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Nº284 Entrevista a Francisco Geraldes Concorrência aprova aquisição da Mitsubishi Portugal pela Bergé Pág. VII Continua abaixo dos últimos 15 anos Mercado nacional cresce 30% em janeiro Pág. V Pela ligação de décadas aos automóveis Prémio da FPAK deixa Jorge Ortigão “com enorme orgulho e satisfação” Pág. IX Concessionário Peugeot Gamobar duplica vendas de viaturas comerciais Pág. III Portugal tem parque automóvel cada vez mais envelhecido CONTRATO Nº 594655 9 720972 000037 01577 • Números do Observador Cetelem indicam que parque nacional tem 10,6 anos, acima da média europeia que se situa nos 9,7. • Com uma idade média de 7,6 anos, o Reino Unido possui o parque automóvel mais jovem da Europa Págs. VI

Nº284 - ARAN Notícias · muito pobre em literatura técnica e, além disso, é necessário estar-se mui-to atento à fi abilidade de alguns ma-teriais da concorrência, os quais

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Nº284

Entrevista a Francisco Geraldes

Concorrência aprova aquisição da Mitsubishi Portugal pela Bergé

Pág. VII

Continua abaixo dos últimos 15 anos

Mercado nacional cresce 30% em janeiro

Pág. V

Pela ligação de décadas aos automóveis

Prémio da FPAK deixa Jorge Ortigão “com enorme orgulho e satisfação” Pág. IX

Concessionário Peugeot

Gamobar duplica vendas de viaturas comerciais

Pág. III

Portugal tem parque automóvel cada vez mais envelhecido

CONTRATO Nº 5946559720972

000037

01577

• Números do Observador Cetelem indicam que parque nacional tem 10,6 anos, acima da média europeia que se situa nos 9,7.

• Com uma idade média de 7,6 anos, o Reino Unido possui o parque automóvel mais jovem da Europa

Págs. VI

IIIsexta-feira, 20 de fevereiro 2015

ARAN participou na Classic Expo do Cartaxo

A ARAN, no seguimento da presença em vá-rios eventos em todo o país, parti-cipou, no último fi m de semana (14 e 15 de feve-reiro) na quinta edição da Classic Expo do Cartaxo, feira de viaturas clássicas, realiza-da no Pavilhão de Exposições do Cartaxo.

De acordo com a organização, os quase 70 expositores chegaram de pontos Viana do Castelo ou Pinhal Novo e venderam desde peças e aces-sórios para viaturas de época a bijutaria e antiguidades. As viaturas expostas eram cerca de uma centena, incluindo, além de automóveis, bicicletas, motos e motorizadas.

Uma mão cheia de clubes nacionais expôs as suas má-quinas e divulgaram os seus eventos, além de que vários outros clubes marcaram presença através de encontros or-ganizados a partir de vários pontos do país para visitar a feira•

Ficha técnica: Suplemento ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel | Diretor: António Teixeira Lopes | Redação: Aquiles Pinto, Ricardo Ferraz, Fátima Neto, Sónia Guerra, Nelly Valkanova, Bárbara Coutinho, Tânia Mota | Arranjo Grá� co e Paginação: Célia César, Flávia Leitão e Mário Almeida | Propriedade, Edição, Produção e Administração: ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel, em colaboração com o Jornal Vida Económica Contactos: Rua Faria Guimarães, 631 • 4200-191 Porto Tel. 225 091 053 • Fax: 225 090 646 • [email protected] • www. aran.pt | Periodicidade mensal | Distribuição gratuita aos associados da ARAN

O setor da reparação auto-móvel tem passado por uma crise profunda. Só permanecem no mercado as empresas mais compe-

tentes e que tenham a capacidade de captar e fi delizar os clientes. A estraté-gia da Garagem Silva, localizada em Santa Maria da Feira, tem passado por diversifi car a sua atividade e pro-curar garantir a máxima qualidade. O que tem dado resultados positivos e possibilitado uma posição de referên-cia num setor altamente competitivo, referiu à “Vida Económica” o seu atual proprietário, Domingos Silva.

A empresa está no mercado desde 1948 e, neste momento, está em áreas tão distintas como a mecânica geral, chapeiro, pintura, tornos, fresagem, soldaduras, enchimentos diversos, retifi cação e recuperação de motores de todo o tipo. Mas estas atividades são ainda complementadas com duas outras de não menos importância, designadamente uma estação de ser-viço ligada aos combustíveis líquidos e gasosos – nomeadamente GPL – e distribuição de gás ao domicílio. No fundo são áreas complementares, mas que permitem garantir uma oferta mais integrada.

Questionado sobre a atual situa-ção do mercado em que a empresa opera, Domingos Silva diz que “a di-ferenciação reside em estar um passo à frente no aspeto técnico de execução, sobretudo com a preocupação de ga-

rantir a completa satisfação do clien-te”. Nem por isso deixa de chamar a atenção para o facto do “nosso país ser muito pobre em literatura técnica e, além disso, é necessário estar-se mui-to atento à fi abilidade de alguns ma-teriais da concorrência, os quais nem sempre primam pela qualidade”.

Relativamente à crise que se fez sentir, veio aumentar a difi culdade em, atempadamente, fazer a cobran-ça dos serviços prestados. Por sua sua vez, considera que o setor automóvel, tal como muito outros, tem regula-mentação mais do que sufi ciente. In-felizmente, no que toca à carga fi scal, é um mal geral e coloca entraves sé-rios ao reinvestimento. Acresce que se trata de um setor muito exigente em termos técnicos. “É uma área de ati-vidade que não dá tréguas, pois cada marca, com os seus diversos modelos,

obriga a uma constante atualização das variadíssimas ferramentas. A for-mação também é essencial”, conclui Domingos Silva.

A empresa foi fundada pelo pai do atual proprietário e funcionou em nome individual até 1970. Alte-rou então a sua forma jurídica para sociedade por quotas. Até à década de cinquenta operou apenas como estação de serviço, bombas de com-bustíveis, mecânica, chaparia, pin-tura e tornos mecânicos. A partir de 1956 dá-se a grande expansão da atividade, através da introdução da secção de retifi cação de motores e comercialização de gás em garrafas ao domicílio. A Garagem Silva é hoje reconhecida como uma das referên-cias do mercado das retifi cações e re-cuperações de motores rodoviários, industrias e marítimos•

Editorial

ANTÓNIO TEIXEIRA LOPES

Presidente da direcção da ARAN

Garagem Silva investe na diversifi cação e execução técnica

O evento realizou-se na semana passada.

Recuperação do setor dependente da economia nacional

Portugal, seja nas vendas como no após venda, irá recuperar devagar e sempre dependente da situação

económica do país. No que se refere às vendas em 2014, embora não possua ainda números concisos, mais de metade do crescimento de 36% que se registou em relação a 2013, deveu-se às frotas, nas suas diversas componentes. Estas vendas não passam, na sua grande maioria, pelos operadores do retalho, não estando pois ainda refl etidas no consumidor fi nal. Além disso, pelas contas da ARAN, ainda faltam mais de 100 mil automóveis, ou seja cerca de 37%, para se chegar aos valores do ano de 2008, valores esses são o mínimo para a sobrevivência dos operadores do retalho (concessões).

Quanto ao após-venda, terá, em 2014,valido cerca de 2,4 mil milhões de euros em Portugal, menos 6% do que o valor registado apenas dois anos antes, em 2012. Estimamos na ARAN que cerca de um terço do valor não tenha sido faturado e passado ao largo do fi sco.

O não legal trabalha à cabeça com 23% de desconto na mão de obra, mas se contabilizarmos outros custos, como os ambientais, da medicina no trabalho, entre outros, facilmente poderemos falar de 35 a 40%, inferiores aos custos de uma ofi cina legal, que liquida os seus impostos e tem os seus trabalhadores na Segurança Social e com seguro de acidentes de trabalho. Os não legais acarretam uma concorrência perfeitamente desleal para com aqueles que todos os meses lutam para pagar os salários (e muitas vezes o seu próprio). As autoridades, deveriam combater os ilegais, pois estes trabalham sem liquidar grande parte dos impostos, mas preferem em contrapartida fi scalizar os legais.

Infelizmente, para 2015, espera-se unicamente um crescimento, na ordem dos 2% a 3%. Com efeito, enquanto os portugueses não tiverem as suas fi nanças em dia, o automóvel não será uma prioridade, pois a habitação, saúde, alimentação e educação estarão sempre antes. Receio, por isso, pela falta de seguro e pela segurança rodoviária, até porque já me chegaram relatos de automóveis que vão à inspeção com pneus emprestados.

À parte deste problema, será imprescindível que a cadeia dos operadores do após venda se adapte à atual realidade do povo português, cuja capacidade fi nanceira diminuiu substancialmente nos últimos anos.

Estou em crer que aqueles que ultrapassarem estes tempos de crise sairão mais fortes, seja por se terem tornado mais competitivos, seja porque irão ter menos concorrência devido ao desaparecimento dos mais fracos. Para os que não se adaptarem o seu fi m será triste. Desde 2006, encerraram metade dos operadores•

Uma das preocupações ao longo dos anos tem sido garantir instalações funcionais e atrativas para os clientes

A Gamobar, concessionário Peugeot para o Grande Porto, despediu-se de 2014 com um aumento de 57% nas vendas do

segmento de veículos comerciais (em janeiro alcançou um crescimento de 33%). Em 2015, a empresa vai apos-tar no programa Peugeot Professional Gamobar. Aliás, os resultados alcan-çados são, segundo o diretor-geral da empresa, Paulo Cunha, fruto de um “trabalho de consolidação” do Peu-geot Professional.

A Gamobar abriu há quatro anos o primeiro centro nacional a dedicar uma atenção especial ao segmento das frotas empresariais, disponibi-lizando profi ssionais especializados para responder aos desafi os desta área de negócio. Este programa da marca francesa tem vindo a crescer e a con-solidar-se, contando com uma equi-pa exclusiva, que apresenta “soluções imediatas”, segundo a empresa.

Tornar este programa ainda mais diferenciador continuará a ser uma das premissas da equipa do Peugeot Professional Gamobar. “Entre as solu-

ções pensadas à medida das empresas destacam-se serviços específi cos como os test-drives de viaturas comercias, um stock sempre disponível para entrega e, ainda, um funcionamento pós-venda adaptado às necessidades, com ofi cinas abertas ao sábado (todo o dia) e horários de receção e entrega de viaturas alargado até às 21h00”, re-fere a nota de imprensa.

A empresa salienta ainda a oferta ao nível das soluções fi nanceiras. “Es-tamos perante um programa facilita-dor de economia de tempo, que ajuda a uma tomada rápida de decisões e reduz os custos das frotas”, sintetiza Paulo Cunha•

Gamobar duplica vendas de viaturas comerciais

A empresa aumentou as vendas de comerciais em 57% em 2014.

sexta-feira, 20 de fevereiro 2015IV

A Nissan Motor vendeu 5 310 064 automó-veis em todo o mundo, com um crescimento de 4,1 % face ao ano anterior. Nos seus principais mercados (Estados Unidos e China) as vendas da Nissan continuam acima de um milhão de uni-dades anuais.

A AVTOVAZ, o principal construtor russo, vendeu 448 114 automóveis a nível mundial, com uma quebra de 16,3 % face a 2013 devido, so-bretudo, ao abrandamento da economia russa. A Aliança Renault-Nissan detém uma participação maioritária no capital da AVTOVAZ que vende os seus modelos através da marca Lada. Um em cada três automóveis vendidos na Rússia perten-ceu à Aliança Renault-Nissan e AVTOVAZ.

Os principais mercados da Renault-Nissan

Os 10 principais mercados da Aliança em 2014 foram: Estados Unidos, China, Rússia, Ja-pão, França, México, Brasil, Reino Unido, Ale-manha e Itália.

Na China, o primeiro mercado automóvel mundial, a Nissan vendeu 1 221 598 automóveis e é a principal marca japonesa na China com 5,5 % de quota de mercado. Em 2016, a Renault ini-

ciará a produção na China, em colaboração com a Dongfeng Motor. A fábrica de Wuhan terá, no início, uma capacidade de produção de 150 mil unidades por ano (que poderá ser aumentada posteriormente).

Nos Estados Unidos, a Nissan registou um recorde de vendas, com 1 386 895 unidades ven-didas, e um recorde de quota de mercado que atingiu os 8,4 %. Em 2014 os modelos Nissa-nAltima, Rogue, Versa, Juke, NV200 e o LEAF (100 % elétrico) obtiveram também recordes de vendas.

Na Rússia, a Aliança, em conjunto com a AVTOVAZ, registou uma quota de mercado de 30,7 %, (+1,1 ponto face a 2013). A AVTOVAZ detém uma quota de mercado de 15,5 %, (-0,9 pontos) enquanto a Renault com 194 531 auto-móveis vendidos obteve uma quota de mercado recorde de 7,9 %. A Nissan com 182 412 uni-dades vendidas obteve uma quota de mercado de 7,3% (+1,8 pontos).

No seu mercado doméstico, o Japão, a Nis-san vendeu 670 263 automóveis com uma quota de mercado de 12 %. Em França, no mercado doméstico da Renault, a marca vendeu 577 601 automóveis com um crescimento de 5,5 % e uma quota de mercado de 26,6 %, (+ 1,3 pontos). No México, a Nissan registou um novo recorde de vendas com 293 204 unidades. A Nissan é líder do mercado mexicano com 25,8 % de quota de mercado. No Brasil, a Renault bateu o seu recorde de quota de mercado, atingindo os 7,1% e que corresponderam 237 187 automóveis vendidos.

Os veículos Zero Emissões

Em 2014 a Aliança Renault-Nissan vendeu 82 602 veículos elétricos, com um crescimento de 24% face ao ano anterior e com uma quota de mercado global de 56%. O Nissan LEAF impôs--se como o modelo de maior sucesso no merca-do, com 61 507 unidades vendidas, enquanto a Renault é a marca líder na Europa, com 17 813 unidades incluindo o Twizy.

Desde dezembro de 2010 a Aliança já vendeu 217 365 veículos elétricos em todo o mundo. A Aliança vende um em cada dois veículos elétri-cos no mundo, incluindo o quadriciclo Twizy e o Nissan e-NV200•

talecendo as credenciais do fabrican-te como uma marca de confi ança

em termos de qualidade e se-gurança.

Durante os testes de impacto frontal, o compartimento dos passageiros do Qashqai permane-ceu estável, com as leituras junto dos manequins de teste

a indicar uma boa

proteção para os joelhos e fémures do condutor e passageiro. O manequim do condutor obteve mesmo a pontuação máxima, com uma boa pro-teção para todas as zonas do corpo. Foi também obtida pontuação máxima no teste da colisão la-teral, com todas as partes do corpo bem prote-gidas.

O novo Qashqai também brilhou nos testes de Ocupantes Crianças. Com base nas leituras dos manequins de criança utilizados nos testes dinâmicos, o Qashqai obteve pontuação máxi-ma para a proteção de um bebé com 18 meses de idade. Concluindo o relatório, o pára-choques dianteiro do Qashqai obteve pontuação máxima para a protecção fornecida às pernas dos peões•

CONSTRUTORES ATINGIRAM 8,5 MILHÕES DE AUTOMÓVEIS EM 2014

Vendas da Aliança Renault-Nissan aumentam pelo quinto ano consecutivo

A Aliança Renault-Nissan registou, em 2014, um novo recorde de vendas ,com 8 470 610 unidades. As vendas da Aliança crescem pelo quinto ano consecutivo e registam uma progres-

são de 2,5% face ao ano de 2013. Um em cada 10 automóveis vendidos no mundo sai das fábricas da Renault, Nissan ou AVTOVAZ.

“Um forte crescimento da procura nos Esta-dos Unidos, a recuperação do mercado na Europa Ocidental e os novos e atraentes modelos estão na base do crescimento, mais uma vez, das vendas da Aliança em 2014”, anuncia Carlos Ghosn, presi-dente e CEO da Aliança. “Continuamos bem po-sicionados e otimistas em relação aos projetos de longo prazo nos mercados emergentes, apesar do recente declínio que pudemos observar nos mer-cados russo e brasileiro”, acrescenta o executivo.

A Renault, o terceiro construtor europeu, vendeu 2 712 432 automóveis em 2014 com um crescimento de 3,2 % face a 2013. Com 1 464 611 unidades vendidas na Europa Ocidental, os volumes do Grupo cresceram 12,5% (2 vezes mais que o crescimento do mercado). Na Europa, a quota de mercado do grupo Renault ultrapas-sou os 10%. (+0,6 pontos face a 2013). A Dacia é a marca na Europa que regista o maior crescimen-to, ganhando 0,4 pontos.

Fora da Europa o grupo Renault registou quotas de mercado recorde no Brasil e na Rús-sia que são respetivamente, os segundo e terceiro mercados do Grupo depois da França.

Nissan Qashqai é o automóvel familiar mais seguro para o EuroNCAP

Os mercadosnorte-americanoe europeu foramo “driver” do crescimento,segundo

EUA é o maior mercado da AliançaPaís Vendas Totais Quota de Mercado

Estados Unidos 1 386 895 8,4 %China 1 255 665 5,7 %

Rússia * 764 245 30,7 %Japão 674 922 12,1 %França 653 326 30,2 %México 318 093 28 %Brasil 309 547 9,3 %

Reino Unido 259 762 9,3 %Alemanha 240 181 7,4 %

Itália 184 416 12,5 %* Incluindo a AVTOVAZ.

