10
Norminha A professora do Distrito Fede- ral conseguiu que o benefício do auxílio-maternidade começasse a contar somente após a saída dos bebês da UTI. A decisão do TJ-DF foi fundamentada no princípio do melhor interesse da criança, dan- do-lhes o direito ao convívio e a- daptação com a mãe. Em primeira instância o pedi- do de prorrogação da licença-ma- ternidade foi negado por não ha- ver previsão legal. Considerando que o direito é da criança e deve atender às suas necessidades, a mãe recorreu e a Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 464 – 26/04/2018 - Fim da Página 01/10 Norminha DESDE 18/AGOSTO/2009 Atualizada norma que trata da prevenção de acidentes na construção civil Revisão da NR 18 tem alterações focadas em instalações elétricas e proteção coletiva; medida gera mais segurança nos canteiros de obra está na obrigatoriedade da insta- lação do dispositivo diferencial residual (DR) nas obras, já pre- visto na NR 10, mas que agora passa a ser obrigatório para a in- dústria da construção civil. Essa modificação será uma forte aliada na diminuição dos acidentes de trabalho”, explica o auditor-fiscal do Trabalho no Pará Jomar Sousa Ferreira Lima, com base na expe- riência exitosa verificada nos can- teiros de obra da Paraíba. Sobre a NR 18 – A norma faz referência aos procedimentos, dispositivos e atitudes a serem observados durante a execução das atividades em canteiros de o- bras. Os capítulos são dedicados à segurança do trabalho e in- cluem, entre outros, tópicos como armações de aço, demolição, ins- talações elétricas, equipamentos, andaimes e plataformas. N Ministério do Trabalho Assessoria de Imprensa Suendi Peres Costa Lançamento do Guia de prevenção de acidentes em poços e cisternas Do luto à luta – Uma ação educativa voltada ao trabalho seguro em poços e cisternas Norminha 12 de Janeiro de 2017 - Este dia marcou tragicamente o muni- cípio de Barra de São Miguel, no Cariri Paraibano. Ao fazerem a limpeza de um poço artesiano no Sítio Riacho Fundo, Lucas Rolim de Sousa, Rodrigo Rolim de Sou- sa, Evandro Alves Truta e José Ita- mar de Araújo morreram por asfi- xia devido ao baixíssimo nível de oxigênio, a poucos metros de pro- fundidade. Resultado do trabalho em espaço confinado, sem ne- nhuma condição de segurança. Além de uma homenagem a esses 4 trabalhadores, o presente guia educativo traz informações valiosas sobre segurança e saúde para quem ganha seu sustento construindo ou limpando poço/ cisternas no Semiárido Nordesti- no. Assim, pretende contribuir pa- ra que outras vidas não sejam cei- fadas. Afinal, o direito de saber e a necessidade de conhecer são ferramentas indispensáveis para transformar o trabalho num fonte de vida e felicidade, e não de mor- te e sofrimento. O “Guia Básico de Prevenção de Acidentes em Espaços Confi- nados (Poços e Cisternas)” terá evento de lançamento no dia 3 de maio de 2018 às 8 horas em Barra de São Miguel (Paraíba) no Cen- tro Municipal de Educação e Cul- tura. N Norminha A segurança do trabalho nos ambientes de atividades laborais da indústria da construção civil ganhou reforço no último dia 19 de abril, com a publicação da Por- taria nº 261, do Ministério do Tra- balho, no Diário Oficial da União. O texto altera um dos itens da Norma Regulamentadora nº 18 (NR-18), que trata das condições e do meio ambiente no setor. As mudanças abrangem principal- mente as instalações elétricas provisórias dos canteiros. O obje- tivo é prevenir acidentes por cho- que elétrico, que, juntamente com quedas e soterramentos, concen- tram a maioria dos acidentes de trabalho no setor. A revisão da do item 18.21 da NR 18 começou a ser feita no ano passado, durante as reuniões téc- nicas do Comitê Permanente Na- cional, que reúne representantes dos trabalhadores, dos emprega- dores e do governo, com atuação tripartite e atualmente coordenado pelo Ministério do Trabalho. “A alteração é um ganho para o tra- balhador, pois torna o texto mais atualizado e de acordo com o a- tual cenário. Um dos destaques TJ-DF decidiu que licença- maternidade deverá contar somente após a saída dos bebês da UTI Justiça do Distrito Federal decidiu que o benefício deve começar a contar somente após a saída dos bebês da UTI, antes disso, duran- te o tempo em que os recém-nas- cidos permaneceram internados, o benefício concedido seria a li- cença por motivo de doença em pessoa da família. Para a turma de recursos, a de- cisão de primeira instância ne- gando o direito à prorrogação por não haver previsão legal não deve abster o direito das crianças em se desenvolverem de maneira saudável ao lado da mãe. N Colaborou Rosinaldo Ramos Campanha alerta sobre os riscos da pressão alta Norminha Para alertar a população dos riscos da pressão alta, a Socieda- de Brasileira de Hipertensão inicia hoje (26/04), Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hiperten- são, a campanha Meça sua Pres- são. A iniciativa visa a informar e orientar sobre a importância de fazer a aferição regular da pressão arterial e de como prevenir a do- ença. São consideradas hiperten- sas pessoas com pressão arterial maior que 140/90 mmHg, mas, de acordo com a nova diretriz ameri- cana, esse parâmetro já baixou para 130/80 mmHg. “A hipertensão arterial é uma doença silenciosa, pois não causa sintomas e é progressiva. Atinge homens e mulheres e 32,5% dos brasileiros sofrem com ela”, ex- plica a enfermeira Grazia Guerra, coordenadora da campanha, que contará com programação exten- siva na capital paulista. Haverá ainda uma ação con- junta com o Departamento de Hi- pertensão Arterial da Sociedade Brasileira de Cardiologia, repre- sentante brasileiro para a ação MMM-18 da Sociedade Interna- cional de Hipertensão. Em termos globais, a campanha visa a medir a pressão arterial de cerca de 25 milhões de pessoas durante o REVISTA DIGITAL SEMANAL - Diretor Responsável: Maioli, WC – Comendador de Honra da SST Mte 51/09860-8 - ANO 10 - 26 DE ABRIL DE 2018 - Nº 464 Divulgação: [email protected] - Publicidade: [email protected] - No seu e-mail gratuitamente: [email protected] SST; Meio Ambiente; Gestões Integradas; Direitos; Cursos; eventos; Logística; Normas; sistemas e tudo para o bem estar do trabalhador Norminha O Técnico de Segurança do Trabalho e vereador pela 4ª legis- latura em São José do Rio Preto (SP), Pedro Roberto Gomes, teve aprovação unanime do seu proje- to de Lei 033/18, que institui no Calendário Oficial do Município o Abril Verde”. O “Abril Verde” pretende levar informações relacionadas à pre- venção de acidentes e doenças o- cupacionais aos profissionais da área de segurança, empresários e trabalhadores em geral. “Com isso, queremos promo- Rio Preto se torna a 1ª cidade paulista a oficializar o “Abril Verde” Fundacentro/ES abre inscrição para segunda turma do curso sobre ergonomia Por ACS/ Débora Maria Santos Norminha A Fundacentro do Espírito Santo realizará curso sobre “No- ções de Ergonomia em tempos de e-Social”, de 02 a 04 de maio, no auditório da instituição situada localizada à rua Cândido Ramos, nº 30 – Edifício Chamonix – Jar- dim da Penha – Vitória – ES. Sob coordenação do pesqui- sador Antônio Carlos Garcia Jú- nior da Fundacentro do Espírito Santo, o objetivo do curso é for- necer noções básicas sobre o te- ma ergonomia, de modo a possi- bilitar a compreensão da interfe- rência das condições de trabalho no desempenho seguro e eficaz dos ergonômicos presentes nas atividades desempenhadas pelo trabalhador. Além de subsidiar a identificação preliminar de riscos Pedro Roberto na sessão que teve seu projeto “Abril Verde” aprovado por unanimidade ver a cultura da prevenção que se mostra bastante eficaz, envolven- do a sociedade civil, instituições públicas, órgãos representativos de classes, iniciativa privada, en- tre outros”, disse o vereador Pe- dro Roberto. Importante ressaltar que este movimento é estimulado pelos Sindicatos e Federação dos Téc- nicos em Segurança do Trabalho. N existentes no ambiente de traba- lho. São 50 vagas oferecidas a es- tudantes, técnicos e profissionais de segurança do trabalho. Para abordar o tema, a Funda- centro/ES convidou a ergonomis- ta e enfermeria do trabalho, Pa- tricia Frigeri Salles Melchiors. Patricia também é mestre em en- genharia de produção - área de concentração: ergonomia e mem- bro do Comitê Permanente Regio- nal sobre Condições e Meio Am- biente de Trabalho na Indústria da Construção no Espírito Santo e representante estadual da Asso- ciação Nacional de Enfermagem do Trabalho. Informações podem ser obti- das com Raquel ou Aline, pelo te- lefone: (27) 3315.0040, ramal 220/238. Inscrição e folder. N Ultimas vagas para curso de HO em Vitória Nos dias 23, 24 e 25 de maio de 2018, será realizado em Vitória (ES) o curso de Higiene Ocupaci- onal com ênfase em Perícia. Ulti- mas vagas com desconto especial termina no próximo dia 04 de maio. Clique aqui a inscreva. Os cursos “eSocial e requisi- tos da SST”; “PPRA com ênfase em PPP e eSocial” que serão rea- lizados em Jaú (SP), Presidente Prudente (SP) e Uberlândia (MG) também tem datas definidas para descontos especiais. Clique aqui e saiba mais. N Presidente Prudente terá Workshop de SST nesta sexta Norminha O evento será realizado ama- nhã, dia 27 de abril no Centro Cultural Matarazzo de Presidente Prudente (SP) das 8 às 14 horas. As vagas estavam praticamen- te esgotadas, mas interessados poderão verificar possibilidade de participação pelo telefone: (18) 99674-2442 N mês de maio, dedicado mundial- mente à hipertensão arterial. A campanha se estende até 17 de maio. Nesse período serão di- vulgados vídeos na Linha Amarela do metrô sobre a importância de medir a pressão arterial e a pre- venção. Além disso, médicos de todo o país vão ser estimulados a aferir e registrar a pressão arterial dos seus pacientes. N NORMINHAS MINISTÉRIO TRABALHO MINISTÉRIO PREVIDÊNCIA PORTAL NORMINHA FACEBOOK NORMINHA ARQUIVOS FUNDACENTRO INMETRO OIT BRASIL ANAMT ABHO CBO NRs CA EPI GOOGLE OBSERVATÓRIO SST

NORMINHAS MINISTÉRIO Norminha...cluem, entre outros, tópicos como -talações elétricas, equipamentos, N Assessoria de Imprensa Suendi Peres Costa ra que outras vidas não sejam

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Page 1: NORMINHAS MINISTÉRIO Norminha...cluem, entre outros, tópicos como -talações elétricas, equipamentos, N Assessoria de Imprensa Suendi Peres Costa ra que outras vidas não sejam

Hoje vai rolar a festa! Hoje tem churrasco!! Que seu aniversário seja abençoado e comemorado com muita alegria, saúde e felicidade! Forte abraço! Parabéns pelo aniversário!

Norminha A professora do Distrito Fede-

ral conseguiu que o benefício do

auxílio-maternidade começasse a

contar somente após a saída dos

bebês da UTI. A decisão do TJ-DF

foi fundamentada no princípio do

melhor interesse da criança, dan-

do-lhes o direito ao convívio e a-

daptação com a mãe.

Em primeira instância o pedi-

do de prorrogação da licença-ma-

ternidade foi negado por não ha-

ver previsão legal.

Considerando que o direito é

da criança e deve atender às suas

necessidades, a mãe recorreu e a

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 464 – 26/04/2018 - Fim da Página 01/10

Norminha

DESDE 18/AGOSTO/2009

Atualizada norma que trata da

prevenção de acidentes na

construção civil

Revisão da NR 18 tem alterações focadas em instalações elétricas e

proteção coletiva; medida gera mais segurança nos canteiros de obra

está na obrigatoriedade da insta-

lação do dispositivo diferencial

residual (DR) nas obras, já pre-

visto na NR 10, mas que agora

passa a ser obrigatório para a in-

dústria da construção civil. Essa

modificação será uma forte aliada

na diminuição dos acidentes de

trabalho”, explica o auditor-fiscal

do Trabalho no Pará Jomar Sousa

Ferreira Lima, com base na expe-

riência exitosa verificada nos can-

teiros de obra da Paraíba.

Sobre a NR 18 – A norma faz

referência aos procedimentos,

dispositivos e atitudes a serem

observados durante a execução

das atividades em canteiros de o-

bras. Os capítulos são dedicados

à segurança do trabalho e in-

cluem, entre outros, tópicos como

armações de aço, demolição, ins-

talações elétricas, equipamentos,

andaimes e plataformas. N

Ministério do Trabalho

Assessoria de Imprensa

Suendi Peres Costa

Lançamento

do Guia de

prevenção de

acidentes em

poços e

cisternas

Do luto à luta – Uma ação

educativa voltada ao trabalho

seguro em poços e cisternas

Norminha 12 de Janeiro de 2017 - Este

dia marcou tragicamente o muni-

cípio de Barra de São Miguel, no

Cariri Paraibano. Ao fazerem a

limpeza de um poço artesiano no

Sítio Riacho Fundo, Lucas Rolim

de Sousa, Rodrigo Rolim de Sou-

sa, Evandro Alves Truta e José Ita-

mar de Araújo morreram por asfi-

xia devido ao baixíssimo nível de

oxigênio, a poucos metros de pro-

fundidade. Resultado do trabalho

em espaço confinado, sem ne-

nhuma condição de segurança.

Além de uma homenagem a

esses 4 trabalhadores, o presente

guia educativo traz informações

valiosas sobre segurança e saúde

para quem ganha seu sustento

construindo ou limpando poço/

cisternas no Semiárido Nordesti-

no.

Assim, pretende contribuir pa-

ra que outras vidas não sejam cei-

fadas. Afinal, o direito de saber e

a necessidade de conhecer são

ferramentas indispensáveis para

transformar o trabalho num fonte

de vida e felicidade, e não de mor-

te e sofrimento.

