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Noções de s Fonética

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Page 1: Noções de s Fonética

NOÇÕES DE FONÉTICA   Fonética é a parte da gramática que estuda os fonemas, em sua natureza física e fisiológica.  

Fonemas São as unidades sonoras mais simples da língua, ou seja, os sons distintivos que entram na formação do vocábulo.   Pia e lia são diferentes por começarem por fonemas distintos, que se opõem (fonemas Pê e Lê, representados pelas letras p e l).   Exemplos

• Casa possui quatro sons (fonemas), que são kê, a, zê, a. A junção desses sons constitui uma palavra, escrita casa. • Chá possui dois fonemas, isto é, xê e a. Observe que o ch representa um único som, um único fonema. • Santo tem quatro fonemas: sê, ã, tê e u. A letra n, nesse caso, não representa fonema algum, apenas está nasalando a vogal colocada antes dela. • Fixo tem cinco fonemas, apesar de ter apenas quatro letras. São eles: fé, i, kê, sê e u. Note que a letra x representa, aqui, dois fonemas.  

Letra Representação gráfica do fonema.  

Sílaba Fonema ou fonemas pronunciados numa única emissão de ar. Ex.: mo-nu-men-tal.  

Número de sílabas   1) Monossílabos: vocábulos de uma sílaba (pé, vi, já).   2) Dissílabos: vocábulos de duas sílabas (cedo, aqui).   3) Trissílabos: vocábulos de três sílabas (beleza, saudade).   4) Polissílabos: vocábulos com mais de três sílabas (colocação, pacificador).  

Tonicidade 1)  Sílaba tônica: aquela pronunciada com mais intensidade.

Ex.: comida(mi).

 

2)   Sílaba átona: a que se pronuncia de maneira menos intensa.

Ex.: beleza (be e za).

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Obs.: Antes da tônica: átona pretônica (be);

Depois da tônica: átona postônica (za).

 

3)   Sílaba subtônica: em palavra derivada, em cuja primitiva era tônica.

Ex.: cafezinho(fe).

 

Posição da sílaba tônica 1) Oxítonas: sílaba tônica é a última (maré).

2) Paroxítonas: sílaba tônica é a penúltima (doce).

3) Proparoxítonas: sílaba tônica é a antepenúltima (árvore).  

Dígrafos Duas letras representando um único fonema. São dígrafos: rr, ss, sc, sç, xc, ch, nh, lh, gu e qu (quando o u não é pronunciado), an, em, in etc. Estes últimos, formados por uma vogal e as letras m e n, são os dígrafos nasais.   Ex.: carro, exceto, ninho, aquilo, canto.  

Encontros consonantais Encontros de consoantes (duas ou mais), na mesma sílaba ou não.

Ex.: aplauso, ritmo, pneu, substância.

 

Encontros vocálicos

Encontros de vogais (vogais ou semivogais), na mesma sílaba ou não. Podem ser:   1) Ditongos: a) crescentes: semivogal mais vogal. Ex.: colégio, tranqüilo.   b) decrescentes: vogal mais semivogal. Ex.: pai, levou   c) orais: sem sinal de nasalidade (m, n ou til). Ex.: lírio, lei.

d)           nasais: com sinal de nasalidadeEx.: órgão, quando.  

2) Tritongos: urna vogal entre duas semivogais.

a)             orais: Uruguai.

  b) nasais: saguão.  

Obs.: Chamam-se semivogais as vogais i e u, quando se apóiam na pronúncia de uma

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vogal, formando com ela ditongo ou tritongo. Ex.: pai, mãe (i), vou, pão (u).   3) Hiatos: encontros de vogais em sílabas separadas. Ex.: saída. (a-í)  

Observações finais   • M e N, em alguns casos, são sinais de nasalização: minto (vogal nasal).   • A letra H nunca representa fonema.   • X pode representar encontro consonantal (ks): táxi, saxão.   • M e N podem representar uma semivogal, formando com a vogal precedente um ditongo decrescente nasal: também, amam, hífen.