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PT Rue Belliard/Belliardstraat 99 — 1040 Bruxelles/Brussel — BELGIQUE/BELGIË Tel. +32 25469011 — Fax +32 25134893 — Internet: http://www.eesc.europa.eu Comité Económico e Social Europeu Bruxelas, 17 de julho de 2015 REUNIÃO PLENÁRIA DE 1 E 2 DE JULHO DE 2015 SÍNTESE DOS PARECERES ADOTADOS O presente documento pode ser consultado nas línguas oficiais no sítio Web do CESE, no seguinte endereço: http://www.eesc.europa.eu/?i=portal.en.documents#/boxTab1-2 Os pareceres mencionados podem ser consultados em linha através do motor de busca do Comité: http://www.eesc.europa.eu/?i=portal.en.opinions-search EESC-2015-02850-00-03-TCD-TRA (FR/EN) 1/3421

Nota de síntese - 509.ª reunião plenária de 1 e 2 … · Web viewO CESE manifesta a sua preocupação pela forma como a consulta das partes interessadas é realizada e, por conseguinte,

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PTRue Belliard/Belliardstraat 99 — 1040 Bruxelles/Brussel — BELGIQUE/BELGIË

Tel. +32 25469011 — Fax +32 25134893 — Internet: http://www.eesc.europa.eu

Comité Económico e Social Europeu

Bruxelas, 17 de julho de 2015

REUNIÃO PLENÁRIA

DE 1 E 2 DE JULHO DE 2015

SÍNTESE DOS PARECERES ADOTADOS

O presente documento pode ser consultado nas línguas oficiais no sítio Web do CESE, no seguinte endereço:

http://www.eesc.europa.eu/?i=portal.en.documents#/boxTab1-2

Os pareceres mencionados podem ser consultados em linha através do motor de busca do Comité:

http://www.eesc.europa.eu/?i=portal.en.opinions-search

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Índice

1. INTEGRAÇÃO EUROPEIA........................................................................................................3

2. GOVERNAÇÃO ECONÓMICA / INSTRUMENTOS FINANCEIROS / FISCALIDADE. .4

3. AMBIENTE / AGRICULTURA E PESCAS..............................................................................7

4. CONSUMIDORES......................................................................................................................10

5. ASSUNTOS SOCIAIS.................................................................................................................11

6. TRANSPORTES..........................................................................................................................12

7. INDÚSTRIA.................................................................................................................................14

8. ENERGIA.....................................................................................................................................15

9. RELAÇÕES EXTERNAS...........................................................................................................17

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A reunião plenária de 1 e 2 de julho contou com a presença de Nicolas Schmit, ministro luxemburguês do Trabalho, do Emprego e da Economia Social e Solidária, Phil Hogan, comissário europeu responsável pela Agricultura e Desenvolvimento Rural, Zanda Kalniņa-Lukaševica, secretária parlamentar do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Letónia, e Miguel Arias Cañete, comissário europeu responsável pela Ação Climática e Energia.

Os pareceres adotados na plenária foram os seguintes:

1. INTEGRAÇÃO EUROPEIA

SC/040

Avaliação da consulta das partes interessadas pela Comissão Europeia (parecer de iniciativa)

Relator: Ronny Lannoo (Interesses Diversos - BE)

Referências: EESC-2015-02021-PAC-TRA

Pontos principais:

Relator: -_x000d_Língua original: FR, EN_x000d_Data do documento: 17/07/2015_x000d_Data da reunião: 01/07/2015_x000d_Documentos externos: -_x000d_Funcionário responsável: Nimal Muriel, telefone: + 2 546 9203_x000d__x000d_Síntese:

Relator: -_x000d_Língua original: FR, EN_x000d_Data do documento: 17/07/2015_x000d_Data da reunião: 01/07/2015_x000d_Documentos externos: -_x000d_Funcionário responsável: Nimal Muriel, telefone: + 2 546 9203_x000d__x000d_Síntese:

Neste parecer, o CESE apresenta recomendações sobre a consulta das partes interessadas, a fim de melhorar a qualidade destas consultas e reduzir o fosso entre os cidadãos e a Europa.

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Relator: -_x000d_Língua original: FR, EN_x000d_Data do documento: 17/07/2015_x000d_Data da reunião: 01/07/2015_x000d_Documentos externos: -_x000d_Funcionário responsável: Nimal Muriel, telefone: + 2 546 9203_x000d__x000d_Síntese:

O CESE manifesta a sua preocupação pela forma como a consulta das partes interessadas é realizada e, por conseguinte, pela qualidade dos resultados. É por esta razão que solicita consultas estáveis, representativas e que tenham valor acrescentado para as organizações e grupos de interesse em causa.

Relator: -_x000d_Língua original: FR, EN_x000d_Data do documento: 17/07/2015_x000d_Data da reunião: 01/07/2015_x000d_Documentos externos: -_x000d_Funcionário responsável: Nimal Muriel, telefone: + 2 546 9203_x000d__x000d_Síntese:

O CESE apresenta algumas propostas estruturais concretas e realistas, e insta a Comissão Europeia a cooperar de forma construtiva na elaboração e aplicação de novas medidas.

Relator: -_x000d_Língua original: FR, EN_x000d_Data do documento: 17/07/2015_x000d_Data da reunião: 01/07/2015_x000d_Documentos externos: -_x000d_Funcionário responsável: Nimal Muriel, telefone: + 2 546 9203_x000d__x000d_Síntese:

Tendo em conta o papel que lhe conferem os Tratados, o Comité propõe funcionar como facilitador para favorecer o êxito da consulta das partes interessadas e defende que a Comissão Europeia deve utilizar melhor o potencial que lhe oferece uma cooperação mais estreita com o Comité.

Por outro lado, o CESE, enquanto promotor do diálogo civil estruturado como instrumento fundamental da democracia participativa, incentiva a Comissão a utilizar mais frequentemente as plataformas de diálogo estruturado.

