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Nota Técnica nº 14/2015-CEL/ANEEL
Em 19 de março de 2015.
Processo: 48500.005812/2014-41
Assunto: Análise das contribuições da Audiência Pública nº 004/2015, que subsidia a aprovação do Edital e Anexos do Leilão nº 02/2015 — LFA 2015, o qual se destina à contratação de energia elétrica proveniente de empreendimentos de geração para início de suprimento em 1/01/2016 e 1/07/2017.
I - DO OBJETIVO
Analisar as contribuições recebidas durante a Audiência Pública (AP) nº 004/2015 - ANEEL, instituída com a finalidade de colher subsídios para a aprovação do Edital e Anexos do Leilão LFA 2015 (Leilão nº 02/2015-ANEEL).
II - DOS FATOS 2. Consoante o disposto no art. 2º, § 11, da Lei nº Lei nº 10.848, de 15 de março de 2004, as licitações para contratação de energia elétrica no Ambiente de Contratação Regulada – ACR serão reguladas e realizadas pela ANEEL, mediante delegação do Poder Concedente, podendo a Agência promovê-las diretamente ou por intermédio da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE.
3. Por meio do Decreto nº 4.932, de 5.163, de 23 de dezembro de 2003, com a redação dada pelo Decreto nº 4.970, de 30 de janeiro de 2004, ainda vigente, a teor das conclusões do Parecer CONJUR/MME nº 225, de 26 agosto de 2004, aprovado pela então Ministra de Minas e Energia, foram delegadas à ANEEL as competências estabelecidas no art. 3º-A da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, com a redação dada pela Lei nº 10.848/2004, entre as quais a de “promover as licitações destinadas à contratação de concessionários de serviço público para produção, transmissão e distribuição de energia elétrica e para a outorga de concessão para aproveitamento de potenciais hidráulicos”.
4. O art. 19 do Decreto nº 5.163, de 30 de julho de 2004, dispõe que os editais dos leilões de compra de energia no ACR serão elaborados pela ANEEL, observadas as normas gerais de licitações e de concessões e as diretrizes do Ministério de Minas e Energia – MME.
5. A Portaria MME nº 514, de 2 de setembro de 2011, dispôs sobre aprimoramentos às condições de participação e aos procedimentos de qualificação econômica e financeiras dos proponentes vendedores de energia elétrica nos Leilões previstos no art. 19 do Decreto nº 5.163/2004.
6. Por meio do Despacho ANEEL nº 4.190/2014, delegou-se à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE a operacionalização dos leilões de contratação de energia, de outorga de concessão de geração e venda de energia elétrica oriunda de empreendimentos novos ou existentes, em qualquer de suas modalidades. 7. A Portaria MME nº 563, de 17 de outubro de 2014, estabeleceu as diretrizes para que a ANEEL promova, direta ou indiretamente, o leilão de compra de energia elétrica proveniente de empreendimentos de geração, denominado Leilão de Fontes Alternativas, de 2015, para fontes eólica e termelétrica a biomassa com Custo Variável Unitário – CVU igual zero.
8. Em 20 de fevereiro de 2015, o MME encaminhou a Metodologia de Cálculo do Índice de Custo Benefício (ICB) que representa o Anexo IX do Edital.
9. A Portaria MME nº 39, de 26 de fevereiro de 2015, definiu as Diretrizes da Sistemática a serem aplicadas no Leilão de Fontes Alternativas, de 2015. 10. Em 3 de fevereiro de 2015, na 3a Reunião Pública Ordinária, a Diretoria determinou a instauração da Audiência Pública - AP nº 04/2015, com vistas a subsidiar a aprovação do Edital e Anexos do Leilão nº 02/20151.
11. No período de 4/02/2015 a 06/03/2014, foram recebidas contribuições destinadas ao aperfeiçoamento do Edital e Anexos do Leilão de Fontes Alternativas de 2015, por meio do correio eletrônico “[email protected]”.
III - DA ANÁLISE
12. O Edital do Leilão nº 02/2015 e seus Anexos, ora submetidos à apreciação da Diretoria da ANEEL, foram elaborados de acordo com as normas gerais de licitações e de concessões, as diretrizes estabelecidas pelas Portarias MME nº 514/2011, nº 563/2014, e nº 39/2015 e observando as contribuições recebidas na AP 004/2015.
III. 1. Das Principais diretrizes estabelecidas pela Portaria MME nº 563/2014 13. Conforme a Portaria MME no 563/2014 e suas alterações, o Leilão LFA, de 2015, observará, dentre outras, as seguintes diretrizes:
14. será realizado em 27 de abril de 2015;
1 Em cumprimento à decisão proferida na 46ª Reunião Pública Ordinária da Diretoria de 04/12/2012 foram submetidos à audiência pública o Edital e todos os Anexos nele previstos.
15. serão negociados CCEARs por disponibilidade, com prazo de suprimento de 20 anos,
diferenciados por fonte, para empreendimentos de geração a partir de termelétricas a
biomassa com Custo Variável Unitário - CVU igual a zero e de empreendimentos de
geração a partir de fonte eólica;
16. ocorrerá o início de suprimento de energia elétrica em 1º de janeiro de 2016, para
empreendimentos a biomassa, novos ou existentes, ou 1º de julho de 2017, para
novos empreendimentos de geração a biomassa e eólica;
17. será destinado o seguinte percentual mínimo de energia ao mercado regulado (ACR):
(i) para os empreendimentos novos, no mínimo, igual a 70% da garantia física;
(ii) para os empreendimentos existentes, no mínimo, 90% da diferença entre a
garantia física vigente e a revisada do Empreendimento, baseada no aumento da
disponibilidade de combustível e/ou eficiência energética sem aumento de
capacidade instalada, ou 10% da garantia física para os demais casos (sem
revisão de garantia física).
18. Este Leilão de Fontes Alternativas possui três produtos, dos quais dois são para biomassa e um para eólica. O primeiro produto se destina a usinas novas e existentes movidas a biomassa com início de suprimento em 01/01/2016, o segundo produto atende somente usinas novas a biomassa com início de suprimento em 01/07/2017 e o terceiro produto se destina a novas usinas eólicas com início de suprimento em 01/07/2017.
19. Observa-se, portanto, a possibilidade de participação no certame de centrais geradoras existentes ou novas para a fonte biomassa. Isso se deve aos objetivos de compatibilizar o nível de contratação das distribuidoras, inclusive no curto prazo, e de elevar a segurança do suprimento de energia elétrica.
III. 2. Dos empreendimentos cadastrados para participação e habilitação técnica pela EPE 20. Consoante informado pela CEL, na Nota Técnica no 06, de 2015, que subsidiou a instauração da Audiência Pública 04/2015, a Empresa de Pesquisa Energética – EPE comunicou que foram cadastrados 570 projetos para o Leilão LFA, de 2015, cujas fichas de dados e demais documentos seriam examinados no processo de habilitação técnica que antecede a realização do Leilão2.
2 A EPE não divulgou, até a presente data, o resultado da referida habilitação técnica de empreendimentos ao LFA/2015.
21. A Tabela 1 apresenta, por tipo, os empreendimentos cadastrados na EPE:
Tabela 1 - Empreendimentos cadastrados para o Leilão LFA, de 2015
Tipo Qtd Potência
Habilitável (MW)
EOL 530 12.630,6
Termelétrica a Biomassa 40 2.067,00
Total Geral 570 14.697,6
III. 3. Das Contribuições obtidas na AP 004/2015 22. Durante a Audiência Pública 004/2015, foram recepcionadas manifestações e propostas de 7 instituições: CCEE, CEMIG, Neoenergia, ABEEólica. CPFL Energia, Celesc Distribuição e Wobben Windpower.
23. No total, foram encaminhadas 75 (setenta e cinco) contribuições, das quais 35 (trinta e cinco) referentes ao Edital, 25 (vinte e cinco) referentes às minutas dos CCEARs (Anexo II do Edital) e 15 referentes ao Anexo IX do Edital, que trata dos requisitos técnicos mínimos para conexão de Centrais Geradoras Eólicas.
24. As contribuições para o Anexo II - Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado – CCEAR foram analisadas pela Superintendência de Regulação Econômica e Estudos do Mercado e estão consolidadas na Nota Técnica nº 41/2015-SRM-ANEEL, de 17/03/2015.
25. A tabela 2 a seguir sintetiza o aproveitamento dessas contribuições para o aprimoramento do edital e seus anexos:
Tabela 2 – Resultados da análise das contribuições para o Edital do Leilão LFA 2015
Empresa Edital CCEARs Anexo IX
Não aceita
Aceita Parcialmente
Aceita Não aceita / não
considerada Aceita
Parcialmente Aceita
Não aceita
Aceita Parcialmente
Aceita
CCEE 17 5 6 1 - 4 - - -
ABEEólica 4 - - 5 - 1 5 5 -
CEMIG - - - - - 2 - - -
Celesc - - - 3 - - - - -
Neoenergia 2 - - 8 - 1 - - -
Wobem - - - - - - 1 4 -
CPFL Energia 1 - - - - - - - -
26. Relativamente às contribuições atinentes ao corpo do Edital, 11 (onze) foram aproveitadas pela CEL, total ou parcialmente, conforme detalhado no Relatório de Análise de Contribuições anexo a esta Nota Técnica.
27. Registre-se que essas contribuições aceitas relacionam-se a aprimoramentos no texto do edital, sem alterar na essência o edital colocado em audiência pública.
28. Nota-se que a minuta de edital para o Leilão LFA – 2015 baseou-se nos últimos editais realizados anteriormente, especialmente o Leilão A-3 de 2015, tendo incorporados várias alterações já especificadas em editais anteriores, observando as diretrizes especificadas na Portaria MME nº 563/2014.
29. Em razão de contribuição específica, foi colocada no glossário do Edital a definição de SPE – Sociedade de Proposito Específico, com a seguinte redação: Pessoa jurídica de direito privado criada na forma de sociedade limitada ou anônima, com objetivo específico de implantar e explorar determinado(s) empreendimento(s), com demonstrações contábeis e patrimônio distintos de seus acionistas.
30. A novidade introduzida para esse certame foi a necessidade de atendimento aos requisitos técnicos para a conexão de aerogeradores (Anexo IX).
31. Em relação às contribuições relacionadas ao Anexo IX, registre-se que 9 contribuições foram aceitas parcialmente, sendo 6 não aceitas.
32. Comenta-se que a análise dessas contribuições do Anexo IX contou também com subsídios do Operador Nacional do Sistema – ONS, com o objetivo de buscar o melhor juízo a respeito desses requisitos técnicos e, sobretudo, das contribuições recebidas das empresas.
33. Conquanto tenha apresentado contribuições para alteração/flexibilização de alguns atributos técnicos, em face da indisponibilidade de alguns componentes no mercado, a ABEEólica ponderou que “os aspectos abordados no Anexo IX do Edital não devem ser obrigações expressas no Leilão”, na medida em que: (i) os referidos requisitos técnicos tratam de itens constantes nos Procedimentos de Rede, devendo ser seguido o rito normal, como consulta pública e depois em audiência pública e eventuais workshops para ser implementado; (ii) a maioria dos aerogeradores que estão em negociação para esse Leilão não atenderiam a esses requisitos, sem possibilidade de se estimar o tempo necessário para tanto.
34. Nesse ponto, cabe registrar que a inclusão de requisitos técnicos para conexão de centrais eólicas no presente Leilão representa uma antecipação de idêntica proposta no âmbito dos trabalhos de revisão de módulos dos Procedimentos de Rede, ora em desenvolvimento por parte das áreas técnicas da Agência, sendo devidamente justificada pela diferenciação do “timing” desses dois eventos.
35. Por outro lado, esses requisitos que estão sendo exigidos são disponibilizados pelos principais fabricantes de aerogeradores, como pode ser verificado em vasta literatura especializada de fóruns internacionais, em uso em vários outros países.
36. Não obstante, foram flexibilizados alguns desses requisitos a partir das contribuições recebidas, evidenciando a disposição da ANEEL na conciliação de interesses da operação do sistema e das empresas geradoras, o que demonstra a efetividade desta Audiência Pública nº 04/2015. A título de exemplo, mencionam-se as seguintes atenuações e/ou modificações nos requisitos técnicos:
(i) diminuição de faixas para operação em regime de frequência não nominal;
(ii) definido o ONS como responsável por coordenar várias centrais eólicas conectadas em
uma mesma barra coletora; e
(iii) referência de injeção de corrente reativa sob defeito passa a ser o terminal dos
geradores.
IV - DO FUNDAMENTO LEGAL 37. Os argumentos expressos nesta Nota Técnica estão fundamentados nos seguintes instrumentos legais e regulatórios:
(i) nas Leis nº 8.666/1993, nº 8.987/1995, nº 9.074/1995, nº 9.427/1996, Lei nº 10.848/ 2004; e nº 11.943/2009; (ii) nos Decretos nº 2.003/1996; e nº 5.163/2004; e (iii) nas Portarias MME nº 514/2011, nº 563/2014, e nº 39/2015.
V - DA CONCLUSÃO 38. As minutas do Edital e seus Anexos elaborados pela CEL, com apoio das áreas técnicas envolvidas no Leilão, foram aprovados pela Procuradoria-Geral e atendem às regras e diretrizes estabelecidas pelo MME e descritas em lei.
39. A análise das contribuições enviadas no decorrer da AP nº 004/2015, relativas ao texto do Edital, está consolidada no Relatório de Análise de Contribuições, o qual segue como anexo desta Nota Técnica.
40. As contribuições sobre as minutas de CCEAR foram objeto de análise da SRM e estão consolidadas na Nota Técnica nº 41/2015-SRM-ANEEL, de 17/03/2015.
41. Em face do exposto, a minuta do Edital do Leilão nº 02/2015 e seus Anexos encontra-se em condições de ser submetida à apreciação da Diretoria da ANEEL.
VI - DA RECOMENDAÇÃO 42. Recomenda-se encaminhar o Processo para deliberação da Diretoria da ANEEL.
MARCO ALESSANDRO PANDO Membro da Comissão Especial de Licitação
Superintendência de Concessões e Autorizações de Geração
De acordo:
ROMÁRIO DE OLIVERIA BATISTA Presidente da Comissão Especial de Licitação
1
RESPOSTAS AOS COMENTÁRIOS E CONTRIBUIÇÕES RECEBIDOS NA AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 004/2015
ANÁLISE REFERENTE AO EDITAL DO LEILÃO Nº 02/2015-ANEEL (LFA - 2015)
2
EDITAL DO LEILÃO Nº. 02/2015-ANEEL
RELATÓRIO DE ANÁLISE DAS CONTRIBUIÇÕES REFERENTES À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 004/2015
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
1. ABEEólica Edital
2.3.1.2.3 A composição do consórcio não poderá ser alterada até antes da emissão da outorga de Autorização. Posteriormente, cCaso haja mudança de participação, o consórcio deverá solicitar prévia anuência da ANEEL para transferência de parte ou de toda a outorga titularidade do empreendimento VENCEDOR no leilão, conforme inciso VIII do art. 3º, da Lei nº. 9.427/1996, e inciso XII do art. 4° do Decreto 2.335/1997, mantidas as condições deste Edital até a operação do empreendimento, se for o caso.
Justificativa
A constituição de consórcio tem por vezes o objetivo de viabilizar a participação de um empreendimento no leilão, em se tratando, por exemplo, de empreendimento adquirido por terceiros, de forma que, sagrando-se vencedor, o consórcio não se faz mais necessário, pois a empresa que adquiriu o projeto o desenvolverá após o Leilão. Tendo em vista que a documentação referente à qualificação jurídica, econômica e fiscal apresentada pela Vendedora com vistas à Habilitação no Leilão está em concordância com a Resolução Normativa nº 484 de 17.04.2012, vimos sugerir que a prévia anuência da ANEEL para transferência de parte ou de toda a titularidade do empreendimento vencedor, excepcionalmente entre membros de um mesmo consórcio, seja realizada no momento da habilitação, antes da emissão da outorga de autorização.
Não aceita
A redação atual está adequada,
porquanto visa assegurar:
(i) a firmeza de compromissos entre
os membros de consórcio,
assumidos a partir da inscrição no
leilão, e consubstanciados no
contrato de constituição do
consórcio a ser apresentado para
fins de habilitação, caso vencedor
do certame;
(ii) que o empreendedor em nome
do qual foi cadastrado e habilitado
tecnicamente o projeto permaneça
como responsável, no âmbito do
consórcio, por todas as
informações, estudos e declarações
apresentadas junto à EPE, até a
emissão/contratação da outorga,
compartilhada entre as consorciadas
ou já titularizada pela SPE; e
(iii) a celeridade do processo de
outorga de autorização/concessão
para implantação do
empreendimento, sem prejuízo da
posterior transferência de
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
titularidade, em processo específico
de anuência, que se desenvolve fora
da licitação.
