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Nota de - ipv.pt · O terceiro artigo, ... atraindo-os simultaneamente para atividades de investigação ... implementação de estágios Leonardo da Vinci entre

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Nota de ABERTURA

A Coordenação de Polistécnica agradece o envio de informação sobre atividades realizadas, eventos a ocorrer, ou outra julgada relevante, bem como comentários e/ou sugestões que visem uma melhor informação institucional.Os conteúdos devem ser enviados para: [email protected]

Polistécnica comemorou em 2011 o seu 10º aniversário. Por si só, a efeméride seria digna de registo. Facto ainda mais relevante se considerarmos a realidade nacional no que à imprensa escrita concerne. 10 anos de informação institucional ininterrupta, disponibilizando aos seus públicos, interno e externo, os fatos que fizeram, e fazem, a história em crescendo da instituição de ensino superior público de toda esta vasta região. O pulsar do ensino superior, o seu quotidiano, o frémito de atividade científica, pedagógica, cultural e organizacional. A investigação e a cooperação. Os grandes eventos. As conferências, seminários e congressos. O associativismo dos seus estudantes. Desde a sua primeira edição, em fevereiro de 2001 até aos nossos dias, Polistécnica tem sido o meio comunicacional privilegiado de disseminação da informação da vida do Instituto Politécnico de Viseu aos seus leitores de todas as latitudes.Ao entrar num novo ano, Polistécnica inicia também uma nova etapa da sua vida. Vai continuar a ser impressa, mas somente com uma edição anual com maior número de páginas e novo grafismo. Concomitantemente, Polistécnica virá à estampa todos os meses em forma de newsletter, edição on-line. No objetivo final de chegar ao seu publico de uma forma mais célere e eficiente a panóplia de informação do IPV.Continuará no entanto com a mesma linha editorial e com os mesmos princípios e objetivos de levar aos seus leitores toda a informação institucional e de defesa e cultivo da língua portuguesa.

Neste número, Polistécnica continua a inovar quanto ao grafismo apresentado e na organização de conteúdos, redigidos, desde o seu número anterior, na grafia do novo Acordo Ortográfico.A edição 19 de Polistécnica dá uma vez mais a conhecer a vida e atividade de toda a instituição.Este número, coloca “Em Foco” o seu momento mais solene, o Dia do Instituto Politécnico de Viseu. Na “Atividade Editorial”, relevo para a indexação de Millenium em bases de dados de revistas científicas internacionais, bem como a um novo número editado. Na “Cooperação Internacional” o enfoque é colocado no maior financiamento a nível nacional do “nosso” Programa Leonardo da Vinci. Ainda nesta rubrica, os testemunhos da mobilidade do IPV, bem como toda a informação sobre as versões 2011/2012 do Consórcio ERASMUSCENTRO e do Programa Leonardo da Vinci. “Aconteceu no Politécnico” regista a diversidade de eventos realizados por todo o universo do Politécnico de Viseu, desde conferências, encontros e seminários, às distinções, passando pelas efemérides comemorativas e ofertas relevantes à instituição. O espírito de iniciativa constitui nova rubrica neste número, em “IPV Vocação Empreendedora” relevo para a coordenação nacional do 9º Poliempreende. Como não podia deixar de ser, “Espírito Académico”, com a Oração de Sapiência, Receção aos Caloiros e as inúmeras atividades da Tunadão e da AAIPV, enche este número de cor e transbordante entusiasmo. A fechar a edição, “Inforpolis” destaca para a tomada de posse do novo Presidente da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu, a visita do Presidente do Instituto à Escola Profissional de Tondela. Ainda neste espaço, noticiamos a boa prestação da página da internet do IPV e damos conta da evolução das obras no Pavilhão Multiusos do IPV.Boas leituras e bom ano.

Publicação editada na íntegra ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

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ATIVIDADE EDITORIAL

A Revista Millenium do Instituto Politécnico de Viseu (IPV) viu recentemente concretizado o seu propósito de ser indexada em bases de dados de revistas científicas internacionais. A sua concretização ocorreu em 28 de novembro, data na qual a direção de Millenium foi formalmente informada da inclusão da revista no Diretório e no Catálogo LATINDEX - Sistema Regional de Información para las Revistas Científicas de América Latina, el Caribe, España y Portugal. Millenium tem vindo a registar, nos últimos anos, alterações significativas rumo a um patamar de excelência de investigação científica, com reconhecimento nacional e internacional. Depois de, numa primeira fase, no segundo semestre de 2010, ter percorrido o seu trilho para se transformar em revista de caráter exclusivamente científico, começando a publicar apenas artigos académicos e de investigação, Millenium passou, a partir de 2011, a ser editada de acordo com normas específicas, tendo em vista a candidatura à sua indexação em bases de dados científicas nacionais e internacionais, de acesso livre, atendendo a que o acesso livre é hoje, e cada vez mais, o novo paradigma para a comunicação científica. Para esse efeito redefiniu a sua política editorial, bem como passou a contar com órgãos científicos e consultivos e processo e mecanismo da arbitragem por pares.Apesar de já estar indexada em Latindex, Millenium pretende ainda, durante este ano de 2012, a sua indexação em outras bases de periódicos científicos internacionais, estando para o efeito a formalizar a sua candidatura à Scielo e REDALYC, entre outras.

MILLENIUM celebrou 15 ANOS de Atividade Ininterrupta No ano de 2011, a revista Millenium comemorou o seu 15º aniversário.A revista, enquanto publicação periódica do Instituto Politécnico de Viseu (IPV), lança o seu 1º número em fevereiro de 1996 e, desde então até ao presente, tem cumprido com aquela que tem sido a sua periodicidade ao longo dos anos. Esta regularidade e continuidade editoriais que a revista tem conseguido manter ao longo destes 15 anos não é coisa de pouca monta, como bem o sabem os editores de publicações periódicas. Mas é essa regularidade que mantém viva uma publicação deste tipo, dando-lhe consistência e conferindo-lhe credibilidade. Assim, a publicação dos seus sucessivos números, de forma contínua e ininterrupta e em tempo oportuno, tem dado corpo e configurado a identidade de Millenium, assegurando-lhe a fidelidade e a confiança dos seus leitores habituais, garantindo-lhe um espaço próprio e permitindo o seu crescimento junto do público que a procura. Para isso muito contribuiu, e continua a contribuir, a sua disponibilização on-line em acesso livre, iniciada em 1997, e consumada em 1998 com a colocação on-line da versão integral e completa de cada número da revista. Tendo começado por ser um projeto editorial que visava sobretudo divulgar e dar a conhecer institucional e publicamente a produção científica e a investigação que se fazia nas diferentes escolas do IPV, dando-lhe visibilidade e publicitando-a, numa clara intenção de dignificação e consolidação da instituição e da qualidade do ensino que nela se ministrava, a revista foi-se abrindo cada vez mais ao exterior, aceitando colaborações externas, quer nacionais, quer internacionais, de tal modo que hoje é uma revista fortemente implantada no mundo lusófono, sobretudo no Brasil, mas também em processo de crescente internacionalização.Ao longo destes 15 anos, passaram pela revista do Instituto Politécnico de Viseu o pensamento e a inteligência institucional e extrainstitucional, plasmados em muitas centenas de artigos, assinados por autores nacionais e estrangeiros, europeus, africanos e sul-americanos, grande parte deles académicos e investigadores das

MILLENIUMRevista Científica do Instituto Politécnico de Viseu

Millenium indexada em bases de dados de revistas científicas internacionais

Maria de Jesus Fonseca Diretora da Revista Millenium – [email protected]

Joaquim AmaralComunicação, Cultura e Documentação – [email protected]

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mais diversas proveniências institucionais.Até à data foram publicados 41 números, entre os quais doze edições especiais.A revista, semestral, é publicada em suporte papel e também em edição on-line.A partir da edição nº 41 (dezembro 2011), a revista está também a ser editada e publicada de acordo com a grafia do novo Acordo Ortográfico.

Millenium mereceu durante a sua existência relevantes distinções públicas de vários portais da Internet, nomeadamente: PNN – Portuguese News Network, Escola Net, Guia da Imprensa, Portugal Links, Portugal 20 Valores, International Association of Web Masters and Designers e Contemporary Portuguese Political History Research Center.

Recentemente, Millenium passou a ter uma nova página (sítio) da internet, também ela adequada às exigências editoriais de indexação nacional e internacional.

Millenium 41 Edição de dezembro de 2011

Este número tráz à estampa 11 artigos. Uns foram propostos especificamente para este número e, de entre eles, 5 foram selecionados para publicação, após avaliação externa. Todos eles são de autores externos à instituição editora, à exceção do primeiro, em que um dos coautores é docente do IPV, sinalizando-se, desta forma, uma colaboração entre autores de diferentes instituições. O segundo e o quarto texto chegam-nos ambos do lado de lá do Atlântico, denotando uma colaboração cada vez mais estreita entre dois países irmãos, historicamente ligados um ao outro e umbilicalmente entrelaçados pela mesma língua comum. O terceiro artigo, escrito em inglês, apresenta-se como um estudo da adaptação ao cinema da obra de Samuel Beckett, Happy Days, no âmbito do projeto Beckett on film.O último texto, também em inglês, submetido para publicação no presente número, foi escrito por um aluno da Escola Superior de Educação. Trata-se de um conto, e, portanto, de um texto literário e ficcional, que, não sendo um artigo científico, se entendeu por bem publicar por várias razões. Primeiro, porque a revista pretende ser também veículo da produção de alunos e chamá-los a uma participação e contribuição ativas na publicação, com textos de qualidade, atraindo-os simultaneamente para atividades de investigação nos mais diversos campos, neste caso na criação literária. Depois porque, sendo um texto de caráter literário, situando-se, pois, na área das chamadas humanidades, não deixa, por isso, de se inserir no espectro multidisciplinar que caracteriza a revista. Os restantes textos, do 5º ao 10º, são constituídos por artigos que transitaram do número anterior da revista, número dedicado às Ciências da Saúde, e que, por uma ou outra razão, não puderam ser aí publicados, seja porque o processo de revisão e reformulação dos textos, pelos autores, se atrasou, seja porque, dado o grande volume de contribuições recebidas para esse número, não foi possível encontrar espaço para a sua publicação nessa altura. Assim, vêm agora à estampa.

Maria de Jesus Fonseca Diretora da Revista Millenium – [email protected]

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comunicação IPV andamos por aí . . .

www.ipv.pt

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FILOXENIAA Cooperação Internacional no IPV

PROGRAMA LEONARDO DA VINCI DO IPVobteve o maior financiamento a nível nacional

O Politécnico de Viseu foi a instituição que obteve o maior financiamento a nível nacional para a implementação de estágios Leonardo da Vinci entre todas as organizações candidatas, nomeadamente institutos politécnicos, universidades, câmaras municipais, entre outras.O programa de mobilidade internacional Leonardo da Vinci, financiado pela Agência Nacional para o Programa Aprendizagem ao Longo da Vida, com o apoio da Comissão Europeia, opera no domínio da formação profissional e tem como principal objetivo incentivar a criatividade, inovação e empreendedorismo entre os diplomados do IPV de forma a promover a criação de emprego, sobretudo em setores que estimulem o crescimento sustentável e a integração social.No âmbito deste projeto, o IPV proporcionará aos diplomados de todas as suas Escolas Integradas a realização de estágios de 26 semanas, em organizações localizadas em Espanha (Corunha e Granada), França (Bordéus) e Irlanda (Bandon - Cork), nas áreas correspondentes à formação inicial dos participantes.A todos os participantes será garantido um seguro, curso de preparação linguística a ter lugar nos países de acolhimento e alojamento. Para além disso, será ainda atribuída aos beneficiários uma verba para despesas inerentes à viagem e subsistência.

Joaquim AmaralComunicação, Cultura e Documentação – [email protected]

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académica, todos os diplomados serão desafiados a conceberem uma ideia de negócio (produto ou serviço) ou explorarem possibilidades de implementação de uma já existente (aplicações experimentais, formação de parcerias, entre outras). Será incentivado o trabalho em equipas interdisciplinares e valorizados os projetos que promovam o desenvolvimento sustentável e a integração social (cidadania, orientação para grupos/pessoas desfavorecidas, de risco e/ou com necessidades especiais). Estes projetos poderão ser cooptados para a participação em concursos relativos ao empreendedorismo e/ou a candidaturas a fundos de apoio a novas ideias de negócio. Segue-se a apresentação dos diplomados pelo Instituto Politécnico de Viseu que beneficiarão do programa Leonardo da Vinci no ano letivo 2011/2012.

Sandra Familiar Serviço de Relações Externas - [email protected]

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No ano letivo de 2011/2012 o Instituto Politécnico de Viseu obteve o maior financiamento a nível nacional para a implementação de estágios ao abrigo do Programa Leonardo da Vinci. Serão 34 os diplomados pela nossa instituição que realizarão um período de formação profissional em Espanha (Corunha e Granada), França (Bordéus) e Irlanda (Bandon, Cork ou Dublin), de janeiro/fevereiro a julho/agosto de 2012.A temática desta nova edição centra-se no objetivo de potenciar as competências empreendedoras dos seus participantes. É neste sentido que o projeto apresenta-se como INEDIT - Inovação e Empreendedorismo: Desenvolver a Independência através do Talento. É por este motivo que, para além do curso de formação linguística que os participantes frequentarão nos países de acolhimento e do estágio inerente à sua formação

PROGRAMA LEONARDO DA VINCI 2011/2012

Nome Escola CursoAna Patrícia Reis de Carvalho ESTGV Engenharia CivilAna Sofia Ferreira Ruas ESTGV Engenharia do AmbienteCatarina Fernandes de Lemos ESEV Educação SocialCláudia de Andrade Ferreira ESTGV TurismoEstefânia Pastori Bargão Caldeira Pessanha ESAV Engenharia AlimentarGabriel de Melo Teixeira ESAV Enfermagem VeterináriaNádia Solange de Almeida Santos ESTGV Engenharia do AmbienteRita Alexandra Azevedo Lopes ESTGV Turismo

Nome Escola CursoAna Catarina Coelho Lopes ESTGV MarketingAna Rute Neto ESTGV MarketingAndré Cardoso Vieira ESTGV TurismoBruno Miguel Raposo Coelho ESEV Educação AmbientalCátia Alexandra Marques Pinto ESSV EnfermagemDaniela de Sousa Pereira ESTGV Tecnologia e Design de MultimédiaDiana Raquel Melo de Almeida ESEV Comunicação SocialPaulo Alexandre Soares Moreira ESTGV Turismo

Nome Escola CursoCarina Sofia Oliveira Batista ESTGV MarketingCecília da Cunha Minhoto ESEV Educação SocialJoana Maria Adrega Fonseca ESTGL Secretariado de AdministraçãoJoana Raquel Filipe Pinheiro ESAV Enfermagem VeterináriaMaria de Fátima Cardoso Pinto ESTGL Gestão e InformáticaNelson de Jesus Oliveira ESTGV Engenharia CivilNuno Filipe Oliveira Fernandes ESTGV Engenharia CivilSara Catarina Carvalho Filipe ESAV Engenharia AlimentarSylvie Almeida Simões ESAV Engenharia Agronómica – Viticultura e EnologiaTatiana das Neves ESAV Enfermagem Veterinária

Nome Escola CursoAna Morgado Marques Cordeiro ESEV Educação de InfânciaAndreia Micaela Pereira Reis ESTGL Informação TurísticaHenrique Tomás Rebelo Pereira ESTGV Tecnologia e Design de MultimédiaJoana de Nazaré Santos Patrício David da Silva ESTGL Serviço SocialJoão Luís Sobral ESTGV Engenharia MecânicaJosé Manuel Porfírio Teixeira ESTGL Serviço SocialRicardo Daniel Beleza Correia ESEV Artes Plásticas e MultimédiaSónia Margarida Cardoso Pereira ESTGL Secretariado de Administração

Cor

unha

Gra

nada

Bor

déus

Ban

don

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O Consórcio ERASMUSCENTRO, do qual faz parte o Instituto Politécnico de Viseu (IPV) e os seus congéneres de Castelo Branco, Coimbra, Guarda e Leiria, e ainda o Conselho Empresarial do Centro (CEC/CCIC), promove a realização de estágios no espaço europeu por parte dos estudantes das instituições mencionadas. ERASMUSCENTRO é o primeiro consórcio regional criado em Portugal e que perfila na região centro do nosso país princípios de valorização profissional e regional numa perspetiva internacional, impulsionando os seus alunos a diversificarem as suas competências de forma a contribuírem, no seu regresso, para o desenvolvimento das dinâmicas económicas, sociais e culturais da região e do país. Recentemente foi lançado o sítio http://erasmuscentro.org/, em português e em inglês, de forma a promover e a divulgar, não só a rede de parceiros definida, como também a matriz de funcionamento do consórcio, oportunidades de formação profissional na Europa, assim como um espaço aberto a todas as instituições que gostariam de fazer parte desta lógica de divulgação/oferta de possibilidades de estágio nas suas estruturas organizacionais.No corrente ano letivo de 2011/2012, 19 estudantes do Instituto Politécnico de Viseu irão usufruir do estatuto de estagiário Erasmus através deste consórcio em diversos países como Bélgica, Dinamarca, Espanha, Itália, Letónia, Noruega e Reino Unido.