O “Guia Básico de Prevenção

de Acidentes em Espaços Confi-

nados (Poços e Cisternas)” terá

evento de lançamento no dia 3 de

maio de 2018 às 8 horas em Barra

de São Miguel (Paraíba) no Cen-

tro Municipal de Educação e Cul-

tura. N

Norminha A segurança do trabalho nos

ambientes de atividades laborais

da indústria da construção civil

ganhou reforço no último dia 19

de abril, com a publicação da Por-

taria nº 261, do Ministério do Tra-

balho, no Diário Oficial da União.

O texto altera um dos itens da

Norma Regulamentadora nº 18

(NR-18), que trata das condições

e do meio ambiente no setor. As

mudanças abrangem principal-

mente as instalações elétricas

provisórias dos canteiros. O obje-

tivo é prevenir acidentes por cho-

que elétrico, que, juntamente com

quedas e soterramentos, concen-

tram a maioria dos acidentes de

trabalho no setor.

A revisão da do item 18.21 da

NR 18 começou a ser feita no ano

passado, durante as reuniões téc-

nicas do Comitê Permanente Na-

cional, que reúne representantes

dos trabalhadores, dos emprega-

dores e do governo, com atuação

tripartite e atualmente coordenado

pelo Ministério do Trabalho. “A

alteração é um ganho para o tra-

balhador, pois torna o texto mais

atualizado e de acordo com o a- tual cenário. Um dos destaques

TJ-DF decidiu que licença-

maternidade deverá contar somente

após a saída dos bebês da UTI

Justiça do Distrito Federal decidiu

que o benefício deve começar a

contar somente após a saída dos

bebês da UTI, antes disso, duran-

te o tempo em que os recém-nas-

cidos permaneceram internados,

o benefício concedido seria a li-

cença por motivo de doença em

pessoa da família.

Para a turma de recursos, a de-

cisão de primeira instância ne-

gando o direito à prorrogação por

não haver previsão legal não deve

abster o direito das crianças em

se desenvolverem de maneira

saudável ao lado da mãe. N

Colaborou Rosinaldo Ramos

Campanha alerta sobre os riscos da pressão alta

Norminha Para alertar a população dos

riscos da pressão alta, a Socieda-

de Brasileira de Hipertensão inicia

hoje (26/04), Dia Nacional de

Prevenção e Combate à Hiperten-

são, a campanha Meça sua Pres-

são. A iniciativa visa a informar e

orientar sobre a importância de

fazer a aferição regular da pressão

arterial e de como prevenir a do-

ença. São consideradas hiperten-

sas pessoas com pressão arterial

maior que 140/90 mmHg, mas, de

acordo com a nova diretriz ameri-

cana, esse parâmetro já baixou

para 130/80 mmHg.

“A hipertensão arterial é uma

doença silenciosa, pois não causa

sintomas e é progressiva. Atinge

homens e mulheres e 32,5% dos

brasileiros sofrem com ela”, ex-

plica a enfermeira Grazia Guerra,

coordenadora da campanha, que

contará com programação exten-

siva na capital paulista.

Haverá ainda uma ação con-

junta com o Departamento de Hi-

pertensão Arterial da Sociedade

Brasileira de Cardiologia, repre-

sentante brasileiro para a ação

MMM-18 da Sociedade Interna-

cional de Hipertensão. Em termos

globais, a campanha visa a medir

a pressão arterial de cerca de 25

milhões de pessoas durante o

REVISTA DIGITAL SEMANAL - Diretor Responsável: Maioli, WC – Comendador de Honra da SST Mte 51/09860-8 - ANO 10 - 26 DE ABRIL DE 2018 - Nº 464

Divulgação: [email protected] - Publicidade: [email protected] - No seu e-mail gratuitamente: [email protected]

SST; Meio Ambiente; Gestões Integradas; Direitos; Cursos; eventos; Logística; Normas; sistemas e tudo para o bem estar do trabalhador

Norminha O Técnico de Segurança do

Trabalho e vereador pela 4ª legis-

latura em São José do Rio Preto

(SP), Pedro Roberto Gomes, teve

aprovação unanime do seu proje-

to de Lei 033/18, que institui no

Calendário Oficial do Município o

“Abril Verde”.

O “Abril Verde” pretende levar

informações relacionadas à pre-

venção de acidentes e doenças o-

cupacionais aos profissionais da

área de segurança, empresários e

trabalhadores em geral.

“Com isso, queremos promo-

Rio Preto se torna a 1ª cidade

paulista a oficializar o “Abril Verde”

Fundacentro/ES abre inscrição para

segunda turma do curso sobre

ergonomia

Por ACS/ Débora Maria Santos

Norminha A Fundacentro do Espírito

Santo realizará curso sobre “No-

ções de Ergonomia em tempos de

e-Social”, de 02 a 04 de maio, no

auditório da instituição situada

localizada à rua Cândido Ramos,

nº 30 – Edifício Chamonix – Jar-

dim da Penha – Vitória – ES.

Sob coordenação do pesqui-

sador Antônio Carlos Garcia Jú-

nior da Fundacentro do Espírito

Santo, o objetivo do curso é for-

necer noções básicas sobre o te-

ma ergonomia, de modo a possi-

bilitar a compreensão da interfe-

rência das condições de trabalho

no desempenho seguro e eficaz

dos ergonômicos presentes nas

atividades desempenhadas pelo

trabalhador. Além de subsidiar a

identificação preliminar de riscos

Pedro Roberto na sessão que

teve seu projeto “Abril Verde”

aprovado por unanimidade

ver a cultura da prevenção que se

mostra bastante eficaz, envolven-

do a sociedade civil, instituições

públicas, órgãos representativos

de classes, iniciativa privada, en-

tre outros”, disse o vereador Pe-

dro Roberto.

Importante ressaltar que este

movimento é estimulado pelos

Sindicatos e Federação dos Téc-

nicos em Segurança do Trabalho.

N

existentes no ambiente de traba-

lho.

São 50 vagas oferecidas a es-

tudantes, técnicos e profissionais

de segurança do trabalho.

Para abordar o tema, a Funda-

centro/ES convidou a ergonomis-

ta e enfermeria do trabalho, Pa-

tricia Frigeri Salles Melchiors.

Patricia também é mestre em en-

genharia de produção - área de

concentração: ergonomia e mem-

bro do Comitê Permanente Regio-

nal sobre Condições e Meio Am-

biente de Trabalho na Indústria da

Construção no Espírito Santo e

representante estadual da Asso-

ciação Nacional de Enfermagem

do Trabalho.

Informações podem ser obti-

das com Raquel ou Aline, pelo te-

lefone: (27) 3315.0040, ramal

220/238. Inscrição e folder. N

Ultimas vagas

para curso de HO

em Vitória

Nos dias 23, 24 e 25 de maio

de 2018, será realizado em Vitória

(ES) o curso de Higiene Ocupaci-

onal com ênfase em Perícia. Ulti-

mas vagas com desconto especial

termina no próximo dia 04 de

maio. Clique aqui a inscreva.

Os cursos “eSocial e requisi-

tos da SST”; “PPRA com ênfase

em PPP e eSocial” que serão rea-

lizados em Jaú (SP), Presidente

Prudente (SP) e Uberlândia (MG)

também tem datas definidas para

descontos especiais. Clique aqui

e saiba mais. N

Presidente

Prudente terá

Workshop de

SST nesta sexta

Norminha O evento será realizado ama-

nhã, dia 27 de abril no Centro

Cultural Matarazzo de Presidente

Prudente (SP) das 8 às 14 horas.

As vagas estavam praticamen-

te esgotadas, mas interessados

poderão verificar possibilidade de

participação pelo telefone:

(18) 99674-2442

N

mês de maio, dedicado mundial-

mente à hipertensão arterial.

A campanha se estende até 17

de maio. Nesse período serão di-

vulgados vídeos na Linha Amarela

do metrô sobre a importância de

medir a pressão arterial e a pre-

venção. Além disso, médicos de

todo o país vão ser estimulados a

aferir e registrar a pressão arterial

dos seus pacientes. N

NORMINHAS MINISTÉRIO

TRABALHO MINISTÉRIO PREVIDÊNCIA

PORTAL NORMINHA

FACEBOOK NORMINHA

ARQUIVOS FUNDACENTRO

INMETRO OIT BRASIL ANAMT ABHO

CBO NRs

CA EPI GOOGLE OBSERVATÓRIO SST

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Página 02/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 10 - Nº 464 - 26/04/2018

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 464 - 26/04/2018 - Fim da Página 02/10

Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho

e UNIRB realizam “Abril Verde” em Sergipe

Evento está sendo realizado desde ontem, 25 de abril, no Auditório UNIRB – Aracaju (SE) e vai até amanhã

Norminha O Abril Verde é um movimento

que tem se desenvolvido cada vez

mais no Brasil, com intuito de o-

ferecer à sociedade a abertura e

maior conhecimento sobre as

questões relacionadas à Seguran-

ça e Saúde do Trabalhador.

No Brasil se faz necessária ca-

da vez mais, uma mobilização só-

lida para discutir com máxima

profundidade e respeito sobre as

Vítimas de Acidentes e Doenças

do Trabalho objetivando a redu-

ção significativa desses acidentes

bem como, os agravos à saúde do

trabalhador, aumentando assim o

envolvimento da sociedade, do

sistema governamental, emprega-

dores, associações, entidades de

classe, federações, sociedade ci-

vil organizada.

Todos envolvidos buscando a

prevenção e discussão dos pro-

blemas pertinente ao cenário la-

boral para proporcionar melhor

qualidade e saúde para dentro do

ambiente de trabalho.

O Sindicato dos Técnicos de

Segurança do Trabalho do Estado

de Sergipe em parceria com a

UNIRB e PWB Engenharia Ambi-

ental e Segurança do Trabalho

Ltda. está realizando desde on-

tem, 25 de abril, o Abril Verde Up

grade - Aracajú – SE.

Veja a programação:

O evento começou ontem com

a apresentação da palestra “O A-

bril Verde como Multiplicador de

Impacto e o Upgrade das Rela-

ções em SST” que foi proferida

por José Augusto da Silva Filho.

Hoje, 26 de abril, a partir das

19 horas José Mauro Alvim Ma-

chado, e o Professor e Tecnólogo

SST André Cavalcanti Irão apre-

sentar o painel “Desafios do Ensi-

no Técnico em SST frente às exi-

gências do Mercado de Traba-

lho”.

Já nesta sexta-feira, dia 27 de

abril, a partir das 19 horas, o Eng.

Lucas Ramalho Campos irá apre-

sentar a palestra “Pilares Tecno-

lógicos em SST” e José Augusto

da Silva Filho irá falar sobre “A

Reforma Trabalhista e Seus Im-

pactos”.

Lucas Ramalho Campos, Técnico

em Segurança do Trabalho,

Engenheiro Ambiental e Segurança

do Trabalho e Sócio proprietário da

Preventec Solution

N

XI Curso de Inclusão

das Pessoas com

Deficiência no

Mercado de

Trabalho: Prevenção,

Segurança e Saúde

no Trabalho

Norminha Estarão abertas no dia 14/05/

2018, a partir das 10h, as inscri-

ções para o Curso de Inclusão das

Pessoas com Deficiência no Mer-

cado de Trabalho: Prevenção, Se-

gurança e Saúde no Trabalho, que

será realizado no período de 05 de

junho a 03 de julho de 2018, com

aulas somente às terças-feiras.

Para mais informações, con-

sulte o folder anexo e acesse o si-

te da Fundacentro.

N

Entenda a importância da avaliação

de impactos ambientais

O Estudo de Impacto ambien-

tal como instrumento de gestão

A avaliação dos impactos am-

bientais ajuda na busca e na con-

quista de um ponto de equilíbrio

entre desenvolvimento social,

crescimento econômico e uso dos

recursos naturais. Essa busca traz

uma série de desafios, mas é a

grande responsável por um de-

senvolvimento verdadeiramente

sustentável. Com um estudo de

impacto ambiental, tanto iniciativa

privada quanto governo conse-

guem analisar mais facilmente a

viabilidade ou não de uma ativi-

dade, encontrando ao mesmo

tempo alternativas que podem ser

adotadas para minimizar os im-

pactos negativos ao meio ambien-

te.

Ou seja, esse estudo não é rea-

lizado apenas para sustentar uma

concessão de uma licença ambi-

ental, mas é um instrumento de

gestão ambiental eficiente para as

empresas. Com uma AIA bem ela-

borada, surgem alternativas e pro-

postas que visam diminuir impac-

tos negativos e reduzir os riscos

ambientais que a instalação de um

dado empreendimento pode cau-

sar.

Em suma, a importância da a-

valiação de impactos ambientais

gira em torno da preservação e

restauração dos recursos ambien-

tais e da compatibilização do de-

senvolvimento econômico e so-

cial com a preservação da quali-

dade e equilíbrio do meio ambien-

te. O estudo é realizado por um

profissional especializado em

gestão ambiental, com conheci-

mentos técnicos e suporte para a-

valiar os impactos e propor solu-

ções.

Fonte: Adaptado de

http://mercadoemfoco.unisul.br

Uma ótima semana a todos e até

a próxima!

Patrícia Milla Gouvêa Dantas

Norminha O aumento da competitividade

no mercado levou muitas empre-

sas a se preocupar com questões

que geram credibilidade e melho-

ram sua imagem diante da socie-

dade e do próprio mercado.

Por conta disso, organizações

que nunca se preocuparam com

gestão ambiental, agora devem se

preocupar com os impactos am-

bientais de suas atividades e a-

postar na implantação de uma á-

rea de gestão ambiental.

Nesse contexto, a avaliação de

impactos ambientais é de impor-

tância incontestável e tem alguns

requisitos previstos em lei.

Acesse a Rádio agora:

http://radiosesmt1.agoranoar.co

m.br/

O que é AIA?

A avaliação de impactos ambi-

entais, também conhecida pela

sigla AIA, é um processo siste-

mático que permite avaliar conse-

quências ambientais de uma polí-

tica, plano ou programa antes de

serem realizados. O estudo é rea-

lizado com o objetivo de garantir

que essas ações tenham os fato-

res ambientais incluídos e équa-

cionados ainda nos estágios ini-

ciais do processo decisório, com

o mesmo peso que as questões

sociais e econômicas.