2. ABEEólica Edital
3.3 No caso de empreendimentos de geração de fonte eólica, além das condições para Cadastramento e Habilitação Técnica estabelecidas nas Portarias MME nº 21/2008 e 563/2014, os empreendedores deverão atender aos seguintes requisitos: (...) 3.3.3 Atendimento integral aos requisitos técnicos para conexão especificados no Anexo IX deste Edital Justificativa
Entendemos que os aspectos abordados no Anexo IX deste Edital, que trata esse item, não devem ser obrigações expressas do leilão. Isso porque, por padrão, os processos e exigências deste anexo tratam de itens constantes nos Procedimentos de Rede do ONS, que para sofrer qualquer tipo de alteração são primeiramente colocados em consulta pública e depois em audiência pública e eventuais workshops para então serem aprovados. Ademais, é importante ressaltar que algumas exigências tratadas no Anexo IX não podem ser atendidas, atualmente, pela maioria dos aerogeradores que estão sendo negociados para este leilão. Para atendimento de alguns requisitos, há necessidade de revisão de componentes (ex: conversores de potência) cujos fornecedores são internacionais, não sendo possível, neste momento, estimar o tempo necessário para atendimento desses requisitos.
Não aceita.
O objetivo da proposta referente
aos requisitos técnicos mínimos é
aumentar a robustez dos
aerogeradores diante de distúrbios
oriundos da rede de transmissão de
forma a não colocar em risco a
segurança elétrica do sistema.
Em relação aos requisitos propostos
não terem sido incorporados aos
Procedimentos de Rede,
esclarecemos que qualquer Edital
de licitação pode conter regras
específicas, que são submetidas à
Audiência Pública antes de
qualquer licitação. O próprio Edital
estabelece que o empreendedor
deve seguir os Procedimentos de
Rede.
Quanto aos requisitos do anexo IX,
conforme análise do ONS, esses são
disponibilizados pelos principais
fabricantes de aerogeradores, como
pode ser verificado em vasta
literatura especializada de fóruns
internacionais, com aplicação em
vários outros países.
Além disso, como poderá ser visto
adiante, alguns desses requisitos
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
foram flexibilizados a partir das
contribuições recebidas,
evidenciando a disposição da
ANEEL na conciliação de
interesses da operação do sistema e
das empresas geradoras, o que
demonstra a efetividade desta
Audiência Pública nº 04/2015.
3. ABEEólica Edital
11.7.3 A adimplência perante a CCEE será examinada por aquela Câmara, enquanto a adimplência setorial, relativamente às obrigações discriminadas no item 11.9, será verificada pela ANEEL, quando da análise da HABILITAÇÃO.
11.7.3.1 Para os empreendedores que não são agentes do setor, as certidões de a adimplência de obrigações perante a CCEE e ANEEL deverão ser substituídas por declarações informando esta qualidade setoriais será verificada pela CCEE, quando da análise da Habilitação.
Justificativa
A necessidade de emissão de declaração de adimplência das obrigações perante a CCEE e ANEEL de empreendedores que não são agentes setoriais encarregará estes órgãos de um retrabalho desnecessário, visto que esta verificação pode ser realizada quando da análise da habilitação, enquanto que, para os agentes setoriais a declaração pode ser emitida diretamente do site.
Não aceita
A redação do Edital está
adequada visando a celeridade do
processo de outorga de
autorização/concessão para
implantação do empreendimento.
4. ABEEólica Edital
Acrescentar 14.13.3 Excepcionalmente, com relação às alterações de compartilhamento das instalações de conexão de interesse restrito, o agente vendedor do leilão deverá apresentar para Comissão Especial do Leilão – CEL/ANEEL, em até 10 dias após a realização do leilão, o protocolo do pedido de informação de acesso junto ao ONS contemplando o compartilhamento entre Centrais geradoras. O ONS deverá encaminhar a Informação de acesso contemplando o compartilhamento das instalações de conexão diretamente à Comissão Especial do Leilão – CEL/ANEEL, que irá considerá-la no aviso de adjudicação do Leilão. A outorga emitida pelo MME
Não aceita
A redação do Edital está em conformidade com as diretrizes constantes da Portaria MME 514/2011.
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
deverá contemplar o compartilhamento das subestações conforme informação de acesso emitido pelo ONS. Justificativa
O compartilhamento das instalações de conexão de interesse restrito não implicam alterações dos valores de garantia física, de capacidade instalada e de localização das centrais geradoras. Trata-se, tão somente, de um mero ajuste formal das outorgas de autorização para que estejam compatíveis com o cadastramento e habilitação técnica na EPE e a própria realidade fática dos empreendimentos, uma vez que nem todos os empreendimentos de uma mesma empresa sagram-se vencedores no certame, sendo necessário realizar a realocação do compartilhamento das LTs destas centrais de geração.
Destaca-se, ainda, que existe a preocupação quanto ao prazo para obter esta adequação das outorgas de Autorização. Isso porque, como é de conhecimento dessa ANEEL, este documento deverá acompanhar o pedido de Solicitação de Acesso junto ao ONS, que por sua vez, deve ser instruído com antecedência mínima de 12 meses em relação à data de início da operação comercial da central geradora, conforme dispõe o item 6.1.1.1 do Submódulo 3.3, dos Procedimentos de Rede. Ainda nos termos da regulamentação aplicável, caso o Agente Autorizado não observe este prazo, poderá ficar sujeito a restrições de atendimento, sendo tudo isto determinante para a emissão Parecer de Acesso e, consequentemente, para a viabilização da conexão dos projetos.
5. CPFL Energia Edital
O Grupo CPFL Energia sugere excepcionalmente para o cálculo dos montantes de reposição dos anos de 2016 e de 2017 para declaração dos Leilões A-1 de 2015 e 2016, que o Regulador subtraia os montantes contratados no Leilão nº2/2015 de Fontes Alternativas. Justificativa
Entendemos que contratos de energia existente que se encerram devem ser repostos com novos contratos de energia existente, enquanto que o crescimento de mercado deverá ser atendido com contratos de energia nova. Apesar de não haver restrição explícita quanto a esta substituição de energia
Não aceita
A definição das diretrizes é de
competência do MME. Não é
contribuição ao edital.
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
existente por energia nova, o Decreto 5.163 prevê, em seu Artigo 40, penalidades no repasse da energia nova para distribuidoras que não contrataram a totalidade de seu Limite Mínimo de Recontratação (LM), equivalente a no mínimo 96% de seu montante de reposição, nos leilões de empreendimentos existentes. Abaixo, segue relato dos artigos 24 e 40 do Decreto 5.163/04
“... Art. 24. A partir de 2009, nos leilões de energia proveniente de empreendimentos existentes, cada agente de distribuição poderá contratar energia elétrica correspondente ao seu montante de reposição. § 1o Para os fins deste Decreto, entende-se por montante de reposição a quantidade de
energia elétrica decorrente:
I - do vencimento de contratos de compra de energia elétrica dos agentes de distribuição no ano “A-1”; e II - da redução da quantidade contratada pelos agentes de distribuição no ano “A” em relação ao ano “A-1”. § 2o Não integram o montante de reposição as reduções referidas no art. 29 e o vencimento de contratos celebrados por meio de leilões de ajuste referidos no art. 26. § 3o O agente de distribuição poderá, havendo oferta nos leilões, contratar: I - até meio por cento da carga do agente de distribuição comprador, verificada no ano “A-1”, acima do montante de reposição mencionado no caput, a exclusivo critério do agente de distribuição; II - a compra frustrada em leilões de que trata o caput e a exposição contratual involuntária de que trata o art. 3o, § 7o, inciso IV, desde que reconhecida pela ANEEL; III - o montante necessário para atendimento à opção de retorno de consumidores, enquadrados no art. 48, ao mercado regulado do agente de distribuição; e IV - o montante necessário para atendimento à necessidade de suprimento dos agentes de distribuição na forma do disposto no art. 16, inciso III e § 1o. (...) § 7o A apuração do montante de reposição deverá considerar os efeitos da
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
alocação de cotas da garantia física de energia e de potência proveniente das usinas hidrelétricas cujas concessões foram prorrogadas nos termos da Medida Provisória no 579, de 11 de setembro de 2012, e de cotas de Angra I e II, conforme regulação da ANEEL. ..” Art. 40. O repasse às tarifas dos consumidores finais dos custos de aquisição da parcela da energia elétrica proveniente de novos empreendimentos de geração equivalente à diferença entre o limite mínimo de recontratação e a quantidade efetivamente contratada nos leilões de compra de energia proveniente de empreendimentos existentes será limitado ao Valor de Referência da Energia Existente - VRE. § 1o Entende-se por limite mínimo de recontratação o valor positivo resultante da seguinte equação: LM = 96% . MR onde: LM é o limite mínimo de contratação; MR é o montante de reposição referido no art. 24; e § 2o O VRE é o valor médio ponderado, em Reais por MWh, de aquisição de energia elétrica proveniente de empreendimentos existentes nos leilões realizados no ano “A-1”. § 3o O limite de repasse a que se refere o caput será aplicado somente nos três primeiros anos após o leilão de compra de energia proveniente de empreendimentos existentes em que o limite mínimo de recontratação não tenha sido atingido. § 4o O limite de repasse a que se refere o caput deverá ser aplicado à parcela de energia elétrica, proveniente de novos empreendimentos, adquirida nos leilões realizados no ano “A-3” ou “A-5” com CCEARs de maior preço. § 5o O disposto neste artigo não se aplica aos casos em que o limite mínimo de recontratação não tenha sido atingido por insuficiência de oferta nos leilões de energia elétrica proveniente de empreendimentos existentes, realizados no ano “A-1”, ao preço máximo definido no § 2o do art. 19. ..”
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
Com a publicação da Portaria 39/2015, contendo as diretrizes do Leilão nº2/2015 de Fontes Alternativas, identificamos um risco indevido de penalidade no repasse da energia nova contratada em leilões anteriores. Apesar das instruções da Portaria e do Decreto supracitado não ser de competência da ANEEL, vale lembrar, porém, que o Regulador poderá apurar tal penalidade nos processos tarifários das distribuidoras. O Grupo CPFL Energia sugere excepcionalmente para o cálculo dos montantes de reposição dos anos de 2016 e de 2017 para declaração dos Leilões A-1 de 2015 e 2016, que o Regulador subtraia os montantes contratados no Leilão nº2/2015 de Fontes Alternativas. A inclusão desta condição é necessária devido a:
1) A definição do Montante de Reposição no Art. 24 do Decreto 5.163/04 considera apenas os contratos que se encerram no ano A-1 ou que sofrem redução dos montantes contratados do ano A-1 para o ano A. Assim, supondo que uma distribuidora tenha um montante de reposição de 100 MW Médios para o ano de 2016 e que ela tenha contratado 30 MW Médios no Leilão nº 2/2015 de Fontes Alternativas, é esperado que no leilão A-1 de 2015 ela tenha que contratar 70 MW Médios (diferença entre o MR e o montante contratado no leilão de fontes alternativas).
2) Porém, quando for apurado o montante de reposição para declaração no leilão A-1 de 2015, a legislação não prevê que a contratação do Leilão nº 2/2015 de Fontes Alternativas seja levada em consideração. Desta maneira, as distribuidoras seriam obrigadas a contratar novamente 100 MW Médios e, em caso de sucesso no leilão, ela acabaria contratando 130 MW Médios entre Leilão nº2/2015 de Fontes Alternativas e Leilão A-1. Ou seja, entendemos que, nesse exemplo, a distribuidora deveria contratar apenas 70 MW Médios no leilão A-1, porém, conforme a legislação vigente, ela deverá contratar 100 MW Médios.
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
Outro fato importante remete ao Artigo 40: 1) No repasse do custo da energia nova contratada nos leilões regulados, as distribuidoras estão sujeitas a penalidades, conforme Art. 40, caso não tenham contratado a totalidade de seu Limite Mínimo de Recontratação (LM) com energia proveniente de empreendimentos existentes.
2) Neste leilão de fontes alternativas as distribuidoras poderão contratar energia oriunda de novos empreendimentos de geração. Desta maneira, o LM pode ser atendido com energia nova de maneira involuntária às distribuidoras.
3) Assim, na apuração do atendimento deste Limite para os anos de 2016 e 2017, deve ser observado que ele pode não ser atendido exclusivamente com energia existente dado que no Leilão de Fontes Alternativas poderá ser negociada energia nova para atendimento deste montante de reposição.
Para o produto de 2017, identificamos um risco de sobreposição de energia no balanço das distribuidoras. Como os produtos negociados no Leilão nº 2/2015 de Fontes Alternativas se iniciarão em Julho de 2017, atender a demanda anual deste ano pode dobrar a energia desses contratos no ano de 2018, por exemplo: MR_2017 = 10 MW Médios Contratação Leilão nº 2/2015 = 10 MW Médios (no ano de 2017) Ou seja, para a distribuidora contratar 10 MW Médios no ano de 2017 com um contrato de 6 meses neste ano, ela terá um montante de 20 MW Médios de Julho a Dezembro. Em 2018, esses contratos permanecerão com 20 MW Médios, gerando uma sobra no balanço das distribuidoras. Assim, a CPFL propõe que o período de Janeiro a Junho de 2017 seja reconhecido como “exposição involuntária” às distribuidoras, pois, caso a energia contratada seja nos moldes propostos no Leilão nº 2/2015, poderá gerar sobras às distribuidoras. Essa tratativa foi corretamente adotada pelo MME nos moldes do Leilão A de 2014 (13º Leilão de Energia Existente).
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
6. Grupo
Neoenergia Edital
15 – DAS CONDIÇÕES PARA ASSINATURA DOS CCEAR
15.7 Em data estimada no CRONOGRAMA, deverão ser celebrados os CCEAR, com os respectivos Contratos de Constituição de Garantia Via Vinculação de Receitas (CCG), para garantir o cumprimento das obrigações financeiras previstas nos CCEAR. Justificativa
Não vislumbramos a importância de eliminar as demais modalidades de garantias financeiras (FIANÇA BANCÁRIA e CESSÃO DE CDB) tradicionalmente disponíveis para os compradores da energia nos contratos dos certames anteriores, com o argumento de que a modalidade Via Vinculação de Receitas impõe maior robustez e a pouca utilização das demais nos leilões anteriores. A própria ANEEL através do inciso XIII do Art. 5º da Resolução Normativa nº 63, de 12 de maio de 2004, já estabelece penalidade para descumprimento do aporte de garantias. RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 63, DE 12 DE MAIO DE 2004 Art. 5º Constitui infração, sujeita à imposição da penalidade de multa do Grupo II: ............................ XIII - deixar de apresentar o agente as garantias financeiras exigidas para as transações de compra e venda de energia, na forma,condições, limites e
Não aceita
Há ressalvas quanto as novas
modalidades de garantias
financeiras propostas, conforme
análise anteriormente efetuada
mediante a Nota Técnica nº
204/2008-SEM/ANEEL, de
02/07/2008 (itens 22 a 39), no
âmbito da audiência pública nº
037/2008, referente ao Leilão A – 3
de 2008 (processo nº
48500.007396/2007-96.
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
prazos previstos em regulamentação específica;
A eliminação das citadas modalidades pode imputar às distribuidoras dificuldades no gerenciamento dos respectivos recebíveis.
7. Grupo
Neoenergia Edital
15.7.8 A não celebração, pelas partes, do CCEAR e do CCG da constituição da Garantia Financeira nos prazos previstos no CRONOGRAMA, publicado e atualizado no SITE DA ANEEL, sujeitará o infrator às penalidades previstas na Resolução Normativa ANEEL nº 63/2004, além da execução da Garantia de Participação, se COMPRADORA, e da Garantia de Fiel Cumprimento, se VENDEDORA. Justificativa
Idem justificativa anterior.
Não aceita
A redação do Edital está
adequada visando garantir a
segurança na entrega da energia.
