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NOÇÕES DE QUALIDADE - elearning.iefp.pt · 1.1 INTR ODUÇÃO “ PORQ UE É IMPOR ... clientes na medida em que precisam de carinho, afecto, ... somos clientes dos colegas dos quais

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M-3 QUALIDADENOÇÕES DE QUALIDADE

TEMA 1:

TEMA 2:

NOÇÕES DE QUALIDADE

ESPECIFICAÇÕES DE ASPECTOS CHAVE NO VESTUÁRIO

P.003

P.019

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NOÇÕES DE QUALIDADE

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M-3 QUALIDADENOÇÕES DE QUALIDADE

OBJECTIVOS

1. Identificar as fases da evolução da qualidade ao longo do tempo.

2. Perceber e enunciar o conceito de qualidade segundo vários autores (Deming, Crosby,Juran).

3. Enunciar o conceito de qualidade segundo a norma ISO 9000:2000.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1.1 Introdução 04

1.2 Evolução ao longo dos tempos 06

1.3 Breves noções de qualidade de alguns autores 09

1.3.1 Joseph Moses Juran 09

1.3.2 Eduards Deming 10

1.3.3 Philip B. Crosby 11

1.4 Noção de qualidade da norma ISO 9000:2000 12

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NOÇÕES DE QUALIDADE

1.1 INTRODUÇÃO

“ PORQUE É IMPORTANTE A QUALIDADE? ”

A qualidade é desde sempre e hoje muito particularmente, um dos factores indispensáveispara o sucesso das empresas.

Por três ordens de razões:

1. O cliente exige-a, sendo cada vez mais rigoroso e selectivo nas suas escolhas.

2. A rentabilidade da empresa está muito dependente da satisfação e fidelidade dosseus clientes e da forma como os seus recursos são utilizados para obter a qualidaderequerida ao mais baixo custo.

3. Os trabalhadores são, também, cada vez mais exigentes na obtenção do melhornível de vida e, começam a entender que a qualidade é um factor estratégico para aconsecução dos objectivos.

O mercado está hoje mais competitivo que nunca, tanto mais que sendo a oferta superiorà procura, apenas sobreviverão os mais fortes, isto é, aqueles que forem capazes defazer:

- melhor;

- mais depressa;

- a mais baixo preço;

que os outros. Já não basta fazer bem. É preciso fazer melhor em todos os aspectos. Equando a oferta é superior à procura, o cliente torna-se intolerante com as nossas falhas.

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QUALIDADE. O QUE É QUE EU TENHO A GANHAR COM ISSO?

Todos nós temos a ganhar com a qualidade. Seja como consumidor de bens e serviços;seja como trabalhador.

Como consumidores, temos o direito de exigir que as coisas pelas quais pagamos tenham,no mínimo, a qualidade prometida na publicidade.

Qualidade é, essencialmente, satisfação do cliente. Essa é a base para todos osprogramas implementados em qualquer empresa, atingindo todos os sectores, desde asecretária até ao presidente. Mas, quem é o cliente? No plano pessoal e dependendo domomento, somos todos ao mesmo tempo clientes e fornecedores.

Observe o seu relacionamento com a sua família. Todos os membros dela são seusclientes na medida em que precisam de carinho, afecto, atenção.

No plano profissional, somos clientes dos colegas dos quais o nosso trabalho depende,do mesmo modo que os outros colegas são clientes do trabalho que produzimos.

E o que é que o cliente espera? Ele espera receber da maneira desejada, seja lá o quefor que ele compre ou precise. No mundo dos negócios de hoje, qualidade no sentido desatisfação do cliente não é vantagem sobre o concorrente, mas alguma coisa tida comocerta. Isto é, a empresa tem que ter “aquele algo mais”.

Conquistar os clientes é hoje o grande objectivo das empresas para fazer face àconcorrência.

Isso envolve mexer com a maneira de gerir, o que significa, principalmente, ter umanoção absolutamente clara da visão da empresa em relação às suas metas. E significatambém controlar rigidamente cada etapa do processo para que nada seja esquecido. Oconjunto de métodos e orientações para esse tipo de gestão é chamado de Gestão daQualidade.