Estudante Curso Instituição de Acolhimento/País Catarina Baltazar do Nascimento Enfermagem Veterinária ARS Veterinária (Espanha) Eliana Filipa Macedo da Silva Enfermagem Veterinária ARS Veterinária (Espanha)Ana Sofia de Almeida Rocha Enfermagem Veterinária Universidade de Perugia (Itália)Pedro Filipe Magalhães de Castro Enfermagem Veterinária Universidade de Perugia (ItáliaDaniela Sofia Ramos Paiva Enfermagem Veterinária Em definição (Reino Unido)Luciana Anaísa Teixeira Batista Enfermagem Veterinária Em definição (Reino Unido) Raquel Silva Moreira Enfermagem Veterinária Em definição (Reino Unido) Ana Cláudia Bronze Martins Engenharia Zootécnica University of Norland (Noruega) Carolina Serra Saúde Engenharia Zootécnica University of Norland (Noruega)Marisa Teixeira Marques Engenharia Zootécnica University of Copenhagen (Dinamarca)

Estudante Curso Instituição de Acolhimento/País Helena Antónia Morais Almeida Sousa Enfermagem Universidad de Burgos (Espanha)Patrícia Daniela da Cunha Araújo Enfermagem Riga Medical College (Letónia)Ana Rita Ferreira Jesus Enfermagem Kaunas University of Applied Sciences (Lituânia)Salomé da Silva Lopes Pereira Enfermagem Kaunas University of Applied Sciences (Lituânia)Ana Filipa da Silva Rodrigues Enfermagem Erasmushogeschool Brussel (Bélgica)Catarina Ferreira Maia Fontes Enfermagem Erasmushogeschool Brussel (Bélgica)

Estudante Curso Instituição de Acolhimento/País Ana Clara Correia Silva Gestão Turística, Cultural e Patrimonial Expourense (Espanha)Sara Isabel do Carmo Loureiro Gestão Turística, Cultural e Patrimonial Expourense (Espanha) Ana Catarina Almeida Pinto Lobão Gestão Turística, Cultural e Patrimonial Expourense (Espanha)

escola superior agrária

escola superior de saúde

escola superior de tecnologia e gestão de lamego

Sandra Familiar Serviço de Relações Externas - [email protected]

CONSÓRCIOERASMUSCENTRO

2011 / 2012

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Contou a Maria Nieves Garcia, da Universidade de Jaen, no nosso segundo dia de trabalho: tinha acabado de chegar ao gabinete, numa dessas segundas-feiras sombrias (sim, as segundas-feiras têm tendência a ser sombrias) quando recebo um telefonema da dona do apartamento onde tínhamos alojado os estudantes indianos que estávamos a receber pela primeira vez esse ano. Do lado de lá uma senhora, perfeitamente alterada pelo nervosismo, explica-me que a Universidade tinha que fazer alguma coisa, urgentemente, porque o cheiro que emanava do apartamento era perfeitamente nauseabundo. Solução: uma visita, com caráter de inspeção, ao referido apartamento. Entrei e realmente o cenário era, no mínimo, tenebroso e após várias buscas verifico que todos os sacos do lixo criados nos últimos dois meses de estadia em Espanha estavam comodamente empilhados num dos quartos da casa. Pergunto perplexa: O que é isto? Resposta: Não fazemos ideia o que fazem em Espanha ao lixo, em nossa casa ele desaparece pelas mãos de um dos trabalhadores. A Maria explicou, e a situação não voltou a repetir-se. Este é apenas um exemplo de uma das dezenas de histórias que tive o prazer de compartilhar durante a minha participação na Semana Internacional organizada pela Universidade de Corvinus, em Budapeste, entre 15 e 21 de maio de 2011, e cujo tema foi Comunicação Intercultural. Que outro tema poderia ser tão atrativo para quem trabalha num Gabinete de Relações Internacionais e já teve que lidar com um estudante turco furioso apenas porque usei o “Mac Donalds” (passo a publicidade gratuita) como referência para chegar aos Serviços Centrais do Instituto Politécnico de Viseu (não me lembrei na altura de referir que os hambúrgueres são, ao que consta, maioritariamente confecionados com carne de vaca).O primeiro dia serviu para visitar uma das universidades com as quais o Instituto Politécnico de Viseu estabeleceu laços de cooperação há mais de 10 anos, e para conhecer pessoalmente pessoas com quem, numa base diária, apenas comunicamos via Novas Tecnologias da Informação. Foi bom chegar à conclusão que o contacto pessoal é definitivamente importante para estabelecer relações de cooperação frutíferas e prolongadas. Durante uma semana vários especialistas em Comunicação Intercultural abordaram temas como “Relações Interculturais: Aceitação e Tolerância vs Exclusão”, “A Mobilidade Internacional como Fonte de Aprendizagem Intercultural”, “Cultura e Competência Cultural”. Confesso no entanto que, mais do que as várias apresentações sobre as diferentes teorias sobre comunicação intercultural (e acreditem que há muitas), as memórias mais enriquecedoras que guardo são as dos vários exercícios práticos de interação intercultural que reuniram, num só espaço, um motivado grupo constituído por participantes de nacionalidades tão dispares. Note-se que durante esta semana franceses, holandeses, belgas, alemães, espanhóis, lituanos, polacos e gregos (entre outros) trabalharam em grupo para provar que, apesar de complexo, é possível ultrapassar o choque cultural através de uma alteração de atitudes e reforçando as nossas competências socioculturais. Olhando agora para tudo que se escreve sobre o Projeto Europeu posso dizer, com toda a certeza, que eu acredito na EUROPA! Bennet ensinou-nos a lidar com o choque cultural: O que vejo? O que penso sobre o que vejo? O que sinto

COMO SER UM ESTRANGEIRO

NA HUNGRIA(ou em qualquer outra parte do Mundo)

Rita Castro LopesServiço de Relações Externas - [email protected]

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sobre o que vejo? A solução é Descrever, Interpretar e Avaliar (não deixa de ser curioso que, em inglês, esta teoria seja referida como D.I.E … provocou alguns sorrisos maliciosos na sala …).Não posso deixar de referenciar com enlevo a instituição anfitriã e todo o cuidado e organização demonstrados durante esta Semana Internacional. Sim, o povo húngaro é organizado e, sobretudo, pontual (o que não fácil de gerir, pelo menos para mim e para os meus companheiros

gregos e espanhóis). De igual modo, partilhar coisas inesquecíveis que aprendi com todos os participantes. Cada um deles, na sua especificidade, me ensinou algo de novo. Aprendi por exemplo que os noruegueses não comem a sobremesa sem estar acompanhada de café (obrigada Eduard Pasma). A todos o meu muito obrigada … Köszönöm.Termino com uma frase da Professora Dorottya Holló: “Quando os Romanos nos vierem visitar, vamos ajudá-los a perceber o que fazemos”.Poderia aqui falar sobre Budapeste? Sim com toda a certeza, mas quem sou eu para escrever sobre uma das mais imponentes e bonitas cidades da Europa.

Descrever as cinco semanas que passei nos EUA é uma tarefa incrivelmente difícil de expressar por palavras. Esta dificuldade provém do facto de as cinco semanas passadas no EUA terem sido a melhor experiência da minha vida. Quando recebi o e-mail onde me informavam que tinha sido pré-selecionada e que o passo final era a realização de uma entrevista em inglês, fiquei, em primeiro lugar, extremamente contente por ser uma das pré-finalistas e posteriormente bastante apreensiva quanto à entrevista. Porém, quando saí da entrevista pensei que tinha feito o meu melhor e que, quer fosse escolhida quer não, já era bastante incrível ter chegado onde cheguei. Quando recebi o telefonema onde me informaram que tinha sido selecionada fiquei tão espantada e eufórica que nem queria acreditar que era verdade.

Os meses que antecederam a minha viagem foram passados com a constante dúvida da veracidade do que me tinha acontecido e do que estava para acontecer, pois nunca imaginei que dentro do grande número de candidatos eu pudesse ser uma

das selecionadas para fazer parte do grupo restrito de estudantes europeus e que iria, ao mesmo tempo, realizar um dos meus maiores sonhos. Este sentimento de “viver num sonho” perdurou até ao fim da segunda semana após ter chegado a Spokane, WA.Passado um mês do meu regresso ainda não existe um dia que não pense com imensa saudade na maravilhosa experiência que vivi e nas pessoas tão importantes que tive o privilégio de conhecer e que fizeram parte da minha vida, dos meus dias durante cinco semanas.

EXPERIÊNCIA FULBRIGHT NOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA

Daniela Maia Aluna de Educação Básica - [email protected]

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Nunca vou esquecer o sentimento de felicidade que me invadiu quando finalmente cheguei ao aeroporto de WA, e a primeira viagem de carro que realizei até à universidade, pois esta foi a primeira vez que pude observar a grandiosidade do país em que estava e a simpatia das pessoas que lá viviam.O programa onde estive inserida teve como local o campus da Eastern Washington University, localizada em Cheney. Este programa teve uma organização excelente, não podendo, a meu ver, ser melhor concebido, pois proporcionou-nos um alargado campo de saberes e a possibilidade de conhecer diferentes locais e culturas e onde nada foi descurado. Durante todo o programa tínhamos um horário rigoroso, mas muito diversificado, que nos manteve sempre ocupados. As atividades que realizamos incluíam aulas na universidade, aulas de grupo de línguas lecionadas pelos nossos peer mentors (alunos/ex-alunos da universidade que viviam connosco e que nos acompanhavam diariamente), visitas a escolas primárias e secundárias, voluntariados e trabalhos extras. Porém, ainda nos foi proporcionada a possibilidade de conhecer diferentes locais, tais como Pullman, Olympia, Seattle, Couer d’Alene e Washington DC.Todas as atividades realizadas durante as cinco semanas contribuíram para o meu crescimento e para a aquisição de novos conhecimentos, porém vou tentar selecionar algumas das mais “importantes”. Destaco o voluntariado, no Global Neighborhood, onde estivemos em contacto com uma associação que ajuda (na educação, residências e empregos) refugiados provenientes de países em guerra e o voluntariado na RiverFront Farm, local onde as crianças de um bairro desfavorecido aprendiam tarefas básicas de cultivo e jardinagem. Escolhi estes voluntariados pois fiquei fascinada com a generosidade, preocupação com os outros e sentido de comunidade que existe nos EUA. Destaco também o Powwow a que fomos e onde tivemos oportunidade de estar em contacto com índios nativos, o jogo de basebol, as idas à praia e as nossas viagens a Seattle e Washington DC, por serem cidades tão emblemáticas, ricas em cultura e história. Washington DC foi sem dúvida uma cidade muito importante para mim pois foi aqui que visitamos o Departamento de Estado, onde tivemos a oportunidade de fazer uma apresentação em grupo sobre as nossas experiências e onde recebemos os

nossos diplomas. Relembro também com saudade todos os momentos que passamos como grupo, quer na nossa residência, quer nos passeios que fazíamos ou as divertidas viagens que realizávamos nas nossas carrinhas. Não posso, porém, deixar de mencionar as aulas lecionadas pelos nossos docentes e responsáveis pelo programa, que contribuíram de formas inimagináveis para a minha futura carreira como professora. Nestas aulas foi-nos dado a conhecer o sistema educacional americano, a importância da liderança e as formas de alcançá-la e os diferentes métodos e meios de ajudar alunos de diferentes backgrounds. Nas aulas fomos sempre incentivados a contribuir com a nossa opinião, fizemos debates, expusemos ideias, realizamos textos, tarefas em grupo, ou seja, tivemos aulas em que nos foi proporcionado um diversificado leque de ferramentas e aprendizagens. Todavia, no final, o que torna esta viagem tão memorável e única são as pessoas que fizeram parte desta experiência. Vou ficar sempre agradecida aos meus professores, Dr. Gina Mikel Petrie, Dr. Sean W. Agriss e Dr. Harvey B. Alvy, por todos os conhecimentos que me proporcionaram, por todo o profissionalismo, disponibilidade e simpatia que sempre tiveram para com todos nós. De igual modo, permanecerão para sempre na minha memória os nossos peer mentors, Pedro Hernandez, Rebecca Gardner e Bergen McCurdy, por toda a ajuda, disponibilidade e, por vezes, paciência, mas, acima de tudo, pela amizade, que foi algo que tornou esta viagem inesquecível, bem como todos os meus outstanding european companions, por toda a troca de culturas e aprendizagens.Para finalizar só tenho a acrescentar que esta foi a life changing experience que contribuiu para o meu crescimento em termos académicos, mas, principalmente, para o meu crescimento enquanto pessoa. Percebi que todos nós somos pessoas que são parte integrante de uma comunidade, que está inserida num mundo comum a todos e de todos, e que devemos ajudar quem esta à nossa volta e lutar para tornar o mundo um lugar melhor para viver.

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ACONTECEU NO POLITÉCNICO

Exposição de PINTURAPatente ao Públicono Politécnico de ViseuInaugurada no âmbito das celebrações do Dia do Instituto, em 18 de novembro, esteve patente ao público até ao dia 30 de dezembro, no foyer da Aula Magna do IPV, uma mostra coletiva de pintura de artistas plásticos da Académie Européenne des Arts Portugal. Esta mostra foi fruto de uma organização conjunta desta associação com o Instituto Politécnico de Viseu.

Joaquim AmaralComunicação, Cultura e Documentação – [email protected]

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O Centro de Produção de Mangualde do Grupo PSA ofereceu ao Instituto Politécnico de Viseu uma viatura a diesel, destinada à utilização em atividades pedagógicas.Tudo resultou na sequência do pedido feito por um docente e alunos da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu ao Grupo PSA de Mangualde para cedência de um sistema de ar condicionado. Não tendo sido possível responder a tal pedido, mas numa demonstração de grande vontade e espírito de colaboração, aquela empresa acabaria por ir mais longe e firmou um protocolo com o IPV, que veio permitir a oferta do veículo agora entregue ao Instituto. Destinada a fins pedagógicos, a viatura, uma carrinha de cinco lugares, possibilita aos alunos dos cursos do Departamento de Mecânica da ESTGV estudar e aplicar conhecimentos ao nível do sistema de ar condicionado, ventilação, suspensão, motor, habitáculo, entre outras componentes.Uma doação que muito vem contribuir para enriquecer o ensino ministrado na ESTGV do Instituto Politécnico de Viseu.Numa breve mas simbólica cerimónia, o Vice-Presidente do IPV, Engenheiro Pedro Rodrigues, recebeu das mãos do Diretor Financeiro do Grupo PSA, Elísio Oliveira, a chave do carro. Também presentes estiveram a Diretora de Comunicação, Anabela Ferreira e o Professor João Luís Monney de Sá Paiva, que foram os mediadores de todo o processo.