8. CCEE Edital
3.4 O custo de realização do LEILÃO será rateado entre as COMPRADORAS e as VENDEDORAS que negociarem energia no LEILÃO, na forma e nos prazos estabelecidos no item 4.2.10 deste Edital. Caso não haja negociação no LEILÃO ou este seja cancelado, o valor será arcado inteiramente pelas COMPRADORAS, na proporção dos montantes a serem atendidos no LEILÃO em MWmédios, conforme o art. 2 da Portaria MME nº 39/2015. Justificativa
A portaria que define a declaração de necessidade para as distribuidoras para o LEILÃO é a Portaria MME 39/2015.
Aceita
Realizada a alteração no subitem
3.4 do Edital.
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
9. CCEE Edital
3.6 A VENDEDORA deverá atender plenamente aos requisitos técnicos
estabelecidos nas REGRAS e os PROCEDIMENTOS DE COMERCIALIZAÇÃO
incluindo, mas não se limitando, o disposto sobre a adesão à CCEE e o sistema de
coleta e medição, estando a VENDEDORA sujeita às penalidades previstas nestes
documentos, em caso de descumprimento.
Justificativa
CCEE entende que o não cumprimento da realização tempestiva das atividades
relacionadas ao processo de adesão à CCEE, bem como do processo de
implantação do sistema de coleta e medição (também denominado de Sistema de
Medição para Faturamento -SMF) devem ensejar sanções ao Vendedor do leilão.
Aceita
Realizada a alteração no subitem
3.6 do Edital(Romário).
10. CCEE Edital
4.2.6.4 A CCEE receberá os envelopes lacrados e emitirá os correspondentes
recibos de entrega efetuará o protocolo de recebimento, via chancela eletrônica.
Justificativa
Apenas para deixar mais clara a forma de protocolo dos documentos entregues na
CCEE
Não aceita
A redação do Edital está
adequada visto que não há
necessidade de adentrar no
detalhamento da forma do
recibo que a CCEE emitirá.
11. CCEE Edital
[...]
4.2.10.1.1 As cobranças serão encaminhadas individualmente para cada
VENDEDORA. Em caso de consórcio, a empresa cobrada será aquela indicada
como líder conforme item 7.2.1.2.2.
4.2.10.1.2 Em caso de inadimplência, incidirá sobre o valor devido pelos
participantes multa de 2%, cumulada de juros pro rata de 1% ao mês e da
atualização pelo IGP-M a partir do 5º dia útil após o vencimento de atualização
monetária mensal do débito com base no índice IGP-M positivo divulgado pela
Fundação Getúlio Vargas.
Justificativa
Esta contribuição tem como objetivo padronizar a emissão das cobranças evitando
futuros retrabalhos com envio de novas cobranças consolidadas a pedido dos
Aceita
A redação será alterada
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
participantes, tanto por empreendimento, quanto por participante.
Esta contribuição tem como objetivo apresentar um melhor entendimento quanto à
aplicação do índice IGP-M seguindo descritivo apresentado no PdCAm 04 – item
10.3.5.
12. CCEE Edital
5.1.5 Considera-se Representante Legal a pessoa legalmente credenciada por
COMPRADORA, VENDEDORA ou com poderes de representação para falar em
seu nome e/ou assinar a documentação exigida, de acordo com o disposto no seu
ato constitutivo, na ata de eleição dos atuais diretores, ou, se assim for permitido, o
procurador nomeado por esses diretores, por instrumento público ou particular,
desde que com firma reconhecida.
Justificativa
Na forma atual, a redação pode depreender que somente o Representante Legal
credenciado pela Vendedora/Compradora poderá atuar em seu nome, excluindo-se
aqueles outros que sejam representantes legais, porém, não credenciados.
Caso seja esse o entendimento, haverá necessidade de informar quais são os
representantes legais cadastrados de cada uma das vendedoras.
Aceita Parcialmente
A redação do subitem será
alterado de modo a modificar a
palavra credenciada por
habilitada.
13. CCEE Edital
Acrescentar:
[...]
“5.2.3 Não será exigido o registro das respectivas traduções juramentadas no ofício
de registro de títulos e documentos competente”.
Justificativa
Em função da exigência legal de registro de traduções juramentadas de
documentos estrangeiros em ofícios de registro de títulos e documentos (art. 130 da
Lei nº 6.015/73), deve restar claro que esta exigência não será requerida, a fim de
se evitar entendimento dissonante.
Não aceita
Segundo consta do art. 130 da
Lei nº 6.015/73 o registro no
RTD é condição de eficácia dos
documentos traduzidos para
produção de efeitos junto à
administração pública.
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
14. CCEE Edital
5.3.1 As VENDEDORAS ou consorciadas, que negociarem energia no LEILÃO,
deverão entregar APENAS 1 (um) conjunto completo de documentos de
HABILITAÇÃO em duas vias (uma impressa e uma digital) ainda que tenham se
sagrado vencedoras no LEILÃO em mais de um EMPREENDIMENTO,
FAZENDO CONSTAR NA FOLHA DE ABERTURA citada no item 5.1.3 todos
os EMPREENDIMENTOS vencedores.
Justificativa
Sugerimos evidenciar estes dois pontos, ou seja, a necessidade da apresentação de
apenas um jogo completo de documentos para todos os empreendimentos da
mesma Vendedora ou Consorciada, e, também, a necessidade da indicação dos
empreendimentos vencedores na folha de abertura, principalmente, nos casos em
que teve vencedor apenas um empreendimento.
Não Aceita
A sugestão de destaque não
merece acolhimento pois a
forma caixa alta é para
estabelecer definições
específicas constantes do
Glossário.
15. CCEE Edital
Acrescentar:
[...]
5.3.1.1 A via digital deve ser uma cópia, em arquivo único, fidedigna à via física,
inclusive no que tange à ordem dos documentos apresentados, e, à indicação de
numeração das folhas e à rubrica.
Justificativa
A inclusão de subitem tratando especificamente da via digital justifica-se uma vez
que se torna mais clara a presença de todos os documentos em via digital, estando
eles compilados e devidamente numerados.
Não aceita
Desnecessário colocar uma vez
que a documentação necessária
deve ser entregue em duas vias,
o que significa que a mesma
documentação deve ser entregue
em meios diferentes e estarem
completas.
16. CCEE Edital
5.3.3 Os documentos extraídos da internet serão aceitas pela CEL, contanto que (i)
sua autenticidade possa ser conferida por meio eletrônico, caso em que não será
exigida cópia autenticada por cartório e (ii) estejam em prefeita condição de
apresentação.
Justificativa
Alteração de redação para deixar mais claro que documentos extraídos da internet,
desde que possam ter sua autenticidade conferida eletronicamente, não precisarão
Não aceita
Desnecessário especificar isso,
uma vez que a regra é
encaminhar documentos
autenticados, exceção feita aos
documentos extraídos
diretamente da Internet que
devem ter meios de conferencia
eletrônico.
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
de autenticação por cartório. Nos últimos leilões foram recebidos alguns
questionamentos sobre esse item.
17. CCEE Edital
8.8 Para as COMPRADORAS, a Garantia de Participação deverá ter a CCEE
como beneficiária e a COMPRADORA como tomadora e vigorar por até 10 (dez)
dias úteis após a data estimada para assinatura dos CCEAR, conforme
CRONOGRAMA publicado no SITE DA ANEEL submódulo 3.2 - Contratos do
Ambiente Regulado dos Procedimentos de Comercialização, disponível no site da
CCEE, devendo ser mantida nas condições definidas neste Edital e ser prorrogável
por mais 90 (noventa) dias.
Justificativa
A CCEE, em conjunto com a SRM/ANEEL, está em fase de elaboração do
submódulo do Procedimento de Comercialização, específico para tratar atividades
e prazos no tocante à assinatura dos contratos que fazem parte do Ambiente de
Contratação Regulado. Nesse sentido, a CCEE propõe a substituição da referência
do Cronograma do Edital para os Procedimentos de Comercialização, a fim de
evitar possíveis divergências de informação entre os documentos.
Não aceita
A redação proposta remete a um
regulamento que se encontra
ainda em discussão.
18. CCEE Edital
“11.5.1 Ato Constitutivo, Ficha Cadastral da Junta Comercial competente e
comprovação dos poderes do(s) Representante(s) Legal(ais):”
Justificativa
Para se ter certeza de que foi apresentada a última alteração social dever ser
apresentado o referido documento, pois não é possível verificar, sem consultar o
site da Junta Comercial, que não se trata da última alteração, sendo que
determinadas Juntas Comerciais não têm esta informação de forma eletrônica.
Aceita
O Subitem será alterado.
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
19. CCEE Edital
[...]
11.5.1.1 Caso o Contrato Social ou Estatuto Social exija aprovação do Conselho de
Administração ou dos sócios para quaisquer atos relativos ao LEILÃO, deverá ser
apresentado o respectivo documento que comprove tal aprovação, nos termos
legais e conforme previstos no ato societário".
Justificativa
Determinados atos constitutivos exigem aprovações específicas para ações
relacionadas aos Leilões, por exemplo, aprovação do Conselho de Administração
ou dos sócios para participação da empresa em negócios que culminem em
responsabilidades superiores a determinados valores. Estes atos precisam ser
apresentados, e a redação sugerida torna isso claro.
Não aceita
A redação do Edital está
adequada uma vez que o
subitem 11.5.1.1 especifica que
os poderes do representante
legal serão aferidos a partir do
contrato social ou estatuto
social, portanto se no ato
constitutivo for exigido
aprovação específica do
conselho de administração tal
aprovação deve ser encaminhada
junto com os demais
documentos por ser condição de
eficácia.
20. CCEE Edital
11.5.2.1 O diagrama deverá apresentar as participações diretas e indiretas, até seu
último nível. A abertura deve considerar todo tipo de participação, inclusive
minoritária superior a 5%. Participações inferiores a 5% também devem ser
informadas quando o acionista fizer parte do Grupo de Controle por meio de
Acordo de Acionistas. Caso a abertura apresentada tenha participantes com
participação superior a 5% e a abertura não seja possível em razão de se tratar de
capital pulverizado, deverá ser apresentada essa informação como nota no próprio
diagrama, quando for o caso.”
Justificativa
Tal alteração simplesmente otimiza a disponibilização das informações, evitando-
se que se exija a esclarecimentos adicionais e a apresentação de novo diagrama, no
qual se esclarece que se trata de capital pulverizado.
Não aceita
Cabe a empresa apresentar as
justificativas cabíveis quando
não for possível atender a regra
estabelecida no edital.
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
21. CCEE Edital
[...]
11.5.3.1 Deve constar expressamente do Contrato de Constituição de Consórcio a
obrigação das partes de constituir uma Sociedade de Propósito Específico - SPE,
caso eventualmente se enquadrarem nas hipóteses previstas no item 2.4 deste
Edital.
Justificativa
A despeito de tratar-se de determinação e obrigação decorrente da própria letra do
Edital, sugere-se reiterar neste item a obrigatoriedade de constituição de SPE para
os casos previstos no item 2.4.
Não aceita
Não merece ser acolhida a
sugestão uma vez que o
consórcio pode ter sido
constituído antes do edital.
22. CCEE Edital
11.5.4.1 Ato de constituição do FIP e o inteiro teor de seu regulamento,
devidamente rubricados e assinados, com firmas reconhecidas em
cartório,acompanhados de certidão comprobatória de seu registro em cartório de
títulos e documentos;
Justificativa
Sendo o Ato Constitutivo do FIP arquivado no Registro de Títulos e Documentos
(RTD), a apresentação da cópia da via registrada em cartório isenta da necessidade
de apresentação de documento assinado e com firma reconhecida.
Aceita
O Subitem será alterado.
23. CCEE Edital
11.6.1 Certidão Negativa de Débito da Previdência Social (CND) ou Certidão
Positiva com Efeitos de Negativa da Previdência Social (CND/EN);Certidão
Negativa de Débitos Relativos aos Tributos Federais à Dívida Ativa Da União
11.6.3 Certidão Conjunta Negativa de Débitos Relativos aos Tributos Federais e à
Dívida Ativa da União ou Certidão Conjunta Positiva com Efeitos de Negativa de
Débitos Relativos aos Tributos Federais e à Dívida Ativa da União; Justificativa
Aceita
Será retirado o subitem 11.6.1 e
os demais subitens serão
renumerados.
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
Desde 20 de outubro de 2014, é emitida apenas uma certidão para as duas
finalidades
http://www.receita.fazenda.gov.br/automaticoSRFSinot/2014/10/03/2014_10_03_1
2_19_31_747689397.html Assim, sugere-se unificar ambos os itens.
24. CCEE Edital
11.6.4 Certidão Negativa, ou Certidão Positiva com Efeitos de Negativa, de
regularidade fiscal para com a Fazenda Estadual/Distrital, inclusive quanto à aos
débitos inscritos e não inscritos na Dívida Ativa.
Justificativa
Determinados estados emitem certidões separadas para débitos inscritos e não
inscritos na dívida ativa e, na maioria das vezes, os participantes não se atentam ou
desconhecem esse fato, por isso a importância de deixar expressa a exigência em
edital.
Não aceita
A redação do edital registra que
a certidão ou certidões se
referem aos débitos estaduais
inscritos e não inscritos na
divida ativa.
25. CCEE Edital
11.6.5 Certidão de regularidade fiscal para com a Fazenda Municipal da sede do
empreendedor, inclusive quanto àaos débitos inscritos e não inscritos na Dívida
Ativa, aplicando-se-lhe também o disposto no item 11.6.4.1.
Justificativa
Determinados municípios emitem certidões separadas para débitos inscritos e não
inscritos na dívida ativa e, na maioria das vezes, os participantes não se atentam ou
desconhecem esse fato, por isso a importância de deixar expressa a exigência em
edital.
Não aceita
A redação do edital registra que
a certidão ou certidões se
referem aos débitos municipais
inscritos e não inscritos na
divida ativa.
26. CCEE Edital
11.7.2.3 Caso a VENDEDORA que negociar energia no LEILÃO seja FIP, deverá
apresentar as demonstrações financeiras exigíveis pela CVM, acompanhadas de
prova do cumprimento do disposto no art. 32 da Instrução CVM nº 391, de 16 de
julho de 2003 contábeis do último ano de exercício acompanhada de parecer de
Auditores Independentes.
Justificativa
Não aceita
O objetivo de vincular à
instrução normativa da CVM
relacionado aos documentos que
a vendedora deve apresentar
fundamenta-se na percepção de
que essa Autarquia possui a
expertise para listar os
documentos relevantes para
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
Sugerimos alteração da redação do referido item, uma vez que a não apresentação
das demonstrações financeiras exigíveis pela CVM representa, no limite, mera
irregularidade administrativa perante referida Comissão, não implicando ônus ou
efeitos negativos para a operação do FIP e, em especial, considerando-se que a são
apresentadas as demonstrações contábeis anuais.
possibilitar a aferição da
qualificação econômico-
financeiro de determinado FIP.
27. CCEE Edital
“Incluir Item”
Definição de “Sociedade de Propósito Específico” para aplicação do item
11.7.2.5.2
Justificativa
Sugerimos que seja incluída no Edital a definição expressa do que a ANEEL
entende por “Sociedade de Propósito Específico”, para aplicação do item
11.7.2.5.2, ou seja, se se refere à empresa que simplesmente mencione ser SPE em
sua razão social, ou se será considerada a natureza da SPE, ainda que esta
expressão não esteja na razão social da empresa.
A formulação da sugestão é justificada uma vez que tem impacto direto na comprovação do patrimônio líquido da empresa, trazendo clareza se o patrimônio a ser comprovado é exclusivamente da empresa ou se há possibilidade de ser comprovado por suas controladoras diretas.
Aceita
Será acrescida ao glossário a
definição de SPE.
28. CCEE Edital
Incluir
11.7.2.5.3.1 “Para atendimento do disposto no item 11.7.2.5.3 do Edital, a
VENDEDORA que negociar energia no LEILÃO deverá encaminhar declaração,
assinada pelos seus representantes legais com firma reconhecida, sobre o(s)
valor(es) do patrimônio líquido do(s) seu(s) controlador(es) direto(s), indicando
o(s) documento(s) contábil(eis) em que consta(m) tal(is) informação(ões).
11.7.2.5.3.2: “Caso a VENDEDORA que negociar energia no LEILÃO participe
de mais de um empreendimento (seja consórcio, seja individualmente), deve
incluir na referida declaração uma lista com todos os empreendimentos,
informando para cada empreendimento o respectivo percentual de participação.”
Aceitar Parcialmente
Serão acrescidos 2 subitens. .