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2. GOVERNAÇÃO ECONÓMICA / INSTRUMENTOS FINANCEIROS / FISCALIDADE

ECO/372

Acesso das PME a financiamento (relatório de informação)

Relator: Dimitris Dimitriadis (Empregadores - EL)

Referências: EESC-2014-06006-RI-TRA

Pontos principais:

Relator: -_x000d_Língua original: FR, EN_x000d_Data do documento: 17/07/2015_x000d_Data da reunião: 01/07/2015_x000d_Documentos externos: -_x000d_Funcionário responsável: Nimal Muriel, telefone: + 2 546 9203_x000d__x000d_Síntese:

A insuficiente oferta de financiamento tem limitado o investimento das PME desde 2008. São urgentemente necessárias medidas decisivas. O CESE analisou esta questão e gostaria de chamar a atenção para o seguinte:

as necessidades, estruturas e capacidades das PME variam. Um estudo exaustivo dos principais tipos de PME e de empresas de média capitalização nos 28 Estados-Membros, bem como do seu peso relativo na economia e do seu contributo relativo para a criação de emprego e para o crescimento, é uma condição prévia indispensável para a ação política;

Relator: -_x000d_Língua original: FR, EN_x000d_Data do documento: 17/07/2015_x000d_Data da reunião: 01/07/2015_x000d_Documentos externos: -_x000d_Funcionário responsável: Nimal Muriel, telefone: + 2 546 9203_x000d__x000d_Síntese:

a definição europeia dos termos micro, pequena e média empresa, fixada na Recomendação 2003/361 da UE, tem de ser atualizada por forma a refletir melhor a diversidade das PME;

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há que melhorar, para o atual período de programação (2014-2020), o montante do financiamento, a estrutura dos instrumentos e o acesso a eles;

há que resolver, a nível europeu, uma série de obstáculos que afetam a procura e a oferta de empréstimos bancários para as PME;

para aumentar a capacidade de empréstimo dos bancos, há que incentivar uma reanimação cuidadosa dos mercados de titularização;

importa calibrar os requisitos de capital dos bancos e seguradoras, de forma a não desincentivar o investimento em ativos essenciais para o crescimento das PME (fundos próprios, carteiras de empréstimos titularizadas de PME, obrigações de PME);

há que reforçar o financiamento baseado no mercado e promover as operações de investimento transfronteiras;

as linhas de crédito oferecidas pelo BEI e o FEI deveriam ser mais bem estruturadas, para que correspondam melhor às necessidades das diferentes PME;

há que melhorar significativamente a transparência na forma como os bancos comerciais, os bancos de fomento ou outros intermediários locais distribuem estes fundos;

os regimes e instrumentos de financiamento inovadores (por exemplo, o instrumento a favor das PME criado ao abrigo do programa Horizonte 2020) devem ser devidamente ajustados às necessidades das empresas de várias dimensões e em diversas fases de desenvolvimento, bem como às situações específicas dos diferentes países;

é necessário sensibilizar melhor o nível nacional para as possibilidades de obtenção de financiamento a partir de programas da UE. Importa também dispor de um melhor acompanhamento e vigilância;

aconselha-se uma maior participação das instituições financeiras e das organizações de PME enquanto intermediárias entre as PME e os programas da UE;

os governos nacionais deveriam criar um «Intergrupo para as PME» em todos os Estados-Membros, para possibilitar a troca circular de informações e formas de colaboração eficazes. Não basta refletir sobre as PME – é preciso agir.

Contacto:Gerald Klec(Tel.: 00 32 2 5469909 – correio eletrónico: [email protected])

ECO/379

EESC-2015-02850-00-03-TCD-TRA (FR/EN) 6/2521

União dos Mercados de Capitais

Relator: Juan Mendoza Castro (Trabalhadores - ES)

Correlatora: Milena Angelova (Empregadores – BG)

Referências: COM(2015) 63 finalEESC-2015-01333-AC-TRA

Pontos principais:

Relator: -_x000d_Língua original: FR, EN_x000d_Data do documento: 17/07/2015_x000d_Data da reunião: 01/07/2015_x000d_Documentos externos: -_x000d_Funcionário responsável: Nimal Muriel, telefone: + 2 546 9203_x000d__x000d_Síntese:

O Comité

apoia o Livro Verde - Construção de uma União dos Mercados de Capitais;

exorta à criação de condições para um serviço moderno e eficiente de serviços financeiros, sujeito a uma regulamentação adequada, que permita o acesso aos prestadores de financiamento às empresas que precisem de investimento, e em especial às PME e às empresas de elevado crescimento;

vê os mercados de capitais como reservas de liquidez nas quais as empresas podem angariar fundos e negociar com instrumentos financeiros;

apoia vivamente o objetivo último da UMC, a saber, superar a atual fragmentação dos mercados, permitindo, assim, a cotação de todos os tipos de empresas;

salienta que são necessárias medidas para permitir que as PME também possam dela tirar partido;

recomenda vivamente que sejam tomadas medidas decisivas e rápidas a fim de:

- desenvolver um mercado secundário;

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- elaborar uma norma única e simplificada para os requisitos qualitativos e quantitativos aplicáveis à cotação das PME nos mercados regulamentados de instrumentos financeiros;

- introduzir notações de crédito de acordo com uma metodologia transparente normalizada;- aceitar critérios normalizados simplificados (modelo) para o registo em mercados

regulamentados;- atualizar e consolidar as definições de micro, pequenas e médias empresas nos diferentes

atos legislativos da UE;- dar uma definição de empresa de crescimento emergente e de elevado crescimento e prestar

especial atenção às necessidades destas empresas no mercado de capitais;- incentivar o reforço da capacidade administrativa dos organismos nacionais de defesa do

consumidor e das agências de regulação financeira;

destaca a importância das atividades bancárias tradicionais para a estabilidade do sistema financeiro;

afirma que um mercado de titularização sustentável de alta qualidade requer a promoção de estruturas básicas com cadeias de intermediação curtas.