Ester AraújoComunicação, Cultura e Documentação – [email protected]

O Instituto de Estudos Superiores Militares visitou no mês de setembro o Instituto Politécnico de Viseu, através de uma delegação que veio a esta cidade com o intuito de proporcionar aos Oficiais Alunos um conhecimento da realidade social, económica, cultural e histórico-militar do distrito de Viseu.Tratou-se de uma atividade desenvolvida ao nível do Curso de Estado-Maior – Exército. A delegação do IESM foi representada pelo Oficial-General Subdiretor daquele Instituto, pelo Coronel Diretor do Curso, por um Major Professor e 21 Oficiais Alunos, dois dos quais de países amigos, Angola e Moçambique, respetivamente.No Politécnico de Viseu, os visitantes foram recebidos pela Vice-Presidente, Professora Paula Carvalho, que deu a conhecer a realidade da instituição, nomeadamente ao nível da formação que aqui é ministrada, da investigação e da aposta na valorização do corpo docente. Focou, ainda, a abertura do IPV ao exterior, tendo em vista a cooperação com o meio e realidade envolventes. Destacou também a política de relações e cooperação que extravasa as fronteiras nacionais e que se estende a outros continentes.O Subdiretor do Instituto de Estudos Superiores Militares apresentou a instituição que representa e agradeceu o acolhimento do Politécnico de Viseu.Foram diversas as questões postas pelos militares e a partilha de experiências entre as duas instituições, que se distinguem pelo tipo de ensino superior que prestam. Entre outros, foram abordados temas como a empregabilidade dos cursos do IPV, a origem geográfica dos seus alunos e a acreditação de cursos superiores.

INSTITUTO DE ESTUDOS SUPERIORES MILITARES Visita Politécnico de Viseu

GRUPO PSA de MANGUALDE Oferece Viatura ao IPVpara Utilização Pedagógica

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“Organização do Dossier Pedagógico das Unidades Curriculares e dos Cursos com Recurso a Software Livre” é desde setembro uma “boa prática” em direção estratégica para o ensino superior.A distinção foi conferida pelo Observatório Português de Boas Práticas em Direcção Estratégica no Ensino Superior, cuja rede se denomina TELESCÓPIO (Telescopi Portugal). Este observatório tem como objetivo identificar e dar ênfase a experiências e iniciativas de boas práticas, que contribuam para o reforço do conhecimento no âmbito da gestão e direção estratégica das instituições de ensino superior.A “boa prática” da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viseu aprovada pelo observatório nacional inscreve-se numa estratégia de promoção da utilização de software livre e open source, no âmbito de ação da ESEV, de que também é exemplo disso o projeto “OpenLab”, e tem como objetivo organizar o dossier pedagógico digital das UC (Unidades Curriculares) dos Cursos, considerando a facilidade de acesso à informação, de arquivo, de atualização da informação, de comunicação entre alunos e professores e a diminuição de custos pela utilização de software livre.

http://telescopi.upc.edu/docs/3.Convocatoria/Portugal/Resultados%20para%20la%20Primera%20Convocatoria%20de%20%20Buenas%20Prcticas%20Portugal.pdf

A rede Telescopi, coordenada pela Cátedra UNESCO de Direcção Universitária (CUDU), da Universidade Politécnica da Catalunha (UPC), no âmbito do programa ALFA III da Comissão Europeia, procura promover o intercâmbio de conhecimentos nas áreas da gestão estratégica no ensino superior, mediante a identificação e difusão de boas práticas que permitam a reflexão sobre experiências bem sucedidas existentes nas diferentes instituições de ensino superior associadas.A rede teve o seu início no ano de 2009 a partir de uma experiência desenvolvida pela CUDU, através da rede Telescopi CUDU, que consiste num observatório de boas práticas em direção e gestão de estabelecimentos de ensino superior espanhóis.Com a criação da rede Telescopi, a Telescopi CUDU tornou-se parte integrante desta com o nome Telescopi Espanha. Atualmente a rede é constituída por 14 países da América Latina e 4 países Europeus. Cada país parceiro tem alocado um observatório de âmbito nacional. Em Portugal é o Instituto Superior de Engenharia de Lisboa a sede do observatório nacional, cuja rede se denomina TELESCÓPIO.

OBSERVATÓRIO PORTUGUÊS DE BOAS PRÁTICAS EM DIRECÇÃO ESTRATÉGICA NO ENSINO SUPERIOR aprova projeto da escola superior de educação

escola superior de educaçãou

Joaquim AmaralComunicação, Cultura e Documentação – [email protected]

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O projeto “Pais e Professores em Formação/Ação” é uma iniciativa inovadora, desenvolvida pelo Agrupamento de Escolas Infante D. Henrique, em parceria com a Escola Superior de Educação de Viseu, tendo em vista uma aproximação dos pais à escola e o seu envolvimento na aprendizagem dos filhos, promovendo a comunicação e interação escola-família-comunidade. O projeto é coordenado pela Dra. Maria Martins e conta com uma equipa de profissionais de diversas áreas, nomeadamente seis professores da Escola EB 2,3 Infante D. Henrique, a psicóloga responsável pelos SPO do Agrupamento, um docente da Escola Superior de Educação de Viseu, um médico da Unidade de Saúde Familiar Grão Vasco, uma dietista do Hospital S. Teotónio, uma enfermeira do mesmo hospital, uma assistente social do Centro de Saúde 3 e duas psicólogas encarregadas de educação. O projeto prevê a realização de várias sessões temáticas ao longo do ano, nas quais serão abordados diversos temas que se prendem com a necessidade de reforçar a colaboração/ envolvimento escola-família.“Orientação no estudo” foi o tema apresentado na primeira sessão do projeto, realizado no dia 28 de outubro, na Escola Infante D. Henrique, marcando o início da iniciativa com grande sucesso, tendo contado com uma muito elevada participação dos pais e encarregados de educação. Na primeira parte, após a apresentação do grupo de pessoas envolvido no projeto, a Dra. Maria Martins apresentou os resultados de um estudo realizado nesta escola, através da aplicação de inquérito aos encarregados de educação e aos Diretores de Turma, com o objetivo de se perceber algumas questões relacionadas com a participação dos encarregados de educação na vida escolar dos seus educandos. Nesta apresentação foi dado particular destaque aos resultados

Agrupamento de ESCOLAS INFANTE D.HENRIQUEe ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE VISEU Desenvolvem Projeto Inovador“PAIS E PROFESSORES EM FORMAÇÃO/AÇÃO”

sobre a perceção dos inquiridos no que respeita aos fatores que se constituem como constrangimentos a essa colaboração. De seguida, o Dr. Alberto Cartagena, em representação da Escola Superior de Educação de Viseu, abordou a importância da participação dos pais/encarregados de educação na vida da escola, salientando a necessidade de os mesmos apoiarem os filhos nas aprendizagens. Referiu mesmo que todos os estudos realizados confirmam que quando os pais se envolvem efetivamente, os resultados escolares e educativos dos filhos são melhores. A segunda parte da sessão contou com uma metodologia dinâmica, permitindo uma intervenção ativa dos pais e encarregados de educação. Estes foram divididos em grupos restritos por diversas salas, onde cada grupo procedeu à análise de uma situação concreta e registou as principais conclusões dessa reflexão. No final, de novo em grande grupo, foi apresentada uma síntese dessas conclusões, tendo saído reforçado o reconhecimento da necessidade de uma estreita cooperação entre a escola e as famílias. Nesse sentido, e no que toca à participação a partir de casa, os participantes destacaram de modo particular a importância da organização e planificação de toda a dinâmica familiar em função do cumprimento das tarefas escolares do seu educando, o diálogo com o educando no sentido da valorização da escola e a comunicação regular com a escola. Esta primeira sessão atingiu largamente os objetivos a que se propôs, tendo ficado agendadas outras sessões.

Alberto Cartagena – Docente da Escola Superior de Educação de Viseu - [email protected]

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O docente do Departamento de Comunicação e Arte da Escola Superior de Educação de Viseu, Nelson Gonçalves, foi contemplado com o Prémio Eng.º Fernando Gonçalves Lavrador, no âmbito da “AVANCA|CINEMA – Conferência Internacional Cinema – Arte, Tecnologia, Comunicação” que decorreu em julho último. O prémio, atribuído ex-aequo ao investigador português e aos investigadores espanhóis Cristina Palmese e José Luis Carles, destacou as melhores comunicações apresentadas na Conferência.O Prémio Eng.º Fernando Gonçalves Lavrador foi instituído em homenagem póstuma a um dos mais relevantes investigadores portugueses na área da Semiótica, Estética e Teoria do Cinema, cuja obra é fundamental e universal, e é atribuído por um júri internacional que reúne individualidades e investigadores na área.A comunicação, “Free Animation: a suggestion for a pipeline and workflow based on Free Software”, apresentada por Nelson Gonçalves, descreve alguns dos projetos em desenvolvimento no âmbito ou com o apoio do Projeto OpenLab da Escola Superior de Educação de Viseu (http://www.esev.ipv.pt/openlab).

Docente da ESEV DISTINGUIDO COM 1º PRÉMIO em conferência Internacional de Cinema

A Escola Superior de Educação de Viseu (ESEV) tem demonstrado uma preocupação permanente e contínua com a promoção de uma cultura de valores junto de toda a comunidade escolar. Constituindo uma iniciativa desenvolvida todos os anos na época natalícia, a ESEV realizou a sua Festa de Natal no dia 15 de dezembro, destinada aos seus docentes, alunos e funcionários, intitulada “Natal Low Cost, Custos Mínimos, Valores Máximos”.Custos mínimos e valores máximos fizeram transparecer o verdadeiro significado do Natal onde a partilha, a solidariedade, a caridade e a união a favor de quem mais precisa, estiveram presentes nas diversas iniciativas desenvolvidas. A comunidade escolar deu o exemplo, com uma elevada adesão às campanhas de angariação de bens para os gabinetes de apoio social, da Associação do Cantinho dos Animais Abandonados de Viseu e ao concurso de fotografia, cujo tema se prendia com a responsabilidade ambiental.A participação dos alunos e dos docentes na animação da Festa de Natal proporcionou momentos de verdadeira animação, desde À procura de Belém do Teatro Academia, à atuação musical de alunos e professores, passando pelas coreografias envolventes dos alunos de Animação Cultural e pelas apresentações fantásticas dos alunos de Desporto e Atividade Física, até ao momento de dança contagiante.O ambiente vivido foi de alegre confraternização e convívio entre todos!

NATAL LOW COST,Custos Mínimos, Valores Máximos na ESEV

Luisa Augusto – Docente da Escola Superior de Educação de Viseu - [email protected]

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escola superior de tecnologia e gestão de viseu

Realizaram-se nos dias 10 e 11 de novembro, com sucesso, na sala polivalente da ESTGV, as primeiras provas públicas para a defesa da unidade curricular de Dissertação / Projeto / Estágio da 1.ª Edição do Curso de Mestrado em Engenharia de Construção e Reabilitação do Departamento de Engenharia Civil da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu do IPV.No dia 10, pelas 11H00, o candidato Filipe Miguel Figueiredo Murtinheira defendeu a dissertação intitulada “Reabilitação estrutural de pavimentos rodoviários. Correção do módulo de deformabilidade das camadas betuminosas” junto do júri constituído pelos seguintes elementos: Presidente – Professor Doutor Gilberto Antunes Ferreira Rouxinol, da ESTGV do IPV,Orientador – Professor Doutor António Miguel Costa Batista, da ESTGV do IPV,Vogais – Professor Doutor Silvino Dias Capitão, do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra do Instituto Politécnico de Coimbra, e o Professor João Manuel Pinto Marado, da ESTGV do IPV. No dia 11, pelas 16H00, o candidato Luís Miguel Soares Martins defendeu a dissertação intitulada “Desenvolvimento de ferramentas de cálculo para uma avaliação expedita de estruturas de alvenaria antiga” junto do júri constituído pelos seguintes elementos:Presidente – Professor Doutor Gilberto Antunes Ferreira Rouxinol,Orientadores – Professores José Avelino Loureiro Moreira Padrão e António Luís Pimental Vasconcelos,Vogal – Professor Doutor Romeu da Silva Vicente, do Departamento de Engenharia Civil da Universidade de Aveiro.

Ambos os alunos obtiveram por unanimidade uma classificação de dezanove valores.

Departamento de Engenharia Civil Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu – [email protected]

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O Departamento de Engenharia Eletrotécnica (DEE) da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu (ESTGV) levou a efeito dia 28 de outubro o “Dia do DEE 2011”. Este evento teve como objetivo a promoção e abertura do Departamento à comunidade e às empresas, bem como aos alunos e antigos alunos da ESTGV e aos estudantes das escolas secundárias e profissionais da região.A sessão de abertura contou com as intervenções do Presidente do Instituto Politécnico de Viseu, Eng. Fernando Sebastião, do (à altura) Presidente da ESTGV, Dr. José Alberto Ferreira, e do Diretor do DEE, Eng. António Ferreira. A seguir à apresentação do Departamento, interveio o Núcleo de Alunos do DEE. Seguiram-se os testemunhos de antigos alunos sobre o seu percurso académico e profissional. O programa contemplou ainda para a parte da manhã as “Sessões Técnicas”, que tiveram como objetivo principal proporcionar aos alunos e antigos alunos, e demais participantes, atualização do conhecimento técnico-científico do que se vai fazendo nesta área profissional. Ainda inseridas nesta dinâmica da constante atualização do conhecimento, as comunicações da parte da tarde contaram com a presença de oradores de excelência nas temáticas abordadas. A primeira apresentação, a cargo do Eng. Carlos Costa (ADENE – Agência para a Energia), versou a “Eficiência Energética para a Industria”, seguindo-se a intervenção do Dr. André Madureira (Inesc Porto/FEUP) que abordou a temática das “Micro Redes”. A última comunicação do dia, alusiva à “Energia e Informação: No Centro das Redes Inteligentes”, teve como orador convidado o Eng. Avelino Rodrigues (Lógica).

DIA do DEE 2011Departamento de Engenharia Eletrotécnica Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu – [email protected]

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A empresa Suíça F. Hoffmann-La Roche Ltd, a maior companhia de biotecnologia a nível mundial, sediada em Basileia, doou à Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viseu material para laboratório e valioso equipamento científico no valor comercial estimado de centenas de milhares de euros.Esta doação constitui uma mais-valia para a instituição IPV e uma oportunidade única para a ESAV que vê assim reforçada a sua capacidade para atingir os seus principais objetivos: o ensino de excelência, a prestação de serviço à comunidade, o apoio às empresas e a aposta crescente em programas de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico.O processo de doação de tão valioso equipamento científico, e de outro material de laboratório, foi coordenado pela Professora Doutora Dulcineia Ferreira, da ESAV. Esta parceria surge no seguimento dos inúmeros contactos realizados entre a docente do IPV e investigadores da Roche ocorridos em congressos internacionais.O equipamento foi criteriosamente selecionado, em colaboração com os diretores dos departamentos e demais docentes da Escola Superior Agrária, tendo por base as necessidades da ESAV. O equipamento inclui, entre outros, um aparelho de cromotografia líquida de alta pressão (HPLC), um detetor de varrimento para HPLC, uma câmara de fluxo laminar, uma câmara de cultura de células, equipamento de eletroforese capilar, um leitor de placas para teste Elisa com aplicação em ensaios imunoenzimáticos, câmara de secagem, viscosímetro, densímetro, centrífugas refrigeradas e a alta pressão, processador automático de tecidos animais. O referido equipamento deverá assumir grande importância no desenvolvimento de projetos de ensino e de investigação no âmbito das áreas científicas de química, biologia molecular, ciência e tecnologia dos alimentos, microbiologia e ciência animal.