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
Justificativa
O item 11.7.2.5.3 exige que as controladores diretas também comprovem
patrimônio líquido mínimo de 10% do valor do investimento declarado à EPE. No
entanto, não exige a forma pela qual deverá ser comprovada. Para tanto sugerimos
que seja exigida declaração informando o valor do patrimônio líquido das
controladoras, conforme exigido no último leilão (06/2014).
29. CCEE Edital
Sugestão de texto nos itens 11.7.3 e 11.9.1 “A análise da adimplência, realizada
pela CCEE e pela ANEEL, englobará também a(s) sociedade(s) ou entidade(s)
controladora(s) direta(s) e/ou indiretas(s) da VENDEDORA. Para tanto, deverá ser
apresentada declaração pela VENDEDORA, assinada e com firma reconhecida,
indicando as controladoras diretas e indiretas e os respectivos CNPJ.”
Justificativa
Sugerimos que a empresa apresente lista das controladoras diretas e indiretas para
facilitar a verificação pela CCEE e ANEEL.
Aceita Parcialmente
O apontamento do controlador
direto e indireto será pedido no
diagrama do grupo econômico.
30. CCEE Edital
12.2 As VENDEDORAS que negociarem energia no LEILÃO e as SPE
constituídas para serem titulares de outorga de Autorização, que ainda não tenham
aderido à CCEE, deverão ingressar com pedido de adesão à CCEE, no prazo de até
15 (quinze) 5 (cinco) dias úteis após a publicação do Aviso de Homologação e
Adjudicação, e concluir seu processo de adesão no prazo de até 15 (quinze) dias
úteis da data de publicação do respectivo ato autorizativo, atendendo o disposto no
PROCEDIMENTO DE COMERCIALIZAÇÃO Submódulo 1.1 (disponível no site
da CCEE: www.ccee.org.br > O que fazemos > Procedimentos de Comercialização
> 1 Módulo 1 - Agentes - Submodulo 1.1 - Adesão à CCEE), de modo a cumprir as
regras para assinatura dos CCEAR. a data de celebração do contrato de concessão
ou de publicação do respectivo ato autorizativo, atendendo o disposto no Módulo 1
- Agentes, dos Procedimentos de Comercialização, disponível no site da CCEE.
Justificativa
Conforme o próprio edital de leilão, o prazo para constituição da SPE para fins da
emissão da outorga se dá em até 120 dias corridos contados a partir da data de
Aceita Parcialmente
A redação proposta não atende
suficientemente os casos de
empreendimentos que
participam com outorga,
contudo a redação do referido
subitem será alterada.
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
realização do leilão. Como a adesão à CCEE está condicionada à publicação da
outorga, a CCEE entende que, para melhorar a eficácia do processo, o início do
pedido de adesão deverá estar vinculado à data de celebração do contrato de
concessão ou de publicação do ato autorizativo. Ademais, o prazo relativo a essa
obrigação poderá ser reduzido de 15 para 5 dias úteis, compatível com os prazos já
praticados nos Procedimentos de Comercialização, com vistas a tornar tal processo
mais conciso.
OBS: Sugerimos avaliar realocação deste parágrafo para o item 14 - Das
Condições da Outorga, devido às alterações de texto.
31. CCEE Edital
Excluir
15.6 A critério da VENDEDORA, desde que previsto no CCEAR, os
empreendimentos de uma mesma fonte energética, negociados no LEILÃO e
localizados no mesmo Submercado, poderão ser agregados em um único CCEAR
da VENDEDORA.
Justificativa Para acompanhamento do processo de assinatura a partir da outorga, agrupar
empreendimentos em um mesmo contrato compromete o acompanhamento do
processo, pois as outorgas podem não ser publicadas na mesma data.
Além disso, nos casos onde o empreendedor optar pela agregação, eventual
diferença de prazo na emissão de outorgas pode acarretar em atraso na assinatura
do CCEAR.
Aceita parcialmente
A possibilidade de agregação de
vários empreendimentos em um
único CCEAR deve ser mantida,
conquanto a redação foi alterada
de forma a inserir a
discricionariedade à CCEE para
aceite da agregação dos
contratos.
32. CCEE Edital
15.7 Em data estimada no CRONOGRAMA, Deverão ser celebrados os CCEAR,
com os respectivos Contratos de Constituição de Garantia Via Vinculação de
Receitas (CCG), para garantir o cumprimento das obrigações financeiras previstas
nos CCEAR, conforme prazos estabelecidos no submódulo 3.2 - Contratos do
Ambiente Regulado dos Procedimentos de Comercialização.
Justificativa
Não aceita
A redação proposta remete a um
regulamento que se encontra
ainda em discussão.
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
Idem ao item 8.8 (ítem 17)
33. CCEE Edital
15.7.8 A não celebração, pelas partes, do CCEAR e do CCG nos prazos previstos
no CRONOGRAMA, publicado e atualizado no SITE DA ANEELnos
Procedimentos de Comercialização, disponibilizados no site da CCEE, sujeitará o
infrator às penalidades previstas na Resolução Normativa ANEEL nº 63/2004,
além da execução da Garantia de Participação, se COMPRADORA, e da Garantia
de Fiel Cumprimento, se VENDEDORA.
Justificativa Idem ao item 8.8 (ítem 17)
Não aceita
A redação proposta remete a um
regulamento que se encontra
ainda em discussão.
34. CCEE Edital
15.8 No momento da celebração dos CCEARA efetivação da adesão à CCEE é
condição indispensável no momento da assinatura dos CCEAR, e as partes
VENDEDORAS E COMPRADORAS deverão aindaser comprovadascomprovar
as seguintes condições inerentes à validade desses contratos e dos CCG:
Justificativa A CCEE entende que é importante reiterar a necessidade da conclusão do processo
de adesão à CCEE para a assinatura dos contratos, conforme submódulo 3.2 -
Contratos do Ambiente Regulado dos Procedimentos de Comercialização.
Não aceita
O edital já consta a necessidade
de adesão à CCEE para a
assinatura do CCEAR.
35. CCEE Edital
15.9 A formalização dos CCEAR e das garantias financeiras para cumprimento das
obrigações financeiras neles previstas constituem obrigações incondicionais
existentes entre a VENDEDORA e cada uma das COMPRADORAS, conforme o
processo que vier a ser implementado no âmbito da CCEEconforme o submódulo
3.2 - Contratos do Ambiente Regulado dos Procedimentos de Comercialização,
incluindo os custos decorrentes do processo.
Justificativa
Não aceita
A redação proposta remete a um
regulamento que se encontra
ainda em discussão.
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
Idem ao item 8.8 (ítem 17)
36. CELESC
Distribuição S.A. CCEAR/Edital
Indagação:
1) Se existe perspectiva para a realização do Leilão A-1 ainda em 2015. Se a
distribuidora que possui Montante de Reposição para os respectivos anos terá o mesmo limite mínimo de recontratação de 96% como os leilões de energia existente para este leilão. Se caso a distribuidora decida não declarar com perspectiva de realização do Leilão A-1 sendo este frustrado, acarretará em exposição involuntária;
2) Se a distribuidora que declarar Montante de Reposição para o produto 2017,
terá garantia de um leilão para os primeiros 6 meses do ano, e caso não se realize o leilão ou não haja energia suficiente para atendimento a distribuidora terá garantia de exposição involuntária com possíveis repasses.
3) A apreciação do órgão regulador para preservação da continuidade do modelo do setor elétrico onde energia nova atenderia somente ao Montante Incremental e energia existente atenderia ao Montante de Reposição e caso haja sobra, ao Montante Incremental.
Não aceita
A definição das diretrizes é de
competência do MME. Não é
contribuição ao edital.
37. CCEE CCEAR (TODOS)
Cláusulas 11.2.2 (EOL), 10.2.2 (BIO)
[...]
Caso não sanada, no prazo máximo de 15 (quinze) dias úteis contados do
recebimento de notificação de que trata a subcláusula 11.2.1, a PARTE
adimplente considerará resolvido o CONTRATO, após a anuência da ANEEL.
Justificativa
Aceita
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
A CCEE sugere ajuste na cláusula de resolução dos CCEARs, conforme
entendimento da Diretoria da ANEEL no julgamento do processo nº
48500.004512/2014-44 (Despacho ANEEL nº 3.834/2014), que concluiu pela
necessidade de anuência prévia da Agência para a rescisão unilateral de contrato
regulado.
38. CCEE CCEAR (TODOS)
Excluir cláusulas que façam referência à USINA N (minutas: quantidade e biomassa com CVU nulo)
Justificativa
Em conformidade com o proposto no item 15.6 do EDITAL, é necessário excluir
as referências à USINA N (mais de 1 empreendimento por contrato)
Não Aceita
Vinculada a resposta do item 31.
39. CCEE CCEAR (TODOS)
Cláusulas 9.3.2 (EOL), 8.3.2 (BIO), de acordo com o tipo de minuta, bem como no
ANEXO III (CCG)
[...]
O(s) DOCUMENTO(S) DE COBRANÇA poderão ser emitidos em nome da(s)
matriz(es) ou filial(is) do VENDEDOR ou do COMPRADOR, conforme
previamente informado e acertado entre as PARTES
Justificativa Adequação do texto no intuito de proporcionar menor burocracia para os agentes,
tendo em vista que é a única alteração contratual não decorrente de ato regulatório
que exige aditivo contratual.
Aceita
40. CCEE CCEAR
(BIOMASSA)
6.2 Os montantes especificados na(s) tabela(s) seguinte(s), referenciados ao
CENTRO DE GRAVIDADE do SUBMERCADO da(s) USINA(S), ressalvado o
disposto na subcláusula 6.2.1, representam a obrigação mensal de entrega de
ENERGIA pelo VENDEDOR:
Justificativa Adequação visto que subcláusula 6.2.1 não está presente no contrato.
Aceita
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
41. CCEE CCEAR
(BIOMASSA)
DEFINIÇÕES MECANISMO DE COMPENSAÇÃO DE SOBRAS E DÉFICITS – MCSD
CONTRATAÇÃO ESCALONADA: Processo de realocação, entre AGENTES
DISTRIBUIDORES participantes da CCEE, de montantes de ENERGIA
contratados no ACR, de que trata o § 5º do art. 28 do Decreto nº 5.163, de 2004,
incluído pelo Decreto nº 6.210, de 2007, e regulamentado pela Resolução
Normativa nº 380, de 24 de novembro de 2009
Justificativa Não há menção do termo no CCEAR.
Aceita
42. Grupo
Neoenergia CCEAR (TODOS)
CLÁUSULA 1ª – DO OBJETO E ANEXOS DO CONTRATO
1.2. São partes integrantes do CONTRATO: a) ANEXO I – PARÂMETROS DA CONTRATAÇÃO; b) ANEXO II – DEFINIÇÕES; c) ANEXO III – CONTRATO DE CONSTITUIÇÃO DE GARANTIA – CCG; d) ANEXO IV – CONTRATO DE CONCESSÃO e/ou ATO AUTORIZATIVO, e seus aditivos, que fica incorporado ao CONTRATO por referência, como se nele estivesse transcrito. e) ANEXO IV - CONTRATO DE CESSÃO DE DIREITOS CREDITÓRIOS DE CDB. Justificativa
Idem justificativa anterior.
Não aceita
Há ressalvas quanto a nova
modalidade de garantia
financeira proposta, conforme
análise anteriormente efetuada
mediante a Nota Técnica nº
204/2008-SEM/ANEEL, de
02/07/2008 (itens 22 a 39), no
âmbito da audiência pública nº
037/2008, referente ao Leilão A
– 3 de 2008 (processo nº
48500.007396/2007-96.
43. Grupo
Neoenergia CCEAR (TODOS)
Incluir.
CLÁUSULA XX – DAS GARANTIAS FINANCEIRAS xx.1. As PARTES devem celebrar um instrumento jurídicofinanceiro como garantia do fiel cumprimento das obrigações do CONTRATO, observados os prazos constantes
Não aceita
Há ressalvas quanto as novas
modalidades de garantias
financeiras propostas, conforme
análise anteriormente efetuada
mediante a Nota Técnica nº
204/2008-SEM/ANEEL, de
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
do EDITAL, dentre as quais: (i) FIANÇA BANCÁRIA; (ii) CCG, conforme modelo constante do ANEXO III; ou (iii) CESSÃO DE CDB, conforme modelo constante do ANEXO XX.
xx.2. No prazo de até três dias corridos a contar da assinatura deste CONTRATO, caso não seja possível às PARTES acordarem qualquer das garantias mencionadas na subcláusula XX.1, o COMPRADOR deverá oferecer garantias provisórias no valor correspondente, que vigorarão pelo prazo máximo de sessenta dias corridos, constituídas de:
(i) moeda corrente nacional; (ii) títulos públicos devidamente aprovados pelo VENDEDOR; (iii) cartas de fianças ou cartas de créditos emitidas por instituições com sede no país ou no exterior, devidamente aprovadas pelo VENDEDOR; e (iv) outra forma aceita pelo VENDEDOR
xx.3. No prazo de vigência das garantias provisórias previstas na subcláusula XX.2, as PARTES ficarão obrigadas a acordar um instrumento jurídico-financeiro de garantia dentre aqueles listados na subcláusula XX.1. Não o fazendo, o CONTRATO será considerado resolvido, sem prejuízo dos direitos e obrigações dele decorrentes durante o período de sua vigência. XX.4. O COMPRADOR poderá substituir, a qualquer momento, desde que em comum acordo com o VENDEDOR, as garantias concedidas, respeitando as opções listadas na
02/07/2008 (itens 22 a 39), no
âmbito da audiência pública nº
037/2008, referente ao Leilão A
– 3 de 2008 (processo nº
48500.007396/2007-96.
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
subcláusula XX.1 e informando previamente a CCEE sobre essa alteração. XX.5. Nos casos onde a GARANTIA FINANCEIRA acordada entre as PARTES for a FIANÇA BANCÁRIA ou a CESSÃO DE CDB, o valor a ser colocado à disposição do VENDEDOR para realização de seu crédito, quando da ocorrência de inadimplência no pagamento de qualquer valor devido pelo COMPRADOR, deverá ser igual a 1,2 vezes o valor do DOCUMENTO DE COBRANÇA mensal, observada a forma de atualização monetária nos termos do CONTRATO. Justificativa
Idem justificativa anterior.
44. Grupo
Neoenergia CCEAR (TODOS)
RETIRAR 9.5. As PARTES concordam que, na hipótese de o VENDEDOR ficar inadimplente na liquidação financeira do MERCADO DE CURTO PRAZO, sendo essa inadimplência decorrente deste CONTRATO, os recursos financeiros associados ao faturamento bilateral estabelecido na subcláusula 9.3* serão utilizados para abater os valores inadimplidos pelo VENDEDOR junto ao MERCADO DE CURTO PRAZO, conforme regulamentação específica. 9.5.1.* Enquanto perdurar a situação de inadimplência do VENDEDOR na liquidação financeira do MERCADO DE CURTO PRAZO, todo faturamento, realizado nos termos da subcláusula 9.3*, deverá ser feito de modo que os recursos financeiros associados a esse faturamento bilateral sejam transferidos para a conta corrente do VENDEDOR junto ao AGENTE DE LIQUIDAÇÃO.
Não aceita
A Aneel entende como adequado utilizar os recebíveis do CCEAR no caso de inadimplência no mercado de curto prazo. Ademais, tal regra já consta estabelecida nas Regras de Comercialização.
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
Justificativa
Entendemos que pagamentos contratuais bilaterais não deverão ser utilizados para sanar inadimplências na liquidação do Mercado de Curto Prazo. Tal procedimento implica em alterações das Regras de Comercialização ainda não contempladas no último processo de Audiência Pública para análise das citadas regras.
45. Grupo
Neoenergia CCEAR (TODOS)
CLÁUSULA 12 – DA RESPONSABILIDADE E INDENIZAÇÃO
12.1.* A PARTE que, por sua ação ou omissão, der causa à resolução do CONTRATO por incorrer nas hipóteses tratadas na Cláusula 12 ficará obrigada a pagar à outra PARTE, sem prejuízo de perdas e danos, penalidade de multa por resolução, limitada a um ano de faturamento, calculado de acordo com a fórmula abaixo descrita:
Onde: RF: valor da RECEITA FIXA vigente na data de resolução, expresso em R$/ano, nos termos da Cláusula 8ª; VECR: volume de ENERGIA CONTRATADA, expresso em MWh, remanescente entre a data de resolução e a data de término do PERÍODO DE SUPRIMENTO; VEC: volume de ENERGIA CONTRATADA, expresso em MWh, relativo ao ano da resolução do CONTRATO; e min: é a função mínimo que calcula o menor dentre dois valores.