Do ponto de vista do empregado, não importa qual é a posição que ele ocupa na empresa,isso significa assumir a responsabilidade total pela qualidade do seu próprio trabalho.

Por causa disso, novos perfis profissionais estão a surgir. A empresa agora exige que oseu colaborador seja não apenas assíduo, pontual, limpo, organizado e execute um bomtrabalho; mas que também saiba trabalhar em grupo, solucione problemas, seja criativo,cuide da máquina sob sua responsabilidade e forneça bons produtos ou serviços paraque o seu cliente, isto é, o próximo colega que depende do trabalho que fez, possatambém executar um bom trabalho.

Por isso, hoje em dia, preparar-se para o mercado de trabalho é muito mais do quesimplesmente aprender uma profissão. Basta lembrar que se quiser trabalhar numescritório, será necessário saber mais do que “dactilografia”. Vai precisar saber trabalharcom um computador e conhecer uns dois ou três programas.

A verdade é que o trabalhador precisa também ter “aquele algo mais”, ou seja, terhabilitações que envolvem recolher dados, analisá-los e organizá-los, fazer diagnósticos,elaborar, propor soluções e tomar decisões.

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NOÇÕES DE QUALIDADE

Isso torna-se claro, quando lemos nos jornais o quanto as empresas que optaram pelossistemas de qualidade estão a investir na formação dos operários.

Para ter o grau de iniciativa ideal para o sucesso desses sistemas, é essencial que oscolaboradores saibam o que está acontecendo, não só na empresa, mas também nomundo à sua volta. O caminho é estudar, dominar as informações referentes ao própriocampo de trabalho, acompanhar as tendências, estar preparado para trabalhar em células,em resumo: não ser apenas bom, mas o melhor de todos. Isso é o que as empresasesperam dos seus colaboradores. Porque o importante é vencer a “competição”. E issosó acontecerá se o “timing” for realmente bom!

1.2 EVOLUÇÃO AO LONGO DOS TEMPOS

O conceito de qualidade existe desde há alguns séculos, já na idade da pedra o homemse preocupava em analisar o resultado do seu trabalho. Há 4000 anos antes de Cristo jáera corrente marcarem-se os potes de barro com um sinal a indicar a sua qualidade.

Todavia foi com a revolução industrial e principalmente com o inicio da produção emsérie que o controlo da qualidade se implantou.

Durante a primeira revolução industrial tratava-se essencialmente de operações deinspecção, evoluindo desde então para a forma como hoje é conhecida.

Podemos distinguir quatro etapas:

1ª FASE

(Inicio do Séc. XX, tónica no produto final).

FASE DA INSPECÇÃO

Necessidade de inspecção ao produto acabado como consequência dodesenvolvimento da produção em massa, para detectar os defeitos mais críticos evisíveis.

Antes desta época a fabricação era artesanal, cada produto era fabricado, adaptadoao cliente.

A inspecção era extremamente mal vista pela produção, era feita de uma forma visualsem qualquer método rigoroso e à posteriori.

Esta fase teve a sua importância porque pela primeira vez a qualidade foi formalmentereconhecida como uma necessidade real, e ganhou estatuto de função independente.

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2ª FASE

(Anos 1930-1950, tónica na função Produção).

FASE DO CONTROLO DA QUALIDADE:

Inspecção + Planeamento + Análise de resultados + Acções Preventivas.

Pela primeira vez eram formalmente apresentadas as bases cientificas do controloda qualidade: utilização de probabilidades e estatística na construção de cartas decontrolo.

Esta fase é consequência do cenário sócio-político vivido antes, durante e após asgrandes guerras mundiais.

As exigências de armamento com elevado índice de fiabilidade e em quantidadesuperior à capacidade de produção instalada, obrigaram os empresários a pensarem produzir com qualidade.

Em Dezembro de 1940, nos Estados Unidos o exército cria um comité para a qualidade,na Universidade da Columbia, cujo objectivo é melhorar a qualidade e a produtividadedas indústrias de armamento.

3ª FASE

(Anos 1950-1970, tónica na organização e funções desde a concepção até à venda).

FASE DA GARANTIA DA QUALIDADE:

Funções do Sistema + Controlo da Qualidade + Auditoria.

