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    Outras Normas do BNDES

    Atos Constitutivos do BNDESLei n 5.662, de 21 de junho de 1971, com as alteraes da Lei n 10.556, de 13 denovembro de 2002 e da Lei n 11.786, de 25 de setembro de 2008

    Lei n 6.000, de 18 de dezembro de 1973Decreto-lei n 1.940, de 25 de maio de 1982Decreto n 7.162, de 29 de abril de 2010Decreto n 7.439, de 16 de fevereiro de 2011Decreto n 7.653, de 23 de dezembro de 2011

    Apndice: Legislao Anterior do BNDESLei n 1.628, de 20 de junho de 1952Lei n 2.973, de 26 de novembro de 1956

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    LEI N 5.662, DE 21 DE JUNHO DE 1971

    Enquadra o Banco Nacional do DesenvolvimentoEconmico (BNDE) na categoria de empresa pblica ed outras providncias.

    O Presidente da Repblica:Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

    Art. 1 O Banco Nacional do Desenvolvimento Econmico (BNDE), autarquia federalcriada pela Lei n 1.628, de 20 de junho de 1952, fica enquadrado, nos termos e para os fins do 2 do art. 5 do Decreto-lei n 200, de 25 de fevereiro de 1967, na categoria de empresapblica, dotada de personalidade jurdica de direito privado e patrimnio prprio, com adenominao de Banco Nacional do Desenvolvimento Econmico (BNDE) e vinculao aoMinistrio do Planejamento e Coordenao Geral, nos termos do art. 189 do Decreto-lei n 200,de 25 de fevereiro de 1967.1

    Pargrafo nico. O capital inicial da empresa pblica Banco Nacional doDesenvolvimento Econmico (BNDE), dividido em aes do valor, cada uma, de Cr$ 10.000,00

    (dez mil cruzeiros), pertence na sua totalidade Unio Federal e constitudo pelo valor, nadata desta lei, do ativo lquido na autarquia extinta, podendo ser aumentado atravs dareinverso de lucros e de outros recursos que, na forma da legislao em vigor, a Uniodestinar a esse fim.

    Art. 2 Os dispositivos legais vigentes ou parcialmente modificados da Lei n 1.628,de 20 de junho de 1952, e da Lei n 2.973, de 26 de novembro de 1956, constituem, no seuconjunto, o Estatuto pelo qual se rege a empresa pblica Banco Nacional do DesenvolvimentoEconmico (BNDE), regulando os fins da empresa e a sua estrutura administrativa, bem comoos seus rgos de direo e de controle.

    Pargrafo nico. As alteraes do Estatuto referido neste artigo, necessrias aofuncionamento da empresa, sero feitas, posteriormente data desta lei, atravs de decreto do

    Presidente da Repblica, que ser arquivado no Registro do Comrcio competente.

    Art. 3 Todos os dispositivos da Lei n 1.628, de 20 de junho de 1952, e da Lei n2.973, de 26 de novembro de 1956, bem como de outros atos legislativos que se refiram autarquia extinta Banco Nacional do Desenvolvimento Econmico (BNDE), e que no conflitemcom os preceitos legais aplicveis s empresas pblicas em geral ou com as disposiesespeciais desta lei, continuam em vigor, passando a ser deles sujeito, ativo ou passivo, aempresa pblica Banco Nacional do Desenvolvimento Econmico (BNDE).

    Art. 4 Os servidores, sob qualquer modalidade, da autarquia extinta Banco Nacionaldo Desenvolvimento Econmico (BNDE), tero o prazo de 1 (um) ano para optar entre acondio de servidor com vnculo estatutrio e a de empregado sujeito legislao vigentepara as relaes de emprego privado, segundo o que dispuser o Estatuto da Empresa,

    computado, para efeito de prestaes a cargo do Sistema Geral de Previdncia Social, o tempode servio anterior.

    1 Os servidores que conservarem o vnculo estatutrio sero includos em quadrosuplementar e seus cargos sero declarados extintos medida que vagarem, resguardadas asoportunidades de progresso funcional.

    2 Aos servidores da extinta autarquia Banco Nacional do DesenvolvimentoEconmico (BNDE), includos entre os contribuintes obrigatrios do Instituto de Previdncia eAssistncia dos Servidores do Estado pelo Decreto n 34.625, de 16 de novembro de 1953, seestendem os mesmos benefcios concedidos pelo Instituto aos funcionrios federais no que dizrespeito previdncia social e ao regime de assistncia mdica e hospitalar.

    1 O BNDE passou a denominar-se Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social (BNDES), consoante o art. 5 do

    Decreto-lei n 1.940, de 25 de maio de 1982.

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    Art. 4-A. O disposto no art. 224 da Consolidao das Leis do Trabalho - CLT,

    aprovada pelo Decreto-Lei n 5.452, de 1 de maio de 1943, no se aplica aos empregados doBanco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social - BNDES e aos de suas subsidirias.(Includo pela Lei n 10.556, de 13.11.2002)

    Pargrafo nico. A jornada de trabalho dos empregados do BNDES e de suassubsidirias ser de sete horas dirias, perfazendo um total de trinta e cinco horas de trabalhosemanais, no podendo ser reduzida em qualquer hiptese.

    Art. 5 A empresa pblica Banco Nacional do Desenvolvimento Econmico (BNDE)poder efetuar todas as operaes bancrias necessrias realizao do desenvolvimento daeconomia nacional, nos setores e com as limitaes consignadas no seu Oramento deInvestimentos, observado o disposto no art. 189 do Decreto-lei n 200, de 25 de fevereiro de1967.

    Pargrafo nico. As operaes referidas neste artigo podero formalizar-se noexterior, quando necessrio, para o que fica a empresa pblica Banco Nacional doDesenvolvimento Econmico e Social BNDES autorizada a constituir subsidirias no exterior

    e a aceitar as clusulas usuais em contratos internacionais, entre elas a de arbitramento.(Redao dada pela Lei n 11.786, de 25 de setembro de 2008.)

    Art. 6 Ao contratar no exterior ou no Pas, poder a empresa pblica BancoNacional do Desenvolvimento Econmico (BNDE) conceder a garantia da Unio, observadasas disposies legais pertinentes.

    Art. 7 Os crditos da empresa pblica Banco Nacional do DesenvolvimentoEconmico (BNDE), de qualquer origem, podero ser corrigidos monetariamente, observadasas normas legais vigentes.

    Art. 8 Fica o Poder Executivo autorizado a, quando julgar oportuno, transformar aempresa pblica Banco Nacional do Desenvolvimento Econmico (BNDE) em uma sociedade

    de economia mista tal como definida pelo inciso III do art. 5 do Decreto-lei n 200, de 25 defevereiro de 1967, com a mesma denominao da empresa pblica de que trata o art. 1 dapresente lei, e da qual ser a sucessora para todos os fins de direito.

    Pargrafo nico. A participao inicial da Unio no capital da sociedade deeconomia mista a que se refere este artigo ser representada pelo ativo lquido da EmpresaPblica, cujo valor ser apurado, antes de efetivar-se a transformao, por comisso especialde trs membros, designada pelo Ministrio do Planejamento e Coordenao Geral econstituda de representantes desse mesmo Ministrio, do Ministrio da Fazenda e da EmpresaPblica.

    Art. 9 A sociedade de economia mista cuja criao autorizada nos termos do art.8 desta lei obedecer, na sua constituio, s seguintes diretrizes e normas bsicas:

    a) revestir a forma de sociedade annima, cujas aes com direito a voto deverosempre pertencer, em sua maioria, Unio ou entidade da administrao indireta;

    b) ter por objeto, inicialmente, o desempenho de todas as atividades de interessepara o desenvolvimento da economia nacional que estejam sendo exercidas pela empresapblica da qual ser a sucessora;

    c) consignar no Estatuto Social disposio no sentido de que a sociedade exercer asatividades do seu objeto visando a estimular a iniciativa privada, sem prejuzo do apoio aprojetos, programas e operaes financeiras relativos a empreendimentos que, por seupioneirismo ou essencialidade, se caracterizem como de relevante interesse nacional;

    d) estabelecer no Estatuto Social que ser permitida, mantido sempre o controle legalacionrio da sociedade pela Unio ou entidades da administrao indireta, a transferncia de

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    aes de propriedade da Unio ou daquelas entidades a compradores ou subscritores do setorprivado, pessoas fsicas ou jurdicas;

    e) incluir no Estatuto Social disposio que assegure o regime da legislaotrabalhista para reger as relaes de emprego do pessoal a servio da sociedade, resguardadaa situao regulada no art. 4 da presente lei.

    Pargrafo nico. O Estatuto Social da sociedade de economia mista cuja criao autorizada pela presente lei ser aprovado por decreto do Presidente da Repblica, arquivadono Registro do Comrcio competente, e as alteraes subseqentes que forem necessriassero deliberadas de acordo com o processamento e obedecero s formalidades previstas nalei que estiver em vigor para as sociedades annimas.

    Art. 10. A Agncia Especial de Financiamento Industrial (FINAME), autarquia federalcriada pelo Decreto-lei n 45, de 18 de novembro de 1966, em cujo texto ficaram incorporadas,como parte integrante, as disposies do Decreto n 59.170, de 2 de setembro de 1966, tambm enquadrada, nos termos e para os fins do 2 do art. 5 do Decreto-lei n 200, de 25de fevereiro de 1967, na categoria de empresa pblica, mantida a mesma denominao atual,com personalidade jurdica de direito privado, patrimnio prprio e vinculao atravs do Banco

    Nacional do Desenvolvimento Econmico ao Ministrio do Planejamento e Coordenao Geral,nos termos do art. 189 do Decreto-lei n 200, de 25 de fevereiro de 1967.

