dta 9 de janeiro que está "bastante otimista" com a possibilidade de obter sucesso nos pleitos apresen­

tados à ministra-chefe da Casa Civi l, Dilma Rousseff, para encaminhamento junto ao Governo Federal.

O principal deles é a partictpação do BNDES na construção da Usina Htdrelétrica Mauá, no rio Tíbagt, obra que vai absorver R$ 955 milhões em investimentos e poderá contar com recursos daquele banco. "A ministra Dilma é favorável ao apoto do BNDES para o empreendimento". dtsse o presi­dente da Copel. "Como extstem resoluções do Conselho Monetário Nacional que impedem a instituição de conce­der financiamentos a empresas estatais, o BNDES poderá participar do empreendimento adquirindo debêntures pri­vadas ou através de uma operação de FIDC, uma forma de empréstimo que tem recebívets como garanttaH

A expectativa da Copel é que o BNDES venha a participar com 70% dos recursos totais necessários à construção cja usina, que terá 362 megawatts de potência instalada e está programada para iniciar produção em janeiro de 2011. Os receblveis que poderão servir como garantia ao a porte a ser fe1to pelo BNDES são os contratos de venda da energ1a a ser gerada em Mauá, negociados em leilão feito pela Aneel, que totalizam créditos de R$ 6 bilhões a serem materia­lizados ao longo de 30 anos.

O presidente da Copel pediu à ministra seu apoio para ges­tionar a aprovação e liberação da operação -em qualquer das duas modalidades - junto à Secretaria do Tesouro Nacional e à direção do BNDES.

para usina Mauã

Copel vai pleitear financiamento para a

hidrelétrica, que deverá custar quase R$ 1 bilhão

Por Julio Malhadas Jr

Gás para Araucária Outro pletto 1m portante para a Copel e que fot ouvtdo com muito interesse pela ministra-chefe da Casa Civil é o da garantia de suprimento de gás natural à Usina Termelétrica de Araucária. "A ministra Dilma assegurou ao governador Roberto Requião que fará todo o esforço para viabilizar com a Petrobras a oferta, a partir de 201 O, do gás necessá­rio", relatou Rubens Ghtlardi. "Como para o setor elétrico brasileiro dispor da energia da Usina de Araucária em 201 O é Imprescindível, a ministra reforçou sua recomendação para que a termelétrica seJa flexibilizada para consumtr outros energéticos, como o diesel especial ou o H-bio".

A ministra Dilma Rousseff também se comprometeu a interceder junto ao Ministério das Minas e Energia e à Agênoa Nac1onal de Energta Elétnca (Aneel) para que a Copel seja excepcionalizada nos próximos leilões de comer­oahzação de energia elétnca A-1, CUJO prazo de entrega é a partir de 2008. Esses leilões irão cobrir o fornecimento con­tratado cdm a Cfen. que por decisão da Aneel teve suas dis­ponibilidades reduzidas em razão de decisão do governo argentino de suspender a comercialização de eletricidade com oútros palses.

"Teremos necessidade de substttuir os 175 megawatts médios que a Cien ainda vai poder nos fornecer em 2007". explicou o presidente da Copel "Já obtivemos da Aneel e do Ministério de Minas e Energta o compromisso de que a substituição dos contratos preservará os interesses da Copel, e agora temos a garantia adicional da ministra Dilma, que é uma grande conhecedora do setor elétrico". finalizou Ghilardi.

Feche as 'janelas', abra a manta

Capei adotará Software Livre em programas usuais nos escritórios. BROffice irá substituir Microsoft Office.

E' hvre mas não é de graça. Esse é o pnme1ro entendimento

que se faz necessário quando o assunto é Software Uvre que, aos poucos e de forma definitiva, deve se tornar um

tema presente na vida dos empregados da Copel. Mesmo tendo custos, ainda oferece vantagens sobre os Software hcene~ados.

A adoção do BROffice- uma ferramenta de trabalho que reúne programas usados para ed1tar textos, apresentações, planilhas eletrômcas, editor gráfico e banco de dados - 1rá gradatlva­mente substituir os populares, e ma1s onerosos, Word, Excell, PowerPoint e outros programas com os quais as pessoas se familiarizaram pela comodidade, uma vez que já vêm instala­dos nos micros, ou pelo desconhecimento dos valores que podenam ter sido poupados com o pagamento das licenças. E é de olho nessa econom1a e, também pelo fato de ser uma empresa ahnhada às tendênCias adotadas pelas dema1s empresas públicas, que a Copel está deixando os softwares pro­prietários (MICrosoft entre outros) e adotando os de código aberto.

A m1gração Já está acontecendo desde outubro de 2006, quan­do aconteceu a capaCJtação de profissionais da Supenntendência de Tecnolog1a da Informação que passaram a atuar como disseminadores da nova ferramenta. O crono­grama evolui para o treinamento de gerentes da TI em dezem­bro e de outros usuános em Janeiro e fevere1ro. Até o final de 2007, a expectativa da empresa é que todos os empregados

tenham contato com a nova ferramenta de trabalho. Apenas as áreas com forte dependência de software proprietários vão ter o seu uso liberado.

Gestão e economia A liberdade alcançada por meio do BROffice traduz-se pnnCJ­palmente na econom1a e no fato de não estar atrelado a um fornecedor. Reduztndo os custos com as hcenças. estaremos fazendo uma gestão eficiente do d1nhetro público e demons­trando que a Copel é uma empresa sustentável e que segue as tendênCias de uso do Software l1vre. Podemos dar exemplo para outras empresas'', considera o diretor de Gestão Corporativa, Luiz Antonio Rossafa. E se a economia for na ponta do lápis, multiplique-se pelo número de estações de tra­balho espalhadas na empresa que chegam perto de sete mil e seiscentas.

Uma vez que o problema nao está nos numeros. econom1a, quant1dade de computadores, número de tremandos.. é hora de buscar exemplos de quem Já está utilizando o novo Software e ouvir também aqueles que, voluntanamente, insta­laram o BROffice para 1r testando e se familiarizando com o ambiente

Até o momento, 292 empregados lotados na Superin­tendênCia de Tecnolog1a da Informação Já passaram pelo Tremamento e até o final de fevere1ro, 720 hcenças do novo Software haviam s1do Instaladas em máquinas da Copel.

Se de um lado a Implantação está segu1ndo o cronograma de treinamentos, alguns empregados Já se ad1antaram e estão testando voluntanamente o Software Uvre na rottna da Copel E como toda expen~cia que se soma é váhda, eles contaram à a suas Impres­sões sobre o BROffice

Luis Eduardo Knesebeck e Horácio Aaron Pedroso trabalham no departamento de controles internos, a controladona. O prime1ro tem no currlculo um conta to inicial com o Software Uvre quando amda atuava na STI, o outro tem se1s meses de casa mas em seu últi­mo emprego se v1u obngado a ut1lízar o programa quando o acesso às licenças pagas foi sumanamente cortado da no1te para o dia. Pelo menos na Copel o processo está sendo gradual...

No d1a a d1a eles relatam que as ferramentas além de ter uma Interface gráf1ca mUJto pareada atnda ofereceram maiS liberdade e opção de pM<>nahzaçOes que o programa de planilhas comeraal oferecia. No trabalho com banco de dados, plamlhas e números, nenhum relato de rncompat1b111dade ou travamento da máqutna Func1onou mUlto bem e até deu ma1s l1berdade na montagem da planilha , relata HoráCio, Além do ma1s, há outra observação 1m portante que pode compensar qualquer problema que eventual­mente o software possa apresentar: "s6 o fato de não ter que justif1car a compra de um software, Já paga qualquer esforço de se adaptar "compara Knesebeck.

Quem quiser conhecer maiS sobre o BROff1ce pode pesqUisar em Intranet> corporativo> Tecnolog1a da Informação> Software livre

A causa

Do porta-retrato. filhos. noras e netos acompanham de longe a VIda de milhares de pais e mães. No c1clo da vida. a idade perde espaço para o vigor da juven-

tude e a ansiedade em viver o tempo presente relega ao pas­sado poucos laços afet1vos. Ainda bem que nem todo mundo pensa assim.