Não aceita Há proporcionalidade entre a
falta e penalidade.
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
Justificativa
Não consideramos prudente redução da multa por resolução do contrato, frente ao montante que vinha sendo adotado nos certames anteriores. Sugerimos, adicionalmente, padronizar as fórmulas de cálculo das multas em todos os CCEARs no sentido de facilitar a internalização desta para todos os agentes e evitar interpretações divergentes das mesmas.
46. Grupo
Neoenergia CCEAR (TODOS)
12.4.* A responsabilidade de cada uma das PARTES no âmbito deste CONTRATO referente ao pagamento de quaisquer ônus decorrentes de tal resolução
contratual, conforme estabelece a subcláusula 11.3*, adicional a penalidade de multa por
rescisão, estabelecida na subcláusula 13.1*, estará, em qualquer hipótese, limitada aos montantes de danos que der causa. Justificativa
A alteração proposta visa esclarecer que a multa rescisória é realmente devida pelo vendedor, em caso de resolução do contrato, independente dos danos a que ele der causa.
Não aceita A cláusula trata de hipótese
cabível às partes e não
especificamente ao vendedor.
47. Grupo
Neoenergia CCEAR EOL
CLÁUSULA – DOS MONTANTES CONTRATADOS
4.1.2 A POTÊNCIA ASSOCIADA será igual a 0% (zero por cento) da energia contratada, não sendo a potência gerada considerada um recurso do vendedor. corresponde ao valor da ENERGIA CONTRATADA, e será considerada como recurso do COMPRADOR e requisito do VENDEDOR no processo de apuração de insuficiência de lastro de POTÊNCIA, nos termos das REGRAS DE COMERCIALIZAÇÃO.
Não aceita
Fora do escopo da AP.
Portaria MME 563/2014, de
diretrizes do leilão, estabelece
no seu art 7º, inciso I, que
para usinas eólicas a potência
associada será igual a zero
por cento da energia
contratada.
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
Justificativa
Como as Distribuidoras têm obrigação, nos termos do Decreto 5.163/2004, garantir o atendimento a 100% de seus mercados de energia e potência por intermédio de contratos registrados na CCEE e que, até o momento, só o podem fazer por meio de leilões regulados, todos os contratos firmados nestes leilões devem conter uma potência associada que possa conferir tal lastro.
48. Grupo
Neoenergia CCEAR EOL
CLÁUSULA 8ª – DOS RESSARCIMENTOS
8.4. Os valores monetários associados aos ressarcimentos de que trata esta Cláusula serão lançados como débito do VENDEDOR, em doze parcelas mensais, no processo de apuração dos valores a serem faturados pelo VENDEDOR, conforme disposto na Cláusula 9ª, devendo o primeiro lançamento ocorrer no primeiro ciclo de faturamento subsequente ao do cálculo. Justificativa
Para evitar o carregamento de créditos pelos compradores, causando impactos nos seus caixas, propomos que por ocasião da consolidação dos valores monetários a serem pagos pelo vendedor, estes sejam faturados imediatamente pelo comprador, através da emissão de DOCUMENTOS DE COBRANÇA no primeiro ciclo de faturamento subsequente ao do cálculo ou de comum acordo entre as partes, em meses subsequentes. O tratamento sugerido está aderente ao disposto na cláusula 9.8.2 deste mesmo contrato. “9.8.2 Os ajustes de que trata a subcláusula 9.8.1
ensejarão a emissão do competente DOCUMENTO DE COBRANÇA, que deverá identificar o mês de competência do
Aceita
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
suprimento, cuja compensação poderá se dar no próprio mês, ou, de comum acordo entre as PARTES, em DOCUMENTO(S) DE COBRANÇA subsequente(s).”
49. Grupo
Neoenergia CCEAR EOL
CLÁUSULA 9ª: DO FATURAMENTO
9.1 Na definição dos valores monetários a serem faturados mensalmente pelo VENDEDOR, serão considerados, de forma conjunta, os valores associados: (i) à RECEITA DE VENDA; (ii) ao ressarcimento estabelecido na Cláusula 8ª; (iii) à multa estabelecida na subcláusula 5.6.4; e (iv) às demais disposições do CONTRATO que envolvam acerto financeiro. 9.1.1-a) Ao VENDEDOR caberá o faturamento da RECEITA DE VENDA conforme disposto na cláusula 9ª e ajustes mensais apurados pela CCEE. 9.1.1-b) Ao COMPRADOR caberá a emissão de Nota de Débito, contra o VENDEDOR, relacionada a acertos financeiros apurados pela CCEE e decorrentes do CONTRATO que geram crédito ao COMPRADOR.
9.1.1 Caso o total dos acertos financeiros de que tratam as Subcláusulas 9.1(ii) e 9.1(iiv) resulte em valor superior ao valor de que trata a Subcláusula 9.1(i), o pagamento do COMPRADOR ao VENDEDOR no mês correspondente deverá ser em valor igual a zero e o saldo remanescente deverá ser considerado no(s) faturamento(s) posterior(es) em tantas vezes quantas forem necessárias para sua quitação faturado pelo COMPRADOR, no próprio mês de referência, através da emissão de DOCUMENTO DE COBRANÇA. 9.1.2. Nas hipóteses previstas na Subcláusula 9.1.1 o faturamento do VENDEDOR ao COMPRADOR deverá observar a legislação tributária
Não aceita
O procedimento proposto é de
difícil operacionalização, haja
vista que o comprador deveria
emitir uma nota de débito contra
o vendedor, o que já foi
rechaçada pelas distribuidoras, e
os prazos disponíveis também
são exíguos.
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
atinente à espécie. 9.1.3. O saldo remanescente de que trata a subcláusula 9.1.1 será atualizado mensalmente pelo IPCA. 9.1.4. Na hipótese de existência de crédito remanescente a favor do COMPRADOR, conforme disposto na subcláusula 9.1.1, quando da resolução do CONTRATO ou do término do PERÍODO DE SUPRIMENTO, o COMPRADOR deverá efetuar a cobrança dos valores apurados em face do VENDEDOR. (Renumerar as subcláusulas) Justificativa
Atualmente há 02 problemas relacionados ao faturamento dos contratos por disponibilidade:
(i) fiscal - referente à dedução do crédito do comprador da receita de venda. A existência de crédito do comprador em virtude da apuração de ressarcimentos não deve anular ou reduzir a receita de venda a ser faturada pelo vendedor, pois a base de cálculo para apuração de imposto é a receita de venda e não o líquido entre a receita de venda e os ressarcimentos. (ii) operacional - referente a padronização do processo de faturamento e pagamento entre geradores e distribuidores. Com o aumento do número e valores de ressarcimentos apurados pela CCEE, a compensação bilateral ficou confusa pois cada gerador passou a faturar da sua forma e entendimento. O processo de controle e conferência de notas fiscais de disponibilidade ficou complexo, visto que os vendedores faturam energia,
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
ressarcimento, multas, ajustes e correção por IPCA em uma única rubrica na Nota Fiscal, ocasionando assim dificuldade no controle e baixa do contas a receber do ressarcimento, registro da despesa de compra de energia, demonstrações para SAMP, memória de energia e apresentação a auditoria. Enfim, há impacto no âmbito fiscal, contábil e regulatório visto que o registro do Ressarcimento ocorre em uma conta do ativo. Desta forma, propomos que seja padronizado o faturamento dos contratos. As geradoras faturariam a receita de venda (receita fixa + receita variável e outras eventuais receitas) e as distribuidoras emitiriam nota de débito contra as geradoras no valor dos ressarcimentos para apenas fazer a compensação no momento do pagamento. A CCEE deverá divulgar a receita de venda, os valores a faturar pelos geradores e as compensações para as distribuidoras emitir nota de débito. É necessário, portanto, que os geradores e distribuidores padronizem o faturamento dos contratos, logo, é essencial que as regras estejam nos CCEARs. Além disso, para evitar o carregamento de créditos pelos compradores, causando impactos nos seus caixas, propomos que por ocasião da consolidação dos valores monetários a serem faturados mensalmente pelo vendedor, eventuais débitos deste sejam faturados imediatamente pelo comprador, através da emissão de DOCUMENTOS DE COBRANÇA no próprio mês, ou, de comum acordo entre as partes, em meses subsequentes. O tratamento sugerido está aderente ao disposto na cláusula 9.8.2 deste mesmo contrato. “9.8.2 Os ajustes de que trata a subcláusula 9.8.1 ensejarão a emissão do competente DOCUMENTO DE COBRANÇA, que deverá
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
identificar o mês de competência do suprimento, cuja compensação poderá se dar no próprio mês, ou, de comum acordo entre as PARTES, em DOCUMENTO(S) DE COBRANÇA subsequente(s).”
50. Grupo
Neoenergia
CCEAR BIOMASSA CVU
nulo
CLÁUSULA 8ª – DO FATURAMENTO
8.1. Na definição dos valores monetários a serem faturados mensalmente pelo VENDEDOR, serão considerados, de forma conjunta, os valores associados: (i) à RECEITA DE VENDA; (ii) às demais disposições do CONTRATO que envolvam acerto financeiro. 8.1.a Ao VENDEDOR caberá o faturamento da RECEITA DE VENDA conforme disposto na cláusula 9ª e ajustes mensais apurados pela CCEE. 8.1.b Ao COMPRADOR caberá a emissão de Nota de Débito, contra o VENDEDOR, relacionada a acertos financeiros apurados pela CCEE e decorrentes do CONTRATO que geram crédito ao COMPRADOR. 8.1.1. Caso o resultado líquido do valor monetário a ser faturado pelo VENDEDOR corresponda a um crédito a favor do COMPRADOR, o faturamento deverá ser igual a zero e o saldo remanescente deverá ser considerado no(s) faturamento(s) subsequente(s). faturado pelo COMPRADOR, no próprio mês de referência, através da emissão de DOCUMENTO DE COBRANÇA. 8.1.2. Nas hipóteses previstas na Subcláusula 8.1.1 o faturamento do VENDEDOR ao COMPRADOR deverá observar a legislação tributária atinente à espécie.
Não aceita
O procedimento proposto é de
difícil operacionalização, haja
vista que o comprador deveria
emitir uma nota de débito contra
o vendedor, o que já foi
rechaçada pelas distribuidoras, e
os prazos disponíveis também
são exíguos.
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
8.1.3. O saldo remanescente de que trata a subcláusula 8.1.1 será atualizado mensalmente pelo IPCA. 8.1.4. Na hipótese de existência de crédito remanescente a favor do COMPRADOR, conforme disposto na subcláusula 8.1.1, quando da resolução do CONTRATO ou do término do PERÍODO DE SUPRIMENTO, o COMPRADOR deverá efetuar a cobrança dos valores apurados em face do VENDEDOR. Justificativa
Mesma justificativa já exlicitada para os CCEARs de fonte eólica.
51. ABEEólica CCEAR EOL
4.1. Para fins de aplicação das disposições previstas no CONTRATO, os montantes
especificados na(s) tabela(s) seguinte(s), referenciados ao CENTRO DE GRAVIDADE do
SUBMERCADO da(s) USINA(S), representam os valores de ENERGIA(S)
CONTRATADA(S) e POTÊNCIA(S) ASSOCIADA(S):
Justificativa Correção de texto. A tabela citada somente tem a apresentação de valores de Energia
Contratada.
Aceita
52. ABEEólica CCEAR EOL
5.6.1. O início das medições e da transmissão de que trata esta subcláusula deverá ocorrer, no máximo, em 180 (cento e oitenta) dias contados a partir do início da vigência do CONTRATO até o dia da entrada em operação comercial do empreendimento eólico, em sua totalidade. Justificativa
A ABEEólica entende que o prazo de 180 (cento e oitenta) dias contados a partir do início da vigência do contrato é um prazo que tem dificuldades em ser cumprido. Primeiramente, a data de se trata o “início da vigência do contrato” não é clara,
Não aceita
Fora do escopo da AP. O art.
1º da Portaria MME 29/2011
estabelece tal
obrigatoriedade.
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
seria necessário que fosse esclarecido o referido termo. Além disso, algumas das razões que demonstram a dificuldade de atendimento de um prazo entendido como razoavelmente curto estão abaixo apresentadas. 1. Alimentação da torre anemométrica: Devido o elevado consumo de energia
para o envio de dados online, o sistema usual de alimentação das torres
anemométricas, realizado por baterias, se torna ineficaz, descartável e oneroso,
haja vista que, após o comissionamento da usina, a alimentação necessária se
dará através da rede proveniente do aerogerador mais próximo.
2. Alteração de Características Técnicas: A alteração dos projetos com a troca
dos aerogeradores pode provocar a troca das torres anemométricas por
consequência. Os tramites para aprovação de alteração das características
devem ser julgados e podem levar um tempo extenso, isso pode prejudicar ou
até mesmo invalidar o prazo de 180 dias.
3. Dificuldade no acesso ao local de implantação da torre anemométrica: De
acordo com as instruções para medições anemométricas e climatológicas em
parques eólicos, divulgadas pela EPE: “A estação de medição deve ser
posicionada na parte frontal do parque eólico tendo como referência a direção
predominante dos ventos, em local representativo do parque e onde a
interferência por obstáculos naturais ou turbulência produzida por
aerogeradores de parques adjacentes seja mínima”. No entanto, em 180 dias
após a assinatura do contrato, as obras civis não foram iniciadas e o acesso à
parte frontal do parque eólico nem sempre é possível. Além disso, muitas vezes
é necessária supressão vegetal para viabilizar tal acesso ao local designado
pelas referidas instruções, o que deve ser objeto de licenciamento ambiental.
Os prazos de licenciamento ambiental variam de um estado para outro, sendo,
em média, 180 dias, o prazo mínimo para licenciamento.
Vale reforçar que os pontos 1 e 2 citados acima fizeram parte da justificativa
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
apresentada pela Petrobrás mencionada no voto do Diretor Relator Edvaldo Santana, no Processo nº48500.003139/2013-23 que motivou a abertura da Audiência Pública nº 132/2013. “As justificativas da recorrente para os atrasos na instalação das torres de medição são as seguintes: i) modificação nos projetos das torres de medição, que eram de 100 metros de altura inicialmente – os aerogeradores instalados têm 108 metros; ii) obrigatoriedade de fornecer dados “on line” ao ONS, de alta complexidade técnica, inédita para os padrões da indústria eólica, obrigando a substituição dos “dataloggers” convencionais; iii) a grande demanda de projetos eólicos vencedores do LER 2009 também dificultou a entrega das torres de medição; iv) consumo de energia de uma torre de medição “on line” é muito superior ao de uma torre convencional o que levou as usinas a ter de se conectarem à energia auxiliar do aerogerador mais próximo, impossibilitado a coleta de dados antes da entrada em operação dos aerogeradores.” O projeto da planta eólica varia de usina pra usina e a alimentação da torre anemométrica pode estar associada a qualquer um dos aerogeradores. Sendo assim, não necessariamente o primeiro aerogerador a entrar em operação comercial será o alimentador da torre. Diante do exposto, a ABEEólica entende que o prazo para o inicio do envio das informações seja a entrada em operação comercial da usina eólica em sua totalidade.
53. ABEEólica CCEAR EOL
5.6.4. O descumprimento da obrigação prevista na subcláusula 5.6 e seus subitens sujeitará o VENDEDOR ao pagamento mensal de multa no valor correspondente a 1% (um por cento) da RECEITA FIXA MENSAL estabelecida no subcláusula 7.4, considerados os critérios de reajuste, por mês de descumprimento, observado o disposto no subitem 5.6.1, enquanto estiver vigente o CONTRATO. às penalidades previstas na Resolução Normativa nº. 63/2004, sem prejuízo do disposto no CONTRATO.