Dulcineia FerreiraDocente da Escola Superior Agrária de Viseu – [email protected]

Joaquim AmaralComunicação, Cultura e Documentação - [email protected]

EMPRESA FARMACÊUTICA ROCHE oferece valioso equipamento científico à ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE VISEU

escola superior agrária

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A Escola Superior Agrária de Viseu (ESAV) levou uma vez mais a efeito uma iniciativa que marca de forma indelével há nove anos consecutivos a agenda das atividades de partilha intimista com a natureza na nossa região.Na realidade, o Encontro Micológico da ESAV tem vindo a registar de ano para ano uma crescente adesão de um público cada vez mais interessado em atividades relacionadas com a natureza e que proporcionam “um espírito de interceção entre a natureza, a ciência e o convívio, três ingredientes que combinam na perfeição e tornam estes momentos inesquecíveis”.A nona edição, que teve lugar no dia 25 de novembro, teve o seu início com a receção aos inúmeros participantes no evento, mais precisamente 140, seguindo-se a ansiada saída de campo para o “Percurso Micológico”, com observação, recolha e identificação de cogumelos no Parque Botânico “Arbustus do Demo”, em Vila Nova de Paiva. Após uma profícua manhã de aprendizagem e partilha com a natureza, os participantes regressaram à ESAV para usufruir de um prazenteiro almoço nas margens da Lagoa das Garças.A tarde esteva reservada para a abordagem científica do Encontro. No programa a visita à exposição micológica e a identificação dos cogumelos, a que se seguiram as palestras sobre esta temática específica.O Encontro terminou da melhor forma, com a degustação ao jantar do motivo do evento – os ditos cogumelos.

Joaquim AmaralComunicação, Cultura e Documentação - [email protected]

José Manuel Costa - Organização do Evento e Docente da Escola Superior Agrária de Viseu – IPV [email protected]

IX ENCONTRO MICOLÓGICO DA ESAV

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A Escola Superior Agrária de Viseu organizou nos passados dias 17 e 18 de novembro o 9º Encontro Nacional de Proteção Integrada. Durante dois dias, cerca de 170 participantes, incluindo investigadores, técnicos, estudantes e agricultores, discutiram o uso sustentável dos pesticidas e as suas consequências para o ambiente e saúde, e as boas práticas no ensino e formação profissional da fitofarmacologia e da proteção integrada.De um debate diverso, rico e de alento para o futuro, pode concluir-se que, apesar da crescente exigência na avaliação toxicológica e ecotoxicológica, existem diversos efeitos silenciosos dos pesticidas para o homem, que não são imediatos e se acumulam com consequências não previsíveis, quer ao nível genotóxico, carcinogénico, neurológico, nos sistemas reprodutor e endócrino. Para além destes, ocorrem pelo menos duas mil intoxicações com pesticidas por ano, principalmente com piretróides e organofosforados, e em crianças até 5 anos e adultos dos 30 aos 59 anos, segundo dados do Centro de Informação Antivenenos.Os efeitos não visíveis dos pesticidas verificam-se, também, em artrópodos e abelhas, com a redução das suas capacidades de reprodução, alimentação, voo, indispensáveis ao seu desempenho enquanto auxiliares e polinizadores.Atualmente, o risco de pesticidas no consumo de géneros alimentícios é, e deve continuar a ser, monitorizado no âmbito do Programa de Controlo de Resíduos de Pesticidas em produtos de origem vegetal, em articulação entre a DGADR e a ASAE.No entanto, existem graves deficiências na classificação toxicológica e frases de segurança dos pesticidas, rótulos e fichas de dados de segurança e na informação disponibilizada pela Autoridade Fitossanitária Nacional e pelas empresas de pesticidas. Em muitos casos, esta informação não coincide com a disponibilizada pelas Agência Europeia de Segurança Alimentar e Environmental Protection Agency dos EUA, e deve ser revista, com urgência, de forma crítica e rigorosa. As respostas a estas questões passam pela reativação urgente da Comissão de Avaliação Toxicológica dos Pesticidas, pela apresentação e implementação do plano de ação nacional, no âmbito da Diretiva Quadro do Uso Sustentável de Pesticidas (Diretiva 2009/128/CE), que estará em consulta pública em junho de 2012, e pela monitorização dos efeitos dos pesticidas na saúde e ambiente através de indicadores ambientais, de modo articulado entre serviços oficiais, investigação, associações e agricultores.Atualmente, a proteção integrada é uma inovação tecnológica, privilegiada, num quadro de uso sustentável dos pesticidas e

pode contribuir para o desenvolvimento rural e para o ordenamento do território, por indução de novas formas organizacionais e estratégias de eficiência coletiva e para a melhoria do comércio e do consumo de produtos agrícolas, associada à menor perturbação dos ecossistemas agrícolas tendo por base a proteção do homem e do ambiente. Entende-se, por isso, ser essencial articular as preocupações de segurança alimentar com questões relativas à aplicação de produtos fitofarmacêuticos e evitar o regresso, de modo generalizado, a práticas de proteção das plantas de base predominantemente química. Além disso, a proteção integrada, como área disciplinar, constitui uma unidade integradora no âmbito das diversas áreas científicas que compõem a ciência que é a agronomia e com uma forte base de observação que lhe confere a possibilidade de abordar de forma holística as questões relacionadas com o ecossistema agrário e garantir o respeito pelo ambiente. Ainda assim, é essencial aprender a comunicar a proteção integrada e mostrar à sociedade os benefícios intangíveis da mesma, para que o seu mérito seja reconhecido e valorizado enquanto capaz de provir melhores serviços do ecossistema.A implementação desta tecnologia passa seguramente pelo ensino e formação profissional, que está para além da escola, já que ao saber ensinado é essencial juntar o senso comum e a sabedoria. Exige-se um ensino prático de “botas no chão” ou “de luvas na mão” e teórico, capaz de garantir as capacidades, competências e conhecimento necessários à adequação dos estudantes ao mercado de trabalho.Nos programas de formação, devem ser incluídos as novas exigências de distribuição, aconselhamento e aplicação de pesticidas, na sequência da implementação do Decreto-Lei 173/2005, bem como conhecimentos sobre

Cristina Amaro da CostaDocente da Escola Superior Agrária de Viseu – [email protected]

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A Escola Superior Agrária de Viseu tem mantido uma parceria com o grupo de professores de Biologia e Geologia da Escola Secundária Alves Martins, que no passado ano letivo, 2010/2011, culminou com a edição de um livro e cd intitulado “Casos de sucesso em luta biológica”. Esta obra reúne conhecimentos técnicos e científicos da área da proteção das plantas, uma das áreas de ensino e investigação abrangidas pela Escola Superior Agrária de Viseu, e que integram o programa de Biologia do 12º ano, a que se juntou o desafio da ilustração científica.A importância deste tema, atualmente incluído numa das unidades de estudo da Biologia do ensino secundário, e a facilidade com que se entusiasmam os estudantes para o seu estudo, motivaram a realização deste trabalho. Assim, a partir do universo de estudantes da Escola Secundária Alves Martins, orientados pelos seus docentes, com a coordenação da Escola Superior Agrária de Viseu e com a colaboração de colegas especialistas em luta biológica, docentes em diferentes instituições de ensino superior, foi possível construir esta publicação.O livro reúne informação sobre um conjunto de organismos que podem ser utilizados em luta biológica: insetos, ácaros, bactérias, fungos ou vírus. Para cada organismo, procurou-se sistematizar um pouco da sua história, descrever a sua relação trófica com os respetivos inimigos da cultura, indicar a origem e distribuição geográfica, conhecer a biologia e ciclo de vida. Para cada organismo, apresentam-se desenhos originais que ilustram cada uma das espécies e pretendem assinalar algumas das suas particularidades. Esta iniciativa contou com o apoio do Departamento de Ecologia e Agricultura Sustentável da Escola Superior Agrária de Viseu e da Escola Secundária Alves Martins e foi divulgada no dia 30 de setembro, nesta escola secundária, no âmbito da cerimónia do Dia do Diploma.

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“Casos de Sucesso em LUTA BIOLÓGICA”

os efeitos dos pesticidas na saúde e no ambiente, sobre todos os outros meios de luta disponíveis, e ainda, saberes profundos de ecologia, biologia, economia, sociologia, entre outros.Esta formação deve ser certificada em articulação com o Catálogo Nacional de Qualificações, com as entidades ligadas à formação profissional e com instituições de ensino superior. Na sequência do Processo de Bolonha, que trouxe grande erosão em carga horária aos cursos de agronomia, a gestão do tempo destinado ao ensino, investigação, estudo e reflexão em torno do conhecimento disponível, deixa os docentes das universidades e dos politécnicos em grande dificuldade, para fazer face à preparação de técnicos na área da proteção integrada. Uma resposta possível passa pelo esforço coletivo e pelo compromisso de preparar um novo modelo de ensino, partilha e cooperação, com recurso às novas tecnologias e a metodologias de ensino-aprendizagem inovadoras.

Em simultâneo com o Encontro, e em homenagem ao Entomologista Eng. Passos de Carvalho, a Escola Superior Agrária de Viseu, com o apoio da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu, reeditou a exposição “A Entomologia pela Pintura”, onde se podem revisitar as obras para quem já teve a possibilidade de as contemplar ou conhecer as inimagináveis imagens entomológicas, realçadas pelas cores do pincel do autor.

Cristina Amaro da CostaDocente da Escola Superior Agrária de Viseu – [email protected]

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DIADO INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU

18.11.2011

Presidente do Instituto reafirma papel central do Politécnico de Viseuno futuro do ensino superior público da região

Joaquim AmaralComunicação, Cultura e Documentação – [email protected]

Fotografia: João FerreiraComunicação, Cultura e Documentação – IPV [email protected]

em FOCO

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A Aula Magna do IPV acolheu no dia 18 de Novembro, a cerimónia solene do Dia do Instituto Politécnico de Viseu. Dia comemorativo da instituição, com a presença de inúmeros convidados e representantes de diversas entidades oficiais, académicas, militares e religiosas. Do público interno, estiveram presentes membros do Conselho Geral, presidentes e vice-presidentes das escolas superiores, conselhos técnico-científicos, pedagógicos, professores, funcionários, alunos e representantes das associações de estudantes.

Após a receção aos convidados, foi inaugurada uma exposição de pintura, mostra coletiva levada a efeito pelo Instituto Politécnico de Viseu (IPV) e pela Académie Européenne des Arts Portugal.Depois de oficialmente aberta a sessão solene pelo Vice-Presidente do IPV, Professor José Costa, que conduziu a cerimónia, usou da palavra o Presidente da Associação Académica do Instituto, Tiago Santos, que na sua intervenção colocou o acento tónico nas preocupações sentidas pelos estudantes face às indefinições havidas quanto aos apoios sociais, mormente no que concerne às bolsas de estudo.Seguidamente, o Presidente do CCISP (Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos), Professor Doutor Sobrinho Teixeira, abordou a importância, cada vez mais acentuada, do ensino politécnico para o desenvolvimento de Portugal, destacando a sua fase de grande afirmação e maturidade nos dias de hoje. Para o Presidente do CCISP “os Politécnicos têm sido muito proativos na qualificação da população ativa”. De igual modo, referiu a necessidade de se repensar a política da educação no nosso país, recentrando a capital importância da existência dos institutos politécnicos para o desenvolvimento harmonioso e sustentável do país, mais concretamente os institutos das regiões do interior do país. Enfatizou ainda a contribuição das instituições politécnicas que integram a rede europeia de universidades de ciências aplicadas no desenvolvimento dos países europeus, nomeadamente dos mais desenvolvidos.

Do discurso do Presidente do Instituto, Engenheiro Fernando Sebastião, quatro ideias centrais sobressaíram.

A primeira, centrada no decisivo contributo que o Politécnico de Viseu tem tido ao longo das três últimas décadas para o desenvolvimento regional, assente nas suas diversas vertentes: ensino, investigação e ligação à comunidade, devidamente evidenciado “no facto de um número muito significativo de quadros superiores das empresas e outras instituições públicas e privadas da região, muitos dos quais ocupam lugares de destaque, terem realizado a sua formação neste instituto, não só ao nível de licenciatura mas também ao nível de mestrado ou outras pós-graduações”. Para o Engenheiro Fernando Sebastião “o desenvolvimento do IPV contribuiu de forma efetiva para a fixação de quadros na região e facilitou a criação e instalação de novas empresas e a modernização de empresas existentes”.A segunda ideia, assente na relevância da aposta na “Qualificação” para o futuro do país, uma vez que os portugueses continuam a ser no contexto da União Europeia dos menos qualificados. Para o Presidente do IPV é pois pacífico que “a saída da crise passa pelo desenvolvimento da economia, pela inovação,

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pela modernização e pela internacionalização das nossas empresas. No entanto, este desenvolvimento só será possível se as empresas puderem contar com técnicos cada vez mais qualificados”. Acrescentou ainda, nesta matéria, que “o desemprego, apesar de elevado, no atual contexto, é mais baixo nos indivíduos com formação superior”.Na terceira ideia, o Engenheiro Sebastião apontou o Empreendedorismo como um dos trilhos a seguir para o desenvolvimento de Portugal “não haverá empregos se não houver o desenvolvimento ou a criação de novas empresas e isso só acontece se existirem empreendedores. Nesta medida e tendo em conta que, no mundo global em que vivemos, a competitividade das empresas está dependente da investigação e da inovação, facilmente poderemos concluir que empresários com formação superior estarão mais preparados para a criação de empresas inovadoras”. As instituições de ensino superior, para além de continuarem a formar empregados altamente qualificados, devem ter, cada vez mais, “a preocupação e a ambição de formar empreendedores de nível superior. Não descurando a formação científica e tecnológica torna-se fundamental preparar os nossos alunos para serem empreendedores”.A quarta ideia foi direcionada rumo ao futuro da instituição, afirmando o seu líder claramente que “face ao crescimento e à evolução qualitativa verificada nos últimos anos, com esta ou outra designação, o futuro do ensino superior público, na região, passará sempre pelo Instituto Politécnico de Viseu”. Relevando a importância do subsistema de ensino politécnico, hoje em dia bem distribuído por todo o país, e que urge preservar tendo em consideração o papel determinante que tem tido no desenvolvimento e no combate à desertificação do interior, o Presidente do IPV defendeu “a alteração de designação das instituições politécnicas portuguesas para Universidades de Ciências Aplicadas”, terminologia já utilizada na Europa, resolvendo desta forma, em grande medida e sem qualquer custo adicional “as reservas culturais ainda existentes”. No entanto, se se verificar a evolução, por parte da tutela, no sentido da integração dos dois subsistemas do ensino superior “a forma de preservar e rentabilizar o investimento realizado no Instituto ao longo de cerca de 30 anos, em infraestruturas e na qualificação do seu corpo docente, passa, necessariamente, pela evolução do IPV para Universidade Pública de Viseu”. De acordo com o Presidente do IPV “neste processo não pode deixar de se ter em conta a sua dimensão atual e as possibilidades de crescimento, a necessidade de melhorar a sua atratividade, bem como a importância que a cidade de Viseu tem, como grande pólo de desenvolvimento desta vasta região da Beira Alta, onde, atualmente, não existe qualquer outra instituição pública universitária”. Em síntese, “o Instituto Politécnico de Viseu é uma instituição, de grande relevância regional, que deve ser preservada com a sua autonomia, acarinhada e defendida pela população e pelas forças vivas da cidade”.

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O Programa continuou com as cerimónias de entrega dos Prémios Caixa Geral de Depósitos aos melhores alunos finalistas do Instituto do ano letivo 2010-2011.