O abandono de 1dosos é uma realidade. O exemplo dos empregados da Diretoria Jurfd ica, uma ação solidária que transforma experiências de vida tão diferentes em momen­tos de emoç~o .

Um movimento que começou pequeno na própria área e foi contagiando os demais empregados da DJU. Todos se envol­veram. Fo11mpossfvel n~o participar, não ir em busca de mais doações e de1xar de fazer o Natal dos 1dosos do Lar dos Idosos de Mandirituba. Região Metropolitana de Curitiba, virou uma questão de honra, um revés que nenhum advoga­do gostaria de contab11izar no currfculo ... agora, há Jurispru­dência, dtna até o ma1s cét1co dos advogados ao ver a alegria

Natal o ano todo as visitas ao aSilo acontecem uma vez por~

não astá perdida

Empregados da DJU proporcionam alegria e

emoção em asi lo de Mandirituba

Por Ronme Oyama

dos velhinhos ao receber a festa e os presentes no último 25 de dezembro.

E lá foram eles. com uma lista de prioridades em mãos conse­guiram arrecadar mantimentos, objetos. móveis, utensllios e produtos de higiene. Fizeram uma confratermzação entre eles com o intuito de arrecadar as doações, ligaram, manda­ram Notes e a resposta pode ser comprovada numa visita ao lar onde repousam 18 pessoas- idades variadas -que carre­gam nas rugas e nas expressões as marcas do abandono. Lá podem-se ver os dois colchões de água doados pelos copelj.l anos, kits contendo pijamas e produtos de higiene, um rád:o novo, comida para mais de mês e tantas outras doações fei­tas logo na primeira visita. Eles prometeram voltar e já est~o na terceira visita.

Enquanto os empregados da DJU mantiverem a disposição e a capac1dade de se emocionar. a causa não estará perdida nem o processo estará encerrado. Sempre cabe recurso.

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da muita anaruia Copel garantiu ao litoral

paranaense o melhor forneCimento dos últ1mos

cmco anos

Ao final das festas de Momo, em 25 de fevereiro, a Copel fechou sua Campanha de Verão, que se inte­grou ao projeto "Viva o Verão" do Governo do Estado

do Paraná, realizada em todo o Lttoral paranaense, com saldo muito positivo.

As nossas praias estiveram mais energizadas do que nunca. O fornecimento de energta elétrica fot constderado da melhor qualidade pelos consumidores. E os indicadores da Aneel, referentes à qualidade de fornecimento de energia dos con­juntos Matinhos, Guaratuba e Pontal do Paraná reforçam a boa impressão dos consumidores, demonstrando que nesta temporada tivemos os melhores índtces de DEC e FEC, nos meses de janeiro e fevereiro, dos últimos etnco anos. Os pedi­dos de ligações novas (99.65%) e religações (99, 78%) chega­ram próxtmos de 1 00% de atendimento dentro do prazo.

Com a energia garantida, um público médio de 400 mil pes­soas e de mais de 1 milhão durante as festas de fim de ano e carnaval aproveitaram para viver o ver Ao no litoral paranaen­se, vindos em grande parte de Curitiba, do interior do Paraná, Mato Grosso, São Paulo, Paraguai e Argentina.

A presença da Copel foi preventiva, com várias ações de manutençAo, ampliação e reforço da rede elétrica, antes do tnleto da temporada, bem como de atendtmento, reforçado durante todo o verão com deslocamento de equipes de ele­tricistas e de Posto de Atendimento Móvel- PAM. Foram utili­zados velculos especiais, adaptados para atender o público em áreas de maior concentração e também nos pontos mais distantes de uma das três agências fixas da Copel em Guaratuba, Matinhos e Pontal do Paraná, ou dos três postos de atendimento temporários nas pratas de Coroados, na avenida JK, entre Caiobá e Mattnhos e em Ipanema -

Por Serg1o Sato

especialmente abertos para reforçar a Campanha de Verão, com atendimento durante a semana e até no sábado.

Sob a coordenação geral da Superintendência de Distribuição Leste, o departamento de Serviços e Manutenção do Litoral fot o centralizador das operações da Campanha de Verão 2007. O gerente Francis de Alencar do Prado estima que parttctparam da campanha quase 200 empregados, das mais diversas áreas, desde a manutenção até o atendimento telefOnico.

A Campanha de Verão envolveu o trabalho da Coordenação de Marketing que, através de materiais promoctonais e atua­ção di reta de equipes de promotores uniformizados nas a ret­as das pratas, divulgou a marca Copel e o uso eftciente e segu­ro da energta elétrica, para adultos e cnanças Foram 200 mil sacolas para hxo, 75 mtl chaveiros, 25 mtl para-sóts, 150 mil álbuns de figurinhas e fixação de 80 lixeiras.

Em parceria com o CIEE, os promotores deste ano foram con­tratados entre estagiários de uma faculdade de turismo local (6 moças e 4 rapazes), o que significou ganhos de qualidade no serviço, pela desenvoltura e conhecimento dos estudan­tes, e redução de custos de contratação.

Eles animaram o púbhco com o Já famoso "Jogo da Memória", e levaram crianças e adultos a percorrer o "Cami­nho da Segurança", que é um jogo impresso em lona, com mensagens de segurança. O álbum de figurinhas, muito apre­ciado pelas crianças, ganhou notoriedade nesta temporada, sendo citado em reportagem de televisão como potencial meio de comunicação com as novas gerações. Banners, balões e placas reforçaram a visibilidade da Copel no litoral.

Débito com a Copel poda lavar ao Saproc

Objetivo é reduz1r inadimplência e ev1tar custos extras aos quem pagam em dia

Os consum1dores que t1verem déb1tos em atraso com a Copel podem ter o nome mscrito no Serv1ço de Proteção ao Créd1to (Seproc), da Assoc1açao ComerCial do Paraná. A med1da faz parte da estratégia da Companhia para reduZJr os nlveis de lna­dimplência no pagamento das contas de luz. da ordem de 1,8% do seu faturamento ou RS 100 milhões. aproximada­mente- valor da soma de todas as faturas venCidas M ma1s de 1 5 dias e amda não pagas

"Nossa taxa de inad1mplênc1a está entre as menores de todo o setor elétrico brasileiro'', informou Pau lo Roberto Trompczynski, diretor de Finanças e de Relações com Investidores da Copel. "Ainda assim, temos o dever de comba­ter o atraso nos pagamentos, po1s a madimplênCJa gera custos que acabam sendo parcialmente suportados pelos consumi­dores pontuais, conforme as regras determ1nadas pela Aneel, a agênc1a reguladora dos serv1ços de eletnc1dade".

O diretor também explicou que os investimentos em manuten­ção e ampliação do sistema elétrico "são permanentes e ina­diáveis, tanto quanto os programas sociais implantados pela Copel. e a frustração de rece1ta representada pela inadimplên­Cia pode comprometer o andamento normal da programação de desembolsos"

Por Juho Malhadas Jr

Parcelamento Estarão suJeitos a encammhamento ao Seproc, num prime~ro momento, os clientes que renegoc1aram formalmente com a Copel o parcelamento dos débitos e atrasarem o pagamento das prestações "Por ora, serão esses os casos passíveis de InS­crição no Seproc", observou Trompczynsk1 "São usuános que consum~ram energ1a elétnca e não pagaram pontualmente por e1a, receberam da Copel um crédito de conf1ança no momento de compor, reescalonar e parcelar os déb1tos e, por ma1s uma vez, voltaram a não honrar um comprom1sso".

O diretor de finanças ressaltou que a inscrição de consumido­res inad1mplentes junto aos serviços de proteção ao crédito é uma med1da perm1t1da pela Aneel e que ex1stem outras conces­sionárias de energ1a no país que adotaram idêntico procedi­mento. "A Celesc. de Santa catarina e a Ampla, do R1o de Janeiro. Já vêm fazendo 1sso há alguns anos, com resultados bastante satisfatónos", disse.

O Seproc é mantido pela Associação Comercial do Paraná, enti­dade que venceu o pregão eletrônico promovido pela Copel para contratação do serviço.