Contacto:Gerald Klec(Tel.: 00 32 2 5469909 – correio eletrónico: [email protected])

3. AMBIENTE / AGRICULTURA E PESCAS

NAT/664

Reforma da PAC: Disposições de execução, diversidade, efeitos redistributivos e outras decisões tomadas pelos Estados-Membros quando da aplicação da reforma dos pagamentos diretos (relatório de informação)

Relator: Mario Campli (Interesses Diversos – IT)

Referências: EESC-2015-01409-RI-TRA

Pontos principais:

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Relator: -_x000d_Língua original: FR, EN_x000d_Data do documento: 17/07/2015_x000d_Data da reunião: 01/07/2015_x000d_Documentos externos: -_x000d_Funcionário responsável: Nimal Muriel, telefone: + 2 546 9203_x000d__x000d_Síntese:

Na comunicação da Comissão reconhece-se a «crescente diversidade das zonas agrícolas e rurais depois dos sucessivos alargamentos», mas clarifica-se a intenção de «tomar medidas ao nível europeu para garantir condições justas e um conjunto comum de objetivos, princípios e regras». Na proposta legislativa da Comissão, de outubro de 2011, salienta-se, portanto, que «a proposta é conforme com o princípio da subsidiariedade. A PAC é uma política verdadeiramente comum». Ora, a nível interno já é possível notar cerca de vinte domínios em que as decisões são atribuídas aos Estados-Membros. O regulamento resultante das negociações, pelo contrário, prevê cerca de setenta domínios em que os Estados-Membros podem tomar decisões independentes.

Um relatório de informação não adota recomendações, na medida em que se destina, por um lado, a expor uma situação de facto e, por outro, a fornecer uma base de conhecimentos para um futuro parecer de iniciativa. É, todavia, possível e útil extrair algumas conclusões.

A morosidade do processo de decisão gerou atrasos no acordo político e na execução da PAC. Basta recordar que a nova PAC entrou em aplicação em 1 de janeiro de 2015 (ou seja, um ano após a data inicialmente prevista) e que, perante as dificuldades de implementação, os agricultores devem apresentar os seus pedidos de ajuda sem conhecer plenamente as novas regras, correndo o risco de cometer erros que não deveriam ser penalizados.

A política agrícola comum praticada nos próximos anos não será mais célere. O relatório torna patente que o resultado final da reforma e das escolhas subsequentemente efetuadas pelos Estados-Membros, com base num leque de mais de cinquenta opções delegadas, não é uma PAC mais simples. Em alguns casos, aliás, a flexibilidade não foi depois utilizada, nomeadamente devido à complexidade burocrática. Exemplo disso são as «práticas equivalentes» à ecologização, introduzidas no decurso da negociação da reforma, mas, na realidade, aplicadas apenas em cinco países em 2015.

Durante as opções dos Estados-Membros em matéria de execução, caberá acompanhar e verificar com regularidade se a forte diversificação estabelecida no processo de codecisão é compatível com os princípios de uma política agrícola que os próprios Tratados definem ainda como «comum» (ver artigo 38.º do TFUE).

Contacto: Arturo Iñiguez(Tel.: 00 32 2 546 8768 – correio eletrónico: [email protected])

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NAT/665

Comunicação da Comissão ao Parlamento Europeu e ao Conselho intitulada Protocolo de Paris – Um roteiro para o combate às alterações climáticas ao nível mundial para além de 2020

Relator: Lutz Ribbe (Interesses Diversos – DE)

Referências: COM(2015) 81 finalEESC-2015-00580-AS-TRA

Pontos principais:

Relator: -_x000d_Língua original: FR, EN_x000d_Data do documento: 17/07/2015_x000d_Data da reunião: 01/07/2015_x000d_Documentos externos: -_x000d_Funcionário responsável: Nimal Muriel, telefone: + 2 546 9203_x000d__x000d_Síntese:

O CESE espera que as Partes envolvidas nas negociações da 21.ª Conferência das Partes (COP 21) logrem finalmente chegar a um acordo ambicioso e justo de caráter vinculativo. Apoia integralmente o conteúdo da posição negocial avançada pela Comissão, tirando algumas questões de somenos importância. Lamenta, todavia, que a UE dê a impressão de ainda não ter compreendido plenamente o papel fundamental que a sociedade civil tem a desempenhar neste processo.

Todas as partes, sem exceção, da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (CQNUAC) têm de assumir a responsabilidade de atingir realmente o objetivo. O princípio de uma responsabilidade comum mas diferenciada é correto. Na maioria dos Estados, urge encetar um processo de transição da energia fóssil para uma maior eficiência na utilização de recursos e de energia, privilegiando também a utilização de energias renováveis.

Independentemente do resultado das negociações em Paris, o facto é que, em termos práticos, a luta pelos mercados do futuro no domínio das tecnologias verdes importantes para a proteção do clima já começou há muito. Quer a COP 21 dê frutos quer não, esta é uma luta a que a Europa não se pode furtar. O CESE faz notar que a proteção do clima dependerá não dos resultados desejavelmente ambiciosos da COP 21 mas da sua aplicação coerente, Importa, pois, que as decisões adotadas gozem da ampla aceitação da sociedade e do apoio das empresas, das organizações de trabalhadores e de todos os outros quadrantes da sociedade civil. A nova política climática não pode nem deve ser

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imposta «do topo» – tem de assentar no consenso alargado de todas as partes interessadas e ser aplicada a partir «das bases». O CESE recomenda à Comissão, ao Conselho e ao Parlamento Europeu que logrem finalmente encetar um diálogo intensivo e estruturado, a fim de não comprometer a disponibilidade fundamental da sociedade para desenvolver novas estruturas.