- Alunos contemplados

Escola Superior de EducaçãoLuís Manuel Soares Dias Bravo Mestrado em Desporto e Atividade FísicaPaula Alexandra Cruz da Silva Xavier Mestrado em Intervenção Psicossocial com Crianças e Jovens em RiscoTadeu Ferreira Sousa Celestino Mestrado em Desporto e Atividade Física

Escola Superior de Tecnologia e Gestão de ViseuCarlos Miguel da Silva Salomão Pereira Engenharia InformáticaFilipe André Pereira Ferreira Tecnologias e Design MultimédiaLuís Miguel Carolino Mineiro Engenharia InformáticaPaulo Alexandre Garcia de Sá Engenharia MadeirasRita Alexandra Azevedo Lopes TurismoSandrina Fernandes de Carvalho Marketing

Escola Superior Agrária Cristophe Ferreira Gonçalves Engenharia Agronómica

Escola Superior de Tecnologia e Gestão de LamegoErmelinda dos Prazeres Reis Osório Gestão Turística, Cultural e Patrimonial

Escola Superior de Saúde Ana Raquel Pires Parente Enfermagem

Os Prémios Caixa Geral de Depósitos são atribuídos anualmente aos doze estudantes com melhor desempenho do Instituto Politécnico de Viseu, dando cumprimento ao estabelecido no protocolo entre o IPV e a CGD. O seu valor unitário é de 500 euros e foram entregues pelos dirigentes da CGD, Eng. Rui Soares – Diretor Coordenador da Direção Centro da CGD, Dr.ª Margarida Nave - Diretora Comercial da Região de Viseu da CGD, pelo Presidente do IPV, Engenheiro Fernando Sebastião, e pelo Presidente do CCISP, Prof. Doutor Sobrinho Teixeira.

Após a entrega dos prémios, seguiu-se a assinatura de protocolos celebrados entre o IPV e instituições e empresas da região e estabelecimentos de ensino, que visam contribuir para o reforço da partilha do conhecimento entre o Instituto Politécnico de Viseu e a comunidade.

A ligação do IPV à comunidade constitui-se como um elemento chave da estratégia da instituição. O Politécnico de Viseu pretende privilegiar as atividades que conduzam a uma forte e estreita interação com o meio envolvente, seja ele de cariz empresarial, institucional, ensino ou outro. Esta é, de facto, uma das missões centrais do IPV, que parcialmente o justificam.A Instituição tem vindo a consolidar-se como um pólo de coesão e promoção do desenvolvimento regional. A internacionalização é outro vector que tem vindo a ser desenvolvido pelo IPV. Nesse sentido, procedeu-se, nesta data, à assinatura de dois protocolos que irão contribuir, seguramente, para o reforço destas vertentes.

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Protocolo celebrado ao nível de Empresas e Instituições:

- Protocolo IPV/Comissão Vitivinícola Regional do Dão (CVRDão)

O Instituto Politécnico de Viseu e a CVRDão, empenhados na consecução dos objetivos e na concretização da sua missão, veem interesse numa cooperação entre ambas as instituições, capaz de potenciar as capacidades de cada uma, possibilitando uma comunicação sistematizada, facilitando a formação pessoal e profissional dos vários atores institucionais, otimizando os recursos humanos, materiais e financeiros, a promoção do emprego e estágios, bem como o desenvolvimento de projetos de investigação e experimentação conjuntos nas áreas de interesse comum. No âmbito do presente protocolo, está também consignada a atribuição de um prémio de mérito, anual, no valor individual de 750,00 euros, ao melhor estudante diplomado no ano letivo anterior, do curso de Engenharia Agronómica, ramo de Viticultura e Enologia.Assinaram o protocolo o Presidente do IPV, Engenheiro Fernando Sebastião, e o Presidente da CVRDão, Prof. Doutor Arlindo Cunha.

Protocolo celebrado ao nível do Ensino Superior:

- Protocolo IPV/UniCV – Universidade de Cabo Verde

O IPV e a UniCV propõem-se estabelecer formas de colaboração, considerando: - ser do interesse mútuo estabelecer, desenvolver e reforçar os vínculos de cooperação que envolvam os dois países;- a crescente necessidade de troca de experiências para o desenvolvimento do conhecimento;- o relevante papel do intercâmbio técnico, científico e cultural para o desenvolvimento das instituições e das comunidades em que estão inseridas.Assinaram o protocolo o Presidente do IPV, Engenheiro Fernando Sebastião, e o Reitor da Universidade de Cabo Verde, Prof. Doutor Paulino Lima Fortes.

O programa prosseguiu com a Revista Millenium do IPV, que este ano comemora 15 anos de existência ininterrupta. A Professora Maria de Jesus Fonseca, Diretora da revista científica do Politécnico de Viseu fez uma alocução à história de Millenium e à sua evolução para revista de cariz científico, estando neste momento a seguir os trâmites para a sua indexação a bases de dados científicas internacionais.

A seguir, tempo para um momento musical, com a performance arrebatadora de 11 acordeonistas do Conservatório de Viseu, Dr. José Azeredo Perdigão, que interpretaram dois temas: Oblivion, de Astor Piazzolla, e Marcha Radetsky, de Strauss.

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- Prémios 8º Poliempreende

1º Prémio - BIOPELLETS (Produção de pellets a partir de biomassa) (ESAV) Christophe Ferreira Gonçalves, Hugo Filipe Afonso Trindade, Paulo Barracosa Correia da Silva, Cristina Amaro da Costa, Hélder Filipe dos Santos Viana.

2º Prémio - AUDITWORK (Soluções informáticas para gestão de recursos humanos e tecnológicos) (ESTGL)António Almeida, Nuno André, Ricardo Gama, Paulo Santos, Márcio Almeida. 3º Prémio - INOVAR NA TRADIÇÃO (Produção e transformação de avelã Grada de Viseu) (ESAV) Francisco Cabral de Almeida, José Germano Claro, João Daniel Neves, Sandra Cristina R. Ventura Lourenço Santos. Certificados de ParticipaçãoAGROPEC (ESAV)Davide Gomes Pinto, José Rafael Guimarães de Almeida, Ricardo Fonseca Feio, Fernando Alexandre Almeida Esteves.

IN a MOMENT (ESTGV)Ana Rita Barreiros de Carvalho, Nádia Filipa Rodrigues Vieira, Filipa Isabel Seco Ferreira.

KAILAS (ESTGV) Célia Regina Marques Botelho, Isabel Aparício, Alexandra Figueiredo. PROVE TRADIÇÃO (ESAV)Rui Marques, Patrícia Cardoso, Carlos Duarte.

SOS24 LUDOTECA (ESTGL)Maria de Lurdes Gomes Portela Santos, Maria Jacinta do Carmo Oliveira, Nelma Cardoso Félix Azevedo, Maria de Fátima P. Batista da Silva Rebelo.

A encerrar a sessão, relevo para a apresentação pública do 9º Poliempreende, com a entrega dos prémios referentes à oitava edição. O Poliempreende, criado no âmbito dos politécnicos, pretende a disseminação da cultura empreendedora, o fomento de novas ideias, a criação e inovação de novos negócios, criando produtos de sucesso e de grande impacto. A apresentação deste evento nacional, coordenado este ano pelo Instituto Politécnico de Viseu, esteve a cargo do Professor Samuel Barros, responsável institucional do projeto. O Patrocinador Oficial dos Prémios Nacionais do 9º Poliempreende é a Caixa Geral de Depósitos.

O dia terminou com a atuação sempre entusiasmante da Tunadão – Tuna do Instituto Politécnico de Viseu, seguida do tradicional Dão de Honra.

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DISCURSO DO PRESIDENTE DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEUENGENHEIRO FERNANDO SEBASTIÃO

- Senhor Presidente do CCISP, Professor Doutor João Alberto Sobrinho Teixeira,- Senhores Deputados,- Senhores Presidentes e representantes das CM do Distrito de Viseu,- Senhores Presidentes e Vice-presidentes dos Institutos Politécnicos e de Escolas Superiores Politécnicas presentes,- Senhor Reitor da Uni-CV, Universidade de Cabo Verde, Prof. Dr. Paulino Fortes,- Senhor Presidente do Centro Regional das Beiras da Universidade Católica Portuguesa, Professor Doutor Aires Couto,- Senhores Membros do Conselho Geral do Instituto,- Senhores Presidentes das Escolas,- Senhores Presidentes dos Conselhos Técnico-Científicos, Pedagógicos e Assembleias de Representantes,- Distintas autoridades civis, militares e eclesiásticas,- Senhores Presidentes da Associação Académica do IPV e das Associações de Estudantes das Escolas,- Ilustres convidados,- Senhores Professores, Funcionários e Alunos,- Senhores Representantes dos Órgãos de Comunicação Social,

As comemorações do dia do IPV, do corrente ano, ocorrem num período de grandes dificuldades para o país, a que acresce uma grave crise internacional que veio dificultar a nossa retoma económica. Neste contexto, em que tudo parece estar em causa, considero ser oportuno perspetivar a evolução da importância atribuída às instituições de ensino superior no desenvolvimento económico dos países e das regiões.O modelo tradicional de universidade sobreviveu, sem grandes polémicas, até aos anos 60 e teve como fonte inspiradora a Universidade de Berlim, concebida por Humbolt, que assentava na racionalidade do conhecimento, fora da influência da Igreja ou do Estado e livre de pressões externas, sociais e económicas.O modelo de Humbolt corresponde, ainda hoje, na opinião de muitos académicos, ao conceito da verdadeira Universidade, aquela onde ensino e investigação estão indissociavelmente ligados e onde a liberdade académica individual é protegida. Aliás, neste modelo, o Estado teria o dever de proteger essa liberdade académica de ensino e investigação, de influências externas indesejáveis, garantindo, desta forma, o cumprimento integral da missão da Universidade, na sua procura da verdade pela verdade, sem interferência de interesses utilitários imediatos. A universidade deveria ser um local privilegiado de debate livre de ideias onde os académicos fazem investigação sobre temas críticos da própria sociedade.Durante as décadas de 50 a 70, período a que corresponde a uma forte intervenção ao nível político, social e educativo no sentido da promoção da democracia e da mobilidade social, o papel das universidades consistia em satisfazer as expectativas sociais crescentes deixando para segundo plano, a resposta à procura de mão de obra especializada.Nas últimas décadas, em consequência da globalização das economias e da transformação do conhecimento num fator de competitividade económica, associados à emergência do neo-liberalismo, a sobrevalorizar o económico em relação ao social, houve uma alteração progressiva das funções socioeconómicas das IES.Em Portugal é nos anos 70, com a Reforma de Veiga Simão, que se iniciaram alterações significativas do ensino superior,

nomeadamente no que se refere à sua expansão e diversificação. Veiga Simão lançou, em 1973, uma nova reforma, defendendo que, em especial, nas áreas da ciência e tecnologia, este nível de ensino era importante para o desenvolvimento do país. Esteve na base desta reforma o relatório “Projeto Regional do Mediterrâneo” da OCDE que apresentava preocupações com o desenvolvimento, essencialmente a nível económico, no qual o ensino superior deveria ter um papel determinante sendo, no entanto, as universidades tradicionais tidas, neste aspeto, como um obstáculo. Dizia-se, então, que as universidades não se autorreformavam. Nessa altura, Portugal encontrava-se muito afastado dos países desenvolvidos da Europa. As Universidades Portuguesas estavam localizadas nas três principais cidades de Lisboa, Porto e Coimbra e, de uma maneira geral, alheadas da necessidade de dar resposta à criação de novas formações, necessidade essa resultante da evolução científica e tecnológica entretanto verificada. As assimetrias regionais eram enormes, a taxa de alfabetização extremamente reduzida. Havia falta de professores, de engenheiros e de técnicos de saúde, entre outros. As péssimas acessibilidades e as más condições de vida no interior do país dificultavam a fixação de quadros superiores inviabilizando a localização das empresas longe das grandes áreas urbanas.Foi neste contexto que Veiga Simão criou, em Portugal, o sistema binário, universitário e politécnico, tendo iniciado a expansão e diversificação do ensino superior a nível geográfico e a nível institucional.Entre 1974 a 1976 este processo foi interrompido pelo período revolucionário que se seguiu ao 25 de Abril e que se caracterizou pela abertura do sistema de ensino superior a todos os cidadãos que o desejassem. A partir de 1976, foi retomado, tomando-se definitivamente consciência da importância da expansão e diversificação do ensino superior para o desenvolvimento de Portugal. Tal como foi referido, a partir das últimas décadas do século XX, com a evolução da sociedade industrial para a sociedade do conhecimento, as IES começaram a ver alterada a sua missão por pressão dos governos e dos próprios agentes económicos que exigiam uma maior interligação com a sociedade, quer ao nível do ensino e formação, quer ao nível da investigação, a qual pretendiam que fosse cada vez mais aplicada às necessidades das empresas, num período de globalização das economias, onde mais do que crescer e diversificar é importante inovar para competir. Foi com este objetivo que os sucessivos governos criaram em Portugal a rede de institutos politécnicos cujo incremento teve maior visibilidade na década de 80.Pretendeu-se, assim, de uma forma mais ativa, orientar a criação do conhecimento, ao nível das IES, para a resolução de problemas mais concretos das empresas, ou mesmo, que esse conhecimento pudesse ser utilizado para a criação de novas empresas que utilizassem e rentabilizassem a investigação por elas efetuada. Este foi, aliás, o posicionamento dos governos e das universidades americanas, que teve lugar muito mais cedo que nos países desenvolvidos da Europa, com os resultados que são conhecidos ao nível do desenvolvimento tecnológico e económico dos Estados Unidos da América.A questão das relações com a economia é, assim, uma temática que continua a ocupar grande parte das iniciativas de discussão e publicações acerca do Ensino Superior. O envolvimento nesta discussão não permanece apenas no domínio académico mas, também, ao nível dos governos e das empresas. Este relacionamento é incontornável na medida em que os empresários exigem que parte dos seus impostos, utilizado para financiar as instituições de ensino superior, possa ter algum retorno. O Estado, por seu lado, para controlar o défice orçamental, pretende diversificar as receitas das instituições e se possível reduzir a sua componente de financiamento público. As instituições de ensino superior, ao sentirem que o seu orçamento é cada vez mais reduzido, veem-se obrigadas a procurar novas fontes de financiamento.Na década de 80 entra em funcionamento o Instituto Politécnico de Viseu, criado nesta perspetiva do desenvolvimento regional. Começou por integrar apenas a Escola Superior de Educação

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cuja missão era formar educadores de infância e professores para o primeiro e segundo ciclo do ensino básico.A Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu foi a segunda a ser criada. Seguiu-se, mais tarde a criação da ESAV, da ESTGL e a integração da Escola Superior de Enfermagem, que entretanto muda de designação para ESSV.O IPV é hoje uma comunidade constituída por 5 Escolas Superiores, 7.000 Alunos, 400 Professores e 260 Funcionários.Disponibiliza um leque formativo diversificado: 37 cursos de licenciatura, 31 de mestrado e 11 de especialização tecnológica.Dos 400 docentes, 110 têm o grau de doutor e 170 estão em fase de doutoramento, dos quais 150 estão a ser apoiados com bolsas atribuídas pelo IPV. Dentro de 3 anos prevemos que 70% dos docentes sejam doutorados. Para o corrente ano letivo, o IPV disponibilizou 1.542 vagas iniciais para o concurso nacional de acesso. Apesar do elevado número de reprovações verificado nas provas de ingresso, foram colocados na instituição, nas diversas fases daquele concurso e através dos restantes regimes, 1.610 novos estudantes nas 37 licenciaturas disponibilizadas. Para além disso, procedemos à matrícula de 258 estudantes em CET’s e 351 em cursos de mestrado. Globalmente, o IPV admitiu 2.010 novos estudantes neste ano letivo.