    1 O Estatuto da empresa pblica de que trata este artigo o conjunto dosdispositivos que forem aplicveis, do Decreto n 59.170, de 2 de setembro de 1966, e doDecreto-lei n 45, de 18 de novembro de 1966, os quais regularo os fins da empresa e a suaestrutura administrativa, bem como os seus rgos de direo e de controle, podendo asalteraes subseqentes ser feitas por decreto do Presidente da Repblica, arquivado noRegistro do Comrcio competente.

    2 O capital inicial da empresa pblica criada por este artigo para suceder Agncia Especial de Financiamento Industrial (FINAME) constitudo pelo valor do ativo lquidoda autarquia extinta, apurado na data desta lei, pertencente esse capital, na sua totalidade,

    empresa pblica, de propriedade exclusiva da Unio, Banco Nacional do DesenvolvimentoEconmico (BNDE), sendo dividido em aes nominativas do valor, cada uma, de Cr$ 10,00(dez cruzeiros).

    3 As aes da empresa pblica Agncia Especial de Financiamento Industrial(FINAME) s podero pertencer Unio ou entidade da administrao indireta.

    4 O regime jurdico do pessoal a servio da empresa pblica de que trata esteartigo o do empregado sujeito legislao vigente para as relaes de emprego privado.

    5 As disposies do Decreto-lei n 45, de 18 de novembro de 1966, com o texto aele incorporado do Decreto n 59.170, de 2 de setembro de 1966, e no conflitantes com o quese acha disposto na presente lei, continuam em vigor, substituindo-se o Diretor-

    Superintendente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econmico (BNDE), cargo extinto,por um dos Diretores dessa Empresa Pblica, de indicao do Presidente da Junta deAdministrao a que se refere o art. 6 do Decreto n 59.170, de 2 de setembro de 1966.

    Art. 11. Esta Lei entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas asdisposies em contrrio.

    Braslia, 21 de junho de 1971; 150 da Independncia e 83 da Repblica.

    EMLIO G. MDICIArmando de BritoJoo Paulo dos Reis Velloso

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    LEI N 6.000, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1973.

    Altera a Lei n 5.662, de 21 de junho de 1971, quetransforma o Banco Nacional do DesenvolvimentoEconmico (BNDE) em empresa pblica e d outrasprovidncias.

    O Presidente da Repblica:Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:

    Art. 1 Os empregados da empresa pblica Banco Nacional do DesenvolvimentoEconmico (BNDE), que integram o respectivo Quadro Permanente de Pessoal em virtude dehaverem exercido a opo a que se refere o art. 4, da Lei n 5.662, de 21 de junho de 1971,tero computados, para o gozo dos direitos previstos na legislao trabalhista e da previdnciasocial, o tempo de servio anterior prestado Administrao Pblica, assim como, para efeitode carncia, as contribuies recolhidas respectiva instituio de previdncia.

    Pargrafo nico. Alm das transferncias das contribuies vertidas ao IPASE, naforma do art. 114, do Decreto-lei n 200, de 25 de fevereiro de 1967, o Banco Nacional do

    Desenvolvimento Econmico (BNDE) providenciar junto ao rgo da Previdncia Social a queestiver filiado, conforme cada caso, o levantamento da quantia necessria a complementar ascontribuies de que trata o referido artigo, para que fiquem assegurados a aposentadoria edemais benefcios aos servidores de que trata este dispositivo.

    Art. 2 A prestao de contas de cada exerccio do Banco Nacional do DesenvolvimentoEconmico (BNDE) ser submetida pelo seu Presidente ao Ministro de Estado doPlanejamento e Coordenao Geral, que, com seu pronunciamento e os documentosmencionados no art. 42, do Decreto-lei n 199, de 25 de fevereiro de 1967, a enviar aoTribunal de Contas da Unio, at 30 de junho do exerccio seguinte.

    Art. 3 O disposto no art. 1, e seu pargrafo nico, estende-se aos empregados doBanco Nacional da Habitao (BNH) que ingressaram em seu Quadro de Pessoal, na forma do

    art.8, e seu pargrafo nico, da Lei n 5.762, de 14 de dezembro de 1971.

    Pargrafo nico. Nos casos de empregados que no eram contribuintes do Instituto dePrevidncia e Assistncia dos Servidores do Estado (IPASE), o Banco Nacional da Habitao(BNH) custear, integralmente, as contribuies necessrias contagem, pelo InstitutoNacional de Previdncia Social (INPS), do respectivo tempo de servio pblico para aconcesso dos benefcios da legislao da previdncia social.

    Art. 4 Esta lei entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas as alneas ee fdoart. 15, da Lei n 1.628, de 20 de junho de 1952, o Decreto-lei n 526, de 9 de abril de 1969, eas demais disposies em contrrio.

    Braslia, 18 de dezembro de 1973; 152 da Independncia e 85 da Repblica.

    EMLIO G. MDICIJlio BarataJoo Paulo dos Reis VellosoJos Costa Cavalcante

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    DECRETO-LEI N 1.940, DE 25 DE MAIO DE 1982

    Institui contribuio social, cria o Fundo de InvestimentoSocial (FINSOCIAL) e d outras providncias.

    O Presidente da Repblica, no uso da atribuio que lhe confere o inciso II do art. 55,

    e tendo em vista o disposto no 2 do art. 21 da Constituio,DECRETA:

    Art. 1 Fica instituda, na forma prevista neste Decreto-lei, contribuio social,destinada a custear investimentos de carter assistencial em alimentao, habitao popular,sade, educao, justia e amparo ao pequeno agricultor. (Redao dada pela Lei n 7.611, de8.7.1987)

    1 A contribuio social de que trata este artigo ser de 0,5% (meio por cento) eincidir mensalmente sobre1: (Redao dada pelo Decreto-Lei n 2.397, de 21.12.1987)

    a) a receita bruta das vendas de mercadorias e de mercadorias e servios, de

    qualquer natureza, das empresas pblicas ou privadas definidas como pessoa jurdica ou aelas equiparadas pela legislao do imposto de renda; (Includa pelo Decreto-Lei n 2.397, de21.12.1987)

    b) as rendas e receitas operacionais das instituies financeiras e entidades a elasequiparadas, permitidas as seguintes excluses: encargos com obrigaes porrefinanciamentos e repasse de recursos de rgos oficiais e do exterior; despesas de captaode ttulos de renda fixa no mercado aberto, em valor limitado ao das rendas obtidas nessasoperaes; juros e correo monetria passiva decorrentes de emprstimos efetuados aoSistema Financeiro da Habitao; variao monetria passiva dos recursos captados dopblico; despesas com recursos, em moeda estrangeira, de debntures e de arrendamento; edespesas com cesso de crditos com coobrigao, em valor limitado ao das rendas obtidasnessas operaes, somente no caso das instituies cedentes; (Includa pelo Decreto-Lei n

    2.397, de 21.12.1987)

    c) as receitas operacionais e patrimoniais das sociedades seguradoras e entidades aela equiparadas. (Includa pelo Decreto-Lei n 2.397, de 21.12.1987)

    2 Para as empresas pblicas e privadas que realizam exclusivamente venda deservios, a contribuio ser de 5% (cinco por cento) e incidir sobre o valor do imposto derenda devido, ou como se devido fosse.

    3 A contribuio no incidir sobre a venda de mercadorias ou serviosdestinados ao exterior, nas condies estabelecidas em Portaria do Ministro da Fazenda.

    4 No integra as rendas e receitas de que trata o 1 deste artigo, para efeito de

    determinao da base de clculo da contribuio, conforme o caso, o valor: (Includo peloDecreto-Lei n 2.397, de 21.12.1987)

    a) do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), do Imposto sobre Transportes(IST), do Imposto nico sobre Lubrificantes e Combustveis Lquidos e Gasosos (IULCLG), doImposto nico sobre Minerais (IUM) e do Imposto nico sobre Energia Eltrica (IUEE), quandodestacados em separado no documento fiscal pelos respectivos contribuintes; (Includa peloDecreto-Lei n 2.397, de 21.12.1987)

    b) dos emprstimos compulsrios; (Includa pelo Decreto-Lei n 2.397, de 21.12.1987)

    c) das vendas canceladas, das devolvidas e dos descontos a qualquer ttuloconcedidos incondicionalmente; (Includa pelo Decreto-Lei n 2.397, de 21.12.1987)

    1 Vide Lei n 7.877, de 30.6.1989; Lei n 7.894, de 24.11.1989; e Lei n 8.147, de 28.12.1990.

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    d) das receitas de Certificados de Depsitos Interfinanceiros. (Includa pelo Decreto-

    Lei n 2.397, de 21.12.1987)

    5 Em relao aos fatos geradores ocorridos no ano de 1988, a alquota de quetrata o 1 deste artigo ser acrescida de 0,1% (um dcimo por cento). O acrscimo de receita

    correspondente elevao da alquota ser destinado a fundo especial com a finalidade defornecer recursos para financiamento da reforma agrria. (Includo pelo Decreto-Lei n 2.397,de 21.12.1987)

    Art. 2 A arrecadao da contribuio ser feita pelo Banco do Brasil S.A. e pelaCaixa Econmica Federal e seus agentes, na forma disciplinada em Portaria do Ministro daFazenda.