Justificativa
Não aceita
O Despacho ANEEL 2.178,
de 1º de julho de 2014, afasta
a possibilidade de essa
penalidade ser tratada no
âmbito da REN 63/2004, haja
vista que revoga o item “iii”
do Despacho n° 4.310/2013,
para afastar a determinação
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
A ABEEólica em conformidade com o voto do Diretor Relator Edvaldo Alves Santana, Processo nº48500.003139/2013-23, acredita que a penalidade prevista no item 5.6.4 deva ser contemplada no âmbito da REN nº 063/2004 já que o instrumento, CCEAR, trata da comercialização de energia e não da obrigação de dados de vento. Além disso, uma hegemonia entre as fontes seria atingida, já que as penalidades equivalentes à tratada provenientes de outras fontes estão sujeitas, igualmente, ao texto previsto na resolução mencionada. “23. Ademais, conforme afirmei quando da aprovação do edital do Leilão A-5, a referida multa jamais deveria fazer parte de um CCEAR, pois a instalação do medidor não afeta o desempenho do contrato. Tal disciplina deveria constar da REN nº 63/2004. Sendo assim, acho conveniente que tal obrigação conste no âmbito da REN nº 63/2004. A partir da referida inclusão, a previsão de multa deverá ser excluída dos CCEAR e CER seguintes.” Adicionalmente, é sabido que a instalação do medidor não afeta diretamente o desempenho do contrato. Assim, mais uma vez, a ABEEólica afirma que a multa proposta deve constar na Resolução nº 63/2004. As adequações previstas para Resolução nº 63/2004 encontram-se abaixo.
para que os aspectos relativos
à realização de medições
anemométricas e
climatológicas sejam
discutidas no âmbito dos
estudos para aprimoramentos
da REN 63/2004.
Texto ANEEL Texto ABEEólica Justificativa
Art. 4°
..........................................
Item IX – deixar de
implantar ou de manter,
nos termos da legislação,
as instalações de
observações hidrológicas;
Art. 4°
..........................................
Item IX – deixar de
implantar ou de manter,
nos termos da legislação,
as instalações de
observações hidrológicas,
anemométricas e/ou
solarimétricas;
O Item IX do Art. 4° da REN Nº 63/2004 dispõe sobre
as instalações de observação hidrológicas referente
às hidrelétricas que analogamente correspondem às
estações anemométricas das usinas eólicas.
Acreditando na bem sucedida experiência das usinas
hidrelétricas e visando fortalecer a equiparação das
regras e das penalizações para as diversas fontes,
uma vez que a informação do recurso disponível é
igualmente importante para cada fonte de energia, a
ABEEólica propõe uma nova redação mais adequada
ao item.
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
54. ABEEólica CCEAR EOL
5.12. As PARTES concordam que, estando a(s) USINA(S) apta(s) a entrar em operação comercial, mediante o disposto na REN nº. 583/2013, a partir da DATA DE INÍCIO DE SUPRIMENTO, o atraso da entrada em operação das instalações de transmissão e de distribuição, que não estejam sob responsabilidade do VENDEDOR, necessárias para o escoamento da ENERGIA a ser produzida pela(s) USINA(S): (i) mantém inalterada a obrigação do COMPRADOR prevista na Cláusula 9ª; (ii) isenta o VENDEDOR da obrigação de constituição de lastro, prevista na subcláusula 5.7; e (iii) isenta o VENDEDOR da obrigação de entrega de energia prevista na Cláusula 6ª. 5.12.1. O disposto na subcláusula 5.12 não se aplica no caso de alteração, solicitada e/ou causada pelo VENDEDOR, e caracterizada pela ANEEL, das informações de acesso aos sistemas de transmissão ou distribuição vigentes quando da realização do LEILÃO. 5.12.2. O VENDEDOR deverá demonstrar que a(s) USINA(S) encontra(m)-se apta(s) a entrar em operação comercial, mediante comprovação dos itens do Anexo III do Despacho nº. 2117/2012. 5.12.3. No caso de enquadramento da(s) USINA(S) na subcláusula 5.12, a isenção do VENDEDOR será calculada pela multiplicação da disponibilidade mensal de ENERGIA da(s) USINA(S), conforme previsto no ANEXO I, pela proporção da potência da(s) unidade(s) geradora(s) da(s) USINA(S) que se encontrar (em) em condições de entrar em operação comercial, nos termos da subcláusula 5.12.2, em relação à potência total da(s) USINA(S), e pela duração em horas do período em que se der tal enquadramento, mediante a aplicação da seguinte equação algébrica:
Não aceita
Entende-se que pelas
condições estabelecidas na
Portaria MME 563, de 17 de
outubro de 2014 - i) não
serão habilitados os
empreendimentos de geração
cujo ponto de conexão ao SIN
tenha capacidade de
escoamento inferior à sua
potência injetada; ii) um dos
critérios de classificação para
o resultado final do leilão, é a
capacidade de escoamento do
SIN; e iii) a exclusão da
possibilidade de constituição
de ICGs - o risco da conexão
é do empreendedor.
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
Onde:
𝑇𝑖𝑛í𝑐𝑖𝑜,𝑖: marco inicial de enquadramento da USINA “i” na subcláusula 5.12
considerando o disposto na subcláusula 5.12.2;
𝑇𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑜,𝑖: marco final de enquadramento da USINA “i” na subcláusula 5.12,
considerando o disposto na subcláusula 5.12.3;
𝐷𝐼𝑆𝑃𝑖,𝑚: disponibilidade mensal de ENERGIA no mês “m” a que se refere o
período de integração “t”, conforme consta do ANEXO I do CONTRATO, expresso em MWmédios; 𝑃𝑐𝑜𝑚𝑝: PERCENTUAL DE COMPROMETIMENTO;
𝑃𝐴𝑃𝑇𝐴𝑖,𝑡: potência da(s) unidade(s) geradora(s) da USINA “i” comprometidas com
o CONTRATO e apta(s) a entrar em operação comercial no período de integração “t”, nos termos da subcláusula 5.12.2, expressa em MW;
𝑃𝑜𝑡𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙𝑖 : POTÊNCIA INSTALADA referente à completa motorização da USINA “i”, na parcela comprometida com o CONTRATO, cujo valor encontra-se no ANEXO I do CONTRATO, expressa em MW; 𝑁_𝐻𝑂𝑅𝐴𝑆𝑡: número de horas em cada período de integração “t”; e t: período de integração com discretização diária. Justificativa
Desde 2013, os leilões de transmissão posteriores aos leilões de geração deixaram de ocorrer. Esses leilões licitavam as linhas de transmissão para o escoamento do montante contratado na geração, ou seja, desde então não foram mais licitadas as denominadas ICGs. Sendo assim, para os leilões de geração a partir de 2013 as linhas de transmissão passaram a ser risco direto do empreendedor. No LFA 2015, o pré-requisito para participação do certame é ter o ponto de escoamento de energia disponível para a
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
conexão do parque eólico. A preocupação em mitigar o risco do consumidor é conhecida, porém a passagem de risco para o empreendedor culmina, somente, na troca de responsabilidades, transferindo o problema para cadeias diferentes (consumidores/geradores). Entendemos que o necessário é que o sistema já esteja preparado para receber os parques que serão futuramente contratados nos diversos leilões, pois não devem ser ônus do investidor os custos praticados, nem os possíveis atrasos e problemas apresentados pela transmissão. Entende-se preparado como pronto ou previamente licitado para quando for ocorrer o leilão de geração. Adicionalmente, cabe ressaltar que, em 2013, através da REN nº. 583/2013 a ANEEL estabeleceu os procedimentos e condições para obtenção e manutenção da situação operacional de empreendimento de geração de energia elétrica. Essa resolução criou o conceito, no Art. 2º, inciso I, de apta à operação comercial. “Art. 2° Para os fins e efeitos desta Resolução são adotadas as terminologias e os conceitos a seguir definidos: I - apta à operação comercial: situação operacional em que a unidade geradora encontra-se apta a produzir energia para atender aos compromissos mercantis ou para seu uso exclusivo, contudo está impedida de disponibilizar sua potência instalada para o sistema em razão de atraso ou restrição no sistema de transmissão ou distribuição;” Sendo o empreendedor onerado pelas penalidades do contrato estando ele ou não apto à operação comercial, consideramos inócuo o ato da criação de um novo conceito mesmo ele afirmando que dispondo dessa situação a usina encontra-se apta a produzir energia para atender aos compromissos mercantis. Ou seja, a conceituação afirma que o investidor está pronto pra cumprir com suas obrigações de contrato, porém mesmo assim ele é penalizado por não cumprir com o mesmo contrato, uma contradição explícita. Nesse contexto, a ABEEólica solicita a inclusão da subcláusula 5.12 para que as condições dispostas na REN nº. 583/2013 possam ser atendidas.
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
55. ABEEólica CCEAR EOL
8.2. O valor do ressarcimento anual devido pelo VENDEDOR, por USINA, conforme previsto na subcláusula 6.6.1, será calculado ao final de cada ano ao longo do quadriênio e estabelecido mediante aplicação da seguinte equação algébrica:
𝑅𝐸𝑆𝑆𝑞,𝑖 = max[0; (0,9𝐸𝐶𝑎,𝑖; 𝐸𝐸𝑎,𝑖)] ∗ max(𝑅𝐹𝑈𝑖; 𝑃𝐿𝐷𝑚𝑒𝑑𝑎,𝑖)
Onde:
𝑅𝐸𝑆𝑆𝑎,𝑖: ressarcimento no ano “a” da USINA “i”, em Reais (R$);
𝐸𝐶𝑎,𝑖: ENERGIA CONTRATADA no ano “a” da USINA “i”, em MWh;
𝐸𝐸𝑎,𝑖: montante anual de ENERGIA entregue pelo VENDEDOR no ano “a” da
USINA “i”, em MWh, nos termos da Cláusula 6ª; 𝑅𝐹𝑈𝑖: RECEITA FIXA UNITÁRIA, em R$/MWh da USINA “i”, observado o disposto na subcláusula 7.4; 𝑃𝐿𝐷𝑚𝑒𝑑𝑎,𝑖
: PLD médio do ano “a” referente ao submercado da USINA “i”; e
max: é a função máximo que calcula o maior dentre dois valores
Justificativa
Nas condições propostas por esta Subcláusula, o agente vendedor está sujeito à volatilidade de preços no PLD, o que significa impor mais um risco ao empreendedor de forma desnecessária. Isto porque a regra em questão implica na penalização do gerador mesmo quando não há qualquer impacto para a distribuidora em decorrência do não suprimento da energia elétrica. Aliás, o assunto já foi apreciado por essa agência em outras oportunidades, tendo sido entendido que seria necessário avaliar eventual efeito tarifário sobre a distribuidora. Adicionalmente, a expressão PLDmeda,i da fórmula original além de expor o vendedor ao PLD, por conseguinte expõe ao risco hidrológico, o que contraria a definição de contratos por disponibilidade, que são contratos nos quais o risco hidrológico é assumido pelos compradores (Lei nº 10.848 de 15 de março de 2004, art. 2º, § 1º, inciso II). Além disso, ela cria uma condição não isonômica para o produtor eólico em relação aos seus competidores por contratos por
Não aceita
O ressarcimento é valorado
também a PLD porque as
distribuidoras pagarão esse
preço pela aquisição de
energia não fornecida.
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
disponibilidade. Diante disso, e considerando que o impacto para o gerador já fica evidenciado, entende-se que o critério em questão deve ser afastado até que o assunto seja aprofundado e debatido. Propõe-se, portanto, a exclusão dessas variáveis da fórmula, de modo que a multiplicação se dê apenas pela RFUi; e não pelo maior valor entre essa e o PLDmeda,i. Adicionalmente, enfatizamos que na Portaria MME nº 563/2014 não está previsto o ressarcimento do valor máximo entre a RFU e o PLD Máximo, como visto a seguir: “Art. 8º Os CCEAR para contratação de energia elétrica proveniente de empreendimentos de geração, a partir de fonte eólica, deverão prever cláusulas específicas para o vendedor ressarcir a energia não suprida ao comprador, observadas as seguintes condições: I - o valor da receita de venda corrigida correspondente à energia não suprida, no caso de geração média anual inferior a noventa por cento do montante contratado; e II - o valor da receita de venda corrigida correspondente à energia quadrienal não
suprida, acrescido de seis por cento, no caso de geração média quadrienal inferior ao
montante contratado.”
56. ABEEólica CCEAR EOL
8.3. O valor do ressarcimento quadrienal devido pelo VENDEDOR, por USINA, conforme previsto na subcláusula 6.6.4, será calculado ao final do último ano de cada quadriênio e após apuração de que trata a subcláusula 8.2, mediante aplicação da seguinte equação algébrica:
𝑅𝐸𝑆𝑆𝑞,𝑖 = max [0; 𝐸𝐶𝑞,𝑖 − max(0,9𝐸𝐶𝑞,𝑖; 𝐸𝐸𝑞,𝑖 )]
∗ max (1,06 ∗ 𝑅𝐹𝑈𝑖; 𝑃𝐿𝐷𝑚𝑒𝑑𝑞,𝑖)
Onde:
𝑅𝐸𝑆𝑆𝑞,𝑖: ressarcimento no quadriênio “q” da USINA “i”, em Reais (R$);
𝐸𝐶𝑞,𝑖: ENERGIA CONTRATADA no quadriênio “q” da USINA “i”, em MWh;
𝐸𝐸𝑞,𝑖: montante de ENERGIA entregue pelo VENDEDOR no quadriênio “q” da
Não aceita
O ressarcimento é valorado
também a PLD porque as
distribuidoras pagarão esse
preço pela aquisição de
energia não fornecida.
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
USINA “i”, em MWh, nos termos da Cláusula 6ª;
𝑅𝐹𝑈𝑖: RECEITA FIXA UNITÁRIA, em R$/MWh da USINA “i”, observado o disposto na subcláusula 7.4;
𝑃𝐿𝐷𝑚𝑒𝑑𝑞,𝑖: PLD médio do quadriênio “q” referente ao submercado da USINA “i”; e
max: é a função máximo que calcula o maior dentre dois valores
Justificativa A justificativa para esse item é a mesma que a apresentada no item anterior.
57.
Companhia Energética de Minas Gerais -
CEMIG
CEEAR Biomassa
Cláusula 8ª – Do Faturamento (...) 8.3.4. Caso as datas de vencimento previstas nesta subcláusula ocorram em dia não útil na praça do COMPRADOR, considerando, inclusive, os feriados bancários e dias em que não haja expediente ao público, o pagamento poderá ser efetuado no primeiro dia útil subsequente. Justificativa
Nos termos do Artigo 5º da Resolução 2.932, de 28 de fevereiro de 2002, do Conselho Monetário Nacional, a Federação Brasileira de Bancos – FEBRABAN divulga calendário com informações acerca dos feriados que não são considerados dias úteis para fins de operações praticadas no mercado financeiro e de prestação de informações ao Banco Central do Brasil, incluindo sábados, domingos e dias em que não haja expediente ao público. Posto isso, entende-se necessário constar no contrato em tela a informação de que, na ocorrência de feriados bancários e dias em que não haja expediente ao público, que o pagamento possa ser efetuado no primeiro dia útil subsequente.
Aceita
58. Companhia
Energética de Minas Gerais -
CEEAR EOL
Cláusula 9ª – Do Faturamento (...) 9.3.4. Caso as datas de vencimento previstas nesta subcláusula ocorram em dia
Aceita
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
CEMIG não útil na praça do COMPRADOR, considerando, inclusive, os feriados bancários e dias em que não haja expediente ao público, o pagamento poderá ser efetuado no primeiro dia útil subsequente Justificativa
Inserção sugerida conforme justificativa do item anterior.
59. ABEEólica ANEXO IX
Quadro 1 - Requisitos técnicos gerais Item 1 Requisito técnico mínimo (a) Desligamento instantâneo permitido para operação abaixo de 56 56,5Hz. (b) Operação abaixo de 58,5 Hz por até 20 segundos. (c) Operação entre 58,5 e 62,5 Hz por tempo ilimitado. (d) Operação acima de 62,5 Hz por até 10 segundos (1). (e) Desligamento instantâneo permitido para operação acima de 66 63 Hz.
Figura 1 - Faixas para operação em regime de frequência não nominal Justificativa
Dados os equipamentos hoje presentes no mercado, na maioria dos casos, os limites sugeridos nas linhas (a) e (e) não podem ser atendidos. Ajustados os valores para o sugerido, os limites de operação em regime de frequência não nominal serão atendidos pelos fabricantes e ao mesmo tempo serão mais restritivos do que o praticado hoje, definido na última versão do submódulo 3.6, item 8, subitem 8.2, Quadro 6, do procedimento de rede. Atualmente os fabricantes de aerogeradores trabalham com projetos de
Aceita parcialmente.
Aceitas as variações para as faixas
de operação proposta, exceto o
aumento para 56,5Hz do
desligamento instantâneo por
subfrequência, conforme análise do
ONS.
Além disso, conforme análise do
ONS, foram adequados os itens (b)
e (d) de forma a esclarecer que
aplicação dos requisitos se refere ao
tempo mínimo para desconexão.