Desde o seu início, a estratégia do IPV foi orientada no sentido de cumprir os objetivos que levaram à sua criação: contribuir para o desenvolvimento económico, social e cultural da região e do país. Ao nível do ensino, as preocupações com a resposta às necessidades do mercado de trabalho foram a primeira preocupação assumida pela instituição. A título de exemplo, o primeiro órgão a ser criado na ESTGV, para além da comissão instaladora, foi o conselho consultivo. Este órgão teve um papel crucial no desenvolvimento da Escola e no que se refere à sua vertente de ensino foi responsável pelas opções tomadas na criação dos diversos cursos, tendo, inclusivamente, tido uma participação ativa ao nível dos próprios planos de estudos. Em relação à formação ao longo da vida as diversas escolas têm oferecido, para além dos mestrados, diversas pós-graduações e um conjunto variado de cursos não conferentes de grau, de maior ou menor duração, em áreas específicas. A realização de estudos, projetos, atividades de consultadoria e de formação profissional são outras ações que têm vindo a ser implementadas, em cooperação com as empresas e associações empresariais, designadamente a AIRV. Destaco aqui a designada Iniciativa Formação de Empresários recentemente protocolada com aquela associação empresarial.

A cooperação com as autarquias tem igualmente vindo a ser incrementada, estando atualmente em curso um conjunto de projetos realizados em parceria com a Comunidade Intermunicipal Dão Lafões. Esta cooperação tem, também, sido alargada ao nível de estágios dos alunos finalistas e da realização de projetos finais de curso em empresas e outras instituições. Em alternativa à realização de trabalhos meramente académicos, que apenas servem para avaliação dos alunos, procura-se, desta forma, conciliar o ensino com a realização de problemas concretos das organizações. No que se refere à investigação, até um passado recente, esta baseava-se, fundamentalmente, na necessidade de obtenção dos graus por parte dos docentes. No entanto, à medida que tem vindo a crescer o número de doutores, o IPV tem conseguido, cada vez mais competências ao nível científico, que se têm traduzido num aumento significativo da produção científica e num número considerável de candidaturas de projetos ao financiamento pela FCT. O número de projetos financiados tem, igualmente, vindo a crescer, da mesma forma que tem crescido o financiamento e os projetos que candidatámos em parceria com empresas, municípios e associações de municípios, da região, aos fundos comunitários.O IPV tem, atualmente, em funcionamento, um centro de investigação, o Centro de Estudos em Educação, Tecnologias e Saúde - CI&DETS, financiado pela FCT, centro este que tem tido um papel fundamental no apoio à investigação e na acreditação dos nossos cursos.

A investigação aplicada é hoje, também, uma realidade na nossa instituição. Destaco aqui os dois projetos recentes que envolvem o Grupo Sonae, um sobre a conceção de novos sistemas adesivos para o fabrico de aglomerados de madeira com baixa emissão de formaldeído, já concluído e outro já protocolado para o desenvolvimento de laminados de segunda geração. A cooperação com outras instituições de ensino superior tem, também, vindo a ser incrementada. Esta tem-se verificado através de parcerias, no âmbito do ensino, onde se inclui a atribuição de graus conjuntos, no âmbito da investigação, já referida, na mobilidade de docentes e estudantes, na realização de estágios profissionais. Nestes aspetos destaco a realização de 5 Mestrados, em parceria com outras instituições politécnicas e universitárias, a realização, igualmente em parceria, de alguns dos projetos de investigação financiados pela FCT e outros fundos comunitários e o consórcio Erasmus Centro que envolve os 5 Politécnicos da Região Centro e o CEC (Conselho Empresarial do Centro) que integra 41 estruturas empresariais e as principais Câmaras Municipais da Região que viu

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recentemente aprovada a maior candidatura do país. Com este consórcio pretende-se proporcionar estágios Erasmus aos estudantes da Europa em empresas portuguesas e aos estudantes das instituições envolvidas, estágios em empresas europeias. Também, no que se refere ao programa de mobilidade internacional Leonardo da Vinci, destinado, igualmente, à realização de estágios profissionais em países europeus, o IPV viu aprovada, recentemente, a sua candidatura para este ano letivo, a qual foi, igualmente, a que, a nível nacional, obteve o maior financiamento. Chamamos a especial atenção para a relevância que estes estágios, Erasmus e Leonardo da Vinci, podem ter na internacionalização das nossas empresas.No âmbito da cooperação entre instituições, destaco, ainda, a reativação em curso, da Politécnica, Associação dos Institutos Politécnicos do Centro, que inclui os institutos de Castelo Branco,

Coimbra, Guarda, Leiria, Portalegre, Santarém, Tomar e Viseu.À frequência de um curso superior, está, normalmente, associada uma ideia de empregabilidade. No entanto, não haverá empregos se não houver o desenvolvimento ou a criação de novas empresas e isso só acontece se existirem empreendedores. Nesta medida e tendo em conta, que, no mundo global em que vivemos, a competitividade das empresas está dependente da investigação e da inovação, facilmente poderemos concluir que empresários com formação superior estarão mais preparados para a criação de empresas inovadoras.Assim, as Instituições de Ensino Superior, para além de continuarem a formar empregados altamente qualificados, devem ter, cada vez mais, a preocupação e a ambição de formar empreendedores de nível superior. Não descurando a formação científica e tecnológica torna-se fundamental preparar os nossos alunos para serem empreendedores. Neste sentido o IPV tem vindo a desenvolver um conjunto de ações, designadamente:- Inclusão nos planos de estudos de alguns cursos,

designadamente de mestrado, de disciplinas de empreendedorismo.- Realização de ações de formação sobre empreendedorismo como o Act&empreende, envolvendo a participação de empresários de sucesso, convidados para dar o testemunho da sua experiência. - Concursos de ideias, onde destacamos o Poliempreende, iniciativa que envolve todos os institutos politécnicos do país, cuja coordenação cabe, este ano, ao Instituto Politécnico de Viseu e cujo programa será apresentado nesta sessão.O Poliempreende, cujo patrono é, desde a edição anterior, o Senhor Comendador Rui Nabeiro, teve o mérito de ter colocado o empreendedorismo como prioridade dentro das instituições.Num futuro próximo a construção, em curso, de uma unidade incubadora de empresas, incluída no novo pavilhão multiusos, irá permitir ou ajudar os alunos do IPV a concretizar as suas ideias de negócio. Este pavilhão irá, ainda, integrar o centro e

laboratórios de investigação, a unidade de prestação de serviços à comunidade e resolver definitivamente a falta de condições para a lecionação das aulas práticas do curso de desporto e atividade física da ESEV.

Começa a ser recorrente a opinião de que, em Portugal, existem cursos e instituições de ensino superior a mais. No entanto, esta afirmação é rebatida quando analisamos as estatísticas e verificamos duas coisas: uma, que o desemprego, apesar de elevado, no atual contexto, é mais baixo nos indivíduos com formação superior; outra, que os portugueses são, na União Europeia os menos qualificados. A qualificação dos trabalhadores constitui um indicador de desenvolvimento dos países e no caso português, o défice existente ajuda a explicar a baixa competitividade da nossa economia. É com o objetivo de reforçar este indicador que a Agenda 2020 define metas para os estados membros no sentido do reforço desta qualificação.É pacífico para todos que a saída da crise passa pelo desenvolvimento da economia, pela inovação, pela modernização

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e pela internacionalização das nossas empresas. No entanto, este desenvolvimento só será possível se as empresas puderem contar com técnicos cada vez mais qualificados. Para além disso, começa, finalmente, a ser consensual a ideia de que Portugal, face às aptidões agrícolas que possui, deve procurar produzir aquilo que consome, de forma a reduzir as importações de bens alimentares. Tal não será, no entanto, possível, se os nossos agricultores continuarem a ser, na sua maioria, pessoas com 60 ou 70 anos e sem grande qualificação. O desenvolvimento da agricultura portuguesa passa, obrigatoriamente, pela atração de jovens agricultores devidamente qualificados.Neste contexto, no reforço da competitividade do nosso tecido empresarial, as escolas de engenharia e as escolas agrárias têm um papel determinante, uma vez que a formação nas áreas das engenharias e das ciências agrárias se tornam estratégicas para o país, essenciais para a nossa recuperação económica. Porém, ao analisarmos os resultados das candidaturas ao ensino superior, nos últimos anos, verificamos que os cursos destas áreas são os que apresentam, progressivamente, maior número de vagas sobrantes. Se nada for feito a evolução natural poderá levar, a prazo, ao encerramento de muitos destes cursos com todas as consequências negativas para o país, que tal possibilidade acarreta.Esta situação deve merecer uma especial atenção do poder político para que ela possa ser revertida. Deve, igualmente, envolver os vários níveis de ensino. Passa pelo combate ao insucesso na disciplina de Matemática, para o qual o Governo Português já se encontra a tomar medidas através do aumento da respetiva carga horária. Passa pelos gabinetes de orientação vocacional das escolas. Passa, também, pela criação de incentivos à fixação de jovens empresários agrícolas. Mas passa, sobretudo a curto prazo, pela urgente reformulação dos elencos das provas de ingresso, cujas alterações, previstas para entrarem em vigor, já a partir do próximo ano, terão neste domínio, consequências desastrosas. A simples alteração do par matemática ou física para matemática e física poderá afastar milhares de alunos dos cursos de engenharia que, ao optarem por outras áreas de formação, irão desequilibrar ainda mais a relação entre a oferta e a procura no que se refere à empregabilidade dos diplomados do ensino superior. Nos últimos dias, ouvimos dizer que Portugal tem mais engenheiros do que outros países da União Europeia, o que parece pôr em causa as minhas afirmações anteriores. Não conheço nenhum estudo recente sobre este assunto que me permita confirmar esta afirmação. No entanto, se for correta, não corresponde necessariamente a um problema, uma vez que é reconhecida a falta de engenheiros em vários países, como é o caso da Alemanha, podendo, esta afirmação, ao contrário, significar que na Europa há engenheiros a menos. A ser assim, a nossa situação constitui uma vantagem competitiva para Portugal. Tal como já referi, devemos ter a ambição, não apenas de formar empregados qualificados, mas empreendedores qualificados, pelo que, a dificuldade de colocação de todos no mercado do trabalho dependente, poderá constituir um incentivo para que optem por criar as suas próprias empresas. De qualquer modo, pelo que expus anteriormente, se nada for feito, esta situação irá regredir rapidamente e, dentro de poucos anos, o número de engenheiros que saem, anualmente, das instituições, será claramente inferior ao atual e, sobretudo manifestamente inferior às necessidades do país. Para além disso, no atual contexto de crise que, nunca é de mais repeti-lo, não é da responsabilidade das IES e que tem como consequência o aumento da taxa de desemprego, se a oferta de formação disponibilizada apenas tivesse por objetivo dar resposta às atuais ofertas de emprego, uma análise absurda da situação levar-nos-ia a concluir que deveriam encerrar, praticamente, todas as instituições de ensino superior, à exceção das faculdades de medicina.Os Institutos Politécnicos possuem, hoje, boas infraestruturas físicas, designadamente no que se refere a instalações e equipamentos laboratoriais e têm vindo a apostar fortemente na qualificação do seu corpo docente. Simultaneamente, afirmaram-se, desde o início, numa estreita ligação com a

comunidade envolvente o que contribuiu para que, duma maneira geral, apresentassem, ao longo dos anos, um nível de empregabilidade elevada dos seus diplomados. Têm, além disso, sabido adequar, sem grandes necessidades de interferência externa, a sua oferta formativa. Iniciaram a sua atividade atribuindo o grau de bacharel, evoluindo depois para os graus de licenciatura e mestrado. São hoje instituições de ensino de grande qualidade, reconhecida pelos empregadores, o que demonstra que a qualidade não é, como por vezes se pretende fazer crer, determinada pelo subsistema do ensino superior a que pertencem as instituições.Portugal tem hoje um subsistema de ensino politécnico bem distribuído por todo o país, que do meu ponto de vista, urge preservar. Estas instituições têm tido um papel determinante no desenvolvimento e no combate à desertificação do interior.No que se refere à frequência do ensino superior, apesar das instituições deste nível de ensino terem um caráter cada vez mais regional, tem-se verificado a ocorrência duma significativa mobilidade de estudantes.Considerando que a maioria da população e, em consequência, da população jovem, se encontra no litoral, até um passado recente, o sistema de numerus clausus, em vigor no país, contribuiu para que as instituições do interior recebessem estudantes deslocados das zonas mais populosas, muitos dos quais, desde que tenham condições, tendem a fixar-se na região onde realizaram a sua formação.Com o envelhecimento da população que, progressivamente, se tem vindo a verificar e com o aumento de oferta formativa ocorrida, designadamente no ensino noturno e pós laboral ao nível das instituições universitárias e politécnicas, teme-se que esta mobilidade seja cada vez mais reduzida, com prejuízos manifestos para as instituições e para as regiões do interior. Torna-se, por isso, urgente, repensar a política de abertura de vagas para reverter esta situação. É fácil de constatar que, mesmo em cursos onde, alegadamente, existe excesso de oferta, o maior número de vagas se encontra no litoral, onde, frequentemente, o mesmo curso se encontra repetido na mesma cidade, não sendo, por isso, as instituições do interior, as principais responsáveis pelo eventual excesso. Não defendo a eliminação destes cursos repetidos, mas considero que o controlo do numerus clausus é atualmente, do meu ponto de vista, a variável mais determinante na regulação do ensino superior. Esse controlo é virtuoso, ao contrário da medida aparentemente mais simples, mas cega, injusta e irreversível, de fechar cursos e escolas do interior por terem menos alunos e permite, desta forma, o aproveitamento da capacidade instalada nas diversas instituições. Refira-se, neste aspeto, a necessidade de repensar o regime de acesso aos cursos noturnos e pós laborais uma vez que as vagas destes cursos ou não são ocupadas no concurso nacional de acesso ou são ocupadas por estudantes que não conseguiram colocação no regime diurno e para o qual pedem transferência no ano seguinte. Na realidade, o regime noturno justifica-se, fundamentalmente, para os candidatos já colocados no mercado de trabalho que, normalmente, se candidatam através do concurso local para maiores de 23 anos e que correm o risco de ficar de fora se a maioria das vagas for ocupada por candidatos do contingente geral.Neste contexto de necessidade de regulação, é nossa intenção dar o exemplo e proceder, já no próximo ano, à redução das vagas disponibilizadas pelo IPV, designadamente no ensino noturno, naturalmente com as cautelas necessárias para não inviabilizar a admissão de estudantes trabalhadores que residem e trabalham em Viseu que, por este facto, não têm possibilidade de prosseguir estudos noutras zonas do país. Tal como já foi referido, os institutos politécnicos têm-se afirmado, ao longo dos anos, pela sua qualidade e relevância para o desenvolvimento de Portugal. Nas últimas décadas, a nível nacional, foram muitos milhares os diplomados por este subsistema de ensino, pelo que seria natural que, com esta evolução, se diluíssem as reservas de caráter cultural em relação ao ensino universitário que, só se compreendem, face à juventude daquelas instituições. Se em grande medida isso tem vindo a acontecer, não podemos