O modelo japonês obteve a maior pontuação do segmento em 2014.

O Nissan Qashqai é o automóvel fami-liar mais seguro disponível no mer-cado, de acordo com a organiza-ção EuroNCAP. O galardoado crossover obteve mais pon-

tos de segurança do que qualquer ou-tro automóvel da sua classe testado ao longo de 2014, graças a um conjunto de novas e inovadoras características de segurança, incluindo o Escudo de Proteção da Nissan.

Este resultado junta-se aos galar-dões Euro NCAP que a Nissan ob-teve em 2014: cinco estrelas atribuídas quer ao novo X-Trail, quer ao Pulsar, for-

Vsexta-feira, 20 de fevereiro 2015

mercializados 1937 veículos. No que se refere aos veículos pesados, verifi cou-se uma subida de

14,6% em janeiro, tendo sido vendidos 393 veí-culos deste segmento•

Alfredo Amaral assumiu a direção de portugal no quadro da direção ge-ral das marcas Peugeot, Citroën e DS para a Península Ibérica. Esta nomeação inscreve-se na política de

otimização comercial da PSA Peugeot Citroën na Europa para acelerar o crescimento do grupo e impulsionar em Portugal o posicionamento das marcas Peugeot, Citroën e DS, que conservarão cada uma a sua identidade e especifi cidades pró-prias. No âmbito das suas novas funções, Alfredo Amaral assumirá também para Portugal a repre-sentação da PSA Peugeot Citroën junto dos or-ganismos nacionais e das entidades relacionadas com o setor automóvel.

Com 57 anos e uma carreira de 33 anos na área automóvel, Alfredo Amaral assumia desde 2012 a direção-geral da Peugeot Portugal.

Detentor de um PAGE concedido pela Uni-versidade Católica de Lisboa, a sua atividade pro-fi ssional está ligada ao grupo PSA Peugeot Citroën desde 1994, quando participou na criação da fi lial da Peugeot Portugal. Desde então, assumiu diver-sas funções de responsabilidade na empresa. Entre 1995 e 2000 foi responsável pelo desenvolvimento da rede de concessionários da marca em Portugal, em 2000 assumiu os destinos da sucursal de Lisboa e, a partir de 2004, liderou a direção de peças e serviço da fi lial. Em julho de 2005 iniciou a sua carreira internacional na Automobiles Peugeot como responsável pelas operações comerciais da marca para a América do Sul (Brasil, Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai). Em outubro de 2008 regressou a Portugal para assumir a direção comer-cial da marca e, de 2012 até à data, esteve à frente dos destinos da Peugeot Portugal.

Alfredo Amaral assume a direção Peugeot, Citroën e DS em Portugal

Mercado cresce 30% em janeiroAQUILES [email protected]

O mercado nacional de veículos ligeiros (ligeiros de passageiros e comerciais ligeiros) cresceu 30,4% em janeiro, face a igual mês de 2014, para 13 789 unidades. Os operadores cha-

mam, porém, à atenção que o mercado regis-tou uma taxa de crescimento positiva pelo 20º mês consecutivo e que apresenta ainda um valor abaixo da média dos últimos 15 anos.

Por marcas, o “top” três foi ocupado, no primeiro mês de 2015, por Peugeot (ver caixa), Renault e Mercedes. A marca que mais cresceu do “top” 10 foi a Nissan.

Na análise do mercado de ligeiros de passa-geiros, em janeiro registaram-se em Portugal 11 852 unidades, mais 28% do que em igual mês do ano anterior.

Comerciais crescem mais do que restantes segmentos

O mercado de veículos comerciais ligeiros registou em janeiro de 2015 um crescimento homólogo de 47,6% por cento, tendo sido co-

A Peugeot (na foto o 308) foi a marca mais vendida no mês passado em Portugal

Nissan com o maior crescimento do top 10

JANEIRO

Unidades % % no Mercado

2015 2014 Var. 2015 2014

Peugeot 1.498 1.065 40,7 10,86 10,07

Renault 1.372 1.134 21,0 9,95 10,73

Mercedes 1.215 931 30,5 8,81 8,81

BMW 1.194 947 26,1 8,66 8,96

Volkswagen 1.189 1.005 18,3 8,62 9,51

Citroën 1.079 642 68,1 7,83 6,07

Audi 762 656 16,2 5,53 6,20

Opel 636 386 64,8 4,61 3,65

Ford 601 389 54,5 4,36 3,68

Nissan 571 320 78,4 4,14 3,03

Fonte: ACAP

Peugeot liderou mercado português

no primeiro mês do anoA Peugeot foi a marca mais vendida em

Portugal durante o mês de janeiro de 2015, com um total de 1498 veículos de passageiros e veículos comerciais ligeiros, mais 40,7% do que no mês homólogo de 2014. A marca francesa foi também a preferida dos portugueses no mercado dos veículos de passageiros ao comercializar 1205 unidades nos comerciais ligeiros a liderança com 366 viaturas).

A Peugeot Portugal registou com este resultado uma quota no mercado de ligeiros de 10,86%, o que significa um importante reforço de 0,79 pontos percentuais de penetração face ao conseguido em janeiro de 2014.

De 2012 até à data, Alfredo Amaral esteve à frente dos destinos da Peugeot Portugal.

sexta-feira, 20 de fevereiro 2015VI

tomóvel consideravelmente mais jovem, com uma média de 4,6 anos.

“Os casos de incentivos ao abate não foram sufi cientes para acabar com o envelhecimento do parque automóvel na Europa. O Observador Cete-lem já dava conta de um parque envelhecido de 7,9 anos em 2006; situação que continuou a progredir ultrapassando agora a média dos 9 anos na Europa e de 10,6 anos em Portugal”, explica Diogo Lopes Pereira, diretor de marketing do Cetelem.

Europa: motorização próxima da saturação

Com uma taxa de motorização média de 582 veículos ligeiros por mil habitantes em 2012, o mercado automóvel europeu encontra-se próximo da saturação, à semelhança do que acontece nas restantes zonas desenvolvidas. Em Portugal, onde a taxa de motorização é de 540 veículos por mil ha-bitantes, a tendência é para manter o equipamento,

fenómeno que tem sido favorecido pela resistência do crescimento económico.

O estudo do Observador Cetelem mostra que existe uma relação clara entre a riqueza per capita e o nível de motorização: quanto mais avançado é o nível de riqueza económica de um país, mais eleva-da é a sua taxa de equipamento automóvel. Assim, os Estados Unidos destacam-se na linha da frente dos países motorizados, com 770 veículos por mil habitantes, em 2012. No outro extremo estão os países em fase de desenvolvimento, como a China, o Brasil, a Turquia e a África do Sul.

Mesmo entre países de riqueza comparável, é possível encontrar contrastes motivados pela cultu-ra, o grau de desenvolvimento dos transportes alter-nativos ou a geografi a e a densidade demográfi ca. No caso europeu, a Itália apresenta a maior taxa de motorização, com 675 veículos por mil habitantes. A tendência na Europa é para a estabilização da taxa de motorização, mas o mercado polaco é a exceção à regra. A Polónia ocupa uma posição particular, ten-do a sua taxa de motorização passado de 365 veícu-los por mil habitantes em 2005 para 551 em 2012. Esta explosão da taxa de motorização deve-se essen-cialmente à entrada do país na União Europeia e consequente retoma económica, que motivou uma importação maciça de automóveis.

Do lado dos países em fase de desenvolvimento, a motorização apresenta um progresso signifi cativo. A taxa de equipamento na Turquia e Brasil cresceu cerca de 50% entre 2005 e 2012, apresentando ta-xas de motorização muito semelhantes, entre 170 e 180 veículos por mil habitantes. Na China, a taxa de motorização multiplicou-se por quatro em ape-nas sete anos, tendo passado dos 17 para os 69 veí-culos por mil habitantes•

OBSERVADOR CETELEM ANALISA O MERCADO MUNDIAL AUTOMÓVEL

Portugal tem parque automóvel cada vez mais envelhecido

A idade média do parque automóvel português chegou aos 10,6 anos, acima da média europeia, que se situa nos 9,7

Hibridização é saída“Depois de vários anos em expansão, o car-

ro totalmente elétrico está atualmente a enfrentar problemas de imagem”, afi rma José Ávila, membro do Conselho de Administração da Continental e diretor do Departamento de Componentes, co-mentando os resultados do estudo. No entanto, e devido à hibridização – a combinação de motores de combustão ultramodernos com motores elétri-cos – consegue ver uma saída. “A crescente hibridi-zação, incluindo a tecnologia de 48-volt, vai abrir caminho à mobilidade elétrica. Permite uma relação custo/benefício razoável e dá aos condutores a sua primeira experiência com a mobilidade elétrica.

Ávila está também confi ante que a imagem dos veículos elétricos vai melhorar: “Os veículos híbridos podem criar aceitação para os carros elé-tricos. Os condutores têm a possibilidade de faze-rem certos trechos de estrada em veículos híbridos usando a energia elétrica e de experimentarem em primeira mão como esta condução é divertida”. Ávila pensa que o estudo confi rma que pode ser desenvolvido um maior potencial de consumo para modelos de combustão, ao mesmo tempo que se poderá avançar com a estratégia de eletrifi cação gradual da transmissão•

Os carros elétricos têm uma imagem es-pecialmente “verde” entre os conduto-res alemães, mas não despertam qual-quer tipo de emoções. No Estudo sobre Mobilidade da Continental, uma clara

maioria dos inquiridos vê os carros elétricos como amigos do ambiente (72%) e sensatos (67%), mas a perceção de fatores relacionados com a imagem que desempenham um papel importante na deci-são de compra, tais como o prazer de condução (26%), design atraente (26%) e carácter desporti-vo (23%), é baixa. Além de um preço mais elevado em comparação com os veículos convencionais, a imagem desequilibrada diminui as expetativas dos condutores quanto à possibilidade de virem a usar um automóvel deste tipo.

Para este Estudo sobre Mobilidade da Conti-nental, a empresa fornecedora do setor automóvel contou com a ajuda do INFAS, um instituto de pesquisas sociais e de mercado, que realizou um inquérito representativo a condutores na Alema-nha e nos Estados Unidos e inquéritos quantita-tivos em França, Japão e China. Também foram entrevistados especialistas dos setores da ciência e da indústria automóvel.

Em comparação com o Estudo de Mobilida-

de realizado em 2011, um número signifi ca-tivamente menor de condutores em todas as faixas etárias espe-ra vir a usar um carro totalmente elétrico a médio prazo (quatro a dez anos). Os valores respeitantes a este in-dicador desceram dos 47% para os 34% na faixa etária entre os 16 e os 30 anos, e de 46% para 35% no grupo en-tre os 31 e os 59 anos. A atitude relutante en-tre os condutores acima dos 60 anos – entre todos os grupos, este é o segmento populacional que têm afi nidade com automóveis, bem como poder de compra – atingiu os 40%. Simultaneamente, re-gistou-se um grande aumento (de zero para 20%) nos últimos três anos no número de condutores jovens que apenas optariam por um carro elétrico se os veículos com motores de combustão interna deixassem de estar disponíveis.

A idade média do parque automóvel au-mentou dois anos, entre 2006 e 2013, ultrapassando a faixa dos 10 anos de idade média, em Portugal, Espanha e Itália, devido à forte queda dos merca-

dos automóveis durante os últimos anos. No caso português, a idade média do parque automóvel chegou mesmo aos 10,6 anos, acima da média eu-ropeia, que se situa nos 9,7. Estas são algumas das conclusões do mais recente estudo do Observador Cetelem, que analisou o envelhecimento do parque automóvel.

O estudo mostra ainda que a idade dos automó-veis em circulação varia entre os diferentes países, nomeadamente na Europa, onde existem grandes disparidades. Com uma idade média de 7,6 anos, o Reino Unido possui o parque automóvel mais jovem da Europa, graças ao canal “empresas” que, mais do que em qualquer outro país, efetua a re-novação da sua frota com maior frequência do que os agregados familiares privados. No outro extremo está a Polónia, onde os automóveis em circulação têm em média 16 anos.

À semelhança do que acontece na Europa do Sul, também nos Estados Unidos se verifi ca um en-velhecimento signifi cativo do parque automóvel. Se em 2006 a idade média do parque automóvel ame-ricano era de nove anos, atualmente é já superior a 11 anos. No Japão, onde existe um imposto sobre a propriedade que penaliza os veículos mais antigos, a tendência é para a estabilização do parque automó-vel, que ronda os oito anos de idade média.

De entre os países analisados pelo Observador Cetelem, a China, cujo mercado automóvel era quase inexistente antes do ano 2000, apresenta-se como uma verdadeira exceção tendo um parque au-

ESTUDO SOBRE MOBILIDADE DA CONTINENTAL CONCLUI

Carros elétricos enfrentam problemas de imagem

Em comparação com o estudo anterior, menos condutores esperam vir a usar um carro totalmente elétrico a médio prazo

VIIsexta-feira, 20 de fevereiro 2015

pelo que este investimento em Portugal encaixa na perfeição na estratégia do grupo Bergé de de-senvolvimento dos seus negócios em Portugal. A parceria estratégica com a Mitsubishi tem vindo a ser desenvolvida ao longo dos anos com bastan-te sucesso para ambas as empresas, com o grupo Bergé a representar a Mitsubishi no Chile, Peru e, desde fevereiro de 2014, em Espanha.

VE – Qual o montante envolvido?FG – Todos os valores relacionados com esta

transação são confi denciais, sendo uma informa-ção exclusiva dos acionistas. Neste negócio o gru-po Bergé adquire uma participação maioritária na MMP e a Mitsubishi Motors e Mitsubishi Corpo-ration mantêm-se acionistas e parceiros do negócio com o grupo Bergé.

VE – Quando será a Bergé Automoción ofi -cialmente proprietária da MMP?

FG – Todas as partes envolvidas neste negó-cio – Bergé Automoción, MKP e os seus acionistas – estão a trabalhar com a fi nalidade de concreti-zar a operação o mais breve possível, de forma a salvaguardar os interesses e actividade dos nossos parceiros concessionários, colaboradores (Bergé

Automoción e MMP) e, acima de tudo, dos clien-tes da marca.

VE – Vai mudar algo em termos operacio-nais na empresa?

FG – A MMP passará a integrar o universo de empresas do grupo Bergé em Portugal, pelo que estamos a trabalhar para que as alterações que se venham a fazer sejam as melhores para todos, de forma a fortalecer quer a MMP quer as empresas do grupo Bergé.

VE – Vai haver fusão com alguma das em-presas das outras marcas importadas pela Bergé Automoción para Portugal?

FG – Não há planos nesse sentido.

VE – A rede de retalho da Mitsubishi em Portugal vai sofrer alterações ou os contratos transitam?

FG – Os contratos de concessão transitam e, por isso, contamos com todos os concessionários no desenvolvimento do negócio da Mitsubishi em Portugal.

VE – A Mitsubishi vendeu 2265 unidades em Portugal em 2014, mais 37,7% do que em 2013. Quais os objetivos para 2015?

FG – Para 2015, os planos de desenvolvimento do negócio preveem um crescimento das vendas acima da previsão de crescimento do mercado. A nova Fiscalidade Verde deverá ainda permitir um desenvolvimento das vendas na Mitsubishi em Portugal, nomeadamente através do Mitsubishi Outlander PHEV, com uma tecnologia líder no mercado dos “plug-in” híbridos.

VE – O grupo Bergé está presente em Por-tugal desde 1998. Qual a importância do mer-cado português no universo Bergé?

FG – O grupo Bergé está presente no mercado português há mais de 16 anos, com sucesso com-provado no setor. Com a incorporação da Mitsu-bishi no grupo Bergé, acreditamos que o peso da atividade em Portugal aumente dentro do grupo, passando a representar cerca de 25% do total das vendas na Península Ibérica•

FRANCISCO GERALDES (BERGÉ AUTOMOCIÓN) ADIANTA ALGUMAS INFORMAÇÕES

Concorrência aprova aquisição da Mitsubishi Portugal pela Bergé A Autoridade da Concorrência tornou pública, a 29 de janeiro, a sua decisão positiva face à aquisição de uma participação maioritária por parte da Bergé Automoción no negócio nacional da Mitsubishi Motors Portugal. Segundo a Autoridade da Concorrência, a aprovação do negócio “não é suscetível de criar entraves signifi cativos à concorrência efetiva nos mercados relevantes identifi cados”. Francisco Geraldes, responsável da Bergé Automoción em Portugal, explica, em entrevista à “Vida Económica”, que o interesse da empresa na fi lial nacional da marca japonesa decorre da ligação histórica entre a empresa e o construtor. “A parceria estratégica com a Mitsubishi tem vindo a ser desenvolvida ao longo dos anos com bastante sucesso para ambas as empresas, com o Grupo Bergé a representar a Mitsubishi no Chile, Peru e, desde Fevereiro de 2014, em Espanha”, indica.

AQUILES [email protected]

Vida Económica – O que esteve na base da decisão da Bergé Automoción adquirir a Mit-subishi Motors Portugal (MMP)?

Francisco Geraldes – O grupo Bergé está presente em Portugal desde 1998.