"A inadimpléncla gera custos que acabam sendo parcialmente suportados pelos consu· midores pontuats", aftrma o dtretor Paulo Trompczynskt

Tem teleatendente fazando artal

E~ Machado, CaSSiana 8Ngnago, f~boo da Sdva ~'!fera

Você sabia que existe um Núcleo de Ações Artfstico­Culturais (Naac) na Copel? Pois é, ele foi criado por ini­ciativa de alguns empregados do call center de

Cuntiba, que querem melhorar a qualidade de vida e o ambi­ente de trabalho. A intenção é promover a interaçao utilizando a arte e ações recreativas como ferramentas para o desenvolvi­mento pessoal e profisstonal dessa turma que trabalha duran­te 6 horas lado a lado, ma muitas vezes mal se conhecem por­que nao podem ter muito conta to durante o expediente.

A última atividade desenvolvida pelo grupo fez referência ao Carnaval. Como? Fazendo uma decoração insptrada e cheia de stgntficado no local de trabalho. Para começar, a coordenado­ra CaSSiana Brugnago sugeriu a utilização de materiais descar­tados pelo pólo Santa Quitéria, indo ao encontro da necessi­dade, reconhecida pela empresa e pelos empregados, de ate­nuar os impactos da intervenção do indivfduo e suas atividades no meio em que vive.

Ao mesmo tempo em que alertavam para a responsabilidade ambtental, os adereços cnados para as instalações do serviço de atendimento da SOL criaram um clima de descontração e alegria. O setor foi transformado em um grande salao de baile dos velhos carnavais com referências às clássicas marchinhas.

Destaque O que mais chama a atenção na central de atendimento é a 'Porta-Bandeira• (hasteando a bandeira da responsabilidade), instalada bem no meio do "aquário". como é chamado o local onde ficam os atendentes. A decoração foi criada em tempo recorde: foram apenas 14 horas para que a idéia virasse reali­dade a partir das mãos do artista plástico Fábio da Silva Pereira, que também é atendente da Copel. Segundo ele, "a obra foi concebida dentro do conceito da estética do precário para que ficasse evidente o processo e o papel do indivfduo para o bem

Ações culturais ajudam melhoram qualidade de vida e despertam

consciência ambiental

comum".

For Anna Cruz

Se o talento de Fábio foi fundamental para criação da peça, a disposição em ajudar dos colegas não ficou para trás. Nesse pequeno intervalo de tempo, eles reuniram o material neces­sário e também trouxeram lixo reciclável de casa para dar vida à "Porta-Bandeira" mais famosa da SOL.

União não faz só açúcar A central de atendimento de Curitiba é a única que funciona 24 horas, possui 168 atendentes trabalhando em três turnos e, como nas demais centrais, submetem-se às escalas durante os feriados. Nesses momentos, o dima de descontração faz uma grande diferença para quem está de plantão. "Quando assumimos nosso cargo, já sabfamos que teríamos que cum­prir esses horários complicados", diz Edelise Machado, uma das criadoras do Naac. Ela conta que colegas da Copel que não estão trabalhando no feriado ligam no 0800 para falar com os que estão de plantão nas datas comemoratiVas. "Assim, você nem sente o feriado passar". completa Edelise

O artista copeliano Fábio da Silva Pereira define assim a obra •porta-Bandeira•:

Entidade nasetda da alegna onunda de todos e que por entre nós c1rcula, composta por elementos que carregam a energ1a 1nerente a sistemas bióticos e abió­tlcos Seus membros alongam-se buscando a fusão com o todo e sua espiralada mente retransm1te ao ar grande força. agora ampliada, emanada por todos que fazem parte desta manda.

~

i I !

aventura oontinantal

A dica deste verão: que tal pegar sua bicicleta e dar uma

pedalada até o ... Uruguai?

Por Marcelo Rothen

N a estelfa de uma at1v1dade que amda busca se firmar no Brasil. Glªmo Faria, da Transmissão Norte, t1rou as fénas de jane1ro para percorrer os 2 270 km que separam

Londrina de Montevidéu na companhia de um colega. a bordo de sua bike. Loucura? "Não Não se trata de um ntmo tão intenso como em compet1ção", atenua Seu colega, 1nclusive, sequer t1nha uma biCicleta própna. Emprestou a do parce1ro dois meses antes. dediCando-se a treinamentos di~ rios para melhorar a capa­Cidade muscular e c~rdio-respiratóna .

Part1ram no dia 4 de janeiro. enfrentando chuva ininterrupta por quatro d1as segu1dos. o que ex1g1u uma rev1sã0 completa dos equi­pamentos já em Santa Catanna A rotina 1n1C1ava às 5 horas da manhã, pedalando até o entardecer - de 70 a I 00 km por d1a parando de hora em hora para um pão com queiJO ou mortadela e suco em pó. A atenção à boa nutrição inclufa café da manhã e Jantar reforçados, além de suplementos alimentares para recom­por as fibras musculares e mu1ta água Apenas Glên1o levava 7,5 litros na bike, peso ínf1mo cons1derando os quase 35 k.g de equi­pamentos: barraca para camp1ng e matenal de cozmha, k1t de remendo, JOgo de ferramentas e c~mara reserva, além de com1da para durar até do1s dias, no caso de algum imprevisto, como uma torção.

Enfrentando os acostamentos estreitos das estradas que atraves­sam o Paraná e tomando a BR-1 01 pelo litoral até o Urugua1, a dupla seguiu a ma1or parte da v1agem em fila 1nd1ana, enfrentan­do em alguns pontos trechos sem acostamento, como entre Ort1gue1ra e Ponta Grossa Os postos de gasolina - leia-se "água gelada" -vão rareando na med1da em que se desce o país Após Cnc1úma, chegavam a passar um dia 1nte~ro sem ver um único pos­to. Já no Parque do Taim (RS), o fortfss1mo vento contra obrigou­os a buscar refúgio num chalé abandonado.

Um desafio para a mente, tanto quanto para o corpo. A receita para cumprir um projeto desses passa pela determinaç~o de chegar ao fim, segundo Glênio. "Com tanto vento, chuva e calor, todo o tempo você pensa: 'O que eu estou fazendo aqUI? Mas, logo chega em uma prata linda e esquece tudo. O planejamento da viagem inclufa. é claro, paradas em pontos turísticos, na ma tona pratas e parques ao longo do litoral sul ..

Na bem·cutdada Ruta 9, já em terntóno urugua1o, a linda paisagem da costa em Piriápolis mostrou-se o maior prêmio pelo esforço despendido nos quinze dias de percurso. Ainda curttram Montevidéu por dois dtas antes de enfrentar o trecho mais desgastante do projeto, segundo Glênio: o retorno de 36 horas, num ônibus.

Para Glên1o, que sequer conhec1a o Rio Grande do Sul mas já planeja atravessar a Argentina na sua btke, o ciclo­turismo abre as portas de um mundo que nos resta na lembrança ma1s s1mples, receptivo e generoso: "O melhor dessas vtagens são as pessoas que a gente cruza, que te consideram como amigo, oferecem lugar para dorm1r É onde se vê que ex1ste muita gente boa pelo mundo amda".

Gerenciamento de projetos sobre duas rodas •• • 1 ~ :, -. f, 1 , i. • ~ • r 1 ~ r, 1 r ( l·_-. [)O. , i·') r 'l.t I ;:• P.1r .l'' i ttr i' l ' •. 1' ': l C· fi' 1 '• i' I ~I I'' . ''' ' ; ) I ( • 'T (:•',

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Gestão sustantãval

letriCidaâania

Após anos de investimentos e mudanças culturais, a Capei e seus empregados afirmam a sustentabilidade da empresa

O conceito sustentabilídade vem da área ambiental, da crescente preocupação dos ambientalistas, cientistas e lideranças polfticas com o esgotamento da

capacidade do planeta em repor o que lhe é retirado em quantidade crescente, todos os dias.

A sustentabilidade refere-se à manutenção dessa capac1dade de renovação da vida e da Terra. que deve ser no min1mo igual ao uso que se faz de seus recursos renováveis. A exploração económica desenfreada dos recursos natura1s Já fez acender a luz vermelha, indicando o risco de destruição de várias formas de vida. com repercussões imprevisíveis, mas sempre graves, no equilíbrio do frági l ecossistema da terra que é, no final das contas. um organismo v1vo e com capacidade limitada de auto-recuperação.