    Art. 3 Fica criado o Fundo de Investimento Social (FINSOCIAL), destinado a darapoio financeiro a programas e projetos de carter assistencial, relacionados com aalimentao, habitao popular, sade, educao, justia e amparo ao pequeno agricultor.

    Art. 4 Constituem recursos do FINSOCIAL:

    I o produto da arrecadao da contribuio instituda pelo art. 1 deste Decreto-lei;

    II recursos de dotaes oramentrias da Unio;

    III retornos de suas aplicaes;

    IV outros recursos de origem interna ou externa, compreendendo repasses efinanciamentos.

    Art. 5 O Banco Nacional do Desenvolvimento Econmico (BNDE) passa adenominar-se Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social (BNDES).

    1 Sem prejuzo de sua subordinao tcnica autoridade monetria, o BancoNacional de Desenvolvimento Econmico e Social (BNDES) fica vinculado administrativamente Secretaria de Planejamento da Presidncia da Repblica (SEPLAN).

    2 O Ministro-Chefe da Secretaria de Planejamento da Presidncia da Repblica eo Ministro da Indstria e do Comrcio adotaro as providncias necessrias ao cumprimento dodisposto neste artigo, no prazo de 30 (trinta) dias.

    Art. 6 O Fundo de Investimento Social (FINSOCIAL) ser administrado pelo BancoNacional de Desenvolvimento Econmico e Social (BNDES), que aplicar os recursosdisponveis em programas e projetos elaborados segundo diretrizes estabelecidas peloPresidente da Repblica2.

    Pargrafo nico. A execuo desses programas e projetos depender de aprovaodo Presidente da Repblica.

    Art. 7 Este Decreto-lei entrar em vigor na data de sua publicao e produzirefeitos a partir de 1 de junho de 1982.

    Braslia, em 25 de maio de 1982; 161 da Independncia e 94 da Repblica.

    JOO FIGUEIREDOErnane GalvasJoo Camilo PennaDelfim Netto

    2 Vide artigo 2 do Decreto-Lei n 2.049, de 1.8.1983.

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    DECRETO N 7.162, DE 29 DE ABRIL DE 2010.

    Autoriza o aumento do capital social do Banco Nacional deDesenvolvimento Econmico e Social - BNDES, e d outrasprovidncias.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA, no uso das atribuies que lhe confere o art. 84,incisos IV e VI, alnea a, da Constituio, e tendo em vista o disposto no pargrafo nico doart. 1o da Lei no 5.662, de 21 de junho de 1971, e no art. 3 o, inciso V, da Medida Provisria no487, de 23 de abril de 2010,

    DECRETA:

    Art. 1o Fica autorizado o aumento de capital social do Banco Nacional deDesenvolvimento Econmico e Social - BNDES, no montante de R$ 2.700.000.000,00 (doisbilhes e setecentos milhes de reais), sem emisso de aes, mediante a transferncia departe dos direitos da Unio decorrentes de adiantamentos para futuro aumento de capitalefetuados na Centrais Eltricas Brasileiras S.A. - ELETROBRS.

    1o

    A capitalizao ser efetivada aps deliberao do Conselho de Administrao epronunciamento do Conselho Fiscal do BNDES.

    2o A transferncia da titularidade do crdito ser realizada mediante a celebraode instrumento especfico com o BNDES, sendo a Unio representada pela Procuradoria-Geralda Fazenda Nacional.

    3o As aes integralizadas com os direitos referidos no caput ficam excetuadas dasexigncias estabelecidas no Decreto no 1.068, de 2 de maro de 1994.

    Art. 2o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao.

    Braslia, 29 de abril de 2010; 189 da Independncia e 122 da Repblica.

    LUIZ INCIO LULA DA SILVAGuido MantegaMiguel Jorge

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    DECRETO N 7.439, DE 16 DE FEVEREIRO DE 2011.

    Autoriza o aumento do capital social do Banco Nacional deDesenvolvimento Econmico e Social - BNDESe da CaixaEconmica Federal - CEF e d outras providncias.

    A PRESIDENTA DA REPBLICA, no uso da atribuio que lhe confere o art. 84,inciso VI, alnea a, da Constituio,

    DECRETA:

    Art. 1o Fica autorizado o aumento de capital social das seguintes instituiesfinanceiras:

    I - Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social - BNDES, no montantede at R$ 6.400.000.000,00 (seis bilhes e quatrocentos milhes de reais), sem emisso deaes, mediante a transferncia de at 223.597.798 aes ON da Petrleo Brasileiro S.A. -PETROBRAS, excedentes manuteno do controle acionrio da Unio; e

    II - Caixa Econmica Federal - CEF, no montante de at R$ 2.200.000.000,00 (doisbilhes e duzentos milhes de reais), mediante a transferncia de at 62.327.182 aes PN,9.293.295 aes ON da Petrleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS e 13.609.303 aes ON daCentrais Eltricas Brasileiras - ELETROBRAS, excedentes manuteno do controle acionrioda Unio.

    1o O valor das aes a serem transferidas dever ser apurado com base nacotao de fechamento do dia til anterior data de publicao deste Decreto.

    2o As capitalizaes, mediante a transferncia das aes de que tratam os incisos Ie II do caput, sero efetivadas aps deliberao favorvel do Conselho de Administrao epronunciamento do Conselho Fiscal das respectivas instituies financeiras.

    3o

    Caber Secretaria do Tesouro Nacional adotar as providncias relativas transferncia de titularidade junto entidade custodiante.

    Art. 2o Competir ao Presidente da Repblica, por proposta dos Conselhos deAdministrao do BNDES e da CEF, autorizar a alienao das aes ordinrias de emisso daPETROBRAS em poder das respectivas instituies financeiras, a qual ficar, ainda,condicionada ao cumprimento das formalidades estabelecidas neste artigo.

    1o Previamente alienao das aes ordinrias do capital da PETROBRAS,devero o BNDES e a CEF oferec-las, prioritariamente, Unio.

    2o A Unio, por meio do Ministro de Estado da Fazenda, ter prazo de trinta dias,contado do recebimento da proposta de que trata o 1o, para manifestar-se.

    3o Caso decida pela compra, a aquisio, pela Unio, das aes ofertadas, com orespectivo pagamento do preo, vista, dever ser realizada no prazo mximo de dez diasteis seguintes data da manifestao do Ministro de Estado da Fazenda.

    4o O preo ser equivalente mdia ponderada das cotaes mdias dirias dasaes ordinrias da PETROBRAS nos preges dos trinta dias anteriores data damanifestao do Ministro de Estado da Fazenda.

    5o Aps o cumprimento das formalidades previstas nos 1o a 4o, caso no tenhasido concluda a aquisio pela Unio, o BNDES ou a CEF, conforme o caso, podero alienaras aes sem necessidade de nova consulta aos respectivos Conselhos de Administrao e denova oferta Unio, desde que o faam no prazo mximo de seis meses.

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    6o O disposto no 1o no se aplica s operaes realizadas com entidades daadministrao pblica federal indireta ou com fundo privado do qual seja o Tesouro Nacional cotistanico.

    Art. 3o Ficam excludas do Fundo Nacional de Desestatizao as participaessocietrias de titularidade do Banco do Brasil S.A., BNDES e CEF, no mais se lhes aplicando

    e s suas subsidirias as disposies do Decreto n 1.068, de 2 de maro de 1994.Art. 4o Este Decreto entra em vigor na data da sua publicao.

    Braslia, 16 de fevereiro de 2011; 190o da Independncia e 123o da Repblica.

    DILMA ROUSSEFFGuido MantegaFernando Damata Pimentel

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    DECRETO N 7.653, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011.

    Autoriza o aumento do capital social do Banco Nacional deDesenvolvimento Econmico e Social - BNDES e da CaixaEconmica Federal CEF, e d outras providncias.

    A PRESIDENTA DA REPBLICA, no uso da atribuio que lhe confere o art. 84,inciso VI, alnea a, da Constituio,

    DECRETA:

    Art. 1o Fica autorizado o aumento de capital social das seguintes instituiesfinanceiras:

    I - Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social - BNDES, no montantede at R$ 400.000.000,00 (quatrocentos milhes de reais), sem emisso de aes, mediante atransferncia de at dezesseis milhes, cento e trs mil e cinquenta e nove aes ON daPetrleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS, excedentes manuteno do controle acionrio daUnio; e

    II - Caixa Econmica Federal - CEF, no montante de at R$ 500.000.000,00(quinhentos milhes de reais), mediante a transferncia de at vinte milhes, cento e vinte eoito mil e oitocentos e vinte e quatro aes ON da Petrleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS,excedentes manuteno do controle acionrio da Unio.

    1o O valor do aumento de capital dever ser apurado com base na cotao dasaes a serem transferidas no fechamento do dia til anterior data de publicao desteDecreto.

    2o As capitalizaes, mediante a transferncia das aes de que tratam os incisos Ie II do caput, sero efetivadas aps deliberao favorvel do Conselho de Administrao epronunciamento do Conselho Fiscal das respectivas instituies financeiras.