Contacto: Stella Brożek-Everaert(Tel.: 00 32 2 546 9202 – correio eletrónico: [email protected])

NAT/671

Proposta de Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que estabelece um plano plurianual de recuperação do atum-rabilho no Atlântico Este e no Mediterrâneo e que revoga o Regulamento (CE) n.º 302/2009 (categoria C)

Referências: COM(2015)180 final – 2015/0096 CODEESC-2015-02994-AC-TRA

Pontos principais:

Relator: -_x000d_Língua original: FR, EN_x000d_Data do documento: 17/07/2015_x000d_Data da reunião: 01/07/2015_x000d_Documentos externos: -_x000d_Funcionário responsável: Nimal Muriel, telefone: + 2 546 9203_x000d__x000d_Síntese:

A proposta destina-se a transpor para o direito da União as medidas do plano plurianual de recuperação do atum-rabilho no Atlântico Este e no Mediterrâneo adotado pela Comissão Internacional para a Conservação dos Tunídeos do Atlântico (ICCAT) nas suas sessões anuais entre 2012 e 2014.

Considerando que o conteúdo da proposta é inteiramente satisfatório e não suscita quaisquer observações, o Comité decidiu emitir parecer favorável ao texto proposto.

Contacto: Eric Ponthieu / Petra Dlouhá(Tel.: 00 32 2 546 8394 – correio eletrónico: [email protected])

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4. CONSUMIDORES

NAT/670

Proposta de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que revoga a Diretiva 76/621/CEE do Conselho, relativa à fixação do teor máximo de ácido erúcico nos óleos e gorduras, e o Regulamento (CE) n.º 320/2006 do Conselho, que estabelece um regime temporário de reestruturação da indústria açucareira (categoria C)

Referências: COM(2015)174 final – 2015/0090 CODEESC-2015-02992-AC-TRA

Pontos principais:

Relator: -_x000d_Língua original: FR, EN_x000d_Data do documento: 17/07/2015_x000d_Data da reunião: 01/07/2015_x000d_Documentos externos: -_x000d_Funcionário responsável: Nimal Muriel, telefone: + 2 546 9203_x000d__x000d_Síntese:

Os atos legislativos acima referidos, relativos à política agrícola comum, tornaram-se obsoletos. Por motivos de clareza e segurança jurídica, devem ser revogados os referidos atos obsoletos.

Considerando que o conteúdo da proposta é inteiramente satisfatório e não suscita quaisquer observações, o Comité decidiu emitir parecer favorável ao texto proposto.

Contacto: Eric Ponthieu / Petra Dlouhá(Tel.: 00 32 2 546 8394 – correio eletrónico: [email protected])

INT/766

Alegações ambientais, sociais e de saúde (parecer de iniciativa)

Relator: Bernardo Hernández Bataller (Interesses Diversos – ES)

Referência: EESC-2015-00503-AC-TRA

EESC-2015-02850-00-03-TCD-TRA (FR/EN) 12/2521

Pontos principais:

Relator: -_x000d_Língua original: FR, EN_x000d_Data do documento: 17/07/2015_x000d_Data da reunião: 01/07/2015_x000d_Documentos externos: -_x000d_Funcionário responsável: Nimal Muriel, telefone: + 2 546 9203_x000d__x000d_Síntese:

O CESE

insta a Comissão a propor métodos europeus para avaliar e comunicar o impacto ambiental global dos produtos e serviços e a elaborar um inventário dos rótulos oficiais;

espera que a Comissão reveja as orientações para facilitar o acesso dos consumidores e das empresas a informação fiável e transparente e clarifique a aplicação das alegações ambientais, éticas e de saúde na comunicação comercial;

incentiva os serviços responsáveis pelo consumo a examinar minuciosamente, em cada Estado-Membro, as alegações ambientais, sociais, éticas e de saúde, a fim de poderem avaliar a situação existente com base em dados concretos;

defende que deve ser instaurado um quadro jurídico coerente, abrangente e coeso a nível da UE, para regular a comunicação comercial em linha;

exorta a Comissão Europeia e os Estados-Membros, no âmbito das respetivas competências, a promoverem as medidas de vigilância, de controlo e de sanção aplicáveis aos sistemas de autorregulação e de corregulação no domínio das alegações ambientais, sociais e de saúde.

Contacto: Dorota Zapatka(Tel.: 00 32 2 546 90 67 – correio eletrónico: [email protected])

5. ASSUNTOS SOCIAIS

SOC/514

Desporto e valores europeus (parecer de iniciativa)

Relator: Bernardo Hernández Bataller (Interesses Diversos - ES)

EESC-2015-02850-00-03-TCD-TRA (FR/EN) 13/2521

Referência: EESC-2014-04496-00-00-AS-TRA

Pontos principais:

Relator: -_x000d_Língua original: FR, EN_x000d_Data do documento: 17/07/2015_x000d_Data da reunião: 01/07/2015_x000d_Documentos externos: -_x000d_Funcionário responsável: Nimal Muriel, telefone: + 2 546 9203_x000d__x000d_Síntese:

O desporto contribui para a realização dos objetivos estratégicos da União Europeia, põe em evidência valores pedagógicos e culturais fundamentais e é um vetor de integração, na medida em que diz respeito a todos os cidadãos, independentemente do sexo, da origem étnica, da religião, da idade, da nacionalidade, da condição social e da orientação sexual. É um instrumento que serve para combater a intolerância, a xenofobia e o racismo.

As atividades desportivas permitem que todas as pessoas canalizem as suas esperanças de forma construtiva e se enriqueçam com os valores de esforço, solidariedade e coesão veiculados pelo desporto, para além de proporcionarem bem-estar físico e intelectual e de contribuírem para atenuar os problemas sociais, fornecendo valores positivos.

O voluntariado desportivo desempenha uma função primordial no desenvolvimento do desporto de base e nos clubes e, por isso, reveste-se de um valor considerável do ponto de vista social, económico e democrático.