A sustentabilidade designa as práticas que favorecem o equilfbrio e minimizam os impactos negativos sobre o planeta, garantindo mais recursos para as próximas gerações e um planeta saudável. preservado e habitável.

Assim, tomando emprestado o conceito da área ambiental. surgiu no final dos anos 80 o conceito de desenvolvimento sustentável. após décadas de degradação sócioambiental sem precedentes. O fórum mundial Rio-92 consagrou. em 1992, esse novo conce1to, que significa possibilidade de sobrevivência, entendida como a preservação ou construção de elementos que garantam a perenidade dos empreendimentos humanos e do planeta . Por isso, o desenvolvimento sustentável implica planejar e executar ações - sejam elas de governos ou de empresas privadas. em nfvel local, nacional ou globais- que contemplem simultaneamente as d1mensões econôm1ca, amb1ental e social.

Para coordenar essa tarefa complexa e desafiadora, as organizações têm buscado métodos de gestão e controle, como a governança corporativa, que permitam obter

Por Serg1o Sato

resultados mercadológicos, sociais e ambientais, com ética, transparência e respeito às partes interessadas: acionistas, empregados, fornecedores, governo, meio ambiente e sociedade.

Não é tarefa simples, pois exige mudança de mentalidade. O setor empresarial moderno tem evoluído rapidamente nesse sentido, impulsionado em grande medida pelos deseJOS e tendências dos consumidores, que cada vez mais recorrem a valores da cidadania, como ética, JUStiça e transparência, para tomarem suas decisões de compra.

A Copel, como as empresas de vanguarda do Brasil e do mundo, está atenta a essas mudanças e tem procurado corresponder, aprendendo a pensar e a agir nas três dimensões da sustentabilidade, num processo iniciado em 2003, com a própria reestruturação da empresa, que foi verticalizada para resgatar a cultura única e disseminar para todos os empregados a mesma missão, visão e valores. O grande desafio tem sido, como sempre, a construção da sinergia pois muitas vezes as opiniões e visões são conflitantes e têm defensores próprios. Por isso. faz-se vital a transparência e a abertura de canais livres de comunicação. de cima para baixo. laterais e de baixo para cima. que garantam a manutenção dos padrões éticos de comportamento profissional e a mteratiVIdade entre os integrantes da companhia.

É importante o papel de cada empregado nesse processo. É na decisão individual e cotidiana que se fará a efetiva responsabilidade social de nossa empresa como um todo. E para orientar essa ação individual. que no conjunto forma a ação da Copel, a empresa redefiniu seus Valores. aqueles que devem ser adotados pelos copelianos: transparência. ética, respeito, responsabilidade social e ambiental e segurança. Esse conjunto de valores foi divulgado internamente para que seja a bandeira de cada copeliano, o farol a lhe iluminar o

caminho e o escudo a lhe proteger das tentações e dos desvios de conduta.

O novo modelo de gestão da Copel, apresentado à diretoria em fevereiro pelo supenntendente da Coordenação de PlaneJamento Empresarial, Eduardo (amargo e denominado "Gestão para a Sustentabilidade", é um modelo hfbrido que mcorpora os valores da companhia e os elementos da sustentab1lidade - d~retrizes do Pacto Global da ONU, prindpios de Governança Corporativa, de GRI (Global Reporting lnitiative), AA 1000 e Objetivos de Desenvolvimento do Milên1o - ao modelo de Gerenciamento pelas Diretrizes (da Qualidade Total).

Desse modo, a excelência operaoonal e o foco no retorno financeiro não impedem a Copel de atender a todas as par­tes interessadas, com responsabilidade social e ambiental.

Susie Cristina Pontarolli, da Coordenação de Gestão de Administração e atuante na área de Responsabilidade Social, é enfática: "atingimos a maturidade".

Os projetos de Responsabilidade Social respondem pelos indicadores sociais externos. Mas há os indicadores internos, ambientais, do corpo funcional e de exercido de cidadania. O consumo interno de água e papel, passando

pela diferença entre o mator e o menor saláno praticado na empresa, acidentes de trabalho, respeito à d1versidade de raças, sexo e idade entre os empregados, auxílio alimentação e até a utilização de rede compacta de distribUição, que evtta danos ambientais, todos aparecem nos fndices do Balanço Social.

Assim, Responsabilidade Social não está apenas em desenvolver proJetos especfficos. mas s1m tomar atitudes proat1vas enquanto Cidadãos ou empregados de uma corporação como a Copel, que adota princfpios do Pacto Global. Problemas como exploração de mão-de-obra infantil, danos ao meio ambiente ou o assédio moral no trabalho, por exemplo, afetam diretamente o desempenho de uma empresa em seus fndices sociais. O entendimento globalmente difundido pelos organismos de avaliação é de que Responsabilidade Social não é só da empresa, mas também do empregado, não de um empregado sozinho, mas de todos. Logo, é fundamental o entendimento que cada empregado, individualmente, tenha dos problemas que o cercam e dos compromissos da empresa, que se quer sustentável na esfera econôm1ca, soc1al e amb1ental.

A causa

A Copel visa ser referência em governança corporativa e sustentabilidade empresarial e, para isso, vem reunindo há anos esforços com o objetivo de implantação do modelo GRI de relatório e a adequação da Empresa à AA 1000.

Por Anna Cruz

G RI é uma sigla em mglês referente a um modelo mundtal de Relatório Anual de Gestão que integra as três dimensões fundamentais de desempenho de uma empresa. económica, soctal e ambiental. Já a AA l 000 é uma norma internaetonal de Responsabilidade Social que prevê não apenas que a empresa relate aos diferentes públicos que influenciam ou são

mfluenctados pela empresa, ou seja, as partes interessadas•, com total transparência, como fo1 o desempenho tntegrado nas três dtmensões. mas que os aspectos a serem monitorados sejam amplamente discuttdos e construídos em conJunto com todos esses públicos. Além dtsso, a norma prevê que o relatóno seja auditado por entidade externa devidamente credenciada.

A Copel é uma das ptoneiras na 1m plantação do GRI e da AA l 000 no pais e contratou o consultor Beat Grueninger para realizar um tretnamento sobre o assunto para os empregados no ftnal de 2006. Gruenmger fa lou à Cl sobre a atualidade e as perspectivas desses indtcadores.

Copellnformac;oes - O GRI e a AA 1 000 são "modismos" ou vieram para ficar? Beat Grueninger Eu digo que vieram para ficar porque fundamentam uma gestão da sustentabilidade e trazem também a conscientização para a sustentabilidade. De repente parece moda tratar da sustentabilidade, mas esse processo Já foi cnado mutto antes por empresas pioneiras que não mostraram muito esse perfil externamente, mas trabalharam por dentro profundamente.

C I - Existia um mito de que algumas empresas faztam propa­ganda da preocupação com a Responsabilidade Soctal. mas tnternamente não era bem assim Isso está mudando? Beat - Está mudando. inclusive por necessidade de se

avançar no relatório. A AA 1 000 também veio pra que as empresas comecem do zero realmente, com compro­metimento, mudanças de estratégias, de produtos, de inovação etc. Claro que é um processo muito trabalhoso e que gasta muita energia, não é uma coisa fácil pra implementar.

Cl - A extgência de uma auditona externa garante que a sustentabilidade não seja apenas um discurso da empresa para a mfdta ver? Beat - Com certeza. É um elemento muito 1m portante, po1s dá credibtlidade A auditoria nunca garante que o desempenho da empresa va1 ser necessanamente melhor, mas garante ao menos que os sistemas e processos que a

empresa está implementando são verdadeiros e est:io dentro dos mecantsmos para a melhoria. A melhoria mesmo depende não do aud1tor, mas da organização.