PERMITIDA DESCONEXÃO
INSTANTÂNEA
DESCONEXÃO PERMITIDA
COM TEMPO
MÍNIMO DE 20s
OPERAÇÃO
CONTÍNUA
DESCONEXÃO PERMITIDA
COM TEMPO
MÍNIMO DE 10s
PERMITIDA
DESCONEXÃO
INSTANTÂNEA
56,5 Hz 63,0 Hz 58,5 Hz 62,5 Hz
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
equipamentos elétricos com faixa de 6% e as tecnologias desenvolvidas, mesmo em outros países, estão na faixa de 57-63Hz. Para alterações desta faixa, será necessária a revisão dos projetos elétricos dos equipamentos envolvidos e consequente período de implantação, testes e homologação no Brasil. Também será necessária a revisão dos motores auxiliares e PLCs para sobredimensionar os componentes. A operação de turbinas em faixa de frequência muito amplas pode gerar conflito com a logica de detecção de ilhamento. Para a detecção de condições de ilhamento as turbinas eólicas monitoram sobretenções sustenidas e ou variações de frequência. Portanto pode haver um possível conflito entre a logica de detecção de ilhamento e o requerimento de manter a turbina conectada na faixa de frequência entre 56 e 66 Hz. Portanto, permitir que as turbinas eólicas permaneçam conectadas na faixa de frequência entre 56 e 66Hz pode ocasionar serio danos ao sistema elétrico, uma vez que o mesmo pode estar operando em condições de ilhamento. Reforçamos que estamos de acordo com o aperfeiçoamento desse requisito, em que esses limites podem ser estendidos num futuro próximo. Porém como alguns fornecedores de conversores são fornecidos por terceiros, pois no momento não é possível dar uma estimativa de tempo e nem custo de tal implementação nos aerogeradores.
60. ABEEólica ANEXO IX
Quadro 1 - Requisitos técnicos gerais Item 2 Requisito técnico mínimo Na conexão de suas instalações de uso restrito às instalações sob responsabilidade de transmissora, a central de geração deve propiciar os recursos necessários para, em regime permanente, operar com fator de potência indutivo ou capacitivo em qualquer ponto da área indicada na figura abaixo.
Aceita parcialmente
Os requisitos técnicos mínimos
devem ser atendidos em
qualquer situação, sobretudo em
condições transitórias, desta
forma não se deve inserir o
termo “regime permanente” no
texto como proposto.
Aceita a inserção do termo “no
ponto de conexão” para melhor
clareza do texto.
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
Figura 2 - Faixa de fornecimento/absorção de reativo no ponto de conexão das instalações de uso restrito da central geradora eólica com o sistema Estando a central de geração eólica em condição de ventos abaixo da velocidade de corte inferior ("cut in"), deverá ter recursos de controle para disponibilizar ao SIN toda sua capacidade de geração/absorção de potência reativa, observando o requisito mínimo de propiciar injeção/absorção nula na sua e no ponto de conexão, como indicado na figura acima. Justificativa
Enfatizamos que este requisito poderia ser plenamente atendido nos terminais dos aerogeradores quando o parque estiver gerando energia. Adicionalmente, houve necessidade de adequação no texto para que fique mais claro que a compensação de reativo deve ser realizada no ponto de conexão. Por fim, a capacidade de injeção/absorção de potência reativa “na conexão de suas instalações de uso restrito às instalações sob responsabilidade de transmissora”, pode ser diferente da capacidade de injeção/absorção de reativos das turbinas, uma vez que isso dependerá das características específicas dos equipamentos elétricos entre a unidade geradora e às “instalações sob responsabilidade de transmissora”. Portanto, será necessária a instalação de equipamentos adicionais (Reatores e Bancos de Capacitores) junto aos parques eólicos proporcionando maior custo de implantação. Entendemos que estes custos devem ser reconhecidos no preço teto do leilão, porém ressaltamos preocupação quanto à possibilidade de instalação de
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
equipamentos de diversos agentes diferentes em uma mesma subestação e a respectiva interferência entre eles. Talvez uma solução mais estrutural através da instalação do equipamento pela transmissora possa ser considerada e não através de cada central eólica.
61. ABEEólica ANEXO IX
Quadro 1 - Requisitos técnicos gerais Item 3 Requisito técnico mínimo A central de geração deve ser capaz de operar em 3 modos distintos de operação em regime permanente:
controle de tensão,
controle de potência reativa e
controle de fator de potência. O modo de controle normal será o modo de controle de tensão no barramento coletor (3) da central de geração, visando a contribuir com a manutenção da tensão da barramento dentro das faixas aceitáveis em condições normais ou de emergência. O controle de tensão deve possuir como característica mínima o fornecimento (ou absorção) de potencia reativa em função da tensão medida no barramento coletor. Em função das necessidades do sistema, a central de geração poderá ser solicitada pelo ONS a operar no modo de controle de potência reativa ou no modo de controle de fator de potência na conexão de suas instalações de uso restrito, em qualquer dos pontos indicados no item 2. No caso de mais usinas conectadas ao mesmo barramento coletor, o ONS ficará responsável pela coordenação dos diversos controles de cada usina. Justificativa
Plantas adjacentes em controle de tensão podem distribuir de forma ineficiente a potência reativa, caso não estejam coordenadas entre si. Ao invés de contribuírem gerando/absorvendo reativos ao sistema, acabam gerando e absorvendo entre elas. Uma forma estática de coordenar essas plantas é através da função “droop”
Aceita parcialmente
É importante manter condições
normais e de emergência, pois
constituem aspectos de
segurança do SIN e são
atendidas pelos demais
empreendimentos de geração do
sistema.
Foi aceita a inserção do texto
que define o ONS como
responsável por coordenar várias
centrais conectadas em uma
mesma barra coletora. Inserido o
termo “através de controle
conjunto centralizado” de forma
a deixar o texto mais claro.
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
de tensão. Essa função leva em consideração a impedância do controlador até um ponto comum do sistema entre as plantas, criando assim um “ponto virtual” de controle comum a todos os controladores de tensão. Outro ponto é sobre a quantidade de controladores de parques em uma região. Recomendamos que grupos geradores de um mesmo desenvolvedor tenha apenas um controlador de parque, ao invés de um controlador para cada parque de 30MW, porque isso diminui a eficácia da funcionalidade “droop”. A interpretação de utilizar um controlador pra cada parque de 30MW também é confusa e deveria ser esclarecida. A definição do tipo de controle a ser utilizado (“Voltage droop controler”) permite ao ONS assegurar-se de que os parques irão instalar controles similares, com comportamento de injeção de reativo controlado. Além disso, se for dito apenas “Controle de Tensão”, poderá acontecer de um parque eólico instalar um controle direto de tensão. Neste caso, dependendo da característica do Ponto de Conexão, o parque eólico pode injetar o máximo de sua potencia reativa durante um tempo indefinido e não alterar o valor de tensão no PAC. O perfil de controle de tensão abaixo exemplifica o tipo de controle citado.
Adicionalmente, sugerimos melhorias no texto, pois é necessário esclarecer que para a adequação apresentada, a operação deve ser em regime permanente e para condições de emergência, ou seja, contingencia ou afundamentos de tensão (transitórios), os tratamentos devem ser dados em outro item.
62. ABEEólica ANEXO IX
Quadro 1 - Requisitos técnicos gerais Item 4 Requisito técnico mínimo
Não aceita. A sugestão refere-se apenas a
realocação dos requisitos no
texto. De acordo com análise do
Qact
Uact
Uref
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
Na conexão das suas instalações de uso restrito às instalações sob responsabilidade de transmissora, a central de geração deve ser capaz de operar, em operação normal, no ponto de conexão:, (a) entre 0,90 e 1,10 p.u. da tensão nominal por período de tempo ilimitado;. (b) entre 0,85 e 0,90 p.u. da tensão nominal por até 5 segundos; (c) entre 1,10 e 1,20 pu por até 2,5 segundos. Justificativa
Sugerimos adequação textual, definindo mais claramente o termo “capaz de operar” como operação normal e no ponto de conexão. Dessa maneira, os itens (b) e (c), que fazem menção a transitórios, têm seu tratamento direcionado para o item 1.7 deste mesmo Anexo IX, tendo em vista que nas condições apresentadas o aerogerador entra no modo de operação LVRT/HVRT.
ONS, fica mantido o texto
original com pequena alteração
de forma, que não se trata de
uma proposta técnica, mas tão
somente uma opção de
formatação de texto.
Ademais, o texto foi adequado
nos itens (b) e (c) de forma a
tornar claro que os limites
referem-se ao tempo mínimo.
63. ABEEólica ANEXO IX
Quadro 1 - Requisitos técnicos gerais Item 5 Requisito técnico mínimo O fator de potência na conexão Em regime permanente a potência reativa no ponto de conexão de instalações de uso restrito da central de geração às instalações sob responsabilidade de transmissora deve ser garantido numa dada faixa operativa de tensões, conforme a característica definida na figura a seguir:
Aceita parcialmente.
Aceita alteração de fator de
potência para potência reativa
no ponto de conexão.
No entanto, foi rejeitada a
proposta de alteração na figura,
pois, de acordo com o ONS, os
requisitos da figura proposta
estão em uso no mundo e o que
foi solicitado está na medida da
necessidade do SIN, em virtude
de suas características.
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
Figura 3 - Requisito para atendimento ao fator de potência na faixa operativa de tensão no ponto de conexão Justificativa
Primeiramente inserimos ajuste no texto para tornar mais claro que se refere à potência reativa no ponto de conexão. Sugerimos também a substituição da figura relacionada ao requisito de atendimento do fator de potência na faixa operativa de tensão no ponto de conexão. Conforme definido na tabela 1 do submódulo 23.3 dos procedimentos de rede, os níveis de tensão em regime permanente, para condição operativa normal, são:
De forma complementar, compreende-se que as centrais geradoras devem garantir o fator de potência na conexão às instalações sob responsabilidade da transmissora, dentro do intervalo Q/PMAX = 0,329 a -0,329 (incluindo os limites). Entretanto, com base no digrama de capacidades de reativo em relação a variações de tensão proposto no anexo IX, o qual é representado através da figura 1 determina que no ponto de conexão com valores de subtensão tenha capacidade de absorver reativos. Neste contexto, sugerimos o ajuste do requisito por acreditarmos não se justificar tal necessidade. Nesta situação, entendemos como melhor possibilidade que o parque eólico tenha a capacidade de injetar reativo. O
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
mesmo raciocínio vale para o canto superior direito do diagrama.
Figura 1 - Diagrama proposto pelo ONS.
Além disso, entendemos que a compensação (injeção e/ou absorção) de reativos supracitada, aplica-se somente para os limites de níveis de tensão em regime permanente, para condição operativa normal. Assim, apesar da obrigação de manter-se conectado em regime permanente dentro do intervalo de tensão no PAC de 0,9pu a 1,1pu (submódulo 3.6), a central geradora não deveria ser obrigada a manter geração de reativo capacitivo para tensões superiores a 1,05pu e, de forma análoga, ser capaz de absorver reativo em tensões inferiores a 0,95pu. Por sua vez, o diagrama de capacidades de reativo em relação a variações de tensão, poderia ser ajustado sem comprometer a estabilidade do sistema, conforme indicado pela figura 2.
Figura 2 - Diagrama proposto pela ABEEólica.
Ressaltamos que para cumprir com tais requerimentos, principalmente os cantos da
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
curva, será necessária a utilização de transformadores com comutação de carga ou grandes bancos de capacitores, encarecendo o custo de BoP. Ressaltamos também que para não haver interferência entre controles, o comutador tem que controlar a média tensão, assumindo que o controle de tensão do parque está na alta. Assim como citado na justificativa do item 2, a capacidade de injeção/absorção de potência reativa “na conexão de suas instalações de uso restrito às instalações sob responsabilidade de transmissora”, pode ser diferente da capacidade de injeção/absorção de reativos das turbinas, uma vez que isso dependerá das características específicas dos equipamentos elétricos entre a unidade geradora e às “instalações sob responsabilidade de transmissora”.
64. ABEEólica ANEXO IX
Quadro 1 - Requisitos técnicos gerais Item 7 Requisito técnico mínimo (a) A potência de saída da central de geração deve recuperar-se a 85% do valor pré-falta em não mais de 4 s após a recuperação da tensão a 85% da tensão nominal. (b) Caberá ao ONS a responsabilidade de definir a rampa de recuperação da potência em função das características do sistema onde as centrais serão inseridas. (c a) Para tensões no correspondente ponto de conexão das instalações de uso restrito ao SIN entre 0,90 e 1,10 pu, para a central geradora eólica não será admitida redução na sua potência de saída, na faixa de frequências entre 58,5 e 60,0 Hz. (d b) Para frequências na faixa entre 57 e 58,5 Hz é admitida redução na potência de saída de até 10%. Esses requisitos aplicam-se em condições de operação de regime permanente, quase estáticas (2).
Não aceita.
A sugestão refere-se apenas a
realocação dos requisitos no
texto. De acordo com análise do
ONS, fica mantido o texto
original.
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
Justificativa
O tópico (a) deve ser incluído dentro do item 1.7 já que faz referência ao requisito de LVRT, assim como o (b), e têm que se limitar as variações de potência ativa de recuperação uma vez que existem limites que provocam stress mecânico no eixo principal devido ao torque que se detecta quando volta a reconectar o aerogerador na rede.
65. ABEEólica ANEXO IX
Quadro 1 - Requisitos técnicos gerais Item 8 Requisito técnico mínimo (a) As centrais de geração eólica deverão dispor de controladores sensíveis às variações de frequência, de modo a emular a inércia (inércia sintética) através de modulação transitória da potência de saída, contribuindo com pelo menos 10% de sua potência nominal, quando em regime de subfrequência/sobrefrequência reduzir a Potência Ativa em eventos de sobrefrequência. (b) Este controle deve ser realizado de maneira estática de acordo com a Figura 4. A redução de potência ativa deverá ser realizada em porcentagem em relação à potência ativa disponível durante o evento de sobrefrequência. (c) Caberá ao ONS a responsabilidade de instruir a ativação deste recurso, bem como definir através de estudos os ganhos dos controladores quais os valores de f1 (frequência máxima para operação sem redução de potência), e da taxa de variação de potência em porcentagem por 0.1Hz em função das características do sistema onde as centrais serão inseridas. (d) A taxa de variação de potência mínima para as centrais de geração eólica deverá ser de 2% por 0,1Hz. (e) Caso esta estratégia obrigue a potência injetada da central eólica a operar abaixo de seu limite mínimo, a partir do qual a operação da central se tornaria impraticável, definido por condições de projeto, a central eólica poderá se desconectar. Como alternativa à desconexão da central eólica, os aerogeradores poderão ser desconectados individualmente para que a central continue
Não aceita.
Mantido o texto submetido à
Audiência Pública, pois,
conforme análise do ONS, tais
exigências são para atender
necessidades específicas do SIN,
ao mesmo tempo que são
requisitos internacionalmente
aceitas.
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
contribuindo com o controle de frequência.
Figura 4 - Controle de Frequência
Justificativa
Emulação transitória de inércia é, atualmente, tema de pesquisa e desenvolvimento para a maior parte dos fabricantes de aerogeradores. Entretanto, para, provavelmente, a grande maioria, parece não haver ainda um consenso sobre a melhor forma de realizar esta funcionalidade. Seja através da própria inércia contida nos rotores dos aerogeradores, que além de alterações em termos de controle, pode requerer ainda mudanças estruturais. Como alternativa, para contribuir com a regulação de frequência do sistema elétrico, sugere-se o controle de potência ativa versus frequência em eventos de sobrefrequência. Esta estratégia de “droop control” é amplamente utilizada em microgrids conectados à rede ou em sistemas isolados por fontes intermitentes e de armazenamento de energia, exatamente para garantir a estabilidade do sistema em termos de regulação de frequência. Na sugestão apresentada, a redução da potência injetada pela central eólica é estabelecida em % em relação à potência disponível, a potência disponível é definida pelas condições de vento no parque eólico durante o evento de sobrefrequência. Para garantir o cumprimento desta estratégia, permite-se ainda a desconexão de aerogeradores no caso de não ser possível continuar a reduzir a potência ativa injetada pelo parque de outra forma.