O princípio da boa governação e da boa gestão deve garantir a integridade nas competições desportivas.

O CESE apoia o reforço do papel do desporto enquanto motor de inovação e de crescimento económico.

Importa promover, nos diferentes níveis, a utilização dos instrumentos de financiamento da UE para desenvolver o setor do desporto.

Há que promover, a nível europeu, a coesão social, as medidas destinadas a incluir os grupos desfavorecidos nas atividades desportivas e a inserção social.

É importante a missão da União na luta contra a desigualdade, para eliminar os obstáculos que impedem as pessoas com deficiência e os idosos de ter acesso às atividades desportivas.

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A UE e os Estados-Membros devem dar especial atenção à promoção do desporto e da atividade física entre os idosos.

Contacto:Irina Fomina(Tel.: 00 32 2 546 80 91 – correio eletrónico: [email protected])

6. TRANSPORTES

TEN/573

As mulheres e os transportes (parecer exploratório a pedido da Comissão Europeia)

Relatora: Madi Sharma (Empregadores – UK)

Correlator: Raymond Hencks (Trabalhadores – LU)

Referência: EESC-2015-01773-AS-TRA

Pontos principais:

Relator: -_x000d_Língua original: FR, EN_x000d_Data do documento: 17/07/2015_x000d_Data da reunião: 01/07/2015_x000d_Documentos externos: -_x000d_Funcionário responsável: Nimal Muriel, telefone: + 2 546 9203_x000d__x000d_Síntese:

Todos os ramos do setor dos transportes – aéreo, marítimo, rodoviário, ferroviário, fluvial, espacial, logística – são tradicionalmente dominados por homens, com os seguintes resultados: a política de transportes apresenta uma orientação masculina: é concebida por homens e centra-se no estilo de vida masculino; os postos de trabalho do setor são ocupados principalmente por homens e orientam-se para os trabalhadores do sexo masculino; os valores incorporados no setor oferecem pouco apoio às mulheres que aí trabalham e são pouco sensíveis à dimensão do género; a política de transportes da UE não tem em consideração a dimensão do género.

Muitos dos obstáculos assinalados também estão presentes noutros setores, mas o setor dos transportes tem reagido de forma particularmente inadequada a estas questões.

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O presente parecer exploratório, elaborado a pedido da comissária europeia responsável pelos Transportes, centra-se nas oportunidades de que o setor dos transportes dispõe para melhorar a integração das mulheres e gerar um maior crescimento económico, social e sustentável. Este documento não se refere às mulheres enquanto utentes dos transportes.

Apesar das lacunas, a situação pode alterar-se mediante a aplicação de políticas neutras em termos de género para apoiar a competitividade, a inovação, o crescimento e o emprego no contexto da Estratégia Europa 2020. O novo Plano de Investimento para a Europa para promover o crescimento e o emprego deve integrar a igualdade de género, eliminando os obstáculos existentes à igualdade entre homens e mulheres e desenvolvendo uma cultura de empenhamento e inclusividade, para que tanto os homens como as mulheres estejam igualmente ativos em todos os aspetos dos transportes. É necessário assegurar um maior reconhecimento da dimensão do género, para que se torne numa componente importante da política de transportes da UE.

As principais recomendações são as seguintes: recolher dados e definir indicadores-chave para identificar e eliminar obstáculos; assegurar que as mulheres participem de forma ativa e visível na elaboração de políticas e no processo decisório, bem como na sua planificação; encorajar de forma proativa uma maior participação de ambos os sexos na criação de um melhor ambiente de trabalho, incluindo a igualdade de remuneração por trabalho de igual valor, em todos os ramos do setor; levar a cabo ações com vista a atrair as mulheres para as oportunidades de emprego, com medidas destinadas a melhorar a qualidade do emprego; associar mais estreitamente as universidades e os serviços de orientação profissional para promover todo o setor, incluindo tecnologia, I&D e engenharia; promover de forma proativa o papel das mulheres nas empresas; capacitar as mulheres e favorecer a inclusividade no setor.

Contacto: Erika Paulinova(Tel.: 00 32 2 546 8457 – correio eletrónico: [email protected])

7. INDÚSTRIA

TEN/568

As cidades inteligentes como motores de uma nova política industrial europeia

Relatora: Daniela Rondinelli (Trabalhadores – IT)

Referência: EESC-2015-00586-AS-TRA

Pontos principais:

EESC-2015-02850-00-03-TCD-TRA (FR/EN) 16/2521

Relator: -_x000d_Língua original: FR, EN_x000d_Data do documento: 17/07/2015_x000d_Data da reunião: 01/07/2015_x000d_Documentos externos: -_x000d_Funcionário responsável: Nimal Muriel, telefone: + 2 546 9203_x000d__x000d_Síntese:

Relator: -_x000d_Língua original: FR, EN_x000d_Data do documento: 17/07/2015_x000d_Data da reunião: 01/07/2015_x000d_Documentos externos: -_x000d_Funcionário responsável: Nimal Muriel, telefone: + 2 546 9203_x000d__x000d_Síntese:

O CESE considera que as cidades inteligentes se podem tornar motores do desenvolvimento de uma nova política industrial europeia capaz de influenciar o desenvolvimento de determinados setores de produção, propagando em larga escala os benefícios da economia digital.