4ª FASE

(Apartir de 1970, tónica no envolvimento de todos os colaboradores e clientes).

FASE DA GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL:

Garantia da Qualidade + Custos mínimos + Mobilização de todos.

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NOÇÕES DE QUALIDADE

Inspecção

Controlo da qualidade

Garantia da qualidade

Gestão pela qualidade

total

Evo

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o d

a Q

ualid

ad

e

Controlo final

Melhoria da qualidade através da delimitação dos requisitos de ensaio

Orientação para o produto

Controlo no processode desenvolvimento e fabricação

Melhoria da qualidade através da prevenção

Início da orientação ao processo

Ponto-chave áreas técnicas

Actividades de especialistas

Raciocínio da qualidade total

Compromisso da direcção

Indusão dos colaboradores

Todos os processos da empresa

Todo o ciclo do produto

Orientado ao cliente

Anos 30 Anos 60 Anos 80

Figura 1 - Evolução da Qualidade no Século XX

A Garantia da qualidade tem vindo a ser reforçada pela forte motivação, formação eparticipação de todos os colaboradores, permitindo cada vez mais uma resposta àtotalidade das necessidades.

Fon

te:

INO

FO

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2002

)

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1.3 BREVES NOÇÕES DE QUALIDADE DE ALGUNS AUTORES

Inúmeros especialistas estudaram e dedicaram parte da sua vida profissional a estamatéria, existindo várias interpretações para o conceito de Qualidade, dos quaisdestacamos Juran, Deming e Crosby que passamos a apresentar.

1.3.1 JOSEPH MOSES JURAN

O conceito defendido por Juran assenta no princípio que “Qualidade significaconformidade, prevenção e melhoria contínua”.

Juran defendeu que a Qualidade é a conformidade dos produtos associada à melhoriacontínua. O objectivo é satisfazer os clientes pela via do cumprimento das expectativase necessidades do cliente, apostando na prevenção em vez de correcção de falhas deprodutos, de tratamento de reclamações, promovendo a melhoria contínua.

Este objectivo está associado a dois conceitos da Qualidade – cumprimento de exigênciase ausência de deficiências.

No Quadro 2, podemos verificar a existência de uma relação entre estes dois conceitosdefendidos por Juran:

Quadro 1 - Resumo da evolução da qualidade

Quadro 2 - Relação entre os conceitos da qualidade defendidos por Juran

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NOÇÕES DE QUALIDADE

A abordagem de Juran denominada “management breakthrough” assume que oobjectivo da gestão é alcançar um melhor desempenho para a empresa e não mantero seu nível.

Juran sustenta ainda que pelo menos 85 % das falhas em qualquer empresa são falhasdos sistemas controlados pela Administração ou Gerência. Menos de 15 % dos problemasestão relacionados com os operadores. Portanto, a Administração ou Gerência pode serresponsável pela melhoria do desempenho da empresa.

No conceito de Juran, existem duas situações distintas: a inspecção/ controlo e aprevenção ou “breakthrough”. Numa situação de controlo (gestão tradicional), a atitudesupõe que o nível actual de desempenho é suficientemente bom e não pode sermelhorado. Numa situação de prevenção, a atitude prevalecente é acreditar que o nívelde desempenho não é suficientemente bom e que alguma coisa pode ser feita paramelhorá-lo. A ênfase é posta na melhoria contínua.

Para gerir a Qualidade, Juran assume a trilogia do Planeamento da Qualidade, Controloda Qualidade e Melhoria da Qualidade. Estes três conceitos estão inter-relacionados naGestão da Qualidade.

Juran parte do princípio de que não existe mudança numa empresa a não ser queexista alguém a reclamar tal mudança. O primeiro passo é compreender e acreditar queuma mudança é desejável e possível a longo prazo, em todos os aspectos de operaçãode uma empresa.

1.3.2 EDUARDS DEMING

O conceito defendido por Deming assenta no princípio que “Qualidade significamelhoria contínua ”.

O Dr. Deming foi um dos grandes vultos da revolução da Qualidade tendo posto emcausa o mito da Qualidade (melhoria da qualidade significa aumento de custos) queforneceu o maior contributo para a reconstrução japonesa do pós-guerra.