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deixar de constatar que, no corrente ano, as universidades, mesmo as do interior, tiveram, duma maneira geral, na primeira fase, maior número de candidatos colocados nos respetivos cursos. Este facto leva-nos a questionar sobre o que fazer para reverter esta situação. No caso concreto de Viseu, esta questão torna-se ainda mais relevante pelo facto da criação da Universidade de Viseu ser uma exigência recorrente das forças vivas locais que, mesmo que involuntariamente, vem criar reservas em relação às instituições existentes. Para completar este quadro, temos de quatro em quatro anos, cada vez que ocorre uma mudança de Governo, reivindicações de alguns setores universitários no sentido da fusão de instituições.O programa do atual governo prevê, no que se refere ao ensino superior, a manutenção do sistema binário, à semelhança do que acontece na esmagadora maioria dos países da União Europeia. Deste modo, não faz sentido a fusão de instituições universitárias com instituições politécnicas. Posso compreender os argumentos de algumas instituições, próximas entre si, que pretendem a fusão para aproveitar sinergias e ganhar dimensão internacional, apesar de considerar que essas fusões não trarão, necessariamente, redução da despesa, uma vez que o aumento da dimensão conduz ao aumento significativo da complexidade da gestão e, a haver afastamento geográfico, este tem, certamente, reflexos, designadamente, no aumento de custos com transportes. Para além disso, a qualidade das instituições não pode apenas ser medida pela sua dimensão. A ser assim, o MIT com 4.000 alunos de graduação e 6.000 alunos de pós graduação não seria a instituição de referência que é, a nível mundial.Num período em que os recursos são escassos, a ideia das fusões pode ser interessante, para as instituições de maior dimensão, que iriam, na prática, absorver outras mais pequenas. No entanto, para as de menor dimensão e para as respetivas regiões, poderia ser fatal qualquer processo de desinvestimento no ensino superior, pelo facto de perderem autonomia e não terem o peso institucional suficiente para influenciar as decisões tornando-se, por isso, alvos fáceis num eventual processo de reestruturação deste nível de ensino. Tal como atrás referi, a maioria dos países da Europa adotaram, no ensino superior, o sistema binário, por considerarem vantajosa a existência de dois tipos de instituições, com a mesma dignidade, umas de natureza mais conceptual e outras de natureza mais aplicada, orientadas para o desenvolvimento regional, mais próximas das atividades económicas. Defendo no caso português, que adotou igualmente este modelo, que os politécnicos mais do que serem comparados com as universidades, devem ser comparados com o melhor que se faz na Europa no mesmo subsistema de ensino superior.De igual modo defendo que a designação de Universidades de Ciências Aplicadas utilizada na Europa deve ser, também,

adotada pelas instituições politécnicas portuguesas, resolvendo desta forma, em grande medida e sem qualquer custo adicional, as reservas culturais, ainda existentes, que atrás tive a oportunidade de referir. Ao longo de 28 anos, o IPV tem desempenhado um papel de grande relevância para o desenvolvimento regional, nas suas diversas vertentes: ensino, investigação e ligação à comunidade. É de realçar o facto de um número muito significativo de quadros superiores das empresas e outras instituições públicas e privadas da região, muitos dos quais ocupam lugares de destaque, terem realizado a sua formação neste instituto, não só ao nível de licenciatura mas também ao nível de mestrado ou outras pós-graduações. O desenvolvimento do IPV, contribuiu, assim, de forma efetiva para a fixação de quadros na região e facilitou a criação e instalação de novas empresas e a modernização de empresas existentes.Em termos físicos tratou-se dum investimento que supera globalmente os 50 milhões de euros na construção e equipamento das 5 escolas, edifício dos serviços centrais e residências para estudantes.O seu orçamento anual que, entre 2010 e 2012 sofre um corte de cerca de 4,9 milhões de euros, é, atualmente, da ordem dos 25 milhões o que, naturalmente, tem um impacto significativo na economia da região. Possui, para além disso, como já referi, cerca de 7.000 estudantes e 660 professores e funcionários que residem na região de Viseu e de Lamego, que necessitam de alojamento, que alimentam o comércio local, que dão vida a estas cidades e à região. Por tudo isto, o Instituto Politécnico de Viseu é, do nosso ponto de vista, uma instituição, de grande relevância regional, que deve ser preservada com a sua autonomia, acarinhada e defendida pela população e pelas forças vivas da cidade.Neste contexto, caso se venha a verificar evolução, por parte da tutela, no sentido da integração dos dois subsistemas do ensino superior, na minha opinião, a forma de preservar e rentabilizar o investimento realizado no Instituto ao longo de cerca de 30 anos, em infraestruturas e na qualificação do seu corpo docente, passa, necessariamente, pela evolução do IPV para Universidade Pública de Viseu. Neste processo não pode deixar de se ter em conta a sua dimensão atual e as possibilidades de crescimento, a necessidade de melhorar a sua atratividade, bem como a importância que a cidade de Viseu tem, como grande pólo de desenvolvimento desta vasta região da Beira Alta, onde, atualmente, não existe qualquer outra instituição pública universitária. Face ao crescimento e à evolução qualitativa verificada nos últimos anos, com esta ou outra designação, o futuro do ensino superior público, na região, passará sempre pelo Instituto Politécnico de Viseu.

Escola Superior Agrária Integra PRIMEIRA PARTICIPAÇÃO DE PORTUGAL no Primeiro Encontro do NÚCLEO DE PATOLOGISTAS VETERINÁRIOS EUROPEUS

O núcleo de patologistas veterinários europeus, European Surveillance Pathology Network, liderado pela Dra. Sandra Scholes, do Animal Health and Veterinary Laboratories Agency (AHVLA) de Edimburgo, realizou o seu primeiro encontro que decorreu no dia 28 de setembro do presente ano, e no qual participaram, em representação de Portugal, os docentes da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viseu,

Professora Helena Vala, Dr. João Mesquita e Dra. Cristina Mega, bem como o Dr. Paulo Froilano Carvalho, do Laboratório Nacional de Investigação Veterinária (LNIV). O encontro teve como finalidade a discussão de casos relevantes do foro da patologia e doenças emergentes em animais de interesse pecuário.O Instituto Politécnico de Viseu disponibilizou as instalações, os meios tecnológicos e os seus recursos humanos, permitindo num prazo incrivelmente curto, a implementação deste projeto inovador, o que possibilitou a participação de Portugal neste projeto, com elevação e dignidade, à altura dos parceiros europeus. Portugal marcou desta forma presença, pela primeira vez, no European surveillance pathology network e o promotor foi o Instituto Politécnico de Viseu.

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escola superior de saúde

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O Concurso Poliempreende é uma iniciativa dos institutos politécnicos portugueses que visa incentivar o espírito empreendedor nos seus alunos e diplomados. A primeira edição ocorreu em 2003 no Instituto Politécnico de Castelo Branco. Desde essa altura até agora o Poliempreende foi evoluindo sempre em crescendo.Hoje em dia, o evento tem um público-alvo de 100.000 alunos.A coordenação nacional do Poliempreende é rotativa, estando a edição deste ano, a 9ª, a cargo do Instituto Politécnico de Viseu.

9º POLIEMPREENDE“O desafio do empreendedor é transformar ideias em iniciativas empresariais”Professor Braga da Cruz (ex-ministro da Economia)

O Empreendedorismo é uma aposta inequívoca dos institutos politécnicos portugueses. Com o objetivo claro de incutir nos seus alunos o espírito de iniciativa, a vontade de empreender que possa conduzir à criação da própria empresa e gerar postos de trabalho, explorando o caráter eminentemente prático e profissionalizante da sua formação, os politécnicos criaram um concurso de projetos de vocação empresarial a que deram o nome de Poliempreende.O Poliempreende é uma iniciativa que visa, através de um concurso de ideias e de planos de negócios, avaliar e premiar projetos desenvolvidos e apresentados por alunos, diplomados ou docentes destas instituições, ou outras pessoas, desde que integrem equipas constituídas por estudantes e/ou diplomados. Com o intuito de promover a mudança de atitudes dos atores académicos nele participantes, induzindo-os a incorporar nas suas atividades regulares o desenvolvimento e a aplicação de métodos para a valorização do conhecimento gerado no sentido da assimilação do empreender, o projeto está orientado para dar à sociedade e à economia um forte e sério contributo, através da constituição de empresas de cariz inovador e implantação regional, que possam ser levados à prática e, ainda, para o fomento do empreendedorismo nas regiões de influência das instituições de ensino politécnico e das PME criadas no âmbito do Poliempreende.O Poliempreende é promovido conjuntamente por todos os 15 institutos politécnicos do país, bem como pelas escolas superiores não integradas (Enfermagem de Coimbra, Hotelaria e Turismo do Estoril) e as escolas politécnicas das universidades de Aveiro e do Algarve, compreendendo mais de 100.000 alunos e 7.000 docentes.

9ª EDIÇÃO DO CONCURSO POLIEMPREENDE

UM CONCURSO PARA 100 MIL ALUNOS

Instituto Politécnico de Viseuassegura coordenação nacional

Joaquim AmaralComunicação, Cultura e Documentação – [email protected]

Samuel BarrosCoordenador Nacional do 9º PoliempreendeDocente da ESTGV – [email protected]

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O concurso tem uma componente regional e outra nacional.A nível regional, cada instituto politécnico promove um conjunto de iniciativas que culminam com a atribuição de prémios aos três melhores projetos apresentados. Os projetos vencedores em cada instituição são, posteriormente, submetidos à apreciação de um júri que irá escolher os três melhores projetos nacionais.A coordenação nacional do Poliempreende é rotativa, estando a 9ª edição do concurso a cargo do Instituto Politécnico de Viseu.A apresentação pública do 9º Poliempreende teve lugar no Dia do Instituto Politécnico, em 18 de novembro.

Para informação adicional, consulte: http://www.poliempreende.pt/

Alunos do IPV são dos MAIS EMPREENDEDORES a nível nacional

Um estudo realizado pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto, com a assinatura da Professora Aurora Teixeira, revela que os alunos do Instituto Politécnico de Viseu são dos mais empreendedores à escala nacional. No ranking do estudo que afere a percentagem de “Alunos que já criaram ou iniciaram a criação de um negócio”, os estudantes do Instituto Politécnico de Viseu aparecem nos lugares cimeiros, ocupando a 7ª posição entre 33 instituições de ensino superior, com uma taxa de 18,2% de alunos que já criaram ou iniciaram a criação de um negócio, ficando a poucas décimas dos lugares imediatamente anteriores, na tabela liderada pelo ISLA com uma taxa de 24%. As áreas científicas onde predominam os alunos mais empreendedores são a Economia, a Gestão e a Contabilidade.

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Joaquim AmaralComunicação, Cultura e Documentação - [email protected]

ESPÍRITOACADÉMICO

Um Instituto de braços bem abertos recebeu no dia 19 de outubro os seus novos estudantes. Cerca de cinco centenas dos 1.600 novos alunos que ingressaram este ano letivo no Politécnico de Viseu encheram, literalmente, de cor e de júbilo a Aula Magna do IPV, naquela que é indubitavelmente uma das mais aguardadas e entusiásticas tradições académicas da instituição.A cerimónia, que assinala o momento de integração plena dos novos estudantes na academia politécnica, é um evento organizado pela Associação Académica do Instituto Politécnico de Viseu. Este momento de integração no ensino superior possibilita aos estudantes um conhecimento mais aprofundado da sua “nova” casa nos próximos anos.No programa do evento, destaque para a habitual “Palestra de Sapiência”, proferida pelo Presidente do Instituto Politécnico de Viseu, Engenheiro Fernando Sebastião. Perante uma sala lotadíssima e vibrante, o Presidente do IPV começou por agradecer a todos os presentes, aproveitando o ensejo para endossar aos novos alunos votos de felicidades e frutuosos sucessos académicos. Satisfeito com a moldura humana presente,

o Engenheiro Fernando Sebastião exultou o facto referindo que “esta sala cheia é sinal inequívoco de que o IPV está bem vivo e recomenda-se”. Na sua alocução, e para um conhecimento mais cabal por parte dos novos alunos da sua “nova casa”, o Presidente discorreu sobre a história do ensino politécnico no país e da missão que sempre os norteou “fixar quadros superiores devidamente habilitados no interior do país”, bem como da sua relevância para o desenvolvimento de Portugal. A evolução do número de alunos no ensino superior, de 40.000 na década de 70, para os atuais cerca de 400.000, marca bem a evolução na formação de quadros superiores para integrarem o nosso setor produtivo, numa altura em que a situação do país e a competitividade da economia são o ponto de ordem da nossa realidade. Para o Engenheiro Fernando Sebastião “a competitividade das nossas empresas só é possível se Portugal tiver profissionais devidamente qualificados e preparados para esse desafio”. Na perspetiva do Presidente do IPV “para haver desenvolvimento económico é fundamental a aposta na qualificação das pessoas. A sua formação é determinante para a modernização do país e para o seu

“Sejam bem-vindos ao Politécnico de Viseu”

PALESTRA DE SAPIÊNCIA ACOLHE NOVOS ALUNOS

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desenvolvimento”. Sobre a instituição, acento tónico na aposta clara e inequívoca na qualificação do seu corpo docente, na ampla e diversificada oferta formativa e na expressiva taxa de empregabilidade dos seus licenciados. Em jeito de conclusão, classificou esta fase da vida que os alunos atravessam como sendo a melhor, onde se podem e devem divertir e estabelecer novos conhecimentos, exortando todavia a que nunca se esqueçam do propósito maior que os trouxe aqui – o estudo intensivo e a conclusão do curso no qual ingressaram “porque apesar da difícil situação atual, é bem melhor ter um curso superior do que não ter qualquer habilitação. Os números revelam claramente que a taxa de desemprego é maior entre os que não possuem um curso superior”. Sobre as praxes, o Presidente arrancou a primeira grande ovação da tarde ao declarar ser “contra o abuso das praxes”, devendo estas constituírem-se como “atividades de integração dos alunos e não como atos que violentem as pessoas”.O (então) Presidente da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu (ESTGV), Dr. José Alberto Ferreira, usou também da palavra para dar as boas vindas aos novos alunos e exortar os presentes a serem empreendedores “aproveito o momento para vos fazer um apelo: sejam empreendedores, sejam audazes”, bem como a participarem ativamente na vida do Politécnico e das suas escolas superiores e a aproveitarem as aulas suplementares de Matemática, Física e Química que estão a ser ministradas na ESTGV para apoiar os

alunos. O Vice-Presidente da Escola Superior de Educação, Professor João Paulo Balula, invocou o prestígio que a instituição tem a nível nacional, formulando votos de sucessos pessoais e profissionais aos presentes.Usaram ainda da palavra, o Padre Geraldo Morujão, Capelão do IPV, que saudou “a gente nova desta grande instituição que é o Instituto Politécnico de Viseu”; arrecadando nova grande ovação ao referenciar a presença da capelania no facebook. O Presidente da Associação Académica do Instituto Politécnico de Viseu (AAIPV), Tiago Santos, agradeceu “a presença de todos os alunos presentes”, enunciou um conjunto de ações a desenvolver, nomeadamente no âmbito do empreendedorismo e do apoio social. O novo Tuno-Mestre da TUNADÃO 1998 – Tuna do Instituto Politécnico de Viseu, Alexandre Figueiredo, fez alusão ao papel da Tunadão na dignificação do bom nome do Instituto e da cidade Viseu, convidando os presentes a integrarem a tuna. Concluiu a sua intervenção apresentando um dos momentos altos da cerimónia – um vídeo que versa a história da tuna e os seus momentos mais emblemáticos, bem produzido e concebido, com o humor refinado que tão bem caracteriza a nossa tuna. A concluir as intervenções, a nossa Viriato, Ana Pinto, que bem caracterizou o espírito da praxe “a praxe é cultura, tradição e integração”.A animação esteve a cargo, naturalmente, e só podia ser, da “Melhor Tuna do Mundo e Arredores”, a muito nossa TUNADÃO 1998.Com o grito “Assim se vê a força do IPV” acabou em grande espírito académico a sessão de boas vindas aos novos estudantes para este ano letivo do Instituto Politécnico de Viseu.