Relator: -_x000d_Língua original: FR, EN_x000d_Data do documento: 17/07/2015_x000d_Data da reunião: 01/07/2015_x000d_Documentos externos: -_x000d_Funcionário responsável: Nimal Muriel, telefone: + 2 546 9203_x000d__x000d_Síntese:

Para o efeito, é essencial concordar num modelo de desenvolvimento mais avançado e eficaz do que os aplicados até à data, que se caracterizam por uma ação extremamente fragmentada. Por este motivo, o CESE propõe às demais instituições europeias e aos governos nacionais que correlacionem o conceito de «inteligência», na aceção do parecer, com um modelo sustentável e integrado de desenvolvimento que, aplicado a uma cidade, ilha, território ou zona industrial, se paute pela coerência e a integração simultânea de seis «pilares capacitantes», a saber:

tecnologias e instrumentos em prol da eficiência energética e da utilização de fontes de energia renováveis;

difusão de plataformas tecnológicas e de conexão para criar os novos sistemas de serviços digitais;

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novos serviços digitais para melhorar a qualidade de vida e de trabalho dos cidadãos e das empresas;

adequação das infraestruturas e remodelação das cidades;

educação e formação dos cidadãos, das empresas e do setor público no campo das competências digitais;

um modelo de sustentabilidade económica e financeira para os investimentos.

Contacto: Luca Venerando Giuffrida(Tel.: 00 32 2 5469212 – correio eletrónico: [email protected])

8. ENERGIA

"TEN/557"

O Armazenamento de Energia: Fator de integração e segurança energética (parecer de iniciativa)

Relator: Pierre-Jean Coulon (Trabalhadores – FR)

Referência: EESC-2015-00898-AS-TRA

Pontos principais:

Relator: -_x000d_Língua original: FR, EN_x000d_Data do documento: 17/07/2015_x000d_Data da reunião: 01/07/2015_x000d_Documentos externos: -_x000d_Funcionário responsável: Nimal Muriel, telefone: + 2 546 9203_x000d__x000d_Síntese:

O CESE tem vindo desde há muito a apoiar uma maior proporção de energias renováveis no cabaz energético: um sistema sustentável composto em grande parte de energias renováveis é a única solução a longo prazo para o nosso futuro energético. As energias renováveis representam um verdadeiro desafio em termos de armazenamento, devido ao seu caráter intermitente. O armazenamento é uma questão estratégica para a União Europeia, com vista a garantir a segurança do aprovisionamento da União e um mercado da energia viável tanto do ponto de vista técnico como dos

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custos. O CESE reconhece a existência de várias soluções de armazenamento, que se encontram em fases diferentes de desenvolvimento tecnológico e industrial. Reconhece igualmente que, a par das vantagens que proporciona, o armazenamento de energia pode ter um importante custo financeiro mas também ambiental e sanitário. Por isso, preconiza a realização sistemática de estudos de impacto de diferentes tecnologias de armazenamento de energia para avaliar as suas consequências em todos estes aspetos e os seus efeitos na criação de atividades e de emprego. O Comité defende que se intensifiquem os investimentos e os trabalhos de investigação e de desenvolvimento sobre o armazenamento, com maiores sinergias europeias, e apoia uma harmonização legislativa entre os Estados-Membros em matéria de armazenamento de energia. O CESE encoraja o desenvolvimento do armazenamento de gás, dada a importância desta fonte de energia, em especial para a segurança do aprovisionamento, e preconiza um diálogo público em toda a Europa sobre a questão da energia – o diálogo europeu sobre a energia – para que os cidadãos e a sociedade civil no seu conjunto se apropriem da transição energética e possam influenciar as escolhas futuras no domínio das tecnologias de armazenamento de energia.

Contacto: Joanna Ziecina(Tel.: 00 32 2 5469509 – correio eletrónico: [email protected])

TEN/570

Quadro estratégico para a União da Energia

Relatora: Ulla Sirkeinen (Empregadores – FI)

Correlator: Pierre-Jean Coulon (Trabalhadores – FR)

Referência: COM(2015) 80 fin + COM(2015) 82 fin EESC-2015-01593-AS-TRA

Pontos principais:

Relator: -_x000d_Língua original: FR, EN_x000d_Data do documento: 17/07/2015_x000d_Data da reunião: 01/07/2015_x000d_Documentos externos: -_x000d_Funcionário responsável: Nimal Muriel, telefone: + 2 546 9203_x000d__x000d_Síntese:

O CESE apoia a União da Energia e considera urgente a sua implementação, que pode transformar a livre circulação da energia na quinta liberdade da UE. Simultaneamente, o Comité salienta a necessidade de uma mensagem mais clara e visionária dos benefícios que os cidadãos europeus e as

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empresas podem retirar da União da Energia. Sublinha igualmente que a Comissão, ao elaborar as propostas de revisão da legislação em matéria de energia, como proposto no roteiro, deve evitar as incongruências e o aumento dos custos e, sobretudo, procurar simplificar os procedimentos. O Comité recomenda que, para além da segurança do aprovisionamento e da sustentabilidade, seja atribuída elevada prioridade à intervenção nos custos da energia para os consumidores e as empresas.

É necessária uma reforma estrutural do regime de comércio de licenças de emissão da UE (RCLE-UE), sendo igualmente importante adotar medidas nos setores não abrangidos por este regime de licenças. As empresas que obtiverem melhores resultados devem ser devidamente compensadas pelo aumento dos custos diretos e indiretos que têm de suportar. Face à crescente concorrência pelas fontes de energia e à necessidade de diversificar as fontes de aprovisionamento, a energia deve tornar-se num aspeto central das políticas externas da UE. Paralelamente, há que desenvolver métodos para mobilizar os consumidores nos mercados da energia, nomeadamente utilizando as TIC de forma inovadora, e há que combater a pobreza energética. O enorme potencial de ganhos de eficiência energética nos edifícios e nos transportes deve ser explorado, sendo necessárias, em particular, soluções de financiamento inovadoras.

O Comité considera que, embora o desenvolvimento das energias renováveis mereça ser apoiado, tal não deve resultar num aumento dos custos para os utilizadores. Recomenda igualmente o reforço do financiamento da investigação e da inovação para ajudar a vencer os futuros desafios energéticos.