    3o Caber Secretaria do Tesouro Nacional adotar as providncias relativas transferncia de titularidade junto entidade custodiante.

    Art. 2o Competir ao Presidente da Repblica, por proposta dos Conselhos deAdministrao do BNDES e da CEF, autorizar a alienao das aes ordinrias de emisso daPETROBRAS, transferidas para aumento de capital das respectivas instituies financeiras, aqual ficar, ainda, condicionada ao cumprimento das formalidades estabelecidas neste artigo.

    1o Previamente alienao das aes ordinrias do capital da PETROBRAS,devero o BNDES e a CEF oferec-las, prioritariamente, Unio.

    2o A Unio, por meio do Ministro de Estado da Fazenda, ter prazo de trinta dias,

    contado do recebimento da proposta de que trata o 1o

    , para manifestar-se.

    3o Caso decida pela compra, a aquisio, pela Unio, das aes ofertadas, com orespectivo pagamento do preo, vista, dever ser realizada no prazo mximo de dez diasteis seguintes data da manifestao do Ministro de Estado da Fazenda.

    4o O preo ser equivalente mdia ponderada das cotaes mdias dirias dasaes ordinrias da PETROBRAS nos preges dos trinta dias anteriores data damanifestao do Ministro de Estado da Fazenda.

    5o Aps o cumprimento das formalidades previstas nos 1o a 4o, caso no tenhasido concluda a aquisio pela Unio, o BNDES ou a CEF, conforme o caso, poder alienar asaes sem necessidade de nova consulta aos respectivos Conselhos de Administrao e de

    nova oferta Unio, desde que o faam no prazo mximo de seis meses.

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    6o O disposto no 1o no se aplica s operaes realizadas com entidades daadministrao pblica federal indireta ou com fundo privado do qual o Tesouro Nacional seja cotistanico.

    Art. 3o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao.

    Braslia, 23 de dezembro de 2011; 190o

    da Independncia e 123o

    da Repblica.DILMA ROUSSEFFGuido MantegaFernando Damata Pimentel

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    LEI N 1.628, DE 20 DE JUNHO DE 1952

    Dispe sobre a restituio dos adicionais criados pelo art. 3da Lei n 1.474, de 26 de novembro de 1951, e fixa arespectiva bonificao; autoriza a emisso de obrigaes daDvida Pblica Federal; cria o Banco Nacional do

    Desenvolvimento Econmico; abre crdito especial e doutras providncias.

    O Presidente da Repblica:Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

    Art. 1 Os ttulos da dvida pblica, a que se refere o art. 3 da Lei n 1.474, de 26 denovembro de 1951, sero emitidos com o nome de Obrigaes do ReaparelhamentoEconmico e vencero juros taxa de 5% (cinco por cento) ao ano, pagveis semestralmente.

    1 Os ttulos sero ao portador, do valor nominal uniforme de Cr$ 1.000,00 (milcruzeiros) e negociveis em todas as Bolsas do Pas.

    2 A emisso das Obrigaes ser feita em sries anuais, nunca inferiores a Cr$2.500.000.000,00 (dois bilhes e quinhentos milhes de cruzeiros) cada uma, podendo o saldode uma incorporar-se srie ou sries seguintes, observado o limite da emisso.

    3 elevada para Cr$ 12.500.000.000,00 (doze bilhes e quinhentos milhes decruzeiros) a autorizao para emisso de ttulos, prevista no 3 do art. 3 da Lei n 1.474.

    Art. 2 O resgate das Obrigaes do Reaparelhamento Econmico ser efetuado, apartir do exerccio seguinte ao de sua emisso, em 20 (vinte) prestaes anuais, iguais, cadauma equivalente a 5% (cinco por cento) do valor nominal do ttulo.

    Pargrafo nico. (Revogado pela Lei n 2.973, de 26.11.1956)

    Art. 3 A fim de assegurar o servio regular de juros, amortizaes e resgate, de quetrata o art. 2 desta Lei, criado um Fundo Especial de Juros, Amortizaes e Resgate dasObrigaes do Reaparelhamento Econmico, que ser constitudo de taxas, sobretaxas,rendas ou contribuies, no todo ou em parte, que forem criadas por lei e resultarem de obras,servios ou investimentos custeados, ampliados ou reaparelhados com o produto de receitasou operaes de crdito de que tratam esta Lei e as de ns 1.474 (art. 3) e 1.518.

    Art. 4 Ao Fundo de que trata o art. 3 sero tambm recolhidas, respeitados osvnculos j em vigor, as taxas, sobretaxas, rendas ou contribuies existentes nesta data edestinadas a fins idnticos aos previstos nesta Lei e nas de ns 1.474 ( 1 do art. 3) e 1.518,desde que se destinem a atender ao servio de juros, amortizaes e resgate dos encargosassumidos pelas respectivas entidades para custeio ou financiamento de programas ouprojetos de reaparelhamento, ampliao ou fomento, nos termos das referidas Leis.

    Art. 5 A bonificao de que trata o 3 do art. 3 da Lei n 1.474, de 26 denovembro de 1951, ser de 25% (vinte e cinco por cento), paga de uma s vez.

    1 O imposto de renda devido pela percepo dessa bonificao ser deduzido noato, e cobrado na mesma base aplicada aos juros dos ttulos da dvida pblica federal, aoportador.

    2 O pagamento da bonificao, deduzido o imposto a que se refere o pargrafoanterior, ser feito em ttulos da dvida pblica emitidos em virtude do art. 1 desta Lei.

    3 Ser restituda em dinheiro, a dbito do Fundo a que se refere o 1 do art. 3da Lei n 1.474, a frao dos adicionais e da bonificao que no atingir Cr$ 1.000,00 (mil

    cruzeiros).

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    Art. 6 pessoal o direito restituio dos adicionais e da bonificao de que trataesta Lei, no podendo ser cedido a qualquer ttulo nem penhorado, nem dado em garantia,salvo ao Tesouro Nacional.

    Pargrafo nico. A entrega das obrigaes respectivas s poder ser feita aoprprio contribuinte, aos seus sucessores causa-mortis, inclusive o inventariante do seu

    esplio, ao sndico da sua massa falida ou a procurador constitudo por instrumento pblicooutorgado nos 120 (cento e vinte) dias que antecederem a entrega.

    Art. 7 As Caixas Econmicas Federais e as Empresas de Seguro e Capitalizaorecolhero ao Banco de que trata o art. 8 desta lei, em cada um dos exerccios de 1957 a1966, inclusive, para financiamento de parte das inverses ou despesas com a execuo doPrograma de Reaparelhamento e Fomento da economia nacional, as seguintes importncias:(Redao dada pela Lei n 2.973, de 26.11.1956)

    I at 4% (quatro por cento) do valor total dos depsitos das Caixas EconmicasFederais, a critrio do Ministro da Fazenda; (Redao dada pela Lei n 2.973, de 26.11.1956)

    II 25% (vinte e cinco por cento) do aumento anual das reservas tcnicas dasEmpresas de Seguro e Capitalizao, observado o disposto no 9.(Redao dada pela Lei n2.973, de 26.11.1956)

    1 Essas importncias sero, no decurso do 6 (sexto) exerccio aps o dorespectivo recolhimento, integralmente restitudas, observando-se o disposto no 3 do art. 3da Lei n 1.474, de 26 de novembro de 1951, e legislao complementar. (Redao dada pelaLei n 2.973, de 26.11.1956)

    2 Em caso de comprovada fora maior, o Banco Nacional do DesenvolvimentoEconmico poder retardar os recolhimentos de que trata este artigo ou proceder restituioem prazo inferior ao previsto no 1, observando-se as demais disposies legais. (Redaodada pela Lei n 2.973, de 26.11.1956)

    3 Na hiptese do 2, a bonificao a que alude o art. 5 desta Lei serproporcional ao tempo decorrido, na base de 5% (cinco por cento) ao ano.

    4 Os recolhimentos de que tratam os incisos I e II deste artigo podero sersubstitudos, total ou parcialmente, por aplicaes diretas das Caixas Econmicas Federais eEmpresas de Seguro e Capitalizao, desde que anualmente tais aplicaes sejam 60%(sessenta por cento) superiores ao valor dos recolhimentos devidos e sejam contratadas dentrodo prazo correspondente aos recolhimentos mencionados nos incisos I e II deste artigo.(Includo pela Lei n 2.973, de 26.11.1956)

    5 As inverses diretas mencionadas no pargrafo anterior devero enquadrar-seno Plano de Reaparelhamento e Fomento da economia nacional, definido nas Leis ns 1.474

    (art. 3), de 26 de novembro de 1951, 1.518, de 24 de dezembro de 1951, e 1.628, de 20 dejunho de 1952, e nesta Lei, e ser previamente aprovadas pelo BNDE e sujeitas ao seu controlee fiscalizao. (Includo pela Lei n 2.973, de 26.11.1956)

    6 s importncias aplicadas em inverses diretas de que tratam os 4 e 5 nose aplica o disposto nos 1, 2 e 3 deste artigo. (Includo pela Lei n 2.973, de 26.11.1956)

    7 As importncias aplicadas em inverses diretas ou os seus ttulosrepresentativos ficaro vinculados ao BNDE por prazo no superior ao dos depsitos de quetratam os incisos I e II deste artigo, sendo liberados ao trmino desse prazo, salvo caso decomprovada fora maior, quando a liberao poder ser efetuada em prazo inferior. (Includopela Lei n 2.973, de 26.11.1956)