Para que serve a avaliação de

impactos ambientais?

Quando esse estudo é eficaz, o

profissional responsável pela

gestão ambiental consegue elen-

car uma série de medidas e pro-

cedimentos que, se aplicados, re-

duzem e controlam os impactos

produzidos por um empreendi-

mento sobre o meio ambiente. E

para que seja eficaz, a avaliação

precisa cobrir todas as fases,

desde a concepção do projeto até

a eliminação efetiva dos resíduos

gerados - depois e durante o pe-

ríodo em que funcionará. Avaliar

José Augusto da Silva Filho, Diretor

de Relações Institucionais da

Associação Brasileira dos Técnicos

de Segurança do Trabalho -

ABRATEST; Consultor Técnico em

Segurança do Trabalho da JS

Técnicas & Soluções

José Mauro Alvim Machado, Imortal

pela Academia de Ciência de

Administração - ACAD/SE, Mestre

em Ciências da Educação, Professor

e Palestrante

André Cavalcanti, Pedagogo, Prof.

Esp. em didática, Tecnólogo e

Técnico em Segurança do Trabalho

E a partir das 20 horas o Eng.

Fabio Mota irá proferir a palestra

“e-Social: Implementação de Mu-

danças para a Regularização das

Empresas”.

Fabio Mota, Consultor em Eng. de

Segurança, Higiene Ocuacinal e

Ergonomia Perito Judicial SE/AL

essas consequências sobre o

meio ambiente pode evitar que

acidentes ambientais aconteçam e

também ajuda a empresa a en-

contrar melhores formas de con-

duzir o processo.

O que é impacto ambiental?

Quando há alteração das pro-

priedades químicas, físicas e bio-

lógicas do meio ambiente advin-

das de atividades humanas, pode-

mos dizer que houve impacto am-

biental. Essas alterações podem

afetar a saúde, a segurança e o

bem-estar da população, as ativi-

dades sociais e econômicas, a bi-

ota, as condições estéticas e sani-

tárias do meio ambiente e a quali-

dade dos recursos ambientais.

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Cursos em 2018 promovem

capacitação de servidores

Faça parte do maior Congresso do Setor da Bioenergia

Norminha Começa a ser instalada no mês

que vem, em Rubiácea (Interior de

São Paulo), a primeira usina solar

de minigeração de energia da re-

gião. O parque solar será instala-

do em uma área arrendada do sí-

tio Nossa Senhora de Fátima, na

estrada vicinal Ângelo Zancaner.

O empreendimento deve ficar

pronto em oito meses. A região de

Rubiácea foi escolhida por pos-

suir recurso solar com índices de

irradiação médio anual de 5139

Wh/m² (watt-hora por metro qua-

drado) por dia. Esse valor está

acima da média de incidência de

raios solares no País.

De acordo com o engenheiro

Edmar de Andrade Schiavoni, que

foi contratado pela empresa GD

Solar para obter os licenciamen-

tos necessários, o parque solar

deve gerar 11 mil megawatts/hora

por ano. Essa quantidade é sufici-

ente para o abastecimento de a-

proximadamente quatro mil resi-

dências.

Conforme a empresa, essa e-

nergia deve ser passada para a

CPFL Paulista por meio da Aneel

(Agência Nacional de Energia Elé-

trica), pelo sistema de compen-

sação de energia elétrica. Nesse

sistema, toda a energia ativa, em

watts, injetada na rede pelo siste-

ma gerador de uma unidade con-

sumidora, é emprestada gratuita-

mente à distribuidora local e pos-

teriormente compensada sobre o

consumo de energia elétrica ativa,

também em watts, dessa mesma

unidade consumidora ou de outra

De acordo com o engenheiro,

além do benefício ambiental com

a geração de energia limpa, o mu-

nicípio e o Estado serão beneficia-

dos com a geração de empregos

tanto na fase de instalação como

na fase de operação. A previsão é

de gerar 120 empregos diretos e

indiretos na fase de implantação.

Na fase de operação deverão ser

contratadas empresas locais para

a manutenção e controle da usina.

N Folha da Região

Participe dos

cursos promovidos

por Norminha

Objetivo da Fundacentro é

melhorar qualidade dos serviços

interno e externo

Por ACS/ Alexandra Rinaldi

Norminha Com base no Decreto nº 5707/

2006, o qual instituiu a Política

Nacional de Desenvolvimento de

Pessoal, a Coordenação de Re-

cursos Humanos, ligada à Dire-

toria de Administração e Finan-

ças, promoverá este ano cursos

de capacitação para os servidores

da Fundacentro.

O Decreto destaca a inclusão

do princípio da eficiência na

Constituição Federal e a impor-

tância da capacitação do servidor

público.

Com base nessas diretrizes, a

partir de um diagnóstico realizado

em 2017 e de três programas de

capacitação, a área de RH da ins-

tituição sentiu a necessidade de

buscar, junto às escolas de go-

verno, uma forma de oferecer aos

servidores formação, capacitação

e atualização do arcabouço legal,

bem como da modernização na

administração pública, visando

qualidade dos serviços para os

usuários internos e externos.

Para tanto, foi firmado com a

Escola de Administração Fazen-

dária (Esaf), em março de 2018,

Termo de Execução Descentrali-

zada (TED), que tem como obje-

tivo executar 14 capacitações ao

longo de 2018.

Os três primeiros cursos, a

respeito do Sistema Eletrônico de

Informações (SEI), foram realiza-

dos entre 9 e 13 de abril. Em

maio, outros dois serão realiza-

dos: de 7 a 11/05, “Planejamento

de compras e contratações e for-

malização da demanda” e abor-

dará inclusive a IN 1/2018, que

institui o Sistema de Planeja-

mento e Gerenciamento de Con-

tratações, e de 23 a 25 de maio,

“Processo Administrativo Disci-

plinar”.

Até o momento foram 32 horas

de capacitação e 46 servidores

capacitados, incluindo nestes, 12

servidores das Unidades Descen-

tralizadas.

O calendário de cursos segue

até o mês de novembro de 2018

com temas diversificados. Em ju-

nho, “Contratação, operacionali-

zação e gestão de conta vincu-

lada” e “Aplicação de penalida-

des”; em agosto, “Desenvolvi-

mento gerencial para gestores pú-

blicos e ordenadores de despe-

sa”; em setembro, “Provas no

processo administrativo discipli-

nar” e “Estudo de caso no PAD”;

em outubro - “Contratações de

serviços” e “Gestão de riscos nas

contratações públicas de terceiri-

zação”; e novembro, “Planeja-

mento Estratégico Orçamentário”

e “Gestão de Indicadores em Pro-

cessos de Avaliação de Desem-

penho”.

De acordo com o Diretor de

Administração e Finanças, Ricar-

do Felix, em um primeiro mo-

mento, os cursos serão minis-

trados em São Paulo. Para Felix,

a idéia é que os servidores do

CTN sejam multiplicadores junto

às Unidades Descentralizadas,

distribuídas em doze estados da

Federação.

N

Norminha Realizado pela UDOP desde

2008, o Congresso Nacional da

Bioenergia é referência no setor,

se firmando, já há 10 anos, como

o Maior Congresso Técnico do

setor bioenergético!

Evento já tradicional no seg-

mento, o Congresso UDOP em

2018 será realizado nos dias 1 e 2

de agosto, em Araçatuba/SP, a-

tendendo ao pedido das usinas e

das empresas apoiadoras.

Em 2017 o evento bateu todos

os recordes de público (1.564

congressistas), temas abordados

(mais de 200 temas); palestrantes

e moderadores (mais de 250 pro-

fissionais); salas temáticas (13

aslas divididas nas principais á-

reas do setor); dentre outros re-

cordes.

Referência no assunto troca de

experiências entre os participan-

tes, o Congresso Nacional da Bi-

oenergia leva aos congressistas

novos conceitos de gestão, tec-

nologias, sistemas de produção

altamente aplicáveis ao dia a dia

das usinas e de empresas que

prestam serviços para o segmen-

to, e o que há de mais moderno

em inovações tecnológicas, além

de debates políticos/técnicos que

difundem os principais temas que

norteiam esta importante cadeia

do agronegócio, mola propulsora

do desenvolvimento sustentável

do Brasil.

Participe do 11º Congresso

Nacional da Bioenergia, Onde a

inteligência do setor se reúne!

Associadas UDOP têm direito

a inscrições isentas. Associados

Orplana, Sindicatos e Entidades

parceiras da UDOP têm descontos

especiais.

As inscrições estarão abertas

em breve no:

http://www.udop.com.br N

A planta da Unidade Fotovol-

taica Rubiácea será composta por

16,8 mil módulos de 330 watts-

pico (máxima potência elétrica na

saída do módulo fotovoltaico), 38

inversores de 120 kilowatt e uma

cabine de medição. O investi-

mento para o empreendimento é

de aproximadamente R$ 25 mi-

lhões, divididos em compra de e-

quipamentos, elaboração de pro-

jetos, contratação de mão de obra

e instalação da usina.

Rubiácea (SP) terá primeira usina de geração de

energia solar da região

O empreendimento deve ficar pronto em oito meses. A previsão é

de gerar 120 empregos diretos e indiretos na fase de implantação.

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Norminha O ministro do Trabalho, Helton

Yomura, participou na tarde desta

quarta-feira (25), no Rio de Janei-

ro, do evento Canpat 2018 –

Transportes, organizado por meio

de uma parceria entre as pastas

do Trabalho e Transporte e o Sin-

dicato das Empresas de Transpor-

tes de Passageiros por Fretamen-

to do Estado do Rio de Janeiro

(Sinfrerj). O evento foi realizado

no âmbito da Campanha Nacional

de Prevenção de Acidentes do

Trabalho (Canpat), que, por sua

vez, faz parte do movimento Abril

Verde.

“A Canpat é fruto de uma mobi-

lização intensa e completa do Mi-

nistério do Trabalho, que envolve

os servidores da sede e das su-

perintendências espalhadas pelas

27 unidades da federação, as nos-

sas gerências e agências Brasil

afora”, afirmou Helton Yomura.

O ministro ressaltou que os es-

forços para a prevenção de aci-

dentes de trabalho serão redo-

brados no país. “Muito tem sido

feito, mas ainda há muito a fazer.

Nossos desafios não são poucos

nem pequenos. O aprimoramento

das condições saúde e segurança

do trabalho é uma cruzada que

precisa ser contínua e incansá-

vel”, destacou Yomura.

Em Campo Grande (MS), Santa Casa é orientada a controlar

jornada de trabalho dos profissionais

Orientação tem como objetivo a redução de acidentes de trabalho

O evento Canpat 2018 – Trans-

portes foi dirigido a entidades e

empresas dos setores de trans-

portes e turismo. Foram realiza-

dos debates com especialistas na

área de engenharia de segurança

e em medicina do trabalho e na de

transporte coletivo de passagei-

ros por fretamento. Ao fim do e-

vento, foi realizado um ato cívico-

religioso na Capela do Corco-

vado. Em seguida, o Cristo Re-

dentor foi iluminado na cor verde,

em alusão ao Abril Verde e à Can-

pat. N

Ministério do Trabalho

Assessoria de Imprensa

Jivago Cavalcanti

No Rio, evento sobre segurança do trabalho no setor de Transportes

Entenda como funciona a

estabilidade na CIPA

Para que serve a estabilidade

na CIPA?

A estabilidade na CIPA está

prevista por lei e é extremamente

necessária. Ela existe para garan-

tir que os trabalhadores que inte-

gram a comissão possam atuar

com liberdade na prevenção de a-

cidentes.

Eles precisam exercer suas ati-

vidades sem que haja risco de co-

ação ou pressão por parte do em-

pregador, e devem ter a segurança

de que não serão demitidos en-

quanto integrarem a comissão.

Quais membros têm direito a

ela e por quanto tempo?

A CIPA é regulamentada pela

NR-05, do Ministério do Trabalho

e Emprego. A norma determina

que é vedada a demissão arbitrá-

ria ou sem justa causa do empre-

gado desde o registro de sua can-

didatura até um ano após o fim do

mandato.

Como o funcionário integra a

CIPA por 12 meses, a estabilidade

é de dois anos. Entretanto, apenas

os membros eleitos pelos funcio-

nários (titulares e suplentes) ga-

nham a estabilidade. Membros

designados pelo empregador, co-

mo o presidente da CIPA, não são

contemplados.

Qual a relação da estabilidade

e da demissão por justa causa?

Os membros da CIPA não po-

dem ser demitidos, a não ser que

o desligamento se enquadre em

justa causa. São motivos para es-

se tipo de demissão atos de im-

probidade, indisciplina ou insu-

bordinação, embriaguez no traba-

lho, violação de segredo da em-

presa, abandono de emprego,

condenação criminal do emprega-

do, entre outros. Nesses casos, a

estabilidade é revogada e o mem-

bro da CIPA pode ser demitido

dentro da lei.

A Comissão Interna de Preven-

ção de Acidentes existe para de-

fender os interesses dos funcio-

nários e garantir que eles desem-

penhem suas funções em segu-

rança. A estabilidade na CIPA é

muito importante, pois resguarda

o empregado para exercer essa

função tão importante sem medo

de represálias.

Sendo formada por pessoas e-

leitas pelos funcionários e outras

designadas pelo empregador, tor-

na-se um grupo democrático e

que, atuando com seriedade, só

tem a agregar ao ambiente de tra-

balho.

N

Raphael Lima

Mágico e Palestrante profissional

O relatório foi entregue ao

presidente da Santa Casa,

Esacheu Nascimento, que se

comprometeu a colocar em

prática as recomendações.

Norminha A direção da Santa Casa em

Campo Grande (MS) recebeu no

dia 09 de abril, um relatório com

diversas orientações para redução

de acidentes de trabalho no local.

Dentre as medidas que deverão

ser adotadas estão as de controlar

a jornada de trabalho dos profis-

sionais e aumentar a fiscalização

em relação ao uso de equipa-

mentos de proteção individual

(EPIs).