O CESE apela a um novo sistema sólido de governação da política energética e a uma rápida ativação do Diálogo Europeu sobre a Energia como medida de apoio necessária. Há que implementar urgentemente medidas para aumentar a interconexão das redes de eletricidade, incluindo procedimentos de autorização mais rápidos. Contudo, há que ponderar se é realista fixar o mesmo objetivo para todos os países, independentemente da sua dimensão, cabaz energético, vizinhança, etc.

Contacto: Joanna Ziecina(Tel.: 00 32 2 546 9509 – correio eletrónico: [email protected])

9. RELAÇÕES EXTERNAS

Relator: -_x000d_Língua original: FR, EN_x000d_Data do documento: 17/07/2015_x000d_Data da reunião: 01/07/2015_x000d_Documentos externos: -_x000d_Funcionário responsável: Nimal Muriel, telefone: + 2 546 9203_x000d__x000d_Síntese:

A TTIP e o seu impacto nas PME (parecer de iniciativa)

EESC-2015-02850-00-03-TCD-TRA (FR/EN) 20/2521

Relator: Emmanuelle Butaud-Stubbs (Empregadores – FR)

Correlator: Panagiotis Gkofas (Interesses Diversos – EL)

Parecer: EESC-2015-00561-AS-TRA

Pontos principais:

Tendo em conta o peso das PME na economia europeia, o CESE considera fundamental poder dispor, nomeadamente à luz dos efeitos no emprego, de um estudo de impacto específico, por setor e por Estado-Membro, sobre as consequências previsíveis para as PME europeias da entrada em vigor da TTIP, à luz do conteúdo atual da negociação. Esta apreciação precisa, baseada em provas conclusivas, deve medir o eventual impacto da TTIP nas empresas exportadoras e não exportadoras integradas nas diferentes cadeias de valor. É essencial poder antever de que forma estas empresas serão afetadas pela abertura de um mercado transatlântico mais integrado. Será que a TTIP modificará o seu modelo económico, os métodos de produção, o quadro regulamentar, a natureza das prestações de serviços ou as suas estratégias no atinente ao investimento e ao emprego, no contexto de um novo espaço de concorrência?

A categoria das PME na União Europeia é muito heterogénea e, na realidade, com uma excessiva presença de empresas muito pequenas, com menos de nove empregados. Além disso, esta repartição das PME por dimensão difere muito consoante os Estados-Membros. O mesmo vale para as profissões liberais, tanto regulamentadas como não regulamentadas. Tendo em conta a forte presença das microempresas nos setores do comércio, da indústria e do artesanato, o CESE recomenda que a Comissão Europeia, em conjunto com as autoridades dos Estados-Membros mais afetados organizem, o mais próximo possível do terreno, seminários de informação e campanhas de sensibilização, assim como formações, para assegurar um melhor entendimento dos diferentes capítulos da TTIP.

Estes obstáculos ao comércio e ao investimento não são específicos às PME mas o seu impacto é maior e mais dissuasivo junto destas empresas. No âmbito da TTIP, a maioria destes obstáculos será tratada em capítulos específicos que se aplicarão indiscriminadamente a todas as empresas. Assim, o capítulo da TTIP dedicado às PME terá um âmbito assaz limitado, a saber, promover a participação das PME no mercado transatlântico através da disponibilização de informações pertinentes e de uma cooperação reforçada entre autoridades públicas responsáveis pelas PME. O CESE congratula-se com a existência de um capítulo dedicado às PME nestas negociações, mas gostaria de melhorar o seu conteúdo através da inclusão das propostas formuladas na secção «Observações na especialidade». O conteúdo atual proposto pela Comissão Europeia deve ser completado em diversos aspetos, nomeadamente no que respeita às modalidades da representação das PME no futuro Comité PME, bem como às funções deste último.

O CESE pretende aproveitar as negociações com os Estados Unidos para comparar as políticas de apoio às PME de ambos os lados do Atlântico. Este exercício de comparação permitirá certamente identificar novas medidas pertinentes em matéria de apoio às PME, a fim de reforçar o Small Business

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Act europeu. Considera que este é o momento oportuno para que as instituições europeias tenham em conta o apelo que as organizações europeias e nacionais de PME lançaram em prol de um Small Business Act juridicamente vinculativo e de uma maior coordenação entre as políticas industriais e comerciais. É igualmente necessário que a rede de representantes para as PME se torne numa verdadeira autoridade de coordenação da política em prol das PME.

O CESE solicita que as pequenas e microempresas e as profissões liberais estejam representadas no processo de negociação, dispondo de pelo menos um lugar específico no grupo consultivo (TTIP Advisory Board). O Comité preconiza igualmente a adoção de medidas de apoio às organizações económicas, profissionais e setoriais de PME nas suas atividades de acompanhamento e aconselhamento às PME e microempresas, bem como medidas de financiamento, caso sejam necessárias.

Contacto: Tzonka Iotzova(Tel.: 00 32 2 546 8978 – correio eletrónico: [email protected])

REX/438

Objetivos pós-2015 na região euro-mediterrânica (parecer de iniciativa)

Relatora: An Le Nouail Marlière (Trabalhadores - FR)

Referência: EESC-2015-00612-AS-TRA

Pontos principais:

A situação económica, social, ambiental e, em última análise, política é absolutamente insustentável em muitas partes do mundo e, particularmente, na região euro-mediterrânica. Para atingir os objetivos de desenvolvimento sustentável, muitos alegam que é necessário, no mínimo, alterar os princípios económicos e financeiros que regem atualmente as economias, de modo a poder alterar a situação.

Os países vivem situações sociais e económicas que já não são aceites pelos cidadãos e que não permitem abordar os desafios ambientais e climáticos que podem oferecer perspetivas aos cidadãos europeus de construir outro espaço ambiental, económico e social.

Ao facilitar a identificação dos desafios concretos e elaborar propostas para a região euro-mediterrânica com a sociedade civil, o CESE pode prestar um aconselhamento útil aos governos desta região e às instituições europeias.