    8 As importncias recebidas pelas Empresas de Seguro e Capitalizao e CaixasEconmicas Federais, a ttulo de amortizao de emprstimos, resgate ou transferncias de

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    ttulos de crdito representativos das inverses diretas, sero obrigatoriamente reaplicadas eminverses de que tratam os 4 e 5, s sendo liberadas nas condies mencionadas nopargrafo anterior. (Includo pela Lei n 2.973, de 26.11.1956)

    9 A Diretoria do BNDE baixar os atos normativos complementares e reguladoresdo disposto no presente artigo, e providenciar sua publicao no Dirio Oficial, neles

    observando as disponibilidades das empresas mencionadas no inciso II deste artigo. (Includopela Lei n 2.973, de 26.11.1956)

    10. As operaes decorrentes das inverses diretas, de que tratam os 4, 5, 6,7, 8 e 9 deste artigo, constaro de captulo especial do relatrio a ser encaminhado, cadaano, ao Congresso Nacional, na forma do art. 30 da Lei n 1.628, de 20 de junho de 1952.(Includo pela Lei n 2.973, de 26.11.1956)

    Art. 8 Para dar execuo aos objetivos desta Lei, bem como da Lei n 1.518, de 24de dezembro de 1951, e do art. 3 da Lei n 1.474, de 26 de novembro de 1951, criado, sob ajurisdio do Ministrio da Fazenda, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econmico, quetambm atuar, como agente do Governo, nas operaes financeiras que se referirem aoreaparelhamento e ao fomento da economia nacional.

    Art. 9 O Banco ter autonomia administrativa e personalidade jurdica prpria,gozando, como servio pblico federal, de todas as vantagens e regalias respectivas, inclusivequanto a impostos, taxas, direitos aduaneiros, juros moratrios, impenhorabilidade de bens,foro e tratamento nos pleitos judiciais.

    Art. 10. O Banco exercer todas as atividades bancrias, na forma da legislao emvigor, dentro de limites e condies que sero fixados no regimento interno, e mais osseguintes:

    I s poder receber depsitos:

    a) de entidades governamentais ou autrquicas;

    b) de sociedades de economia mista em que preponderem as aes do PoderPblico;

    c) de bancos, quando e nas condies que forem estabelecidas pelaSuperintendncia da Moeda e do Crdito;

    d) de sociedades de seguro e capitalizao, para os fins do art. 7 desta Lei;

    e) judiciais;

    f) que resultarem de operaes realizadas pelo Banco ou que a elas estejamdiretamente vinculadas;

    II s poder efetuar emprstimos ou financiamentos com os objetivos dereaparelhamento e fomento estabelecidos nas Leis ns 1.474 (art. 3) e 1.518.

    Art. 11. So atribuies do Banco, alm das que lhe d o art. 10 desta Lei:

    I receber os recursos provenientes da cobrana, pelo Tesouro Nacional, dosadicionais de que trata o art. 3 da Lei n 1.474 ou outros tributos criados em lei;

    II movimentar crditos obtidos no exterior para o financiamento do programa dereaparelhamento e fomento previsto nas Leis ns 1.474 (art. 3) e 1.518;

    III promover, mediante instrues do Ministro da Fazenda, o atendimento dos

    compromissos, diretos ou indiretos, assumidos pelo Governo na execuo do referidoprograma, ou de outros em cujo financiamento participar por fora da lei;

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    IV receber em garantia, ou em pagamento, mediante cesso, procurao ou

    delegao, o produto da cobrana de impostos, taxas, sobretaxas, rendas ou contribuies dequaisquer espcies, que se destinem a custear as inverses ou despesas com oreaparelhamento econmico a cargo da Unio, dos Estados e Municpios, autarquias ousociedades de economia mista em que preponderem aes do Poder Pblico, ou que tenham

    por objetivo atender ao servio de juros, amortizaes e resgate de encargos assumidos para omesmo fim;

    V satisfazer, diretamente ou por intermdio de outros rgos, as obrigaesdecorrentes do servio de juros, amortizaes e resgate dos encargos assumidos no Pas ouno Exterior, em virtude da execuo de programas de reaparelhamento e fomento, inclusivequanto s obrigaes governamentais referidas no art. 1 desta Lei;

    VI controlar e fiscalizar a aplicao dos recursos, de qualquer procedncia,destinados a obras, servios ou investimentos para cujo financiamento, total ou parcial, venha oTesouro Nacional a dar a sua garantia ou fornecer os recursos, conforme previsto na Lei n1.518, de 24 de dezembro de 1951, e no art. 3 da Lei n 1.474, de 26 de novembro de 1951;

    VII contratar no exterior, por si ou como agente de governos, entidades autrquicas,sociedades de economia mista e organizaes privadas, a abertura de crditos destinados execuo do programa de reaparelhamento e fomento de que tratam esta Lei e as de ns 1.474(art. 3) e 1.518, nos termos e condies nelas previstos;

    VIII efetuar, sempre que autorizado em lei, outras operaes visando aodesenvolvimento da economia nacional.

    Art. 12. So rgos de administrao do Banco:4

    I a Diretoriacomposta de 4 (quatro) membros de livre nomeao do Presidente daRepblica, sendo:

    a) Presidente, demissvel ad-nutum;

    b) Diretor-Superintendente, com mandato de 5 (cinco) anos;

    c) 2 (dois) Diretores, com mandato de 4 (quatro) anos cada um;

    II o Conselho de Administrao, composto de:

    a) o Presidente do Banco, como Presidente do Conselho, apenas com voto dequalidade;

    b) 6 (seis) membros, com mandato de 3 (trs) anos cada um, livremente nomeadospelo Presidente da Repblica, entre cidados de reconhecida idoneidade moral e comprovada

    capacidade.

    1 O primeiro mandato de um dos diretores referidos na alnea c, item I, ser de 2(dois anos).

    2 O Conselho de Administrao ser anualmente renovado pelo tero.

    3 Na composio inicial do Conselho de Administrao, dois dos seus membrostero mandato de 1 (um) ano, dois tero mandato de 2 (dois) anos e dois tero mandato normalde 3 (trs) anos.

    4 Vide Decreto n 73.713, de 1.03.1974, Captulos IV, V e VI (Estatuto do BNDE vigente poca).

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    4 Os membros do Conselho de Administrao s podero ser reconduzidos porum novo mandato. (Includo pela Lei n 2.973, de 26.11.1956)

    Art. 13. So atribuies do Conselho de Administrao:5

    a) organizar e modificar o regimento interno do Banco, que dever ser aprovado por

    ato do Ministro da Fazenda;b) tomar conhecimento das operaes do Banco, traar-lhes a orientao geral e fixar

    as taxas de juros que o Banco abonar aos seus depositantes ou aplicar em seusemprstimos, dentro dos limites legais;

    c) criar ou extinguir cargos ou funes, fixando os respectivos vencimentos evantagens, mediante proposta do Diretor-Superintendente;

    d) examinar e julgar os balancetes e balanos do Banco, financeiros ou patrimoniais;

    e) examinar e dar parecer sobre a prestao anual de contas do Banco;

    f) deliberar sobre operaes que elevem a mais de 50 (cinqenta) milhes decruzeiros a responsabilidade de um s cliente;

    g) examinar, orientar e aconselhar a Diretoria nos assuntos sobre os quais estainvoque o seu pronunciamento;

    h) prover interinamente, at que o Presidente da Repblica o faa em carter efetivo,as vagas de diretores cuja substituio no esteja expressamente prevista;

    i) distribuir os servios do Banco entre os diretores, observado o disposto em lei;

    j) apreciar e julgar os vetos do Presidente s deliberaes da Diretoria;

    k) autorizar a alienao de bens desnecessrios ao uso do Banco ou cujapropriedade tiver adquirido em virtude de liquidao de suas operaes;

    l) autorizar renncia de direitos, transao e compromisso arbitral, podendoestabelecer normas e delegar poderes.

    Pargrafo nico. O Conselho de Administrao reunir-se- ordinariamente uma vezpor semana e deliberar com a presena da maioria dos seus membros.

    Art. 14. da competncia da Diretoria:6

    a) exercer os poderes e as atribuies que a lei e o regimento interno lhe conferirem;

    b) decidir sobre as operaes do Banco com as ressalvas da letra fdo art. 13 e daletra bdo art. 16;

    c) resolver todos os assuntos da direo executiva do Banco, ouvindo o Conselho deAdministrao nos casos omissos.

    Pargrafo nico. A Diretoria se reunir ordinariamente uma vez por semana eextraordinariamente sempre que for convocada pelo Presidente do Banco.

    Art. 15. Compete ao Presidente do Banco7:

    5

    Vide Decreto n 73.713, de 1.03.1974, Captulos IV, V e VI.6 Vide Decreto n 73.713, de 1.03.1974, Captulo V.7 Vide Decreto n 73.713, de 1.03.1974, Captulo V.