O documento é resultado de

uma visita técnica feita pelo Gru-

po de Trabalho Interinstitucional

GETRIN-24, composto pelo Tri-

bunal Regional do Trabalho da

24ª Região (TRT/MS), Ministério

Público do Trabalho em Mato

Grosso do Sul (MPT/MS), Supe-

rintendência Regional do Traba-

lho e Emprego em Mato Grosso

do Sul (SRTE/MS), Fundação

Jorge Duprat Figueiredo, de Se-

gurança e Medicina do Trabalho

(Fundacentro - ERMS), Centro de

Referência em Saúde do Traba-

lhador de Mato Grosso do Sul

(Cerest MS) e o Centro de Refe-

rência em Saúde do Trabalhador

(Regional Campo Grande).

A ação faz parte das atividades

do Movimento Abril Verde, que

tem como objetivo reduzir os aci-

dentes de trabalho no país.

Dados do hospital apontam

que, só no ano passado, foram re-

gistrados 194 acidentes de traba-

lho. Deste total, 70% foram com

materiais perfurocortantes como

agulhas e bisturis. A maior parte

destes acidentes aconteceu nas

últimas duas horas do expediente.

Com base nestas informações,

o grupo recomendou um controle

maior das jornadas de trabalho

dos médicos, enfermeiros, técni-

cos de enfermagem e funcioná-

rios do setor administrativo, res-

saltando que, as jornadas exces-

sivas de trabalho causam exaus-

tão e, consequentemente, deixam

os trabalhadores mais suscetíveis

aos erros.

Outras orientações são a in-

tensificação da fiscalização quan-

to ao uso dos EPIs e também a

adoção de protocolos específicos

para atendimentos nos setores de

urgência, emergência e a pacien-

tes psiquiátricos com objetivo de

evitar possíveis agressões.

A Santa casa foi orientada ain-

da a organizar com o Setor de Vi-

gilância Epidemiológica um fluxo

de notificações, no Sistema de In-

formação de Agravos de Notifica-

ção (SINAN), sobre acidentes e

doenças relacionadas ao trabalho.

Além disso, o hospital deverá,

por intermédio do SESMT, esta-

belecer um fluxo entre o Núcleo

de Vigilância Epidemiológica e

demais setores para melhorar a

vigilância em saúde do trabalha-

dor, uma vez que a quantidade de

Comunicações de Acidentes de

Trabalho (CATs) relativas aos

empregados da Santa Casa é su-

perior ao quantitativo registrado

no Sistema de Informação de A-

gravos de Notificação (Sinan).

Por fim, o hospital foi orienta-

do a rever as contratações de mé-

dicos como pessoas jurídicas. Is-

to porque, segundo o grupo, essa

medida acaba excluindo os pro-

fissionais do sistema de proteção

legal à saúde do trabalhador.

O juiz do Trabalho Márcio Ale-

xandre da Silva e os procuradores

do MPT/MS Leontino Ferreira de

Lima Junior, Paulo Douglas Al-

meida de Moraes e Cláudia Fer-

nanda Noriler Silva participaram

da visita.

N

Correio do Estado

Norminha De acordo com a legislação vi-

gente no Brasil, todas as empre-

sas que seguem o regime de Con-

solidação das Leis Trabalhistas

(CLT) devem manter uma Comis-

são Interna de Prevenção de Aci-

dentes (CIPA).

Essa comissão é formada por

membros que são eleitos pelos

empregados e outros que são de-

signados pelo empregador, sem-

pre de forma proporcional, e deve

atuar zelando pelo bem-estar e

pela segurança dos trabalhadores.

Além receberem treinamento

específico, os membros ganham

estabilidade na CIPA e devem

promover reuniões periódicas pa-

ra que sejam tratadas as princi-

pais queixas dos funcionários

com relação às condições de tra-

balho.

É papel da comissão garantir

que todas as normas de segu-

rança sejam cumpridas dentro da

empresa e que, caso necessário,

mudanças ocorram sempre visan-

do à criação de condições mais

favoráveis de trabalho aos empre-

gados. A CIPA também promove a

SIPAT.

Esse trabalho tão importante

demanda tempo e comprometi-

mento e, segundo a lei brasileira,

tem como recompensa algo a

mais do que a satisfação por con-

tribuir para melhorar o ambiente

de trabalho. O funcionário que in-

tegra a comissão não pode ser

demitido.

Quer saber mais sobre a esta-

bilidade na CIPA? Confira os tópi-

cos listados a seguir!

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Página 05/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 10 - Nº 464 – 26/04/2018

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Comparotto, destaque na agenda.

Hugo é formado em Nutrição e

Metabolismo pela Faculdade de

Medicina de Ribeirão Preto (US

P), especialista em Obesidade e

Emagrecimento e capacitado em

Nutrição e Suplementação espor-

tiva pela UGF.

“A área de nutrição é dinâmica

e requer atualização constante

dos profissionais, estudantes e

demais interessados no setor. Por

isso, o Senac fica feliz em receber

o evento e explanar sobre temas

de grande relevância para a popu-

lação”, diz Cacilda Veloso, coor-

denadora da área de gastronomia

de no futuro, a jovem trabalhadora

tem planos em ter sua própria fir-

ma de roçadeira. “Se Deus me

permitir, quero até o final do ano

trabalhar por conta”, aponta. Após

trabalhar oito horas por dia sob

sol e calor, ela disse ainda que

estuda à noite e está terminando

de cursar o Ensino Fundamental.

“Meu sonho é também entrar em

uma faculdade. Uma área que me

atrai é a de Administração”.

Dedicação é, segundo Vanil-

da, a base de tudo que idealiza na

Senac Franca (SP) recebe evento Nutrição, Saúde e Esporte

e nutrição da unidade.

Na ocasião, alunos do curso

Técnico em Nutrição e Dietética

do Senac Franca também contri-

buirão com a atividade. A partir do

conhecimento adquirido em sala

de aula, os estudantes elaboraram

receitas naturais e saudáveis de

doces e salgados e, no dia do e-

vento, distribuirão para os partici-

pantes durante os intervalos das

vida. “Trabalhar hoje como ope-

radora de roçadeira é uma reali-

zação. Trata-se de uma profissão

que me sinto valorizada, mesmo

quando minha família me chama

de louca por trabalhar em um ser-

viço que eles dizem que não é

coisa de mulher. Fico muito feliz

diante da admiração das pessoas

nas ruas que me veem traba-

lhando nisso”.

Para ela, ser uma mulher que

não se curva diante das dificul-

dades e está sempre de cabeça

erguida com um sorriso no rosto

é motivo de muito orgulho. “Sou

uma pessoa esportiva que gosto

de brincar e rir o tempo todo. Um

sorriso distrai tudo de ruim que

nos rodeia. Não adianta ficar pen-

sando em problemas e reclamar

da vida. Gosto de me sentir feliz

comigo mesma”, disse a jovem.

Jovem disse que pensa grande e

tem planos em ter seu próprio

negócio

Foto: Luciene Carvalho/Nova News

Finalizando a entrevista, Va-

nilda deixa uma mensagem às

mulheres a nunca se colocar em

condições desiguais a dos ho-

mens. “Nós, mulheres, podemos

ser tudo o que queremos, basta a-

penas ter força de vontade e nos

encorajar”, enfatizou. N

Nova News

palestras. Serão quatro opções:

paçoca nutritiva, pizza de cará

sem glúten e sem lactose, geleia

de uva com chia e gengibre e um

bombom de avelã.

A programação inicia às 8 ho-

ras e segue até as 17 horas, com

pausas para almoço e coffee bre-

ak. O evento é organizado pela

Fauna & Flora, empresa que de-

senvolve produtos naturais há 37

anos, e requer a aquisição de uma

lata de suplemento, no valor a-

proximado de R$ 50, nas lojas

Medypar ou Nutrivictus.

Os participantes não retirarão

os suplementos, pois eles serão

doados para lares e asilos da ci-

dade. É apenas um requisito para

aquisição do ingresso. As vagas

são limitadas. Mais informações:

[email protected].

Serviço:

Nutrição, Saúde e Esporte

Data: sábado, 28 de abril

Horário: das 8 às 17 horas

Local: Senac Franca

Endereço: Rua Alfredo Lopes

Pinto, 1345, Vila Teixeira N

O assédio moral e a doença

ocupacional

tico e a entidade mórbida motiva-

dora da incapacidade elencada na

Classificação Internacional de

Doenças (CID), em conformidade

com o que dispuser o regulamen-

to.”

Ou seja, cabe ao INSS com-

provar o nexo de causalidade en-

tre a doença e o exercício da ativi-

dade antes de conceder o benefí-

cio. Dessa forma, sendo compro-

vado que existe uma relação entre

a doença originada pelo assédio

moral e o ambiente de trabalho,

esta doença será equiparada ao a-

cidente de trabalho e caberá o au-

xílio doença acidentário, além da

estabilidade de um ano após a alta

médica, e integralidade dos depó-

sitos do FGTS durante todo o pe-

ríodo de afastamento.

[1] O inciso I do artigo 20 da Lei 82

13/1991 define doença ocupacional co-

mo sendo aquela adquirida pelo exercício

do trabalho peculiar a determinada ativi-

dade e constante da respectiva relação

elaborada pelo Ministério do Trabalho e

da Previdência Social presente no anexo

II do Decreto número3.048/1999 (Agen-

tes patogênicos causadores de doenças

profissionais ou do trabalho). São exem-

plos: Saturnismo (intoxicação provocada

pelo chumbo) e Silicose (sílica).

[2] O inciso II do art. 20 da lei nº 8.213

de 24 de Julho de 1991, define doença do

trabalho como a adquirida ou desenca-

deada em função de condições especiais

em que o trabalho é realizado e com ele

se relacione diretamente, constante no a-

nexo II do Decreto no 3.048/1999 (Agen-

tes patogênicos causadores de doenças

profissionais ou do trabalho). São exem-

plos: Disacusia (surdez) em trabalho rea-

lizado em local extremamente ruidoso. N

[email protected]

Norminha No próximo sábado, 28 de a-

bril, o Senac Franca (SP) recebe o

evento Nutrição, Saúde e Esporte,

que promove um dia de palestras

com especialistas da área para

debater temáticas em destaque no

segmento de saúde e nutrição: e-

magrecimento, suplementação, a-

tividade física e tratamentos este-

ticos.

Com apoio educacional do Se-

nac Franca, o encontro reunirá a

consultora de tratamentos estéti-

cos Bruna Lamarca, o educador

físico Itamar Junior e os nutrício-

nistas Camila Fernandez e Hugo

Norminha Lá se foram os tempos que as

mulheres não desempenhavam as

mesmas funções do que o ho-

mem. Em condições iguais, elas

dão duro e não deixam nada a de-

sejar quando são vistas em situa-

ções adversas que todos estão a-

costumados a ver.

O mês da mulher já passou.

Mas, impossível não se curvar di-

ante de uma cena de encher os o-

lhos. Completou 27 anos no últi-

mo dia 10 de abril, seu nome é

Vanilda Vidal de Souza. Ela traba-

lha como operadora de roçadeira

para uma empresa terceirizada li-

gada à Prefeitura Municipal que

atua na limpeza urbana de Nova

Andradina (MS).

O flagra da reportagem do No-

va News não pôde passar desper-

cebido. Esta semana ela foi vista

roçando canteiros na área central

da cidade ao mostrar um estilo fe-

minino único mesmo diante de

um trabalho antes genuinamente

do universo masculino.

Entrevistada pelo Nova News,

Vanilda detalhou um pouco de

sua trajetória de vida. Separada e

mãe de três filhos, ela conta que

trabalha com roçadeira a cerca de

três anos e antes já fez de tudo um

pouco como, por exemplo, come-

çou a trabalhar aos 13 anos como

diarista quando já começou ga-

nhar o seu próprio dinheiro.

“Mesmo com pouca idade, co-

mecei a trabalhar cedo. Eu ajuda-

va a minha tia a fazer diárias e a- prendi a profissão. Ao longo de

vários anos trabalhei como diaris-

ta e também em frigorífico. Até

chinelos bordados aprendi a fazer

e passei a vender até ter a opor-

tunidade de começar a trabalhar

na Prefeitura e foi lá que aprendi a

operar uma roçadeira”, conta a jo-

vem.

Sobre o ofício que hoje desen-

volve, Vanilda diz gostar do que

faz e se sente plenamente reali-

zada. “Quando você vê uma cida-

de suja cheia de mato e é uma das

responsáveis por mudar tudo is-

so, é algo muito gratificante. É

prazeroso ver um ambiente que

fica mais bonito através do tra-

balho das nossas mãos”, disse.

Indo mais além ao pensar gran

Vanilda Vidal de Souza, de 27 anos, trabalha para empresa

terceirizada que realizada limpeza urbana em Nova Andradina

Roubando a cena, mulher chama a atenção ao trabalhar com

roçadeira nas ruas de Nova Andradina (MS)

Norminha O assédio moral por si só não

configura doença profissional [1]

ou doença do trabalho[2]. Toda-

via, caso esse assédio desenca-

deie alguma doença psicológica

ou física no assediado, tal doença

poderá ser equiparada ao acidente

de trabalho.

O art. 118, da Lei 8.213/91

confere ao empregado acidentado

garantia de emprego até um ano

após sua alta médica. Sendo que,

os primeiros quinze dias de afas-

tamento, a empresa responde pelo

contrato de trabalho. Após, o ór-

gão previdenciário assume as

despesas decorrentes da doença,

ficando a empresa obrigada a con-

tinuar depositando o Fundo de

Garantia por Tempo de Serviço

(FGTS), sem prejuízo da respon-

sabilização pelos danos morais e

materiais, se houver.

Esse mesmo tratamento é utili-

zado para as vítimas do assédio

moral, uma vez comprovado que

tal assédio trouxe consequências

à saúde do assediado.

Todavia, para o recebimento

do auxílio doença acidentário, o

Instituto Nacional de Seguro So-

cial (INSS) somente considerará

caracterizada a natureza acidentá-

ria da incapacidade quando:

Lei 8213/1991 “Artigo 21-A

[...] constatar ocorrência de nexo

técnico epidemiológico entre o

trabalho e o agravo, decorrente da

relação entre a atividade da em-

presa ou do empregado domés-

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Lançamento do

Livro 50 Anos

da Anamt é

realizado na

Fundacentro

A publicação conta a história da

ANAMT, a qual foi retratada por

meio de relatos de pessoas que

estiveram envolvidas com a

Associação Nacional de

Medicina do Trabalho

Por ACS/ Débora Maria Santos

Norminha O auditório da Fundação Jorge

Duprat Figueiredo de Segurança e

Medicina do Trabalho (Fundacen-

tro) foi palco para o Lançamento

do Livro Anamt 50 Anos em 50

Histórias.