A Bergé Automoción é o maior distribuidor Independente na Península Ibérica, com presen-ça em Portugal, Espanha e também na América Latina, nomeadamente no Chile, Peru, Argentina e Colômbia. O mercado português é considera-do estratégico na área da distribuição automóvel,

Francisco Geraldes não divulga os valores envolvidos.

“O grupo Bergé adquire uma participação maioritária na Mitsubishi Motors Portugal e a Mitsubishi Motors e Mitsubishi Corporation mantêm-se acionistas e parceiros do negócio com o grupo Bergé”

Mazda termina 2014 com crescimento de dois dígitos na Europa

A Mazda fechou aquele que foi um ano sólido, mostrando-se como um dos construtores de maior crescimento na Europa em 2014, registando um au-mento de 19% face ao ano anterior,

comercializando um total de 175 028 unidades e a sua quota de mercado para 1,3%. Registou, também, aquele que foi o oitavo trimestre conse-cutivo de crescimento, com um aumento de ven-das de 8,7% nos últimos três meses do ano fi ndo.

“Trata-se do nosso segundo ano consecutivo de crescimento com uma evolução de quase 20% na Europa. Registamos uma forte procura quer por parte de clientes leais à Mazda, quer pelos recém-chegados à nossa marca, que identifi cam os modelos Mazda como uma ótima escolha do ponto de vista emocional bem como do racio-nal”, refere Martijn ten Brink, vice-presidente de vendas da Mazda Motor Europe. “Por outras

palavras, oferecem uma excelente condução, são económicos de operar e propostos a preços com-petitivos, especialmente quando se consideram as generosas especifi cações e os elevados valores residuais”, acrescenta o mesmo responsável.

Todos os modelos da nova geração Mazda venderam-se bem em 2014. O 3 liderou o cres-cimento com um aumento de 82% nas vendas face ao ano anterior, atingindo quase 50 mil uni-dades. Já em volume, com pouco menos de 58 mil unidades, o Mazda CX-5 foi o mais vendido em solo europeu. Quanto aos mercados individuais, Portugal, Polónia e Espa-nha lideraram, com crescimentos de 79, 77 e 71%, respetivamente, na totalidade do ano. A Mazda obteve, também, crescimento em dois dos seus maiores mercados de volu-me, com as vendas na Alemanha

a cresceram 17%, para 52 491 unidades, e no Reino Unido, de 21%, para 37 784 viaturas.

A Mazda está confi ante de que pode manter esta sua tendência de crescimento em 2015, ano que terá o lançamento de três novos modelos, começando com o Mazda2, que iniciará as suas vendas no segmento B, de elevado volume, du-

rante o presente Inverno. No início do Verão, o CX-3 juntar-se-á

ao crescente segmento de SUV citadinos, seguin-do-se a ansiosamente aguardada quarta gera-ção do MX-5 no outo-no. Entretanto, já em

fevereiro, chegam aos concessionários as versões de 2015

do CX-5 e do 6•

O Mazda 3 liderou o crescimento com um aumento de 82% nas vendas face a 2013

sexta-feira, 20 de fevereiro 2015VIII

A DS vai apresentar-se no Campeonato Nacional de Ralis (CNR) com uma das mais recentes propostas que constam do programa de Competição Cliente, o DS 3 R5. A bordo estará a dupla José Pedro

Fontes/Inês Ponte, integrados numa estrutura que irá competir com a denominação DS 3 Vodafone Team.

“Estamos muito satisfeitos por associarmos a DS e em particular o DS 3 ao Campeonato Na-cional de Ralis, o principal campeonato de provas de estrada do nosso País, categoria que tem vindo a crescer em termos de importância, popularidade e competitividade. Consideramos este desafi o como uma dupla oportunidade, já que nos permite proje-tar a recém-criada marca DS e um modelo com uma personalidade tão cativante como o DS 3, além de nos associarmos aos valores que estão associados ao desporto dos ralis, uma modalidade tão querida dos portugueses”, refere Jorge Magalhães, diretor de co-municação das marcas do grupo PSA (DS, Citroën e Peugeot) em Portugal.

Para a DS, trata-se de um palco por excelência para a divulgação e implantação da marca, como nova entidade no panorama comercial português. A ilustrá-la estará o DS 3 R5. “Será, de facto, o DS 3 R5 a arma para disputar o CNR em 2015 e 2016, pelas mãos do experiente José Pedro Fontes, navega-do por Inês Ponte, dupla que se sagrou vice-campeã de ralis no ano passado, numa conjugação de fatores que dará uma acrescida mais-valia ao campeonato”, acrescentou aquele responsável.

Genes do DS 3 WRC

Apresentado mundialmente no paddock do Rali de Portugal de 2013, este modelo da categoria R5 (competindo nos campeonatos WRC2, Europeu e do Médio Oriente) conta com a grande maioria dos

genes do DS 3 WRC, derivativo com que a Citroën Racing disputa ofi cialmente o WRC, com especial destaque para o motor 1.6 litros turbo de injeção direta, que debita cerca de 280 cv, às quatro rodas motrizes, caixa de velocidades sequencial, suspensões McPherson, etc.

No seu interior estarão dois nomes que se desta-cam em termos de palmarés e de características: José Pedro Fontes, piloto pluricampeão em diversas mo-dalidades de desporto motorizado (nomeadamente ralis, velocidade), e Inês Ponte, uma representante feminina na bacquet do “pendura” já perfeitamente entrosada com o piloto, tendo-o acompanhado no último ano no CNR e com quem assegurou o títu-lo do escalão RGT e o vice-campeonato em termos absolutos.

“É um grande orgulho estar aos comandos de um DS 3, modelo de uma marca herdeira de uma história de tanto sucesso nos ralis nacionais e inter-nacionais como é a da Citroën. Além disso, tenho um passado familiar ligado a essa marca, já que o

CAMPEONATO NACIONAL DE RALIS 2015

DS estreia-se em Portugal com a dupla José Pedro Fontes/Inês Ponte

Super 7 by Kia reclama mais de 2,5 milhões de euros de retorno mediático

O Super 7 by Kia, troféu monomarca de corridas de automóveis organizado pela CRM Motorsport, atingiu no ano passa-do um retorno mediático que ultrapassou os 2,5 milhões de euros, de acordo com

os seus promotores, “tornando-se assim na série de corridas de velocidade monomarca que mais retorno gerou em 2014”.

O diretor-geral da Kia Portugal, João Seabra, faz um balanço positivo do patrocínio ao pojeto, que vai no sétimo ano de existência. “A aposta neste proje-to deve-se ao facto de o consideramos adequado à realidade económica da atualidade e utilizarmos este produto para ações de ‘business networking’ com convidados VIP da Kia Portugal, proporcionando--lhes experiências únicas e inesquecíveis ao volante do Super 7”, refere.

“Permite-nos comunicar de uma forma dife-renciadora e original a supergarantia que os nossos produtos oferecem e, portanto, esta associação faz cada vez mais sentido”, refere o mesmo responsável. “Obviamente que o retorno alcançado é importan-te, mas nunca imaginámos que fosse possível atingir estes números, revelando-se assim uma aposta sus-tentada e vencedora em todos os sentidos”, conclui João Seabra.

“Estes números são motivadores e devem-se es-sencialmente ao aperfeiçoamento da nossa ativida-de”, refere Tiago Raposo Magalhães, CEO da CRM Motorsport. “Estabelecemos acordos cada vez mais efi cientes com os nossos ‘media partners’ e temos um produto que é reconhecido como o mais espetacular e divertido em matéria de velocidade automóvel, o que facilita muito o trabalho de todos no projeto”, acrescenta o lidera da CRM Motorsport.

Quanto à competição em si, Tiago Raposo Ma-galhães não tem dúvidas em afi rmar “o troféu apre-senta grande igualdade técnica entre os carros em competição o que favorece corridas emocionantes, ultrapassagens constantes e necessidade em recorrer diversas vezes ao ‘photofi nish’ para determinar ven-cedores”. “Ficamos duplamente satisfeitos por poder contribuir desta forma para o enriquecimento do automobilismo nacional”, remata.

O Super 7 by Kia 2015 arranca a 2 de maio, com o primeiro teste ofi cial em Ascari – Espanha. A primeira prova a contar para o Campeonato será no Circuito de Braga, a 7 de junho, e de-pois visitará os Circuitos de Portimão, Jerez de la Frontera e o Estoril, que será visitado por duas vezes (mais informações em http://www.superse-ven.com.pt).

O DS 3 R5 terá o bordo o piloto José Pedro Fontes e a navegadora Inês Ponte

meu pai competiu com diferentes modelos do ‘dou-ble chevron’, inclusive como piloto de fábrica no Rali de Portugal de 1987 num Citroen AX Sport”, refere José Pedro Fontes. “Penso que temos as con-dições reunidas para disputarmos as vitórias em diferentes provas e os títulos dos campeonatos de 2015 e 2016, como é nosso objetivo”, acrescenta o piloto do Porto.

Para além do envolvimento da DS, e da Vodafo-ne como patrocinador principal, este projeto conta ainda com as seguintes entidades como parceiras: Milanesa, ExpressGlass, Sony e Total. A preparação estará a cargo da estrutura profi ssional da Sports & You, atual campeã nacional de equipas/ralis, que nos últimos anos tem conquistado diversos títulos nas diferentes categorias em que esteve envolvida, dos ralis ao todo-o-terreno e à velocidade em provas de circuito.

“Não posso deixar, também, de manifestar a mi-nha satisfação em continuar a manter os meus par-ceiros de longa data, como a Vodafone, a Milaneza e a Expressglass neste importante desafi o da minha carreira”, refere Fontes•

O troféu está no sétimo ano de existência.

IXsexta-feira, 20 de fevereiro 2015

rinha de assistência, pegou numa chave de rodas e veio a correr apertar as rodas todas, absoluta-mente em pânico. Tive imensa pena dele, pois, repito, não o queria assustar, tal como nunca o fi z com inúmeras pessoas que foram ao meu lado em diversas ocasiões”, conta, divertido, este símbolo do desporto automóvel nacional•

PELA LIGAÇÃO DE DÉCADAS AOS AUTOMÓVEIS

Prémio da FPAK deixa Jorge Ortigão “com enorme orgulho e satisfação”AQUILES [email protected]

Jorge Ortigão, ex-piloto e homem de sem-pre do mundo automóvel em Portugal (hoje integra a equipa da Eventos Del Motor na organização do AutoClássi-co Porto), foi distinguido, no dia 31 de

janeiro, pela carreira nas quatros rodas na Gala Anual da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK). “Recebi este prémio especial da FPAK com um enorme orgulho e satisfação. Real-mente sinto-o como o reconhecimento por uma vida inteira ligada aos automóveis e em especial ao desporto automóvel. Foram quase 20 anos de competição ao mais alto nível a que se devem jun-tar dois anos na direção da FPAK e mais 10 anos de trabalho na Eventos del Motor, na organização do Motorshow e do Autoclássico e também como diretor da revista Portugal Racing Magazine, ex-tinta em outubro de 2008”, afi rmou, em declara-ções à “Vida Económica”.

O ex-piloto refere que o desporto automóvel português é hoje “completamente diferente” do que era no tempo em que competia. “Tudo mu-dou nestes 30 anos e, no desporto automóvel, nada é hoje como era nesses tempos! Seria ago-ra impensável fazer ralis com um carro de série, absolutamente normal e quase igual aos do dia a dia”, indica ortigão. “Nos primeiros anos da minha carreira fi z dezenas deles (inclusive pontuáveis para o Campeonato do Mundo) com o meu carro de todos os dias! Evito contar histórias desses tempos para não passar por ‘contador de histórias’. Por ve-zes até eu próprio tenho difi culdade em acreditar em algumas coisas que aconteceram nesses tem-pos”, ironiza a nossa fonte.

“Evidentemente que, nestas condições, o espí-rito das corridas era completamente diferente do que é hoje. O profi ssionalismo de agora é inimigo da amizade e camaradagem dos outros tempos, em que se corria mais pelo prazer de competir do que pela ganância da vitória”, salienta Jorge Ortigão.

Absolutamente diferentes são também as condições de segurança nas provas de hoje, prin-cipalmente nos ralis, de acordo com o entrevista-do. “Há agora um controlo total da evolução dos carros ao longo dos troços cronometrados, o que não acontecia nos meus primeiros anos de provas. Nessa altura, por brincadeira, dizíamos que se saís-semos de estrada em alguns locais só nos encontra-riam muitas horas depois”, afi rma o entrevistado.

O “susto” ao mecânico

Com tantos anos ligados às “corridas” de au-tomóveis, Jorge Ortigão tem, naturalmente, mui-tas histórias divertidas para contar. O ex-piloto destaca um “susto” que, inadvertidamente, “pre-gou” a um mecânico da sua equipa, num teste do Toyota Corolla no troço de Orbacém. “Nesse teste levei uma vez ao meu lado um dos mecâ-nicos da Toyota. Tinha todo o interesse que ele visse o “tratamento” que o carro sofria, mas não queria de modo algum assusta-lo. Assim, come-cei por andar com bastante cuidado e fui falando com ele, explicando-lhe o que ia fazendo. Quan-do pensei que ele já estaria preparado fui um bo-cadinho mais depressa. O homem ia morrendo! Quando parei, ele saiu a correr em direcção à car-

DESTAQUES DE UMA CARREIRA RECHEADA

1973 – Campeonato Regional de Ralis de Iniciados – Zona Norte

RALI SPORT CLUBE DO PORTO 2º DATSUN 1200

RALI DO ACADÉMICO 1ºRALI DO F.C. DO PORTO 1ºRALI DO TARGA 1º

Campeão Regional de Iniciados - Zona Norte1974

VOLTA A PORTUGAL 2º 2º 1º1975

RALI DE PORTUGAL 11º 1º 1º5º Classi� cado no Campeonato Nacional de Ralis

1976RALI DE PORTUGAL 8º 5º 1ºVOLTA A PORTUGAL 2º 1º 1º

4º Classi� cado no Campeonato Nacional de Ralis1977 – ARBO TEAM

RALI ARBO 1º 1º 1º OPEL 1904 SRRALI DE S. MAMEDE 1º 1º 1º OPEL 1904 SR

3º Classi� cado no Campeonato Nacional de Ralis1978 – TEAM JAMES

RALI ARBO 1º 1º 1º OPEL 1904 SR1981 – TEAM SALVADOR CAETANO

RALI SERRA DA ESTRELA 3º 1º 1º TOYOTA STARLET 1.3

4º Classi� cado no Campeonato Nacional de Ralis1982 – TEAM SALVADOR CAETANO

4º Classi� cado no Campeonato Nacional de Ralis1983 – TEAM SALVADOR CAETANO

RALI SOPETE 3º 1º 1º TOYOTA STARLET 1.3 GR 2

RALI SERRA DA ESTRELA 3º 2º 1º TOYOTA STARLET 1.3 GR 2

3º classi� cado no Campeonato Nacional de RalisCIRCUITO DE VILA DO CONDE 2º 2º TOYOTA STARLET B1

3º Classi� cado no Campeonato Nacional de Velocidade B1

1984 – TEAM TRAFIC SALVADOR CAETANO

RALI DE PORTUGAL 8º MP 2º 1º TOYOTA COROLLA

1.6 GR A2º Classi� cado no Campeonato Nacional de Ralis

CAMPEÃO NACIONAL DE RALIS GRUPO A1985 – TEAM SALVADOR CAETANO MOBIL

RALI DOS AÇORES 3º 1º 1º TOYOTA COROLLA 1.6 GR A

5º classi� cado no Campeonato Nacional de Ralis2º classi� cado no Campeonato Nacional de Ralis Grupo A

1986 – TEAM SALVADOR CAETANO MOBILRALI FIGUEIRA DA FOZ 3º 1º 1ºVOLTA A PORTUGAL 3º 1º 1ºRALI DOS AÇORES 1º 1º 1º

3º classi� cado no Campeonato Nacional de RalisCAMPEÃO NACIONAL DE RALIS GRUPO A

1987 – TEAM SALVADOR CAETANO MOBIL

RALI FIGUEIRA DA FOZ 3º 3º 1º TOYOTA COROLLA 1.6 GR A

5º classi� cado no Campeonato Nacional de Ralis

Jorge Ortigão está ligado aos automóveis há mais de três décadas

Imagens que marcamuma carreira

sexta-feira, 20 de fevereiro 2015X

Opel Corsa vai ter versão OPC

A versão apimentada do Corsa tem a mão do Opel Performance Center

mance, até aqui apenas apanágio de modelos de marcas exclusivas, de luxo e exóticas, a preços elevados,” refere Jim Farley, presidente da Ford na região Europa, Médio Oriente e África. “Esta-mos conscientes dos pontos de referência que nos propusemos alcançar com os diferentes modelos de performance RS ao longo dos anos, pelo que tenham a certeza de que este novo modelo ele-va a fasquia a um nível completamente novo”, acrescenta.

“Tão importante quanto isso é o facto de que, com tecnologias como o EcoBoost, somos capazes de demonstrar como uma inovação que equipa quase todos os carros na nossa gama pode também ser o coração dos nossos melhores carros de performance”, refere Farley•

Novo Ford Focus RS estreia-se no Salão de Genebra

É o 30º modelo a ostentar o lendário “badge” RS da Ford

O modelo tem motor 2.3 EcoBoost de 320 cv

A Opel revela no Salão de Genebra, no início do próximo mês de março, a versão OPC do Corsa. Mantendo a tradição OPC, o Corsa mais potente possui traços de design que o identi-

fi cam imediatamente como membro da família nascida no Opel Performance Center. Mas é em termos técnicos que estão as maiores diferenças.