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    a) representar o Banco em suas relaes com terceiros, em Juzo ou fora dele, semprejuzo do disposto no art. 16;

    b) convocar extraordinariamente o Conselho de Administrao e a Diretoria, sempreque necessrio;

    c) presidir as reunies da Diretoria e do Conselho de Administrao, com o voto dequalidade;

    d) vetar deliberaes da Diretoria submetendo seu veto apreciao do Conselho deAdministrao;

    e) (Revogada pela Lei n 6.000, de 18.12.1973)

    f) (Revogada pela Lei n 6.000, de 18.12.1973)

    Art. 16. Compete ao Diretor-Superintendente:8

    a) substituir o Presidente em seus impedimentos ocasionais, sem prejuzo do

    exerccio normal de suas funes;

    b) administrar e dirigir os negcios ordinrios do Banco, decidindo as operaes queno elevem a mais de 5 (cinco) milhes de cruzeiros a responsabilidade de um s cliente;

    c) outorgar e aceitar escrituras e nelas intervir, assinando-as com o Presidente ououtro diretor;

    d) nomear, remover, punir ou demitir funcionrios de qualquer categoria, concederlicenas e abonar faltas, podendo delegar poderes, salvo quando se tratar de nomeao,promoo ou demisso;

    e) superintender e coordenar o trabalho dos diferentes setores do Banco e velar pelo

    fiel cumprimento das deliberaes da Diretoria e do Conselho de Administrao.

    Art. 17. Os Diretores referidos na alnea c, item I, do art. 12 desta Lei tero asatribuies que lhes forem determinadas no regimento interno.9

    Art. 18. Os direitos e deveres dos funcionrios do Banco sero fixados no regimentointerno.

    1 Somente para o exerccio, em comisso, de chefias tcnicas especializadas permitida a admisso, em razo de requisio ou contrato, de servidores pblicos ouautrquicos e de funcionrios de bancos sob controle do Estado.

    2 Na hiptese do pargrafo anterior, necessria expressa autorizao, em cada

    caso, do Conselho de Administrao.

    Art. 19. O capital inicial do Banco ser de 20 (vinte) milhes de cruzeiros, fornecidospelo Tesouro Nacional conta do crdito especial a que se refere o art. 29.

    Art. 20. Os lucros lquidos do Banco sero considerados reservas e sempre queatinjam quantia igual do capital a ele sero incorporados.

    Art. 21. Poder ser dada por intermdio do Banco Nacional do DesenvolvimentoEconmico a garantia do Tesouro Nacional prevista na Lei n 1.518, de 24 de dezembro de1951, observadas as seguintes condies:

    8

    Cargo extinto pela Portaria n 11, de 21.1.1969, do Ministro de Estado do Planejamento eCoordenao Geral.9 Vide Decreto n 73.713, de 1.03.1974, art. 18.

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    a) ter o investimento sido considerado de interesse nacional por despacho do

    Presidente da Repblica, mediante proposta do Ministro da Fazenda;

    b) aprovao da operao, seus detalhes de prazo, amortizaes, juros etc.,obedecido o disposto nos arts. 13 (item f), 14 (item b) e 16 (item b) desta Lei;

    c) obrigao, por parte da entidade financiada, de recolher ao Banco as quotas oucontribuies destinadas ao servio de juros e amortizaes;

    d) sub-rogao do Banco em todos os direitos e garantias dadas pelas entidadesfinanciadas aos organismos financiadores, no caso em que o Governo se veja obrigado ahonrar a sua garantia;

    e) fiscalizao, pelo Banco, da aplicao do financiamento recebido.

    Art. 22. No exerccio da autorizao contida na Lei n 1.518, de 24 de dezembro de1951, poder o Poder Executivo obrigar o Tesouro Nacional, como fiador e principal pagadorda quantia mutuada e seus acessrios, a praticar todos os atos julgados necessrios ao

    referido fim.

    Art. 23. O Tesouro Nacional, contratando diretamente ou por intermdio do Banco,poder aceitar as clusulas e condies usuais nas operaes com organismos financiadoresinternacionais, sendo vlido o compromisso geral e antecipando de dirimir, por arbitramento,todas as dvidas e controvrsias.

    Art. 24. O adicional de 15%, estabelecido pela alnea ado art. 3 da Lei n 1.474,no alcanar o imposto de renda devido, na fonte ou em poder das pessoas fsicas, pelaposterior distribuio das reservas e lucros em suspenso ou no distribudos, sobre os quaiscomprovadamente haja incidido a taxa adicional de 3% criada pela alnea b do art. 3 dareferida Lei.

    Art. 25. Constaro anualmente do Oramento da Unio, como receita:

    I nos exerccios de 1953 a 1956, inclusive: o produto da cobrana dos adicionais aque se refere o art. 3 da Lei n 1.474, de 26 de novembro de 1951;

    II a partir do exerccio de 1953, inclusive: o produto da cobrana das taxas,sobretaxas, rendas e contribuies a que se referem os arts. 3 e 4 desta Lei, e de quaisquertributos que forem criados em lei para financiamento das operaes do Banco ou atendimentode encargos por ele assumidos;

    III a partir do exerccio de 1958, inclusive: os recursos que o Banco Nacional doDesenvolvimento Econmico deve anualmente fornecer ao Tesouro Nacional para atender aoservio de juros e amortizaes das Obrigaes do Reaparelhamento Econmico;

    IV a partir do exerccio de 1958, inclusive: os recursos que o Banco Nacional doDesenvolvimento Econmico deve anualmente fornecer ao Tesouro Nacional a dbito doFundo a que se refere o 1 do art. 3 da Lei n 1.474, para atender aos pagamentos emdinheiro estabelecidos no 3 do art. 5 desta Lei.

    Pargrafo nico. No exerccio de 1952, o produto da cobrana dos adicionais a quese refere o item I deste artigo, constituindo fundo especial com personalidade prpria, serdepositado no Banco Nacional do Desenvolvimento Econmico e livremente movimentado peloMinistro da Fazenda.

    Art. 26. Importncias iguais, respectivamente, s que constarem da receita emvirtude do artigo anterior, devero figurar no mesmo Oramento, na parte da despesa, anexos

    do Ministrio da Fazenda, a saber:

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    I nos exerccios de 1953 a 1956, inclusive: sob a subconsignao Fundo doReaparelhamento Econmico, para ser entregue ao Banco Nacional do DesenvolvimentoEconmico;

    II a partir do exerccio de 1953, inclusive: sob a subconsignao Fundo Especial deJuros, Amortizaes e Resgate das Obrigaes do Reaparelhamento Econmico, para ser

    entregue ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econmico;III a partir do exerccio de 1958, inclusive: como dotao especial, consignada

    Caixa de Amortizao, para atender ao servio de juros, amortizaes e resgate dasObrigaes do Reaparelhamento Econmico;

    IV a partir do exerccio de 1958, inclusive: como dotao especial, consignada Caixa de Amortizao, para atender aos pagamentos em dinheiro a que se refere o 3 do art.5 desta Lei.

    Art. 27. Os crditos oramentrios a que se refere o artigo anterior independem deregistro prvio no Tribunal de Contas e sua distribuio ser feita automaticamente ao TesouroNacional, que lhes dar o respectivo destino.

    Art. 28. No exerccio de 1952, o Ministro da Fazenda poder, a dbito do Fundo doReaparelhamento Econmico, aplicar at Cr$ 30.000.000,00 (trinta milhes de cruzeiros) noaparelhamento da Diviso do Imposto de Renda e da Caixa de Amortizao, inclusive emdespesas de pessoal e material, para o fim especial de habilit-las ao bom cumprimento dodisposto nesta Lei e nas de ns 1.474 (art. 3) e 1.518.

    Pargrafo nico. Nos exerccios de 1953 a 1956, inclusive, o Ministro da Fazendapoder aplicar, com o mesmo objetivo e tambm a dbito do Fundo do ReaparelhamentoEconmico, importncia no superior a 1% (um por cento) do valor total dos adicionaisarrecadados em cada um daqueles exerccios.

    Art. 29. o Poder Executivo autorizado a abrir, ao Ministrio da Fazenda, o crdito

    especial de 20 (vinte) milhes de cruzeiros que o Tesouro Nacional entregar ao BancoNacional do Desenvolvimento Econmico para o fim especial de constituir o capital com que oreferido Banco iniciar suas operaes.

    Art. 30. Dentro de 30 (trinta) dias, a contar da data do incio da Sesso LegislativaOrdinria, o Poder Executivo enviar ao Congresso Nacional um relatrio completo sobre odesenvolvimento do programa referido nas Leis ns 1.474 (art. 3) e 1.518, contendo:

    a) exposio justificativa do programa de trabalho a ser executado no exerccio emcurso;

    b) relao das obras e servios executados no ano anterior, acompanhada dedemonstrao analtica do movimento financeiro do mesmo exerccio e, cumulativamente, dos

    exerccios j decorridos.

    Art. 31. O Poder Executivo regulamentar, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias aexecuo desta Lei.

    Art. 32. Esta Lei entrar em vigor na data de sua publicao.

    Art. 33. Revogam-se as disposies em contrrio.

    Senado Federal, em 20 de junho de 1952.Rio de Janeiro, 20 de junho de 1952; 131 da Independncia e 64 da Repblica.

    GETLIO VARGAS

    Horcio LaferOswaldo Carij de Castro

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    LEI N 2.973, DE 26 DE NOVEMBRO DE 1956.

    Programa a vigncia das medidas de ordem financeirarelacionadas com a execuo do Plano deDesenvolvimento Econmico previstas nas Leis ns1.474, de 26 de novembro de 1951, e 1.628, de 20 de

    junho de 1952, e d outras providncias.