A abertura do evento contou

com a participação da presidente

da Fundacentro, Leonice da Paz;

do diretor Técnico Robson Spi-

nelli Gomes. Da presidente da

Anamt, doutora Márcia Bandini;

dos ex-presidentes da Anamt,

doutor Jorge da Rocha Gomes e

doutor René Mendes.

Presidente da Fundacentro,

Leonice da Paz

A publicação é composta por

fotos, fatos e relatos. Além disso,

conta a trajetória da Associação

Nacional de Medicina do Trabalho

(Anamt) e as lutas por melhores

condições de trabalho. A Funda-

centro também é destacada no li-

vro, bem como os cursos de for-

mação e a Medicina do Trabalho

no Brasil.

Presidente da Anamt, Márcia

Bandini

Em memória, os médicos co-

mo doutor Oswaldo Paulo, doutor

Bernardo Bedricow e doutor Dio-

go Pupo Nogueira, além de serem

destacados na publicação, tam-

bém foram abrilhantados durante

as explanações das presidentes,

do diretor técnico e dos médicos.

O evento contou com a partici-

pação de médicos e especialistas

que contribuem com o mundo do

trabalho. A presidente Leonice da

Paz, da Fundacentro, agradece a

todos os presentes no Lança-

mento dos 50 Anos da Anamt.

No final, o público acompa-

nhou a apresentação da Orquestra

Bachiana Filarmônica Sesi de São

Paulo, do maestro João Carlos

Martins. N

Setor de abate concentra um quarto dos acidentes de trabalho

na região do Vale do Taquari (RS)

Comportamento

inadequado

lidera número de

demissões no

país

Norminha A economia brasileira fechou,

no ano passado, 20.832 vagas de

trabalho formais, com carteira as-

sinada, segundo Ministério do

Trabalho. Dessas demissões, cer-

ca de 85% são por razões com-

portamentais e não por ordem

técnica, de má funcionamento ou

baixo rendimento.

Os motivos mais comuns de

comportamento inadequado são

fofocas, discussões e intrigas en-

tre a equipe. A fim de evitar esse

tipo de situação, tanto os gestores

como os funcionários devem es-

tar aptos ao convívio em grupo,

por meio do entendimento e da

busca por soluções em conjunto.

Uma oportunidade para os

profissionais melhorarem a rela-

ção interpessoal e promoverem

um bom desempenho de equipe é

o curso Administração de Confli-

tos, de curta duração, do Senac

Catanduva (SP), que está com

inscrições abertas.

O curso capacita o participante

para se comunicar corretamente e

utilizar ferramentas que ajudem

na mediação de conflitos, promo-

vendo a melhoria do clima orga-

nizacional. Durante os encontros,

os alunos participarão de discus-

sões de vídeos, exposições dialo-

gadas, jogos, dinâmicas de grupo

e simulações de diversos proces-

sos relativos à administração de

conflitos profissionais.

Serviço:

Administração de Conflitos

28 de abril a 9 de junho de 2018

Horário: aos sábados, das 8 às 12

horas. N

Norminha Vale do Taquari - A cada dia,

pelo menos quatro pessoas so-

frem algum tipo de acidente de

trabalho na região. E a probabili-

dade de que um desses casos o-

corra no abate de suínos, aves e

outros pequenos animais é muito

grande. Esta é a atividade econô-

mica com mais registros no Vale.

O balanço é baseado nos dados

do Observatório Digital de Saúde

e Segurança do Trabalho, desen-

volvido pelo Ministério Público

do Trabalho (MPT) e Organização

Internacional do Trabalho (OIT). O

levantamento, feito com informa-

ções de diversos órgãos públicos

e registros das Comunicações de

Acidente de Trabalho (CATs), re-

fere-se ao período entre 2012 e

2017.

Nos anos da pesquisa, os tra-

balhadores do setor de abate de

suínos, aves e outros pequenos a-

nimais dos municípios do Vale do

Taquari registraram 2.265 CATs.

A quantidade corresponde a 25,

6% das 8.831 ocorrências envol-

vendo todas as atividades econô-

micas da região. Só em Lajeado

foram 888 notificações entre 2012

avalia. Segundo ele, o ritmo da

produção é o próximo ponto que

precisa ser atacado. "Embora se

tenha garantido as pausas de até

uma hora por jornada de oito ho-

ras e 48 minutos, faltou regular

melhor como seria um ritmo sau-

dável nas empresas", relata.

Atividade de risco

Quem trabalha nos frigoríficos

faz parte da segunda atividade

com maior número de casos no

Rio Grande do Sul, atrás apenas

das de atendimento hospitalar, se-

gundo o Anuário Estatístico de A-

cidentes de Trabalho da Previdên-

cia Social (Aeat). De acordo com

o documento, o grupo pertencente

a esta Classificação Nacional de

Atividades Econômicas (CNAE)

registrou 2012 CATs em todo o

estado só em 2015, mais recente

levantamento disponibilizado pela

Previdência Social.

Fiscalização

O Ministério Público do Traba-

lho (MPT) realiza forças-tarefa no

setor, por meio do Projeto Regio-

nal de Adequação das Condições

de Trabalho em Frigoríficos. As a-

ções, que no Vale do Taquari já fo-

ram feitas em Lajeado, Encantado,

Paverama e Poço das Antas, con-

tam com a participação da Rede

Nacional de Atenção Integral à

Saúde do Trabalhador (Renast-

RS), da Fundação Jorge Duprat

Figueiredo de Segurança e Medi-

cina do Trabalho (Fundacentro),

ligada ao Ministério do Trabalho,

do Conselho Regional de Enge-

nharia e Agronomia (Crea-RS) e

representantes do movimento sin-

dical dos trabalhadores.

Pausa comemorada

A publicação da Norma Regu-

lamentadora (NR) 36 no Diário

Oficial da União assegura, por e-

xemplo, uma pausa de dez minu-

tos a cada hora de trabalho. Pode

parecer pouco, mas é um dos as-

pectos mais comemorados por re-

presentantes dos trabalhadores.

Para o presidente do Sindicato

dos Trabalhadores das Indústrias

Avícolas e Alimentação em Geral

de Lajeado e Região (Stial), Adão

Gossmann, a parada é o principal

ponto de melhora. "Ameniza o so-

frimento, recupera a energia e dei-

xa o ambiente mais seguro. É um

benefício para a saúde do traba-

lhador", afirma. "Neste setor, os

movimentos são repetitivos e me-

cânicos. Conforme o tempo pas-

sa, o cansaço prejudica a produ-

ção e é onde ocorrem os aciden-

tes, pela falta de atenção", acre-

dita.

Nestas paradas, os funcioná-

rios conseguem conversar com os

colegas de trabalho. "Esse contato

também contribui para a saúde

mental dos colaboradores. É fun-

damental que eles possam bater

um papo também com aquelas

pessoas as quais compartilham

boa parte dos dias", complementa

Gossmann. N

O Informativo do Vale

e 2017. É também este o ramo

profissional com mais auxílios-

doença no município: 56, de a-

cordo com dados do Ministério

Público do Trabalho do Rio Gran-

de do Sul (MPT-RS).

Presidente do Sindicato dos

Trabalhadores das Indústrias Aví-

colas e Alimentação em Geral de

Lajeado e Região (Stial), Adão

Gossmann credita o alto índice de

acidentes da atividade ao risco da

produção. Só entre Lajeado e Ar-

roio do Meio, são cerca de quatro

mil empregados na categoria. "É

um trabalho quase ininterrupto. A

maioria dos casos é de corte em

dedos e na mão, geralmente pe-

quenos", descreve. "Antes da en-

trada em vigor da Norma Regu-

lamentadora (NR) 36, se ficava

trabalhando até quatro horas di-

reto, sem pausas", recorda. "Ago-

ra, notamos uma redução do nú-

mero de acidentes", afirma. Os

principais frigoríficos da região

foram contatados para que fizes-

sem suas avaliações a respeito da

NR 36, mas não retornaram aos

pedidos de informação da repor-

tagem.

Saiba mais

A Norma Regulamentadora 36

foi publicada em 19 de abril de

2013 e implementada, em etapas,

por dois anos. O documento tem

por objetivo "estabelecer os re-

quisitos mínimos para a avalia-

ção, controle e monitoramento

dos riscos existentes nas ativida-

des desenvolvidas na indústria de

abate e processamento de carnes

e derivados destinados ao consu-

mo humano". Com isso, preten-

de-se garantir a segurança, a saú-

de e a qualidade de vida dos fun-

cionários.

O documento faz uma série de

recomendações em relação a mo-

biliário para atividades, altura dos

estrados, tamanho de passarelas

e plataformas, manuseio de ani-

mais e produtos, manutenção de

máquinas e condições no ambi-

ente de trabalho.

Medida preventiva faz aniver-

sário

Há exatos cinco anos, os fun-

cionários de frigoríficos passa-

ram a contar com melhorias nas

condições de trabalho. Médico

do Trabalho e participante da co-

missão que criou a Norma Regu-

lamentadora (NR 36), Roberto

Ruiz percebe avanços com as

mudanças implementadas. "No-

tamos uma significativa melhora

de maneira geral nas empresas.

As grandes investiram e têm me-

lhorado mais, enquanto as pe-

quenas empresas têm dificuldade

de implantar as melhorias previs-

tas na norma", classifica. Para o

médico, o documento ajuda a di-

minuir as ocorrências de novos

casos de doenças do trabalho.

"Em especial as chamadas lesões

por esforço repetitivo, também

chamadas de distúrbios osteo-

moleculares relacionados ao tra-

balho (LER/Dort)", afirma.

Artur Bueno de Camargo, pre-

sidente da Confederação Nacio-

nal dos Trabalhadores nas Indús-

trias de Alimentação e Afins (CN

TA), avalia evolução desde a im-

plementação da norma. "Nos

contatos com sindicatos, perce-

bemos que houve alguns resul-

tados positivos. Antes, a maioria

ficava em pé. Agora muitos pos-

tos de trabalho já possuem ban-

cos para que trabalhadores alter-

nem a posição. É algo importante,

especialmente na desossa. Ainda

não é 100%, mas melhorou",

destaca.

Perigo constante

Para o médico do Trabalho

Roberto Ruiz, os frigoríficos têm

muitos riscos ocupacionais.

"Desde acidentes típicos, até o-

corrência de doenças do trabalho,

que vão das tendinites, bursites,

síndrome do túnel do carpo entre

outras, até quadros de depressão,

síndrome do pânico e ansiedade",

Em cinco anos, atividade com suínos, aves e outros pequenos

animais registra 2.265 casos

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Especialistas discutem o Trabalho

Portuário e Sindicalismo nos Portos

Norminha O Ministério da Saúde regis-

trou no ano passado, em todo

país, 1,4 milhão de atendimentos

individuais das 19 terapias alter-

nativas já existentes no SUS –

Sistema Único de Saúde. Com a

inclusão recente de outras 10 prá-

ticas integrativas e somando as

atividades coletivas, a previsão é

de que cerca de 5 milhões de pes-

soas recebam esse serviço anual-

mente no sistema público.

SST para todos: Técnico de Segurança traça

panorama sobre o avanço do setor no Brasil

Muitas mudanças já fizeram o Brasil evoluir na área, no entanto o que falta para reduzir acidentes?

pular uma máquina de corte ou

usar os EPIs necessários, posso

até dizer que estamos revivendo

os tempos de revolução indus-

trial. Há também a questão das

Lesões por Esforços Repetitivos

(LER), fadiga, temperatura, entre

outras intempéries nesse seg-

mento. Os dois setores têm um

ponto em comum que colabora

para ocorrência de acidentes: não

fornecem treinamentos adequa-

dos para os funcionários.

Em quase sete anos de exis-

tência da Política Nacional de se-

gurança e Saúde do Trabalho, o

que mudou no Brasil após sua

criação?

Criaram apenas uma política

estruturada em falsos fundamen-

tos. Analise comigo a seguinte

questão: hoje para você tirar o

porte de arma é preciso fazer uma

série de exames, e para abrir uma

empresa você só precisa de um

contador e capital fantasia. Bom,

qual a diferença? Uma empresa,

quando não é bem projetada pode

matar 10, 12 pessoas de uma vez.

Ou seja, para portar uma arma vo-

cê tem mais preparo do que a pes-

soa que irá abrir uma empresa. É

algo ilógico, mas que acontece

em nosso País e há anos não mu-

da, infelizmente.

Precisamos que essa socieda-

de entenda e queira a prevenção

de acidentes no Brasil. É neces-

sário tirar a segurança e saúde do

trabalho no hall de coisas co-

muns, hoje matar ou morrer em

serviço já é algo normal.

Quais são as suas perspecti-

vas para os próximos anos em re-

lação a SST no Brasil?

Acredito que não vai ter outro

caminho a não ser melhorar e ser

realista quanto às dificuldades.

Nós viemos de uma fase de nega-

tiva dos acidentes e da responsa-

bilidade e nesse período muita

gente se acidentou, adoeceu e de-

sapareceu. Depois evoluímos pa-

ra a fase “vamos tentar fazer algu-

ma coisa bonita”.

Outro ponto é a privatização da

segurança do trabalho, que é dis-

cutida há muito tempo. Isso será

muito ruim para o trabalhador que

irá se expor à seguradoras como

se fossem um automóvel, só que

para empresa será muito bom.

As seguradoras passarão a ter

poder sobre SST nas empresas.

No início essa mudança poderá

causar estranhezas, mas como

passar do tempo e com a sua cor-

reta aplicação, auxiliará as empre-

sas no entendimento dos custos

gerados pelo acidente de trabalho.

Além disso, será suficiente para

identificar se foi culpa ou não do

funcionário.