O modelo tradicional pode ser resumido no seguinte esquema:

Redução de custos(pessoas, métodos, equipamento)

Custos unitários mais baixos

Aumento do lucro

Maior recuperação do investimento

Continuação do negócio

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Neste modelo, a Qualidade é vista como um elemento que acrescenta custos e portantoafecta negativamente a produtividade.

Deming desafia esta abordagem e propõe uma outra, em que as necessidades eexpectativas dos consumidores são o ponto de partida para a melhoria daQualidade, desenvolvendo-se um movimento contínuo de melhorias.

O modelo de Deming pode ser resumido no seguinte esquema:

1.3.3 PHILIP B. CROSBY

Crosby defende que “o problema da gestão da qualidade não é o que as pessoasdesconhecem sobre isso. É o de que as pessoas julgam já serem sabedoras” ( emQuality is free” de Philip Crosby ).

Um dos princípios cruciais exposto por Crosby consiste em afirmar que quando discutimosQualidade estamos a lidar com problemas de pessoas: a sua abordagem baseia-se nãosó neste princípio, mas também assume as mensagens de Deming e de Juran.

Para avaliar até que ponto uma empresa começa a integrar a Gestão da Qualidade nopróprio processo de gestão global, podemos usar a sua grelha de maturidade:

Crosby identifica 5 pontos chave para a Gestão da Qualidade:

Melhoria da Qualidade

Aumento da produtividade

Redução de custos

Redução de preços

Aumento de mercados

Mais empregos e maior recuperação

do investimento

Continuação do negócio

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NOÇÕES DE QUALIDADE

- Qualidade significa conformidade;

- Não existem problemas da Qualidade;

- Não existe uma economia de Qualidade (nível económico da Qualidade) - é sempremais barato fazer bem à primeira vez;

- A única medida de desempenho é o custo da Qualidade;

- O único padrão de desempenho é o de zero defeitos.

Em suma, nas abordagens dos modelos clássicos apresentados podemos ressalvar oseguinte:

- Necessidade de melhoria contínua;

- A Qualidade começa num conjunto de atitudes, pelas quais a Administração/Gerência tem a responsabilidade máxima;

- A mudança de atitude a todos os níveis numa empresa leva tempo e necessita deser gerida no longo prazo.

O bom senso basta para compreender que um produto de qualidade é um produto quenão se deteriora rapidamente nas condições normais de utilização, conservando assuas características de funcionamento.

É igualmente fácil compreender a importância do contributo da qualidade nacompetitividade de uma empresa. Ela permite satisfazer e assegurar a fidelidade dosclientes, diminui os custos de produção suprimindo as despesas suplementaresocasionadas pela falta de qualidade, e ao mesmo tempo reduz os custos de garantiae de assistência pós-venda.

1.4 NOÇÃO DE QUALIDADE DA NORMA ISO 9000:2000

A Qualidade deverá ser abordada numa perspectiva abrangente, isto é, a Qualidadepode referir-se ao produto (tangível ou intangível), à empresa (fabricante- produtor ouprestador de serviços, etc.) ou ao processo (fabrico/transformação ou processo comoresultado de actividades intangíveis).

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Ainda uma outra definição de Qualidade é apresentada na norma NP EN ISO 9000:2000como “ Grau de satisfação dos requisitos dado por um conjunto de característicasintrínsecas”. É neste contexto que cada vez mais as empresas terão que caminhar, sobpena de produzir produtos que estão fora das necessidades, das exigências e dasexpectativas dos clientes podendo ficar fora do mercado.

Assumindo sempre que a medição da Qualidade se processa no cliente, podemossintetizar que a Qualidade é um equilíbrio entre três factores – conformidade, custos eprestações associadas (serviço, atendimento, etc.).

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AUTO-TESTE DO TEMA

Instruções de utilização: O questionário, a que a seguir vai responder, é constituídopor 16 itens, distribuídos por 4 secções, identificadas pelas letras do alfabeto que vão deA a D. Dentro de cada secção os itens estão numerados de 1 a 4, deverá seleccionar a/as respostas que considerar mais adequadas para responder correctamente a cadauma das questões.