    O Presidente da Repblica:Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

    Art. 1 A vigncia do emprstimo compulsrio do Banco Nacional doDesenvolvimento Econmico (BNDE), cobrado sob a forma de adicional do imposto de renda edemais medidas de ordem financeira, relacionadas com o Plano de Reaparelhamento eFomento da Economia Nacional, estabelecidas nas Leis ns 1.474, de 26 de novembro de1951, e 1.628, de 20 de junho de 1952, fica prorrogada pelo prazo de 10 anos, contados doexerccio de 1957, inclusive, com as alteraes constantes desta Lei.

    1 No caso das pessoas fsicas, o adicional ser cobrado sobre a totalidade do

    imposto de renda devido, quando superior a Cr$ 20.000,00 (vinte mil cruzeiros), em cadaexerccio, na seguinte base:

    a) at Cr$ 250.000,00 (duzentos e cinqenta mil cruzeiros), 15% (quinze por cento)de adicional;

    b) acima de Cr$ 250.000,00 (duzentos e cinqenta mil cruzeiros) atCr$ 1.000.000,00 (um milho de cruzeiros), 20% (vinte por cento) de adicional;

    c) acima de Cr$ 1.000.000,00 (um milho de cruzeiros), 25% (vinte e cinco por cento)de adicional.

    2 Sobre o imposto de renda devido pelas pessoas jurdicas e o arrecadado na

    fonte, nos casos previstos (vetado), ser cobrado o adicional de 15% (quinze por cento).

    3 Ser cobrado o adicional de 4% (quatro por cento) sobre as reservas e lucrosem suspenso ou no distribudos, em poder das pessoas jurdicas, at o ano-base de 1965,inclusive, excetuado o fundo de reserva legal e as reservas tcnicas das companhias de seguroe de capitalizao, observado o disposto no art. 24 da Lei n 1.628, de 20 de junho de 1952.

    4 Para efeito de cobrana do adicional deste artigo sero abandonadas as fraesinferiores a Cr$ 100,00 (cem cruzeiros).

    Art. 2 As importncias provenientes da cobrana dos adicionais ao Imposto deRenda autorizada pela presente Lei sero restitudas em Obrigaes do ReaparelhamentoEconmico, na conformidade do que estabelecem o 3 do art. 3 da Lei n 1.474, de 26 de

    novembro de 1951, e o art. 5 da Lei n 1.628, de 20 de junho de 1952.

    1 O resgate das Obrigaes do Reaparelhamento Econmico ser efetuado pelaforma estabelecida no art. 2 da Lei n 1.628, de 20 de junho de 1952, revogado o respectivopargrafo nico.

    2 Aplica-se s Obrigaes do Reaparelhamento Econmico emitidas de acordocom esta Lei o disposto nos arts. 3, 4, 5 e 6 da Lei n 1.628, de 20 de junho de 1952, sobreos juros, amortizaes e resgate.

    3 Podero ser emitidos ttulos mltiplos das Obrigaes do ReaparelhamentoEconmico.

    4 O limite da emisso das Obrigaes do Reaparelhamento Econmico autorizadopela presente Lei ser o da importncia efetivamente arrecadada, proveniente do emprstimo

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    compulsrio, sob a forma dos adicionais do Imposto de Renda e da aplicao do art. 9 (I e II)desta Lei, acrescida da bonificao de que trata o art. 5 da Lei n 1.628, de 20 de junho de1952.

    Art. 3 Nos casos de extino da sociedade que tenha recolhido o adicional, permitida, em carter excepcional, a transferncia dos recibos de pagamento do emprstimo

    compulsrio referido nas Leis ns 1.474, de 26 de novembro de 1951, 1.628, de 20 de junho de1952, e nesta Lei, do nome da sociedade extinta para o nome dos scios ou acionistas,respeitada a integralidade de cada recibo, cujo valor no poder ser desdobrado.

    Pargrafo nico. Os pedidos de transferncia, nos casos deste artigo, seroresolvidos pelos delegados do Imposto de Renda, feitas as necessrias comunicaes Caixade Amortizao e Contadoria Geral da Repblica.

    Art. 4 O titular de recibos de pagamento extraviados do emprstimo compulsrioreferido nas Leis ns 1.474, de 26 de novembro de 1951, 1.628, de 20 de junho de 1952, enesta Lei, poder requerer certido do pagamento daquele emprstimo, para o fim de obter asubstituio dos mesmos recibos pelas respectivas Obrigaes do ReaparelhamentoEconmico.

    Pargrafo nico. Os pedidos de certido de que trata este artigo sero decididospelos delegados do Imposto de Renda, feitas as necessrias comunicaes Caixa deAmortizao e Contadoria Geral da Repblica.

    Art. 5 A percentagem de 1% (um por cento), de que trata o pargrafo nico do art.28 da Lei n 1.628, de 20 de junho de 1952, poder ser aplicada pelo Ministrio da Fazenda noaparelhamento da Contadoria Geral da Repblica, Diviso do Imposto de Renda e Caixa deAmortizao, nas condies estabelecidas no mesmo artigo, destacada do adicional dapresente Lei, e durante a sua vigncia.

    Art. 6 O Poder Executivo baixar, mediante decreto, normas reguladoras daemisso e resgate das Obrigaes do Reaparelhamento Econmico e da constituio do

    Fundo Especial de Juros, Amortizao e Resgate das Obrigaes do ReaparelhamentoEconmico, levando em considerao a prorrogao do emprstimo compulsrio fixada nestaLei.

    Art. 7 Para regularizao de seu dbito, proveniente da reteno de adicionaissobre o Imposto de Renda, devidos ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econmico porfora das Leis ns 1.474, de 26 de novembro de 1951, e 1.628, de 20 de junho de 1952, oTesouro Nacional recolher, anualmente, a partir de 1957, ao mesmo Banco, importncia noinferior a um bilho de cruzeiros, at liquidao final e efetivo cumprimento das referidas leis.

    Pargrafo nico. O disposto neste artigo no exime o Tesouro Nacional documprimento das demais exigncias legais e das entregas imediatas do quanto por eles forsendo arrecadado por fora daquelas ou da presente Lei (art. 11), a ttulo de emprstimo

    compulsrio do BNDE, sob a forma de adicional do Imposto de Renda.

    Art. 8 Constitui responsabilidade do Tesouro Nacional o pagamento dos juros ebonificaes sobre os adicionais do Imposto de Renda a que se referem as Leis ns 1.474, de26 de novembro de 1951, e 1.628, de 20 de junho de 1952, no perodo compreendido entre aarrecadao e a efetiva entrega do produto da mesma ao Banco Nacional do DesenvolvimentoEconmico.

    Pargrafo nico. A responsabilidade a que se refere este artigo se estende aosadiantamentos concedidos pelo BNDE, por ordem do Ministro da Fazenda, com base no art.25, pargrafo nico, da Lei n 1.628, de 20 de junho de 1952, e da percentagem de 1% (um porcento) de que trata o art. 28, pargrafo nico, da mesma lei.

    Art. 9 O art. 7 da Lei n 1.628, de 20 de junho de 1952, passa a vigorar com aseguinte redao:

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    ** Alterao procedida no texto da Lei n 1.628, de 1952.

    Art. 10. As importncias que devem ser distribudas Unio, a ttulo de remuneraodo capital aplicado em sociedade de economia mista, sero recolhidas, anualmente, ao BancoNacional do Desenvolvimento Econmico, diretamente pelas empresas, e acrescero o capitala que se refere o art. 19 da Lei n 1.628, de 20 de junho de 1952.

    Pargrafo nico. O disposto neste artigo no se aplica aos dividendos e demaisbenefcios distribudos pela Petrleo Brasileiro S.A. e pelas sociedades de economia mistadedicadas a atividades bancrias.

    Art. 11. Os recursos destinados ao Fundo de Reaparelhamento Econmico seroescriturados como depsito pelas estaes arrecadadoras e por elas diretamente transferidosao Banco do Brasil S.A., conta e ordem do Banco Nacional do Desenvolvimento Econmico.

    Art. 12. Art. 8 da Lei n 2.308, de 31 de agosto de 1954, passa a vigorar com aseguinte redao:

    Art. 8 O produto do imposto nico sobre energia eltrica ser escriturado, como

    depsito, pelas estaes arrecadadoras e, deduzido 0,5% (meio por cento)correspondente s despesas de arrecadao e fiscalizao, diretamente recolhido aoBanco do Brasil S.A., conta e ordem do Banco Nacional do DesenvolvimentoEconmico, para ser utilizado na forma da legislao em vigor.

    Art. 13. As importncias provenientes da receita a que se refere o item bdo art. 2da Lei n 2.308, de 31 de agosto de 1954, sero pelo Banco do Brasil S.A. mensalmentecreditadas ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econmico.

    Art. 14. Aplica-se s dotaes previstas no art. 2, letra c, da Lei n 2.308, o dispostono art. 27 da Lei n 1.628, de 20 de junho de 1952, devendo tais dotaes ser recolhidas aoBanco Nacional do Desenvolvimento Econmico.

    Art. 15. Aplica-se aos financiamentos concedidos pelo Banco Nacional doDesenvolvimento Econmico o disposto na Lei n 2.300, de 23 de agosto de 1954.