“Se as NR-33, 35 e 10 fossem

cumpridas mais de 75% dos

acidentes fatais que acontecem

no Brasil seriam evitados”

N

Na cidade de Santos, o tema

acima foi pauta do Seminário

Internacional que reuniu

especialistas de instituições do

Brasil e de outros países

Por ACS/ Débora Maria Santos

Norminha Entre os dias 11 a 13 de abril,

especialistas e trabalhadores esti-

veram presentes no Seminário In-

ternacional “Trabalho Portuário e

Sindicalismo nos Portos em Tem-

pos de Crise”. A abertura do se-

minário foi composta por Allan

David Soares, assessor da Direto-

ria Executiva (DEx), representan-

do a presidente da Fundacentro,

Leonice da Paz; pela professora

Carla Diéguez, da Fundação Es-

cola de Sociologia e Política do

Estado de São Paulo (Fespsp) pe-

la pró-reitora e professora de Ex-

tensão da Universidade Federal

de São Paulo (Unifesp), Raiane

Assumpção; pela diretora e pro-

fessora do Campus Baixada San-

tista da Universidade Federal de

São Paulo (Unifesp), Sylvia Batis-

ta e por Adaedson Costa, coor-

denador-geral do Sindicato dos

Petroleiros - Litoral -(SindiPetro).

Dia 12 de abril: Divididos em

blocos, as temáticas enquadraram

as Pesquisas sobre o Trabalho

Portuário desenvolvidas no Âm-

bito das Universidades e Ações

sobre Saúde e Segurança no Tra-

balho Portuário desenvolvidas no

Âmbito dos Portos: a contribuição

nas lutas dos portuários.

Dia 13 de abril: Apresentações

do Movimento/Estrutura Sindical

nos Portos e Apresentações das

Instituições/Sindicatos envolvi-

dos no Movimento Sindical Por-

tuário.

“Os sindicatos precisam se

mobilizar para não deixar a preca-

rização do trabalho avançar, tais

como colocar mulheres gestantes

em local de trabalho insalubre,

trabalho intermitente e outros. To-

das as categorias sindicais devem

estar juntas na luta para garantir a

segurança e saúde do trabalha-

dor”, enaltece Fábio Rodrigues

Mello, diretor de Comunicação do

Sindicato dos Petroleiros do Lito-

ral Paulista. N

Cosmo Palásio em entrevista

para Revista CIPA 463 –

Abril/2018

Norminha A área de Segurança e Saúde

do Trabalho passa por mudanças

constantes, seja na criação de

uma nova Norma Regulamenta-

dora (NR), um anexo dentro das

NRs ou até mesmo uma Política

nacional. No decorrer dos anos as

evoluções em SST melhoraram a

qualidade de vida dos profissio-

nais em diversos setores. Mas,

como nem tudo consegue alcan-

çar o patamar da perfeição, muitas

questões necessitam ser estuda-

das, pois o número de acidentes

ocupacionais ainda é alto e ceifa

vidas diariamente. Há 30 anos a

prevenção era uma palavra que

permanecia intacta nos dicioná-

rios como algo insignificante.

Com o tempo, foi inserida no dia

a dia laboral dos trabalhadores

brasileiros, fazendo com que es-

ses buscassem aperfeiçoamento

para atuarem minimizando os ris-

cos. Consequentemente, os cur-

sos ofertados cresceram e o nú-

mero de técnicos no mercado

também.

Cosmo Palasio vivenciou todo

esse progresso. No início de sua

carreira atuou como técnico de

segurança em um garimpo na

cidade de Marabá (PA), e lá pode

ver as graves consequências ori-

undas da insegurança. “Vi muita

evolução na área de SST, mas a-

inda muita coisa precisa ser me-

lhorada para chegarmos a índices

menores de acidentes”, relata Pa-

lasio. Na entrevista a seguir ele

opina sobre a transformação da

segurança e saúde ocupacional

no País, bem como traça um pa-

norama do que ainda precisa ser

melhorado.

Quais foram as evoluções mais

significativas de SST no Brasil?

Mudou a qualidade dos equi-

pamentos de proteção, há 30 a-

nos, o mercado não disponibili-

zava aos trabalhadores tantas op-

ções de EPIs. As antigas normas

eram confusas, pareciam regula-

mentos de empresa. Para darmos

a impressão de que éramos um

País desenvolvido, criamos nor-

mas, mas isso é só ilusão. Outro

ponto que passou por mudanças

foi a legislação. Com a criação

das últimas normas tudo se tor-

nou mais claro. Um fator positivo

a ser considerado no decorrer

desses anos é a visão sobre SST,

que ainda é arcaica, mas de lá pa-

ra cá, evoluiu bastante. Anterior-

mente era comum o uso das pala-

vras supervisor e inspetor, po-

rém, faltava aquele profissional

para planejar segurança, daí sur-

giram os técnicos e os enge-

nheiros.

Com as nova Legislação tra-

balhista e a Lei da terceirização, o

que muda para o setor de SST?

Em termos de SST tudo que

diminui o vínculo entre contra-

tante e empregado é nocivo para

segurança do trabalho. No Brasil,

a terceirização virou um tráfico de

gente. Diversas pesquisas mos-

tram que os trabalhadores que

mais morrem no País são tercei-

rizados. Este funcionário não tem

defesa e não existe um sindicato

que lhe dê suporte.

É uma forma de trabalho muito

ruim, pois nessa categoria de

contrato a empresa transfere a

responsabilidade do bem-estar

do empregado.

Quais são os erros mais co-

muns praticados pelas empre-

sas?

O maior erro da segurança do

trabalho se chama ignorância, e

ele se espalha por diversos cam-

pos e áreas de atuação. Nos trei-

namentos que dou muitas empre-

sas desconhecem o significado

de SST. Inclusive, não sabem co-

mo operacionalizar a segurança e

saúde dentro das suas compa-

nhias. Outro ponto é a questão

folclórica, a companhia enche os

corredores com cartazes de anjo e

frases de efeito, isso é péssimo.

No fundo demonstram que não

sabem do que estão falando e da

dimensão dos perigos que a au-

sência da gestão de SST pode tra-

zer. Um exemplo claro é a ideia

do conceito do acidente zero. Isso

não existe. Sempre acontece algu-

ma coisa, mesmo em pequenas

ações diárias, como fechar a porta

do carro e prender o dedo, ou es-

tar correndo no parque e cair.

Quando você cria metas inatingí-

veis as pessoas perdem credibili-

dade nisso, pois por mais que elas

se esforcem, sempre acontecerá

algo.

“O empregado terceirizado não

tem defesa. As empresas

terceirizam o risco junto com o

trabalhador”

Quais são as maiores dificul-

dades na formação e atuação dos

técnicos de segurança?

As instituições de ensino não

falam com a realidade, as pessoas

adquirem diplomas sem possuí-

rem a capacidade mínima para a-

tuarem em campo depois. Saem

despreparadas e não conseguem

identificar e diferenciar os possí-

veis cenários de perigo. A área de

SST é puramente analítica, você

tem que entender a possibilidade

e definir como controlar aquilo de

maneira básica. Esses profissio-

nais recém-fromados ainda não

possuem essa visão analítica.

Mesmo com as exigências nas

NRs a taxa de acidentes graves em

setores como construção e produ-

ção de alimentos ainda é alta. O

que explica isso?

Se se cumprisse corretamente

a NR-33, 35 e 10 mais que 75%

dos acidentes fatais que aconte-

cem no Brasil seriam evitados. Ao

longo dos anos, as grandes em-

presas cumprem com as determi-

nações das normas, no entanto,

as pequenas e médias que tota-

lizam a grande maioria no Brasil

desconhecem sobre elas e conti-

nuam matando, pois não são fis-

calizadas.

O setor de construção civil tem

um fator colaborativo para essas

altas taxas: a rotatividade de

pessoas, muitas sem qualificação

suficiente. Além disso, tem a troca

constante de postos de trabalho,

quando o funcionário começa a se

familiarizar com as características

do ambiente ele é transferido para

outro local.

Já o setor de alimentação tem

o problema de contratar muitos

funcionários que são da agricultu- ra, logo, não sabem como mani-

mente no sistema público.

Esse panorama vai gerar no-

vas oportunidades no mercado de

trabalho para profissionais do se-

tor de saúde e bem-estar. Essa é

uma área do conhecimento onde

o Senac Catanduva (SP) atua há

muitos anos capacitando pessoas

para seguir carreira no segmento.

O curso de Fundamentos da Me-

dicina Tradicional Chinesa, uma

das práticas voltadas para a cura

de doenças e promoção da saúde,

por exemplo, está com inscrições

abertas.

É um curso de curta duração

para os alunos aprenderem sobre

os fundamentos introdutórios da

medicina tradicional chinesa, o

funcionamento do corpo energéti-

co, a sua anatomia e fisiologia sob

a perspectiva de teorias orientais,

como I Ching, Yin Yang.

N

Aumentam as perspectivas no mercado para atuação

em terapias alternativas

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Norminha A adoção do teletrabalho em

larga escala ainda depende de

mudanças culturais tanto das em-

presas e demais empregadores

quanto dos gestores públicos, se-

gundo os especialistas que parti-

ciparam no último dia 16 de abril

em audiência pública na Câmara

Municipal de São Paulo. Um gru-

po vem elaborando o texto com

incentivos para esta modalidade

de ocupação, e deverá divulgar a

primeira versão no final de junho.

“Existe muito na cabeça do

gestor achar que, para o cara tra-

balhar a distância, tem que ficar

olhando para ver se ele está tra-

balhando”, disse o presidente da

Sociedade Brasileira de Teletra-

balho e Teleatividades (Sobratt),

Cléo Carneiro, sobre hábitos que

precisam ser superados.

Carneiro destacou que são

muitos os benefícios adquiridos

no caso de trabalho em casa ou a

partir de espaços mais próximos

das residências, como escritórios

coletivos de trabalho (coworking).

“As pesquisas mostram que por

essas razões a produtividade au-

menta”, ressaltou.

Pesquisa divulgada em 2017

pela organização não governa-

mental Nossa São Paulo mostrou

que 34% dos residentes na cida-

de de São Paulo gastam entre 1 e

2 horas para se descolar de casa

para o trabalho. A média dos des-

locamentos diários ficou em 2h02

para os que usam carro e de 2h11

para os passageiros do transporte

público. Entre os entrevistados,

17% disseram que estudam ou

trabalham em casa.

Fundacentro participa de

lançamento da Canpat no Pará Instituição também dá continuidade às atividades de Atualização em

Segurança e Saúde do Trabalhador

Público da palestra de 18 de abril

Wanda Elizabeth Burlamaqui

de e Segurança do Trabalho no

contexto do eSocial”. A médica do

trabalho e perita judicial, Wanda

Elizabeth Burlamaqui, foi a pales-

trante. Foram 63 participantes.

Canpat

A Canpat foi instituída pelo De-

creto n° 68.255, de 16 de feve-

reiro de 1971, e reativada em abril

de 2017. O objetivo da campanha

é sensibilizar a sociedade para a

construção de uma cultura de pre-

venção de acidentes e doenças re-

lacionadas ao trabalho. Em 2018,

o lançamento da campanha tam-

bém acontece em abril, remetendo

ao Movimento Abril Verde e ao

Dia Internacional em Memória das

Vítimas de Acidentes e Doenças

do Trabalho, também considerado

Dia Mundial da SST. N

Para o presidente da Sobratt, a

melhora no desempenho dos tra-

balhadores está diretamente liga-

da aos ganhos de qualidade de vi-

da. “Melhoria da qualidade de vi-

da das pessoas, através da elimi-

nação do tempo de deslocamento,

eliminação do stress do trânsito,

aumento do tempo para se dedi-

car à família, desenvolvimento

profissional”, disse, ao relacionar

o trabalho remoto a uma redução

dos congestionamentos nas gran-

des cidades.

Mudanças

O especialista em mobilidade

urbana da organização não gover-

namental WRI, Guillermo Petz

hold, defende que os empregado-

res precisam incorporar essa no-

va maneira de produzir para que

possam ocorrer mudanças. “As

organizações, sejam empresas pri

mais interessados.

A Organização Internacional

do Trabalho elegeu o tema para

compor a data 28 de Abril “Gera-

ção Segura e Saudável” tem como

campanha promover o enfrenta-

mento dos desafios para garantir

a segurança e a saúde dos jovens

trabalhadores, assim como dar

fim ao trabalho infantil.

Além disso, a campanha tem

por intuito refletir sobre as ações

da Agenda 2030 Desenvolvimen-

to Sustentável, como forma de a-

celerar as ações do Objetivo 8 –

Trabalho Decente e Crescimento

Econômico. A coordenação técni-

ca é feita por Antonio Carlos Gar-

cia Júnior, chefe de Serviços Téc-

nicos e pela analista Maria Angela

Pizzani Cruz, ambos da Funda-

centro/ES. N

vadas ou a prefeitura, que é um

dos maiores empregadores da ci-

dade, também têm papel funda-

mental em influenciar a forma co-

mo a gente se desloca”, ressaltou.

Petzhold disse que o Poder

Público tem papel importante pa-

ra redirecionar os recursos inves-

tidos atualmente no transporte in-

dividual. “Também precisa de um

trabalho de mudança cultural de

incentivos econômicos e de polí-

ticas públicas para que isso seja

implementado e gere benefícios

para as nossas cidades”, acres-

centou.

Legislação

Existem diversas ferramentas

que permitem acompanhar o tra-

balho dos funcionários mesmo à

distância, segundo o vice-presi-

dente da empresa Mutant, Thiago

Paretti. A empresa é especializada

em desenvolver aplicativos para

esse tipo de sistema. “O colabo-

rador coloca o dedo e se loga [en-

tra no sistema]. Em tempos ran-

dômicos (aleatórios), o aplicativo

solicita que o trabalhador coloque

o dedo novamente para verificar

se é ele mesmo durante todo o

horário de trabalho”, exemplifi-

cou, sobre tecnologias que per-

mitem não só o monitoramento

como a comunicação remota.

Os possíveis riscos jurídicos

aos empregados com o trabalho

não presencial foram bastante re-

duzidos com a nova legislação

trabalhista aprovada no ano pas-

sado, de acordo com o presidente

da Associação Brasileira das Em-

presas de Tecnologia da Informa-

ção e Comunicação, Sérgio Ga-

lindo. “Agora, a gente tem uma

nova avenida. Com a aprovação

da reforma trabalhista consegui-

mos reduzir drasticamente o risco

jurídico que Havia no teletraba-

lho. O trabalho à distância agora

está na CLT [Consolidação das

Leis do Trabalho]”.