Segundo Juran a qualidade é:

A1A2

A3

A4

A conformidade dos produtos associada à gestão da qualidade.

A não conformidade dos produtos associada à melhoria contínua.

A não conformidade dos produtos associada à gestão da qualidade.A conformidade dos produtos associada à melhoria contínua.

TOTAL

Alguns dos especialistas que estudaram a qualidade foram:

B1B2

B3

B4

Juran, Deming, Taylor.

Juran, Deming, Crosby.

Deming, Taylor.Gilberth, Crosby, Deming.

TOTAL

Como foi a evolução da qualidade ao longo dos tempos?

C1 Inspecção, controlo da qualidade, garantia da qualidade, gestão total da qualidade.

C2 Controlo da qualidade, gestão total da qualidade, inspecção, garantia da qualidade.

C3 Gestão total da qualidade, garantia da qualidade, inspecção, controlo da qualidade.

C4 Controlo da qualidade, inspecção, garantia da qualidade, gestão total da qualidade.

TOTAL

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Segundo a norma ISO 9000:2000 a definição de qualidade é:

D1 Grau de satisfação dos requisitos dado por um conjunto de características intrínsecas.

D2 Grau de satisfação dos requisitos dado por um conjunto de características extrínsecas.

D3 Grau de satisfação dos requisitos dado por um conjunto de características extrínsecas e intrínsecas.

D4 Grau de insatisfação dos requisitos dado por um conjunto de características extrínsecas.

TOTAL

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NOÇÕES DE QUALIDADE

SOLUÇÃO DOS EXERCICIOS

Segundo Juran a qualidade é:

A1A2

A3

A4

A conformidade dos produtos associada à gestão da qualidade.

A não conformidade dos produtos associada à melhoria contínua.

A não conformidade dos produtos associada à gestão da qualidade.A conformidade dos produtos associada à melhoria contínua.

TOTAL

Alguns dos especialistas que estudaram a qualidade foram:

B1B2

B3

B4

Juran, Deming, Taylor.

Juran, Deming, Crosby.

Deming, Taylor.Gilberth, Crosby, Deming.

TOTAL

Como foi a evolução da qualidade ao longo dos tempos?

C1 Inspecção, controlo da qualidade, garantia da qualidade, gestão total da qualidade.

C2 Controlo da qualidade, gestão total da qualidade, inspecção, garantia da qualidade.

C3 Gestão total da qualidade, garantia da qualidade, inspecção, controlo da qualidade.

C4 Controlo da qualidade, inspecção, garantia da qualidade, gestão total da qualidade.

TOTAL

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Segundo a norma ISO 9000:2000 a definição de qualidade é:

D1 Grau de satisfação dos requisitos dado por um conjunto de características intrínsecas.

D2 Grau de satisfação dos requisitos dado por um conjunto de características extrínsecas.

D3 Grau de satisfação dos requisitos dado por um conjunto de características extrínsecas e intrínsecas.

D4 Grau de insatisfação dos requisitos dado por um conjunto de características extrínsecas.

TOTAL

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BIBLIOGRAFIA

[1] CABRAL, Ana Cristina; COLAÇO, Ana Margarida; GUERREIRO, Gabriela – “Aqualidade em Portugal: tendências, qualificações e formação”. Lisboa: INOFOR, 2002.266p. ISBN 972-8619-17-0.

[2] JURAN, J. M.; GRYNA, Frank M. - “Controle da qualidade: conceitos, políticas e filosofiada qualidade”. Vol. I. São Paulo: Makron, McGraw-Hill, 1991.

[3] NP EN ISO 9000. 2000, Qualidade – Sistemas de gestão da qualidade, fundamentose vocabulário. IPQ.

[4] PIRES, A. Ramos – “Qualidade, sistemas de gestão da qualidade”. 2ª edição. Lisboa:Edições Silabo, 2000.