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
Para a proposta deste item do Anexo IX, um ponto importante a se considerar é com relação ao tempo de recuperação. Após a contribuição da emulação de inercia as turbinas eólicas necessitam re-acelerar o rotor, o que ocasiona em uma redução significativa da potencia ativa entregue para a rede. Consequentemente, este processo de recuperação pode levar a uma queda na frequência da rede, ainda maior que a primeira queda, que foi parcialmente reduzida pela contribuição da emulação de inercia. Portanto, caso o controle primário de frequência do sistema não seja rápido o suficiente (tempo de resposta menor que 10s) para cobrir a redução de potencia das turbinas eólicas durante o período de recuperação, a emulação de inercia por parte das turbinas eólicas se torna ineficiente. Portanto, sugerimos a não exigência deste item e o encaminhamento para um fórum de discussão para estabelecimento de padrão de comportamento e real contribuição para o SIN.
66. ABEEólica ANEXO IX
1.3 Variação de tensão em regime permanente 1.3.1 As centrais de geração eólica não devem produzir variação de tensão superior a 5% no ponto de conexão no SIN no caso de manobra parcial ou total, tempestiva ou não, do parque gerador, exceto reconexão do transformador da subestação. Justificativa
Dependendo da potência de curto circuito da rede, o caso de fechamento do interruptor do parque Eólico poderia resultar em um valor elevado, a proposta também seria variar o valor dependendo do SCR do ponto de conexão.
Não aceita.
O requisito refere-se a regime
permanente e não para
sobretensões transitórias de
energização. Assim, é nítido que
o exemplo citado pela
associação para justificar a
alteração foi a não adequada
compreensão do requisito.
67. ABEEólica ANEXO IX
1.7 Requisitos de suportabilidade a subtensões decorrentes de faltas (fault ride-through) 1.7.1 Caso haja variações temporárias de tensão em uma ou mais fases no ponto de conexão das instalações de uso restrito da central de geração eólica, decorrentes de distúrbios na rede básica, a central deve continuar operando (sem
Não aceita.
A inclusão no texto refere-se
apenas a realocação dos
requisitos. De acordo com
entendimento com o ONS, fica
mantido o texto original.
Com relação ao comentário de
2,5 segundos, de acordo com
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
desconexão) se a tensão nos terminais dos aerogeradores permanecer dentro da região indicada na Figura 1. Esta característica aplica-se a qualquer tipo de distúrbio, sejam eles provocados por rejeição de carga, defeitos simétricos ou assimétricos, devendo ser atendida pela tensão da fase que sofrer maior variação.
Figura 1 - Tensão nos terminais dos aerogeradores 1.7.2 A potência de saída da central de geração deve recuperar-se a 85% do valor pré-falta em não mais de 4 s após a recuperação da tensão a 85% da tensão nominal. 1.7.3 Caberá ao ONS a responsabilidade de definir a rampa de recuperação da potência em função das características do sistema onde as centrais serão inseridas. Justificativa Como mencionado na justificativa do requisito 7, os item antes descritos como (a) e (b) foram realocados para o item 1.7, sendo agora os subitens 1.7.2 e 1.7.3. Em referência aos itens (b) e (c) do requisito 4, o tratamento já dado no item 1.7 aqui tratado prevê o exigido. Porém, é necessário que a figura seja adequada para que a sobretensão tenha limite de 1,2 pu a 1 segundo conforme considerações abaixo. Conversores eletrônicos são equipamentos bastante sensíveis à sobretenções. A capacidade de suportar sobretensões por determinada quantidade de tempo é dependente da capacidade do chopper do link DC, responsável em evitar que a tensão no link DC atinja valores demasiadamente elevados, de forma a danificar
análise do ONS, informa-se que
este é necessário em razão de
coordenação com proteções de
sobretensão temporizadas de
LTs no SIN, que tem proteção
temporizada com ajuste da
ordem de 2 segundos.
Ressalta-se, no entanto, que o
título será adequado para incluir
suportabilidade a sobretensões,
visto que o item também trata de
critérios para sobretensões, ou
seja:
“Requisitos de suportabilidade a
subtensões e sobretensões
dinâmicas”.
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
outros componentes do conversor. Outro fator limitante é a capacidade de injeção/absorção de reativos do conversor, em caso de sobretensão o controle de reativos é realizado para reduzir a sobretensão aos terminais do conversor. Devido à complexidade da análise, neste momento não é possível afirmar ser possível atender 1.2pu por 2.5s, nem precisar datas, nem as alterações necessárias para o atendimento deste requisito. Salienta-se aqui que estes limites são correspondentes aos terminais do aerogerador, na média tensão, e não ao ponto de conexão da central eólica. De forma geral, a tensão no ponto de conexão da central eólica deverá ser superior à tensão no terminal do aerogerador. A região de operação entre 1.1 e 1.2 pu eh caracterizada como uma operação em modo OVRT ou modo de falta. Neste modo de operação as turbinas eólicas consomem potencia/corrente reativa com objetivo de reduzir as tensões terminais. Considerando uma configuração típica de um parque eólico onde existem no mínimo dois estágios de transformação (transformador da própria turbina e da SE) isso resultaria em uma sobretenção, no ponto de conexão, entre 1.25 e 1.4 pu. Estes níveis de sobretenção, por tempos muito longos como 2.5s, conforme proposto, podem ocasionar danos nos transformadores das turbinas eólicas e SEs, bem como nos sistemas auxiliares dos mesmos. Outro ponto importante que terá impacto neste requerimento eh a detecção de ilhamento. Uma vez que o código de rede obriga os geradores eólicos a se desconectarem, em condições de ilhamente, haverá um possível conflito entre a logica de detecção de ilhamente e a capacidade de OVRT. Para a detecção de condições de ilhamento as turbinas eólicas monitoram sobretenções sustenidas e ou variações de frequência. Portanto, permitir que as turbinas eólicas permaneçam conectadas durante sobretenções sustenidas podem ocasionar serio danos ao sistema elétrico, uma vez que o mesmo pode estar operando em condições de ilhamento.
68. ABEEólica ANEXO IX
1.8 Requisitos para injeção de corrente reativa sob defeito 1.8.1 Durante evento de distúrbio de tensão, além de cumprir os requisitos de manter-se
conectadas pelo período descrito no item 1.7, Aas centrais de geração devem ser capazes de
Aceita parcialmente.
A não aceitação da referência a
sequência positiva da corrente,
segundo análise do ONS, se
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
dar suporte de tensão à rede elétrica para tensões de sequência positiva inferiores a 85%,
através da injeção de corrente reativa adicional de sequência positiva, e para tensões acima
de 110% através de absorção de corrente reativa adicional de sequencia positiva. conforme
a Figura 2. A instalação deve ser capaz de suprir a iniciar o suprimento de corrente reativa
em não mais de 30 ms após a detecção de falta(tempo de resposta do controle). Caberá ao
ONS a responsabilidade de instruir a ativação deste recurso em função das características
do sistema onde as centrais serão inseridas.
Figura 2 - Requisito para injeção de corrente reativa sob defeito Justificativa Se as referencias utilizadas para a injeção de corrente reativa durante falta forem tensão fase-neutro pode haver um evento de subtensão em uma das fases e ser injetada corrente reativa em uma fase saudável, gerando um evento de sobretensão. Por isso, mesmo que o requisito de manter-se em funcionamento (item 1.7) seja referente a valores de tensão fase-neutro, para o cálculo de injeção de corrente reativa durante o defeito todos os valores (corrente e tensão) devem ser referidos a sequência positiva. As correntes reativas a serem injetadas devem ser adicionais aos valores já injetados (ou absorvidos) antes da falta (ΔI). Como a referência para o FRT são os terminais dos aerogeradores, a referência de injeção de corrente também deve ser.
deve ao fato disso ser
desnecessário e dificulta o
entendimento da questão sendo
mais usual e operacional tratar
de forma mais objetiva apenas o
fornecimento e a absorção de
potência reativa.
A proposição de que o requisito
seja atendido nos terminais dos
geradores foi aceita.
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
Adicionalmente, a frase: “capaz de suprir a corrente reativa em não mais que 30ms(tempo de resposta)” pode dar margem a diferentes interpretações, sugere-se, portanto, a adequação textual para deixar este trecho mais claro. Por fim, informamos que de acordo com experiências globais em operar AEGs, esse tipo de requerimento é normalmente exigido em redes fortes. Em redes fracas, como as do Brasil, tal requerimento poderá gerar sobretensões na limpeza de uma falta. Ou seja, esse requerimento poderá ser muito agressivo, sendo que o nível de corrente reativa tenha que ser menor que 1pu à 0.5 pu de tensão para evitar sobretensões.
69.
Wobben Windpower Indústria e
Comércio Ltda.
ANEXO IX
Quadro 1 - Requisitos técnicos gerais Item 2 Requisito técnico mínimo Na conexão de suas instalações de uso restrito às instalações sob responsabilidade da transmissora, a central de geração deve propiciar os recursos necessários para, em regime permanente, operar com fator de potência indutivo ou capacitivo em qualquer ponto da área indicada na figura abaixo.
Figura 2 - Faixa de fornecimento/absorção de reativo no ponto de conexão das instalações de uso restrito da central geradora eólica com o sistema Estando a central de geração eólica em condição de ventos em que seus aerogeradores não estejam produzindo Potência Ativa devido a baixas velocidades de vento, esta deverá ter recursos de controle para disponibilizar ao SIN toda sua capacidade de geração/absorção de
Aceita parcialmente
Os requisitos técnicos mínimos
devem ser atendidos em
qualquer situação, sobretudo em
condições transitórias, desta
forma não se deve inserir o
termo “regime permanente” no
texto como proposto. Também
não foi aceita a inserção do
termo “barramento do coletor”
por promover imprecisão.
Aceita a inserção de nova
definição do “cut in” para
melhor clareza do texto.
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
potência reativa, observando o requisito mínimo de propiciar injeção/absorção nula no seu barramento coletor na sua e conexão, como indicado na figura acima.
Justificativa
1- A velocidade de cut-in é definida por cada fabricante, podendo dar margem a dúvidas. Sendo assim, sugerimos deixar claro que se trata da situação particular em que os aerogeradores estão gerando baixos valores de P.
2- Ao mencionar “toda” a capacidade pode levar a interpretação de que os aerogeradores devem fornecer (ou absorver) o máximo de potencia reativa com P=0 (0,329), o que não é o caso.
3- Deve ser especificado onde esta compensação de reativo deve ser realizada (“barramento coletor”)
70.
Wobben Windpower Indústria e
Comércio Ltda.
ANEXO IX
Quadro 1 - Requisitos técnicos gerais Item 3 Requisito técnico mínimo A central de geração deve ser capaz de operar em 3 modos distintos de operação em regime permanente:
controle de tensão;
controle de potência reativa; e
controle de fator de potência. O modo de controle normal será o modo de controle de tensão no barramento coletor (3) da central de geração, visando a contribuir com a manutenção da tensão do barramento dentro das faixas aceitáveis em condições normais ou de emergência. O controle de tensão deve possuir como característica mínima o fornecimento (ou absorção) de potência reativa em função da tensão
Aceita parcialmente. Idem ao item 61.
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
medida no barramento coletor de acordo com o diagrama abaixo.
Figura 3 – Perfil do Controle de Tensão da central de geração eólica. Em função das necessidades do sistema, a central de geração poderá ser solicitada pelo ONS a operar no modo de controle de potência reativa ou no modo de controle de fator de potência na conexão de suas instalações de uso restrito, em qualquer dos pontos indicados no item 2. Justificativa
1- A definição do tipo de controle a ser utilizado permite ao ONS assegurar-se de que os parques irão instalar controles similares, com comportamento de injeção de reativo controlado. Além disso, se for dito apenas “Controle de Tensão”, poderá acontecer de um parque eólico instalar um controle direto de tensão. Neste caso, dependendo da característica do Ponto de Conexão, o parque eólico pode injetar o máximo de sua potencia reativa durante um tempo indefinido e não alterar o valor de tensão no PAC.
2- O diagrama do controle de tensão é apenas um exemplo de dinâmica de controle de tensão que deve ser adaptado de acordo com as necessidades do ONS.
Qact
Uact
Uref
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
71.
Wobben Windpower Indústria e
Comércio Ltda.
ANEXO IX
Quadro 1 - Requisitos técnicos gerais Item 5 Requisito técnico mínimo O fator de potência Em regime permanente a potência reativa no barramento de conexão de instalações de uso restrito da central de geração às instalações sob responsabilidade de transmissora deve ser garantido numa dada faixa operativa de tensões, conforme a característica definida na figura a seguir:
Figura 4 - Requisito para atendimento ao fator de potência na faixa operativa de tensão no ponto de conexão Justificativa
1- A equivalência entre fator de potência e potência reativa só é válida se o parque eólico opera em regime de potência nominal.
Aceita parcialmente. Idem item 63.
72.
Wobben Windpower Indústria e
Comércio Ltda.
ANEXO IX
Quadro 1 - Requisitos técnicos gerais Item 8 Requisito técnico mínimo (a) As centrais de geração eólica deverão dispor de controladores
Não aceita. Idem item 65.
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
sensíveis às variações de frequência, de modo a emular a inércia (inércia sintética) através de modulação transitória da potência de saída, contribuindo com pelo menos 10% de sua potência nominal, por um período mínimo de 5 segundos, quando em regime de subfrequência/sobrefrequência. Esta provisão de inércia sintética deve estar disponível assim que a potência ativa da central de geração eólica no barramento coletor seja de pelo menos 10% de sua potência nominal. (b) Caberá ao ONS a responsabilidade de instruir a ativação deste recurso, bem como definir através de estudos os ganhos dos controladores em função das características do sistema onde as centrais serão inseridas. Justificativa
1- Sem a definição de um tempo mínimo de incremento de P, as centrais geradoras podem injetar P por um período que não traga reais benefícios ao sistema (e.g. aumentar P por 100ms).
2- Por outro lado, se este tempo for muito grande (10s, 20s, 1min, etc...) pode ser que as centrais geradoras não consigam atender o requisito apenas com seus aerogeradores, levando a instalação de equipamentos adicionais
73.
Wobben Windpower Indústria e
Comércio Ltda.
ANEXO IX
1.8 Requisitos para injeção de corrente reativa sob defeito 1.8.1 Durante evento de distúrbio de tensão, além de cumprir os requisitos de manter-se
conectadas pelo período descrito no item 1.7, as centrais de geração devem ser capazes de
dar suporte de tensão à rede elétrica para tensões de sequência positiva inferiores a 85%,
através da injeção de corrente reativa adicional de sequência positiva, e para tensões acima
de 110% através de absorção de corrente reativa adicional de sequência positiva.
A injeção (ou absorção) de corrente reativa deve variar continuamente em relação ao valor
de tensão residual nos terminais do aerogerador. pelo menos até a sua capacidade nominal,
conforme a Figura 2. A instalação deve ser capaz de suprir a corrente reativa em não mais
de 30 ms (tempo de resposta do controle). Caberá ao ONS a responsabilidade de instruir a
ativação deste recurso e de definir o valor de K (inclinação da reta) a ser utilizado em
função das características do sistema onde as centrais serão inseridas.
Aceita parcialmente.
Idem item 68.
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
Figura 2 - Requisito para injeção de corrente reativa sob defeito
Justificativa
1- Se as referências utilizadas para a injeção de corrente reativa durante falta forem tensão fase-neutro, pode haver um evento de subtensão em uma das fases e ser injetada corrente reativa em uma fase saudável, gerando um evento de sobretensão. Por isso, mesmo que o requisito de manter-se em funcionamento (item 1.7) seja referente a valores de tensão fase-neutro, para o cálculo de injeção de corrente reativa durante o defeito todos os valores
# Entidade Documento questionado
Proposta ANEEL
Aproveitamento Observação/Justificativa
(corrente e tensão) devem ser referidos a sequência positiva. 2- A injeção de corrente reativa durante a falta deve ser feita de
maneira contínua e dependente da tensão residual para evitar que os aerogeradores injetem correntes reativas transitórias logo após a falta ser resolvida.
3- As correntes reativas a serem injetadas devem ser adicionais aos valores já injetados (ou absorvidos) antes da falta. (ΔI)
4- Como a referência para o FRT são os terminais dos aerogeradores, a referência de injeção de corrente também deve ser.
Comentário Adicional: O diagrama proposto é apenas um exemplo baseado no código de rede alemão, que também está sendo considerado pela ENTSO-E. Se o ONS adotar uma sistemática de injeção de corrente similar, os parâmetros do gráfico devem ser definidos de acordo com a necessidade do sistema brasileiro.