Desde logo, debaixo do capot, está um motor de 1,6 litros sobrealimentado, a gasolina de 207 cv. O Corsa OPC cumpre a aceleração de zero a 100 km/h em 6,8 segundos e a velocidade máxima é de 230 km/h. O consumo misto anunciado é de 7,5 l/100 km, a que correspondem emissões de CO2 de 174 g/km.

No desenvolvimento da suspensão do novo Corsa OPC os engenheiros da Opel estabeleceram uma equipa com os especialistas da Koni. O mo-delo adota uma tecnologia de amortecimento de frequência seletiva (FSD) que permite que as for-ças de amortecimento se adaptem à frequência do trabalho da suspensão.

A suspensão do Corsa OPC recebe também novas molas que reduzem a altura ao solo em 10 mm. A utilização de sistemas de controlo eletróni-co da mais recente geração permite diferentes mo-

dos de funcionamento do ESP e do controlo de tração. No Modo Competição, por exemplo, o controlo de tração é desligado e o ESP intervém mais tar-de. Registe-se que am-bos ESP e TC podem ser completamente des-ligados pelo condutor•

O novo Honda Civic Type R – que terá a sua estreia mun-dial no próximo mês, no Sa-lão Automóvel de Genebra de 2015 – estará equipado

com uma série de características de de-sign que foram bastante infl uenciadas pelo trabalho de desenvolvimento e testes realizados, tanto em computador, como no túnel de vento. O resultado é, de acordo com a Honda, “um automó-vel com uma estabilidade excecional a alta velocidade e elevados níveis de sus-tentação aerodinâmica”.

A superior performance aerodinâ-mica ajuda a extrair o máximo do mo-tor VTEC Turbo de 2.0 litros e injeção direta (a Honda ainda não indicou a potência, mas deverá render 290 cv), permitindo ao Civic Type R alcançar a velocidade máxima de 270km/h, “um valor sem precedentes entre os seus concorrentes de tração dianteira”, se-gundo a marca japonesa.

A nova parte inferior, praticamente plana, per-mite a passagem do ar por baixo do veículo, cujo efeito se combina com o difusor traseiro para oti-mizar a sustentação aerodinâmica sobre o automó-vel – fazendo o carro, efetivamente, “agarrar-se á estrada”. O spoiler traseiro contribui também para a referida sustentação.

O largo divisor dianteiro e os spoilers laterais, profundos, também contribuem para a melhor gestão dos fl uxos de ar e para reduzir o efeito de levantamento; o pára-choques dianteiro tem for-mato especialmente concebido para reduzir a tur-

bulência à volta das rodas dianteiras, cortando o arrastamento e melhorando a estabilidade a alta velocidade.

O veículo está equipado com travões Brembo. Na frente, as pinças de quatro êmbolos trabalham em discos perfurados de 350 mm de diâmetro. As jantes são de 19 polegadas.

A gestão do aquecimento foi outro dos prin-cipais pontos de atenção da equipa de design e que teve infl uência direta em diversos aspetos do design exterior. Grelhas superiores e inferiores de maior dimensão no pára-choques dianteiro, entra-das de ar nos painéis por cima das rodas diantei-ras e saídas de ar quente atrás das cavas oferecem maior capacidade de arrefecimento e ventilação ao motor de elevada potêcia•

O modelo será dado a conhecer em março, no Salão de Genebra.

A Ford vai apresentar a terceira geração do Focus RS no próximo mês, no Salão Automóvel de Genebra. Com sistema de tração integral Ford Per-formance e motor 2.3 EcoBoost de

320 cv, é o mais recente modelo integrante da nova era Ford Performance, no âmbito da qual a marca irá criar mais de 12 novos modelos de elevada performance, para clientes globais, até ao ano 2020. Além de agradar aos entusiastas, estes veículos ajudarão a cumprir o plano One Ford de crescimento rentável, de excelência e inovação de produto em todas as partes do seu negócio

“O novo Focus RS é uma máquina séria, com tecnologia de elevada performance e inovadoras soluções de engenharia que defi nem um novo pa-tamar em termos de prazer de condução na estra-da e nas pistas,” refere Raj Nair, vice-presidente do grupo responsável pelo desenvolvimento de produto global. “A linhagem RS conta com uma orgulhosa história de avanços tecnológicos que migraram veículos Ford de produção em massa e que passaram a benefi ciar todos os clientes Ford e o novo Focus RS não é exceção. É um grande exemplo da nossa paixão pela inovação através da performance criando veículos que faz bater o co-ração das pessoas”, acrescentou.

30º Ford RS

Desenvolvido na Europa e nos EUA por uma pequena equipa de engenheiros do departamento Ford Performance, o novo Focus RS representa a terceira variante do Focus RS, seguindo-se às ge-rações lançadas em 2002 e 2009. Será, também,

o 30º modelo a ostentar o lendário “badge” RS, seguindo os passos de outras propostas que, nos seus tempos, defi niram as tendências em termos tecnológicos, como o Escort RS1600 de 1970, o turbocomprimido Sierra RS Cosworth de 1985 com a sua aerodinâmica radical ou o Escort RS Cosworth de tração integral apresentado em 1992.

Este novo Focus RS é, também, o primeiro modelo RS de sempre a ser comercializado à esca-la mundial e será produzido para todos os merca-dos na fábrica da Ford de Saarlouis (Alemanha), a partir do fi nal do presente ano. “O novo Focus RS representa a paixão da Ford ao seu melhor nível, encerrando inovação, incomparável dinâ-mica de condução e uma impressionante perfor-

Aerodinâmica faz novo Honda Civic Type R “voar” baixinho

XIsexta-feira, 20 de fevereiro 2015

na com os 360 cv que debita e acelera a CLA 45 AMG ShootingBrake dos zero aos 100 km/h em 4,7 segundos. A lista de pormenores técnicos inclui também a transmissão desportiva AMG SPEEDSHIFT DCT de sete velocidades e tração integral AMG Performance 4MATIC.

Os dois motores a diesel são a CLA 200 CDI

(40 600 euros) com motor 2.2 de 136 cv. O con-sumo combinado de combustível é de 4,1 l/100 km (3,9 l/100 km com caixa 7G-DCT). O CLA 220 CDI tem igualmente uma cilindrada de 2,2 litros e desenvolve 177 cv, com consumo de 4 l/100 km. O valor de comercialização do CLA 220 CDI é de 45 900 euros•

Mercedes CLA Shooting Brake disponível para encomenda

A carrinha do Mercedes CLA, designa-da de Shooting Brake, já se encontra em comercialização, estando disponí-vel inicialmente com dois motores a diesel e três a gasolina, custando mais

600 euros do que a versão de quatro portas. As primeiras unidades vão chegar a Portugal no pró-ximo mês.

O modelo de entrada na gama CLA Shoo-tingBrake é o CLA 200 a gasolina, com 156 cv, proposto por 37 800 euros. Outra das mo-torizações disponíveis a gasolina é o CLA 250 (211 cv), comer-cializado por 48 750 euros. No topo do di-namismo está o CLA 45 AMG Shooting-Brake, com um preço de 66 800 euros. O motor turbo de quatro cilindros mais potente do mundo impressio-

As primeiras unidades chegam em março

Os preços começam nos 37 800 euros, a gasolina, e no 40 600 euros, a gasóleo

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sexta-feira, 20 de fevereiro 2015 sexta-feira, 20 de fevereiro 20158 1

No passado dia 31 de Dezembro de 2014, foi publicada a Lei n.º 82-D/2014, que procedeu à alteração das normas � scais ambientais nos setores da energia e emissões, transportes, água, resíduos, ordenamento do território, � orestas e biodiversidade, introduzindo ainda um regime de tributação dos sacos de plástico e um regime de incentivo ao abate de veículos em � m de vida, no quadro de uma reforma da � scalidade ambiental.Assim, de acordo com o disposto no artigo 25º do identi� cado diploma legal, foi criado um regime excecional de incentivo � scal à destruição de automóveis ligeiros em � m de vida, traduzido na redução do ISV até à sua concorrência, quando aplicável, ou na atribuição de um subsídio, no montante de:a) € 4500, devido pela introdução no consumo de um veículo elétrico novo sem matrícula;b) Redução de ISV até € 3250, devido pela introdução no consumo de um veículo híbrido plug-in novo sem matrícula;c) € 1000, devido pela introdução no consumo de um veículo quadriciclo pesado elétrico novo sem matrícula.A introdução no consumo deste tipo de veículos pode ser através de locação � nanceira, sempre que o locatário resulte identi� cado na respetiva documentação. Poderão bene� ciar dos incentivos referenciados os veículos ligeiros que, sendo propriedade do requerente do benefício há mais de seis meses, contados a partir da data de emissão do certi� cado de matrícula, preencham as seguintes condições:*Possuam matrícula por um período igual ou superior a 10 anos;*Estejam livres de quaisquer ónus ou encargos;

*Estejam em condições de circular pelos seus próprios meios, ou, não sendo esse o caso, possuam ainda todos os seus componentes;*Sejam entregues para destruição nos centros e nas condições legalmente previstas para o efeito.O pedido de incentivo correspondente à redução de ISV até €3250 devido pela introdução no consumo de um veículo híbrido plug-in novo sem matrícula deve ser apresentado à AT (Autoridade Tributária e Aduaneira) e instruído com a fatura pró-forma do veículo a adquirir, onde conste o número de chassis e a emissão de CO2, cópia do certi� cado de matrícula do veículo abatido, documento comprovativo da inexistência de ónus ou encargos sobre o mesmo e cópia do certi� cado de destruição.Por sua vez, os pedidos de incentivos correspondentes à atribuição dos subsídios referidos devem ser apresentados à APA (Agência Portuguesa do Ambiente) e instruídos com a factura pró-forma do veículo a adquirir, onde conste o número de chassis, cópia do certi� cado de matrícula do veículo abatido, documento comprovativo da inexistência de ónus ou encargos sobre o mesmo e cópia do certi� cado de destruição. O certi� cado de destruição tem validade de um ano a contar da emissão e só pode ser utilizado um certi� cado em cada aquisição de veículo novo sem matrícula, sendo que, depois do reconhecimento do incentivo, o direito ao mesmo deve ser exercido no prazo de seis meses após a noti� cação, sob pena de caducidade.Podem bene� ciar do incentivo ao abate de veículos os contribuintes que, no momento da

introdução do veículo no consumo, apresentem as suas obrigações tributárias em sede de ISV e de IUC integralmente regularizadas relativamente a todos os veículos de sua propriedade, e que tenham também a sua situação tributária regularizada. Este regime de incentivo ao abate de veículos vigora até 31 de dezembro de 2015, sem prejuízo do cumprimento das regras atinentes ao prazo de validade do certi� cado de destruição.

Incentivo Fiscal ao Abate de Veículos em Fim de Vida

Serviços Jurídicos

O acesso às atividades económicas do comércio, serviços e restauração é atualmente regulado por um conjunto de diplomas dispersos, segundo critérios diversos. Quanto ao exercício dessas atividades, a dispersão é ainda maior e não existe um repositório indicativo dos requisitos aplicáveis.Foi levada a cabo a sistematização de alguns diplomas referentes a atividades de comércio, serviços e restauração da área da economia num único regime jurídico de acesso e exercício de atividades de comércio, serviços e restauração (RJACSR).A referida sistematização passa, de resto, não apenas por trazer ou referenciar os regimes aplicáveis num mesmo diploma, como

também pela criação para a generalidade destas atividades de comércio e de serviços de procedimentos padrão, sujeitos a trâmites de aplicação geral.Este novo regime pretende constituir um instrumento facilitador do enquadramento legal do acesso e exercício de determinadas atividades económicas, oferecer uma maior segurança jurídica aos operadores económicos e potenciar um ambiente mais favorável ao acesso e exercício das atividades em causa, criando, ao mesmo tempo, condições para um desenvolvimento económico sustentado. A tramitação conhece, através deste novo regime, uma simpli� cação acentuada, com a eliminação ou desoneração

importante de passos procedimentais e elementos instrutórios, mas também pela desmaterialização geral, no balcão único eletrónico, designado por «Balcão do empreendedor», dos procedimentos aplicáveis, incluindo dos pertencentes a outras áreas do direito, como os procedimentos ambientais ou de utilização de domínio público, pela sua integração nos controlos setoriais aplicáveis às atividades aqui reguladas, com recurso à interconexão com as respetivas plataformas informáticas no «Balcão do empreendedor».A desmaterialização dos procedimentos administrativos e a centralização da submissão de pedidos e comunicações no «Balcão do empreendedor», através da

LicenciamentoServiços Jurídicos

Para mais informações, contacte o Departamento de Formação Pro� ssional da ARAN.

INSTRUÇÕES DE MONTAGEM DO BOLETIM

Os interessados de participar nos cursos deverão contactar a ARAN:  [email protected] ; tel: 22 509 1053 ; Fax: 22 509 06 46

Formação DELEGAÇÃO CEPRA - NORTE

Formação CURSOS SEDE – PRIOR VELHO – LISBOA

Designação Local Datas Horas

Eletricidade / Eletrónica Pedrouços 02-18/03 50

Sistemas Common Rail Fafe 09-13/03 20

Reparação de Motores VW - FSI e TSI Paços Ferreira 09-13/03 20

Atestação de Téc. Interv. Sist. A/C Insta. em Veíc. a Motor Pedrouços 16-19/03 14

Diagnóstico e reparaçao em sistemas de transmissão manual Pedrouços 19/03 a 07/04 50

Introdução ao Diagnóstico Equipamentos de Medição Oliveira de Azemeis 23-26/03 16

Sistemas Hibridos Guimarães 24-25/03 7

Motores - Diagnóstico de Avarias/Informação técnica Figueira Foz 24/03 a 10/04 50

Motores e Transmissões Pedrouços 30/03 a 29/05 250

Sistemas Híbridos II Guimarães 01/02/2004 7

Sistemas de Climatização Felgueiras 01-20/04 50

Técnicas de Diagnóstico - Sist. Gestão do Motor Oliveira de Azemeis 13-17/04 20

Orçamentação de Colisão / Tempários e Tarifários Pedrouços 14-30/04 50

Atestação de Téc. Interv. Sist. A/C Insta. em Veíc. a Motor Pedrouços 20-23/04 14

Cód. Designação Duração (h) Ínicio Termo

U5013 Motores - Diagnóstico de Avarias/Informação técnica 50 23-02-2015 11-03-2015

U5014 Eletricidade automóvel 25 23-02-2015 03-03-2015

U5013 Motores - Diagnóstico de Avarias/Informação técnica 50 23/02/2015 11/03/2015

U5014 Eletricidade automóvel 25 23/02/2015 03/03/2015

4016 Atestação de técnicos em sistemas AC instalados em veículos a motor - N2 14 23/02/2015 26/02/2015

U5017 Diagnóstico e Rep. de Sistemas de Ignição e Injeção Eletrónica Gasolina 50 03/03/2015 19/03/2015

U5011 Diagnóstico e reparaçao em sistemas de transmissão automática 50 09/03/2015 25/03/2015

U5008 Rodas/ Pneus/ Geometria de Direção 25 19/03/2015 27/03/2015

U1608 Sistemas multiplexados 25 19/03/2015 27/03/2015

4055 Sistemas híbridos 7 30/03/2015 31/03/2015

U5009 Diagnóstico e reparaçao em sistemas de transmissão manual 50 07/04/2015 23/04/2015

U5022 Unidades Eletronónicas de Comando, Sensores e Atuadores 50 07/04/2015 23/04/2015

U5011 Diagnóstico e reparaçao em sistemas de transmissão automática 50 07/04/2015 23/04/2015

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efetiva desmaterialização dos procedimentos previstos no Decreto-Lei n.º 48/2011, de 1 de abril («Licenciamento Zero»), ou do trabalho realizado na disponibilização de formulários eletrónicos e de informação no «Balcão do empreendedor» no que respeita a um conjunto muito alargado de mais de cem regimes jurídicos, nomeadamente os alterados ao abrigo da Diretiva n.º 2006/123/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de dezembro de 2006, relativa aos serviços no mercado interno («Diretiva Serviços»), proporcionam um serviço em linha fundamental para os operadores económicos, reduzindo substancialmente os seus custos, encargos e tempos de espera.Como tal, para além de todas as funcionalidades previstas no sistema «Licenciamento Zero» atualmente em funcionamento no «Balcão do empreendedor», prevê-se agora um signi� cativo alargamento do leque de serviços passíveis de serem realizados online.Por outro lado, a promoção junto das empresas nacionais da utilização dos instrumentos digitais adequados constitui contributo primordial para o desenvolvimento de uma verdadeira economia digital, de acordo, igualmente, com os princípios que resultam da Agenda Portugal Digital e que visam o incentivo à utilização das tecnologias de informação e o desenvolvimento do comércio eletrónico, enquanto fatores que concorrem para o reforço da competitividade do comércio

e dos serviços.Na desoneração procedimental, é de salientar a manutenção de procedimentos de permissão administrativa apenas nos casos em que tal resulta de exigência do Direito da União Europeia ou de impactos importantes da atividade, nomeadamente no espaço urbano e no ordenamento do território.Elimina -se ainda o controlo especí� co de instalação de estabelecimentos comerciais de grandes dimensões inseridos em conjuntos comerciais, a � m de eliminar o duplo controlo que se veri� cava até aqui, assim como o controlo especí� co de estabelecimentos de comércio a retalho que, não estando inseridos em conjuntos comerciais, tenham menos de 2000 m2 e pertençam a uma empresa ou a um grupo que, utilizando uma ou mais insígnias, disponha, a nível nacional, de uma área de venda acumulada igual ou superior a 30 000 m2, controlos que assumiam pendor anticoncorrencial e discriminatório em razão da implantação da empresa em causa no setor.Vigora pois o princípio da liberdade de acesso e exercício das atividades económicas, uma das dimensões fundamentais do princípio da liberdade de iniciativa económica consagrado no artigo 61.º da Constituição, excetuado apenas em situações por imperiosas razões de interesse público em que se exige uma permissão administrativa.Na verdade, a regra geral prevista no presente decreto-lei passa pela exigência de meras comunicações prévias, destinadas apenas a

permitir às autoridades um conhecimento sobre o tecido económico português. Assume -se, em contrapartida, uma perspetiva de maior responsabilização dos operadores económicos, com um incremento de � scalização e das coimas aplicáveis.O presente decreto -lei implementa assim, de forma acrescida, os princípios e as regras a observar no acesso e exercício das atividades de serviços realizadas em território nacional, nos termos previstos no Decreto-Lei n.º 92/2010, de 26 de julho, que transpôs para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 2006/123/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de dezembro de 2006, relativa aos serviços no mercado interno.Foram introduzidas simpli� cações em diplomas conexos, em matéria de horários de funcionamento de estabelecimentos de comércio e de serviços e de vendas a retalho com redução de preço. Estas medidas visam potenciar a criação de emprego, aumentando a concorrência, a produtividade e a e� ciência e adequar a oferta às novas necessidades dos consumidores.A par da liberalização de horários de funcionamento dos estabelecimentos, procede-se a uma descentralização da decisão de limitação dos horários. Prevê-se, com efeito, que as autarquias possam restringir os períodos de funcionamento, atendendo a critérios relacionados com a segurança e proteção da qualidade de vida dos cidadãos, sempre sem prejuízo da legislação laboral e do ruído.