Cl - E quais as perspectivas de implementação e de atendimento da norma AA 1 000 no Brasil? Beat - A norma AA 1 000 teve poucas aplicações na totalidade, mas cada vez ma1s a parte de aud1toria e sustentabllidade complementam outros s1stemas que as empresas já criaram para cu1dar da contab1hdade. A aplicação da AA 1 000 está crescendo bastante, no mesmo ritmo que o GRI. Este teve um crescimento exponencial. No Brasil, há entre 30 e 43 empresas que já estão se adequando e tenho toda a certeza de que 1sso vai crescer, mas não tão rapidamente. porque é um processo que demanda tempo. Não é como a classtf1cação de um processo de qualidade que você pode começar hoje e daqu1 a alguns meses você pode acabar com isso. No caso da AA 1 000 e do GRI pode demorar até dois anos para ter os prime1ros resultados

CL - É d1ffcil perceber os resultados? Beat - Acho que d1flcil não é, mas tem que saber valorizar o que são os resultados. Por exemplo, melhorias na comunteação com certas comunidades que nunca fizeram contato, um relacionamento que ocorre pela pnmeira vez com fornecedor, são pequenas coisas que abrem muitas oportun1dades novas. É preciso chegar a esse t1po de melhoria e não só aos números financeiros favoráve1s, dados ambientais etc. O relacionamento harmónico com os chamados stakeholders, que são as partes interessadas, podem ser perceb1dos com ma1s raprdez

Cl - E como você avalia a Copel nesse contexto? Beat - Eu acho que a Copel está investindo muito tempo, recursos e conhec1mento num trabalho que parece muito completo e que, com certeza, já gerou os prime1ros frutos. O GRI da Companhia é muito detalhado. Eu vejo que cada empresa estatal tem uma certa dinâmica especffica com mudanças cultura1s, tem as liCi tações que às vezes engessam certas coisas. Mas. até nesse ponto acho que a Copel já está bem moderna para uma empresa do setor público, com certeza a empresa faz um belo trabalho com o envolvimento de mu1tas pessoas e pode melhorar ainda mais o alinhamento e o engajamento interno nessa questão também.

CI - Segw o caminho da sustentabilídade é uma escolha ou uma necess1dade? Beat - Acho que um pouco das duas coisas. Tem todos os relatórios que nos alertam do ponto de vista ambiental, das mudanças climáticas, por exemplo, sobre problemas que devem ser resolvidos com urgência, então há uma necessrdade. Além drsso, há a liberação de grande parte do

capital de fundos de pensão, de bancos e de financiadoras cada vez mars VInculados a questões de governança, de responsabilidade corporativa, sustentabilidade Isso gera automatteamente a necessrdade de gestão, po1s só assim as empresas vão conseguir crédito com taxas ma1s baratas, então não é só questão de sobrevivênCia, mas também de possibilidade de ganhos financeiros. Por outro lado. há a vontade de implementar co1sas que a gente consrdera adequadas e que, de repente, atnda não tinham sido questionadas porque não era necessário.

O - Como é possfvel melhorar o relacionamento com as par­tes interessadas? Beat - Principalmente esclarecendo as dúvrdas e os pontos crit1cos mais abertamente. Acho que, aos poucos, na medida em que as partes Interessadas encontram portas abertas e comunica críticas e desejos, provavelmente, logo podem ser vistas melhorias e benefícios no processo todo.

Cl - Como as normas auxrham a empresa a alcançar essas melhonas? Beat -A norma estabelece uma discussão clara sobre o que é transparência e quais são os indicadores, então, as normas vão abrev1ando caminhos, ou seja, surgem de uma prática já aprovada e de experiências já feitas e representam um ótimo caminho para melhorias sólidas, porque não adianta experimentar e buscar co1sas que não são reconhecidas também. Por exemplo. as ações da Copel integram o lndice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa e 1sso tem repercussão imediata, porque Significa que as normas foram Implementadas A norma é 1gual para todas as empresas. então permite estabelecer comparativo. O modelo GRI traz uma estrutura de gestão por trás, um sistema que realmente é confiável e não é aleatório, acho que essa é a grande diferença, porque prevê o controle tanto mterno quanto externo, através de auditorias. E a AA 1000, especificamente, 1nclui ainda a parte interessada para opinar, ou seja, você submete o seu desempenho a mais uma tnstância, que pode ser o cliente, o empregado etc.

a -E o que a empresa faz em relação aos empregados e aos processos rnternos também faz parte da responsabilidade social? Beat - Sim, com certeza. A primeira responsabilidade é com o empregado, afinal fica pouco crível que você promova uma grande atuação para fora, se Internamente há problemas. Na AA 1 000, a atenção ao público interno é uma das pnoridades. O empregado passa tanto tempo da vida na empresa que o trabalho preCisa começar por eles para que não fique uma co1sa desequilibrada.

Sensação de liberdade, I

A combinação adorada pelos motociclistas parece perfeita, mas exige cuidados

As motos vêm ocupando cada vez ma1s o espaço dos car ros, são uma ót1ma opção de lazer e mu1to úteis no tra balho. Na Copel, são 1.663 empregados habilitados a

d1ng1r as 278 motos da frota para chegar até os consumidores. Além disso, o cresc1mento do uso desse veiculo pelos copelia nos fez com que as prefe1turas dos pólos criassem novas vagas de estacionamento No Pólo do Km3, em Curitiba, são 80 vagas d1sponiveis que f1cam sempre lotadas, principalmente no verão

Se por um lado esse háb1to melhora a qualidade de v1da, por outro aumenta os riscos. Em 2005. a area de segurança da Copel reg1strou Cinco aCidentes de motos com empregados sem afastamento e 15 com afastamentos Ja no ano passado 2006, esse número subiu para 13 e 33 respectivamente.

De acordo com a área de treinamento, o número de partiCI­pantes do curso de pilotagem segura para motociclistas tem cresc1do Somente em 2006, 1351eltunstas e eletric1stas passa­ram pelas aulas teóncas e prát1cas Para f•carem bem prepara­dos. os ptlotos têm que praticar tanto no asfalto quanto em estradas de terra.

Há quem afirme que só ex1stem duas categonas de "motoqueJ­ros" os que já carram e os que vão ca1r. De fato são raros os motocicltstas que ainda não "beijaram o asfalto" Dos que apa recem nas fotos. todos já tiveram pelo menos a "dignidade fen­da" por um ou ma1s tombos.

Por Anna Cruz e <hmar Vie-ra

Informações sobre segurança nunca são dema1s e os motoci­clistas têm a obrigação de saber e relembrar constantemente. Conduzir motocicleta é uma tarefa que requer habilidade e mu1ta prudência. Se por um lado, as motos oferecem vanta­gens econôm1cas e de mobilidade, por outro, a proteção do motociclista é relativamente precána Entretanto, muita coisa pode ser fe1ta em relação à segurança ao conduztr este t1po de veiculo.

Modelito O condutor de motoocleta deve, antes de 1n1c1ar uma part1da, estar com um capacete adequado às normas, po1s 70% dos aCI­dentes fata1s com motocicletas decorrem de fenmentos na cabeça É tmportante que o capacete tenha queixe1ra, ev1tar lesões graves na face em caso de queda.

A utilização de roupas de couro auxilia na redução de escoria­ções O mercado hoje disponibiliza vestimentas de outros tipos de matena1s que são impermeáveiS e que oferecem ót1mas pro­teções para coluna, quadns, JOelhos e cotovelos. É preferível 1nvesttr em sua segurança hoje, do que em um hospttal ama­nhã, ou Vale a pena investir em segurança. Já para proteger per­nas e pés. recomenda-se a utilização de botas resistentes que oferecem ftrme proteção aos tornozelos. Calçados com saltos altos, cordões ou argolas metálicas que possam enroscar nas partes móve1s da motocicleta são in1migos do motociclista. E, para as mãos, as luvas são bem v1ndas, especialmente as fe1tas de matenats res1stentes.

Usar capacete e roupas com reflexivos ou de cores claras e manter o farol da motocicleta aceso também é importante para ficar visfvel aos demais condutores. Devidamente equi­pado e vestido, o condutor não pode esquecer de verificar sempre a pressão e o estado dos pneus que devem estar cali­brados conforme recomendações do fabncante e sem ranhuras gastas ou irregulares.

Na carona De acordo com a legislação de trânsito, o motocicl ista somente transporta passageiro com o capacete, no assen­to suplementar colocado atrás do condutor ou em um carro lateral dev1damente acoplado ao veiculo. É proibido transportar criança com menos de sete anos ou que não tenha, nas circunstâncias. condições de cuidar da própria segurança. Além disso, a moto nunca pode rebocar outro veiculo nem transportar carga não compatrvel com as espe­cificações.