    Art. 16. No se aplicam s operaes do Banco Nacional do DesenvolvimentoEconmico as disposies do Decreto n 23.501, de 27 de novembro de 1933.

    Art. 17. Os adiantamentos por antecipao de emprstimos somente podero serconcedidos depois de concludo o exame do projeto pelos rgos tcnicos, e aps aprovada eoperao pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econmico, e desde que sejam oferecidascondies de segurana de reembolso.

    Art. 18. Dos anexos que acompanham relatrio previsto no art. 30 da Lei n 1.628,de 20 de junho de 1952, devero constar:

    a) o desdobramento, por espcies e quantias, das diferentes DespesasAdministrativas, que figura sob o ttulo Despesas de Administrao, na Demonstrao doResultado de cada semestre;

    b) a lista dos jornais e empresas de publicidade que tenham executado servios parao Banco, com especificaes da natureza de cada servio e da quantia por ele paga;

    c) o demonstrativo das despesas de representao, ou efetuadas no exterior;

    d) a especificao, de modo que as variaes anuais de cada rubrica sejamconvenientemente evidenciadas, dos honorrios do Conselho de Administrao e da Diretoria,dos vencimentos, salrios e gratificaes pagos ao pessoal, obedecidos os quadros, tabelas e

    padres prprios que forem fixados, nos termos da alnea cdo art. 13 da Lei n 1.628, de 20 de

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    junho de 1952, e do art. 22 desta Lei e de quaisquer outros pagamentos efetuados a ttulo deretribuio por prestao de servios.

    Art. 19. Ficam aumentados de dois para quatro os diretores a que se refere a alneacdo inciso I do art. 12 da Lei n 1.628, de 20 de junho de 1952, com o mesmo mandato aliprevisto.1

    Art. 20. O Presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econmico integrar,com direito de voto, o Conselho da Superintendncia da Moeda e do Crdito.

    Art. 21. Compete ao Presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econmicodesignar membros substitutos para participarem das reunies do Conselho de Administrao,nas licenas, impedimentos e faltas dos efetivos titulares.

    Art. 22. A competncia privativa e exclusiva do Conselho de Administrao paraaprovar o quadro de pessoal, criar cargos e funes, fixando-lhes os respectivos padresprprios de vencimentos, observado o disposto na letra cdo art. 13 da Lei n 1.628, de 20 dejunho de 1952, ser exercida de forma a que as despesas de pessoal do Banco, a qualquerttulo, no ultrapassem, em cada exerccio, montante equivalente a 2,5% (dois e meio por

    cento) dos recursos que, anualmente, sejam destinados ao Banco Nacional doDesenvolvimento Econmico.2

    Art. 23. O Conselho de Administrao, na forma do disposto no art. 18 da Lei n1.628, de 20 de junho de 1952, atendidas as peculiaridades dos servios do BNDE, expedir oRegulamento do Pessoal do Banco definindo o regime jurdico de seus funcionrios, e fixando-lhes os deveres, direitos e vantagens, na forma do art. 22.

    Art. 24. O Conselho de Administrao do Banco Nacional do DesenvolvimentoEconmico, por proposta da Diretoria, aprovar, no princpio de cada exerccio, o Oramentode Investimento do Banco, base da previso da arrecadao resultante da aplicao dos arts.1 e 9 desta Lei.

    Art. 25. O Oramento de Investimento, de que trata o artigo anterior, fixar a quotadestinada a cada um dos setores de atividades econmicas mencionadas nas Leis ns 1.474,de 26 de novembro de 1951 (art. 3), 1.518, de 24 de dezembro de 1951, e 1.628, de 20 dejunho de 1952, e nesta Lei, com observncia da seguinte ordem de prioridade:

    I reaparelhamento e ampliao do sistema ferrovirio;

    II reaparelhamento e ampliao de portos e de sistemas de navegao;

    III construo e ampliao de sistemas de energia eltrica;

    IV instalao e ampliao de indstrias bsicas;

    V construo e ampliao de armazns, silos, matadouros e frigorficos;

    VI desenvolvimento da agricultura, compreendendo eletrificao rural, inclusivemediante aproveitamento acessrio de pequenas quedas dgua;

    VII outros setores.

    1 A quota destinada a um setor poder ser transferida para outro, se no houver,em estudo e com viabilidade de deferimento, qualquer projeto de financiamento neleenquadrado.

    1 Vide Decreto n 73.713, de 1.03.1974, art. 13.2 Vide Decreto n 73.713, de 1.03.1974, art. 14.

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    2 Caber aos rgos de administrao do Banco, observado o respectivo nvel dealada, decidir das operaes, dentro do limite das quotas constantes do Oramento deInvestimento, para cada setor fixado.

    Art. 26. Aprovada pelos rgos competentes do BNDE a concesso definanciamento, a prestao de garantia do Banco, ou a do Tesouro Nacional, observada quanto

    a esta o disposto no art. 21 da Lei n 1.628, de 20 de junho de 1952, ou outras operaesbancrias, na forma da lei, caber Diretoria, uma vez preenchidas pelo cliente as condiesgerais ou especiais fixadas, aprovar e determinar a lavratura do respectivo instrumentocontratual.

    Art. 27. As decises do Conselho de Administrao e da Diretoria sero registradasem atas que, depois de lidas, devero ser assinadas pelos membros presentes, na sessoimediatamente seguinte.

    Art. 28. Todas as deliberaes do Conselho e da Diretoria devero serfundamentadas.

    Art. 29. Salvo casos excepcionais, a cooperao financeira do Banco no deveexceder a 60% (sessenta por cento) do custo do empreendimento financeiro.

    Pargrafo nico. As decises de financiamentos em que essa percentagem devaser ultrapassada devero ser devidamente justificadas e tomadas por 2/3 dos membros doConselho e da Diretoria, nos respectivos nveis de alada.

    Art. 30. Sero publicadas no Dirio Oficial, em resumo, as atas da Diretoria e doConselho.

    Art. 31. O Banco Nacional do Desenvolvimento Econmico conceder financiamentos Caixas Econmicas Federais, como suprimento de recursos para emprstimos sPrefeituras Municipais, destinados a empreendimentos ligados produo, transmisso edistribuio de energia eltrica.

    Pargrafo nico. O suprimento de fundos definido neste artigo depender:

    a) de participao da Caixa em pelo menos 50% (cinqenta por cento) doinvestimento;

    b) de aprovao prvia, pelo Banco, nos termos de sua legislao e normas tcnicasdo projeto a financiar e dos termos do contrato entre a Caixa e cada Prefeitura.

    Art. 32. Caber ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econmico atender tambms propostas de emprstimos de Prefeituras Municipais, segundo as normas gerais da Lei n2.134, de 14 de dezembro de 1953.

    Art. 33. Fica o Banco Nacional do Desenvolvimento Econmico autorizado a efetuar

    depsitos em organismos oficiais de crdito, inclusive de natureza bancria, executores deprogramas federais, estaduais ou regionais de desenvolvimento econmico, com o objetivo deaumentar-lhes a respectiva capacidade de inverso nos setores infra-estruturais da economianacional.

    Art. 34. Do total dos recursos provenientes do emprstimo compulsrio, de quetratam as Leis ns 1.474 e 1.628, e cuja vigncia prorrogada pela presente Lei, o BancoNacional do Desenvolvimento Econmico destinar para aplicao, em carter de prioridade,25% (vinte e cinco por cento) em empreendimentos definidos nas Leis ns 1.474, de 26 denovembro de 1951, 1.518, de 24 de dezembro de 1951, e 1.628, de 20 de junho de 1952,localizados ou que se venham a localizar nas regies Centro-Oeste, Norte, Nordeste, inclusiveSergipe, Bahia e Esprito Santo, e destinados a elevar o nvel de renda per capita, ou melhoraras condies econmicas das regies acima mencionadas.

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    Pargrafo nico. A prioridade definida no artigo no dispensa como condio paradeferimento de operaes a observncia dos requisitos de enquadramento, rentabilidade equalificao tcnica definidos nas Leis ns 1.474, de 26 de novembro de 1951, 1.518, de 24 dedezembro de 1951, e 1.628, de 20 de junho de 1952, regulamentos e atos normativoscomplementares, disciplinadores das operaes do Banco Nacional do DesenvolvimentoEconmico.

    Art. 35. As indstrias de fertilizantes, celulose, lcalis, beneficiamento de minrios,extrao de leo de babau e oiticica e cera de carnaba, beneficiamento e tecelagem decaro, agave e fibras nativas, que se localizarem nas regies Norte e Nordeste e desde que seinstalem no prazo de 10 anos da vigncia desta Lei, tero iseno dos impostos de renda econsumo pelo prazo de 10 anos.

    Art. 36. O inciso IV do art. 11 da Lei n 1.628, de 20 de junho de 1952, passar avigorar com a seguinte redao:

    ** Alterao procedida no texto da Lei n 1.628, de 1952.

    Art. 37. Ao art. 12 da Lei n 1.628, de 20 de junho de 1952, acrescente-se, como o

    4, o seguinte pargrafo:

    ** Alterao procedida no texto da Lei n 1.628, de 1952.

    Art. 38. Esta lei entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas asdisposies em contrrio.

    Rio de Janeiro, em 26 de novembro de 1956; 135 da Independncia e 68 da Repblica.

    JUSCELINO KUBITSCHEKJos Maria AlkmimParsifal Barroso