O CESE recomenda aos Estados-Membros da União para o Mediterrâneo (UM) e à UE que:

validem os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) acordados, procedendo à ratificação das convenções internacionais pertinentes;

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protejam firmemente os investimentos públicos necessários para a realização dos ODS;

organizem a sua implementação, associando a sociedade civil e os territórios a nível local, o mais próximo possível das populações.

O Comité incita a Comissão a defender uma posição coerente, a fim de preservar a credibilidade dos objetivos e da ajuda europeia, e preconiza que as recomendações constantes do presente parecer sejam incluídas no programa da UE e na sua política de vizinhança: coerência entre as políticas comercial, externa, de desenvolvimento, de financiamento e de proteção da democracia e dos direitos humanos.

Contacto: Georges Henry Carrard(Tel.: 00 32 2 546 9593 – correio eletrónico: [email protected])

REX/441

Financiamento do desenvolvimento – A posição da sociedade civil (parecer de iniciativa)

Relator: Ivan Voleš (Empregadores – CZ)

Referências: EESC-2015-01637-AS-TRA

Pontos principais:

Importa mobilizar todos os recursos financeiros disponíveis e aplicá-los de modo transparente e eficaz, a fim de promover a integração equilibrada das três dimensões do desenvolvimento sustentável – económica, social e ambiental. É necessário lutar contra o esbanjamento de recursos em conflitos armados, a sua transferência ilegal e sua dissipação na economia subterrânea.

A ajuda pública ao desenvolvimento não deve ser avaliada apenas em função do seu volume, mas também em função da sua qualidade e do seu contributo para o desenvolvimento sustentável. Para tal, são necessários novos indicadores para avaliar a sua eficácia.

Há que utilizar mais eficazmente os recursos nacionais, que ganharão em importância, o que pressupõe a realização de uma reforma fiscal radical, o desenvolvimento de uma boa governação fiscal e a integração do setor informal na economia legal. Estas medidas poderiam beneficiar da celebração de acordos internacionais sobre a luta contra a evasão fiscal, os paraísos fiscais e os fluxos financeiros ilícitos.

O setor privado deve participar na realização de projetos, com recurso às parcerias público-privadas (PPP) e ao financiamento de projetos de PPP através de uma combinação de subvenções e de empréstimos, o chamado «blending». O êxito da sua realização assenta na avaliação ex ante da sua

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sustentabilidade, no respeito pelos princípios da transparência, incluindo em matéria de elaboração de relatórios, e da responsabilidade partilhada, assim como em compromissos vinculativos.

O retorno de investimentos diretos estrangeiros deve ser prioritariamente reinvestido nos países em desenvolvimento onde foi gerado. Os países beneficiários devem dispor de uma estratégia clara de investimento.

A sociedade civil, que reúne igualmente os parceiros sociais e as organizações não governamentais, deverá ser associada de forma muito mais eficaz e estruturada à definição dos programas de desenvolvimento, ao acompanhamento da sua realização e à avaliação dos respetivos resultados e impactos. É por esta razão que convém, tanto nos países em desenvolvimento como nos países desenvolvidos, criar e aperfeiçoar de forma sistemática um sistema de controlo dos processos da ajuda ao desenvolvimento, com a participação das organizações da sociedade civil pertinentes. Para tal ser possível, são necessários programas de reforço das capacidades das instituições da sociedade civil nos países parceiros.

Contacto: Rafael Bellon Gómez(Tel.: 00 32 2 546 9095 – correio eletrónico: [email protected])

REX/447

Para uma nova Política Europeia de Vizinhança

Relator: Gintaras Morkis (Empregadores – LT)

Correlator: Cristian Pîrvulescu (Interesses Diversos – RO)

Referência: JOIN (2015) 6 - finalEESC-2015-02442-AS-TRA

Pontos principais:

A atual PEV não reflete a realidade nos países vizinhos da UE e depara-se com inúmeros desafios que não estão a ser devidamente abordados. Impõe-se uma alteração profunda do mecanismo e dos instrumentos da PEV. A UE tem de reconhecer o seu papel e influência nos países da PEV e nos países vizinhos, já que contribuíram para os tumultos políticos e sociais e despertaram os interesses de determinadas partes fora das fronteiras dos países da PEV.

Nas suas relações com a UE, os países da PEV têm diferentes prioridades e ambições em matéria de política externa. Por conseguinte, o CESE salienta a necessidade de aplicar os princípios da diferenciação e da flexibilidade. Ao mesmo tempo, o CESE realça que todos os Estados devem promover os valores democráticos e o respeito dos direitos humanos, dado que a aplicação de uma dualidade de critérios poderia desmoralizar outros países da PEV.

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A nova PEV deve centrar-se nas atividades que visam reforçar a segurança das pessoas e a estabilidade dos países vizinhos da UE, criar melhores condições económicas e sociais – e prosperidade – nos Estados parceiros da PEV. Os principais objetivos da PEV renovada devem ser garantir a segurança das pessoas e assegurar condições de vida digna e próspera no seu país, sem violência, opressão nem pobreza.

O CESE também recomenda o reforço do papel da sociedade civil em três vertentes principais: capacitar a sociedade civil, dotando-a de meios para apoiar os processos de estabilização e democratização, reforçar a participação das organizações da sociedade civil nos compromissos e nas atividades da PEV e, por último, melhorar a utilização dos conhecimentos especializados e dos recursos da sociedade civil europeia para promover o desenvolvimento da sociedade civil nos países da PEV. Além disso, apela ao pleno respeito dos direitos humanos e sociais fundamentais, em particular a liberdade de associação e o direito de negociação coletiva. Importa igualmente incentivar o diálogo social quer na dimensão oriental quer na dimensão meridional da PEV.

Contacto: Georges Henry Carrard(Tel.: 00 32 2 546 9593 – correio eletrónico: [email protected])

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