Uso do Capacete As novas medidas estabelecidas pela

nova Resolução do CONTRAN, n° 203/2006 publi­cada em 1 O de Novembro de 2006, aumentam a visibilidade e

a segurança do motociclista, conforme os itens a seguir: O capacete deve estar devidamente afixado à cabeça pelo conjunto formado pela

cinta jugular e engate, por debaixo do maxilar infenor. Fica pro1bido o condutor pilotar sem proteçAo para os olhos. Para os capacetes que têm visores, o condu­

tor terá de utilizá-lo fechado. Quando o motociclista estiver transitando nas vias públicas, o capacete deverá estar com a viseira totalmente abaixada.

Também fica proibida a colocação de pelfculas protetoras do sol nas viseiras e nas lentes dos óculos de proteção. Caso possua esta proteção, a mesma deverá ser retirada. No período no turno, é obrigatório o uso de viseira no padrão cristal. O motociclista deverá consultar a data de fabncação na parte Interna do capacete e venficar a validade do mesmo (conforme modelo e marca). O capacete deverá ser subst1tuldo caso exceder este prazo de validade, tendo sido usado ou não, ou após forte impacto. Esta medida assegura a função de proteção do capacete ou previne a deterioração causada pela fadiga natural dos materiais empregados. Será obrigatória a utilização de adesivos refletivos em cada lado do capacete: frente, atrás, direita e esquerda, que deverão ter uma superffcie de pelo menos 18 centlmetros quadrados, essa fa1xa garantirá a smalização do capacete.

As normas especificas do Denatran para condutores e passage~ros de Motocicletas. Motonetas e Ciclomotores estão no s1te: www.denatran.gov.br

Registro de "quase-acidentes" ajuda a manter integridade física dos empregados

No d1a 7 de Janeiro deste ano uma cantone1ra metálica ca1u em um posto de trabalho no Pólo Km3 Felizmente, nmguém foi atmg1do. Mas, o caso não pode parar no "foi por pou­co!". Um empregado fez o registro de "quase acidente", informando o que aconteceu, quando, onde e sugerindo uma ação para evitar novos problemas.

O reg1stro dos "quase acidentes (QA)" municia ações que reduzem os riscos. No ano passado, as Cipas registraram um número baixo de ocorrências. Na área de Geração da empre­sa houve 191 casos, contra 15 da Telecomunicações, por exemplo, mas sabe-se que o número pode ter s1do mUlto mai­or. Um QA é uma ocorrência inesperada que apenas por pouco de1xou de ser um acidente com um trabalhador ou com um equipamento. As situações de risco devem também ser relatadas antes que se tornem quase ac1dentes ou aciden­tes.

Graças às informações registradas pelos empregados, as Cipas e as áreas de Segurança do Trabalho conseguem exer-

Exemplo de registro de um quase acidente: Local: Km3 Bloco A Assunto: Queda de forro Data: 17/01/07 - quarta-feira Horário: 9h Local da ocorrência: Sala 262 O que aconteceu: Queda de uma cantoneira metálica em um posto de trabalho Sugestão para bloqueio do Quase Acidente: manu­tenção urgente nas placas. Elas estão dispostas de maneira errada nas estruturas de fixação. Sugestão da Comissão de Análise para bloqueio do Quase Acidente· Já solicitado pela CIPAGERkm3.

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Por Anna Cruz e Osmar Víetra

cer ações efet1vas no combate aos acidentes. "É Importante sempre mformar qualquer Situação de nsco ou um quase aci­dente para que medidas prevene~onistas possam ser levadas a efeito, evitando que ocorra algo mais grave", reforça o gerente do Departamento de Segurança do Trabalho, Norton Frehse Nicolazzi.

A descrição de um quase acidente é simples e pode ser envia­da por notes, e-mail, carta ou entregue pessoalmente a qual­quer representante da Cipa. O empregado não precisa se identificar, pois para a análise é considerado apenas o fato.

Para agilizar o envio das informações, o empregado também pode fazer o registro de situações perigosas via Intranet. Na página inicial, onde d1Z "Caça ao nsco - Dê preferência à vida", basta cl1car em "sa1ba mais" e preencher o formulário on-line. Lá, além de reg1strar o documento, é possível consul­tar outras ocorrênc1as.

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O tecn~co dt> ~urança do trabalho, Valdtr de Souza. e a vtee-presidente da CtpaGER, VtvtaneVaz. flagramum'QA'

Alta qualidade axiga padronização

A normalização de processos produtivos gera maior segurança, economia, uniformidade e

confiabilidade para produtos e serviços.

O Brasil avança no esforço de modernizaçao e lidera na América Latina a implantação de normas técnicas interna­cionais. Diversas mstituições do Pais, muitas delas respeita­das no mundo todo, trabalham pela normalizaçao de pro­cessos. Para o setor elétnco, a Assoc1ação Brasileira de Normas Técnicas (ABND mantém um grupo de trabalho especial, dedicado exclusivamente ao setor, e que conta com a participação e as experiências em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) de várias concessionárias de ener­gia. Trata-se de um grande esforço conjunto para suprir a carência nessa área.

As normas da ABNT têm um significado estratégiCO porque Impulsionam o desenvolvimento e incremento de investi­mentos, na área de ciência e tecnologia, visando moderni­zar e padronizar produtos e serviços imprim1ndo alta quali­dade em vários segmentos no pais.

Outro agente de destaque da área de normalização é o lnst1tuto Nac1onal de Metrologia, Normalização e Qualidade lndustnal - lnmetro, órgão responsável pela exe­cução da pollt1ca brasileira de metrologia, normalização e qualidade industnal.

Com a prerrogativa de que devem constituir posições lega­is. Isentas e idôneas, elaboradas em parcena entre o setor

Por SérgiO Sato

público e o privado, as normas técnicas da ABNT servem de base para a elaboração de documentos normativos nas con­cessionárias de energ1a (Norma Técnica Copel - NTC, no caso da Copel), fabncantes, leg1slação e regulamentos governamentais, mfluenetando diretamente os aspectos de segurança, economia, uniformidade e confiabilidade dos serviços prestados por essas empresas.

Sendo referência na elaboração dos projetes de normas da ABNT, a Copel tem participação at1va há mUitos anos em vá nas Comissões de Estudo (CEs) daquele órgão, em razão de sua ampla experiência em normalização. Essas Ces têm se reunido mensalmente para elaborar projetas de norma que são, posteriormente, encaminhados para audiência pública, sob a coordenação da ABNT.

Entre os dias 11 e 14 de dezembro, a Capei recebeu duas Comissões de Estudo da ABNT. no ediffcio-sede da Com­panhia, em Curitiba, sob coordenação do departamento de Normalização Técnica da Supenntendêncra de Enge­nhana de Distnburção. O técnico Odayr lurz Ribeiro do Prado coordenou a CE-03:513.01-005, que tratou de Redes de distribuição aérea de energia elétrica com cabos cobertos em espaçadores, e luiz Carlos Hartmann foi o secretário geral do CE-03:513.04, que teve como foco Ferragens para lmhas aéreas de distribwção

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A Empresa Viva

A elevada taxa de mortalidade corporati­va pode ser combatida com mudanças nas pnoridades e Incorpora-ção de

alguns traços comuns a organ1zações centená­nas. O que explica a diferença entre algumas companhias que ex1stem há ma1s de 1 00 anos e a média de v1da das empresas. que não supera 20anos?

Uma equipe da empresa Royal Dutch Shell, que tinha entre seus integrantes o v1ce-presidente Ane de Geus. hoje da London Business School e do MIT, encontrou respostas para a questão em um estudo Mu1tas empresas morrem JOvens porque, de acordo com esse estudo, suas politi­cas e prát1cas enfatizam a produção de bens e serviços. esquecendo que são comuni-dades de pessoas que fazem negóc1os para permanecer VIVaS.

Em contraposição, as empresas v1vas . que fun­Cionam como se fossem um no. segundo o autor, têm outras priondades: valonzar as pes­soas, flexibilizar a d1reção e o controle, organi­zar-se para aprender e cnar uma comumdade. Além d1sso, elas compartilham algumas carac­terísticas. como conservadons-mo na gestão

das finanças, sensibilidade ao ambiente exter­no, consciência de sua 1dent1-dade e tolerância a novas idéias.