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M-3M-3M-3M-3M-3 QUQUQUQUQUALIDALIDALIDALIDALIDADEADEADEADEADEESPECIFICESPECIFICESPECIFICESPECIFICESPECIFICAÇÕES DE ASPECTAÇÕES DE ASPECTAÇÕES DE ASPECTAÇÕES DE ASPECTAÇÕES DE ASPECTOS CHAOS CHAOS CHAOS CHAOS CHAVE NO VESTUÁRIOVE NO VESTUÁRIOVE NO VESTUÁRIOVE NO VESTUÁRIOVE NO VESTUÁRIO

TEMA 1:

TEMA 2:

OBJECTIVOS

1. Indicar os principais aspectos a considerar na definição das especificações dequalidade de alguns aspectos chave do vestuário.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

2.1 Introdução 20

2.2 Especificações gerais da Qualidade para alguns aspectos chave do vestuário 20

2.2.1 Bainhas 20

2.2.2 Bolsos 20

2.2.3 Colarinhos e Golas 21

2.2.4 Punhos, Cintos e Decotes 21

2.2.5 Forros 21

2.2.6 Fechos 22

2.2.7 Casas 22

2.2.8 Molas 22

2.2.9 Botões 23

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M-3M-3M-3M-3M-3 ESPECIFICESPECIFICESPECIFICESPECIFICESPECIFICAÇÕES DE ASPECTAÇÕES DE ASPECTAÇÕES DE ASPECTAÇÕES DE ASPECTAÇÕES DE ASPECTOS CHAOS CHAOS CHAOS CHAOS CHAVE NO VESTUÁRIOVE NO VESTUÁRIOVE NO VESTUÁRIOVE NO VESTUÁRIOVE NO VESTUÁRIOQUQUQUQUQUALIDALIDALIDALIDALIDADEADEADEADEADE

CONFEC@neCONFEC@neCONFEC@neCONFEC@neCONFEC@nettttt

2.1 INTRODUÇÃO

Os detalhes de construção no vestuário são indicadores importantes da qualidade,quer estejamos a definir a peça, quer estejamos a seleccioná-la para a comprar.

2.2 ESPECIFICAÇÕES GERAIS DA QUALIDADE PARA ALGUNS ASPECTOS CHAVE

DO VESTUÁRIO

2.2.1 BAINHAS

a) Cuidadosamente rematadas;

b) Niveladas, regulares e com os pespontos paralelos;

c) Planas, sem torcer ou repuxar;

d) Devidamente aparadas no seu interior;

e) O número de pontos/cm adaptado ao tecido/malha;

f) No caso de ser com ponto invisível, o ponto não deve ser visto do direito (nem marcasde picagem da agulha);

g )Largura apropriada para o estilo do vestuário e tipo de tecido.

2.2.2 BOLSOS

a) Cantos bem seguros, de preferênciamosqueados ou cravados;

b) Parte interior do bolso escondida echuleada para evitar que se rasgue ou desfie;

c) Bolsos de chapa reforçados com pespontono topo ou com tira de entretela na parte detrás da abertura do bolso;

d) Correctamente posicionados, planos e sem distorções;

e) O forro dos bolsos deve ser aplicado de forma a não formar dobras ou pregas;

f) Junto ao final dos cortes de abertura do bolso não devem existir vincos, buracos oupregas;

g) No caso de bolsos simétricos estes têm que ter a mesma dimensão e profundidade;

h) Bolsos com aberturas em que são colocados vivos é necessário rematar os triângulosnas extremidades para não romper e originar um buraco;

i) A abertura dos bolsos deve ser suficientemente larga para entrar a mão; salvo indicaçãoem contrário;

j) O bolso de relógio nas calças clássicas tem que ficar disfarçado na costura do cinto;

k) Nos bolsos que têm pala esta deve ser do tamanho da abertura, não podendo ver-sea abertura ou fazer pregas;

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M-3M-3M-3M-3M-3 QUQUQUQUQUALIDALIDALIDALIDALIDADEADEADEADEADEESPECIFICESPECIFICESPECIFICESPECIFICESPECIFICAÇÕES DE ASPECTAÇÕES DE ASPECTAÇÕES DE ASPECTAÇÕES DE ASPECTAÇÕES DE ASPECTOS CHAOS CHAOS CHAOS CHAOS CHAVE NO VESTUÁRIOVE NO VESTUÁRIOVE NO VESTUÁRIOVE NO VESTUÁRIOVE NO VESTUÁRIO

l) A vista e a contravista colocada nos bolsos deve ser de forma a que não se veja o forrodurante o uso;

m) Ao cravar o bolso nas calças, este deve estar desempenado (não estar forçado);

n) A mosca que remata o bolso deve ser colocada exactamente sobre o golpe efectuado(bolsos de faca) sobre a costura lateral;

o) Num bolso com um ou dois vivos, estes devem ser uniformes no comprimento (exceptoindicação em contrário).