Síntese LegislativaEconomia & Finanças

PORTARIA N.º 278-B/2014, DE 2014-12-29 Primeira alteração à Portaria n.º 275-A/2011, de 30 de setembro, que � xa a percentagem do apoio social extraordinário ao consumidor de energia a aplicar nas faturas de eletricidade e de gás natural aos clientes � nais elegíveis, e primeira alteração à Portaria n.º 275-B/2011, de 30 de setembro, que estabelece os procedimentos, os modelos e as demais condições necessárias à atribuição, aplicação e manutenção do apoio social extraordinário ao consumidor de energia.

PORTARIA N.º 278-C/2014, DE 2014-12-29Estabelece os procedimentos e as demais condições necessários à atribuição, aplicação e manutenção da tarifa social estabelecida no Decreto-Lei n.º 138-A/2010, de 28 de dezembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 172/2014, de 14 de novembro, e revoga a Portaria n.º 1334/2010, de 31 de Dezembro.

PORTARIA N.º 279/2014, DE 2014-12-30

Fixa a taxa de juro a que se refere a alínea m) do n.º 1 do artigo 23.º-A do Código do IRC.

PORTARIA N.º 281/2014, DE 2014-12-30Procede à atualização dos coe� cientes de desvalorização da moeda a aplicar aos bens e direitos alienados durante o ano de 2014.

PORTARIA N.º 282/2014, DE 2014-12-30De� ne os códigos de atividade económica (CAE) correspondentes a várias atividades.

PORTARIA N.º 284/2014, DE 2014-12-31Aprova o novo Modelo RC 3048-DGSS, designado «Anexo SS» e as respetivas Instruções de Preenchimento.

LEI N.º 82-B/2014, DE 2014-12-31Orçamento do Estado para 2015.

LEI N.º 82-C/2014, DE 2014-12-31Altera o Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-B/88, de 30 de novembro, transpondo a Diretiva n.º 2014/86/

UE, do Conselho, de 8 de julho, que altera a Diretiva n.º 2011/96/UE, relativa ao regime � scal comum aplicável às sociedades-mães e sociedades a� liadas de Estados membros diferentes e adequando o regime especial de tributação de grupos de sociedades à jurisprudência recente do Tribunal de Justiça da União Europeia.

LEI N.º 82-E/2014, DE 2014-12-31Procede a uma reforma da tributação das pessoas singulares, orientada para a família, para a simpli� cação e para a mobilidade social, altera o Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, o Código do Imposto do Selo, o Estatuto dos Benefícios Fiscais, a Lei Geral tTributária, o Código de Procedimento e de Processo Tributário, o Regime Geral das Infrações Tributárias e o Decreto-Lei n.º 26/99, de 28 de janeiro, e revoga o Decreto-Lei n.º 42/91, de 22 de Janeiro.

PORTARIA N.º 2/2015, DE 2015-01-06De� ne as características e estrutura do � cheiro

Serviços Jurídicos

oferecendo um ouvido solidário. Outras podem ser capazes de fornecer uma ajuda mais positiva, talvez através de alterações de curto prazo aos compromissos ou exigências do trabalho. Algumas entidades empregadoras têm ajudado os seus trabalhadores e trabalhadoras a encontrar apoio ou aconselhamento para os/as ajudar a trabalhar de forma mais e� caz.Todas as exigências da vida carecem de atenção. As pessoas podem lidar com muitas exigências no trabalho; ou podem defender-se no trabalho quando enfrentam muitas exigências em casa. Por vezes, tudo junto pode ser demasiado. É importante compreender as inúmeras formas diferentes em que as exigências no trabalho e em casa podem contribuir para o stresse. A causa � nal ou o elemento desencadeador pode ser bastante trivial - e pode ser no trabalho ou em casa - mas os efeitos em ambos podem ser de grande alcance.

- Equilíbrio entre trabalho e vida familiar e pessoalArticulação das exigências do trabalho e de casa

- Principais acontecimentos da vidaCasamento, gravidez e cuidado de crianças, divórcio, mudança de casa

- Questões sociais e pessoaisQuestões de estilos de vida, álcool e drogas, condições de vida

- RelacionamentosCon� ito, assédio, falta de apoio

- FinançasDívidas ou preocupações � nanceiras

- Doença/LutoResponsabilidades de prestação de cuidados, doença pessoal, perda de familiar ou pessoa amiga

FATORES DE RISCO FORA DO TRABALHO: EQUILÍBRIO ENTRE TRABALHO E VIDA FAMILIAR E PESSOAL

Articulação das exigências do trabalho e de casaO equilíbrio entre trabalho e vida familiar e pessoal pode ser visto como uma questão laboral ou não. As di� culdades podem surgir

quando as exigências laborais interferem com a vida fora do trabalho, mas os efeitos disto são, muitas vezes, sentidos no ambiente que não é o laboral. É importante conseguir um equilíbrio adequado entre o trabalho e a vida familiar e pessoal, incluindo quer o contexto doméstico quer a vida geral na comunidade. Conciliar as várias exigências e requisitos que surgem pode ser desa� ante, levando potencialmente a con� itos de tempo, compromisso e apoio.

Vida fora do trabalhoÉ importante não apenas por causa dos relacionamentos que aí se constroem, mas também por causa das oportunidades necessárias para desligar e relaxar dos desa� os do trabalho.

FATORES DE RISCO FORA DO TRABALHO: PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS DA VIDA

Casamento, gravidez e cuidado de crianças, divórcio, mudança de casaOs principais acontecimentos da vida não são só acontecimentos negativos como o divórcio, doença ou luto. Atividades positivas, como planear um casamento, podem provocar grandes exigências nas pessoas envolvidas.Acontecimentos como a mudança de casa ou o nascimento de uma criança, mesmo quando planeado, podem também originar exigências acrescidas a uma pessoa, di� cultando o planeamento e a organização.

FATORES DE RISCO FORA DO TRABALHO: QUESTÕES DE ESTILOS DE VIDA, ÁLCOOL E DROGAS, CONDIÇÕES DE VIDA

Por vezes, uma pessoa pode utilizar o tabaco, o álcool ou o consumo de drogas como uma forma de a ajudar a ‘desligar’ e a lidar com o stresse.E, outras vezes, o consumo de álcool ou de drogas é parte da causa, especialmente quando começa a afetar a forma como uma pessoa consegue funcionar.Descobrir que um membro da família ou uma pessoa amiga próxima tem um problema com álcool ou drogas pode também provocar tensões à medida que a pessoa tenta ajudar.Habitações sobrelotadas ou abaixo de padrões mínimos , por exemplo, entre trabalhadores/as migrantes ou transitórios/as, irá também provocar tensões.

FATORES DE RISCO FORA DO TRABALHO: CONFLITO, ASSÉDIO, FALTA DE APOIO

Os relacionamentos e as amizades fora do trabalho podem contribuir para o stresse no trabalho. A violência e o assédio são problemas não só do trabalho.Por vezes, as exigências de outras pessoas podem levar a sentimentos de falta de apoio, ou de con� itos entre diferentes exigências.No entanto, outras vezes, o apoio e a compreensão das pessoas que o/a rodeiam fora do trabalho podem ajudá-lo/a a lidar com as exigências da sua pro� ssão.

FATORES DE RISCO FORA DO TRABALHO: FINANÇAS - DÍVIDAS OU PREOCUPAÇÕES MONETÁRIAS

Preocupações � nanceiras como contrair uma hipoteca, dívidas crescentes, enfrentar o despedimento ou preocupações monetárias em geral podem ser muito stressantes e provocar ansiedade. Tal como outras exigências, a falta de controlo sobre as respetivas � nanças pode contribuir para o stresse de uma pessoa.

FATORES DE RISCO FORA DO TRABALHO: DOENÇA/LUTO

Responsabilidades de prestação de cuidados, doença pessoal, perda de familiar ou pessoa amigaA doença pessoal ou a doença de alguém próximo, especialmente se envolver a responsabilidade de prestação de cuidados, pode provocar stresse. O papel de prestador/a de cuidados requer alterações nas rotinas diárias e na dinâmica familiar.Lidar com a doença ou o luto pode ser muito stressante, à medida que as pessoas tentam enfrentar a situação e aceitar a doença ou a perda. Isto pode levar a uma intensi� cação dos sentimentos de tristeza ou raiva que podem ter implicações na saúde mental.Outras exigências, por exemplo, tratar do funeral juntamente com o esvaziamento da casa ou outras atividades, juntamente com quaisquer implicações � nanceiras, pode também contribuir para o stresse.Retornaremos a esta temática em próximas edições da revista da ARAN.

Curso Horas Local Data

Electricidade / Electrónica 50h Pedrouços 11/03/2014 a 27/03/2014

Motores - Diag. Avarias / Informações Técnicas 50h Chaves 01/04/2014 a 17/04/2014

Diag. Rep. Sist. Ign. Inj. Electrónica Gasolina 50h Bragança 07/05/2014 a 23/05/2014

Formação ARAN

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através do qual deve ser efetuada à Autoridade Tributária e Aduaneira a comunicação dos inventários.

DECRETO-LEI N.º 2/2015, DE 2015-01-06Procede à segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 195/99, de 8 de junho, prorrogando o prazo para a apresentação dos pedidos de restituição aos consumidores do valor das cauções de determinados serviços públicos essenciais e criando para os prestadores destes serviços obrigações adicionais de informação aos consumidores a quem aquelas cauções não foram ainda restituídas.

DECRETO-LEI N.º 6/2015, DE 2015-01-08Estabelece as condições e as regras a observar na criação de sistemas de incentivos aplicáveis às empresas no território do continente.

DECRETO-LEI N.º 7/2015, DE 2015-01-13No uso da autorização legislativa concedida pela Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, procede à reforma do regime de tributação dos organismos de investimento coletivo, alterando o Estatuto dos Benefícios Fiscais, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 215/89, de 1 de julho, o Código do Imposto do Selo, aprovado pela Lei n.º 150/99, de 11 de setembro, e a Lei n.º 64-A/2008, de 31 de dezembro.

DECRETO-LEI N.º 10/2015, DE 2015-01-16No uso da autorização legislativa concedida pela Lei n.º 29/2014, de 19 de maio, aprova o regime de acesso e de exercício de diversas atividades de comércio, serviços e restauração e estabelece o regime contraordenacional respetivo.

PORTARIA N.º 14/2015, DE 2015-01-23De� ne o procedimento para apresentação de mera comunicação prévia de exploração das unidades de produção para autoconsumo, bem como para obtenção de um título de controlo prévio no âmbito da produção para autoconsumo ou da pequena produção para injeção total na rede elétrica de serviço público da energia elétrica produzida, e determina o montante das taxas previstas no Decreto-Lei n.º 153/2014, de 20 de Outubro.

DECRETO-LEI N.º 15/2015, DE 2015-01-30Altera os Decretos-Leis n.os 74/2012, de 26 de março, 75/2012, de 26 de março, 66/2010, de 11 de junho, e 104/2010, de 29 de setembro, no sentido de alterar a forma de � xação do período de aplicação das respetivas tarifas transitórias para fornecimentos de gás natural e eletricidade aos clientes � nais com consumos anuais inferiores ou iguais a 10 000 m3 e com consumos em baixa tensão normal.

PORTARIA N.º 17-A/2015, DE 2015-01-30

Aprova as instruções de preenchimento da Declaração Mensal de Remunerações - AT, para cumprimento da obrigação declarativa a que se refere a subalínea i) da alínea c), e a alínea d) do n.º 1 do artigo 119.º do Código do IRS.

Trabalho & Segurança Social

DECRETO-LEI N.º 8/2015, DE 2015-01-14Procede à terceira alteração ao Decreto-Lei n.º 187/2007, de 10 de maio, e revoga o Decreto-Lei n.º 85-A/2012, de 5 de abril, estabelecendo as condições que vigoram, durante o ano de 2015, para o reconhecimento do direito à antecipação da idade de pensão de velhice no âmbito do regime de � exibilização.

Transportes & Rodoviário

DECRETO-LEI N.º 9/2015, DE 2015-01-15Estabelece as condições que devem ser observadas no contrato de transporte rodoviário de passageiros e bagagens, em serviços regulares, bem como o regime sancionatório pelo incumprimento das normas do Regulamento (UE) n.º 181/2011, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de fevereiro de 2011

LEI N.º 6/2015, DE 2015-01-16Estabelece os termos da inclusão de combustíveis simples nos postos de abastecimento para consumo público localizados no território continental, em função da respetiva localização geográ� ca, bem como obrigações especí� cas de informação aos consumidores acerca da gasolina e gasóleo rodoviários disponibilizados nos postos de abastecimento.

DECLARAÇÃO DE RETIFICAÇÃO N.º 3-A/2015, DE 2015-01-16Reti� ca o Decreto-Lei n.º 9/2015, de 15 de janeiro, do Ministério da Economia, que estabelece as condições que devem ser observadas no contrato de transporte rodoviário de passageiros e bagagens, em serviços regulares, bem como o regime sancionatório pelo incumprimento das normas do Regulamento (UE) n.º 181/2011, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de fevereiro de 2011, publicado no Diário da República n.º 10, 1.ª série, de 15 de janeiro de 2015.

JUSTIÇA

LEI N.º 82/2014, DE 2014-12-30Procede à trigésima quarta alteração ao Código Penal, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 400/82, de 23 de setembro, e altera ainda o Código Civil, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 47 344, de 25 de novembro de 1966.

DECRETO-LEI N.º 4/2015, DE 2015-01-07No uso da autorização legislativa concedida pela Lei n.º 42/2014, de 11 de julho, aprova o novo Código do Procedimento Administrativo.

LEI ORGÂNICA N.º 1/2015, DE 2015-01-08Primeira alteração ao Regime do Segredo de Estado, aprovado pela Lei Orgânica n.º 2/2014, de 6 de agosto, e trigésima quinta alteração ao Código Penal.

DECRETO-LEI N.º 5/2015, DE 2015-01-08Procede à aprovação dos estatutos da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, ao regime estabelecido na lei-quadro das entidades reguladoras, aprovada em anexo à Lei n.º 67/2013, de 28 de Agosto.

LEI N.º 4/2015, DE 2015-01-15Procede à primeira alteração à Lei Tutelar Educativa, aprovada em anexo à Lei n.º 166/99, de 14 de Setembro.

DECRETO-LEI N.º 19/2015, DE 2015-02-03Cria, no âmbito da competência funcional do Registo Nacional de Pessoas Coletivas, o Registo de Pessoas Jurídicas Canónicas.

DECRETO-LEI N.º 26/2015, DE 2015-02-06Promove um enquadramento mais favorável à reestruturação e revitalização de empresas, ao � nanciamento de longo prazo da atividade produtiva e à emissão de instrumentos híbridos de capitalização, alterando o Sistema de Recuperação de Empresas por via Extrajudicial, o Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas e o Código das Sociedades Comerciais.

JURISPRUDÊNCIA

ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA N.º 16/2014, DE 2015-01-06«É admissível recurso do Ministério Público de decisão que indefere, revoga ou declara extinta medida de coação por ele requerida ou proposta».

ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA N.º 1/2015 DE 2015-01-27«A falta de descrição, na acusação, dos elementos subjetivos do crime, nomeadamente dos que se traduzem no conhecimento, representação ou previsão de todas as circunstâncias da factualidade típica, na livre determinação do agente e na vontade de praticar o facto com o sentido do correspondente desvalor, não pode ser integrada, em julgamento, por recurso ao mecanismo previsto no artigo 358.º do Código de Processo Penal.».

A falta de controlo sobre outros riscos pode também contribuir para sentimentos de stresse. Por exemplo, uma atitude inadequada relativamente à segurança dentro de uma organização pode provocar stresse a uma pessoa que não seja capaz de a in� uenciar, em particular se sentir que a sua própria segurança está em risco.A falta de � exibilidade nos requisitos e exigências do trabalho pode também contribuir para o stresse e impedir que uma pessoa desenvolva e utilize novas competências.

FATORES DE RISCO NO TRABALHO: APOIO INADEQUADO

A falta de apoio e estímulo de outras pessoas no local de trabalho pode provocar stresse. Este pode surgir da desadequação da informação e dos recursos disponilizados pela organização a um/a trabalhador/a para realizar o seu trabalho, ou devido a uma falha aparente de outras pessoas em reconhecer as exigências e os requisitos que se enfrenta - ou do trabalho que se realiza.O apoio e o feedback positivo, quer por parte de colegas, quer de superiores, podem ajudar as pessoas a superar as di� culdades. Com apoio, as pessoas têm maior probabilidade de ser capazes de lidar com elevados níveis de pressão ou exigência. Este pode assumir a forma de apoio social ou de apoio direto à pro� ssão.

FATORES DE RISCO NO TRABALHO: COMPORTAMENTOS INACEITÁVEIS

Maus relacionamentosEmbora as diferenças de opinião sejam normais num ambiente de trabalho, os relacionamentos no trabalho podem provocar stresse quando as pessoas sofrem discriminação, enfrentam con� itos não resolvidos com outras pessoas ou se confrontam com comportamentos inaceitáveis de natureza física ou mental.Por vezes, um trabalhador ou uma trabalhadora pode sentir que não está a ser tratado/a de forma justa em comparação com os seus ou suas colegas ou que as suas preocupações com fatores laborais (como questões de segurança) não estão a ser tomadas em conta, levando ao con� ito.

ASSÉDIOTambém conhecido como bullying, mobbing ou violência psicológica, o assédio é amplamente reconhecido como um risco psicossocial no local de trabalho. Diz respeito a um comportamento despropositado e repetido que é dirigido a um/a trabalhador/a ou grupo de trabalhadores/as, com o objetivo de vitimizar, humilhar, prejudicar ou ameaçar as pessoas visadas. O assédio pode envolver

ataques quer físicos quer verbais, assim como atos mais subtis como o isolamento social. Inclui o assédio sexual, que abrange qualquer forma de conduta indesejada verbal, não verbal ou física de natureza sexual.Por vezes, um indivíduo é responsável pelo assédio. Noutros casos, um mau ambiente psicossocial de trabalho promove o tipo de atitude e comportamento que permite o desenvolvimento do assédio. Nestes casos, é provável que outros/as trabalhadores/as possam envolver-se e juntar-se ao comportamento de assédio.Um trabalhador ou uma trabalhadora pode estar sujeito/a ao risco de violência ou de assédio por parte de colegas ou de membros do público com quem lida durante o seu trabalho.

FATORES DE RISCO NO TRABALHO: ASSÉDIO

As queixas de trabalhadores/as relativas a assédio devem ser sempre levadas a sério. Por vezes, uma pessoa pode sentir-se stressada porque pensa que os seus problemas e preocupações não são levados em conta. Mesmo que as outras pessoas não vejam o seu comportamento como assédio, é a perceção do indivíduo afetado que tem de ser abordada.Assim como reduzir efetivamente o risco, o facto de fornecer formação e orientação aos trabalhadores e às trabalhadoras sobre como abordar situações difíceis pode também ajudar a tornar tais situações menos stressantes. É, portanto, importante ter políticas e procedimentos implementados para abordar tal comportamento, permitindo que o mesmo seja comunicado e levado em conta.Os empregadores e os sindicatos da UE publicaram um acordo sobre assédio e violência no trabalho.

FATORES DE RISCO NO TRABALHO: FALTA DE COMPREENSÃO DOS PAPÉIS E RESPONSABILIDADES

O stresse surge muitas vezes quando existe uma falta de clareza sobre os diferentes papéis e responsabilidades que as pessoas têm, ou quando esses papéis e responsabilidades resultam em con� ito. Por exemplo, uma pessoa que tenha uma série de responsabilidades pode achar que estas, por vezes, entram em con� ito com colegas, superiores ou outras pessoas (por ex., clientes), sendo-lhes impostas exigências diferentes com as quais tem di� culdades em lidar ou resolver. Em alternativa, pode ser solicitado a uma pessoa que realize tarefas que não considera como fazendo parte da sua função (ou que considera como pertencendo à função de outra pessoa). Isto pode acontecer porque os

outros desconhecem realmente a sua função, ou porque ninguém sabe quem deve realizar a tarefa em questão.Outra fonte potencial de stresse é quando uma pessoa sente que o seu papel é incompatível com as suas competências e capacidades, sentindo-se stressada porque lhe atribuem papéis que estão além das suas capacidades - ou quando lhe é solicitado que assuma responsabilidades que considera humilhantes ou que não apresentam desa� os.É importante assegurar que todas as pessoas envolvidas sabem claramente quais são os seus papéis e os daquelas com quem trabalham.

FATORES DE RISCO NO TRABALHO: FALTA DE ENVOLVIMENTO E DE INFORMAÇÃO SOBRE AS MUDANÇAS DA ORGANIZAÇÃO

Especialmente quando mal gerida e comunicada, a mudança dentro de uma organização pode levar à incerteza e dúvida, o que por sua vez pode fazer com que as pessoas se sintam stressadas. De certa forma, a incerteza do desconhecimento quanto ao futuro pode ser pior do que o próprio conhecimento.O conhecimento do despedimento (por exemplo) pode levar uma pessoa a começar a planear e a avançar, enquanto o desconhecimento apenas leva à incerteza.Quando for possível envolver os trabalhadores e as trabalhadoras, consultá-los/as sobre as mudanças (ou, pelo menos, mantê-los/as informados/as e conscientes) pode ajudar a reduzir o risco de stresse.

FATORES DE RISCO NO TRABALHO: VIOLÊNCIA POR PARTE DE TERCEIROS

A violência envolve insultos, ameaças ou agressão física e é um risco pro� ssional potencialmente grave. Podem prever-se as situações em que pode ocorrer violência. Estas centram-se em fatores de risco como trabalhar com o público, lidar com dinheiro e trabalhar sozinho/a. As medidas para reduzir tais riscos (por ex., através da conceção das pro� ssões e dos locais de trabalho) servirão para reduzir a ameaça percecionada de tal violência, assim como para reduzir o risco efetivo.

FATORES DE RISCO DE STRESSE FORA DO TRABALHO

Uma entidade empregadora não tem qualquer controlo sobre a vida dos seus trabalhadores e trabalhadoras fora do trabalho. No entanto, é importante ter consciência dos fatores externos ao trabalho, uma vez que podem reduzir o desempenho do/a trabalhador/a no trabalho. Embora não tenha qualquer dever legal de o fazer, uma entidade empregadora pode por vezes ajudar, mesmo que seja apenas

sexta-feira, 20 de fevereiro 2015 sexta-feira, 20 de fevereiro 20154 5

No seguimento do artigo publicado na edição de dezembro de 2014 da revista da ARAN, continuamos a dar destaque à temática do stresse e dos riscos psicossociais no local de trabalho, dando conta das informações contidas no guia eletrónico publicado pela EU-OSHA (Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho):

FATORES DE RISCO DE STRESSE NO TRABALHO

Os fatores no trabalho que podem provocar um risco de stresse e outros problemas de saúde são bem conhecidos. São designados riscos psicossociais. Outros guias de stresse relacionado com o trabalho ou de avaliação de risco psicossocial podem apresentá-los ou dar-lhes ênfase de modo ligeiramente diferente, mas, em termos gerais, podem ser resumidos da seguinte forma:

- Exigências excessivasExigências excessivas ou exposição a perigos físicos

- Falta de controlo pessoalTer uma in� uência inadequada na forma como o trabalho é realizado

- Apoio inadequadoTer um apoio inadequado da parte de superiores ou de colegas

- Maus relacionamentos (incluindo assédio)Estar sujeito/a a comportamentos inaceitáveis - incluindo assédio ou violência

- Con� ito de papéis ou falta de clarezaFalta de compreensão dos papéis e responsabilidades

- Má gestão da mudançaFalta de envolvimento e de informação sobre as mudanças da organização

- Violência por parte de terceirosViolência verbal ou física ou a ameaça de violência

Estes fatores podem atuar em conjunto. Por exemplo, reconhece-se que uma pessoa tem maior probabilidade de sentir stresse devido a exigências elevadas quando tem pouco controlo no modo como enfrenta essas exigências.

FATORES DE RISCO NO TRABALHO: EXIGÊNCIAS EXCESSIVAS

Incapacidade de lidar com as exigências da pro� ssãoAlgumas pessoas conseguem gerir pro� ssões bastante exigentes, nas quais se colocam muitos desa� os e pressões sobre elas. No entanto, estas exigências podem provocar stresse, se uma pessoa sentir que não é capaz

de lidar com essas exigências ou que não tem controlo su� ciente sobre as mesmas. Isto pode dever-se a inúmeros fatores, designadamente ao facto de as suas competências e capacidades não corresponderem à pro� ssão. A falta de exigências su� cientes pode ser um problema equivalente ao de ter demasiadas (falta e excesso de quali� cação); uma carga de trabalho elevada; a exigência de estar constantemente disponível para o trabalho (consultar ‘equilíbrio trabalho-vida familiar e pessoal’); elevada pressão emocional; prazos que não se conseguem cumprir dentro do tempo disponível; ou sensação de que as preocupações com tais fatores não são reconhecidas nem abordadas no local de trabalho.

Piorar as coisasUm fraco planeamento do trabalho ou uma comunicação de� ciente podem exacerbar estas exigências, assim como interrupções, prazos ou atrasos frequentes.O ambiente de trabalho físico pode também piorar as coisas, designadamente um indivíduo pode ter di� culdade em se concentrar em ambientes barulhentos ou com temperaturas elevadas.

Não admitir os problemasÉ importante reconhecer que algumas pessoas terão di� culdade em admitir que têm problemas, devido a demasiadas exigências, provavelmente por o considerarem um sinal de fraqueza ou de desadequação. Por esta razão, é uma boa ideia monitorizar cuidadosamente e gerir os recursos e as exigências do trabalho.

FATORES DE RISCO NO TRABALHO: FALTA DE CONTROLO PESSOAL

Ter controlo é bomO nível de controlo que uma pessoa tem sobre a forma como trabalha pode afetar o seu nível de stresse. Isto re� ete muitas vezes um equilíbrio entre o nível de controlo que uma pessoa tem – e o nível de controlo que outrem exerce sobre o que essa pessoa faz.Quando uma pessoa espera e tem controlo e in� uência sobre o modo como planeia e realiza o seu trabalho, então isto ajuda-a a lidar com os desa� os que se lhe apresentam.

Não ter controlo é mauSe uma pessoa não tem o controlo que se espera, se são outras pessoas a determinar o ritmo ou a forma como trabalha, então isto pode levar a sentimentos de stresse.

Gestão do stresse e dos riscos psicossociais no local de trabalho 

Serviços Técnicos

Através do Decreto-Lei nº 177/2014, de 15 de dezembro, foi publicado um regime especial para o registo requerido apenas pelo vendedor, com base em documentos indiciadores da compra e venda, com noti� cação à parte contrária a cargo do serviço de registo. Este decreto-lei cria um procedimento especial para o registo de propriedade de veículos adquirida por contrato verbal de compra e venda, tendo em vista a regularização de propriedade, e estabelece o regime de apreensão de veículos decorrente do referido procedimento especial.

PROCEDIMENTO ESPECIAL PARA O REGISTO DE PROPRIEDADE DE VEÍCULOS ADQUIRIDA POR CONTRATO VERBAL DE COMPRA E VENDADecorrido o prazo legal de sessenta dias para efetuar o registo de propriedade de veículos obrigatório, adquirido por contrato verbal de compra e venda, este pode ser pedido pelo vendedor, presencialmente ou por via postal, com base em documentos que indiciem a efectiva compra e venda do veículos. São considerados documentos que indiciam a compra e venda do veículo, designadamente faturas, recibos, venda a dinheiro ou outras documentos de quitação, dos quais constem a matrícula do veículo, o nome e a morada do vendedor e do comprador.Os restantes elementos de identi� cação do comprador, como o número de identi� cação � scal, e elementos respeitantes à compra e venda que não constem dos documentos apresentados, devem ser indicados no impresso de modelo único para registo. O pedido pode ainda ter por base declarações prestadas pelo vendedor, salvo se se tratar de entidade que tenha por atividade principal a compra de veículos para revenda, e por entidade que procedam com carácter de regularidade à transmissão de propriedade de veículos, em que indique o maior número possível de elementos, designadamente o nome e a morada do comprador e a data da compra e venda. Subsequentemente, cabe à conservatória noti� car o comprador para que este em 15 dias apresente oposição escrita ao pedido de registo, conteste alguma das suas menções ou complete elementos necessários para a elaboração do registo. Se o comprador não se opuser, a aquisição é registada. Caso contrário, a oposição é

apreciada pelo conservador. Caso a oposição deduzida seja fundamentada no facto de o veículo já não pertencer ao comprador indicado pelo requerente, por este entretanto o ter transmitido, deve o conservador julgar a oposição improcedente, e noti� car o referido comprador dessa decisão, com indicação de que pode instaurar novo procedimento para a regularização da propriedade. As decisões do conservador são impugnáveis nos termos do Código de Registo Predial. Tornando-se de� nitiva a decisão de não efectuar o registo, o conservador procede ao pedido de apreensão do veículo. Os declarantes, nos termos do artigo 4º do mesmo diploma, são expressamente advertidos de que, para além da responsabilidade criminal em que podem incorrer, respondem pelos danos a que derem causa se prestarem ou con� rmarem falsas ou inexatas declarações.O registo de propriedade requerido ao abrigo do presente procedimento especial pode ser promovido online.O registo efetuado nos termos da legislação supra referida não dá lugar à emissão o� ciosa de certi� cado de matrícula. Este registo pode ser cancelado em processo de reti� cação.

REGIME DE APREENSÃO DE VEÍCULOS DECORRENTE DO PROCEDIMENTO ESPECIAL Tornando-se de� nitiva a decisão do conservador de não registar a aquisição de propriedade, no âmbito do procedimento especial supra identi� cado, o serviço de registo solicita às autoridades competentes, o� ciosa e preferencialmente por via eletrónica, que procedam à apreensão do veículo.Os registos de pedidos de apreensão e de apreensão efectiva, bem como o respectivo cancelamento são comunicados o� ciosamente

e eletronicamente ao IMT, I.P.Sem prejuízo do disposto no Código da Estrada, decorridos três meses sobre o pedido de apreensão sem que a propriedade esteja regularizada, a matrícula é o� ciosa e gratuitamente cancelada. O referido cancelamento não prejudica a validade dos contratos de seguro de responsabilidade civil automóvel.

EMOLUMENTOS a) Pelo registo de propriedade de veículos adquirida por contrato verbal de compra e venda, requerido apenas pelo vendedor

e efetuado no âmbito do procedimento especial de regularização de propriedade — € 75;b) Pelo certi� cado de matrícula emitido a pedido do titular na sequência de registo de propriedade efetuado no âmbito do procedimento especial de regularização de propriedade – € 95.Por cada facto registado, para além do registo de propriedade, acresce ao emolumento previsto na alínea b) do número anterior o emolumento devido pelo registo daquele facto.Aos emolumentos previstos na alínea a) do n.º 1 e no número anterior não acresce qualquer valor a título de sanção pelo incumprimento da obrigação de registar dentro do prazo legalmente estabelecido.Os emolumentos devidos nos termos dos números anteriores são reduzidos em 15 % quando os procedimentos sejam promovidos por via eletrónica.O emolumento previsto na alínea a) é reduzido para € 40 quando a compra e venda tenha ocorrido até 31 de dezembro de 2013 e o registo tenha sido requerido até 31 de dezembro de 2015.Nos casos previstos na alínea e) do artigo 25.º do Regulamento do Registo de Automóveis, aprovado pelo Decreto n.º 55/75, de 12 de fevereiro, pelo registo posterior da propriedade adquirida por contrato verbal de compra e venda, efetuado com base na respetiva fatura, é devido o emolumento de € 35 quando a compra e venda tenha ocorrido até 31 de dezembro de 2013 e o registo tenha sido requerido até 31 de dezembro de 2015.Às reduções emolumentares supra referidas acresce a redução dos 15% quando os procedimentos sejam promovidos por via eletrónica. Este novo regime será avaliado no prazo máximo de dois anos a contar da sua entrada em vigor.

Procedimento especial para registo de propriedade de viaturas

Serviços Jurídicos

sexta-feira, 20 de fevereiro 2015 sexta-feira, 20 de fevereiro 20156 3

através do qual deve ser efetuada à Autoridade Tributária e Aduaneira a comunicação dos inventários.