O estudo em que se base1a esse art1go focalizou 30 organizações na Aménca do Norte, na Europa e no Japão com ma1s de 1 00 anos de ida­de. forte identidade corporativa e destaque em seu setor de atividade.

Entre elas, DuPont, W R. Grace, Kodak, Mltsui, Sum1tomo e Siemens Ele é relatado integral­mente no livro A Empresa V1va, de Geus, publi­cado no Bras1l no ano passado pela ed1tora Campus. Em prescnção com leis de d~reitos autorais. este artigo não será disponibilizado para le1tura on-line

Comentáno por Ane de Geus, extraído do s1te www.hsm.com.br

Este livro está d1spomvel na b1blioteca da Copel, acesseoRIB

A Emprpsa Vrva de AN! de Gt>us, Ed•tora Campus, 21 O p;g~o nas. RS 66.41 no www subm.trmo com br

A verdade inoonvanianta

li O que é a verdade? A verdade é uma moeda que perdeu o lastro, hoje é apenas metal" A dificuldade de se acreditar, pnn­

cipalmente em contemplar o mundo em torno de s1 mesmo, conduz a sociedade contemporâ­nea rumo à ma1or catástrofe que a cada segun­do se av1zmha da v1da de todos os habitantes da Terra De repente, a um s1mples tremelum dos olhos, corre-se o risco de não se contemplar ma1s o retrato Terra. A v1da no Planeta será msu­portável.

AI Gore, ~x-vice-presidente dos Estados Unidos reapresenta-se como defensor ecologista, depo­IS da derrota na disputa pela presidência daquele pais e embrenha-se numa nova luta em relação às mudanças chmát1cas. O filme Uma verdade inconveniente, indicado ao Oscar

Por Juscel,no de ústro

de melhor documentário em longa-metragem, alerta para o grave pengo a que o Planeta está exposto. Uma verdadeira revelação de diversos fatores assustadores sobre o aquecimento glo­bal degelo das calotas polares, elevação dos mares. Os sina1s estão ai furacões, fortes secas, enchentes que assolam c1dades. AI Gore des­creve a JOrnada de apresentação do "show de aquecimento global", ele também prova a si próprio que é uma das pessoas mais incompre­endidas da v1da pública da Aménca

Para aqueles que se preocupam com as futuras gerações e com o futuro do Planeta em condi­ções viáveis: Não perca I É uma excelente refle­xão. Será impossfvel n:lo assum1r uma verdade. depo1s de assistir a esse documen-tá no. O filme logo será lançado em DVD.

A Empresa Viva .. _

se preparar Especialmente aqueles que no Para vest1r a camisa da Copel e sair is

ta r s1tuações mus1tadas e de risco. Nessa maratona v1dade costuma gerar expectativa e um certo "friozinho na em Ambientes Verticais.

Em janeiro de 2007, mais uma turma formada por quinzetécmcos participou, ""''otllrll!ll

do tremamento. São novos empregados que atuam nas áreas de transmissao, t~lftl!IIIIJM caç~o e d1stribu1ção e aprenderam a manusear os equipamentos utilizados para escaladas em torres que em média têm de 25a 80 metros de altura O curso atende os requiSitOs da NR-1 O na adequação dos profissionais para executarem tare­fas especificas em segurança e foi m1n1strado pelos experientes Armando Guimar~es. do Serv1ço de Manutenção em Lmhas de Transmissão, e Mauro M1t1h1ro Yamamoto, da Manutenção Elet romecâníca de Londrina. Ambos fizeram parte da equipe que Instalou a Estrela de Natal no topo da Catedral de Maringá. O curso foi coordenado por Moacir Castilho de Almeida da Divisão de Tremamento Técnico de Curitiba.

c.rtiiiY O treinamento abordou teoria e prát•ca em escaladas. Na parte teónca os part1c1pantes ganham 1ntim1dade com equipamentos e ferramentas utilizados nos trabalhos em alturas, além de literal­mente aprenderem a "dar nó". Essa é talvez a parte que exige maior atenção dos técnicos, po1s um nó bem feeto garante a segurança individual e do grupo.

Além de conhecer e se fam11iarizar com as nomenclaturas como: talabarte, mosquetao, cmto pára­quediSta, carretilha, moitão. ganchão, trava-quedas, cordas e outros instrumentos e suas funções os técnecos puseram em prát•ca o conhecimento teórico escalando as torres e s1mulando alguns exercícios para lmob1hzar, içar, retirar e Instalar equipamentos a dezenas de metros acima do solo.

•Asensaçao de medo das alturas é praticamente elimmada quando se utiliza convenientemente e devida­menteoseqwpamentos de segurança, conSiderando todos os rtens de verificação, qualidade e capacidade decadaClOmpC)nel'lte• afirma Armando que trabalha há dez anos na equipe hoJe formada por 01to pessoas e que é referência na Copel quando o assunto é escalada vertiCal.

Empregados aprendem literalmente a "dar o nó" sob os olnares atentos dos ti'ISttUtores M.Juro e Armando.

Amazônia tríis am um

D e fato, não há nada tgual. Para onde quer que se volte os olhos, um tapete verde tnfindável. sinuosamente rasgado por rios fabulosos e minúsculos traços

civtltzat6nos pontuados de hora em hora- na fumaça de uma queimada, nos traços indtsttntos de barcos pesquetros, na mancha cmza dos préchos e tgarapés de Manaus, que enfim se revela na janela do avtáo.

A expenêncta da selva asstm, vtsta de cima, só encontra comparação na expenência da floresta cerrada, vtsta por dentro, ou talvez numa tercetra rara tmersão, a floresta vtsta de suas margens, de uma lancha que leve a um dos inúmeros hotéts de selva, ou a bordo de um dos catamarãs que percorrem os 1. 713 km de Manaus a Belém semanalmente.

O melhor das "vtsôes" que nos oferece a floresta amazôntca pode-se mUttO bem degustar em até duas semanas, em um rotetro que, para moch1le1ros ou tunstas mats cómodos, vana em forma e custo, mas mutto pouco em essência- seJa em sua dtmensão htstónca, contemplattva ou gastronómica.

O R1o Amazonas é o fio condutor de uma viagem que costuma se tntctar por Manaus, tendo Santarém e Panntms a meto camtnho de Belém do Pará Pannttns é sede do festtval folclónco de bot bumbá mats famoso do país, que ocorre no final de JUnho Já Belém do Pará recebe mats de 2 mtlhões de devotos de Nossa Senhora no tnlc1o de outubro, para a proctssão e festas do Cino de Nazare. Nada melhor que fazer a vtagem coincidtr com alguma destas grandes celebrações populares, aproveitando para fug1r da estação de cheias, éntre dezembro e mato

Por Marcelo Rothen

Museus e casario em Manaus- Mas antes de acomodar-se numa rede de cata ma rã para descer o rio e vivenciar uma destas festas tlptcas, é claro que o viaJante não deixará de conhecer o impresctndível em Manaus, fazendo uma visita guiada ao Teatro Amazonas e ao casario da área central, incluindo o Mercado Muntctpal, levantados no auge do Ctclo da Borracha. Dos vános museus indfgenas e parques de ciências naturais na capttal. valem a pena o Museu de Ciências Naturais e o Bosque da Cíêneta. De refeição, costela de tambaqui na brasa, ou uma caldetrada do enorme tucunaré A notte, tacacá na Praça do Teatro, um caldo de camarão seco com goma de mandtoca, ontpresente em todo o Norte e Nordeste

Não se pode detxar de dedtcar tempo e dinhetro para passar de dots a quatro dtas em um hotel de selva ou barco-hotel nas proxtmtdades da capttal - os há para todos os gostos e bolsos­aproveitando para asststtr ao famoso encontro das águas dos rios Sohmões e Negro Na selva, faz-se tnvariavelmente passetos monttorados pela floresta, focagem noturna de Jacarés, pesca de ptranha e tucunaré Se tiver dtas sobrando na agenda. Presidente Figuetredo, a 130 km, concentra o maior número de cachoetras da reg tão.