2.2.3 COLARINHOS E GOLAS

a) Costura à volta do decote escondida pelagola;

b) Parte interior da gola não visível;

c) Pontas simétr icas, salvo indicação emcontrário;

d) Partes da gola (superior e inferior) compatíveis em tamanho e sem vincos ourugas;

e) Correcta distribuição da gola ao longo do pesponto sem esbambeamento ouembebidos e respeitando meios;

f) Sem bolhas ou rugas;

g) Pesponto paralelo ao bordo do tecido/malha;

h) Selecção correcta da entretela, adequada à forma e à matéria prima da gola.

2.2.4 PUNHOS, CINTOS E DECOTES

a) Costura com boa elasticidade erecuperação, sobretudo nos artigos decriança;

b) Sem esbambeados ou embebidos;

c) Perfeição dos pespontos;

d) Correcta execução dos cantos;

e) Largura uniforme;

f) Entretela não visível, sem bolhas ou rugas.

2.2.5 FORROS

a) Forros colocados não demasiado justos e de maneira a evitar a tensão das costurasdurante o uso, sem no entanto ter excesso de forro que o tornem visível no exterior dapeça quando vestida;

b) Forros parciais com extremidades devidamente recobertas, afim de evitar que desfiem;

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M-3M-3M-3M-3M-3 ESPECIFICESPECIFICESPECIFICESPECIFICESPECIFICAÇÕES DE ASPECTAÇÕES DE ASPECTAÇÕES DE ASPECTAÇÕES DE ASPECTAÇÕES DE ASPECTOS CHAOS CHAOS CHAOS CHAOS CHAVE NO VESTUÁRIOVE NO VESTUÁRIOVE NO VESTUÁRIOVE NO VESTUÁRIOVE NO VESTUÁRIOQUQUQUQUQUALIDALIDALIDALIDALIDADEADEADEADEADE

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c) Bainha mais pequena que a peça – por exemplo: 1,5 cm mais pequena que asmangas e 2,5 cm mais pequena que o exterior da peça;

d) Forros de cor igual ao tecido, caso não haja especificação em contrário;

e) Forros que tenham o mesmo tratamento de conservação e limpeza que a peça.

2.2.6 FECHOS

a) Utilizar fechos de boa Qualidade;

b) Compatíveis com a cor do fundo salvo indicação em contrário;

c) Com adequado mecanismo de abertura e stop;

d) Pregados a direito e com apresentação lisa;

e) Pespontados com linha resistente e adequado número depontos/cm;

f) Parte superior e inferior perfeitamente rematadas;

g) Pesponto efectuado de maneira a que o cursor não obstrua a matéria prima.

2.2.7 CASAS

a) Densidade de pontos suficiente para assegurar a total cobertura da casa;

b) Sem pontos falsos ou soltos;

c) Tamanho da casa compatível com o dos botões;

d) Lâmina adequada permitindo um corte perfeito;

e) Linha de boa Qualidade e de cor adequada à matéria prima, salvo indicações emcontrário;

f) Casas devidamente rematadas;

g) Uniformes em largura e comprimento;

h) Casas bem posicionadas e coincidentes com os botões.

2.2.8 MOLAS

a) Compatíveis com a finura da matéria prima;

b) Colocadas com a pressão correcta e no mínimo com duasespessuras de tecido ou entretela;

c) Colocada pelo menos a 0,5 cm do bordo.

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2.2.9 BOTÕES

a) Devem estar bem fixos à peça;

b) Apropriados em tamanho e desenho;

d) Aplicados no local apropriado;

e) Inicio e fim do ponto debaixo do botão;

f) Os botões não devem ter saliências;

g) Pregados com pé (da mesma altura da espessura do tecido), no caso de tecidosgrossos;

h) Os botões devem suportar o mesmo tratamento de conservação e limpeza que apeça;

i) Os botões devem apresentar boa solidez à luz e à lavagem.