DECRETO-LEI N.º 2/2015, DE 2015-01-06Procede à segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 195/99, de 8 de junho, prorrogando o prazo para a apresentação dos pedidos de restituição aos consumidores do valor das cauções de determinados serviços públicos essenciais e criando para os prestadores destes serviços obrigações adicionais de informação aos consumidores a quem aquelas cauções não foram ainda restituídas.

DECRETO-LEI N.º 6/2015, DE 2015-01-08Estabelece as condições e as regras a observar na criação de sistemas de incentivos aplicáveis às empresas no território do continente.

DECRETO-LEI N.º 7/2015, DE 2015-01-13No uso da autorização legislativa concedida pela Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, procede à reforma do regime de tributação dos organismos de investimento coletivo, alterando o Estatuto dos Benefícios Fiscais, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 215/89, de 1 de julho, o Código do Imposto do Selo, aprovado pela Lei n.º 150/99, de 11 de setembro, e a Lei n.º 64-A/2008, de 31 de dezembro.

DECRETO-LEI N.º 10/2015, DE 2015-01-16No uso da autorização legislativa concedida pela Lei n.º 29/2014, de 19 de maio, aprova o regime de acesso e de exercício de diversas atividades de comércio, serviços e restauração e estabelece o regime contraordenacional respetivo.

PORTARIA N.º 14/2015, DE 2015-01-23De� ne o procedimento para apresentação de mera comunicação prévia de exploração das unidades de produção para autoconsumo, bem como para obtenção de um título de controlo prévio no âmbito da produção para autoconsumo ou da pequena produção para injeção total na rede elétrica de serviço público da energia elétrica produzida, e determina o montante das taxas previstas no Decreto-Lei n.º 153/2014, de 20 de Outubro.

DECRETO-LEI N.º 15/2015, DE 2015-01-30Altera os Decretos-Leis n.os 74/2012, de 26 de março, 75/2012, de 26 de março, 66/2010, de 11 de junho, e 104/2010, de 29 de setembro, no sentido de alterar a forma de � xação do período de aplicação das respetivas tarifas transitórias para fornecimentos de gás natural e eletricidade aos clientes � nais com consumos anuais inferiores ou iguais a 10 000 m3 e com consumos em baixa tensão normal.

PORTARIA N.º 17-A/2015, DE 2015-01-30

Aprova as instruções de preenchimento da Declaração Mensal de Remunerações - AT, para cumprimento da obrigação declarativa a que se refere a subalínea i) da alínea c), e a alínea d) do n.º 1 do artigo 119.º do Código do IRS.

Trabalho & Segurança Social

DECRETO-LEI N.º 8/2015, DE 2015-01-14Procede à terceira alteração ao Decreto-Lei n.º 187/2007, de 10 de maio, e revoga o Decreto-Lei n.º 85-A/2012, de 5 de abril, estabelecendo as condições que vigoram, durante o ano de 2015, para o reconhecimento do direito à antecipação da idade de pensão de velhice no âmbito do regime de � exibilização.

Transportes & Rodoviário

DECRETO-LEI N.º 9/2015, DE 2015-01-15Estabelece as condições que devem ser observadas no contrato de transporte rodoviário de passageiros e bagagens, em serviços regulares, bem como o regime sancionatório pelo incumprimento das normas do Regulamento (UE) n.º 181/2011, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de fevereiro de 2011

LEI N.º 6/2015, DE 2015-01-16Estabelece os termos da inclusão de combustíveis simples nos postos de abastecimento para consumo público localizados no território continental, em função da respetiva localização geográ� ca, bem como obrigações especí� cas de informação aos consumidores acerca da gasolina e gasóleo rodoviários disponibilizados nos postos de abastecimento.

DECLARAÇÃO DE RETIFICAÇÃO N.º 3-A/2015, DE 2015-01-16Reti� ca o Decreto-Lei n.º 9/2015, de 15 de janeiro, do Ministério da Economia, que estabelece as condições que devem ser observadas no contrato de transporte rodoviário de passageiros e bagagens, em serviços regulares, bem como o regime sancionatório pelo incumprimento das normas do Regulamento (UE) n.º 181/2011, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de fevereiro de 2011, publicado no Diário da República n.º 10, 1.ª série, de 15 de janeiro de 2015.

JUSTIÇA

LEI N.º 82/2014, DE 2014-12-30Procede à trigésima quarta alteração ao Código Penal, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 400/82, de 23 de setembro, e altera ainda o Código Civil, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 47 344, de 25 de novembro de 1966.

DECRETO-LEI N.º 4/2015, DE 2015-01-07No uso da autorização legislativa concedida pela Lei n.º 42/2014, de 11 de julho, aprova o novo Código do Procedimento Administrativo.

LEI ORGÂNICA N.º 1/2015, DE 2015-01-08Primeira alteração ao Regime do Segredo de Estado, aprovado pela Lei Orgânica n.º 2/2014, de 6 de agosto, e trigésima quinta alteração ao Código Penal.

DECRETO-LEI N.º 5/2015, DE 2015-01-08Procede à aprovação dos estatutos da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, ao regime estabelecido na lei-quadro das entidades reguladoras, aprovada em anexo à Lei n.º 67/2013, de 28 de Agosto.

LEI N.º 4/2015, DE 2015-01-15Procede à primeira alteração à Lei Tutelar Educativa, aprovada em anexo à Lei n.º 166/99, de 14 de Setembro.

DECRETO-LEI N.º 19/2015, DE 2015-02-03Cria, no âmbito da competência funcional do Registo Nacional de Pessoas Coletivas, o Registo de Pessoas Jurídicas Canónicas.

DECRETO-LEI N.º 26/2015, DE 2015-02-06Promove um enquadramento mais favorável à reestruturação e revitalização de empresas, ao � nanciamento de longo prazo da atividade produtiva e à emissão de instrumentos híbridos de capitalização, alterando o Sistema de Recuperação de Empresas por via Extrajudicial, o Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas e o Código das Sociedades Comerciais.

JURISPRUDÊNCIA

ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA N.º 16/2014, DE 2015-01-06«É admissível recurso do Ministério Público de decisão que indefere, revoga ou declara extinta medida de coação por ele requerida ou proposta».

ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA N.º 1/2015 DE 2015-01-27«A falta de descrição, na acusação, dos elementos subjetivos do crime, nomeadamente dos que se traduzem no conhecimento, representação ou previsão de todas as circunstâncias da factualidade típica, na livre determinação do agente e na vontade de praticar o facto com o sentido do correspondente desvalor, não pode ser integrada, em julgamento, por recurso ao mecanismo previsto no artigo 358.º do Código de Processo Penal.».

A falta de controlo sobre outros riscos pode também contribuir para sentimentos de stresse. Por exemplo, uma atitude inadequada relativamente à segurança dentro de uma organização pode provocar stresse a uma pessoa que não seja capaz de a in� uenciar, em particular se sentir que a sua própria segurança está em risco.A falta de � exibilidade nos requisitos e exigências do trabalho pode também contribuir para o stresse e impedir que uma pessoa desenvolva e utilize novas competências.

FATORES DE RISCO NO TRABALHO: APOIO INADEQUADO

A falta de apoio e estímulo de outras pessoas no local de trabalho pode provocar stresse. Este pode surgir da desadequação da informação e dos recursos disponilizados pela organização a um/a trabalhador/a para realizar o seu trabalho, ou devido a uma falha aparente de outras pessoas em reconhecer as exigências e os requisitos que se enfrenta - ou do trabalho que se realiza.O apoio e o feedback positivo, quer por parte de colegas, quer de superiores, podem ajudar as pessoas a superar as di� culdades. Com apoio, as pessoas têm maior probabilidade de ser capazes de lidar com elevados níveis de pressão ou exigência. Este pode assumir a forma de apoio social ou de apoio direto à pro� ssão.

FATORES DE RISCO NO TRABALHO: COMPORTAMENTOS INACEITÁVEIS

Maus relacionamentosEmbora as diferenças de opinião sejam normais num ambiente de trabalho, os relacionamentos no trabalho podem provocar stresse quando as pessoas sofrem discriminação, enfrentam con� itos não resolvidos com outras pessoas ou se confrontam com comportamentos inaceitáveis de natureza física ou mental.Por vezes, um trabalhador ou uma trabalhadora pode sentir que não está a ser tratado/a de forma justa em comparação com os seus ou suas colegas ou que as suas preocupações com fatores laborais (como questões de segurança) não estão a ser tomadas em conta, levando ao con� ito.

ASSÉDIOTambém conhecido como bullying, mobbing ou violência psicológica, o assédio é amplamente reconhecido como um risco psicossocial no local de trabalho. Diz respeito a um comportamento despropositado e repetido que é dirigido a um/a trabalhador/a ou grupo de trabalhadores/as, com o objetivo de vitimizar, humilhar, prejudicar ou ameaçar as pessoas visadas. O assédio pode envolver

ataques quer físicos quer verbais, assim como atos mais subtis como o isolamento social. Inclui o assédio sexual, que abrange qualquer forma de conduta indesejada verbal, não verbal ou física de natureza sexual.Por vezes, um indivíduo é responsável pelo assédio. Noutros casos, um mau ambiente psicossocial de trabalho promove o tipo de atitude e comportamento que permite o desenvolvimento do assédio. Nestes casos, é provável que outros/as trabalhadores/as possam envolver-se e juntar-se ao comportamento de assédio.Um trabalhador ou uma trabalhadora pode estar sujeito/a ao risco de violência ou de assédio por parte de colegas ou de membros do público com quem lida durante o seu trabalho.

FATORES DE RISCO NO TRABALHO: ASSÉDIO

As queixas de trabalhadores/as relativas a assédio devem ser sempre levadas a sério. Por vezes, uma pessoa pode sentir-se stressada porque pensa que os seus problemas e preocupações não são levados em conta. Mesmo que as outras pessoas não vejam o seu comportamento como assédio, é a perceção do indivíduo afetado que tem de ser abordada.Assim como reduzir efetivamente o risco, o facto de fornecer formação e orientação aos trabalhadores e às trabalhadoras sobre como abordar situações difíceis pode também ajudar a tornar tais situações menos stressantes. É, portanto, importante ter políticas e procedimentos implementados para abordar tal comportamento, permitindo que o mesmo seja comunicado e levado em conta.Os empregadores e os sindicatos da UE publicaram um acordo sobre assédio e violência no trabalho.

FATORES DE RISCO NO TRABALHO: FALTA DE COMPREENSÃO DOS PAPÉIS E RESPONSABILIDADES

O stresse surge muitas vezes quando existe uma falta de clareza sobre os diferentes papéis e responsabilidades que as pessoas têm, ou quando esses papéis e responsabilidades resultam em con� ito. Por exemplo, uma pessoa que tenha uma série de responsabilidades pode achar que estas, por vezes, entram em con� ito com colegas, superiores ou outras pessoas (por ex., clientes), sendo-lhes impostas exigências diferentes com as quais tem di� culdades em lidar ou resolver. Em alternativa, pode ser solicitado a uma pessoa que realize tarefas que não considera como fazendo parte da sua função (ou que considera como pertencendo à função de outra pessoa). Isto pode acontecer porque os

outros desconhecem realmente a sua função, ou porque ninguém sabe quem deve realizar a tarefa em questão.Outra fonte potencial de stresse é quando uma pessoa sente que o seu papel é incompatível com as suas competências e capacidades, sentindo-se stressada porque lhe atribuem papéis que estão além das suas capacidades - ou quando lhe é solicitado que assuma responsabilidades que considera humilhantes ou que não apresentam desa� os.É importante assegurar que todas as pessoas envolvidas sabem claramente quais são os seus papéis e os daquelas com quem trabalham.

FATORES DE RISCO NO TRABALHO: FALTA DE ENVOLVIMENTO E DE INFORMAÇÃO SOBRE AS MUDANÇAS DA ORGANIZAÇÃO

Especialmente quando mal gerida e comunicada, a mudança dentro de uma organização pode levar à incerteza e dúvida, o que por sua vez pode fazer com que as pessoas se sintam stressadas. De certa forma, a incerteza do desconhecimento quanto ao futuro pode ser pior do que o próprio conhecimento.O conhecimento do despedimento (por exemplo) pode levar uma pessoa a começar a planear e a avançar, enquanto o desconhecimento apenas leva à incerteza.Quando for possível envolver os trabalhadores e as trabalhadoras, consultá-los/as sobre as mudanças (ou, pelo menos, mantê-los/as informados/as e conscientes) pode ajudar a reduzir o risco de stresse.

FATORES DE RISCO NO TRABALHO: VIOLÊNCIA POR PARTE DE TERCEIROS

A violência envolve insultos, ameaças ou agressão física e é um risco pro� ssional potencialmente grave. Podem prever-se as situações em que pode ocorrer violência. Estas centram-se em fatores de risco como trabalhar com o público, lidar com dinheiro e trabalhar sozinho/a. As medidas para reduzir tais riscos (por ex., através da conceção das pro� ssões e dos locais de trabalho) servirão para reduzir a ameaça percecionada de tal violência, assim como para reduzir o risco efetivo.

FATORES DE RISCO DE STRESSE FORA DO TRABALHO

Uma entidade empregadora não tem qualquer controlo sobre a vida dos seus trabalhadores e trabalhadoras fora do trabalho. No entanto, é importante ter consciência dos fatores externos ao trabalho, uma vez que podem reduzir o desempenho do/a trabalhador/a no trabalho. Embora não tenha qualquer dever legal de o fazer, uma entidade empregadora pode por vezes ajudar, mesmo que seja apenas

sexta-feira, 20 de fevereiro 2015 sexta-feira, 20 de fevereiro 20152 7

efetiva desmaterialização dos procedimentos previstos no Decreto-Lei n.º 48/2011, de 1 de abril («Licenciamento Zero»), ou do trabalho realizado na disponibilização de formulários eletrónicos e de informação no «Balcão do empreendedor» no que respeita a um conjunto muito alargado de mais de cem regimes jurídicos, nomeadamente os alterados ao abrigo da Diretiva n.º 2006/123/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de dezembro de 2006, relativa aos serviços no mercado interno («Diretiva Serviços»), proporcionam um serviço em linha fundamental para os operadores económicos, reduzindo substancialmente os seus custos, encargos e tempos de espera.Como tal, para além de todas as funcionalidades previstas no sistema «Licenciamento Zero» atualmente em funcionamento no «Balcão do empreendedor», prevê-se agora um signi� cativo alargamento do leque de serviços passíveis de serem realizados online.Por outro lado, a promoção junto das empresas nacionais da utilização dos instrumentos digitais adequados constitui contributo primordial para o desenvolvimento de uma verdadeira economia digital, de acordo, igualmente, com os princípios que resultam da Agenda Portugal Digital e que visam o incentivo à utilização das tecnologias de informação e o desenvolvimento do comércio eletrónico, enquanto fatores que concorrem para o reforço da competitividade do comércio

e dos serviços.Na desoneração procedimental, é de salientar a manutenção de procedimentos de permissão administrativa apenas nos casos em que tal resulta de exigência do Direito da União Europeia ou de impactos importantes da atividade, nomeadamente no espaço urbano e no ordenamento do território.Elimina -se ainda o controlo especí� co de instalação de estabelecimentos comerciais de grandes dimensões inseridos em conjuntos comerciais, a � m de eliminar o duplo controlo que se veri� cava até aqui, assim como o controlo especí� co de estabelecimentos de comércio a retalho que, não estando inseridos em conjuntos comerciais, tenham menos de 2000 m2 e pertençam a uma empresa ou a um grupo que, utilizando uma ou mais insígnias, disponha, a nível nacional, de uma área de venda acumulada igual ou superior a 30 000 m2, controlos que assumiam pendor anticoncorrencial e discriminatório em razão da implantação da empresa em causa no setor.Vigora pois o princípio da liberdade de acesso e exercício das atividades económicas, uma das dimensões fundamentais do princípio da liberdade de iniciativa económica consagrado no artigo 61.º da Constituição, excetuado apenas em situações por imperiosas razões de interesse público em que se exige uma permissão administrativa.Na verdade, a regra geral prevista no presente decreto-lei passa pela exigência de meras comunicações prévias, destinadas apenas a

permitir às autoridades um conhecimento sobre o tecido económico português. Assume -se, em contrapartida, uma perspetiva de maior responsabilização dos operadores económicos, com um incremento de � scalização e das coimas aplicáveis.O presente decreto -lei implementa assim, de forma acrescida, os princípios e as regras a observar no acesso e exercício das atividades de serviços realizadas em território nacional, nos termos previstos no Decreto-Lei n.º 92/2010, de 26 de julho, que transpôs para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 2006/123/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de dezembro de 2006, relativa aos serviços no mercado interno.Foram introduzidas simpli� cações em diplomas conexos, em matéria de horários de funcionamento de estabelecimentos de comércio e de serviços e de vendas a retalho com redução de preço. Estas medidas visam potenciar a criação de emprego, aumentando a concorrência, a produtividade e a e� ciência e adequar a oferta às novas necessidades dos consumidores.A par da liberalização de horários de funcionamento dos estabelecimentos, procede-se a uma descentralização da decisão de limitação dos horários. Prevê-se, com efeito, que as autarquias possam restringir os períodos de funcionamento, atendendo a critérios relacionados com a segurança e proteção da qualidade de vida dos cidadãos, sempre sem prejuízo da legislação laboral e do ruído.