N Agência Brasil

Abertas vagas

para

atendimento

gratuito de

podologia no

Senac

Presidente

Prudente (SP)

Os procedimentos iniciam em

2 de maio. O critério para

participar é ter mais de 18

anos. As vagas são limitadas.

Norminha A partir de 2 de maio, o Senac

Presidente Prudente (SP) oferece

atendimento gratuito de podolo-

gia a pessoas que tenham mais

de 18 anos. Os serviços compre-

endem hidratação podal, cura de

unhas encravadas, de micoses,

tratamento com órteses ungueais,

massagem de relaxamento e pro-

filaxia podal, entre outros. Os

procedimentos são aplicados por

alunos do curso Técnico em Po-

dologia da unidade sob a super-

visão dos docentes.

Segundo Rita de Cássia Ho-

landa, gerente do Senac Presi-

dente Prudente, o atendimento é

uma oportunidade dos alunos a-

plicarem os conhecimentos ad-

quiridos ao longo do curso e a-

primorarem ainda mais a forma-

ção. “Vivenciar situações reais

fortalece o processo de aprendi-

zagem do aluno, e o prepara para

mundo do trabalho. E, para isso,

a prática é essencial”, comenta

Rita.

Essa prática será oferecida até

18 de maio, sempre em dois ho-

rários: às 8h30 e às 10h20, sendo

16 agendamentos por dia. Ges-

tantes interessadas em participar

deverão apresentar autorização

médica. As vagas são limitadas e

as datas serão marcadas direta-

mente na unidade, Avenida Ma-

noel Goulart, 2.881 – Centro Edu-

cacional.

Serviço:

Atendimentos de Podologia

Data: de 2 a 18 de maio de 2018

Horário: às 8h30 e às 10h20

Local: Senac Presidente Prudente

Vagas: 16 vagas (8 por horário)

Endereço: Avenida Manoel Gou-

lart, 2.881 – Centro Educacional

- Presidente Prudente/SP

Participação gratuita N

Por ACS/ Cristiane Reimberg

Norminha A Fundacentro do Pará partici-

pará do Seminário de Lançamento

da Campanha Nacional de Pre-

venção de Acidentes no Trabalho

– Canpat 2018 neste 26 de abril,

às 8h, na sede da Superinten-

dência Regional do Trabalho –

SRT/PA, na Travessa 9 de Janeiro,

nº 1.569. O tema será “o adoeci-

mento ocupacional e quedas de

trabalho em altura”.

Motivada pelo Dia Internacio-

nal em Memória das Vítimas de A-

cidentes e Doenças do Trabalho,

celebrado em 28 de abril, a peda-

goga da Fundacentro/PA, Doracy

Moraes, tem visitado escolas de

educação básica para mostrar a

importância da prevenção. A ação

busca levar informações sobre

Segurança e Saúde no Trabalho -

SST para professores e alunos,

fomentando uma cultura preven-

tiva.

A instituição também tem dado

continuidade às atividades de Atu-

alização em Segurança e Saúde

do Trabalhador. No dia 18 de a-

bril, a Fundacentro/PA realizou a

palestra “Gerenciamento de Saú-

Por ACS/ Débora Maria Santos

Norminha No dia 27 de abril, das 8h30 às

17h30, a Fundacentro do Espírito

Santos realizará evento alusivo

em Memória das Vítimas de Aci-

dentes e Doenças Relacionadas

ao Trabalho, no auditório da re-

gional situado à rua Cândido Ra-

mos, nº 30 - Edifício Chamonix -

Jardim da Penha - Vitória – ES.

Com a finalidade de conscien-

tizar sobre a necessidade de se

criar uma cultura de prevenção, o

evento faz parte do Movimento A-

bril Verde e conta com o apoio da

Superintendência Regional do

Trabalho e Emprego (SRTE/MTb).

O tema é aberto à sociedade em

geral, bem como trabalhadores,

profissionais da área de seguran-

ça e saúde no trabalho (SST) e de-

Trabalho a distância depende de mudança

cultural, dizem especialistas

Fundacentro do Espírito Santo apoia

Movimento Abril Verde: pela Saúde e

Segurança no Trabalho

Page 9: NORMINHAS MINISTÉRIO Norminha...cluem, entre outros, tópicos como -talações elétricas, equipamentos, N Assessoria de Imprensa Suendi Peres Costa ra que outras vidas não sejam

Página 09/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 10 - Nº 464 - 26/04/2018

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 464 - 26/04/2018 - Fim da Página 09/10

Gestão em SST, saúde mental e agrotóxicos estão

em pauta em Minas Gerais

ra do Programa de Combate ao

Trabalho Infantil e de Estímulo à

aprendizagem do Tribunal Regio-

nal do Trabalho da 9ª Região; Rui

Tavares - Auditor Fiscal do Traba-

lho; Coordenador da Aprendiza-

gem na Superintendência Regio-

nal do Trabalho e Emprego do Pa-

raná; Luciana de Cerjat Bernardes

Pereira da Cunha - Médica do Tri-

bunal Regional do Trabalho da 9ª

Região, Integrante do Programa

de Combate ao Trabalho Infantil e

de Estímulo à Aprendizagem do

TRT; Mariane Josviak - Procura-

dora Regional do Ministério Pú-

blico do Trabalho da 9ª Região,

Representante do MPT-PR no Fó-

rum da Aprendizagem do Paraná,

Vice-Coordenadora da Coordin-

fância no Paraná; Valéria Rodri-

gues Franco da Rocha - Juiza Ti-

tular da 13ª Vara do Trabalho de

Curitiba; Gestora do Programa

Trabalho Seguro do Tribunal Re-

gional do Trabalho da 9ª Região,

Fundacentro realiza em Curitiba (PR) evento em

memória às vítimas de acidentes e doenças do trabalho

Professora de Pós Graduação;

Silvia Eufenia Albertini – Assis-

tente Social do Centro Estadual de

Saúde do Trabalhador, Especia-

lista em Saúde Pública, Mestre

em Serviço Social.

O 2º Painel “Percepções sobre

problemas de saúde mental rela-

cionado ao trabalho: iniciativas

para enfrentamento” contará com

Mey Rose de Mello Pereira Rink –

Pesquisadora da Fundacentro,

Eng. do Trabalho, Especialista em

Ergonomia; Ana Rúbia Wolf Go-

mes – Pesquisadora da Funda-

centro e Doutora em Psicologia.

Sérgio Ricardo Lazarini – Gerente

de SSMA da Volvo do Brasil, Mé-

dico do Trabalho; Elver Andrade

Moronte – Médico do Trabalho e

Mestre em Saúde Coletiva; Sid-

ney Sato – Diretor de Adm do Sin-

dicato Bancários; Catia Yoshida –

Coordenadora do SIASS e Espe-

cialista em Terapia Cognitiva

Comportamental. N

Juiz do trabalho extingue ação por falta de valor

da causa na inicial

Reforma Trabalhista exigiu a especificação do valor de cada

pedido no rito ordinário

São três eventos que ocorrem nos dias 26 e 27 de abril e 2 de maio

Gestão de Recursos Humanos,

tecnologista aposentado da Fun-

dacentro e consultor na área de

SST.

Já a psicóloga Maria Elisabeth

Antunes Lima falará sobre “O es-

tado da arte das pesquisas sobre

trabalho e saúde mental”. Lima é

mestre em Administração (UF

MG), doutora em Sociologia do

Trabalho (Universidade de Paris

IX) e pós-doutora em Clínica da

Atividade pelo CNAM (Conser-

vatoire National des Arts et Mé-

tiers, Paris-França). Também é

professora titular aposentada pela

Universidade Federal de Minas

Gerais – UFMG e professora do

Mestrado do Centro Universitário

Novos Horizontes.

Por fim a psicóloga Jacqueline

Ferreira apresentará a palestra

“Vida é trabalho e trabalho é vi-

da!”. Ferreira é mestre e doutora

em teoria psicanalítica pela Uni-

versidade Federal do Rio de Já-

neiro – UFRJ e educadora da Uni-

versidade Corporativa Banco do

Brasil. No evento de 2 de maio,

das 14h às 17h30, no auditório da

Fundacentro/MG, localizada na

Rua Guajajaras, 40, 13º andar. N

Norminha Citando a Reforma Trabalhista

(Lei 13.467/2017), um juiz da 1ª

Vara do Trabalho de Pedro Leo-

poldo (MG) extinguiu um pro-

cesso sem analisar o mérito por

constatar a falta do valor do pedi-

do na petição inicial.

“Como já ocorre no procedi-

mento sumaríssimo (art. 852-B,

parágrafo 1º, CLT), também no

ordinário caberá ao reclamante a-

tribuir valor a cada um dos pedi-

dos que fizer, sob pena de extin-

ção do processo, sem resolução

do mérito (art. 840, parágrafo 3º,

CLT)”, afirmou o juiz do trabalho

substituto Daniel Ferreira Brito.

O advogado Luciano Andrade

Pinheiro, do Corrêa da Veiga Ad-

vogados, explica que antes da Re-

forma Trabalhista o valor da causa

não correspondia necessariamen-

te ao valor do pedido, o que ge-

rava muita insegurança para as

empresas.

“O reclamante decidia o que

iria pedir e depois o juiz arbitrava

o valor da causa, que poderia não

ter relação com o valor líquido.

Muitas vezes acontecia de a em-

presa desembolsar uma quantia

20 vezes mais alta que a arbitrada,

ou seja, a empresa era conde-

nada, mas não sabia quanto es-

tava devendo”, explica.

Na sentença, o juiz ressaltou

que, após a Reforma, o artigo 840,

parágrafo 1º, da CLT, passou a

prever que a reclamação escrita

deverá conter a breve exposição

dos fatos e o pedido, que deverá

ser certo, determinado e com in-

dicação de seu valor, sob pena de

extinção sem resolução do méri-

to. E, no caso, afirmou o juiz, o re-

clamante não liquidou, na petição

inicial, o pedido de pagamento de

horas extras pela supressão do

intervalo intrajornada.

“Diante do exposto, verifican-

do que a petição inicial não aten-

de a um dos requisitos legais, jul-

go extinto o processo sem reso-

lução de mérito, nos termos do

artigo 485, IV, CPC”, decidiu.

O advogado Ronaldo Tolenti-

no, do escritório Ferraz dos Pas-

sos, opina que a exigência da in-

dicação do valor do pedido na ini-

cial dificulta o acesso à Justiça do

Trabalho, uma vez que na maioria

das vezes os documentos hábeis

para a quantificação do direito es-

tão na posse da empresa.

Já o advogado Pedro Maciel,

da advocacia Maciel, diz que a o-

brigação de apontar o valor da

causa já na petição inicial facilita

a liquidação do processo.

“A determinação faz com que o

reclamante seja obrigado a espe-

cificar o valor de cada pedido sob

pena de inépcia, o que vai de en-

contro com uma prática comum

dos autores na Justiça do Traba-

lho de simplesmente ajuizarem a-

ção sem nem saber o quanto es-

tavam pleiteando”, opinou.

N

Processo 0010041-

08.2018.5.03.0092 JOTA

Norminha A Fundacentro do Paraná e

instituições parcerias promovem

o “Seminário alusivo ao Dia Mun-

dial e Memória às Vítimas de Aci-

dentes e Doenças do Trabalho

nesta quinta-feira, dia 26 de abril,

das 8h30 às 12h30 e das 13h30

às 17h30 no Auditório Ministério

Público do Trabalho – Rua Vicen-

te Machado, 84 – Curitiba (PR).

Este ano o tema sugerido pela

OIT é Geração Segura e Saudável

que aborda a Segurança e Saúde

dos trabalhadores jovens e o

combate pelo fim do trabalho in-

fantil, promovendo um cultura de

prevenção em Segurança e Saúde

que beneficia a próxima geração

da força de trabalho em todo o

mundo.

No 1º Painel “Geração Segura

e Saudável X Trabalho Infantil” te-

rá os seguintes palestrantes: Ro-

semarie Diedrichs Pimpão - De-

sembargadora do Trabalho, Gesto

Por ACS/ Cristiane Reimberg em

20/04/2018

Norminha A Fundacentro de Minas Ge-

rais e parceiros realizam três e-

ventos nos próximos dias. A Au-

diência Pública Agrotóxicos –

suicídios e doenças ocupacionais

é o primeiro deles em 26 de abril,

das 14h às 18h. Já no dia 27, o-

corre o Tributo às Vítimas de Aci-

dentes e Doenças do Trabalho –

2018, durante o período da ma-

nhã. Em 2 de maio, acontece o

Ciclo de Conferências sobre Saú-

de e Segurança do Trabalho “A-

vanços em Gestão de Segurança

do Trabalho”, das 14h às 17h30.

Agrotóxicos

O Ministério Público do Tra-

balho – MPT e a Fundacen-

tro/MG realizam a Audiência Pú-

blica Agrotóxicos – suicídios e

doenças ocupacionais. Na Ocasi-

ão, será lançado o Observatório

de Agrotóxicos de MG, que está

sendo implementado na área de

projetos do portal da Fundacentro

e será apresentado no evento por

Érico Torres, chefe da regional da

instituição em Minas Gerais.

Haverá várias palestras com

profissionais de diversas institui-

ções, que abordarão os danos à

saúde causados pelos agrotóxi-

cos, o consumo no estado e o

plano de redução de uso desses

produtos, agroecologia, autua-

ções trabalhistas, direitos e regu-

lação referentes a essa temática.

O evento ocorre hoje, 26 de a-

bril, das 14h às 18h, no auditório

do MPT, localizado na Rua Ber-

nardo Guimarães, 1615, em Fun-

cionários, Belo Horizonte/MG.

A atividade integra o Movi-

mento Abril Verde, que visa fo-

mentar a mobilização em prol da

saúde e segurança do trabalhador

para reduzir os acidentes e doen-

ças relacionados ao trabalho, en-

volvendo toda a sociedade. A es-

colha desse mês se deve ao fato

de o Dia Internacional em Memó-

ria das Vítimas de Acidentes e

Doenças do Trabalho, e também

Dia Mundial da SST, ser cele-

brado em 28 de abril.