CALOIROS IPV 2011/2012

O mês de setembro marca o regresso às aulas, mas também o início de uma grande aventura para os novos alunos do Instituto Politécnico de Viseu. O Instituto acolheu durante este período os estudantes colocados na 1ª fase, ansiosos em procederem à sua matrícula e em conhecer rapidamente os espaços, as valências, os colegas, nesta etapa das suas vidas que agora se inicia. E para os receber e ajudar no processo de integração na família do Politécnico de Viseu, contaram com a colaboração dos serviços e das pessoas da instituição, professores, alunos e funcionários que os acolheram de braços bem abertos. Das entrevistas efetuadas ressalta, como traço comum, o facto dos novos alunos terem escolhido o Instituto Politécnico de Viseu como 1ª opção. O prestígio da instituição, a proximidade de casa, as expectativas de saídas profissionais e as influências de antigos alunos e de amigos mais próximos estão na base dessa decisão.Para a Marlene, natural de Viseu, que ingressou em 1ª opção no curso de Educação Básica da Escola Superior de Educação de Viseu (ESEV), a escolha do curso radica no facto de “gostar muito de trabalhar com crianças”,

Joaquim AmaralComunicação, Cultura e Documentação - [email protected]

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asseverando, convicta, que o curso “vai ser muito bom para mim”. Para a Joana Teixeira, natural de Canas de Senhorim, que entrou no curso de Comunicação Social em 1ª opção, o que pesou mais na sua escolha foram os fatores proximidade geográfica “aqui fico mais perto de casa” e “as condições muito boas” que a Superior de Educação oferece. Já para Joana Calvin, o fator proximidade não se coloca, uma vez que a nova aluna do curso de Artes Plásticas e Multimédia, escolha também em 1ª opção, é natural do Algarve. Para a Joana, o que a influenciou positivamente a ingressar na ESEV “foram as minhas colegas e amigas”, que lhe falaram muito bem da instituição, concluindo lapidarmente a sua primeira impressão sobre a Escola: “A ESEV é um espetáculo!”.Carlos Daniel, natural de Castro Daire, matriculou-se no curso de Enfermagem. Na base do curso ter sido a primeira opção da sua candidatura, está a boa imagem da Escola Superior de Saúde, as saídas profissionais e os fatores proximidade e financeiro. Neste seu 1º dia, ênfase para as condições que a Escola disponibiliza “gostei muito da Escola. Tem muito boas condições”.

Oriunda de Lisboa, e colocada também ela em primeira opção no curso de Engenharia Agronómica da Escola Superior Agrária, Francisca escolheu Viseu para estudar “porque tinha pessoas que me podiam acolher”. No que concerne às primeiras impressões sobre a Agrária, nenhuma dúvida: “pelo que eu vi a Escola é mesmo muito boa”.Para o visiense Luís Correia, novo aluno do curso de Engenharia de Madeiras “a primeira impressão da Escola (Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu) é muito boa e as minhas expectativas são elevadas”. Os fatores boa imagem da instituição e a proximidade de casa estão na génese da sua escolha em primeira opção no curso que é único no país. Para André Coelho, aluno natural de Nelas que ingressou também em primeira opção no curso de Engenharia Civil, o facto de “estar mais perto de casa e a influência de pessoas do seu círculo de amigos”, foram decisivos para a sua decisão. Sobre a sua nova instituição de ensino, não podia ser mais claro “é uma Escola muito boa, com excelentes condições”.

PAULO FUTRE no IPVConferência “Empreendedorismo, Motivação, Liderança e Ambição”, uma organização da Associação de Estudantes da Escola Superior Agrária de Viseu.

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A Associação Académica do Instituto Politécnico de Viseu (AAIPV) levou a efeito no dia 14 de dezembro a “2ª Grande Recolha de Alimentos a Favor do Banco Alimentar Contra a Fome de Viseu”. Esta iniciativa surgiu no seguimento da grande adesão que a campanha teve por parte dos alunos na primeira recolha, realizada no dia 19 de outubro. O principal objetivo desta ação radica na firme intenção em alterar o paradigma das atividades de praxe e alertar a comunidade académica para a problemática das desigualdades sociais. A AAIPV pretende assim transmitir, de forma clara, que os estudantes e a academia querem contribuir para uma sociedade mais justa e mais solidária. Estas iniciativas de cariz solidário têm uma importância fulcral, não só para elucidar os estudantes para as situações precárias que existem em seu redor, bem como para incentivar os mesmos a interiorizarem o espírito uno que se tenta incutir através das praxes académicas.

ASSOCIAÇÃO ACADÉMICA DO IPV

EM GRANDE DINÂMICA

Alunos do IPV fazem Recolha de Alimentos para o Banco Alimentar de Viseu

A Associação Académica do Instituto Politécnico de Viseu levou a efeito a “I Caminhada por uma Academia mais Solidária”, cujos lucros reverteram para o Fundo de Apoio ao Estudante, um fundo criado pela AAIPV com o intuito de ajudar os alunos do IPV com necessidades económicas e que não tenham qualquer tipo de apoios sociais. Brevemente, a AAIPV lançará a Agenda Solidária, cujos lucros de venda reverterão também para este fundo.

I Caminhada Por Uma Academia Mais Solidária

Associação Académica do Instituto Politécnico de Viseu (AAIPV)[email protected]

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EmpreendedorismoRealizou-se no passado dia 16 de novembro a palestra intitulada “Empreendedor de ti próprio”, que contou com a participação especial de Miguel Gonçalves. Nesta atividade puderam estar presentes não só os alunos do IPV mas também a população em geral, contando com inscrições de pessoas de todo o país que encheram por completo a Aula Magna do IPV.De forma a fomentar o empreendedorismo nos estudantes do Instituto, a AAIPV pretende realizar parcerias com o Poliempreende.

Os novos Órgãos Sociais da Associação Académica do Instituto Politécnico de Viseu, eleitos no dia 29 de setembro último, tomaram posse no dia 4 de outubro na Aula Magna do Instituto Politécnico de Viseu.

DireçãoPresidente: Tiago Santos (ESTGV)Vice-Presidente: Liane Santos (ESEV)Secretário: Sara Fonseca (ESEV)Tesoureiro: Nuno Dente (ESTGV)Coordenador Departamento Política Educativa: Joel Lima (ESEV)Coordenador Departamento Ação Social: Kelly Rodrigues (ESTGV)Coordenador Departamento Desporto e Cultura: Ana Rodrigues (ESEV)Coordenador Departamento Tradições Académicas: Miguel Paiva (ESTGV)Coordenador Departamento ERASMUS: Nuno Lopes (ESEV)Coordenador Departamento Informática: Ricardo Loureiro (ESTGV)

Coordenador Departamento Apoio às AEE´S: Carlos Correia (ESAV)Coordenador Departamento Empreendedorismo: Vera Nunes (ESAV)Coordenador Departamento Saídas Profissionais: Pedro Oliveira (ESTGL)Coordenador Departamento Intervenção Cívica: André Pereira (ESSV)Coordenador Departamento Relações Públicas: Joana Lemos (ESEV)

Assembleia GeralPresidente: Nuno Couto (ESTGV)Vice-Presidente: Patrícia Pinto (ESEV)1º Secretário: Ricardo Henriques (ESSV)2º Secretário: Henrique Lopes (ESAV)

Conselho Fiscal Presidente: Luís Rodrigues (ESTGV)Vice-Presidente: Patrícia Monteiro (ESSV)Secretário: João Silva (ESTGL)

Associação Académica do IPV com novos Órgãos Sociais

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A AAIPV celebrou, no dia 11 de dezembro, 14 anos de existência.Esta Associação, que funciona em regime federativo, agrega e representa a Associação de Estudantes da Escola Superior Agrária de Viseu (AEESAV), Associação de Estudantes da Escola Superior de Educação de Viseu (AEESEV), Associação de Estudantes da Escola Superior de Saúde de Viseu (AEESSV), Associação de Estudantes da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego (AEESTGL) e a Associação de Estudantes da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu (AEESTGV). A sua principal missão é fazer a representação política e institucional das referidas associações e, por consequência, de todos os estudantes do IPV.

XIV Aniversário da Associação Académica do Instituto Politécnico de Viseu

Apoio ao EstudanteDe forma a promover uma maior ligação entre os alunos do IPV e a AAIPV foi criado um horário de atendimento (2ª a 5ª feira, das 16:00h às 18:00h), no qual os alunos se podem deslocar à sede para expor os seus problemas, dúvidas e sugestões.Encontra-se em fase de reestruturação a página oficial na internet, de forma a facilitar a comunicação entre a AAIPV e toda a academia. Com o mesmo objetivo, levou-se a cabo a criação de Núcleos de Curso, melhorando assim a representatividade de todos os alunos dos diferentes cursos do IPV. Foi também reativada a linha de apoio ao estudante e o projeto Banco do Traje.A AAIPV pretende continuar o seu trabalho de divulgação e promoção de todas as atividades realizadas no âmbito académico.

No presente ano letivo, a Tunadão já participou em algumas atividades, destacando-se o Festival e o Encontro em que os seus elementos escolheram participar, entre um grande conjunto de convites recebidos, que tanto honram a tuna, mas que, por motivos de força maior, teve que declinar.O 1º Festival no qual participou foi o “IX Terras de Cante”, organizado pela Tuna Universitária de Beja, nos dias 11 e 12 de novembro, em Beja. Na bagagem, a TUNADÃO trouxe os prémios de “2ª Melhor Tuna”; “Tuna + Tuna” e “Melhor Pandeireta”.

TUNADÃO 1998A Dignificar o Mui Nobre Nome DA TUNA E DO IPV

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O Encontro “XVII ETUMa” foi realizado na Pérola do Atlântico, na cidade do Funchal, e contou com a organização da TUMa – Tuna Universitária da Madeira. Neste Encontro, que se realizou entre os dias 23 e 27 de novembro, houve grande animação e convívio entre as tunas participantes e a população local. Os elementos da Tunadão 1998 tiveram a oportunidade de visitar locais esplêndidos e únicos e de contactar com uma cultura diferente. No dia 26 à noite foi o apogeu do Encontro, com as tunas a atuarem no Salão de Congressos do Casino da Madeira. Na bagagem, recordações e o sentido de missão cumprida, convictos de que se representou honrosamente o IPV e a cidade de Viseu, e que o espírito beirão ficou bem presente na ilha e quiçá nas recordações dos madeirenses. A Tuna do IPV atuou ainda em diversos eventos, tais como a Palestra da Sapiência, Receção ao Caloiro ESEV e ESTGV, Semana do Caloiro, Dia do IPV, entre outros.

Tunadão com novos órgãos diretivosAssembleia-geral: - Presidente: Bruno Sequeira- Vice-presidente: Paulo Henriques- Secretário: Nuno Fernandes

Direção:- Tuno-Mestre: Alexandre Figueiredo- Secretário: David Carvalho- Tesoureiro: Carlos Soares- 1º Vogal (Relações Públicas): Mauro Rodrigues- 2º Vogal: Luís Filipe

Concelho Fiscal:- Presidente: Marco Figueiredo- Relator: Davide Ricardo- Vogal: Nelson Ferreira

Outros Elementos:Tuno Praxis: Marco FigueiredoContra-Mestre: Marcos Loureiro

8º CITADÃO

Certame Internacional de

Tunas Académicas do Dão

4, 5 e 6 de maio

Aula Magna - IPV

Tunadão convidaA Tunadão 1998 convida todos os alunos do Instituto a comparecerem aos ensaios que se realizam às segundas e quintas-feiras, pelas 21:00H, nos Serviços Centrais.Caso desejem juntar-se a esta grande família, apareçam!

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INFORPOLIS

Na presença da comunidade académica, o Presidente do Instituto Politécnico de Viseu, Engenheiro Fernando Sebastião, conferiu posse no dia 2 de novembro ao novo Presidente da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu (ESTGV), Engenheiro Paulo Miguel Ferreira de Castro Mendes.Este ato público surge no seguimento da eleição ocorrida em 25 de outubro de 2011 no seio da Assembleia de Representantes da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu e do despacho de homologação do Presidente do IPV do dia 28 do mesmo mês.O novo Presidente da ESTGV agradeceu à direção cessante, presidida pelo Dr. José Alberto Ferreira, o contributo prestado para que a ESTGV seja hoje uma instituição de referência no panorama nacional.O Presidente do IPV, por seu lado, agradeceu também à anterior direção o profícuo trabalho realizado e a permanente colaboração institucional. O Engenheiro Fernando Sebastião, para quem “a Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu é um exemplo de trabalho, de rigor e de excelência”, realçou os atributos do Presidente agora empossado, particularmente a sua capacidade para gerir diferentes pontos de vista, que sempre surgem numa instituição.O novo Presidente da ESTGV é Professor Adjunto desta Escola e foi durante três mandatos Vice-Presidente do seu Conselho Diretivo liderado então pelo Engenheiro Fernando Sebastião, atual Presidente do IPV.

Após ter dado posse ao novo Presidente da ESTGV, o Presidente do Politécnico de Viseu empossou de igual modo os novos Vice-Presidentes da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu: Prof. Doutor João Manuel Vinhas Marques, Professor Adjunto e Engenheiro António Ventura Gouveia, equiparado a Professor Adjunto, apontando a importância do trabalho de equipa que daqui deverá resultar. Os empossados foram nomeados por despacho do Presidente da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu do dia 2 de novembro, homologado pelo Presidente do IPV no mesmo dia.

Ester AraújoComunicação, Cultura e Documentação - [email protected]

Tomada de Posse dos Novos

Presidente e Vice-Presidentes da ESTGV

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O Presidente do Instituto Politécnico de Viseu (IPV), Engenheiro Fernando Sebastião, foi o convidado de honra da Escola Profissional de Tondela na sessão solene de abertura do ano letivo 2011-2012. A cerimónia decorreu no dia 14 de novembro no Auditório 1 da ACERT, na cidade de Tondela.O Presidente do IPV fez questão de estar presente e associar-se a este momento de grande simbolismo para a Escola Profissional de Tondela, no qual esteve presente também o presidente da autarquia local, Dr. Carlos Marta.Na sua alocução, o Engenheiro Fernando Sebastião dirigiu-se ao trabalho meritório da escola “uma referência incontornável no ensino profissional, com preocupação pedagógica de adequar o seu leque formativo ao mercado de trabalho do setor produtivo da região”. O Presidente do IPV relevou de igual modo o facto de se tratar de uma “escola bem gerida e prestigiada, com alunos provenientes de toda a região”, enfatizando ainda a “importância estratégica que o ensino profissional tem para o país, necessitando celeremente de reforçar a aposta no ensino profissional”.O Instituto Politécnico de Viseu e a Escola Profissional de Tondela têm vindo a firmar diversas parcerias nos últimos tempos, que de acordo com a opinião do Presidente do IPV são para aprofundar, nomeadamente no âmbito dos cursos de especialização tecnológica.

Presidente do Instituto Politécnico foi CONVIDADO DE HONRA na Sessão Solene de Abertura do Ano Letivo 2011/2012 da ESCOLA PROFISSIONAL DE TONDELA

o futuro em construção . . .

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O “Webometrics Ranking of World Universities” é uma iniciativa da Cybermetrics Lab, um grupo de investigação que pertence ao Consejo Superior de Investigaciones Cientificas (CSIC), que é o maior organismo público de investigação em Espanha.Este projeto consiste em ordenar em ranking os sítios da internet de cerca de 20.000 instituições de ensino superior de todo o mundo. O objetivo principal traçado pelo ranking é promover a qualidade geral dos sites, sendo (i) o acesso eletrónico a publicações científicas e material académico, (ii) performance global, (iii) conteúdos e (iv) visibilidade das instituições, valorizados para as classificações apuradas.Neste estudo publicado em novembro de 2011, liderado a nível mundial pelo MIT – Massachusetts Institute of Technology, o Instituto Politécnico de Viseu surge posicionado na 8ª posição entre 50 instituições de ensino superior nacionais, ficando colocado em 1º lugar no que concerne aos institutos politécnicos portugueses.O Ranking Web é publicado desde 2004 duas vezes por ano.A classificação obtida pelo Politécnico de Viseu torna muito gratificante o reconhecimento meritório do esforço e empenho de toda a comunidade institucional.

Politécnico de Viseu em DESTAQUEno “RANKING WEB OF WORLD UNIVERSITIES”

O site do IPV no ranking: http://www.webometrics.info/rank_by_country.asp?country=pt

Joaquim AmaralComunicação, Cultura e Documentação - [email protected]

o futuro em construção . . .pavilhão multiusos do IPV