Síntese LegislativaEconomia & Finanças

PORTARIA N.º 278-B/2014, DE 2014-12-29 Primeira alteração à Portaria n.º 275-A/2011, de 30 de setembro, que � xa a percentagem do apoio social extraordinário ao consumidor de energia a aplicar nas faturas de eletricidade e de gás natural aos clientes � nais elegíveis, e primeira alteração à Portaria n.º 275-B/2011, de 30 de setembro, que estabelece os procedimentos, os modelos e as demais condições necessárias à atribuição, aplicação e manutenção do apoio social extraordinário ao consumidor de energia.

PORTARIA N.º 278-C/2014, DE 2014-12-29Estabelece os procedimentos e as demais condições necessários à atribuição, aplicação e manutenção da tarifa social estabelecida no Decreto-Lei n.º 138-A/2010, de 28 de dezembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 172/2014, de 14 de novembro, e revoga a Portaria n.º 1334/2010, de 31 de Dezembro.

PORTARIA N.º 279/2014, DE 2014-12-30

Fixa a taxa de juro a que se refere a alínea m) do n.º 1 do artigo 23.º-A do Código do IRC.

PORTARIA N.º 281/2014, DE 2014-12-30Procede à atualização dos coe� cientes de desvalorização da moeda a aplicar aos bens e direitos alienados durante o ano de 2014.

PORTARIA N.º 282/2014, DE 2014-12-30De� ne os códigos de atividade económica (CAE) correspondentes a várias atividades.

PORTARIA N.º 284/2014, DE 2014-12-31Aprova o novo Modelo RC 3048-DGSS, designado «Anexo SS» e as respetivas Instruções de Preenchimento.

LEI N.º 82-B/2014, DE 2014-12-31Orçamento do Estado para 2015.

LEI N.º 82-C/2014, DE 2014-12-31Altera o Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-B/88, de 30 de novembro, transpondo a Diretiva n.º 2014/86/

UE, do Conselho, de 8 de julho, que altera a Diretiva n.º 2011/96/UE, relativa ao regime � scal comum aplicável às sociedades-mães e sociedades a� liadas de Estados membros diferentes e adequando o regime especial de tributação de grupos de sociedades à jurisprudência recente do Tribunal de Justiça da União Europeia.

LEI N.º 82-E/2014, DE 2014-12-31Procede a uma reforma da tributação das pessoas singulares, orientada para a família, para a simpli� cação e para a mobilidade social, altera o Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, o Código do Imposto do Selo, o Estatuto dos Benefícios Fiscais, a Lei Geral tTributária, o Código de Procedimento e de Processo Tributário, o Regime Geral das Infrações Tributárias e o Decreto-Lei n.º 26/99, de 28 de janeiro, e revoga o Decreto-Lei n.º 42/91, de 22 de Janeiro.

PORTARIA N.º 2/2015, DE 2015-01-06De� ne as características e estrutura do � cheiro

Serviços Jurídicos

oferecendo um ouvido solidário. Outras podem ser capazes de fornecer uma ajuda mais positiva, talvez através de alterações de curto prazo aos compromissos ou exigências do trabalho. Algumas entidades empregadoras têm ajudado os seus trabalhadores e trabalhadoras a encontrar apoio ou aconselhamento para os/as ajudar a trabalhar de forma mais e� caz.Todas as exigências da vida carecem de atenção. As pessoas podem lidar com muitas exigências no trabalho; ou podem defender-se no trabalho quando enfrentam muitas exigências em casa. Por vezes, tudo junto pode ser demasiado. É importante compreender as inúmeras formas diferentes em que as exigências no trabalho e em casa podem contribuir para o stresse. A causa � nal ou o elemento desencadeador pode ser bastante trivial - e pode ser no trabalho ou em casa - mas os efeitos em ambos podem ser de grande alcance.

- Equilíbrio entre trabalho e vida familiar e pessoalArticulação das exigências do trabalho e de casa

- Principais acontecimentos da vidaCasamento, gravidez e cuidado de crianças, divórcio, mudança de casa

- Questões sociais e pessoaisQuestões de estilos de vida, álcool e drogas, condições de vida

- RelacionamentosCon� ito, assédio, falta de apoio

- FinançasDívidas ou preocupações � nanceiras

- Doença/LutoResponsabilidades de prestação de cuidados, doença pessoal, perda de familiar ou pessoa amiga

FATORES DE RISCO FORA DO TRABALHO: EQUILÍBRIO ENTRE TRABALHO E VIDA FAMILIAR E PESSOAL

Articulação das exigências do trabalho e de casaO equilíbrio entre trabalho e vida familiar e pessoal pode ser visto como uma questão laboral ou não. As di� culdades podem surgir

quando as exigências laborais interferem com a vida fora do trabalho, mas os efeitos disto são, muitas vezes, sentidos no ambiente que não é o laboral. É importante conseguir um equilíbrio adequado entre o trabalho e a vida familiar e pessoal, incluindo quer o contexto doméstico quer a vida geral na comunidade. Conciliar as várias exigências e requisitos que surgem pode ser desa� ante, levando potencialmente a con� itos de tempo, compromisso e apoio.

Vida fora do trabalhoÉ importante não apenas por causa dos relacionamentos que aí se constroem, mas também por causa das oportunidades necessárias para desligar e relaxar dos desa� os do trabalho.

FATORES DE RISCO FORA DO TRABALHO: PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS DA VIDA

Casamento, gravidez e cuidado de crianças, divórcio, mudança de casaOs principais acontecimentos da vida não são só acontecimentos negativos como o divórcio, doença ou luto. Atividades positivas, como planear um casamento, podem provocar grandes exigências nas pessoas envolvidas.Acontecimentos como a mudança de casa ou o nascimento de uma criança, mesmo quando planeado, podem também originar exigências acrescidas a uma pessoa, di� cultando o planeamento e a organização.

FATORES DE RISCO FORA DO TRABALHO: QUESTÕES DE ESTILOS DE VIDA, ÁLCOOL E DROGAS, CONDIÇÕES DE VIDA

Por vezes, uma pessoa pode utilizar o tabaco, o álcool ou o consumo de drogas como uma forma de a ajudar a ‘desligar’ e a lidar com o stresse.E, outras vezes, o consumo de álcool ou de drogas é parte da causa, especialmente quando começa a afetar a forma como uma pessoa consegue funcionar.Descobrir que um membro da família ou uma pessoa amiga próxima tem um problema com álcool ou drogas pode também provocar tensões à medida que a pessoa tenta ajudar.Habitações sobrelotadas ou abaixo de padrões mínimos , por exemplo, entre trabalhadores/as migrantes ou transitórios/as, irá também provocar tensões.

FATORES DE RISCO FORA DO TRABALHO: CONFLITO, ASSÉDIO, FALTA DE APOIO

Os relacionamentos e as amizades fora do trabalho podem contribuir para o stresse no trabalho. A violência e o assédio são problemas não só do trabalho.Por vezes, as exigências de outras pessoas podem levar a sentimentos de falta de apoio, ou de con� itos entre diferentes exigências.No entanto, outras vezes, o apoio e a compreensão das pessoas que o/a rodeiam fora do trabalho podem ajudá-lo/a a lidar com as exigências da sua pro� ssão.

FATORES DE RISCO FORA DO TRABALHO: FINANÇAS - DÍVIDAS OU PREOCUPAÇÕES MONETÁRIAS

Preocupações � nanceiras como contrair uma hipoteca, dívidas crescentes, enfrentar o despedimento ou preocupações monetárias em geral podem ser muito stressantes e provocar ansiedade. Tal como outras exigências, a falta de controlo sobre as respetivas � nanças pode contribuir para o stresse de uma pessoa.

FATORES DE RISCO FORA DO TRABALHO: DOENÇA/LUTO

Responsabilidades de prestação de cuidados, doença pessoal, perda de familiar ou pessoa amigaA doença pessoal ou a doença de alguém próximo, especialmente se envolver a responsabilidade de prestação de cuidados, pode provocar stresse. O papel de prestador/a de cuidados requer alterações nas rotinas diárias e na dinâmica familiar.Lidar com a doença ou o luto pode ser muito stressante, à medida que as pessoas tentam enfrentar a situação e aceitar a doença ou a perda. Isto pode levar a uma intensi� cação dos sentimentos de tristeza ou raiva que podem ter implicações na saúde mental.Outras exigências, por exemplo, tratar do funeral juntamente com o esvaziamento da casa ou outras atividades, juntamente com quaisquer implicações � nanceiras, pode também contribuir para o stresse.Retornaremos a esta temática em próximas edições da revista da ARAN.

Curso Horas Local Data

Electricidade / Electrónica 50h Pedrouços 11/03/2014 a 27/03/2014

Motores - Diag. Avarias / Informações Técnicas 50h Chaves 01/04/2014 a 17/04/2014

Diag. Rep. Sist. Ign. Inj. Electrónica Gasolina 50h Bragança 07/05/2014 a 23/05/2014

Formação ARAN

sexta-feira, 20 de fevereiro 2015 sexta-feira, 20 de fevereiro 20158 1

No passado dia 31 de Dezembro de 2014, foi publicada a Lei n.º 82-D/2014, que procedeu à alteração das normas � scais ambientais nos setores da energia e emissões, transportes, água, resíduos, ordenamento do território, � orestas e biodiversidade, introduzindo ainda um regime de tributação dos sacos de plástico e um regime de incentivo ao abate de veículos em � m de vida, no quadro de uma reforma da � scalidade ambiental.Assim, de acordo com o disposto no artigo 25º do identi� cado diploma legal, foi criado um regime excecional de incentivo � scal à destruição de automóveis ligeiros em � m de vida, traduzido na redução do ISV até à sua concorrência, quando aplicável, ou na atribuição de um subsídio, no montante de:a) € 4500, devido pela introdução no consumo de um veículo elétrico novo sem matrícula;b) Redução de ISV até € 3250, devido pela introdução no consumo de um veículo híbrido plug-in novo sem matrícula;c) € 1000, devido pela introdução no consumo de um veículo quadriciclo pesado elétrico novo sem matrícula.A introdução no consumo deste tipo de veículos pode ser através de locação � nanceira, sempre que o locatário resulte identi� cado na respetiva documentação. Poderão bene� ciar dos incentivos referenciados os veículos ligeiros que, sendo propriedade do requerente do benefício há mais de seis meses, contados a partir da data de emissão do certi� cado de matrícula, preencham as seguintes condições:*Possuam matrícula por um período igual ou superior a 10 anos;*Estejam livres de quaisquer ónus ou encargos;

*Estejam em condições de circular pelos seus próprios meios, ou, não sendo esse o caso, possuam ainda todos os seus componentes;*Sejam entregues para destruição nos centros e nas condições legalmente previstas para o efeito.O pedido de incentivo correspondente à redução de ISV até €3250 devido pela introdução no consumo de um veículo híbrido plug-in novo sem matrícula deve ser apresentado à AT (Autoridade Tributária e Aduaneira) e instruído com a fatura pró-forma do veículo a adquirir, onde conste o número de chassis e a emissão de CO2, cópia do certi� cado de matrícula do veículo abatido, documento comprovativo da inexistência de ónus ou encargos sobre o mesmo e cópia do certi� cado de destruição.Por sua vez, os pedidos de incentivos correspondentes à atribuição dos subsídios referidos devem ser apresentados à APA (Agência Portuguesa do Ambiente) e instruídos com a factura pró-forma do veículo a adquirir, onde conste o número de chassis, cópia do certi� cado de matrícula do veículo abatido, documento comprovativo da inexistência de ónus ou encargos sobre o mesmo e cópia do certi� cado de destruição. O certi� cado de destruição tem validade de um ano a contar da emissão e só pode ser utilizado um certi� cado em cada aquisição de veículo novo sem matrícula, sendo que, depois do reconhecimento do incentivo, o direito ao mesmo deve ser exercido no prazo de seis meses após a noti� cação, sob pena de caducidade.Podem bene� ciar do incentivo ao abate de veículos os contribuintes que, no momento da

introdução do veículo no consumo, apresentem as suas obrigações tributárias em sede de ISV e de IUC integralmente regularizadas relativamente a todos os veículos de sua propriedade, e que tenham também a sua situação tributária regularizada. Este regime de incentivo ao abate de veículos vigora até 31 de dezembro de 2015, sem prejuízo do cumprimento das regras atinentes ao prazo de validade do certi� cado de destruição.

Incentivo Fiscal ao Abate de Veículos em Fim de Vida

Serviços Jurídicos

O acesso às atividades económicas do comércio, serviços e restauração é atualmente regulado por um conjunto de diplomas dispersos, segundo critérios diversos. Quanto ao exercício dessas atividades, a dispersão é ainda maior e não existe um repositório indicativo dos requisitos aplicáveis.Foi levada a cabo a sistematização de alguns diplomas referentes a atividades de comércio, serviços e restauração da área da economia num único regime jurídico de acesso e exercício de atividades de comércio, serviços e restauração (RJACSR).A referida sistematização passa, de resto, não apenas por trazer ou referenciar os regimes aplicáveis num mesmo diploma, como

também pela criação para a generalidade destas atividades de comércio e de serviços de procedimentos padrão, sujeitos a trâmites de aplicação geral.Este novo regime pretende constituir um instrumento facilitador do enquadramento legal do acesso e exercício de determinadas atividades económicas, oferecer uma maior segurança jurídica aos operadores económicos e potenciar um ambiente mais favorável ao acesso e exercício das atividades em causa, criando, ao mesmo tempo, condições para um desenvolvimento económico sustentado. A tramitação conhece, através deste novo regime, uma simpli� cação acentuada, com a eliminação ou desoneração

importante de passos procedimentais e elementos instrutórios, mas também pela desmaterialização geral, no balcão único eletrónico, designado por «Balcão do empreendedor», dos procedimentos aplicáveis, incluindo dos pertencentes a outras áreas do direito, como os procedimentos ambientais ou de utilização de domínio público, pela sua integração nos controlos setoriais aplicáveis às atividades aqui reguladas, com recurso à interconexão com as respetivas plataformas informáticas no «Balcão do empreendedor».A desmaterialização dos procedimentos administrativos e a centralização da submissão de pedidos e comunicações no «Balcão do empreendedor», através da

LicenciamentoServiços Jurídicos

Para mais informações, contacte o Departamento de Formação Pro� ssional da ARAN.

INSTRUÇÕES DE MONTAGEM DO BOLETIM

Os interessados de participar nos cursos deverão contactar a ARAN:  [email protected] ; tel: 22 509 1053 ; Fax: 22 509 06 46

Formação DELEGAÇÃO CEPRA - NORTE

Formação CURSOS SEDE – PRIOR VELHO – LISBOA

Designação Local Datas Horas

Eletricidade / Eletrónica Pedrouços 02-18/03 50

Sistemas Common Rail Fafe 09-13/03 20

Reparação de Motores VW - FSI e TSI Paços Ferreira 09-13/03 20

Atestação de Téc. Interv. Sist. A/C Insta. em Veíc. a Motor Pedrouços 16-19/03 14

Diagnóstico e reparaçao em sistemas de transmissão manual Pedrouços 19/03 a 07/04 50

Introdução ao Diagnóstico Equipamentos de Medição Oliveira de Azemeis 23-26/03 16

Sistemas Hibridos Guimarães 24-25/03 7

Motores - Diagnóstico de Avarias/Informação técnica Figueira Foz 24/03 a 10/04 50

Motores e Transmissões Pedrouços 30/03 a 29/05 250

Sistemas Híbridos II Guimarães 01/02/2004 7

Sistemas de Climatização Felgueiras 01-20/04 50

Técnicas de Diagnóstico - Sist. Gestão do Motor Oliveira de Azemeis 13-17/04 20

Orçamentação de Colisão / Tempários e Tarifários Pedrouços 14-30/04 50

Atestação de Téc. Interv. Sist. A/C Insta. em Veíc. a Motor Pedrouços 20-23/04 14

Cód. Designação Duração (h) Ínicio Termo

U5013 Motores - Diagnóstico de Avarias/Informação técnica 50 23-02-2015 11-03-2015

U5014 Eletricidade automóvel 25 23-02-2015 03-03-2015

U5013 Motores - Diagnóstico de Avarias/Informação técnica 50 23/02/2015 11/03/2015

U5014 Eletricidade automóvel 25 23/02/2015 03/03/2015

4016 Atestação de técnicos em sistemas AC instalados em veículos a motor - N2 14 23/02/2015 26/02/2015

U5017 Diagnóstico e Rep. de Sistemas de Ignição e Injeção Eletrónica Gasolina 50 03/03/2015 19/03/2015

U5011 Diagnóstico e reparaçao em sistemas de transmissão automática 50 09/03/2015 25/03/2015

U5008 Rodas/ Pneus/ Geometria de Direção 25 19/03/2015 27/03/2015

U1608 Sistemas multiplexados 25 19/03/2015 27/03/2015

4055 Sistemas híbridos 7 30/03/2015 31/03/2015

U5009 Diagnóstico e reparaçao em sistemas de transmissão manual 50 07/04/2015 23/04/2015

U5022 Unidades Eletronónicas de Comando, Sensores e Atuadores 50 07/04/2015 23/04/2015

U5011 Diagnóstico e reparaçao em sistemas de transmissão automática 50 07/04/2015 23/04/2015