Confira a programação com-

pleta.

Tributo às Vítimas

O Tributo às Vítimas de Aci-

dentes e Doenças do Trabalho –

2018 será realizado em 27 de a-

bril, das 8h30 às 12h30 no audi-

tório da Fundacentro/MG, locali-

zada na Rua Guajajaras, 40, Cen-

tro, Belo Horizonte/MG. Para par-

ticipar, os interessados deverão

enviar mensagem constando seus

dados (nome, formação, profis-

são, telefone e endereço da em-

presa/instituição, endereço eletrô-

nico atualizado) por e-mail

[email protected].

As vagas são limitadas e consi-

derarão a ordem cronológica de

envio de inscrição.

O evento homenageará as víti-

mas de acidentes e adoecimentos

relacionados ao trabalho com uma

apresentação musical da orques-

tra de câmara da COINJ-TJMG.

Em seguida, será realizada a mesa

redonda “Gestão em SST e saúde

mental dos (as) trabalhadores

(as)”. As incidências mundiais e

nacionais referentes à saúde men-

tal motivaram a discussão sobre

as repercussões da gestão na saú-

de mental das trabalhadoras e dos

trabalhadores.

O professor João Candido de

Oliveira abordará o tema “Gestão

em SST no Brasil: tendências e

perspectivas”. Oliveira é graduado

em História, pós-graduado em

Page 10: NORMINHAS MINISTÉRIO Norminha...cluem, entre outros, tópicos como -talações elétricas, equipamentos, N Assessoria de Imprensa Suendi Peres Costa ra que outras vidas não sejam

Página 10/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 10 - Nº 464 - 26/04/2018

menclatura dada aos membros da

CIPA, devem fiscalizar o trabalho

dos colegas, cobrar o uso de EPIs,

alertar sobre possíveis riscos da

não realização dos trabalhos da

maneira indicada etc. Além disso,

também é recomendado que os

cipeiros atuem na promoção e na

organização de eventos internos,

tendo vistas à promoção da saúde

e da segurança dos trabalhadores.

A importância da CIPA se dá

pelo fato de que uma pessoa sozi-

nha não teria condições de fisca-

lizar e promover a prevenção dos

acidentes de trabalho em toda a

organização, que pode ter muitos

setores. Com uma comissão reali-

zando esse trabalho, várias pes-

soas atuam nessa demanda.

Como dimensionar a CIPA?

É comum que as empresas te-

nham algumas dúvidas no mo-

mento de dimensionar a CIPA. No

entanto, isso é mais fácil do que

aparenta, pois basta seguir três

passos básicos:

Colete os dados da empresa

O primeiro passo para dimen-

sionar a CIPA é coletar as infor-

mações sobre o ramo de atuação

da empresa. Deve-se buscar saber

qual é a Classificação Nacional de

Atividades Econômicas – CNAE

em que a organização se enqua-

dra. Esse dado é facilmente en-

contrado no cartão de CNPJ da

sua empresa.

Verifique a quantidade de fun-

cionários

Após obter a CNAE da em-

presa, deve-se verificar a quanti-

dade de funcionários que traba-

lham na companhia. Isso é impor-

tante, pois o número de cipeiros

varia de acordo com a quantidade

de colaboradores que a organiza-

ção mantém.

Analise as informações dos

quadros I e III da NR-5

Para finalizar o dimensiona-

mento da CIPA, devem ser con-

sultados os quadros I e III da NR-

5. O primeiro a ser observado de-

ve ser o quadro III, que demonstra

a que tipo de grupo cada empresa

pertence, de acordo com a CNAE.

Uma organização que tem a CNAE

de desdobramento de madeira,

por exemplo, faz parte de um gru-

po chamado C-6.

Após obter essa informação,

deve ser analisado o quadro I, que

demonstra a quantidade de mem-

bros que a CIPA deve ter, de a-

cordo com o grupo de que a em-

presa faz parte e sua quantidade

de funcionários.

Uma empresa do grupo C-6,

seguindo nosso exemplo, e que

tenha entre 501 e 1.000 colabora-

dores em seu quadro, deve ter

seis cipeiros efetivos e quatro su-

plentes. No total, deve haver, por-

tanto, 10 pessoas na CIPA, sendo

que cinco devem ser indicadas

pela direção da empresa e cinco

devem ser eleitas por votação en-

tre os funcionários. N

Raphael Lima: Mágico/Palestrante

Veja as 9 revisões que aumentam a aposentadoria

Segurados do INSS podem ir à Justiça para ter correção de até

50%. Entre elas, a do chamado período do Buraco Negro.

Como dimensionar a CIPA na

minha empresa?

Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 464 – 26/04/2018 - Fim da Página 10/10

Norminha Os segurados do INSS podem

aumentar o valor do benefício por

meio de pedido de revisão. Caso

o direito seja reconhecido, a cor-

reção pode chegar a 50%. O ca-

minho inicialmente é entrar com a

solicitação na agência da Previ-

dência. Se for indeferida pelo ins-

tituto, o recurso deve ser feito à

Justiça. Entre as possibilidades

estão: revisão do tempo de contri-

buição, por ação trabalhista, so-

bre reajuste do mínimo, revisão

do teto, da vida inteira, da regra

favorável, período insalubre, a-

prendiz e militar, da pensão por

morte, dos auxílios, e a mais van-

tajosa de todas - que rende mais

atrasados - a do Buraco Negro.

Mas atenção: antes de fazer o

requerimento na agência é impor-

tante ter em mãos documentos

como a carta de concessão do be-

nefício, a memória de cálculo e o

Cadastro Nacional de Informação

Social (CNIS) para ver em qual ti-

po de revisão a aposentadoria se

encaixa.

Tem direito de entrar com esse

tipo de ação quem se aposentou

pelo INSS entre 5 de outubro de

1988 e 4 de abril de 1991, e não

foi contemplado na revisão do te-

to, no período conhecido como

Buraco Negro.

"A estimativa é que um milhão

de aposentados tenham direito à

revisão do Buraco Negro", avalia

o advogado.

Ele explica que poucos apo-

sentados tiveram seus benefícios

corrigidos administrativamente

neste período. Na ocasião, os va-

lores foram atualizados pelo teto

da Previdência, mas não houve

alteração na carta de concessão. E

é aí que está o problema. O ca-

minho judicial é a única opção

para quem se aposentou nesta é-

poca, alerta Murilo Aith.

"Milhares de aposentados têm

o direito e não sabem, mesmo os

que tiveram o benefício revisto

entre 1992 e 1993 e não se apo-

sentaram com 100% do teto na

época, é grande a chance de ter o

direito a revisão", aponta.

"O autor da ação que saiu vito-

rioso se aposentou em 1991, al-

guns anos depois seu benefício

teve uma revisão administrativa

por conta do Buraco Negro. Mas

somente neste momento ele foi li-

mitado ao teto e não na data da

aposentadoria", conta.

Limitado ao teto

"Ocorre que os aposentados

só passaram a ter o termo 'limi-

tado ao teto' quando foi concedida

somente alguns anos depois por

causa da revisão do Buraco Negro

determinada pelo Supremo (Tri-

bunal Federal). Muitos desses a-

posentados não sabem que têm

esse direito", alerta.

"A ação é popularmente cha-

mada de revisão, mas se trata de

uma readequação, sem qualquer

prazo decadencial", diz.

Todas as instâncias têm que

seguir o STF

Os ministros do Supremo Tri-

bunal Federal (STF) reconhece-

ram a repercussão geral sobre a

revisão do teto para aposentados

do Buraco Negro. Isso quer dizer

que todos os processos de apo-

sentados que tiveram seus bene-

fícios limitados e que chegarem lá

terão os atrasados e o reajuste ga-

rantidos. Além disso, toda a Jus-

tiça deverá seguir o entendimento

dos ministros do Supremo.

Em 1998 e em 2003, o gover-

no reajustou o valor do teto do IN

SS acima da inflação. Esse au-

mento, porém, não foi repassado

para quem já estava aposentado e

teve seu benefício limitado ao

teto. Esses aposentados acaba-

ram sendo prejudicados, pois fi-

caram com um valor menor do

que poderiam ganhar. Com a de-

cisão do Supremo, aposentados e

pensionistas podem pleitear a

correção da aposentadoria e ainda

receber os atrasados.

CONFIRA OS TIPOS DE

REVISÃO

1.Revisão do tempo de contri-

buição

O segurado do INSS que por

algum tempo trabalhou como ser-

vidor público vinculado a um Re-

gime Próprio de Previdência So-

cial tem direito de averbar esse

período no instituto. Com isso, o

aumento do período total de con-

tribuição pode aumentar o valor

de sua renda mensal inicial.

2.Por ação trabalhista

Todos os segurados que te-

nham vencido ação trabalhista na

Justiça têm direito a pleitear a re-

visão de benefício concedido pelo

INSS com base em dados equivo-

cados que tenham sido corrigidos

pela ação que foi julgada.

3. IRSM/94

Esse tipo contempla os benefí-

cios concedidos a partir de março

de 1994, desde que tenham em

seu Período Básico de Cálculo,

salários de contribuição anterio-

res a essa data. É necessário pedir

recálculo da Renda Mensal Inicial

(RMI) dos benefícios enquadra-

dos nos requisitos para que na a-

tualização dos salários de contri-

buição anteriores a março de

1994, seja considerada a variação

integral do Índice de Reajuste do

Salário Mínimo (IRSM) de 39,

67% referente à fevereiro de

1994.

4. Da vida inteira

Contempla os benefícios con-

cedidos a partir de 29 de novem-

bro de 1999, para serem consi-

derados no cálculo do benefício

todos os salários de contribuição

da vida do segurado, e não só

aqueles a partir de julho de 1994,

conforme é feito pelo INSS. Essa

revisão costuma beneficiar segu-

rados que tiveram a maior parte

de suas contribuições ou as de

maior valor anteriores a julho de

1994. A revisão permite que se-

jam considerados os salários de

contribuição de toda a vida contri-

butiva do segurado.

Inclusive, oferecendo ao segu-

rado o direito de opção quando

satisfeitos requisitos para mais de

um tipo de benefício, mediante

apresentação dos demonstrativos

financeiros de cada um deles (art.

688).

Outrossim, não é caso de a-

dentrar na análise de eventual in-

constitucionalidade a respeito da

norma citada, vez que o direcio-

namento é, apenas, de interpre-

tação da mesma, para concluir

que o segurado tem direito ao cál-

culo de seu benefício pelas regras

permanentes, se mais benéficas

do que a regra de transição cons-

tante do art. 3º da Lei 9876/99.

5. Da regra favorável

Contempla os benefícios con-

cedidos aos segurados que já

possuíam mais tempo de contri-

buição que o necessário ao re-

quererem sua aposentadoria. Im-

portante ser analisado caso a caso

para conferir a viabilidade da revi-

são. Ao se verificar que o segu-

rado já preenchia os requisitos

para requerer o benefício em de-

terminada data, a regra de cálculo

vigente àquela época pode ser

mais vantajosa do que a calculada

no momento de concessão da a-

posentadoria.

6. Recolhimento em atraso

Segurados autônomos ou em-

presários que não contribuíram

para o INSS em determinados pe-

ríodos que exerceram atividades

remuneradas podem solicitar re-

colhimento em atraso, para isso é

necessária fazer um cálculo para

verificar se o recolhimento em a-

traso é viável. Feito isso, é pos-

sível conseguir aumento do tem-

po total de contribuição, podendo

antecipar a data de aposentadoria

ou até mesmo elevar o valor da

renda mensal inicial.

7. Período insalubre

Contempla benefícios conce-

didos aos segurados que tenham

exercido qualquer tipo de ativida-

de especial, ou seja, expostas a a-

gentes nocivos à saúde ou ativi-

dades perigosas, reconhecidas

pela lei e que, no momento da

concessão, não tenha sido consi-

derada no cálculo. O INSS deverá

recalcular o tempo de contribui-

ção aplicando as devidas conver-

sões dos períodos especiais em

períodos comuns.

8. Aprendiz e militar

Os segurados que exerceram

atividades como aluno aprendiz

até 16 de dezembro de 1998 e

quem prestou serviço militar nas

Forças Armadas, terão esse pe-

ríodo incluído na contagem do

cálculo do benefício.

9. Revisão do artigo 29

Conhecida como revisão do

Artigo 29 é paga para quem rece-

bia benefício por incapacidade

entre 2002 e 2009 e teve o valor

calculado com erro. Na época, o

INSS não descartou as 20% me-

nores contribuições e o segurado

acabou recebendo menos do que

deveria, pois salários menores

entraram na conta. Elas abrangem

pensão por morte, auxílio-doen-

ça, aposentadoria por invalidez e

auxílio-acidente. N

Ian Ganciar Varella

Advogado Previdenciário

Norminha Saber como dimensionar a CI

PA é uma das mais importantes

tarefas do profissional de segu-

rança do trabalho de uma empre-

sa. Afinal, é esse órgão o respon-

sável por prevenir acidentes na

organização.

Foi pensando nisso que de-

senvolvemos este artigo que ex-

plicará o que é a CIPA, qual o seu

objetivo e a sua importância, bem

como detalhará como ela deve ser

dimensionada, de acordo com as

normas reguladoras correlatas ao

processo. Confira tudo isso a se-

guir.

O que é a CIPA?

Sigla para Comissão Interna

de Prevenção de Acidentes, a CI

PA é um órgão interno que deve

ser formado em qualquer empresa

que tiver mais de 50 funcionários

em seu quadro de trabalhadores.

Para criar a CIPA, a direção da

empresa deve nomear colabora-

dores de sua confiança para faze-

rem parte da comissão. Além dis-

so, os próprios funcionários tam-

bém devem indicar quais colegas

gostariam que fizessem parte da

CIPA, por meio de eleições reali-

zadas periodicamente na organi-

zação.

Quais são os objetivos e por

que a CIPA é importante?

De acordo com a NR-5, o prin-

cipal objetivo da CIPA é atuar para

que sejam prevenidos os aciden-

tes de trabalho, bem como para e-

vitar doenças que podem se de-

senvolver devido à realização de

algum tipo de atividade na em-

presa.

Sendo assim, os cipeiros, no-