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AUTO-TESTE DO TEMA

Instruções de utilização: O questionário, a que a seguir vai responder, é constituídopor 20 itens, distribuídos por 5 secções, identificadas pelas letras do alfabeto que vãode A a E. Dentro de cada secção os itens estão numerados de 1 a 4, deverá seleccionara/as respostas que considerar mais adequadas para responder correctamente a cadauma das questões.

Numa baínha algumas das especificações que devem ser verificadas são:

A1

A2

A3

A4

Número de pontos/cm.

Planas, torcidas e repuxadas.

Não rematadas.O pesponto deve ser visto do direito na bainha invisível.

TOTAL

Nos bolsos algumas das especificações que devem ser verificadas são:

B1B2

B3

Bolsos simétricos devem ter a mesma dimensão e profundidade.

O forro do bolso deve fazer dobras e pregas.

Cantos não seguros.

B4 A abertura dos bolsos deve ser suficientemente larga para entrar a mão (salvo especificações em contrário).

TOTAL

Nos colarinhos/golas algumas das especificações que devem ser verificadas são:

C1

C2

C3

C4

Pontas simétricas, salvo indicação em contrário.

Parte exterior da gola não visível.

Partes da gola compatíveis em tamanho e com vincos.Costura à volta do decote não escondida pela gola.

TOTAL

Nos fechos algumas das especificações que devem ser verificadas são:

D1

D2D3

D4

Compatíveis com a cor do fundo salvo indicação em contrário.

Pespontados com linha não resistente.

Parte superior e inferior perfeitamente rematadas.Pregados enviesados e com apresentação lisa.

TOTAL

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Nas casas algumas das especificações que devem ser verificadas são:

E1 Tamanho da casa compatível com o dos botões.

E2 Densidade de pontos suficiente para assegurar a total cobertura da casa.

E3

E4

Não uniformes em largura e comprimento.

Casas não devidamente rematadas.

TOTAL

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SOLUÇÃO DOS EXERCICIOS

Numa baínha algumas das especificações que devem ser verificadas são:

A1

A2

A3

A4

Número de pontos/cm.

Planas, torcidas e repuxadas.

Não rematadas.O pesponto deve ser visto do direito na bainha invisível.

TOTAL

Nos bolsos algumas das especificações que devem ser verificadas são:

B1B2

B3

Bolsos simétricos devem ter a mesma dimensão e profundidade.

O forro do bolso deve fazer dobras e pregas.

Cantos não seguros.

B4 A abertura dos bolsos deve ser suficientemente larga para entrar a mão (salvo especificações em contrário).

TOTAL

Nos colarinhos/golas algumas das especificações que devem ser verificadas são:

C1

C2

C3

C4

Pontas simétricas, salvo indicação em contrário.

Parte exterior da gola não visível.

Partes da gola compatíveis em tamanho e com vincos.Costura à volta do decote não escondida pela gola.

TOTAL

Nos fechos algumas das especificações que devem ser verificadas são:

D1

D2D3

D4

Compatíveis com a cor do fundo salvo indicação em contrário.

Pespontados com linha não resistente.

Parte superior e inferior perfeitamente rematadas.Pregados enviesados e com apresentação lisa.

TOTAL

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Nas casas algumas das especificações que devem ser verificadas são:

E1 Tamanho da casa compatível com o dos botões.

E2 Densidade de pontos suficiente para assegurar a total cobertura da casa.

E3

E4

Não uniformes em largura e comprimento.

Casas não devidamente rematadas.

TOTAL

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BIBLIOGRAFIA

[1] “Guia de boas práticas de gestão da qualidade”. Porto: APT, 2000.

[2] MEHTA, Pradip V.; M.S.; CTextATI; MBA; P.E. - “An introduction to quality control for theapparel industry”. New Jersey: Macmillan Publishing Company, 1985.

[3] WRIGHT, Susan – “Clothing construction standards. ” Cooperative Extension Service,Collegue of Agriculture and Home Economics, University New Mexico State. Disponívelem (“on line”, acedido em 2003-11-15, http://www.cahe.nmsu.edu).

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