No navio - Agora stm, escaldado da vtsão tnterna da selva, você tem a opção de seguir viagem a Santarém e Pannttns, de avtão ou catamarã ''navio", na expressão local. Ao contráno do que se possa 1magmar, a desctda fluvial é segura o bastante para constar tnclus1ve dos gutas de vtagem tnternaetonais. De dots anos para cá, também um transatlântico realiza o percurso. a preços no entanto atnda proibttivos para quem costuma realizar vtagens "mochtleiras" ou de aventura

A venda de passagem nos catamarãs se dá no Terminal Hidroviário de Ma naus ou atrás do Mercado Municipal, e é feita por três empresas. São dois dias de v1agem até Santarém, e ma1s um até Belém do Pará, caso se opte em completar o trecho deste modo, ao custo méd1o de RS 240. Na época do Cfrio, famllias constituem a grossa parte dos passageiros. Os navios têm três andares, dois destinados às redes particulares e um setor de camarotes­este, além de um dos andares de rede, servidos por ar­condicionado. As mulheres estendem suas redes separadas dos homens.

O melhor da viagem certamente não é o conforto, mas as am1zades que se faz durante o percurso e, é claro, o passeio no maior no em volume do mundo, admirando as variações de vegetação nas margens - de camp10as a florestas cerradas com árvores de até 40 metros - farta população ribeirinha, que em alguns trechos achega-se de barco junto ao navio para pedir ou vender acepipes, e um pôr-do-sol1nesqueclvel

Festa Folclórica e o Caribe Amazónico • Santarém é uma das poucas paradas realizadas pelos navios para embarcar passageiros rumo a Belém. Caso seu destino esteja ou não nos embates do Garantido e Caprichoso, que dividem a região no fest1val de Bo1-Bumbá de Pannt1ns, você não pode de1xar de conhecer Alter-do­Chão, uma vila à beira do Rio Tapajós distante 30 km do centro de Santarém. Com suas praias fluviais com boa infra-estrutura turlstica, a vila é conhecida como o "Caribe Amazónico". e está entre as mais belas praias do país, com a vantagem de possuir tanto areia fina como água doce. A

vila sedia também a Festa do Sai ré, em setembro.

Natureza e procissão em Belém do Pará · Por contarem com aeroportos, Manaus, Santarém e Belém podem ser conhecidas em rote1ros que mesclam trechos fluviais e aéreos, à sua preferência. Uma das capitais ma1s antigas do pafs tem no Mercado-Ver-o-Peso o coração do seu centro histórico, com prédios e museus recentemente reformados, e excelente estrutura de orientação aos turistas. A Casa das Sete Janelas e o Museu de Arte Sacra são visita obrigatória. Nos restaurantes, os pratos tlpicos são o Pato no Tucupi e a mamçoba, mas para os sulistas não há como deixar de se surpreender com a variedade de gostos de sucos e sorvetes das dezenas de frutas trop1ca1s da região amazónica.

A fama da cidade e sua projeção in ternacional se dão, contudo, pela semana de festas e procissões que antecedem ao Cfrio de Nazaré, propriamente dito, quando a imagem de Nossa Senhora é levada pela c1dade segUJda por milhões de devotos e penitentes.

Seguindo-se à maior festa popular do Brasil, sua viagem amazónica ficará redonda se você se dispuser a explorar ainda alguma das bellssimas atrações naturais da região, nas ilhas próximas como Algodoal, que possui as melhores praias antes de Fortaleza, e MaraJÓ, com fazendas que oferecem roteiro de passeios de jipe, barco e cavalo para explorar as criações de búfalo, as matas e igarapés da ilha. Se sobrar um tempinho, conheça o processo de coleta e processamento manual do açal, também feita na maioria das vilas locais.

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Relatos de agressão e intimidação demonstram que não é nada mole a vida dos copelianos que

trabalham na linha de frente.

O s eptsódios aqui relatados aconteceram na área de açao da Superintendência Regtonal de Distributção Oeste e são absolutamente veridiCos, mutto embora

omttam de propósito os nomes de personagens, datas e loca­is onde a "boca é quente" de verdade.

lnvanavelmente, os casos são denunCiados na Policta e ficam regtstrados no Boletim de OcorrênCia, o chamado B O Alguns avançam na forma de mquénto poliCial e outros são stmplesmente esquecidos. Outro tanto ftca nos regístros das Cípas ou então encorpam os relatórios de quase-acidentes. Seriam cômicos se não fossem trágicos

Tiros, ameaças e morte "Ao mstalar medição comparattva na rota X, escutei motor de motoCicleta parar próximo ao meu servtço. levantet e prestei atençao quando vi que o carona do motoctclista satu com uma arma na mão. logo após escutei vá nos ttros e ftquet sem saber para onde correr O carona subtu na moto e ao verificar que eu tinha presenciado a açao, me ameaçou com o dedo e fez vários disparos para o alto. Terminei meu serviço e medes­loquei para a empresa. Soube depois que no local foi morta uma pessoa com vários tiros na cabe-ça".

Por ~der Dudczak

Só a moto nova "Os eletnctstas A e B transitavam pelo calçamento de acesso da v1la C e dots quilómetros adiante se depararam com dots elementos armados. Com as armas em punho, os bandidos mandaram que os do1s motoqueiros parassem, pois era um assalto levaram a moto do eletricísta B. uma Titan 150, ano 2005, dots celulares, os dots capacetes e RS 50 em dinhe1ro. A moto do Eletricista A na o foi levada por ser uma moto mais anttga. Fot regtstrado B O. na Polic1a Civil No dta seguinte. um dos ladrões foi pego, mas negou tudo (era menor de ida­de, 17 anos). Nada foi recuperado" .

'É da Copel. Não atire!?' "Na OSE (Ordem de Serviço) de religação noturna constava a segutnte observação: dar pnoridade por ser um poço artes ta no rural da localidade X. No local, tem um comércio na frente e uma casa que f1ca nos fun-dos do terreno e, no

meio, há barracões próximos da medição. Quando o eletri­cista chegou no local, o consumidor da frente estava saindo, mas pediu ao eletricista que fosse até o padrão e fizesse a reli­gação. Durante o trabalho, o consumidor da casa dos fundos efetuou na base de oito tiros em direção ao eletricista. O cli­ente s6 parou de at1rar quando o eletric1sta gritou: 'É da Copel Não atire!?'. Daí o eletricista de1xou a moto com o farol acesso para facilitar o seMço, efetuou a religação e foi até a Pollc1a registrar o 8.0 .".

Sangue frio "Ao chegarmos próximos das casas 11 e 12, na favela do Cemitério, fomos abordados por duas pessoas que nos inda­garam sobre o que querfamos naquele local. Calmamente, respondemos que efetuarlamos uma ligação nova. De pron­to responderam que então poderíamos descer do veiculo e, em seguida, perguntaram se o 'outro' {Eietricista A, odiado por retirar 'gatos' da rede) viria hoje ao local. Respondemos que não sablamos de nada, pois as duas pessoas que nos abordaram são conhecidas como matadores do tráfico de drogas na favela do Cemitério. Que o Eletricísta A não apare­ça nesse local por um bom tempo".

Assalto à mão armada "Ao concluir manobras após a execução de tarefa, fomos abordados por meliante que, com a mão embaixo da jaque­ta, deu voz de assalto exigindo celular e carteira. Falamos ao elemento que não tínhamos carteira e nem celular e aí ele avançou sobre mim e subtraiu minha corrente de ouro".

Levaram a moto "Estava fazendo a leitura na rota X, quando por volta das 14h30, após estacionar a motocicleta da Copel em frente a conta XYZ, fui abordado por dois elementos armados que deram voz de assalto. Levaram a moto e o capacete. Foi regis­trado o 8.0 .".

OLÁ! VOCÊ SABERIA DIZER QUAIS sAo OS EQUIPAMENTOS DE SEGl.JRANÇA ESCONDIDOS

NO CAÇA-PAlAVRAS?

DICA: TODOS SAO USADOS PELO ELETRIC/sr-A PARA SUBIR NO POsr-E. BOA SORTE.!

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A visão da Copel é ser a melhor empresa nos setores em que atua e referência em govemança corporativa e sustentabilidade empresarial. Para tanto, é necessário o envolvimento de todos os empregados, garantindo a execução do planejamenfo e a geração dos resultados esperados.